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SOLUÇÕES

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS


NOTA: Se bem que os dados métricos dos enunciados estejam em centímetros, as soluções apresentadas não consideraram o centímetro como unidade. De facto, no sentido do
estudante, o objetivo da consulta das soluções dos exercícios deve ser a verificação da correção dos raciocínios e dos traçados e não a comparação métrica dos mesmos. Dessa
forma, considerou-se de maior utilidade o desenvolvimento dos relatórios e a resolução gráfica dos problemas a uma escala que evite qualquer tentativa de comparação métrica.
A escala utilizada foi de ½, o que significa que a cada centímetro da resolução do aluno corresponderá 0,5 cm nestas soluções.

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INTRODUÇÃO

1.
O ponto A tem afastamento positivo (+3), pelo que o ponto A está para a frente do plano frontal – o ponto pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro.
A cota do ponto A é positiva (+1), pelo que o ponto A se situa para cima do plano horizontal. Assim sendo, o ponto A situa-se necessariamente no 1o Diedro
(A D 1o Diedro).

O ponto B tem afastamento negativo (– 5), pelo que o ponto B está para trás do plano frontal – o ponto pode situar-se no 2o Diedro, no SPHP ou no 3o Diedro.
A cota do ponto B é negativa (–3), pelo que o ponto B se situa para baixo do plano horizontal. Assim sendo, o ponto B situa-se necessariamente no 3o Diedro
(B  3o Diedro).

O ponto C tem afastamento positivo, pelo que o ponto C está para a frente do plano frontal – o ponto pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro.
A cota do ponto C é nula (é 0), pelo que o ponto C se situa no plano horizontal (a distância do ponto ao plano horizontal é zero). Assim sendo, o ponto C situa-se
necessariamente no SPHA (C D SPHA).

O ponto D tem afastamento positivo (+3), pelo que o ponto D está para a frente do plano frontal – o ponto pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro.
A cota do ponto D é negativa (–4), pelo que o ponto D se situa para baixo do plano horizontal. Assim sendo, o ponto D situa-se necessariamente no 4o Diedro
(D D 4o Diedro).

O ponto E tem afastamento nulo, pelo que o ponto E se situa no plano frontal (a distância do ponto ao plano frontal é zero) – no plano frontal, o ponto pode situar-
-se no SPFS, no eixo X ou no SPFI. A cota do ponto E é nula, pelo que o ponto E se situa no plano horizontal. Assim sendo, o ponto E situa-se necessariamente
no eixo X (situa-se nos dois planos, pelo que se situa na reta de interseção dos dois planos, que é o eixo X) – E D eixo X.

O ponto F tem afastamento negativo (– 4), pelo que o ponto F está para trás do plano frontal – o ponto pode situar-se no 2o Diedro, no SPHP ou no 3o Diedro. A cota
do ponto F é positiva (+4), pelo que o ponto F se situa para cima do plano horizontal. Assim sendo, o ponto F situa-se necessariamente no 2o Diedro (F D 2o Diedro).

O ponto G tem afastamento nulo, pelo que o ponto G se situa no plano frontal (a distância do ponto ao plano frontal é zero) – no plano frontal, o ponto pode situar-
-se no SPFS, no eixo X ou no SPFI. A cota do ponto G é negativa (–5), pelo que o ponto G se situa para baixo do plano horizontal. Assim sendo, o ponto G situa-se
necessariamente no SPFI (G D SPFI).

O ponto H tem afastamento negativo (– 3), pelo que o ponto H está para trás do plano frontal – o ponto pode situar-se no 2o Diedro, no SPHP ou no 3o Diedro.
A cota do ponto H é nula (é 0), pelo que o ponto H se situa no plano horizontal (a distância do ponto ao plano horizontal é zero). Assim sendo, o ponto H situa-se
necessariamente no SPHP (H D SPHP).

O ponto I tem afastamento positivo (+2), pelo que o ponto I está para a frente do plano frontal – o ponto pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. A cota
do ponto I é positiva (+2), pelo que o ponto I se situa para cima do plano horizontal. Assim sendo, o ponto I situa-se necessariamente no 1o Diedro (I D 1o Diedro).

O ponto J tem afastamento nulo, pelo que o ponto J se situa no plano frontal (a distância do ponto ao plano frontal é zero) – no plano frontal, o ponto pode situar-
-se no SPFS, no eixo X ou no SPFI. A cota do ponto J é positiva (+7), pelo que o ponto J se situa para cima do plano horizontal. Assim sendo, o ponto J situa-se
necessariamente no SPFS (J D SPFS).

O ponto L tem afastamento positivo (+1), pelo que o ponto L está para a frente do plano frontal – o ponto pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. A cota
do ponto L é negativa (–5), pelo que o ponto L se situa para baixo do plano horizontal. Assim sendo, o ponto L situa-se necessariamente no 4o Diedro (L D 4o Diedro).

O ponto M tem afastamento negativo (– 7), pelo que o ponto M está para trás do plano frontal – o ponto pode situar-se no 2o Diedro, no SPHP ou no 3o Diedro. A cota
do ponto M é negativa (–3), pelo que o ponto M se situa para baixo do plano horizontal. Assim sendo, o ponto M situa-se necessariamente no 3o Diedro (M D 3o Diedro).

O ponto N tem afastamento positivo (+1), pelo que o ponto N está para a frente do plano frontal – o ponto pode situar-se no 1o Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro.
A cota do ponto N é nula (é 0), pelo que o ponto se situa no plano horizontal (a distância do ponto ao plano horizontal é zero). Assim sendo, o ponto N situa-se
necessariamente no SPHA (N D SPHA).

O ponto O tem afastamento negativo (– 2), pelo que o ponto O está para trás do plano frontal – o ponto pode situar-se no 2o Diedro, no SPHP ou no 3o Diedro. A cota
do ponto O é positiva (+5), pelo que o ponto O se situa para cima do plano horizontal. Assim sendo, o ponto O situa-se necessariamente no 2o Diedro (O D 2o Diedro).

O ponto P tem afastamento nulo, pelo que o ponto P se situa no plano frontal (a distância do ponto ao plano frontal é zero) – no plano frontal, o ponto pode situar-
-se no SPFS, no eixo X ou no SPFI. A cota do ponto P é negativa (–2), pelo que o ponto se situa para baixo do plano horizontal. Assim sendo, o ponto P situa-se
necessariamente no SPFI (P D SPFI).

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SOLUÇÕES
2.
O ponto A situa-se no 1o Diedro (ver justificação do ponto A do exercício anterior). No 1o Diedro, o ponto A pode situar-se no 1o Octante, no `1/3 ou no 2o Octante.
A distância do ponto A ao SPFS (que é 3 cm) é igual à distância do ponto A ao SPHA (que é também 3 cm), pelo que o ponto A está equidistante do plano frontal
e do plano horizontal. Assim, o ponto A situa-se no `1/3 (A D 1o Diedro, `1/3).

O ponto B situa-se no 1o Diedro (ver justificação do ponto A do exercício anterior). No 1o Diedro, o ponto B pode situar-se no 1o Octante, no `1/3 ou no 2o Octante.
A distância do ponto B ao SPFS (que é 3 cm) é inferior à distância do ponto B ao SPHA (que é 5 cm), pelo que o ponto B está mais próximo do plano frontal do
que do plano horizontal – o ponto B é, assim, um ponto do 2o Octante (B D 1o Diedro, 2o Octante).

O ponto C situa-se no 1o Diedro (ver justificação do ponto A do exercício anterior). No 1o Diedro, o ponto C pode situar-se no 1o Octante, no `1/3 ou no 2o Octante.
A distância do ponto C ao SPFS (que é 7 cm) é superior à distância do ponto C ao SPHA (que é 3 cm), pelo que o ponto C está mais distante do plano frontal do
que do plano horizontal – o ponto C é, assim, um ponto do 1o Octante (C D 1o Diedro, 1o Octante).

O ponto D situa-se no 2o Diedro (ver justificação do ponto F do exercício anterior). No 2o Diedro, o ponto D pode situar-se no 3o Octante, no `2/4 ou no 4o Octante.
A distância do ponto D ao SPFS (que é 2 cm) é igual à distância do ponto D ao SPHP (que é também 2 cm), pelo que o ponto D está equidistante do plano frontal
e do plano horizontal. Assim, o ponto D é um ponto do `2/4 (D D 2o Diedro, `2/4).

O ponto E situa-se no SPFS (ver justificação do ponto J do exercício anterior). Note que, situando-se no SPFS, o ponto E não se pode situar em nenhum dos
Octantes estudados, pois o SPFS separa o 2o Octante do 3o Octante (E D SPFS).

O ponto F situa-se no 2o Diedro (ver justificação do ponto F do exercício anterior). No 2o Diedro, o ponto F pode situar-se no 3o Octante, no `2/4 ou no 4o Octante.
A distância do ponto F ao SPFS (que é 1 cm) é inferior à distância do ponto F ao SPHP (que é 5 cm), pelo que F está mais próximo do plano frontal do que do plano
horizontal – o ponto F é, assim, um ponto do 3o Octante (F D 2o Diedro, 3o Octante).

O ponto G situa-se no 4o Diedro (ver justificação do ponto L do exercício anterior). No 4o Diedro, o ponto G pode situar-se no 7o Octante, no `2/4 ou no 8o Octante.
A distância do ponto G ao SPFI (que é 3 cm) é inferior à distância do ponto G ao SPHA (que é 8 cm), pelo que o ponto G está mais próximo do plano frontal do que
do plano horizontal – o ponto G é, assim, um ponto do 7o Octante (G D 4o Diedro, 7o Octante).

O ponto H situa-se no SPHP (ver justificação do ponto H do exercício anterior). Note que, situando-se no SPHP, o ponto H não se pode situar em nenhum dos
Octantes estudados, pois o SPHP separa o 4o Octante do 5o Octante (H D SPHP).

O ponto I situa-se no 3o Diedro (ver justificação do ponto B do exercício anterior). No 3o Diedro, o ponto I pode situar-se no 5o Octante, no `1/3 ou no 6o Octante.
A distância do ponto I ao SPFI (que é 6 cm) é igual à distância do ponto I ao SPHP (que é também 6 cm), pelo que o ponto I está equidistante do plano frontal
e do plano horizontal. Assim, o ponto I é um ponto do `1/3 (I D 3o Diedro, `1/3).

O ponto J situa-se no 2o Diedro (ver justificação do ponto F do exercício anterior). No 2o Diedro, o ponto J pode situar-se no 3o Octante, no `2/4 ou no 4o Octante.
A distância do ponto J ao SPFS (que é 5 cm) é superior à distância do ponto J ao SPHP (que é 1 cm), pelo que J está mais distante do plano frontal do que do
plano horizontal – o ponto J é, assim, um ponto do 4o Octante (J D 2o Diedro, 4o Octante).

O ponto L situa-se no 4o Diedro (ver justificação do ponto L do exercício anterior). No 4o Diedro, o ponto L pode situar-se no 7o Octante, no `2/4 ou no 8o Octante.
A distância do ponto L ao SPHA (que é 3 cm) é igual à distância do ponto L ao SPFI (que é também 3 cm), pelo que o ponto L está equidistante do plano frontal
e do plano horizontal. Assim, o ponto L é um ponto do `2/4 (L D 4o Diedro, `2/4).

O ponto M situa-se no 3o Diedro (ver justificação do ponto B do exercício anterior). No 3o Diedro, o ponto M pode situar-se no 5o Octante, no `1/3 ou no 6o Octante.
A distância do ponto M ao SPFI (que é 1 cm) é inferior à distância do ponto M ao SPHP (que é 5 cm), pelo que o ponto M está mais distante do plano frontal do que
do plano horizontal – o ponto M é, assim, um ponto do 6o Octante (M D 3o Diedro, 6o Octante).

O ponto N situa-se no 4o Diedro (ver justificação do ponto L do exercício anterior). No 4o Diedro, o ponto N pode situar-se no 7o Octante, no `2/4 ou no 8o Octante.
A distância do ponto N ao SPFI (que é 7 cm) é superior à distância do ponto N ao SPHA (que é 2 cm), pelo que o ponto N está mais distante do plano frontal do
que do plano horizontal – o ponto N é, assim, um ponto do 8o Octante (N D 4o Diedro, 8o Octante).

O ponto O situa-se no 3o Diedro (ver justificação do ponto B do exercício anterior). No 3o Diedro, o ponto O pode situar-se no 5o Octante, no `1/3 ou no 6o Octante.
A distância do ponto O ao SPFI (que é 3 cm) é inferior à distância do ponto O ao SPHP (que é 1 cm), pelo que o ponto O está mais distante do plano frontal do que
do plano horizontal – o ponto O é, assim, um ponto do 5o Octante (O D 3o Diedro, 5o Octante).

O ponto P situa-se no SPFI (ver justificação do ponto G do exercício anterior). Note que, situando-se no SPFI, o ponto P não se pode situar em nenhum dos
Octantes estudados, pois o SPFI separa o 6o Octante do 7o Octante (G D SPFI).

O ponto Q situa-se no 1o Diedro (ver justificação do ponto A do exercício anterior). No 1o Diedro, o ponto Q pode situar-se no 1o Octante, no `1/3 ou no 2o Octante.
A distância do ponto Q ao SPFS (que é 1 cm) é superior à distância do ponto Q ao SPHA (que é 5 cm), pelo que o ponto Q está mais próximo do plano frontal do
que do plano horizontal – o ponto Q é, assim, um ponto do 2o Octante (Q D 1o Diedro, 2o Octante).

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SOLUÇÕES
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PROJEÇÕES
3.
a) Centro de Projeção – lâmpada do projetor; retas projetantes – raios luminosos emitidos pela lâmpada; Plano de Projeção – ecrã da sala de cinema.
b) Centro de Projeção – lâmpada do projetor; retas projetantes – raios luminosos emitidos pela lâmpada; Plano de Projeção – parede da sala de aula.
c) Centro de Projeção – lâmpada do candeeiro; retas projetantes – raios luminosos emitidos pela lâmpada; Plano de Projeção – chão.
d) Centro de Projeção – Sol; retas projetantes – raios luminosos emitidos pelo Sol; Plano de Projeção – muro.

4.
Na alínea a) trata-se do Sistema de Projeção Cónica ou Central, pois o Centro de Projeção (a lâmpada do projetor) está a uma distância finita do plano de proje-
ção (o ecrã da sala de cinema) – os raios luminosos (as retas projetantes) são retas concorrentes no Centro de Projeção (a lâmpada).

Na alínea b) trata-se do Sistema de Projeção Cónica ou Central, pois o Centro de Projeção (a lâmpada do projetor) está a uma distância finita do plano de pro-
jeção (a parede da sala de aula) – os raios luminosos (as retas projetantes) são retas concorrentes no Centro de Projeção (a lâmpada).

Na alínea a) trata-se do Sistema de Projeção Cónica ou Central, pois o Centro de Projeção (a lâmpada do candeeiro) está a uma distância finita do plano de
projeção (o chão) – os raios luminosos (as retas projetantes) são retas concorrentes no Centro de Projeção (a lâmpada).

Na alínea d) trata-se do Sistema de Projeção Paralela ou Cilíndrica, pois o Centro de Projeção (o Sol) está a uma distância que pode ser considerada como
infinita do plano de projeção (o muro). Os raios luminosos (as retas projetantes) são, assim, paralelos. Por outro lado, tendo em conta que os raios luminosos não
são ortogonais ao Plano de projeção (o muro), trata-se necessariamente do Subsistema de Projeção Clinogonal (Oblíqua).

5.
a) O Método das Projeções Cotadas Insere-se no Sistema de Projeção Paralela ou Cilíndrica, pois as retas projetantes são paralelas entre si. Dentro do
Sistema de Projeção Paralela ou Cilíndrica, insere-se no Subsistema da Projeção Ortogonal, pois as retas projetantes são ortogonais ao Plano de
Projeção.
b) O Centro de Projeção situa-se no infinito, pois as retas projetantes são paralelas entre si (são retas concorrentes num ponto do infinito).

6.
A diferença entre Projeção Oblíqua (ou Clinogonal) e Projeção Ortogonal reside na posição das retas projetantes em relação ao Plano de Projeção em cada uma
das situações. No primeiro caso (Projeção Oblíqua), as retas projetantes são oblíquas ao Plano de Projeção. No segundo caso (Projeção Ortogonal), as retas
projetantes são ortogonais ao Plano de Projeção.

7.
O Método da Dupla Projeção Ortogonal (ou Sistema de Monge) é um método de representação baseado no Sistema de Projeção Paralela ou Cilíndrica, na
sua variante da Projeção Ortogonal, e fundamenta-se na representação de um dado objeto em dois planos de projeção distintos, ortogonais entre si, com o
recurso a dois Sistemas de Projeção Ortogonal distintos mas complementares. Existem, assim, dois planos de projeção e dois feixes de retas projetantes. Cada
feixe de retas projetantes é ortogonal ao respetivo Plano de Projeção (porque se trata da Projeção Ortogonal). A informação fornecida pelo conjunto das duas
representações do objeto, à partida, é suficiente para que se verifique o Critério de Reversibilidade.

8.
O Sistema Axonométrico é um método de representação incluído no Sistema de Projeção Paralela ou Cilíndrica (as retas projetantes são paralelas entre si),
independentemente da sua variante, uma vez que o Sistema Axonométrico recorre tanto à Projeção Ortogonal como à Projeção Oblíqua.

9.
A perspetiva cavaleira é um método de representação proveniente do Subsistema de Projeção Oblíqua – as retas projetantes, paralelas entre si, são oblíquas
ao Plano de Projeção, em virtude de um dos planos coordenados ser paralelo ao Plano de Projeção. A perspetiva isométrica é um método de representação
proveniente do Subsistema de Projeção Ortogonal – as retas projetantes, também paralelas entre si, são ortogonais ao Plano de Projeção, pois nenhum dos
planos coordenados é paralelo ao Plano de Projeção.

10.
Semelhanças – ambos os métodos de representação provêm do Sistema de Projeção Ortogonal, ou seja, em ambas as situações as retas projetantes são
paralelas entre si e ortogonais ao Plano de Projeção; ambos os métodos de representação se fundamentam na representação do objeto em vários Planos de
Projeção, permitindo mais do que uma representação do objeto.
Diferenças – o Método da Dupla Projeção Ortogonal (Sistema de Monge) fundamenta-se na representação do objeto em dois Planos de Projeção apenas,
facultando-nos, assim, uma dupla representação do objeto (duas projeções); o Método da Múltipla Projeção Ortogonal, pelo seu lado, fundamenta-se na
representação do objeto em três ou mais Planos de Projeção (até um máximo de seis), facultando-nos igual número de representações do objeto (múltiplas
projeções).

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SOLUÇÕES
11.
Semelhanças – em ambas as situações o objeto está representado numa única projeção (uma representação bidimensional), na qual se vêem, de forma direta,
as três dimensões do objeto, permitindo-nos uma percepção empírica e imediata da forma e da volumetria do objeto.
Diferenças – as perspetivas axonométricas provêm do Sistema da Projeção Paralela ou Cilíndrica (as retas projetantes são paralelas entre si, concorrentes
num ponto situado a distância infinita), nas suas variantes Ortogonal e Oblíqua, enquanto a perspetiva cónica provém do Sistema de Projeção Cónica ou Central
(as retas projetantes são concorrentes no Centro de Projeção, que está situado a uma distância finita do plano de projeção); dos dois tipos de representação, a
perspetiva cónica é aquela que mais se assemelha à nossa visão real do objeto.

12.
a) Centro de Projeção.
b) Porque cada olho é um Centro de Projeção. Assim, considerando os dois olhos do observador teríamos dois Centros de Projeção e, consequentemente, dois
feixes de retas projetantes e duas projeções do objeto no mesmo plano de projeção (Quadro), o que resultaria na existência de dois Sistemas de Projeção
distintos mas partilhando, entre si, o mesmo plano de projeção.

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REPRESENTAÇÃO DO PONTO E DA RETA
NOTA: Se bem que os dados métricos dos enunciados estejam em centímetros, as soluções aqui apresentadas não consideraram o centímetro como unidade. De facto, entende-se
que o objetivo da consulta das soluções dos exercícios, nas perspetiva do estudante, deve ser a verificação da correcção dos raciocínios e dos traçados e não a comparação métrica
dos mesmos. Dessa forma, considerou-se de maior utilidade o desenvolvimento dos relatórios e a resolução gráfica dos problemas a uma escala que evite qualquer tentativa de com-
paração métrica. De qualquer forma, considera-se relevante informar que a escala utilizada nas resoluções apresentadas foi de ½, o que significa que a cada centímetro da resolução do
aluno corresponderá 0,5 cm nestas soluções. Por fim, há ainda a dizer que a cada exercício corresponderá uma única resolução, independentemente do número de alíneas do exercício.
A título de exemplo, ao exercício 13, no qual são pedidas as projeções de doze pontos, corresponderá uma única resolução na qual estejam as projeções dos doze pontos. De forma
semelhante, ao exercício 18, por exemplo, que tem duas alíneas, corresponderá uma única resolução na qual se apresente o que é pedido nas duas alienas do exercício.

13.
Atendendo a que, neste exercício, o objetivo principal consiste na representação dos pontos em Du-
pla Projeção Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir-se-á, aqui, a apresenta-
ção dos raciocínios que justificam a localização de cada ponto. Para melhor compreender a localiza-
ção dos pontos que em seguida se apresenta, sugere-se a leitura dos relatórios dos exercícios 1 e 2.

Localização no espaço:
A D 1o Diedro, 2o Oct.; B D 2o Diedro, 4o Oct.; C D 1o Diedro, 1o Oct.;
D D 4o Diedro, 8o Oct.; E D 2o Diedro, 3o Oct.; F D 3o Diedro, 5o Oct.;
G D 2o Diedro, 3o Oct.; H D 3o Diedro, 6o Oct.; I D 4o Diedro, 7o Oct.;
J D 2o Diedro, 3o Oct.; L D 1o Diedro, 1o Oct.; M D 3o Diedro, 5o Oct.

Determinação das projeções:


Ponto A:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante
horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção horizontal do ponto (A1), que se situa no
SPHA, a 2 cm (o afastamento é 2) do eixo X. Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o
ponto de interseção da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal
do ponto (A2), que se situa no SPFS, a 5 cm (a cota é 5) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Fron-
tal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto A (A1) situa-se
2 cm para baixo do eixo X e a projeção frontal do ponto A (A2) situa-se 5 cm para cima do eixo X.

Ponto B:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante
horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção horizontal do ponto B (B1), que se situa
no SPHP, a 3 cm (o afastamento é –3) do eixo X. Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante fron-
tal – o ponto de interseção da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção
frontal do ponto B (B2), que se situa no SPFS, a 1 cm (a cota é 1) do eixo X. Após o rebatimento do
Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto B
(B1) situa-se 5 cm acima do eixo X e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se 1 cm igualmente
para cima do eixo X.

Ponto C:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção horizontal do
ponto C (C1), que se situa no SPHA, a 5 cm (o afastamento é 5) do eixo X. Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da reta projetante frontal
com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto C (C2), que se situa no SPFS, a 1 cm (a cota é 1) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção
sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1) situa-se 5 cm para baixo do eixo X e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se 1 cm para cima
do eixo X.

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SOLUÇÕES
Ponto D:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção hori-
zontal do ponto D (D1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo X. Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da
reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto D (D2), que se situa no SPFI, a 2 cm (a cota é –2) do eixo X. Após o rebatimento
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1) situa-se 3 cm para baixo do eixo X e a projeção frontal
do ponto D (D2) situa-se 2 cm igualmente para baixo do eixo X.

Ponto E:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção hori-
zontal do ponto E (E1), que se situa no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo X. Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da
reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto E (E2), que se situa no SPFS, a 4 cm (a cota é 4) do eixo X. Após o rebatimento
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1) situa-se 2 cm para cima do eixo X e a projeção frontal do
ponto E (E2) situa-se 4 cm igualmente para cima do eixo X.

Ponto F:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção hori-
zontal do ponto F (F1), que se situa no SPHP, a 3 cm (o afastamento é –3) do eixo X. Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da
reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto F (F2), que se situa no SPFI, a 2 cm (a cota é –2) do eixo X. Após o rebatimento
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se 3 cm para cima do eixo X e a projeção frontal do
ponto F (F2) situa-se 2 cm para baixo do eixo X.

Ponto G:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção hori-
zontal do ponto G (G1), que se situa no SPHP, a 1 cm (o afastamento é –1) do eixo X. Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da
reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto G (G2), que se situa no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo X. Após o rebatimento
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto G (G1) situa-se 1 cm para cima do eixo X e a projeção frontal
do ponto G (G2) situa-se 2 cm igualmente para cima do eixo X.

Ponto H:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção hori-
zontal do ponto H (H1), que se situa no SPHP, a 1 cm (o afastamento é –1) do eixo X. Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da
reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto H (H2), que se situa no SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo X. Após o rebatimento
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto H (H1) situa-se 1 cm para cima do eixo X e a projeção frontal
do ponto H (H2) situa-se 4 cm para baixo do eixo X.

Ponto I:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção ho-
rizontal do ponto I (I1), que se situa no SPHA, a 1 cm (o afastamento é 1) do eixo X. Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da
reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto I (I2), que se situa no SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo X. Após o rebatimento
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se 1 cm para baixo do eixo X e a projeção frontal do
ponto I (I2) situa-se 4 cm igualmente para baixo do eixo X.

Ponto J:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção hori-
zontal do ponto J (J1), que se situa no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo X. Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da
reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto J (J2), que se situa no SPFS, a 5 cm (a cota é 5) do eixo X. Após o rebatimento
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto J (J1) situa-se 2 cm para cima do eixo X e a projeção frontal do
ponto J (J2) situa-se 5 cm igualmente para cima do eixo X.

Ponto L:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção hori-
zontal do ponto L (L1), que se situa no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo X. Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de interseção da
reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto L (L2), que se situa no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo X. Após o rebatimento
do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto L (L1) situa-se 3 cm para baixo do eixo X e a projeção frontal
do ponto L (L2) situa-se 2 cm para cima do eixo X.

Ponto M:
Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante horizontal – o ponto de interseção da reta projetante horizontal com o Plano Horizontal de Projeção é a projeção
horizontal do ponto M (M1), que se situa no SPHP, a 4 cm (o afastamento é –4) do eixo X. Conduz-se, pelo ponto, uma reta projetante frontal – o ponto de inter-
seção da reta projetante frontal com o Plano Frontal de Projeção é a projeção frontal do ponto M (M2), que se situa no SPFI, a 3 cm (a cota é –3) do eixo X. Após
o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto M (M1) situa-se 4 cm para cima do eixo X e a
projeção frontal do ponto M (M2) situa-se 3 cm para baixo do eixo X.

5
SOLUÇÕES
14.
Atendendo a que, neste exercício, e tal como no anterior, o objetivo principal
consiste na representação dos pontos em Dupla Projeção Ortogonal e
não apenas na sua localização no espaço, omitir-se-á, aqui, a apresenta-
ção dos raciocínios que justificam a localização de cada ponto. Para me-
lhor compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta,
sugere-se a leitura dos relatórios dos exercícios 1 e 2. Por outro lado omitir-
-se-á, também, os raciocínios espaciais que nos conduzem à determinação
das projeções de cada ponto, expostos no relatório do exercício anterior,
referindo-se, apenas, a localização das projeções de cada ponto, após a sua
determinação com o recurso às retas projetantes (retas projetantes hori-
zontais e retas projetantes frontais).

Localização no espaço:
A D SPFS; B D SPHP; C D eixo X; D D 1o Diedro, ` ;
E D 4o Diedro, ` ; F D SPFI; G D SPFS; H D 3o Diedro, ` ;
I D 2o Diedro, `  J D SPFS; L D 1o Diedro, ` ; M D 2o Diedro, ` ;
N D 4o Diedro, ` ; O D 3o Diedro, ` ; P D SPHA Q D SPFI.

Determinação das projeções:


Ponto A:
A projeção horizontal do ponto A (A1) situa-se no eixo X (o afastamento é 0) e a projeção frontal do ponto A (A2) situa-se no SPFS, a 3 cm do eixo X (a cota é 3).
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto A (A1) situa-se no eixo X e a projeção frontal
do ponto A (A2) situa-se 3 cm para cima do eixo X.

Ponto B:
A projeção horizontal do ponto B (B1) situa-se no SPHP, a 4 cm do eixo X (o afastamento é –4) e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se no eixo X (a cota é 0).
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto B (B1) situa-se 4 cm para cima do eixo X
e a projeção frontal do ponto B (B2) situa-se no eixo X.

Ponto C:
A projeção horizontal do ponto C (C1) situa-se no eixo X (o afastamento é 0) e a projeção frontal do ponto C (C2) situa-se igualmente no eixo X (a cota também
é 0), ou seja, as duas projeções do ponto estão coincidentes, num ponto do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal
de Projeção, a projeção horizontal do ponto C (C1) e a projeção frontal do ponto C (C2) situam-se, ambas, num mesmo ponto do eixo X (estão coincidentes),
assinalando-se C1 > C2.

Ponto D:
A projeção horizontal do ponto D (D1) situa-se no SPHA, a 2 cm do eixo X (o afastamento é 2) e a projeção frontal do ponto (D2) situa-se no SPFS, a 2 cm (a cota é
2) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto D (D1) situa-se 2 cm para baixo
do eixo X e a projeção frontal do ponto D (D2) situa-se 2 cm para cima do eixo X – as projeções do ponto D são simétricas em relação ao eixo X, pois o ponto D
é um ponto do `1/3.

Ponto E:
A projeção horizontal do ponto E (E1) situa-se no SPHA, a 4 cm do eixo X (o afastamento é 4) e a projeção frontal do ponto E (E2) situa-se no SPFI, a 4 cm do eixo X
(a cota é –4). Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto E (E1) situa-se 4 cm para
baixo do eixo X e a projeção frontal do ponto E (E2) situa-se 4 cm igualmente para baixo do eixo X – as duas projeções do ponto E ficam, assim, coincidentes, pois
o ponto E é um ponto do `2/4.

Ponto F:
A projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo X (o afastamento é 0) e a projeção frontal do ponto F (F2) situa-se no SPFI, a 2 cm do eixo X (a cota é –2).
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo X e a projeção frontal
do ponto F (F2) situa-se 2 cm para baixo do eixo X.

Ponto G:
A projeção horizontal do ponto G (G1) situa-se no eixo X (o afastamento é 0) e a projeção frontal do ponto G (G2) situa-se no SPFS, a 1 cm do eixo X (a cota é 1).
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto G (G1) situa-se no eixo X e a projeção frontal
do ponto G (G2) situa-se 1 cm para cima do eixo X.

Ponto H:
A projeção horizontal do ponto H (H1) situa-se no SPHP, a 3 cm do eixo X (o afastamento é –3) e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no SPFI, a 3 cm do
eixo X (a cota é –3). Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto H (H1) situa-se 3 cm
para cima do eixo X e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se 3 cm para baixo do eixo X – as projeções do ponto H são simétricas em relação ao eixo X, pois
o ponto H é um ponto do `1/3.

Ponto I:
A projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se no SPHP, a 2 cm do eixo X (o afastamento é –2) e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se no SPFS, a 2 cm do eixo X
(a cota é 2). Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto I (I1) situa-se 2 cm para cima
do eixo X e a projeção frontal do ponto I (I2) situa-se 2 cm igualmente para cima do eixo X – as duas projeções do ponto I ficam, assim, coincidentes, pois o ponto
I é um ponto do `2/4.

6
SOLUÇÕES
Ponto J:
A projeção horizontal do ponto J (J1) situa-se no eixo X (o afastamento é 0) e a projeção frontal do ponto J (J2) situa-se no SPFS, a 5 cm do eixo X (a cota é 5). Após
o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto J (J1) situa-se no eixo X e a projeção horizontal
do ponto J (J2) situa-se 5 cm para cima do eixo X.

Ponto L:
A projeção horizontal do ponto L (L1) situa-se no SPHA, a 1 cm do eixo X (o afastamento é 1) e a projeção frontal do ponto L (L2) situa-se no SPFS, a 1 cm do eixo X
(a cota é 1). Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto L (L1) situa-se 1 cm para baixo
do eixo X e a projeção horizontal do ponto L (L2) situa-se 1 cm para cima do eixo X – as projeções do ponto L são simétricas em relação ao eixo X, pois o ponto
L é um ponto do `1/3.

Ponto M:
A projeção horizontal do ponto M (M1) situa-se no SPHP, a 1 cm do eixo X (o afastamento é –1) e a projeção frontal do ponto M (M2) situa-se no SPFS, a 1 cm do
eixo X (a cota é 1). Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto M (M1) situa-se 1 cm
para cima do eixo X e a projeção frontal do ponto M (M2) situa-se 1 cm igualmente para cima do eixo X – as duas projeções do ponto M ficam, assim, coincidentes,
pois o ponto M é um ponto do `2/4.

Ponto N:
A projeção horizontal do ponto N (N1) situa-se no SPHA, a 2 cm do eixo X (o afastamento é 2) e a projeção frontal do ponto N (N2) situa-se no SPFI, a 2 cm do eixo X
(a cota é –2). Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto N (N1) situa-se 2 cm para
baixo do eixo X e a projeção horizontal do ponto N (N2) situa-se 2 cm igualmente para baixo do eixo X – as duas projeções do ponto N ficam, assim, coincidentes,
pois o ponto N é um ponto do `2/4.

Ponto O:
A projeção horizontal do ponto O (O1) situa-se no SPHP, a 1 cm do eixo X (o afastamento é –1) e a projeção frontal do ponto O (O2) situa-se no SPFI, a 1 cm do
eixo X (a cota é –1). Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto O (O1) situa-se 1 cm
para cima do eixo X e a projeção frontal do ponto O (O2) situa-se 3 cm para baixo do eixo X – as projeções do ponto O são simétricas em relação ao eixo X, pois
o ponto O é um ponto do `1/3.

Ponto P:
A projeção horizontal do ponto P (P1) situa-se no SPHA, a 4 cm do eixo X (o afastamento é 4) e a projeção frontal do ponto P (P2) situa-se no eixo X (a cota é 0).
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto P (P1) situa-se 4 cm para baixo do eixo X
e a projeção frontal do ponto P (P2) situa-se no eixo X.

Ponto Q:
A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se no eixo X (o afastamento é 0) e a projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se no SPFI, a 5 cm do eixo X (a cota é –5).
Após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se no eixo X e a projeção frontal
do ponto Q (Q2) situa-se 5 cm para baixo do eixo X.

15.
Os pontos B, C, G e J situam-se para a esquerda do Plano de Perfil (plano YZ), Os pontos B, C, G e J situam-se para a esquerda do Plano de Perfil (plano YZ), pois
têm abcissa positiva. Os pontos A, D, F, H, I, L e M situam-se para a direita do Plano de Perfil (plano YZ), pois têm abcissa negativa. O ponto E situa-se no Plano
de Perfil (plano YZ), pois tem abcissa nula.

Ponto A – a sua abcissa é negativa (é –3), pelo que a linha de chamada do ponto
se situa 3 cm para a direita do eixo Y > Z. Sobre a determinação das projeções
do ponto, ver relatório do exercício 13 (ponto A).

Ponto B – a sua abcissa é positiva (é 2), pelo que a linha de chamada do ponto se
situa 2 cm para a esquerda do eixo Y > Z. Sobre a determinação das projeções
do ponto, ver relatório do exercício 14 (ponto A).

Ponto C – a sua abcissa é positiva (é 5), pelo que a linha de chamada do ponto se
situa 5 cm para a esquerda do eixo Y > Z. Sobre a determinação das projeções
do ponto, ver relatório do exercício 13 (ponto F).

Ponto D – a sua abcissa é negativa (é –4), pelo que a linha de chamada do ponto
se situa 4 cm para a direita do eixo Y > Z. Sobre a determinação das projeções
do ponto, ver relatório do exercício 13 (ponto B).

Ponto E – a sua abcissa é nula (é 0), pelo que a linha de chamada do ponto se
sobre o eixo Y > Z. Sobre a determinação das projeções do ponto, ver relatório
do exercício 13 (ponto D).

7
SOLUÇÕES
Ponto F – a sua abcissa é negativa (é –1), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 1 cm para a direita do eixo Y > Z. Sobre a determinação das projeções
do ponto, ver relatório do exercício 14 (ponto P).

Ponto G – a sua abcissa é positiva (é 6), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 6 cm para a esquerda do eixo Y > Z. Sobre a determinação das projeções
do ponto, ver relatório do exercício 14 (ponto F).

Ponto H – a sua abcissa é negativa (é –5), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 5 cm para a direita do eixo Y > Z. Sobre a determinação das projeções
do ponto, ver relatório do exercício 13 (ponto A).

Ponto I – a sua abcissa é negativa (é –3), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 3 cm para a direita do eixo Y > Z. Note que os pontos A e I têm a mesma
abcissa, pelo que se situam, ambos, sobre a mesma linha de chamada, tendo-se assinalado esse facto convenientemente – Ao > Io. Sobre a determinação das
projeções do ponto, ver relatório do exercício 13 (ponto E).

Ponto J – a sua abcissa é positiva (é 1), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 1 cm para a esquerda do eixo Y > Z. Sobre a determinação das projeções
do ponto, ver relatório do exercício 14 (ponto D).

Ponto L – a sua abcissa é negativa (é –5), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 5 cm para a direita do eixo Y > Z. Note que os pontos H e L têm a mesma
abcissa, pelo que se situam, ambos, sobre a mesma linha de chamada, tendo-se assinalado esse facto convenientemente – Ho > Lo. Sobre a determinação das
projeções do ponto, ver relatório do exercício 14 (ponto I).

Ponto M – a sua abcissa é negativa (é –6), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 6 cm para a direita do eixo Y > Z. Sobre a determinação das projeções
do ponto, ver relatório do exercício 14 (ponto C).

16.
O ponto B situa-se na mesma projetante frontal do ponto A, pelo que a cota do ponto B é igual à cota do ponto A. Como B
se situa no `1/3, as suas coordenadas são iguais. As coordenadas de B são ( 3; 3). Os pontos A e B situam-se na mesma
projetante frontal, pelo que a reta que projeta o ponto A no Plano Frontal de Projeção é a mesma reta que projeta o ponto B
no Plano Frontal de Projeção – as projeções frontais dos dois pontos estão coincidentes.

17.
O ponto M tem coordenadas iguais, pois o ponto M situa-se no `1/3 < as coordenadas do ponto M são ( 4; 4). Os dois
pontos situam-se na mesma projetante horizontal, pelo que têm o mesmo afastamento – o afastamento do ponto N é 4.
As coordenadas do ponto N são simétricas, pois o ponto N situa-se no `2/4. As coordenadas do ponto N são ( 4; –4). Os
pontos M e N situam-se na mesma projetante horizontal, pelo que a reta que projeta o ponto M no Plano Horizontal de
Projeção é a mesma reta que projeta o ponto N no Plano Horizontal de Projeção – as projeções horizontais dos dois
pontos estão coincidentes.

18.
a) Os pontos A e B situam-se na mesma projetante frontal, pelo que têm a mesma cota – a cota do ponto B é 1. O ponto
B situa-se no `1/3, pelo que o ponto B tem coordenadas iguais < as coordenadas do ponto B são ( 1; 1). Os pontos A e B
situam-se na mesma projetante frontal, pelo que a reta que projeta o ponto A no Plano Frontal de Projeção é a mesma
reta que projeta o ponto B no Plano Frontal de Projeção – as projeções frontais dos dois pontos estão coincidentes.

b) Os dois pontos são simétricos em relação ao Plano Frontal de Projeção – atendendo a que ponto A se situa no 10 Die-
dro, o ponto C situa-se necessariamente no 20 Diedro. O ponto C é simétrico do ponto A em relação ao Plano Frontal
de Projeção, pelo que os pontos A e C se situam na mesma reta projetante frontal – o ponto C tem cota igual à cota
do pontos A e afastamento simétrico ao afastamento do ponto A. As coordenadas do ponto C são ( 5; –1). Pontos si-
métricos em relação ao Plano Frontal de Projeção situam-se na mesma reta projetante frontal, pelo que as projeções
frontais dos dois pontos estão coincidentes.

8
SOLUÇÕES

19.
Os pontos R e S são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que se situam na
mesma reta projetante horizontal – têm o mesmo afastamento e cotas simétricas. O afastamento o
ponto S é 3, pelo que o ponto R também tem 3 cm de afastamento. A cota do ponto R é dupla do seu
afastamento, pelo que o ponto R tem 6 cm de cota. Os dois pontos são simétricos em relação ao Plano
Horizontal de Projeção – atendendo a que ponto R se situa no 10 Diedro, o ponto S situa-se necessa-
riamente no 40 Diedro – as cotas dos dois pontos são simétricas, pelo que a cota de do ponto S é –6.
As coordenadas do ponto R são ( 3; 6) e as do ponto S são ( 3; –6). Pontos simétricos em relação ao
Plano Horizontal de Projeção situam-se na mesma reta projetante horizontal, pelo que as projeções
horizontais dos dois pontos estão coincidentes.

20.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções dos dois pontos, em função das suas coordenadas.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta r. A projeção horizontal da reta r (r1) está definida
pelas projeções horizontais dos dois pontos (r1 passa por A1 e B1). A projeção frontal da reta r (r2) está
definida pelas projeções frontais dos dois pontos (r2 passa por A2 e B2). Para se determinar as proje-
ções do ponto C, teve-se em conta a condição para que um ponto pertença a uma reta, segundo a
qual se tem que a projeção horizontal do ponto (C1) tem de estar sobre a projeção horizontal da reta
(r1) e a projeção frontal do ponto (C2) tem de estar sobre a projeção frontal da reta (r2). O ponto C é um
ponto qualquer que verifique a condição atrás enunciada.

21.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções dos dois pontos, em função dos dados. Em seguida
desenharam-se as projeções da reta s. A projeção horizontal da reta s (s1) está definida pelas proje-
ções horizontais dos dois pontos (s1 passa por R1 e S1). A projeção frontal da reta s (s2) está definida
pelas projeções frontais dos dois pontos (s2 passa por R2 e S2).
b) Para se determinar as projeções do ponto A, há que ter em conta a condição para que um ponto
pertença a uma reta, segundo a qual se tem que a projeção horizontal do ponto (A1) tem de estar
sobre a projeção horizontal da reta (s1) e a projeção frontal do ponto (A2) tem de estar sobre a proje-
ção frontal da reta (s2). Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto A (A2)
sobre a projeção frontal da reta s (s2), em função da sua cota – A2 situa-se 3 cm para cima do eixo X
(a cota do ponto A é positiva) e situa-se sobre s2. Em seguida, determinou-se a projeção horizontal
do ponto A (A1), sobre a projeção horizontal da reta s (s1) e na linha de chamada de A2.

9
SOLUÇÕES

22.
a) Em primeiro lugar desenharam-se as projeções dos dois pontos, em função dos dados. Em seguida
desenharam-se as projeções da reta m. A projeção horizontal da reta m (m1) está definida pelas
projeções horizontais dos dois pontos (m1 passa por G1 e H1). A projeção frontal da reta m (m2) está
definida pelas projeções frontais dos dois pontos (m2 passa por G2 e H2).
b) Determinaram-se as projeções dos dois pontos, atendendo à condição para que um ponto per-
tença a uma reta. O ponto A é o ponto da reta que tem 0 de abcissa (abcissa nula) – a linha de
chamada do ponto A é o próprio eixo Y > Z. A projeção horizontal do ponto (A1) está sobre a projeção
horizontal da reta (m1) e a projeção frontal do ponto (A2) está sobre a projeção frontal da reta (m2).
O ponto B é o ponto da reta que tem 4 cm de afastamento. Assim, em primeiro lugar determinou-se
a projeção horizontal do ponto B (B1) sobre a projeção horizontal da reta m (m1), em função do seu
afastamento – B1 situa-se 4 cm para baixo do eixo X (o afastamento do ponto B é positivo) e situa-se
sobre m1. Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto B (B2), sobre a projeção frontal da
reta m (m2) e na linha de chamada de B1.

23.
a) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto P, em função das suas coordenadas. Em
seguida, desenharam-se as projeções da reta r, em função dos ângulos dados. A projeção frontal
da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo X, um ângulo de 45o de
abertura para a direita (a.d.). Note que o ângulo que a projeção frontal da reta r (r2) faz com o
eixo X se mediu para cima do eixo X (sentido positivo das cotas). A projeção horizontal da reta r (r1)
passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30o de abertura
para a direita (a.d.). Note que o ângulo que a projeção horizontal da reta r (r1) faz com o eixo X se
mediu para baixo do eixo X (sentido positivo dos afastamentos)
b) Determinaram-se as projeções dos dois pontos, atendendo à condição para que um ponto per-
tença a uma reta. O ponto A é o ponto da reta que tem 4 cm de afastamento. Assim, em primeiro
lugar determinou-se a projeção horizontal do ponto A (A1) sobre a projeção horizontal da reta r (r1),
em função do seu afastamento – A1 situa-se 4 cm para baixo do eixo X (o afastamento do ponto A
é positivo) e situa-se sobre r1. Em seguida, determinou-se a projeção frontal do ponto A (A2), sobre
a projeção frontal da reta r (r2) e na linha de chamada de A1. O ponto B é o ponto da reta com –4 de
cota. Assim, em primeiro lugar determinou-se a projeção frontal do ponto B (B2) sobre a projeção
frontal da reta r (r2), em função da sua cota – B2 situa-se 4 cm para baixo do eixo X (a cota do ponto
B é negativa) e situa-se sobre r2. Em seguida, determinou-se a projeção horizontal do ponto B (B1),
sobre a projeção horizontal da reta r (r2) e na linha de chamada de B2. Note que o ponto B tem –4
de cota e as projeções frontais de pontos com cota negativa situam-se no SPFI, que fica para baixo
do eixo X (após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção).

24.
O ponto P é um ponto do `1/3, pelo que tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao
eixo X – as coordenadas do ponto P são ( 4; 4). Assim, em primeiro lugar, determinaram-se as proje-
ções do ponto P, em função ds suas coordenadas. Em seguida desenhou-se a projeção frontal da reta
a (a2), passando pela projeção frontal do ponto P (P2) e fazendo, com o eixo X e acima deste (sentido
positivo das cotas), um ângulo de 45o (a.e.). O enunciado é omisso em relação à projeção horizontal da
reta, mas dá-nos mais um ponto da reta – o ponto Q. Assim, em seguida determinaram-se as proje-
ções do ponto Q, a partir da sua cota – a projeção frontal do ponto Q (Q2) tem de estar sobre a projeção
frontal da reta a (a2), 1 cm para cima do eixo X (o ponto Q tem 1 cm de cota e a cota é positiva, pelo que
Q2 se situa acima do eixo X). Determinou-se, também, a projeção horizontal do ponto Q (Q1), em fun-
ção do seu afastamento, que é dado no enunciado. Em seguida determinou-se a projeção horizontal
da reta a (a1), passando pelas projeções horizontais dos dois pontos (a1 passa por P1 e por Q1). Em se-
guida determinaram-se as projeções dos pontos R, S e T, pertencentes à reta e em função dos dados
(as coordenadas dadas). Tenha em conta que os três pontos verificam a condição para que um ponto
pertença a uma reta, tal como exposto nos relatórios dos exercícios anteriores – as projeções hori-
zontais dos três pontos (R1, S1 e T1) situam-se sobre a projeção horizontal da reta a (a1) e as projeções
frontais dos três pontos (R2, S2 e T2) situam-se sobre a projeção frontal da reta a (a2). As projeções do
ponto R determinaram-se em função do afastamento do ponto – R1 (a projeção horizontal do ponto R)
situa-se sobre a1 (a projeção horizontal da reta a), 3 cm para baixo do eixo X (o afastamento do ponto
R é positivo). As projeções do ponto S determinaram-se em função do afastamento do ponto – S1 (a
projeção horizontal do ponto S) situa-se sobre a1 (a projeção horizontal da reta a), 1 cm para cima do
eixo X (o afastamento do ponto S é negativo). As projeções do ponto T determinaram-se em função do
afastamento do ponto – T1 (a projeção horizontal do ponto T) situa-se sobre a1 (a projeção horizontal
da reta a), no eixo X, pois o ponto T tem afastamento nulo. O ponto T situa-se no SPFI.

10
SOLUÇÕES

25.
Sobre a determinação das projeções da reta a, ver relatório do exercício anterior.
As projeções dos pontos A, B e C, pertencentes à reta a, determinaram-se em fun-
ção dos dados (as coordenadas dadas). Tenha em conta que os três pontos ve-
rificam a condição para que um ponto pertença a uma reta, tal como expos-
to nos relatórios dos exercícios anteriores – as projeções horizontais dos três pontos
(A1, B1 e C1) situam-se sobre a projeção horizontal da reta a (a1) e as projeções frontais dos
três pontos (A2, B2 e C2) situam-se sobre a projeção frontal da reta a (a2). As projeções do
ponto A determinaram-se em função da cota do ponto – A2 (a projeção frontal do ponto A)
situa-se sobre a2 (a projeção frontal da reta a), 2 cm para cima do eixo X (a cota do ponto A
é positiva). As projeções do ponto B determinaram-se em função da cota do ponto – B2 (a
projeção frontal do ponto B) situa-se sobre a2 (a projeção frontal da reta a), 3 cm para baixo
do eixo X (a cota do ponto B é negativa). As projeções do ponto C determinaram-se em
função da cota do ponto – C2 (a projeção frontal do ponto C) situa-se sobre a2 (a projeção
frontal da reta a), no eixo X, pois o ponto C tem cota nula. O ponto C situa-se no SPHA.

26.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto P, em função das suas coorde-
nadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, em função dos ângulos dados. A
projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção frontal do ponto P (P2) e faz, com o eixo X
e acima deste (sentido positivo das cotas), um ângulo de 45o de abertura para a esquerda
(a.e.). A projeção horizontal da reta r (r1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e
faz, com o eixo X e abaixo deste (sentido positivo dos afastamentos), um ângulo de 30o de
abertura para a esquerda (a.e.). Em seguida determinaram-se as projeções dos pontos R,
S e T, pertencentes à reta e em função dos dados (as coordenadas dadas). Tenha em conta
que os três pontos verificam a condição para que um ponto pertença a uma reta, tal como
exposto nos relatórios dos exercícios anteriores – as projeções horizontais dos três pontos
(R1, S1 e T1) situam-se sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e as projeções frontais
dos três pontos (R2, S2 e T2) situam-se sobre a projeção frontal da reta r (r2). O ponto R
tem afastamento nulo, pelo que a sua projeção horizontal (R1) se situa no eixo X, sobre a
projeção horizontal da reta r (r1). O ponto S tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal
(S2) se situa no eixo X, sobre a projeção frontal da reta r (r2). O ponto T é o único ponto
da reta que tem projeções coincidentes (note que T é um ponto do `2/4 e pontos do `2/4
têm as suas projeções coincidentes). Assim, a projeção horizontal do ponto T (T1) situa-se
sobre a projeção horizontal da reta r (r1) e a projeção frontal do ponto T (T2) situa-se sobre
a projeção frontal da reta r (r2) – tendo em conta que as duas projeções do ponto T (T1 e
T2) têm de estar coincidentes, as projeções do ponto T situam-se no ponto de concorrência
das duas projeções da reta (r1 e r2) – T1 > T2 no ponto em que as duas projeções da reta
se intersetam.

27.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função das suas
coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções homó-
nimas dos pontos A e B. Em seguida procedeu-se à determinação dos pontos notáveis da
reta –o ponto F (o traço frontal da reta), o ponto H (o traço horizontal da reta), o ponto Q (o
traço da reta no `1/3) e o ponto I (o traço da reta no `2/4). Para que os pontos pertençam
à reta r, todos os pontos têm de verificar a condição para que um ponto pertença a
uma reta – as projeções horizontais dos quatro pontos têm de se situar sobre a projeção
horizontal da reta r e as projeções frontais dos quatro pontos têm de se situar sobre a
projeção frontal da reta r. O traço frontal (F) da reta r é o único ponto da reta que tem
afastamento nulo, pelo que F1 (a projeção horizontal do ponto F) se situa no eixo X – F2
(a projeção frontal do ponto F) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r).
O traço horizontal (H) da reta r é o único ponto da reta que tem cota nula, pelo que H2 (a
projeção frontal do ponto H) se situa no eixo X – H1 (a projeção horizontal do ponto H)
tem de se situar sobre r1 (a projeção horizontal da reta r). O ponto Q é o traço da reta r no
`1/3 e é o único ponto da reta r que tem projeções simétricas em relação ao eixo X. Para
a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção frontal
da reta r (r2) em relação ao eixo X – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção
horizontal da reta r (r1) é Q1, a projeção horizontal do ponto Q. Q2 (a projeção frontal do
ponto Q) tem de se situar sobre r2 (a projeção frontal da reta r). O ponto I é o traço da
reta r no `2/4 e é o único ponto da reta s que tem projeções coincidentes (ver relatório do
exercício anterior – ponto T).

11
SOLUÇÕES

28.
O traço horizontal da reta (dado no enunciado) é o ponto H e é um ponto do Plano Horizontal de
Projeção – o ponto H tem cota nula, pelo que as coordenadas do ponto H são ( 3; 2; 0). Assim, em
primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos P e H em função das respetivas coorde-
nadas e, em seguida, desenharam-se as projeções da reta m, passando pelas projeções homóni-
mas dos pontos P e H. O traço frontal (F) da reta m é o único ponto da reta que tem afastamento
nulo, pelo que F1 (a projeção horizontal do ponto F) se situa no eixo X – F2 (a projeção frontal do
ponto F) tem de se situar sobre m2 (a projeção frontal da reta m).

29.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto P, em função das suas coorde-
nadas. Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta s (s2), passando pela projeção
frontal do ponto P (P2) e de acordo com o ângulo dado – s2 passa por P2 e faz, com o eixo X
e acima deste, um ângulo de 30.o (a.e.). O enunciado é omisso no que respeita à projeção ho-
rizontal da reta, mas dá-nos o afastamento do ponto H, que é o traço horizontal da reta.
O traço horizontal (o ponto H) da reta tem cota nula, pelo que H2 se situa no eixo X. Sabendo-
-se que o afastamento do ponto H é –3, é possível determinar a sua projeção horizontal (H1). A
projeção horizontal da reta s (s1) passa por H1 e por P1. Em seguida determinaram-se os res-
tantes pontos notáveis da reta s – o ponto F (o traço frontal da reta s), o ponto Q (o traço da
reta s no `1(/3) e o ponto I (o traço da reta s no `2/4). Para que os pontos pertençam à reta s,
todos os pontos têm de verificar a condição para que um ponto pertença a uma reta – as
projeções horizontais dos três pontos têm de se situar sobre a projeção horizontal da reta s e as
projeções frontais dos três pontos têm de se situar sobre a projeção frontal da reta s. O traço
frontal (F) da reta s é o único ponto da reta que tem afastamento nulo, pelo que F1 (a projeção
horizontal do ponto F) se situa no eixo X – F2 (a projeção frontal do ponto F) situa-se sobre s2 (a
projeção frontal da reta s). O ponto Q é o traço da reta s no `1/3 e é o único ponto da reta s que tem
projeções simétricas em relação ao eixo X. Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma
reta auxiliar, simétrica da projeção frontal da reta s (s2) em relação ao eixo X – o ponto em que a
reta auxiliar interseta a projeção horizontal da reta s (s1) é Q1, a projeção horizontal do ponto Q.
Q2 (a projeção frontal do ponto Q) situa-se sobre s2 (a projeção frontal da reta s). O ponto I é o
traço da reta s no `2/4 e é o único ponto da reta s que tem projeções coincidentes (ver relatório
do exercício 26 – ponto T).

30.
O enunciado permite-nos concluir que o ponto F, o traço frontal da reta a (que tem 3 de cota), tem
necessariamente 0 de afastamento (o traço frontal de uma reta tem afastamento nulo), pelo que
as coordenadas do ponto F são ( 2; 0; 3). O enunciado permite-nos concluir ainda que o ponto I, o
traço da reta a no `2/4 (que tem –2 de cota), tem necessariamente 2 de afastamento (pois pontos
do `2/4 têm coordenadas simétricas), pelo que as coordenadas do ponto I são ( –5; 2; –2). As
projeções da reta a ficam definidas pelas projeções homónimas dos pontos F e I. Após se terem
desenhado as projeções da reta a, de acordo com o exposto, determinaram-se as projeções dos
outros dois pontos notáveis da reta a. O traço horizontal (H) da reta a é o único ponto da reta que
tem cota nula, pelo que H2 (a projeção frontal do ponto H) se situa no eixo X – H1 (a projeção hori-
zontal do ponto H) tem de se situar sobre a1 (a projeção horizontal da reta a). O ponto Q é o traço
da reta a no `1/3 e é o único ponto da reta a que tem projeções simétricas em relação ao eixo X.
Para a determinação do ponto Q recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção frontal da
reta a (a2) em relação ao eixo X – o ponto em que a reta auxiliar interseta a projeção horizontal
da reta a (a1) é Q1, a projeção horizontal do ponto Q. Q2 (a projeção frontal do ponto Q) tem de se
situar sobre a2 (a projeção frontal da reta a).

12
SOLUÇÕES
31.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos R e S, em função dos dados.
Em seguida desenharam-se as projeções da reta n, passando pelas projeções homónimas
dos pontos R e S. Esta reta tem a particularidade de todos os seus pontos terem a mesma
cota, que é 3. Em seguida determinaram-se as projeções dos pontos notáveis da reta n. Para
que os pontos pertençam à reta n, todos os pontos têm de verificar a condição para que um
ponto pertença a uma reta – as projeções horizontais dos pontos têm de se situar sobre
a projeção horizontal da reta n e as projeções frontais dos pontos têm de se situar sobre a
projeção frontal da reta n. O traço frontal (F) da reta n é o único ponto da reta que tem afasta-
mento nulo, pelo que F1 (a projeção horizontal do ponto F) se situa no eixo X – F2 (a projeção
frontal do ponto F) situa-se sobre n2 (a projeção frontal da reta n). O ponto I é o traço da reta n
no `2/4 e é o único ponto da reta s que tem projeções coincidentes (ver relatório do exercício 26
– ponto T) – tem-se necessariamente I1 > I2. Tendo em conta que todos os pontos da reta
têm 3 cm de cota, o traço da reta n no `1/3 (o ponto Q) é o ponto da reta n que tem 3 cm de
afastamento – as projeções do ponto Q determinaram-se, precisamente, a partir deste facto.
A projeção horizontal do ponto Q (Q1) situa-se sobre n1 (a projeção horizontal da reta n), 3 cm
para baixo do eixo X (o afastamento do ponto Q é positivo) – Q2 (a projeção frontal do ponto Q)
situa-se sobre n2 (a projeção frontal da reta n). O ponto H (o traço horizontal da reta n)
é o único ponto da reta n que tem cota nula. Acontece que todos os pontos da reta n têm a
mesma cota, que não é nula (é 3 cm), pelo que não há nenhum ponto da reta com cota nula
– a reta n não tem traço horizontal (a reta n não interseta o Plano Horizontal de Projeção).

32.
O traço frontal da reta (dado no enunciado) é um ponto do Plano Frontal de Projeção – o
ponto F tem afastamento nulo, pelo que as coordenadas do ponto F são ( 2; 0; 2). Assim, em
primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos T e F e, em seguida, desenharam-
-se as projeções da reta a, passando pelas projeções homónimas dos dois pontos. O ponto H
(o traço horizontal da reta a) é o único ponto da reta a que tem cota nula – H2 situa-se no
eixo X (ver relatório do exercício 27). O ponto I (o traço da reta a no `2/4) é o ponto da reta a
que tem projeções coincidentes (ver relatório do exercício 26). Para determinar o ponto Q (o
traço da reta a no `1/3), desenhou-se uma reta auxiliar, simétrica de a1 (a projeção horizontal
da reta a) em relação ao eixo X. Esta reta auxiliar é paralela a a2 (a projeção frontal da reta a),
pelo que não é possível determinar as projeções do ponto Q. Conclui-se, então, que a reta a
não tem traço no `1/3 – a reta a não interseta o `1/3 (a reta é paralela ao `1/3).

33.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto P (em função das suas
coordenadas), pelas quais se conduziram as projeções homónimas da reta g. A proje-
ção frontal da reta g (g2) passa por P2 e faz, com o eixo X e acima deste, um ângulo de
30o (a.e.). Por P1 (a projeção horizontal do ponto P) conduziu-se g1 (a projeção hori-
zontal de g), que é paralela a g2 (a projeção frontal da reta g; pois no enunciado é re-
ferido que as projeções da reta g são paralelas entre si (no papel). Determinaram-se
o traço frontal e o traço horizontal da reta g – H (o traço horizontal da reta g), por-
que tem cota nula, tem a sua projeção frontal (H2) no eixo X e F (traço frontal da reta g),
porque tem afastamento nulo, tem a sua projeção horizontal (F1) no eixo X (ver relató-
rio do exercício 27). O traço da reta g no `1/3 tem projeções simétricas em relação ao
eixo X – recorreu-se a uma reta auxiliar, simétrica da projeção horizontal da reta g (g1)
em relação ao eixo X. Q2 (a projeção frontal do ponto Q) é o ponto em que a reta
auxiliar interseta g2 (a projeção frontal da reta g) – ver relatório do exercício 27).
Não há nenhum ponto da reta g com projeções coincidentes, pelo que a reta g
não tem traço no `2/4 – a reta g não interseta o `2/4 (a reta g é paralela ao `2/4).

13
SOLUÇÕES
34.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta, em função dos dados (ver rela-
tório do exercício 27). Ao nível do percurso da reta, os pontos que separam as partes da
reta que se situam em Diedros distintos são os traços da reta nos planos de projeção (o
traço frontal e traço horizontal da reta), pois é nos pontos em que a reta interseta os pla-
nos de projeção que a reta muda de Diedro. Assim, determinaram-se os traços da reta r
nos planos de projeção e percebeu-se que a reta atravessa três Diedros. Analisando-se
a localização dos pontos da reta que se situam em cada uma das três partes da reta,
conclui-se: a parte da reta situada entre os traços da reta (os pontos F e H) situa-se no 1o
Diedro (os pontos desta parte da reta têm cota e afastamento positivos); a parte da reta
que se situa para a esquerda do traço horizontal da reta (o ponto H) situa-se no 4o Diedro
(os pontos desta parte da reta têm afastamento positivo e cota negativa); a parte da reta
que se situa para a direita do traço frontal da reta (o ponto F) situa-se no 2o Diedro (os
pontos desta parte da reta têm cota positiva e afastamento negativo). O percurso da reta
foi assinalado numa reta paralela ao eixo X, situada abaixo da figura, na qual se indicaram,
previamente, os pontos em que a reta interseta os planos de projeção (os pontos em que
a reta muda de Diedro). No que respeita às visibilidades/invisibilidades da reta, teve-se
em conta que a parte da reta que é visível é aquela que se situa no 1o Diedro, pelo que as
partes da reta que se situam no 2o e no 4o Diedros são invisíveis.

35.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta, em função dos dados (ver relatório do
exercício 30). Em relação ao percurso ao nível dos Diedros, ver relatório do exercício anterior.
Note que, nesta situação, a parte da reta que se situa no 2o Diedro é a que se situa à esquerda
do traço frontal da reta (à esquerda do ponto F) e que a parte que se situa no 4o Diedro é a parte
da reta que se situa para a direita do traço horizontal da reta (a direita do ponto H). Tal como no
exercício anterior, o percurso da reta foi assinalado numa reta paralela ao eixo X, situada abaixo
da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos em que a reta interseta os planos de
projeção. Percurso ao nível dos Octantes: no que respeita aos Octantes, os Octantes são sepa-
rados pelos planos de projeção e pelos planos bissetores (são os planos de projeção e os planos
bissetores que dividem o espaço em Octantes). Nesse sentido, são os traços da reta nos planos
de projeção (os pontos F e H) e nos planos bissetores (os pontos Q e I) que separam as partes da
reta que se situam em Octantes distintos – note que é nos pontos notáveis da reta que esta muda
de Octante. Tenha ainda em conta que, quando a reta muda de Diedro, a reta também muda
necessariamente de Octante. Assim, a reta muda de Octante no ponto F, no ponto Q, no ponto H
e no ponto I, ou seja, a reta atravessa cinco Octantes distintos. Uma vez que para a esquerda do
traço frontal da reta (para a esquerda do ponto F) não existe mais nenhum ponto notável, a reta
não muda de Octante – toda a parte da reta situada à esquerda do seu traço frontal situa-se no
3o Octante (os pontos estão mais próximos do SPFS do que do SPHP). A parte da reta que está
entre o traço frontal (o ponto F) e o traço da reta no `1/3 (o ponto Q) situa-se no 2o Octante, pois
os pontos estão mais próximos do SPFS do que do SPHA. A parte da reta que está entre o traço
da reta no `1/3 (o ponto Q) e o traço horizontal (o ponto H) situa-se no 1o Octante, pois os pontos estão mais próximos do SPHA do que do SPFS. A parte da reta
que está entre o traço horizontal (o ponto H) e o traço da reta no `2/4 (o ponto I) situa-se no 8o Octante, pois os pontos estão mais próximos do SPHA do que do
SPFI. A parte da reta que está para a direita do traço da reta no `2/4 (o ponto I) situa-se no 7o Octante, pois os pontos estão mais próximos do SPFI do que do
SPHA. O percurso ao nível dos Octantes assinalou-se numa outra reta paralela ao eixo X, situada abaixo da anterior (a reta que assinala o percurso ao nível dos
Diedros), na qual se indicaram, previamente, os pontos em que a reta interseta os planos de projeção e os planos bissetores. Invisibilidades e visibilidades: ver
exercício anterior e respetivo relatório.

36.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta, em função dos dados (ver relatório
do exercício 31). Tendo em conta que esta reta não tem traço horizontal (ver relatório do
exercício 31), a reta n atravessa apenas dois Diedros – o 1o e o 2o Diedros, pois todos os seus
pontos têm cota positiva (pontos do 3o e 4o Diedros têm cota negativa). Assim, em relação
ao percurso ao nível dos Diedros, ver relatório do exercício 35 (atendendo a que, neste
caso, apenas se indicam dois Diedros na reta que assinala o percurso da reta). Em relação
ao percurso ao nível dos Octantes, ver relatório do exercício anterior. Note que, dos quatro
pontos notáveis, esta reta apenas apresenta três pontos notáveis, pelo que a reta muda de
Octante apenas três vezes – a reta atravessa, apenas, quatro Octantes. Nesse sentido, neste
caso, apenas se indicam quatro Octantes na reta que assinala o percurso da reta (ao nível dos
Octantes). Invisibilidades e visibilidades: ver exercício 34 e respetivo relatório.

14
SOLUÇÕES

37.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta, em função dos dados (ver relatório
do exercício 32). Sobre o percurso ao nível dos Octantes, ver relatório do exercício 35. Tenha
em conta que o estudo do percurso da reta ao nível dos Octantes deverá ser precedido, sem-
pre, pelo estudo do percurso da reta ao nível dos Diedros, mesmo que este não seja pedido
nem apresentado. Assim, nesta situação, a parte da reta que se situa no 1o Diedro é a parte
da reta que se situa para a direita do seu traço frontal (a parte para a direita do ponto F), pois
é a parte da reta em que os pontos têm cota e afastamento positivos. A parte da reta que se
situa entre o traço frontal da reta (o ponto F) e o traço horizontal da reta (ponto H) situa-se no
2o Diedro, pois os seus pontos têm afastamento negativo e cota positiva. Por fim, a parte da
reta que se situa para a esquerda do seu traço horizontal (para a esquerda do ponto H) situa-
-se no 3o Diedro, pois os seus pontos têm cota e afastamento negativos. Como se observou
anteriormente (ver relatório do exercício 35.), a reta é paralela ao `1/3 – assim, a sua parte
situada no 10 Diedro situa-se, na totalidade, no 2o Octante (não interseta o `1/3, logo não muda
de Octante nem no 1o Diedro nem no 3o Diedro). Assim, à semelhança do exposto no relatório
do exercício anterior, a reta atravessa apenas quatro Octantes, pois esta reta só tem três dos
quatro pontos notáveis. Invisibilidades e visibilidades: ver exercício 34 e respetivo relatório.

38.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função das res-
petivas coordenadas. Em seguida, desenhou-se a projeção frontal da reta a, em função do
dado – a projeção frontal da reta a (a2) passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e faz,
com o eixo X, o ângulo dado (um ângulo de 30o, de abertura para a direita – a abertura foi
medida para cima do eixo X). Em seguida, determinou-se o ponto F (o traço frontal da reta a),
em função da sua cota e sabendo que o afastamento do ponto F é nulo (a sua projeção
horizontal situa-se no eixo X). Este facto permitiu-nos desenhar, em seguida, a projeção
horizontal da reta a, passando pela projeção horizontal do ponto A (A1) e pela projeção ho-
rizontal do ponto F (F1). A partir das projeções da reta a, desenharam-se as projeções da
reta b, passando pelas projeções homónimas de B e paralelas às projeções homónimas
da reta a (retas paralelas têm as suas projeções horizontais paralelas entre si e as suas
projeções frontais paralelas entre si) – b1 (a projeção horizontal da reta b) passa por B1
(a projeção horizontal do ponto B) e é paralela a a1 (a projeção horizontal da reta a),
tal como b2 (a projeção frontal da reta b) passa por B2 (a projeção frontal do ponto B)
e é paralela a a2 (a projeção frontal da reta a).

39.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto P, em função das suas coorde-
nadas. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções ho-
mónimas do ponto P e com os ângulos dados – r2 (a projeção frontal da reta r) passa por P2
(a projeção frontal do ponto P) e faz, com o eixo X (e acima deste), um ângulo de 50o (a.e.),
enquanto r1 (a projeção horizontal da reta r) passa por P1 (a projeção horizontal do ponto P) e
é paralela a r2 (a reta r tem as suas projeções paralelas entre si – dado no enunciado). A reta
s é concorrente com a reta r no ponto P, pelo que o ponto P pertence, simultaneamente, às
duas retas. Assim, as projeções da reta s passam também pelas projeções homónimas de P
(retas concorrentes têm as suas projeções horizontais concorrentes entre si sobre a projeção
horizontal do ponto de concorrência, bem como as suas projeções frontais concorrentes entre
si sobre a projeção frontal do ponto de concorrência) – s1 (a projeção horizontal da reta s) pas-
sa por P1 (a projeção horizontal do ponto P) e é perpendicular a r1 (a projeção horizontal da
reta r), enquanto s2 (a projeção frontal da reta s) passa por P2 (a projeção frontal do ponto P)
e faz, com o eixo X e acima deste, um ângulo de 30o (a.e.).

15
SOLUÇÕES
40.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta m, em função dos dados (ver
exercício 28 e respetivo relatório). Em seguida desenharam-se as projeções da reta n
– a projeção horizontal da reta n (n1) passa pela projeção horizontal do ponto B (B1) e é
paralela à projeção horizontal da reta m (m1), tal como a projeção frontal da reta n (n2)
passa pela projeção horizontal do ponto B (B2) e é paralela à projeção frontal da reta m
(m2). Em seguida determinou-se o ponto da reta n que tem abcissa nula – o ponto N.
O ponto N pertence à reta n, pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas
da reta n (que é a condição para que um ponto pertença a uma reta). O ponto N é o
ponto de concorrência da reta r com a reta n. Em seguida desenhou-se a projeção frontal
da reta r, de acordo com os dados – a projeção frontal da reta r faz, com o eixo X (e acima
deste), um ângulo de 30o (a.d.). A reta r é, também, concorrente com a reta m (é dado
que a reta r é concorrente com as retas anteriores – as retas m e n) – nesse sentido,
determinaram-se as projeções do ponto de concorrência das retas r e m (o ponto M).
O ponto M determinou-se em função da sua projeção frontal – M2 (a projeção frontal do
ponto M) é o ponto de concorrência de r2 (a projeção frontal da reta r) com m2 (a projeção
frontal da reta m) e M1 (a projeção horizontal do ponto M) situa-se necessariamente so-
bre m1 (a projeção horizontal da reta m). A projeção horizontal da reta r (r1) fica definida
pelas projeções horizontais dos pontos M e N – M1 e N1.

41.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos P e R, em função das res-
petivas coordenadas, e desenharam-se as projeções das retas a e b, em função dos
dados. As projeções frontais das duas retas são concorrentes sobre a projeção frontal do
ponto de concorrência (o ponto P), tal como as projeções horizontais das duas retas são
concorrentes sobre a projeção horizontal do ponto de concorrência (o ponto P). As proje-
ções da reta a passam pelas projeções homónimas dos pontos P e R – a1 passa por P1 e
por R1 e a2 passa por P2 e por R2. A projeção horizontal da reta b (b1) passa pela projeção
horizontal do ponto P (P1) e faz, com o eixo X (e abaixo deste), um ângulo de 30o (a.d.).
Sobre b1 (a projeção horizontal da reta b) determinou-se H1, a projeção horizontal do tra-
ço horizontal da reta (que tem 2 cm de afastamento) – H2 situa-se no eixo X (porque tem
cota nula). A projeção frontal da reta b (b2) passa pelas projeções frontais dos pontos P e
H – P2 e H2. Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto da reta b que tem 2 cm
de cota – o ponto S (as projeções do ponto S situam-se sobre as projeções homónimas
da reta b, pois o ponto S pertence à reta b). Em seguida desenharam-se as projeções da
reta r, passando pelas projeções homónimas do ponto S e paralelas às projeções homó-
nimas da reta a (retas paralelas têm as suas projeções horizontais paralelas entre si e as
suas projeções frontais paralelas entre si) – r1 (a projeção horizontal da reta r) passa por
S1 (a projeção horizontal do ponto S) e é paralela a a1 (a projeção horizontal da reta a),
tal como r2 (a projeção frontal da reta r) passa por S2 (a projeção frontal do ponto S) e é
paralela a a2 (a projeção frontal da reta a).

42.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas a e b, em função dos dados
(ver exercício anterior e respetivo relatório). Em seguida, desenhou-se a projeção frontal
da reta n, que é paralela ao eixo X e se situa 4 cm acima deste. A reta n é concorrente
com as retas a e b, pelo que existem dois pontos de concorrência. O ponto A é o ponto
de concorrência da reta n com a reta a – o ponto A foi determinado a partir da sua pro-
jeção frontal. A projeção frontal do ponto A (A2) é o ponto de concorrência das projeções
frontais das duas retas (A2 é o ponto de concorrência de n2 com a2) e A1 (a projeção
horizontal do ponto A) situa-se sobre a1 (a projeção horizontal da reta a). O ponto B é o
ponto de concorrência da reta n com a reta b – o ponto B foi igualmente determinado a
partir da sua projeção frontal. A projeção frontal do ponto B (B2) é o ponto de concorrência
das projeções frontais das duas retas (B2 é o ponto de concorrência de n2 com b2) e B1
(a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre b1 (a projeção horizontal da reta b). A
projeção horizontal da reta n fica definida pelas projeções horizontais dos pontos A e
B – n1 passa por A1 e por B1.

16
SOLUÇÕES
43.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos P e R, em função
das respetivas coordenadas. Uma reta horizontal (de nível) é paralela ao Plano
Horizontal de Projeção – todos os seus pontos têm a mesma cota, pelo que a
sua projeção frontal da reta h é paralela ao eixo X. Assim, a projeção frontal da
reta h (h2) passa por P2 e é paralela ao eixo X. Por outro lado, o ângulo que a
reta h faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira gran-
deza, no ângulo que a projeção horizontal da reta (h1) faz com o eixo X. Assim,
a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto P
(P1) e faz, com o eixo X e abaixo deste, um ângulo de 30.o (a.e.). Em seguida
desenharam-se as projeções da reta n – as projeções da reta n são paralelas
às projeções homónimas da reta h e passam pelas projeções homónimas do
ponto R (ver exercício 38 e respetivo relatório). Por fim, determinaram-se os
pontos notáveis da reta n – ver exercício 31 e respetivo relatório. A reta n não
tem traço horizontal, pois a reta n é paralela ao Plano Horizontal de Projeção.
A nível do percurso no espaço, a reta n atravessa os 1o e 2o Diedros.

44.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função das
respetivas coordenadas. Uma reta frontal (de frente) é paralela ao Plano Frontal de
Projeção ( o) – todos os seus pontos têm o mesmo afastamento, pelo que a sua
projeção horizontal é paralela ao eixo X. Assim, a projeção horizontal da reta f (f1)
passa pela projeção horizontal do ponto A (A1) e é paralela ao eixo X. Por outro lado,
o ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção representa-se, em
verdadeira grandeza, no ângulo que a projeção frontal da reta (f2) faz com o eixo X.
Assim, a projeção frontal da reta f (f2) passa pela projeção horizontal do ponto A (A2)
e faz, com o eixo X e acima deste, um ângulo de 40o (a.e.). Em seguida desenharam-
-se as projeções da reta f’ – as projeções da reta f’ são paralelas às projeções ho-
mónimas da reta f e passam pelas projeções homónimas do ponto B (ver exercício
38 e respetivo relatório). Por fim, determinaram-se os pontos notáveis da reta f’.
O traço horizontal da reta f’ (o ponto H) é o ponto da reta que tem cota nula – H2
está no eixo X. O traço da reta f’ no `2/4 (o ponto I) é o ponto da reta que tem pro-
jeções coincidentes – I1 > I2. Tendo em conta que todos os pontos da reta têm 3
cm de afastamento (o afastamento do ponto B), o traço da reta no `1/3 (o ponto Q)
é o ponto da reta f’ que tem 3 cm de cota (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais).
A reta f’ não tem traço frontal, pois a reta f’ é paralela ao Plano Frontal de Pro-
jeção – todos os pontos da reta f’ têm o mesmo afastamento, que não é nulo (é
3 cm), pelo que não há nenhum ponto da reta f’ com afastamento nulo. Ao nível
do percurso no espaço, a reta atravessa os 1o e 4o Diedros – no 1o Diedro, a reta
atravessa os 2o e 1o Octantes e, no 4o Diedro, a reta atravessa os 8o e 7o Octantes.
Apesar de ser pedido, apenas, o percurso ao nível dos Octantes, é sempre neces-
sário, mesmo que tal não se indique, pensar no percurso ao nível dos Diedros.

