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BIB - Automação de Bibliotecas (2022)
BIB - Automação de Bibliotecas (2022)
Curso Técnico em
Biblioteconomia
Automação de Bibliotecas
Sônia Maria de Pádua
Curso Técnico em
Biblioteconomia
Educação a Distância
Recife
Revisão Diagramação
Sônia Maria de Pádua Jailson Miranda
Referências ................................................................................................................................... 56
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Não deixe de ver os vídeos eles complementam seus estudos. As videoaulas são
importantíssimas e os podcasts também. Além disso ainda oferecemos alguns destaques como mais
item de estudo. Aproveite! São momentos impares que só lhe dão conhecimentos e crescimento
profissional.
E aí estudante, vamos navegar nesses espaços digitais?
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1.Competência 01 | compreender os processos de automação da
informação na biblioteca
O processo de evolução da automatização no mundo, provoca muitos impactos na vida
do profissional, pois todo dia surge uma tecnologia nova que agiliza e dá qualidade aos serviços
oferecidos na sociedade do conhecimento. Isso chega, em alguns casos, a ser assustador. Para se
sentir incluído e participativo nessas mudanças o profissional se vê pressionado a acompanhar as
novidade e melhorias que surgem e, assim, se integrar como parte do processo evolutivo e poder dar
resultados efetivos. Porém essa evolução é necessária para o desenvolvimento tecnológico de um
país. O importante é ter a consciência em utilizá-la da melhor forma como meio e não como fim.
Meu caro estudante, vamos navegar nessa onda tecnológica, para aprendermos juntos o
que de bom é oferecido pela automação de dados.
Se você parar para observar, vai perceber que invenções tecnológicas estão presentes em
quase tudo que utilizamos. Citarei alguns exemplos de algumas tecnologias do mundo atual, por
exemplo:
Aparelho celular
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apenas uma aprendizagem, mas uma "desaprendizagem" em relação ao passado. Espera-se do
indivíduo que ele incorpore o novo.
O mundo abraçou essa ideia. No Brasil quase toda a população dispõe de um aparelho
celular, por mais simples que seja. Sabe-se que esse aparelho veio sim, facilitar a vida de todos, pois
é possível realizar diversas operações sem sair de casa, agilizando os processos que dele usufrui. Na
verdade, é um minicomputador, que atende satisfatoriamente. Pesquisas no Brasil apontam que
cerca de 98,1% na zona urbana e 97,9% na zona rural segundo a (Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua - Tecnologia da Informação e Comunicação (PNAD Contínua TIC) fazem uso desse
aparelho em casa, ultrapassando de longe o número de telefones fixos. O cuidado que se deve ter é
que ele seja uma ferramenta e não uma escravidão tecnológica.
Drone
Drones são aeronaves não tripuladas remotamente pilotadas usadas para recreação e
lazer e as aeronaves remotamente pilotadas (RPA) são as aeronaves não tripuladas utilizadas para
outros fins como experimentais, comerciais ou institucionais.
(ANAC, 2017, n.p.)
O Drone facilita o trabalho de longa distância, favorece a obtenção de informações
importantes em determinado ponto, trazendo detalhes. A agilidade na busca de informações, sendo
esse um dos seus pontos fortes, além da redução de custos.
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Robótica
O que é robótica?
É a ciência que estuda as tecnologias associadas a concepção e construção de robôs.
Os robôs são mecanismos automáticos que utilizam de circuitos integrados para
realizarem atividades e movimentos humanos simples ou complexos. A robótica tem
grande aplicação em diversas áreas desde a produção industrial, medicina até
atividades domésticas.
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Inteligência artificial
“Inteligência artificial é a arte de criar máquinas que executam funções que exigem
inteligência quando executadas por pessoas. ” (KURZWEIL, 1990 apud GOMES, 2010, p. 235)
Através da Inteligência Artificial (IA) é desenvolvido programas de computador que
podem aprender, compreender, planejar, raciocinar e atuar quando são comandados. A máquina
absorve essa programação e produz com muita agilidade e exatidão. Realiza operações, obedecendo
comandos preestabelecidos, com muita rapidez e perfeição, como por exemplo: um hospital que,
utiliza a IA para que, analisando uma biblioteca de imagens digitalizadas possa detectar e diagnosticar
um câncer de forma rápida e precisa.
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Realidade aumentada ( RA)
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DESAFIO
Vou lançar um desafio. Você poderia pensar ou citar algo que já imaginou criar
para seu dia a dia. Uma tecnologia nova. Caso já tenha pensado em algo
compartilhe com a gente no Fórum da competência 1!
Veja se sua ideia está entre esses itens que estão nesses vídeos a seguir.
1º vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=1yhyGNad0mE
2º vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=OQMdh23MDK8
E aí ! Você assistiu aos vídeos, identificou alguma ideia sua? Confira, vale a pena!
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Antes de continuar essa competência gostaria de convidá-lo a ouvir o
PODCAST. Com certeza, não vai se arrepender de escutá-lo, pois aborda um
tema de seu interesse profissional.
A automação teve seu auge realmente no ano de 1990, com políticas federais que
fomentavam o mercado da tecnologia, oferecendo equipamentos mais sofisticados capazes de irem
um pouco mais além.
Hoje, podemos afirmar que muitas mudanças aconteceram, daquele período até nossos
dias. Existem os softwares das mais variadas categorias que podem ser utilizados nas bibliotecas com
tecnologias avançadas e capazes de atender satisfatoriamente às necessidades das bibliotecas. Os
softwares podem ser comerciais (proprietários), livres e gratuitos, dependendo do tamanho do
acervo ou mesmo das condições financeiras da Instituição que vai utilizá-los.
Já foi falado de automação de biblioteca, mas é importante sabermos a definição. Meu
caro estudante pelo o que você já estudou até agora nesse e-book: o que seria automação de
bibliotecas?
