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INTERCORRÊNCIA CLÍNICA

Intercorrências no trabalho de uma equipe de enfermagem


em unidade clínica médica

Doenças do sistema respiratório


O sistema respiratório é responsável pela absorção do O²
para a manutenção da vida. A nível dos alvéolos se realiza
a Hematose, ou seja, a troca de CO² por O², ato vital para o
Homem. Assim as doenças desse sistema devem ser
tratadas o quanto antes.

Pneumonia
Pneumonia é uma inflamação dos pulmões que afeta
sobretudo os pequenos sacos aéreos denominados
alvéolos pulmonares. Pode ser causa por um agente
etiológico, infecção hospitalar, bronco aspiração ou
imunossupressão.

Diagnóstico de Pneumonia
Sinais Clínicos: Tosse seca ou com secreção, dispinéia,
febre alta, inapetência, emagrecimento e astenia(fraqueza)
Tratamento
Antibioticoterapia, Fisioterapia respiratória ,Oxigenoterapia

Bronquite
Bronquite é a inflamação dos brônquios, as vias aéreas de
grande e médio calibre nos pulmões. Os sintomas mais
comuns são tosse com escarro, sibilos ( chiado de gato ) e
desconforto no peito. Existem dois tipos de bronquite:
aguda e crônica. Bronquite aguda é frequentemente
causada por vírus que infectam o epitélio dos brônquios,
resultando em inflamação e aumento da secreção de muco.
Tosse, um sintoma comum de bronquite aguda,
desenvolve-se em uma tentativa de expulsar o excesso de
muco dos pulmões. Outros sintomas comuns incluem dor
de garganta, corrimento e congestão nasal (coriza), baixo
grau de febre, mal-estar, e a produção de catarro.
Bronquite crônica, um tipo de doença pulmonar obstrutiva
crônica, é definida por uma tosse produtiva de pelo menos
três meses de duração por ano (não necessariamente
consecutivos) por 2 anos ou mais. Outros sintomas podem
incluir chiado e falta de ar, especialmente durante
exercícios físicos. A tosse é muitas vezes pior logo depois
de acordar, e o catarro produzido pode ter uma cor amarela
ou verde, podendo apresentar estrias de sangue. Maioria
dos casos de bronquite crônica são causados por fumar
cigarros ou outras formas de tabaco. Inalação crônica de
vapores irritantes ou poeira de exposição ocupacional ou a
poluição do ar também pode ser causador. Cerca de 5% da
população tem bronquite crônica, e é duas vezes mais
comum em mulheres que em homens.

Diagnóstico de Bronquite
Sinais Clínicos: Tosse com secreção, dispinéia, sibilo
(chiado de gato), falta de ar e desconforto no peito.
TRATAMENTO
Exercícios da terapia de reabilitação .A oxigenoterapia,
quando necessária, também pode melhorar os sintomas.
Corticoides
Asma
Doença inflamatória crônica, caracterizada pela hiper-
responsividade das vias aéreas inferiores redução do fluxo
aéreo devido a edema e produção de muco. É revertida
com terapia medicamentosa. A crise de ASMA tem
diferentes causadores. Os principais são: alérgenos
inalatórios, infecção viral das vias aéreas, poluentes
atmosféricos, tabagismo, atividade física, mudança
climática, corantes de alimentos, conservantes, drogas e
estresse emocional.

Diagnóstico de ASMA
Sinais clínicos: tosse, dispnéia e presença de sibilo em
ausculta pulmonar.
TRATAMENTO
Oxigenoterapia

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)


É o estado patológico caracterizado por limitação do fluxo
de ar, que não é totalmente reversível. É doença evitável e
tratável, apresenta efeitos deletérios que podem agravar o
estado clínico do paciente quando não tratada de forma
precoce e adequada.

Diagnóstico de DPOC
Sinais e sintomas: tosse > 3 semanas, expectoração e
dispinéia. A gravidade pode ser identificada pelo aumento
da dispnéia, desconforto torácico, escarro purulento,
taquipneia, cianose, uso de musculatura acessória para
respirar, retração das fossas supraclaviculares, taquicardia,
hipotensão, tremos, rebaixamento do nível de consciência,
entre outros.
TRATAMENTO
Administração de broncodilatadores, corticoides,
antibióticos. Oxigenioterapia

Doenças do sistema endócrino


Sistema endócrino ou sistema hormonal apresenta
profundas funções sistêmicas no organismo.

