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ENQUADRAMENTO

INTERNACIONAL DO
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
1

1
O PARADIGMA DA SUSTENTABILIDADE
O ATUAL MODELO DE DESENVOLVIMENTO…

Industrialização

Foco no
Foco nos
crescimento
Direitos
económico

Disparidades
Globalização
mundiais

Pressão
sobre os Sociedade
recursos de Consumo
naturais

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O PARADIGMA DA SUSTENTABILIDADE - Modelo atual

O PLANEAMENTO DO CONSUMISMO

Victor Lebow, Economista, em 1955 publica um artigo que refere:

“A nossa enorme economia produtiva exige que façamos do consumo nossa forma
de vida, que tornemos a compra e uso de bens em rituais, que procuremos a nossa
satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego, no consumo. Precisamos que as
coisas sejam consumidas, destruídas, substituídas e descartadas a um ritmo cada
vez maior”.

Fonte: http://ablemesh.co.uk/PDFs/journal-of-retailing1955.pdf

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O PARADIGMA DA SUSTENTABILIDADE
ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS…

4
RUMO À SUSTENTABILIDADE – O conceito de DESENVOLVIMENTO

melhorar a qualidade do crescimento económico


Dimensão
=> o desenvolvimento equilibrado das três faces de Económica

um mesmo pilar.

Dimensão Dimensão
Ambiental Social
A humanidade precisa de adotar um novo modelo de
desenvolvimento, assente no crescimento
económico que integre o progresso social e a
proteção do planeta.

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SOLUÇÕES
UM NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO
Progresso
económico com
inclusão social e
respeito pelo
ambiente

Novo estilo de Cooperação


vida internacional

Deveres e Descarbonização
responsabilidades das economias

Diálogo Pensar no futuro e


multistakeholder agir no presente

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MARCOS IMPORTANTES

Agenda 2030
Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável

Diretiva 2014/95/UE
2014 Relato de informação 2015 2019 EU Green Deal
não financeira 11 dez 2019
Obrigatoriedade de Apresentação do
reportar desempenho Pacto Ecológico
social e ambiental Europeu

Plano de Ação para


Financiar o Crescimento
Sustentável (08 Março 2018)
assentava na ideia de ser criado
2015 COP 21 2018 um sistema de classificação das
Acordo de Paris atividades como sustentáveis –
Reunião da COP, uma estrutura taxonomia.
da UNFCCC (UN Framework
Convention on Climate Change) Guia sobre riscos climáticos e
ou Convenção Quadro das ambientais
Nações Unidas para as Banco Central Europeu
Versão final publicada em 2020 em
Alterações Climáticas, que
desenhou o Acordo de Paris
2020
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DIRETIVA DE INFORMAÇÃO NÃO FINANCEIRA

Visa a necessidade de aumentar a transparência da informação em matéria social


e ambiental, prestada pelas empresas dos vários setores de forma comparável
em todos os Estados-membros.

Estimula o crescimento e confiança mútua – “Juntos para um novo crescimento”.

Obrigatório para empresas de interesse público com mais de 500 empregados.

Fonte: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=CELEX:32014L0095&from=PT

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DIRETIVA DE INFORMAÇÃO NÃO FINANCEIRA
CONTEXTO REGULATÓRIO NACIONAL

Transposição para a legislação nacional efetuada


pelo Ministério das Finanças a 28 Julho de 2017

Contribui decisivamente para a análise do desempenho das empresas e do seu


impacto na sociedade, para a identificação dos riscos de sustentabilidade das
mesmas e para o reforço da confiança dos investidores e dos consumidores.

Entrada em vigor 2018.

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ACORDO DE PARIS

É um tratado no âmbito da UNFCCC (UN Framework Convention on Climate Change) Define medidas de redução
de emissão de GEE a partir de 2020, para conter o aquecimento global abaixo de 2 ºC, preferencialmente em
1,5 ºC,

Reforça a capacidade dos países de responder ao desafio, num contexto de desenvolvimento sustentável.

Negociado por 195 países, durante a COP21. A UE pretende ser a primeira economia com impacto neutro no
clima até 2050.

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A assinatura do Acordo de Paris, a 12 de dezembro de 2015, representou um assinalável passo em frente na
luta contra as alterações climáticas.

Pela primeira vez, a quase totalidade das nações do mundo assumiu a necessidade de proceder à
descarbonização das respetivas economias.

Comprometeu-se a agir, imediata e intensamente para travar o aquecimento global.

A negociação do Acordo foi demorada e complexa, mas concluiu-se com êxito.

O mesmo sucesso foi alcançado quanto ao processo de ratificação.

Tendo sido fixada a sua entrada em vigora para 30 dias após a data em que tivesse sido ratificado por 55
países representando 55% das emissões de gases com efeito de estufa, este objetivo foi atingido a 5 de
outubro de 2016, menos de o ano depois da assinatura.