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Para sua maior compreensão, apresento a definição do Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia - IBICT:
Automação de bibliotecas são as diferentes utilizações dadas através de
equipamentos de processamento eletrônico de dados em atividades ligadas à
administração em bibliotecas, centros de administração, serviço de informação e
órgãos similares. (IBICT, [199-], apud DUTRA; OHIRA, 2004, p. 3).
Uma outra definição clara de REZENDE: “A automação tem como principal objetivo
colocar ao alcance do usuário uma base de dados com informações internas de documentos e
materiais bibliográficos gerados ou adquiridos pela empresa, de forma a facilitar seu acesso. ”
(REZENDE, 2000, p. 56 apud RODRIGUES; PRUDÊNCIO, 2009, p.7)
Pode-se ver então que automatizar significa utilizar máquinas na execução de dados que
antes eram realizadas pelo homem. A automação surge para oferecer um atendimento eficaz e
eficiente ao usuário, otimizar o tempo e os processos, atender com agilidade as demandas e muitas
outras coisas, como por exemplo, o empréstimo, a devolução, a reserva, o controle da aquisição de
materiais, as estatísticas de produção, os tipos de usuários, a quantidade de empréstimos, o
inventário e várias outras atividades, tornando a biblioteca mais ágil no desenvolvimento dos
processos informacionais.
“Para os usuários, essas tecnologias tornaram acessíveis maior número de bases de dados
para a realização de pesquisas, além de terem proporcionado a possibilidade de comunicação entre
elas”. (FIGUEIREDO, 1996 p. 245 apud RODRIGUES; PRUDÊNCIO, 2009, p. 2).
As mudanças ocorreram, não somente no mundo da tecnologia, mas principalmente nos
recursos humanos: sua adaptação, aceitação, compreensão e evolução. Os responsáveis pela gestão
dos acervos/tecnologia e o novo modelo de atender ao usuário, oferecendo tudo informatizado, a
responsabilidade na escolha do melhor software também impactou nos serviços da biblioteca. Sem
deixar de citar todo o corpo de colaboradores da biblioteca que precisou ser cada vez mais proativo
e estudar os softwares para melhor auxiliar nos serviços internos e externos de um Centro de
Documentação ou Biblioteca.
Essas mudanças vieram para acrescentar e facilitar o acesso à informação. Como escreve
Morigi e Pavan (2004, p. 120):
A automação das bibliotecas e, consequentemente, dos serviços prestados aos
usuários, que implicam o uso cada vez mais constante das tecnologias de informação
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e comunicação, fez com que a sociabilidade entre os atores envolvidos se
modificasse substancialmente. A máquina passou a realizar o processo de mediação
entre os agentes profissionais, responsáveis pelos serviços de organização, busca e
recuperação da informação, e os seus usuários, tornando tais processos mais
dinâmicos. (MORIGI; PAVAN, 2004, P.120 apud TEIXEIRA; MARINHO, 2017, p. 2707)
O usuário encontra-se muito mais exigente nesse sentido, ele quer agilidade e qualidade
no atendimento, com processos de automação de fácil entendimento para seu uso.
Côrte afirma que:
Os avanços tecnológicos associados às exigências atuais dos usuários direcionam
para a seleção e aquisição de software e hardware com características
funcionalmente mais diversificadas, privilegiando a interligação das funções de uma
biblioteca, numa linguagem que permita a integração usuário/máquina (CÔRTE,
2002, p.1 apud ALAUZO; SILVA; FERNANDES, 2014, p.26)
DICA DE VIDEO
Complemente seus estudos com esse vídeo
Um pouco da história da automação
https://www.youtube.com/watch?v=3yr47CzvtAc
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1.1.1 Utilização do RFID
Figura 07: Uso do RFID na biblioteca para inventário. Biblioteca do Museu de Artes do Rio de Janeiro
Fonte: https://mundobibliotecario.com.br/index.php/2021/05/31/tecnologia-rfid-coloca-bibliotecas-em-uma-nova-era/
Descrição da figura: Pessoa com um leitor de etiquetas de livros nas estantes, obtendo informações para inventário na
biblioteca
RFID quer dizer a Identificação Por Rádio Frequência. As bibliotecas utilizam para
melhorar a precisão das funções de circulação, arquivamento, inventários etc. Deixando a equipe da
biblioteca liberada para atender com mais qualidade os usuários que precisam de uma informação.
Com a tecnologia RFID a rotina das atividades de empréstimo se torna muito mais rápida, assim como
o inventário, pois a tecnologia possibilita o uso de equipamentos de autoatendimento, tornando a
gestão da biblioteca mais dinâmica.
DICA
Você já teve a oportunidade de ver o funcionamento de uma biblioteca que
está com o acervo automatizado ou que utilize alguma tecnologia
diferenciada? Sugiro que você tenha essa experiência. Com certeza ficará bem
mais fácil o entendimento dessa disciplina.
Faça uma visita a uma Biblioteca para descobrir que software ela utiliza ou até
mesmo para dar sugestão de alguma tecnologia! Porque não? Me conta no
FORUM da 1ª competência.
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1.1.2 Empréstimo através do celular
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A biblioteca da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC utiliza com seus usuários o
QR CODE para incentivo ao uso do acervo da biblioteca digital de e-books, onde o título do livro
“Cálculo” é um dos mais procurados pelos usuários.
Muito bem, caro estudante! Você teve a oportunidade de ver alguns exemplos de uso da
tecnologia em bibliotecas. Eles podem oferecer qualidade ao atendimento aos usuários e facilitar o
trabalho da equipe da biblioteca.
DESAFIO
Existem outros exemplos de tecnologia muito interessantes. Que tal encontrá-
los em sites e socializar conosco no fórum da 1ª competência?
