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DISCIPLINA: PATRIMÔNIO

ALUNO: JOSÉ MARIA SOUZA PRAZERES

MÊS/ANO: JULHO/2022

BEM CULTURAL #1
Cidade/UF: Belém/Pa
Nome do bem: Círio de Nazaré
Fonte da imagem: Disponível em https://www.ciriodenazare.com.br
Imagem:

Fonte: SARRAF. Tarso, 2022.

Fonte: SARRAF.Tarso, 2022.


Descrição:
Festejado a mais de 200 anos (em 1793 se realizou a primeira procissão
homenageando à Padroeira dos paraenses) em Belém/PA o Círio é uma expressão
de fé e de devoção à Nossa Senhora de Nazaré, sendo reconhecido como
Patrimônio Cultural Imaterial pelo IPHAN e declarado Patrimônio Cultural da
Humanidade pela UNESCO.
No mês de outubro se realiza a Festividade de Nossa Senhora de Nazaré ocorrendo
o Círio e de outras doze procissões; Trasladação; a Romaria Rodoviária; a Romaria
Fluvial; o Círio das Crianças. Recírio. Milhões de pessoas vão as ruas de Belém
durante a quinzena festiva, contando com uma extensa programação de eventos:
missas, vigílias de oração, o Arraial de Nazaré, o Círio Musical e a descida da
Imagem do Achado, do Glória para o Altar da Basílica Santuário, onde fica durante
os quinze dias de festa para visitação. É o Natal dos paraenses.

BEM CULTURAL #2
Cidade/UF: Belém/Pa
Nome do bem: Theatro da Paz
Fonte da imagem: Arquivo pessoal
Imagem:

Fonte: Arquivo pessoal, 2022.


Fonte: Arquivo pessoal 2022.

Descrição:
Em 15 de fevereiro de 1878 o Theatro da Paz foi entregue ao povo paraense no
período áureo do Ciclo da Borracha (momento de grande crescimento econômico
na região amazônica), Belém era “A Capital da Borracha”. E com o aumento da
renda e o progresso a cidade ainda não tinha um teatro de grande porte, apto a
receber grandes espetáculos do gênero lírico. Satisfazer os anseios da sociedade
abastada da época, o governo da província adimite o engenheiro militar José
Tibúrcio de Magalhães iniciando o projeto arquitetônico inspirado no Teatro Scala
de Milão (Itália).
Foi pioneira na Amazônia como casa de espetáculos construída na Amazônia
possuindi características grandiosas: 1.100 lugares, acústica perfeita, lustres de
cristal, piso em mosaico de madeiras nobres, afrescos nas paredes e teto, dezenas
de obras de arte, gradis e outros elementos decorativos revestidos com folhas de
ouro.
Atualmente, é o maior Teatro do Norte e um dos mais luxuosos do Brasil. Com
cerca de 130 anos de história, tem seu tombamento pelo IPHAN no Livro do Tombo
Histórico: Inscr. nº 359, de 21/06/1963 sendo considerado um dos Teatros -
Monumentos do País.

BEM CULTURAL #3
Cidade/UF: Belém/Pa
Nome do bem: Basílica Santuário de Nazaré
Fonte da imagem: Arquivo pessoal; disponível em Início - Basílica Santuario
de Nazaré (basilicadenazare.com.br)
Imagem:

Fonte: Arquivo pessoal, 2022.

Fonte: https://www.basilicadenazare.com.br
Descrição:
A Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré começou a ser erguida em 1909
no suposto lugar onde foi encontrada a imagem de Nossa Senhora de Nazaré por
Plácido José de Souza. Em 19 de julho de 1923 a então Paróquia Nossa Senhora
de Nazaré do Desterro recebia o título de Basílica Menor, a terceira erguida no
Brasil e a primeira do norte do Brasil. Autoria dos arquitetos italianos Gino Coppede
e Giuseppe Predasso que nunca estiveram em Belém, em 1908 foi solicitado o
projeto de uma Igreja consagrada a Nossa Senhora de Nazaré do Desterro,
inspirado na Santíssima Basílica de São Pedro do Vaticano. Em 24 de outubro de
1909 sua pedra fundamental foi lançada, todo seu material de construção veio da
Europa custeado por parte pelos “Barões da Borracha” e pelo governo que com
suas isenções fiscais.
A Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré tombada pelo IPHAN é uma igreja
majestosa sendo uma das mais imponentes de Belém e, apresenta o estilo
arquitetonico neoclássico abrigando uma grande quantidade de mármores
europeus. Essa Basílica possui tanta importância ao povo paraense que é
considerada sua segunda casa pelos devotos de Maria mãe de Jesus.

