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Pneumonia
Pneumonia é uma inflamação dos pulmões que afeta
sobretudo os pequenos sacos aéreos denominados
alvéolos pulmonares. Pode ser causa por um agente
etiológico, infecção hospitalar, bronco aspiração ou
imunossupressão.
Diagnóstico de Pneumonia
Sinais Clínicos: Tosse seca ou com secreção, dispinéia,
febre alta, inapetência, emagrecimento e astenia(fraqueza)
Tratamento
Antibioticoterapia, Fisioterapia respiratória ,Oxigenoterapia
Bronquite
Bronquite é a inflamação dos brônquios, as vias aéreas de
grande e médio calibre nos pulmões. Os sintomas mais
comuns são tosse com escarro, sibilos ( chiado de gato ) e
desconforto no peito. Existem dois tipos de bronquite:
aguda e crônica. Bronquite aguda é frequentemente
causada por vírus que infectam o epitélio dos brônquios,
resultando em inflamação e aumento da secreção de muco.
Tosse, um sintoma comum de bronquite aguda,
desenvolve-se em uma tentativa de expulsar o excesso de
muco dos pulmões. Outros sintomas comuns incluem dor
de garganta, corrimento e congestão nasal (coriza), baixo
grau de febre, mal-estar, e a produção de catarro.
Bronquite crônica, um tipo de doença pulmonar obstrutiva
crônica, é definida por uma tosse produtiva de pelo menos
três meses de duração por ano (não necessariamente
consecutivos) por 2 anos ou mais. Outros sintomas podem
incluir chiado e falta de ar, especialmente durante
exercícios físicos. A tosse é muitas vezes pior logo depois
de acordar, e o catarro produzido pode ter uma cor amarela
ou verde, podendo apresentar estrias de sangue. Maioria
dos casos de bronquite crônica são causados por fumar
cigarros ou outras formas de tabaco. Inalação crônica de
vapores irritantes ou poeira de exposição ocupacional ou a
poluição do ar também pode ser causador. Cerca de 5% da
população tem bronquite crônica, e é duas vezes mais
comum em mulheres que em homens.
Diagnóstico de Bronquite
Sinais Clínicos: Tosse com secreção, dispinéia, sibilo
(chiado de gato), falta de ar e desconforto no peito.
TRATAMENTO
Exercícios da terapia de reabilitação .A oxigenoterapia,
quando necessária, também pode melhorar os sintomas.
Corticoides
Asma
Doença inflamatória crônica, caracterizada pela hiper-
responsividade das vias aéreas inferiores redução do fluxo
aéreo devido a edema e produção de muco. É revertida
com terapia medicamentosa. A crise de ASMA tem
diferentes causadores. Os principais são: alérgenos
inalatórios, infecção viral das vias aéreas, poluentes
atmosféricos, tabagismo, atividade física, mudança
climática, corantes de alimentos, conservantes, drogas e
estresse emocional.
Diagnóstico de ASMA
Sinais clínicos: tosse, dispnéia e presença de sibilo em
ausculta pulmonar.
TRATAMENTO
Oxigenoterapia
Diagnóstico de DPOC
Sinais e sintomas: tosse > 3 semanas, expectoração e
dispinéia. A gravidade pode ser identificada pelo aumento
da dispnéia, desconforto torácico, escarro purulento,
taquipneia, cianose, uso de musculatura acessória para
respirar, retração das fossas supraclaviculares, taquicardia,
hipotensão, tremos, rebaixamento do nível de consciência,
entre outros.
TRATAMENTO
Administração de broncodilatadores, corticoides,
antibióticos. Oxigenioterapia
Hipertireoidismo
No hipertireoidismo, a glândula aumenta de duas a três
vezes mais que o seu tamanho real. Essa alteração ocorre
pelo excesso de hormônio secretado e pela velocidade que
que é liberado, podendo a ser 5 a 15 vezes maior do que o
normal.
Diagnóstico:
Sinais e sintomas: Maior grau e excitabilidade, Intolerância
ao calor, Sudorese excessiva, Emagrecimento, Diarréia,
Fraqueza muscular, Nervosismo, Distúrbio psíquicos,
Cansaço, Insônia, Tremores nas mãos
TRATAMENTO:
Cirúrgica: tireoidectomia
Hipotireoidismo
O que resulta no hipotireoidismo é a significativa redução
e produção dos hormônios tireóideos (T3 e T4). Que pode
ser reversível por reposição hormonal.