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Exemplo da previsão
para Portugal

Fonte: RNC2050_PT-22-09-2019.pdf

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AGENDA 2030
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
2015
Foram definidos os 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas A Agenda 2030 para o
até 2030. Desenvolvimento
Sustentável foi adotada
Baseada nos progressos e lições aprendidas com os 8
pela Assembleia Geral
Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, entre 2000 e 2015.
das Nações Unidas em
Conjuga preocupações sociais, económicas e ambientais setembro de 2015.
transversais a todos os países. De natureza universal e
inclusiva.
Promove a responsabilidade partilhada (esforço coletivo)

Enfatiza a sua mensurabilidade através de indicadores.

Acordado pelos 193 Estados-Membros das Nações Unidas.

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AGENDA 2030
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

É fruto do trabalho conjunto de


governos e cidadãos de todo o mundo.

Pretende criar um novo modelo global


para erradicar a pobreza, promover a
prosperidade e o bem-estar de todos,
proteger o ambiente e combater as
alterações climáticas.

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AGENDA 2030

Fonte: https://sustainabledevelopment.un.org/content/documents/14966Portugal(Portuguese)2.pdf 1
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AGENDA 2030
PORTUGAL E A AGENDA 2030 – Os 6 Objetivos Prioritários

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PLANO DE AÇÃO de 2018 da COMISSÃO EUROPEIA para
FINANCIAR o CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

Estratégia para um sistema financeiro que apoie a agenda climática e de


desenvolvimento sustentável da UE, com vista a reorientar capital privado para financiar
a transição verde.

«Finanças sustentáveis» - processo pelo qual se integram considerações ambientais e


sociais na tomada de decisões de investimento.

«Investimento responsável» - abordagem de investimento que procura incorporar


os fatores ambientais, sociais e de governação nas decisões de investimento, de
forma a gerir melhor os riscos da empresa e a gerar retornos sustentáveis de longo-prazo”
United Nations – Principles for Responsible Investment

«Investimento sustentável» – para além do retorno financeiro prevê a criação de valor


social e/ou ambiental

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PLANO DE AÇÃO de 2018 da COMISSÃO EUROPEIA para
FINANCIAR o CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

Incluiu ações abrangentes a todos os agentes relevantes no sistema financeiro:

1. Estabelecer um sistema de classificação (taxonomia) para as finanças sustentáveis;

2. Criar rótulos europeus para produtos financeiros verdes;

3. Clarificar as responsabilidades dos gestores de ativos e dos investidores institucionais


de terem em conta a sustentabilidade no processo de investimento e reforçar os requisitos de
divulgação;

4. Exigir que as seguradoras e as empresas de investimento aconselhem os clientes


em função das suas preferências em matéria de sustentabilidade;

5. Incorporar a sustentabilidade nos requisitos prudenciais;

6. Reforçar a transparência na prestação de informações pelas empresas.

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INVESTIMENTO RESPONSÁVEL

DJSI Dow Jones Sustainability Index


A necessidade de informação comparável para os gestores Lançado pela S&P Dow Jones Índices e
de ativos de carteiras de Investimento responsável deu RobecoSAM9 em 1999.
Os fatores ESG são cobertos por mais de
origem a um novo mercado dos serviços financeiros de 120 questões em cada indústria agrupadas
sustentabilidade: em cerca de 20 a 25 critérios.

FTSE4Good
ESG ratings, rankings, índices de sustentabilidade e A metodologia de avaliação das empresas
fundos (socialmente) responsáveis. resulta de uma análise aos 3 pilares de
sustentabilidade ESG: ambiente, social e
governação.
Estes serviços são prestados aos gestores com a informação
analítica necessária para avaliar o desempenho ESG, os Sustainalytics
riscos e as oportunidades dos ativos sob gestão. Fornecedor de informação ESG e de análise de
investigação que dá suporte à tomada de
decisão dos investidores.

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INVESTIMENTO RESPONSÁVEL & FINANÇAS SUSTENTÁVEIS

• A avaliação do valor das empresas passou a ser efetuada por informação financeira e
“informação não financeira”.

• A “informação não financeira” inclui temas centrais ao desenvolvimento da humanidade, como


as alterações climáticas, a perda de biodiversidade, a igualdade de género, o salário digno,
compensação dos executivos, entre outros, designados como temas da sustentabilidade.

• Estes temas são centrais porque representam riscos para as empresas que devem ser
levados em consideração na estratégia de negócio.

• Estes temas são designados pela comunidade financeira como fatores ESG -
Environmental, Social and Governance.

Regulamentação:

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INVESTIMENTO SUSTENTÁVEL

«Investimento sustentável»

“Investimento numa atividade económica que:

contribui para um objetivo de natureza


E ambiental;

ou contribui para um objetivo de natureza


S social;

desde que tais investimentos não prejudiquem


significativamente nenhum desses objetivos e

G desde que as empresas beneficiárias do


investimento empreguem práticas de boa
governação

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FATORES ESG, ENVIRONMENTAL SOCIAL
AND GOVERNANCE

Os fatores ESG utilizam-se habitualmente para


definir um ativo ou investimento que é
sustentável.