BEM CULTURAL #4
Cidade/UF: Belém/Pa
Nome do bem: Museu Paraense Emílio Goeldi
Fonte da imagem: Disponível em https://www.gov.br/museugoeldi/pt-br
Imagem:
Fonte: Google Maps, 2022.

Fonte: https://www.gov.br/museugoeldi/pt-br
Descrição:
Fundado em 1866 O Museu Paraense Emílio Goeldi é um Parque Zoobotânico com
uma área de 5,4 hectares situado no centro urbano de Belém. É o mais antigo do
Brasil no seu gênero, seu acervo abriga importante mostra da fauna e flora
amazônicas. Está vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação,
possuindo um conjunto de conhecimentos de ciências naturais e humanas
relacionados à Amazônia, promove pesquisas e estudos científicos dos sistemas
naturais e culturais da região.
Hoje o Parque zoobotânico é o principal local das atividades educativas da
instituição, com espécimes amazônicas (mamíferos, aves, repteis, marsupiais e
etc.), funcionando tal como um laboratório para aulas práticas. Recebe anualmente
cerca de 400 mil visitantes.
Este Museu marca até hoje a infância dos paraenses, suas visitas guiadas para as
escolas públicas e particulares são excelentes ferramentas de educação ambiental.

BEM CULTURAL #5
Cidade/UF: Belém/Pa
Nome do bem: Forte do Presépio
Fonte da imagem: Disponível em
https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-
g303404-d2373158-Reviews-Forte_do_Presepio-
Belem_State_of_Para.html

Imagem:
Fonte: https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g303404-d2373158-Reviews-
Forte_do_Presepio-Belem_State_of _Para.html

Descrição:
A ocupação da foz do rio Pará com a construção do Forte do Presépio e da primeira
capela, em 1616, por Francisco Caldeira Castelo Branco foram o marco inicial da
capital do estado do Pará. Em 1833 passou a ser chamado de Castelo de São
Jorge. Foi parcialmente destruído pela esquadra imperial durante a revolta da
Cabanagem em 1835, sendo reconstruído em 1850 com as obras sendo fin alizadas
em 1868, o forte contava agora com quartéis, casa, uma ponte sobre o fosso, um
portão e uma muralha de pedras pelo lado do mar. O Arsenal de Guerra se instalou
em 1876. Em 1878 o Forte acolheria uma porção dos flagelados que fugiam da
grande seca da região Nordeste na cidade, retornando a desempenhar as funções
de hospital.
Hoje o Forte do Presépio (tombado pelo IPHAN Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº
353, de 28/08/1962) abriga o Museu do Forte do Castelo de São Jorge ou Museu
do Encontro que narra o início da colonização portuguesa na Amazônia, em seu
acervo há objetos do uso cotidiano dos povos pré-históricos, artefatos líticos (peças
de pedras), raspadores usados para ocasionar atrito e dando origem ao fogo e um
expositor Marajoara, com peças produzidas em cerâmica.
Visitar o Forte do Presépio é buscar nossas raízes através da história, entendo
como se deu a colonização e todas as lutas que vencemos para estar aqui hoje.