45.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos M e N, em função das
respetivas coordenadas. A reta v é vertical (ou projetante horizontal) – a sua projeção
frontal (v2) passa por M2 e é perpendicular ao eixo X, enquanto que a sua projeção
horizontal (v1) é um ponto (o que se assinala com parêntesis) que está coincidente
com M1. A reta t é de topo (ou projetante frontal) – a sua projeção horizontal (t1)
passa por N1 e é perpendicular ao eixo X, enquanto que a sua projeção frontal (t2) é
um ponto (o que se assinala com parêntesis) que está coincidente com N2.
Pontos notáveis da reta v: como se trata de uma reta projetante horizontal, as
projeções horizontais de todos os seus pontos estão coincidentes com o seu traço
horizontal (e com a própria projeção horizontal da reta). O traço da reta v no `1/3 (o
ponto Q) tem a sua projeção horizontal coincidente com a projeção horizontal da reta
v – (v1) > Q1. Atendendo a que pontos do `1/3 têm as suas projeções simétricas
em relação ao eixo X, Q2 situa-se sobre v2 com 2 cm de cota (o ponto Q tem ne-
cessariamente 2 cm de afastamento, pois todos os pontos da reta v têm 2 cm de
afastamento). O ponto I (o traço da reta no `2/4) tem as suas projeções coinciden-
tes – atendendo a que a sua projeção horizontal está coincidente com a projeção
horizontal da reta v (pois a reta v é uma reta projetante horizontal – projeta todos
os seus pontos num único ponto, no Plano Horizontal de Projeção), tem-se que
(v1) > I1 > I2. O ponto H (o traço horizontal da reta v) é o ponto da reta que tem
cota nula, pelo que H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo X) e a sua
projeção horizontal está coincidente com a projeção horizontal da reta v, pois a
reta v é uma reta projetante horizontal – (v1) > H1.

17
SOLUÇÕES
Pontos notáveis da reta t: como se trata de uma reta projetante frontal, as projeções frontais de todos os seus pontos estão coincidentes com o seu traço frontal
(e com a própria projeção frontal da reta). O traço da reta t no `1/3 (o ponto Q’) tem a sua projeção frontal coincidente com a projeção frontal da reta t – (t2) > Q’2.
Atendendo a que pontos do `1/3 têm as suas projeções simétricas em relação ao eixo X, Q’1 situa-se sobre t1 com 2 cm de afastamento (o ponto Q’ tem neces-
sariamente 2 cm de cota, pois todos os pontos da reta t têm 2 cm de cota). O ponto I’ (o traço da reta no `2/4) tem as suas projeções coincidentes – atendendo a
que a sua projeção frontal está coincidente com a projeção frontal da reta t (pois a reta t é uma reta projetante frontal – projeta todos os seus pontos num único
ponto, no Plano Frontal de Projeção), tem-se que (t2) > I’2 > I’1. O ponto F (o traço frontal da reta t) é o ponto da reta que tem afastamento nulo, pelo que F1 (a
projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo X) e a sua projeção frontal está coincidente com a projeção frontal da reta t, pois a reta t é uma reta projetante
frontal – (t2) > F2.
Visibilidades e invisibilidades da reta v: a reta atravessa o 1o e o 4o Diedros, pelo que a parte invisível da reta é a parte que se situa no 4o Diedro (corresponde ao
conjunto dos pontos da reta que têm cota negativa).
Visibilidades e invisibilidades da reta t: a reta atravessa o 1o e o 2o Diedros, pelo que a parte invisível da reta é aquela que se situa no 2o Diedro (corresponde ao
conjunto de pontos da reta que têm afastamento negativo).
Posição relativa das duas retas: as duas retas são enviesadas (não complanares).

46.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto A, em função das suas coor-
denadas. Uma reta horizontal (de nível) é paralela ao Plano Horizontal de Projeção –
todos os seus pontos têm a mesma cota, pelo que a sua projeção frontal é paralela ao
eixo X. Assim, a projeção frontal da reta h (h2) passa pela projeção horizontal do ponto A
(A2) e é paralela ao eixo X. Por outro lado, o ângulo que a reta faz com o Plano Frontal de
Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que a projeção horizontal da
reta h (h1) faz com o eixo X. Assim, a projeção horizontal da reta h (h1) passa pela proje-
ção horizontal do ponto A (A1) e faz, com o eixo X e abaixo deste, um ângulo de 45o (a.e.).
Em seguida determinou-se o ponto B, o ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento.
A reta v, sendo concorrente com a reta h no ponto B, passa necessariamente por B – B
é um ponto que pertence às duas retas. A reta v é uma reta vertical (uma reta projetante
horizontal), pelo que a sua projeção frontal (v2) passa por B2 e é perpendicular ao eixo X,
enquanto que a sua projeção horizontal (v1) é um único ponto, que está coincidente com B1.
Note que se assinalou convenientemente que a projeção horizontal da reta é um único
ponto – a projeção horizontal da reta está representada entre parêntesis.

47.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto P, em função das suas
coordenadas. A projeção frontal da reta t (t2) é um único ponto (o que se assinala com
parêntesis), que está coincidente com P2, pois P é um ponto da reta t. A projeção ho-
rizontal da reta t (t1) é perpendicular ao eixo X e passa por P1 (a projeção horizontal
do ponto P). O ponto M é o ponto da reta t que tem 2 cm de afastamento – M1 (a pro-
jeção horizontal do ponto M) situa-se sobre t1 (a projeção horizontal da reta t) e M2 (a
projeção frontal do ponto M) está coincidente com a projeção frontal da reta t (t2), pois
a reta t é uma reta projetante frontal (projeta todos os seus pontos num único pon-
to, no Plano Frontal de Projeção). A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção
frontal do ponto M (M2), fazendo, com o eixo X (e acima deste), o ângulo pretendido
– um ângulo de 30o (a.d.). Uma reta passante é uma reta concorrente com o eixo X.
O ponto A é o ponto de concorrência da reta r com o eixo X – o ponto A determinou-se a partir
da sua projeção frontal (A2 é o ponto de concorrência de r2 com o eixo X) e tem as suas proje-
ções coincidentes, no eixo X (pontos do eixo X têm as suas projeções coincidentes, no eixo X,
porque são pontos com cota e afastamento nulos). A projeção horizontal da reta r (r1)
está definida pelas projeções horizontais dos pontos A e M (r1 passa por A1 e por M1).

48.
a) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função das
respetivas coordenadas. Sobre a determinação das projeções das retas v e t, ver exer-
cício 45 e respetivo relatório – pelas projeções do ponto A conduziram-se as proje-
ções homónimas da reta v e pelas projeções do ponto B conduziram-se as projeções
homónimas da reta t. Note que a projeção horizontal de v é um único ponto (porque a
reta v é uma reta projetante horizontal), o que se assinala com parêntesis. De forma
semelhante, a projeção frontal de t é um único ponto (porque a reta t é uma reta pro-
jetante frontal), o que se assinala igualmente com parêntesis.
b) Uma reta fronto-horizontal é uma reta em que todos os seus pontos têm o mesmo
afastamento e a mesma cota. A reta g é concorrente com as retas v e t. O ponto de
concorrência da reta g com a reta v (o ponto R) tem necessariamente de ter 2 cm de
afastamento, pois todos os pontos da reta v têm 2 de afastamento. Este raciocínio
permitiu-nos determinar, imediatamente, a projeção horizontal do ponto R (R1), mas
não a sua projeção frontal. A reta g tem, assim, de ter 2 cm de afastamento, o que nos
permitiu desenhar a projeção horizontal da reta g – g1. O ponto de concorrência da

18
SOLUÇÕES
reta g com a reta t (o ponto S) tem necessariamente de ter 3 cm de cota, pois todos os pontos da reta t têm 3 de cota. Este raciocínio permitiu-nos determinar,
imediatamente, a projeção frontal do ponto S (S2), mas não a sua projeção horizontal. A reta g tem, assim, 3 cm de cota, o que nos permitiu desenhar a projeção
frontal da reta g – g2. A partir das projeções da reta g, determinaram-se as projeções em falta dos pontos R e S. O ponto R é o ponto da reta v que tem 3 cm de
cota, que é a cota da reta g – R2 (a projeção frontal do ponto R) é o ponto de concorrência de g2 (a projeção frontal da reta g) com v2 (a projeção frontal da reta v).
O ponto S é o ponto da reta t que tem 2 cm de afastamento, que é o afastamento da reta g – S1 (a projeção horizontal do ponto S) é o ponto de concorrência de g1
(a projeção horizontal da reta g) com t1 (a projeção horizontal da reta t). Todos os pontos da reta g têm o mesmo afastamento e a mesma cota, pois a reta g é
simultaneamente paralela ao Plano Frontal de Projeção e ao Plano Horizontal de Projeção. Note que a projeção frontal da reta g está 3 cm acima do eixo X e
que a sua projeção horizontal está 2 cm abaixo do eixo X.

49.
a) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função das respe-
tivas coordenadas. As projeções da reta r passam pelas projeções homónimas do ponto A
e do ponto F, o seu traço frontal (ver exercício 30 e respetivo relatório). Note que, a partir
do enunciado, é possível deduzir que as coordenadas do ponto F (o traço frontal da reta r)
são ( –5; 0; 5). As projeções da reta s passam pelas projeções homónimas de B e são pa-
ralelas às projeções homónimas de r (as retas r e s são paralelas) – ver exercício 38 e
respetivo relatório.
b) As projeções da reta p desenharam-se de forma imediata, em função da abcissa dada – to-
dos os seus pontos têm a mesma abcissa, o que nos permitiu desenhar imediatamente as
projeções da reta (as projeções são coincidentes e ambas perpendiculares ao eixo X). No
entanto, as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade. Por
isso mesmo, uma reta de perfil tem que estar definida por dois pontos. Atendendo a que a
reta p é concorrente com as retas r e s, a reta p está definida pelos pontos M e N – o ponto M
é o ponto de concorrência da reta p com a reta r e o ponto N é o ponto de concorrência da
reta p com a reta s. As projeções dos pontos M e N determinaram-se a partir da abcissa da
reta p (os dois pontos têm a mesma abcissa da reta p).

50.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto M, em função das suas coordenadas.
Em seguida, pela projeção horizontal do ponto M (M1) conduziu-se a projeção horizontal da reta r (r1)
fazendo, cm o eixo X (e abaixo deste) o ângulo pretendido – um ângulo de 35o (a.e.). A reta r é uma
reta passante, pelo que é uma reta concorrente com o eixo X. O ponto de concorrência da projeção
horizontal da reta r (r1) com o eixo X é L1, que é a projeção horizontal do ponto de concorrência
da reta r com o eixo X. As projeções do ponto L estão coincidentes, pois é um ponto do eixo X
(tem cota e afastamento nulos) – L1 > L2. A projeção frontal da reta r (r2) passa pela projeção
frontal do ponto L (L2) e pela projeção frontal do ponto M (M2). As projeções da reta de perfil
determinaram-se imediatamente – estão coincidentes, passam pelas projeções homónimas do
ponto M e são perpendiculares ao eixo X. No entanto, as projeções da reta são insuficientes para
definir completamente a reta, pois as suas projeções não verificam o Critério de Reversibili-
dade. Sem qualquer outra informação, a reta p representada é uma reta de perfil qualquer, que
passa pelo ponto M (que é o ponto de concorrência das retas r e p), mas não está garantido que se
trate de uma reta passante. Assim, é necessário um outro ponto para definir totalmente a reta p.
Esse ponto terá de ser o ponto de concorrência da reta p com o eixo X – o ponto N (recorde que se
pretende que a reta p seja uma reta passante, pelo que a reta p é necessariamente concorrente
com o eixo X). A reta p, de perfil, definida pelos pontos M e N, é uma reta de perfil concorrente com
a reta r no ponto M e concorrente com o eixo X no ponto N – a reta p é uma reta de perfil passante.

51.
a) Em primeiro lugar, desenharam-se as projeções da reta h, e função dos dados. A projeção
frontal da reta (h2) é paralela ao eixo X e situa-se 2 cm acima do eixo X (a reta tem 2 cm de cota).
O único dado sobre a projeção horizontal da reta (h1) consiste no ângulo que a reta faz com o
Plano Frontal de Projeção – a projeção horizontal da reta h (h1) faz, com o eixo X e abaixo deste,
um ângulo de 40o (a.e.). O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção projeta-se,
em verdadeira grandeza, no ângulo que a projeção horizontal da reta (h1) faz com o eixo X. Esse
dado permite-nos desenhar h1, num sítio qualquer. Em seguida desenhou-se f1, a projeção
horizontal da reta f. A reta f é uma reta frontal (de frente), pelo que a sua projeção horizontal
é paralela ao eixo X e situa-se 3 cm abaixo deste (a reta f tem 3 cm de afastamento). A partir
da projeção horizontal da reta f determinou-se a projeção horizontal do ponto de concorrência
das duas retas – o ponto P. A projeção horizontal do ponto P (P1) é o ponto de concorrência da
projeção horizontal da reta h (h1) com a projeção horizontal da reta f (f1). O ponto P é o ponto
de concorrência das duas retas e, por isso, P2 (a projeção frontal do ponto P) está sobre h2 (a
projeção frontal da reta h). Por fim desenhou-se a projeção frontal da reta f (f2), passando pela
projeção frontal do ponto P (P2) e fazendo, com o eixo X (e acima deste), um ângulo de 50o
(a.d.). O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta-se, em verdadeira
grandeza, no ângulo que a projeção frontal da reta (f2) faz com o eixo X.

19
SOLUÇÕES
b) O ponto P tem 3 cm de afastamento, pois pertence à reta f e todos os pontos da reta f têm 3 cm de afastamento. Por outro lado, o ponto P tem 2 cm de cota,
pois pertence à reta h e todos os pontos da reta h têm 2 cm de cota. Nesse sentido, as coordenadas de P são ( 3; 2).
c) Em primeiro lugar desenhou-se a projeção frontal da reta h’ (h’2), paralela ao eixo X e 4 cm acima deste (a reta h’ é horizontal e tem 4 cm de cota). Uma vez
que a reta h’ é concorrente com a reta f, a partir das projeções frontais das duas retas é possível determinar a projeção frontal do ponto de concorrência – o
ponto M. M2 (a projeção frontal do ponto M) é, assim, o ponto de concorrência de h’2 (a projeção frontal da reta h’) com f2 (a projeção frontal da reta f). Note que
se poderia ter determinado a projeção frontal do ponto M sem ter desenhado previamente a projeção frontal da reta h’ – o ponto M é o ponto da reta f que tem
4 cm de cota. A projeção horizontal do ponto M (M1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta f (f1). Pela projeção horizontal do ponto M (M1) conduziu-se a
projeção horizontal da reta h’ (h’1), que é paralela à projeção horizontal da reta h (h1), pois a reta h’ é paralela à reta h (retas paralelas têm as projeções frontais
paralelas entre si e têm as projeções horizontais paralelas entre si).

52.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função das res-
petivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta r, passando pelas projeções
homónimas dos pontos A e B. Em seguida desenhou-se a projeção frontal da reta h – h2.
Uma reta horizontal (de nível) com 0 de cota (cota nula) situa-se no Plano Horizontal
de Projeção, pelo que a sua projeção frontal se situa no eixo X – tem-se imediatamente
h2 > X. O ponto de concorrência da reta h com a reta r é, assim, um ponto da reta r que
tem cota nula – é o traço horizontal da reta r. Determinou-se o traço horizontal da reta r
– o ponto H. Note que h2 (a projeção frontal da reta h) e r2 (a projeção frontal da reta r) são
necessariamente concorrentes entre si sobre H2 (a projeção frontal do ponto H). Por H1 (a
projeção horizontal do ponto H), conduziu-se h1 (a projeção horizontal da reta h), com o
ângulo pretendido – um ângulo de 20o (a.d.) com o eixo X, medido abaixo deste. A reta h
situa-se no Plano Horizontal de Projeção e o ponto de concorrência das duas retas é o
traço horizontal da reta r.

53.

Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos M e N, em função das res-


petivas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta s, passando pelas projeções
homónimas dos pontos M e N. Em seguida desenhou-se a projeção horizontal da reta
f – f1. Uma reta frontal (de frente) com 0 de afastamento (afastamento nulo) situa-se no
Plano Frontal de Projeção, pelo que a sua projeção horizontal se situa no eixo X – tem-
-se imediatamente f1 > X. O ponto de concorrência da reta f com a reta s é, assim, um
ponto da reta s que tem afastamento nulo – é o traço frontal da reta s. Determinou-se
o traço frontal da reta s – o ponto F. Note que f1 (a projeção horizontal da reta f) e s1 (a
projeção horizontal da reta s) são necessariamente concorrentes entre si sobre F1 (a
projeção horizontal do ponto F). Por F2 (a projeção frontal do ponto F), conduziu-se f2
(a projeção frontal da reta f), com o ângulo pretendido – um ângulo de 20o (a.d.) com o
eixo X, medido acima deste. A reta f situa-se no Plano Frontal de Projeção e o ponto de
concorrência das duas retas é o traço frontal da reta s.

54.
a) Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto P, em função das suas coorde-
nadas, e desenharam-se as projeções da reta s, em função dos dados – s2 (a projeção frontal
da reta s) passa por P2 (a projeção frontal do ponto P) e faz, com o eixo X (e acima deste), um
ângulo de 30o (a.d.), enquanto que s1 (a projeção horizontal da reta s) passa por P1 (a projeção
horizontal do ponto P) e faz, com o eixo X (e a abaixo deste), um ângulo de 60o (a.e.).
b) A reta r é uma reta do `1/3, pelo que o ponto de concorrência das duas retas é necessaria-
mente um ponto do `1/3. Assim, o ponto de concorrência da reta r com a reta s é o traço da
reta s no `1/3 – o ponto Q. Este determinou-se com o recurso a uma reta auxiliar, simétrica
da projeção horizontal da reta s (s1) em relação ao eixo X. O ponto de concorrência dessa reta
auxiliar com s2 (a projeção frontal da reta s) é Q2 (a projeção frontal do ponto Q) – Q1 (a proje-
ção horizontal do ponto Q) situa-se sobre s1 (a projeção horizontal da reta s). As projeções da
reta r são simétricas em relação ao eixo X e passam pelas projeções homónimas de Q – r2
(a projeção frontal da reta r) passa por Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e faz, com o eixo X
(e acima deste), um ângulo de 20o (a.e.), tal como r1 (a projeção horizontal da reta r) passa
por Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e faz, com o eixo X (e abaixo deste), um ângulo
de 20o (a.e.). Note que as duas projeções da reta r são concorrentes entre si num ponto do
eixo X, pois a reta r, sendo uma reta do `1/3, é necessariamente uma reta passante. O ponto
de concorrência das duas retas é o traço da reta s no `1/3.

20
SOLUÇÕES

55.
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta s, em função dos dados (ver
exercício anterior – alínea a) – e respetivo relatório). A reta a é uma reta do `2/4, pelo que
o ponto de concorrência das duas retas é necessariamente um ponto do `2/4. Assim, o
ponto de concorrência da reta a com a reta s é o traço da reta s no `2/4 – o ponto I. Este é
o ponto da reta s que tem as suas projeções coincidentes – I1 > I2. As projeções da reta a
são coincidentes e passam pelas projeções homónimas do ponto I – a2 (a projeção
frontal da reta a) passa por I2 (a projeção frontal do ponto I) e é perpendicular a s2 (a
projeção frontal da reta s). A projeção horizontal da reta a (a1) está coincidente com a2 (a
projeção frontal da reta a), pelo que passa necessariamente por I1 (a projeção horizontal
do ponto I) Note que as duas projeções da reta a, sendo coincidentes, são necessaria-
mente concorrentes entre si num ponto do eixo X, pois a reta a, sendo uma reta do `2/4,
é necessariamente uma reta passante. O ponto de concorrência das retas s e a é o traço
da reta s no `2/4.

56.

Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos M e N, em função das respetivas coor-
denadas, e desenharam-se as projeções do segmento de reta que tem extremos nos pontos M e N.
Em seguida analisou-se a posição do segmento de reta no espaço, em relação aos dois planos de
projeção – o segmento de reta é oblíquo a ambos os planos de projeção, pelo que o segmento não se
projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções – as duas projeções do segmento
estão deformadas. Nesse sentido, não é possível determinar a verdadeira grandeza do segmento
MN nas suas projeções de forma direta, pois o segmento não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção. A verdadeira grandeza do segmento de reta não está em nenhuma das suas projeções.

57.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função das suas coordenadas
e da sua posição no espaço – A e B são dois extremos de um segmento de reta vertical, pelo que se
situam necessariamente na mesma reta projetante horizontal (uma reta vertical é uma reta projetan-
te horizontal). Assim, as projeções horizontais dos dois pontos estão necessariamente coincidentes.
O segmento de reta é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e ortogonal ao Plano Horizontal de Pro-
jeção – assim, a sua projeção frontal não apresenta qualquer deformação enquanto que a sua
projeção horizontal (que é um ponto), apresenta a deformação máxima. A verdadeira grandeza do
segmento mede-se na sua projeção frontal, pois o segmento de reta é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, pelo que é essa a projeção que não apresenta deformação, tal como nos segmentos de reta
frontais (de frente) – uma reta vertical é um caso particular das retas frontais (de frente).

58.

Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto P, em função das suas coordenadas,


e desenharam-se as projeções da reta f, a reta suporte do segmento, em função dos dados. Uma
vez que a reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção, a projeção frontal do segmento de
reta [PQ] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua
projeção frontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de Projeção. Nesse sentido, sobre a
projeção frontal da reta f (f2), a partir de P2, mediram-se os 6 cm (o comprimento do segmento),
obtendo-se Q2 (a projeção frontal do ponto Q) sobre f2 (a projeção frontal da reta f) – Q é o extremo
de menor cota do segmento e Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) situa-se sobre f1 (a projeção
horizontal da reta f). Note que se mediram os 6 cm para baixo da projeção frontal do ponto P (P2),
pois no enunciado está expresso de forma inequívoca que o ponto P é o extremo de maior cota
do segmento.

21
SOLUÇÕES
59.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto R, em função das suas coordena-
das, e desenharam-se as projeções da reta t, a reta suporte do segmento, em função dos dados.
A projeção frontal da reta t é um único ponto, pois a reta t é uma reta projetante frontal (projeta
todos os seus pontos num único ponto, no Plano Frontal de Projeção). Uma vez que a reta t é
paralela ao Plano Horizontal de Projeção, a projeção horizontal do segmento de reta [RS] não
apresenta deformação (trata-se de um caso particular das retas horizontais). Assim, a verdadeira
grandeza do segmento está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao Plano Ho-
rizontal de Projeção. Nesse sentido, sobre a projeção horizontal da reta t (t1), a partir de R1 (a pro-
jeção horizontal do ponto R), mediram-se os 5 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se S1
(a projeção horizontal do ponto S) sobre t1 (a projeção horizontal da reta t) – S é o extremo de
maior afastamento do segmento e S2 (a projeção frontal do ponto S) está coincidente com (t2)
e com R2 (pois a reta t é uma reta projetante frontal). Note que a projeção frontal do segmento
de reta é um único ponto – a projeção frontal do segmento apresenta a deformação máxima.
Note ainda que se mediram os 5 cm para baixo de R1 (a projeção horizontal do ponto R), pois no
enunciado está expresso de forma inequívoca que o segmento se situa no 1o Diedro e, caso se
tivessem medido os 5 cm para cima de R1, o ponto S teria afastamento negativo. Tal significaria,
então, que o segmento não se situava na totalidade no espaço do 1o Diedro – teria uma parte no
1o Diedro e uma outra parte no 2o Diedro.

60.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto A, em função das suas coorde-
nadas, e desenhou-se h2, a projeção frontal da reta h, a reta suporte do segmento. Note que
não há dados suficientes para desenhar a projeção horizontal da reta h (h1), pois o enunciado
é omisso em relação à projeção horizontal da reta h. O dado referente à linha de chamada
do ponto B permite-nos determinar B2 (a projeção frontal do ponto B), sobre h2 (a projeção
frontal da reta h). Uma vez que a reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, a proje-
ção horizontal do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, a verdadeira
grandeza do segmento [AB] está na sua projeção horizontal, pois o segmento é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção. Nesse sentido, B1 (a projeção horizontal do ponto B) será o
ponto da linha de chamada do ponto B que dista 7 cm de A1 (a projeção horizontal do ponto A),
com a condição de B se situar no 10 Diedro (note que é expressamente pedido que o segmen-
to se situe no espaço do 1o Diedro). Com o recurso ao compasso, fazendo centro em A1 a pro-
jeção horizontal do ponto A) e com 7 cm de raio (o comprimento do segmento de reta [AB]),
determinou-se o ponto da linha de chamada de B que dista 7 cm de A1 – esse ponto e B1,
a projeção horizontal do ponto B. A partir da determinação de B1, foi possível desenhar h1,
a projeção horizontal da reta h, bem como terminar o desenho das projeções do segmento
de reta [AB].

61.
O ponto P é um ponto do `1/3, pelo que as suas coordenadas são iguais – as coordenadas do ponto P
são ( 2; 2). Em função do exposto, determinaram-se as projeções do ponto P, a partir das suas coorde-
nadas e, pelas projeções do ponto P, conduziram-se as projeções homónimas da reta t, a reta suporte
do segmento de reta [PQ]. A reta t é uma reta projetante frontal (projeta todos os seus pontos num
único ponto no Plano Frontal de Projeção), pelo que a projeção frontal do ponto Q (Q2) está coincidente
com a projeção frontal do ponto P – Q2 > P2. A reta t é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, pelo
que a projeção horizontal do segmento de reta [PQ] não apresenta deformação. Assim, sobre t1
(a projeção horizontal da reta t) e a partir de P1 (a projeção horizontal do ponto P), mediram-se os
4 cm (o comprimento de [PQ]), em verdadeira grandeza, garantindo que o segmento se situa, na tota-
lidade, no espaço do 1o Diedro (ver exercício 59 e respetivo relatório). Em seguida, desenharam-se as
projeções da reta f (a reta suporte do segmento [PR]), em função dos dados – as projeções da reta f
passam pelas projeções homónimas do ponto P e a sua projeção frontal faz, com o eixo X, o ângulo
pretendido. A reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a projeção frontal do segmento
de reta [PR] não apresenta deformação. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de P2
(a projeção frontal do ponto P), mediram-se os 5 cm (o comprimento de [PR]), em verdadeira gran-
deza, obtendo R2 (a projeção frontal do ponto R) e garantindo que o segmento se situa, na totalidade,
no espaço do 1o Diedro (ver exercício 58 e respetivo relatório). A projeção horizontal do ponto R (R1)
situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f). A partir das projeções dos três vértices do triângulo
(P, Q e R), foi possível desenhar as projeções dos três lados da figura – PQ, PR e QR – e concluir
a construção das projeções do triângulo. Sublinha-se que cada um dos três lados da figura tem duas
projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal. As projeções da figura são constituídas
pelas projeções homónimas dos seus três lados. Note que a projeção frontal do triângulo se reduz a
um segmento de reta, pois a projeção frontal do segmento [PQ] se reduz a um único ponto.

22
SOLUÇÕES
62.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto A, em função das suas coordena-
das, e desenharam-se as projeções da reta f, a reta suporte do segmento [AB] – as projeções da
reta f passam pelas projeções homónimas do ponto A e a sua projeção frontal faz, com o eixo X,
o ângulo pretendido. A reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a projeção
frontal do segmento de reta [AB] não apresenta deformação. Assim, sobre f2 (a projeção
frontal da reta f) e a partir de A2 (a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 5 cm (o com-
primento de [AB]), em verdadeira grandeza, obtendo B2 (a projeção frontal do ponto B) sobre f2
(a projeção frontal da reta f) e garantindo que B tem cota inferior a A (ver exercício 58 e respetivo
relatório). B1 (a projeção horizontal do ponto B) situa-se sobre f1 (a projeção horizontal da reta f).
Em seguida, pelas projeções do ponto A conduziram-se as projeções homónimas da reta v, a
reta suporte do segmento [AD]. A reta v é uma reta projetante horizontal (projeta todos os seus
pontos num único ponto, no Plano Horizontal de Projeção), pelo que a projeção horizontal do
ponto D está coincidente com a projeção frontal do ponto A – D1 > A1. A reta v é paralela ao Pla-
no Frontal de Projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [AD] não apresenta
deformação. Assim, sobre v2 (a projeção frontal da reta v) e a partir de A2 (a rpoj frontal do pon-
to A), mediram-se os 2 cm (o comprimento de [AD]), em verdadeira grandeza, garantindo que D
tem cota superior a A. Por fim, pelas projeções de D conduziram-se as projeções homónimas
da reta h, a reta suporte do lado [CD] da figura – a projeção horizontal da reta h faz, com o eixo X,
o ângulo pretendido. A reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que a projeção
horizontal do segmento de reta [CD] não apresenta deformação. Assim, sobre h1 (a projeção
horizontal da reta h) e a partir de D1 (a projeção horizontal do ponto D), mediram-se os 5 cm
(o comprimento de [CD]), em verdadeira grandeza, obtendo C1 (a projeção horizontal do ponto C)
sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e garantindo que C se situa no 1o Diedro. Tenha em
conta que, sendo pedido que a figura se situe, na totalidade, no 1o Diedro, não pode haver ne-
nhum vértice da figura que se situe fora do 1o Diedro. C2 (a projeção frontal do ponto C) situa-se
sobre h2 (a projeção frontal da reta h). A partir das projeções dos quatro vértices da figura (A, B,
C e D), foi possível desenhar as projeções de cada um dos quatro lados da figura – AB, BC,
CD e AD – e desenhar as projeções da figura. Sublinha-se que cada um dos quatro lados da
figura tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal. As projeções da
figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados. Note que a projeção
horizontal da figura triângulo tem apenas três lados, pois a projeção horizontal do lado [AD] se
reduz a um único ponto.

63.
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto P, em função das suas coordenadas,
e desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do segmento [PQ] – as projeções da reta h
passam pelas projeções homónimas do ponto P e a sua projeção horizontal faz, com o eixo X,
o ângulo pretendido. A reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que a projeção
horizontal do segmento de reta [PQ] não apresenta deformação. Assim, sobre h1 (a projeção
horizontal da reta h) e a partir de P1 (a projeção horizontal do ponto P), mediram-se os 4 cm
(o comprimento de [PQ]), em verdadeira grandeza, obtendo Q1 (a projeção horizontal do ponto Q)
sobre h1 e garantindo que ponto Q se situa no 1o Diedro (o ponto Q tem cota e afastamento
positivos). A projeção frontal do ponto Q (Q2) situa-se sobre a projeção frontal da reta h (h2).
Em seguida, desenharam-se as projeções da reta f, a reta suporte do lado [QR] – as projeções
da reta f passam pelas projeções homónimas do ponto Q e a sua projeção frontal faz, com
o eixo X, o ângulo pretendido. A reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a
projeção frontal do segmento de reta [QR] não apresenta deformação. Assim, sobre f2 (a
projeção frontal da reta f) e a partir de Q2 (a projeção frontal do ponto Q), mediram-se os 7 cm
(o comprimento de [QR]), em verdadeira grandeza, obtendo R2 (a projeção frontal do ponto R)
sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e garantindo que R se situa no 1o Diedro (ver exercício 58
e respetivo relatório). A projeção horizontal do ponto R (R1) situa-se sobre a projeção
horizontal da reta f (f1). Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h’, a reta suporte
do lado [RS] – as projeções da reta h’ passam pelas projeções homónimas do ponto R
e a sua projeção horizontal faz, com o eixo X, o ângulo pretendido. A reta h’ é paralela ao
Plano Horizontal de Projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de reta [RS] não
apresenta deformação. Assim, sobre h’1 (a projeção horizontal da reta h’) e a partir de R1
(a projeção horizontal do ponto R), mediram-se os 4 cm (o comprimento de [RS]), em
verdadeira grandeza, obtendo S1 (a projeção horizontal do ponto S) sobre h’1 (a projeção
horizontal da reta h’) e garantindo que S tem afastamento inferior a R. A projeção frontal
do ponto S (S2) situa-se sobre a projeção frontal da reta h’ (h’2). Note que, se a resolução
do exercício estiver absolutamente rigorosa, o ponto S tem necessariamente o mesmo
afastamento do ponto P. A partir das projeções dos quatro vértices da figura (P, Q, R e S),
desenharam-se as projeções dos quatro lados da figura – PQ, QR, RS e PS – e
desenharam-se as projeções da figura. Sublinha-se que cada um dos quatro lados da figura
tem duas projeções – uma projeção frontal e uma projeção horizontal. As projeções da figura
são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados.

23
SOLUÇÕES
64.
a) Os pontos A e B são simétricos em relação ao Plano Frontal de Projeção, pelo que os dois
pontos se situam na mesma reta projetante frontal – têm cotas iguais e as suas projeções
frontais são coincidentes. Os dois pontos têm 4 cm de cota (que é a cota do ponto A). Uma
vez que os pontos são simétricos em relação ao Plano Frontal de Projeção, os seus afasta-
mentos são simétricos. Atendendo a que o ponto B tem 4 cm de cota, o seu afastamento é 2
(metade da sua cota) – os dois pontos têm afastamentos simétricos, pelo que o afastamento
do ponto A é –2. O ponto A situa-se, assim, no 2o Diedro (como é dado). As coordenadas do
ponto A são ( –2; 4) e as coordenadas do ponto B são ( 2; 4). A partir dos raciocínios expostos,
e tendo em conta que as projeções frontais dos dois pontos estão necessariamente coinci-
dentes, determinaram-se as projeções dos dois pontos.
b) Os pontos A e C são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que os dois
pontos se situam na mesma reta projetante horizontal – têm afastamentos iguais e as suas
projeções horizontais são coincidentes. Os dois pontos têm –2 de afastamento (que é o afas-
tamento do ponto A). Uma vez que os pontos são simétricos em relação ao Plano Horizontal
de Projeção, as suas cotas são simétricas. Atendendo a que o ponto A tem 4 cm de cota, a
cota do ponto C é –4. As coordenadas do ponto C são ( –2; –4). A partir dos raciocínios expos-
tos, e tendo em conta que as projeções horizontais dos dois pontos estão necessariamente
coincidentes, determinaram-se as projeções do ponto C, atendendo a que se tem C1 > A1.
c) Atendendo a que os pontos A e D se situam na mesma reta projetante frontal, os dois pontos
têm, necessariamente, a mesma cota – o ponto D tem, assim, 4 cm de cota (o ponto A tem
4 de cota). Por outro lado, uma vez que os dois pontos se situam na mesma reta projetante
frontal, os dois pontos têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes. O pon-
to D pertence ao `1/3, pelo a sua cota é igual ao seu afastamento (pontos do `1/3 têm coor-
denadas iguais) – as coordenadas do ponto D são ( 4; 4). A partir dos raciocínios expostos,
determinaram-se as projeções do ponto D, atendendo a que se tem D2 > A2.
d) Atendendo a que os pontos B e E se situam na mesma reta projetante horizontal, os dois
pontos têm, necessariamente, o mesmo afastamento – o ponto E tem, assim, 2 cm de afas-
tamento (o ponto B tem 2 de afastamento). Por outro lado, uma vez que os dois pontos se si-
tuam na mesma reta projetante horizontal, os dois pontos têm necessariamente as suas pro-
jeções horizontais coincidentes. O ponto E pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pelo tem
cota nula (pontos do Plano Horizontal de Projeção têm cota nula) – as coordenadas do ponto
E são ( 2; 0). A partir dos raciocínios expostos, determinaram-se as projeções do ponto E,
atendendo a que se tem E1 > B1.

65.
a) Os pontos R e S são simétricos em relação ao Plano Frontal de Projeção, pelo que se situam
na mesma reta projetante frontal – têm cotas iguais e as suas projeções frontais são coin-
cidentes. Uma vez que os pontos são simétricos em relação ao Plano Frontal de Projeção,
os seus afastamentos são simétricos. Atendendo a que o ponto R tem –4 de afastamento, o
afastamento do ponto S é 4. A cota do ponto S é metade do seu afastamento, pelo que a cota
do ponto S é 2. As coordenadas do ponto S são ( 4; 2). Os dois pontos têm a mesma cota, pelo
que a cota do ponto R é 2. As coordenadas do ponto R são ( –4; 2). A partir dos raciocínios ex-
postos, e tendo em conta que as projeções frontais dos dois pontos estão necessariamente
coincidentes (R2 > S2), determinaram-se as projeções dos dois pontos.
b) A reta a é uma reta de topo (projetante frontal) e atravessa o 1o e 2o Diedros (ver exercí-
cio 45 e respetivo relatório). As projeções frontais de todos os seus pontos estão coinciden-
tes num único ponto, que é o traço frontal da reta e que é a própria projeção frontal da reta.
O ponto F (o traço frontal da reta), é o ponto da reta que tem afastamento nulo. O ponto Q
(o traço da reta no `1/3) é o ponto da reta que tem projeções simétricas em relação ao eixo X.
O ponto I (o traço da reta no `2/4) é o ponto da reta que tem projeções coincidentes. Esta reta
não tem traço horizontal, pois é paralela ao Plano Horizontal de Projeção (não interseta o
Plano Horizontal de Projeção) – todos os pontos da reta têm a mesma cota, que não é nula
(é 2 cm), pelo que não há nenhum ponto da reta que tenha cota nula. A parte invisível da reta
é a parte que se situa no 20 Diedro, que é o conjunto dos seus pontos que têm afastamento
negativo.
c) O ponto A pertence à reta a (tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da
reta) e tem 3 cm de afastamento – A1 (a projeção horizontal do ponto A) situa-se sobre a1
(a projeção horizontal da reta a) e A2 (a projeção frontal do ponto A) está coincidente com
a projeção frontal da reta (que é um único ponto) e com as projeções frontais dos restan-
tes pontos da reta. As projeções da reta f passam pelas projeções homónimas do ponto A.
O ângulo que a reta f faz com o Plano Horizontal de Projeção projeta-se em verdadeira grande-
za no Plano Frontal de Projeção, no ângulo que f2 (a projeção frontal da reta f) faz com o eixo X.

24
SOLUÇÕES
66.
A partir do enunciado infere-se que as coordenadas do ponto A são ( 2; 2; 2), pois o ponto A
pertence ao `1/3 e, nesse sentido, a sua cota é igual ao seu afastamento (pontos do `1/3
têm coordenadas iguais). Assim, em primeiro lugar determinaram-se as projeções do
ponto A, em função das suas coordenadas, e desenharam-se as projeções da reta f, a reta
suporte do segmento [AB] – as projeções da reta f passam pelas projeções homónimas
do ponto A e a sua projeção frontal faz, com o eixo X, o ângulo pretendido. A reta f é para-
lela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a projeção frontal do segmento de reta [AB]
não apresenta deformação. Assim, sobre f2 (a projeção frontal da reta f) e a partir de A2
(a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 4 cm (o comprimento de [AB]), em ver-
dadeira grandeza, obtendo B2 (a projeção frontal do ponto B) sobre f2 (a projeção frontal
da reta f) e garantindo que B tem cota inferior a A (ver exercício 58 e respetivo relatório).
A projeção horizontal do ponto B (B1) situa-se sobre a projeção horizontal da reta f (f1). Em
seguida, pelas projeções do ponto A conduziram-se as projeções homónimas da reta h,
a reta suporte do lado [AD] da figura – a projeção horizontal da reta h faz, com o eixo X, o
ângulo pretendido. A reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que a proje-
ção horizontal do segmento de reta [AD] não apresenta deformação. Assim, sobre h1
(a projeção horizontal da reta h), e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A),
mediram-se os 8 cm (o comprimento de [AD]), em verdadeira grandeza, obtendo D1
(a projeção horizontal do ponto D) sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e garantindo
que o ponto D se situa no 1o Diedro (tem cota e afastamento positivos). Tenha em conta
que, sendo pedido que a figura se situe, na totalidade, no 1o Diedro, não pode haver ne-
nhum vértice da figura que não se situe no 1o Diedro. A projeção frontal do ponto D (D2)
situa-se sobre a projeção frontal da reta h (h2). Por fim, pelas projeções do ponto B
conduziram-se as projeções homónimas da reta t, a reta suporte do segmento [BC].
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que a projeção frontal do ponto C está coinci-
dente com a projeção frontal do ponto B – C2 > B2. A reta t é paralela ao Plano Horizontal
de Projeção, pelo que a projeção horizontal do segmento de reta [BC] não apresenta deformação. Assim, sobre t1 (a projeção horizontal da reta t), e a partir de B1
(a projeção horizontal do ponto B), mediram-se os 6 cm (o comprimento de [BC]), em verdadeira grandeza, garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no
espaço do 1o Diedro (ver exercício 59 e respetivo relatório). A partir das projeções dos quatro vértices da figura (A, B, C e D), foi possível desenhar as projeções
dos quatro lados da figura – AB, BC, CD e AD – e desenhar as projeções da figura. Sublinha-se que cada um dos quatro lados da figura tem duas projeções
– uma projeção frontal e uma projeção horizontal. As projeções da figura são constituídas pelas projeções homónimas dos seus quatro lados. Note que a projeção
frontal da figura tem apenas três lados, pois a projeção frontal do lado [BC] se reduz a um único ponto.

5
REPRESENTAÇÃO DO PLANO

67.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados – o
plano está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida determinou-se o
ponto M, o ponto da reta r que tem 3 cm de cota – o ponto M é o ponto de concorrência da
reta m com a reta r. Por M2 (a projeção frontal do ponto M) conduziu-se m2 (a projeção
frontal da reta m), fazendo um ângulo de 30º (a.e.) com o eixo X (medido acima deste).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. A reta m é concorrente com a reta r no ponto M (é dado no
enunciado), pelo que já temos um ponto para definir a reta m. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir a reta. As retas m e s são complanares (pois pertencem
ambas ao plano _), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas m e s não
são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as
duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N. N2
é a projeção frontal do ponto N e é o ponto de concorrência das projeções frontais das
retas m e s. A projeção horizontal do ponto N (N1) está sobre a projeção horizontal da
reta s (s1). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m. A reta m está definida
por dois pontos – os pontos M e N. A projeção horizontal da reta m (m1) passa pelas
projeções horizontais dos pontos M e N (M1 e N1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados.
A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve
(trata-se de linhas de chamada).

25
SOLUÇÕES
68.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados – o
plano está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida, em função dos
dados, determinou-se a projeção frontal do ponto H’ (H’ é o traço horizontal da reta a) – H’2.
Por H’2 (a projeção frontal do ponto H’), conduziu-se a2 (a projeção frontal da reta a),
paralela a r2 (a projeção frontal da reta r), pois é pedido, no enunciado, que a reta a seja
paralela à reta r – retas paralelas têm as suas projeções frontais paralelas entre si.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta a. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A reta a é paralela à reta r (é dado no enunciado), pelo que já
temos a direção para definir a reta a – a direção da reta r. Falta-nos um ponto para
definir a reta. As retas a e s são complanares (pois pertencem ambas ao plano _), pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas a e s não são paralelas, pois as suas
projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas retas são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. S2 é a projeção frontal do ponto S
e é o ponto de concorrência das projeções frontais das retas a e s. A projeção horizontal
do ponto S (S1) está sobre a projeção horizontal da reta s (s1). Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta a. A reta a está definida por um ponto (o ponto S) e por
uma direção (a direção da reta r). A projeção horizontal da reta a (a1) passa pela projeção
horizontal do ponto S (S1) e é paralela à projeção horizontal da reta r (r1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados.
A reta a, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve
(trata-se de linhas de chamada).

69.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados
– o plano está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida desenhou-se
a projeção horizontal da reta g, em função dos dados – g2 (a projeção frontal da reta g)
passa por P2 (a projeção frontal do ponto P) e faz, com o eixo X (e medido acima deste)
um ângulo de 45º (a.e.).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A reta g contém o ponto P (é dado no enunciado), pelo que já temos
um ponto para definir a reta g. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta.
As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência, que é o ponto P. Este raciocínio não nos
permitiu determinar nenhum outro ponto da reta. As retas g e s são complanares, pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência, que é o ponto P. Mais uma vez, este raciocínio não nos permitiu determinar
nenhum outro ponto da reta. Conclui-se, então, que os dados do plano _ (as retas r e s)
são insuficientes para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano (uma outra reta), reta essa que, também ela, tem de estar definida por
dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta a como reta auxiliar do
plano _ – optou-se, na presente situação, por garantir que a projeção frontal da reta a (a2) fosse paralela à projeção frontal da reta g (g2), mas poderia ter uma
outra posição qualquer. De facto, basta garantir que a reta a não passe pelo ponto P, senão teríamos o mesmo problema que nos levou a recorrer à reta a. A reta a
(que é a reta auxiliar) está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas r e s (os pontos A e B, respetivamente). No entanto, há que
recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta g, para o que as duas retas dadas se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três
retas do plano _ – as retas r, s e a. As retas g e a são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são concorrentes (pois as suas projeções
frontais não são concorrentes), pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção que nos faltava para definir a reta g. A reta g está
definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção da reta a). A projeção horizontal da reta g (g1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e
é paralela à projeção horizontal da reta a (a1).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta a)
ou são linhas de chamada.

26
SOLUÇÕES
70.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas f e f’, em função dos dados
– o plano está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida desenhou-
-se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – h2 (a projeção frontal da reta h)
é paralela ao eixo X e situa-se 2 cm acima deste (a cota da reta h).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. As retas h e f são complanares (pois pertencem ambas
ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e f não são
paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as duas
retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. M2 é
a projeção frontal do ponto M e é o ponto de concorrência das projeções frontais das
retas h e f. A projeção horizontal do ponto M (M1) está sobre a projeção horizontal da
reta f (f1). Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta. As retas h e f’ são complanares (pois pertencem ambas
ao plano b), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e f’ não são
paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas entre si, pelo que as
duas retas são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
N2 é a projeção frontal do ponto N e é o ponto de concorrência das projeções
frontais das retas h e f’. A projeção horizontal do ponto N (N1) está sobre a projeção
horizontal da reta f’ (f’1). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos M e N. A projeção horizontal da
reta h (h1) passa pelas projeções horizontais dos pontos M e N (M1 e N1).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata-se de linhas de chamada).

71.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas f e f’, em função dos dados
– o plano está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida desenhou-se
a projeção horizontal da reta f’’, em função dos dados – f’’1 (a projeção horizontal da
reta f’’) é paralela ao eixo X e situa-se 1 cm abaixo deste (o afastamento da reta f’’).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta f’’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. As retas f’’ e f são complanares, pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes – não são concorrentes, pois as suas projeções horizontais não
são concorrentes, pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos
uma direção para definir a reta f’’. Falta-nos um ponto para definir a reta f’’. As
retas f’’ e f’ são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não
são concorrentes, pois as suas projeções horizontais não são concorrentes, pelo
que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Este raciocínio não nos permitiu
determinar nenhum ponto da reta – apenas a sua direção, que já era conhecida.
Conclui-se, então, que os dados do plano b (as retas f e f’) são insuficientes para
definir a reta f’’, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma
outra reta), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta h como reta auxiliar do plano b.
A reta h (a reta auxiliar) está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas f e f’ (os pontos R e S, respetivamente). No entanto, há que
recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta f’’, para o que as duas retas dadas se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três
retas do plano b – as retas f, f’ e h. As retas f’’ e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto T. T1 é a projeção horizontal do ponto T e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas f’’ e h. A projeção frontal do ponto T (T2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2). Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta f’’. A reta f’’ está definida por um ponto (o ponto T) e pela sua direção (a direção das retas f e f’). A projeção frontal da reta f’’ (f’’2)
passa pela projeção frontal do ponto T (T2) e é paralela às projeções frontais das retas f e f’.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f’’, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h)
ou são linhas de chamada.

27
SOLUÇÕES
72.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e p, em função dos
dados – o plano está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida
desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – h2 (a projeção
frontal da reta h) é paralela ao eixo X e situa-se 3 cm acima deste (a cota da reta h).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são
paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto P. Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta. As retas h e p são complanares, pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são
paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência.
No entanto, não é possível determinar o ponto de concorrência das retas h e p de
forma direta, pois, com os conhecimentos adquiridos, não é possível determinar
as projeções de outros pontos de uma reta de perfil para além dos dados, sem o
recurso a raciocínios auxiliares (as projeções da reta p não verificam o Critério de
Reversibilidade). Assim, só temos um ponto para definir a reta h. Conclui-se, então,
que os dados do plano (as retas r e p) são insuficientes para definir a reta h, pelo que
é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta), reta essa que, também ela, terá de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção. Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do plano e. A reta h’ (a reta auxiliar) está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas r e p
(os pontos C e B, respetivamente). Note que se conduziu a reta h pelo ponto B (o outro ponto conhecido da reta p), pois, para além dos pontos A e B, não é
possível determinar quaisquer outros pontos da reta p (com os conhecimentos adquiridos até agora). Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar
as projeções da reta h, para o que as duas retas dadas (as retas r e p) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano e – as retas r, p e h’.
As retas h e h’ são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são concorrentes, pois as suas projeções frontais não são concorrentes,
pelo que são paralelas, pelo que têm a mesma direção. Já temos a direção que nos faltava para definir a reta h. A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e
pela sua direção (a direção da reta h’). A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela à projeção frontal da reta h’.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’)
ou são linhas de chamada.

73.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e f, em função dos dados
– o plano está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida desenhou-
-se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – h2 (a projeção frontal da reta h)
passa por P2 (a projeção frontal do ponto P) e é paralela ao eixo X.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. A reta h contém o ponto P (é dado no enunciado), pelo que
já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta. As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou
são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são
paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência, que
é o ponto P. Este raciocínio não nos permitiu determinar nenhum outro ponto da
reta. As retas h e f são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes
– não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência, que é o ponto P. Mais
uma vez, este raciocínio não nos permitiu determinar nenhum outro ponto da reta.
Conclui-se, então, que os dados do plano b (as retas r e f) são insuficientes para
definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano
(uma outra reta), reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta h’ como reta auxiliar do
plano b – optou-se, na presente situação, por se recorrer a uma outra reta horizontal (de nível) do plano, mas poderia ter-se recorrido a uma outra reta qualquer.
De facto, basta garantir que a reta auxiliar não passe pelo ponto P, senão teríamos o mesmo problema que nos levou a recorrer à reta h’. A reta h’ (que é a reta
auxiliar) está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as retas r e f (os pontos R e S, respetivamente). No entanto, há que recordar que o
objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h, para o que as duas retas dadas se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três retas do plano b –
as retas r, f e h’. As retas h e h’ são, ambas, retas horizontais (de nível) do mesmo plano, pelo que são necessariamente paralelas (retas horizontais de um plano
são paralelas entre si) – já temos a direção que nos faltava para definir a reta h. A reta h está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano b). A projeção horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto P (P1) e é paralela à projeção horizontal da reta h’ (h’1).

28
SOLUÇÕES
Traçado:
As retas dadas (as retas r e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte.
O eixo X representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’)
ou são linhas de chamada.

74.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas h e h’, em função dos
dados – o plano está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida
desenhou-se a projeção frontal da reta h’’, em função dos dados – h’’2 (a projeção
frontal da reta h’’) é paralela ao eixo X e situa-se 3 cm acima deste (a cota da reta h’’).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h’’. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. A reta h’’ é uma reta horizontal (de nível) do plano _.
Atendendo a que retas horizontais (de nível) de um mesmo plano são paralelas
entre si, a reta h’’ é necessariamente paralela às retas h e h’ (que são duas retas
horizontais do plano _), pelo que já temos uma direção para definir a reta h’’ (a
direção das retas horizontais do plano _). Falta-nos um ponto para definir a reta.
Uma vez que as únicas retas conhecidas do plano _ são as retas h e h’, e que estas
retas só nos permitiram determinar a direção da reta h’’, conclui-se então que os
dados do plano _ (as retas h e h’) são insuficientes para definir a reta h’’, pelo que é
necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano (uma outra reta), reta essa que,
também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f (uma reta frontal) como reta auxiliar do plano _ – optou-se,
na presente situação, por se recorrer a uma reta frontal (de frente) do plano, mas
poderia ter-se recorrido a uma outra reta qualquer, desde que não fosse outra reta
horizontal (de nível). A reta f (que é a reta auxiliar) está definida por dois pontos – os
seus pontos de concorrência com as retas h e h’ (os pontos C e B, respetivamente).
Note que o facto de se ter conduzido a reta f pelo ponto B se traduziu numa maior
economia de meios – bastou determinar um ponto para definir a reta f, o que resultou num menor número de linhas do que se tivesse optado por outra situação.
Há que recordar que o objetivo do exercício é determinar as projeções da reta h’’, para o que as duas retas dadas se revelaram insuficientes. No entanto, já temos
três retas do plano _ – as retas h, h’ e f. As retas h’’ e f são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções
horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. D1 é a projeção horizontal do ponto D e é o ponto
de concorrência das projeções horizontais das retas h’’ e f. A projeção frontal do ponto D (D2) está sobre a projeção frontal da reta f (f2). Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta h’’. A reta h’’ está definida por um ponto (o ponto D) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _). A projeção horizontal
da reta h’’ (h’’1) passa pela projeção horizontal do ponto D (D1) e é paralela às projeções horizontais das retas h e h’ (h1 e h’1).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h’’, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta f)
ou são linhas de chamada.

75.
a) O plano s foi representado pelas projeções das retas r e s, que se desenharam
em função dos dados.
b) A reta h está definida pelos pontos R e S, respetivamente os seus pontos de
concorrência com as retas r e s (ver exercício 70 e respetivo relatório). A reta f
passa pelo ponto B (que é o seu ponto de concorrência com a reta s) e é
concorrente com a reta r no ponto C (ver exercício 67 e respetivo relatório).
c) As retas f e h são concorrentes. Justificação: as retas f e h são complanares, pois
estão, ambas, contidas no plano s. Nesse sentido, porque são complanares, as
retas f e h ou são paralelas ou são concorrentes. As retas f e h não são paralelas,
pois nem as suas projeções frontais nem as suas projeções horizontais são
paralelas entre si, pelo que são concorrentes, pelo que existe, necessariamente,
um ponto de concorrência.
d) O ponto de concorrência das retas f e h é o ponto P, que tem 2 cm de cota e 3 cm de
afastamento. Justificação: o ponto P pertence à reta h e todos os pontos da reta h
têm 2 cm de cota (a reta h é o lugar geométrico dos pontos do plano s que têm
2 cm de cota), pelo que o ponto P tem necessariamente 2 cm de cota. O ponto P
pertence à reta f e todos os pontos da reta f têm 3 cm de afastamento (a reta f é o
lugar geométrico dos pontos do plano s que têm 3 cm de afastamento), pelo que
o ponto P tem necessariamente 3 cm de afastamento.

29
SOLUÇÕES
76.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas a e b, em função dos
dados – o plano está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano _. Para que o ponto pertença ao plano,
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto
pertença a um plano). Já temos duas retas do plano – as retas a e b. No entanto, não
há nenhum ponto das retas a e b com as coordenadas do ponto A (as coordenadas
pretendidas), pelo que é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta
auxiliar). Sendo conhecidas as coordenadas do ponto A, é necessário escolher
criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções
do ponto A, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto.
Para tal, a reta auxiliar terá de ser uma reta horizontal (de nível) do plano com
5 cm de cota (que é a cota do ponto A) ou uma reta frontal (de frente) do plano
com 4 cm de afastamento (que é o afastamento do ponto A). No primeiro caso
(uma reta horizontal do plano com 5 cm de cota), essa reta é o lugar geométrico
dos pontos do plano que têm 5 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com
5 cm de cota estão contidos na reta. No segundo caso (uma reta frontal com 4 cm
de afastamento), essa reta é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 4 cm
de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano com 4 cm de afastamento estão
contidos na reta. Optou-se pela segunda hipótese – uma reta frontal (de frente) do
plano, com 4 cm de afastamento. Determinaram-se as projeções da reta f, uma reta
frontal (de frente) com 4 cm de afastamento e pertencente ao plano (ver exercício 70
e respetivo relatório). A reta f está definida por dois pontos – os seus pontos de
concorrência com as retas a e b (os pontos T e U, respetivamente). Todos os pontos
da reta f pertencem ao plano e têm 4 de afastamento, pelo que o ponto A é o ponto
da reta f que tem 5 cm de cota. O ponto A, com 4 cm de afastamento e 5 cm de cota,
pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano – a reta f.

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma
linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.

77.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e f, em função dos dados – o
plano está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
É pedido um ponto R, pertencente ao plano b. Para que o ponto pertença ao plano, tem
de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença
a um plano). Já temos duas retas do plano – as retas r e f. No entanto, não há nenhum
ponto das retas r e f com as coordenadas do ponto R (as coordenadas pretendidas),
pelo que é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta auxiliar). Sendo
conhecidas as coordenadas do ponto R, é necessário escolher criteriosamente a reta
auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções do ponto R, pois é necessário
garantir previamente que a reta contenha o ponto. Para tal, a reta auxiliar terá de ser
uma reta horizontal (de nível) do plano com 2 cm de cota (que é a cota do ponto R) ou
uma reta frontal (de frente) do plano com 3 cm de afastamento (que é o afastamento
do ponto R). No primeiro caso (uma reta horizontal do plano com 2 cm de cota), essa reta
é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 2 cm de cota, ou seja, todos os pontos
do plano com 2 cm de cota estão contidos na reta. No segundo caso (uma reta frontal
com 3 cm de afastamento), essa reta é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm
3 cm de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de afastamento estão
contidos na reta. Optou-se pela primeira hipótese – uma reta horizontal (de nível) do plano, com 2 cm de cota. Determinaram-se as projeções da reta h, uma
reta horizontal (de nível) com 2 de cota e pertencente ao plano (ver exercício 70 e respetivo relatório). A reta h está definida por dois pontos – os seus pontos de
concorrência com as retas f e r (os pontos A e B, respetivamente). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano e têm 2 de cota, pelo que o ponto R é o ponto
da reta h que tem 3 cm de afastamento. O ponto R, com 3 cm de afastamento e 2 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano – a reta h.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há
nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.

30
SOLUÇÕES
78.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e f, em função dos dados
– o plano está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
É pedido um ponto S, pertencente ao plano b. Para que o ponto pertença ao plano,
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto
pertença a um plano). Já temos duas retas do plano – as retas r e f. No entanto, não
há nenhum ponto das retas r e f com as coordenadas do ponto S (as coordenadas
pretendidas), pelo que é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta
auxiliar). Recorreu-se a uma reta frontal (de frente) f’, como reta auxiliar do plano,
pertencente ao plano e com –1 de afastamento – a reta f’ é o lugar geométrico dos
pontos do plano b com –1 de afastamento. O ponto S é o ponto da reta f’ que tem
3 cm de cota. Note que a reta f’ está definida por um ponto e uma direção – o ponto A
(que é o ponto de concorrência da reta f’ com a reta r) e uma direção (a direção da
reta f, que é a direção das retas frontais do plano b, pois retas frontais de um mesmo
plano são paralelas entre si).
É pedido um ponto T, pertencente ao plano b. Para que o ponto pertença ao plano,
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um
ponto pertença a um plano). Já temos três retas do plano – as retas r, f e f’. No
entanto, não há nenhum ponto das retas r, f e f’ com as coordenadas do ponto T
(as coordenadas pretendidas), pelo que é necessário recorrer a uma outra reta do
plano (uma outra reta auxiliar). Recorreu-se a uma reta frontal (de frente) f’’, como
reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 4 cm de afastamento – a reta f’’
é o lugar geométrico dos pontos do plano b com 4 cm de afastamento. O ponto T é
o ponto da reta f’’ que tem –2 de cota. Note que a reta f’’ está definida por um ponto
e uma direção – o ponto B (que é o ponto de concorrência da reta f’’ com a reta r) e
uma direção (a direção da reta f, que é a direção das retas frontais do plano b, pois
retas frontais de um mesmo plano são paralelas entre si).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas f e f’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há
nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.

79.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta f, em função dos dados.
Em seguida desenhou-se h2, a projeção frontal da reta h. As retas h e f, porque
são concorrentes (é dado no enunciado), têm um ponto em comum – o ponto P.
A projeção frontal do ponto P (P2) é o ponto de concorrência das projeções frontais
das duas retas – h2 e f2. A projeção horizontal do ponto P (P1) está sobre a projeção
horizontal da reta f (f1). Por P1 (a projeção horizontal do ponto P) conduziu-se h1 (a
projeção horizontal da reta h). O plano _ já está representado pelas projeções das
duas retas.

Resolução:
São pedidas as retas de interseção do plano _ com o `1/3 e o `2/4.
Comecemos pela reta de interseção do plano _ com o `2/4 – a reta i’. É pedida
uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos,
ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Nesse sentido,
para determinar a reta de interseção do plano _ com o `2/4 é necessário determinar
pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou-
-se o ponto I, o traço da reta h no `2/4 (o ponto de interseção da reta h com o `2/4).
O ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim,
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’.
Falta-nos outro ponto ou uma direção. Em seguida determinou-se o ponto I’, o traço da reta f no `2/4 (o ponto de interseção da reta f com o `2/4). O ponto I’
pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I’ é, assim, outro
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta – a reta i’ está definida por dois pontos (os pontos I e I’). Note que a reta i’, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções coincidentes.
O raciocínio exposto repetiu-se para a reta i, a reta de interseção do plano _ com o `1/3. É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os
dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente
aos dois planos. Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano _ com o `1/3 é necessário determinar pelo menos um ponto que pertença
simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto Q, o traço da reta h no `1/3 (o ponto de interseção da reta h com o `21/3). O ponto Q pertence ao plano _,

31
SOLUÇÕES
pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos
outro ponto ou uma direção. Em seguida determinou-se o ponto Q’, o traço da reta f no `1/3 (o ponto de interseção da reta f com o `1/3). O ponto Q’ pertence
ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q’ é,
assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta – a reta i está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). Note que a reta i, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo X.
Note ainda que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo X. Isto tem a sua justificação no facto de as duas retas serem
complanares. Assim, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direções diferentes, pelo que são necessariamente concorrentes. Tendo
em conta que todos os pontos da reta i pertencem ao `1/3, o ponto de concorrência das duas retas tem de pertencer ao `1/3. Por outro lado, tendo em conta que
todos os pontos da reta i’ pertencem ao `2/4, o ponto de concorrência das duas retas tem de pertencer ao `2/4. Assim, as duas retas são concorrentes num ponto
que pertença simultaneamente ao `1/3 e ao `12/4 – um ponto do eixo X.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas
i e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

80.
a) Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos
dados – o plano b está representado pelas projeções das duas retas.
Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. É pedida a reta de interseção do plano b com o Plano
Frontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente
aos dois planos. Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano b
com o Plano Frontal de Projeção é necessário determinar pelo menos um ponto
que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto F, o traço
frontal da reta r (o ponto de interseção da reta r com o Plano Frontal de Projeção).
O ponto F pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta r.
O ponto F pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo (todos
os pontos do Plano Frontal de Projeção têm afastamento nulo). O ponto F é, assim,
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-
-nos outro ponto ou uma direção. Em seguida determinou-se o ponto F’, o traço
frontal da reta s (o ponto de interseção da reta s com o Plano Frontal de Projeção).
O ponto F’ pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto F’
pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F’ é,
assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava
para definir a reta – a reta i está definida por dois pontos (os pontos F e F’). Note que a reta i, porque pertence ao Plano Frontal de Projeção, tem a sua projeção
horizontal no eixo X. Tipo de reta: a reta i é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo. Justificação: todos os pontos da reta i têm o mesmo
afastamento, que é a característica fundamental de uma reta frontal (de frente). Neste caso, todos os pontos da reta i têm afastamento nulo.
b) Resolução:
É pedida uma reta – a reta i’. É pedida a reta de interseção do plano b com o Plano Horizontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Nesse sentido, para determinar a reta de interseção
do plano b com o Plano Horizontal de Projeção é necessário determinar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o
ponto H, traço horizontal da reta r (o ponto de interseção da reta r com o Plano Horizontal de Projeção). O ponto H pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do
plano – a reta r. O ponto H pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem cota nula (todos os pontos do Plano Horizontal de Projeção têm cota nula). O ponto H
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir
a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção. Em seguida determinou-se o ponto H’, o traço horizontal da reta s (o ponto de interseção da reta s com o Plano
Horizontal de Projeção). O ponto H’ pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta s. O ponto H’ pertence ao Plano Horizontal de Projeção, pois tem
cota nula. O ponto H’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta – a reta i’ está definida por dois pontos (os pontos H e H’). Note que a reta i’, porque pertence ao Plano Horizontal de
Projeção, tem a sua projeção frontal no eixo X. Tipo de reta: a reta i’ é uma reta horizontal (de nível) do plano, com cota nula. Justificação: todos os pontos da reta i’
têm a mesma cota, que é a característica fundamental de uma reta horizontal (de nível). Neste caso, todos os pontos da reta i’ têm cota nula.
c) As retas i e i’ são concorrentes num ponto do eixo X. Justificação: as retas i e i’, porque são complanares, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são
paralelas, pois têm direções diferentes (a reta i’ é uma reta horizontal e a reta i é uma reta frontal), pelo que são necessariamente concorrentes, num ponto
que pertence simultaneamente às duas retas. Tendo em conta que todos os pontos da reta i têm afastamento nulo (ver alínea a) do exercício), o ponto de
concorrência das duas retas tem necessariamente de ter afastamento nulo. Tendo em conta que todos os pontos da reta i’ têm cota nula (ver alínea b) do
exercício), o ponto de concorrência das duas retas tem necessariamente de ter cota nula. Assim, o ponto de concorrência tem necessariamente cota e
afastamento nulos – é um ponto do eixo X.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam-se a
forte. Neste caso, o eixo X representou-se a forte, pois a projeção horizontal da reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas
no eixo X – uma vez que fazem parte do objetivo do exercício, representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

32
SOLUÇÕES
81.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas h e f, em função dos
dados (ver relatório do exercício 79) – o plano _ está representado pelas projeções
das duas retas.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. É pedida a reta de interseção do plano _ com o Plano
Frontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente
aos dois planos. Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano _
com o Plano Frontal de Projeção é necessário determinar pelo menos um ponto
que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto F, o traço
frontal da reta h (o ponto de interseção da reta h com o Plano Frontal de Projeção).
O ponto F pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto F
pertence ao Plano Frontal de Projeção, pois tem afastamento nulo. O ponto F é,
assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i.
Falta-nos outro ponto ou uma direção. A reta de interseção do plano _ com o
Plano Frontal de Projeção é necessariamente uma reta frontal (de frente) do plano _.
Atendendo a que retas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si, a reta i
é necessariamente paralela à reta f, pois são, ambas, retas frontais (de frente) do
mesmo plano. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i, que
é a direção das retas frontais (de frente) do plano _. A reta i está definida por um
ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _). A reta i,
porque pertence ao Plano Frontal de Projeção, tem a sua projeção horizontal no eixo X.
É pedida uma reta – a reta i’. É pedida a reta de interseção do plano _ com o
Plano Horizontal de Projeção, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Nesse sentido, para determinar a reta de interseção do plano _ com o Plano Horizontal de Projeção é necessário determinar
pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta f (o ponto de interseção da reta f
com o Plano Horizontal de Projeção). O ponto H pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto H pertence ao Plano Horizontal de
Projeção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos
dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção. A reta de interseção do plano _ com o Plano Horizontal de
Projeção é necessariamente uma reta horizontal (de nível) do plano _. Atendendo a que retas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si, a reta i’ é
necessariamente paralela à reta h, pois são, ambas, retas horizontais (de nível) do mesmo plano. Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta
i’, que é a direção das retas horizontais (de nível) do plano _. A reta i’ está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas horizontais do
plano _). A reta i’, porque pertence ao Plano Horizontal de Projeção, tem a sua projeção frontal no eixo X.
Note que as duas retas (i e i’) são concorrentes entre si num ponto do eixo X (ver alínea c) do exercício anterior).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam-se a
forte. Neste caso, o eixo X representou-se a forte, pois a projeção horizontal da reta i e a projeção frontal da reta i’ (que são duas retas pedidas) situam-se ambas
no eixo X – uma vez que fazem parte do objetivo do exercício, representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

82.

Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r e do ponto P, em função
dos dados – o plano está representado pelas projeções da reta r e do ponto P. Em
seguida desenhou-se a projeção frontal da reta h, em função dos dados – h2 (a
projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo X e situa-se 2 cm acima deste (a cota
da reta h).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. As retas h e r são complanares, pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções frontais não são
paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto S. S2 é a projeção frontal do ponto S e é o ponto de concorrência das projeções
frontais das retas h e r. A projeção horizontal do ponto S (S1) está sobre a projeção
horizontal da reta r (r1). Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta. Uma vez que os dados do plano _ são a

33
SOLUÇÕES
reta r e o ponto P, e que estes dados só nos permitiram determinar um ponto da reta h, conclui-se então que os dados do plano _ (a reta r e o ponto P) são
insuficientes para definir a reta h, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta h’ (uma reta horizontal) como reta auxiliar do plano _ – optou-se, na presente situação, por se recorrer a uma
reta horizontal (de frente) do plano, mas poderia ter-se recorrido a uma outra reta qualquer. Tenha em conta que a reta auxiliar a que se recorreu passa pelo ponto P,
o que teria de se verificar sempre, qualquer que fosse a reta auxiliar escolhida. A reta h’ está definida por dois pontos – o ponto P (dado no enunciado) e o ponto M
(que é o ponto de concorrência da reta h’ com a reta r). A reta h’ é uma reta horizontal (de nível) do plano e. Atendendo a que retas horizontais (de nível) de um
mesmo plano são paralelas entre si, a reta h é necessariamente paralela à reta h’, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir a reta h – a direção
das retas horizontais (de nível) do plano e. A reta h está definida por um ponto (o ponto S) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano e). A projeção
horizontal da reta h (h1) passa pela projeção horizontal do ponto S (S1) e é paralela à projeção horizontal da reta h’ (h’1).

Traçado:
A reta dada (a reta r) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta h, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h’) ou são
linhas de chamada.

83.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r e do ponto P, em função
dos dados – o plano está representado pelas projeções da reta r e do ponto P.

Resolução:
É pedido um ponto A, pertencente ao plano e. Para que o ponto pertença ao plano,
tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto
pertença a um plano). Já temos uma reta do plano – a reta r. No entanto, não
há nenhum ponto da reta r com as coordenadas do ponto A (as coordenadas
pretendidas), pelo que é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta
auxiliar). Sendo conhecidas as coordenadas do ponto A, é necessário escolher
criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções
do ponto A, pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto (ver
exercício 76 e respetivo relatório). Optou-se por se recorrer a uma reta frontal (de
frente) do plano, com 2 cm de afastamento. Desenhou-se f1 (a projeção horizontal da
reta f), com 2 cm de afastamento. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. A reta f é concorrente com a reta r no ponto R – já
temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta. Uma vez que os dados do plano _ são a reta r e o ponto P, e que estes
dados só nos permitiram determinar um ponto da reta f, conclui-se então que os
dados do plano _ (a reta r e o ponto P) são insuficientes para definir a reta f, pelo que
é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela,
tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se
à reta h (uma reta horizontal) como reta auxiliar do plano _ – optou-se, na presente
situação, por se recorrer a uma reta horizontal (de frente) do plano, mas poderia ter-
-se recorrido a uma outra reta qualquer. Tenha em conta que a reta auxiliar a que se
recorreu passa pelo ponto P, o que teria de se verificar sempre, qualquer que fosse
a reta auxiliar escolhida. A reta h está definida por dois pontos – o ponto P (dado
no enunciado) e o ponto M (que é o ponto de concorrência da reta h com a reta r).
As retas f e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N. N1 é a projeção horizontal
do ponto N e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas h e f.
A projeção frontal do ponto N (N2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2).
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f – a reta f está definida por dois
pontos (os pontos R e N). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano e e têm 2 de
afastamento, pelo que o ponto A é o ponto da reta f que tem 5 cm de cota. O ponto A,
com 2 cm de afastamento e 5 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence a uma
reta do plano – a reta f.

Traçado:
A reta dada (a reta r) representou-se a médio, pois integra os dados. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas f e h) ou são
linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte,
pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.

34
SOLUÇÕES
84.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções dos pontos A, B e C, em função das
respetivas coordenadas – o plano _ está representado pelas projeções dos três pontos.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta p. Note que foi possível, de forma imediata e a partir dos dados,
desenhar as projeções da reta p. No entanto, e porque se trata de uma reta de perfil, cujas
projeções não verificam o Critério de Reversibilidade, só as projeções da reta p são
insuficientes para definir a reta. De facto, para definir a reta p são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. Os dados do plano _ (os pontos A, B e C) não nos permitem
determinar qualquer ponto da reta p, pelo que são insuficientes para definir a reta p, pelo
que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela,
tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta f
como reta auxiliar do plano _. A reta f (a reta auxiliar) está definida por dois pontos – os
pontos A e C (dados no enunciado). As retas p e f são complanares, pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais
não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– o ponto M. Já temos um ponto para definir a reta p. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta. Os elementos que já temos do plano _ (os pontos A, B e C
e a reta f) não nos permitem determinar qualquer outro ponto da reta p, pelo que são
insuficientes para definir a reta p, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar
do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto
e uma direção. Recorreu-se à reta h como reta auxiliar do plano _. A reta h (a reta auxiliar) está definida por dois pontos – os pontos B e C (dados no enunciado). As retas p
e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes,
pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta p. A reta p está definida por dois pontos – os pontos M e N.

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. A reta p, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou-se a
forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das
retas f e h) ou são linhas de chamada.

85.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções dos pontos A, B e C, em função das
respetivas coordenadas – o plano _ está representado pelas projeções dos três pontos.

Resolução:
É pedido um ponto R, pertencente ao plano e. Para que o ponto pertença ao plano, tem
de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença
a um plano). Não temos nenhuma reta do plano, pelo que é necessário recorrer a
uma reta do plano (uma reta auxiliar). Sendo conhecidas as coordenadas do ponto R,
é necessário escolher criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite
determinar as projeções do ponto R, pois é necessário garantir previamente que a
reta contenha o ponto (ver exercício 76 e respetivo relatório). Optou-se por se recorrer
a uma reta frontal (de frente) do plano, com 3 cm de afastamento. Desenhou-se f1
(a projeção horizontal da reta f), com 3 cm de afastamento. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dados do plano _ (os pontos A,
B e C) não nos permitem determinar qualquer ponto da reta f, pelo que são insuficientes
para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e
uma direção. Recorreu-se à reta h como reta auxiliar do plano _. A reta h (a reta auxiliar)
está definida por dois pontos – os pontos B e C (dados no enunciado). As retas f e h são
complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois
as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. Já temos um ponto para definir a reta f.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta. Os elementos que já temos do plano _ (os pontos A, B e C e a reta h) não nos permitem determinar qualquer
outro elemento (ponto ou direção) da reta f, pelo que são insuficientes para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta auxiliar do plano, reta
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta f’ como reta auxiliar do plano _. A reta f’ (a reta auxiliar)
está definida por dois pontos – os pontos A e C (dados no enunciado). A reta f’ é uma reta frontal (de frente) do plano _. Atendendo a que retas frontais (de frente) de um
mesmo plano são paralelas entre si, a reta f é necessariamente paralela à reta f’, pelo que já temos a direção que nos faltava para definir a reta f – a direção das retas
frontais (de frente) do plano _. A reta f está definida por um ponto (o ponto D) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _). O ponto R é o ponto da reta f
que tem –1 de cota. O ponto R tem 3 cm de afastamento e –1 de cota e pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta f.

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas f, h e f’) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não
há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.

