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[cece Rev. GE ET-ECS.000.000-PAW/08 03 @CORODOVIAS Emissto Foha 21/12/2021 41134 Resp. Teon0/ Elaborader: — [Eng. Reginaldo Jesus @CORODOVIAS IN CREA: concessbee » sorvicos [sP-5070904250 Rodos [Verticador: Geral |Eng. Claudio Renato dias [fresh Paprovador Geral Fiippo Chiariello [objeto PAVIMENTAGAO - ESPECIFICAGAO TECNICA PARA PAVIMENTO DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND, [Documentos de Refersnca DNIT 049/2013 - ES - Pavimento rigido — Execugéio de pavimento rigido com equipamento de forma, deslizante - Especificacao de servigo - DNIT 047/204 - ES - Pavimento rigido — Execugao de pavimento rigido com equipamento de pequeno porte — Especificagdo de servigo DNIT 049/2013 - ES - Pavimento rigido — Execugdo de pavimento rigido com equipamento de férma- deslizante — Especiticacao de servigo - DERSA ET - P00/044 — Pavimento de Concreto simples com equipamentos de Formas Deslizantes. STANDARD SPECIFICATIONS FOR ROADS AND BRIDGES 2015 - Department of Transportation (DOT) South Dakota - ET-ECS.000.000-PAV/18 - Pavimentagdo — Especificagdo técnica para determinagao da irregularidade! longitudinal na superficie de uma camada do pavimento pelo MERLIN. [Boscrigao das Ravisooe Rev.03 ~ Adequado controle de qualidade conforme plano de aucitoria [Rev.02 ~ Ajustado tem 4.4 quanto a implantagao de telas. IRev.01 ~ Atualizagao de documentos em referéncia em toda documentacao. aa ne ee v2 fraoa2ore] eng. cectamenh — [spsnesroons] Em Pae,Res Macao |e. ip Charla o1 |ranvaoia| Eng’. CectiaMerghi | sp-soesiasoss| Eng, Paulo Rosa Machado Filho Eng. Flippo Chiarialo ov. | Data | Resp. Técnico! Elaborador | N= OREA Veriicador ‘Aprovador ad = @CORODOVIAS CORODOVIAS FOLHA 234 1. OBJETIVO Estabelecer a sistemética a ser empregada na execucéo de pavimentos de concreto de cimento Portland com equipamento de formas deslizantes de acordo com os elementos do projeto. 2. DEFINICAO 2.1. Pavimento Rigido de Concreto ‘S40 pavimentos executados em placas de concreto de cimento Portland, espessas, delgadas ou ultra delgadas, dotadas ou nao de armadura distribuida descontinua. As placas terdo juntas longitudinais e transversais conforme indicadas no projeto. 2.2. Condi¢ées Técnicas As condicdes técnicas a serem observadas na execucao dos pavimentos de concreto simples envolvem aspectos relativos a: + Materiais; + Equipamentos; + Execugdo; © Inspecdo; = Aceitacdo e rejeigao. 3. REFERENCIAS Para entendimento desta Especificagéo devem ser consultados: « ABNT NBR 16697 — Cimento Portland - Requisitc * ABNT NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos de prova de concreto, cilindricos ou prismaticos; * _ABNT NBR 5739 — Concreto - Ensaio de compressa de corpos de prova cilindricos de concreto; + ABNT NBR NM 51 — Agregado gratido — Ensaio de abrasio "Los Angeles”; « ABNT NBR 7182 - Solo — Ensaio de compactagao; * ABNT NBR 7211 — Agregados para concreto; T-ECS.000000.PAVAS Res.05 ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 334 * ABNT NBR 7215 — Determinagao da resisténcia & compressao; « ABNT NBR NM 67 - Concreto - Determinagao da consisténcia pelo Abatimento do tronco de cone; « ABNT NBR 7480 — Barras e fios de aco destinados a armaduras para concreto armado; * ABNT NBR 7481 — Telas de aco soldadas para armadura de concreto; « ABNT NBR 7680-2 — Extragao, preparo, ensaio e analise de testemunhos de estruturas de conereto: « ABNT NBR 8953 - Concreto — Classificagao pela resisténcia a compressao de concreto para fins estruturais; * ABNT NBR 9778 ~ Argamassa e concreto endurecidos — Determinacao da absorcao, indice de vazios e massa especifica; * _ABNT NBR 11768 — Aditivos para concreto de cimento Portland; « ABNT NBR 12142 — Determinac&o de Resisténcia a Tragao na Flexao; « ABNT NBR 12655 — Preparo, controle e recebimento de concreto; + DNER-EM 036/95 — Cimento Porland — recebimento e aceitagdo. * ASTM C309 - 07 Standard Specification for Liquid Membrane-Forming Compounds for Curing Concrete; « Estado da California EE.UU. — California Test 526 - 01/2000. Operagao do Perfilégrafo da California e Avaliagao dos Perfis; * DNER-ISA 07 - Instrugao de Servigo Ambiental. 4, MATERIAIS As placas de concreto devem ser assentadas sobre uma sub-base, executada com material e espessura definidos no projeto e nao deve apresentar expansibilidade nem ser bombedvel, assegurando as placas um suporte uniforme ao longo do tempo. Os materiais empregados devem satisfazer os requisitos das Normas correspondentes, constantes desta Especificacdo, e sé podem ser usados na obra apés sua aprovacao pela projetista, sendo seu armazenamento feito em condigées tais que: a) Preservem as suas caracteristicas e qualidades; b) Permitam facil inspecao, a qualquer momento. T-ECS.000000.PAVAS Res.05 [> = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 4234 4.1. Cimento Portland Os tipos de cimento Portland considerados adequados a pavimentagao de concreto simples (ABNT NBR 16697) sao: CP-I (Portland Comum), CP-lI (Portland Composto), CP-III (Portland de Alto Forno) e CP-IV (Portland Pozolanico) Outro tipo de cimento Portland pode ser empregado, desde que comprovada a sua adequagao & obra em questo e apés aprovacao da Contratante. No recebimento do cimento Portland a granel devem ser rigorosamente controlados os documentos de entrega, dos quais constarao as caracteristicas do cimento, conforme indicado na especificagao brasileira a ele correspondente. Lotes recebidos em épocas diversas devem ser estocados separadamente e identificados através de registfos entrada e saida, sendo consumidos na ordem cronolégica de recebimento, O armazenamento do cimento em sacos deve ser feito em pilhas, colocadas em locais a prova de chuva, umidade e outros agentes nocivos a sua qualidade, sobre assoalhos ou estrados, contendo, no maximo, dez sacos cada uma; a embalagem original deve ser conservada até o momento da utilizacéo do conteUdo, proibindo-se o reaproveitamento de derrames ou de sacos rasgados A ctitério da Projetista pode-se adicionar material pozolanico (stlica Fume tipo Silmix, Microssilica ou similar) & mistura, numa fragao varidvel entre 6 a 12% do peso de cimento, de acordo com projeto de dosagem executado por empresa ou 6rgao especializado. As condigdes de recebimento e aceitacdo do Cimento Portland devem ser conforme a especificagao DNER-EM 036/95 — Cimento Porland — recebimento e aceitagao. 4.2. Agregados Os agregados graidos e midos devem atender as exigéncias da norma ABNT NBR 7211 Os agregados dos tipos e procedéncias diferentes devidamente identificados devem ser depositados em plataformas separadas, onde nao haja possibilidade de se misturarem com outros agregados ou com materiais estranhos que venham prejudicar a sua qualidade. A estocagem deve ser efetuada em camadas, somente permitindo-se a formacao de pilhas cénicas quando o sistema de descarga evitar a queda livre. ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 [> = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 5/34 Independentemente do processo de estocagem, este n&o deve produzir alteragdes no agregado, quanto as caracteristicas dele exigidas nas especificagées 4.3. Agua A agua destinada ao amassamento do concreto deve atender ao especificado na norma DNER-EM 034/97. Nos casos dibios, para verificar se a agua em apreco é prejudicial ao concreto, devem ser feitos ensaios comparativos de tempo de pega e de resisténcia & compressao, realizados, respectivamente, em pasta e argamassa de cimento, de acordo com a norma DNIT 037/2004- ME. ‘A agua examinada pode ser considerada satisfatoria se apresentar os seguintes resultados: a) Tempo de inicio de pega diferindo de + 30 minutos em relacao ao da pasta preparada com uma agua de referéncia, em ensaio realizado de acordo com as normas ABNT NBR 16606 e ABNT NBR 16607. b) Resisténcia & compressio maior ou igual a 85% em relagao A da argamassa preparada com a agua de referéncia, em ensaio realizado de acordo com a norma DNIT 037/2004-ME. 4.4. Ago O aco para as eventuais barras de transferéncia ou de ligagdo deve obedecer a norma ABNT NBR 7480. As barras de transferéncia devem ser obrigatoriamente lisas e retas, de aco tipo CA-25. Nas barras de ligagao usa-se 0 ago CA-50 e admite-se 0 emprego alternativo do ago CA-25, desde que previsto no projeto No pavimento executado sobre Obra de Arte (OAE) deverd ser implantada tela. No caso de placa executada, que necessita liberagdo ao trafego antes de 28 dias, deverd ser implantada tela. O posicionamento da tela deve ser acima da linha neutra, ou seja, em torno de 4,0 cm abaixo da superficie acabada. As telas deverfio ser soldadas e de acordo com a ABNT NBR 7481, com dimensées estabelecidas em projeto ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 634 MATERIAIS PARA SELAGEM (ENCHIMENTO) DE JUNTAS 4.5.1. Material Selante de Juntas O material selante pode ser moldado a frio ou pré-moldado e deve ser de produgao industrial, atendendo a norma DNIT 046/2004-EM. O material selante para juntas deve ser suficientemente aderente ao concreto, resistente & infiltrago de Agua e a penetracao de sélidos, durdvel e de manuseio nao prejudicial a sade do operador, devendo conservar estas propriedades em todas as condicbes ambientais e de trafego. O selante deverd resistir, ainda, A aco solvente dos derivados de petréleo. Os selantes pré-moldados devem ser poliuretanos, polietilenos, poliestirenos, corticas ou borrachas sintéticas. Em caso de outros materiais, a utilizagdo deve ser previamente aprovada pela Contratante. 4: Material para Suporte do Selante das Juntas de Dilatagao Podem ser empregadas fibras trabalhadas, cortica, borracha esponjosa, poliestireno ou pinho sem n6 devidamente impermeabilizado 4.6. Material para Cura 4.6.1. Cura Inicial Os compostos quimicos liquidos (obrigatérios) devem ter pigmentagao branca ou clara e obedecer aos requisitos da norma ASTM C309-11 Cura Final ou Complementar As faces das placas ao serem expostas pela remocao das formas deverdo ser imediatamente protegidas por meio que Ihes proporcione condigées de cura andlogas as da espécie do pavimento. ‘A cura complementar a cura quimica do concreto, também obrigatéria, pode ser executada com agua ou materiais encharcados (geotéxtis, areia ou serragem). T-ECS.000000.PAVAS Res.05 =a = @CORODOVIAS SCORN ONES FOLHA 7/34 Imediatamente apés o final da pega do cimento do conereto, proteger a superficie com panos umedecidos e aplicar cura Umida durante 7 dias. Altenativamente poderé ser empregada uma camada de areia de pelo menos 5,0 cm de espessura, saturada por irrigacdo por todo o periodo. A Agua deve ser limpa e atender ao disposto no item referente a Agua para concreto Caso seja comprovado que o produto utilizado na cura quimica nao necessite de cura complementar, a contratada podera solicitar a contratante a dispensa da cura. A dispensa da cura complementar estard condicionada a aprovagao previa da contratante. 4.7. Concreto conereto do pavimento deve atender aos requisitos seguintes: a) Resisténcia caracteristica a tracdo na flexdo (fetM, k) definida no projeto. ~ Aresisténcia a tragao na tlexdo deve ser determinada em corpos de prova prismaticos, conforme os procedimentos constantes nas normas ABNT NBR 5738 e ABNT NBR 12142. Aidade de controle da resisténcia caracteristica deve ser aquela definida no projeto b) Consumo minimo de cimento: Cmin = 350 kg/m®, ©) Relago Agua / cimento: A/C 0,50 kg. d) Abatimento determinado conforme a norma ABNT NBR NM 67, no maximo igual a 60 mm, a ser definido em funcao do equipamento vibroacabadora. e) A dimensdo maxima caracteristica do agregado no conereto ndo deve exceder 1/3 da espessura da placa do pavimento e 38 mm, obedecido ao menor valor. f) © teor de ar incorporado, determinado conforme a norma ABNT NBR NM 47, deve ser inferior ou igual a 4%. 9) Indice de vazios determinado pela ABNT NBR 9778 devera ser menor que 9%. 4.8.Aditivos Generalidades Os aditivos empregados no concreto podem ser do tipo plastificante-redutor de agua, superplastificante e retardador de pega, desde que atendam a norma ABNT NBR 11768. ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 e~ a @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 8/34 No caso de ser empregado aditivo incorporador de ar, deve este aditivo atender aos requisitos gerais da norma ABNT NBR 11768 e aos requisitos especificos da norma ASTM C260/C260M- 10a. ‘A dosagem do aditivo no concreto deve, em principio, ser aquela recomendada pelo fabricante, em fungao da temperatura ambiente, podendo ser alterada para mais ou para menos em fungao dos efeitos obtidos, tipo de cimento empregado na obra e outras condigées Fixada esta dosagem no inicio da concretagem ela nao deve ser alterada, a menos que haja modificagdes significativas nas caracteristicas dos materiais. Nao deverao ser usados aditivos contendo cloreto de calcio. 4.8.2. Armazenamento Os aditivos deverao ser abrigados das intempéries, umidade e calor. O armazenamento devera possibilitar 0 uso do aditivo em ordem cronolégica de entrega e facil distingdo entre os tipos, para se evitar troca involuntaria. 4a Amostragem e Ensaios A eficiéncia do desempenho de aditivos devera ser previamente comprovada em ensaios comparativos de pasta, argamassas e concretos preparados com os mesmos materiais empregados na obra, com e sem 0 uso dos aditivos, seguindo-se as exigéncias estabelecidas pela ABNT NBR 11768. Os ensaios comparativos abrangerao as determinagdes dos tempos de inicio e fim de pega (ABNT NBR 7215), resisténcia a compressdo de argamassa de consisténcia normal (ABNT NBR 7215), de traco em peso 1,00 de cimento: 8,00 de agregado mitido, nas idades de 7 e 28 dias; e resisténcia a compressao, de concretos com consumo de 350 kg a 400 kg de cimento por ms de conereto, de mesma consisténcia que a empregada na obra, nas idades de 728 dias. Para cada fornecimento de 2.000 kg de um tipo de aditivo sera construida uma amostra representativa, a partir da homogeneizacao de porgdes retiradas de cada embalagem do lote. Aditivos que tiverem idade superior a 3 meses de fabricagdo, deverao ser necessariamente reensaiados para verificacdo da sua eficiéncia. ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 9/34 Critérios para Aceitacdo e Rejeicao do Lote O lote sera rejeitado se nao atender as condigdes impostas nas Especificag¢ées ABNT NBR 11768, referidas aos resultados das misturas preparadas sem o emprego do aditivo. 4.9.Peliculas Isolantes e Impermeabilizantes Como pelicula isolante e impermeabilizante entre a placa do pavimento e a sub-base deve ser usada, a critério do projetista: a) Membrana plastica, tlexivel, com espessura entre 0,2 mm e 0,3 mm; ou b) Pintura asfaltica executada com emulsées asialticas catiénicas de ruptura média ou rdpida, em conformidade com a norma DNIT 165/2013-EM, com taxa de aplicacao entre os limites de 0,8 I’m? e 1,6 I/m?. Devem ser realizados os seguintes ensaios: 1) Para todo carregamento de ligante asfaltico que chegar a obra: - um ensaio de determinagao do residuo asfaitico por evaporagao (ABNT NBR 14376); - um ensaio de peneiramento (ABNT NBR 14393); - um ensaio de viscosidade Saybolt Furol a 50° C (ABNT NBR 14491); - um ensaio da carga da particula (DNIT 156/2011- ME). 