DICAS DE VIDEO
Mais tecnologias em bibliotecas
https://www.youtube.com/watch?v=6QhYtF3tRnM
Como você viu acima, meu caro estudante, uma biblioteca automatizada possibilita
grandes vantagens em todo o processo de atendimento ao usuário, mas é preciso estar atento e bem
preparado para a usufruir com eficiência de todas as possiblidades de um software ou de um
equipamento. A usabilidade da automação é indispensável para uma base em bom funcionamento.
Não é suficiente apenas oferecer um bom software, é necessário verificar se essa escolha
oferece: uma boa comunicação, se é prático, interativo e de fácil acesso, atingindo os vários tipos de
usuários, como também os colaboradores da biblioteca, responsáveis pela inserção dos dados. Uma
biblioteca automatizada uniformiza o produto final, aproxima o usuário da informação com maior
agilidade e com maior interface.
Segundo Nielson:
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A usabilidade está associada a vários fatores, tais como, a facilidade de aprendizado,
eficiência de uso, facilidade de memorização, baixa taxa de erros e satisfação
subjetiva. Em conjunto, estes fatores constituem os quesitos primordiais para sua
mensuração e consequentemente a qualidade do software. (NIELSON, 1993, p. 26
apud VAZ; PIRES; CARDOSO, 2013, p. 201)
É possível perceber a facilidade que existe e aprendizado que é adquirido quando se avalia
um software antes de utiliza-lo. Segundo Rodrigues e Prudêncio: “O usuário encontra facilidade,
qualidade, rapidez e eficiência na recuperação da informação. Para o profissional, facilita na rotina
de atividades de uma biblioteca uniformizando a produção e evitando esforços desgastantes e
repetitivos”(RODRIGUES; PRUDÊNCIO, 2009, p. 5)
Dica de vídeo
Um complemento de como funciona a usabilidade do software, com uma boa
interface
https://www.youtube.com/watch?v=mgOYINElFqI
Então Estudante, você assistiu ao vídeo sobre a usabilidade de software? Ele oferece
algumas dicas sobre o tema. Vá lá aproveite!
1.3 Acessibilidade
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É necessário se planejar para atender esse público com qualidade e eficiência, dando-lhes
a possibilidade de utilizar os ambientes e os equipamentos que lhes forneça a informação de
qualidade como todos os outros. “Toda pessoa tem direito de acesso às tecnologias, à inclusão social.
Direitos iguais para todos, promoção de oportunidades e o exercício da cidadania”. (PRESIDÊNCIA DA
REPUBLICA, 2020, p.710)
Para isso existe as tecnologias assistivas:
Tecnologia assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar,
que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que
objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de
pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua
autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (BRASIL, 2009, apud
RAMOS; KANAANE, 2020, p. 710)
A tecnologia é de grande relevância para pessoas com deficiências, seja ele físico, visual,
auditivo, entre outros. Existem equipamentos que ajudam essa aproximação. O mercado oferece
equipamentos e softwares apropriados para atender esse público.
Veja alguns softwares que ajudam nessa inclusão tecnológica:
• DOSVOX – Trata-se de um software que facilita a comunicação com o usuário através
de um sistema de voz em português e possui distribuição gratuita. A comunicação é
simples e permite um alto grau de independência do deficiente visual.
• DELTA TALK - Um programa nacional que permite a interação com o computador de
maneira natural. Oferece três tipos de vozes.
• NONVISUAL DESKTOP ACESS – NVDA - Um leitor de tela livre. Aberto e portátil para
a Microsoft Windows. Não é necessário instalar, pode ser instalado em disco
removível.
• VIRTUAL VISION – Um software pago, ele ler para o usuário todo o conteúdo da tela.
Roda em ambiente Windows e interage com diversos programas.
• JAWS - Também um software pago e é considerado uns dos leitores de tela mais
populares e mais completos do mundo (FIALHO; SILVA, 2012). Ele roda em português.
• OPENBOOK - Esse software converte textos. As pessoas com visão subnormal podem
escolher entre a exibição visual por ampliação, espaçamento especial entre
caracteres e ajuste de cores de alto contraste, é um OCR (Optical Character) (FIALHO;
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SILVA, 2012). Uma tecnologia para reconhecimento óptico dos caracteres. A versão
mais atual é a Open Book.
• MAGIC - Traz as funções de síntese de voz e ampliação simultânea. Próprio para
usuários com visão sobnormal.
• MEC DAISY - Um conjunto de programas que converte textos em áudio. Produz livros
digitais e reprodução em áudio. A leitura é através de áudio e texto digital. De fácil
acessibilidade.
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justifica-se o aprofundamento dos estudos sobre esse conceito, que embora recentemente novo, tem
contribuído grandiosamente com as fomentações sobre o processo de inclusão social.
Em algumas bibliotecas, como na Biblioteca Central Santa Mônica, da Universidade
Federal de Uberlândia, utilizam tecnologias assistivas para atender a esse público diferenciado.
O objetivo é viabilizar um espaço de acessibilidade contendo tecnologias assistivas e
estimular a frequência de alunos, professores e técnicos ou mesmo da comunidade externa, com
deficiência, facilitando-lhes o acesso à informação.
Vejam o espaço:
Figura 10: Espaço de tecnologia assistiva para atendimento a pessoas com deficiência
Fonte:https://bibliotecas.ufu.br/acontece/2019/08/espaco-biblioteca-de-tecnologias-assistivas
Descrição da figura: Sala contendo equipamentos que atendam pessoas com deficiência, na
Biblioteca
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Considero muito importante você complementar seus estudos, com os vídeos que
disponibilizo abaixo. Assim terá uma noção do que é possível se fazer para cooperar com a inclusão
social, com a utilização de equipamentos que oferecem essa facilidade.