35
SOLUÇÕES
86.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta p e do ponto C, em função
dos dados – o plano está representado pelas projeções da reta p e do ponto C. A reta p
está definida pelas suas projeções e pelas projeções dos pontos A e B. Em seguida
desenhou-se a projeção horizontal da reta f, em função dos dados – f1 (a projeção
horizontal da reta f) é paralela ao eixo X e situa-se 3 cm abaixo deste (o afastamento
da reta f).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. As retas f e p são complanares, pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes – não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não
são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência.
No entanto, uma vez que as projeções da reta de perfil não verificam o Critério
de Reversibilidade, não é possível determinar, de forma direta, as projeções do
ponto de concorrência das duas retas. Sendo assim, é necessário raciocinar de
forma distinta. De facto, a utilidade da reta p, para a resolução o presente exercício,
é absolutamente nula. Nesse sentido, optou-se por se ignorar a reta de perfil e
considerar-se que o plano está definido por três pontos não colineares – os pontos
A, B e C. Dessa forma, os dados considerados do plano b (os pontos A, B e C) não
nos permitem determinar qualquer ponto da reta f, pelo que são insuficientes para
definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção. Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano b. A reta r (a reta auxiliar) está definida por dois pontos – os pontos B e C (dados no enunciado). Note que
o ponto B é, na prática, o ponto de concorrência da reta r com a reta p. As retas f e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são
paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto R. Já temos um
ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta. Os elementos que já temos do plano _ (os pontos A, B e C e a reta r) não
nos permitem determinar qualquer outro ponto da reta f, pelo que são ainda insuficientes para definir a reta f, pelo que é necessário o recurso a uma outra reta
auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do
plano b. A reta s (a reta auxiliar) está definida por um ponto e uma direção – o ponto A (dado no enunciado) e a direção da reta r (a reta s +e paralela à reta r). Note
que o ponto A é, na prática, o ponto de concorrência da reta s com a reta p. As retas f e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não
são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta f. A reta f está definida por dois pontos – os pontos R e S.

Traçado:
A reta dada (a reta p) representou-se a médio, pois integra os dados. A reta f, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou
são linhas de chamada.

87.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas a e b, em função dos
dados – o plano b está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
O traço frontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o Plano
Frontal de Projeção – é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento
nulo. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. O traço frontal do plano b fica definido pelos traços frontais das duas
retas (ver relatório da alínea a) do exercício 80). Nesse sentido, determinaram-
-se os pontos F (o traço frontal da reta a) e F’ (o traço frontal da reta b), que são
dois pontos que pertencem, simultaneamente, ao plano b e ao Plano Frontal
de Projeção. O traço frontal do plano b (fb) fica definido por dois pontos – os
pontos F e F’. Na representação de fb omitiram-se as suas projeções, se bem
que se saiba onde elas se situam – a sua projeção frontal é o próprio fb e a sua
projeção horizontal situa-se no eixo X.
O traço horizontal do plano b, por sua vez, é a reta de interseção do plano b
com o Plano Horizontal de Projeção – é uma reta horizontal (de nível) do plano,
com cota nula. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. O traço horizontal do plano b fica definido pelos traços
horizontais das duas retas (ver relatório da alínea b) do exercício 80). Nesse
sentido, determinaram-se os pontos H (o traço horizontal da reta a) e H’ (o traço
horizontal da reta b), que são dois pontos que pertencem, simultaneamente, ao
plano b e ao Plano Horizontal de Projeção. O traço horizontal do plano b(hb) fica

36
SOLUÇÕES
definido por dois pontos – os pontos H e H’. Na representação de hb omitiram-se as suas projeções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projeção
horizontal é o próprio hb e a sua projeção frontal situa-se no eixo X.
Os dois traços do plano (fb e hb) são duas retas do plano, que são concorrentes num ponto do eixo X. Recorde que duas retas de um plano ou são paralelas
ou são concorrentes). Os dois traços do plano são duas retas do plano que não são paralelas, pois têm direções diferentes (fb é uma reta frontal e hb é uma
reta horizontal), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – um ponto do eixo X. Tenha em conta que todos os pontos de fb têm
afastamento nulo e que todos os pontos de hb têm cota nula. Assim, o ponto de concorrência de hb com fb tem, necessariamente, cota e afastamento nulos
(é um ponto do eixo X).

Traçado:
As retas dadas (as retas a e b) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas
de chamada.

88.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados – o
plano _ está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
O traço frontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o Plano Frontal
de Projeção – é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Sugere-se o
acompanhamento da resolução apresentada com o relatório do exercício anterior.
O traço horizontal do plano b, por sua vez, é a reta de interseção do plano b com o
Plano Horizontal de Projeção – é uma reta horizontal (de nível) do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Sugere-
-se o acompanhamento da resolução apresentada com o relatório do exercício anterior.
Os dois traços do plano (f_ e h_) são duas retas do plano, que são concorrentes num
ponto do eixo X (ver relatório do exercício anterior).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os
traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-se a forte.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

89.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções dos pontos A, B e C, em função das
respetivas coordenadas – o plano _ está representado pelas projeções dos três pontos.

Resolução:
É pedida uma reta (o traço frontal do plano q), que é a reta de interseção do plano q
com o Plano Frontal de Projeção – é uma reta frontal (de frente) do plano, com
afastamento nulo. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. Os dados do plano q (os pontos A, B e C) não nos permitem determinar
qualquer ponto do traço frontal do plano, pelo que são insuficientes para definir o traço
frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção. Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano b. A reta r (a reta auxiliar) está
definida por dois pontos – os pontos A e B (dados no enunciado). Determinou-se o traço
frontal da reta r – o ponto F (ver relatório do exercício 87). Já temos um ponto para
definir o traço frontal do plano – falta-nos outro ponto ou uma direção. Os elementos
que já temos do plano q (os pontos A, B e C e a reta h) não nos permitem determinar
qualquer outro elemento (ponto ou direção) do traço frontal do plano, pelo que são
insuficientes para definir o traço frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a
uma outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta s como reta auxiliar
do plano q. A reta s (a reta auxiliar) está definida por um ponto (o ponto C, dado no
enunciado) e por uma direção (a direção da reta r, pois a reta s é paralela à reta r).
Determinou-se o traço frontal da reta s – o ponto F’ (ver relatório do exercício 87). Já
temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano. O traço frontal do
plano (fq) está definido por dois pontos – os pontos F e F’.

37
SOLUÇÕES
É pedida uma reta (o traço horizontal do plano q), que é a reta de interseção do plano q com o Plano Horizontal de Projeção – é uma reta horizontal (de nível)
do plano, com cota nula. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou-se o ponto H, que é o traço horizontal da
reta r) – já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano (ver relatório do exercício 87). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço
horizontal do plano. Determinou-se o ponto H’, que é o traço horizontal da reta s. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano.
O traço horizontal do plano q (hq) fica definido por dois pontos – os pontos H e H’.

Traçado:
Os pontos dados representaram-se a leve, pois as linhas de chamada são sempre a leve. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício),
representaram-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada.

90.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, e o plano a, pelos
seus traços, em função dos dados. O plano está definido pelos seus traços, que são duas
retas concorrentes no ponto A.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A reta r pertence ao plano a, pelo que, para que a reta pertença ao
plano, é necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano
(condição para que uma reta pertença a um plano). Assim, o traço frontal da reta r
(o ponto F) tem de se situar sobre fa (o traço frontal do plano). Esta condição permite-
-nos determinar as projeções do traço frontal da reta r (o ponto F), que tem 4 cm de
cota e é um ponto de fa. A projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de fa e a projeção
horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo X (pois F é um ponto com afastamento nulo).
O traço frontal da reta r situa-se sobre fa, pelo que se verifica a primeira parte da condição
para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta situa-se sobre o
traço frontal do plano. Pela projeção horizontal do ponto F (F1) conduziu-se a projeção
horizontal da reta r (r1), fazendo o ângulo pretendido com o eixo X. Já temos um ponto
para definir a reta – o traço frontal da reta (o ponto F). Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta r. Para que a reta pertença ao plano a, o seu traço horizontal
(o ponto H) tem de se situar sobre ha (o traço horizontal do plano). Assim, determinou-se H1
(a projeção horizontal do ponto H), que é o ponto de concorrência de r1 (a projeção
horizontal da reta r) com ha (o traço horizontal do plano). A projeção frontal do ponto H (H2)
situa-se necessariamente no eixo X, pois H é um ponto com cota nula. Já temos o ponto
que nos faltava para definir a reta r. A partir das projeções frontais dos dois traços da
reta (F2 e H2) desenhou-se a projeção frontal da reta r – r2. A reta r está definida por dois
pontos – os pontos F e H.
Expõe-se em seguida uma outra forma de raciocinar sobre o problema, de na sequência
dos exercícios anteriores. É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta r e fa (o traço frontal do
plano) são duas retas complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes –
não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas (a projeção
horizontal de fa situa-se no eixo X), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto
de concorrência – o ponto F (que é o traço frontal da reta r e é um ponto de fa com
4 cm de cota). Já temos um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta. A reta r e ha (o traço horizontal do plano) são duas retas
complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não são paralelas, pois as
suas projeções horizontais não são paralelas (a projeção horizontal de haé o próprio ha),
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto H (que é o
traço horizontal da reta r e é um ponto de ha). A reta r fica, assim, definida por dois pontos,
que são os seus traços nos planos de projeção (os pontos H e F).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que
é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois são linhas de chamada.

38
SOLUÇÕES
91.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados. O plano
está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta s. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. A reta s pertence ao plano e, pelo que, para que a reta pertença ao plano, é
necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano (condição para
que uma reta pertença a um plano). Assim, o traço horizontal da reta s (o ponto H) tem de
se situar sobre he (o traço horizontal do plano). Esta condição permite-nos determinar as
projeções do traço horizontal da reta s (o ponto H), que tem 2 cm de afastamento e é um
ponto de he. A projeção horizontal do ponto H (H1) é um ponto de he e a projeção frontal
do ponto H (H2) situa-se no eixo X (pois H é um ponto com cota nula). O traço horizontal da
reta s situa-se sobre he, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta
pertença a um plano – o traço horizontal da reta situa-se sobre o traço horizontal do
plano. Pela projeção horizontal do ponto H (H1) conduziu-se a projeção horizontal da reta s
(s1), perpendicular a he, conforme é pedido no enunciado. Já temos um ponto para definir
a reta – o traço horizontal da reta (o ponto H). Falta-nos outro ponto ou uma direção para
definir a reta s. Para que a reta pertença ao plano e, o seu traço frontal (o ponto F) tem de se
situar sobre fe (o traço frontal do plano). Assim, determinou-se F1 (a projeção horizontal do
ponto F), que é o ponto da reta s que tem afastamento nulo. A projeção frontal do ponto F
(F2) situa-se necessariamente sobre fe, pois F é um ponto do traço frontal do plano. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta s. A partir das projeções frontais dos dois traços
da reta (F2 e H2) desenhou-se a projeção frontal da reta s – s2. A reta s está definida por dois
pontos – os pontos F e H.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta s, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

92.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do
eixo X. Note que o facto de os traços do plano estarem coincidentes apenas se verifica
no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de
Projeção. De facto, no espaço, não é possível os dois traços estarem coincidentes, uma
vez que estão contidos em planos de projeção distintos – f_ é uma reta frontal (de frente)
do plano com afastamento nulo (pertence ao Plano Frontal de Projeção) e h_ é uma reta
horizontal (de nível) do plano com cota nula (pertence ao Plano Horizontal de Projeção).
Assim, apesar de, no papel, os traços do plano parecerem ser uma única reta, deverá
ter-se sempre presente que se trata de duas retas distintas – duas retas do plano, que
são concorrentes num ponto do eixo X. Tenha em conta a única situação em que os dois
traços de um planos estão efetivamente coincidentes (no espaço) é no caso dos planos
que contenham o eixo X e em mais nenhuma outra situação.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A reta m pertence ao plano _, pelo que, para que a reta pertença
ao plano, é necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano
(condição para que uma reta pertença a um plano). Assim, o traço frontal da reta m (o
ponto F) tem de se situar sobre f_ (o traço frontal do plano). Esta condição permite-nos
determinar as projeções do traço frontal da reta m (o ponto F), que tem 3 cm de cota e é
um ponto de f_. A projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto de f_ e a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo X (pois F é um ponto com afastamento
nulo). O traço frontal da reta m situa-se sobre f_, pelo que se verifica a primeira parte da condição para que uma reta pertença a um plano – o traço frontal da reta
situa-se sobre o traço frontal do plano. Pela projeção frontal do ponto F (F2) conduziu-se a projeção frontal da reta m (m2), perpendicular a f_, conforme é pedido
no enunciado. Já temos um ponto para definir a reta – o traço frontal da reta (o ponto F). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta m. Para que
a reta pertença ao plano _, o seu traço horizontal (o ponto H) tem de se situar sobre h_ (o traço horizontal do plano). Assim, determinou-se H2 (a projeção frontal
do ponto H), que é o ponto da reta m que tem cota nula. A projeção horizontal do ponto H (H1) situa-se necessariamente sobre h_, pois H é um ponto do traço
horizontal do plano. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta m. A partir das projeções horizontais dos dois traços da reta (F1 e H1) desenhou-se a
projeção horizontal da reta m – m1. A reta m está definida por dois pontos – os pontos F e H.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

39
SOLUÇÕES
93.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do
eixo X (e são simétricos em relação ao eixo X). Em seguida desenhou-se a projeção frontal
da reta h, em função dos dados – h2 (a projeção frontal da reta h) é paralela ao eixo X
e situa-se 2 cm acima deste (a cota da reta h).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta h. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano e retas horizontais
(de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que
é uma reta horizontal (de nível) do plano com cota nula. Assim, já temos a direção da
reta h, que é a direção das retas horizontais (de nível) do plano e. Falta-nos um ponto
para definir a reta h. A reta h pertence ao plano e, pelo que, para que a reta pertença ao
plano, é necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano
(condição para que uma reta pertença a um plano). A reta h, porque é paralela ao Plano
Horizontal de Projeção, não tem traço horizontal (não há nenhum ponto da reta com cota
nula). No entanto, o traço frontal da reta h (o ponto F) tem de se situar sobre fe (o traço
frontal do plano). Esta condição permite-nos determinar as projeções do traço frontal da
reta h (o ponto F), que é um ponto de fe. A projeção frontal do ponto F (F2) é um ponto
de fe e a projeção horizontal do ponto F (F1) situa-se no eixo X (pois F é um ponto com
afastamento nulo). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta. A reta h está
definida por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas horizontais do
plano e).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta h, que
é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois são linhas de chamada.

94.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto
do eixo X (e são simétricos em relação ao eixo X). Em seguida desenhou-se a projeção
horizontal da reta f, em função dos dados – f1 (a projeção horizontal da reta f) é paralela
ao eixo X e situa-se 3 cm abaixo deste (o afastamento da reta f).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta f. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A reta f é uma reta frontal (de frente) do plano e retas frontais (de
frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma
reta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo. Assim, já temos a direção da
reta f, que é a direção das retas frontais (de frente) do plano e. Falta-nos um ponto para
definir a reta f. A reta f pertence ao plano e, pelo que, para que a reta pertença ao plano,
é necessário que os seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano (condição
para que uma reta pertença a um plano). A reta f, porque é paralela ao Plano Frontal
de Projeção, não tem traço frontal (não há nenhum ponto da reta com afastamento
nulo). No entanto, o traço horizontal da reta f (o ponto H) tem de se situar sobre he (o
traço horizontal do plano). Esta condição permite-nos determinar as projeções do traço
horizontal da reta f (o ponto H), que é um ponto de he. A projeção horizontal do ponto H
(H1) é um ponto de he e a projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo X (pois H é
um ponto com cota nula). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta. A reta f
está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais
do plano e).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta f, que
é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois são linhas de chamada.

40
SOLUÇÕES
95.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta f, em função dos dados, e
determinaram-se as projeções do ponto de concorrência das duas retas – o ponto Q
(que é o traço da reta f no `1/3). Pelas projeções do ponto Q conduziram-se as projeções
homónimas da reta r, de acordo com os dados. O plano a está representado pelas
projeções das duas retas.
Resolução:
O traço horizontal do plano a é a reta de interseção do plano a com o Plano Horizontal de
Projeção – é uma reta horizontal (de nível) do plano, com cota nula. Para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Sugere-se o acompanhamento
da resolução apresentada com o relatório do exercício 87. O traço horizontal do plano a (ha)
ficou definido por dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta r) e o ponto H’
(o traço horizontal da reta f).
O traço frontal do plano a, por sua vez, é a reta de interseção do plano a com o Plano
Frontal de Projeção – é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou-
-se o traço frontal da reta r – o ponto F. Já temos um ponto para definir o traço frontal
do plano. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano.
A reta f é uma reta frontal (de frente) do plano e retas frontais (de frente) de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal (de frente)
do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano é paralelo à reta f,
pelo que já temos a direção que nos faltava para definir o traço frontal do plano – a direção das retas frontais (de frente) do plano a. O traço frontal do plano (fa)
está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano a). Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas
do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, fa e ha têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo X. Com este raciocínio,
para definir o traço frontal do plano (fa) já temos dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto do eixo X que é o ponto de concorrência dos dois traços
do plano. Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço frontal do plano (fa) temos, afinal, dois pontos e uma direção. Assim, o traço frontal do
plano (fa) passa pelo traço frontal da reta r (o ponto F), é paralelo à reta f e é ainda concorrente com ha num ponto do eixo X.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e f) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-
-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

96.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e h, em função dos dados – o
plano b está representado pelas projeções das duas retas.
Resolução:
O traço frontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o Plano Frontal de
Projeção – é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo. Para definir
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Sugere-se o
acompanhamento da resolução apresentada com o relatório do exercício 87. O traço
frontal do plano b (fb) ficou definido por dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r)
e o ponto F’ (o traço frontal da reta h).
O traço horizontal do plano b, por sua vez, é a reta de interseção do plano b com
o Plano Horizontal de Projeção – é uma reta horizontal (de nível) do plano, com cota
nula. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o traço horizontal da reta r – o ponto H. Já temos um ponto para definir
o traço horizontal do plano. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço
horizontal do plano. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano e retas horizontais
(de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano,
que é uma reta horizontal (de nível) do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço
horizontal do plano é paralelo à reta h, pelo que já temos a direção que nos faltava para
definir o traço horizontal do plano – a direção das retas horizontais (de nível) do plano b.
O traço horizontal do plano (hb) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano b). Tenha em conta que os dois traços de um
plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, fb e hb têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo X.
Com este raciocínio, para definir o traço horizontal do plano (hb) já temos dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta r) e o ponto do eixo X que é o ponto
de concorrência dos dois traços do plano. Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do plano (hb) temos, afinal, dois pontos e uma
direção. Assim, o traço horizontal do plano (hb) passa pelo traço horizontal da reta r (o ponto H), é paralelo à reta h e é ainda concorrente com fb num ponto do
eixo X.
Traçado:
As retas dadas (as retas r e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-
-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

41
SOLUÇÕES
97.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas f e f’, em função dos
dados – o plano _ está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o Plano
Horizontal de Projeção – é uma reta horizontal (de nível) do plano, com cota nula.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Sugere-se o acompanhamento da resolução apresentada com o relatório do
exercício 87. O traço horizontal do plano _ (h_) ficou definido por dois pontos – o
ponto H (o traço horizontal da reta f) e o ponto H’ (o traço horizontal da reta f’).
O traço frontal do plano _, por sua vez, é a reta de interseção do plano _ com o Plano
Frontal de Projeção – é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas f e f’ são duas retas frontais (de frente) do plano e retas frontais (de frente)
de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma
reta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal
do plano é paralelo às retas f e f’, pelo que já temos uma direção para definir o traço
frontal do plano – a direção das retas frontais (de frente) do plano _. Falta-nos um
ponto para definir o traço frontal do plano. Os dois traços de um plano são duas retas
do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, f_ e h_
têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo X. Com este raciocínio, já temos o
ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano – o ponto de concorrência
dos dois traços do plano (um ponto do eixo X). O traço frontal do plano (f_)
está definido por um ponto (o seu ponto de concorrência com h_, que se situa no
eixo X) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _, que é a direção
das retas f e f’).

Traçado:
As retas dadas (as retas f e f’) representaram-se a médio, pois integram os dados.
Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-
-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

98.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas h e h’, em função dos
dados – o plano b está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
O traço frontal do plano b é a reta de interseção do plano b com o Plano Frontal
de Projeção – é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Sugere-
-se o acompanhamento da resolução apresentada com o relatório do exercício 87.
O traço frontal do plano b (fb) ficou definido por dois pontos – o ponto F (o traço frontal
da reta h) e o ponto F’ (o traço frontal da reta h’).
O traço horizontal do plano b, por sua vez, é a reta de interseção do plano b com
o Plano Horizontal de Projeção – é uma reta horizontal (de nível) do plano, com cota
nula. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
As retas h e h’ são duas retas horizontais (de nível) do plano e retas horizontais (de
nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano,
que é uma reta horizontal (de nível) do plano com cota nula. Nesse sentido, o traço
horizontal do plano é paralelo às retas h e h’, pelo que já temos uma direção para
definir o traço horizontal do plano – a direção das retas horizontais (de nível) do plano b.
Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano. Os dois traços de um
plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto
do eixo X. Assim, fb e hb têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo X. Com este raciocínio, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço
horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano (um ponto do eixo X). O traço horizontal do plano (hb) está definido por um ponto (o seu
ponto de concorrência com fb, que se situa no eixo X) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _, que é a direção das retas h e h’).

Traçado:
As retas dadas (as retas h e h’) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-
-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

42
SOLUÇÕES
99.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas f e h, em função dos
dados – o plano m está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
O traço frontal do plano m é a reta de interseção do plano m com o Plano Frontal
de Projeção – é uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta f
é uma reta frontal (de frente) do plano e retas frontais (de frente) de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma reta frontal (de
frente) do plano com afastamento nulo. Nesse sentido, o traço frontal do plano é
paralelo à reta f, pelo que já temos uma direção para definir o traço frontal do plano
– a direção das retas frontais (de frente) do plano m. Falta-nos um ponto para definir
o traço frontal do plano. Determinou-se o ponto F, que é o traço frontal da reta h.
Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano. O traço
frontal do plano (fm) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a
direção das retas frontais do plano).
O traço horizontal do plano m, por sua vez, é a reta de interseção do plano m com o Plano Horizontal de Projeção – é uma reta horizontal (de nível) do plano,
com cota nula. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano e retas horizontais
(de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal (de nível) do plano com cota nula. Nesse sentido,
o traço horizontal do plano é paralelo à reta h, pelo que já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas horizontais (de nível)
do plano m. Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano. Determinou-se o ponto H, que é o traço horizontal da reta f. Já temos o ponto que nos
faltava para definir o traço horizontal do plano. O traço horizontal do plano (hm) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano).Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas retas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X.
Assim, fm e hm têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo X. Considerando os raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do plano (hm) temos,
afinal, dois pontos e uma direção – o traço horizontal do plano (hm) passa pelo traço horizontal da reta f (o ponto H), é paralelo à reta h e é ainda concorrente com fm
num ponto do eixo X.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-
-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

100.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos
dados. O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes
num ponto do eixo X.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta d. A reta d é uma reta de maior declive do plano –
reta de maior declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao
traço horizontal do plano e a todas as retas horizontais (de nível) do plano; é ainda
toda a reta do plano cuja projeção horizontal é perpendicular ao traço horizontal do
plano. Assim, a projeção horizontal da reta d (uma reta de maior declive qualquer do
plano _) terá de ser necessariamente perpendicular a h_. Nesse sentido, desenhou-
-se uma reta qualquer, perpendicular a h_ – essa reta é d1, a projeção horizontal
da reta d. Para definir uma reta, são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. A reta d pertence ao plano _ (é uma reta do plano _), pelo que, para que
a reta pertença ao plano, é necessário que os seus traços estejam sobre os traços
homónimos do plano (condição para que uma reta pertença a um plano). Assim,
o traço horizontal da reta d (o ponto H) tem de se situar sobre h_ (o traço horizontal
do plano), tal como o traço frontal da reta d (o ponto F) tem de se situar sobre f_ (o
traço frontal do plano). Sobre a determinação das projeções da reta d, aconselha-
-se o acompanhamento da resolução apresentada com a leitura do relatório do
exercício 90). A reta d está definida por dois pontos – os pontos F e H (os seus traços
nos planos de projeção).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta d, que
é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X representou-se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois são linhas de chamada.

43
SOLUÇÕES
101.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do
eixo X.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é uma reta de maior inclinação do plano – reta de
maior inclinação de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço frontal
do plano e a todas as retas frontais (de frente) do plano; é ainda toda a reta do plano cuja
projeção frontal é perpendicular ao traço frontal do plano. Assim, a projeção frontal da
reta i (uma reta de maior inclinação qualquer do plano _) terá de ser necessariamente
perpendicular a f_. Nesse sentido, desenhou-se uma reta qualquer, perpendicular a f_
– essa reta é i2, a projeção frontal da reta i. Para definir uma reta, são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. A reta i pertence ao plano _ (é uma reta do plano _),
pelo que, para que a reta pertença ao plano, é necessário que os seus traços estejam
sobre os traços homónimos do plano (condição para que uma reta pertença a um
plano). Assim, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de se situar sobre f_ (o traço frontal
do plano), tal como o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de se situar sobre h_ (o
traço horizontal do plano). Sobre a determinação das projeções da reta i, aconselha-se o
acompanhamento da resolução apresentada com a leitura do relatório do exercício 90).
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H (os seus traços nos planos de
projeção).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta d, que
é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve,
pois são linhas de chamada.

102.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados.

Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.
Comecemos pelo traço horizontal do plano (hm). O traço horizontal do plano é uma reta, e
para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Para que
a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta de maior declive do plano), o traço horizontal
da reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (hm). Nesse sentido,
começou-se por determinar o ponto H, o traço horizontal da reta r (que é o ponto da reta que
tem cota nula). Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto H. Falta-
-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano. Uma reta de maior
declive de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço horizontal do plano
e a todas as retas horizontais (de nível) do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção
horizontal é perpendicular ao traço horizontal do plano. Assim, o traço horizontal do plano (hm)
é necessariamente perpendicular à projeção horizontal da reta r (r1). Já temos a direção que
nos faltava para definir o traço horizontal do plano. O traço horizontal do plano (hm) passa por
H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é perpendicular a r1 (a projeção horizontal da reta r).
O traço horizontal do plano (hm) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção
(é perpendicular à projeção horizontal da reta r).
Determinemos agora o traço frontal do plano (fm). O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. Para que a reta r pertença ao plano (a reta r é uma reta do plano m), o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre o traço frontal do
plano (fm). Nesse sentido, determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo). Já temos um ponto para definir
o traço frontal do plano – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano. Os traços do plano m são duas retas que são
necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, sabe-se que fm é concorrente com hm no eixo X – já temos o ponto que nos faltava para definir o
traço frontal do plano (fm). O traço frontal do plano (fm) está definido por dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto de concorrência de hm com o
eixo X.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo X representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

44
SOLUÇÕES
103.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta s, em função dos dados.

Resolução:
São pedidos os traços do plano, que são duas retas do plano.

Comecemos pelo traço frontal do plano (fe). O traço frontal do plano é uma reta, e para
definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Para que a reta s
pertença ao plano (a reta s é uma reta de maior inclinação do plano), o traço frontal da reta
(o ponto F) tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fe). Nesse sentido, começou-se
por determinar o ponto F, o traço frontal da reta s (que é o ponto da reta que tem afastamento
nulo). Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano – o ponto F. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir o traço frontal do plano. Uma reta de maior inclinação
de um plano é toda a reta do plano que é perpendicular ao traço frontal do plano e a todas
as retas frontais (de frente) do plano; é ainda toda a reta do plano cuja projeção frontal é
perpendicular ao traço frontal do plano. Assim, o traço frontal do plano (fe) é necessariamente
perpendicular à projeção frontal da reta s (s2). Já temos a direção que nos faltava para
definir o traço frontal do plano. O traço frontal do plano (fe) passa por F2 (a projeção frontal
do ponto F) e é perpendicular a s2 (a projeção frontal da reta s). O traço frontal do plano (fe)
está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção (é perpendicular à projeção frontal
da reta s).

Determinemos agora o traço horizontal do plano (he). O traço horizontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. Para que a reta s pertença ao plano (a reta s é uma reta do plano e), o traço horizontal da reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço
horizontal do plano (he). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, o traço horizontal frontal da reta s (que é o ponto da reta que tem cota nula). Já temos um
ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano. Os traços do plano m
são duas retas que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, sabe-se que he é concorrente com fe no eixo X – já temos o ponto que nos
faltava para definir o traço frontal do plano (he). O traço horizontal do plano (he) está definido por dois pontos – o ponto H (o traço horizontal da reta s) e o ponto
de concorrência de fe com o eixo X.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo X representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

104.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. O plano
está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.

Resolução do exercício:
É pedido um ponto P, pertencente ao plano _. Para que o ponto pertença ao plano, tem de
pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um
plano). Já temos duas retas do plano – os traços do plano. O traço frontal do plano (f_) é
uma reta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo e o ponto P não tem afastamento
nulo, pelo que o ponto P não pertence a f_.. Por outro lado, o traço horizontal do plano (h_)
é uma reta horizontal (de nível) do plano com cota nula e o ponto P não tem cota nula, pelo
que o ponto P não pertence a h_. Assim, o ponto P não pertence a nenhuma das duas retas
conhecidas do plano _. Assim, é necessário recorrer a uma outra reta do plano (uma reta
auxiliar do plano). Sendo conhecidas as coordenadas do ponto P, é necessário escolher
criteriosamente a reta auxiliar do plano que nos permite determinar as projeções do ponto P,
pois é necessário garantir previamente que a reta contenha o ponto (ver exercício 79 e
respetivo relatório). Optou-se por se recorrer a uma reta horizontal (de nível) do plano, com
2 cm de cota. Determinaram-se as projeções da reta h, uma reta horizontal (de nível) com
2 cm de cota e pertencente ao plano (ver exercício 93 e respetivo relatório). A reta h está
definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e uma direção (a direção das retas
horizontais do plano _).Todos os pontos da reta h pertencem ao plano _ e têm 2 cm de cota,
pelo que o ponto P é o ponto da reta h que tem 3 cm de afastamento. O ponto P, com 3 cm de
afastamento e 2 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence a uma reta do plano – a reta h.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a
leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são linhas de chamada. Note que, na
presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido é um ponto e as linhas
de chamada são sempre a leve.

45
SOLUÇÕES
105.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do
eixo X.

Resolução do exercício:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar,
determinar as projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes ao plano,
o que se processa de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercício
anterior, aplicados a cada ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução
proposta com a leitura daquele relatório. Para determinar as projeções do ponto A,
recorreu-se a uma reta h, horizontal (de nível), como reta auxiliar do plano, pertencente
ao plano e com 1 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço
frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _). Todos os pontos
da reta h pertencem ao plano _ e têm1 cm de cota. O ponto A é o ponto da reta h que
tem 3 cm de afastamento. Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma
reta h’, horizontal (de nível), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com
2 cm de cota. A reta h’ está definida por um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal) e por
uma direção (a direção das retas horizontais do plano _). Todos os pontos da reta h’
pertencem ao plano _ e têm 2 cm de cota. O ponto B é o ponto da reta h’ que tem 5 cm de
afastamento. Para determinar as projeções do ponto C, recorreu-se a uma reta f, frontal
(de frente), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 2 cm de afastamento.
A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano _). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano _
e têm 2 cm de afastamento. O ponto C é o ponto da reta f que tem 3 cm de cota. A partir
das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do
triângulo representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício).
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas h, h’ e f) ou são
linhas de chamada.

106.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do
eixo X.

Resolução do exercício:
A determinação das projeções dos dois pontos pedidos (os pontos R e S), pertencentes
ao plano, processou-se de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercí-
cio 104, aplicados a cada um dos dois pontos, pelo que se aconselha o acompanhamento
da resolução proposta com a leitura daquele relatório. Para determinar as projeções
do ponto R, recorreu-se a uma reta h, horizontal (de nível), como reta auxiliar do plano,
pertencente ao plano e com 2 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F,
o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano b). Todos
os pontos da reta h pertencem ao plano b e têm2 cm de cota. O ponto R é o ponto da reta h
que tem –4 de afastamento. Para determinar as projeções do ponto S, recorreu-se a uma
reta h’, horizontal (de nível), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com –3
de cota. A reta h’ está definida por um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal) e por uma
direção (a direção das retas horizontais do plano b). Todos os pontos da reta h’ pertencem
ao plano _ e têm –3 de cota. O ponto S é o ponto da reta h’ que tem 2 cm de afastamento.
Note que o traço frontal da reta h’ (o ponto F’ se situa necessariamente sobre fb (o traço
frontal do plano b), embora tenha cota negativa (a cota da reta h’ é –3).

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas h e h’) ou são
linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o
que é pedido são dois pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.

46
SOLUÇÕES
107.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados. Um
plano de rampa é a única situação em que os traços de um plano são duas retas paralelas
(são retas concorrentes num ponto do infinito) – o traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-
-horizontal do plano com afastamento nulo (e 4 cm de cota, neste caso) e o traço horizontal
do plano (hl) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (e 3 cm de afastamento,
neste caso). Em seguida desenhou-se g2, a projeção frontal da reta g, que é paralela ao eixo X
(a reta g é uma reta fronto-horizontal) e se situa 3 cm acima do eixo X (a reta g tem 3 cm de
cota).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos
uma direção para definir a reta g. Falta-nos um ponto para definir a reta g. Os dados do
plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de que necessitamos para
definir a reta, pelo que são insuficientes para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso
a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano,
como reta auxiliar do plano – a reta r está definida por dois pontos (os pontos F e H, que são
os traços da reta r nos planos de projeção – ver exercício 90 e respetivo relatório). As retas g
e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são
paralelas, pois as suas projeções frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta g. Pela projeção horizontal do ponto P (P1) conduziu-se a projeção horizontal
da reta g (g1), paralela ao eixo X. A reta g está definida por um ponto (o ponto P) e por uma
direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida
(é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados
auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

108.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços e pelas projeções do ponto P,
em função dos dados. Um plano passante é a única situação em que os traços de um plano
são efetivamente duas retas coincidentes (no eixo X). Em seguida desenhou-se g1, a projeção
horizontal da reta g, que é paralela ao eixo X (a reta g é uma reta fronto-horizontal) e se situa
3 cm abaixo do eixo X (a reta g tem 3 cm de afastamento).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no enunciado), pelo que já temos
uma direção para definir a reta g. Falta-nos um ponto para definir a reta g. Os dados do
plano (os traços do plano) não nos permitem determinar o ponto de que necessitamos para
definir a reta, pelo que são insuficientes para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso
a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua, qualquer, do plano,
como reta auxiliar do plano. Note que a reta r é necessariamente uma reta passante – a reta r
está definida por dois pontos (o ponto P, dado no enunciado, e o ponto M, que é o ponto de
concorrência da reta r com o eixo X). As retas g e r são complanares, pelo que ou são paralelas
ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não
são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g. Pela projeção frontal do ponto A (A2)
conduziu-se a projeção frontal da reta g (g2), paralela ao eixo X. A reta g está definida por um
ponto (o ponto A) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano (que se situam no eixo X) representaram-se a médio, tal como o próprio
eixo X. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas
de chamada.

47
SOLUÇÕES
109.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em
conta que o diedro formado pelo plano e com o Plano Horizontal de Projeção (um diedro de 45º
de abertura à esquerda) se representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço frontal do
plano (fe) faz com o eixo X.

Resolução:
Um plano de topo é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos
no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, as projeções frontais de todas as
suas retas e de todos os seus pontos estão sobre o traço frontal do plano. Note que todas as retas
pertencentes ao plano e terão necessariamente a sua projeção frontal sobre o traço frontal do
plano, pois trata-se de um plano projetante frontal. Nesse sentido, para que os pontos P, Q e R
pertençam ao plano, bastará que as respetivas projeções frontais (P2, Q2 e R2) se situem sobre fe
(o traço frontal do plano), pois, dessa forma, verificarão, sempre, a condição para que um ponto
pertença a um plano. Note que o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos
projetantes frontais e nunca extensível aos planos não projetantes. Assim, determinaram-
-se as projeções frontais dos três pontos, sobre o traço frontal do plano e (fe) e em função das
respetivas cotas. Em seguida, determinaram-se as projeções horizontais dos três pontos, em
função dos respetivos afastamentos. A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as
duas projeções do triângulo – note que a projeção frontal do triângulo se reduz a um segmento
de reta sobre o traço frontal do plano (pois o plano e é um plano projetante frontal).

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do
triângulo representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois são linhas de chamada.

110.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em
conta que o diedro formado pelo plano _ com o Plano Frontal de Projeção (um diedro de 35º de
abertura à esquerda) se representa, em verdadeira grandeza, no ângulo que o traço horizontal do
plano (h_) faz com o eixo X.

Resolução:
Um plano vertical é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos
no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, as projeções horizontais de
todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano. Note que todas as retas pertencentes
ao plano _ terão necessariamente a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano,
pois trata-se de um plano projetante horizontal. Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i
(a reta de interseção do plano _ com o `1/3) está necessariamente sobre o traço horizontal do
plano (h_), pelo que se tem imediatamente h_ > i1. A reta i é uma reta do `1/3, pelo que as suas
projeções são simétricas em relação ao eixo X – a projeção frontal da reta i (i2) faz, com o eixo X,
um ângulo de 35º de abertura à esquerda (que é o ângulo que i1 faz com o eixo X) e é concorrente
com a sua projeção horizontal (i1) no eixo X (retas do `1/3 são retas passantes). A reta i, definida
pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano _ com o `1/3 – a reta i pertence ao plano _
(pois tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano) e pertence ao `1/3 (pois tem
as suas projeções simétricas em relação ao eixo X). De forma semelhante, a projeção horizontal
da reta i’ (a reta de interseção do plano _ com o `2/4) está necessariamente sobre o traço
horizontal do plano (h_), pelo que se tem imediatamente h_ > i’1. A reta i’ é uma reta do `2/4, pelo
que tem as suas projeções coincidentes – a projeção frontal da reta i’ (i’2) está necessariamente
coincidente com a sua projeção horizontal, pelo que se tem imediatamente h_ > i’1 > i’2. A reta i’,
definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano _ com o `2/4 – a reta i’ pertence ao
plano _ (pois tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano) e pertence ao `2/4
(pois tem as suas coincidentes).

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. As retas i e i’
representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).

48
SOLUÇÕES
111.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano   pelo seu traço horizontal, em função do afastamento
do plano – o plano  , sendo um plano frontal (de frente), que é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, não tem traço frontal. Exatamente por isso, o traço horizontal do plano representa-se
necessariamente entre parêntesis.

Resolução:
Um plano frontal (de frente) é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas
retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, as projeções
horizontais de todas as suas retas e de todos os seus pontos estão sobre o traço horizontal do
plano. Note que todas as retas pertencentes ao plano   terão necessariamente a sua projeção
horizontal sobre o traço horizontal do plano, pois trata-se de um plano projetante horizontal.
Nesse sentido, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano, bastará que as respetivas
projeções horizontais (A1, B1 e C1) se situem sobre h  (o traço horizontal do plano), pois, dessa
forma, verificarão, sempre, a condição para que um ponto pertença a um plano. Note que o
raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos projetantes horizontais e
nunca extensível aos planos não projetantes. Assim, determinaram-se as projeções horizontais
dos três pontos, sobre o traço horizontal do plano   (h ) em função dos dados. Em seguida,
determinaram-se as projeções frontais dos três pontos, em função das respetivas cotas. A partir
das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [ABC] – note que a
projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano
(pois o plano   é um plano projetante horizontal).

Traçado:
O traço horizontal do plano   representou-se a médio, pois integra os dados. As projeções do triângulo representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o
objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

112.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano i pelo seu traço frontal, em função da cota do plano – o
plano i, sendo um plano horizontal (de nível), que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, não
tem traço horizontal. Exatamente por isso, o traço frontal do plano representa-se necessariamente
entre parêntesis.

Resolução:
Um plano horizontal (de nível) é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas
e pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, as projeções frontais de
todas as suas retas e de todos os seus pontos estão sobre o traço frontal do plano. Note que todas
as retas pertencentes ao plano i terão necessariamente a sua projeção frontal sobre o traço
frontal do plano, pois trata-se de um plano projetante frontal. Nesse sentido, para que os pontos
A, B e C pertençam ao plano, bastará que as respetivas projeções frontais (A2, B2 e C2) se situem
sobre fi (o traço frontal do plano), pois, dessa forma, verificarão, sempre, a condição para que um
ponto pertença a um plano.
Note que o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos projetantes frontais
e nunca extensível aos planos não projetantes. Começou-se por se representar as projeções do
ponto A, em função do exposto e do seu afastamento – A2, a projeção frontal do ponto A, situa-
-se sobre fi. Em seguida, desenharam-se as projeções da reta h, a reta suporte do lado [AB] do
triângulo. A projeção frontal da reta h está sobre fi (o plano i é projetante frontal) e a projeção
horizontal da reta h faz, com o eixo X, o ângulo dado. Tendo em conta que a reta h é paralela ao
Plano Horizontal de Projeção, o segmento de reta [AB] projeta-se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção. Assim, sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) e a partir de A1
(a projeção horizontal do ponto A), mediram-se os 5 cm (o comprimento de [AB]) e determinaram-
-se as projeções do ponto B, sobre as projeções homónimas da reta h. Pelas projeções do ponto B
conduziram-se, em seguida, as projeções homónimas da reta t – a reta t é uma reta de topo e é
a reta suporte do lado [BC] do triângulo. Note que a projeção frontal da reta t é um único ponto.
O ponto C, tendo afastamento nulo, é o traço frontal da reta t. Determinaram-se as projeções
do ponto C e, em seguida, desenharam-se as duas projeções do triângulo [ABC] – note que a
projeção frontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano (pois
o plano i é um plano projetante frontal).

Traçado:
O traço frontal do plano i representou-se a médio, pois integra os dados. As projeções do
triângulo representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas h e t) ou são linhas de chamada.

49
SOLUÇÕES
113.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano / pelos seus traços, que estão coincidentes numa reta
perpendicular ao eixo X.

Resolução:
Um plano de perfil é um plano duplamente projetante – é simultaneamente um plano projetante
horizontal (projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço
horizontal) e um plano projetante frontal (projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de
Projeção, sobre o seu traço frontal). Assim, as projeções horizontais de todas as suas retas e de
todos os seus pontos estão sobre o traço horizontal do plano, tal como as projeções frontais de
todas as suas retas e de todos os seus pontos estão sobre o traço frontal do plano. Nesse sentido,
para que os pontos J, K e L pertençam ao plano, bastará que as respetivas projeções horizontais
(J1, K1 e L1) se situem sobre h/ (o traço horizontal do plano) e que as respetivas projeções frontais
(J2, K2 e L2) se situem sobre f/ (o traço frontal do plano).
Assim, determinaram-se as projeções horizontais dos três pontos, sobre o traço horizontal do
plano / (h/), em função dos respetivos afastamentos, e determinaram-se também as projeções
frontais dos três pontos, sobre o traço frontal do plano /(f/), em função das respetivas cotas. A
partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo [JKL] – note
que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal
do plano (pois o plano / é um plano projetante horizontal) e que a projeção frontal do triângulo se
reduz a outro segmento de reta sobre o traço frontal do plano (pois o plano / é também um plano
projetante frontal).

Traçado:
Os traços do plano / representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do
triângulo representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).

114.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos   e i, pelos seus traços, em função dos dados
– o plano i representou-se pelo seu traço frontal (entre parêntesis, pois o plano não tem traço
horizontal), que tem 4 cm de afastamento, e o plano   representou-se pelo seu traço horizontal
(entre parêntesis, pois o plano não tem traço frontal), que tem 3 cm de cota.

Resolução:
A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. O plano horizontal (de nível) i
é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas retas estão
sobre o traço frontal do plano (fi). Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de estar
sobre o traço frontal do plano (fi), pelo que se tem imediatamente i2 >(fi) – este facto garante-
-nos que a reta i pertence necessariamente ao plano i. O plano frontal (de frente)   é um plano
projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o
traço horizontal do plano (h ). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem de estar sobre
o traço horizontal do plano (h ), pelo que se tem imediatamente i1 >(h ) – este facto garante-nos
que a reta i pertence necessariamente ao plano  . Assim, a reta i, definida pelas suas projeções, é
a reta pertence aos dois planos (note que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
O traço frontal do plano i representou-se a médio, pois integra os dados. O traço horizontal do
plano   representou-se a médio, pois também integra os dados. No entanto, as projeções da
reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez
que as projeções da reta i estão sobre os traços dos planos (conforme exposto na resolução), os
traços dos planos ficam, no final, a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante
do exercício).

50
SOLUÇÕES
115.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados. O plano está
definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.

Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar, determinar as
projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes ao plano, o que se processa de
acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercício 104, aplicados a cada ponto, pelo
que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a leitura daquele relatório.
Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta h, horizontal (de nível), como
reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 4 cm de cota. A reta h está definida por um
ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano b).
Todos os pontos da reta h pertencem ao plano b e têm 4 cm de cota. O ponto A é o ponto da reta h
que tem 6 cm de afastamento. Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta h’,
horizontal (de nível), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 2 cm de cota.
A reta h’ está definida por um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano b). Todos os pontos da reta h’ pertencem ao plano b e têm 2 cm de
cota. O ponto B é o ponto da reta h’ que tem 4 cm de afastamento. Para determinar as projeções
do ponto C, recorreu-se a uma reta f, frontal (de frente), como reta auxiliar do plano, pertencente
ao plano e com 2 cm de afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço
horizontal) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano b). Todos os pontos da reta f
pertencem ao plano b e têm 2 cm de afastamento. O ponto C é o ponto da reta f que tem 5 cm
de cota. A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados
auxiliares (caso das retas h, h’ e f) ou são linhas de chamada.

116.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.
Note que o facto de os traços do plano estarem coincidentes apenas se verifica no papel, após
o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no
espaço, não é possível os dois traços estarem coincidentes, uma vez que estão contidos em
planos de projeção distintos – f_ é uma reta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo
(pertence ao Plano Frontal de Projeção) e h_ é uma reta horizontal (de nível) do plano com
cota nula (pertence ao Plano Horizontal de Projeção). Assim, apesar de, no papel, os traços
do plano parecerem ser uma única reta, deverá ter-se sempre presente que se trata de duas
retas distintas – duas retas do plano, que são concorrentes num ponto do eixo X. Tenha em
conta a única situação em que os dois traços de um planos estão efetivamente coincidentes
(no espaço) é no caso dos planos passantes e em mais nenhuma outra situação.

Resolução do exercício:
A determinação das projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes ao plano,
processou-se de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercício 104, aplicados
a cada ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com a
leitura daquele relatório. Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a uma reta h,
horizontal (de nível), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 3 cm de cota.
A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano _). Todos os pontos da reta h pertencem ao plano _ e têm
3 cm de cota. O ponto A é o ponto da reta h que tem 4 cm de afastamento. Para determinar
as projeções do ponto B teve-se em conta que o traço horizontal do plano (h_) é uma reta
horizontal (de nível) do plano com cota nula e o ponto B tem cota nula, pelo que o ponto B
pertence necessariamente a h_ – o ponto B é o ponto do traço horizontal do plano (h_)
que tem 5 cm de afastamento. Para determinar as projeções do ponto C, recorreu-se a uma
reta f, frontal (de frente), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 2 cm de
afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma
direção (a direção das retas frontais do plano _). Todos os pontos da reta f pertencem ao plano _
e têm 2 cm de afastamento. O ponto C é o ponto da reta f que tem 4 cm de cota.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a
forte, pois o que é pedido são três pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.

51
SOLUÇÕES
117.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta m, em função dos dados.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano de rampa que contenha a reta m – os traços do plano são
duas retas desse plano.
Comecemos pelo traço frontal do plano (fl). O traço frontal do plano é uma reta, e para
definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O traço frontal
de um plano de rampa é necessariamente uma reta fronto-horizontal (com afastamento
nulo), pelo que já temos uma direção para definir o traço frontal do plano l – a direção das
retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano l. Para que
a reta m pertença ao plano (se o plano contém a reta m, é porque a reta m pertence ao plano),
o traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fl). Nesse
sentido, determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta m (que é o ponto da reta que tem
afastamento nulo). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano – o
ponto F. O traço frontal do plano (fl) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e é paralelo
ao eixo X. O traço frontal do plano (fl) está definido por um ponto (o ponto F) e por uma direção
(a direção das retas fronto-horizontais).
Determinemos agora o traço horizontal do plano (hl). O traço horizontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. O traço horizontal de um plano de rampa é necessariamente uma reta fronto-horizontal (com cota nula), pelo que já temos uma direção
para definir o traço horizontal do plano l – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano l. Para que a reta m
pertença ao plano (se o plano contém a reta m, é porque a reta m pertence ao plano), o traço horizontal da reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal
do plano (hl). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta m (que é o ponto da reta que tem cota nula). Já temos o ponto que nos faltava
para definir o traço horizontal do plano – o ponto H. O traço horizontal do plano (hl) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é paralelo ao eixo X. O traço
horizontal do plano (hl) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
A reta m representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo X representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

118.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta m, em função dos dados.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano vertical que contenha a reta m – os traços do plano são
duas retas desse plano.
Analisemos a situação do traço horizontal do plano a. O plano a (vertical) é um plano
projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as retas e todos pontos do
plano estão sobre o traço horizontal do plano. Assim, se o plano a contém a reta m, é porque
a reta m pertence ao plano a, pelo que terá de verificar o que acima se referiu. De acordo com
o exposto, foi possível determinar ha (o traço horizontal do plano) de forma imediata, pois está
coincidente com a projeção horizontal da reta m – tem-se imediatamente ha > m1, o que nos
garante que a reta m pertence ao plano a (o plano a contém a reta m).
Analisemos agora a situação do traço frontal do plano a. O traço frontal do plano é uma
reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O traço frontal de um plano vertical é uma reta vertical do plano com afastamento nulo. Assim
já temos uma direção para definir o traço frontal do plano – a direção das retas verticais.
Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano. Os traços de um plano são duas
retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo X. Assim, já temos o ponto que
nos faltava para definir o traço frontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do
plano. O traço frontal do plano (fa) está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – um ponto do eixo X) e por uma direção (é uma
reta vertical).
Note que, por comparação com a resolução do exercício anterior, nesta situação, e apenas por se tratar de um plano projetante, não foi necessária a prévia determina-
ção dos traços da reta. Sublinha-se ainda que os raciocínios expostos são exclusivos dos planos projetantes horizontais. No entanto, seria possível resolver o
exercício pelo processo exposto no relatório do exercício anterior, pois esse processo é um processo universal – os raciocínios aplicáveis aos planos projetantes são
raciocínios particulares, enquanto que os raciocínios aplicáveis aos planos não projetantes (caso da situação do exercício anterior) são raciocínios universais.

Traçado:
A reta m representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Tenha em conta que,
uma vez que o traço horizontal do plano (que é pedido) está coincidente com a projeção horizontal da reta (que é um dado), a projeção horizontal da reta m (sobre
a qual está o traço horizontal do plano) acaba por se representar a forte e não a médio. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

52
SOLUÇÕES
119.
É dada uma reta r, definida pelos pontos A ( 1; 1; –2) e B ( –3; 4; 2). Determine os traços de um
plano _, projetante frontal, que contenha a reta dada.

Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados.
Resolução:
São pedidos os traços de um plano projetante frontal (um plano de topo) que contenha a reta r
– os traços desse plano são duas retas desse mesmo plano.
Analisemos a situação do traço frontal do plano _. O plano _ (de topo) é um plano projetante
frontal, pelo que as projeções frontais de todas as retas e todos pontos do plano estão sobre
o traço frontal do plano. Assim, se o plano _ contém a reta r, é porque a reta r pertence
ao plano _, pelo que terá de verificar o que acima se referiu. De acordo com o exposto, foi
possível determinar f_ (o traço frontal do plano) de forma imediata, pois está coincidente com
a projeção frontal da reta r – tem-se imediatamente f_ > r2, o que nos garante que a reta r
pertence ao plano _ (o plano _ contém a reta r).
Analisemos agora a situação do traço horizontal do plano _. O traço horizontal do plano
é uma reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. O traço horizontal de um plano de topo é uma reta de topo do plano com cota nula.
Assim já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas
de topo. Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano. Os traços de um plano
são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo X. Assim, já temos o
ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos
dois traços do plano. O traço horizontal do plano (h_) está definido por um ponto (o ponto de
concorrência dos dois traços do plano – um ponto do eixo X) e por uma direção (é uma reta
de topo).
Note que, por comparação com a resolução do exercício 117, nesta situação, e apenas por se tratar de um plano projetante, não foi necessária a prévia determina-
ção dos traços da reta. Sublinha-se ainda que os raciocínios expostos são exclusivos dos planos projetantes frontais. No entanto, seria possível resolver o
exercício pelo processo exposto no relatório do exercício 117, pois esse processo é um processo universal – os raciocínios aplicáveis aos planos projetantes
são raciocínios particulares, enquanto que os raciocínios aplicáveis aos planos não projetantes (caso da situação do exercício 117) são raciocínios universais.

Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. Tenha em conta que,
uma vez que o traço frontal do plano (que é pedido) está coincidente com a projeção frontal da reta (que é um dado), a projeção frontal da reta r (sobre a qual está
o traço frontal do plano) acaba por se representar a forte e não a médio. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

120.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta r, em função dos dados.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha a reta r – os traços do plano são duas
retas desse plano.
Comecemos pelo traço frontal do plano (fb), uma vez que é dada a sua direção. O traço frontal
do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. O traço frontal de um plano é uma reta frontal do plano com afastamento nulo, e é dada a
direção dessa reta no enunciado, pelo que já temos uma direção para definir o traço frontal do plano
b – a direção dada non enunciado. Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano b. Para
que a reta r pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque a reta r pertence ao plano), o
traço frontal da reta (o ponto F) tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fb). Nesse sentido,
determinou-se o ponto F, o traço frontal da reta r (que é o ponto da reta que tem afastamento nulo).
Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano – o ponto F. O traço frontal do
plano (fb) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e faz, com o eixo X, o ângulo dado (um ângulo
de 60º, de abertura para a direita medida acima do eixo X). O traço frontal do plano (fb) está definido
por um ponto (o ponto F) e por uma direção (a direção dada no enunciado).

Determinemos agora o traço horizontal do plano (hb). O traço horizontal do plano é uma reta,
e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Para que a reta r pertença ao plano (se o plano contém a reta r, é porque a
reta r pertence ao plano), o traço horizontal da reta (o ponto H) tem de se situar sobre o traço horizontal do plano (hb). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, o
traço horizontal da reta r (que é o ponto da reta que tem cota nula). Já temos um ponto para definir o traço horizontal do plano – o ponto H. Falta-nos outro ponto
ou uma direção para definir o traço horizontal do plano. Os traços de um plano são duas retas desse plano que são concorrentes num ponto do eixo X. Assim,
já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano. O traço horizontal do plano (hb)
está definido por dois pontos – o ponto F e o ponto de concorrência dos dois traços do plano (um ponto do eixo X).

53
SOLUÇÕES
Traçado:
A reta r representou-se a médio, pois é um dado. Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo X representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

121.
Dados:
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções dos pontos A e B, em função dos dados.
O ponto B (que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano) é necessariamente um
ponto do eixo X.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto A – os traços do plano são
duas retas desse plano e são concorrentes no ponto B.
Comecemos pelo traço frontal do plano (fa), uma vez que é dada a sua direção no enunciado.
O traço frontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. O traço frontal de um plano é uma reta frontal do plano com
afastamento nulo, e é dada a direção dessa reta no enunciado, pelo que já temos uma
direção para definir o traço frontal do plano a – a direção dada no enunciado. Falta-nos um
ponto para definir o traço frontal do plano a. Também é dado no enunciado que os dois traços
do plano são concorrentes no ponto B, pelo que já temos o ponto que nos faltava para definir
o traço frontal do plano a – o ponto B. Assim, pelo ponto B conduziu-se uma reta fazendo, com
o eixo X, o ângulo dado no enunciado (um ângulo de 30º, de abertura para a direita, medido
acima do eixo X). O traço frontal do plano (fa) está definido por um ponto (o ponto B) e por uma
direção (a direção dada no enunciado).
Determinemos agora o traço horizontal do plano (ha). O traço horizontal do plano é uma reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. O traço horizontal do plano a passa necessariamente pelo ponto B (que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano), pelo que já
temos um ponto para definir o traço horizontal do plano (ha). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir o traço horizontal do plano. Para que o plano
contenha um dado ponto (o ponto A, neste caso), é necessário que o ponto pertença ao plano, ou seja, é necessário que o ponto verifique a condição para que
um ponto pertença a um plano. Assim, em primeiro lugar há que conduzir, pelo ponto A, uma reta que pertença ao plano. Optou-se por recorrer a uma reta
frontal (de frente) f do plano, como reta auxiliar do plano – a reta f passa pelo ponto A. A reta f está definida por um ponto (o ponto A, que é um ponto que pertence
ao plano a) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano, que é a direção do traço frontal do plano). Em seguida, determinou-se o ponto H, o traço
horizontal da reta f – o ponto H é o ponto da reta f que tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano. O traço horizontal
do plano (ha) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é concorrente com fa (o traço frontal do plano) no ponto B. O traço horizontal do plano (ha) está
definido por dois pontos – o ponto H e o ponto B.

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.

122.
Dados:
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto A, em função das suas coordenadas.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano de topo _, que contenha o ponto A – os traços do plano são
duas retas desse plano.
Analisemos a questão do traço frontal do plano _. Um plano de topo é um plano projetante frontal,
pelo que projeta todas as suas retas e todos os seus pontos no Plano Frontal de Projeção, sobre o seu
traço frontal – as projeções frontais de todos os seus pontos estão sobre o seu traço frontal. Dessa
forma, se o plano _ contém o ponto A, o ponto A pertence ao plano, pelo que tem de se verificar o
acima exposto. Assim, por A2 (a projeção frontal do ponto A) conduziu-se f_ (o traço frontal do plano _)
com o ângulo pedido – tenha em conta que o diedro que um plano de topo faz com o Plano Horizontal
de Projeção se mede em verdadeira grandeza no ângulo que o traço frontal do plano faz com o eixo X.
Uma vez que a projeção frontal do ponto A (A2) está sobre o traço frontal do plano _ (f_), e atendendo a
que o plano _ é um plano projetante frontal, está garantido que o ponto A pertence ao plano.
Analisemos agora a questão do traço horizontal do plano _. O traço horizontal do plano é uma
reta e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O traço
horizontal de um plano de topo é uma reta de topo do plano com cota nula. Assim já temos uma
direção para definir o traço horizontal do plano – a direção das retas de topo. Falta-nos um ponto
para definir o traço horizontal do plano. Os traços de um plano são duas retas desse plano que são
concorrentes num ponto do eixo X. Assim, já temos o ponto que nos faltava para definir o traço
horizontal do plano – o ponto de concorrência dos dois traços do plano. O traço horizontal do plano (h_)
está definido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do plano – um ponto do eixo X)
e por uma direção (é uma reta de topo).

54
SOLUÇÕES
Note que o raciocínio exposto é exclusivo dos planos projetantes frontais – caso se tratasse de um plano não projetante, seria necessário efetuar os
procedimentos do exercício anterior bem como os respetivos raciocínios, expostos no relatório anterior. Sublinha-se que os raciocínios são muito distintos
dependendo da situação em questão – no caso dos planos projetantes, trata-se de raciocínios particulares (e, por isso, raciocínios não universais), enquanto
que, no caso dos planos não projetantes, trata-se de raciocínios gerais (e, por isso, raciocínios universais).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

123.
Dados:
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto A, em função das suas
coordenadas. Desenhou-se, também, o traço frontal do plano, com a cota dada no enunciado
– o traço frontal do plano l (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano com 4 cm de cota e
afastamento nulo.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano de rampa que contenha o ponto A – os traços do plano são
duas retas fronto-horizontais desse plano. O traço frontal do plano l, fazendo parte do que é
pedido, também é dado, pelo que já foi desenhado.
Determinemos então o traço horizontal do plano (hl). O traço horizontal do plano é uma
reta, e para definirmos uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O traço horizontal do plano l é uma reta fronto-horizontal do plano, pelo que já temos uma
direção para definir o traço horizontal do plano (hl) – a direção das retas fronto-horizontais.
Falta-nos um ponto para definir o traço horizontal do plano. Para que o plano contenha um
dado ponto (o ponto A, neste caso), é necessário que o ponto pertença ao plano, ou seja,
é necessário que o ponto verifique a condição para que um ponto pertença a um plano.
Assim, em primeiro lugar há que conduzir, pelo ponto A, uma reta que pertença ao plano.
Recorreu-se a uma reta oblíqua r do plano, como reta auxiliar do plano – a reta r passa pelo
ponto A. A reta r está definida por dois pontos – o ponto A (que é um ponto que pertence ao
plano l) e o ponto F (o seu traço frontal, que se situa sobre o traço frontal do plano l). Em seguida, determinou-se o ponto H, o traço horizontal da reta r – o ponto H
é o ponto da reta r que tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano. O traço horizontal do plano (hl) passa por H1
(a projeção horizontal do ponto H) e é paralelo ao eixo X (é fronto-horizontal). O traço horizontal do plano (hl) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma
direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços do plano, que são pedidos (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

124.
Dados:
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto P, em função das suas
coordenadas.

Resolução:
É pedido um plano frontal (de frente) que contenha o ponto P. Um plano frontal (de frente) é
um plano paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que não tem traço frontal – um plano
frontal (de frente) apenas tem traço horizontal.
Analisemos então a questão do traço horizontal do plano. Um plano frontal (de frente) é um
plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e todos os seus pontos no
Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal – as projeções horizontais de todos
os seus pontos estão sobre o seu traço horizontal. Dessa forma, se o plano   (o plano frontal
pedido) contém o ponto P, o ponto P pertence ao plano, pelo que tem de se verificar o acima
exposto. Assim, por P1 (a projeção horizontal do ponto P) conduziu-se h  (o traço horizontal
do plano  ) paralelo ao eixo X – tenha em conta que traço horizontal de um plano frontal
(de frente) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula. Uma vez que a projeção
horizontal do ponto P (P1) está sobre o traço horizontal do plano   (h ), e atendendo a que o
plano   é um plano projetante horizontal, está garantido que o ponto P pertence ao plano.
O plano   não tem traço frontal, pelo que o traço horizontal do plano   representou-se entre
parêntesis.

Traçado:
O traço horizontal do plano, que é pedido (é o objetivo do exercício), representou-se a forte.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

55
SOLUÇÕES
125.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados. O plano
está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.

a) Trata-se de um plano apoiado, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal
é a mesma «face» que é visível em projeção frontal – a mesma «face» é visível em ambas
as projeções.
b) Resolução:
É pedida uma reta – a reta r. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. A reta r é uma reta passante do plano e, pelo que se trata de uma
reta do plano que é concorrente com o eixo X. O ponto de concorrência dos traços do plano
é o único ponto do plano que pertence ao eixo X. Assim, face ao exposto e ainda atendendo
a que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único
ponto, que é o seu ponto de concorrência com o eixo X, esse ponto terá de ser, neces-
sariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano, que é o ponto A. Já temos
um ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta r.
A determinação do ponto A permitiu-nos, ainda, desenhar a projeção frontal da reta r, a
partir do ângulo dado no enunciado. Os dados do plano (os seus traços) não nos permitem
determinar qualquer outro elemento da reta r, pelo que são insuficientes para definir a reta r, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta
essa que, também ela, terá de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma
reta horizontal (de nível) do plano, que está definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço frontal) e por uma direção (a direção das retas horizontais do
plano e) – ver exercício 93 e respetivo relatório. As retas r e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm
as suas projeções frontais, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a
reta r. A reta r está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P. Tenha em conta que a reta auxiliar poderia ter sido, por exemplo, uma reta paralela à reta r
mas não passante – essa reta dar-nos-ia a direção da reta r que, nesse caso, estaria definida por um ponto e por uma direção.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta r, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h) ou são
linhas de chamada.

126.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a, pelos seus traços, em função dos dados.
O plano está definido pelos seus traços, que são duas retas concorrentes num ponto do
eixo X.

a) Trata-se de um plano em tensão, pois a «face» do plano que é visível em projeção


horizontal não é a mesma «face» que é visível em projeção frontal – em diferentes
projeções são visíveis «faces» distintas.
b) Resolução:
A determinação das projeções dos dois pontos (os pontos A e B), pertencentes ao
plano, processou-se de acordo com o exposto no relatório do exercício 104, aplicados
a cada ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta com
a leitura daquele relatório. Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a
uma reta h, horizontal (de nível), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e
com 3 cm de cota. A reta h está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal) e
por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a). Todos os pontos da reta h
pertencem ao plano a e têm 3 cm de cota. O ponto A é o ponto da reta h que tem
1 cm de afastamento. Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta f,
frontal (de frente), como reta auxiliar do plano, pertencente ao plano e com 4 cm de
afastamento. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal)
e por uma direção (a direção das retas frontais do plano a). Todos os pontos da reta f
pertencem ao plano _ e têm 4 cm de afastamento. O ponto B é o ponto da reta f que
tem 2 cm de cota.

Traçado:
Os traços do plano a representou-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a
leve, pois são traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de chamada. Note
que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte, pois o que é pedido são dois
pontos e as linhas de chamada são sempre a leve.

56
SOLUÇÕES
127.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados. Um
plano de rampa é a única situação em que os traços de um plano são duas retas paralelas
(são retas concorrentes num ponto do infinito) – o traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-
-horizontal do plano com afastamento nulo (e 2 cm de cota, neste caso) e o traço horizontal
do plano (hl) é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula (e 5 cm de afastamento,
neste caso).

a) Trata-se de um plano apoiado, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal
é a mesma «face» que é visível em projeção frontal – a mesma «face» é visível em ambas
as projeções.
b) Dados:
Os dados no enunciado permitiram-nos desenhar g1, a projeção horizontal da reta g, que é
paralela ao eixo X (a reta g é uma reta fronto-horizontal) e se situa 3 cm abaixo do eixo X
(a reta g tem 3 cm de afastamento).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta g. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta g é uma reta fronto-horizontal (é dado no
enunciado), pelo que já temos uma direção para definir a reta g. Falta-nos um ponto para definir a reta g. Os dados do plano (os traços do plano) não nos
permitem determinar o ponto de que necessitamos para definir a reta, pelo que são insuficientes para definir a reta g, pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, uma reta oblíqua qualquer
do plano, como reta auxiliar do plano – a reta r está definida por dois pontos (os pontos F e H, que são os traços da reta r nos planos de projeção). As retas g e r são
complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas g e r não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta g. Pela projeção frontal do ponto P (P2)
conduziu-se a projeção frontal da reta g (g2), paralela ao eixo X. A reta g está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta g, que é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são
linhas de chamada.

128.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l, pelos seus traços, em função dos dados. Os
traços de um plano de rampa são duas retas paralelas (são retas concorrentes num ponto do
infinito) – o traço frontal do plano (fl) é uma reta fronto-horizontal do plano com afastamento
nulo (e 2 cm de cota, neste caso) e o traço horizontal do plano (hl) é uma reta fronto-horizontal
do plano com cota nula (e –5 de afastamento, neste caso).

a) Trata-se de um plano em tensão, pois a «face» do plano que é visível em projeção horizontal
não é a mesma «face» que é visível em projeção frontal – em diferentes projeções são
visíveis «faces» distintas.
b) Resolução:
Para determinar as projeções de A teve-se em conta a condição para que um ponto
pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Nesse
sentido, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano (a reta r, oblíqua), reta essa que tem de
ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. A reta r está definida por
dois pontos – o ponto F (o traço frontal da reta r) e o ponto H (o traço horizontal da reta r).
Os traços da reta pertencem aos traços homónimos do plano, pelo que a reta pertence
ao plano, pois verifica a condição para que uma reta pertença a um plano. A partir das
projeções da reta r é possível determinar as projeções do ponto A – o ponto A é o ponto
da reta r que tem 2 cm de afastamento. O ponto A pertence ao plano, pois pertence a uma
reta do plano – a reta r. Note que, caso se recorresse a uma reta frontal (de frente) do
plano, chegar-se-ia à conclusão de que essa reta seria necessariamente uma reta fronto-
-horizontal, pois as retas frontais (de frente) de um plano de rampa são necessariamente
retas fronto-horizontais (que são um caso particular das retas frontais). Acontece que
todos os pontos de uma reta fronto-horizontal têm a mesma cota e o mesmo afastamento.
Assim, qualquer que fosse o ponto A, pertencente ao plano e com 2 cm de afastamento, o
ponto teria sempre a mesma cota.
Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada. Note que, na presente situação, não há nenhuma linha a forte,
pois o que é pedido é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve.

57
SOLUÇÕES
129.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados – o
plano está representado pelas projeções das duas retas. Em seguida determinou-se F1, a
projeção horizontal do traço frontal da reta m (o ponto F), em função da sua abcissa. Isto
permitiu-nos, ainda, desenhar m1 (a projeção horizontal da reta m), paralela às projeções
horizontais das retas r e s, pois é dado, no enunciado, que a reta m é paralela às retas r e s.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta m. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. A reta m é paralela às retas r e s (é dado no enunciado), pelo que as três retas
(as retas r, s e m) têm a mesma direção. Já temos uma direção para definir a reta m – a
direção das retas r e s. Falta-nos um ponto para definir a reta m.
Os dados do plano s (as retas r e s) são insuficientes para definir a reta m, pelo que
é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de
estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta h como
reta auxiliar do plano s. A reta h (a reta auxiliar) está definida por dois pontos – os pontos A
e C, dados no enunciado (e que são, na prática, os pontos de concorrência da reta m com as
retas r e s). As retas m e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
As retas m e h não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. D1 é a projeção
horizontal do ponto D e é o ponto de concorrência das projeções horizontais das retas m e h.
A projeção frontal do ponto D (D2) está sobre a projeção frontal da reta h (h2). Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta m. A reta m está definida por um ponto (o ponto D)
e pela sua direção (a direção das retas r e s).

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. A reta m, que é a reta pedida (o objetivo do exercício), representou-se a forte.
O eixo X representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta h)
ou são linhas de chamada.

130.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e s, em função dos dados – o
plano está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
Para desenhar as projeções do triângulo [ABC], é necessário, em primeiro lugar,
determinar as projeções dos três pontos (os pontos A, B e C), pertencentes ao plano,
o que se processa de acordo com os raciocínios expostos no relatório do exercício 76,
aplicados a cada ponto, pelo que se aconselha o acompanhamento da resolução proposta
com a leitura daquele relatório. Para determinar as projeções do ponto A, recorreu-se a
uma reta h, horizontal (de nível), com 2 cm de cota, como reta auxiliar do plano. A reta h
está definida por dois pontos – o ponto M (que é o ponto de concorrência da reta h com a
reta r) e o ponto R (que é o ponto de concorrência da reta h com a reta s). Todos os pontos
da reta h pertencem ao plano a e têm 2 cm de cota. O ponto A é o ponto da reta h que tem 2
cm de afastamento. Para determinar as projeções do ponto B, recorreu-se a uma reta h’,
horizontal (de nível), com 3 cm de cota, como reta auxiliar do plano. A reta h’ está definida
por um ponto (o ponto S, que é o ponto de concorrência da reta h com a reta r) e por uma
direção (a direção das retas horizontais do plano a – a reta h’ é paralela à reta h, pois são,
ambas, retas horizontais do plano a). Todos os pontos da reta h’ pertencem ao plano a
e têm 3 cm de cota. O ponto B é o ponto da reta h’ que tem 1 cm de afastamento. Note
que, por mera casualidade, o ponto B acaba por ser o ponto de concorrência da reta h’
com a reta s. Para determinar as projeções do ponto C, recorreu-se a uma reta h’’, horizontal (de nível), com 4 cm de cota, como reta auxiliar do plano. A reta h’’
está definida por um ponto (o ponto N, que é o ponto de concorrência da reta h’’ com a reta r) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a – a
reta h’’ é paralela às retas h e h’, pois são, as três, retas horizontais do plano a). Todos os pontos da reta h’’ pertencem ao plano a e têm 4 cm de cota. O ponto C é
o ponto da reta h’’ que tem 6 cm de afastamento. A partir das projeções dos três pontos, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio, pois integram os dados. As projeções do triângulo [ABC], que é o pedido (o objetivo do exercício),
representaram-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados
auxiliares (caso das retas h, h e h’’) ou são linhas de chamada.

58
SOLUÇÕES
131.
Dados:
Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto A, em função das suas
coordenadas.

Resolução:
São pedidos os traços de um plano oblíquo que contenha o ponto A, sendo dados os
ângulos que ambos os traços fazem com o eixo X. Os traços do plano são duas retas
desse plano que são concorrentes num ponto do eixo X.
Há que ter em conta a condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de
pertencer a uma reta do plano. Assim, para conduzir um plano pelo ponto, é necessário
que o ponto pertença ao plano, ou seja, que se verifique a condição para que um ponto
pertença a um plano. Assim, há que conduzir, pelo ponto A, uma reta que pertença
ao plano. As únicas retas que sabemos pertencer ao plano são apenas as suas retas
frontais (pois é dada a direção do traço frontal do plano e retas frontais de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano) e as suas retas horizontais (pois
também é dada a direção do traço horizontal do plano e retas horizontais de um plano
são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). Assim, há que conduzir,
pelo ponto A, uma reta frontal (de frente) com a direção das retas frontais do plano q,
ou uma reta horizontal (de nível) com a direção das retas horizontais do plano q. Optou-
-se pela primeira hipótese – conduziu-se, pelo ponto A, uma reta f, frontal (de frente), do
plano. A reta f faz um ângulo de 30º com o Plano Horizontal de Projeção, de abertura à
direita (que é o ângulo que fa faz com o eixo X e é dado no enunciado). A reta f pertence ao
plano, pois passa por um ponto do plano (é dado no enunciado que o ponto A pertence ao
plano) e tem a direção de uma reta do plano (a direção do traço frontal do plano).
Analisemos, agora, a determinação dos traços do plano. Comecemos pelo traço
horizontal do plano q. O traço horizontal do plano (hq) é uma reta e para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos uma direção para
definir o traço horizontal do plano – é a direção dada no enunciado (o traço horizontal do
plano faz um ângulo de 30º com o eixo X, de abertura para a direita). Falta-nos um ponto
para definir o traço horizontal do plano. Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da
reta f. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço horizontal do plano. O traço
horizontal do plano (hq) está definido por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a
direção dada no enunciado). Assim, por H1 (a projeção horizontal do ponto H) conduziu-
-se hq, com a direção dada.
Determinemos, agora, o traço frontal do plano q. O traço frontal do plano (fq) é uma
reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já
temos uma direção para definir o traço frontal do plano – é a direção dada no enunciado
(o traço horizontal do plano faz um ângulo de 45º com o eixo X, de abertura para a
direita). Falta-nos um ponto para definir o traço frontal do plano. Os traços do plano
são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X – o ponto M (que é o ponto de
concorrência de hq com o eixo X). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço
frontal do plano. O traço frontal do plano (fq) está definido por um ponto (o ponto M) e por
uma direção (a direção dada no enunciado).

Analisemos, por fim, a determinação das projeções da reta d (que é uma reta de maior declive do plano passante). Para definir a reta d são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. Uma vez que se trata de uma reta passante, há que ter em conta que as retas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal)
coincidentes num único ponto (o ponto em que são concorrentes com o eixo X) – esse ponto terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços
do plano, ou seja, o ponto M. Já temos um ponto para definir a reta d (que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano). Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta d. A projeção horizontal de d desenhou-se imediatamente – d1 (a projeção horizontal da reta d) passa por M1 (a projeção horizontal do
ponto M) e é perpendicular a hq (as retas de maior declive de um plano têm a sua projeção horizontal perpendicular ao traço horizontal do plano). Sublinha-se
que para definir a reta d temos, apenas, um ponto – o seu ponto de concorrência com o eixo X. Tendo em conta que os dados do plano são insuficientes para
determinar outro elemento da reta d, é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, terá de ser definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção. Acontece que já temos uma outra reta do plano, para além dos seus traços – a reta f (a reta que passa elo ponto A e que nos permitiu
determinar os traços do plano). De facto, nesta etapa, o plano q está definido por três retas – os seus dois traços e a reta f. As retas d e f são complanares, pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta d. A reta d está, assim, definida por dois pontos – o ponto M e o ponto P.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). Neste exercício existe uma hierarquia de pedidos que se respeitou no que respeita à
expressividade. São pedidos os traços do plano φ, que se representaram médio-forte, pois existe um outro pedido sequencial. Esse outro pedido é a reta d, cujas
projeções se representaram a forte (é o objetivo final do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso da reta f), ou
são linhas de referência (caso do eixo Y > Z) ou são linhas de chamada.