Diagnóstico:
Sinais e sintomas: Sono extremo, lentidão, queda da
frequência cardíaca, aumento de peso, rouquidão,
constipação, falta de atenção, falta de ar, cansaço,
inapetência, dor muscular, dor articular, Mixedema (edema
generalizada
TRATAMENTO
Cirúrgico: Tireoidectomial .Reposição hormonal
Diabetes Mellitus
Diabetes é uma doença crônica metabólica não
transmissível caracterizada pela elevação da glicose na
corrente sanguínea ( hiperglicemia ) por falta de insulina ou
seu mal desempenho em nosso organismo. São dois os
tipos de diabetes: 1 e 2.
A tipo 1 é uma doença autoimune ou idiopática (causa
espontânea ou obscura). Aparece geralmente na infância e
adolescência, mas pode ser diagnosticada em adultos
também. Esse tipo é tratado com reposição de insulina,
medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas,
que ajudam a controlar o nível de glicose no sangue.
Compreende 10% dos casos de diabetes no mundo.
A tipo 2 é quando o organismo não consegue usar
adequadamente a insulina que produz (resistência
insulínica) suficiente para controlar a taxa de açúcar no
sangue. Esse tipo é principalmente causado pela
obesidade. Corresponde cerca de 90% dos casos de
diabetes no mundo.
Obs: Diabetes gestacional é a diminuição da tolerância a
glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação,
podendo persistir ou não após o parto. Outros tipos
específicos de diabetes menos frequentes podem resultar
de defeitos genéticos da função das células Beta, defeitos
genéticos da ação da insulina e outras síndromas
genéticas.
Diagnóstico
Sinais e sintomas: Muita sede (polidispsia) ; Vontade de
urinar diversas vezes (poliúria); Perda de peso (mesmo
sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual);
Fome exagerada; Visão embaçada; Infecções repetidas na
pele ou mucosas; Machucados que demoram a cicatrizar;
Fadiga (cansaço inexplicável); Dores nas pernas por causa
da má circulação.
TRATAMENTO:
Farmacológico: orais e injetáveis
: Terapia nutricional, consultas periódicas, atividade física
com autorização médica.
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO: •DIURÉTICOS •VASODILATADORES
NÃO FARMACOLÓGICOS: CONTROLE DO PESO ,
MUDANÇA NA ALIMENTAÇÃO
Sinais e sintomas:
Dor em aperto, queimação, pressão ou constrição na
região torácica (Angina Pectoris)
Irradiação para membros superiores, pescoço,
mandíbula, ombro, dorso, região epigástrica.
Também pode apresentar: sudorese, náuseas e
vômitos, taquicardia, bradicardia, hipertensão e
hipotensão.
TRATAMENTO:
FARMACOLÍGICO: ANALGÉSICOS, Oxigenioterapia
CIRÚRGICO: ANGIOPLASTIA, REVASCULARIZAÇÃO
DIVERTICULITE
A diverticulite é uma infecção ou inflamação que ocorre no
intestino, caracterizado especialmente pela formação de
pequenos quistos e bolsas (divertículos) nas paredes
internas do mesmo. Embora os divertículos possam
acontecer em diversas partes do sistema digestivo, eles
são encontrados mais comumente no intestino grosso e
são bastante comuns em pessoas com mais de 40 anos de
idade.
DOENÇA DE CROHN
A doença de Crohn é uma doença inflamatória crônica do
sistema digestório e pode afetar qualquer parte do trato
gastrointestinal, desde a boca até o ânus. Antigamente era
chamada de colite, enterite regional, ileíte e ileocolite
granulomatosa, dependendo do lugar que afetava. Hoje,
essas doenças são a colite e a doença de Crohn, que são
classificadas como Doenças Inflamatórias Intestinais, ou
DII. Apesar disso, a região mais afetada pela doença de
Crohn é íleoterminal (o fim do intestino delgado e início do
intestino grosso), que apresenta inflamação em até 60%
dos casos. Em geral, é comum que haja várias regiões
afetadas pela doença. É mais frequente em fumantes e
costuma aparecer entre os 20 e 30 anos de idade, mas não
é limitada a essas faixas etárias, podendo se manifestar em
qualquer ponto da vida. Acredita-se que seja uma condição
genética que pode se manifestar na forma de uma reação
inadequada do sistema imunológico a uma ameaça, como
bactérias ou vírus. A doença causa sérios problemas para
os pacientes, reduzindo sua qualidade de vida. Entre os
principais sintomas se encontram dores, desconforto
abdominal, diarreias frequentes, que podem ou não
acompanhar sangramento, além de outros sintomas, como
a perda de apetite. Quando se manifesta na adolescência
ou até na infância, pode ser a causa de má nutrição do
paciente, prejudicando o desenvolvimento.