DICAS DE VIDEOS
Um complemento de computador com aplicativo para deficiente visual
https://www.youtube.com/watch?v=7O0tvsEjML4
https://www.youtube.com/watch?v=0n3HthRYY4U
https://www.youtube.com/watch?v=s4U15bdzfYs
Estudante! Você viu o exemplo de uma biblioteca com acessibilidade? Vale a pena ter
conhecimento dessa informação!!
Você está encerrando essa 1ª competência. Percebeu como tudo é muito importante para
gestão do conhecimento em automação? Mesmo não sendo você que toma as decisões na Biblioteca
é importante e necessário aprender e ficar informado, sobre os processos e atividades possíveis para
a automação dos serviços como também como deve ser o atendimento para a variedade de público
que se recebe num ambiente de informação.
Vamos partir para a 2ª competência pois são temas tão importantes quanto esses da 1ª
competência. Essa oportunidade é única, você vai poder cooperar e se posicionar como apoio do
bibliotecário em seu ambiente de trabalho.
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2.Competência 02 | identificar e analisar critérios / etapas para a
implantação de sistemas automatizados em bibliotecas
Olá Caro estudante que bom sua presença novamente nessa próxima etapa da disciplina!!
Você vai gostar!!
Você vai perceber que são etapas interessantes e muito necessárias.
Você sabe que para realizar algo, seja de pequena ou grande proporções é necessário
levar em consideração um planejamento: uma simples compra de supermercado, uma viagem, a
execução de uma atividade, a compra de algum objeto mais caro e muitas outras coisas de nossa vida.
A automação de uma biblioteca, é a mesma coisa! Todo o processo tem que ser bem
planejado.
Existem algumas etapas importantes que se devem levar em consideração:
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2.1.1 Projeto de implantação
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Como você ver, essa etapa é primordial para se programar a compra de software ou
mesmo instalar qualquer outro produto, mesmo que seja gratuito. O importante é não pular etapas
do processo e conseguir fazer a escolha do que mais se adequar ao perfil da biblioteca.
Uma outra etapa que mesmo estando dentro do projeto, é preciso detalhar bem e
analisar com cautela é a escolha do software.
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Diante do que foi escrito acima, caro estudante, você pode ver a importância que tem o
planejamento da gestão da biblioteca, para automatizar seus serviços. Deve ter sempre uma relação
com a alta gestão mostrando a importância de seu projeto, pois será ela que vai aprová-lo.
• Categorias de softwares
Existem 3 categorias de softwares no mercado: os gratuitos, os livres e os proprietários
(comerciais):
Softwares gratuitos – Eles são passíveis de compartilhamento sem restrição e pode-se
fazer cópias e assim possibilitar o Centro de Documentação adequar às suas necessidades. Não é
possível acesso ao código fonte. Geralmente, as bibliotecas pequenas utilizam os softwares gratuitos
pois além de serem práticos e fáceis de manuseio, não geram custos. Esse software é indicado para
bibliotecas de associações de bairros, bibliotecas particulares, centros comunitários, onde a
circulação de usuários não tem uma assiduidade.
Softwares livres - Os softwares livres possuem autores, mas não possuem donos. Eles
fornecem a possibilidade de alterar e fazer melhorias, no formato que for melhor para a biblioteca, o
criador fornece o seu código-fonte, mas não permite que o transforme em um software proprietário.
São softwares que geram um custo, mas de fácil acesso para compra. A desvantagem é que não têm
um atendimento para manutenção e atualização, a biblioteca precisará de um técnico de TI, para
ajustar as mudanças e os erros.
Indicado para bibliotecas de médio e grande porte: bibliotecas escolares, bibliotecas
especializadas e mesmo bibliotecas grandes que possam contar com uma equipe de tecnologia da
informação disponível para atualizações, modificações, ajustes e assistência técnica.
Software proprietário – São comercializados por alguma empresa. O usuário interessado
em comprá-lo tem que adquirir uma licença, através de um contrato com a empresa fornecedora,
geralmente são pagamentos mensais, renovados a cada ano.
O código fonte não é disponibilizado. O que pode acontecer é a empresa disponibilizar
uma base demo gratuita para teste do programa, porém é expirado após um determinado tempo,
período estipulado pelo fornecedor. A empresa que compra esse tipo software tem direito a
atualizações, manutenção e acompanhamento do uso, oferecido pelo fornecedor.
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Indicado para grandes bibliotecas que trabalhem em redes e com grande circulação de
usuários.
• Análise do software
Quando se tem uma biblioteca de grande porte é importante analisar se vale a pena
utilizar um software simples que não oferece grandes possiblidades. Existem no mercado softwares
robustos que mesmo sendo mais complexos na implantação, a viabilidade traduz em um bom
resultado.
O mercado oferece vários tipos de softwares para automação de bibliotecas. A empresa
que pretende comprar o software pode escolher de acordo com suas necessidades e também
observar as vantagens que são oferecidas e as que melhor se adequam às necessidades da biblioteca.
O software escolhido pela Instituição/gerencia da biblioteca deverá atender as
necessidades informacionais do público a que se destina, deve estar de acordo com os equipamentos
de hardware disponíveis, com o tamanho do acervo e com o perfil dos usuários. A empresa
fornecedora do software, caso seja um software proprietário, deverá ser analisada com devida
atenção para não ocorrer problemas futuros na manutenção e acompanhamento do seu uso. É
necessário que se estabeleça um contrato de compromissos a serem cumpridos durante a
implantação e uso do software.
A aproximação e integração dos membros da biblioteca com a equipe de profissionais de
Tecnologia da Informação proporciona um resultado positivo para a utilização eficiente do software,
tanto do corpo interno da biblioteca como para os usuários.