59
SOLUÇÕES
6
REPRESENTAÇÃO DE FIGURAS PLANAS I

132.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
dos dados. Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano   (  é o plano frontal que
contém o triângulo) – h  (o traço horizontal do plano  ) passa pelas projeções horizontais
dos pontos A e B, pois o plano   é um plano projetante horizontal. O plano   não tem traço
frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução do exercício:
O plano que contém o triângulo (o plano  ) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o
triângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal
do triângulo está em verdadeira grandeza). Assim, a partir das projeções frontais dos pontos
A e B (A2 e B2, respetivamente), construiu-se a projeção frontal do triângulo em verdadeira
grandeza, obtendo a projeção frontal do vértice C – C2. Tenha em conta que o triângulo se si-
tua no espaço do 1o Diedro (como é expressamente pedido no enunciado), pelo que o ponto C
tem de ter cota positiva. Por outro lado, atendendo a que o plano   é um plano projetante
horizontal, a projeção horizontal do ponto C está necessariamente sobre o traço horizontal
do plano, pelo que C1 (a projeção horizontal do ponto C) tem determinação imediata, a partir
da sua projeção frontal. A partir das projeções dos três vértices do polígono desenharam-se
as duas projeções do triângulo. Note que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um
segmento de reta (ver exercício 111 e respetivo relatório), pois o plano   é um plano proje-
tante horizontal.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do
triângulo representaram-se a forte, pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). O
traço horizontal do plano   representou-se a leve, pois, mesmo sendo dado, é um traçado
auxiliar. As restantes linhas representam-se a leve, pois trata-se de linhas de chamada.

133.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função dos dados. Em
seguida desenhou-se o traço horizontal do plano   (  é o plano frontal que contém o círculo)
– h  (o traço horizontal do plano  ) passa pela projeção horizontal do ponto O, pois o plano
  é um plano projetante horizontal. O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
O plano que contém o círculo (o plano  ) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que
o círculo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal
do círculo está em verdadeira grandeza). Assim, com o compasso, fazendo centro em O2 (a
projeção frontal do ponto O) e com 3,5 cm de raio, desenhou-se a projeção frontal da circun-
ferência que delimita a figura, em verdadeira grandeza, obtendo a projeção frontal círculo.
Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do círculo é neces-
sariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano (ver exercício 111 e respetivo
relatório). A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâme-
tro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto-horizontal, que é o diâmetro
[AB]. Note que [AB] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – projeta-se
em verdadeira grandeza em projeção horizontal. A projeção horizontal do círculo é, assim,
o segmento de reta [A1B1] (que é a projeção horizontal do diâmetro [AB] da circunferência).

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções
do círculo representaram-se a forte, pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício).
O traço horizontal do plano   representou-se a leve, pois, mesmo sendo dado, é um traçado
auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois trata-se de linhas de chamada.

60
SOLUÇÕES
134.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q e A, pelas respetivas projeções, em função
dos dados. Em seguida desenhou-se o traço frontal do plano i (i é o plano horizontal que
contém o quadrado) – fi (o traço frontal do plano i) passa pelas projeção frontais dos pontos
Q e A, pois o plano i é um plano projetante frontal. O plano i não tem traço horizontal, pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano i) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo
que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a pro-
jeção horizontal do quadrado está em verdadeira grandeza). O ponto Q é o centro da cir-
cunferência circunscrita ao quadrado e A é um vértice do polígono, pelo AQ que é o raio da
circunferência circunscrita ao quadrado, que está em verdadeira grandeza em A1Q1 (na sua
projeção horizontal). Assim, com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do
ponto Q) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou-se a circunferência
circunscrita ao quadrado e construiu-se o quadrado, em verdadeira grandeza, em projeção
horizontal – as projeções frontais dos vértices do quadrado estão necessariamente sobre o
traço frontal do plano i (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. Após a determina-
ção das duas projeções de todos os vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções
do quadrado. O enunciado é omisso em relação à ordem dos vértices, pelo que a ordem
escolhida foi arbitrária, mantendo-se, apenas, a sequência natural dos vértices (os vértices
não devem estar salteados, pelo que o vértice B tem de ser consecutivo a A, o vértice C tem
de ser consecutivo a B e por aí fora). A projeção frontal do quadrado reduz-se a um segmento
de reta sobre o traço frontal do plano i (ver exercício 112 e respetivo relatório), pois o plano i
é um plano projetante frontal.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a forte, pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve, pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são linhas construtivas (da construção do polígono) ou são linhas de chamada.

135.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função dos dados.
Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano   (  é o plano frontal que contém o
pentágono) – h  (o traço horizontal do plano  ) passa pela projeção horizontal do ponto O,
pois o plano   é um plano projetante horizontal. O plano   não tem traço frontal, pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano  ) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo
que o pentágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção
frontal do pentágono está em verdadeira grandeza). Assim, com o compasso, fazendo centro
em O2 (a projeção frontal do ponto O) e com 4 cm de raio, desenhou-se a projeção frontal
da circunferência circunscrita ao polígono, em verdadeira grandeza. Os dados do enunciado
permitiram-nos perceber a posição do pentágono – o lado RS é o lado oposto ao vértice P e
é vertical, sendo P o seu vértice mais à esquerda (o vértice de maior abcissa). De acordo com
estas premissas, construiu-se o pentágono em verdadeira grandeza, em projeção frontal,
e determinou-se a posição dos seus vértices, de acordo com o enunciado – o vértice Q é o
vértice de maior cota do polígono. As projeções horizontais dos vértices do pentágono estão
sobre o traço horizontal do plano, pois trata-se de um plano projetante horizontal. A partir
das projeções dos cinco vértices do pentágono desenharam-se as duas projeções do polígo-
no – a projeção horizontal do polígono reduz-se a um segmento de reta (ver exercício 111 e
respetivo relatório), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do pentágono representaram-se a forte, pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço horizontal do plano   representou-se a leve, pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas construtivas (da construção do polígono) ou são linhas de chamada.

61
SOLUÇÕES
136.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
dos dados. Em seguida desenhou-se o traço frontal do plano i (i é o plano horizontal que
contém o quadrado) – fi (o traço frontal do plano i) passa pelas projeção frontais dos pontos
A e B, pois o plano i é um plano projetante frontal. O plano i não tem traço horizontal, pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano i) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo
que o hexágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a pro-
jeção horizontal do hexágono está em verdadeira grandeza). Por outro lado, o hexágono
regular é o único polígono cujo lado é igual ao raio da circunferência em que se inscreve.
Tendo em conta que AB está em verdadeira grandeza em A1B1 (a sua projeção horizontal),
construiu-se um triângulo equilátero (em projeção horizontal) a partir do segmento A1B1,
obtendo O1 – O1 é a projeção horizontal do ponto O, o centro da circunferência circunscrita ao
hexágono. O2 (a projeção frontal do ponto O) está sobre o traço frontal do plano i (fi), pois o
plano i é um plano projetante frontal. Em projeção horizontal, com o compasso, desenhou-
-se a projeção horizontal da circunferência em verdadeira grandeza, com centro em O1 e raio
até A1 ou B1, e construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal.
Tenha em conta que o hexágono se situa no 1o Diedro (é expressamente pedido no enuncia-
do), pelo que foi necessário garantir que o centro da circunferência tivesse afastamento positivo. Esse facto garantiu-nos, ainda, que todos os vértices do hexágo-
no se situam, também, no espaço do 1o Diedro (os restantes vértices do polígono têm afastamento positivo). A partir das duas projeções de todos os vértices do
hexágono, desenharam-se as duas projeções do polígono. A projeção frontal do hexágono reduz-se a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano i (ver
exercício 112 e respetivo relatório), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono representaram-se a forte, pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve, pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são linhas construtivas (da construção do polígono) ou são linhas de chamada.

137.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados.
Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano   (  é o plano frontal que contém o
pentágono) – h  (o traço horizontal do plano  ) passa pela projeção horizontal do ponto A,
pois o plano   é um plano projetante horizontal. O plano   não tem traço frontal, pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano  ) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que
o retângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção fron-
tal do retângulo está em verdadeira grandeza). A diagonal [AC] está contida numa reta frontal
(de frente), pelo que se projeta em verdadeira grandeza em projeção frontal. Assim, a partir
de A2 representou-se o ângulo que a diagonal [AC] faz com o Plano Horizontal de Projeção
(que é o ângulo que a projeção frontal da diagonal faz com o eixo X) e mediram-se os 8 cm
(o comprimento da diagonal) em verdadeira grandeza, a partir de A2 (a projeção frontal do
ponto A) obtendo C2 (a projeção frontal do ponto C) – C1 (a projeção horizontal do ponto C) está
sobre h  (o traço horizontal do plano  ), pois o plano   é um plano projetante horizontal. Note
que se teve em conta que o polígono se situa no espaço do 1o Diedro, pelo que o ponto C tem
cota positiva. Para a construção do retângulo foi necessário, em seguida, desenhar a circunfe-
rência circunscrita ao polígono, para o que se determinou o ponto médio da diagonal [AC] em
projeção frontal (o ponto M), o que se processou com o recurso à mediatriz do segmento [AC].
Com o compasso, fazendo centro em M2 (a projeção frontal do ponto M) e com raio até A2
(ou C2), desenhou-se a circunferência circunscrita ao polígono, em verdadeira grandeza, em projeção frontal. O lado [AB] do polígono mede 3 cm e projeta-se em
verdadeira grandeza em projeção frontal, pelo que, com o compasso, fazendo centro em A2 (a projeção frontal do ponto A) e com 3 cm de raio, determinou-se B2
(a projeção frontal do ponto B) sobre a circunferência (à direita de A, como é expressamente pedido o enunciado). Por B2 e por M2 (as projeções frontais dos
pontos B e M, respetivamente) conduziu-se a projeção frontal da diagonal [BD] do retângulo, obtendo D2 (a projeção frontal do ponto D), no ponto em que a sua
reta suporte corta a circunferência. As projeções horizontais de todos os vértices do polígono estão sobre o traço horizontal do plano, pois trata-se de um plano
projetante horizontal. A partir das projeções de todos os vértices do polígono desenharam-se as duas projeções do retângulo – a projeção horizontal do polígono
reduz-se a um segmento de reta (ver exercício 111 e respetivo relatório), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo representaram-se a forte, pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço horizontal do plano   representou-se a leve, pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas construtivas (da construção do polígono) ou são linhas de chamada.

62
SOLUÇÕES
138.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o traço frontal do plano i, o plano horizontal (de nível) que contém
o polígono e representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função dos dados – R2 (a pro-
jeção frontal do ponto R) situa-se sobre fi (o traço frontal do plano i), pois o plano i é um plano
projetante frontal. R1 (a projeção horizontal do ponto R) situa-se no eixo X, pois o ponto R tem
afastamento nulo. O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis.

Resolução:
O plano que contém o losango (o plano i) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que o
losango se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal
do losango está em verdadeira grandeza). A diagonal [RT] está contida numa reta horizontal (de
nível), pelo que se projeta em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Assim, a partir de R1
(a projeção horizontal do ponto R) representou-se o ângulo que a diagonal [RT] faz com o Plano
Frontal de Projeção (que é o ângulo que a projeção horizontal do segmento [RT] faz com o eixo X)
e mediram-se os 7 cm (o comprimento da diagonal) em verdadeira grandeza, a partir de R1 (a projeção horizontal do ponto R), obtendo T1 (a projeção horizontal
do ponto T). T2 (a projeção frontal do ponto T) está sobre fi (o traço frontal do plano i), pois o plano i é um plano projetante frontal. Note que se teve em conta
que o polígono se situa no espaço do 1o Diedro, pelo que o ponto T tem afastamento positivo. A diagonal [SU] é perpendicular a [RT] e passa pelo seu ponto médio,
o ponto M – o ponto M determinou-se em projeção horizontal, com o recurso à mediatriz do segmento [RT]. Sobre a mediatriz de [RT], em projeção horizontal e a
partir de M1 (A projeção horizontal do ponto M), mediram-se 2 cm para cada lado (metade da diagonal [SU], que mede 4 cm), obtendo-se as projeções horizontais
dos pontos S e U – as projeções frontais destes dois pontos estão sobre o traço frontal do plano, pois o plano i é um plano projetante frontal. A partir das projeções
de todos os vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do losango – a projeção frontal do losango reduz-se a um segmento de reta sobre o traço
frontal do plano i (ver exercício 112 e respetivo relatório), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do losango representaram-se a forte, pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). O traço frontal do plano i representou-se a leve, pois, mesmo sendo dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são linhas construtivas (da construção do polígono) ou são linhas de chamada.

139.
Dados:
Atendendo a que o centro da circunferência circunscrita ao triângulo tem 3 cm de cota, foi
possível, de forma imediata, desenhar o traço frontal do plano i (o plano horizontal que
contém o triângulo). O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis. Por outro lado, é dada a cota do plano horizontal (de nível)
que contém o hexágono, pelo que foi possível desenhar, igualmente, o traço frontal do
plano i’ (o plano horizontal que contém o hexágono).

Resolução:
Construção do triângulo:
Teve-se em conta que a circunferência circunscrita ao triângulo é tangente ao Plano
Frontal de Projeção, pelo que o afastamento do seu centro (o ponto O) é igual ao seu raio
– o centro da circunferência é o ponto O, que tem, assim, 4 cm de afastamento e 3 cm de
cota, que é a cota do plano i (o plano horizontal que contém a figura). O plano que contém
o triângulo (o plano i) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que o triângulo se
projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do
triângulo está em verdadeira grandeza). Assim, com o compasso, fazendo centro em O1
(a projeção horizontal do ponto O) e com 4 cm de raio, desenhou-se a circunferência
circunscrita ao triângulo, em projeção horizontal (que é tangente ao eixo X). O lado AB
do triângulo faz, com o Plano Frontal de Projeção, um ângulo de 45º (de abertura para a
direita) – assim, o diâmetro inicial (o diâmetro pelo qual se inicia a construção da figura)
tem de fazer, com o Plano Frontal de Projeção, um ângulo de 45º (de abertura para a
esquerda). Tenha em conta que o diâmetro inicial é necessariamente perpendicular a
um dos lados do triângulo, após a sua construção. Nesse sentido, o diâmetro inicial será
perpendicular ao lado [AB]. Com base nos pressupostos atrás expressos construiu-se o
triângulo em verdadeira grandeza, em projeção horizontal, respeitando o pretendido –
o vértice B é o vértice de maior afastamento do polígono. A partir das projeções de todos
os vértices do triângulo, desenharam-se as duas projeções da figura – a projeção frontal
do triângulo reduz-se a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano i (ver exercí-
cio 112 e respetivo relatório), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Construção do hexágono:
É dado, no enunciado, que o vértice D, do hexágono, está na mesma reta projetante horizontal do ponto O, pelo que se tem imediatamente D1 > O1. A projeção
frontal do ponto D (D2) está sobre fi’, pois o plano i’ é um plano projetante frontal. Também é dado no enunciado que o centro da circunferência circunscrita ao
hexágono (o ponto Q) se situa na mesma reta projetante horizontal do vértice B do triângulo, pelo que se tem imediatamente Q1 > B1. A projeção frontal do ponto Q
situa-se sobre fi’, pois o plano i’ é um plano projetante frontal. O plano que contém o hexágono (o plano i’) é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que

63
SOLUÇÕES
o hexágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do hexágono está em verdadeira grandeza). Assim, em
seguida, a partir das projeções horizontais dos pontos D e Q (D1 e Q1, respetivamente), construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em projeção horizontal,
a partir dos pressupostos anteriores. Com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e raio até D1 (A projeção horizontal do ponto D),
desenhou-se a projeção horizontal da circunferência circunscrita ao hexágono, em verdadeira grandeza, e efetuaram-se os traçados necessários à construção da
projeção horizontal do polígono, inscrito na circunferência. Os vértices do hexágono foram nomeados tendo em conta as indicações dadas no enunciado – o vértice E
situa-se à esquerda do vértice D. As projeções frontais de todos os vértices do hexágono situam-se sobre fi’, pois o plano i’ é um plano projetante frontal. A
partir das projeções de todos os vértices do polígono desenharam-se as duas projeções do hexágono – a projeção frontal da figura reduz-se a um segmento de
reta sobre o traço frontal do plano i‘ (ver exercício 112 e respetivo relatório), pois o plano i‘ é um plano projetante frontal.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O plano que contém o hexágono (o plano i’) tem cota superior ao plano que
contém o triângulo (o plano i), pelo que o hexágono oculta parcialmente o triângulo (o triângulo está por baixo do hexágono) – em projeção horizontal, verifica-
-se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do triângulo que está por baixo do hexágono é invisível. A partir destes pressupostos, desenharam-se
as projeções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do triângulo, que se representaram a traço interrompido. Em projeção frontal não há
quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção frontal, que se represente a
traço interrompido.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades
acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços frontais dos planos i e i’ representaram-se a leve, pois, mesmo sendo dados,
são traçados auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (da construção das duas figuras) ou são linhas de chamada.

140.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e A, pelas respetivas projeções,
em função dos dados. Em seguida desenharam-se os traços horizontais dos planos
frontais (de frente) que contêm as duas figuras. O plano   é o plano frontal (de frente)
que contém o quadrado – h  passa pela projeção horizontal do ponto M, pois o plano  
é um plano projetante horizontal. O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu
traço horizontal se representou entre parêntesis. O plano  ‘ é o plano frontal (de
frente) que contém o círculo – h ’ passa pela projeção horizontal do ponto A, pois o
plano  ‘ é um plano projetante horizontal. O plano  ‘ não tem traço frontal, pelo
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
Construção do quadrado:
O plano que contém o quadrado (o plano  ) é paralelo ao Plano Frontal de Proje-
ção, pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção (a projeção frontal do quadrado está em verdadeira grandeza), tal como a
circunferência circunscrita ao polígono. Assim, a projeção frontal da circunferência
circunscrita ao quadrado tem centro em M2 (a projeção frontal do ponto M) e tem
4 cm de raio. Através do enunciado é ainda possível concluir que a diagonal fronto-
-horizontal é a diagonal [QS] e, por isso, a diagonal [PR] é vertical – estes raciocínios
permitiram-nos concluir a construção do polígono inscrito na circunferência e deter-
minar as duas projeções de todos os seus vértices. Note que a projeção horizontal
do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano  ,
pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Construção do círculo:
O plano que contém o círculo (o plano  ’) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o círculo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção (a projeção frontal do círculo está em verdadeira grandeza). Assim, com o compasso, fazendo centro em A2 (a projeção frontal do ponto A) e com 3 cm
de raio, desenhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita a figura, em verdadeira grandeza, obtendo a projeção frontal círculo. Como o plano  ‘ é
um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do círculo é um segmento de reta do traço horizontal do plano (ver exercício 133 e respetivo relatório). A
projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto-horizontal, que
é o diâmetro [BC]. Note que [BC] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação
em projeção horizontal – projeta-se em verdadeira grandeza em projeção horizontal. A projeção horizontal do círculo é, assim, o segmento de reta [B1C1] (que é
a projeção horizontal do diâmetro [BC] da circunferência).

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O plano que contém o círculo (o plano  ’) tem afastamento superior ao plano
que contém o quadrado (o plano  ), pelo que o círculo oculta parcialmente o quadrado, em projeção frontal (o quadrado está por detrás do círculo) – em proje-
ção frontal, verifica-se a existência de uma sobreposição. Assim, a parte do quadrado que está por detrás do círculo é invisível. A partir destes pressupostos,
desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do quadrado, que se representaram a traço interrompido. Em projeção
horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção horizontal,
que se represente a traço interrompido.

64
SOLUÇÕES
Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades
acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços horizontais dos planos   e  ’ representaram-se a leve, pois, mesmo sendo
dados, são traçados auxiliar. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (da construção do quadrado) ou são linhas de chamada.

141.
Dados:
Em primeiro lugar desenhou-se o traço horizontal do plano frontal (de frente) que con-
tém o pentágono (o plano  ), em função do seu afastamento, e representou-se o ponto M,
pelas suas projeções, pertencente ao plano e em função da sua cota – uma vez que a
circunferência circunscrita ao pentágono tem 4 cm de raio e é tangente ao Plano Hori-
zontal de Projeção, o ponto M tem necessariamente 4 cm de cota. Por outro lado, M1 (a
projeção horizontal do ponto M) situa-se sobre h , pois o plano   é um plano projetante
horizontal. O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se represen-
tou entre parêntesis. O vértice P, do triângulo, situa-se na mesma projetante frontal do
ponto M, pelo que se tem imediatamente P2 >M2. O ponto P é um ponto do `1/3, pelo
tem coordenadas iguais e projeções simétricas em relação ao eixo X, o que nos permitiu
determinar P1, a projeção horizontal do ponto P (o ponto P tem necessariamente 4 cm
de afastamento). Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano  ’, o plano frontal
(de frente) que contém o triângulo, passando por P1 (a projeção horizontal do ponto P),
pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal. O plano  ’ não tem traço frontal, pelo
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
Construção do pentágono:
O plano que contém o pentágono (o plano  ) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
pelo que o pentágono se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção
(a projeção frontal do pentágono está em verdadeira grandeza), tal como a circunferên-
cia circunscrita ao polígono. Assim, a projeção frontal da circunferência circunscrita ao
quadrado tem centro em M2 (a projeção frontal do ponto M) e tem 4 cm de raio (a circun-
ferência é tangente ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que a sua projeção frontal é
tangente ao eixo X). Em seguida construiu-se o pentágono em verdadeira grandeza, em
projeção frontal, de acordo com os dados fornecidos. Os dados do enunciado permitiram-
-nos perceber a posição do pentágono – o lado mais à esquerda do polígono é vertical.
De acordo com esta premissa, construiu-se o pentágono em verdadeira grandeza, em
projeção frontal, e determinou-se a posição dos seus vértices, de acordo com a ordem
dada no enunciado – o vértice A é o vértice de maior cota do polígono e o vértice B é
o seu vértice mais à direita (o vértice de menor abcissa). As projeções horizontais dos
vértices do pentágono estão sobre o traço horizontal do plano, pois trata-se de um plano
projetante horizontal.

Construção do triângulo:
O plano que contém o triângulo (o plano  ’) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o triângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção (a projeção frontal do triângulo está em verdadeira grandeza). Em primeiro lugar determinaram-se as projeções do ponto Q, o outro vértice do triângulo
que é dado no enunciado, em função dos dados – uma vez que o vértice Q, do triângulo, se situa na mesma projetante frontal do vértice A do pentágono, tem-se
imediatamente Q2 > A2. Por outro lado, Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) situa-se sobre h ’, pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal. Uma vez que o
triângulo se projeta em verdadeira grandeza em projeção frontal, a partir de P2 e Q2 (as projeções frontais dos vértices P e Q, do triângulo), construiu-se a projeção
frontal do triângulo, garantindo-se que o vértice R se situa à direita do vértice Q (como é expressamente pedido no enunciado). A projeção horizontal do ponto R
situa-se sobre h ’, pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O plano que contém o triângulo (o plano  ’) tem afastamento superior ao plano
que contém o pentágono (o plano  ), pelo que o triângulo oculta parcialmente o pentágono, em projeção frontal (o pentágono está por detrás do triângulo) – em
projeção frontal, verifica-se a existência de uma sobreposição. Assim, a parte do pentágono que está por detrás do triângulo é invisível. A partir destes pressupos-
tos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do pentágono, que se representaram a traço interrompido. Em projeção
horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção horizontal,
que se represente a traço interrompido.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades
acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços horizontais dos planos   e  ’ representaram-se a leve pois, mesmo sendo
dados, são traçados auxiliares. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (das construções das duas figuras) ou são linhas de
chamada.

65
SOLUÇÕES
142.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano b, pelos seus traços, em função dos dados. O ângulo
que o plano b faz com o Plano Horizontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no
ângulo que o seu traço frontal (fb) faz com o eixo X.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano b) não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (é
oblíquo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada). O
plano que contém o quadrado (o plano b) também não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção
(o plano b é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o quadrado também não se pro-
jeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do quadrado está
deformada). Assim, e ao contrário das situações anteriores, não é possível construir nenhuma
das projeções do polígono em verdadeira grandeza – são necessários alguns raciocínios dife-
rentes que têm, como base, a projeção de segmentos de reta (os lados do quadrado) em verdadei-
ra grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem
paralelos a um dos planos de projeção, conforme se expõe em seguida. O lado AB do quadrado
tem afastamento nulo, pelo que está necessariamente contido em fb (o traço frontal do plano b).
O lado AD do quadrado tem cota nula, pelo que está necessariamente contido em hb, (o traço
horizontal do plano b). O ponto A pertence, assim, aos dois traços do plano, pelo que tem necessariamente cota e afastamento nulos – o ponto A é, assim, um
ponto do eixo X, cujas projeções se determinam imediatamente (note que o ponto A é o ponto de concorrência dos dois traços do plano). O segmento de reta [AB]
está contido no Plano Frontal de Projeção (está contido em fb), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção – sobre fb e a partir de A2
(a projeção frontal do ponto A), mediram-se os 5 cm (a medida do lado do quadrado), em verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar B2 (a projeção frontal
do ponto B). A projeção horizontal do ponto B (B1) determinou-se imediatamente, pois situa-se no eixo X (o ponto B tem afastamento nulo). O segmento de reta
[AD] está contido no Plano Horizontal de Projeção (está contido em hb), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção – sobre hb e
a partir de A1, mediram-se os 5 cm (a medida do lado do quadrado), em verdadeira grandeza, o que os permitiu determinar D1 (a projeção horizontal do ponto D).
A projeção frontal do ponto D (D2) determinou-se imediatamente, pois situa-se no eixo X (o ponto D tem cota nula) – atendendo a que o traço horizontal do plano b
(hb) é uma reta de topo, tem-se imediatamente A2 >D2. Um quadrado tem os seus lados paralelos dois a dois, pelo que os lados [AB] e [CD] são paralelos entre
si, tal como os lados [AD] e [BC] são também paralelos entre si. Assim, o lado BC está contido numa reta de topo, t, paralela a hb e que passa pelo ponto B. As
projeções da reta t determinam-se imediatamente, passando pelas projeções homónimas do ponto B (tenha em conta que a projeção frontal da reta t é um único
ponto, o que se assinalou convenientemente entre parêntesis). Por seu turno, o lado DC está contido numa reta frontal (de frente), f, paralela a fb e que passa pelo
ponto D. As projeções da reta f determinam-se imediatamente, passando pelas projeções homónimas do ponto D. O ponto C é o ponto de concorrência da reta t
com a reta f (as retas t e f são concorrentes, pois são complanares – estão ambas contidas no plano b – e não são paralelas). A partir das projeções dos quatro vér-
tices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono – note que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano b é um
plano projetante frontal. Tenha em conta que, uma vez que o segmento [CD] está contido numa reta frontal, o segmento projeta-se em verdadeira grandeza no
Plano Frontal de Projeção, pelo que se tem necessariamente C2D1 = 5 cm (que é a medida do lado do quadrado). Por outro lado, atendendo a que o segmento [BC]
está contido numa reta de topo, o segmento projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pelo que se tem necessariamente B2C2 = 5 cm
(que é a medida do lado do quadrado). Note que as projeções do vértice C, do quadrado, poderiam ter sido determinadas a partir deste raciocínio. Note que a
projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço frontal do plano b, pois o plano b é um plano projetante frontal –a projeção frontal
do quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a projeção horizontal do quadrado apresenta deformação (que não é a deformação
máxima), pois o plano b é oblíquo ao Plano Horizontal de Projeção – a projeção horizontal do quadrado é, afinal, um retângulo.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a forte, pois é o pedido no exercício
(é o objetivo do exercício). Os traços do plano b representaram-se a leve, pois, mesmo tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas t e f) ou são linhas de chamada.

143.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados. O ângulo que o
plano e faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o
seu traço horizontal (he) faz com o eixo X. Em seguida desenharam-se as projeções da reta v, a reta
vertical que pertence ao plano e e que tem 1 cm de afastamento (a reta v é a reta suporte do lado MN
do quadrado, como é referido no enunciado).

Resolução do exercício:
O plano que contém o quadrado (o plano e) não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (é ortogo-
nal ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada). O plano que
contém o quadrado (o plano e) também não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (o plano e é
oblíquo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o quadrado também não se projeta em verdadeira
grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do quadrado está deformada). Assim, não é
possível construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira grandeza – são necessários
alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta (os lados do quadrado) em
verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade)

66
SOLUÇÕES
serem paralelos a um dos planos de projeção, conforme se expõe em seguida. Começou-se por determinar as projeções dos pontos M e N, situados na reta v,
em função das respetivas cotas. O lado do quadrado mede 4 cm – é a diferença das cotas dos pontos M e N. O lado do quadrado está em verdadeira grandeza em
projeção frontal, pois a reta v (a reta suporte do lado [MN]) é paralela ao Plano Frontal de Projeção. Os ângulos internos de um quadrado são ângulos retos, pelo
que os lados [MP] e [NO] são perpendiculares ao lado [MN] – o lado [MN] está contido numa reta vertical, pelo que os lados [MP] e [NO] estão necessariamente
contidos em retas horizontais (de nível). Retas horizontais (de nível) são paralelas ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que os segmentos de reta [MP] e [NO]
projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (as suas projeções horizontais estão em verdadeira grandeza). Este raciocínio permitiu-nos
determinar, imediatamente, as projeções horizontais dos vértices O e P – sobre he (o traço horizontal do plano), a partir das projeções horizontais dos pontos M e M
(M1 > N1), mediram-se os 4 cm (a medida do lado do quadrado), em verdadeira grandeza, e determinaram-se as projeções horizontais dos vértices O e P (O1 > P1).
Em seguida desenharam-se as projeções da reta v’, que é a reta suporte do lado OP e dista 4 cm da reta v (os 4 cm mediram-se em verdadeira grandeza sobre
he, conforme referido atrás). Os lados NO e MP são horizontais (de nível), pelo que a cota do ponto O é igual à cota do ponto N, tal como a cota do ponto P é igual
à cota do ponto M. Estes raciocínios permitiram-nos determinar as projeções frontais dos pontos O e P (O2 e P2). As projeções frontais dos pontos O e P situam-se
necessariamente sobre a projeção frontal da reta v’. A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Note que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano e, pois o plano e é um plano projetante horizontal
–a projeção horizontal do quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a projeção frontal do quadrado apresenta deformação (que não
é a deformação máxima), pois o plano e é oblíquo ao Plano Frontal de Projeção – a projeção frontal do quadrado é, afinal, um retângulo.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representam-se a forte, pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). Os traços do plano e representaram-se a leve, pois, mesmo tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas v e v’) ou são linhas de chamada.

144.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano /, pelos seus traços, e o ponto O, pelas suas projeções, pertencente ao
plano / e em função das suas coordenadas. Note que a projeção frontal do ponto O (O2) se situa sobre f/ (o traço
frontal do plano /), pois o plano / é um plano projetante frontal. Por outro lado, a projeção horizontal do ponto O
(O1) situa-se sobre h/ (o traço horizontal do plano /), pois o plano / é também um plano projetante horizontal. De
facto, o plano /, de perfil, é um plano duplamente projetante.

Resolução:
O plano que contém o círculo (o plano /) não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (é ortogonal ao Plano Ho-
rizontal de Projeção), pelo que o círculo não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção
(a projeção horizontal do círculo está deformada). O plano que contém o círculo (o plano /) também não é paralelo
ao Plano Frontal de Projeção (o plano / é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o círculo também não
se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do círculo está deformada).
Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do círculo em verdadeira grandeza – são necessários
alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta em verdadeira grandeza, precisamente por
esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem paralelos a um dos planos de projeção, conforme
se expõe em seguida. Como o plano / é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal do círculo é neces-
sariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano (h/). A projeção horizontal do círculo corresponde à
projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro de topo. Note que o
diâmetro de topo do círculo é o único diâmetro do círculo que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e, por isso,
não sofre qualquer deformação em projeção horizontal – projeta-se em verdadeira grandeza em projeção horizon-
tal. Nesse sentido, sobre h/, a partir de O1 (a projeção horizontal do ponto O), mediram-se 3 cm (para cima e para
baixo de O1), o que nos permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta que é a projeção horizontal do
círculo. A projeção horizontal do círculo é, assim, um segmento de reta com 6 cm de comprimento (o dobro do com-
primento do raio), cujo ponto médio é O1 (a projeção horizontal do ponto O, que é o centro do círculo). Como o plano
/ é também um plano projetante frontal, a projeção frontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do
traço frontal do plano (f/). A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não
sofre qualquer deformação – o seu diâmetro vertical. Note que o diâmetro vertical do círculo é o único diâmetro do
círculo que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal
– projeta-se em verdadeira grandeza em projeção frontal. Nesse sentido, sobre f/, a partir de O2 (a projeção frontal
do ponto O), mediram-se 3 cm (para cima e para baixo de O2), o que nos permitiu determinar os dois extremos do
segmento de reta que é a projeção frontal do círculo. A projeção frontal do círculo é, assim, um segmento de reta
com 6 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é O2 (a projeção frontal do ponto
O, que é o centro do círculo). Note que ambas as projeções do círculo se reduzem a segmentos de reta, sobre os
traços homónimos do plano /, pois o plano / é um plano duplamente projetante –ambas as projeções do círculo
apresentam a deformação máxima.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo representaram-se a forte, pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a leve, pois, mesmo tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar.

67
SOLUÇÕES
145.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano /, pelos seus traços, e o ponto P, pelas suas projeções, pertencente ao
plano / e em função das suas coordenadas. Note que a projeção frontal do ponto P (P2) se situa sobre f/ (o traço
frontal do plano /), pois o plano / é um plano projetante frontal. Por outro lado, a projeção horizontal do ponto P
(P1) situa-se sobre h/ (o traço horizontal do plano /), pois o plano / é também um plano projetante horizontal. De
facto, o plano /, de perfil, é um plano duplamente projetante.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (é ortogonal ao Plano
Horizontal de Projeção), pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Pro-
jeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada). O plano que contém o quadrado (o plano /) também não
é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (o plano / é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o quadrado
também não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do quadrado
está deformada). Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do quadrado em verdadeira grandeza
– são necessários alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta (as diagonais da figura)
em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) serem parale-
los a um dos planos de projeção, conforme se expõe em seguida. O plano / é duplamente projetante (é simultanea-
mente projetante frontal e projetante horizontal), pelo que as duas projeções do quadrado se reduzem a segmentos
de reta. A diagonal PR é vertical (é projetante horizontal), pelo que as projeções horizontais dos dois pontos estão
coincidentes – nesse sentido tem-se, imediatamente, P1 > R1. Por outro lado, atendendo ainda a que a diagonal [PR]
é vertical (é paralela ao Plano Frontal de Projeção), aquele segmento de reta projeta-se em verdadeira grandeza em
projeção frontal. Assim, sobre f/ (o traço frontal do plano /) e a partir de P2 (a projeção frontal do ponto P), mediram-
-se os 6 cm (o comprimento da diagonal [PR]), obtendo R2 (a projeção frontal do ponto R). Note que o ponto R
tem de ter cota superior a P, pois o quadrado situa-se no 1o Diedro (caso contrário, o ponto R teria cota negativa e o
polígono não se situaria no espaço do 1o Diedro, como é expressamente pedido no enunciado). A outra diagonal do
quadrado é perpendicular a PR, pelo que está necessariamente contida numa reta de topo que passa pelo ponto
médio do segmento PR – o ponto M. O ponto M determinou-se imediatamente. Tendo em conta que o ponto M é um ponto da diagonal [PR], que é projetante
horizontal, tem-se imediatamente P1 R1 > M1. Por outro lado, o ponto M, em projeção frontal, está equidistante das projeções frontais dos pontos e R, o que nos
permitiu determinar M2 (a projeção frontal do ponto M). O ponto M é, também, o ponto médio da diagonal QS, que mede, também ela, 6 cm. A diagonal [QS]
projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois é paralela ao Plano Horizontal de Projeção (está contida numa reta de topo). A partir
da projeção horizontal do ponto M, sobre o traço horizontal do plano /, mediram-se 3 cm (metade do comprimento da diagonal) para cima e para baixo de M1
(a projeção horizontal do ponto M), obtendo as projeções horizontais dos vértices Q e S do quadrado. Por fim, atendendo a que a diagonal [QS] é de topo (é uma
reta projetante frontal) e que passa pelo ponto M, sabe-se que as projeções frontais dos pontos Q e S estão necessariamente coincidentes com a projeção frontal
do ponto M – tem-se imediatamente M2 > Q2 > S2. A partir das duas projeções de todos os vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Note que ambas as projeções do quadrado se reduzem a segmentos de reta, sobre os traços homónimos do plano /, pois o plano / é um plano duplamente
projetante –ambas as projeções do quadrado apresentam a deformação máxima.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado representaram-se a forte, pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a leve, pois, mesmo tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar.

146.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados. O ângulo que o
plano _ faz com o Plano Frontal de Projeção representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que o
seu traço horizontal (h_) faz com o eixo X. Em seguida determinaram-se as projeções do ponto O, em
função das suas coordenadas, garantindo que o ponto O pertence ao plano _ – O1 (a projeção horizon-
tal do ponto O) tem de se situar sobre h_ (o traço horizontal do plano _).

Resolução:
O plano que contém o losango (o plano _) não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (é ortogonal
ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o losango não se projeta em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do losango está deformada). O plano que contém
o losango (o plano _) também não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (o plano _ é oblíquo ao
Plano Frontal de Projeção), pelo que o losango também não se projeta em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do losango está deformada). Assim, não é possível
construir nenhuma das projeções do polígono em verdadeira grandeza – são necessários alguns
raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta (as diagonais do losango) em ver-
dadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade) se-
rem paralelos a um dos planos de projeção. O ponto O é o ponto de concorrência das duas diagonais
do polígono e é, simultaneamente, o ponto médio de ambas. A diagonal [AC] é vertical (está contido
numa reta projetante horizontal), e o ponto O é um ponto da diagonal, pelo que se tem imediatamente
O1 >A1 >C1 (os três pontos situam-se na mesma reta projetante horizontal). Por outro lado, aten-
dendo a que [AC] é vertical (está contido numa reta paralela ao Plano Frontal de Projeção), projeta-
-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a sua projeção frontal está em verdadeira

68
SOLUÇÕES
grandeza), pelo que, a partir de O2 (a projeção frontal do ponto O), em projeção frontal, mediram-se 4 cm (metade do comprimento da diagonal) em ambos os
sentidos (para cima e para baixo), obtendo as projeções frontais dos pontos A e C (indistintamente, pois o enunciado é omisso no que toca à ordem dos vértices).
Tenha em conta que se considerou a reta vertical que contém a diagonal [AC], apesar de se terem omitido a representação das suas projeções. A diagonal [BD] é
perpendicular à diagonal [AC], pelo que está necessariamente contida numa reta horizontal (de nível), que é paralela ao Plano Horizontal de Projeção – a diagonal
[AC] projeta-se, assim, em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção (a projeção horizontal da diagonal [AC] está em verdadeira grandeza). Assim,
sobre h_ (o traço horizontal do plano _), e a partir de O1 (a projeção horizontal do ponto O), em projeção horizontal, mediram-se 2 cm (metade do comprimento
da diagonal [BD]), para os dois lados, obtendo-se as projeções horizontais dos pontos B e D. Por outro lado, sabe-se que os pontos B e D têm a cota do ponto O,
pois a diagonal [BD] (que passa pelo ponto O) está contida numa reta horizontal (de nível). Assim, as projeções frontais dos pontos B e D situam-se nas respetivas
linhas de chamada, com a cota do ponto O. A partir das projeções dos quatro vértices do polígono desenharam-se as duas projeções do losango. A projeção ho-
rizontal do losango reduz-se a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano _, pois o plano _ é um plano projetante horizontal –a projeção horizontal
do losango apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a projeção frontal do losango apresenta deformação (que não é a deformação máxima),
pois o plano _ é não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do losango representaram-se a forte, pois é o pedido no exercício
(é o objetivo do exercício). Os traços do plano _ representaram-se a leve, pois, mesmo tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

147.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano /, pelos seus traços, e o ponto R, pelas suas projeções, pertencente ao
plano / e em função das suas coordenadas. A projeção frontal do ponto R (R2) situa-se sobre f/ (pois o plano / é um
plano projetante frontal), tal como a projeção horizontal do ponto R (R1) se situa sobre h/ (pois o plano / é também
um plano projetante horizontal) – o plano / é um plano duplamente projetante.

Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano /) não é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (é ortogonal ao Plano
Horizontal de Projeção), pelo que o retângulo não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projeção (a projeção horizontal do retângulo está deformada). O plano que contém o retângulo (o plano /) tam-
bém não é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (o plano / é ortogonal ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o
retângulo também não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (a projeção frontal do
retângulo está deformada). Assim, não é possível construir nenhuma das projeções do retângulo em verdadeira
grandeza – são necessários alguns raciocínios que têm, como base, a projeção de segmentos de reta (os lados
da figura) em verdadeira grandeza, precisamente por esses segmentos de reta (e não a figura na sua totalidade)
serem paralelos a um dos planos de projeção, conforme se expõe em seguida. O plano / é duplamente projetante
(é simultaneamente projetante frontal e projetante horizontal), pelo que as duas projeções do retângulo se redu-
zem a segmentos de reta. O lado [RS] é de topo (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que se projeta
em verdadeira grandeza em projeção horizontal, Assim, sobre h/ (o traço horizontal do plano /), e a partir de R1
(a projeção horizontal do ponto R), mediram-se os 6 cm (o comprimento do lado [RS]), obtendo-se S1 (a projeção
horizontal do ponto S), garantindo-se que o ponto S se situa no 1o Diedro (S tem de ter afastamento positivo). Por
outro lado, tendo em conta que [RS] é de topo (está contido numa reta projetante frontal), tem-se imediatamente
R2 >S2. O lado [RU] é perpendicular ao lado [RS], pelo que o lado [RU] está necessariamente contido numa reta ver-
tical (que é paralela ao Plano Frontal de Projeção). Assim, o lado [RU] projeta-se em verdadeira grandeza no Plano
Frontal de Projeção – sobre f/ (o traço frontal do plano /), e a partir de R2 (a projeção frontal do ponto R), mediram-se
os 4 cm (o comprimento do lado [RU]), obtendo-se U2 (a projeção frontal do ponto U), garantindo-se que o ponto U
se situa no 1o Diedro (U tem de ter cota positiva). Por outro lado, tendo em conta que [RU] é vertical (está contido
numa reta projetante horizontal), tem-se imediatamente R1 >U1. O lado [UT] está contido numa reta de topo (pois
é paralelo ao lado [RS]), pelo que se tem imediatamente U2 >T2 (os dois pontos estão situados na mesma reta
projetante frontal). Por sua vez, o lado [ST] está contido numa reta vertical (pois é paralelo ao lado [RU]), pelo que
se tem imediatamente S1 >T1 (os dois pontos estão situados na mesma reta projetante horizontal). Determinadas
as projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do retângulo. Ambas as projeções
do retângulo reduzem-se a segmentos de reta, sobre os traços homónimos do plano /, pois o plano / é um plano
duplamente projetante – ambas as projeções do retângulo apresentam a deformação máxima.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo representam-se a forte, pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). Os traços do plano / representaram-se a leve, pois, mesmo tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar.

69
SOLUÇÕES
148.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano a, pelos seus traços, em fun-
ção dos dados, bem como o ponto A, pelas suas projeções, pertencente
ao plano a e em função das suas coordenadas – a projeção horizontal do
ponto A (A1) situa-se sobre ha (o traço horizontal do plano a), pois o plano
a é um plano projetante horizontal. Tenha em conta que o ângulo que o
plano a faz com o Plano Frontal de Projeção se representou, em verda-
deira grandeza, no ângulo que o seu traço horizontal (ha) faz com o eixo X.
Em seguida desenhou-se o traço horizontal do plano frontal (de frente)
que contém o retângulo (o plano  ), em função do seu afastamento, e
representou-se o ponto R, pelas suas projeções, pertencente ao plano  .
O vértice R, do retângulo, situa-se na mesma projetante frontal do ponto
A, pelo que se tem imediatamente A2 > R2. Por outro lado, R1 (a projeção
horizontal do ponto R) situa-se sobre h , pois o plano   é um plano pro-
jetante horizontal. O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução do exercício:
Construção do quadrado:
O plano que contém o quadrado (o plano a) não é paralelo ao Plano Hori-
zontal de Projeção (é ortogonal ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que
o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção (a projeção horizontal do quadrado está deformada). O plano
que contém o quadrado (o plano a) também não é paralelo ao Plano Fron-
tal de Projeção (o plano a é oblíquo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que
o quadrado também não se projeta em verdadeira grandeza no Plano
Frontal de Projeção (a projeção frontal do quadrado está deformada). As-
sim, não é possível construir nenhuma das projeções do polígono em
verdadeira grandeza. Uma vez que o lado [AB] do quadrado é horizontal
(de nível), o segmento [AB] projeta-se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção (a projeção horizontal do segmento está em ver-
dadeira grandeza). Assim, sobre ha e a partir de A1 (a projeção horizontal do ponto A), mediram-se os 6,5 cm (a medida do lado do quadrado), em verdadeira
grandeza (em projeção horizontal), e determinou-se a projeção horizontal do vértice B (B1). Por outro lado, atendendo a que [AB] é horizontal (de nível), os pontos
A e B têm necessariamente a mesma cota (todos os pontos de uma reta horizontal têm a mesma cota), o que nos permitiu determinar B2 (a projeção frontal do ponto B).
Os ângulos internos de um quadrado são ângulos retos, pelo que os lados [AD] e [BC] são perpendiculares ao lado [AB] – o lado [AB] está contido numa reta
horizontal (de nível), pelo que os lados [AD] e [BC] estão necessariamente contidos em retas verticais (retas projetantes horizontais). Assim, a projeção horizontal
do ponto D está coincidente com a projeção horizontal do ponto A (A1 > D1), tal como a projeção horizontal do ponto C está coincidente com a projeção horizontal
do ponto B (B1 > C1). Por outro lado, retas verticais (as retas suporte dos lados [AD] e [BC] do quadrado) são paralelas ao Plano Horizontal de Projeção, pelo que
os segmentos [AD] e [BC] se projetam em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim, a projeção frontal do ponto D (D2) está 6,5 cm (a medida do
lado do quadrado) abaixo da projeção frontal do ponto A (A2) – note que A é um dos vértices de maior cota do quadrado, pelo que a cota do ponto D tem de ser
inferior à cota do ponto A. O lado [CD] é necessariamente paralelo ao lado [AB] do quadrado, pelo que está igualmente contido numa reta horizontal (de nível).
Nesse sentido, o ponto C tem a mesma cota do ponto D, o que nos permitiu determinar a projeção frontal do ponto C (C2). Note que a distância entre as projeções
frontais dos pontos B e C (B2 e C2) é também 6,5 cm (a medida do lado do quadrado) pois o segmento [BC] é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, elo que se
projeta em verdadeira grandeza em projeção frontal. A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono.
Note que a projeção horizontal do quadrado se reduz a um segmento de reta sobre o traço horizontal do plano a, pois o plano e é um plano projetante horizontal
–a projeção horizontal do quadrado apresenta a deformação máxima. Por outro lado, também a projeção frontal do quadrado apresenta deformação (que não
é a deformação máxima), pois o plano a é oblíquo ao Plano Frontal de Projeção – a projeção frontal do quadrado é um retângulo.

Construção do retângulo:
O plano que contém o retângulo (o plano  ) é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que o retângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção (a projeção frontal do retângulo está em verdadeira grandeza). Assim, a diagonal [RS] também se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção. Dessa forma, com o compasso, fazendo centro em R2 (a projeção frontal do ponto R) e com 9 cm de raio, determinou-se a projeção frontal do ponto S (S2),
sobre o eixo X – o ponto S tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal se situa no eixo X. Tendo em conta que o lado [ST] faz um ângulo de 60º (a.d.) com o Plano
Horizontal de Projeção, e que esse ângulo se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, desenhou-se a projeção frontal da reta suporte do
lado [ST]. Uma vez que não é dado o comprimento de qualquer dos lados do polígono, é necessário construí-lo a partir da circunferência circunscrita ao polígono.
Nesse sentido, determinou-se o ponto médio da diagonal [RS] (o ponto O), e, com centro na projeção frontal do ponto O (O2), desenhou-se a projeção frontal da
circunferência circunscrita ao retângulo em verdadeira grandeza, passando por R2 e S2 (as projeções frontais dos pontos R e S). Este procedimento permitiu-nos
determinar a projeção frontal do ponto T (T2) e, em seguida, concluir a construção da projeção frontal do retângulo. As projeções horizontais dos vértices do
retângulo estão sobre o traço horizontal do plano, pois trata-se de um plano projetante horizontal.

Conjunto das duas figuras:


Por fim, analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano a) não tem sempre o mesmo
afastamento, mas todos os vértices do quadrado têm afastamento superior ao plano que contém o retângulo (o plano  ). Assim, o quadrado oculta parcialmente
o retângulo, em projeção frontal (o retângulo está por detrás do quadrado) – em projeção frontal, verifica-se a existência de uma sobreposição. Assim, a parte do
retângulo que está por detrás do quadrado é invisível. A partir destes pressupostos, desenharam-se as projeções frontais das duas figuras, atendendo às invi-
sibilidades do retângulo, que se representaram a traço interrompido. Em projeção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição
– não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projeção horizontal, que se represente a traço interrompido.

70
SOLUÇÕES
Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções das duas figuras representaram-se a forte (respeitando as invisibilidades
acima referidas), pois é o pedido no exercício (é o objetivo do exercício). Os traços dos planos   e a representam-se a leve, pois, mesmo sendo dados, são traçados
auxiliares. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas construtivas (da construção do retângulo) ou são linhas de chamada.

7
INTERSEÇÕES
149.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano  , pelo seu traço horizontal, e a reta t, pelas suas projeções,
em função dos dados. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano  . O ponto de interseção entre uma reta e
um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução deste exercício
passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano Frontal de Projeção,
num único ponto sobre a projeção frontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção
frontal do ponto I – fazendo I2 > (t2), garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o
ponto I pertence ao plano  . O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus
pontos e retas no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. O ponto I é um ponto que per-
tence ao plano  , pelo que I1 (a projeção horizontal do ponto I) tem de se situar sobre h  (o traço horizontal
do plano  ), o que nos garante que o ponto I pertence ao plano. Assim, I1 (a projeção horizontal do ponto I)
é o ponto de interseção da projeção horizontal da reta t (t1) com o traço horizontal do plano (h ) – I pertence
ao plano, pois tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano. O ponto I, representado
pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta t com o plano  .

Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e o plano   (o seu traço horizontal) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). Note que se optou por fazer uma ligeira distinção entre o eixo X e a representação da reta t e do plano   (que se representaram
a uma intensidade intermédia entre o médio e o forte – um médio-forte), de forma a salientar o exercício em si.

150.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano b, pelos seus traços, e a reta v, pelas suas projeções, em
função dos dados. O ângulo que o plano b faz com o Plano Horizontal de Projeção representa-se, em ver-
dadeira grandeza, no ângulo que o seu traço frontal (fb) faz com o eixo X.

Resolução:
E pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano b. O ponto de interseção entre uma reta
e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, é necessário determinar
um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. A reta v é uma reta
projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos no Plano Horizontal de Projeção, num único
ponto sobre a projeção horizontal da reta, o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção ho-
rizontal do ponto I – fazendo I1 > (v1), garantimos que o ponto pertence à reta v. Falta agora garantir que
o ponto I pertence ao plano b. O plano b é um plano projetante frontal, pelo que projeta todos os seus
pontos e retas no Plano Frontal de Projeção , sobre o seu traço frontal. O ponto I é um ponto que pertence ao
plano b, pelo que I2 (a projeção frontal do ponto I) tem de se situar sobre fb (o traço frontal do plano b), o que
nos garante que o ponto I pertence ao plano. Assim, I2 (a projeção frontal do ponto I) é o ponto de interse-
ção da projeção frontal da reta v (v2) com o traço frontal do plano (fb) – I pertence ao plano, pois tem a sua
projeção frontal sobre o traço frontal do plano. O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de
interseção da reta v com o plano b.

Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e o plano b (os traços do plano) representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). Tal como no exercício anterior, optou-se por fazer uma ligeira distinção entre o eixo X e a representação da reta v e do plano
b (que se representaram a uma intensidade intermédia entre o médio e o forte – um médio-forte), de forma a salientar o exercício em si.

71
SOLUÇÕES
151.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano m, pelos seus traços, e a reta r, pelas suas projeções, em
função dos dados. A reta r é uma reta do `1/3, pelo que tem as suas projeções simétricas em relação ao
eixo X. A reta r é concorrente com o eixo X no ponto A (retas do `1/3 são retas passantes).

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano m. O ponto de interseção entre uma
reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, é necessário
determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. O pla-
no m é um plano projetante frontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Frontal
de Projeção , sobre o seu traço frontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano m, pelo que I2 (a
projeção frontal do ponto I) tem de se situar sobre fm (o traço frontal do plano b), para garantir que o
ponto I pertença ao plano. Por outro lado, é necessário garantir que o ponto I também pertença à reta r
(que é uma reta não projetante). Assim, o ponto I tem de verificar a condição para que um ponto per-
tença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se situar sobre as projeções homónimas da
reta. Nesse sentido, a projeção frontal do ponto I (I2) tem de se situar sobre a projeção frontal da reta r
(r2). Já era sabido que a projeção frontal do ponto I (I2) tinha de se situar sobre o traço frontal do plano m
(fm), pelo que, nesse sentido, a projeção frontal do ponto I (I2) é o ponto de interseção da projeção
frontal da reta r (r2) com o traço frontal do plano m (fm). Para garantir, ainda, que o ponto I pertence à
reta, é necessário que a projeção horizontal do ponto I (I1) se situe sobre a projeção horizontal da reta r
(r1) – este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção horizontal do ponto I (I1) sobre a projeção
horizontal da reta r (r1), na linha de chamada da projeção frontal do ponto I (I2). O ponto I, representado
pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta r com o plano m.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e o plano m (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata-se de uma linha de chamada).

152.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano /, pelos seus traços, e a reta m, pelas suas proje-
ções, em função dos dados.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta m e o plano /. O ponto de interseção en-
tre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, é
necessário determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e
ao plano. O plano / é um plano duplamente projetante, pelo que projeta todos os seus pontos e
retas tanto no Plano Frontal de Projeção (sobre o seu traço frontal) como no Plano Horizontal de
Projeção (sobre o seu traço horizontal). O ponto I é um ponto que pertence ao plano /, pelo que I2
(a projeção frontal do ponto I) tem de se situar sobre f/ (o traço frontal do plano /), tal como I1
(a projeção horizontal do ponto I) tem de se situar sobre h/ (o traço horizontal do plano /) – isto
garante-nos que o ponto I pertence ao plano. Por outro lado, é necessário garantir que o ponto I
também pertença à reta m (que é uma reta não projetante). Assim, o ponto I tem de verificar
a condição para que um ponto pertença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se
situar sobre as projeções homónimas da reta. Nesse sentido, a projeção frontal do ponto I (I2) é o
ponto de interseção da projeção frontal da reta m (m2) com o traço frontal do plano / (f/), tal como
a projeção horizontal do ponto I (I1) é o ponto de interseção da projeção horizontal da reta m (m1)
com o traço horizontal do plano / (h/). O ponto I pertence à reta m, pois tem as projeções do ponto
estão sobre as projeções homónimas da reta está garantido que o ponto pertence à reta m e o
ponto I pertence ao plano /, pois as projeções do ponto estão sobre os traços homónimos do pla-
no /, que é um plano duplamente projetante (está garantido que o ponto I pertence ao plano /).
O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta m com o plano /.

Traçado:
A reta m (as projeções da reta) e o plano / (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (pois são linhas de chamada).

72
SOLUÇÕES
153.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos   e i, pelos seus traços, em função dos dados – o pla-
no i representou-se pelo seu traço frontal (entre parêntesis, pois o plano não tem traço horizontal) e o
plano   representou-se pelo seu traço horizontal (entre parêntesis, pois o plano não tem traço frontal).

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois
planos). O plano horizontal (de nível) i é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais
de todas as suas retas estão sobre o traço frontal do plano (fi). Nesse sentido, a projeção frontal da
reta i (i2) tem de estar sobre o traço frontal do plano (fi), pelo que se tem imediatamente i2 >(fi) – este
facto garante-nos que a reta i pertence ao plano i. Falta-nos garantir que a reta i também pertença ao plano  . O plano frontal (de frente)   é um plano projetante
horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as suas retas estão sobre o traço horizontal do plano (h ). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1)
tem de estar sobre o traço horizontal do plano (h ), pelo que se tem imediatamente i1 >(h ) – este facto garante-nos que a reta i pertence ao plano  . Garantimos,
assim, que a reta i pertence aos dois planos, pelo que a reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção entre os dois planos. Note que a reta i ficou
definida pelas suas projeções de uma forma direta. De facto, esta é uma das raras situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma
direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

A reta i é uma reta fronto-horizontal. Note que se poderia ter identificado, à partida, o tipo de reta resultante da interseção entre os dois planos, analisando as
«famílias» de retas que cada plano contém. O plano i, horizontal (de nível), contém todas as direções de retas horizontais (de nível), contém retas de topo e contém
retas fronto-horizontais (as retas de topo e as retas fronto-horizontais são casos particulares de retas horizontais). O plano  , frontal (de frente), contém todas
as direções de retas frontais (de frente), contém retas verticais e contém retas fronto-horizontais (as retas verticais e as retas fronto-horizontais são casos par-
ticulares das retas frontais). Uma vez que a reta de interseção entre dois planos é necessariamente uma reta da única «família» de retas comum aos dois planos,
e atendendo a que a única «família» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais, era possível concluir, previamente, que a reta de
interseção entre os dois planos era uma reta fronto-horizontal.

Traçado:
O traço frontal do plano i representou-se a médio-forte, pois integra os dados. O traço horizontal do plano   representou-se a médio, pois também integra os
dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que as projeções da reta i estão
sobre os traços dos planos (conforme exposto na resolução), os traços dos planos ficam, no final, a forte. O eixo X representa-se a médio (é a linha estruturante
do exercício).

154.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e  , pelos respetivos traços, em função dos dados.
O plano   representou-se apenas pelo seu traço horizontal (entre parêntesis, pois o plano não tem
traço frontal).

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois pla-
nos). O plano de topo _ é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas
retas estão sobre o traço frontal do plano (f_). Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem de
estar sobre o traço frontal do plano (f_), pelo que se tem imediatamente i2 >f_ – este facto garante-nos
que a reta i pertence ao plano _. Falta-nos garantir que a reta i também pertença ao plano  . O plano
frontal (de frente)   é um plano projetante horizontal, pelo que as projeções horizontais de todas as
suas retas estão sobre o traço horizontal do plano (h ). Nesse sentido, a projeção horizontal da reta i (i1) tem
de estar sobre o traço horizontal do plano (h ), pelo que se tem imediatamente i1 >(h ) – este facto
garante-nos que a reta i pertence ao plano  . Garantimos, assim, que a reta i pertence aos dois planos,
pelo que a reta i, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção entre os dois planos. Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas projeções de
uma forma direta. De facto, tratando-se de uma situação idêntica à anterior, esta é a situação em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma
direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

A reta i é uma reta frontal (de frente). Note que se poderia ter identificado, à partida, o tipo de reta resultante da interseção entre os dois planos, analisando as
«famílias» de retas que cada plano contém. O plano _, de topo, contém diversas direções de retas oblíquas (passantes e não passantes), contém retas de topo e
contém uma única direção de retas frontais (de frente) – as retas frontais que são paralelas ao seu traço frontal. O plano  , frontal (de frente), contém todas as
direções de retas frontais (de frente), contém retas verticais e contém retas fronto-horizontais. Uma vez que a reta de interseção entre dois planos é necessa-
riamente uma reta da única «família» de retas comum aos dois planos, e atendendo a que a única «família» de retas comum aos dois planos é a «família» das
retas frontais (de frente) paralelas a f_, era possível concluir, previamente, que a reta de interseção entre os dois planos era uma reta frontal (de frente), paralela
ao traço frontal do plano _ (f_).

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O traço horizontal do plano   representou-se a médio, pois também integra os
dados. No entanto, as projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício) – uma vez que a projeção frontal da reta i está
sobre o traço frontal do plano _ (f_) e que a projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano   (h ), estes traços ficam, no final, a forte. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).

73
SOLUÇÕES
155.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos i e e, pelos respetivos traços, em função dos dados.
O plano i representou-se apenas pelo seu traço frontal (entre parêntesis, pois o plano não tem traço
horizontal).

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois pla-
nos). O plano e é um plano projetante frontal (projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de
Projeção , no seu traço frontal), pelo que a projeção frontal da reta i (i2) tem de se situar sobre o traço
frontal do plano (fe). Por outro lado, o plano i também é um plano projetante frontal (também projeta
todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção, no seu traço frontal), pelo que a projeção
frontal da reta i (i2) também tem de se situar sobre o traço frontal do plano (fi). Para que a projeção
frontal da reta i se situe, simultaneamente, sobre os traços frontais dos dois planos (sobre fe e sobre
fi, simultaneamente), a projeção frontal da reta i (i2) tem de ser um ponto – a reta i será, assim, uma
reta de topo, cuja projeção frontal é o ponto de interseção dos traços frontais dos dois planos (i2 situa-
-se no ponto de interseção de f_ cm fi). A partir da projeção frontal da reta i desenhou-se a projeção
horizontal da reta (i1) de uma forma direta. Note, mais uma vez, que a reta i ficou definida pelas suas
projeções de uma forma direta. De facto, tal como as situações anteriores, esta é mais uma das raras
situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário
defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Como atrás se referiu, a reta i é uma reta de topo. Tenha em conta que se poderia ter identificado, à partida, o tipo de reta resultante da interseção entre os dois
planos, analisando as «famílias» de retas que cada plano contém. O plano e, de topo, contém diversas direções de retas oblíquas (passantes e não passantes),
contém retas de topo e contém uma única direção (uma única «família») de retas frontais (de frente) – as retas frontais (de frente) que são paralelas ao seu traço
frontal. O plano i, horizontal (de nível), contém todas as direções de retas horizontais (de nível), contém retas de topo e contém retas fronto-horizontais. Uma vez
que a reta de interseção entre dois planos é necessariamente uma reta da única «família» de retas comum aos dois planos, e atendendo a que a única “família”
de retas comum aos dois planos (em função do atrás exposto) é a «família» das retas de topo, era possível concluir, previamente, que a reta de interseção entre
os dois planos era uma reta de topo.

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O traço frontal do plano i representou-se a médio, pois também integra os dados.
As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do
exercício).

156.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e l, pelos respetivos traços, em função dos
dados.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O
plano de topo _ é um plano projetante frontal, pelo que as projeções frontais de todas as suas
retas estão sobre o traço frontal do plano (f_). Nesse sentido, a projeção frontal da reta i (i2) tem
de estar sobre o traço frontal do plano (f_), pelo que se tem imediatamente i2 >f_ – este facto
garante-nos que a reta i pertence ao plano _. Falta-nos garantir que a reta i também pertença ao
plano l. O plano l é um plano não projetante, pelo que o raciocínio anterior já não é válido para o
plano l. No entanto, para que a reta i pertença ao plano l, a reta i tem de verificar a condição para
que uma reta pertença a um plano em relação ao plano l (os traços da reta têm de estar sobre
os traços homónimos do plano l). Nesse sentido, a partir da projeção frontal da reta i (que já foi
determinada), determinou-se o traço horizontal da reta (o ponto H), que tem de se situar sobre o
traço horizontal do plano. O ponto H tem cota nula (H2 situa-se no eixo X) e é um ponto do traço horizontal do plano l (hl), pelo que H1 (a projeção horizontal do
ponto H) está sobre hl. Já temos um ponto para definir a reta i (o ponto H). Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Em seguida, e mais uma
vez a partir da projeção frontal da reta i (já determinada), determinou-se o traço frontal da reta (o ponto F), que tem de se situar sobre o traço frontal do plano. O
ponto F é um ponto do traço frontal do plano l (fl), pelo que F2 (a projeção frontal do ponto F) está sobre fl e o ponto F tem afastamento nulo (F1 situa-se no eixo
X). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i (o ponto F). A partir das projeções horizontais dos traços da reta desenhou-se a projeção horizontal da
reta i – i1 passa por H1 e por F1. A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção frontal da reta i (i2) está sobre o traço frontal do plano _ (f_), este, no final, fica representado a forte. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).

74
SOLUÇÕES
157.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos l e i, pelos respetivos traços, em função dos
dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção ), pelo que
o seu traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do es-
paço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente
aos dois planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano l e o plano i são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em co-
mum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa
única «família» de retas que os dois planos têm em comum. A única «família» de retas comum
a um plano horizontal e a um plano de rampa é a «família» das retas fronto-horizontais, pelo que a
reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i
– a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. O plano i é um
plano projetante frontal, pelo que a projeção frontal da reta tem de se situar sobre o traço frontal do plano – fazendo i2 > (fi), garante-se que a reta i pertence ao
plano i. A reta i é, assim, uma reta fronto-horizontal do plano l, com 2 cm de cota (a cota do plano i). Tenha em conta que o plano l é um plano não projetante.
Os dados do plano l, no entanto, são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano l, reta essa que, também ela,
tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se a uma reta r, oblíqua, qualquer, como reta auxiliar e pertencente ao plano l. A
reta r está definida por dois pontos, que são os seus traços – os pontos F e H (a reta r pertence ao plano l, pois tem os seus traços sobre os traços homónimos do
plano l). As retas i e r são complanares (pertencem ambas ao plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções
frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. O ponto P determinou-se a partir da sua projeção
frontal. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. Por P1 (a projeção horizontal do ponto P) conduziu-se i1 (a projeção horizontal da reta i), paralela
ao eixo X. A reta i está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido
(são o objetivo do exercício). Tendo em conta que a projeção frontal da reta i (i2) está sobre o traço frontal do plano i (fi), este, no final, fica representado a forte.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta
r) ou são linhas de chamada.

158.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos b e  , pelos respetivos traços, em função dos da-
dos. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção ), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis. Tenha em conta que os traços do plano b estão coin-
cidentes unicamente no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano
Horizontal de Projeção – no espaço, os dois traços do plano b não podem estar coincidentes, pois
são duas retas distintas. De facto, hb é uma reta horizontal (de nível) do plano b que está contida
no Plano Horizontal de Projeção. Por outro lado, fb é uma reta frontal (de frente) do plano b que
está contida no Plano Frontal de Projeção. As duas retas (hb e fb) são concorrentes entre si num
ponto do eixo X. A única situação em que os traços de um plano estão realmente coincidentes, no
espaço, é o caso dos planos passantes.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do es-
paço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente
aos dois planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no seu
traço horizontal – fazendo i1 > (h ), garante-se que a reta pertence ao plano  . Falta-nos garantir que a reta i também pertence ao plano b. A partir da projeção
horizontal da reta, é possível concluir que a reta i é necessariamente uma reta frontal (de frente), pois todos os seus pontos têm o mesmo afastamento (trata-
-se de uma reta paralela ao Plano Frontal de Projeção ). A reta i é, assim, uma reta frontal (de frente) do plano  . Por outro lado, atendendo a que a reta i também
pertence ao plano b, a reta i é também uma reta frontal (de frente) do plano b (que é um plano não projetante). Uma vez que retas frontais (de frente) de um plano
são paralelas entre e paralelas ao traço frontal do plano, conclui-se que a reta i é necessariamente uma reta paralela a fb (o traço frontal do plano b). Já temos
uma direção para definir a reta i. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Para que a reta i pertença ao plano b, a reta tem de ter o seu traço horizontal sobre o
traço horizontal do plano b (condição para que uma reta pertença a um plano). Nesse sentido, determinou-se o ponto H, que é o traço horizontal da reta i. O ponto H
é um ponto do traço horizontal do plano b (hb), pelo que H1 (a projeção horizontal do ponto H) está sobre hb e o ponto H tem cota nula (H2 situa-se no eixo X). Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por um ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano b).
A reta i é uma reta frontal (de frente).

Traçado:
Os traços do plano b representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O traço horizontal do plano   representou-se a médio, pois também integra os
dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do exercício). No entanto, uma vez que a projeção horizontal da
reta i está sobre o traço horizontal do plano   (h ) este fica, no final, a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes
linhas são a leve, pois trata-se de linhas de chamada.

75
SOLUÇÕES
159.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e e, pelos respetivos traços, em função dos
dados. Os traços do plano e são paralelos aos traços de nome contrário do plano _, o que significa
que fe (o traço frontal do plano e) é paralelo a h_ (o traço horizontal do plano _) e que he (o traço
horizontal do plano e) é paralelo a f_ (o traço frontal do plano _).

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i
é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a
condição para que uma reta pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta
têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o traço frontal da reta i
(o ponto F) tem de pertencer ao traço frontal do plano _ e tem também de pertencer ao traço
frontal do plano e – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência de f_ (o
traço frontal do plano _) com fe (o traço frontal do plano e). Note que o ponto F tem afastamento
nulo. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir
a reta i. Na sequência do atrás exposto, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de pertencer
ao traço horizontal do plano _ e tem também de pertencer ao traço horizontal do plano e – o ponto H
(o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência de h_ (o traço horizontal do plano _)
com he (o traço horizontal do plano e). Note que o ponto H tem cota nula. Já temos o ponto que
nos faltava para definir a reta i. A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as pro-
jeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H
e por F1 (a projeção horizontal do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2
(a projeção frontal do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F). A reta i está definida por
dois pontos – os pontos F e H. Note que a presente situação se trata do caso geral da interseção
entre planos.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois trata-se de linhas de chamada.

160.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e l, pelos respetivos traços, em função dos
dados.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i
é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a
condição para que uma reta pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta
têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o traço frontal da reta i
(o ponto F) tem de pertencer ao traço frontal do plano _ e tem também de pertencer ao traço fron-
tal do plano l – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência de f_ (o traço
frontal do plano _) com fl (o traço frontal do plano l). Note que o ponto F tem afastamento nulo.
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.
Por sua vez, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de pertencer ao traço horizontal do plano _
e tem também de pertencer ao traço horizontal do plano l – o ponto H (o traço horizontal da reta i)
é, assim, o ponto de concorrência de h_ (o traço horizontal do plano _) com hl (o traço horizontal
do plano l). Note que o ponto H tem cota nula. Já temos o ponto que nos faltava para definir
a reta i. A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a
projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e por F1 (a projeção
horizontal do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção frontal do
ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F). A reta i está definida por dois pontos – os pontos
F e H. A presente situação trata-se, mais uma vez, do caso geral da interseção entre planos.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois trata-se de linhas de chamada.

76
SOLUÇÕES
161.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _ e l, pelos respetivos traços, em função dos
dados. Tenha em conta que os traços do plano l estão coincidentes unicamente no papel, após o
rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os
dois traços do plano l não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto, fl é
uma reta fronto-horizontal do plano l, com afastamento nulo, e situa-se no SPFS (tem cota posi-
tiva). Pelo seu lado, hl é uma reta fronto-horizontal do plano l, com cota nula, e situa-se no SPHP
(tem afastamento negativo). Por isso mesmo, no espaço, as duas retas não são coincidentes – a
única situação em que os traços de um plano de rampa estão realmente coincidentes, no espaço,
é a situação dos planos passantes.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultaneamente aos dois
planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i é
uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a reta i tem de verificar a con-
dição para que uma reta pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da reta têm
de estar sobre os traços homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o traço frontal da reta i (o
ponto F) tem de pertencer ao traço frontal do plano q e tem também de pertencer ao traço frontal do plano l – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim, o ponto de
concorrência de fq (o traço frontal do plano q) com fl (o traço frontal do plano l). Note que o ponto F tem afastamento nulo e cota positiva. Já temos um ponto para
definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Por sua vez, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de pertencer ao traço horizontal do
plano q e tem também de pertencer ao traço horizontal do plano l – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência de hq (o traço horizontal
do plano q) com hl (o traço horizontal do plano l). Note que o ponto H tem cota nula e afastamento negativo. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta
i. A partir das projeções dos traços da reta i, desenharam-se as projeções da reta i – i1 (a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto
H) e por F1 (a projeção horizontal do ponto F), tal como i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H) e por F2 (a projeção frontal do ponto F).
A reta i está definida por dois pontos – os pontos F e H. A presente situação trata-se, mais uma vez, do caso geral da interseção entre planos.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois trata-se de linhas de chamada.

162.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos s e t, pelos respetivos traços, em fun-
ção dos dados.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence si-
multaneamente aos dois planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direção. A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois pla-
nos, pelo que a reta i tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano
em relação aos dois planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos
dos dois planos). Nesse sentido, o traço horizontal da reta i (o ponto H) tem de pertencer
ao traço horizontal do plano s e tem também de pertencer ao traço horizontal do plano
t – o ponto H (o traço horizontal da reta i) é, assim, o ponto de concorrência de hs (o traço
horizontal do plano s) com ht (o traço horizontal do plano t). Já temos um ponto para
definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Não é possível
determinar outro ponto, de acordo com os raciocínios dos exercícios anteriores, pois os
traços frontais dos dois planos são paralelos. No entanto, sabe-se que os dois planos são
planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os
dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum. Ora atendendo a que as retas frontais (de frente) do
plano s são paralelas às retas frontais (de frente) do plano t (porque os traços frontais dos dois planos paralelos), sabe-se imediatamente que a única «família»
de retas comum aos dois planos é precisamente a «família» das retas frontais (de frente). Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i – a
direção das retas frontais (de frente) dos dois planos (que são paralelas aos respetivos traços frontais). Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta i – i1
(a projeção horizontal da reta i) passa por H1 (a projeção horizontal do ponto H) e é paralela ao eixo X (todos os pontos da reta i têm o mesmo afastamento),
enquanto i2 (a projeção frontal da reta i) passa por H2 (a projeção frontal do ponto H) e é paralela aos traços frontais dos dois planos. A reta i está definida por um
ponto (o ponto H) e por uma direção (a direção das retas frontais dos dois planos).

Uma outra forma de analisar o exercício seria perceber que, atendendo ao facto de os traços frontais dos dois planos serem paralelos (não têm nenhum ponto de
concorrência) a reta i não tem traço frontal – se a reta i não tem traço frontal, então é porque não interseta o Plano Frontal de Projeção, logo a reta i é paralela ao
Plano Frontal de Projeção, o que nos permite concluir que a reta i é uma reta frontal (de frente). Uma outra forma, ainda, de analisar a questão do traço frontal
da reta i era considerar que o ponto de concorrência dos traços frontais dos dois planos se situa no infinito (retas paralelas são retas concorrentes num ponto do
infinito), pelo que a reta i seria concorrente com os traços frontais dos dois planos nesse ponto (situado no infinito) – ora, atendendo a que retas concorrentes num
ponto do infinito são retas paralelas, a reta i é necessariamente paralela aos traços frontais dos dois planos. Este outro raciocínio permite-nos, também, concluir
que a reta i é uma reta frontal (de frente).

77
SOLUÇÕES
A reta i é uma reta frontal (de frente), paralela aos traços frontais dos dois planos (recorde que retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao
traço frontal do plano, que é uma reta frontal do plano com afastamento nulo).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois trata-se de linhas de chamada.

163.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos s e _, pelos respetivos traços, em função
dos dados.

Resolução:
É pedida a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos (é a reta que pertence simultanea-
mente aos dois planos). Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. A reta i é uma reta que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que a
reta i tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação aos dois
planos (os traços da reta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos). Nesse
sentido, o traço frontal da reta i (o ponto F) tem de pertencer ao traço frontal do plano s e tem
também de pertencer ao traço frontal do plano _ – o ponto F (o traço frontal da reta i) é, assim,
o ponto de concorrência de fs (o traço frontal do plano s) com f_ (o traço frontal do plano _).
Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir
a reta i. Não é possível determinar outro ponto de uma forma direta, pois os traços horizontais
dos dois planos são paralelos. No entanto, sabe-se que os dois planos são planos secantes
e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é ne-
cessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum. Ora atendendo a que as retas horizontais (de nível) do plano s são paralelas às
retas horizontais (de nível) do plano _ (porque os traços horizontais dos dois planos paralelos), sabe-se imediatamente que a única «família» de retas comum
aos dois planos é precisamente a «família» das retas horizontais (de nível). Assim, já temos a direção que nos faltava para definir a reta i – a direção das retas
horizontais (de nível) dos dois planos (que são paralelas aos respetivos traços horizontais). Nesse sentido, desenharam-se as projeções da reta i – i2 (a projeção frontal
da reta i) passa por F2 (a projeção frontal do ponto F) e é paralela ao eixo X (todos os pontos da reta i têm a mesma cota), enquanto i1 (a projeção horizontal da
reta i) passa por F1 (a projeção horizontal do ponto F) e é paralela aos traços horizontais dos dois planos. A reta i está definida por um ponto (o ponto F) e por uma
direção (a direção das retas horizontais dos dois planos).

Uma outra forma de analisar o exercício seria perceber que, atendendo ao facto de os traços horizontais dos dois planos serem paralelos (não têm nenhum ponto
de concorrência) a reta i não tem traço horizontal – se a reta i não tem traço horizontal, então é porque não interseta o Plano Horizontal de Projeção, logo a reta i é
paralela ao Plano Horizontal de Projeção, o que nos permite concluir que a reta i é uma reta horizontal (de nível). Uma outra forma, ainda, de analisar a questão
do traço horizontal da reta i era considerar que o ponto de concorrência dos traços horizontais dos dois planos se situa no infinito (retas paralelas são retas con-
correntes num ponto do infinito), pelo que a reta i seria concorrente com os traços horizontais dos dois planos nesse ponto (situado no infinito) – ora, atendendo a
que retas concorrentes num ponto do infinito são retas paralelas, a reta i é necessariamente paralela aos traços horizontais dos dois planos. Este outro raciocínio
permite-nos, também, concluir que a reta i é uma reta horizontal (de nível).