Hipertireoidismo
No hipertireoidismo, a glândula aumenta de duas a três
vezes mais que o seu tamanho real. Essa alteração ocorre
pelo excesso de hormônio secretado e pela velocidade que
que é liberado, podendo a ser 5 a 15 vezes maior do que o
normal.

Diagnóstico:
Sinais e sintomas: Maior grau e excitabilidade, Intolerância
ao calor, Sudorese excessiva, Emagrecimento, Diarréia,
Fraqueza muscular, Nervosismo, Distúrbio psíquicos,
Cansaço, Insônia, Tremores nas mãos
TRATAMENTO:
Cirúrgica: tireoidectomia

Hipotireoidismo
O que resulta no hipotireoidismo é a significativa redução
e produção dos hormônios tireóideos (T3 e T4). Que pode
ser reversível por reposição hormonal.

Diagnóstico:
Sinais e sintomas: Sono extremo, lentidão, queda da
frequência cardíaca, aumento de peso, rouquidão,
constipação, falta de atenção, falta de ar, cansaço,
inapetência, dor muscular, dor articular, Mixedema (edema
generalizada
TRATAMENTO
Cirúrgico: Tireoidectomial .Reposição hormonal

Diabetes Mellitus
Diabetes é uma doença crônica metabólica não
transmissível caracterizada pela elevação da glicose na
corrente sanguínea ( hiperglicemia ) por falta de insulina ou
seu mal desempenho em nosso organismo. São dois os
tipos de diabetes: 1 e 2.
A tipo 1 é uma doença autoimune ou idiopática (causa
espontânea ou obscura). Aparece geralmente na infância e
adolescência, mas pode ser diagnosticada em adultos
também. Esse tipo é tratado com reposição de insulina,
medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas,
que ajudam a controlar o nível de glicose no sangue.
Compreende 10% dos casos de diabetes no mundo.
A tipo 2 é quando o organismo não consegue usar
adequadamente a insulina que produz (resistência
insulínica) suficiente para controlar a taxa de açúcar no
sangue. Esse tipo é principalmente causado pela
obesidade. Corresponde cerca de 90% dos casos de
diabetes no mundo.
Obs: Diabetes gestacional é a diminuição da tolerância a
glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação,
podendo persistir ou não após o parto. Outros tipos
específicos de diabetes menos frequentes podem resultar
de defeitos genéticos da função das células Beta, defeitos
genéticos da ação da insulina e outras síndromas
genéticas.

Diagnóstico
Sinais e sintomas: Muita sede (polidispsia) ; Vontade de
urinar diversas vezes (poliúria); Perda de peso (mesmo
sentindo mais fome e comendo mais do que o habitual);
Fome exagerada; Visão embaçada; Infecções repetidas na
pele ou mucosas; Machucados que demoram a cicatrizar;
Fadiga (cansaço inexplicável); Dores nas pernas por causa
da má circulação.

TRATAMENTO:
Farmacológico: orais e injetáveis
: Terapia nutricional, consultas periódicas, atividade física
com autorização médica.

Doenças do sistema cardiovascular


O ECG é um exame diagnóstico rápido e não doloroso,
utilizado para avaliar o funcionamento do coração através
da atividade elétrica produzida por este órgão em cada
batimento cardíaco. Este procedimento Diagnóstico pode
fornecer informação relevante e útil sobre o estado de
funcionamento e constituição do coração.

A leitura do ECG pode apresentar


- ritmo e a frequência cardíaca;
- a espessura aumentada do músculo cardíaco (hipertrofia);
- a evidência de lesão em várias partes do músculo
cardíaco;
- alterações ao padrão normal da atividade elétrica que
pode predispor a perturbações do ritmo cardíaco.