Lembrete:
Você já tinha ouvido falar dessas três categorias de softwares? Conhece algum
software que está incluído nessas categorias? Logo mais, vou citar alguns
exemplos, continue seus estudos, você vai chegar lá.
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Complemente seus estudos com esse vídeo
Sobre softwares para bibliotecas
https://www.youtube.com/watch?v=fK4lExgVrT8
FORMATO MARC 21
As bibliotecas precisam padronizar a entrada de dados pelo MARC21. O que seria isso?
“Machine-Readable for Cataloging” (MARC) que significa Catalogação Legível por computador. Em
outras palavras, as entradas de classificação, autor, título, edição, paginação e demais entradas do
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acervo, devem ser padronizadas conforme a Biblioteca do Congresso Americano. É um formato de
intercâmbio de dados que são interpretados pela máquina. Usando o formato MARC21 a base pode
se comunicar com dados de qualquer outra base que use o mesmo formato, nacional e
Internacionalmente.
Lembrete:
A Biblioteca do Congresso Americano geralmente é quem cria os padrões
internacionais para as formas de apresentação dos dados de catalogação, de
Marc etc. para todas as Bibliotecas do mundo, seguirem. Esse padrão é o que
mais facilita no momento de se criar um software.
Observe: 100 é o
código MARC para
autor; 245: para
título. Veja os
demais
PROTOCOLO Z39.50
A Biblioteca do Congresso criou esse protocolo para ajudar na recuperação e
transferência de dados em formato bibliográfico em processadores ligados em rede, cujo número da
série é Z39.50. Exemplo: Se você está inserindo na sua base (Pergamum) um livro que já foi catalogado
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em MARC em outra base (Sophia), você não precisa digitar nada, apenas transfere de uma base para
outra todas as informações daquele livro. O protocolo Z39.50 permite essa transferência sem perder
nenhum dado, ou seja, você não perde tempo em digitar tudo, daquele determinado livro.
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2.1.4 Softwares disponíveis no mercado
SOFTWARES
PROPRIETÁRIOS SOFTWARES SOFTWARES
(Comercial) LIVRES GRATUITOS
Pergamum Biblivre Biblioteca pessoal
Sophia Gnuteca BookDB
Arches Lib PHL BiblioteQ
Aleph Koha Minibiblio
Millenium Openbiblio GCBiblioteca
Synphony Evergreen Data Crow
Biblio Express ABCD Tellico
Alexandria PMB
Quadro 04: Sugestões de softwares comercial, livres e gratuitos
Fonte: Da autora
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O software proprietário mais utilizados é o Pergamum. A maioria das Universidades
Federais utilizam.
Quando a biblioteca é de pequeno porte, pode-se optar por softwares livres ou gratuitos.
Os softwares livres têm sido cada vez mais utilizados. Eles são comercializados por preços mais em
conta e são bem mais acessíveis, além da vantagem que oferece, do contratante alterar o código
fonte, ou seja, modificá-lo caso sinta a necessidade. O fornecedor permite essa facilidade. As
dificuldades são as atualizações e manutenção, que devem ser feitas pela equipe de TI do próprio
contratante.
Os softwares gratuitos não permitem que seja alterado seu código fonte, ou seja, têm que
utilizá-lo da maneira que foi oferecido. Eles são chamados também de “Freeware”, enquanto que os
livres são chamados de “Open Source” (código aberto).
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Na escolha de um software é necessário está atento a essas vantagens e desvantagens e
ter certeza do que a biblioteca realmente precisa oferecer.
Fique esperto:
• A oferta de soluções “caseiras”: softwares feitos por um curioso que oferece um
produto e não garante a qualidade;
• Se o software é robusto: se compartilha dados e oferece a possiblidade de
intercâmbio de informações entre bases de dados, adotando os padrões específicos
para esse intuito;
• Se o projeto está claro nos detalhes que pretende de um software. Especificar bem.
• Se a empresa oferece um software DEMO para um período de teste, e assim evitar
surpresas no futuro;
• Se o contrato detalha os direitos e deveres do comprador e fornecedor.
Enfim, caro estudante, num processo de automação não se deve ter pressa em adotar o
primeiro software que é oferecido. A gestão da biblioteca deve definir cautelosamente todos os
critérios que melhor atenda às necessidades do usuário.
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Estudante, você observou no item anterior a diversidade de softwares que o mercado
oferece e a grande responsabilidade da gerência de uma biblioteca em escolher o que mais atenda
às necessidades de seu público? Pois bem, agora vamos estudar a relevância dos dados de uma
biblioteca que devem ser automatizados.
É de primordial importância ter conhecimento dos dados que são possíveis de se colocar
numa base da biblioteca. Cabe a gerência de cada biblioteca, caso decida por um software comercial,
programar com o fornecedor para acréscimo de alguma melhoria na base. Se a base for livre a
empresa vai precisar ter uma equipe de TI para as melhorias. Citarei o básico de uma base de dados,
que com certeza vai atender a demanda do dia a dia da biblioteca.
PROGRAMAÇÃO DOS ITENS PRINCIPAIS DA BASE
Na programação da base deve-se pensar no espaço para:
Cadastro do usuário - O usuário fornece todos seus dados de endereço, matrícula, se
for aluno (turma, curso) se for funcionário (departamento) e assim a biblioteca poderá
registrar seus empréstimos
Cadastro de todo o acervo da biblioteca, isto é, livros, folhetos, revistas, artefatos
em geral, artigos de revistas, mapas (se tiver), normas, acervos digitais etc. Esse
cadastro tem que detalhar todos os itens do documento( autor, título, local , editor,
data, descritores, etc.