A reta i é uma reta horizontal (de nível), paralela aos traços horizontais dos dois planos (recorde que retas horizontais de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As projeções da reta i representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são
o objetivo do exercício). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois trata-se de linhas de chamada.

164.

Dados:
Em primeiro lugar representaram-se as retas h e f, pelas respetivas projeções, em
função dos dados – o plano está representado pelas projeções das duas retas que o
definem. Tenha em conta que o ponto P (o ponto de concorrência das duas retas) tem
de ter 3 cm de cota (a cota da reta h) e 4 cm de afastamento (o afastamento da reta f),
pois o ponto P, sendo o ponto de concorrência das duas retas, é um ponto que perten-
ce simultaneamente às duas retas. Assim, uma vez que todos os pontos da reta h têm
3 cm de cota, o ponto P tem de ter 3 cm de cota. Por outro lado, uma vez que todos os
pontos da reta f têm 4 cm de afastamento, o ponto P tem de ter 4 cm de afastamento.
O ângulo que a reta h faz com o Plano Frontal de Projeção está, em verdadeira gran-
deza, no ângulo que a projeção horizontal da reta faz com o eixo X. O ângulo que a reta f
faz com o Plano Horizontal de Projeção , por seu lado, está em verdadeira grandeza no
ângulo que a projeção frontal da reta faz com o eixo X.

78
SOLUÇÕES
Resolução:
a) É pedida uma reta (a reta de interseção do plano e com o `1/3) – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou-se o ponto Q, o traço da reta h no `1/3 (o ponto de interseção da reta h com o `21/3). O ponto Q
pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O
ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto
para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Em seguida determinou-se o ponto Q’, o traço da reta f no `1/3 (o ponto de
interseção da reta f com o `1/3). O ponto Q’ pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de
interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’ – a reta i’ está definida por dois pontos (os pontos Q e Q’). Note que a reta i’,
porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X.
b) É pedida uma reta (a reta de interseção do plano e com o `2/4) – a reta i’’. A reta i’’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou-se o ponto I, o traço da reta h no `2/4 (o ponto de interseção da reta h com o `2/4). O ponto I
pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’’.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’’. Em seguida determinou-se o ponto I’, o traço da reta f no `2/4 (o ponto de interseção da reta f
com o `2/4). O ponto I’ pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes.
O ponto I’ é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta i’’ – a reta i’’ está definida por dois pontos (os pontos I e I’). Note que a reta i’’, porque se trata de uma reta do `2/4,
tem as suas projeções coincidentes.
Sublinha-se que as retas i e i’ são necessariamente duas retas concorrentes num ponto do eixo X. De facto, as duas retas são complanares, pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direções diferentes, pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concor-
rência. Tendo em conta que todos os pontos da reta i’ pertencem ao `1/3, o ponto de concorrência das duas retas tem de pertencer ao `1/3. Por outro lado, tendo em
conta que todos os pontos da reta i’’ pertencem ao `2/4, o ponto de concorrência das duas retas tem de pertencer ao `2/4. Assim, as duas retas são concorrentes
num ponto que pertença simultaneamente ao `1/3 e ao `2/4, que é necessariamente um ponto do eixo X.

Traçado:
As retas dadas (as retas f e h) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
retas i’ e i’’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

165.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se as retas r e s, pelas respetivas projeções, em fun-
ção dos dados.

Resolução:
São pedidas as retas de interseção do plano _ com o `1/3 e o `2/4.
Comecemos pela reta de interseção do plano _ com o `2/4 – a reta i’’. É pedida uma
reta – a reta i’’. A reta i’’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geo-
métrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja,
é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou-se o ponto I, o traço da
reta r no `2/4 (o ponto de interseção da reta r com o `2/4). O ponto I pertence ao plano _,
pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas
projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um
ponto para definir a reta i’’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’’.
Em seguida determinou-se o ponto I’, o traço da reta s no `2/4 (o ponto de interseção da
reta s com o `2/4). O ponto I’ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a
reta s. O ponto I’ pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I’
é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro
ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para
definir a reta i’’ – a reta i’’ está definida por dois pontos (os pontos I e I’). A reta i’’, porque
se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções coincidentes.
Determinemos, agora, a reta i’, a reta de interseção do plano _ com o `1/3. É pedida uma reta – a reta i’. A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que
é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou-se o ponto Q, o traço da reta r no `1/3 (o ponto de interseção da reta r com
o `21/3). O ponto Q pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação
ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos
um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Atendendo a que as retas i’ e i’’ são necessariamente duas retas
concorrentes num ponto do eixo X, já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’ – o ponto de concorrência da reta i’’ com o eixo X. A reta i’ está, assim,
definida por dois pontos – o ponto Q (o traço da reta r no `1/3) e o ponto do eixo X que é o ponto da concorrência das retas i’ e i’’ (e que é o ponto de concorrência
da reta i’’ com o eixo X). A reta i’, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X.

79
SOLUÇÕES
Traçado:
As retas dadas (as retas r e s) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As
retas i’ e i’’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso da construção necessária à determinação do ponto Q) ou são linhas de chamada.

166.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se as retas h e r, pelas respetivas projeções, em função
dos dados.

Resolução:
São pedidas as retas de interseção do plano _ com o `1/3 e o `2/4.
Comecemos pela reta de interseção do plano _ com o `1/3 – a reta i’. A reta i’ é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que perten-
cem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Determinou-se o ponto Q, o traço da reta h no `1/3 (o ponto de interseção da reta h com o
`21/3). O ponto Q pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q
pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é,
assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta i’. Em seguida determinou-se o ponto Q’, o traço
da reta r no `1/3 (o ponto de interseção da reta f com o `1/3). O ponto Q’ pertence ao plano _,
pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q’ pertence ao `1/3, pois tem as suas
projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q’ é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção dos dois pla-
nos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’ – a reta i’ está definida por dois
pontos (os pontos Q e Q’). A reta i’, porque se trata de uma reta do `1/3, tem as suas projeções
simétricas em relação ao eixo X.
Determinemos, agora, a reta i’’, a reta de interseção do plano _ com o `2/4. É pedida uma reta – a reta i’’. A reta i’’ é a reta de interseção entre os dois planos,
que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois
planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Determinou-se o ponto I, o traço da reta h no `2/4 (o ponto de interseção da reta h
com o `2/4). O ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes.
O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto
para definir a reta i’’. Falta-nos outro ponto ou uma direção ara definir a reta i’’. Atendendo a que as retas i’ e i’’ são necessariamente duas retas concorrentes
num ponto do eixo X, já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’’ – o ponto de concorrência da reta i’ com o eixo X. A reta i’’ está, assim, definida por
dois pontos – o ponto I (o traço da reta h no `2/4) e o ponto do eixo X que é o ponto da concorrência das retas i’ e i’’ (e que é o ponto de concorrência da reta i’ com
o eixo X). A reta i’’, porque se trata de uma reta do `2/4, tem as suas projeções coincidentes.

Traçado:
As retas dadas (as retas h e r) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As retas i’ e i’’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxi-
liares (caso da construção necessária à determinação do ponto Q’) ou são linhas de chamada.

167.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e pelos seus traços, em função dos dados. Os
traços do plano e são concorrentes num ponto do eixo X – o ponto A.

Resolução:
a) É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano e com o `2/4). A reta i é
a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do es-
paço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direção. O ponto de concorrência dos traços do plano (o ponto A) é
um ponto do eixo X. O ponto A pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano
(essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto A
pertence ao `2/4, pois pertence a uma reta do `2/4 – o eixo X (o `2/4 contém o eixo X,
pelo que todos os pontos do eixo X pertencem ao `2/4). O ponto A é, assim, um ponto
que pertence simultaneamente ao plano e e ao `2/4, pelo que o ponto A é um ponto da
reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do plano (os seus traços) são
insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do
plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e
uma direção. Recorreu-se à reta f, frontal (de frente), como reta auxiliar do plano. A reta f

80
SOLUÇÕES
está definida por um ponto (o seu traço horizontal, H) e por uma direção (é paralela a fe, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao
traço frontal do plano). Em seguida determinou-se o traço da reta f no `2/4 – o ponto I. O ponto I pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano – a reta
f. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que
é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o
ponto A e o ponto I.
b) É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano e com o `1/3). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto de concorrência dos traços do plano (o ponto A) é um ponto do eixo X. O ponto A pertence
ao plano e, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto A pertence ao `1/3, pois per-
tence a uma reta do `1/3 – o eixo X (o `1/3 contém o eixo X, pelo que todos os pontos do eixo X pertencem ao `1/3). O ponto A é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente ao plano e e ao `1/3, pelo que o ponto A é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-
-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Determinou-se o ponto Q, o traço da reta f no `1/3. O ponto Q pertence ao plano e, pois pertence a uma
reta do plano – a reta f. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’.
A reta i’ está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto Q.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i e i’,
porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f)
ou são linhas de chamada.

168.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a pelos seus traços, em função dos dados. Os
traços do plano a são concorrentes num ponto do eixo X – o ponto A.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano a com o `1/3). A reta i é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que perten-
cem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O ponto de concorrência dos traços do plano (o ponto A) é um ponto do eixo X. O ponto A
pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um
dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto A pertence ao `1/3, pois pertence a uma reta do
`1/3 – o eixo X (o `1/3 contém o eixo X, pelo que todos os pontos do eixo X pertencem ao `1/3).
O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano a e ao `1/3, pelo que
o ponto A é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para defi-
nir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do plano
(os seus traços) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma
reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta h, horizontal (de nível), como reta auxiliar do pla-
no. A reta h está definida por um ponto (o seu traço frontal, F) e por uma direção (é paralela a ha,
pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do
plano). Em seguida determinou-se o traço da reta h no `1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao
plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as
suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os
dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por
dois pontos – o ponto A e o ponto Q.
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano a com o `2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto de concorrência dos traços do plano (o ponto A) é um ponto do eixo X. O ponto A pertence ao plano a,
pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto A pertence ao `2/4, pois pertence a uma reta
do `2/4 – o eixo X (o `2/4 contém o eixo X, pelo que todos os pontos do eixo X pertencem ao `2/4). O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
ao plano a e ao `2/4, pelo que o ponto A é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos outro ponto ou
uma direção para definir a reta i’. Determinou-se o ponto I, o traço da reta h no `2/4. O ponto I pertence ao plano a, pois pertence a uma reta do plano – a reta h.
O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um
outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’. A reta i’ está definida por dois pontos – o ponto A
e o ponto I.

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i e i’,
porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representam-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta h)
ou são linhas de chamada.

81
SOLUÇÕES
169.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função dos dados. Tenha
em conta que os traços do plano _ estão coincidentes unicamente no papel, após o rebati-
mento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os
dois traços do plano _ não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. Os traços
do plano _ são concorrentes num ponto do eixo X – o ponto A.

Resolução:
a) É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano _ com o `2/4). A reta i é a reta
de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultanea-
mente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. O ponto de concorrência dos traços do plano (o ponto A) é um ponto do eixo X.
O ponto A pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qual-
quer um dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto A pertence ao `2/4, pois pertence
a uma reta do `2/4 – o eixo X (o `2/4 contém o eixo X, pelo que todos os pontos do eixo X
pertencem ao `2/4). O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano _ e ao `2/4, pelo que o ponto A é um ponto da reta de interseção
dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do plano (os seus traços) são
insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta f, frontal (de frente), como reta auxiliar do plano. A reta f está definida por um ponto (o seu traço horizontal, H)
e por uma direção (é paralela a f_, pois retas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano). Em seguida determinou-se o
traço da reta f no `2/4 – o ponto I. O ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas
projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os
dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto I.
b) É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano _ com o `1/3). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto de concorrência dos traços do plano (o ponto A) é um ponto do eixo X. O ponto A pertence
ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto A pertence ao `1/3, pois per-
tence a uma reta do `1/3 – o eixo X (o `1/3 contém o eixo X, pelo que todos os pontos do eixo X pertencem ao `1/3). O ponto A é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente ao plano _ e ao `1/3, pelo que o ponto A é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-
-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Determinou-se o ponto Q, o traço da reta f no `1/3. O ponto Q pertence ao plano _, pois pertence a uma
reta do plano – a reta f. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’.
A reta i’ está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto Q.
A reta i’ é uma reta de perfil passante (a reta i’ é concorrente com o eixo X no ponto A).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i e i’,
porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta f) ou são linhas de chamada.

170.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l pelos seus traços, em função dos dados.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano l com o `1/3). A reta i é a
reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultanea-
mente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direção. Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orien-
tações diferentes e uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção
entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os
dois planos têm em comum. Uma vez que o `1/3 é um plano de rampa (é um plano pas-
sante) e que o plano l é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a única «famí-
lia» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer
plano de rampa contém a «família» das retas fronto-horizontais). Assim, já temos uma
direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um pon-
to para definir a reta i. Os dados do plano (os seus traços) são insuficientes para definir a
reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, tam-
bém ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do plano. A reta r está defini-
da por dois pontos – o seu traço frontal (o ponto F) e o seu traço horizontal (o ponto H). Em seguida, determinou-se o traço da reta r no `1/3 – o ponto Q. O
ponto Q pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao
eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por um ponto (o ponto Q) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

82
SOLUÇÕES

É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano l com o `2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única
«família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos
têm em comum. Uma vez que o `2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a única
«família» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais. Assim, já temos uma direção para definir a reta i’ – a direção das retas
fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i’. Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4. O ponto I pertence ao plano l, pois pertence a
uma reta do plano – a reta r. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’. A reta i’ está definida
por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i e
i’, porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta r e da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.

171.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano l pelos seus traços, em função dos dados. Tenha
em conta que os traços do plano l estão coincidentes unicamente no papel, após o rebati-
mento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no espaço, os
dois traços do plano l não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas. De facto,
fl é uma reta fronto-horizontal do plano l, com afastamento nulo, e situa-se no SPFS (tem
cota positiva). Pelo seu lado, hl é uma reta fronto-horizontal do plano l, com cota nula, e
situa-se no SPHP (tem afastamento negativo). Por isso mesmo, no espaço, as duas retas
não são coincidentes.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano l com o `1/3). A reta i é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que perten-
cem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferen-
tes e uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois
planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm
em comum. Uma vez que o `1/3 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l
é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a única «família» de retas comum aos
dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém a
«família» das retas fronto-horizontais). Assim, já temos uma direção para definir a reta i – a
direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados do
plano (os seus traços) são insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso
a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, oblíqua, como reta auxiliar do plano.
A reta r está definida por dois pontos – o seu traço frontal (o ponto F) e o seu traço horizontal
(o ponto H). Em seguida efetuou-se a construção necessária à determinação do traço da reta
r no `1/3 (o ponto Q). A partir dessa construção, constata-se que a reta r não tem traço no `1/3
(o traço da reta r no `1/3 situa-se no infinito), pelo que a reta r é paralela ao `1/3. Este facto
permite-nos concluir também que a reta i é uma reta fronto-horizontal situada no infinito, ou
seja, o plano l é paralelo ao `/3 (o plano l não interseta o `1/3).
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano l com o `2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dois planos são planos secantes e planos secantes são planos com orientações diferentes e uma única
«família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos
têm em comum. Uma vez que o `2/4 é um plano de rampa (é um plano passante) e que o plano l é outro plano de rampa, sabe-se imediatamente que a única
«família» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais. Assim, já temos uma direção para definir a reta i’ – a direção das retas
fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i’. Determinou-se o ponto I, o traço da reta r no `2/4. O ponto I pertence ao plano l, pois pertence a
uma reta do plano – a reta r. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos
dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’. A reta i’ está definida
por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é uma reta fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i’,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r e
da construção para determinar o ponto Q) ou são linhas de chamada.

83
SOLUÇÕES
172.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em conta
que o diedro formado pelo plano _ com o Plano Frontal de Projeção se representa, em verdadeira
grandeza, no ângulo que o traço horizontal do plano (h_) faz com o eixo X.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano _ com o `1/3). A reta i é a reta de interseção
entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Um plano vertical é
um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de
Projeção , sobre o seu traço horizontal. Assim, a projeção horizontal da reta i está necessariamente so-
bre o traço horizontal do plano (h_), pelo que se tem imediatamente h_ > i1. A reta i é uma reta do `1/3, pelo
que as suas projeções são simétricas em relação ao eixo X – a projeção frontal da reta i (i2) faz, com o
eixo X, um ângulo de 60o de abertura à direita (que é o ângulo que i1 faz com o eixo X) e é concorrente
com a sua projeção horizontal (i1) no eixo X (retas do `1/3 são retas passantes). A reta i, definida pelas
suas projeções, é a reta de interseção do plano _ com o `1/3 – a reta i pertence ao plano _ (pois tem a
sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano) e pertence ao `1/3 (pois tem as suas pro-
jeções simétricas em relação ao eixo X). Note que a reta i ficou definida pelas suas projeções de uma
forma direta. De facto, esta é uma das poucas situações em que uma reta fica definida pelas suas
projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma
direção.
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano _ com o `2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pon-
tos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Um plano vertical é um plano
projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Horizontal de Projeção, sobre o seu traço horizontal. Assim, a projeção horizontal
da reta i’ está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (h_), pelo que se tem imediatamente h_ > i’1. A reta i’ é uma reta do `2/4, pelo que tem as suas
projeções coincidentes – a projeção frontal da reta i’ (i’2) está necessariamente coincidente com a sua projeção horizontal, pelo que se tem imediatamente h_ > i’1 > i’2.
A reta i’, definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano _ com o `2/4 – a reta i’ pertence ao plano _ (pois tem a sua projeção horizontal sobre o
traço horizontal do plano) e pertence ao `2/4 (pois tem as suas coincidentes). Note, mais uma vez, que a reta i’ ficou definida pelas suas projeções de uma forma
direta. De facto, à semelhança situação anterior, esta é uma das poucas situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem
ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo
do exercício). No entanto, uma vez que as projeções horizontais das duas retas (e a projeção frontal da reta i’) estão sobre o traço horizontal do plano, no final este
fica representado a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois são traçados auxiliares (caso
da construção que nos permitiu determinar a projeção frontal da reta i)

173.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano h pelos seus traços, em função dos dados. Tenha em conta
que o diedro formado pelo plano h com o Plano Horizontal de Projeção se representa, em verdadeira
grandeza, no ângulo que o traço frontal do plano (fh) faz com o eixo X.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i (a reta de interseção do plano h com o `1/3). A reta i é a reta de interseção
entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Um plano de topo
é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de
Projeção, sobre o seu traço frontal. Assim, a projeção frontal da reta i está necessariamente sobre o
traço frontal do plano (fh), pelo que se tem imediatamente fh > i2. A reta i é uma reta do `1/3, pelo que
as suas projeções são simétricas em relação ao eixo X – a projeção horizontal da reta i (i1) faz, com o eixo X,
um ângulo de 30o de abertura à esquerda (que é o ângulo que i2 faz com o eixo X) e é concorrente com
a sua projeção frontal (i2) no eixo X (retas do `1/3 são retas passantes). A reta i, definida pelas suas
projeções, é a reta de interseção do plano h com o `1/3 – a reta i pertence ao plano h (pois tem a sua
projeção frontal sobre o traço frontal do plano) e pertence ao `1/3 (pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X). Note que a reta i ficou definida
pelas suas projeções de uma forma direta. À semelhança da situação anterior, esta é uma das poucas situações em que uma reta fica definida pelas suas proje-
ções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano h com o `2/4). A reta i’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Um plano de topo é um
plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano Frontal de Projeção , sobre o seu traço frontal. Assim, a projeção frontal da reta i’
está necessariamente sobre o traço frontal do plano (fh), pelo que se tem imediatamente fh > i’2. A reta i’ é uma reta do `2/4, pelo que tem as suas projeções
coincidentes – a projeção horizontal da reta i’ (i’1) está necessariamente coincidente com a sua projeção frontal, pelo que se tem imediatamente fh > i’2 > i’1. A reta i’,
definida pelas suas projeções, é a reta de interseção do plano _ com o `2/4 – a reta i’ pertence ao plano h (pois tem a sua projeção frontal sobre o traço frontal

84
SOLUÇÕES
do plano) e pertence ao `2/4 (pois tem as suas coincidentes). Note, mais uma vez, que a reta i’ ficou definida pelas suas projeções de uma forma direta – trata-se,
de novo, de uma das poucas situações em que uma reta fica definida pelas suas projeções de uma forma direta, sem ser necessário defini-la por dois pontos ou
por um ponto e uma direção.

Traçado:
Os traços do plano h representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a forte, pois são o que é pedido (são o objetivo do
exercício). No entanto, uma vez que as projeções frontais das duas retas (e a projeção horizontal da reta i’) estão sobre o traço frontal do plano, no final este fica
representado a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois são traçados auxiliares (caso da
construção que nos permitiu determinar a projeção horizontal da reta i).

174.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função dos dados.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção ), pelo que o seu traço
frontal se representou entre parêntesis. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
a) Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano   com o plano i – a reta i é
uma reta fronto-horizontal que pertence aos dois planos (ver exercício 153 e respetivo relatório). A
projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante
frontal – i2 >fi). A projeção horizontal da reta i está sobre o traço horizontal do plano  , pois o
plano   é um plano projetante horizontal – i1 >(h ). A reta i é a reta que pertence simultanea-
mente aos planos i e  . Em seguida determinou-se a reta i’, a reta de interseção do plano i com o
plano _. A reta i’ é uma reta horizontal (de nível) do plano _ (ver exercício 158 e respetivo relatório,
considerando que se trata, neste caso, da interseção entre um plano horizontal e um plano oblíquo).
A projeção frontal da reta i’ está sobre o traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano proje-
tante frontal – i’2 >fi). A reta i’ está definida por um ponto (o ponto F, que é o seu traço frontal –
é o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _
– é paralela a h_, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
horizontal do plano). A reta i’ é a reta que pertence simultaneamente aos planos i e _. As retas i e i’
são complanares (estão, ambas, contidas no plano i) e não são paralelas, pelo que são concorren-
tes – são concorrentes no ponto I. O ponto I é, assim, a figura geométrica resultante da interseção
dos três planos.
b) Interpretação do resultado obtido: os três planos intersetam-se num ponto próprio.

Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares. No
entanto, as projeções frontais das retas i e i’ (i2 e i’2) estão sobre o traço frontal do plano i (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente
a médio-forte, pelo que aquelas projeções ficaram, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de fi). O mesmo acontece
com a projeção horizontal da reta i (i1), que está sobre o traço horizontal do plano   (h ). O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
As restantes linhas são a leve, pois são traçados auxiliares ou são linhas de chamada. Note que, neste exercício, não se recorreu ao forte como expressividade,
pois o que é pedido (o objetivo do exercício) é, no final, um ponto, e as linhas de chamada são sempre a leve.

175.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função dos dados.

Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta de interseção do plano _ com o plano l – a reta i (ver
exercício 156 e respetivo relatório). A projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano _,
pois o plano _ é um plano projetante frontal – i2 >f_). Tendo em conta que a reta i pertence ao plano l,
a reta tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação ao plano l
– os seus traços têm de se situar sobre os traços homónimos do plano l. A reta i está definida por
dois pontos – os pontos H (o traço horizontal da reta i) e F (o traço frontal da reta i). A reta i é a reta
que pertence simultaneamente aos planos _ e l. Em seguida determinou-se a reta de interseção
do plano _ com o plano b – a reta i’. A projeção frontal da reta i’ está sobre o traço frontal do plano _,
pois o plano _ é um plano projetante frontal – i’2 >f_). Tendo em conta que a reta i’ pertence
ao plano b, a reta tem de verificar a condição para que uma reta pertença a um plano em relação
ao plano b – os seus traços têm de se situar sobre os traços homónimos do plano b. A reta i’ está
definida por dois pontos – o ponto H’ (o traço horizontal da reta i’) e F’ (o traço frontal a reta i’).
A reta i’ é a reta que pertence simultaneamente aos planos _ e b. As duas retas (a reta i e a reta i’)
estão coincidentes (são a mesma reta), pelo que a figura geométrica resultante da interseção entre
os três planos é uma única reta.
Interpretação do resultado obtido: os três planos intersetam-se segundo uma reta própria.

85
SOLUÇÕES
Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. Tendo em conta que as retas i e i’ são uma mesma reta, reta essa que é,
afinal, o objetivo do exercício, as retas i e i’ representaram-se a forte. No entanto, uma vez que as projeções frontais das duas retas estão sobre o traço frontal
do plano _, no final este fica representado a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois são
linhas de chamada.

176.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respetivos traços, em função
dos dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção ),
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano i com o plano _.
A reta i é uma reta horizontal (de nível) do plano _ (ver exercício 158 e respetivo relatório,
considerando que se trata, neste caso, da interseção entre um plano horizontal e um plano
oblíquo). A projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano i, pois o plano i
é um plano projetante frontal – i2 >fi). A reta i está definida por um ponto (o ponto F,
o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano _ – é paralela a h_, pois retas horizontais de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). A reta i é a reta que pertence
simultaneamente aos planos i e _. Em seguida determinou-se a reta i’, a reta de interse-
ção do plano i com o plano e ver exercício 158 e respetivo relatório mais uma vez, con-
siderando novamente que se trata, neste caso, da interseção entre um plano horizontal e
um plano oblíquo). A reta i’ é uma reta horizontal (de nível) do plano e. A projeção frontal
da reta i’ está sobre o traço frontal do plano i, pois o plano i é um plano projetante fron-
tal – i’2 >fi). A reta i’ está definida por um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fe) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano e – é paralela a he, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). A reta i’ é a reta que
pertence simultaneamente aos planos i e e. As retas i e i’ são complanares (estão, ambas, contidas no plano i) e não são paralelas, pelo que são concorrentes –
são concorrentes no ponto I. O ponto I é, assim, a figura geométrica resultante da interseção dos três planos – os três planos intersetam-se num ponto próprio.

Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. As retas i e i’ representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares.
No entanto, as projeções frontais das retas i e i’ (i2 e i’2) estão sobre o traço frontal do plano i (conforme exposto na resolução), que foi representado previamente
a médio-forte, pelo que aquelas projeções ficam, no final, a médio-forte (que era a expressividade já utilizada para a representação de fi). O eixo X representou-
-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas são a leve, pois são traçados auxiliares ou são linhas de chamada. Note que, neste exercício,
não se recorreu ao forte como expressividade, pois o que é pedido (o objetivo do exercício) é, no final, um ponto, e as linhas de chamada são sempre a leve.

177.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano _ está
representado pelos seus traços e o plano b está representado pelas projeções das retas h e f
(as retas que definem o plano b).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). A reta i é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que perten-
cem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano _ é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos
no Plano Horizontal de Projeção , sobre o seu traço horizontal – as projeções horizontais de
todas as retas contidas no plano estão necessariamente sobre h_. Assim, a projeção ho-
rizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (h_), pelo que se
tem imediatamente h_ > i1. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano _. Falta-nos
garantir que a reta i pertence ao plano b. A reta i é uma reta do plano b, pelo que é complanar
com as retas h e f, que definem o plano b. As retas i e f são complanares, pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são
paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M.
Já temos um ponto para definir a reta i – falta-nos outro ponto ou uma direção. As retas i
e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois
as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe
um ponto de concorrência – o ponto N. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta
i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto N.
Um outro raciocínio para determinar a reta i seria em determinar os pontos em que o plano _ interseta as retas que definem o plano b, como em seguida se
expõe. De qualquer forma, é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção, bem
como o facto de a reta de interseção entre dois planos ser o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos.

86
SOLUÇÕES
O plano _ interseta a reta f no ponto M (ver exercício 151 e respetivo relatório, considerando que se trata, nesta situação, da interseção entre uma reta não proje-
tante e um plano projetante horizontal). O ponto M pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto M pertence ao plano _, pois tem a
sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano (o plano _ é um plano projetante horizontal). O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta – falta-nos outro ponto ou uma
direção. O plano _ interseta a reta h no ponto N (ver exercício 151 e respetivo relatório, considerando que se trata, nesta situação, da interseção entre uma reta
não projetante e um plano projetante horizontal). O ponto N pertence ao plano b, pois pertence a uma reta do plano – a reta h. O ponto N pertence ao plano _,
pois tem a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano (o plano _ é um plano projetante horizontal). O ponto N é, assim, outro ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i
está definida por dois pontos – os pontos M e N.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, bem como as projeções das retas h e f, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a projeção horizontal da reta i está
sobre o traço horizontal do plano _, no final este fica representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

178.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano   está
representado pelo seu traço horizontal e o plano _ está representado pelas projeções das
retas a e b (as retas que definem o plano _). O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao
Plano Frontal de Projeção ), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). A reta i é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que perten-
cem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano   é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todas as suas retas e pon-
tos no Plano Horizontal de Projeção , sobre o seu traço horizontal – as projeções horizon-
tais de todas as retas contidas no plano estão necessariamente sobre h . Assim, a projeção
horizontal da reta i está necessariamente sobre o traço horizontal do plano (h ), pelo que se
tem imediatamente (h ) > i1. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano  . Falta-nos
garantir que a reta i pertence ao plano _. A reta i é uma reta do plano _, pelo que é complanar
com as retas a e b, que definem o plano _. As retas i e a são complanares, pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projeções horizontais não são
paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A.
Já temos um ponto para definir a reta i – falta-nos outro ponto ou uma direção. As retas i
e b são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois
as suas projeções horizontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe
um ponto de concorrência – o ponto B. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i.
A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto B.
Um outro raciocínio para determinar a reta i seria em determinar os pontos em que o plano  
interseta as retas que definem o plano b, como em seguida se expõe. De qualquer forma,
é necessário ter sempre em consideração que para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção, bem como o facto de a reta de interseção entre dois
planos ser o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos
dois planos.
O plano   interseta a reta a no ponto A. O ponto A pertence ao plano _, pois pertence a uma
reta do plano – a reta a. O ponto A pertence ao plano  , pois tem a sua projeção horizontal
sobre o traço horizontal do plano (o plano   é um plano projetante horizontal). O ponto A
é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da
reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta – falta-nos
outro ponto ou uma direção. O plano _ interseta a reta b no ponto B. O ponto B pertence ao
plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta b. O ponto B pertence ao plano  , pois tem
a sua projeção horizontal sobre o traço horizontal do plano (o plano   é um plano projetante
horizontal). O ponto B é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos,
pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – os pontos A e B.

Traçado:
O traço horizontal do plano   representou-se a médio-forte, bem como as projeções das retas a e b, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a projeção horizontal da
reta i está sobre o traço horizontal do plano  , no final este fica representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas de chamada.

87
SOLUÇÕES
179.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano i está
representado pelo seu traço frontal e o plano e está representado pelas projeções dos três
pontos que definem o plano e (os pontos A, B e C). O plano i não tem traço horizontal (é
paralelo ao Plano Horizontal de Projeção ), pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). A reta i é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que perten-
cem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos
dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
O plano i é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no
Plano Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todas as retas
contidas no plano estão necessariamente sobre fi. Assim, a projeção frontal da reta i está
necessariamente sobre o traço frontal do plano (fi), pelo que se tem imediatamente (fi) > i2.
Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano i. Falta-nos garantir que a reta i pertence
ao plano e. O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da
reta nem sequer a sua direção. De facto, os dados do plano e são insuficientes para definir a
reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também
ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r como reta auxiliar do plano e . A reta r está definida por dois pontos
– os pontos A e B (dados no enunciado). O plano i interseta a reta r no ponto M. O ponto M pertence ao plano i, pois tem a sua projeções frontal sobre fi, o traço
frontal do plano (o plano i é um plano projetante frontal). O ponto M pertence ao plano e, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. O ponto M é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do plano e são ainda insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a outra
reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta s como reta auxiliar do
plano e. A reta s está definida por dois pontos – os pontos B e C (dados no enunciado).O plano i corta a reta s no ponto N. O ponto N pertence ao plano i, pois
tem a sua projeção frontal sobre fi, o traço frontal do plano (o plano i é um plano projetante frontal). O ponto N pertence ao plano e, pois pertence a uma reta
do plano – a reta s. O ponto N é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que o ponto N é outro ponto da reta de interseção entre
os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – os pontos M e N.

Traçado:
O traço horizontal do plano i representou-se a médio-forte, pois integra os dados (os restantes dados são pontos e as linhas de chamada são sempre a leve). O
eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez
que a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano i, no final este fica representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são traçados auxiliares (caso das retas r e s) ou são linhas de chamada.

180.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano _ está
representado pelos seus traços e o plano e está representado pelas projeções dos três
pontos que definem o plano e (os pontos A, B e C).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta de interseção entre os dois planos (a reta i). A reta i é a reta de
interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que per-
tencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente
aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. O plano _ é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e
pontos no Plano Frontal de Projeção , sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de
todas as retas contidas no plano estão necessariamente sobre f_. Assim, a projeção frontal
da reta i está necessariamente sobre o traço frontal do plano (f_), pelo que se tem imedia-
tamente f_ > i2. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao plano _. Falta-nos garantir que
a reta i pertence ao plano e. O raciocínio exposto, no entanto, não nos permitiu determinar
nenhum ponto da reta nem sequer a sua direção. De facto, os dados do plano e são insu-
ficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção. Recorreu-se à reta h como reta auxiliar do plano e . A reta h é uma reta horizontal
(de nível) do plano e e está definida por dois pontos – os pontos A e C (que são dois pontos
dados no enunciado e com a mesma cota). O plano _ interseta a reta h no ponto M. O ponto M
pertence ao plano _, pois tem a sua projeções frontal sobre f_, o traço frontal do plano (o
plano _ é um plano projetante frontal). O ponto M pertence ao plano e, pois pertence a
uma reta do plano – a reta h. O ponto M é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos
um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i.

88
SOLUÇÕES
Os dados do plano e são ainda insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de
ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do plano e . A reta f é uma reta frontal (de frente) do plano e
e está definida por dois pontos – os pontos B e C (que são dois pontos dados no enunciado e com o mesmo afastamento).O plano _ corta a reta f no ponto N. O
ponto N pertence ao plano _, pois tem a sua projeções frontal sobre f_, o traço frontal do plano (o plano _ é um plano projetante frontal). O ponto N pertence ao
plano e, pois pertence a uma reta do plano – a reta f. O ponto N é, assim, outro ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que o ponto N é outro
ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – os pontos M e N.

Traçado:
Os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados (os restantes dados são pontos e as linhas de chamada são sempre a leve). O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que
a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano _, no final este fica representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de chamada.

181.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos
dados.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja,
é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessá-
rios dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dois planos são planos secantes e planos
secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum,
sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única
«família» de retas que os dois planos têm em comum. Uma vez que se trata da interseção
entre dois planos de rampa, sabe-se imediatamente que a única «família» de retas comum
aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém
a «família» das retas fronto-horizontais) – a reta de interseção do plano l com o plano m é ne-
cessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir a reta
i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados
do exercício são insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o
recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano _, como plano auxiliar – o
plano _ é um plano de topo (um plano projetante frontal). Em seguida determinou-se a reta
a, a reta de interseção do plano _ com o plano l. A reta a está definida por dois pontos – os
pontos F e H, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 156 e respetivo relatório). Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do
plano _ com o plano m. A reta b está definida por dois pontos – os pontos F’ e H’, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 156 e respetivo
relatório). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano _ (o plano auxiliar) – as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. Como
não são paralelas (pois têm direções diferentes), são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence
aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos l e m.
Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i é a reta fronto-horizontal que passa pelo ponto I. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e
por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano
_ e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

182.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos
dados. Tenha em conta que os traços do plano _ estão coincidentes unicamente no papel,
após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no
espaço, os dois traços do plano _ não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas.
De facto, f_ é uma reta fronto-horizontal do plano _, com afastamento nulo, e situa-se no
SPFI (tem cota negativa). Pelo seu lado, h_ é uma reta fronto-horizontal do plano _, com cota
nula, e situa-se no SPHA (tem afastamento positivo). Por isso mesmo, no espaço, as duas
retas não são coincidentes.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja,
é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessá-
rios dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dois planos são planos secantes e planos
secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum,
sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única

89
SOLUÇÕES
«família» de retas que os dois planos têm em comum. Uma vez que se trata da interseção entre dois planos de rampa, sabe-se imediatamente que a única
«família» de retas comum aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém a “família” das retas fronto-horizontais)
– a reta de interseção do plano _ com o plano e é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir a reta i – a direção
das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados do exercício são insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo que é
necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano a, como plano auxiliar – o plano a é um plano vertical (um plano projetante hori-
zontal). Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano a com o plano _. A reta a está definida por dois pontos – os pontos F e H, que são os
seus traços nos planos de projeção (ver exercício 156 e respetivo relatório, tendo em conta que, no presente caso, o plano a é um plano projetante horizontal).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano a com o plano e. A reta b está definida por dois pontos – os pontos F’ e H’, que são os seus traços
nos planos de projeção (ver exercício 156 e respetivo relatório, tendo em conta que, no presente caso, o plano a é um plano projetante horizontal). As retas a e b
são complanares, pois estão ambas contidas no plano a (o plano auxiliar) – as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. Como não são paralelas (pois
têm direções diferentes), são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o
ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e e – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e e. Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta i. A reta i é a reta fronto-horizontal que passa pelo ponto I. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (a direção
das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano
a e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

183.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos
dados.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja,
é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessá-
rios dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dois planos são planos secantes e planos
secantes são planos com orientações diferentes e uma única «família» de retas em comum,
sendo que a reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única
«família» de retas que os dois planos têm em comum. Uma vez que se trata da interseção
entre dois planos de rampa, sabe-se imediatamente que a única «família» de retas comum
aos dois planos é a «família» das retas fronto-horizontais (qualquer plano de rampa contém
a «família» das retas fronto-horizontais) – a reta de interseção do plano l com o plano m é ne-
cessariamente uma reta fronto-horizontal. Assim, já temos uma direção para definir a reta i
– a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados do
exercício são insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o re-
curso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano a como plano auxiliar – o plano a
é um plano vertical (um plano projetante horizontal). Em seguida determinou-se a reta a, a
reta de interseção do plano a com o plano l. A reta a está definida por dois pontos – os pontos
F e H, que são os seus traços nos planos de projeção (ver exercício 156 e respetivo rela-
tório, tendo em conta que, no presente caso, o plano a é um plano projetante horizontal).
Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano a com o plano m. A reta b está
definida por dois pontos – os pontos F’ e H’, que são os seus traços nos planos de projeção
(ver exercício 156 e respetivo relatório, tendo em conta que, no presente caso, o plano a é um
plano projetante horizontal). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no
plano a (o plano auxiliar) – as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. Como não são
paralelas (pois têm direcções diferentes), são necessariamente concorrentes, pelo que existe
um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I
pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, necessariamente, um ponto da
reta de interseção dos planos l e m. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A
reta i é a reta fronto-horizontal que passa pelo ponto I. A reta i está definida por um ponto (o
ponto I) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais). Tenha em conta que, na
situação particular deste exercício, a projeção horizontal da reta i fica coincidente com o traço
frontal do plano m.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a
e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

90
SOLUÇÕES
184.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função
dos dados.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois pla-
nos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto M é um ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pois é o ponto de concorrência dos dois
traços de cada um dos dois planos. Nesse sentido, já temos um ponto para definir a reta i.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do exercício são
insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto o
a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse
sentido, recorreu-se ao plano i como plano auxiliar – o plano i é um plano horizontal
(um plano projetante frontal). Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção
do plano i com o plano _. A reta a está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço
frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção das retas
horizontais do plano _ – é paralela a h_, pois retas horizontais de um plano são paralelas
entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). Determinou-se também a reta b, a reta
de interseção do plano i com o plano e. A reta b está definida por um ponto (o ponto F’,
o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fe) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano e – é paralela a he, pois retas horizontais de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano i (o plano auxiliar) – as retas a
e b ou são paralelas ou são concorrentes. Como não são paralelas (pois têm direções diferentes), são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e e – o ponto I é, necessariamente, um
ponto da reta de interseção dos planos _ e e. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto M e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano
i e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

185.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos
dados. Tenha em conta que os traços do plano b estão coincidentes unicamente no papel,
após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção – no
espaço, os dois traços do plano b não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas.
Os traços do plano b são concorrentes num ponto do eixo X – o ponto T.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos,
ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto T é um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pois é o ponto de concorrência dos dois traços de cada
um dos dois planos. Nesse sentido, já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro
ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do exercício são insuficientes para de-
terminar o elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto o a direção que nos falta), pelo
que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano  , como
plano auxiliar – o plano   é um plano frontal (um plano projetante horizontal). Em seguida
determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano   com o plano a. A reta a está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção
(a direção das retas frontais do plano a) – ver exercício 158 e respetivo relatório. Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano   com o plano b.
A reta b está definida por um ponto (o ponto H’, o seu traço horizontal) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano b) – ver exercício 158 e respetivo
relatório. As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano   (o plano auxiliar) – as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. Como
não são paralelas (pois têm direções diferentes), são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos
três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos a e b – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos a e b. Já
temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto T e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano   e
das retas a e b) ou são linhas de chamada.

91
SOLUÇÕES
186.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função dos dados.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja,
é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessá-
rios dois pontos ou um ponto e uma direção. Em primeiro lugar determinou-se o ponto H (o
traço horizontal da reta i), que é o ponto de concorrência de h_ (o traço horizontal do plano _)
com ha (o traço horizontal do plano a).– trata-se da aplicação direta do caso geral da interse-
ção entre planos (ver exercício 159 e respetivo relatório). O ponto H é um ponto que pertence si-
multaneamente aos dois planos, pelo que já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Uma vez que os traços frontais dos dois pla-
nos não se intersetam nos limites da folha de papel (não é possível determinar outro ponto
da reta i através da aplicação do caso geral da interseção entre planos), os dados do exercí-
cio são insuficientes para determinar o elemento que nos falta para definir a reta i (o ponto ou
a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido,
recorreu-se ao plano i, como plano auxiliar – o plano i é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Em seguida determinou-se a reta a, a reta
de interseção do plano i com o plano _. A reta a está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e
por uma direção (a direção das retas horizontais do plano _ – é paralela a h_, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao tra-
ço horizontal do plano). Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano i com o plano a. A reta b está definida por um ponto (o ponto F’,
o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com fa) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano a – é paralela a ha, pois retas ho-
rizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano i
(o plano auxiliar) – as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. Como não são paralelas (pois têm direções diferentes), são necessariamente concor-
rentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos _ e a –
o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e a. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por
dois pontos – o ponto H e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i
e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

187.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respetivos traços, em função
dos dados.

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que
é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois
planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir
uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Uma vez que nem
os traços horizontais nem os traços frontais dos dois planos se intersetam nos limites
da folha de papel, a aplicação do caso geral da interseção entre planos não nos permite
determinar nenhum ponto da reta i – não é possível aplicar o caso geral da interseção
entre dois planos nesta situação. Por isso mesmo, os dados do exercício são insuficientes
para determinar qualquer elemento para definir a reta i (ou um ponto ou uma direção),
pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se ao plano i,
como plano auxiliar – o plano i é um plano horizontal (um plano projetante frontal).
Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano i com o plano h. A reta a
está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi
com fh) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano h – é paralela a hh,
pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano). Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano i com o plano b.
A reta b está definida por um ponto (o ponto F’, o seu traço frontal – é o ponto de con-
corrência de fi com fb) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano b –
é paralela a hb, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao
traço horizontal do plano). As retas a e b são complanares, pois estão ambas contidas
no plano i (o plano auxiliar) – as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. Como não são paralelas (pois têm direções diferentes), são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos h
e b – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e a. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma
direção para definir a reta i. Os dados do exercício são ainda insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um outro plano auxiliar. Nesse
sentido, recorreu-se ao plano i’ como plano auxiliar – o plano i‘ é outro plano horizontal (um plano projetante frontal). Em seguida determinou-se a reta c, a reta
de interseção do plano i‘ com o plano h. A reta c está definida por um ponto (o ponto F’’, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi’ com fh) e por uma

92
SOLUÇÕES
direção (a direção das retas horizontais do plano h – é paralela a hh). Determinou-se também a reta d, a reta de interseção do plano i‘ com o plano b. A reta d está
definida por um ponto (o ponto F’’’, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi’ com fb) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano b –
é paralela a hb). As retas c e d são complanares, pois estão ambas contidas no plano i‘ (o plano auxiliar) – as retas c e d ou são paralelas ou são concorrentes.
Como não são paralelas (pois têm direções diferentes), são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’. O ponto I’
pertence aos três planos, pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos h e b – o ponto I’ é, necessariamente, outro ponto da reta de interseção dos
planos _ e a. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto I e o ponto I’.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i,
porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos i
e i’ e das retas a, b, c e d) ou são linhas de chamada.

188.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano e, pelos seus
traços, em função dos dados. Uma vez que o plano e é um plano projetante frontal, o traço frontal
do plano e (fe) passa necessariamente pela projeção frontal do ponto P (P2). O plano l, passante, está
representado pelo eixo X e pelas projeções do ponto P (os elementos que definem o plano l).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geomé-
trico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que
pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. O plano e é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e
pontos no Plano Frontal de Projeção , sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todas as retas
contidas no plano estão necessariamente sobre fe. Assim, a projeção frontal da reta i está necessaria-
mente sobre o traço frontal do plano (fe), pelo que se tem imediatamente fe > i2. Garantimos, assim,
que a reta i pertence ao plano e. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano l. O raciocínio exposto,
no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta nem sequer a sua direção. Nesse
sentido, começou-se por se identificar o ponto A, que é o ponto de concorrência dos traços do plano e.
O ponto A pertence ao plano e, pois é o ponto de concorrência dos seus traços. O ponto A pertence ao
plano l, pois pertence a uma reta do plano l – o eixo X. O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que o ponto A já é um
ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Tenha em
conta que o plano e contém o ponto P (é dado no enunciado) e que o ponto P é, também, um ponto do plano passante (o plano passante está definido pelo eixo X
e pelo ponto P). Assim, o ponto P é um ponto que também pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os dois
planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto A e o ponto P.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que a
projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano e, no final este fica representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois são linhas
de chamada.

189.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano i, pelo seu
traço frontal, em função dos dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O plano l, passante, está
representado pelo eixo X e pelas projeções do ponto P (os elementos que definem o plano l).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geomé-
trico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que
pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direção. O plano i é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e
pontos no Plano Frontal de Projeção , sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todas as retas
contidas no plano estão necessariamente sobre fi. Assim, a projeção frontal da reta i está necessaria-
mente sobre o traço frontal do plano (fi), pelo que se tem imediatamente (fi) > i2. Garantimos, assim,
que a reta i pertence ao plano i. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano l. O raciocínio exposto,
no entanto, não nos permitiu determinar nenhum ponto da reta nem sequer a sua direção. O plano l
e o plano i são planos secantes, pelo que têm uma única «família» de retas em comum, sendo que a
reta de interseção entre os dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos têm em comum. A única «família» de retas
comum a um plano horizontal e a um plano de rampa (um plano passante é necessariamente um plano de rampa) é a «família» das retas fronto-horizontais,
pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos
um ponto para definir a reta i. Note que, a partir desta etapa, o problema consiste em determinar as projeções de uma reta fronto-horizontal do plano l, com a
cota do plano horizontal (de nível) – já se garantiu que a reta i pertence ao plano i e falta, apenas, garantir que a reta i pertence ao plano l. Os dados do plano l

93
SOLUÇÕES
são insuficientes para definir a reta i (para determinar o elemento em falta da reta i – o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a uma
reta auxiliar do plano l, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar
do plano l. A reta r é uma reta oblíqua passante do plano l, que está definida por dois pontos – o ponto A (o seu ponto de concorrência com o eixo X) e o ponto P
(que é um ponto do plano l). As retas r e i são complanares (estão ambas contidas no plano l), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas,
pois têm direções diferentes (a reta r é obliqua e a reta i é fronto-horizontal), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I.
Note que o ponto I é, também, o ponto de interseção do plano i com a reta r, pelo que I é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção (é fronto-horizontal).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. Note que, uma vez que
a projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano i, no final este fica representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

190.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano b, pelos seus
traços, em função dos dados. O plano l, passante, está representado pelo eixo X e pelas projeções do
ponto P (os elementos que definem o plano l).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence
simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. O plano b é um plano projetante frontal, pelo que projeta todas as suas retas e pontos no Plano
Frontal de Projeção, sobre o seu traço frontal – as projeções frontais de todas as retas contidas no plano
estão necessariamente sobre fb. Assim, a projeção frontal da reta i está necessariamente sobre o traço
frontal do plano (fb), pelo que se tem imediatamente fb > i2. Garantimos, assim, que a reta i pertence ao
plano b. Falta-nos garantir que a reta i pertence ao plano l. O raciocínio exposto, no entanto, não nos
permitiu determinar nenhum ponto da reta nem sequer a sua direção. No entanto, o ponto A pertence
ao plano b, pois é o ponto de concorrência dos seus traços. O ponto A pertence ao plano l, pois pertence
a uma reta do plano l – o eixo X. O ponto A é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois
planos, pelo que o ponto A já é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto
para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Note que, a partir desta
etapa, o problema consiste em determinar as projeções de uma reta do plano l, com a projeção frontal já determinada – já se garantiu que a reta i pertence ao plano b
e falta, apenas, garantir que a reta i pertence ao plano l. Os dados do plano l são insuficientes para definir a reta i (para determinar o elemento em falta da reta i – o
ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano l, reta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou
por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta g, como reta auxiliar do plano l. A reta g é uma reta fronto-horizontal do plano l, que está definida por um ponto
(o ponto P, o ponto dado no enunciado e que define o plano l) e por uma direção (é fronto-horizontal). As retas g e i são complanares (estão ambas contidas no plano l),
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direções diferentes (a reta g é fronto-horizontal e a reta i nunca poderá ser uma reta
fronto-horizontal), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. Note que o ponto I é, também, o ponto de interseção do plano b
com a reta g, pelo que I é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i está definida por
dois pontos – o ponto A e o ponto P.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representa-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte Note que, uma vez que a
projeção frontal da reta i está sobre o traço frontal do plano b, no final este fica representado a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
traçados auxiliares (caso da reta g) ou são linhas de chamada.

191.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano _, pelos
seus traços, em função dos dados. O plano l, passante, está representado pelo eixo X e pelas
projeções do ponto P (os elementos que definem o plano l).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a
reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Começou-se por se identificar o ponto T, que é o ponto de
concorrência dos traços do plano _. O ponto T pertence ao plano _, pois é o ponto de concorrência
dos seus traços. O ponto T pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do plano l – o eixo X.
O ponto T é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que o ponto T
já é um ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do exercício são insufi-

94
SOLUÇÕES
cientes para determinar o elemento em falta para definir a reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse
sentido, recorreu-se ao plano i, como plano auxiliar – o plano i é um plano horizontal (um plano projetante frontal). Tenha em consideração que, por uma
questão de conveniência e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano i) pelo ponto P (o ponto que define o plano l). Tal não era
absolutamente necessário, mas essa situação facilitará, em muito, a sequente resolução do exercício. Em seguida determinou-se a reta a, a reta de interseção do
plano i com o plano _. A reta a está definida por um ponto (o ponto F, o seu traço frontal – é o ponto de concorrência de fi com f_) e por uma direção (a direção das
retas horizontais do plano _ – é paralela a h_, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). Determinou-se
também a reta b, a reta de interseção do plano i com o plano l. A reta b está definida por um ponto (o ponto P, que é um ponto que pertence simultaneamente
ao plano i e ao plano l) e por uma direção (a direção das retas fronto-horizontais – ver exercício 189 e respetivo relatório). As retas a e b são complanares, pois
estão ambas contidas no plano i (o plano auxiliar) – as retas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. Como não são paralelas (pois têm direções diferentes),
são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simul-
taneamente aos planos _ e l – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e l. Já temos o ponto que nos faltava para definir
a reta i. A reta i está definida por dois pontos – o ponto T e o ponto I.

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

192.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projeções, bem como o plano m,
pelos seus traços, em função dos dados. O plano l, passante, está representado pelo eixo X
e pelas projeções do ponto P (os elementos que definem o plano l).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja,
é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessá-
rios dois pontos ou um ponto e uma direção. O plano l e o plano m são planos secantes, pelo
que têm uma única «família» de retas em comum, sendo que a reta de interseção entre os
dois planos é necessariamente uma reta dessa única «família» de retas que os dois planos
têm em comum. A única «família» de retas comum a dois planos de rampa (um plano pas-
sante é necessariamente um plano de rampa) é a «família» das retas fronto-horizontais,
pelo que a reta i é necessariamente uma reta fronto-horizontal. Já temos uma direção para
definir a reta i – a direção das retas fronto-horizontais. Falta-nos um ponto para definir a reta i.
Os dados do exercício são insuficientes para determinar o elemento em falta para definir a
reta i (o ponto ou a direção que nos falta), pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Nesse sentido, recorreu-se ao plano _ como plano auxiliar – o plano _ é um plano de topo
(um plano projetante frontal). Tenha em consideração que, por uma questão de conveniên-
cia e de economia de traçados, se optou por conduzir o plano auxiliar (o plano _) pelo ponto P
(o ponto que define o plano l). Tal não era absolutamente necessário, mas essa situação
facilitará, em muito, a sequente resolução do exercício. Em seguida determinou-se a reta a,
a reta de interseção do plano _ com o plano l. A reta a está definida por dois pontos – o ponto A
(o ponto de concorrência dos traços do plano _) e o ponto P (ver exercício 188 e respetivo
relatório). Determinou-se também a reta b, a reta de interseção do plano _ com o plano m.
A reta b está definida por dois pontos – os pontos F e H, que são os seus traços nos planos
de projeção (ver exercício 156 e respetivo relatório). As retas a e b são complanares, pois
estão ambas contidas no plano _ (o plano auxiliar) – as retas a e b ou são paralelas ou são
concorrentes. Como não são paralelas (pois têm direções diferentes), são necessariamente
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. O ponto I pertence aos
três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos l e m – o ponto I é, ne-
cessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos l e m. Já temos o ponto que nos
faltava para definir a reta i. A reta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direção
(a direção das retas fronto-horizontais).

Traçado:
Os traços dos dois planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício) e
também porque está coincidente com os traços do plano l. A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano _ e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

95
SOLUÇÕES
193.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano
_ está representado pelos seus traços e o plano b está representado pelas projeções
das retas h e h’ (as retas que definem o plano b).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois planos, que
é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos
dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dados
do exercício não nos permitem determinar, de uma forma direta, nem um ponto para
definir a reta i nem uma direção. Assim, os dados do exercício são insuficientes para
definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Recorreu-se a
um plano auxiliar i, horizontal (de nível), contendo a reta h, e determinaram-se as
retas de interseção do plano i com os planos _ e b. O plano i contém a reta h, pelo
que a reta h pertence ao plano i. Por outro lado, a reta h também pertence ao plano
b (é uma das retas que define o plano b), pelo que a reta h é, imediatamente, a reta
de interseção do plano i com o plano b. A reta a é a reta de interseção do plano
auxiliar (o plano i) com o plano _ – a reta a está definida por um ponto (o ponto F,
que é o seu traço frontal) e pela sua direção (a direção das retas horizontais do plano _).
Tenha em conta que a reta a é uma reta horizontal (de nível) do plano _ e que retas
horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizon-
tal do plano, que é uma reta horizontal (de nível) do plano com cota nula. As retas h
e a são complanares, pois estão ambas contidas no plano auxiliar (o plano i), pelo que
ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e a não são paralelas (porque têm
direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concor-
rência – o ponto I (que é o ponto comum aos três planos). O ponto I pertence aos três
planos (os planos _, b e i), pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos
_ e b – o ponto I é, necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _
e b (a reta i, que é pretendida). Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos
outro ponto ou uma direção para definir a reta i. Os dados do exercício continuam
a ser insuficientes para definir a reta i (tal como anteriormente, não nos permitem
determinar nem outro ponto da reta i nem a sua direção), pelo que é necessário o
recurso a outro plano auxiliar. Recorreu-se a um plano auxiliar i’, horizontal (de
nível), contendo a reta h’, e determinaram-se as retas de interseção do plano i‘ com
os planos _ e b. O plano i‘ contém a reta h’, pelo que a reta h’ pertence ao plano i’.
Por outro lado, a reta h’ também pertence ao plano b (é uma das retas que define o
plano b), pelo que a reta h’ é, imediatamente, a reta de interseção do plano i com
o plano b. A reta b é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i’) com o plano
_ – a reta b está definida por um ponto (o ponto F’, que é o seu traço frontal) e pela
sua direção (a direção das retas horizontais do plano _). Tenha em conta que a reta b
é outra reta horizontal (de nível) do plano _ e que retas horizontais (de nível) de um
plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta
horizontal (de nível) do plano com cota nula. As retas h’ e b são complanares, pois
estão ambas contidas no plano auxiliar (o plano i’), pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. As retas h’ e b não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’ (que é
o ponto comum aos três planos). O ponto I’ pertence aos três planos (os planos _, b
e i’), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos _ e b – o ponto I’ é,
necessariamente, um ponto da reta de interseção dos planos _ e b (a reta i, que é
pretendida). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i fica definida
por dois pontos – os pontos I e I'. Note que o recurso a dois planos auxiliares nos
permitiu determinar dois pontos que pertencem simultaneamente aos dois planos
dados.

Tenha em conta que a resolução apresentada é a situação que permite maior economia de traçados e de tempo de resolução, pois cada um dos planos auxiliares
contém uma das retas que define o plano b – nesse sentido, não foram necessários quaisquer traçados para determinar as retas de interseção dos planos auxi-
liares com o plano b. Só foram necessários os traçados necessários à determinação das retas de interseção dos planos auxiliares com o plano _. Caso se tivesse
recorrido, por exemplo, a planos frontais (de frente) como planos auxiliares, seria necessários efetuar todos os procedimentos necessários à determinação das
retas de interseção dos planos auxiliares tanto com o plano _ como com o plano b, o que resultaria, necessariamente, num maior número de traçados efetuados
e, igualmente, num maior tempo despendido na resolução do exercício.

Traçado:
Os traços do plano _ e as projeções das retas h e h’ (as retas que definem o plano b) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X
representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a forte. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos i e i’ e das retas a e b) ou são linhas de chamada.

96
SOLUÇÕES
194.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados
– o plano e está representado pelas projeções das retas r e s (as retas que
definem o plano e) e o plano a está definido pelas projeções das retas h e f
(as retas que definem o plano a).

Resolução:
É pedida uma reta – a reta i. A reta i é a reta de interseção entre os dois
planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem
simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simul-
taneamente aos dois planos. Para definir uma reta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direção. Os dados do exercício não nos per-
mitem determinar, de uma forma direta, nem um ponto para definir a
reta i nem uma direção. Assim, os dados do exercício são insuficientes
para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar.
Recorreu-se a um plano auxiliar i, horizontal (de nível), contendo a reta h,
e determinaram-se as retas de interseção do plano i com os planos e e
a. O plano i contém a reta h, pelo que a reta h pertence ao plano i. Por
outro lado, a reta h também pertence ao plano a (é uma das retas que de-
fine o plano a), pelo que a reta h é, imediatamente, a reta de interseção do
plano i com o plano a. A reta n é a reta de interseção do plano auxiliar (o
plano i) com o plano e – a reta n está definida por dois pontos, que são
os pontos de interseção do plano auxiliar i com as retas r e s (o ponto M
é o ponto de interseção do plano i com a reta r e o ponto N é o ponto
de interseção do plano i com a reta s – ver exercício 151 e respetivo
relatório). Tenha em conta que a reta n é uma reta horizontal (de nível) do
plano e. As retas h e n são complanares, pois estão ambas contidas no plano auxiliar (o plano i), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As retas h e n não
são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I (que é o ponto comum aos três
planos). O ponto I pertence aos três planos (os planos e, a e i), pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos e e a – o ponto I é, necessariamente,
um ponto da reta de interseção dos planos e e a (a reta i, que é pretendida). Já temos um ponto para definir a reta i. Falta-nos outro ponto ou uma direção
para definir a reta i. Nesse sentido, recorreu-se a um outro plano auxiliar (o plano i’), outro plano horizontal (de nível), e determinaram-se as retas de interseção
do plano auxiliar (o plano i’) com os planos e e a. Com vista a uma maior economia de traçados, conduziu-se o plano auxiliar (o plano i’) pelo ponto C. A reta a
é a reta de interseção do plano auxiliar (o plano i’) com o plano a – a reta a está definida por um ponto (o ponto E, que é o ponto de interseção do plano i’ com a
reta f) e pela sua direção (é paralela à reta h, pois a reta h e a reta a são, ambas, retas horizontais do plano a e retas horizontais de um plano são paralelas entre si).
A reta b é a reta de interseção do plano auxiliar(o plano i’) com o plano e – a reta b está definida por um ponto (o ponto C, que é o ponto de interseção do planoi’ com a
reta s) e pela sua direção (é paralela à reta n, pois a reta n e a reta b são, ambas, retas horizontais do plano e e retas horizontais de um plano são paralelas entre si). As
retas a e b não são paralelas (porque têm direções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’ (que é o ponto comum
aos três planos). O ponto I’ pertence aos três planos (os planos e, a e i’), pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos e e a – o ponto I’ é, necessaria-
mente, um ponto da reta de interseção dos planos e e a (a reta i, que é pretendida). Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i. A reta i fica definida por dois
pontos – os pontos I e I'. Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos que pertencem simultaneamente aos dois planos dados.

Traçado:
As projeções das retas r e s (as retas que definem o plano e), bem como das retas h e f (as retas que definem o plano a) representaram-se a médio-forte, pois
integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta i, porque é pedida (é o objetivo do exercício), representou-se a
forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso dos planos i e i’ e das retas n, a e b) ou são linhas de chamada.

195.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano _, pelos seus traços, e a reta t, pelas suas projeções,
em função dos dados.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano _. O ponto de interseção
entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim,
a resolução do exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence
simultaneamente à reta e ao plano. A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos
os seus pontos no Plano Frontal de Projeção, num único ponto sobre a projeção frontal da reta,
o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção frontal do ponto I – fazendo I2 > (t2),
garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano _.
O plano _ é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a condição para que um
ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano. Para
tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano, garantindo, no entanto, que a reta contenha o ponto.
Nesse sentido, a projeção frontal da reta auxiliar tem de conter a projeção frontal do ponto I (que
já foi determinada), pelo que por I2 se conduziu r2, qualquer – r2 é a projeção frontal de uma reta r,
auxiliar, pertencente ao plano e que contém o ponto I com certeza. A reta r está definida por dois
pontos – o ponto F (o seu traço frontal) e o ponto H (o seu traço horizontal). Como I2 (a projeção

97
SOLUÇÕES
frontal do ponto I) está sobre r2 (a projeção frontal da reta r), e porque o ponto I pertence à reta r (para pertencer ao plano), a projeção horizontal do ponto (I1) tem
de se situar sobre a projeção horizontal da reta (r1). Isso permitiu-nos garantir que o ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta r. Está
garantido que o ponto I pertence ao plano _. Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta t, o ponto I é assim, o ponto de interseção da reta t
com o plano _, pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.

Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

196.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano l, pelos seus traços, e a reta t, pelas suas projeções,
em função dos dados.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta t e o plano l. O ponto de interseção entre
uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a
resolução do exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence si-
multaneamente à reta e ao plano. A reta t é uma reta projetante frontal, pelo que projeta todos
os seus pontos no Plano Frontal de Projeção, num único ponto sobre a projeção frontal da reta,
o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção frontal do ponto I – fazendo I2 > (t2),
garantimos que o ponto pertence à reta t. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano l.
O plano l é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem que verificar a condição para que
um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano.
Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano, garantindo, no entanto, que a reta contenha o
ponto. Nesse sentido, a projeção frontal da reta auxiliar tem de conter a projeção frontal do ponto
I (que já foi determinada), pelo que por I2 se conduziu r2, qualquer – r2 é a projeção frontal de
uma reta r, auxiliar, pertencente ao plano l e que contém o ponto I com certeza. A reta r está
definida por dois pontos – o ponto F (o seu traço frontal) e o ponto H (o seu traço horizontal). Como
I2 (a projeção frontal do ponto I) está sobre r2 (a projeção frontal da reta r), e porque o ponto I pertence à reta r (para pertencer ao plano), a projeção horizontal
do ponto (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta (r1). Isso permitiu-nos garantir que o ponto I pertence ao plano l, pois pertence a uma reta do
plano – a reta r. Está garantido que o ponto I pertence ao plano l. Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta t, o ponto I é assim, o ponto
de interseção da reta t com o plano l, pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.

Traçado:
A reta t (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada.

197.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano b, pelos seus traços, e a reta v, pelas suas projeções,
em função dos dados.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta v e o plano b. O ponto de interseção entre
uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a reso-
lução do exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simulta-
neamente à reta e ao plano. A reta v é uma reta projetante horizontal, pelo que projeta todos os
seus pontos no Plano Horizontal de Projeção, num único ponto sobre a projeção horizontal da reta,
o que nos permite determinar, de forma direta, a projeção horizontal do ponto I – fazendo I1 > (v1),
garantimos que o ponto pertence à reta v. Falta agora garantir que o ponto I pertence ao plano _.
O plano _ é um plano não projetante, pelo que o ponto I tem de verificar a condição para que
um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano.
Para tal, recorreu-se a uma reta auxiliar do plano, garantindo, no entanto, que a reta contenha o
ponto. Nesse sentido, a projeção horizontal da reta auxiliar tem de conter a projeção horizontal
do ponto I (que já foi determinada). Recorreu-se a uma reta frontal (de frente) do plano _, como
reta auxiliar do plano – por I1 (a projeção horizontal do ponto I) conduziu-se f1 (a projeção horizontal da reta f), paralela ao eixo X. A reta f contém o ponto I com
certeza. A reta f está definida por um ponto (o ponto H, o seu traço horizontal) e por uma direção (a direção das retas frontais do plano _). Como I1 (a projeção
horizontal do ponto I) está sobre f1 (a projeção horizontal da reta f), e porque o ponto I pertence à reta f (para pertencer ao plano), a projeção frontal do ponto (I2)
tem de se situar sobre a projeção frontal da reta (f2). Isso permitiu-nos garantir que o ponto I pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano – a reta f.
Está garantido que o ponto I pertence ao plano _. Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à reta v, o ponto I é, assim, o ponto de interseção da
reta v com o plano _, pois pertence simultaneamente à reta e ao plano.

Traçado:
A reta v (as projeções da reta) e os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da reta f) ou são linhas de chamada.

98
SOLUÇÕES
198.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta h, pelas suas projeções, e o plano _, pelos seus tra-
ços, em função dos dados.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta h e o plano _. O ponto de interseção entre
uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a re-
solução do exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simul-
taneamente à reta e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário
o recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas,
a saber: 1. pela reta h conduziu-se um plano auxiliar (o plano i, que é um plano projetante fron-
tal), que a contém – o plano i é um plano horizontal (de nível); 2. determinou-se a reta i, a reta de
interseção do plano _ com o plano i – a reta i é uma reta horizontal (de nível) do plano _ e está
definida por um ponto (o seu traço frontal, F) e por uma direção (a direção das retas horizontais
do plano _); 3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta h (que são com-
planares, pois estão ambas contidas no plano i) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta h
como plano _–o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta h com o plano _. Tenha em conta
que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta h (pois tem as suas projeções sobre
as projeções homónimas da reta h) como que pertence ao plano _ (pois pertence a uma reta do
plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de interseção da reta h com o plano _,
pois pertence simultaneamente à reta h e ao plano _.

Traçado:
A reta h (as projeções da reta) e os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano i e da reta i) ou são linhas de chamada.

199.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano l, pelos seus traços,
em função dos dados.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano l. O ponto de interseção entre
uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a re-
solução do exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simul-
taneamente à reta e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário
o recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas,
a saber: 1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano _, que é um plano projetante
horizontal), que a contém – o plano _ é um plano vertical; 2. determinou-se a reta i, a reta de in-
terseção do plano _ com o plano l – a reta i é uma reta oblíqua do plano l e está definida por dois
pontos (os pontos F e H, os seus traços – tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre
planos); 3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares,
pois estão ambas contidas no plano _) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta r com o plano l
– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano l. Tenha em conta que é possível
garantir tanto que o ponto I pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções
homónimas da reta r) como que pertence ao plano l (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de interseção da reta r com
o plano l, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano l.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representa-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano _ e da reta i) ou são linhas de chamada.

200.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta f, pelas suas projeções, e o plano l, pelos seus traços, em
função dos dados.

Resolução:
é pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta f e o plano l. O ponto de interseção entre uma
reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a resolução do
exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à
reta e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o recurso ao método
geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas: 1. pela reta f conduziu-se
um plano auxiliar (o plano _, que é um plano projetante frontal), que a contém – o plano _ é um
plano de topo; 2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano _ com o plano l – a reta i é uma
reta oblíqua do plano l e está definida por dois pontos (os pontos F e H, os seus traços – tratou-se da

99
SOLUÇÕES
aplicação do caso geral da interseção entre planos); 3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta f (que são complanares, pois estão ambas
contidas no plano _) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta f como plano l–o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta f com o plano l. Tenha em
conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta f (pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta f) como que pertence ao
plano l (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de interseção da reta f com o plano l, pois pertence simultaneamente
à reta f e ao plano l.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano _ e da reta i) ou são linhas de chamada.

201.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano a, pelos seus traços, e a reta g, pelas suas projeções, em
função dos dados.

Resolução:
E pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta g e o plano a. O ponto de interseção entre uma
reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, é necessário
determinar um ponto que possamos garantir que pertence simultaneamente à reta e ao plano. O plano a
é um plano projetante horizontal, pelo que projeta todos os seus pontos e retas no Plano Horizontal
de Projeção, sobre o seu traço horizontal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano a, pelo que I1 (a
projeção horizontal do ponto I) tem de se situar sobre ha (o traço horizontal do plano a), para garantir
que o ponto I pertença ao plano. Por outro lado, é necessário garantir que o ponto I também pertença
à reta g (que é uma reta não projetante). Assim, o ponto I tem de verificar a condição para que um
ponto pertença a uma reta, ou seja, as projeções do ponto têm de se situar sobre as projeções homónimas da reta. Nesse sentido, a projeção horizontal do ponto
I (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta g (g1). Já era sabido que a projeção horizontal do ponto I (I1) tinha de se situar sobre o traço horizontal
do plano a (ha), pelo que, nesse sentido, a projeção horizontal do ponto I (I1) é o ponto de interseção da projeção horizontal da reta g (g1) com o traço horizontal
do plano a (ha). Para garantir, ainda, que o ponto I pertence à reta, é necessário que a projeção frontal do ponto I (I2) se situe sobre a projeção frontal da reta g
(g2) – este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção frontal do ponto I (I2) sobre a projeção frontal da reta g (g2), na linha de chamada da projeção horizontal
do ponto I (I1). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta g com o plano a.

Traçado:
A reta g (as projeções da reta) e o plano a (os traços do plano) representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a
linha estruturante do exercício) e as restantes linhas a leve (trata-se de uma linha de chamada).

202.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _ pelos seus traços, em função dos dados.

Resolução:
a) É pedida uma reta – a reta i’ (a reta de interseção do plano _ com o `1/3). A reta i’ é a reta de inter-
seção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simul-
taneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para
definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto de concorrência
dos traços do plano é um ponto do eixo X. O ponto de concorrência dos traços do plano _ (que não
se identificou) pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer
um dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto de concorrência dos traços do plano _ também
pertence ao `2/4, pois pertence a uma reta do `1/3 – o eixo X. O ponto de concorrência dos traços
do plano _ é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano _ e ao `1/3, pelo que é um
ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’. Falta-nos ou-
tro ponto ou uma direção para definir a reta i’. Os dados do plano (os seus traços) são insuficientes
para definir a reta i’, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta essa que,
também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.

Recorreu-se à reta h, horizontal (de nível), como reta auxiliar do plano. A reta h está definida por um ponto (o seu traço frontal, F) e por uma direção (a direção
das retas horizontais do plano _). Em seguida determinou-se o traço da reta h no `1/3 – o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do
plano – a reta h. O ponto Q pertence ao `1/3, pois tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente aos dois planos, pelo que é outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta i’. A reta i’
está definida por dois pontos – o ponto de concorrência dos traços do plano _ e o ponto Q.
b) É pedida uma reta – a reta i’’ (a reta de interseção do plano _ com o `2/4). A reta i’’ é a reta de interseção entre os dois planos, que é o lugar geométrico dos
pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos, ou seja, é a reta que pertence simultaneamente aos dois planos. Para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto de concorrência dos traços do plano _ é um ponto do eixo X. O ponto de concorrência dos
traços do plano _ pertence ao plano _, pois pertence a uma reta do plano (essa reta pode ser qualquer um dos dois traços do plano). Por outro lado, o ponto de
concorrência dos traços do plano _ pertence ao `2/4, pois pertence a uma reta do `2/4 – o eixo X. O ponto de concorrência dos traços do plano _ é, assim, um

100
SOLUÇÕES
ponto que pertence simultaneamente ao plano _ e ao `2/4, pelo que é um ponto da reta de interseção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a reta i’’.
Falta-nos outro ponto ou uma direção para definir a reta i’’. Determinou-se o ponto I, o traço da reta h no `2/4. O ponto I pertence ao plano _, pois pertence a
uma reta do plano – a reta h. O ponto I pertence ao `2/4, pois tem as suas projeções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um outro ponto da reta de interseção entre os dois planos. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta ii’. A reta ii’ está
definida por dois pontos – o ponto de concorrência dos traços do plano _ e o ponto I.
A reta i’’ é uma reta de perfil passante (a reta i’’ é concorrente com o eixo X no ponto de concorrência dos traços do plano _).

Traçado:
Os traços do plano representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As retas i’ e i’’,
porque são pedidas (é o objetivo do exercício), representaram-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso da
reta h) ou são linhas de chamada.

203.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos _, b e l, pelos respetivos traços, em função
dos dados.

Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano l com o plano _ – a
reta a está definida por dois pontos (os pontos F e H), que são os seus traços nos planos de
projeção (tratou-se do caso geral da interseção entre dois planos). A reta a é a reta que per-
tence simultaneamente ao plano _ e ao plano l. Em seguida determinou-se a reta b, a reta
de interseção do plano l com o plano b – a reta b está igualmente definida por dois pontos
(os pontos F’ e H’), que são os seus traços nos planos de projeção (tratou-se novamente do
caso geral da interseção entre dois planos). A reta b é a reta que pertence simultaneamente
ao plano b e ao plano l. As retas a e b são complanares (pertencem, ambas, ao plano l) e
são concorrentes no ponto I. A figura geométrica resultante da interseção dos três planos é o
ponto I – trata-se de um ponto próprio (um ponto situado a distância finita).

Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O
eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas a e b) ou são linhas
de chamada.

204.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos i,   e l, pelos respetivos traços, em função
dos dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção),
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O plano   não tem traço frontal
(é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis.

Resolução:
Em primeiro lugar determinou-se a reta a, a reta de interseção do plano i com o plano   – a
reta a é uma reta fronto-horizontal, que está imediatamente definida pelas suas duas proje-
ções, pois trata-se da interseção entre um plano projetante frontal e um plano projetante
horizontal. A reta a é a reta que pertence simultaneamente aos planos i e  . Em seguida
determinou-se a reta b, a reta de interseção do plano i com o plano l (ver exercício 157 e
respetivo relatório) – a reta b é outra reta fronto-horizontal, que está definida pela sua direção
(é uma reta fronto-horizontal) e por um ponto (o ponto I). Tenha em conta que para a deter-
minação da reta b foi necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano l – a reta r. A reta b
é a reta que pertence simultaneamente aos planos i e l. As retas a e b são paralelas – são
retas concorrentes num ponto do infinito. Esse ponto é o ponto comum aos três planos. Os
três planos intersetam-se, assim, num ponto do infinito (um ponto impróprio). Discussão do
resultado obtido: a figura geométrica resultante da interseção dos três planos é um ponto
impróprio.

Traçado:
Os traços dos três planos representaram-se a médio-forte, pois integram os dados.
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das retas a e b) ou são linhas
de chamada.