2) Para cada 100 de carregamento de ligante asfaltico que chegar a obra: -um ensaio de viscosidade Saybolt Furol (ABNT NBR 14950) a diferentes temperaturas, para 0 estabelecimento da relagao viscosidade x temperatura; - um ensaio de sedimentacao (ABNT NBR 6570). 5. EQUIPAMENTOS Todo equipamento a ser utilizado deve ser vistoriado pela Fiscalizagao antes do inicio da execugao do servigo, de modo a garantir as condigdes apropriadas de operagao, sem o que no deve ser autorizada a sua utilizagAo. ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 [> = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 10/34 5.1.Equipamentos para Contecgao do Pavimento de Concreto Os principais equipamentos destinados a execugao das placas de concreto do pavimento so os seguintes: a) Vibro acabadora de formas deslizantes, de bitola regulavel, de tragao propria e constituida fundamentalmente de: — Estrutura montada sobre chassis de rodas pneumaticas ou esteiras; ~ Bitola regulavel, de largura varidvel; = Dispositivo de distribuigao frontal de conereto, abrangendo toda a largura de trabalho, provido de pa-distribuidora inferior ou parafuso de rosca sem fim; ~ Sistema vibrador: bateria de vibradores de imersao de alta frequéncia (superior a 60 Hz), hidrdulicos ou elétrices, fixados numa barra de altura adequada, com controle individual de vibragao; — Régua regularizadora oscilante, pré-acabadora; — Desempenadeira mecAnica ou mesa acabadora: — Formas deslizantes; = Sistema de controle eletrénico para o alinhamento e o nivelamento da pavimentadora por meio de linha guia, apoiado lateralmente em hastes metélicas reguldveis, para caminho dos apalpadores eletr6nicos; b) Maquina texturizadora e aplicadora de cura quimica, dotada de tragao prépria, montada sobre pneus ou esteiras, provida de bitola regulavel, pente de fios metalicos ou de ndilon e de depésito do produto de cura; ) Maquina de serrar juntas com disco diamantado, com diémetro e espessura apropriados, que possibilitem fazer a ranhura e o reservatério de selante, com as dimens6es especificadas No projeto, auto propelida, com controle automdtico da profundidade de corte e com poténcia minima de 30 HP: d) Ponte de servigo, de madeira ou metélica, de comprimento maior que a largura do pavimento em 50 cm, no minimo; €) Rodo de corte, de cabo longo articulado, de aluminio, com secdo prismatica e comprimento minimo de 3 m, dotado de reservatério de agua, para eliminacao de ondulacdes; ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 [> = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 11/34 f) Desempenadeira metalica especial, de cabo de pelo menos 3 me articulado; g) Desempenadeira metalica ou de madeira, de cabo curto, com area Util de, no minimo, 450 om; h) Régua para nivelamento, de aluminio, com pelo menos 3 m de comprimento; i) Vassouras de fios de nailon ou de fibra de piagaba, quando a texturizagao for manual, com fios suficientemente rigidos, para provocar ranhuras na superficie do pavimento; j) Ferramentas com ponta em cinzel, que penetrem nas juntas, e vassouras de fios duros para limpeza das juntas: k) Compressor de ar, com mangueira de, no minimo, 12 m de comprimento e 12 mm de didmetro, para a limpeza de juntas; 1) Desempenadeira de borda; m) Forma metélica para juntas de construgao, n) Usina/central de concreto dosadora-misturadora, com capacidade compativel com a necessidade da obra: 0) Caminhées de cagamba tipo “dumpcrete” ou de cagamba comum basculante, p) Apetrechos necessarios para limpeza e selagem de juntas, de acordo com os tipos de material selante aprovados pela contratante. Deverd ser exigida a alimentagao continua do equipamento de espalhamento, para que ele mantenha uma velocidade constante de operagéo, nfo se admitindo interrupgées que causarao desconforto de trafego apés 0 endurecimento do concreto. O ponto da retomada da concretagem nao devera estar situado a menos de 30 cm da junta transversal mais préxima. Caso ocorra também algum imprevisto que atrase 0 langamento do conereto, provocando 0 ressecamento da argamassa existente sob a grade vibratéria, a concretagem seré paralisada, devendo 0 equipamento ser erguido e feita limpeza 6. EXECUGAO E necessério prover plataforma uniforme, resistente e 0 mais nivelado possivel para a movimentacao da vibro acabadora de formas deslizantes, com largura suficiente para a instalagao das linhas guias. ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 [> = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 12/34 6.1. Plano da Qualidade Para perfeita execugao e bom acompanhamento/ fiscalizacao dos servigos devem ser definidos num Plano da Qualidade (ver norma DNIT 011/2004-PRO, subse¢ao 5.2), os procedimentos a serem obedecidos pela executante relativos a execucao prévia e obrigatéria de trecho experimental. trecho experimental deve integrar 0 projeto de engenharia e sua execucdo deve ser acompanhada pelos responséveis pela obra e elaboragao do projeto. No trecho experimental devem ser definidos todos os procedimentos referentes construgao do pavimento de concreto, visando atender todas as especificagdes contidas nesta Norma e no projeto, desde a fabricacaéo do concreto até seu acabamento final e cura, passando, portanto, por seu transporte, langamento, espalhamento, adensamento, junta de construgao, selagem de juntas e controle dos insumos, da execugao e do produto. Se as verificagdes/controles realizados no trecho experimental comprovarem o atendimento a esta Especificacao e ao projeto deve ser emitido Relatério Especifico pelo Concessionaria com as observagées pertinentes, as quais devem ser obedecidas em toda a obra. 6.2.Sub-Base A conformagéo geométrica da sub-base deve ser mantida até a ocasiao da execugaéo do revestimento de concreto. A sub-base deve estar nivelada e regularizada, dentro de rigorosas especificagdes de execugao e de controle topogratico, de modo que nao interfira na operacao da vibro acabadora e na qualidade final do pavimento. Na colocagao de pelicula isolante impermeabilizante sobre a superficie da sub-base deve- se verificar se a pelicula esté adequadamente esticada e se as emendas so feitas com transpasse de, no minimo, 20 cm As linhas sensoras devem ser assentadas nas duas laterais do equipamento de formas deslizantes, de acordo com os alinhamentos e cotas de projeto, instaladas sobre suportes metalicos apropriados, adequadamente esticadas, tensionadas e sem catenérias. E de fundamental importancia verificar sistematicamente 0 correto alinhamento e nivelamento das linhas sensoras antes do inicio de cada jornada de trabalho, devendo-se evitar choques ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 e~ a @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 13/34 ou deslocamentos dessas linhas, para nao provocar alteragées no nivelamento e no alinhamento do pavimento acabado. Caso ocorram deslocamentos indesejaveis das linhas sensoras, a concretagem deve ser imediatamente interrompida até que elas sejam reposicionadas, garantindo-se o nivelamento e alinhamento de projeto. No caso de substrato estrutural (laje de O.A.E), a superficie deve ser limpa e escarificada para ‘a remoco de dleo, graxa e outros materiais que prejudiquem a aderéncia do pavimento. A escarificagao devera ser executada por apicoamento manual ou mecanico. A seguir deve ser procedida a limpeza feita através de jato de areia de alta pressdo, até que quaisquer materiais excedentes a pega principal - graxas, 6leos, materiais betuminosos, poeira, etc. - tenham sido eliminados. A superficie entéo deve ser lavada com agua, varrida com vassourao de fios metalicos e novamente inspecionada quanto a existéncia de areas suspeitas ou sujas. Caso ocorra a existéncia de pogas d'agua, estas precisam ser eliminadas por meio de jato de ar comprimido. 