Você está na página 1de 8
com Rev. —~ ET-ECS.000.000-PAV/05, oO ~~» @CORODOVIAS FEmissto Foha 21/12/2001 19 [Resp Tecrso Elbrador —_~ i < Eng. Reginaldo Jesus ‘S Ine CREA: sissad [sP-5070904250 Redo Wericador Geral Eng. Claudio Renato Dias Freche [Asrovador: Geral [Eng. Filippo Chiarello [oben PAVIMENTAGAO - ESPECIFICAGAO TECNICA PARA IMPRIMAGAO ASFALTICA (OU IMPRIMADURA, IMPERMEABILIZANTE) [Bocumentos de Referenda DNIT 144/2014 — ES — Imprimagao com ligante asfaltico. Manual de Normas de Pavimentagao ~ DER-SP, 1991 ET-DE-P00/019 - Imprimacao Betuminosa Impermeabilizante. DER-PR - Manual de Execugao de Servigos Rodoviarios, 1991 [Descrigio das Revisbos [Rev.01 ~ Adequado controle de qualidade conforme plano de auditoria IRev.00 ~ Emissdo da primeira verstio do documento [Onseranas 01 [2122021] Eng, Reginaldo Jasus |SP-s070904250) Eng. Ciaudio Renato Dias Eng. Flippo Chiarello 00 Jorraz018] Eng cecilia Meigh | s-soasiasess| "2: Pavle psa Machado Eng. Flippo Chiaralo ov. | Data _| Resp. Técnico! Elaborador | N+ OREA Verfeador ‘Aprovador ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 28 1. OBJETIVO Esta Especificagao fixa as condigdes a serem adotadas para a execugao e controle na aplicagao uniforme de material asfaltico sobre a superficie da base granular concluida ou sobre qualquer outra superficie de camada com a finalidade de impermeabiliza-la 2. DEFINIGAO Imprimagao (ou Imprimadura Impermeabilizante) - consiste na aplicagéo de camada de material asfaltico sobre a superficie de base granular concluida, antes da execugao de um revestimento asfaltico qualquer, objetivando conferir coesdo superficial, impermeabilizar & permitir condig6es de aderéncia entre esta @ o revestimento a ser executado. Pode ser executada sobre a superficie de qualquer outra camada, até sobre a regularizagao do subleito com a finalidade de impermeabilizé-la e reduzir o trincamento. 3. REFERENCIAS *DNER ME 004/94 — Materiais betuminosos - Determinacao da viscosidade (ABNT NBR 14950); * DNER-ME 012/94 — Asfalto dilufdo — Destilacao; *DNER-ME 148/94 — Material Betuminoso — Determinagao do ponto de fulgor (ABNT NBR 11431); *DNER-EM 363/97 — Asfalto diluido tipo cura média; *DNER-ISA 07 - Instrugao de Servigo Ambiental; * ANP - RESOLUGAO ANP NF 30, DE 9.10.2007 - DOU 10.10.2007. 4. MATERIAL, Os ligantes asfalticos empregados na imprimagao poderdo ser: Asfaltos Dilufdos de Petréleo (ADP) de cura média, tipo CM-30 ou CM-70, satisfazendo as exigéncias contidas na especificagao DNER — EM 363/97 e também na resolugao ANP N®. 30 de 09 de outubro de 2007, reproduzida a seguir: T-ECS.000000.PAVINS Res. [> = @CORODOVIAS SOOO Oa FOLHA 38 LIMITE METODO CARACTERISTICA UNIDADE | Gy.39 | cw-zo | aBNT | ASTM Agua, max: % vol. 0,2 0,2 14236 D95 Viscosidade cinematica a 60°C St soaeo | yoatao | tavea | wzt70 ou. Viscosidade Saybolt-Furol, (s) a: 25°C SSF | 75a 150 - 14950 | Dee 50°C - 60.4120 Ponto de Fulgor, min °C 38 38 11341 D3143 Destilacao até 360 °C, (% volume do total destilado) 225°C, max % vol 25 20 14856 D402 260°C 40-70 20-60 316°C 75-93 65-90 Residuo a 360°C, por diferenca, vel 50 55 min 6 Viscosidade a 60°C (2) Pp 300-1200 | 300-1200 | 5847 | Dat7i Betume, min (2) %massa | 99,0 99.0 14855 | D 2042 Ductilidade a 25°C, min (1) (2) em 100 100 e293. | D113, (1) Se a Ductilidade obtida a 25°C for menor do que 100 cm, o asfalto diluido estara especificado se a Ductilidade a 15,5°C for maior do que 100 cm (2) Ensaios realizados no residuo da Destilagao A escolha do ligante asféltico adequado ser feita em fungao da textura do material da base, recomendando-se: CM-30 para bases de textura fechada e CM-70 para bases de