O que representa o traçado do ECG


O traçado irregular registrado na tira de papel representa a
tradução da corrente elétrica que gira pelo coração durante
uma contração.Cada batimento cardíaco inicia-se com um
impulso a partir do nódulo sino-auricular – um “ponto”
diferenciado do coração que se localiza na aurícula direita
e que é responsável pela produção compassada de
impulsos. Este impulso ou influxo elétrico, ativa como uma
onda de corrente elétrica. Cada contração é descrita no
papel por um risco irregular, que pode ser decomposto em
pequenos segmentos ou “ondas” designadas por letras, e
que significam a ativação das cavidades cardíacas.

O eletrocardiograma é composto pelas seguintes ondas

Onda P – corresponde à despolarização dos átrios;


Complexo QRS – corresponde à despolarização dos
ventrículos;
Onda T – corresponde à repolarização dos ventrículos.
Cada intervalo RR corresponde a um batimento cardíaco.

Hipertensão arterial sistêmica (HAS)


O sistema cardiovascular é formado pelo coração e por
uma vasta rede de casos circulatórios (artérias e veias). O
coração é um músculo estriado contrátil, responsável por
ejetar, continuamente, grandes volumes de sangue para os
sistemas corporais. A hipertensão arterial sistêmica (HAS)
é uma condição clínica multifatorial, caracterizada por
níveis elevados e persistentes da pressão arterial (P.A).
PA= Força exercida pelo sangue a parede vascular e a
hipertensão arterial sistêmica é entendida como uma
alteração dos níveis pressóricos.

TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO: •DIURÉTICOS •VASODILATADORES
NÃO FARMACOLÓGICOS: CONTROLE DO PESO ,
MUDANÇA NA ALIMENTAÇÃO

Infarto agudo do miocárdio (IAM)


Síndrome coronariana aguda (SCA)
Conjunto de manifestações clínicas decorrentes da
obstrução temporária ou permanente da luz de uma artéria
coronariana, que resulta em uma isquemia.

Sinais e sintomas:
 Dor em aperto, queimação, pressão ou constrição na
região torácica (Angina Pectoris)
 Irradiação para membros superiores, pescoço,
mandíbula, ombro, dorso, região epigástrica.
 Também pode apresentar: sudorese, náuseas e
vômitos, taquicardia, bradicardia, hipertensão e
hipotensão.

TRATAMENTO:
FARMACOLÍGICO: ANALGÉSICOS, Oxigenioterapia
CIRÚRGICO: ANGIOPLASTIA, REVASCULARIZAÇÃO

DOENÇAS DO SISTEMA DIGESTIVO


APENDICITE
Apendicite é a inflamação do apêndice. Os sintomas
geralmente incluem dor na parte inferior direita do
abdômen, náuseas, vômitos e falta de apetite. No entanto,
cerca de 40% das pessoas não apresentam estes sinais e
sintomas típicos. Entre as possíveis complicações graves
de uma rutura do apêndice estão a inflamação grave e
dolorosa do revestimento interior do abdômen e sepse. A
apendicite é causada pelo bloqueio da cavidade do
apêndice, geralmente por um aglomerado de fezes
calcificadas. Este bloqueio pode também ser causado por
uma inflamação do tecido linfoide por uma infeção viral,
parasitas, cálculo biliar ou tumores. O bloqueio provoca o
aumento da pressão no apêndice, diminui o fornecimento
de sangue aos tecidos do órgão e potencia o crescimento
de bactérias que causam a inflamação. A combinação da
inflamação, da diminuição do fornecimento de sangue e da
distensão causam lesões e morte dos tecidos. Se este
processo não for tratado, o apêndice pode romper,
libertando as bactérias na cavidade abdominal, o que
provoca dores abdominais intensas e eventuais
complicações graves.

DIVERTICULITE
A diverticulite é uma infecção ou inflamação que ocorre no
intestino, caracterizado especialmente pela formação de
pequenos quistos e bolsas (divertículos) nas paredes
internas do mesmo. Embora os divertículos possam
acontecer em diversas partes do sistema digestivo, eles
são encontrados mais comumente no intestino grosso e
são bastante comuns em pessoas com mais de 40 anos de
idade.