101
SOLUÇÕES
205.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta r, pelas suas projeções, e o plano l, pelos seus
traços, em função dos dados. Tenha em conta que os traços do plano l estão coincidentes uni-
camente no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal
de Projeção – no espaço, os dois traços do plano l não podem estar coincidentes, pois são
duas retas distintas. De facto, fl é uma reta fronto-horizontal do plano l, com afastamento nulo,
e situa-se no SPFI (tem cota negativa). Pelo seu lado, hl é uma reta fronto-horizontal do plano l,
com cota nula, e situa-se no SPHA (tem afastamento positivo). Por isso mesmo, no espaço, as
duas retas não são coincidentes.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano l. O ponto de interseção
entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim,
a resolução do exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence
simultaneamente à reta e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é ne-
cessário o recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se executa em
três etapas, a saber: 1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano _, que é um plano
projetante horizontal), que a contém – o plano _ é um plano vertical; 2. determinou-se a reta i,
a reta de interseção do plano _ com o plano l – a reta i é uma reta oblíqua do plano l e está de-
finida por dois pontos (os pontos F e H’, os seus traços – tratou-se da aplicação do caso geral da
interseção entre planos); 3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que
são complanares, pois estão ambas contidas no plano _) é o ponto I e é o ponto de interseção da
reta r como plano l– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano l. Tenha em
conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta r (pois tem as suas projeções
sobre as projeções homónimas da reta r) como que pertence ao plano l (pois pertence a uma
reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de interseção da reta r com o
plano l, pois pertence simultaneamente à reta r e ao plano l.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano _ e da reta i) ou são linhas de chamada.

206.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano _, pelos seus traços, e a reta r, pelas suas projeções,
em função dos dados. Tenha em conta que os traços do plano _ estão coincidentes unicamente no
papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de Projeção –
no espaço, os dois traços do plano _ não podem estar coincidentes, pois são duas retas distintas.
Os traços do plano _ são duas retas concorrentes num ponto do eixo X.

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta r e o plano _. O ponto de interseção entre
uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano. Assim, a reso-
lução do exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence simulta-
neamente à reta e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo que é necessário o
recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se executa em três etapas, a
saber: 1. pela reta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano a, que é um plano projetante horizon-
tal), que a contém – o plano a é um plano vertical; 2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do
plano a com o plano _ – a reta i é uma reta oblíqua do plano _ e está definida por dois pontos (os
pontos F e H, os seus traços – tratou-se da aplicação do caso geral da interseção entre planos);
3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta i com a reta r (que são complanares, pois
estão ambas contidas no plano a) é o ponto I e é o ponto de interseção da reta r como plano _– o
ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta r com o plano _. Tenha em conta que é possível
garantir tanto que o ponto I pertence à reta r (pois tem as suas projeções sobre as projeções
homónimas da reta r) como que pertence ao plano _ (pois pertence a uma reta do plano, que é
a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de interseção da reta r com o plano _, pois pertence
simultaneamente à reta r e ao plano _.

Traçado:
A reta r (as projeções da reta) e os traços do plano _ representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representou-se a médio (é a linha
estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano a e da reta i) ou são linhas de chamada.

102
SOLUÇÕES
207.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta f, pelas suas projeções, e o plano l, em função
dos dados – o plano l está representado pelo eixo X e pelas projeções do ponto R (o ponto
que define o plano).

Resolução:
É pedido um ponto – o ponto de interseção entre a reta f e o plano l. O ponto de interseção
entre uma reta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à reta e ao plano.
Assim, a resolução do exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que
pertence simultaneamente à reta e ao plano. Nem a reta nem o plano são projetantes, pelo
que é necessário o recurso ao método geral da interseção de retas com planos, que se
executa em três etapas, a saber: 1. pela reta f conduziu-se um plano auxiliar (o plano  , que
é um plano projetante horizontal), que a contém – o plano   é um plano frontal (de frente);
2. determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano   com o plano l (ver exercício 189 e
respetivo relatório) – a reta i é uma reta fronto-horizontal do plano l com o afastamento do
plano   e está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direção (é fronto-horizontal). Note
que, para definir a reta i, são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta i é
uma reta fronto-horizontal, pois a «família» das retas fronto-horizontais é a única «família»
de retas comum a um plano frontal (de frente) e um plano de rampa, que são dois planos
secantes. Este raciocínio permitiu-nos determinar a direção da reta i – já temos uma direção
para definir a reta i, mas falta-nos um ponto para definir a reta i. Os dados do plano l são
insuficientes para definir a reta i, pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano
l. A reta r é a reta auxiliar do plano l a que se recorreu para determinar o ponto P – a reta r
contém o ponto R (o ponto que define o plano l) e é uma reta passante (é concorrente com o
eixo X). A reta r (a reta auxiliar do plano l) está, assim, definida por dois pontos – o ponto R e o
seu ponto de concorrência com o eixo X; 3. o ponto de concorrência (ou de interseção) da reta
i com a reta f (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano  ) é o ponto I e é o
ponto de interseção da reta f com o plano l– o ponto I é, assim, o ponto de interseção da reta
f com o plano l. Tenha em conta que é possível garantir tanto que o ponto I pertence à reta f
(pois tem as suas projeções sobre as projeções homónimas da reta f), como que pertence ao
plano l (pois pertence a uma reta do plano, que é a reta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto
de interseção da reta f com o plano l, pois pertence simultaneamente à reta f e ao plano l.

Traçado:
A reta f (as projeções da reta) e os traços do plano l representaram-se a médio-forte, pois integram os dados. O eixo X representa-se a médio (é a linha estru-
turante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso do plano   e das retas i e r) ou são linhas de chamada.

8.
REPRESENTAÇÃO DE SÓLIDOS I

208.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, e o plano i,
o plano horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal, em função dos
dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo
que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço frontal do plano i passa pelas
projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção,
construiu-se o triângulo da base em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o triângulo
projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção), garantindo-se que o
triângulo se situa no 1o Diedro – o terceiro vértice do triângulo (o ponto C) tem de ter afastamento
positivo. As projeções frontais de todos os vértices do triângulo estão sobre o traço frontal
do plano (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. Em seguida determinaram-se as
projeções do ponto O, o centro do polígono. A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido
é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta vertical (uma reta
projetante horizontal). Nesse sentido, e apesar de não se terem desenhado as projeções da
reta suporte do eixo, sabe-se imediatamente que a projeção horizontal do ponto V (V1) está
coincidente com a projeção horizontal do ponto O (O1), pelo que se tem imediatamente V1 >O1.
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este.
Atendendo a que a base da pirâmide está contida num plano horizontal (de nível), a altura da

103
SOLUÇÕES
pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base. O plano da base tem 2 cm de cota e a altura da pirâmide é 6, pelo que o ponto V (o
vértice da pirâmide) tem necessariamente 8 cm de cota (2 + 6 = 8). O ponto V está, assim, 6 cm acima do plano i – note que, caso o ponto V estivesse abaixo do
plano i, a pirâmide não se situaria no 1o Diedro, como é expressamente pedido.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC],
cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVBC], cuja projeção frontal é o polígono [A2V2B2C2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V,
que é visível (por ser o vértice de maior cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando
as projeções horizontais das arestas laterais do sólido), sendo que não há invisibilidades a assinalar em projeção horizontal. Em projeção frontal, existem duas
arestas que não integram o contorno aparente frontal – a aresta lateral [CV], que é visível (pois o vértice C é o vértice de maior afastamento), e a aresta da base
[AB], que é invisível, mas está oculta pelas arestas [AC] e [BC] da base. Dessa forma, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar em projeção frontal.
A pirâmide está representada pelas suas projeções.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada ou
linhas de referência (caso do eixo Y > Z). O traço frontal do plano i, apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

209.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, e o plano   (o plano frontal
que contém a base de maior afastamento do sólido) pelo seu traço horizontal, em função dos
dados. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O traço horizontal do plano   passa pela
projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o hexágono é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
construiu-se o hexágono da base referida em projeção frontal, em verdadeira grandeza
(o hexágono projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). A projeção
frontal da circunferência circunscrita ao hexágono tem centro em O2 (a projeção frontal do
ponto O) e tem 3 cm de raio, pois o hexágono regular é o único polígono cujo lado é igual ao
raio da circunferência em que se inscreve. Em seguida efetuaram-se os traçados necessários
à construção do hexágono, tendo em conta que, para que duas faces laterais do prisma estejam
contidas em planos horizontais (de nível), o hexágono terá de ter dois lados horizontais (dois
lados fronto-horizontais). Construiu-se o hexágono [ABCDEF], da base, em verdadeira grandeza,
em projeção frontal, e nomearam-se os seus vértices, de forma arbitrária, em sequência. As
projeções horizontais de todos os vértices do hexágono estão sobre o traço horizontal do plano
(h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal. O prisma tem 5 cm de altura e a altura
de um prisma é a distância entre os planos das duas bases. Assim, a altura do prisma é a
diferença entre os valores dos afastamentos dos planos das duas bases. Tendo em conta que
o plano   tem 6 cm de afastamento e contém a base de maior afastamento do sólido, o plano  ’
(o plano que contém a base de menor afastamento do prisma) tem necessariamente 1 cm de
afastamento (6 – 1 = 5). O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais (bem como o seu
eixo) são ortogonais aos planos das bases – as arestas laterais do sólido estão contidas em
retas de topo (retas projetantes frontais). Assim, os vértices da base de menor afastamento
do sólido têm necessariamente as suas projeções frontais coincidentes com as projeções
frontais dos vértices correspondentes do hexágono [ABCDEF]. A base de menor afastamento é
o hexágono [A’B’C’D’E’F’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte das
arestas laterais com o plano  ’ (o plano da base de menor afastamento do sólido). As projeções
horizontais de todos os vértices do hexágono [A’B’C’D’E’] estão sobre o traço horizontal do
plano (h ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada
[ABCDD’C’B’A’], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1D1D’1C’1B’1A’1]. O contorno aparente frontal é o próprio hexágono [ABCDEF], cuja projeção
frontal é o hexágono [A2B2C2D2E2F2].

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, nenhum dos vértices da base de menor afastamento integra o contorno
aparente frontal, e são invisíveis (pois são os vértices de menor afastamento do sólido), bem como todas as arestas que neles convergem. No entanto, todas as
arestas que neles convergem ou são projetantes frontais (caso das arestas laterais) ou estão ocultas pelas arestas correspondentes da base de maior afastamento

104
SOLUÇÕES
(caso das arestas da base). Nesse sentido, a base de maior afastamento do prisma é visível e a de menor afastamento é invisível. As faces laterais são todas
invisíveis (em projeção frontal), pois estão contidas em planos projetantes frontais. Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar
à representação de quaisquer invisibilidades. Em projeção horizontal, há quatro vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices E, F, E’ e F’.
Nesse sentido, e porque estes vértices são os vértices de menor cota do sólido, estes vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. No
entanto, todas as arestas invisíveis (em projeção horizontal) estão ocultas por arestas visíveis, nomeadamente todas as arestas das duas bases que não integram
o contorno aparente (que são invisíveis) estão ocultas pelas arestas das respetivas bases que integram o contorno aparente (e que são visíveis). De forma
idêntica, as arestas laterais FF’ e EE’ são invisíveis em projeção horizontal, mas estão ocultas pelas arestas laterais BB’ e CC’, respetivamente, que são
visíveis em projeção horizontal (são arestas que convergem em vértices de maior cota do sólido). Assim sendo, desenhou-se a projeção horizontal do sólido, na
qual também não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do hexágono) ou são linhas de chamada
ou linhas de referência (caso do eixo Y > Z). Os traços horizontais dos planos das bases representou-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

210.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano i, que contém a base do sólido, pelo seu
traço frontal, e os pontos V e Q, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção),
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O ponto Q, porque
pertence ao plano i, tem necessariamente 7 cm de cota (a cota do plano i) e a sua
projeção frontal (Q2) está sobre o traço frontal do plano, pois o plano i é um plano
projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção, construiu-se o pentágono da base em projeção horizontal,
em verdadeira grandeza (o pentágono projeta-se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção). Note que os dados permitiram-nos, ainda, determinar as
projeções do vértice A, do pentágono. Por outro lado, o vértice A do pentágono é
o ponto em que a circunferência circunscrita à base é tangente ao Plano Frontal
de Projeção, pelo que a projeção horizontal da circunferência tem centro em Q1
(a projeção horizontal do ponto Q) e passa por A1 (a projeção horizontal do ponto
A). Em seguida efetuaram-se os traçados necessários à construção do pentágono.
Note que o lado [CD] do pentágono é necessariamente fronto-horizontal. As
projeções frontais de todos os vértices do pentágono estão sobre o traço frontal
do plano (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. Tenha em conta que a
pirâmide tem 6 cm de altura – é a diferença entre os valores das cotas do vértice V
e do plano i (o plano que contém a base).

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus
contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABVCDE],
cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1V1C1D1E1]. O contorno aparente frontal
é a linha fechada [BVEDC], cuja projeção frontal é o polígono é B2V2E2D2C2.

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a base é visível na sua totalidade, pois contém todos os vértices de
maior cota do sólido. Nesse sentido, a aresta [CB], da base, é visível. As arestas laterais AV, EV e DV são invisíveis em projeção horizontal, pois pertencem à
parte invisível do sólido (em projeção horizontal) – recorde que o contorno aparente horizontal de um sólido separa a parte do sólido que é visível em projeção
horizontal daquela que é invisível em projeção horizontal. Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice A, que é invisível
(por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, a aresta lateral [AV] é invisível (em projeção frontal),
bem como as arestas [AB] e [AE] da base. Estas últimas, no entanto, estão ocultas pelas restantes arestas da base, que são visíveis. Por outro lado, uma vez que
os vértices C e D são os vértices de maior afastamento da pirâmide, as arestas laterais CV e DV são visíveis (pertencem à parte visível do sólido, em projeção
frontal).

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é
o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as
restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do pentágono) ou são linhas de chamada ou linhas de
referência (caso do eixo Y > Z). O traço frontal do plano i, apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

105
SOLUÇÕES
211.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C, pelas respetivas projeções e desenhou-
-se o traço horizontal do plano  , o plano frontal (de frente) que contém o quadrado [ABCD].
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço
horizontal se representou entre parêntesis. O traço horizontal do plano   passa pelas projeções
horizontais dos pontos A e C (A1 e C1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, construiu-se o quadrado [ABCD] em projeção frontal, em verdadeira grandeza (o
quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção). As projeções
horizontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço horizontal do plano (h ),
pois o plano   é um plano projetante horizontal. Em seguida representou-se o plano  ’ pelo
seu traço horizontal – o plano  ’ é o plano frontal (de frente) que contém a base de maior
afastamento do sólido e está a 5 cm (a altura do prisma) do plano  , pelo que o plano  ’ tem
6 cm de afastamento (1 + 5 = 6). Desenharam-se as projeções da reta e, que é a reta suporte
do eixo do prisma, de acordo com os dados fornecidos – a reta e contém o ponto O (o centro
do quadrado [ABCD]) e as suas projeções fazem, com o eixo X, os ângulos dados. As arestas
laterais do prisma estão contidas em retas paralelas à reta e, pelo que se desenharam
imediatamente as retas suporte das arestas laterais do sólido (que não se identificaram). Os
vértices do quadrado A’B’C’D’ (o quadrado da base de maior afastamento do prisma) são
os pontos de interseção das retas suporte das arestas laterais do sólido com o plano  ’, o plano
da base de maior afastamento do solido. Por uma questão de rigor, tenha em conta que o
quadrado [A’B’C’D’] tem necessariamente os seus lados paralelos aos lados correspondentes
do quadrado [ABCD]. As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’]
estão sobre o traço horizontal do plano (h ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do prisma:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [A’B’C’CDA],
cuja projeção frontal é o polígono A’2B’2C’2C2D2A2. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABCC’B’A’], cuja projeção horizontal é o polígono
A1B1C1C’1B’1A’1.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices
B e D’. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem
como todas as arestas que neles convergem). O vértice D’ pertence à base de maior afastamento (a base A’B’C’D’, que é visível em projeção frontal, por ser a de
maior afastamento), pelo é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [A’D’], [C’D’] e [DD’]). Já o vértice B pertence à
base de menor afastamento do prisma (a base ABCD, que é invisível em projeção frontal, por ser a base de menor afastamento), pelo que é invisível em projeção
frontal, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [AB], [BC] e [BB’]). Em projeção horizontal, existem duas arestas laterais que não integram
o contorno aparente horizontal – as arestas BB’ e [DD’]. A aresta lateral [BB’] é a aresta de maior cota (pertence à parte visível do sólido), pelo que é visível em
projeção horizontal. Já a aresta lateral DD’ é a aresta de menor cota (pertence à parte invisível do sólido), pelo que é invisível em projeção horizontal. As arestas
das bases que não integram o contorno aparente são invisíveis, mas estão ocultas pelas arestas das bases que são visíveis, pelo que não há mais invisibilidades
a registar em projeção horizontal. As bases são, ambas, invisíveis em projeção horizontal, pois estão contidas em planos projetantes horizontais.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é
o pedido (note que as arestas invisíveis, assinaladas a traço interrompido, fazem parte das projeções do sólido e, por isso, são igualmente a forte). Todas as
restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada ou linhas de
referência (caso do eixo Y > Z). O traço frontal dos planos   e  ’ representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

212.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, e o plano  , o plano frontal (de
frente) que contém a face [ABC] do sólido, pelo seu traço horizontal, em função dos dados. O plano  
não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal
se representou entre parêntesis. O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do
ponto A (A1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
O segmento de reta [AB] projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois
o segmento é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, o que nos permitiu determinar o ponto B, em
função dos dados. Uma vez que A e B se situam na mesma projetante horizontal, as projeções
horizontais dos dois pontos estão coincidentes. Tendo em conta que o plano que contém o triângulo
[ABC] é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, construiu-se o triângulo em projeção frontal, em
verdadeira grandeza (o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção)
e determinou-se o seu centro – o ponto O. As projeções horizontais de todos os vértices do triângulo

106
SOLUÇÕES
(e do ponto O) estão sobre o traço horizontal do plano (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal. Em seguida foi possível determinar, imediatamente, a
projeção frontal do quarto vértice do sólido, pois o tetraedro toma a forma aparente de uma pirâmide triangular regular, pelo que o seu eixo está contido numa reta
ortogonal ao plano da base (que é uma reta de topo – uma reta projetante frontal) – tem-se imediatamente V2 >O2 (V2 é a projeção frontal do quarto vértice do sólido).
O problema na construção das projeções de um tetraedro é que, apesar da sua forma aparente de uma pirâmide triangular regular, não se sabe a sua altura, pelo que
não é possível localizar o vértice V no espaço pelos raciocínios utilizados na projeção de pirâmides. Assim sendo, há que ter em conta que, uma vez que se trata de um
poliedro regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm o mesmo comprimento. Analisando detalhadamente as arestas em falta (as arestas [AV], [BV] e [CV]),
já determinadas em projeção frontal, percebe-se que a aresta CV é horizontal (de nível), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção.
Assim, em projeção horizontal, determinou-se V1, na mesma linha de chamada de V2, e tal que C1V1 = AC = AB = BC. Note que o comprimento das arestas é 4 cm, que
é o comprimento de todos os lados do triângulo [ABC] que é uma face do sólido.

Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é o próprio triângulo [ABC], cuja
projeção frontal é o triângulo [A2B2C2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [AVC], cuja projeção horizontal é o polígono [A1V1C1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o vértice V é o único que não integra o contorno aparente – nesse sentido, o
vértice V ou é visível (bem como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele convergem). Uma vez que se trata do vértice de
maior afastamento do sólido, o vértice V é visível, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [AV], [BV] e [CV]). Nesse sentido, em projeção frontal não
há quaisquer invisibilidades a assinalar. Em projeção horizontal, o vértice B é o único que não integra o contorno aparente – nesse sentido, o vértice B ou é visível (bem
como todas as arestas que nele convergem) ou é invisível (bem como todas as arestas que nele convergem). Uma vez que se trata do vértice de menor cota do sólido, o
vértice B é invisível, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [AB], [BC] e [BV]). No entanto, todas as arestas que convergem no vértice B estão ocultas
por arestas do solido que são visíveis em projeção horizontal, pelo que, em projeção horizontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.
O traço horizontal do plano  , apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

213.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, bem como o
plano   (o plano frontal que contém a face de menor afastamento do sólido) pelo seu
traço horizontal, em função dos dados. O plano   não tem traço frontal (é paralelo
ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis. O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do ponto A
(A1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do cubo:
O segmento de reta [AB] é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que se projeta
em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, bem como o ângulo que o
segmento faz com o Plano Horizontal de Projeção. Assim, a partir de A2 (a projeção
frontal do ponto A) mediu-se o ângulo de 20º (a.d.) em verdadeira grandeza e mediu-se
o comprimento do segmento, o que nos permitiu determinar as projeções do ponto B.
O plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que se
construiu o quadrado [ABCD] em verdadeira grandeza, em projeção frontal (a partir de
A2 e de B2), garantindo-se que a figura se situa no 1o Diedro (todos os seus vértices
têm de ter cota positiva). As projeções horizontais de todos os vértices do quadrado
estão sobre o traço horizontal do plano (h ), pois o plano   é um plano projetante
horizontal. Em seguida, representou-se o plano frontal (de frente)  ’ que contém a
face de maior afastamento do cubo – o quadrado [A’B’C’D’]. A distância entre os dois
planos é 5 cm – a medida da aresta do cubo. Como o sólido tem duas faces frontais
(de frente), as arestas que não estão contidas nos planos dessas faces são ortogonais
aos planos, pelo que estão contidas em retas de topo (retas projetantes frontais).
Assim, os vértices da outra face frontal do cubo (a face de maior afastamento) têm
necessariamente as suas projeções frontais coincidentes com as projeções frontais
dos vértices correspondentes do quadrado [ABCD]. A face de maior afastamento é o
quadrado [A’B’C’D’], que está definido pelos pontos de interseção das retas suporte
daquelas arestas com o plano  ’ (o plano da face de maior afastamento do sólido). As
projeções horizontais de todos os vértices do quadrado [A’B’C’D’] estão sobre o traço
horizontal do plano (h ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.

Determinação dos contornos aparentes do cubo:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é o quadrado [A’B’C’D’], cuja
projeção frontal é o quadrado [A’2B’2C’2D’2]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’C’B’], cuja projeção horizontal é o polígono [B1C1D1D’1C’1B’1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do cubo:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, a face de maior afastamento é visível e a de menor afastamento é invisível.
Todas as arestas da face de menor afastamento estão ocultas pelas arestas correspondentes da face de maior afastamento. As restantes faces são todas invisíveis,
pois estão contidas em planos projetantes frontais. Assim sendo, desenhou-se a projeção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades.

107
SOLUÇÕES
Em projeção horizontal, existem apenas dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e A’. Estes ou são visíveis (bem como todas
as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Os vértices A e A’ são invisíveis, pois são os vértices de menor
cota do sólido – todas as arestas que neles convergem são igualmente invisíveis. As arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’] dos quadrados [ABCD] e [A’B’C’D’] não integram
o contorno aparente e são invisíveis, mas estão ocultas pelos lados daqueles quadrados que integram o contorno aparente, pois as figuras estão contidas em planos
projetantes horizontais. A outra aresta que converge nos vértices A e A’ é a aresta [AA’], que é invisível. A aresta [CC’], por ser a aresta de maior cota, é visível.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cubo (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada. Os traços
horizontais dos planos das duas faces frontais representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

214.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da pirâmide, em função dos dados (ver
exercício 208 e respetivo relatório).

Resolução:
É pedido um ponto P, contido na superfície lateral da pirâmide e visível em ambas as
projeções – nesse sentido, o ponto P tem de se situar numa face do sólido que seja visível em
ambas as projeções. A base é invisível em projeção frontal (está contida num plano projetante
frontal), pelo que o ponto P não se poderá situar na base do sólido (que é uma face do sólido).
Todas as faces laterais da pirâmide são visíveis em projeção horizontal. No entanto, as faces
laterais que são visíveis em projeção frontal são as faces ACV e BCV – o ponto P deverá
situar-se numa destas duas faces, pois a face ABV é invisível em projeção frontal. Optou-
-se por se situar o ponto P na face lateral [BCV]. Para determinar as projeções do ponto P
é necessário desenhar as projeções de uma geratriz qualquer da superfície lateral do sólido
– trata-se, na prática, de recorrer a uma reta do plano que contém a face lateral [BCV] e
fazer com que o ponto P verifique a condição para que um ponto pertença a um plano, em
relação a esse plano. Para definir uma geratriz qualquer (que é uma reta), são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Qualquer geratriz da superfície lateral do sólido
passa necessariamente pelo vértice da pirâmide (o ponto V), pelo que já temos um ponto
para definir a geratriz pretendida. Falta-nos outro ponto ou uma direção. Recorreu-se a um
ponto M, qualquer, da aresta BC da base. Já temos o ponto que nos faltava para definir a
geratriz g.A geratriz g está contida face lateral [BCV] do sólido e está definida por dois pontos
– os pontos M e V. A geratriz g é visível em ambas as projeções. O ponto P é um ponto
qualquer da geratriz g, pelo que satisfaz o pretendido.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (sobre as quais incide o objetivo do exercício) representaram-se
a médio-forte, pois é um dado mas são fundamentais para o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da própria geratriz g)
ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano da base representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar. Uma vez que o pedido é um ponto, não há
qualquer representação a forte neste exercício.

215.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, e o plano i,
o plano horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal, em função dos
dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o
seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço frontal do plano i passa pelas projeções
frontais dos pontos A e B (A2 e B2), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o triângulo é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção,
construiu-se o triângulo da base em projeção horizontal, em verdadeira grandeza (o triângulo
projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção), garantindo-se que o triângulo
se situa no 1o Diedro – o terceiro vértice do triângulo (o ponto C) tem afastamento inferior a A e B,
pois trata-se do vértice de menor afastamento da base. As projeções frontais de todos os vértices
do triângulo estão sobre o traço frontal do plano (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal.
Em seguida determinaram-se as projeções do ponto O, o centro do polígono. A pirâmide é regular,
pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo da pirâmide está contido numa reta
vertical (uma reta projetante horizontal). Nesse sentido, e apesar de não se terem desenhado as
projeções da reta suporte do eixo, sabe-se imediatamente que a projeção horizontal do ponto V (V1)
está coincidente com a projeção horizontal do ponto O (O1), pelo que se tem imediatamente V1 >O1.
A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este.
O vértice da pirâmide (V) é invisível em projeção horizontal, pelo que a cota de V é necessariamente

108
SOLUÇÕES
inferior à cota do plano i (o plano que contém a base). Atendendo a que a base da pirâmide está contida num plano horizontal (de nível), a altura da pirâmide é a
diferença entre os valores das cotas do vértice e do plano da base. O plano da base tem 7 cm de cota e a altura da pirâmide é 6, pelo que o ponto V (o vértice da
pirâmide) tem necessariamente 1 cm de cota (7 – 6 = 1). O ponto V está, assim, 6 cm abaixo do plano i.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC],
cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada [AVB], cuja projeção frontal é o triângulo [A2V2B2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é
invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando
as projeções horizontais das arestas laterais do sólido), atendendo a que as arestas laterais [AV], [BV] e [CV] são invisíveis em projeção horizontal (a base do
sólido é visível em projeção horizontal). Em projeção frontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice C, que é invisível (por ser o vértice
de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, desenhou-se a projeção frontal da pirâmide, desenhando a projeção frontal da
aresta lateral [AC] do sólido, que é invisível. Por outro lado, as arestas da base [AC] e [BC] também são invisíveis, mas estão ocultas pela aresta [AB], que é visível
(por integrar o contorno aparente frontal). A pirâmide está representada pelas suas projeções.
A partir da construção das projeções do sólido, passou-se ao pedido nas alíneas a) e b).

a) O segmento [RS] é um segmento horizontal (de nível) - a reta horizontal (de nível) h tem 5 cm de cota (a cota pedida) e é a reta suporte do segmento RS.
Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção.
A reta h é concorrente com a reta suporte da aresta [AV], pois as duas retas são complanares e não são paralelas. O ponto de concorrência das duas retas é
a o ponto R. Já temos um ponto para definir a reta h. Falta-nos outro ponto ou uma direção. A reta h é concorrente com a reta suporte da aresta [BV], pois as
duas retas são complanares e não são paralelas. O ponto de concorrência das duas retas é o ponto S. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta h.
A reta h está definida por dois pontos – os pontos R e S. A partir dos dois extremos do segmento (os pontos R e S, precisamente), desenharam-se as projeções
do segmento pretendido, assinalando convenientemente as suas invisibilidades. O segmento está contido na face lateral [ABV], que é visível em projeção
frontal e invisível em projeção horizontal. O segmento RS é, assim, visível em projeção frontal e invisível em projeção horizontal. Note que o segmento [RS]
é o lugar geométrico dos pontos da face lateral [ABV] que têm 5 cm de cota.
b) Todos os pontos da face lateral [ABV] que têm 5 cm de cota estão contidos no segmento de reta [RS] (o segmento [RS] é o lugar geométrico dos pontos da face
lateral [ABV] que têm 5 cm de cota) – o ponto T é, pois, o ponto do segmento RS que tem 4,5 cm de afastamento. Análise das invisibilidades do ponto T: tal
como o segmento [RS], o ponto T é visível em projeção frontal e invisível em projeção horizontal.
Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram-se a médio-forte, pois integram os dados (e
são fundamentais para a sequência do exercício). As projeções do segmento [RS] representaram-se a forte, pois trata-se do objetivo do exercício (da alínea a)
do exercício). Por outro lado, tendo em conta que o pedido na alínea b) é um ponto, e uma vez que as linhas de chamada são a leve, não há nada representado a
forte que corresponda a esta alínea. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos) ou são linhas de chamada.
O traço frontal do plano i (o plano da base), apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

216.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções e desenhou-se o traço
horizontal do plano  , o plano frontal (de frente) que contém o pentágono [ABCDE]. O
plano   não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu
traço horizontal se representou entre parêntesis. O traço horizontal do plano   passa pela
projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.
Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o pentágono [ABCDE] é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção, construiu-se o pentágono [ABCDE] em projeção frontal, em
verdadeira grandeza (o pentágono projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção). O facto de o vértice A ser o vértice de maior cota e do lado [CD] do pentágono
ser fronto-horizontal permitiram-nos perceber a posição do pentágono. O vértice A é,
assim, o ponto de maior cota da circunferência. Este raciocínio permitiu-nos construir
a projeção frontal do pentágono [ABCDE], em verdadeira grandeza. As projeções
horizontais de todos os vértices do pentágono estão sobre o traço horizontal do plano
(h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal. Em seguida representou-se o
plano  ’ pelo seu traço horizontal – o plano  ’ é o plano frontal (de frente) que contém
a base de maior afastamento do sólido e está a 6 cm (a altura do prisma) do plano  ,
pelo que o plano  ’ tem 8 cm de afastamento (2 + 6 = 8). As arestas laterais do sólido,
bem como o seu eixo, estão contidas em retas horizontais (de nível), cujas projeções
se desenharam em função do ângulo dado. Os vértices da base de maior afastamento
do prisma (o pentágono A’B’C’D’E’) são os pontos de interseção das retas suportes
das arestas laterais com o plano da base de maior afastamento do sólido – o plano  ’.
Por uma questão de rigor, tenha em conta que o pentágono [A’B’C’D’E’] tem necessa-
riamente os seus lados paralelos aos lados correspondentes do pentágono [ABCDE].
As projeções horizontais de todos os vértices do pentágono [A’B’C’D’E’] estão sobre o
traço horizontal do plano (h ’), pois o plano  ’ é um plano projetante horizontal.

109
SOLUÇÕES
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [A’E’D’C’CBA],
cuja projeção frontal é o polígono A’2E’2D’2C’2C2B2A2. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BAEE’A’B’], cuja projeção horizontal é o polígono
B1A1E1E’1A’1B’1.
Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, existem três vértices que não integram o contorno aparente – os vértices
B’, D e E. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis
(bem como todas as arestas que neles convergem). O vértice B’ é um dos vértices de maior afastamento do sólido (pertence à base de maior afastamento, que
é visível em projeção frontal), pelo que é visível, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [BB’], [A’B’] e [B’C’]). Os vértices D e E são dois dos
vértices de menor afastamentos do prisma (pertencem à base de menor afastamento do sólido, que é invisível em projeção frontal), pelo que são invisíveis, bem
como todas as arestas que neles convergem. Note que as arestas [CD] (da base) e [DD’] (lateral) são invisíveis, mas estão ocultas respetivamente pelas arestas
[CC’] e [C’D’], que fazem parte do contorno aparente frontal (e, portanto, são visíveis). Assim, apenas as arestas [AE], [DE] e [EE’] são invisíveis, em projeção
frontal. Em projeção horizontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente – os vértices C, D, C’ e D’. Estes vértices, por não integrarem o
contorno aparente frontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem).
Tendo em conta que os vértices C, D, C’ e D’ são os vértices de menor cota do sólido, são invisíveis em projeção horizontal, bem como todas as arestas que neles
convergem. As arestas [BC], [CD] e [DE] (da base de menor afastamento) e [B’C’], [C’D’] e [D’E’] (da base de maior afastamento) são invisíveis, mas estão ocultas
por arestas do contorno aparente, por estarem contidas em planos projetantes horizontais (pelo que não há quaisquer invisibilidades a assinalar no que respeita a
estas arestas). Já as arestas laterais [CC’] e [DD’] são invisíveis e não estão ocultas por quaisquer arestas visíveis, pelo há que representar as suas invisibilidades.
Por fim, a aresta lateral [AA’] é visível, por ser a aresta lateral de maior cota (os dois vértices que definem esta aresta são os vértices de maior cota do sólido).
Determinação das projeções do ponto P:
Depois de desenhadas as projeções do sólido, efetuaram-se os traçados necessários à determinação do ponto P, que é um ponto da face lateral [ABB’A’]
(a única face lateral do prisma que é visível em ambas as projeções). Em primeiro lugar desenharam-se as projeções de uma reta f, frontal (de frente), com 5
cm de afastamento e contida no plano que contém a face BAA’B’. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta f é
concorrente com a reta suporte da aresta [BB’], pois as duas retas são complanares e não são paralelas. O ponto de concorrência das duas retas é a o ponto M.
Já temos um ponto para definir a reta f. Falta-nos outro ponto ou uma direção. A reta f é concorrente com a reta suporte da aresta [AA’], pois as duas retas são
complanares e não são paralelas. O ponto de concorrência das duas retas é o ponto N. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta f. A reta f está definida
por dois pontos – os pontos M e N. O segmento de reta [MN] é o lugar geométrico dos pontos da face lateral [ABB’A’] que têm 5 cm de afastamento. O ponto P é
o ponto do segmento [MN] que tem 6 cm de cota.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma representaram-se a médio-forte, pois integram os dados (e são
fundamentais para a sequência do exercício). Tendo em conta que o pedido é um ponto, e uma vez que as linhas de chamada são a leve, não há nenhum elemento
representado a forte. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados construtivos e da reta f) ou são linhas de chamada.
Os traços horizontais dos planos das bases, apesar de integrarem os dados, representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

217.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil /, pelos seus traços, e o ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao plano. As projeções do ponto A situam-
-se, ambas, sobre os traços homónimos do plano /, pois o plano / é um plano duplamente projetante (é simultaneamente um plano projetante frontal e um plano
projetante horizontal).

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do prisma:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado [ABCD] não é paralelo qualquer dos
planos de projeção, o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
planos de projeção (apresenta deformação em ambas as projeções). A diagonal AC é de
topo (projetante frontal), pelo que as projeções frontais de A e C estão coincidentes.
A diagonal [AC] projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois
é paralela a este. Assim, a partir da projeção horizontal do ponto A (A1), mediram-se os
5 cm (o comprimento da diagonal) e determinou-se C1 (a projeção horizontal do ponto C).
A diagonal AC é de topo, pelo que a diagonal BD é vertical. O ponto O (o centro do quadrado)
é o ponto médio das duas diagonais – é o ponto de concorrência das duas diagonais. Tendo
em conta que O pertence à diagonal [AC], que é de topo (projetante frontal), a sua projeção
frontal (O2) está coincidente com as projeções frontais de A e C – tem-se, imediatamente,
O2 >C2 > A2. Por outro lado, a projeção horizontal do ponto O (O1) é o ponto médio do segmento
[A1C1]. A diagonal [BD] projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção,
pois é paralela a este Assim, a partir de O2 mediram-se 2,5 cm (metade do comprimento da
diagonal) para cima e para baixo, determinando-se as projeções frontais dos pontos B e D.
Por outro lado, uma vez que a diagonal [BD] é vertical (projetante horizontal), sabe-se que os
pontos O, B e D têm as suas projeções horizontais coincidentes – tem-se, imediatamente,
O1 >B1 > D1. A altura do prisma é 8 cm, pelo que o plano /’ (o plano de perfil que contém a
base mais à direita do prisma), está a 8 cm do plano /. Uma vez que se trata de um prisma
regular, as arestas laterais do sólido e o seu eixo são ortogonais aos planos das bases – as
arestas laterais (e o eixo do sólido) estão contidas em retas fronto-horizontais. Os vértices do
quadrado A’B’C’D’ (a base mais à direita do prisma), são os pontos de interseção das retas
suporte das arestas laterais com o plano /’.

110
SOLUÇÕES
Determinação dos contornos aparentes do prisma:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [BB’C’D’DC],
cuja projeção frontal é o polígono B2B’2C’2D’2D2C2]. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [AA’B’C’CB], cuja projeção horizontal é o polígono
A1A’1B’1C’1C1B1.

Visibilidades e invisibilidades na representação do prisma:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente – os
vértices A e A’. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente frontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são
invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Tendo em conta que A e A’ são os vértices de menor afastamento do prisma, os dois
vértices são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. As arestas [AB], [AD], [A’B’] e [A’D’], das bases, são invisíveis mas estão ocultas
pelas arestas das bases que integram os contorno aparente (e que são visíveis), em virtude de as bases estarem contidas em planos projetantes frontais.
A aresta lateral [AA’] é invisível, mas está oculta pela aresta lateral [CC’], que é visível. Em projeção frontal não há invisibilidades a representar. Em projeção
horizontal, existem também dois vértices que não integram o contorno aparente – os vértices D e D’. Estes vértices, por não integrarem o contorno aparente
horizontal, ou são visíveis (bem como todas as arestas que neles convergem) ou são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). Estes são
invisíveis, por serem os vértices de menor cota do sólido, bem como todas as arestas que neles convergem. As arestas [AD], [CD], [A’D’] e [C’D’], das bases,
são invisíveis, mas estão ocultas pelas arestas das bases que integram o contorno aparente (e que são visíveis), em virtude de as bases estarem contidas em
planos projetantes horizontais. A aresta lateral [DD’] é invisível, por ser a aresta de menor cota, mas está oculta pela aresta [BB’], que é visível. Em projeção
horizontal, também não há invisibilidades a representar.

Determinação das projeções do ponto P:


A partir das projeções do prisma, efetuaram-se os traçados necessários à determinação das projeções do ponto P. As faces laterais AA’B’B e AA’D’D são as
faces invisíveis em projeção frontal. As faces laterais AA’D’D e CC’D’D’ são as faces invisíveis em projeção horizontal. A face lateral AA’D’D é, assim, a única
face invisível em ambas as projeções, pelo que o ponto P terá de pertencer a esta face (que está contida num plano de rampa). Desenharam-se as projeções de
uma reta r, contida no plano que contém a face AA’D’D. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. A reta r é concorrente
com a reta suporte da aresta [DD’], pois as duas retas são complanares e não são paralelas. O ponto de concorrência das duas retas é a o ponto M. Já temos um
ponto para definir a reta r. Falta-nos outro ponto ou uma direção. A reta r é concorrente com a reta suporte da aresta [AA’], pois as duas retas são complanares
e não são paralelas. O ponto de concorrência das duas retas é o ponto N. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta r. A reta r está definida por dois
pontos – os pontos M e N. A parte da reta r que está contida na face lateral [AA’D’D] é o segmento [MN]. O ponto P é o ponto do segmento MN que tem 3 cm
de afastamento.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma representaram-se a médio-forte, pois integram os dados (e
são fundamentais para a sequência do exercício). Tendo em conta que o pedido é um ponto, e uma vez que as linhas de chamada são a leve, não há nenhum
elemento representado a forte. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada. Os traços dos planos
das bases, apesar de integrarem os dados, representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

218.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da pirâmide, em função dos dados (ver
exercício 208 e respetivo relatório).

Resolução:
Para determinar os traços do plano que contém a face [BCV], considerou-se que o plano está
definido por três pontos não colineares – os pontos B, C e V, precisamente (ver exercício 89 e
respetivo relatório). Pretende-se determinar, por exemplo, o traço frontal do plano (f_), que é
uma reta. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os
dados do plano (o plano que está definido pelos três pontos) são insuficientes para definir a reta
(o traço frontal do plano), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano, reta
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma reta horizontal (de nível)
do plano e está definida por dois pontos (os pontos B e C). Em seguida determinou-se o traço
frontal da reta h – o ponto F. Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano. Falta-nos
outro ponto ou uma direção. Os dados do plano são ainda insuficientes para definir o traço frontal
do plano, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também
ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta h’,
como reta auxiliar do plano. A reta h’ é outra reta horizontal (de nível) do plano e está definida
por um ponto (o ponto V, que é um ponto do plano) e pela sua direção (é paralela à reta h, pois
retas horizontais de um plano são paralelas entre si). Determinou-se o traço frontal da reta h’ – o
ponto F’. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – o traço frontal do plano (f_) está
definido por dois pontos (os pontos F e F’). O traço horizontal do plano (h_) é concorrente com f_
num ponto do eixo X e é paralelo às retas h e h’ (retas horizontais de um plano são paralelas
entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota
nula). Assim, o traço horizontal do plano fica definido por um ponto (o ponto de concorrência dos
traços do plano) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano). Note que se pode-
ria ter resolvido o exercício com outras retas do plano, pois pelos três pontos é possível passar
diversas retas do plano. A escolha das retas usadas teve a ver com o facto de estas permitirem
um nível de rigor bastante razoável.

111
SOLUÇÕES
Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (sobre as quais incide o objetivo do exercício) representaram-se
a médio, pois é um dado. Os traços do plano _ (que é o objetivo do exercício) representaram-se a forte (é o pedido). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso das retas h e h’) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano da base representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

219.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da pirâmide, em função dos dados (ver
exercício 210 e respetivo relatório).

Resolução:
Para determinar os traços do plano que contém a face [DEV], considerou-se que o plano
está definido por três pontos não colineares – os pontos D, E e V, precisamente (ver exercício
89 e respetivo relatório). Pretende-se determinar, por exemplo, o traço frontal do plano
(f_), que é uma reta. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direção. Os dados do plano (o plano que está definido pelos três pontos) são insuficientes
para definir a reta (o traço frontal do plano), pelo que é necessário o recurso a uma reta
auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma
reta horizontal (de nível) do plano e está definida por dois pontos (os pontos D e E). Em
seguida determinou-se o traço frontal da reta h – o ponto F. Já temos um ponto para definir
o traço frontal do plano. Falta-nos outro ponto ou uma direção. Os dados do plano são ainda
insuficientes para definir o traço frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a outra
reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou
por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta h’, como reta auxiliar do plano. A reta h’ é
outra reta horizontal (de nível) do plano e está definida por um ponto (o ponto V, que é um
ponto do plano) e pela sua direção (é paralela à reta h, pois retas horizontais de um plano
são paralelas entre si). Determinou-se o traço frontal da reta h’ – o ponto F’. Já temos o
ponto que nos faltava para definir a reta – o traço frontal do plano (f_) está definido por dois
pontos (os pontos F e F’). O traço horizontal do plano (h_) é concorrente com f_ num ponto
do eixo X e é paralelo às retas h e h’ (retas horizontais de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula).
Assim, o traço horizontal do plano fica definido por um ponto (o ponto de concorrência dos
traços do plano) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano). Note que se poderia ter resolvido o exercício com outras retas do plano, pois pelos três
pontos é possível passar diversas retas do plano. A escolha das retas usadas teve a ver com o facto de estas permitirem um nível de rigor bastante razoável.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (sobre as quais incide o objetivo do exercício) representaram-se
a médio, pois é um dado. Os traços do plano _ (que é o objetivo do exercício) representaram-se a forte (é o pedido). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso das retas h e h’) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano da base representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

220.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do prisma, em função dos dados (ver
exercício 216 e respetivo relatório).

Resolução:
Para determinar os traços do plano que contém a face [DEE’D’], considerou-se que o plano
está definido por três pontos não colineares – quaisquer três pontos dos quatro pontos que
definem aquela face (ver exercício 89 e respetivo relatório). Pretende-se determinar, por
exemplo, o traço frontal do plano (f_), que é uma reta. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dados do plano são insuficientes para definir a
reta (o traço frontal do plano), pelo que é necessário o recurso a uma reta auxiliar do plano,
reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma
direção. Recorreu-se à reta h, como reta auxiliar do plano – a reta h é uma reta horizontal (de
nível) do plano e está definida por dois pontos (os pontos D e D’). Em seguida determinou-se
o traço frontal da reta h – o ponto F. Já temos um ponto para definir o traço frontal do plano.
Falta-nos outro ponto ou uma direção. Os dados do plano são ainda insuficientes para definir
o traço frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano, reta
essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção.
Recorreu-se à reta f, como reta auxiliar do plano – a reta f é uma reta frontal (de frente) do
plano e está definida por dois pontos (os pontos D’ e E’). Tendo em conta que retas frontais
(de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é
uma reta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo, já temos a direção que nos
faltava para definir o traço frontal do plano. O traço frontal do plano (f_) está definido por um
ponto (o ponto F) e uma direção (a direção das retas frontais do plano). O traço horizontal do
plano (h_) é concorrente com f_ num ponto do eixo X e é paralelo à reta h (retas horizontais
de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta

112
SOLUÇÕES
horizontal do plano com cota nula). Assim, o traço horizontal do plano fica definido por um ponto (o ponto de concorrência dos traços do plano) e por uma direção
(a direção das retas horizontais do plano). Note que se poderia ter resolvido o exercício com outras retas do plano, pois pelos quatro pontos que definem a face é
possível passar diversas retas do plano. A escolha das retas usadas teve a ver com o facto de estas permitirem um nível de rigor bastante razoável.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (sobre as quais incide o objetivo do exercício) representaram-se a
médio, pois é um dado. Os traços do plano _ (que é o objetivo do exercício) representaram-se a forte (é o pedido). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso das retas h e f) ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos das bases representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

221.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções do prisma, em função dos dados (ver
exercício 217 e respetivo relatório).

Resolução:
Para determinar os traços do plano que contém a face [ADD’A’], teve-se em conta que se
trata necessariamente de um plano de rampa, pois contém retas fronto-horizontais (as
retas suporte das arestas laterais [AA’] e [DD’]) e não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção. Note que os únicos planos que contêm retas fronto-horizontais são os planos de
rampa (passantes ou não), os planos horizontais (de nível) e os planos frontais (de frente).
As duas últimas hipóteses estão postas de lado, pois o plano não é projetante – trata-se,
então, de um plano de rampa. Pretende-se determinar, por exemplo, o traço frontal do
plano (fl), que é uma reta. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direção. Já temos a direção do traço frontal do plano, que é a direção das retas
fronto-horizontais (o traço frontal de um plano de rampa é uma reta fronto-horizontal do
plano com afastamento nulo). Falta-nos um ponto para defini a reta. Os dados do plano são
insuficientes para definir a reta (o traço frontal do plano), pelo que é necessário o recurso
a uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta r, como reta auxiliar do plano.
A reta r é uma reta oblíqua qualquer do plano e está definida por dois pontos – os pontos
M e N (respetivamente os pontos de concorrência da reta r com as arestas [DD’] e [AA’] –
ver exercício 217 e respetivo relatório). Em seguida determinou-se o traço frontal da reta
r – o ponto F. Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano. O traço
frontal do plano (fl) está definido por um ponto (o ponto F) e uma direção (a direção das
retas fronto-horizontais). O traço horizontal do plano (h_) é, também ele, uma reta fronto-horizontal do plano – é uma reta fronto-horizontal do plano com cota nula.
Assim, já temos uma direção para definir o traço horizontal do plano (que é uma reta). Falta-nos um ponto para definir a reta. Determinou-se o traço horizontal da
reta r – o ponto H. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta. O traço horizontal do plano (hl) está definido por um ponto (o ponto H) e uma direção (a direção
das retas fronto-horizontais).

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do prisma (sobre as quais incide o objetivo do exercício) representaram-se
a médio, pois é um dado. Os traços do plano l (que é o objetivo do exercício) representaram-se a forte (é o pedido). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso da reta r) ou são linhas de chamada. Os traços dos planos das bases representaram-se também a leve, pois são meramente auxiliares.

222.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, e desenhou-se o traço horizontal
do plano  , o plano frontal (de frente) que contém a base do cone. O plano   não tem traço frontal (é
paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do ponto O (O1), pois o plano   é um plano
projetante horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, a
circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção.
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal do seu centro) e com
3 cm de raio (o raio da base), desenhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita a base,
em verdadeira grandeza. Como o plano   é um plano projetante horizontal, a projeção horizontal da
base é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do
círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o
seu diâmetro fronto-horizontal, que é o diâmetro [AB] ([AB] é o único diâmetro da circunferência que
é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção
horizontal). A projeção horizontal da base é, assim, o segmento de reta [A1B1] (que é a projeção
horizontal do diâmetro [AB] da circunferência). Trata-se de um cone de revolução, pelo que o seu eixo
é ortogonal ao plano da base – o eixo do cone está contido numa reta de topo (uma reta projetante
frontal). A altura do cone é a distância do seu vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este.
Como o eixo é ortogonal ao plano da base, a altura do cone pode medir-se sobre a reta suporte do eixo.

113
SOLUÇÕES
A altura do cone é OV e projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois o segmento [OV] é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção.
O vértice V está, assim, a 7 cm do plano  , pelo que V tem 8 cm de afastamento.

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a própria circunferência

que delimita a base. O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada [ABV], que integra as geratrizes que contêm os pontos A e B (os pontos
de maior e menor abcissa da base) bem como a semicircunferência da base cujos extremos inferiores são precisamente A e B. As geratrizes [AV] e [BV] são
chamadas de geratrizes do contorno aparente horizontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o vértice do cone é visível, pois tem afastamento superior à base.
Uma vez que um cone não tem arestas laterais e não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção frontal, a projeção
frontal do cone reduz-se, assim, a um círculo e um ponto (a projeção frontal do vértice V). Em projeção horizontal, uma vez que não há arestas laterais
num cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga (para além das do contorno aparente), a projeção horizontal do
cone reduz-se, assim, a um triângulo. Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos da base que correspondem às geratrizes do contorno
aparente horizontal, apesar de estarem identificados neste exercício – tal processou-se para haver uma melhor relação entre a resolução apresentada e este
relatório.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é o pedido.
Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção frontal) ou são linhas de
chamada. O traço horizontal do plano  , apesar de integrar os dados, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

223.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, e desenhou-se o traço frontal do
plano i, o plano horizontal (de nível) que contém a base superior do cilindro. O plano i não tem traço
horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis. O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto O (O2), pois o plano i
é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que o plano que contém a base superior do cilindro é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do
seu centro) e com 3 cm de raio (o raio da base), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência
que delimita aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano i é um plano projetante frontal,
a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do
plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não
២ ២
sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto-horizontal, que é o diâmetro [AB] ([AB] é o
único diâmetro da circunferência que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e, por isso, não sofre
qualquer deformação em projeção frontal). A projeção frontal da base é, assim, o segmento de reta
[A2B2] (que é a projeção frontal do diâmetro [AB] da circunferência). Em seguida representou-se o
plano i’, o plano da base inferior do sólido, que está 8 cm (a altura do sólido) abaixo do plano i (a
altura do cilindro é a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente àqueles) – o
plano i’ tem 1 cm de cota. Trata-se de um cilindro de revolução, pelo que as suas geratrizes (tal
como o seu eixo) são ortogonais aos planos das bases – estão contidas em retas verticais (retas
projetante horizontais). O ponto Q é o centro da base inferior e é o ponto de interseção da reta suporte
do eixo do cilindro com o plano i’ (o plano da base inferior do sólido). Em seguida desenharam-se
as duas projeções da base inferior (as projeções horizontais das duas bases estão coincidentes).
A projeção frontal da base inferior corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto-horizontal
– o diâmetro [A’B’].

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é a própria circunferência
២ ២
que delimita a base superior do cilindro (que é visível, pois a base inferior é invisível). O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada [AB B’A’],
que integra as geratrizes que contêm os pontos A e A’ (o pontos de maior abcissa das duas bases) e B e B’ (os pontos de menor abcissa das duas bases) e as
semicircunferências de maior afastamento das duas bases cujos extremos são precisamente A e B (da base superior) e A’ e B’ (da base inferior). As geratrizes
[AA’] e [BB’] são chamadas de geratrizes do contorno aparente frontal.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, e uma vez que um cilindro não tem arestas laterais e não há nenhuma
geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras em projeção horizontal, a projeção horizontal do cilindro reduz-se, assim, a um círculo. Em projeção
frontal, e uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga (para além das
do contorno aparente frontal), a projeção frontal do cilindro reduz-se, pois, a um retângulo. Tenha em conta que não é necessária a identificação dos pontos das
bases que correspondem às geratrizes do contorno aparente frontal, apesar de estarem identificados neste exercício – tal processou-se para haver uma melhor
relação entre a resolução apresentada e este relatório.

114
SOLUÇÕES
Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linha s auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção horizontal) ou
são linhas de chamada. Os traços horizontais dos planos que contêm as bases, apesar de integrarem os dados, representaram-se também a leve, pois são
meramente auxiliares.

224.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q e V, pelas respetivas projeções, e
desenhou-se o traço horizontal do plano   (o plano da base do sólido), contendo o ponto
Q. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O traço horizontal do plano   passa
pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao Plano Frontal de
Projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza no Plano
Frontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção
frontal do seu centro) e com 3,5 cm de raio (o raio da base), desenhou-se a projeção frontal
da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza. Como o plano   é um plano
projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de
reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção
horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto-
horizontal, que é o diâmetro [AB] ([AB] é o único diâmetro da circunferência que é paralelo
ao Plano Horizontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção
horizontal). A projeção horizontal da base é, assim, o segmento de reta [A1B1] (que é a
projeção horizontal do diâmetro [AB] da circunferência).

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos
contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada

[ACBV], que integra as geratrizes [AV] e [BV] (A e B são os pontos de maior e menor abcissa
da base) e a semicircunferência da base cujos extremos inferiores são precisamente A

e B (a semicircunferência ACB). As geratrizes [AV] e [BV] são chamadas de geratrizes do
contorno aparente horizontal. Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi
necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes à circunferência
(que delimita a base) que passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado
das retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior – os pontos C
e D são, assim, os pontos de tangência. As geratrizes do contorno aparente frontal têm
extremos em C e D – são as geratrizes [CV] e [DV]. O contorno aparente frontal é, assim, a
២ ២
linha mista fechada [CBDV], que integra o arco CBD da base, bem como as geratrizes [CV] e
[DV]. As geratrizes [CV] e [DV] são chamadas de geratrizes do contorno aparente horizontal.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o

arco menor CAD é invisível, pois a base do sólido é invisível. Sublinha-se que não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes [AV] e [BV]
(as geratrizes do contorno aparente horizontal), por não haver nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes. A projeção horizontal do
cone é o triângulo [A1V1B1]. À semelhança do exposto para a projeção frontal do cone, não é necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes
[CV] e [DV] (as geratrizes do contorno aparente frontal), por não haver nada, em projeção horizontal, que distinga estas geratrizes das restantes.
b) Como se referiu na alínea anterior, as geratrizes do contorno aparente horizontal são as geratrizes [AV] e [BV]. Ao contrário da alínea anterior, nesta alínea
são expressamente pedidas as duas projeções daquelas geratrizes. Nesse sentido, representaram-se as duas projeções daquelas geratrizes, atendendo às
respetivas invisibilidades (como é expressamente pedido). Em projeção frontal, a geratriz [AV] é invisível (situa-se na parte invisível da superfície lateral do
cone, em projeção frontal) e a geratriz [BV] é visível (situa-se na parte visível da superfície lateral do cone, em projeção frontal). Em projeção horizontal, as
duas geratrizes são visíveis, pois integram o contorno aparente horizontal (que é sempre visível, em projeção horizontal).
c) Como se referiu na alínea a), as geratrizes do contorno aparente frontal são as geratrizes [CV] e [DV]. Ao contrário da alínea a), nesta alínea são expressamente
pedidas as duas projeções daquelas geratrizes. Nesse sentido, representaram-se as duas projeções daquelas geratrizes, atendendo às respetivas
invisibilidades (como é expressamente pedido). Em projeção horizontal, a geratriz [DV] é invisível (situa-se na parte invisível da superfície lateral do cone, em
projeção horizontal) e a geratriz [CV] é visível (situa-se na parte visível da superfície lateral do cone, em projeção horizontal). Em projeção frontal, as duas
geratrizes são visíveis, pois integram o contorno aparente frontal (que é sempre visível, em projeção frontal).
Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo da alínea a) do exercício) representaram-se a forte,
pois é o pedido na alínea a). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do diâmetro fronto-horizontal da circunferência, em projeção
frontal, bem como a construção para a determinação das projeções frontais dos pontos C e D) ou são linhas de chamada. As duas projeções das geratrizes [AV],
[BV] (pedidas na alínea b)) e das geratrizes [CV] e [DV] (pedidas na alínea c)) são a forte, pois também integram o que é pedido. O traço horizontal do plano  ,
apesar de integrar os dados, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

115
SOLUÇÕES
225.
a) Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, e desenhou-se o traço horizontal do plano   (o plano que contém a base de menor
afastamento do sólido), contendo o ponto Q. O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal
se representou entre parêntesis. O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano   é um plano projetante
horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que o plano que contém a base de menor afastamento do cilindro
é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, a circunferência que a delimita projeta-se
em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim, com o recurso ao
compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do seu centro) e com 3 cm de
raio (o raio da base), desenhou-se a projeção frontal da circunferência que delimita
aquela base, em verdadeira grandeza. Como o plano   é um plano projetante
horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de
reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde
à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o
seu diâmetro fronto-horizontal, que é o diâmetro [AB] ([AB] é o único diâmetro da
circunferência que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e, por isso, não sofre
qualquer deformação em projeção horizontal). A projeção horizontal da base é,
assim, o segmento de reta [A1B1] (que é a projeção horizontal do diâmetro [AB] da
circunferência). Em seguida representou-se o plano  ’, o plano da base de maior
afastamento do sólido, que está a 6 cm (a altura do sólido) do plano   (a altura
do cilindro é a distância entre os planos das duas bases, medida ortogonalmente
àqueles) – o plano  ’ tem 8 cm de afastamento (2 + 6 = 8). Por se tratar de um
cilindro oblíquo, desenharam-se as projeções da reta r, a reta suporte do eixo do
sólido, de acordo com os ângulos das suas projeções dados no enunciado (a reta r
passa pelo ponto Q). O ponto Q’ é o centro da base de maior afastamento e é o ponto
de interseção da reta r com o plano  ’ (o plano da base de maior afastamento do
sólido). Tal como se expôs para a base de menor afastamento, também a base de
maior afastamento se projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção,
pois o plano que a contém é paralelo ao Plano Frontal de Projeção – a sua projeção
frontal é um círculo com 3 cm de raio e centro em Q’2 (a projeção frontal do ponto Q’).
A projeção horizontal da base de maior afastamento corresponde à projeção frontal
do seu diâmetro fronto-horizontal – o diâmetro [A’B’].

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha
២ ២ que integra as geratrizes que contêm os pontos A e A’, B e B’ (os pontos de maior e menor abcissa das duas bases) e as
mista fechada [ADB B’D’A’],
semicircunferências de maior cota das bases, cujos extremos são precisamente A e B (da base de menor afastamento) e A’ e B’ (da base de maior afastamento).
As geratrizes [AA’] e [BB’] são as geratrizes do contorno aparente horizontal. A projeção horizontal do cilindro reduz-se ao paralelogramo [A1B1B’1A’1].
Para se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes à circunferência
(que delimita a base) que são paralelas a r2 (a projeção frontal da reta r), através do traçado das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma

reta – os pontos C, D, C’ e D’ são, assim, os pontos de tangência. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista fechada [DBC ២ que integra as
C’A’D’],
២ ២ As geratrizes [CC’] e [DD’] são as geratrizes do contorno aparente frontal.
geratrizes [CC’] e [DD’] e os arcos DBC e C’A’D’.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:

Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o arco CAD da base de menor afastamento é invisível, pois essa
base do sólido é invisível. Sublinha-se que não é necessária a representação da projeção frontal das geratrizes [AA’] e [BB’] (as geratrizes do contorno
aparente horizontal), por não haver nada, em projeção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes. A base de maior afastamento do sólido é
visível. A projeção horizontal do cilindro é o paralelogramo [A1B1B’1A’1]. À semelhança do exposto para a projeção frontal do cilindro, não é necessária a
representação da projeção horizontal das geratrizes [CC’] e [DD’] (as geratrizes do contorno aparente frontal), por não haver nada, em projeção horizontal,
que distinga estas geratrizes das restantes.

b) Como se referiu na alínea anterior, as geratrizes do contorno aparente horizontal são as geratrizes [AA’] e [BB’]. Ao contrário da alínea anterior,
nesta alínea são expressamente pedidas as duas projeções daquelas geratrizes. Nesse sentido, representaram-se as duas projeções daquelas
geratrizes, atendendo às respetivas invisibilidades (como é expressamente pedido). Em projeção frontal, a geratriz [AA’] é invisível (situa-se na
parte invisível da superfície lateral do cone, em projeção frontal) e a geratriz [BB’] é visível (situa-se na parte visível da superfície lateral do cone,
em projeção frontal). Em projeção horizontal, as duas geratrizes são visíveis, pois integram o contorno aparente horizontal (que é sempre visível,
em projeção horizontal).

c) Como se referiu na alínea a), as geratrizes do contorno aparente frontal são as geratrizes [CC’] e [DD’]. Ao contrário da alínea a), nesta alínea
são expressamente pedidas as duas projeções daquelas geratrizes. Nesse sentido, representaram-se as duas projeções daquelas geratrizes,
atendendo às respetivas invisibilidades (como é expressamente pedido). Em projeção horizontal, a geratriz [CC’] é invisível (situa-se na parte
invisível da superfície lateral do cone, em projeção horizontal) e a geratriz [DD’] é visível (situa-se na parte visível da superfície lateral do cone, em
projeção horizontal). Em projeção frontal, as duas geratrizes são visíveis, pois integram o contorno aparente frontal (que é sempre visível, em
projeção frontal).

116
SOLUÇÕES
Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo da alínea a) do exercício) representaram-se a forte,
pois é o pedido na alínea a). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-horizontais das circunferências, em
projeção frontal, bem como a construção para a determinação das projeções frontais dos pontos C, C’, D e D’) ou são linhas de chamada. As duas projeções
das geratrizes [AA’], [BB’] (pedidas na alínea b)) e das geratrizes [CC’] e [DD’] (pedidas na alínea c)) são a forte, pois também integram o que é pedido. O traço
horizontal do plano  , apesar de integrar os dados, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

226.
a) Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta v, a reta vertical (projetante
horizontal) que contém o eixo do cone. Sobre a reta v representou-se o ponto V, que é o
vértice do cone – V é o ponto da reta v que tem 8 cm de cota.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
A partir da tradução gráfica dos dados acima exposta, desenhou-se o traço frontal do
plano i, o plano horizontal (de nível) que contém a base do cone. Tendo em conta que
a base é invisível em projeção horizontal, a cota do plano da base é inferior à cota do
vértice V. O cone tem 7 cm de altura e o vértice tem 8 cm de cota, pelo que o plano i
(o plano que contém a base) tem 1 cm de cota. O plano i não tem traço horizontal (é
paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou
entre parêntesis. Determinou-se em seguida o ponto de interseção da reta v com o plano i
– o ponto O, que é o centro da base do cone. O e V situam-se na mesma reta projetante
horizontal, pelo que se tem imediatamente O1 > V1. A base do cone tem centro no ponto
O e é tangente ao Plano Frontal de Projeção, pelo que a base tem 3 cm de raio (o ponto
O tem 3 cm de afastamento, que é o afastamento da reta v).Tendo em conta que o plano
que contém a base do cone é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, a circunferência
que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção.
Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do
seu centro) e com 3 cm de raio (o raio da base), desenhou-se a projeção horizontal da
circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza. Como o plano i é um plano
projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente um segmento de reta
do traço frontal do plano. A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do
seu diâmetro fronto-horizontal (ver exercício 222 e respetivo relatório).
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a própria
circunferência que delimita a base. O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos
de maior e menor abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior afastamento da base (ver exercício 222 e respetivo relatório). Tenha em conta
que se omitiu a identificação dos pontos da base que são extremos das geratrizes do contorno aparente frontal, por, efetivamente, a sua identificação não ser
absolutamente necessária.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o vértice do cone é visível, pois tem cota superior à base.
A projeção horizontal do cone reduz-se a um círculo e um ponto (a projeção horizontal do vértice V). A projeção frontal, por sua vez, reduz-se a
um triângulo.

b) A geratriz de um cone é uma reta e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Qualquer geratriz de um cone
passa, necessariamente, pelo vértice do cone, pelo que já temos um ponto para definir a geratriz – o ponto V. Nesse sentido, pela projeção horizontal do ponto V
(V1),conduziu-se a projeção horizontal da geratriz (g1) fazendo, com o eixo X, o ângulo dado no enunciado. Qualquer geratriz de um cone contém
um ponto da base. O ponto A é o ponto da geratriz g que se situa na base do cone. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – a geratriz g
fica definida por dois pontos (os pontos A e V). O segmento AV é invisível em projeção frontal, pois está na parte invisível (em projeção frontal) da
superfície lateral do sólido. Em projeção horizontal, não há invisibilidades a assinalar, pois a superfície lateral do cone (na qual se situa a geratriz) é
visível na sua totalidade.

c) O lugar geométrico pretendido é uma circunferência da superfície do cone – é a figura resultante da interseção da superfície lateral do sólido com um plano
horizontal (de nível) i’, com 5 cm de cota. Nesse sentido, desenhou-se o traço frontal do plano i’, o plano horizontal (de nível) com 5 cm de cota. Em seguida
determinou-se o ponto de interseção do plano i’ com o eixo do cone (a reta v), que é o ponto Q – Q é, assim, o centro da circunferência pretendida. No entanto,
falta-nos determinar o raio dessa circunferência. O raio da circunferência (o lugar geométrico pretendido) é a distância do ponto Q a qualquer ponto da superfície
lateral do cone que pertença ao plano i’. Assim, determinou-se o ponto B, que é o ponto de interseção do plano i’ com a geratriz mais à direita do contorno
aparente frontal do sólido. O raio da circunferência é, assim, QB. Determinados o centro e o raio da circunferência, desenharam-se as projeções do lugar
geométrico pedido (a circunferência referida). Note que a circunferência é visível em projeção horizontal, na sua totalidade.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo parcial do exercício) representaram-se a forte, pois é
o pedido (na alínea a) do exercício). As projeções da geratriz g e da circunferência (com centro em Q e raio QB) representaram-se a forte, pois também integram
o que é pedido (nas outras duas alíneas do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares ou são linhas de chamada. O traço frontal
do plano i, apesar de integrar os dados, representa-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

117
SOLUÇÕES
227.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q e V, pelas respetivas projeções, e
desenhou-se o traço frontal do plano i (o plano da base do sólido), contendo o ponto
Q. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção),
pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço frontal do plano
i passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o plano i é um plano projetante
frontal.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro
em Q1 (a projeção horizontal do seu centro) e com 3,5 cm de raio (o raio da base),
desenhou-se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base, em
verdadeira grandeza. Como o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal
da base é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção
frontal do círculo corresponde à projeção frontal do seu diâmetro fronto-horizontal (ver
exercício 224 e respetivo relatório).

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos
contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cone é a linha mista fechada
que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor abcissa da base
e a semicircunferência de maior afastamento da base (ver exercício 224 e respetivo
relatório). Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário,
em primeiro lugar, determinar rigorosamente as retas tangentes à circunferência (que
delimita a base) que passam por V1 (a projeção horizontal do vértice V), através do
traçado das retas tangentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior.
O contorno aparente horizontal integra as geratrizes que passam por esses pontos,
bem como o arco maior da base que tem, como extremos, esses mesmos pontos (ver
exercício 224 e respetivo relatório). Tenha em conta que se omitiu a identificação dos
pontos da base que são extremos das geratrizes tanto do contorno aparente frontal
como do contorno aparente horizontal, por, efetivamente, a sua identificação não ser
absolutamente necessária.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o arco menor compreendido entre as geratrizes do contorno
aparente horizontal é invisível, pois a base do sólido é invisível. A projeção frontal do cone é um triângulo (ver exercício 224 e respetivo relatório), no qual não
há quaisquer invisibilidades a registar.

b) Atendendo a que a base do cone é horizontal (de nível), para determinar as projeções do ponto P é necessário determinar, previamente, o lugar geométrico
dos pontos da superfície lateral do cone que têm 4 cm de cota. Esse lugar geométrico é uma circunferência com 4 cm de cota contida na superfície lateral do
cone – é a circunferência resultante da interseção da superfície lateral do sólido com um plano horizontal (de nível) i’, com 4 cm de cota. Assim, começou-se
por se representar o plano i’, pelo seu traço frontal. Em seguida determinou-se o ponto O, o ponto de interseção do plano i’ com o eixo do cone – o ponto
O é o centro da circunferência referida. É necessário, agora, determinar o raio dessa circunferência. O raio da circunferência determina-se com o recurso à
interseção do plano i’ com uma geratriz qualquer do cone – uma das geratrizes do contorno aparente frontal, por exemplo. Tenha em consideração que, na
representação do cone em Dupla Projeção Ortogonal (efetuado na alínea anterior) não foi necessária a representação da projeção horizontal das geratrizes
do contorno aparente frontal. De facto, e de acordo com o exposto no relatório do exercício 224, as geratrizes do contorno aparente frontal do cone não se
distinguem, em projeção horizontal, das restantes geratrizes, pelo que não existe a necessidade de as representar em projeção horizontal. No entanto, neste
momento, é necessário o recurso a uma dessas geratrizes, para o que é necessário desenhar as suas duas projeções. Desenhou-se a projeção horizontal
da geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal e determinou-se o ponto A – o ponto A é o ponto de interseção do plano i’ com a geratriz mais à
esquerda do contorno aparente frontal do cone (é o ponto em que o plano i’ corta a geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal do cone). Em seguida,
desenhou-se a projeção horizontal da circunferência (com centro em O1 e raio O2A1 ) que é o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que
têm 4 cm de cota. Salienta-se que a projeção horizontal dessa circunferência é necessariamente tangente à projeção horizontal das geratrizes do contorno
aparente horizontal. Por fim, determinaram-se as projeções do ponto P. O ponto P é o ponto dessa circunferência que tem 1 cm de afastamento e que é visível
em projeção horizontal (como é expressamente pedido no enunciado). Note que existem dois pontos da circunferência com 1 cm de afastamento – das duas
soluções possíveis, o ponto P é o ponto mais à esquerda, pois o ponto mais à direita é invisível em projeção horizontal. As projeções do ponto P estão sobre as
projeções homónimas da circunferência determinada previamente.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo parcial do exercício) representaram-se a forte,
pois é o pedido (na alínea a) do exercício). As projeções do ponto P (que é pedido na alínea b) do exercício) representaram-se a leve, pois as linhas de
chamada são sempre a leve. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso da circunferência necessária à determinação das
projeções do ponto P) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano i, apesar de integrar os dados, representou-se também a leve, pois é meramente
auxiliar.

118
SOLUÇÕES
228.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos O e Q, pelas respetivas projeções, e
desenharam-se os traços frontais dos planos i (o plano que contém a base inferior do
sólido) e i’ (o plano que contém a base superior do sólido) – o plano i contém o ponto O
e o plano i’ contém o ponto Q. Os planos i e i’ não têm traço horizontal (são paralelos
ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que os seus traços frontais se representaram
entre parêntesis. O traço frontal do plano i passa pela projeção frontal do ponto O (O2)
e o traço frontal do plano i’ passa pela projeção frontal do ponto Q (Q2), pois os planos
são projetantes frontais.

Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
Tendo em conta que os planos que contêm as bases do cilindro são paralelos ao
Plano Horizontal de Projeção, as circunferências que as delimitam projetam-se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Por outro lado, atendendo a
que a base superior é tangente ao Plano Frontal de Projeção e que o seu centro tem
3 cm de afastamento, deduz-se que o raio das bases é 3 cm. Assim, com o recurso ao
compasso, fazendo centro em O1 e com 3 cm de raio, desenhou-se a projeção horizontal
da circunferência que delimita a base inferior do sólido, em verdadeira grandeza. Ainda
com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1 e com 3 cm de raio, desenhou-
se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base superior do sólido, em
verdadeira grandeza. Como os planos que contêm as bases são planos projetantes
frontais, as projeções frontais das duas bases são necessariamente segmentos de reta
dos traços frontais dos planos que as contêm. As projeções frontais dos dois círculos
correspondem às projeções frontais dos seus diâmetros fronto-horizontais.

Determinação dos contornos aparentes do cilindro:


A partir das projeções das duas bases do cilindro, desenharam-se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha
mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor abcissa das duas bases e as semicircunferências de maior afastamento das
bases. A projeção frontal do cilindro é um paralelogramo. Para se determinar o contorno aparente horizontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar,
determinar rigorosamente as retas tangentes às circunferências (que delimitam as bases) que são paralelas à projeção horizontal do eixo do sólido, através
do traçado das retas tangentes a uma circunferência que são paralelas a uma reta. O contorno aparente horizontal do cilindro é a linha mista fechada que
integra as geratrizes determinadas pelo processo exposto, a semicircunferência mais à direita da base superior e a semicircunferência mais à esquerda da
base inferior (ver exercício 225 e respetivo relatório). Tenha em conta que se omitiu a identificação dos pontos das bases que são extremos das geratrizes dos
contornos aparentes por, efetivamente, a sua identificação não ser absolutamente necessária.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, a semicircunferência mais à direita da base inferior é invisível, pois
essa base do sólido é invisível, por ser a base de menor cota (ver exercício 225 e respetivo relatório). A base superior do sólido é visível, pois é a base de maior
cota. A projeção frontal do cilindro é um paralelogramo (ver exercício 225 e respetivo relatório).
b) Pretendem-se as projeções de uma geratriz g, que é uma reta, e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Uma vez que se
pretende que a geratriz g seja visível em ambas as projeções, é necessário que os pontos que a definem sejam visíveis em ambas as projeções. Por outro lado,
já é conhecida a direção da geratriz (é paralela ao eixo do solido e às geratrizes do contorno aparente), pelo que já temos uma direção para definir a geratriz.
Falta-nos um ponto para definir a geratriz. Nesse sentido, determinou-se um ponto de uma base (a base inferior) que seja visível em ambas as projeções – o
ponto M. Já temos o ponto que nos faltava para definir a geratriz. A geratriz g está definida por um ponto (o ponto M) e por uma direção (a direção das geratrizes
da superfície cilíndrica que limita o sólido). O ponto M’ é o ponto da base superior que pertence à geratriz g – o ponto M’ foi determinado por uma questão de
rigor, uma vez que as projeções da geratriz g têm necessariamente de passar pelas projeções homónimas do ponto M’.
c) Atendendo a que a base do cilindro é horizontal (de nível), o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cilindro que têm 4 cm de cota é uma
circunferência com 4 cm de cota contida na superfície lateral do cilindro – é a circunferência resultante da interseção da superfície lateral do sólido com
um plano horizontal (de nível) i’’, com 4 cm de cota. Assim, começou-se por se representar o plano i’’, pelo seu traço frontal. Em seguida determinou-se
o ponto C, o ponto de interseção do plano i’’ com o eixo do cilindro – o ponto C é o centro da circunferência pretendida. É necessário, agora, determinar
graficamente o raio dessa circunferência, se bem que se saiba de antemão que é 3 cm (é igual ao raio das duas bases do sólido). O raio da circunferência
determina-se com o recurso à interseção do plano i’’ com uma geratriz qualquer do cilindro – uma das geratrizes do contorno aparente frontal, por
exemplo. Tenha em consideração que, na representação do cilindro em Dupla Projeção Ortogonal (efetuado na alínea a) do exercício), não foi necessária
a representação da projeção horizontal das geratrizes do contorno aparente frontal. De facto, e de acordo com o exposto no relatório do exercício 225, as
geratrizes do contorno aparente frontal do cilindro não se distinguem, em projeção horizontal, das restantes geratrizes, pelo que não existe a necessidade
de as representar em projeção horizontal. No entanto, neste momento, é necessário o recurso a uma dessas geratrizes, para o que é necessário desenhar
as suas duas projeções. Desenhou-se a projeção horizontal da geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal e determinou-se o ponto A – o
ponto A é o ponto de interseção do plano i’’ com a geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal do cilindro (é o ponto em que o plano i’’ corta a
geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal do cilindro). A circunferência pretendida tem centro no ponto C e o seu raio é CA. Em seguida, com o
compasso, fazendo centro em C1 (a projeção horizontal do ponto C) e com raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A), desenhou-se a projeção horizontal
da circunferência, em verdadeira grandeza. Note que a projeção horizontal da circunferência é necessariamente tangente às duas geratrizes do contorno
aparente horizontal. A projeção frontal da circunferência reduz-se a um segmento de reta, que é visível. Em projeção horizontal, a semicircunferência
definida pelas duas geratrizes do contorno aparente horizontal e que se situa mais à esquerda é visível (por se situar na parte visível da superfície lateral
do cilindro, em projeção horizontal), enquanto a outra semicircunferência é invisível (por se situar na parte invisível da superfície lateral do cilindro, em
projeção frontal).