textura aberta. Qbservacdo: quanto a utilizagdo de emulsées asfalticas especificas para imprimagao, que vem sendo progressivamente empregadas, mas ainda néo especificadas pela ANP, e que visam evitar os efeitos danosos ao meio ambiente do querosene dos asfaltos diluidos, a mesma sera permitida apés envio por parte da concessiondria da especificacdo técnica da emulsao e do estudo da taxa de aplicacdo para aprovacao da ECS. A taxa de aplicacao ‘T* é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra. As taxas de aplicagao usuais sao da ordem de 0,8 a 1,6 lm2, conforme o tipo e textura da base e do ligante asfaltico escolhido. BT-ECS.[0000-PAVANS Rev a — eCoRODOVIAS SOOO FOLHA 48 ‘A temperatura de aplicagdo deverd ser escolhida de modo a ser oblida viscosidade Saybolt- Furol entre 20 e 60 segundos (DNER - ME 004/94). Olligante asfaltico nao deve ser distribuido quando a temperatura ambiente forinferiora 10 °C, nem em dias de chuva. Todo carregamento de ligante asfaltico que chegar a obra deverd ter certificado de andlise além de apresentar indicag6es relativas do tipo, procedéncia, quantidade do seu contetido e da distancia de transporte entre a refinaria e 0 canteiro de servigo. Podem ser utilizados ligantes asfdlticos modificados com polimero, quando indicados devidamente em projeto. 5. EQUIPAMENTOS Para a varredura da superficie a receber a pintura, usam-se, de preferéncia, vassouras mecanicas rotativas autopropulsionadas, podendo, entretanto, a operacdo ser executada manualmente. 0 jato de ar comprimido podera também ser usado. A distribuigao do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressao barra espargidora e sistema completo de aquecimento que permitam a aplicagao do ligante asfaltico em quantidade uniforme. ‘A bomba do sistema de distribuigdo deve ser aferida em fungao da rotagao do motor que a comanda, em tanques espargidores, cujo comando da bomba é uma tomada de forga acoplada a caixa de marcha do veiculo. Os carros distribuidores do ligante asfaltico, especialmente construidos para este fim, devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacémetro acoplado a quinta roda, calibradores e termémetros com precisdo de + 1 °C, em locais de facil observagao e, ainda, possuir espargidor manual para tratamento de pequenas supetticies e corregdes localizadas. ‘As barras de distribuigéo devem ser do tipo de circulagdo plena, com dispositivo de ajustamentos verticais e larguras variéveis de espalhamento uniforme do ligante. tacémetro tem de ser aferido em relacao as velocidades reais e calculado o grafico de sua calibragao © tanque do carro espargidor deverd ter uma régua aferida para se calcular 0 volume do ligante empregado. BT-ECS.[0000-PAVANS Rev ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 5/8 © uso de espargidor manual (ou “caneta’) sé sera permitido na aplicagao em pequenos remendos ou alguma corregdo da aplicag4o. No servigo convencional, a aplicagao deverd ser feita pela barra espargidora, que devera ser sempre verificada para se evitar ocorréncias de bicos entupidos que prejudiquem a qualidade dos servicos. O depésito de ligante asfaltico deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do contetido do recipiente. O depésito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de ligante asféltico a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho. 6. EXECUCAO 6.1. Condigées Gerais Apés a perfeita conformacao geométrica da superficie da camada a ser imprimada da base, proceder-se-é a varredura, de modo a eliminar todo e qualquer material solto. Antes da aplicagao do ligante asfaltico a pista poderd ser levemente umedecida. Aplica-se, a