6.3.Mistura, Transporte, Langamento e Espalhamento do Concreto O concreto deve ser produzido em centrais do tipo gravimétrica, dosadoras e misturadoras, podendo os agregados ser medidos por pesagem acumulada. O cimento deve ter sua massa medida em balanga exclusiva A central de concreto deve ter capacidade nominal compativel com a vibro acabadora, sendo recomendavel que tenha capacidade minima efetiva de 90 m3 por hora. ‘As balangas para a pesagem dos materiais devem ser periodicamente aferidas. ‘A umidade da areia deve ser determinada, no maximo, de 2 em 2 horas, ou imediatamente apés observada variagao sensivel no abatimento do concreto (ver subsegao 5.1.10, alinea “d” da Norma DNIT 049/2013-ES). Os dispositivos para a medicéo das quantidades de materiais nao devem conduzir a erros maiores que 2% para o cimento e agregados e 1,5% para a Agua. As centrais de concreto devem produzir mistura homogénea, dispor de descarga sem segregagao dos componentes do concreto e ter capacidade que permita continuidade nas operagées de concretagem do pavimento. ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 e~ a @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 14/34 O periodo maximo entre a mistura, a partir da adi¢ao da Agua, ¢ o lancamento deve ser de 30 minutos, sendo proibida a redosagem sob qualquer forma; a critério da Fiscalizagao, caso sejam adotadas medidas eficientes de retardamento do inicio de pega do concreto, podera ser admitido que o tempo referido seja de até 60 minutos O langamento do concreto pode ser feito por descarga lateral ou frontal ao equipamento vibro acabador. No caso de descarga frontal, a sub-base deve ter resisténcia suficiente para suportar 0 tréfego dos caminhées basculantes, sem que sua qualidade seja afetada. Em qualquer dos casos, devem ser formadas pilhas de pequenas alturas, a fim de reduzir 0 trabalho de espalhamento e evitar a segregagao do concreto, No espalhamento do concreto podem ser usadas, além da pa-distribuidora do sistema de formas deslizantes, rosca sem-fim, pa triangular mével ou cagamba que receba o concreto, distribuindo-o por toda a largura da pista. Esta distribuigao deve ter uma altura uniforme, relevante para a operagéo de vibragao Deve ser exigida a alimentagéo continua do equipamento, visando a manutengao de velocidade constante de operacao, evitando-se interrupgdes na execugéio do pavimento, e possivel desconforto ao trafego apés o endurecimento do concreto. 6.4.Adensamento do Concreto O adensamento do concreto deve ser realizado por vibradores hidraulicos ou elétricos fixados em barras de altura varidvel, que possibilitem executar a pista na espessura projetada, ‘A forma final do concreto deve ser dada pelos moldes horizontais e verticais do equipamento vibro acabador, sendo que alguns equipamentos sdo dotados de mesa acabadora flutuante (float pan), ou de réguas metalicas acabadoras oscilantes transversais e longitudinais, ou apenas longitudinais (Auto floats), deixando-o praticamente acabado. Deve haver alimentacao continua do equipamento, a fim de manter homogénea a superficie final. O equipamento vibro acabador deve passar por cada local uma Unica vez, sem paradas, numa velocidade minima de 0,7 m/min., ou conforme recomendagao do fabricante do equipamento. Devem ser tomados cuidados especiais com as bordas do conereto fresco, apés a passagem do equipamento vibro acabador. Para isso, as caracteristicas tecnolégicas do concreto devem estar adequadas ao processo de execucao empregado, principaimente no que se refere a sua ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 15/34 consisténcia, medida pelo ensaio de abatimento do tronco de cone. Nessa etapa é importante o ajuste da frequéncia e da posigao dos vibradores de imersao. ‘A adequada operagao do equipamento e a uniformidade do espalhamento do concreto a frente da maquina, evitando-se a ocorréncia de montes de altura muito elevada ou muito variada, também contribuem para a adequagdo e a constancia das bordas. No entanto, devem ser previstas formas metdlicas para a contengdo das bordas, para os casos fortuitos ou de emergéncia, de modo que estas, se abatidas, possam ser reparadas manualmente, com 0 conereto ainda fresco. Caso ocorram abatimentos constantes das bordas a concretagem deve ser paralisada, até que o problema seja resolvido. A concretagem néo deve ser iniciada na iminéncia de chuvas. No entanto, caso chuvas inesperadas ocorram, recomenda-se que 0 concreto fresco seja protegido com lona plastica e que as bordas do pavimento sejam escoradas com formas metélicas, devendo a concretagem ser imediatamente interrompida, criando- se uma junta de construgao coincidente com a junta transversal do projeto. 6.5.Acabamento do Concreto © acabamento do concreto deve ser executado inicialmente pela passagem da régua acabadora longitudinal, mecanizada (Auto float), acoplada a vibro acabadora, em movimentos de vaivém; alguns equipamentos possuem uma mesa flutuante para esse fim (Float pan) Nessa fase devem ser empregadas manualmente desempenadeiras metalicas de cabo longo, de 3 mde comprimento, geralmente de seco retangular, comumente conhecidas como “todos de corte’, na diregao transversal a pista. Na sequéncia, utilizam-se as desempenadeiras metélicas de base larga (floats), para o acabamento final, concomitantemente com as desempenadeiras de cabo curto, tipo ‘pedreiro’, para acabamentos localizados. A ocorréncia de depressdes no concreto fresco deve ser verificada com 0 emprego de uma régua de aluminio, lisa e desempenada, de 3 m de comprimento. Qualquer depressao constatada deve ser imediatamente corrigida com concreto fresco e o pavimento novamente acabado com as desempenadeiras metalicas. ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 [> = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 16/34 6.6. Acabamento Final (Texturizacao) No acabamento final executam-se ranhuras na superficie do pavimento, aumentando sua aderéncia com os pneumaticos dos veiculos. Essa operago deve ser realizada imediatamente apés a perda do brilho superficial do pavimento acabado. A escolha do tipo de dispositivo a ser usado nesta operacao deve ser prevista no projeto, em fungao das condigses atmosféricas, do tipo e das caracteristicas das solicitagées, da topografia e da geometria do pavimento. Nos pavimentos a serem construidos em Areas criticas, por exemplo, com curvas acentuadas @ interligagdes, € necessério incrementar a seguranga a derrapagem. Para tal, deve-se obrigatoriamente adotar dispositivos que aumentem significativamente a superticie de contato dos pneumaticos com o pavimento. Em tais casos, esta Norma recomenda usar, pela ordem decrescente de eficacia: a) Pentes de fios metalicos; b) Vassouras de fios metalicos; ©) Vassouras de fios de néilon; d) Vassouras de piacava. Junto as bordas, o acabamento deve ser igual ao do restante da superficie. Qualquer defeito deve ser prontamente reparado. Nao devem ser admitidas variagdes na superficie acabada superiores a 5 mm. As verificagdes devem ser efetuadas com uma régua de aluminio de 3 m de comprimento. 6.7.|dentificagao das Placas Todas as placas de concreto devem ser identificadas, por meio de marcas indeléveis. 