“E” Fatores Ambientais:

• alterações climáticas;
• Biodiversidade;
• economia circular;
• gestão da água;
• gestão de resíduos;
• emissões de GEE;
entre outros.

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FATORES ESG, ENVIRONMENTAL SOCIAL
AND GOVERNANCE

Os fatores ESG utilizam-se habitualmente para


definir um ativo ou investimento que é
sustentável.

“S” Fatores Sociais:

• direitos dos trabalhadores;


• segurança e saúde;
• diversidade & inclusão;
• educação, direitos humanos;
• igualdade de género;
• desenvolvimento de competências;
• contributo para a comunidade;
entre outros.

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FATORES ESG, ENVIRONMENTAL SOCIAL
AND GOVERNANCE

Os fatores ESG utilizam-se habitualmente para


definir um ativo ou investimento que é
sustentável.

“G” Fatores de Governação:

sistema de políticas e práticas de gestão e controlo


da empresa, abrangendo questões:

• de transparência;
• independência e diversidade dos órgãos
sociais;
• Anticorrupção;
• organização do modelo de governação com
vista ao cumprimento de objetivos de longo
prazo;
entre outros.
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PLANO DE AÇÃO
FINANCIAR UM CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

As considerações sociais e
QUESTÕES AMBIENTAIS ambientais estão muitas vezes
interligadas, uma vez que as
• Atenuação das alterações climáticas e a adaptação às mesmas, alterações climáticas, podem
• Ambiente em termos mais alargados exacerbar sistemas existentes e
• Riscos relacionados (p. ex.: catástrofes naturais). que promovem a desigualdade.

QUESTÕES SOCIAIS A governação das instituições


públicas e privadas, terá um papel
• Abrange as questões ligadas à desigualdade fundamental para garantir a
• ao caráter inclusivo inclusão das considerações sociais
e ambientais no processo de
• às relações laborais tomada de decisão.
• ao investimento em capital humano
• às comunidades

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GUIA SOBRE RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS

As alterações climáticas e a degradação ambiental são fontes de


mudanças estruturais que afetam a atividade económica e, por
conseguinte, o sistema financeiro.

Considera-se que os riscos climáticos e ambientais compreendem dois


fatores de risco fundamentais: físicos ou de transição

Fonte: Banco Central Europeu, 2020

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GUIA SOBRE RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS

RISCO FÍSICO

• Impacto financeiro das alterações Risco “agudo” quando decorre de eventos


climáticas, incluindo da ocorrência extremos, como secas, inundações e
mais frequente de fenómenos tempestades…
meteorológicos extremos e de
alterações climáticas graduais, Risco “crónico” quando resulta de
mudanças progressivas, como o aumento
• degradação ambiental, das temperaturas ou dos níveis do mar,
designadamente poluição do ar, da pressões sobre os recursos hídricos, perda de
água e dos solos, biodiversidade, alteração do uso do solo,
destruição de habitats e escassez de recursos.
• pressão sobre os recursos
hídricos, => Danos patrimoniais, e/ou diminuição da
produtividade e/ou provocar a perturbação de
• perda de biodiversidade e cadeias de oferta.

• deflorestação.
Fonte: Banco Central Europeu, 2020

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GUIA SOBRE RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS

RISCO DE TRANSIÇÃO

Refere-se às perdas financeiras de uma instituição

que podem resultar, direta ou indiretamente, do processo de ajustamento no


sentido de uma economia hipocarbónica e mais sustentável em termos
ambientais.

Pode ser desencadeado, por exemplo:

• por adoção relativamente abrupta de políticas climáticas e ambientais,

• pelo progresso tecnológico

• ou por mudanças do sentimento e das preferências do mercado.

Fonte: Banco Central Europeu, 2020

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GUIA SOBRE RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS

Setores com maior probabilidade de


serem fisicamente afetados:
agricultura, silvicultura, pesca, saúde,
energia, indústrias extrativas,
transportes, infraestruturas e turismo.

Setores suscetíveis de sofrer o


impacto da transição para uma
economia hipocarbónica:
setor energético, transportes, indústria
transformadora, construção e
agricultura.

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RISCOS CLIMÁTICOS E AMBIENTAIS
NEGÓCIOS AFETADOS GEOGRAFICAMENTE

Os ativos que estão direta ou indiretamente O impacto das alterações climáticas é


associados com a extração, o processamento, expectável em todo o mundo.
a combustão ou a utilização de combustíveis
fósseis, ou que não são suficientemente A Agência Europeia do Ambiente (AEA) conclui
eficientes em termos energéticos, podem que, de acordo com as projeções na Europa, os
perder valor rapidamente e de forma efeitos mais onerosos “serão os seguintes:
significativa ou até passar a ser “ativos
improdutivos” • Sul da Europa, aumentos da procura de
produtos energéticos e ondas de calor;
Guide for Supervisors: Integrating climate-related and environmental
risks in prudential supervision, NGFS, maio de 2020. • Europa Ocidental, inundações costeiras e
ondas de calor;

• Norte da Europa, inundações costeiras e


fluviais;

• Europa de Leste, inundações fluviais.”