DOENÇA DE CROHN
A doença de Crohn é uma doença inflamatória crônica do
sistema digestório e pode afetar qualquer parte do trato
gastrointestinal, desde a boca até o ânus. Antigamente era
chamada de colite, enterite regional, ileíte e ileocolite
granulomatosa, dependendo do lugar que afetava. Hoje,
essas doenças são a colite e a doença de Crohn, que são
classificadas como Doenças Inflamatórias Intestinais, ou
DII. Apesar disso, a região mais afetada pela doença de
Crohn é íleoterminal (o fim do intestino delgado e início do
intestino grosso), que apresenta inflamação em até 60%
dos casos. Em geral, é comum que haja várias regiões
afetadas pela doença. É mais frequente em fumantes e
costuma aparecer entre os 20 e 30 anos de idade, mas não
é limitada a essas faixas etárias, podendo se manifestar em
qualquer ponto da vida. Acredita-se que seja uma condição
genética que pode se manifestar na forma de uma reação
inadequada do sistema imunológico a uma ameaça, como
bactérias ou vírus. A doença causa sérios problemas para
os pacientes, reduzindo sua qualidade de vida. Entre os
principais sintomas se encontram dores, desconforto
abdominal, diarreias frequentes, que podem ou não
acompanhar sangramento, além de outros sintomas, como
a perda de apetite. Quando se manifesta na adolescência
ou até na infância, pode ser a causa de má nutrição do
paciente, prejudicando o desenvolvimento.

DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO


Neurônio
O sistema nervoso é responsável pela maioria das funções
de controle em um organismo, coordenando e regulando as
atividades corporais. O neurônio é a unidade funcional
deste sistema. O neurônio é a unidade funcional do sistema
nervoso. Os neurônios comunicam-se através de sinapses;
por eles propagam-se os impulsos nervosos.
Anatomicamente o neurônio é formado por: dendrito, corpo
celular e axônio. A transmissão ocorre apenas no sentido
do dendrito ao axônio.
O MAL DE ALZHEIMER
Doença neurodegenerativa progressiva irreversível, que
acarreta a perda de memória e diversos distúrbios
cognitivos. Em geral, o primeiro aspecto clínico é a
deficiência da memória recente, enquanto as lembranças
remotas são preservadas até determinado ponto da
doença. Até o momento não foi encontrada nenhuma
evidencia farmacológica que seja efetiva para a cura da
doença porém existem tratamentos farmacológicos
capazes de regredir o avanço da doença, portanto quanto
mais cedo for detectada a doença melhor o aproveitamento
do tratamento. De acordo com alguns estudos, a doença de
Alzheimer atinge 10% dos idosos com mais de 65 anos e
40% dos idosos com mais de 80 anos. Estima-se que até
2050, 25% da população chegará a idade maior que 65
anos fazendo assim que a doença atinja proporções cada
vez maiores. A doença de Alzheimer é caracterizada pela
morte neuronal nas regiões cerebrais.
Há vários tipos de diagnósticos psiquiátricos onde se é
diagnosticado a demência ( PERDA DA MEMÓRIA ) dos
pacientes com Alzheimer e alguns outros transtornos
psiquiátricos devem ser descartados no momento do
diagnóstico, como o declínio cognitivo antes de se
averiguar o resultado da demência. Pacientes com
depressão possuem maior risco de desenvolver demência,
existem evidências de que a depressão pode constituir o
pródromo que é considerado um fator de risco para a
demência.
A primeira fase da doença é a amnésia, esta manifestação
é considerada a mais importante no inicio da doença, e
somente com a ressonância magnética de alta resolução
que podemos ver a atrofia da formação do hipocampo,
parte do córtex entorrinal observando as alterações
neuropatológicas da doença neste estágio.