6.8.Cura do Concreto Para a cura do concreto devem ser utilizados produtos quimicos capazes de formar pelicula plastica que atendam a norma ASTM C309-11, numa taxa variando entre 0,35 m2 e 0,50 m2, definida pelo fabricante e aprovada pela Fiscalizagao. ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 [> = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 17/34 ‘A aplicagao pode ser realizada manualmente ou com equipamento auto propelido, constituido de bomba e barra espargidora em toda a largura da faixa, devendo ser iniciada logo apés 0 término das operagées de texturizagao, assim que o concrete tenha perdido o brilho superficial e realizado 0 acabamento final As faces laterais das placas devem ser imediatamente protegidas por meio que lhes proporcione condigées de cura andlogas as da superficie do pavimento Caso ocorra evaporagao da 4gua de amassamento durante a concretagem, deve ser aplicada uma segunda demao de produto quimico. Em condigées criticas de ambiéncia, cura mida complementar poder ser utilizada, a critério da Fiscalizacao. A cura complementar deve ser efetuada com aplicacéo de mantas de geotéxtil, ou similar, mantidas permanentemente umedecidas por, no minimo, 3 dias sobre a superficie do pavimento acabado. De qualquer forma, a cura complementar nao deve danificar a superficie do pavimento acabado. 6.9.Execugao das Juntas Todas as juntas devem estar em conformidade com as posigdes indicadas no projeto, nao se permitindo desvios de alinhamento superiores a5 mm. Devem ser tomados cuidados redobrados com o plano de serragem e com a profundidade de corte das juntas transversais e longitudinais, de modo que se evitem as indesejaveis fissuras fora das juntas. 6.10. Juntas Longitudinais a) Juntas Longitudinais de Articulacao, de Segao Enfraquecida. As juntas longitudinais de articulagao devem ser serradas no concreto semi-endurecido, num prazo maximo de 24 horas apés 0 término do acabamento superficial E de fundamental importancia que o corte garanta a profundidade da ranhura prevista no projeto. ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 a = eCORODOVIAS eCORODOVIAS FOLHA 18/34 b) Juntas Longitudinais de Construco ‘As juntas longitudinais de construgdo devem ter a segao transversal definida em projeto, podendo ser de topo ou de encaixe macho-fémea. A borda da junta longitudinal de construgéo deve ser acabada com o emprego de desempenadeiras de bordas curvas. Devem ser tomados cuidados especiais com as bordas do concreto fresco, evitando-se sempre a ocorréncia de abatimento, conforme citado na subsecao 5.3.4 da Norma DNIT 049/2013-ES. Caso 0 equipamento de formas deslizantes nao seja capaz de executar toda a largura da pista, © pavimento deve ser executado em faixas longitudinais parcials, devendo as posi¢ées das juntas longitudinais de construgao coincidir com as das longitudinais de projeto. 6.11. Juntas Transversais a) Juntas Transversais Serradas E o processo obrigatorio para abertura de juntas; exige um concreto semi-endurecido, ao qual se deve aplicar um plano de corte em que a idade do concreto no momento do corte esteja entre 6 e 12 horas, a ser verificado experimentalmente. O plano de corte deve ser definido pela construtora e aprovado pela Fiscalizagao, para a obra em questao, em vista das condig6es climaticas, do tipo de concreto aplicado e, principalmente, do tipo de cimento. As operacées de corte devem ser iniciadas o mais cedo possivel, sendo que o primeiro corte deve ser realizado com 0 concreto semi-endurecido, de modo que ao se iniciar a serragem no ocorra o esboroamento das bordas da junta. Caso esse esboroamento ocorra, significa que o concreto ainda se encontra "verde", ou seja, com baixa resisténcia mecanica. Isso exigiré um tempo de espera entre uma e duas horas, a ser verificado experimentalmente, para que se faca uma nova tentativa de inicio de serragem. E necessario dimensionar o numero de serras em fungao da producao diéria de concreto. ‘As juntas devem ser locadas por topografia, devendo ser referidas a pontos fixos nas margens da pista ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 e~ a @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 19/34 As juntas transversais devem ser retilineas e normals ao eixo longitudinal do pavimento, salvo em situagées particulares indicadas no projeto. Nao 6 permitida, em nenhuma hipétese, profundidade de corte inferior & especificada em projeto. Nessa fase, recomenda-se que a profundidade de corte seja verificada com 0 emprego de gabaritos metélicos ao longo de toda a extensdo da junta, ou em pelo menos 5 pontos aleatérios em cada placa b) Juntas Transversais de Construgao ‘Ao fim de cada jomada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver de ser interrompida por mais de 30 minutos, deve ser executada uma junta de construgao, cuja posigao deve coincidir com a de uma junta transversal indicada no projeto. Nos casos em que nao for possivel o prosseguimento da concretagem até uma junta transversal projetada, deve ser executada, obrigatoriamente, uma junta transversal de construgdo de emergéncia, de tipo previsto no projeto. Devem ser empregadas formas metélicas, obrigatoriamente, para esse fim. 6.12. Barras de Ligacdo nas Juntas Longitudinais Devem ter 0 diametro, espagamento ¢ comprimento definidos no projeto e estarem limpas e isentas de dleo ou de qualquer substancia que prejudique sua aderéncia ao concreto. As barras de ligacdo externas, instaladas nas juntas longitudinais de construgao, devem ser inseridas preferencialmente de forma automatica pela vibro acabadora, devendo ser obedecidas as posigdes previstas em projeto. As barras de ligagao centrais, instaladas nas juntas longitudinais de articulagao, podem ser pré-colocadas manualmente ou pela vibro acabadora, desde que aprovado previamente pela Fiscalizacdo, devendo ser obedecidas as posicdes previstas em projeto. 6.13. Barras de Transferéncia nas Juntas Transversais Devem ser obrigatoriamente de aco CA-25, lisas e retas, com o didmetro, espagamento e comprimento definidos no projeto. ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 e~ a @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 20/34 Admite-se sua instalacéo tanto previamente, por meio de dispositivos de suporte, quanto durante a concretagem, no caso das vibro acabadoras dotadas de insersores automaticos de barras de transferéncia. processo de instalagao das barras deve garantir a sua imobilidade na adequada posigao, mantendo-as, além do mais, paralelas a superficie acabada e ao eixo longitudinal do pavimento. Estas barras devem ter metade do seu comprimento mais 2,0 cm pintados e engraxados, de modo a permitir a livre movimentagao da junta. No alinhamento destas barras sao admitidas as tolerancias seguintes: a) O desvio maximo das extremidades de uma barra, em relagao a posigao prevista no projeto, deve ser de + 1% do comprimento da barra; b) Em pelo menos dois tercos das barras de uma junta o desvio maximo deve ser de + 0,7%. 6.14, Selagem de Juntas O material de selagem s6 pode ser aplicado quando os sulcos das juntas estiverem limpos e secos, com o fator de forma definido em projeto, empregando-se para tanto ferramentas com ponta em cinzel que penetrem na ranhura das juntas sem danifica-las, vassouras de fios duros ¢ jato de ar comprimido. O material selante deve ser cautelosamente colocado sobre seu suporte no interior dos sulcos, sem respingar na superficie, e em quantidade suficiente para encher a junta sem transbordamento. Qualquer excesso deve ser prontamente removido e a superficie limpa de todo material respingado. A profundidade de penetracao do material selante deve ser aquela definida no projeto. 