O MAL DE PARKINSON
(ERRATA !!!! O CONCEITO DESSA DOENÇA DITOS NA
ÚLTIMA AULA ERAM DE ESCLEROSE MÚLTIPLA E NÃO
MAL DE PARKINSON, SEGUE ABAIXO O CORRETO )
Doença degenerativa do sistema nervoso, foi descrito e
documentado pela primeira vez em 1817, pelo médico
britânico James Parkinson. Esta doença acomete, em
média, duas pessoas entre mil, é mais frequente depois
dos 50 anos de idade, ataca igualmente homens e
mulheres, independente de raça, cor, nível social ou
situação geográfica. As mudanças bioquímicas associadas
à doença foram identificadas na década de 1960. Os
investigadores identificaram um defeito cerebral
fundamental que diferencia a doença: a perda de células
cerebrais responsáveis pela produção de um
neurotransmissor (dopamina) que ajuda a dirigir a atividade
muscular. Esta descoberta levou os cientistas a encontrar o
primeiro tratamento eficaz do mal de Parkinson, fato que
permitiu o surgimento de terapias ainda mais eficazes. Os
sintomas iniciais podem ser leves e pouco específicos
(tremedeira leve, sensação de rigidez). Outros sintomas
são: tremedeira de diferentes intensidades; falta de
movimentos; dificuldade de andar; estabilidade ruim
quando a pessoa está em pé; ausência de expressão
facial; lerdeza de movimentos; intranquilidade (os dedos do
doente ficam se movendo como se contassem dinheiro);
dificuldade para manter a boca fechada; tom de voz baixo e
monótono; deterioração intelectual; perda de peso; pele
oleosa; depressão; confusão; dificuldade para fechar as
pálpebras; ansiedade; distúrbios do sono, entre outros. Não
é conhecida cura para o mal de Parkinson e o objetivo do
tratamento é apenas controlar os sintomas. Os remédios
controlam os sintomas principalmente mediante o
incremento dos níveis de dopamina no cérebro. Na medida
em que os sintomas variam, devem se modificados a
dosagem, o tipo específico de medicamento, o tempo entre
as doses e a maneira como os remédios são tomados. A
maioria das pessoas responde aos medicamentos. O grau
de alívio dos sintomas e o tempo de alívio variam de
acordo com cada pessoa. Para ajudar a combater este mal
é preciso: adotar uma dieta saudável, fazer exercícios, ter
períodos regulares de descanso, evitar o estresse,
fisioterapia, terapia ocupacional, etc. Quando não tratado, o
mal de Parkinson piora até que a pessoa esteja totalmente
incapacitada. Esta doença pode levar ao total deterioração
das funções cerebrais e morte prematura.
ESCLEROSE MÚLTIPLA
Doença do Sistema Nervoso Central, crônica e lentamente
progressiva. Acomete jovens adultos, principalmente
mulheres e indivíduos da raça branca, provocando
dificuldades sensitivas e motoras que comprometem a
qualidade de vida do paciente. A esclerose múltipla não
tem cura. A doença é caracterizada pela lenta destruição
da bainha de mielina, que é uma substância que envolve os
nervos. É comparável com o isolamento de um fio
condutor, por exemplo. A esclerose múltipla afeta o cérebro
e a medula. A causa da desmielinização é desconhecida.
Alguns cientistas defendem a suscetibilidade genética,
outros acreditam ser causada por anomalias imunológicas,
porém nenhuma dessas teses foi comprovada. Geralmente
os sintomas aparecem após os 20 anos de idade. Como a
desmielinização pode ocorrer no cérebro ou na medula
espinhal, os sintomas dependem da área afetada. Podem
ser sintomas motores ou sensitivos, dormência e
formigamento podem ocorrer nos membros superiores, nos
membros inferiores, no tronco ou na face, perda da força
ou da destreza em um membro inferior ou em uma mão,
visão dupla, visão borrada ou nublada, dor em um dos
olhos, cegueira parcial, ou perda da visão central,
problemas da mobilidade. Alterações sensitivas, perda da
memória, discernimento, concentração e raciocínio. A
doença pode começar com um sintoma apenas, e em
seguida entrar em remissão. Por isso, algumas pessoas
podem ter uma expectativa de vida normal. Em outros
casos, os sintomas podem ser frequentes, cada vez piores
e mais generalizados em pouco tempo. O diagnóstico é
feito através de vários exames, como: exame neurológico,
exames laboratoriais, punção lombar e ressonância
magnética. O tratamento para a esclerose múltipla é feito
com o objetivo de retardar a progressão da doença, sendo
que são feitos tratamentos com psicoterapeutas e
fisioterapeutas. Geralmente não há a deterioração da
função intelectual. Funções cognitivas mais frequentemente
comprometidas são a memória, concentração,
discernimento ou raciocínio. Raramente há deterioração da
função intelectual.
Bibliografia
https://sites.google.com/site/enfermagembezerra/materia-
clinicas-especializadas