seguir, o ligante asfaltico adequado, na temperatura compativel com 0 seu tipo, na quantidade certa e da maneira mais uniforme. A temperatura de aplicag&o do ligante asfdltico deve ser fixada para cada tipo de ligante, em fungao da relagéo temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento é: - Para os asfaltos diluidos 20 a 60 segundos “Saybolt-Furol” (método DNER-ME 004/94) ou (ABNT NBR 14950). A tolerancia admitida para a taxa de aplicagao do ligante asfaltico definida pelo projeto e ajustada experimentalmente no campo é de 0,2 I/m?. Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo tumo de trabalho e deixé-la, sempre que possivel, fechada ao tréfego. Quando isto nao for possivel, trabalha-se em meia pista, executando a imprimacao da adjacente, assim que a primeira for permitida ao trafego. O tempo de exposigao da base imprimada ao trafego é condicionado ao comportamento da mesma, no devendo ultrapassar 30 dias. Para a abertura ao trafego a imprimagao deve ser protegida pelo espalhamento de areia fina ou pé de pedra ‘A fim de evitar a superposigo ou excesso, nos pontos iniciale final das aplicagées, colocam- se faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o inicio e 0 término da aplicagao BT-ECS.[00000-PAVANS Rev [> = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 6/8 do ligante asfaltico situem-se sobre essas faixas, as quais serao, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicagdo do ligante asfaltico deve ser imediatamente corrigida. Aaplicagao do material asfaltico nao deverd ser executada, quando as condicdes atmosféricas reinantes forem desfavordveis, com temperatura ambiente abaixo de 10°C ou em dias chuvosos. 6.2. Regulagem da Barra de Distribuicao A barra de distribuigdo deveré ter dispositive para regular a sua altura em relago ao plano da superficie da camada subjacente. Antes de iniciar a distribuigéo do material asfaltico, deverao ser medidas, e comparadas entre si, as vaz6es dos bicos da barra de distribuicao. Devem ser aferidas as vaz6es da barra de distribuigdo. Pede-se fazer essa aferigdo através do emprego de caixas metélicas de base retangular e cerca de 15 cm de altura. O comprimento das caixas seré igual a distancia entre os bicos. A largura sera de cerca de 30 cm. Serdo utizadas tantas caixas quantas forem os bicos. A barra seré fixada na altura provavel de operagao normal. As caixas sero apoiadas no solo e encostadas umas as outras, de modo que 0s seus centros coincidam com as verticais que passam pelos bicos. O material asfaltico sera aspergido sobre as caixas até que, na caixa mais cheia, atinja a altura de cerca de 10 om. Medem-se as alturas ou peso do material asfaitico em todas as caixas. Calcula-se a média aritmética das alturas ou dos pesos. Substituem-se os bicos responsdveis pelo enchimento das caixas nas quais forem medidas alturas ou pesos que difiram de mais de 10%, para mais ou para menos, da altura ou peso médio calculado. Repete-se 0 teste com os novos bicos e procede-se da forma descrita, até que se obtenha um conjunto de bicos que satisfaca a condigao de uniformidade de aspersao acima estabelecida A critério do Empreiteiro, as caixas poderao ser subdivididas em compartimentos iguais estanques, de modo a facilitar a identificago dos bicos responsaveis pelas desuniformidades de distribuigao. Hé fébricas de espargidores que apresentam 0 atestado de aferigdo da barra e da vazao dos bicos. BT-ECS.