6.15. Protecdo do Pavimento Acabado Até 0 recebimento da obra pela Fiscalizagao, 0 construtor deve ser responsavel por sua vigilancia e protegao, cabendo-Ihe reparar ou reconstruir, a critério da Fiscalizagao, as placas danificadas no periodo, e obedecido o prescrito no edital de licitagéo & nos dispositivos ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 e~ a @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 21/34 regulamentares e legais. Nos trechos ainda submetidos a cura, sob nenhum pretexto deve ser admitido o transito de pedestres, veiculos e animais. 7. CONDICIONANTES AMBIENTAIS 7.1. Condicionantes Ambientais Gerais Devem ser adotadas as solucdes e os procedimentos prescritos nas normas pertinentes do DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006-PRO, e na documentagao técnica/ambiental vinculada a execugao e ao licenciamento do empreendimento (Projeto de Engenharia, Estudo Ambiental, Programas Ambientais pertinentes ao Plano Basico Ambiental ~ PBA e Licencas Ambientais LP e LI) e observadas as prescrigdes da legislagéo ambiental, em particular a Resolugéo CONAMA 307/2002. 7.2. Condicionantes Ambientais Especificos Devem ser observados os procedimentos a seguir: a) A executante deve encaminhar A ECORODOVIAS CONCESSOES E SERVICOS cépia da licenca para operacao da pedreira e planejar sua exploragao, visando a minimizagao dos impactos ambientais. Concluida a operagao da pedreira, deve ser realizada a reabilitagdo da rea, de modo a nao gerar nenhum passivo ambiental. b) As operagées nas instalacdes para britagem e de manuseio e transporte de materiais devem ser efetuadas em condigdes adequadas e de forma a nao intervir com 0 processo natural de escoamento de aguas superficiais e com os dispositivos de drenagem instalados. 8. CONTROLE DE QUALIDADE 8.1. Controle Dos Insumos No controle dos materiais devem ser adotados os procedimentos estabelecidos na segao 4 e subsecdo 5.1 desta Especificagao. T-ECS.000000.PAVAS Res.05 ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 22/34, 8.2. Controle da Execucao Devem ser realizados no concreto os ensaios relacionados nas subsegdes 8.2.1 ¢ 8.2.2 seguintes: 8.2.1. Determinagao do abatimento do concreto A determinacao deve ser efetuada segundo a norma ABNT NBR NM 67, em amostra coletada de cada betonada (todo caminhao). 8.2.2. Determinagao da resisténcia do concreto 8.2.2.1. Resisténcia de controle Na inspegao do concreto deve ser determinada a resisténcia a tracdo na flexao, na idade de controle fixada no projeto 8. 2. Moldagem e ensaio dos corpos de prova Para rodovias federais (rodovias sujeitas a especificages do DNIT), a cada trecho de, no maximo, 5.000 m? de pavimento ou 1.000 m? de concreto, definido para inspegao, devem ser moldados, aleatoriamente, no minimo, 32 exemplares de corpos de prova, sendo cada exemplar constituido por 2 corpos de prova prismaticos de uma mesma betonada. Para rodovias do estado de Sao Paulo (rodovias sujeitas a especificagdes do DER-SP), a cada 15 m3 deve ser moldado 1 exemplar constituido por 2 corpos de prova prismaticos de uma mesma betonada. Cujas dimensdes, preparo e cura devem estar de acordo com a norma ABNT NBR 5738, tomando-se como resisténcia do exemplar o maior dos dois valores obtidos. Na identificagéio dos corpos de prova deve constar a data da moldagem, a classe do concreto, a identificagao da placa onde foi langado o concreto (ver subsecaio 5.3.7 da Norma DNIT 049/2013-ES) e outras informagées julgadas necessérias. Os corpos de prova devem ser ensaiados na idade de controle fixada no projeto, sendo a resisténcia a tragao na flexao determinada nos corpos de prova prisméticos conforme a norma ABNT NBR 12142 T-ECS.000000.PAVAS Res.05 ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 23/34 8.3. CONTROLE DO PRODUTO. 8.3.1. Controle geométrico Durante a execugao de cada trecho de pavimento definido para inspegao, correspondente a 5.000 m2, procede-se a relocacao e ao nivelamento do eixo e das bordas, de 20 mem 20 m a0 longo do eixo, para verificar se a largura e a espessura do pavimento esto de acordo com 0 projeto. Para a verificagao da espessura do pavimento devem ser efetuados nos mesmos pontos a relocagao € o nivelamento no topo da sub-base (antes da execucaio do pavimento de concreto) e no topo do pavimento de concreto (apés a sua execugao). Quanto a geometria o trecho de pavimento pode ser aceito quando: a) A variagao na largura da placa for inferior a 1% em relacao a definida no projeto; b) A espessura média do pavimento for igual ou maior que a espessura de projeto e nenhum valor individual for inferior & espessura do projeto menos 1 cm. 8.3.2. Controle da irregularidade longitudinal equipamento indicado para a determinagao da irregularidade longitudinal 6 o Perfilégrafo Califérnia, que permite o registro do perfil longitudinal do pavimento e o cAlculo do Indice de Perfil (IP), conforme discriminado no Anexo A da Norma DNIT 049/2013-ES. O pavimento pode ser aceito quanto a imegularidade longitudinal quando o IP médio for igual ou inferior a 240 mm/km. Se um indice de Perfil médio de 240 mm/km for excedido em alguma operagao diaria de pavimentagao, as operagées de pavimentacao devem ser suspensas e nao deve ser permitido recomegar até que agées corretivas sejam feitas pelo contratado. Opcionalmente, 0 acabamento longitudinal da superficie pode ser verificado por aparelhos medidores de irregularidade do tipo resposta (DNER-PRO 182/94 e DNER-PRO 164/94) Nesse caso, 0 Quociente de lrregularidade (Ql) deve apresentar valor inferior ou igual a 30 contagens por quilémetro (IRI < 2,3 mkm) Outro dispositive equivalente para esta finalidade podera ser empregado, desde que previamente aprovado pela ECORODOVIAS CONCESSOES E SERVICOS ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 a = eCORODOVIAS eCORODOVIAS FOLHA 24/34 8. Controle das condigées de seguranga ‘As condigbes de seguranga do revestimento de concreto de cimento acabado devem ser determinadas por meio de métodos e equipamentos de medida de textura, para avaliagao da resisténcia a derrapagem. Para avaliagao desta resisténcia deve ser utilizado 0 Ensaio de Mancha de Areia, de acordo com o Método ASTM E965- 96(2006), a cada 100m. O valor da Altura da Mancha de Areia deve ser: Altura da Mancha de Areia (HS): 0,6mm < HS < 1,2mm. 8.4.CONTROLE DA ESTRUTURA 8.4.1. Resisténcia do concreto 8.4.1.1. Determinagao da resisténcia caracteristica A resistencia caracteristica estimada do concreto do trecho inspecionado a tracao na flexao deve ser determinada a partir da expressao: fetmk, est = fotze - ks Onde: fctMk, est = valor estimado da resisténcia caracteristica do concreto a tragdo na flexao; fctM28 = resisténcia média do concreto 4 tracao na flexao, na idade de 28 dias; s = desvio padrao dos resultados; k = coeficiente de distribuigao de Student; n = numero de exemplares. O valor do coeficiente k é fun¢ao da quantidade de exemplares do lote, sendo obtido na Tabela 1 Tabela 1 - Coeficiente de distribuigao de Student ny] 6 7] 8 9 | | 2) 6 |] | 0 | & | 30 ] 32 ps2 K [0,920 [0.906 | 0,896 | 0.889 | 0,883 | 0.876 | 0,868 | 0.863 | 0.861 | 0.857 | 0.854 | 0.842 BaD ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 25/34, 2. Condicao para aceitaco pavimento deve ser aceito quanto a resisténcia do concreto quando se obtiver a seguinte condigao: Fetmk, est 2 fet,k Onde: fom = valor da resisténcia caracteristica do concreto a tragao na flexao, de projeto. 