Cadastro de avisos – Os avisos necessários, durante o funcionamento, são possíveis
cadastrar na base
Cadastro de descritores (assunto) por área - Espaço para cadastro de descritores,
formando uma base de descritores
Cadastro de novas aquisições -Espaço para divulgação de publicações novas
Cadastro de autores - Espaço para cadastro de autores para formar uma base de
autores
Cadastro de editores - Espaço para cadastro de editores para formar uma base de
editores
Cadastro de periódicos - Espaço para cadastro do acervo de periódicos
Quadro 6 - Programação para o funcionamento de uma base de biblioteca
Fonte: da autora
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Existem várias outras entradas que podem ser programadas, vai depender das
necessidades da área de informação. Existem softwares mais robusto e outros mais simples.
Pode-se observar a importância que tem uma base de dados. O armazenamento de dados
é de grande valor para o gerenciamento da biblioteca.
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VANTAGENS DA AUTOMAÇÃO DE UM CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
Rapidez na recuperação da informação
Maior Produtividade
Armazenamento e acesso a uma variedade de dados
Segurança na comunicação
Precisão no controle de atividades, tarefas e resultados
Compartilhamento de dados com outras bases, evitando a repetição de dados
Padrão nos dados de cadastro dos livros
Possibilidade de se comunicar com outras bases
Desenvolvimento eficaz das pesquisas bibliográficas
Interface com smartfones e tablets
Quadro 08 - Vantagens de uma base de dados
Fonte: Da autora
Equipe
Estudante, em todo o processo de um sistema automatizado de biblioteca é indispensável
que se tenha o conhecimento do seu funcionamento. Com essa finalidade, a Biblioteca precisa-se
programar para oferecer aos colaboradores, um treinamento intensivo de adaptação aos requisitos
oferecidos pela base, preenchimento e estudo das nuances da base. Esse treinamento pode ser dado
pelo fornecedor do produto ou mesmo pelos técnicos de TI da própria empresa. Esse processo vai
depender do software que for escolhido pela biblioteca. É muito importante usar uma base “DEMO”
para demonstrações e prática, facilitando o aprendizado.
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Figura 17: Treinamento de colaboradores
Fonte: https://pet.cin.ufpe.br/www/
Descrição da figura: Pessoas em frente ao computador em treinamento em frente ao computador.
Usuários
O treinamento dos usuários na utilização do software dependerá do tipo de público que
a Unidade de informação atende: se for em Universidades, Escolas de nível fundamental, médio,
técnico, infantil, etc. é necessário treinamento por grupos de estudantes, mostrando todas as
possiblidades de busca e facilidades de utilização. Esse treinamento é contínuo para todo grupo de
usuários que precisar utilizar a base. Pode ser feito por séries escolares, por cursos (Universidades),
no início de cada ano letivo. Se for uma Instituição que tenha apenas técnicos, profissionais em geral,
se faz treinamento a cada admissão de profissionais novos.
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Figura 18: Treinamento Adultos Figura 19: Treinamento adolescentes
Fonte: https://neoradar.uai.com.br/dia-do Fonte:www.magnumburitis.com.br/noticias-
-professor-conheca-algumas-praticas-de-educadores- interna/aula-de-informatica---1-periodo-3
que-inovaram-a-aprendizagem/ Descrição da figura: Adolescentes sendo treinados
Descrição da figura: Pessoas em frente ao computador em frente ao computador.
sendo treinadas
A 2ª competência termina por aqui com um gostinho de quero mais. Você agora sabe os
passos para se instalar um software e tem segurança para participar mais ativamente dos projetos de
implantação de software em seu trabalho.
Seja um profissional curioso, busque novidades, sugira, converse com o bibliotecário e
nunca esgote seus conhecimentos.
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3.Competência 03 | Manipular softwares livres de automação de
bibliotecas
E aí, você está iniciando a 3ª competência. Aqui você vai descobrir vários softwares livres
que pode lhe auxiliar em algum acervo. Vai nessa!! Gosto de sua companhia!
Percebeu como é fácil a automação da biblioteca? Até agora já apresentei alguns
exemplos de tecnologias modernas, tecnologias para a bibliotecas e os tipos de softwares existentes
no mercado. Agora vou fazer uma apresentação dos softwares livres mostrando suas possibilidades
e facilidades para as bibliotecas. São softwares fáceis de manusear e instalação simples.
Você tem uma biblioteca particular em casa? Ou conhece alguém que tem e não
sabe como fazer o controle desse acervo? Você poderá testar seus
conhecimentos. Estude e acompanhe essa 3ª competência, que serão
apresentados vários softwares livres e você pode instalar e utilizar. Por que não?
É uma forma de praticar os seus conhecimentos de automação.
Logo, estude essa competência com muita atenção!
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O GNUTECA é um sistema de gestão de acervo, empréstimo e colaboração para
Bibliotecas, segundo a SOLIS:
O GNUTECA é um sistema para automação de todos os processos de uma biblioteca,
independentemente do tamanho de seu acervo ou da quantidade de usuários. O
sistema foi criado de acordo com critérios definidos avaliados por um grupo de
bibliotecários e foi desenvolvido a partir de testes em uma biblioteca real, a do
Centro Universitário Univates. O GNUTECA é um software livre, o que significa que o
mesmo pode ser copiado, distribuído e modificado livremente. (SOLIS, 2005, n.p.).
Esse software foi desenvolvido pelo SOLIS - Cooperativa de Soluções Livres. Por ter sido
desenvolvido dentro de um ambiente CDS/ISIS, o GNUTECA prevê a fácil migração de acervos deste
tipo, além de vários outros. O sistema pode ser utilizado tanto na gestão de pequenos acervos
particulares, como para grandes quantidades, isto é, mais de 100 mil exemplares. Por ser um software
livre e utilizar como base apenas outros softwares livres, não há limite prático no número de estações
de atendimento, ilhas para consulta ou acesso através da internet.
Conheça!