Climate change, impacts and vulnerability in Europe 2012: An indicator-based report, AEA, 2012.

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PACTO ECOLÓGICO EUROPEU - GREEN DEAL
(11 dez 2019, CE)

Pacote de medidas que permitirá às empresas e


aos cidadãos beneficiar de uma transição
ecológica sustentável.

Apoiado por investimentos nas tecnologias verdes,


soluções sustentáveis e novas empresas.

DOMÍNIOS DE INTERVENÇÃO Pode constituir uma nova estratégia de crescimento


da UE.
• Energia limpa
• Indústria sustentável
• Construção e renovação
• Mobilidade sustentável
• Biodiversidade
• Do prado ao prato
• Eliminação da poluição
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PACTO ECOLÓGICO EUROPEU

Propostas legislativas com o


objetivo de tornar as políticas da UE
em matéria de clima, energia,
transportes e fiscalidade aptas para
alcançar uma redução das
emissões líquidas de GEE de, pelo
menos, 55 % até 2030 (comparando
com os níveis de 1990).

Contribui para melhorar o bem-estar


e a saúde dos cidadãos e das
gerações futuras, proporcionando:

Fonte: https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/HTML/?uri=COM:2019:640:FIN&from=EN

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MARCOS IMPORTANTES

Lei Europeia do Clima


Aprovada durante a presidência
portuguesa no dia da terra 21 de Estratégia de Financiamento
Metas Climáticas Sustentável
Redução das GEE em abril
6 de julho de 2021
55% até 2030 2021 CSRD 2021 apresenta diversas iniciativas para
2020 Carece de um enfrentar as alterações climáticas e outros
(Abr) Corporate Sustainability Reporting (Jul)
investimento de 350 Directive desafios ambientais, aumentando
biliões adicionais por ano Diretiva sobre o Reporte de simultaneamente o investimento - e a
para alcançar as metas Sustentabilidade Corporativo inclusão das PME - na transição da UE
propostas Exigência de reporte não financeiro pelas para uma economia sustentável
empresas sobre a sustentabilidade

Plano de Investimento do Pacto Ecológico


Europeu e do Mecanismo para uma Transição
Justa O Regulamento da Taxonomia foi complementado
14 de janeiro de 2020 pelo Ato Delegado da União Europeia sobre a
Como parte do Pacto Ecológico Europeu, a Comissão 2021
(Jun) Taxonomia do Clima, Regulamento Delegado
apresentou o plano europeu de investimento do Pacto, que (UE) 2021/2139, adotado pela Comissão
mobilizará pelo menos 1 trilião de euros em investimentos Europeia a 4 de junho de 2021
sustentáveis na próxima década.
Isso criará as condições para estimular investimentos Versa sobre os critérios técnicos de avaliação para determinar em que
públicos e privados necessários para a transição para uma condições uma atividade económica é qualificada como contribuindo
economia neutra para o clima, verde, competitiva e inclusiva. substancialmente para a mitigação das alterações climáticas ou para a
adaptação às alterações climáticas e estabelecer se essa atividade
económica não prejudica significativamente o cumprimento de nenhum
Regulamento Taxonomia dos outros objetivos ambientais.
publicado no Jornal Oficial da EU em 22 de junho de 2020
e entrou em vigor em 12 de julho de 2020

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METAS CLIMÁTICAS

Meta de -55%
de GEE em 2030

A Comissão Europeia propõe


reduzir as emissões de GEE
em pelo menos 55% até 2030

comparado com os níveis de


1990

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PLANO DE INVESTIMENTO DO PACTO ECOLÓGICO EUROPEU E DO
MECANISMO PARA UMA TRANSIÇÃO JUSTA
Objetivos:

• Mobilizar 315 mil milhões de euros de investimento adicional até 2028


• Garantir que o investimento satisfaça as necessidades da economia real
• Melhorar o clima de investimento

Mobilizar o financiamento Apoiar o investimento na Criar um ambiente favorável ao


Fundo Europeu para Investimentos economia real
Estratégicos (FEIE)
investimento
Novas oportunidades disponíveis Para melhorar o enquadramento empresarial e as
É o motor do Plano de Investimento para a para: condições de financiamento, o Plano de
Europa, visa colmatar as atuais Investimento prevê progressos no sentido da
deficiências do mercado. • Investidores institucionais na realização do Mercado Único Digital, da União
UE e no estrangeiro da Energia e da União dos Mercados de
Apoiará investimentos estratégicos em
domínios fundamentais, como: • Promotores de projetos Capitais.
• infraestruturas, • PME Para apoiar os Estados-Membros, a Comissão fez
um inventário dos principais desafios em matéria
• educação, de investimento a nível nacional.
• investigação e a inovação
• financiamento de risco para as
pequenas empresas.