8.4.1.3. Verificacdo suplementar da resisténcia a) quando néo for atendida a condigao prescrita na subsecdo 7.4.1.2 da Norma DNIT 049/2013-ES devem ser extraldos no trecho, em pontos uniformemente espacados, no minimo, 6 corpos de prova prismaticos, conforme a norma ASTM C42/C42M-12, os quais devem ser ensaiados a tracao na flexao conforme a norma ABNT NBR 12142. Estes corpos de prova devem ser extraidos das placas que apresentarem as menores resisténcias no resultado do controle b) com os resultados obtidos nestes corpos de prova deve ser determinada a resisténcia caracteristica conforme o procedimento indicado na subsegao 7.4.1.1 da Norma DNIT 049/2013-ES. O trecho pode ser aceito se for atendida a condig&o exigida na subsegao 7.4.1.2 da Norma DNIT 049/2013-ES. 8.4.2. Verificagdo da estrutura do pavimento a) caso a espessura média do revestimento seja inferior a espessura de projeto ou a resisténcia caracteristica estimada a tragao na flexdo do conereto seja inferior A resisténcia caracteristica de projeto deve ser verificado pelo responsével pela elaboracao do projeto se a estrutura do pavimento pode ser aceita, quando adotados os valores da espessura média e da resisténcia caracteristica estimada, obtidos no controle. b) se 0 trecho ainda n&o for aceito deve ser adotada, de acordo com a decisdo ECORODOVIAS CONCESSOES E SERVIGOS e sem 6nus para o Contratante, uma das seguintes decisdes: ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 26/34 — O pavimento deve ser reforgado: — 0 pavimento deve ser demolido e reconstrutdo. 8.5.CONTROLE DA QUALIDADE 8.5.1. Plano de Amostragem © numero e a frequéncia de determinagbes correspondentes aos diversos ensaios @ verificagdes para o controle dos insumos, da execucao e do produto devem ser estabelecidos segundo um Plano de Amostragem elaborado de acordo com os preceitos da Norma DNER- PRO 277/97 e previamente aprovado pela ECORODOVIAS CONCESSOES E SERVICOS 8.5.2. CondigGes de Conformidade e Nao Conformidade Todos os ensaios de controle e determinagées realizados de acordo com o Plano de Amostragem citado na subsegao 8.5.1 desta especificacéo devem cumprir as Condigdes Gerais e Especificas estabelecidas, respectivamente, nas secdes 4 e 5 da Norma DNIT 049/2013-ES e observados os critérios e disposigdes seguintes: a) Quando especificado valor minimo e/ou maximo a ser atingido devem ser vetificadas as seguintes condigdes: > Condigées de conformidade: X -ks 2 valor minimo especificado; X +ks < valor maximo especificado. > Condigées de ndo conformidade: ¥- ks < valor minimo especificado; X +ks > valor maximo especificado. T-ECS.000000.PAVAS Res.05 [> = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 27/34 Sendo: Onde: Xi- valores individuais. X - média da amostra. s - Desvio padrao da amostra. k - coeficiente tabelado em fungao do numero de determinagées, de acordo com a Tabela 1 da Norma DNER — PRO 277/97. 11 ndmero de determinacées (tamanho da amostra). b) Os resultados do controle estatistico devem ser registrados em relatérios periédicos, na frequéncia previamente definida, de acordo com a Norma DNIT 011/2004-PRO, a qual prescreve que o executante da obra deve estabelecer e manter procedimentos documentados para implementar as agGes corretivas e preventivas na execucao da obra, com 0 objetivo de detectar e eliminar as causas das nao conformidades. ©) Os servigos s6 devem ser aceitos se atenderem as prescri¢ées desta Especiticacao Qualquer servigo corrigido $6 deve ser acelto se as corregdes efetuadas 0 colocarem em conformidade com o disposto nesta Especificacao; caso contrario deve ser rejeitado 9. ACEITACAO 9.1. Critérios de Aceitagao Automatica Satisfeitas as condicdes de execugao desta especificacao, o pavimento sera automaticamente aceito se forem atendidas, concomitantemente, as exigéncias quanto a resisténcia e a espessura do concreto que se estabelecem em 9.1.1 e 9.1.2, a seguir: ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 28/34 9.1.1. Quanto a resisténcia do concreto - 0 pavimento sera aceito se: fex.ost 2 fck @ founest 2 fern Onde: fck = resisténcia caracteristica do concreto a compressao simples, estabelecida no item 4.7. fetm = resisténcia caracteristica do concreto a tragao na flexdo, estabelecida no item 4.7. 9.1.2. Quanto 4 espessura do concreto - 0 pavimento sera aceito quanto 4 espessura do conereto se, a0 mesmo tempo, forem cumpridas as seguintes condicées: a) A maior diferenga entre os valores individuais das alturas dos testemunhos extraidos conforme o item 8.2. for de, no maximo, 1 cm; b) hm=h, onde h é a espessura das placas de concreto especiticada no projet 9.2. Decisdo para Nao Aceitagao Automatica Quando nao se der a aceitacao automatica, prevista no item 9.1.1 desta especificacao, a deciséo basear-se-d em verificagdes suplementares do concreto. Ensaios suplementares de resisténcia do concreto serao procedidos de acordo com o item 8.1. desta especificagéo e 0 novo resultado da resisténcia caracteristica estimada sera comparado com o valor da resisténcia caracteristica estipulado no projeto, conforme o item 9.1.1 desta especificagao. No caso em que a espessura média do conereto seja menor do que a espessura de projeto © lote serd automaticamente rejeitado, 9.3. Deciséo Se das mencionadas verificagdes concluir-se que as condigdes de seguranca deste trecho sAo satisteitas, a estrutura sera aceita. Em caso contrario, tomar-se-4, de acordo com o parecer da contratante e sem 6nus para ela, a parte condenada do pavimento serd demolida e reconstruida; ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 ad = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 29/34 9.4. Controle e Aceitagao da Irregularidade Longitudinal O controle e aceitagdo da irregularidade longitudinal podera ser realizado através de dois métodos de leitura de perfil: a. Indice de Perfil com perfilégrafo tipo California (IP) Para aceitacdo e recebimento dos servigos, os perfis do pavimento deverdo ser inferiores a 240 mm/km (15 polegadas por milha). Em caso de nao atendimento deverao receber trabalhos corretivos, ou até mesmo demoligao, sendo aplicado fator de ajuste de pagamento conforme tabelas do item 9.4.1.3 desta especificagao. Deve-se utilizar um pertilégrafo do tipo California, que permite o tragado do perfil longitudinal do pavimento nas trilhas de rodas e a identificagéo de areas que necessitem serem desbastadas (lixadas ou fresadas), conforme proposto em 9.4.1 desta especificacao. b. Indice de Irregularidade Longitudinal (IRI) Para recebimento dos servicos, o indice de Irregularidade Longitudinal (IRI) do pavimento deverdo ser inferiores a 2,3 mm/km. Em caso de nao atendimento deverdo receber trabalhos corretivos, ou até mesmo demoligao, sendo aplicado fator de ajuste de pagamento conforme tabelas do item 9.4.1.3 desta especificagao. Para este parametro podera ser utilizado medidores tipo: © perfilégrafo tipo laser com 5 medidores; o MERLIN: © Outras tecnologias mais recentes homologadas e aprovadas pela Ecorodovias. 9.4.1. Metodologia de Controle da Irregularidade Longitudinal de Pavimentos Rigidos A irregularidade longitudinal do pavimento sera determinada pela utilizagao e operagao de um perfilégrafo sobre cada faixa de tréfego. O acabamento da superficie do pavimento devera ser avaliado e corrigido quanto a irregularidade, como exposto a seguir. T-ECS.000000.PAVAS Res.05 a = eCORODOVIAS eCORODOVIAS FOLHA 30/34 9.4 1. Equipamento O indice de perfil sera determinado utilizando-se um perfildgrafo do tipo “Califémia”. A forga motriz podera ser manual ou unidade propulsora acoplada ao conjunto. O perfilégrafo sera movido longitudinalmente ao longo do pavimento numa velocidade nao superior a 4,827 km/h (3 milhas por hora) para minimizar saltos. 