BEM CULTURAL #6
Cidade/UF: Belém/Pa
Nome do bem: Carimbó
Fonte da imagem: Disponível em https://www.
https://escolaeducacao.com.br/carimbo/
Imagem:

Fonte: https://www. https://escolaeducacao.com.br/carimbo/


Descrição:
Com mais de dois séculos, o Carimbó, um tradicional gênero musical de origem
indígena, que recebeu influências negra e ibérica. É típica da região amazônica,
do Norte do país.
Marcado por movimentos giratórios, o carimbó é assim chamado em razão de um
instrumento musical, chamado de curimbó, que nada mais é que um tambor
artesanal muito usado nesse estilo musical.
O Carimbó surgiu no estado do Pará, nas cidades de Curuçá e Marapanim. Em
Belém que o carimbó mais se desenvolveu se reinventado constantemente,
tornando-se um ritmo popular bastante tocado nas festas da cidade e nas rádios.
No ano de 2014, o Carimbó se tornou Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo
IPHAN (Livro de Registro de Formas de Expressão: Inscr. nº 31, de 09/11/2014).
Esta dança amazônica nos mostra de forma lúdica a absorção das influências
culturais, tornando-se uma a mais importante forma de expressão musical do
estado do Pará.

BEM CULTURAL #7
Cidade/UF: Belém/Pa
Nome do bem: Mercado Ver-o-Peso
Fonte da imagem: Disponível em
http://diadiabelem.blogspot.com/2015/03/ver-o-
peso.html

Imagem:
Fonte: http://diadiabelem.blogspot.com/2015/03/ver-o-peso.html

Descrição:
O maior cartão postal de Belém no século XVIII foi designado como a casa do
Ver-o-Peso como mesa fiscal, no qual eram pagos os impostos dos gêneros
carregados para a sede das capitanias. Tendo as canoas se refugiando na
extensa doca aberta por onde desaguava o extenso Igarapé do Piri.
A revolta da Cabanagem em 1839 abalou profundamente a cidade, porém,
mesmo em estado precário, continuou funcionando cobrando impostos para a
Câmara. No mesmo ano em outubro, a repartição do Ver-o-Peso foi extinta
destinando a casa para a Ribeira de peixe fresco. Já em 1847, após o fim do
arredamento a casa foi demolida, sendo então construídos o Mercado de Peixe, o
Mercado de Carne, o Solar da Beira e a Praça do Relógio que passaram a
integrar o Complexo Ver-o-peso, tendo três tombamentos pelo IPHAN (Livro do
Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscr. nº 69, de 09/11/1977; Livro
do Tombo Histórico: Inscr. nº 460, de 09/11/1977; Livro do Tombo Belas Artes:
Inscr. nº 525, de 09/11/1977).
Visitar este Mercado é viajar pelo universo dos sentidos (odores, sons, sabores,
lembranças) e traz a tradição imutável do povo paraense, realmente uma
experiência única.

BEM CULTURAL #8
Cidade/UF: Belém/Pa
Nome do bem: Cemitério de Nossa Senhora da Soledade
Fonte da imagem: Disponível em
http://www.lugaresesquecidos.com.br/2011/10/cemite
rio-de-nossa-senhora-da-soledad.html ;
https://www.oliberal.com/cemiterio-da-soledade-sera-
transformado-em-parque-publico-1.408852
Imagem:

Fonte: http://www.lugaresesquecidos.com.br/2011/10/cemiterio-de-nossa-senhora-da-soledad.html

Fonte: https://www.oliberal.com/cemiterio-da-soledade-sera-transformado-em-parque-publico-
1.408852
Descrição:
No início do século XIX a epidemia de febre amarela impôs a construção de um
novo cemitério na cidade de Belém, o antigo, no Largo da Campina, era destinado
a escravos e desvalidos, preferindo os de melhores condições ou continuar
enterrando dentro de igrejas (apesar de ser proibido). Por conseguinte, no ano de
1850 inaugurou-se o novo cemitério, com capela de Nossa Senhora da Soledade
edificada pelo Capitão Joaquim Vitorino de Sousa Cabral. A ocorrência de
problemas logo se deu devido a localização na área no central da cidade, extensão
diminuta e problemas higiênicos. Em dezembro de 1850 a Santa Casa de
Misericórdia ficou à cargo das obras de acabamento e correções.
O encerramento dos sepultamentos se deu em 1880. O sitio abriga várias obras de
arte dentre elas o monumento funerário de maior importância é o jazigo do General
Hilário Maximiliano Antunes Gurjão, fabricado nas oficinas de Lombardi, na Bréscia,
com esculturas trabalhadas pelo professor Allegretti, do Instituto de Belas Artes de
Roma. Em 1964 o IPHAN tombou o mesmo (Livro do Tombo Arqueológico,
Etnográfico e Paisagístico: Inscr. nº 29, de 23/01/1964).
Hoje em dia o cemitério da Soledade mesmo estando desativado, ainda é bastante
procurado. Tanto por famílias de pessoas sepultadas, quanto pelo dia das almas
(segunda-feira).
Existe atualmente a execução de um parque público, que apresentará aos visitantes
uma expografia caracterizada da arquitetura mortuária e seus elementos artísticos.