Quer baixar o software para conhecer? O site é:
https://solis.com.br/gnuteca/
Vantagens do GNUTECA
• é livre e gratuito;
• é compatível com o MARC21, (da Library of Congress) e o ISIS (da UNESCO);
• a facilidade de migração dos acervos de vários tipos de bancos de dados;
• pode ser instalado no Windows, MAC, LINUX etc., desde que haja internet;
• atende bem na gestão de pequenos a grandes acervos;
• sem limite na quantidade de estações de atendimento;
• capacitação virtual simultânea de bibliotecários e auxiliares de bibliotecas;
• catalogação cooperativa;
• permite reservas e renovações de obras via internet
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Quadro 09: Vantagens do GNUTECA
Fonte: Artigo – SARAIVA, B. G. G.; PINTO, L. M. M.; GONÇALVES, M. R. O uso de softwares livres para automação de
bibliotecas.
DICA DE VIDEO
Casa queira ver uma demonstração desta base assista o vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=Gfr-6q4fnks
E ai? Que tal o software GNUTECA, gostou? É interessante para você indicar.
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pode gerenciar, catalogar e distribuir e disponibilizar todo o acervo. A dificuldade desse software é
que ele está em Inglês.
Vantagens desse software:
• Ele inclui em suas pesquisas a gestão de empréstimo (renovação, reservas e devoluções)
• Aviso automático de multas
• As circulações de itens são catalogadas
• O uso do RFID (frequência de rádio) para identificação do acervo
• Estatísticas de uso do acervo
• O controle de assuntos (indexação)
• Impressão de etiquetas
Desvantagens:
• Não possui uma página com os campos do Marc, tem que ser criado
• Não possui verificador ortográfico
• Não é possível enviar notificações automáticas por telefone aos usuários
Conheça!
Quer baixar o software para conhecer? O site é:
https://evergreen-ils.org/egdownloads/
DICA DE VIDEO
Caso queira ver uma demonstração desta base assista ao vídeo abaixo (só tem
em inglês)
https://autobiblio.wordpress.com/softwares/evergreen
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3.3 Software KOHA
O software KOHA pode ser entendido como uma solução para gestão de bibliotecas, não
tem custo de licenciamento e código aberto como todo software livre. O KOHA tem origem na nova
Zelândia, para atender às bibliotecas públicas. Este software utiliza o formato de catalogação MARC.
Consegue fazer importação e exportação de dados e sua instalação é na WEB.
O KOHA é um software livre estruturado em módulos, que são capazes de atuar em
diversas tarefas diárias da biblioteca, como: circulação, gerenciamento de usuários,
catalogação, autoridades, aquisição, periódicos, criação de relatórios, ferramentas,
administração e um catálogo online. Ademais, possui uma comunidade internacional
ativa onde discute-se, compartilha-se e debatem-se questões sobre as
funcionalidades, os erros, o uso e as novas ferramentas desenvolvidas, visando uma
melhor performance do software (SCHIESSL; BRASILEIRO; MACEDO, 2019 apud
SCHIESSI; SHINTAKU,2020, p. 5).
O KOHA apesar de ter sido criado para bibliotecas públicas, ele é muito versátil pode ser
utilizado para outros tipos de bibliotecas, como por exemplo, bibliotecas escolares, universitárias etc.
Sua forma de apresentação é adaptável aos diferentes tipos de bibliotecas, dentro desse
universo.
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O indexador utilizado pelo KOHA é o Zebra, ele viabiliza a criação de um mapeamento
entre os termos (autor, títulos, assunto). A organização do Zebra possibilita a realização de buscas
rápidas, e que tragam um resultado de busca igual ou muito próximo do termo buscado.
Conheça!
Quer baixar o software para conhecer? Veja o soft Demo:
https://www.keep.pt/produtos/koha-software-de-gestao-integrada-de-
bibliotecas/
DICA
Você quer ver mais detalhes sobre esse software consulte esse site:
https://ridi.ibict.br/bitstream/123456789/1180/1/Conhecendo_o_software_K
oha__a_cartilha_simplificada_sobre_o_Sistema_Integrado_de_Gestao_de_Bib
lioteca_2020.pdf
DICA DE VIDEO
Amplie seus conhecimentos sobre o Koha
https://www.youtube.com/watch?v=RP-voQKxxpA
Estudante! Complementou seus estudos? São dicas que você pode aplicar depois, caso
utilize o KOHA.
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3.4 Software PHL
Esse software foi criado em 2001 pelo professor Elysio Mira Soares de Oliveira formado
em biblioteconomia pela Escola de Biblioteconomia de São Carlos -SP, dono da empresa de pequeno
porte a INFOARTE e divulgadora do software PHL.
O professor Elysio criou o PHL pensando em repassar para as bibliotecas, soluções de
tecnologias com baixo custo, administrando serviços de automação de coleções em: bibliotecas,
museus, bibliotecas digitais, repositórios institucionais, Centros de Informação, Arquivos ou em
qualquer espaço que trabalhe com a organização da informação em bases de dados.
O software é indicado para todos os tamanhos de bibliotecas, não tem limitações. Pode
ser operado também em equipamentos móveis (Android ou iOs) celular ou tablets, ou todo
equipamento que tenha navegador e conexão com internet.
O formato de catalogação é UNISIST e sua exportação e importação de dados é baseado
na norma ISO 2709, utiliza o formato MARC e o protocolo Z39.50.
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É possível trabalhar de forma cooperativa, desenvolvendo intercâmbio de registros em
tempo real com outras bibliotecas ou arquivos, diminuindo assim o custo com o processo de
catalogação de documentos.
Outros serviços que o PHL oferece: aquisição, catalogação, indexação, tombamento,
controle de periódicos, controle de assinaturas, registro de usuários, impressão de
etiquetas de lombada, empréstimos, reservas, renovações, relatórios estatísticos,
avisos de atrasos e buscas ( InfoArte, 2001, n.p.)