119
SOLUÇÕES
Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cilindro (o objetivo da alínea a) do exercício) representaram-se a forte,
pois é o pedido na alínea a). As projeções da geratriz g são a forte, pois é o pedido na alínea b) do exercício. A circunferência que está contida na superfície lateral
do cilindro e que tem 4 cm de cota (com as invisibilidades incluídas) é igualmente a forte, pois é o pedido na alínea c) do exercício. Todas as restantes linhas são
a leve, pois ou são linhas auxiliares ou são linhas de chamada. Os traços frontais dos planos i e i’, apesar de integrarem os dados, representaram-se também
a leve, pois são meramente auxiliares.

229.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projeções, em função dos dados.

Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
As duas projeções da esfera são círculos com 3 cm de raio e centros nas respetivas projeções do centro
da esfera. Assim, a projeção horizontal da esfera é a própria projeção horizontal do seu círculo máximo
horizontal – este projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num
plano horizontal (de nível) que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção (mas cuja representação se omitiu,
por ser desnecessária). Assim, a projeção horizontal da esfera é um círculo com 3 cm de raio e centro em
O1 (a projeção horizontal do ponto O, o centro da esfera). O diâmetro fronto-horizontal desse círculo (que é
meramente auxiliar, neste exercício) corresponde, na prática, à projeção horizontal do círculo máximo frontal da
esfera. Por outro lado, a projeção frontal da esfera é a própria projeção frontal do seu círculo máximo frontal
– este projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois está contido num plano frontal (de
frente) que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção (mas cuja representação se omitiu, por ser desnecessária).
Assim, a projeção frontal da esfera é um círculo com 3 cm de raio e centro em O2 (a projeção frontal do ponto
O, o centro da esfera). O diâmetro fronto-horizontal desse círculo (que é meramente auxiliar, neste exercício)
corresponde, na prática, à projeção frontal do círculo máximo horizontal da esfera. Tenha em conta que os
pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera (os extremos do seu diâmetro fronto-
-horizontal) são, também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera (os
extremos do seu diâmetro fronto-horizontal), o que se assinalou com as respetivas linhas de chamada.

Determinação dos contornos aparentes da esfera:


A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos aparentes. De facto, a projeção horizontal da esfera é
um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência essa que é, precisamente, o contorno aparente horizontal da esfera. De
forma semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo (como acima se referiu), limitado por uma circunferência, circunferência essa que é, precisamente,
o contorno aparente frontal da esfera.

Representação do círculo máximo de perfil da esfera:


O círculo máximo de perfil da esfera é um círculo contido num plano de perfil que contém o centro da esfera – é um círculo que resulta da interseção da esfera
com o plano de perfil que contém o centro da esfera. Como um plano de perfil é duplamente projetante, as duas projeções desse círculo reduzem-se a segmentos
de reta – a projeção horizontal do círculo máximo de perfil corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro de topo e a projeção frontal do círculo máximo de
perfil corresponde à projeção frontal do seu diâmetro vertical.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera, bem como as projeções do seu círculo máximo de perfil (o
objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-
-horizontais das duas circunferências) ou são linhas de chamada.

230.
a) Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, em função dos dados.

Resolução:
Determinação das projeções da esfera:
As duas projeções da esfera são círculos com 3 cm de raio e centros nas respetivas projeções do centro da
esfera. Assim, a projeção horizontal da esfera é um círculo com 3 cm de raio e centro em Q1 (a projeção
horizontal do ponto O, o centro da esfera) – ver exercício anterior e respetivo relatório. Por outro lado, a
projeção frontal da esfera é um círculo com 3 cm de raio e centro em Q2 (a projeção frontal do ponto O, o
centro da esfera) – ver exercício anterior e respetivo relatório. Tenha em conta que os pontos de maior e de
menor abcissa do círculo máximo frontal da esfera são, também, os pontos de maior e de menor abcissa do
círculo máximo horizontal da esfera, o que se assinalou com as respetivas linhas de chamada.

Determinação dos contornos aparentes da esfera:


A determinação das projeções da esfera coincidiu, na prática, com a determinação dos seus contornos
aparentes. De facto, a projeção horizontal da esfera é um círculo, limitado por uma circunferência que é o
contorno aparente horizontal da esfera. De forma semelhante, a projeção frontal da esfera é um círculo,
limitado por uma circunferência que é o contorno aparente frontal da esfera.

120
SOLUÇÕES
b) Para determinar as projeções do ponto P é necessário, em primeiro lugar, determinar o lugar geométrico dos pontos da superfície esférica com 6 cm de cota
ou o lugar geométrico dos pontos da superfície esférica com 2 cm de afastamento. Optou-se pela primeira hipótese – por determinar o lugar geométrico dos
pontos da esfera com 6 cm de cota. Este lugar geométrico é a figura resultante da interseção da superfície esférica com um plano horizontal (de nível) i, com
6 cm de cota. Nesse sentido, começou-se por se desenhar o traço frontal do plano i, o plano horizontal (de nível) com 6 cm de cota. Em seguida determinou-se
o ponto O, que é o centro da circunferência pretendida – o ponto O é o ponto de interseção do plano i com o diâmetro vertical da esfera. É necessário, agora,
determinar o raio dessa circunferência. Para tal recorreu-se ao ponto de interseção do plano i com a geratriz do contorno aparente frontal – a circunferência
que delimita o círculo máximo frontal da esfera. Essa circunferência é, precisamente, o contorno aparente frontal da esfera, cuja projeção horizontal coincide,
na prática, com o diâmetro fronto-horizontal da projeção horizontal da esfera. O ponto A é o ponto de interseção do plano i com a geratriz do contorno aparente
frontal da esfera. O lugar geométrico dos pontos da superfície esférica que têm 6 cm de cota é, assim, a circunferência da superfície esférica que tem centro no
ponto O e raio OA. Esta circunferência, porque está contida num plano horizontal (paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), projeta-se em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e raio até A1 (a projeção
horizontal do ponto A), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência (que corresponde ao lugar geométrico pretendido). O ponto P é um ponto desta
circunferência com 2 cm de afastamento. Existem duas soluções, pois há dois pontos nessa circunferência com 2 cm de afastamento – o ponto P é o ponto
mais à direita (é pedido o ponto com a abcissa mínima).

Traçado:
O eixo X representa-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da esfera (o primeiro objetivo do exercício) representaram-se a forte,
pois é o pedido da alínea a) do exercício. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos diâmetros fronto-horizontais das duas
circunferências) ou são linhas de chamada. Tenha em conta que o pedido na alínea b) do exercício é um ponto e as linhas de chamada são sempre a leve. Assim,
todas as construções necessárias à determinação do ponto P são a leve (são traçados auxiliares), bem como a linha de chamada do ponto P.

231.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se os pontos A e Q, pelas respetivas projeções, em função dos dados.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Tendo em conta que a base está contida no Plano Frontal de Projeção, a base está em verdadeira
grandeza em projeção frontal. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a
projeção frontal do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio da base), desenhou-se a projeção frontal
da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza. A projeção horizontal do círculo
corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro fronto-horizontal (ver exercício 222 e respetivo
relatório) – a projeção horizontal da base reduz-se a um segmento de reta no eixo X. Trata-se de m
cone de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano da base, ou seja, o eixo do cone é de
topo (projetante frontal), pelo que se tem imediatamente O2 > V2. Uma vez que o cone tem 8 cm
de altura e que a base tem afastamento nulo, o vértice V do cone tem 8 cm de afastamento. Isto
permitiu-nos determinar V1, a projeção horizontal de V. A partir das projeções da base do cone e
do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal
é a própria circunferência que delimita a base. O contorno aparente horizontal do cone é a linha
mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor abcissa da base,
bem como a semicircunferência de maior cota da base (ver exercício 222 e respetivo relatório). Os
contornos aparentes apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o vértice do cone é
visível, pois tem afastamento superior à base. A projeção frontal do cone reduz-se a um círculo e um
ponto (a projeção frontal do vértice V). A projeção horizontal, por sua vez, reduz-se a um triângulo.

Determinação das projeções do cubo:


Tendo em conta que a face [ABCD] está contida no Plano Horizontal de Projeção, o quadrado [ABCD]
está em verdadeira grandeza em projeção horizontal. Atendendo ao facto de o lado [AB] do quadrado
ser fronto-horizontal e A se situar à esquerda de B, foi possível desenhar as projeções do segmento
[AB], que mede 4 cm (dado no enunciado). A partir das projeções horizontais dos vértices A e B,
construiu-se o quadrado [ABCD] em verdadeira grandeza e determinou-se a sua projeção frontal
(que se reduz a um segmento de reta no eixo X). Tendo em conta que a face [ABCD] é horizontal, o cubo tem uma outra face horizontal – a face [A’B’C’D’], que
é a sua face superior. Por outro lado, as arestas do cubo que não estão contidas em qualquer destas duas faces são necessariamente verticais (projetantes
horizontais), pelo que a determinação das projeções horizontais dos vértices do quadrado [A’B’C’D’] foi imediata (estão coincidentes com as projeções horizontais
dos vértices correspondentes do quadrado [ABCD]). Uma vez que o cubo é poliedro regular, todas as suas arestas são iguais (têm o mesmo comprimento). Nesse
sentido, as arestas verticais do cubo medem igualmente 4 cm e, como são paralelas ao Plano Frontal de Projeção, projetam-se em verdadeira grandeza no Plano
Frontal de Projeção. Isso permitiu-nos determinar a cota da face [A’B’C’D’] (que é 4 cm) e, assim, determinar as projeções frontais dos seus vértices. O contorno
aparente horizontal do cubo é o próprio quadrado [A’B’C’D’], cuja projeção horizontal é o quadrado [A’1B’1C’1D’1]. O contorno aparente frontal do cubo é
a face [CDD’C’] (que é um quadrado), cuja projeção frontal é o quadrado [C2D2C’2D’2]. Em projeção horizontal, nenhum dos vértices da face inferior (o quadrado
[ABCD]) integra o contorno aparente horizontal e, atendendo a que são os vértices de menor cota do sólido, todos aqueles vértices são invisíveis (em projeção
horizontal), bem como as arestas que neles convergem. No entanto, todas essas arestas estão ocultas por arestas visíveis em projeção horizontal, pelo que, em
projeção horizontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Em projeção frontal, nenhum dos vértices da face de menor afastamento (o quadrado [ABB’A’])
integra o contorno aparente frontal e, atendendo a que são os vértices de menor afastamento do sólido, todos aqueles vértices são invisíveis (em projeção frontal),
bem como as arestas que neles convergem. No entanto, todas essas arestas estão ocultas por arestas visíveis em projeção frontal, pelo que, em projeção frontal,
também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.

121
SOLUÇÕES
Visibilidades e invisibilidades do conjunto:
O enunciado refere expressamente que os sólidos não se interpenetram, mas que se ocultam reciprocamente. Analisando detalhadamente esta questão,
observa-se que, em projeção horizontal, o cone oculta parcialmente o cubo, uma vez que o cone é o sólido que tem maior cota – a parte do cubo que está oculta
pelo cone e invisível. Por outro lado, em projeção frontal é o cubo quem oculta parcialmente o cone, uma vez que o cubo é o sólido com maior afastamento – a
parte do cone que está oculta pelo cubo é invisível. A partir destas observações, representaram-se as invisibilidades referidas a traço interrompido, como é
convencional.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções dos dois sólidos (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são
o pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada
ou linhas de referência (caso do eixo Y > Z).

232.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C, pelas respetivas projeções, e o
plano i, o plano horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal,
em função dos dados. O plano i não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal
de Projeção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. O traço frontal
do plano i passa pelas projeções frontais dos pontos A e B (A2 e B2), pois o plano i é um
plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Tendo em conta que o plano que contém o quadrado da base é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção, construiu-se o quadrado da base em projeção horizontal, em
verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção). As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço
frontal do plano (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. O ponto O é o centro do
polígono. A pirâmide é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base.
Assim, o eixo da pirâmide está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal),
pelo que a projeção horizontal do ponto V (V1) está coincidente com a projeção horizontal
do ponto O (O1) – tem-se imediatamente V1 >O1. A altura da pirâmide é a distância do
vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Por outro lado, é dado que a
base é visível em projeção horizontal, pelo que a cota do vértice tem de ser inferior à
cota da base. Uma vez que a base da pirâmide está contida num plano horizontal (de
nível), a altura da pirâmide é a diferença entre os valores das cotas do vértice e do
plano da base. O plano da base tem 9 cm de cota (a cota dos pontos A e C) e a altura
da pirâmide é 7, pelo que o ponto V (o vértice da pirâmide) tem necessariamente 2 cm
de cota (9 – 7 = 2). O ponto V está, assim, 7 cm abaixo do plano i.
Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:
A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos
aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção
horizontal é o quadrado [A1B1C1D1]. O contorno aparente frontal é a linha fechada
[BADV], cuja projeção frontal é o polígono [B2A2D2V2].
Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é
invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, toas as arestas laterais do sólido são invisíveis em projeção
horizontal. Em projeção frontal, único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice C, que é invisível (por ser o vértice de menor afastamento), bem como
todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [BC] e [CD] (da base) e a aresta lateral [CV] são invisíveis, em projeção frontal. No entanto, as arestas
da base [BC] e [CD] estão ocultas por arestas visíveis em projeção frontal, pelo que a única invisibilidade a assinalar refere-se à aresta lateral [CV].

b) Para determinar os traços do plano que contém a face [ABV], considerou-se que o plano está definido por três pontos não colineares – os pontos A, B e V,
precisamente (ver exercício 218 e respetivo relatório). Pretende-se determinar, por exemplo, o traço frontal do plano (f_), que é uma reta. Para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Os dados do plano são insuficientes para definir a reta (f_), pelo que é necessário o recurso a
uma reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta h, como reta
auxiliar do plano – a reta h é uma reta horizontal (de nível) do plano e está definida por dois pontos (os pontos A e B). Em seguida determinou-se o traço frontal
da reta h – o ponto F. Já temos um ponto para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma direção. Os dados do plano são ainda insuficientes para definir o
traço frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a outra reta auxiliar do plano, reta essa que, também ela, tem de estar definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direção. Recorreu-se à reta h’, como reta auxiliar do plano. A reta h’ é outra reta horizontal (de nível) do plano e está definida por um ponto
(o ponto V, que é um ponto do plano) e pela sua direção (é paralela à reta h, pois retas horizontais de um plano são paralelas entre si). Determinou-se o traço
frontal da reta h’ – o ponto F’. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta – o traço frontal do plano (f_) está definido por dois pontos (os pontos F e F’).
O traço horizontal do plano (h_) é concorrente com f_ num ponto do eixo X e é paralelo às retas h e h’ (retas horizontais de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma reta horizontal do plano com cota nula). Assim, o traço horizontal do plano fica definido por um ponto (o ponto
de concorrência dos traços do plano) e por uma direção (a direção das retas horizontais do plano).

122
SOLUÇÕES
c) Para determinar as projeções do ponto P, que é um ponto do plano que contém a face lateral [CDV], é necessário que o ponto pertença ao plano, pelo que o
ponto tem de pertencer a uma reta que pertença ao plano (condição para que um ponto pertença a um plano). Nesse sentido, determinaram-se as projeções
de uma geratriz g, qualquer, da superfície piramidal que limita lateralmente a pirâmide e que esteja contida na face CDV do sólido. Uma geratriz é uma reta
e para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Qualquer geratriz de uma superfície piramidal passa necessariamente pelo
vértice (V) da superfície, pelo que já temos um ponto para definir a reta. Falta-nos outro ponto ou uma direção. Qualquer geratriz de uma superfície piramidal
contém um ponto da diretriz (que, neste caso, corresponde à base do sólido). Recorreu-se ao ponto M, que é um ponto da aresta [CD] da base. A geratriz g está
definida por dois pontos – os notos V e M. O ponto P é um ponto qualquer da geratriz g, situado entre os pontos M e V, para que esteja contido na face lateral
do sólido (a parte da geratriz g que pertence efetivamente à face lateral [CDV] da pirâmide é o segmento [MV])
Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo parcial do exercício) representaram-se a forte,
pois é o pedido (na alínea a) do exercício). Os traços do plano _ representaram-se a forte, pois também são pedidos (na alínea b) do exercício). Todas as restantes
linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado ou das retas h e h’) ou são linhas de chamada ou linhas
de referência (caso do eixo Y > Z). O traço frontal do plano i, apesar de ser um dado, representa-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

233.
a) Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto V e a reta suporte do eixo do cone (reta s),
pelas respetivas projeções, em função dos dados.

Resolução:
Determinação das projeções do cone:
Representou-se o plano frontal (de frente)  , que contém a base do cone, pelo seu traço
horizontal – o plano   tem 7 cm de afastamento, pois o vértice do cone tem 1 cm de
afastamento e o cone tem 6 cm de altura (1 + 6 = 7). Uma vez que o cone se situa no
espaço do 1o Diedro, a base do cone não pode ter afastamento negativo. O plano   não tem
traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal se
representou entre parêntesis. O centro da base é o ponto de interseção da reta suporte do
eixo (reta s) com o plano   – o ponto O. Este foi determinado através da interseção entre
uma reta não projetante (a reta s) e um plano projetante horizontal (o plano  ). Tendo em
conta que o plano que contém a base do cone é paralelo ao Plano Frontal de Projeção,
a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 (a projeção frontal
do seu centro) e com 3 cm de raio (o raio da base), desenhou-se a projeção frontal da
circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza. Como o plano   é um plano
projetante horizontal, a projeção horizontal da base é necessariamente um segmento de
reta do traço horizontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção
horizontal do seu diâmetro fronto-horizontal (ver exercício 224 e respetivo relatório).

Determinação dos contornos aparentes do cone:


A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos
contornos aparentes. O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada
que integra as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor abcissa da base e a
semicircunferência de maior cota da base (ver exercício 224 e respetivo relatório). Para
se determinar o contorno aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar,
determinar rigorosamente as retas tangentes à circunferência (que delimita a base) que
passam por V2 (a projeção frontal do vértice V), através do traçado das retas tangentes
a uma circunferência que passam por um ponto exterior. O contorno aparente frontal
integra as geratrizes que passam por esses pontos, bem como o arco maior da base que
tem, como extremos, esses mesmos pontos (ver exercício 224 e respetivo relatório).
Tenha em conta que se omitiu a identificação dos pontos da base que são extremos das
geratrizes tanto do contorno aparente frontal como do contorno aparente horizontal, por,
efetivamente, a sua identificação não ser absolutamente necessária.

Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o arco menor compreendido entre as geratrizes do contorno aparente
horizontal é visível, pois a base do sólido é visível. A projeção horizontal do cone é um triângulo (ver exercício 224 e respetivo relatório), no qual não há quaisquer
invisibilidades a registar.

b) Atendendo a que a base do cone é frontal (de frente), o lugar geométrico dos pontos da superfície lateral do cone que têm 4 cm de afastamento é uma
circunferência com 4 cm de afastamento contida na superfície lateral do cone – é a circunferência resultante da interseção da superfície lateral do sólido
com um plano frontal (de frente)  ’, com 4 cm de afastamento. Assim, começou-se por se representar o plano  ’, pelo seu traço horizontal. Em seguida
determinou-se o ponto Q, o ponto de interseção do plano  ’ com o eixo do cone – o ponto Q é o centro da circunferência pretendida. É necessário, agora,
determinar o raio dessa circunferência. O raio da circunferência determina-se com o recurso à interseção do plano  ’ com uma geratriz qualquer do cone
– uma das geratrizes do contorno aparente horizontal, por exemplo. Tenha em consideração que, na representação do cone em Dupla Projeção Ortogonal
(efetuado na alínea anterior) não foi necessária a representação da projeção frontal das geratrizes do contorno aparente horizontal. De facto, e de acordo
com o exposto no relatório do exercício 224, as geratrizes do contorno aparente horizontal do cone não se distinguem, em projeção frontal, das restantes
geratrizes, pelo que não existe a necessidade de as representar em projeção frontal. No entanto, neste momento, é necessário o recurso a uma dessas

123
SOLUÇÕES
geratrizes, para o que é necessário desenhar as suas duas projeções. Desenhou-se a projeção frontal da geratriz mais à esquerda do contorno aparente
horizontal e determinou-se o ponto A – o ponto A é o ponto de interseção do plano  ’ com a geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal do
cone (é o ponto em que o plano  ’ corta a geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal do cone). A circunferência pretendida tem centro no ponto
Q e o seu raio é QA. Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Q2 (a projeção frontal do ponto Q) e com raio até A2 (a projeção frontal do ponto A),
desenhou-se a projeção frontal da circunferência, em verdadeira grandeza. Note que a projeção frontal da circunferência é necessariamente tangente às
duas geratrizes do contorno aparente frontal. A projeção horizontal da circunferência reduz-se a um segmento de reta, que é visível. Em projeção frontal,
o arco menor dessa circunferência que está compreendido entre as duas geratrizes do contorno aparente frontal é visível (por se situar na parte visível
da superfície lateral do cone, em projeção frontal), enquanto o seu arco maior é invisível (por se situar na parte invisível da superfície lateral do cone, em
projeção frontal).

Traçado:
O eixo X representa-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo parcial do exercício) representaram-se a forte, pois
é o pedido (na alínea a) do exercício). As projeções da circunferência (com centro em Q e raio QB) representaram-se a forte, pois também integram o que
é pedido (na alínea b) do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano  ,
apesar de integrar os dados, representa-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

234.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos V e A, pelas respetivas projeções, e o plano  , o plano
frontal (de frente) que contém a base do sólido, pelo seu traço horizontal, em função dos dados.
O plano   não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), pelo que o seu traço horizontal
se representou entre parêntesis. O traço horizontal do plano   passa pela projeção horizontal do ponto A
(A1), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
Atendendo a que se trata de uma pirâmide regular, o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano   (o
plano que contém a base), ou seja, uma reta de topo (uma reta projetante frontal). Assim sendo, o vértice V e o
centro da base têm as suas projeções frontais coincidentes – tem-se imediatamente O2 >V2, sendo O o centro
da circunferência circunscrita ao quadrado da base. O ponto O é um ponto da base, pelo que pertence ao
plano   – O1 (a projeção horizontal do ponto O) situa-se sobre h , pois o plano   é um plano projetante
horizontal. Tendo em conta que o plano que contém a base da pirâmide (o plano  ) é paralelo ao Plano
Frontal de Projeção, o quadrado da base projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção.
A projeção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado tem centro em O2 (a projeção frontal do ponto
O) e passa por A2 (a projeção frontal do vértice A, do quadrado). A partir destes dados, construiu-se o
quadrado em projeção frontal, em verdadeira grandeza. As projeções horizontais de todos os vértices do
quadrado estão sobre o traço horizontal do plano (h ), pois o plano   é um plano projetante horizontal.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é o próprio quadrado [ABCD], cuja projeção horizontal é o quadrado
[A2B2C2D2]. O contorno aparente horizontal é a linha quebrada fechada [BCDV], cuja projeção frontal é o
polígono [B1C1D1V1].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção frontal, o único vértice que
não integra o contorno aparente é o vértice V, que é invisível (por ser o vértice de menor afastamento), bem
como todas as arestas que nele convergem. Desenhou-se a projeção frontal da pirâmide (desenhando
as projeções frontais das arestas laterais do sólido), assinalando convenientemente as invisibilidades das
arestas laterais em projeção frontal. Em projeção horizontal, existe um único vértice que não integra o
contorno aparente horizontal – o vértice A. Este é invisível (bem como todas as arestas que nele convergem),
por ser o vértice de menor cota do sólido. Nesse sentido, a aresta lateral [AV] e as arestas [AB] e [AD] da
base são invisíveis. No entanto, as arestas [AB] e [AD] da base estão ocultas por arestas visíveis, pelo que a
única invisibilidade a assinalar é a referente à aresta lateral [AV]. A aresta lateral [CV], por seu lado, é visível
em projeção horizontal, pois o vértice C é o vértice de maior cota da pirâmide (a aresta lateral [CV] situa-se
na parte visível do sólido, em projeção horizontal).

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à construção do quadrado) ou são linhas de chamada
ou linhas de referência (caso do eixo Y > Z). O traço horizontal do plano  , apesar de ser um dado, representou-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

124
SOLUÇÕES
235.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto H (o traço horizontal da reta g) e a reta g, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. Os dados permitiram-nos, ainda, determinar as projeções dos
pontos A e V – A é o ponto da reta g que tem 7 cm de cota e V é o ponto da reta g que tem 1 cm de cota.
Resolução:
Determinação das projeções do cone:
A partir da tradução gráfica dos dados acima exposta, desenhou-se o traço frontal do plano i, o plano
horizontal (de nível) que contém a base do cone. Tendo em conta que o ponto A é um ponto da base do
cone, o plano i tem de conter o ponto A. Por outro lado, uma vez que o plano i é um plano projetante
frontal, o seu traço frontal (fi) passa necessariamente pela projeção frontal do ponto A (A2).O plano
i não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal
se representou entre parêntesis. Trata-se de um cone de revolução, pelo que os eu eixo está contido
numa reta ortogonal ao plano da base – o eixo do cone está contido numa reta vertical (projetante
horizontal). Assim, o vértice V do cone e o centro da sua base (o ponto O), porque se situam na mesma
reta projetante horizontal, têm necessariamente as suas projeções horizontais coincidentes – tem-
-se, imediatamente, O1 > V1. O ponto O é um ponto da base, pelo que pertence ao plano i – O2, a
projeção frontal do ponto O, situa-se sobre fi. Tendo em conta que o plano que contém a base do cone
é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção, a circunferência que a delimita projeta-se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Assim, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O1
(a projeção horizontal do seu centro) e raio até A1 (a projeção horizontal do ponto A, que é um ponto
da base), desenhou-se a projeção horizontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira
grandeza. Como o plano i é um plano projetante frontal, a projeção frontal da base é necessariamente
um segmento de reta do traço frontal do plano. A projeção horizontal do círculo corresponde à
projeção frontal do seu diâmetro fronto-horizontal (ver exercício 222 e respetivo relatório).
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a própria circunferência
que delimita a base. O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior e menor
abcissa da base, bem como a semicircunferência de maior afastamento da base (ver exercício 222 e respetivo relatório). Tenha em conta que se omitiu a identificação
dos pontos da base que são extremos das geratrizes do contorno aparente frontal, por, efetivamente, a sua identificação não ser absolutamente necessária.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o vértice do cone é invisível, pois tem cota inferior à base. A projeção
horizontal do cone reduz-se a um círculo e um ponto (a projeção horizontal do vértice V). A projeção frontal, por sua vez, reduz-se a um triângulo, no qual não
há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
O eixo X representa-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do cone (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é o pedido.
As projeções da geratriz g e representaram-se a médio, pois trata-se de um dado. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares ou são linhas
de chamada. O traço frontal do plano i, apesar de integrar os dados, representa-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

236.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano /, pelos seus traços.
Resolução do exercício:
Determinação das projeções do cone:
Em seguida representou-se o ponto O, pelas suas projeções, pertencente ao plano / e em função dos elementos
fornecidos no enunciado. Atendendo a que a base do cone tem 3 cm de raio e é tangente aos dois planos de projeção,
conclui-se que o ponto O tem 3 cm de afastamento e 3 cm de cota. Este raciocínio permitiu-nos representar as duas
projeções do ponto O – a projeção frontal do ponto O (O2) situa-se sobre f/ (o traço frontal do plano /), pois o plano / é
projetante frontal, tal como a projeção horizontal do ponto O (O1) se situa sobre h/ (o traço horizontal do plano /), pois
o plano / é também um projetante horizontal. O plano que contém a base do cone (o plano /) não é paralelo nenhum
dos planos de projeção, pelo que o círculo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção
(ambas as projeções da base do cone apresentam deformação – ver exercício 144 e respetivo relatório). Assim, não
é possível construir nenhuma das projeções do círculo em verdadeira grandeza – são necessários alguns raciocínios
que têm, como base, a projeção de segmentos de reta em verdadeira grandeza. O plano / é projetante horizontal,
pelo que a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço horizontal do plano (h/). A
projeção horizontal do círculo corresponde à projeção horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação
– o seu diâmetro de topo (que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em
projeção horizontal). Nesse sentido, sobre h/, a partir de O1 (a projeção horizontal do ponto O), mediram-se 3 cm (para cima e para baixo de O1), o que nos permitiu determinar
os dois extremos do segmento de reta que é a projeção horizontal do círculo. A projeção horizontal do círculo é, assim, um segmento de reta com 6 cm de comprimento (o
dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio é O1 (a projeção horizontal do ponto O, que é o centro do círculo). O plano / é projetante frontal, pelo que a projeção frontal
do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano (f/). A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não sofre
qualquer deformação – o seu diâmetro vertical (que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projeção frontal). Nesse sentido,
sobre f/, a partir de O2 (a projeção frontal do ponto O), mediram-se 3 cm (para cima e para baixo de O2), o que nos permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta
que é a projeção frontal do círculo. A projeção frontal do círculo é, assim, um segmento de reta com 6 cm de comprimento (o dobro do comprimento do raio), cujo ponto médio
é O2 (a projeção frontal do ponto O, que é o centro do círculo). Uma vez que se trata de um cone de revolução (um cone reto), o eixo do sólido está contido numa reta ortogonal
ao plano da base – trata-se de uma reta fronto-horizontal (que é paralela aos dois planos de projeção e que passa pelo ponto O). A altura do cone (a distância do vértice V do

125
SOLUÇÕES
cone ao plano /– o plano da base) pode medir-se sobre qualquer das projeções da reta g, que é paralela aos dois planos de projeção. Assim, o ponto V situa-se na reta g, 7 cm
para a direita do plano / (conforme é expressamente pedido no enunciado), o que nos permite determinar as duas projeções do ponto V.
Determinação dos contornos aparentes do cone:
A partir das projeções da base do cone e do seu vértice, desenharam-se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cone é a linha mista
fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior e menor cota da base, bem como a semicircunferência de maior afastamento da base.
O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior e menor afastamento da
base, bem como a semicircunferência de maior cota da base. Tenha em conta que se omitiu a identificação dos pontos da base que são extremos das geratrizes
dos contornos aparentes, por, efetivamente, a sua identificação não ser absolutamente necessária.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cone:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. A projeção horizontal do cone reduz-se a um triângulo, sendo que não há quaisquer
invisibilidades a assinalar. A projeção frontal do cone reduz-se a outro triângulo, sendo que não também aqui há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cone representaram-se a forte pois é o pedido no exercício (é o objetivo
do exercício). Os traços do plano / representaram-se a leve pois, mesmo tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas representaram-se a
leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções da reta g) ou são linhas de chamada.

237.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os planos / e /’ (os planos que contêm as bases do
sólido), pelos seus traços, de acordo com os dados. Uma vez que a altura do cilindro é 8 cm, os
dois planos distam, entre si, 8 cm.
Resolução:
Determinação das projeções do cilindro:
A partir do enunciado foi possível deduzir que o ponto O (o centro da base mais à esquerda) tem 3
cm de cota, pois a base mais à esquerda (que tem 3 cm de raio) é tangente ao Plano Horizontal de
Projeção. Também foi possível deduzir que o ponto Q (o centro da base mais à direita) tem 3 cm
de afastamento, pois a base mais à direita (que também tem 3 cm de raio) é tangente ao Plano
Frontal de Projeção. Este raciocínio permitiu-nos determinar a projeção frontal do ponto O (O2) e a
projeção horizontal do ponto Q (Q1). Uma vez que é dada a direção da reta suporte do eixo (em função
dos ângulos das suas projeções), desenharam-se as duas projeções dessa reta (reta r). A projeção
frontal da reta r (r2) passa por O2 (a projeção frontal do ponto O) e faz, com o eixo X, o ângulo dado. A
projeção horizontal da reta r (r1) passa por Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) e faz, com o eixo X,
o ângulo dado. Estes procedimentos permitiram-nos determinar a projeção frontal do ponto Q (Q2),
bem como a projeção horizontal do ponto O (O1) – o ponto Q é o ponto de interseção da reta r com o
plano /’ (o plano que contém a base mais à direita do cilindro) e o ponto O é o ponto de interseção da
reta r com o plano / (o plano que contém a base mais à esquerda do cilindro). O plano que contém
a base mais à esquerda do cilindro (o plano /) não é paralelo nenhum dos planos de projeção, pelo
que o círculo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (as duas
projeções desta base apresentam deformação – ver exercício 144 e respetivo relatório). Assim,
não é possível construir nenhuma das projeções do círculo em verdadeira grandeza. O plano / é
projetante horizontal, pelo que a projeção horizontal do círculo é necessariamente um segmento
de reta do traço horizontal do plano (h/). A projeção horizontal do círculo corresponde à projeção
horizontal do único diâmetro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro de topo. Nesse
sentido, sobre h/, a partir de O1 (a projeção horizontal do ponto O), mediram-se 3 cm (para cima e
para baixo de O1), o que nos permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta que é a
projeção horizontal do círculo. A projeção horizontal do círculo é, assim, um segmento de reta com 6
cm de comprimento, cujo ponto médio é O1. O plano / é projetante frontal, pelo que a projeção frontal
do círculo é necessariamente um segmento de reta do traço frontal do plano (f/). A projeção frontal do círculo corresponde à projeção frontal do único diâmetro que não
sofre qualquer deformação – o seu diâmetro vertical. Nesse sentido, sobre f/, a partir de O2 (a projeção frontal do ponto O), mediram-se 3 cm (para cima e para baixo de
O2), o que nos permitiu determinar os dois extremos do segmento de reta que é a projeção frontal do círculo. A projeção frontal do círculo é, assim, um segmento de reta
com 6 cm de comprimento, cujo ponto médio é O2. Repetiu-se o procedimento aqui exposto para a base mais à direita do sólido. A projeção horizontal da base mais à
direita é um segmento de reta com 6 cm de comprimento, de que Q1 (a projeção horizontal do ponto Q) é o ponto médio. A projeção frontal da base mais à direita é um
segmento de reta com 6 cm de comprimento, de que Q2 (a projeção frontal do ponto Q) é o ponto médio.
Determinação dos contornos aparentes do cilindro:
A partir das projeções das duas bases do sólido, desenharam-se os respetivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal do cilindro é a linha mista
fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior e menor cota das bases, bem como as semicircunferências de maior afastamento
das duas bases. O contorno aparente horizontal do cone é a linha mista fechada que integra as geratrizes que contêm os pontos os pontos de maior e menor
afastamento das duas bases, bem como as semicircunferências de maior cota das duas bases. Tenha em conta que se omitiu a identificação dos pontos das bases
que são extremos das geratrizes dos contornos aparentes, por, efetivamente, a sua identificação não ser absolutamente necessária.
Visibilidades e invisibilidades na representação do cilindro:
Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. A projeção horizontal do cilindro reduz-se a um paralelogramo, sendo que não há quaisquer
invisibilidades a assinalar. A projeção frontal do cilindro reduz-se a outro paralelogramo, sendo que não também aqui há quaisquer invisibilidades a assinalar.
Traçado:
O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cilindro representam-se a forte pois é o pedido no exercício (é o
objetivo do exercício). Os traços dos planos / e /’ representaram-se a leve pois, mesmo tratando-se de um dado, é um traçado auxiliar. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois são traçados auxiliares (caso das projeções da reta r).

126
SOLUÇÕES
9
PROCESSOS GEOMÉTRICOS AUXILIARES I
238.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos
dados, e desenharam-se as duas projeções do segmento de reta [AB].
Resolução:
Para transformar o segmento de reta AB num segmento de reta horizontal (de nível) com 2 cm
de cota, é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4),
paralelo ao segmento de reta. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em
comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano
que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais dos pontos e do segmento de reta
(que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções horizontais (que
passarão a ser as projeções dos pontos e do segmento de reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos dos seus pontos (que estão
referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se as cotas (que passam a ser
2 cm, pois as cotas anteriores estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a
estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou
convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [AB], o eixo X’ é paralelo a A2B2 e está a 2 cm deste (a nova cota do segmento – a cota
pretendida). As linhas de chamada dos pontos A e B, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4
e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A1 ao eixo X (que é 2 cm – o afastamento de A).
B4 é a projeção de B no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo X’ é igual à distância de B1 ao eixo X (que é
1 cm – o afastamento de B). No novo diedro de projeção, o segmento está paralelo ao plano 4 (está transformado num segmento de reta horizontal) e a sua verdadeira
grandeza está na sua projeção no plano 4 (o que se assinalou convenientemente) – a verdadeira grandeza de AB é A4B4.
Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). A projeção do segmento de reta [AB] no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é em A4B4 que se pode medir a verdadeira grandeza do
segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.

239.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos dados, e
desenharam-se as duas projeções do segmento de reta [AB].

Resolução:
Para transformar o segmento de reta AB num segmento de reta frontal (de frente) com 3 cm de afastamento,
é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao segmento de
reta. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção
anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se
mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais dos pontos e do segmento de reta (que
se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções frontais (que passarão a ser as
projeções dos pontos e do segmento de reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas dos seus pontos (que estão referenciadas ao plano
de projeção que se manteve) e alteram-se os afastamentos (que passam a ser 3 cm, pois os afastamentos
anteriores estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao segmento de reta [AB], o eixo X’ é paralelo a A1B1 e está a 3 cm deste (o novo afastamento
do segmento – o afastamento pretendido). As linhas de chamada dos pontos A e B, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4
é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X
(que é 4 cm – a cota de A). B4 é a projeção de B no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo X’
é igual à distância de B2 ao eixo X (que é 2 cm – a cota de B). No novo diedro de projeção, o segmento está paralelo ao plano 4 (está transformado num segmento
de reta frontal) e a sua verdadeira grandeza está na sua projeção no plano 4 (o que se assinalou convenientemente) – a verdadeira grandeza de AB é A4B4 .

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). A projeção do segmento de reta [AB] no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é em A4B4 que se pode medir a verdadeira grandeza do
segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.

127
SOLUÇÕES
240.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a reta f, pelas respetivas projeções, em função
dos dados.

Resolução:
Para transformar a reta f numa reta vertical, é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção
por um outro plano (o plano 4), ortogonal à reta. Nesse sentido, será criado um novo diedro de
projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção
(o plano 2), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de
Projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais do ponto A e da reta f (que se
situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções horizontais (que
passarão a ser as projeções do ponto e da reta no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referenciados ao
plano de projeção que se manteve) e alteram-se as cotas (que estavam referenciadas ao plano
substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se
manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou convenientemente com
2/4. Como o plano 4 é ortogonal à reta f, o eixo X’ é perpendicular à projeção frontal da reta f (f2).
A linha de chamada do ponto A, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X
– está coincidente com a própria projeção frontal da reta f. A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e
determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é
igual à distância de A1 ao eixo X (que é 2 cm – o afastamento de A). No novo diedro de projeção,
a reta é ortogonal ao plano 4 (está transformada numa reta vertical), pelo que a nova projeção
horizontal da reta (a projeção da reta no plano 4) se reduz a um ponto, que está coincidente com A4
(a projeção do ponto A no plano 4). Uma vez que a nova projeção da reta f é um ponto, assinalou-se
esse facto com o recurso a parêntesis. Assim sendo, tem-se imediatamente (f4) > A4.
Traçado:
As projeções da reta f representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções
da reta f no novo diedro de projeção (formado pelo plano 2 e pelo plano 4) representaram-se a forte, pois são o pedido. Note que a projeção frontal da reta f (que se
manteve) integra o que é pedido, pelo que, no final, ficou representada a forte. O novo eixo X (o eixo X’) representou-se a leve, pois trata-se de uma linha auxiliar.

241.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se a reta h, pelas suas projeções, em função dos dados.

Resolução:
Para transformar a reta h numa reta de topo, é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por
um outro plano (o plano 4), ortogonal à reta. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção
que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que
é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem-se o
seguinte:
– no que respeita às projeções, mantém-se as projeções horizontais (que se situam no plano de
projeção que se manteve) e alteram-se as projeções frontais (que passarão a ser as projeções no
novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção
que se manteve) e alteram-se os afastamentos (que estavam referenciados ao plano substituído e,
agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o
plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é ortogonal à
reta h, o eixo X’ é perpendicular à projeção horizontal da reta h (h1). Para se determinar a nova projeção da reta h
(a projeção da reta h do plano 4) recorreu-se a um ponto A, qualquer, pertencente à reta h. A linha de chamada
do ponto A, no novo diedro de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X) – está coincidente com a
própria projeção horizontal da reta h. A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua
cota (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X (que é 3 cm – a cota de A,
que é igual à cota da reta h). No novo diedro de projeção, a reta é ortogonal ao plano 4 (está transformada numa
reta de topo), pelo que a nova projeção frontal da reta (a projeção da reta no plano 4) se reduz a um ponto, que
está coincidente com A4 (a projeção do ponto A no plano 4). Uma vez que a nova projeção da reta h é um ponto,
assinalou-se esse facto com o recurso a parêntesis. Assim sendo, tem-se imediatamente (h4) > A4.
Traçado:
As projeções da reta h representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). As projeções
da reta h no novo diedro de projeção (formado pelo plano 1 e pelo plano 4) representaram-se a forte, pois são o pedido. Note que a projeção horizontal da reta h (que
se manteve) integra o que é pedido, pelo que, no final, ficou representada a forte. O novo eixo X (o eixo X’) representou-se a leve, pois trata-se de uma linha auxiliar.

128
SOLUÇÕES
242.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto R e a reta r, pelas respetivas projeções, em função
dos dados.

Resolução:
Tendo em conta que a reta suporte do segmento de reta pretendido não é paralela a nenhum dos
planos de projeção, o segmento de reta pretendido não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção – ambas as projeções do segmento apresentam deformação.
Nesse sentido, não e possível, de forma direta, medir o comprimento do segmento em qualquer
das suas projeções – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se por se
transformar a reta r numa reta frontal (de frente) – tendo em conta que uma reta frontal (de frente)
é paralela ao Plano Frontal de Projeção, o segmento projetar-se-á, então, em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção. Sublinha-se que se poderia optar por transformar a reta r numa reta
horizontal (de nível), com o mesmo resultado final. Para transformar a reta r numa reta frontal
(de frente), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo à reta r. Nesse sentido, será criado um novo diedro de
projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que
se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções frontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se os afastamentos (que
estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou
convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo à reta r, o eixo X’ é paralelo a r1 (a projeção horizontal da reta r). A linha de chamada do ponto R, no novo diedro
de projeção, é perpendicular ao eixo X’ (o novo eixo X). R4 é a projeção do ponto R no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância
de R4 ao eixo X’ é igual à distância de R2 ao eixo X (que é 1 cm – a cota de R). Tenha em conta que a nova projeção frontal da reta r (r4) é uma reta e para definir uma
reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já temos um ponto para definir r4 – o ponto R4. Falta-nos outro ponto ou uma direção. Como não é
conhecida a direção da reta r no novo diedro de projeção, recorreu-se a um outro ponto da reta r – o ponto P. Em seguida determinou-se a projeção do ponto P no
plano 4, em função da sua cota, que se manteve – P4 é a projeção do ponto P no plano 4. Já temos o ponto que nos faltava para definir r4 – r4 está definida por R4 e
por P4. Este procedimento permitiu-nos desenhar a projeção da reta r no plano 4 – r4. No novo diedro de projeção, a reta r está paralela ao plano 4 (está transformada
numa reta frontal), pelo que já é possível medir a verdadeira grandeza do segmento de reta [RS] em projeção frontal (no plano 4). Assim sendo, sobre r4, a partir de R4,
mediram-se os 4 cm, obtendo-se S4, sendo S o outro extremo do segmento de reta pretendido. Note que se garantiu que o ponto S tem cota positiva, de forma a que o
segmento de situe no espaço do 1o Diedro, como é expressamente pedido no enunciado. A partir de S4, recorrendo à linha de chamada do ponto S (que, no novo diedro
de projeção, é perpendicular ao eixo X’), determinou-se a projeção horizontal do ponto S (S1), sobre a projeção horizontal da reta r (r1). Recorrendo à linha de chamada
do ponto S, no diedro de projeção inicial (que é perpendicular ao eixo X inicial), determinou-se a projeção frontal do ponto S (S2), sobre a projeção frontal da reta r (r2).
Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
A projeção da reta r no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para chegar ao objetivo do exercício. As duas projeções do
segmento de reta [RS], no diedro de projeção inicial, representaram-se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.

243.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção
frontal do ponto C, pertencente à reta p, em função da sua cota.

Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o
Critério de Reversibilidade, a reta de perfil é, também, a única situação em que a
condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas
não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, e ao contrário de
todas as outras situações, mesmo que a projeção horizontal do ponto C se situe sobre a
projeção horizontal da reta p, esse facto não garantirá que o ponto C pertence à reta p.
Constata-se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para
concretizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar, para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são
necessárias projeções da reta p que verifiquem o Critério de Reversibilidade. Nesse
sentido, optou-se por se transformar a reta p numa reta frontal (de frente), cujas
projeções verificam, necessariamente, o Critério de Reversibilidade. Sublinha-se que se
poderia optar por transformar a reta p numa reta horizontal (de nível) ou numa reta
oblíqua, com o mesmo resultado final – é apenas fundamental que as projeções da reta p,
no novo diedro de projeção, verifiquem o Critério de Reversibilidade. Para transformar a
reta p numa reta frontal (de frente), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção
por um outro plano (o plano 4), paralelo à reta p. Nesse sentido, será criado um novo

129
SOLUÇÕES
diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em
conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções frontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se os afastamentos (que
estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou
convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo à reta p, o eixo X’ é paralelo a p1 (a projeção horizontal da reta p). A linha de chamada dos pontos A e B,
no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se
manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X (que é 2 cm – a cota de A). B4 é a projeção do ponto B no plano 4 e determinou-se em
função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo X’ é igual à distância de B2 ao eixo X (que é 7 cm – a cota de B). A projeção da reta p no plano 4
(p4) está definida por A4 e por B4. No novo diedro de projeção, a reta p é uma reta frontal (de frente), cujas projeções verificam o Critério de Reversibilidade.
Sobre p4 (a projeção da reta p no plano 4) determinou-se C4 (a projeção do ponto C no plano 4) – tenha em conta que se mantiveram as cotas na mudança
do diedro de projeção efetuada, pelo que C4 se determinou em função da sua cota, que é 3 cm (a distância de C4 ao eixo X’ é igual à distância de C2 ao eixo X,
que é 3 cm – a cota dada). Em seguida, desenhou-se a linha de chamada do ponto C, no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’) e determinou-se C1
(a projeção horizontal do ponto C), sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
A projeção da reta p no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para chegar ao objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, e
que as linhas de chamada se representam sempre a leve, não há lugar a qualquer representação a forte.

244.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q pelas respetivas
projeções, em função dos dados, e desenharam-se os traços do plano de topo _.
O plano _ é um plano projetante frontal, pelo que o seu traço frontal (f_) passa
necessariamente pelas projeções frontais dos pontos P e Q (P2 e Q2).

Resolução:
Determinação das projeções do triângulo:
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto R em função das suas
coordenadas, tendo em conta que a projeção frontal do ponto R (R2) se situa
necessariamente sobre f_, pois o plano _ é um plano projetante frontal. A partir
das projeções dos três vértices do triângulo, desenharam-se as suas projeções.

Determinação da verdadeira grandeza do triângulo:


O plano que contém o triângulo [PQR] (o plano _) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhuma das suas projeções – ambas as projeções do triângulo
apresentam deformação. Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo,
há que transformar o plano _ num plano que seja paralelo a um dos planos de
projeção. Nesta situação há que transformar o plano _ num plano horizontal
(de nível), pois um plano horizontal (de nível) é um plano projetante frontal, tal
como o plano _ (que é um plano de topo) – um plano horizontal (de nível) é um
caso particular dos planos projetantes frontais. Para transformar o plano _ num
plano horizontal (de nível), é necessário substituir o Plano Horizontal de Projeção
por um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano _. Nesse sentido, será criado
um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção
anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções horizontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referenciados ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se as cotas (que
estavam referenciadas ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou
convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao plano _, o eixo X’ é paralelo ao traço frontal do plano (f_). As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro
de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). P4 é a projeção do ponto P no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve)
– a distância de P4 ao eixo X’ é igual à distância de P1 ao eixo X (que é 3 cm – o afastamento de P). Q4 é a projeção de Q no plano 4 e determinou-se em função do
seu afastamento (que se manteve) – a distância de Q4 ao eixo X’ é igual à distância de Q1 ao eixo X (que é 4 cm – o afastamento de Q). R4 é a projeção de R no plano 4
e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de R4 ao eixo X’ é igual à distância de R1 ao eixo X (que é 1 cm – o afastamento de R).
A partir das projeções dos três pontos no plano 4, desenhou-se a nova projeção horizontal do triângulo – a projeção do triângulo no plano 4. No novo diedro de
projeção, o plano _ está paralelo ao plano 4 (está transformado num plano horizontal), pelo que o triângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano
que contém o triângulo (o plano _) é paralelo ao plano 4.

130
SOLUÇÕES
Traçado:
As projeções do triângulo [PQR] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). Os traços do plano _, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve, pois, neste exercício, são meramente auxiliares. A projeção do triângulo
no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é nessa projeção que se pode medir a verdadeira grandeza do triângulo. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.

245.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os traços do plano a, em função dos dados.

Resolução:
Determinação das projeções do retângulo:
Em seguida, determinaram-se as projeções dos pontos A e C, também em função dos
dados. Como a diagonal [AC] está contida no `1/3, é garantido que os dois pontos pertencem
ao `1/3 – por isso mesmo, os pontos A e C têm coordenadas iguais e projeções simétricas
em relação ao eixo X (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais e projeção simétricas em
relação ao eixo X). O ponto A tem, assim, 2 cm de afastamento (e 2 cm de cota) e a sua
projeção horizontal (A1) situa-se sobre ha (o traço horizontal do plano a), pois o plano a
é projetante horizontal. O ponto C tem 6 cm de afastamento (e 6 cm de cota) e a sua
projeção horizontal (C1) situa-se igualmente sobre ha (o traço horizontal do plano a), pois
o plano a é projetante horizontal. Este procedimento permitiu-nos determinar as duas
projeções dos dois pontos dados. Em seguida efetuaram-se os procedimentos necessários
à determinação das projeções do retângulo. Uma vez que o lado [AB] do polígono é vertical
(projetante horizontal), sabe-se que os pontos A e B têm as suas projeções horizontais
coincidentes – tem-se, imediatamente, A1 > B1. Por outro lado, o lado [CD] do retângulo
é necessariamente paralelo ao lado [AB], pelo que é igualmente vertical (projetante
horizontal) – tem-se igualmente C1 > D1. Este procedimento permitiu-nos determinar as
projeções horizontais dos outros dois vértices do retângulo. Por outro lado, uma vez que o
lado [BC] é horizontal (de nível), sabe-se imediatamente que B e C têm a mesma cota, o que
nos permitiu determinar a projeção frontal do ponto B. De forma semelhante, o lado [AD],
porque é paralelo ao lado [BC], é também horizontal (de nível), pelo que A e D também têm
a mesma cota – isto permitiu-nos determinar a projeção frontal do ponto D. A partir das
projeções dos quatro vértices do polígono, desenharam-se as suas projeções. Note que
os pontos A e C pertencem, simultaneamente, ao plano a e ao `1/3, pelo que pertencem
necessariamente, à reta de interseção do plano a com o `1/3 – a reta i. Optou-se por se
representar a reta i, na resolução apresentada, apesar daquela não ser absolutamente
necessária à resolução do exercício.

Determinação da verdadeira grandeza do retângulo:


O plano que contém o retângulo [ABCD] (o plano a) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o retângulo não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhuma das suas projeções – ambas as projeções do retângulo apresentam deformação. Para determinar a verdadeira grandeza do retângulo, há que
transformar o plano a num plano que seja paralelo a um dos planos de projeção. Nesta situação há que transformar o plano a num plano frontal (de frente), pois
um plano frontal (de frente) é um plano projetante horizontal, tal como o plano a (que é um plano vertical) – um plano frontal (de frente) é um caso particular dos
planos projetantes horizontais. Para transformar o plano a num plano frontal (de frente), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o
plano 4), paralelo ao plano a. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal
de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais (que se situam no plano de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções frontais
(que passarão a ser as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas (que estão referenciadas ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se os afastamentos (que
estavam referenciados ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciados ao plano 4).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao plano a, o eixo X’ é paralelo ao traço horizontal do plano (ha). As linhas de chamada dos
pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota
(que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X (que é 2 cm – a cota de A). D4 é a projeção do ponto D no plano 4 e determinou-
se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de D4 ao eixo X’ é igual à distância de D2 ao eixo X (que é 2 cm – a cota de D). C4 é a projeção do ponto C
no plano 4 e determinou-se em função da sua cota – a distância de C4 ao eixo X’ é igual à distância de C2 ao eixo X (que é 6 cm – a cota de C). B4 é a projeção do
ponto B no plano 4 e determinou-se em função da sua cota – a distância de B4 ao eixo X’ é igual à distância de B2 ao eixo X (que é 6 cm – a cota de A). A partir das
projeções dos quatro pontos no plano 4, desenhou-se a nova projeção frontal do retângulo – a projeção do retângulo no plano 4. No novo diedro de projeção, o
plano a está paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o retângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém
o retângulo (o plano a) é paralelo ao plano 4.

Traçado:
As projeções do retângulo [ABCD] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante
do exercício). Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve, pois, neste exercício, são meramente auxiliares. A projeção do
triângulo no plano 4 representou-se a forte, pois é o pedido – é nessa projeção que se pode medir a verdadeira grandeza do retângulo. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e da reta i) ou são linhas de chamada.

131
SOLUÇÕES
246.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano b, pelos seus traços, bem como os pontos A e B,
pertencentes ao plano, em função dos dados. Os pontos A e B pertencem ao plano, pelo que as
suas projeções horizontais (A1 e B1) situam-se sobre hb (o traço horizontal do plano b), pois o
plano b é projetante horizontal.

Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano b) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção
(ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma
direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. Assim, é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do triângulo
em verdadeira grandeza. Para tal, e de acordo com o enunciado, há que transformar o plano b
num plano frontal (de frente) com 2 cm de afastamento. Para transformar o plano b num plano
frontal (de frente), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano
(o plano 4), paralelo ao plano b. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que
tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1),
que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Horizontal de Projeção,
tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais e alteram-se as projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas e alteram-se os afastamentos (que passam a ser 2 cm, como é expressamente pedido no enunciado).
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao plano b, o eixo X’ é paralelo ao traço horizontal do plano (hb) e situa-se a 2 cm de hb
(que é o afastamento pretendido). As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 e B4 são
respetivamente as projeções dos pontos A e B no plano 4 e determinaram-se em função das respetivas cotas (que se mantiveram). No novo diedro de projeção,
o plano b é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano frontal), pelo que o triângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém
o triângulo (o plano b) é paralelo ao plano 4. A partir das projeções dos pontos A e B no plano 4, construiu-se a projeção do triângulo no plano 4, em verdadeira
grandeza, o que nos permitiu determinar C4 (a projeção do vértice C no plano 4), garantindo que o ponto C se situa no 1o Diedro (o ponto C tem de ter cota positiva).
Conduzindo, por C4, a linha de chamada no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’), determinou-se diretamente a projeção horizontal do ponto C (C1),
sobre hb (o traço horizontal do plano b). Em seguida, conduziu-se por C1 (a projeção horizontal do ponto C) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção
inicial), perpendicular ao eixo X e determinou-se a projeção frontal do ponto C (C2), em função da sua cota, que se manteve – a distância de C2 ao eixo X é igual
à distância de C4 ao eixo X’. Tendo sido determinadas as duas projeções dos três vértices do triângulo, foi possível desenhar as duas projeções do polígono no
diedro de projeção inicial.

Traçado:
Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do triângulo [ABC] no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para
atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do triângulo [ABC], no diedro de projeção inicial, representaram-se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das linhas necessárias à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.

247.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se as retas r e s, pelas respetivas projeções, em função dos
dados. A reta s é concorrente com o eixo X (no ponto R), pois trata-se de uma reta passante.
a) Trata-se de um plano de topo (um plano projetante frontal), pois as projeções frontais das
duas retas estão coincidentes.
b) Para transformar o plano e num plano horizontal (de nível) com 2,5 cm de cota, é necessário
substituir o Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano e.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro
de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve.
Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais (que se situam no plano
de projeção que se manteve) e alteram-se as projeções horizontais (que passarão a ser
as projeções no novo plano de projeção – o plano 4);
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que estão referenciados
ao plano de projeção que se manteve) e alteram-se as cotas (que estavam referenciadas
ao plano substituído e, agora, passarão a estar referenciadas ao plano 4).
Como o plano 4 é paralelo ao plano e, o novo eixo X (o eixo X’) é paralelo ao traço frontal
do plano que não foi determinado mas que se sabe estar coincidente com as projeções
frontais da duas retas – uma vez que as duas retas definem um plano de topo (que é um
plano projetante frontal), sabe-se imediatamente que o traço frontal do plano (que não se
determinou) está necessariamente coincidente com as projeções frontais das duas retas.
Por outro lado, para que o plano, após a mudança do diedro de projeção, tenha 2,5 cm de
cota, o novo eixo X (o eixo X’) situa-se 2,5 cm abaixo das projeções frontais das duas retas.

132
SOLUÇÕES
O novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se assinalou
convenientemente com 2/4. As linhas de chamada dos pontos, no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). P4 é a projeção do ponto P no
plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de P4 ao eixo X’ é igual à distância de P1 ao eixo X (que é 1 cm – o afastamento
de P). Já temos um ponto para definir cada uma das duas retas, no novo diedro de projeção. No entanto, falta-nos outro ponto ou a direção de cada uma das retas,
no novo diedro de projeção, para as definirmos. O ponto R é um ponto da reta s – é um ponto com afastamento nulo. Assim, determinou-se a projeção do ponto R no
plano 4, em função do seu afastamento (que é nulo) – R4 é a projeção do ponto R no plano 4 e, porque tem afastamento nulo (mantiveram-se os afastamentos), R4
situa-se no eixo X’, na nova linha de chamada do ponto R. Já temos o ponto que nos faltava para definir a reta s no novo diedro de projeção. A projeção da reta s no
plano 4 (s4) está definida por dois pontos – os pontos R4 e P4. Agora falta-nos um ponto para definir a reta r no novo diedro de projeção. Nesse sentido, determinou-se
o traço frontal da reta r – o ponto F. O ponto F é, também, um ponto com afastamento nulo. Assim, determinou-se a projeção do ponto F no plano 4, em função do seu
afastamento (que é nulo) – F4 é a projeção do ponto F no plano 4 e, porque tem afastamento nulo (mantiveram-se os afastamentos), F4 situa-se no eixo X’. Já temos
o ponto que nos faltava para definir a reta r no novo diedro de projeção. A projeção da reta r no plano 4 (r4) está definida por dois pontos – os pontos F4 e P4. No novo
diedro de projeção (formado pelo plano 2 e pelo plano 4), o plano e, definido pelas retas r e s, foi transformado num plano horizontal (de nível) com 2,5 cm de cota.

Traçado:
As projeções das retas r e s, no diedro de projeção inicial, representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). As projeções das duas retas no novo diedro de projeção representaram-se a forte, pois é o pedido (é o objetivo do exercício).
Note que as projeções frontais das duas retas são, simultaneamente, um dado (porque foram desenhadas a partir dos dados) e são, também, parte do objetivo
do exercício (que é a representação do plano e no novo diedro de projeção), pelo que, no final, ficam a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso do eixo X’) ou são linhas de chamada.

248.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Em seguida, desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e), vertical e passando pelo ponto B. O eixo
da rotação é uma reta vertical, pelo que a rotação do ponto A se processa num plano horizontal (de nível), que
é um plano ortogonal ao eixo da rotação (os arcos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao eixo da
rotação). Nesse sentido, o ponto A, na sua rotação, mantém a cota. Assim, por A2 (a projeção frontal do ponto A)
conduziu-se uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço frontal do plano horizontal (de nível) que
contém o arco da rotação do ponto A, e cuja representação (fi) se omitiu, para simplificar a resolução gráfica.
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto A, que é o ponto O – O é o ponto de interseção
do eixo da rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto A (trata-se da
interseção entre uma reta projetante horizontal e um plano projetante frontal). O arco da rotação projeta-se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (que é paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O)
e raio O1A1, desenhou-se um arco com 60º de amplitude, no sentido dos ponteiros do relógio, em cujo extremo
se situa A’1, a projeção horizontal do ponto A rodado (A’ é o ponto A rodado – o ponto A após a sua rotação).
A projeção frontal do ponto A’ (A’2) está sobre a linha paralela ao eixo X que passa por A2 e que corresponde a fi
(o traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto A). O ponto A’, representado pelas suas
projeções, é o ponto A após a rotação pedida no exercício.
Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. Os dados são pontos e as linhas de chamada representam-se a leve, pelo que os dados
representaram-se a leve. O pedido neste exercício é um ponto, cuja linha de chamada se representa a leve, pelo que não há qualquer representação a forte. As
restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e da projeção horizontal do arco da rotação) ou são linhas de chamada.

249.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das suas coordenadas.
Resolução:
Em seguida, desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e), de topo e passando pelo ponto A. O eixo da
rotação é uma reta de topo, pelo que a rotação do ponto B se processa num plano frontal (de frente), que é um plano
ortogonal ao eixo da rotação (os arcos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao eixo da rotação). Nesse
sentido, o ponto B, na sua rotação, mantém o afastamento. Assim, por B1 (a projeção horizontal do ponto B) conduziu-
-se uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço horizontal do plano frontal (de frente) que contém o arco da
rotação do ponto B, e cuja representação (h ) se omitiu, para simplificar a resolução gráfica. Em seguida determinou-
-se o centro do arco da rotação do ponto B, que é o ponto O – O é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com
o plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do ponto B (trata-se da interseção entre uma reta projetante
frontal e um plano projetante horizontal). O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projeção, pois está contido num plano frontal (que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção). Assim, com o compasso,
fazendo centro em O2 (a projeção frontal do ponto O) e raio O2B2, desenhou-se um arco com 90º de amplitude, no
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa B’2, a projeção frontal do ponto B rodado (B’ é
o ponto B rodado – o ponto B após a sua rotação). A projeção horizontal do ponto B’ (B’1) está sobre a linha paralela ao
eixo X que passa por B1 e que corresponde a h  (o traço horizontal do plano frontal que contém o arco da rotação do
ponto B). O ponto B’, representado pelas suas projeções, é o ponto B após a rotação pedida no exercício.

133
SOLUÇÕES
Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. Os dados são pontos e as linhas de chamada representam-se a leve, pelo que os dados
representaram-se a leve. O pedido neste exercício é um ponto, cuja linha de chamada se representa a leve, pelo que não há qualquer representação a forte. As
restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e da projeção horizontal do arco da rotação) ou são linhas de
chamada.

250.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P, Q e A, pelas respetivas projeções, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projeções do segmento de reta [PQ].

Resolução:
Em seguida, desenharam-se as projeções do eixo de rotação (reta e), vertical e passando pelo ponto A.
O eixo da rotação é uma reta vertical, pelo que a rotação dos pontos do segmento se processa em
planos horizontais (de nível), que são os planos ortogonais ao eixo da rotação. Nesse sentido, todos
os pontos do segmento, na sua rotação, mantêm as respetivas cotas. Assim, por P2 (a projeção
frontal do ponto P) conduziu-se uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto P, e cuja representação se omitiu.
Em seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto P, que é o ponto R – R é o ponto de
interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação
do ponto P. O arco da rotação projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção,
pois está contido num plano horizontal (que é paralelo ao Plano Horizontal de Projeção). Assim,
com o compasso, fazendo centro em R1 (a projeção horizontal do ponto R) e raio R1P1, desenhou-
-se um arco com 70º de amplitude, no sentido dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa P’1,
a projeção horizontal do ponto P rodado (P’ é o ponto P rodado – o ponto P após a sua rotação). A projeção
frontal do ponto P’ (P’2) está sobre a linha paralela ao eixo X que passa por P2 e que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto P. O ponto P’, representado pelas suas
projeções, é o ponto P após a rotação pedida no exercício. Em seguida, por Q2 (a projeção frontal do ponto Q)
conduziu-se uma reta paralela ao eixo X, que corresponde ao traço frontal do plano horizontal (de nível) que
contém o arco da rotação do ponto Q, e cuja representação se omitiu. Em seguida determinou-se o centro do
arco da rotação do ponto Q, que é o ponto S – S é o ponto de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano
horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto R. O arco da rotação projeta-se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (que é paralelo ao Plano
Horizontal de Projeção). Assim, com o compasso, fazendo centro em Q1 (a projeção horizontal do ponto Q)
e raio S1Q1, desenhou-se um arco com 70º de amplitude, no sentido dos ponteiros do relógio, em cujo
extremo se situa Q’1, a projeção horizontal do ponto Q rodado (Q’ é o ponto Q rodado – o ponto Q após a
sua rotação). A projeção frontal do ponto Q’ (Q’2) está sobre a linha paralela ao eixo X que passa por Q2 e
que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco da rotação do ponto Q. O ponto Q’,
representado pelas suas projeções, é o ponto Q após a rotação pedida no exercício. Por fim desenharam-
-se as projeções do segmento [P’Q’], que é o segmento [PQ] após a rotação pedida.

Traçado:
As projeções do segmento de reta [PQ] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio, pois é a linha
estruturante do exercício. As projeções do segmento de reta [P’Q’] (o objetivo do exercício) representam-se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

251.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a reta r, pelas respetivas projeções, em função dos
dados.
Resolução:
Para transformar a reta r numa reta horizontal (de nível), é necessário efetuar uma rotação na qual sejam
as cotas dos pontos que se alteraram, mantendo-se os seus afastamentos. Nesse sentido, os arcos da
rotação dos pontos da reta r têm de estar contidos em planos frontais (de frente), para que se mantenham
os afastamentos, pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma reta de topo (o eixo da rotação é
ortogonal aos planos que contêm os arcos da rotação). Desenharam-se as projeções de um eixo qualquer,
de topo – a reta e. Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto que nos permite rodar a reta – o
ponto P. O ponto P é o ponto da reta r tal que o segmento OP é simultaneamente perpendicular ao eixo
de rotação (reta e) e à reta r, sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto P. O ponto O é o ponto
de interseção do eixo da rotação (reta e) com o plano frontal (de frente) que contém o ponto P e o arco da
sua rotação. Por simplificação da leitura da resolução gráfica, à semelhança do exposto no relatório do
exercício 248, omitiu-se a identificação do plano frontal (de frente) que contém o arco da rotação do
ponto P que seria h . Para transformar a reta r numa reta horizontal (de nível), a projeção frontal da reta r
(r2), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo X. Assim, porque o segmento [OP] é perpendicular à reta r,
o segmento OP tem de rodar até ficar vertical, ou seja, tem de rodar até a projeção horizontal do ponto P
(P1), após a rotação, ficar coincidente com O1 (a projeção horizontal do ponto O). O arco da rotação do ponto P

134
SOLUÇÕES
projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois está contido num plano frontal (de frente). Assim, com o compasso, fazendo centro em O2
(a projeção frontal do ponto O) e com raio até P2 (a projeção frontal do ponto P), desenhou-se a projeção frontal do arco da rotação de P até à vertical que passa
por O2 e na qual se situa P’2 – P’1 fica imediatamente coincidente com O1. O ponto P’ é o ponto P rodado. Efetuada a rotação de [OP], sabe-se que a projeção frontal
da reta r, após a rotação (r’2), passa por P’2 e é perpendicular ao segmento O2P’2, sendo r’ a reta r rodada. Note que, pelo exposto, r’2 (a projeção frontal da reta
r rodada) fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. Neste momento, já temos um ponto para definir a reta r’ – o ponto P’. Falta-nos outro ponto. Efetuemos
a rotação do ponto A. O ponto Q é o centro da rotação de A. O arco da rotação do ponto A projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois
também está contido num plano frontal (de frente). Com o compasso, fazendo centro em Q2 e raio até A2, desenhou-se a projeção frontal do arco da rotação de A
até r’2, sobre a qual se situa A’2, sendo A’ o ponto A rodado. A rotação do ponto A processa-se ao longo de um outro plano frontal (de frente), pelo que A’1, a
projeção horizontal do ponto A rodado, se situa na paralela ao eixo X que passa por A1 (ver relatório do exercício 248). A projeção horizontal da reta r rodada (r’1)
está definida por A’1 e por P’1. Note que r’1 e r1 não são paralelas entre si.

Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As
projeções da reta r’ (a reta r após a rotação), que é o objetivo do exercício, representam-se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes linhas representaram-
se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções frontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

252.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados.

Resolução:
Para transformar a reta h numa reta de topo, é necessário efetuar uma rotação na qual sejam
os afastamentos dos pontos que se alteraram, mantendo-se as suas cotas. Assim, os arcos
de rotação dos pontos da reta h estão contidos em planos horizontais (de nível), para que se
mantenham as cotas, pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma reta vertical (o eixo da
rotação é ortogonal aos planos que contêm os arcos de rotação). Desenharam-se as projeções
de um eixo qualquer, vertical – a reta e. Em seguida determinaram-se as projeções do ponto
que nos permite rodar a reta – o ponto P. O ponto P é o ponto da reta h tal que o segmento OP
é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação (reta e) e à reta h, sendo que o ponto O
é o centro da rotação do ponto P. O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e)
com o plano horizontal (de nível) que contém o ponto P e o arco da sua rotação. Note que a
rotação da reta se processa nesse mesmo plano horizontal (de nível), que é o plano horizontal
(de nível), que contém a reta h. No entanto, omitiu-se a representação desse plano horizontal
(de nível). Para transformar a reta h numa reta de topo, a sua projeção horizontal (h1), após a
rotação, tem de ficar perpendicular ao eixo X. Assim, porque o segmento [OP] é perpendicular
à reta h, o segmento OP tem de rodar até ficar paralelo ao eixo X. O arco da rotação do
ponto P projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está
contido num plano horizontal (de nível). Com o compasso, fazendo centro em O1 (a projeção
horizontal do ponto O) e com raio até P1 (a projeção horizontal do ponto P), desenhou-se a projeção horizontal do arco da rotação do ponto P até à linha
horizontal que passa por O1 e na qual se situa P’1 – P’2 mantém a cota de P2. O ponto P’ é o ponto P rodado. Efetuada a rotação de [OP], sabe-se que a
projeção horizontal da reta h, após a rotação (h’1), passa por P’1 e é perpendicular ao segmento O1P’1, sendo h’ a reta h rodada. Note que, pelo exposto, h’1
(a projeção horizontal da reta h rodada) fica perpendicular ao eixo X, que era o pretendido. A reta h’ já é uma reta de topo, pelo que a sua projeção frontal é um
ponto. Uma vez que o ponto P’ é um ponto da reta h’, tem-se imediatamente (h’2) > P’2, sendo h’2 a projeção frontal da reta h, na sua nova posição (após a rotação).

Traçado:
As projeções da reta h representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do
exercício. As projeções da reta h’ (a reta h após a rotação), que é o objetivo do exercício, representam-se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

253.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções da reta h, em função dos dados.

Resolução:
Para transformar a reta h numa reta fronto-horizontal, é necessário efetuar uma
rotação na qual sejam os afastamentos dos pontos que se alteraram, mantendo-
-se as suas cotas. Assim, os arcos de rotação dos pontos da reta h estão contidos em planos
horizontais (de nível), para que se mantenham as cotas, pelo que o eixo de rotação é
necessariamente uma reta vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos planos que contêm os
arcos de rotação). Desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, vertical – a reta e. Em
seguida, determinaram-se as projeções do ponto que nos permite rodar a reta – o ponto P.
O ponto P é o ponto da reta h tal que o segmento OP é simultaneamente perpendicular ao eixo
de rotação (reta e) e à reta h, sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto P. O ponto O é
o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal (de nível) que contém
o ponto P e o arco da sua rotação. Note que a rotação da reta se processa nesse mesmo plano
horizontal (de nível), que é o plano horizontal (de nível), que contém a reta h. No entanto, omitiu-se

135
SOLUÇÕES
a representação desse plano horizontal (de nível). Para transformar a reta h numa reta fronto-horizontal, a sua projeção horizontal (h1), após a rotação,
tem de ficar paralela ao eixo X. Assim, porque o segmento [OP] é perpendicular à reta h, o segmento OP tem de rodar até ficar perpendicular ao eixo X.
O arco da rotação do ponto P projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois está contido num plano horizontal (de nível). Com o
compasso, fazendo centro em O1 (a projeção horizontal do ponto O) e raio até P1 (a projeção horizontal do ponto P), desenhou-se a projeção horizontal do arco
da rotação do ponto P até à vertical que passa por O1 e na qual se situa P’1 – P’2 fica imediatamente coincidente com O2. O ponto P’ é o ponto P rodado. Efetuada a
rotação do segmento [OP], sabe-se que a projeção horizontal da reta h, após a rotação (h’1), passa por P’1 e é perpendicular ao segmento O1P’1, sendo h’ a reta h
rodada. Note que, pelo exposto, h’1 (a projeção horizontal da reta h rodada) fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. A reta h’ já é uma reta fronto-
-horizontal. A projeção frontal da reta h, após a rotação (h’2), fica coincidente com h2 (a projeção frontal da reta h), pois a rotação da reta h processou-se
no plano horizontal (de nível) que contém a reta h – tem-se imediatamente h’2 > h2.

Traçado:
As projeções da reta h representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do
exercício. As projeções da reta h’ (a reta h após a rotação), que é o objetivo do exercício, representam-se a forte, pois é o pedido no exercício. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de
chamada.

254.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q, pelas respetivas projeções, em função das suas
coordenadas, e desenharam-se as projeções do segmento de reta [PQ].

Resolução:
O segmento de reta [PQ] é oblíquo – não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que não se
projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do segmento
estão deformadas). Nesse sentido, para determinar a verdadeira grandeza do segmento, é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar. De acordo com o enunciado, pretende-se determinar a
verdadeira grandeza do segmento de reta [PQ], transformando-o num segmento de reta horizontal (de
nível). Para tal é necessário efetuar uma rotação na qual sejam as cotas dos pontos que se alteraram,
mantendo-se os seus afastamentos. Assim, os arcos de rotação dos pontos do segmento estão
contidos em planos frontais (de frente), pelo que o eixo da rotação é uma reta de topo (ver exercício 251
e respetivo relatório). Nesse sentido, desenharam-se as projeções de um eixo qualquer, de topo –
a reta e. Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto que nos permite rodar o segmento –
o ponto T. O ponto T é o ponto do segmento de reta [PQ], tal que OT é simultaneamente perpendicular
ao eixo de rotação (reta e) e ao segmento de reta [PQ], sendo que O é o centro da rotação do ponto T.
Para transformar o segmento de reta [PQ] num segmento de reta horizontal (de nível), [P2Q2]
(a projeção frontal do segmento [PQ]), após a rotação, tem de ficar paralelo ao eixo X. Assim, porque o
segmento [OT] é perpendicular a [PQ], o segmento OT tem de rodar até ficar vertical (ver exercício 251
e respetivo relatório). Nesse sentido, efetuou-se a rotação do ponto T, conforme exposto no relatório
do exercício 251 (para o ponto P). O ponto T’ é o ponto T rodado. Efetuada a rotação de [OT], sabe-se
que a projeção frontal da reta suporte do segmento, após a rotação, passa por T’2 e é perpendicular a
O2T’2, pelo que fica paralela ao eixo X (que era precisamente o pretendido). Em seguida rodaram-se os
pontos P e Q ao longo dos planos frontais (de frente) que os contêm, em torno dos respetivos centros de
rotação, de forma a que P’2 e Q’2 fiquem sobre a projeção frontal da reta suporte do segmento, ou seja,
até que P’2 e Q’2 fiquem sobre a paralela ao eixo X que passa por T’2. Os pontos A e B são os centros
dos arcos de rotação dos pontos P e Q, respetivamente. As projeções horizontais dos pontos P e Q, após
as respetivas rotações (P’1 e Q’1) determinaram-se conforme exposto no relatório do exercício 251.
O segmento de reta [P’Q’] (o segmento de reta [PQ] após a rotação) está paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção (é horizontal) e é o segmento de reta [PQ] rodado. Como o segmento, agora, já está paralelo
ao Plano Horizontal de Projeção, a verdadeira grandeza de PQ está na projeção horizontal do segmento
[P’Q’] – P’1Q’1 é a verdadeira grandeza do segmento de reta [PQ].