BEM CULTURAL #9
Cidade/UF: Belém/Pa
Nome do bem: Palacete Pinho
Fonte da imagem: Disponivel em
http://www.braziltravelbuddy.com/Belem/picture/Pinh
o_Palace_Picture_1
Imagem:
Fonte: http://www.braziltravelbuddy.com/Belem/picture/Pinho_Palace_Picture_1

Descrição:
Ícone da opulência da belle époque no Ciclo da Borracha, o Palacete Pinho marca
no final do século XIX sendo palco de constantes manifestações culturais da
sociedade paraense. Desde o início da sua ocupação pela família do Comendador
José de Pinho, responsável por sua construção, o Palacete transformou os padrões
correntes por quase três séculos na Cidade Velha, bairro onde se iniciou a
urbanização de Belém em 1616. O bairro se conservara com a linguagem colonial
de casas térreas e sobrados, enfileirados pelas estreitas ruas, e a escassa
vegetação abrigada se restringia aos largos das igrejas. A inovação do Palacete
Pinho consistiu em adotar um partido arquitetônico habitual em Portugal nos
séculos XVII e XVIII, mas singular no Brasil. Se apresentando como uma edificação
com dois pavimentos e porão, um corpo central mais alto e recuado e encontra-se
tombado pelo IPHAN em duas categorias (Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 505,
de 14/08/1986; Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 582, de 14/08/1986).
Na década de 70 o Palacete Pinho já se deparava em profunda decadência, indo a
leilão expropriando-o de toda sua decoração interna, móveis, luminárias e até
revestimento, portas e ferragens. Após intensa disputa judicial, o Palacete fechou
por anos até ser restaurado. Atualmente encontra-se fechado.
Esta magnifica construção é a prova viva do progresso que a cultura do látex trouxe
à cidade, não à toa Belém era conhecida como “Paris na América”, demonstrando
a grande influência europeia na sociedade paraense.

BEM CULTURAL #10


Cidade/UF: Belém/Pa
Nome do bem: Loja Paris N' America
Fonte da imagem: Disponível em https://texprima.com.br/primalab1-
paris-namerica/
Imagem:
Fonte: https://texprima.com.br/primalab1-paris-namerica/
Descrição:
A galeria Lafayette de Paris influenciou a loja Paris n'América reproduzindo sua
distribuição, porém, com uma tipologia tradicional da arquitetura colonial, loja no
térreo com residência nos pavimentos superiores. Importado de Paris, o projeto, os
revestimentos, a decoração interna e externa; espelhos, luminárias, lavatórios em
louça, azulejos e detalhes de fachada, relógio, ornamentos e vidros decorados, o
calçamento externo veio da Europa, a cobertura é com telhas de ardósia pedra
bastante usada na França, em especial na região de Dijon. A construção foi
acompanhada por "Raimundo Vian a [...] e pelos mestres de obra, Salvador e
Mesquita, nos anos de 1906 a 1909".
Hoje a loja funciona normalmente comercializando tecidos, seu interior e fachada
continuam preservados, mas não possui tombamento pelos órgãos competentes,
mas ao visita-la, pode-se contemplar todo o luxo e bom gosto que o dinheiro poderia
pagar numa época de fartura econômica, e as vendedoras da loja são verdadeiras
historiadoras contando todos os detalhes dessa maginifica obra da belle époque.

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