[0000-PAVANS Rev ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 1/8 6.3. Protecdo dos Servicos Durante todo o tempo necessario as operagées construtivas, a cura do material asfaltico e até © recobrimento da imprimadura com outra camada de pavimento, os servigos executados ou em execucdo deverdo ser protegidos contra a aco destrutiva das aguas pluviais, do trafego e de outros agentes que possam danificd-los. Admite-se para melhor protegao da imprimagao a execugao prematura da pintura de ligagao sobre ela. Nesse caso a taxa da pintura de ligacdo devera ser multiplicada por 1,3, ou seja, a taxa aplicada sera acrescida de 30%. O trafego sera aberto apés a aplicacdo de areia ou po de pedra sobre a pintura de ligago. Sobre esta camada dever apés varredura ser aplicada acamada asfaltica de projeto 7. MANEJO AMBIENTAL A preservacao do meio ambiente nos servigos de execugao da imprimagao envolve 0 estoque @ aplicacao de ligante asfaltico. Devem-se adotar os cuidados seguintes: a) Evitar a instalagao de depésitos de ligante asfaltico proximo a cursos d'agua; b) Impedir 0 refugo de materiais jé utiizados na faixa de dominio e areas lindeiras adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuizo ambiental; c) Na desmobilizacdo desta atividade, remover os depésitos de ligante e efetuar a limpeza do canteiro de obras, recompondo a area afetada pelas atividades da construgao. 8. CONTROLE DE QUALIDADE controle de qualidade ser de responsabilidade do executante, estando sujeito a auditoria por parte da EcoRodovias Concessées e Servicos. 8.1. Controle do Material O ligante asféltico deveré ser examinado em laboratério, obedecendo as metodologias indicadas nesta especificacao. Para todo 0 carregamento que chegar a obra, deverdo ser executados: * 1 ensaio de Viscosidade cinematica a 60°C (método ABNT NBR 14756) ou 1 ensaio de Viscosidade "Saybolt-Furol” (método DNER-ME 004/94 ou ABNT NBR 14950); T-ECS.000000.PAVINS Res. ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 98 * 1 ensaio do ponto de fulgor (método DNER-ME 148/94 ou ABNT NBR 11431). ‘A cada 100 ton. que chegarem a obra, deverdo ser executados: * 1 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol" (método DNER-ME 004/94 ou ABNT NBR 14950) a diferentes temperaturas para 0 estabelecimento da relagao viscosidade x temperatura; * 1 ensaio de destilacdo para os asfaltos diluldos (método DNER-ME 012/94), para verificagao da quantidade de solvente. 8.2. Controle da Execuco 8.2.1. Temperatura ‘A temperatura do ligante asfaltico deve ser medida no caminhdo distribuidor imediatamente antes da aplicagao, a fim de verificar se satistaz 0 intervalo de temperatura definido pela relagao viscosidade x temperatura, 8. Taxa de Aplicagao (T) A taxa do ligante asféitico aplicado serd determinada pelo quociente entre o volume aplicado calculado pela régua. Como alternativa pode-se determinar a diferenca do peso do caminhao. Deverdo ser feltas verificagdes sistematicas se nao hé entupimento nos bicos da barra espargidora antes e apés cada aplicaco para calcular a taxa, em peso, aplicada. A utilizagao de uma bandeja de 30 cm X 30 cm poderé ser empregada como ultima op¢ao. 9. MEDIGAO E PAGAMENTO O servigo ser medido pela rea (metros quadrados), executada conforme segao transversal do projeto. © pagamento sera feito pelo prego unitério contratual, e este pagamento consistird remunerago Unica do servigo, incluindo 0 fornecimento e 0 transporte da refinaria & obra, a estocagem, 0 transporte ao local de aplicagéo do material e a execugao dos ensaios especificados, toda a mao-de-obra e encargos sociais incidentes, os equipamentos, as ferramentas, as despesas indiretas, as despesas fiscais e eventuais necessarios a sua execugao. A taxa de aplicacao e 0 tipo do ligante asfaltico serao os de projeto. BT-ECS.[0000-PAVANS Rev

Você também pode gostar