9.4.1.2. Avaliagao da superticie A avaliagao da superficie podera ser realizada conforme metodologias “a” e “b" descritas abaixo: a. Avaliagao com utilizacao de perfilégrafo A Contratada utilizara equipamentos e métodos que proporcionem uma superficie de rolamento, determinada através do Perfilégrafo Califémia, com um Indice de Perfil menor ou igual a 240 mmvkm (15 polegadas por milha) conforme especificado nos préximos paragrafos considerando uma banda neutra de 5,0 mm (blanking band), Para recebimento dos servigos, os perfis do pavimento deverdo ser inferiores a 240 mm/km (15 polegadas por mitha). Em caso de nao atendimento deverdo receber trabalhos corretivos, ou até mesmo demoligao, sendo aplicado fator de ajuste de pagamento conforme tabelas do item 9.4.1.3 desta especificagao. Os perfis dos pavimentos sero obtidos a 91 cm (3 pés) de cada borda do pavimento, paralelamente a elas, para pavimentos construidos com 3,65 m (12 pés) de largura ou menos Quando os pavimentos forem construldos com larguras maiores do que 3,65 m (12 pés), 0 perfil ser determinado a 91 cm de cada borda e da locago aproximada de cada junta longitudinal planejada, e paralelamente a elas. Perfis adicionais poderao ser determinados para definir os limites de uma variagao de superficie fora de tolerancia. Para a determinacao das segdes do pavimento onde trabalhos corretivos ou ajustamentos de pagamento serdo necessarios, o pavimento deverd ser avaliado diariamente em segdes de 161 m (0,1 milha) usando-se o perfilégrafo. Um dia de pavimentagao 6 definido como um minimo de 161 m (0,1 milha) de pavimento construido, com sua largura total, num dia. ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 => ro @CORODOVIAS SCOOT FOLHA 31/34 Preferencialmente, as medigées e corregdes deverdo ser realizadas imediatamente apés cura do conereto. Se menos que 161 m (0,1 milha) for pavimentado, a produgao do dia sera incorporada com a produgao do dia seguinte. Dentro de cada segao de 161 m (0,1 milha), todas as areas representadas por pontos altos (bumps) contendo desvios em excesso a 1,0 cm em 7,62 m (0,4 polegadas em 25 pés) ou menos deverao ser corrigidas pela Contratada Pontos altos (bumps) menores que 6 mm em 3 m podem ser aceitos sem corregao. Pontos altos (bumps) maiores que 10 mm em 3 m devem ser obrigatoriamente corrigidos. Serao excluidas da determinagao do Indice de Perfil IP as areas com restrigGes ou sarjetas e aquelas areas dentro dos 5 metros antes e apés obras-de-arte ou pavimentos existentes. Se 0 Indice de Perfil médio de 240 mmvkm (16 polegadas por milha) for excedido em dois dias de operacao consecutivos, as operagées de pavimentagao sero suspensas e nao sera permitido recomegar até que agées corretivas sejam feitas pela Contratada e nova avaliagao de indice atenda o limite especificado. As corregdes deverao ser feitas utilizando-se aparelhos de corte aprovados ou reconstrugao do pavimento como orientado pela ECORODOVIAS CONCESSOES E SERVIGOS. Marteletes ou outros equipamentos de impacto nao serao permitidos. ‘A membrana de cura danificada durante as operagées de avaliagao e corregao deveré ser corrigida pela Contratada sem 6nus para a Contratante. Os trabalhos de correcéo deverao ser feitos por conta da Contratada sem Onus para a Contratante. Onde as corregées forem feitas, a Contratada devera reestabelecer a textura da superficie para proporcionar uma textura uniforme equivalente em regularidade & do pavimento vizinho no corrigido. Este trabalho deve ser feito as expensas da Contratada. Trabalhos corretivos devem estar completos antes da determinagao da espessura do pavimento. b. Avaliagao com MERLIN ou Perfildgrafo tipo laser Para recebimento dos servigos, os perfis do pavimento deverdo ser inferiores a 1,9 mmkm. Em caso de nao atendimento deverdo receber trabalhos corretivos, ou até mesmo demoligao, ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 [> = @CORODOVIAS @CORODOVIAS FOLHA 32/34, sendo aplicado fator de ajuste de pagamento conforme tabelas do item 9.4.1.3 desta especticacao. Os perfis dos pavimentos sero obtidos a 91 cm de cada borda do pavimento, paralelamente a elas, para pavimentos construidos com 3,65 m de largura ou menos. Quando os pavimentos forem construidos com larguras maiores do que 3,65 m, o perfil sera determinado a 91 cm de cada borda e da locagao aproximada de cada junta longitudinal planejada, e paralelamente a elas. Pertis adicionais poderéo ser determinados para definir os limites de uma variagéo de supert ie fora de tolerancia. Para a determinagao das segdes do pavimento onde trabalhos corretivos ou ajustamentos de pagamento sero necessarios, o pavimento devera ser avaliado com, pelo menos, duzentas medigdes. Preferencialmente, os pontos de medigao deverdo ser realizados no giro da roda inteira, caso a extensdo da intervencao seja interior a 200 giros, podera ser levantado através de fragao da roda Serao excluidas da determinagao do Indice de Irregularidade Longitudinal IRI as areas com restrigdes ou sarjetas e aquelas areas dentro dos 5 metros antes e apés obras-de-arte ou pavimentos existentes. Preferencialmente, as medigoes e corregdes deverdo ser realizadas imediatamente apés cura do concreto. Em caso de inviabilidade das 200 medigdes no levantamento, a produgao do dia sera incorporada com a produgao do dia seguinte. Se 0 Indice de Iregularidade Longitudinal médio de 1,9 mm/km for excedido em dois dias de operacio consecutivos, as operagdes de pavimentaco sero suspensas e nao sera permitido recomecar até que acées corretivas sejam feitas pela Contratada e nova avaliacao de indice atenda o limite especiticado. As correcées deverdo ser feitas utilizando-se aparelhos de corte aprovados ou reconstrugao do pavimento como orientado pela ECORODOVIAS CONCESSOES E SERVIGOS Marteletes ou outros equipamentos de impacto nao serao permitidos. ‘A membrana de cura danificada durante as operagées de avaliagdo e corregao devera ser cortigida pela Contratada sem énus para a Contratante. Os trabalhos de corregaéo deverao ser feitos por conta da Contratada sem 6nus para a Contratante. ET-ECS.000.000-PAVAS Rev.03 a = eCORODOVIAS eCORODOVIAS FOLHA 33/34 Onde as corregées forem feitas, a Contratada devera reestabelecer a textura da superficie para proporcionar uma textura uniforme equivalente em regularidade 4 do pavimento vizinho no corrigido. Este trabalho deve ser feito as expensas da Contratada. Trabalhos corretivos devem estar completos antes da determinagéo da espessura do pavimento. 9.4.1.3. Fator de ajuste de preco para medigao e pagamento Serd aplicado fator de ajuste nos pregos unitarios em fungao dos valores obtidos para o Indice de Perfil— IP, considerando a banda neutra de 5,0 mm ou Indice de Irregularidade Longitudinal - IRI, conforme tabelas a seguir. © pagamento sera integral (100%) caso 0 servigo tenha sido executado de acordo com as especificagdes, sem a necessidade de trabalhos corretivos. Caso haja necessidade de trabalhos corretivos, 0 pagamento sera realizado conforme fator redutor de ajuste descritos na Tabela 02 e Tabela 03. TABELA 02 - Ajuste dos Pregos em fungao do indice de Perfil (IP) Porcentagem do preco Polegadas por milha | Milimetros por quilémetro | unitario proposto por m*de concreto

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