Conheça!
Quer baixar o software para conhecer? O site é:
https://www.elysio.com.br/site/downloads.html
DICA DE VIDEO
Complemente seus conhecimentos sobre o software PHL
https://www.youtube.com/watch?v=QymN99mJHio
Nesse vídeo é explicado como inserir fotos na base. É importante você conferir! Bons
estudos!
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3.5 Software BIBLIVRE
48
Conheça!
Quer baixar o software para conhecer? O site é:
https://www.biblivre.org.br/index.php/baixar
DICA DE VIDEO
Assista esse tutorial do Biblivre, pode lhe dar dicas
https://www.youtube.com/watch?v=ISsW7GTfIns
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Figura 25: Exemplo de uma biblioteca que utiliza o OPENBIBLIO
Fonte: http://bibliotecasma.org/wp-content/uploads/2018/01/administra%C3%A7%C3%A3o.jpg
Descrição de imagem: Tela inicial do software OPENBIBLIO, oferecendo as possibilidades ( circulação, catalogação,
administração e relatórios).
Este software foi criado em 2002 com a finalidade de automatizar bibliotecas pequenas.
É um software de escrit em PHP (Hypertext Preprocessor), ou seja, uma linguagem aberta (open
source) para uso em geral, adequada para desenvolvimento em web. Ele oferece as funções de: -
Circulação de materiais (empréstimo, devolução reserva etc.).; - catalogação do acervo; -
Administração (registro de funcionários e usuários) e busca de Relatórios.
Ele utiliza o formato MARC, mas a importação /exportação é feita somente de textos.
Conheça!
Quer baixar o software para conhecer? O site é:
https://openbiblio.updatestar.com/pt
DICA DE VIDEO
Estudantes, um tutorial do OpenBiblio! Interessante assistir.
https://www.youtube.com/watch?v=e0ms4oL_ar8
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3.7 Software ABCD
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DICA DE LEITURA
Para complementar seus estudos estou deixando o site do software ABCD para
você pesquisar! Vá além do e-book, é interessante!
https://abcdbrasil.org/sobre-o-abcd/
Conseguiu consultar o site do ABCD Brasil? Você vai encontrar mais informações.
Aproveite! Boa Pesquisa!
Conheça!
Quer baixar o software para conhecer? O site é:
https://abcdbrasil.org/
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3.8 Software PMB
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autoridades, edições, SDI (Divulgação Seletiva da Informação), aquisições e administração; o modulo
portal para utilização do usuário em suas consultas e pesquisas.
Conheça!
Quer baixar o software para conhecer? O site é:
https://bsf.org.br/2012/05/15/pmb-software-livre-para-gerenciamento-de-
bibliotecas/
DICA DE LEITURA
Caso queira mais detalhes deste software você pode procurar no site:
https://bibliotecasma.org/documentos/tutorial-pmb/
Você vai encontrar mais informações e estudar detalhes do software.
BONS ESTUDOS!
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Conclusão
A disciplina finalizou em grande estilo, você agora pode dizer que conhece os principais
softwares para bibliotecas, que existem no mercado, tanto os proprietários, como os livres e
gratuitos. Pôde perceber que não é difícil ter uma base de dados em qualquer biblioteca. Dependendo
do tamanho e do estilo da biblioteca, existe uma diversidade deles para escolha.
O mundo realmente mudou e oferece cada vez mais milhões de possibilidades que
melhora a qualidade do trabalho, basta apenas que se mantenha conectado e bem informado sobre
o que existe de novo, para melhor oferecer aos usuários serviços relacionados à informação.
Espero que você tenha gostado dos detalhes oferecidos pela disciplina e que possa lhe
render bons frutos como técnico (a) em Biblioteconomia e como pessoa. Fique sempre atento ao que
de novo surgir nessa área para que possa demonstrar sua proatividade, fazendo o novo acontecer
antes mesmo de ser solicitado. Ideias novas são sempre bem-vindas e cooperar ativamente com as
mudanças tecnológicas do seu trabalho, traz uma satisfação profissional excepcional.
Bom, espero que tenha aproveitado bastante essa disciplina. Releia sempre que puder
esse ebook e faça bom uso das informações sobre automação de bibliotecas. Nos encontraremos em
outra disciplina, com certeza.
Bons estudos!
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Referências
ABCD BRASIL. Sobre o ABCD. Rio de Janeiro, 2022. Disponível em: https://abcdbrasil.org/sobre-o-
abcd/. Acesso em: 24 mar. 2022
AGENCIA BRASIL. Celular é o principal meio de acesso à internet no país. Rio de Janeiro, 2020.
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-04/celular-e-o-principal-
meio-de-acesso-internet-no-pais. Acesso em: 24 abr. 2022.
AGENCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. ANAC. Drones. Brasília: Governo Federal do Brasil, 2017.
Disponível em: https://www.gov.br/anac/pt-br/assuntos/drones. Acesso em: 24 abr.2022.
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_biblioteca_contribui%C3%A7%C3%A3o_para_operacionaliza%C3%A7%C3%A3o_da_gest%C3%A3o.
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e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, 2000. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10098.htm. Acesso em: 08 abr. 2022.
CALCADA, Fernanda Berger. Gnuteca e PHL: estudo avaliativo de soluções livres para automação de
biblioteca. Porto Alegre, UFRGS, 2009. Disponível em:
https://brapci.inf.br/index.php/res/download/114585. Acesso em: 17 mar. 2022
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Universidade Federal de Santa Catarina, 2009. (Trabalho de Conclusão e curso de Biblioteconomia da
UFSC) Disponível em:
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file:///E:/ead%20estado/artefatos/disciplina%20Automa%C3%A7%C3%A3o/complementos/tecnolo
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Minicurrículo do Professor
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