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PLANO DE INVESTIMENTO DO PACTO ECOLÓGICO EUROPEU E DO
MECANISMO PARA UMA TRANSIÇÃO JUSTA

Fonte: https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/qanda_20_24

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LEI EUROPEIA DO CLIMA (Conselho e Parlamento Europeu)

Visa traduzir num ato legislativo a meta de redução


das emissões para 2030.
Para além da transformação da indústria da UE, este
aumento da ambição em matéria de clima irá também:
• estimular o crescimento económico sustentável

• criar emprego

• gerar benefícios sanitários e ambientais para os cidadãos da


EU

• contribuir para a competitividade a longo prazo da economia


da UE no mundo, ao promover a inovação em tecnologias
verdes

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LEI EUROPEIA DO CLIMA (Conselho e Parlamento Europeu)

Visa traduzir num ato legislativo a meta de redução


das emissões para 2030.

Está no centro do Pacto Ecológico Europeu e


traduzirá os compromissos políticos assumidos pela
UE quanto ao clima numa obrigação legal.
Estabelecerá o regime para as medidas a tomar pela UE e
pelos seus Estados-Membros com vista a reduzir as emissões
e alcançar a neutralidade climática na UE até 2050.

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TAXONOMIA EUROPEIA

A taxonomia Europeia é uma ferramenta para


ajudar investidores, empresas, emissores e
promotores de projetos a navegar na transição
para uma economia de baixo carbono.

O Regulamento da Taxonomia entrou em vigor em 12


de julho de 2020

Estabelece os critérios para determinar se uma


atividade económica é qualificada como
sustentável do ponto de vista ambiental, com vista
a estabelecer em que grau um investimento é
sustentável.
Aplicável:

UE e Estados-Membros, Intervenientes no Grandes empresas


ao definir medidas mercado financeiro sujeitas à obrigação
públicas ou produtos que disponibilizam do reporte não
financeiros sustentáveis produtos financeiros financeiro

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TAXONOMIA EUROPEIA
Artigo 3º Critérios aplicáveis às atividades económicas
sustentáveis do ponto de vista ambiental
OBJETIVOS AMBIENTAIS
Para efeitos de se determinar em que grau
um investimento é sustentável do ponto de 1. Mitigação das alterações climáticas
vista ambiental, uma atividade económica é
qualificada como sustentável se: 2. Adaptação às alterações climáticas
3. Sustentabilidade e proteção da água e dos
1. Der uma contribuição substantiva para um dos seis recursos marinhos
objetivos ambientais;
4. Transição para a economia circular
2. não causar danos significativos aos outros cinco,
quando relevante (“Do no significant Harm –
DNSH”); 5. Prevenção e controlo da poluição

3. For exercida em conformidade com as 6. Proteção e restauro da biodiversidade e


salvaguardas mínimas (ex: Diretrizes da OCDE ecossistemas
sobre Empresas Multinacionais e os Princípios
Orientadores da ONU sobre Negócios e Direitos
Humanos);
4. Satisfizer os critérios técnicos de avaliação que
tenham sido estabelecidos.
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TAXONOMIA EUROPEIA
As empresas estão sujeitas a divulgar:

• Proporção do volume de negócios resultante de produtos ou serviços associados a


atividades económicas que são qualificadas como sustentáveis do ponto de vista
ambiental;

• Proporção das despesas de capital e a proporção das suas despesas operacionais


relacionada com ativos ou processos associados a atividades económicas que são
qualificadas como sustentáveis.

TURNOVER CapEx OpEx

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DIRETIVA DE RELATO DE SUSTENTABILIDADE CORPORATIVA
CORPORATE SUSTAINABILITY REPORTING DIRECTIVE
Em 2021, a Comissão Europeia propôs uma Diretiva de Reporte de
Sustentabilidade Corporativa, que altera a Diretiva 2014/95/EU de
relato de informação não financeira:

• Expansão do âmbito de aplicação da diretiva a um


número significativamente maior de empresas

• Obrigatoriedade de reporte de informação de


sustentabilidade como parte integrante do relatório de
gestão

• Divulgação desta informação de acordo com


os European Sustainability Reporting Standards (ainda
em desenvolvimento)

• Verificação da informação por terceiros (para um nível


limitado de garantia de fiabilidade)

• Reporte obrigatório em formato digital de acordo com


a diretiva ESEF (European Single Electronic Format).
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EXERCÍCIO COMPARATIVO

