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3.1 Construção de Consenso
3.1 Construção de Consenso
Nome: Yasmim Emmeline de Jesus Brandão TIA: 31616895 e Giovana Manzoti Andrade TIA:
31669654
No caso disposto, muitos foram os envolvidos para ajudar na solução ao caso, dentre eles a
defensoria Pública, o Ministério Público, o Procon e todos os estados de São Paulo, que após o
acidente, abriram negociação com a empresa aérea e suas seguradas com o intuito de
celebrarem um termo de compromisso para a prestação diversos deveres de assistência, como
a psicológica e o reembolso de despesas de sepultamento e de passagens e a estadia para as
reuniões realizadas mensalmente.
Assim, as partes podem escolher focar sua atenção em uma das três esferas: reconciliar os
interesses que permeiam a situação, determinar quem está certo, ou determinar quem tem
mais poder.
A negociação é a melhor forma para reconciliar interesses, visto que como ato de comunicar
avançado e retrocedendo, com a intenção de alcançar um acordo, por meio de processos
padronizados de comportamento interativo, se direcionam a resolver uma disputa, como na
mediação que um terceiro acompanha enquanto as partes chegam em um acordo.
Colocando o foco para determinar quem tem a razão, os direitos raramente são claros, de
modo que padrões e regras contraditórios e diferentes podem ser aplicados ao mesmo caso e
assim fica considerável a dificuldade, sendo necessário recorrer a um terceiro, como um juiz
em um tribunal estatal ou à arbitragem.
Poder, segundo Ury, é uma habilidade de forçar alguém a fazer algo que, do contrário, não
seria feito. Podendo ser exercido de várias formas, o poder está intimamente relacionado com
a alternativa, dependendo da existência de alternativas que satisfaçam os interesses da parte.
A destruição de valor, é claro, torna-se um problema, visto que a troca de hostilidade é
normalmente mútua e franca e as partes gastam e destroem recursos com isso, além de ser
um problema determinar quem ganhou, já que cada parte tem a sua autopercepção da
situação, que normalmente não coincide.
Muitas disputas terminam sem resolução quando não há interesse ou quando não há poder
para se resolver de forma satisfatória, terminando com a desistência ou com a retirada das
partes.
A reconciliação dos interessem a um maior nível de satisfação mútua com os resultados, tende
ser melhor do que determinar quem está certo ou quem tem mais poder, sendo que as partes
satisfeitas, o relacionamento é beneficiado e a chance de que a disputa volte a ocorrer é
menor.
As disputas de poder geralmente custam mais caro, não apenas pelos esforços investidos na
briga, mas, pelos recursos que são destruídos e a perda de oportunidade, sendo criados novos
danos e ofensas e gerando novas disputas, já que determinar direitos e poder normalmente se
torna uma competição, uma batalha, para ver quem será o vencedor e prevalecerá e assim,
focar em interesses, faz com que os critérios custo de transação, satisfação das partes, efeitos
na reputação, relacionamento e reincidência sejam mais bem trabalhados.
O procedimento focado em direitos, pode ser necessário para clarificar pontos e estabelecer as
fronteiras legais em que o acordo pode ser trabalhado, visto que, não se foca apenas em
interesses, como exemplo do acidente aéreo ou na necessidade de satisfação pública para a
preservação da imagem da empresa.
Entre esses meios, temos a possiblidade das partes negociarem direitos e poderes, tentando
convencer umas às outras de quem está certo ou mesmo apenas trocando ameaças, sem
qualquer ação efetiva para demostrar poder, bem como procedimentos que determina poder
e direitos.