O MAL DE PARKINSON
(ERRATA !!!! O CONCEITO DESSA DOENÇA DITOS NA
ÚLTIMA AULA ERAM DE ESCLEROSE MÚLTIPLA E NÃO
MAL DE PARKINSON, SEGUE ABAIXO O CORRETO )
Doença degenerativa do sistema nervoso, foi descrito e
documentado pela primeira vez em 1817, pelo médico
britânico James Parkinson. Esta doença acomete, em
média, duas pessoas entre mil, é mais frequente depois
dos 50 anos de idade, ataca igualmente homens e
mulheres, independente de raça, cor, nível social ou
situação geográfica. As mudanças bioquímicas associadas
à doença foram identificadas na década de 1960. Os
investigadores identificaram um defeito cerebral
fundamental que diferencia a doença: a perda de células
cerebrais responsáveis pela produção de um
neurotransmissor (dopamina) que ajuda a dirigir a atividade
muscular. Esta descoberta levou os cientistas a encontrar o
primeiro tratamento eficaz do mal de Parkinson, fato que
permitiu o surgimento de terapias ainda mais eficazes. Os
sintomas iniciais podem ser leves e pouco específicos
(tremedeira leve, sensação de rigidez). Outros sintomas
são: tremedeira de diferentes intensidades; falta de
movimentos; dificuldade de andar; estabilidade ruim
quando a pessoa está em pé; ausência de expressão
facial; lerdeza de movimentos; intranquilidade (os dedos do
doente ficam se movendo como se contassem dinheiro);
dificuldade para manter a boca fechada; tom de voz baixo e
monótono; deterioração intelectual; perda de peso; pele
oleosa; depressão; confusão; dificuldade para fechar as
pálpebras; ansiedade; distúrbios do sono, entre outros. Não
é conhecida cura para o mal de Parkinson e o objetivo do
tratamento é apenas controlar os sintomas. Os remédios
controlam os sintomas principalmente mediante o
incremento dos níveis de dopamina no cérebro. Na medida
em que os sintomas variam, devem se modificados a
dosagem, o tipo específico de medicamento, o tempo entre
as doses e a maneira como os remédios são tomados. A
maioria das pessoas responde aos medicamentos. O grau
de alívio dos sintomas e o tempo de alívio variam de
acordo com cada pessoa. Para ajudar a combater este mal
é preciso: adotar uma dieta saudável, fazer exercícios, ter
períodos regulares de descanso, evitar o estresse,
fisioterapia, terapia ocupacional, etc. Quando não tratado, o
mal de Parkinson piora até que a pessoa esteja totalmente
incapacitada. Esta doença pode levar ao total deterioração
das funções cerebrais e morte prematura.

ESCLEROSE MÚLTIPLA
Doença do Sistema Nervoso Central, crônica e lentamente
progressiva. Acomete jovens adultos, principalmente
mulheres e indivíduos da raça branca, provocando
dificuldades sensitivas e motoras que comprometem a
qualidade de vida do paciente. A esclerose múltipla não
tem cura. A doença é caracterizada pela lenta destruição
da bainha de mielina, que é uma substância que envolve os
nervos. É comparável com o isolamento de um fio
condutor, por exemplo. A esclerose múltipla afeta o cérebro
e a medula. A causa da desmielinização é desconhecida.
Alguns cientistas defendem a suscetibilidade genética,
outros acreditam ser causada por anomalias imunológicas,
porém nenhuma dessas teses foi comprovada. Geralmente
os sintomas aparecem após os 20 anos de idade. Como a
desmielinização pode ocorrer no cérebro ou na medula
espinhal, os sintomas dependem da área afetada. Podem
ser sintomas motores ou sensitivos, dormência e
formigamento podem ocorrer nos membros superiores, nos
membros inferiores, no tronco ou na face, perda da força
ou da destreza em um membro inferior ou em uma mão,
visão dupla, visão borrada ou nublada, dor em um dos
olhos, cegueira parcial, ou perda da visão central,
problemas da mobilidade. Alterações sensitivas, perda da
memória, discernimento, concentração e raciocínio. A
doença pode começar com um sintoma apenas, e em
seguida entrar em remissão. Por isso, algumas pessoas
podem ter uma expectativa de vida normal. Em outros
casos, os sintomas podem ser frequentes, cada vez piores
e mais generalizados em pouco tempo. O diagnóstico é
feito através de vários exames, como: exame neurológico,
exames laboratoriais, punção lombar e ressonância
magnética. O tratamento para a esclerose múltipla é feito
com o objetivo de retardar a progressão da doença, sendo
que são feitos tratamentos com psicoterapeutas e
fisioterapeutas. Geralmente não há a deterioração da
função intelectual. Funções cognitivas mais frequentemente
comprometidas são a memória, concentração,
discernimento ou raciocínio. Raramente há deterioração da
função intelectual.

Bibliografia
https://sites.google.com/site/enfermagembezerra/materia-
clinicas-especializadas

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