DIRETIVA DE INFORMAÇÃO NÃO FINANCEIRA CORPORATE SUSTAINABILITY REPORTING


DIRECTIVE

2018 • Grandes empresas: 2024, com informação relativa a


Entrada em vigor 2023
• PME’s cotadas: 2026
Grandes empresas com mais de 500 trabalhadores, Grandes empresas que cumpram pelo menos dois
designadas de interesse público: critérios:
Âmbito de Aplicação Empresas cotadas; • Empregar mais do que 250 trabalhadores e/ou
Empresas do setor financeiro • Ter um volume de negócios > 40M€
• Ter um valor de ativos totais > 20M€
Proteção ambiental Requisitos adicionais:
Respeito pelos direitos humanos • Conceito de dupla materialidade
Relações laborais • Processo para a seleção de tópicos materiais
Requisitos de relato
Medidas anticorrupção • Objetivos e metas definidas no tempo
Diversidade dos órgãos de administração • Relato de acordo com a Sustainable Finance
Disclosure Regulation (SFDR) e com a Taxonomia

Verificação por terceira parte Não obrigatória Obrigatória

Disponibilização do Conteúdo Online ou formato de relatório em pdf A ser submetido em plataforma própria

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Antecipa-se que a Diretiva incluirá informação relativa aos seguintes fatores:

E S G
FATORES FATORES DE
FATORES SOCIAIS
AMBIENTAIS GOVERNAÇÃO
• especificar as informações • oportunidades iguais para • o papel e composição da
que as empresas devem todo o género e igualdade administração, gestão e
divulgar sobre fatores salarial por trabalho igual, órgãos de supervisão
ambientais formação e desenvolvimento
(a base da taxonomia): de competências e emprego • ética nos negócios e cultura
e inclusão de os, incluindo corporativa, incluindo
• (i) mitigação das alterações igualdade de pessoas com anticorrupção e anti-suborno;
climáticas; deficiência;
• compromissos políticos da
• (ii) adaptação às alterações • condições de trabalho, empresa, incluindo as
climáticas; incluindo trabalho seguro e atividades de lobby
flexível, diálogo social,
negociação coletiva
• (iii) recursos hídricos e • a gestão e a qualidade das
marinhos; • envolvimento dos relações com os negócios
trabalhadores, medidas de parceiros, incluindo práticas
• (iv) uso de recursos e conciliação entre vida pessoal de pagamento;
economia circular; e profissional e um ambiente
de trabalho saudável, seguro • o controlo interno e sistemas
e bem adaptado; de gestão de risco, inclusive
• (v) poluição;
em relação ao processo de
• respeito pelos direitos relato da empresa.
• (vi) biodiversidade e humanos, liberdades
ecossistemas. fundamentais e democracia

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ESTRATÉGIA DE FINANCIAMENTO SUSTENTÁVEL

Em julho de 2021, a CE apresenta uma Nova Estratégia que aumenta o nível de ambição, depois de o Plano
de Ação de 2018 ter estabelecido as fundações das finanças sustentáveis e de a sustentabilidade
constituir o elemento central da recuperação da UE.

A estratégia inclui seis conjuntos de ações para dar resposta a desafios ambientais e
aumentar o investimento na transição da UE para uma economia sustentável:

1. Ampliar os instrumentos de financiamento sustentável existentes para facilitar o acesso ao


financiamento de transição;
2. Melhorar a inclusão de PMEs e consumidores, dando-lhes as ferramentas e incentivos
certos para aceder ao financiamento de transição.
3. Aumentar a resiliência do sistema económico e financeiro aos riscos de sustentabilidade
4. Aumentar a contribuição do setor financeiro para a sustentabilidade
5. Garantir a integridade do sistema financeiro da UE e monitorizar sua transição ordenada
para a sustentabilidade
6. Desenvolver iniciativas e padrões financeiros sustentáveis internacionais e apoiar os
países parceiros da UE

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FATORES ESG EMPRESAS TURISMO 360º

E S G
1. Gestão responsável da 1.Modelo de contratação
1. Conformidade legal
água 2. Igualdade salarial
2. Ética e transparência
2. Gestão da energia 3. Diversidade da força de
3. Diversidade no órgão de
trabalho
(fontes de energia + administração
4.Qualificação, Desenvolvimento
eficiência energética) 4. Materialidade
competências & Bem estar
5. Gestão de risco
3. Alterações Climáticas 5. Saúde e Segurança no
6. Gestão da
(Emissões de GEE + Trabalho
7. Cadeia de
proteção da biodiversidade 6.Conciliação entre a vida
Abastecimento
profissional, familiar e pessoal
+ riscos climáticos) 7.Contributo para a comunidade
4. Gestão de resíduos e local*
economia circular

* Contributo para a comunidade local: contratação local,


parcerias locais, compras locais, produtos locais.

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INSTRUMENTOS
NACIONAIS EM PROL DO
DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL

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MARCOS IMPORTANTES PORTUGAL

Programas
Roteiro para a plurianuais de Ação
Neutralidade em Matéria de
Carbónica 2050 Ambiente
Início em 1973
Lei de Bases da 2019
2014 2021
Política de Ambiente Lei de Bases do Clima
promulgada a 13.12.2021 e
publicada a 31.12.2021
Plano Nacional de
Energia e Clima 2030

Adesão ao Acordo 2020


2016 de Paris Estratégia Nacional de Adaptação
às Alterações Climáticas,
prorrogada até 31.12.2025 a
10.07.2020

Plano de Ação para a Economia


Circular aprovado em 2017

Programa Nacional de
Investimentos 2030

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Princípios

– Desenvolvimento Sustentável
– Responsabilidade intra e intergeracional
– Prevenção e Precaução
– Poluidor-Pagador
– Utilizador-Pagador
– Responsabilidade
– Recuperação

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Está em vigor desde 4 de novembro de 2016.

Em dezembro desse ano reuniu-se em


Marraquexe a primeira sessão da
Conferência das Partes (COP22).

Portugal anunciou que cumpriria o objetivo da


neutralidade carbónica até 2050.

Foi a primeira nação do mundo a assumir


este compromisso.

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O que acontece com o CO2
que geramos?

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• Promover a transição para uma economia competitiva, circular, resiliente e neutra em
carbono, gerando mais riqueza, emprego e bem-estar;

• Identificar vetores de descarbonização e linhas de atuação subjacentes a trajetórias para a


neutralidade carbónica em 2050;

• Contribuir para a resiliência e para a capacidade nacional de adaptação às


vulnerabilidades e impactes das alterações climáticas;

• Estimular a investigação, a inovação e a produção de conhecimento em áreas-chave


para a concretização do objetivo da neutralidade carbónica;

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• Garantir condições de financiamento e aumentar os níveis de investimento;

• Assegurar uma transição justa e coesa que contribua para a valorização do território;

• Garantir condições eficazes de acompanhamento do progresso alcançado rumo ao objetivo


da neutralidade carbónica (governação) e assegurar a integração dos objetivos de
neutralidade carbónica nos domínios setoriais;

• Envolver a sociedade nos desafios das alterações climáticas, apostando na educação,


informação e sensibilização, contribuindo para aumentar a ação individual e coletiva.

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Evolução da intensidade carbónica da economia nacional

Fonte: RNC2050_PT-22-09-2019, pág.11.pdf

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Contribuição setorial para a trajetória de redução de emissões de GEE

Fonte: RNC2050_PT-22-09-2019, pág. 17.pdf

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Trajetória de redução de emissões de 85% a 90% até 2050 face a 2005

Fonte: RNC2050_PT-22-09-2019, pág.92.pdf

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• Descarbonizar a economia nacional;
• Dar prioridade à eficiência energética;
• Reforçar a aposta nas energias renováveis e reduzir a dependência energética do País;
• Garantir a segurança de abastecimento;
• Promover a mobilidade sustentável;
• Promover uma agricultura e floresta sustentáveis e potenciar o sequestro de carbono;
• Desenvolver uma indústria inovadora e competitiva;
• Garantir uma transição justa, democrática e coesa.

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Resumo dos principais indicadores de energia e clima para o horizonte 2030

https://www.portugal.gov.pt/download-ficheiros/ficheiro.aspx?v=%3d%3dBAAAAB%2bLCAAAAAAABACztDQyAgDZs3qiBAAAAA%3d%3d

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Metas de incorporação de fontes de energia renováveis no consumo
final bruto na EU-28

https://ec.europa.eu/energy/sites/ener/files/documents/portugal_draftnecp.pdf

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Promoção de um modelo económico focado em sistemas de
produção, consumo em circuito fechado e cadeias curtas de
distribuição, substituindo o conceito de “fim-de-vida” da
economia linear por novos fluxos circulares de reutilização,
restauração e renovação.

A 11 de março de 2020, a Comissão Europeia adotou um novo Plano de


Ação para a Economia Circular, que constitui um dos principais alicerces do
Pacto Ecológico Europeu, o novo roteiro da Europa para o crescimento
sustentável.

«Plano de Ação para a Economia Circular em Portugal», aprovado através


da Resolução do Conselho de Ministros n.º 190-A/2017, de 11 de
dezembro, tem como objetivo definir uma estratégia nacional para a
economia circular assente na produção e eliminação de resíduos e nos
conceitos de reutilização, reparação e renovação de materiais e energia.

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Boas práticas circulares

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Estabelece objetivos e o modelo para a implementação de soluções para a
adaptação dos diferentes sectores aos efeitos das alterações climáticas:

– agricultura, Estratégia
prorrogada até
– biodiversidade, 31 de dezembro
– economia, de 2025
– energia e segurança energética,
– florestas,
– saúde humana,
– segurança de pessoas e bens,
– transportes,
– comunicações e zonas costeiras.

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Objetivos:

• Informação e conhecimento: Necessidade de consolidar e desenvolver uma base científica e técnica sólida.

• Reduzir a vulnerabilidade e aumentar a capacidade de resposta: Identificação, definição de prioridades e


aplicação das principais medidas de adaptação.

• Participar, sensibilizar e divulgar: Levar a todos os agentes sociais o conhecimento sobre alterações
climáticas e a transmitir a necessidade de ação e suscitar a maior participação possível por parte desses
agentes na definição e aplicação da Estratégia.

• Cooperar a nível internacional: Responsabilidades de Portugal em matéria de cooperação internacional na


área da adaptação às alterações climáticas, bem como no acompanhamento das negociações levadas a cabo
nos diversos fóruns internacionais

O turismo é uma das atividades prioritárias, uma vez que está dependente das
condições meteorológicas experimentadas pelos turistas e é, como tal,
particularmente suscetível às alterações climáticas.

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PROGRAMAS DE AÇÃO EM MATÉRIA DE AMBIENTE

• Desde 1973, a Comissão tem vindo a criar programas plurianuais de ação em matéria
de ambiente (PAA), que apresentam propostas legislativas e objetivos futuros para a
política ambiental da UE.

• Em 2021, o Conselho Europeu aprovou o 8º PAA, para um período até 2030.

Objetivos:
• Neutralidade Climática
• Adaptação e Resiliência às Alterações Climáticas
• Economia Circular
• Ambição de zero poluição
• Proteção e restauração da biodiversidade
• Redução das pressões ambientais da produção e consumo

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O PNI 2030 integra os principais investimentos em
infraestruturas e equipamentos a realizar entre 2021
e 2030, em Portugal Continental, em 4 áreas temáticas:

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Lei n.º 98/2021 - Lei de Bases do Clima*

Promulgada a Lei de Bases do Clima a


13.12.2021 pelo Presidente da República.

 Reconhece a situação de emergência


climática,

 Condensa orientações para a política


climática portuguesa

 Admite a antecipação da neutralidade


carbónica do país.

* https://www.sgeconomia.gov.pt/destaques/lei-n-982021-de-31-de-dezembro-lei-de-bases-do-clima.aspx

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Lei n.º 98/2021 - Lei de Bases do Clima*

A lei estabelece que o parlamento aprovará


“numa base quinquenal e num horizonte de 30
anos” metas nacionais de redução de emissões
de gases de efeito de estufa”

Portugal deverá reduzir – em relação aos


valores de 2005

 As emissões em pelo menos 55% até


2030;

 Entre 65% e 75% até 2040;

 Pelo menos 90% até 2050.

* https://www.sgeconomia.gov.pt/destaques/lei-n-982021-de-31-de-dezembro-lei-de-bases-do-clima.aspx

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• Criação de um “Portal da ação climática” para permitir aos cidadãos e à sociedade civil
monitorizar e participar na ação climática.

• A mitigação das alterações climáticas e a adaptação devem ser tidas em conta no desenho e
implementação das políticas setoriais, garantindo a sua coerência e complementaridade.

• Criação do CAC – Conselho para a Ação Climática, que deverá acompanhar a ação climática
em Portugal de forma isenta e objetiva.

• Entre outras políticas, todos os municípios e CCDRs têm até final de 2023 para,
respetivamente, aprovarem planos municipais/regionais de ação climática

https://files.dre.pt/1s/2021/12/25300/0000500032.pdf

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Sugestões para consulta
Acordo de Paris
https://www.portugal.gov.pt/download-ficheiros/ficheiro.aspx?v=%3D%3DBQAAAB%2BLCAAAAAAABAAzNLA0tgQAra2cKgUAAAA%3D

Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável ONU


https://unric.org/pt/objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel/

Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050


https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/comunicacao/documento?i=roteiro-para-a-neutralidade-carbonica-2050-

Guia sobre os Riscos Climáticos e Ambientais


https://www.bankingsupervision.europa.eu/ecb/pub/pdf/ssm.202011finalguideonclimate-relatedandenvironmentalrisks~58213f6564.pt.pdf

Pacto Ecológico Europeu – Green Deal


https://ec.europa.eu/info/strategy/priorities-2019-2024/european-green-deal_pt

Plano Nacional de Energia e Clima 2030


https://bcsdportugal.org/wp-content/uploads/2020/12/PNEC-2030-Plano-Nacional-Energia-e-Clima.pdf

Lei de Bases do Clima


https://files.dre.pt/1s/2021/12/25300/0000500032.pdf

Plano de Ação para a Economia Circular


https://www.dgae.gov.pt/comunicacao/noticias/novo-plano-de-acao-da-uniao-europeia-para-a-economia-circular.aspx

Programa Nacional de Investimento 2030


https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/comunicacao/documento?i=apresentacao-do-programa-nacional-de-investimentos-para-2030

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