Traçado:
As projeções do segmento de reta [PQ] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X
representou-se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do segmento
de reta [P’Q’] (um objetivo parcial do exercício) representam-se a médio-forte, pois é parte do pedido no
exercício No entanto, o objetivo final do exercício é a determinação da verdadeira grandeza do segmento,
que está na projeção horizontal do segmento [P’Q’]. Assim, a projeção horizontal do segmento [P’Q’] (o
segmento [P’1Q’1]) representou-se a forte. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas
de chamada.

136
SOLUÇÕES
255.
Dados:
Em primeiro lugar, desenharam-se as projeções da reta r (a reta suporte do segmento [AB]),
de acordo com os dados. A reta r é uma reta passante, pelo que é concorrente com o eixo X – o
ponto P é o ponto de concorrência da reta r com o eixo X.

Resolução:
A reta r não é paralela a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento de reta [AB] não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções
do segmento estão deformadas), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar para obter o segmento em verdadeira grandeza e, depois, determinar as suas projeções.
Nesse sentido, há que transformar previamente a a reta r numa reta frontal (de frente) ou numa
reta horizontal (de nível). Optou-se pela primeira hipótese – recorreu-se a uma rotação para
transformar a reta r numa reta frontal (de frente). Para tal, o eixo de rotação tem de ser uma
reta vertical, pois as alterações processam-se ao nível dos afastamentos, pelo que os pontos
manterão as suas cotas – assim, os arcos da rotação estão contidos em planos horizontais (de
nível), que são ortogonais ao eixo da rotação. Escolheu-se um eixo da rotação vertical de modo a
que o ponto a rodar seja o ponto A. Nesse sentido, o segmento de reta [OA] é simultaneamente
perpendicular à reta r e ao eixo de rotação (reta e), sendo que o ponto O é o centro da rotação
do ponto A. O ponto O é o ponto de interseção do eixo de rotação (reta e) com o plano horizontal
(de nível) que contém o ponto A e o arco da sua rotação. Para transformar a reta r numa reta
frontal (de frente), a sua projeção horizontal (r1), após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo X. Assim, porque o segmento de reta [OA] é perpendicular à reta r,
o segmento OA tem de rodar até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até se ter A’2 >O2, sendo A’ o ponto A rodado. Efetuada a rotação do segmento [OA], sabe-
-se que a projeção horizontal da reta r, após a rotação (r’1), passa por A’1 e é perpendicular a O1A’1, sendo r’ a reta r rodada – isto significa que r’1 (a projeção
horizontal da reta r rodada) fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. Neste momento, já temos um ponto para definir a reta r’ – o ponto A’. Falta-nos outro
ponto. Efetuemos a rotação do ponto P, o ponto de concorrência da reta r com o eixo X, (que tem cota nula). Rodou-se o ponto P ao longo do plano horizontal
que o contém (que é o próprio Plano Horizontal de Projeção), de forma a P’1 ficar sobre r’1, sendo P’ o ponto P rodado. P’2 (a projeção frontal do ponto P rodado)
está no eixo X, pois o ponto P tem cota nula (e as cotas mantêm-se na rotação efetuada). A projeção frontal da reta r rodada (r’2) está definida por A’2 e P’2.
A reta r, na sua nova posição, é paralela ao Plano Frontal de Projeção, pelo que é uma reta frontal (de frente). Assim, o segmento de reta [AB], porque está contido
na reta r, já se projeta em verdadeira grandeza em projeção frontal, pois está contido numa reta que, agora já é paralela ao Plano Frontal de Projeção. Dessa
forma, e atendendo a que o ponto A é o extremo superior do segmento, sobre r’2, (a projeção frontal da reta r rodada), a partir de A’2, marcaram-se os 5 cm
(o comprimento do segmento), obtendo-se B’2, sendo B’ o ponto B rodado (para que A seja o extremo superior do segmento, o ponto B tem de ter cota inferior
a A). Note que, para a resolução do exercício (a determinação das projeções do segmento [AB] na sua posição inicial), não é necessária a determinação de B’1.
A partir de B’2 obteve-se B2 (a projeção frontal do ponto B), diretamente sobre r2 (a projeção frontal da reta r) e com a mesma cota, pois a rotação do ponto B
também se processa num plano horizontal (de nível). A projeção horizontal de B, B1, tem determinação imediata a partir de B2, pois B1 tem de se situar sobre r1.
Determinadas as projeções do ponto B, desenharam-se as projeções do segmento [AB].

Traçado:
As projeções da reta r representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício.
As projeções do segmento de reta [AB] (o objetivo do exercício) representam-se a forte, pois é o pedido As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

256.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, e determinaram-se as projeções dos
pontos A, B e C, pertencentes a e e em função das suas coordenadas. O plano e é projetante frontal,
pelo que as projeções frontais dos pontos A, B e C se situam sobre fe (o traço frontal do plano e).
A partir das projeções dos três vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções do triângulo.

Resolução:
O triângulo [ABC] está contido num plano (o plano e) que não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo
com o recurso a uma rotação, há que rodar o plano e até ficar paralelo a um dos planos de
projeção. O plano e é um plano projetante frontal e o único plano projetante frontal que é paralelo
a um plano de projeção é um plano horizontal (de nível). Assim, há que rodar o plano e até o
transformar num plano horizontal (de nível) – a única possibilidade para que tal aconteça como
recurso a uma rotação, é rodá-lo em torno de um eixo de topo. Essa é uma rotação na qual são
as cotas dos pontos que se alteraram, mantendo-se os seus afastamentos, pelo que os arcos
da rotação dos pontos do plano e estarão contidos em planos frontais (de frente). Nesse sentido,
desenharam-se as projeções de um eixo de topo (reta e), de forma a ser ponto C o ponto que nos
permite rodar o plano – para tal, o segmento de reta OC é simultaneamente ortogonal ao plano e
e ao eixo de rotação (reta e), sendo o ponto O o centro da rotação do ponto C. Para transformar
o plano e num plano horizontal (de nível), o seu traço frontal (fe), após a rotação, tem de ficar
paralelo ao eixo X. Assim, porque o segmento de reta [OC] é perpendicular a fe (o traço frontal do
plano e), o segmento OC tem de rodar até ficar vertical (ortogonal ao eixo X), à semelhança do

137
SOLUÇÕES
efetuado no exercício 251 (ver exercício 251 e respetivo relatório) – o ponto C tem de rodar até se ter C’1 >O1, sendo C’ o ponto C rodado. Tenha em conta que
a rotação do ponto C se processou num plano frontal (de frente), pelo que o ponto C manteve o seu afastamento. Efetuada a rotação do segmento [OC], sabe-se
que o traço frontal do plano e após a rotação (fe’), passa necessariamente por C’2 e é perpendicular a O2C’2, ou seja, fica paralelo ao eixo X, que era o pretendido.
O plano e’ (que é o plano e rodado), já é um plano horizontal (de nível), pelo que está paralelo ao Plano Horizontal de Projeção. Em seguida rodaram-se os pontos A
e B, em arcos com a mesma amplitude e no mesmo sentido do arco da rotação do ponto C, de modo a que A’2 e B’2 se situem sobre fq’ (o traço frontal do plano e
rodado), sendo A’ e B’ os pontos A e B rodados. Os pontos A e B rodaram em planos frontais (de frente), à semelhança do ponto C, pelo que mantiveram os
seus afastamentos, o que nos permitiu determinar A’1 e B’1. Determinadas as projeções dos três pontos, após a rotação do plano e, e atendendo que, na sua
nova posição, o plano e’ é um plano horizontal (paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projeção – a verdadeira grandeza do triângulo [ABC] está no triângulo [A’1B’1C’1]. O plano e, após a rotação, é um plano horizontal (de nível), logo está paralelo ao
Plano Horizontal de Projeção – não tem traço horizontal. Nesse sentido, o traço frontal do plano e’ identificou-se entre parêntesis.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. As projeções do triângulo
[ABC] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício. A projeção horizontal
do triângulo [A’B’C’], que é onde se situa a verdadeira grandeza do triângulo (o objetivo do exercício), representou-se a forte, pois é o pedido As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções frontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

257.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função das
suas coordenadas. Em seguida representou-se o plano a, vertical, pelos seus traços, passando
pelos pontos A e B – atendendo a que o plano a é um plano projetante horizontal, sabe-se que
o seu traço horizontal (ha) contém necessariamente as projeções horizontais dos pontos A e B
(A1 e B1). O traço frontal do plano, por sua vez, é uma reta vertical que é concorrente com ha no
eixo X. Após a determinação dos traços do plano a, foi possível determinar as projeções do ponto C,
pertencente ao plano e em função das suas coordenadas – C1, a sua projeção horizontal, situa-se
necessariamente sobre ha, pois o plano a é projetante horizontal. A partir das projeções dos três
pontos, desenharam-se as projeções do triângulo.
Resolução:
O triângulo [ABC] está contido num plano (o plano a) que não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. Para determinar a verdadeira grandeza do triângulo com
o recurso a uma rotação, há que rodar o plano a até ficar paralelo a um dos planos de projeção.
O plano a é um plano projetante horizontal e o único plano projetante horizontal que é paralelo a um
plano de projeção é um plano frontal (de frente). Assim, há que rodar o plano a até o transformar num
plano frontal (de frente) – a única possibilidade para que tal aconteça como recurso a uma rotação, é
rodá-lo em torno de um eixo vertical. Essa é uma rotação na qual são os afastamentos dos pontos
que se alteraram, mantendo-se as suas cotas, pelo que os arcos da rotação dos pontos do plano a
estarão contidos em planos horizontais (de nível). Nesse sentido, desenharam-se as projeções de
um eixo vertical (reta e), de forma a que o ponto C seja o ponto que nos permite rodar o plano. Para
tal, o segmento de reta OC é simultaneamente ortogonal ao plano a e ao eixo de rotação (reta e),
sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto C. Para transformar o plano a num plano frontal
(de frente), o seu traço horizontal (ha), após a rotação, tem de ficar paralelo ao eixo X. Assim, porque
o segmento de reta [OC] é perpendicular a ha (o traço horizontal do plano a), o segmento OC tem de
rodar até ficar de topo (ortogonal ao eixo X), à semelhança do efetuado no exercício 253 – o ponto C
tem de rodar até se ter C’2 >O2, sendo C’ o ponto C rodado. Tenha em conta que a rotação do ponto C
se processou num plano horizontal (de nível), pelo que o ponto C manteve a sua cota. Efetuada a
rotação do segmento [OC], sabe-se que o traço horizontal do plano após a rotação (ha’) passa por C’1
e é perpendicular a O1C’1, ou seja, fica paralelo ao eixo X, que era o pretendido. O plano a’ (que é o
plano a rodado), já é um plano frontal (de frente), pelo que está paralelo ao Plano Frontal de Projeção.
Em seguida rodaram-se os pontos A e B, em arcos com a mesma amplitude e no mesmo sentido
do da rotação do arco da rotação do ponto C, de modo a que A’1 e B’1 se situem sobre ha’, sen-
do A’ e B’ os pontos A e B rodados. A e B rodaram em planos horizontais (de nível), à semelhança do
ponto C, pelo que mantiveram as suas cotas, o que nos permitiu determinar A’2 e B’2. Determinadas
as projeções dos três pontos, após a rotação do plano a, e atendendo a que, na sua nova posição, o
plano é um plano frontal (que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção), o triângulo projeta-se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção – a verdadeira grandeza do triângulo [ABC] está
no triângulo [A’2B’2C’2]. O plano a, após a rotação, é um plano frontal (de frente), logo está paralelo
ao Plano Frontal de Projeção – não tem traço frontal. Nesse sentido, o traço horizontal do plano a’
identificou-se entre parêntesis.
Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. As projeções do triângulo
[ABC] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício. A projeção frontal
do triângulo [A’B’C’], que é onde se situa a verdadeira grandeza do triângulo (o objetivo do exercício), representou-se a forte, pois é o pedido As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos da rotação) ou são linhas de chamada.

138
SOLUÇÕES
258.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos dados.

Resolução:
Para transformar um plano de topo num plano horizontal (de nível), com o recurso a uma rotação,
as alterações processam-se ao nível das cotas dos pontos, mantendo-se os seus afastamentos,
pelo que os arcos da rotação estão contidos em planos frontais (de frente) – o eixo da rotação é
necessariamente uma reta de topo (uma reta ortogonal aos planos que contêm os arcos da rotação).
Nesse sentido, desenharam-se as projeções de um eixo de rotação qualquer, de topo (reta e). Em
seguida, determinou-se um ponto A, qualquer, situado no traço frontal do plano (fe), sendo que o
ponto A é o ponto que nos permite rodar o plano, pois o segmento de reta OA é simultaneamente
ortogonal ao plano e e ao eixo da rotação (reta e), sendo que o ponto O é o centro da rotação do ponto A.
Para que o plano e se transforme num plano horizontal (de nível), é necessário que fe (o traço frontal
do plano) rode até se transformar numa reta frontal paralela ao Plano Horizontal de Projeção (uma
reta fronto-horizontal), o que se processa conforme exposto no relatório do exercício 256 (ver
exercício 256 e respetivo relatório). O ponto A tem de rodar de modo a que o segmento O2A2
fique perpendicular ao eixo X, ou seja, até que se tenha A’1 > O1. Uma vez que fe (o traço frontal do
plano e) é perpendicular a [O2A2], após a rotação mantém-se a perpendicularidade. Assim, fe’ (que é
perpendicular a O2A’2) fica paralelo ao eixo X, que era o pretendido (e’ é o plano e após a rotação).
Note que o arco da rotação do ponto A (que está contido num plano frontal) está contido no próprio
Plano Frontal de Projeção, pois o ponto A tem afastamento nulo. O plano e é agora, após a rotação,
um plano horizontal (de nível), logo está paralelo ao Plano Horizontal de Projeção – não tem traço
horizontal. Nesse sentido, o traço frontal do plano e’ identificou-se entre parêntesis. O traço horizontal
do plano e (he), que era uma reta de topo do plano com cota nula (antes da rotação), transforma-se
agora numa reta de topo do plano, com a cota que do plano e’ (a cota com que o plano ficou após a
rotação). Nesse sentido, representaram-se as duas projeções de he’, apesar de tal não ser necessário.

Traçado:
Os traços do plano e representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício.
O traço frontal do plano e, após a rotação (que se constitui como o objetivo do exercício), representou-se a forte, pois é o pedido As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e do arco da rotação do ponto A) ou são linhas de chamada.

259.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se a reta a, pelas suas projeções, em função dos dados. Uma vez
que as duas retas têm as suas projeções horizontais coincidentes, sabe-se imediatamente que b1
(a projeção horizontal da reta b) está coincidente com a1 – tem-se imediatamente b1 > a1. Sobre a
reta b é dado um ponto – o ponto B. A partir do afastamento do ponto B, desenharam-se as suas
projeções – B1 tem de se situar sobre b1, pois B é um ponto da reta b. A partir da projeção frontal
do ponto B foi possível desenhar a projeção frontal da reta b, que é paralela à reta a.
a) Trata-se de um plano vertical (um plano projetante horizontal), pois as projeções horizontais
das duas retas estão coincidentes.
b) Resolução:
Para transformar um plano vertical num plano frontal (de frente), as alterações processam-se
ao nível dos afastamentos dos pontos, mantendo-se as suas cotas – nesse sentido, os arcos
da rotação estão contidos em planos horizontais (de nível), pelo que o eixo de rotação é uma
reta vertical. Desenharam-se as projeções de um eixo de rotação qualquer, vertical (reta e), de
modo a que o ponto A seja o ponto a rodar. Nesse sentido, o segmento OA é simultaneamente
ortogonal ao plano definido pelas duas retas e ao eixo da rotação (reta e), sendo que O é o centro
da rotação do ponto A. O ponto A rodou de modo a que o segmento OA’ fique de topo, ou seja,
até se ter A’2 >O2. O ponto A tem de rodar de modo a que o segmento O1A1 fique perpendicular
ao eixo X, ou seja, até que se tenha A’2 > O2. Uma vez que a reta na qual estão coincidentes
as projeções horizontais das duas retas é perpendicular a [O1A1], após a rotação mantém-se a
perpendicularidade, pelo que aquela reta (que é perpendicular a O1A’1) fica paralela ao eixo X,
que era o pretendido. Este procedimento garante que o plano b se transformou num plano frontal
(de frente). Já temos a projeção horizontal das duas retas, após a rotação – a’1 > b’1. Para definir
a reta a, na sua nova posição, necessitamos de um outro ponto da reta (para definir uma reta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direção). Nesse sentido, representou-se um ponto C,
qualquer, pertencente à reta a. O ponto C rodou até C’1 se situar sobre a’1. Uma vez que a rotação
do ponto C se processou num plano horizontal (de nível), o ponto C manteve a cota, pelo que C’2
tem determinação imediata. A partir de C’2, é possível desenhar a’2 (a projeção frontal da reta a
após a rotação), que fica definida por A’2 e por C’2 (a reta a’ está definida por dois pontos) De forma
semelhante, para definir a reta b, na sua nova posição, necessitamos igualmente de um ponto da
reta, uma vez que a reta b é paralela à reta a e, assim, já temos a direção (para definir uma reta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção). Recorreu-se ao ponto B, que define a

139
SOLUÇÕES
reta b (e é dado no enunciado). O ponto B rodou de forma idêntica à descrita para o ponto C – o ponto B rodou até B’1 se situar sobre b’1. Uma vez que a rotação
do ponto B se processou num plano horizontal (de nível), o ponto B manteve a cota, pelo que B’2 tem determinação imediata. Obtendo as projeções do ponto B’
(que é o ponto B rodado), é possível desenhar b’2, paralela a a’2, pois as retas a e b são paralelas (a reta b’ está definida por um ponto e uma direção).

Traçado:
As projeções das retas a e b representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do
exercício. As projeções das duas retas, após a rotação, representaram-se a forte, pois é o pedido (é o objetivo do exercício). As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções horizontais dos arcos de rotação) ou são linhas de chamada.

260.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, e determinaram-se as projeções
dos pontos A, B e C, pertencentes a e e em função das suas coordenadas. O plano e é projetante
frontal, pelo que as projeções frontais dos pontos A, B e C se situam sobre fe (o traço frontal do
plano e). A partir das projeções dos três vértices do polígono, desenharam-se as duas projeções
do triângulo.

Resolução:
O triângulo [ABC] está contido num plano (o plano e) que não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere expressamente pretender-se
eu o plano e seja transformado num plano horizontal (de nível) com 3 cm de cota – a única
possibilidade para que tal aconteça como recurso a uma rotação, é rodá-lo em torno de um eixo
de topo. Essa é uma rotação na qual são as cotas dos pontos que se alteraram, mantendo-se
os seus afastamentos, pelo que os arcos da rotação dos pontos do plano e estarão contidos em
planos frontais (de frente). Trata-se, pois, de uma situação em tudo idêntica à apresentada no
exercício 256. No entanto, a única diferença entre este exercício e o exercício 256 consiste no
facto de, agora, ser especificada a cota pretendida para o plano e, após a sua rotação. Tal implica,
basicamente, uma criteriosa escolha do eixo da rotação. De facto, uma vez que se pretende
transformar o plano e num plano horizontal (de nível) com 3 cm de cota, o eixo de rotação
escolhido tem de nos garantir que, no final, o plano fique com a cota pretendida. Assim, se bem
que houvesse outras hipóteses, a mais fácil é a situação apresentada, que consiste num eixo
de rotação contido no Plano Horizontal de Projeção (com cota nula) e a 3 cm do plano e. De
facto, uma vez que a relação entre o plano e o eixo de rotação é fixa, o plano e estará sempre a
3 cm do eixo de rotação. Por outro lado, uma vez que o eixo tem cota nula (é uma reta do Plano
Horizontal de Projeção), no final, após a rotação, o plano e terá necessariamente 3 cm de cota
(que é a distância ao eixo da rotação) que é, afinal, o pretendido. Uma outra diferença em relação
ao exercício 256, consiste no facto de esta situação nos obrigar a determinar um ponto P, do
plano, que nos permita rodar o plano até este ficar horizontal (de nível), pois o raciocínio acima
descrito para a determinação do eixo da rotação não é compatível com a localização arbitrária
do eixo da rotação, de modo a usar um dos vértices do triângulo como o ponto a rodar (que foi o
efetuado no exercício 256). Com vista a uma maior simplificação e economia de traçados, optou-
-se por escolher um ponto P, do traço frontal do plano – o ponto P roda no próprio Plano Frontal de Projeção, que é o plano frontal (de frente) que contém o ponto
e o seu arco de rotação (ver exercício 258 e respetivo relatório). Na sequência do exposto, desenharam-se as projeções de um eixo de rotação, de topo (reta e),
situado no Plano Horizontal de Projeção e a 3 cm do plano e. Em seguida, determinou-se um ponto P, qualquer, situado no traço frontal do plano (fe), sendo que
o ponto P é o ponto que nos permite rodar o plano, pois o segmento de reta OP é simultaneamente ortogonal ao plano e e ao eixo da rotação (reta e), sendo
que o ponto O é o centro da rotação do ponto P. Para que o plano e se transforme num plano horizontal (de nível), é necessário que fe (o traço frontal do plano)
rode até se transformar numa reta frontal paralela ao Plano Horizontal de Projeção (uma reta fronto-horizontal). Para tal, o ponto P tem de rodar de modo a que
o segmento O2P2 fique perpendicular ao eixo X, ou seja, até que se tenha P’1 > O1. Uma vez que fe (o traço frontal do plano e) é perpendicular a [O2P2], após a
rotação mantém-se a perpendicularidade. Assim, fe’ (que é perpendicular a O2P’2) fica paralelo ao eixo X, que era o pretendido (e’ é o plano e após a rotação).
Note que o arco da rotação do ponto P (que está contido num plano frontal) está contido no próprio Plano Frontal de Projeção, pois o ponto P tem afastamento
nulo. O plano e é agora, após a rotação, um plano horizontal (de nível), logo está paralelo ao Plano Horizontal de Projeção – não tem traço horizontal. Nesse
sentido, o traço frontal do plano e’ identificou-se entre parêntesis. Em seguida rodaram-se os pontos A, B e C, em arcos com a mesma amplitude e no mesmo
sentido do arco da rotação do ponto P, de modo a que A’2, B’2 e C’2 se situem sobre fq’ (o traço frontal do plano e rodado), sendo A’, B’ e C’ os pontos A, B e C
rodados. Os pontos A, B e C rodaram em planos frontais (de frente), à semelhança do ponto P, pelo que mantiveram os seus afastamentos, o que nos permitiu
determinar A’1, B’1 e C’1. Determinadas as projeções dos três pontos, após a rotação do plano e, e atendendo que, na sua nova posição, o plano e’ é um plano
horizontal (paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), o triângulo projeta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção – a verdadeira grandeza
do triângulo [ABC] está no triângulo [A’1B’1C’1].

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são meramente auxiliares. As projeções do
triângulo [ABC] representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio, pois é a linha estruturante do exercício.
A projeção horizontal do triângulo [A’B’C’], que é onde se situa a verdadeira grandeza do triângulo (o objetivo do exercício), representou-se a forte, pois é o pedido
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo da rotação e das projeções frontais dos arcos da rotação) ou são linhas
de chamada.

140
SOLUÇÕES
261.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos
dados, e desenharam-se as duas projeções do segmento de reta [AB].

Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do
rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o Plano Frontal de Projeção. Nesse
sentido, começou-se por se representar o plano _ (o plano projetante horizontal do segmento)
pelos seus traços – o traço horizontal do plano _ (h_) passa pelas projeções horizontais dos pontos
A e B (A1 e B1¸ respetivamente), pois o plano é projetante horizontal. Para efetuar o rebatimento
do plano _ começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da
charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o
plano projetante horizontal de AB (o plano _) para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é a
reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano _ (f_). Assim sendo, a
charneira (o eixo de rotação) é o traço frontal do plano, f_, que roda sobre si próprio, pelo que se
tem f_ > e2 > f_r. Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal é
um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (h_) roda até ao eixo X, pelo que se tem h_r > X.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais
à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos
pontos processa-se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas
ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos
horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos. Para
o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento)
– Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com
raio até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa h_r ). A partir do extremo
do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas
é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo X por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do
seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota de B. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do
rebatimento) e, com raio até B1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo X (onde se situa h_r ).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B2 – o ponto de interseção
das duas linhas é Br. Por fim, desenhou-se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br – o segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB] rebatido –
situa-se no Plano Frontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza. ArBr é a verdadeira grandeza do segmento AB (que está rebatido no Plano Frontal
de Projeção), o que se identificou no desenho.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira
grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do
rebatimento) ou são linhas de chamada. Os traços do plano _ representaram-se a leve pois são auxiliares.

262.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas respetivas projeções, em função dos
dados, e desenharam-se as duas projeções do segmento de reta [AB].

Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. O enunciado refere expressamente que o processo geométrico auxiliar a utilizar é o do
rebatimento do plano projetante horizontal do segmento para o plano frontal (de frente) que
contém o ponto B. Nesse sentido, começou-se por se representar o plano _ (o plano projetante
horizontal do segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano _ (h_) passa pelas
projeções horizontais dos pontos A e B. Representou-se, ainda o plano frontal (de frente)  ,
que contém o ponto B, pelo seu traço horizontal – o plano   é também um plano projetante
horizontal, pelo que o seu traço horizontal passa necessariamente pela projeção horizontal do
ponto B (B1). Para efetuar o rebatimento do plano _ começou-se por se identificar a charneira
do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a exe-
cução de um rebatimento). Rebatendo o plano projetante horizontal de AB (o plano _) para o
plano  , a charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é uma reta vertical que
pertence simultaneamente aos dois planos. A charneira está definida por um ponto (o ponto B,
que pertence simultaneamente aos dois planos) e pela sua direção (é uma reta da única

141
SOLUÇÕES
«família» de retas comum aos dois planos – a «família» das retas projetantes horizontais). Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas suas
duas projeções (a projeção horizontal da reta e é um ponto). Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível)
– a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do
rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos. O ponto B é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim,
tem-se imediatamente Br >B2. Note que, ao contrário da situação do exercício anterior, em que Br estava no Plano Frontal de Projeção (razão pela qual não se
representaram as projeções de Br), nesta situação Br está no espaço, no plano  . Assim sendo, nesta situação, Br tem efetivamente duas projeções – Br1 e Br2.
No entanto, usualmente, não se representam as projeções de Br. De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza do segmento, representa-
-se, apenas, a projeção na qual aquela existe, que é em projeção frontal, omitindo que se trata de uma projeção (por questões de simplificação de traçado).
Assim, e porque o que está contido no plano   s projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção (o plano   é paralelo ao Plano Frontal de Projeção),
identifica-se somente Br onde na realidade se situa Br2. Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as
projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando
(rebatendo) A1 até h  (que é onde se situa h_r, apesar de tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em h ) conduziu-se uma linha de
chamada perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Ar situa-se no espaço, no plano  , pelo
que tem duas projeções. No entanto, à semelhança do referido para o ponto B, não se representam as projeções de Ar, indicando-se apenas Ar onde se situa a
sua projeção frontal (porque a verdadeira grandeza está na projeção frontal). Por fim, desenhou-se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br. O segmento
de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB] rebatido – situa-se no plano  , que é paralelo ao Plano Frontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza em
projeção frontal. ArBr é a verdadeira grandeza do segmento AB, o que se identificou no desenho.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira
grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento
e do traço horizontal do plano  ) ou são linhas de chamada. Os traços do plano _ representaram-se a leve pois são auxiliares.

Comparação com a resolução do exercício anterior:


O rebatimento efetuado neste exercício apresenta a vantagem de se ter de rebater apenas um ponto (o ponto A), ao contrário do exercício anterior, em que foi
necessário rebater dois pontos (os dois extremos do segmento). De facto, rebatendo o plano _ para um plano frontal (de frente) que contenha um dos extremos
do segmento, esse extremo é imediatamente um ponto da charneira, pelo que é fixo (roda sobre si próprio), estando imediatamente rebatido.

263.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em função dos
dados, e desenharam-se os traços do plano de topo b. O plano b é um plano projetante frontal,
pelo que o seu traço frontal (fb) passa necessariamente pelas projeções frontais dos pontos P
e Q (P2 e Q2).

Resolução:
Determinação das projeções do triângulo:
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto R em função das suas coordenadas,
tendo em conta que a projeção frontal do ponto R (R2) se situa necessariamente sobre fb, pois
o plano b é um plano projetante frontal. A partir das projeções dos três vértices do triângulo,
desenharam-se as suas projeções.
Determinação da verdadeira grandeza do triângulo:
O plano que contém o triângulo (o plano b) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere expressamente que o
processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano b para o Plano Horizontal de
Projeção. Para efetuar o rebatimento do plano b começou-se por se identificar a charneira do
rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução
de um rebatimento). Rebatendo o plano b para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é
a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano b (hb). Assim
sendo, a charneira (o eixo de rotação) é o traço horizontal do plano, hb, que roda sobre si próprio,
pelo que se tem hb > e1 > hbr. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção
frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fb) roda até ao eixo X, pelo que se tem
fbr > X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos
ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – a
rotação dos pontos processa-se em planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm
os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque
estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de
cada um dos pontos. Para o rebatimento do ponto P, conduziu-se uma paralela ao eixo X por P1
(que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr
tem necessariamente o afastamento de P. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam

142
SOLUÇÕES
as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando
(rebatendo) P2 até ao eixo X (onde se situa fbr ). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha
horizontal que passa por P1 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr. Para o rebatimento do ponto Q, conduziu-se uma paralela ao eixo X por Q1 (que
corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Qr tem necessariamente o afastamento de Q. Em seguida, fez-se centro
em e2 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até Q2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento
do ponto Q, rodando (rebatendo) Q2 até ao eixo X (onde se situa fbr ). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do
eixo X até à linha horizontal que passa por Q1 – o ponto de interseção das duas linhas é Qr. Para o rebatimento do ponto R, conduziu-se uma paralela ao eixo X
por R1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Rr tem necessariamente o afastamento de R. Em seguida,
fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até R2, desenhou-se a projeção frontal do arco
do rebatimento do ponto R, rodando (rebatendo) R2 até ao eixo X (onde se situa fbr ). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha
de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por R1 – o ponto de interseção das duas linhas é Rr. Por fim, desenhou-se o triângulo definido por Ar, Br
e Cr – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido no Plano Horizontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza, o que se identificou no desenho.

Traçado:
Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido
(o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [ABC] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

264.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q pelas respetivas projeções, em função
dos dados, e desenharam-se os traços do plano de topo b. O plano b é um plano projetante
frontal, pelo que o seu traço frontal (fb) passa necessariamente pelas projeções frontais dos
pontos P e Q (P2 e Q2).

Resolução:
Determinação das projeções do triângulo:
Em seguida, determinaram-se as projeções do ponto R em função das suas coordenadas,
tendo em conta que a projeção frontal do ponto R (R2) se situa necessariamente sobre fb, pois
o plano b é um plano projetante frontal. A partir das projeções dos três vértices do triângulo,
desenharam-se as suas projeções.

Determinação da verdadeira grandeza do triângulo:


O plano que contém o triângulo (o plano b) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar. O enunciado refere expressamente que o
processo geométrico auxiliar a utilizar é o do rebatimento do plano b para o Plano Frontal de
Projeção. Para efetuar o rebatimento do plano b começou-se por se identificar a charneira do
rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução
de um rebatimento). Rebatendo o plano b para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é a
reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano b (fb). Assim sendo,
a charneira (o eixo de rotação) é o traço frontal do plano, fb, que roda sobre si próprio, pelo que
se tem fb > e2 > fbr . A projeção horizontal da charneira, e1, está no eixo X, pois a charneira, nesta
situação, é uma reta frontal (de frente) com afastamento nulo – tem-se imediatamente e1 > X.
Note que, na situação do exercício anterior, a charneira era uma reta projetante, o que não se verifica nesta situação – a charneira, nesta situação, não é uma reta
projetante. O traço horizontal do plano (hb) faz um ângulo reto (90º) com fb, no espaço, sendo que, em rebatimento, esse ângulo está em verdadeira grandeza –
assim, hbr faz, com fbr , um ângulo de 90º (a verdadeira grandeza do ângulo que hb faz com fb). Em seguida identificaram-se os planos ortogonais à charneira do
rebatimento – os planos que contêm os arcos do rebatimento de cada ponto. Os planos ortogonais à charneira, nesta situação, são planos de topo ortogonais à
reta e (a charneira do rebatimento). Identificados corretamente a charneira e os planos ortogonais à charneira, e representados, ainda, os traços do plano b em
rebatimento, analisemos, agora, a questão do rebatimento de cada ponto. Note que, nesta situação, os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção. De facto, uma vez que a charneira é uma reta frontal (de frente), e atendendo a que os arcos do rebatimento estão
contidos em planos ortogonais à charneira, nesta situação os arcos do rebatimento estão contidos em planos de topo ortogonais a fb – esses planos não são
paralelos a nenhum dos planos de projeção, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (as
suas projeções horizontais serão arcos de elipses). Há, então que contornar a situação, pois não se poderão desenhar os arcos do rebatimento. Nesse sentido, há
a registar que, neste rebatimento, o raio do arco do rebatimento de cada ponto é necessariamente o afastamento desse ponto. Assim, no rebatimento do ponto P,
por exemplo, o raio do seu arco do rebatimento é o próprio afastamento de P. Comecemos por desenhar uma reta perpendicular à charneira, passando por P2 –
essa reta corresponde ao traço frontal do plano de topo (o plano ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto P. Uma vez que o arco do
rebatimento do ponto P está contido nesse plano, Pr terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do rebatimento é o próprio P2
(a projeção frontal do ponto P) – Pr situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa por P2, tal que P2Pr é o raio do arco do rebatimento, ou seja, P2Pr é o
afastamento do ponto P. Para tal, transportou-se o afastamento do ponto P para hb, através de uma reta frontal (de frente) do plano (a reta frontal que contém o
ponto P), obtendo H, o traço horizontal da reta f sobre hb. Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de hb com fb (que é o ponto de hb
que é fixo, pois é um ponto da charneira) e com raio até H1, transportou-se o afastamento do ponto H (que é o afastamento do ponto P) para hbr , obtendo Hr
sobre hbr . Note que o arco desenhado não tem correspondência direta no espaço, sendo um mero arco de transporte. Por Hr conduziu-se fr, paralela a fbr (retas
frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, no espaço, em projeção e em rebatimento). O ponto de interseção de fr com a
perpendicular à charneira que passa por P2 é Pr. Repetiu-se o processo para os pontos Q e R, obtendo-se Qr e Rr. Para uma maior simplificação da resolução
gráfica do problema, omitiram-se as representações das retas frontais (de frente) que passam por Q e R (em projeções e em rebatimento), bem como dos seus

143
SOLUÇÕES
traços horizontais. Assim, para rebater o ponto Q desenhou-se uma reta perpendicular à charneira, passando por Q2 – essa reta corresponde ao traço frontal
do plano de topo (ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento de Q. Qr terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do
rebatimento é Q2 – Qr situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa por Q2, tal que Q2Qr é o raio do arco do rebatimento (Q2Qr é o afastamento do
ponto Q). Para tal, transportou-se o afastamento do ponto Q para hb, através de uma paralela ao eixo X (que corresponde à projeção horizontal de uma reta frontal
do plano que passa por Q), obtendo um ponto sobre hb (que corresponde ao traço horizontal da reta frontal). Com o recurso ao compasso, fazendo centro no
ponto de concorrência de hb com fb e com raio até ao ponto determinado sobre hb, transportou-se o afastamento de Q para hbr , obtendo um ponto sobre hbr . Por
esse ponto conduziu-se uma linha paralela a fbr – o ponto de interseção dessa linha com a perpendicular à charneira que passa por Q2 é Qr. Por fim, para rebater
o ponto R desenhou-se uma reta perpendicular à charneira, passando por R2 – Rr terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do
rebatimento de R é R2 – Rr situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa por R2, tal que R2Rr é o raio do arco do rebatimento (R2Rr é o afastamento do
ponto R). Para tal, transportou-se o afastamento do ponto R para hb, através de uma paralela ao eixo X, obtendo um ponto sobre hb. Com o recurso ao compasso,
fazendo centro no ponto de concorrência de hb com fb e com raio até ao ponto determinado sobre hb, transportou-se o afastamento de R para hbr , obtendo um
ponto sobre hbr . Por esse ponto conduziu-se uma linha paralela a fbr – o ponto de interseção dessa linha com a perpendicular à charneira que passa por R2 é Rr.
A partir de Pr, Qr e Rr, desenhou-se o triângulo PrQrRr, que é a verdadeira grandeza do triângulo PQR, que está rebatido no Plano Frontal de Projeção.

Traçado:
Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido
(o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é o triângulo [ABC] em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou
são linhas auxiliares (caso dos arcos de transporte e dos planos ortogonais à charneira) ou são linhas de chamada.

265.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.

Resolução:
Determinação das projeções do triângulo:
Em seguida, determinaram-se as projeções dos pontos A e B, também em função dos dados.
Como os dois pontos pertencem ao `1/3, os pontos A e B têm coordenadas iguais e projeções
simétricas em relação ao eixo X (pontos do `1/3 têm coordenadas iguais e projeção simétricas em
relação ao eixo X). O ponto A tem, assim, 2 cm de afastamento (e 2 cm de cota) e a sua projeção
horizontal (A1) situa-se sobre h_ (o traço horizontal do plano _), pois o plano _ é projetante
horizontal. O ponto B tem 6 cm de afastamento (e 6 cm de cota) e a sua projeção horizontal (B1)
situa-se igualmente sobre h_ (o traço horizontal do plano _), pois o plano _ é projetante horizontal.
Este procedimento permitiu-nos determinar as duas projeções dos dois pontos dados. Em seguida
efetuaram-se os procedimentos necessários à determinação das projeções do triângulo. Uma vez
que o lado [AC] do polígono é vertical (projetante horizontal), sabe-se que os pontos A e C têm as
suas projeções horizontais coincidentes – tem-se, imediatamente, A1 > C1. Por outro lado, uma
vez que o lado [BC] é horizontal (de nível), sabe-se imediatamente que B e C têm a mesma cota, o
que nos permitiu determinar a projeção frontal do ponto C. A partir das projeções dos três vértices
do polígono, desenharam-se as suas projeções.

Determinação da verdadeira grandeza do triângulo:


O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano _) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas
projeções – ambas as projeções do triângulo apresentam deformação. Para determinar a
verdadeira grandeza do triângulo, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar
que, de acordo com o enunciado, é o rebatimento do plano _ para o plano frontal (de frente) que
contém o lado [AC] do triângulo. Nesse sentido, desenhou-se o traço horizontal do plano   (o
plano frontal que contém o lado [AC] do triângulo). O plano   é um plano projetante horizontal,
pelo que o seu traço horizontal passa necessariamente pelas projeções horizontais dos pontos A
e C (A1 e C1). O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se identificou entre
parêntesis. Para efetuar o rebatimento do plano _ começou-se por se identificar a charneira do
rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução
de um rebatimento). Rebatendo o plano _ para o plano  , a charneira é a reta de interseção dos
dois planos – a charneira é uma reta vertical que pertence simultaneamente aos dois planos.
A charneira está definida por dois pontos (os pontos A e C, que pertencem simultaneamente
aos dois planos) e ainda pela sua direção (é uma reta da única «família» de retas comum aos
dois planos – a «família» das retas projetantes horizontais). Assim, representou-se a charneira
do rebatimento (reta e) pelas suas duas projeções (a projeção horizontal da reta e é um ponto).
Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano em rebatimento.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira
que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos
processa-se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao
longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos
horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos pontos.
O ponto A é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se

144
SOLUÇÕES
imediatamente Ar >A2. O ponto C é outro ponto da charneira, pelo que é igualmente fixo – também roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Cr >C2.
Uma vez que já temos dois pontos em rebatimento (os pontos A e C) para rebater o triângulo há, apenas, que rebater um ponto – o ponto B (que é o único vértice
do triângulo que não se situa na charneira do rebatimento). Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo X por B2 (que corresponde ao traço
frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota de B. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as
projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando
(rebatendo) B1 até h  (que é onde se situa h_r, apesar de tal não se ter indicado). A partir do extremo do arco (que se situa em h ) conduziu-se uma linha de
chamada perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por B2 – o ponto de interseção das duas linhas é Br. Note que Ar, Br e Cr se situam no espaço, no
plano  , pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções daqueles pontos, indicando-se apenas os pontos rebatidos onde se situam as
suas projeções frontais (porque a verdadeira grandeza está na projeção frontal). Por fim, desenhou-se o triângulo em rebatimento (cujos vértices são Ar, Br e Cr) –
o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido e está em verdadeira grandeza.

Traçado:
Os traços do plano _, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido
(o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – está em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e do traço horizontal do plano  ) ou são linhas de chamada.

266.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.

Resolução:
Determinação das projeções do triângulo:
Sobre a determinação das projeções do triângulo, ver exercício anterior e respetivo relatório.

Determinação da verdadeira grandeza do triângulo:


O plano que contém o triângulo [ABC] (o plano _) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas
projeções – ambas as projeções do triângulo apresentam deformação. Para determinar a
verdadeira grandeza do triângulo, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar
que, de acordo com o enunciado, é o rebatimento do plano _ para o plano horizontal (de nível)
que contém o lado [BC] do triângulo. Nesse sentido, desenhou-se o traço frontal do plano i
(o plano horizontal que contém o lado [BC] do triângulo). O plano i é um plano projetante
frontal, pelo que o seu traço frontal passa necessariamente pelas projeções frontais dos
pontos B e C (B2 e C2). O plano i não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal
se identificou entre parêntesis. Para efetuar o rebatimento do plano _ começou-se por se
identificar a charneira do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá
preceder sempre a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano _ para o plano i, a
charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é uma reta horizontal que
pertence simultaneamente aos dois planos. A charneira está definida por dois pontos
(os pontos B e C, que pertencem simultaneamente aos dois planos) e ainda pela sua direção
(é uma reta da única «família» de retas comum aos dois planos – a «família» das retas
horizontais do plano _). Assim, representou-se a charneira do rebatimento (reta e) pelas
suas duas projeções. Sublinha-se que a determinação das projeções da reta e pode ser direta – o plano _ é projetante horizontal, pelo que e1 (a projeção horizontal
da charneira) está coincidente com o traço horizontal do plano (h_), e o plano i é projetante frontal, pelo que e2 (a projeção frontal da charneira) está coincidente
com o traço frontal do plano (fi). Nesta situação não existe qualquer vantagem em identificar os traços do plano _ em rebatimento. A charneira do rebatimento
é uma reta horizontal (de nível), pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos verticais ortogonais à reta e –
a rotação dos pontos processa-se em planos verticais, pelo que os arcos do rebatimento não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projeção. No entanto, nesta situação, existem dois pontos que se situam na charneira, cujo rebatimento é imediato – o ponto B e o ponto C. O ponto B é um
ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Br >B1. O ponto C é outro ponto da charneira, pelo que é igualmente
fixo – também roda sobre si próprio. Assim, tem-se imediatamente Cr >C1. Uma vez que já temos dois pontos em rebatimento (os pontos B e C), para rebater
o triângulo há, apenas, que rebater um ponto – o ponto A (que é o único vértice do triângulo que não se situa na charneira do rebatimento). Este rebatimento
permitiu-nos, assim, economizar o rebatimento de dois pontos. Para rebater o plano _ basta, então, rebater o ponto A. O arco do rebatimento do ponto A está
contido num plano vertical ortogonal à reta e (e ao traço horizontal do plano _, h_) – é um plano que não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que
o arco do rebatimento do ponto A não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. No entanto, sabe-se que Ar se situará numa
perpendicular à charneira do rebatimento (que corresponde ao traço horizontal do plano ortogonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento). Por outro
lado, sabe-se ainda que o arco do rebatimento do ponto A tem centro em C (é o ponto de interseção da charneira com o plano que contém o arco do rebatimento
do ponto A) e que o raio do arco do rebatimento do ponto A é a distância do ponto A ao plano i (a distância d assinalada no desenho) – a cota de A em relação
ao plano i. É esta a distância que nos permite rebater o ponto A. De facto, Ar determina-se diretamente, sobre a perpendicular à charneira que passa por A1
tal que ArA1 = d. Note que Ar, Br e Cr se situam no espaço, no plano i, pelo que têm duas projeções. No entanto, não se representam as projeções daqueles
pontos, indicando-se apenas os pontos rebatidos onde se situam as suas projeções horizontais (porque a verdadeira grandeza está na projeção horizontal). Por
fim, desenhou-se o triângulo em rebatimento (cujos vértices são Ar, Br e Cr) – o triângulo [ArBrCr] é o triângulo [ABC] rebatido e está em verdadeira grandeza.
Traçado:
Os traços do plano _, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são auxiliares. As projeções do triângulo
representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). O triângulo [ABC] rebatido
(o triângulo [ArBrCr]) representou-se a forte, pois é o pedido – está em verdadeira grandeza. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas
auxiliares (caso da charneira do rebatimento e do traço frontal do plano i) ou são linhas de chamada.

145
SOLUÇÕES
267.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em função
dos dados, e desenharam-se as duas projeções do segmento de reta [AB].

Resolução:
O segmento de reta não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o segmento não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
segmento apresentam deformação), pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Recorramos ao rebatimento do plano de perfil que contém o segmento [AB] para o
Plano Frontal de Projeção. Nesse sentido, começou-se por se representar o plano / (o plano de
perfil que contém o segmento) pelos seus traços – o traço horizontal do plano / (h/) contém as
projeções horizontais dos pontos A e B (A1 e B1, respetivamente), tal como o traço frontal do
plano / (f/r ) contém as projeções frontais dos dois pontos (A2 e B2), pois o plano é duplamente
projetante. Para efetuar o rebatimento do plano / começou-se por se identificar a charneira do
rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução
de um rebatimento). Rebatendo o plano / para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é a reta
de interseção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano / (f/). Assim sendo, a
charneira (o eixo de rotação) é o traço frontal do plano, f/, que roda sobre si próprio, pelo que se
tem f/ > e2 > f/r . Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal
é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo X, pelo que se tem h/r > X.
A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais
à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais (de nível), pelo que
os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano
Horizontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois
pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do
seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do
rebatimento) e, com raio até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa h/r ).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção
das duas linhas é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo X por B2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém
o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente a cota de B. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos
arcos do rebatimento) e, com raio até B1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto B, rodando (rebatendo) B1 até ao eixo X (onde se
situa h/r ). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B2 – o ponto de
interseção das duas linhas é Br. Por fim, desenhou-se o segmento de reta que tem extremos em Ar e Br – o segmento de reta [ArBr] é o segmento de reta [AB]
rebatido – situa-se no Plano Frontal de Projeção, pelo que está em verdadeira grandeza. ArBr é a verdadeira grandeza do segmento AB (que está rebatido no
Plano Frontal de Projeção), o que se identificou no desenho. Note que a determinação da verdadeira grandeza do segmento se poderia ter processado com o
recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – a mudança do diedro de projeção ou a rotação.

Traçado:
As projeções do segmento de reta representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do
exercício). O segmento de reta [AB] rebatido (o segmento de reta [ArBr]) representou-se a forte, pois é o pedido – é em ArBr que se pode medir a verdadeira
grandeza do segmento de reta. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento
e dos traços do plano /) ou são linhas de chamada.

268.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, bem como a reta p, pelas respetivas
projeções, em função dos dados. Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção
frontal do ponto K, pertencente à reta p, em função da sua cota.

Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de
Reversibilidade, trata-se precisamente da única situação em que a condição para que um
ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas não suficiente para que o
ponto pertença efetivamente à reta. Assim, mesmo que a projeção horizontal do ponto K se
situe sobre a projeção horizontal da reta p, esse facto não garantirá que o ponto K pertença
à reta p. Constata-se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis para
concretizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar,
para obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias
projeções da reta p que verifiquem o Critério de Reversibilidade. Nesse sentido, optou-se
pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p, cujos traços estão coincidentes com
as projeções da reta p – identificaram-se os traços do plano /. Efetuemos o rebatimento do
plano / para o Plano Horizontal de Projeção. Começou-se por se identificar a charneira
do rebatimento – a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a
execução de um rebatimento. Rebatendo o plano / para o Plano Horizontal de Projeção, a
charneira é a reta de interseção dos dois planos – a charneira é o traço horizontal do plano /
(h/). Assim sendo, a charneira (o eixo de rotação) é o traço horizontal do plano, h/, que roda

146
SOLUÇÕES
sobre si próprio, pelo que se tem h/ > e1 > h/r . Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal
do plano (f/) roda até ao eixo X, pelo que se tem f/r > X. A charneira do rebatimento (o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à
charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais (de frente), pelo que os
pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano
Frontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para o rebatimento do ponto M, conduziu-se uma paralela ao eixo X por M1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu
rebatimento) – Mr tem necessariamente o afastamento de M. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do
rebatimento) e, com raio até M2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto M, rodando (rebatendo) M2 até ao eixo X (onde se situa f/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por M1 – o ponto de interseção
das duas linhas é Mr. Para o rebatimento do ponto N, conduziu-se uma paralela ao eixo X por N1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém
o arco do seu rebatimento) – Nr tem necessariamente o afastamento de N. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros
dos arcos do rebatimento) e, com raio até N2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto N, rodando (rebatendo) N2 até ao eixo X (onde se
situa f/r ). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por N1 – o ponto de
interseção das duas linhas é Nr. Em seguida, desenhou-se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Mr e Nr. Em seguida procedeu-se
ao rebatimento do ponto K. Fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até K2, desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto K, rodando (rebatendo) K2 até ao eixo X (onde se situa f/r ). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X)
conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até pr, determinando-se Kr (o ponto K em rebatimento) sobre pr – K é um ponto da reta p, pelo que Kr tem de se
situar sobre pr. Por Kr conduziu-se uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento), o que
nos permitiu determinar K1 (a projeção horizontal do ponto K) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p). A este processo, ou seja, à determinação das projeções
de pontos de um plano a partir do seu rebatimento, chama-se inversão do rebatimento do plano (ou contrarrebatimento), pois consiste, precisamente, no
processo contrário ao do rebatimento propriamente dito. Note que a determinação das projeções do ponto K se poderia ter processado com o recurso a qualquer
um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção (à semelhança do efetuado no exercício 243) ou
com o recurso a uma rotação.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representa-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p
rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto,
não há lugar a qualquer representação a forte.

269.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas projeções,
em função dos dados. Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção horizontal do ponto C,
pertencente à reta p, em função do seu afastamento.

Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade – é a única
situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição necessária mas
não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, mesmo que a projeção frontal do
ponto C se situe sobre a projeção frontal da reta p, esse facto não garantirá que o ponto C pertença à reta p.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter projeções da reta p mais
favoráveis para obter o pretendido – são necessárias projeções da reta p que verifiquem o Critério de
Reversibilidade. Nesse sentido, optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p, cujos
traços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram-se os traços do plano /. Efetuou-
-se o rebatimento do plano / para o Plano Horizontal de Projeção. Em primeiro lugar identificou-se a
charneira do rebatimento – rebatendo o plano / para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira
é a reta de interseção dos dois planos (a charneira é o traço horizontal do plano / – h/). A charneira
(o eixo de rotação) é o traço horizontal do plano, h/, que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente
h/ > e1 > h/r . Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal é um ponto no
eixo X. O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo X, pelo que se tem f/r > X. A charneira do rebatimento
é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são
planos frontais (de frente) – a rotação dos pontos processa-se em planos frontais (de frente), pelo que os
pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque
estão contidos em planos frontais, projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos. Para o rebatimento do ponto A,
conduziu-se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que
contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento de A. Em seguida, fez-se
centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio
até A2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até
ao eixo X (onde se situa f/r ). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha
de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas
é Ar. Para o rebatimento do ponto B, conduziu-se uma paralela ao eixo X por B1 (que corresponde ao
traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Br tem necessariamente o
afastamento de B. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros
dos arcos do rebatimento) e, com raio até B2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento
do ponto B, rodando (rebatendo) B2 até ao eixo X (onde se situa f/r ). A partir do extremo do arco

147
SOLUÇÕES
(que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por B1 – o ponto de interseção das duas linhas é Br.
Em seguida, desenhou-se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br. Em seguida procedeu-se ao rebatimento do ponto C.
Por C1 (a projeção horizontal do ponto C), conduziu-se uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do
rebatimento do ponto C) – o ponto de interseção desta linha com pr é Cr. Para inverter o rebatimento e determinar a projeção frontal do ponto C conduziu-
-se, por Cr, uma linha de chamada até ao eixo X – o ponto de interseção desta com o eixo X é o extremo do arco do rebatimento do ponto C. Em seguida, com o
compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), e com raio até ao ponto do eixo X onde terminou
a linha de chamada de Cr, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C – este arco roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento
dos pontos A e B, porque se está a proceder à inversão do rebatimento. O ponto em que o arco intersecta a projeção frontal da reta p (p2) é C2 (a projeção frontal
do ponto C). Este procedimento garantiu-nos que o ponto C pertence à reta p. Note que a determinação das projeções do ponto C se poderia ter processado com
o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção (à semelhança do efetuado
no exercício 243) ou com o recurso a uma rotação.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p
rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto,
não há lugar a qualquer representação a forte.

270.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, bem como a reta p, pelas respetivas
projeções, em função dos dados.

Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade – é a
única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma condição
necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, e
atendendo a que os traços de uma reta são pontos dessa reta, não é possível, de forma direta,
determinar os traços da reta p, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. No entanto, é possível, de forma direta, determinar uma das projeções de cada um dos
traços da reta. O traço frontal da reta p (o ponto F) é o único ponto da reta que tem afastamento
nulo, pelo que a sua projeção horizontal (F1) se situa no eixo X – este raciocínio permitiu-nos
determinar, de forma direta, F1. De forma semelhante, o traço horizontal da reta p (o ponto H) é
o único ponto da reta que tem cota nula, pelo que a sua projeção frontal (H2) se situa no eixo X –
este raciocínio permitiu-nos determinar, de forma direta, H2. Para determinar os traços da reta p
(a partir das projeções já determinadas), recorreu-se ao rebatimento do plano de perfil que conté
m a reta p. Começou-se por se identificar os traços do plano de perfil /, que contém a reta p – os
seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p. Em seguida efetuou-se o rebatimento
do plano / para o Plano Horizontal de Projeção, rebatendo os pontos M e N e a reta p, conforme
exposto no relatório do exercício 268 (ver exercício 268 e respetivo relatório). Para determinar o
ponto F em rebatimento conduziu-se, por F1 (a projeção horizontal do ponto F) uma paralela ao
eixo X (que é o próprio eixo X) e que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém
o arco do rebatimento do ponto F – é o próprio Plano Frontal de Projeção. O ponto de interseção
do eixo X com pr (a reta p rebatida) é Fr. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam
as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), e com raio até Fr, desenhou-se a
projeção frontal do arco do rebatimento do ponto F – este arco roda em sentido contrário ao dos
arcos do rebatimento dos pontos M e N, porque se está a proceder à inversão do rebatimento.
O ponto em que o arco intersecta a projeção frontal da reta p (p2) é F2 (a projeção frontal do ponto F).
Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto H – uma vez que o ponto tem cota nula, nesta
situação o arco do seu rebatimento tem raio nulo – conduzindo, por H2 (a projeção frontal do
ponto H) uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, determina-se Hr sobre a reta pr.
O ponto H, o traço horizontal da reta, é um ponto da charneira (é um ponto de h/), pelo que é
um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se imediatamente Hr >H1. Tenha em
conta que os traços da reta p, em rebatimento, estão sobre os traços homónimos do plano / em
rebatimento. De facto, a condição para que uma reta pertença a um plano (os traços da reta têm
de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica-se tanto no espaço, como em projeções e
em rebatimento. Assim, Fr está necessariamente sobre f/r e Hr está necessariamente sobre h/r .
Note uma vez mais que a determinação dos traços da reta p (a partir das respetivas projeções,
como acima se expôs) se poderia ter processado com o recurso a qualquer um dos outros dois
processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro de projeção ou
com o recurso a uma rotação.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p
rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido são pontos,
não há lugar a qualquer representação a forte.

148
SOLUÇÕES
271.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, bem como a reta p, pelas respetivas
projeções, em função dos dados.

Resolução:
A reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade
– é a única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma
condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta.
Assim, e atendendo a que os pontos notáveis de uma reta são pontos dessa reta, não é
possível, de forma direta, determinar os traços da reta p, pelo que é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que
contém a reta p. Começou-se por se identificar os traços do plano de perfil /, que contém
a reta p – os seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p. Em seguida
identificou-se a charneira do rebatimento – a identificação da charneira do rebati-
mento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento. Rebatendo o plano /
para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano / (f/), que roda
sobre si próprio, pelo que se tem f/ > e2 > f/r. Tendo em conta que a charneira é uma
reta vertical, a sua projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano
(h/) roda até ao eixo X, pelo que se tem h/r > X. A charneira do rebatimento (o eixo de
rotação) é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os
arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – a rotação dos pontos processa-
-se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo
do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos
horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam-se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de
cada um dos dois pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao
eixo X por A2 (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco
do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez-se centro
em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e,
com raio até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A,
rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa h/r). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até
à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O rebatimento do ponto B processou-se de forma idêntica à exposta para o
rebatimento do ponto A. Em seguida, desenhou-se pr A reta p rebatida), passando ponto Ar e Br. Os traços da reta p, em rebatimento, estão necessariamente
sobre os traços homónimos do plano / em rebatimento. Recorde que a condição para que uma reta pertença a um plano (os traços da reta têm de estar sobre
os traços homónimos do plano) verifica-se tanto no espaço, como em projeções e em rebatimento. Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está
necessariamente sobre f/r, o que nos permitiu determinar Fr – Fr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / rebatido).
De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre h/r., o que nos permitiu determinar Hr – Hr é o ponto de
interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / rebatido). Para determinar os traços da reta p nos planos bissectores, é necessário,
em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimento, que nos permitem determinar aqueles pontos. Essas referências são, na prática, as retas de
interseção do plano / com os planos bissectores, ou seja, as retas i e i’ (cujas projeções se omitiram, por não serem necessárias) – as retas ir e i’r são, em
rebatimento, as retas de interseção do plano / com o `1/3 e o `2/4, respetivamente. Note que as retas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo X. Note
ainda que as retas ir e i’r são as bissetrizes dos quatro ângulos retos formados entre f/r e h/r. A distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz-se principalmente por
perceber que, sendo a reta ir, em rebatimento, a reta de interseção do plano / com o `1/3, e sendo A e B dois pontos do 1o Diedro, a reta ir tem necessariamente
de passar pelo quadrante do plano em que se situam Ar e Br. O ponto Qr é o ponto de interseção de pr com ir. O ponto Ir é o ponto de interseção de pr com i’r. Qr
e Ir são os traços da reta p no `1/3 e no `2/4, respetivamente, em rebatimento. Invertendo o rebatimento do plano /, determinaram-se as projeções dos pontos
notáveis da reta p. Para determinar as projeções do ponto H foi necessário desenhar o arco do seu rebatimento, que está contido no Plano Horizontal de Projeção
(pois H tem cota nula). Assim, com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto H) e com raio até Hr, desenhou-se o
arco do rebatimento do ponto H do eixo X (onde se situa h/r) até h/, onde se situa H1 (a projeção horizontal do ponto H) – note que o arco do rebatimento do ponto H
rodou em sentido oposto ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B. H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo X, pois H tem cota nula. O ponto F, por
sua vez, é um ponto da charneira (que é f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se, imediatamente, Fr > F2 e F1 (a projeção frontal do ponto F)
situa-se no eixo X (F tem afastamento nulo). Para inverter o rebatimento do ponto Q conduziu-se, por Qr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao
eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções
horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto Q, até h/, onde se situa Q1 (a projeção
horizontal do ponto Q). Note que o arco do rebatimento do ponto Q roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B. O ponto Q, no seu
rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou-se a cota de Qr para o traço frontal do
plano / (f/) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se Q2,
a projeção frontal do ponto Q (sobre f/). Note que o ponto Q tem as suas projeções simétricas em relação ao eixo X, pois é um ponto do `1/3. A inversão do
rebatimento do ponto I processou-se de forma idêntica à exposta para a inversão do rebatimento do ponto Q. Há a referir, apenas, o facto de o ponto I ter cota
negativa, pelo que o plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento também tem cota negativa. Note que o ponto I tem as suas projeções coincidentes,
pois é um ponto do `2/4. Considera-se relevante referir, ainda, que é desnecessária a identificação das retas ir e i’r como as retas de interseção do plano / com os
planos bissectores – de facto, para a resolução do exercício basta desenhá-las como as bissetrizes dos quatro ângulos retos formados entre f/r e h/r.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício).
A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido são
pontos, não há lugar a qualquer representação a forte.

149
SOLUÇÕES
272.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função das suas
coordenadas.

Resolução:
Em seguida teve-se em conta que dois pontos simétricos em relação ao eixo X são equidistantes
do eixo X e situam-se necessariamente na mesma reta de perfil passante, pelo que se situam
no mesmo plano de perfil. Assim, em primeiro lugar conduziu-se, pelas projeções do ponto R,
as projeções de uma reta de perfil p, passante. A reta p está definida por dois pontos – o ponto R
e o ponto A, que é o seu ponto de concorrência com o eixo X. O problema consiste, agora, em
determinar o ponto da reta p que é simétrico do ponto R em relação ao ponto A (o ponto da reta p
que se situa no eixo X). Tendo em conta que as projeções de retas de perfil não verificam o
Critério de Reversibilidade, não é possível determinar, de forma direta, as projeções do ponto T.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento
do plano de perfil (o plano de perfil que contém a reta p). Começou-se por se identificar os
traços do plano de perfil /, que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com as
projeções da reta p. Em seguida efetuou-se o rebatimento do plano / para o Plano Frontal de
Projeção, rebatendo os pontos R e A e a reta p, conforme exposto no relatório do exercício 268
(ver exercício 268 e respetivo relatório). Note que o ponto A, sendo um ponto do eixo X, é
também um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se imediatamente A1 > A2 > Ar. A reta pr (a reta p em rebatimento)
está definida por Rr e por Ar.Os pontos R e T são equidistantes do eixo X, pelo que Tr se situa sobre pr, simétrico de Rr em relação ao eixo X – a distância
de Tr a Ar é igual à distância de Rr a Ar, mas medida em sentido oposto. Com o compasso, fazendo centro em Ar e raio até Rr, determinou-se Tr sobre pr.
É possível inferir que as coordenadas do ponto T são ( –2; –4). As projeções do ponto T determinam-se Invertendo o rebatimento do plano /. Para inverter o
rebatimento e determinar as projeções do ponto T conduziu-se, por Tr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos
extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros
dos arcos do rebatimento), desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto T, até h/, onde se situa T1 (a projeção horizontal do ponto T).
Note que o arco do rebatimento do ponto T roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto R, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado – o
arco do rebatimento do ponto R rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto T roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.
O ponto T, no seu rebatimento, mantém a sua cota (que é negativa), pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou-se
a cota de Tr para o traço frontal do plano / (f/) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco
do rebatimento) e determinou-se T2, a projeção frontal do ponto T (sobre f/). É possível, através de meros raciocínios, determinar as coordenadas do ponto T e
desenhar imediatamente as suas projeções, sem o recurso ao rebatimento atrás exposto. No entanto, há que ter sempre em conta que os dois pontos se situam
numa mesma reta de perfil (passante), ou seja, as projeções dos dois pontos situam-se na mesma linha de chamada.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a leve, pois são auxiliares, bem como o plano /. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um
ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

273.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto M ( –5; 2), pelas suas projeções, em função
das suas coordenadas.

Resolução:
Em seguida teve-se em conta que dois pontos simétricos em relação ao eixo X são
equidistantes do eixo X e situam-se necessariamente na mesma reta de perfil passante,
pelo que se situam no mesmo plano de perfil. Assim, em primeiro lugar conduziu-se,
pelas projeções do ponto M, as projeções de uma reta de perfil p, passante. A reta p está
definida por dois pontos – o ponto M e o ponto P, que é o seu ponto de concorrência com
o eixo X. O problema consiste, agora, em determinar o ponto da reta p que é simétrico do
ponto M em relação ao ponto P (o ponto da reta p que se situa no eixo X). Tendo em conta
que as projeções de retas de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, não é possível
determinar, de forma direta, as projeções do ponto N. Assim, é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do plano de perfil (o plano de
perfil que contém a reta p). Começou-se por se identificar os traços do plano de perfil /,
que contém a reta p – os seus traços estão coincidentes com as projeções da reta p.
Em seguida efetuou-se o rebatimento do plano / para o Plano Frontal de Projeção,
rebatendo os pontos M e P e a reta p, conforme exposto no relatório do exercício 268 (ver
exercício 268 e respetivo relatório). Note que o ponto M tem afastamento negativo, pelo
que o arco do seu rebatimento surge num local distinto daquele que tem sido habitual
em exercícios semelhantes. O ponto P, sendo um ponto do eixo X, é também um ponto
da charneira, pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se imediatamente
P1 > P2 > Pr. A reta pr (a reta p em rebatimento) está definida por Mr e por Pr.Os pontos M
e N são equidistantes do eixo X, pelo que Nr se situa sobre pr, simétrico de Mr em relação

150
SOLUÇÕES
ao eixo X – a distância de Nr a Pr é igual à distância de Mr a Pr, mas medida em sentido oposto. Com o compasso, fazendo centro em Pr e raio até Mr, determinou-
-se Nr sobre pr. É possível inferir que as coordenadas do ponto T são ( 5; –2). As projeções do ponto N determinam-se Invertendo o rebatimento do plano /. Para
inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto N conduziu-se, por Nr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um
dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros
dos arcos do rebatimento), desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto N, até h/, onde se situa N1 (a projeção horizontal do ponto N). Note
que o arco do rebatimento do ponto N roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto M, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado – o arco
do rebatimento do ponto M rodou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto N roda no sentido dos ponteiros do relógio.
O ponto N, no seu rebatimento, mantém a sua cota (que é negativa), pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou-se
a cota de Nr para o traço frontal do plano / (f/) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco
do rebatimento) e determinou-se N2, a projeção frontal do ponto N (sobre f/). É possível, através de meros raciocínios, determinar as coordenadas do ponto T e
desenhar imediatamente as suas projeções, sem o recurso ao rebatimento atrás exposto. No entanto, há que ter sempre em conta que os dois pontos se situam
numa mesma reta de perfil (passante), ou seja, as projeções dos dois pontos situam-se na mesma linha de chamada.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a leve, pois são auxiliares, bem como o plano /. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício).
A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois
ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um
ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

274.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a reta p, pelas respetivas projeções, em função dos dados.
Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto P, pertencente à reta p, em função
da sua cota.

Resolução:
Tendo em conta que a reta de perfil é a única reta cujas projeções não verificam o Critério de Reversibilidade,
trata-se precisamente da única situação em que a condição para que um ponto pertença a uma reta é uma
condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença efetivamente à reta. Assim, mesmo que
a projeção horizontal do ponto P se situe sobre a projeção horizontal da reta p, esse facto não garantirá que
o ponto P pertença à reta p. Constata-se, portanto, que as projeções da reta p não são as mais favoráveis
para concretizar o pretendido, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para
obter projeções da reta p mais favoráveis para obter o pretendido – são necessárias projeções da reta p que
verifiquem o Critério de Reversibilidade. Nesse sentido, optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém
a reta p, cujos traços estão coincidentes com as projeções da reta p – identificaram-se os traços do plano /.
Efetuemos o rebatimento do plano / para o Plano Horizontal de Projeção. Começou-se por se identificar a
charneira do rebatimento – a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução
de um rebatimento. Rebatendo o plano / para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é o traço horizontal
do plano / (a reta de interseção dos dois planos) – a charneira é h/, que roda sobre si próprio, pelo que se
tem h/ > e1 > h/r. Tendo em conta que a charneira é uma reta de topo, a sua projeção frontal é um ponto no
eixo X. O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo X, pelo que se tem f/r > X. A charneira do rebatimento
(o eixo de rotação) é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – a rotação dos
pontos processa-se em planos frontais (de frente), pelo que os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento,
porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida,
efetuou-se o rebatimento do ponto A. Para tal, conduziu-se uma paralela ao eixo X por A1 (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco
do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento de A. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do
rebatimento) e, com raio até A2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa f/r). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas
é Ar. Nesta situação, e ao contrário das situações anteriores relativas a retas de perfil, é dado o ângulo que a reta p faz com o Plano Frontal de Projeção – esse ângulo
está contido no plano / e é o ângulo que a reta p faz com f/. Esse ângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que
contém o ângulo (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (as duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebatimento,
esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta pr (a reta p rebatida) e f/r (o traço frontal do plano / em rebatimento). Assim, por Ar (o ponto A
rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com f/r, um ângulo de 60º e garantindo-se, ainda, que o traço horizontal da reta p terá afastamento positivo. Note
que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Ar, aquela que a resolução apresenta é a que garante que o traço horizontal tem afastamento
positivo. O traço horizontal da reta p em rebatimento (Hr) é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / em rebatimento). Em
seguida procedeu-se ao rebatimento do ponto P. Fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até P2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P2 até ao eixo X (onde se situa f/r). A partir do extremo do arco (que se situa
no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até pr, determinando-se Pr (o ponto P em rebatimento) sobre pr – P é um ponto da reta p, pelo que Pr tem de
se situar sobre pr. Por Pr conduziu-se uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento), o que nos
permitiu determinar P1 (a projeção horizontal do ponto P) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p). O ponto H (o traço horizontal da reta p) é um ponto da charneira,
pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se imediatamente H1 > Hr. A projeção frontal do ponto H (H2) situa-se no eixo X, pois H tem cota nula.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p
rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são
linhas auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto,
não há lugar a qualquer representação a forte.

151
SOLUÇÕES
275.
Dados:
Em primeiro lugar desenharam-se as projeções das retas r e p, em função dos dados A reta p
está definida por dois pontos – os pontos M e N. O ponto P é o ponto de concorrência da reta r
com o eixo X. O plano _ está representado pelas projeções das duas retas.

Resolução:
O traço frontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o Plano Frontal de Projeção – é
uma reta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo. Para definir uma reta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direção. O ponto P (o ponto de concorrência da reta r com o exo X) é
necessariamente um ponto do traço frontal do plano (f_), pelo que já temos um ponto para definir o
traço frontal do plano. Falta-nos outro ponto ou uma direção. O ponto que nos falta pode ser o traço
frontal da reta p – o ponto F. No entanto, não é possível determinar, de forma direta, o traço frontal
da reta p, pois as projeções de uma reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade. Assim,
é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do plano
de perfil que contém a reta p. Identificaram-se os traços do plano de perfil (o plano /), que estão
coincidentes com as projeções da reta p. Optou-se por rebater o plano / para o Plano Horizontal
de Projeção – identificou-se a charneira do rebatimento (que é o traço horizontal do plano – h/) e
identificaram-se os traços do plano em rebatimento. Em seguida rebateram-se os pontos M e N e a
reta p, conforme exposto no relatório do exercício 268 (ver exercício 268 e respetivo relatório). Os
traços da reta p, em rebatimento, estão necessariamente sobre os traços homónimos do plano /
em rebatimento. Recorde que a condição para que uma reta pertença a um plano (os traços da
reta têm de estar sobre os traços homónimos do plano) verifica-se tanto no espaço, como em
projeções e em rebatimento. Assim, Fr (o traço frontal da reta p em rebatimento) está necessariamente sobre f/r, o que nos permitiu determinar Fr – Fr é o ponto
de interseção de pr (a reta p rebatida) com f/r (o traço frontal do plano / rebatido). De forma semelhante, Hr (o traço horizontal da reta p em rebatimento) está
necessariamente sobre h/r , o que nos permitiu determinar Hr – Hr é o ponto de interseção de pr (a reta p rebatida) com h/r (o traço horizontal do plano / rebatido).
Invertendo o rebatimento, é possível determinar as projeções dos traços da reta p. Para determinar as projeções do ponto F foi necessário desenhar o arco do seu
rebatimento, que está contido no Plano Frontal de Projeção. Assim, com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situa o centro do arco do rebatimento do ponto F)
e com raio até Fr, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto F do eixo X (onde se situa f/r) até f/, onde se situa F2 (a projeção frontal do ponto F) – note que o arco
do rebatimento do ponto F rodou em sentido oposto ao dos arcos do rebatimento dos pontos M e N. F1 (a projeção horizontal do ponto F) situa-se no eixo X, pois F tem
afastamento nulo. O ponto H, por sua vez, é um ponto da charneira (que é h/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se, imediatamente, Hr > H1 e H2 (a
projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo X (H tem cota nula). Já temos o ponto que nos faltava para definir o traço frontal do plano _ (f_). O traço frontal do plano (f_)
está definido por dois pontos – o ponto P e o ponto F (que é o traço frontal da reta p). O traço horizontal do plano _ é a reta de interseção do plano _ com o Plano
Horizontal de Projeção – é uma reta horizontal (de nível) do plano, com cota nula. Para definir uma reta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direção. Já
temos dois pontos para definir o traço horizontal do plano (h_) – h_ está definido pelo ponto P (que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano) e pelo ponto H
(o traço horizontal da reta p). Sublinha-se que este exercício poderia ter sido resolvido sem o recurso a qualquer processo geométrico auxiliar – bastaria que se tivesse
recorrido a uma reta auxiliar do plano, passando pelo ponto N e paralela à reta r ou concorrente com a reta r (uma reta horizontal, por exemplo).
Traçado:
As retas dadas (as retas r e p) representaram-se a médio, pois integram os dados. Os traços do plano, que são pedidos (são o objetivo do exercício), representaram-
-se a forte. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares
(caso do rebatimento da reta p) ou são linhas de chamada.

276.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, em função dos dados.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
Em seguida construiu-se a projeção horizontal do triângulo ABC em
verdadeira grandeza, pois o triângulo está contido no Plano Horizontal de
Projeção. Note que se garantiu que o vértice C é o vértice mais à direita
do polígono, de acordo com o que é pedido no enunciado. Em seguida
determinou-se o centro do triângulo, o ponto O. Atendendo a que um
tetraedro toma a forma aparente de uma pirâmide triangular regular, sabe-
-se que o eixo do sólido (relativo à face [ABC]) está contido numa reta vertical
(projetante horizontal), pois a face [ABC] está contida no Plano Horizontal de
Projeção. Assim, sabe-se que os pontos O e D (sendo D o quarto vértice do
tetraedro) têm as suas projeções horizontais coincidentes, o que nos permitiu
determinar D1 (a projeção horizontal do ponto D) – tem-se, imediatamente,
D1 > O1. A partir da determinação da projeção horizontal do ponto D (D1),
é possível concluir, imediatamente, a construção da projeção horizontal do
tetraedro. O problema reside, agora, na determinação da projeção frontal do
vértice D, uma vez que não é conhecida a altura de um tetraedro. De facto, a
construção das projeções de um tetraedro fundamenta-se, precisamente, no
facto de todas as suas arestas serem iguais (terem o mesmo comprimento).

152
SOLUÇÕES
Note que, em situações anteriores semelhantes à apresentada (ver exercício 212 e respetivo relatório), a determinação do quarto vértice do sólido passou,
sempre, pelo facto de uma das arestas que contêm esse vértice se projetar em verdadeira grandeza num dos planos de projeção, por ser, precisamente, paralela
a um dos planos de projeção. Ora, isso não se verifica neste caso – de facto, nesta situação, todas as arestas que contêm o vértice D (as arestas AD, BD e CD)
são oblíquas aos dois planos de projeção, pelo que não se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção – as duas projeções de cada
uma daquelas arestas apresentam deformação. Assim, e uma vez que a determinação do vértice D passa, necessariamente, pelo facto de todas as arestas do
sólido serem iguais (terem o mesmo comprimento), há que obter uma dessas arestas em verdadeira grandeza, o que, como noutras situações se referiu, implica
o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo processo do rebatimento, rebatendo um plano que contenha uma daquelas arestas do sólido. Assim,
em primeiro lugar conduziu-se um plano auxiliar por uma das arestas do sólido que contêm o vértice D – a aresta [AD]. O plano _ é o plano projetante horizontal
da aresta [AD]. Em seguida, rebateu-se o plano _ para o Plano Frontal de Projeção. Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo
o plano _ para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano _ (f_) – f_ roda sobre si próprio, pelo que se tem imediatamente f_ >e2 > f_r.
Tendo em conta que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (h_) roda até ao eixo X, pelo que se
tem h_r > X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais
(de nível) – a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos
do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento dos pontos A e O. O ponto A tem cota nula (está contido no Plano Horizontal de Projeção), pelo que o arco do
seu rebatimento está contido no Plano Horizontal de Projeção. Assim, Ar situa-se no eixo X, pois Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez-se centro
em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A1, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto A, rodando
(rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa h_r), onde se situa Ar. O ponto O também tem cota nula (também está contido no Plano Horizontal de Projeção), pelo que
o arco do seu rebatimento também está contido no Plano Horizontal de Projeção. Assim, Or situa-se no eixo X, pois Or tem necessariamente a cota de O. Com o
compasso, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até O1, desenhou-se o arco do rebatimento
do ponto O, rodando (rebatendo) O1 até ao eixo X (onde se situa h_r), onde se situa Or. Dr tem de se situar na vertical que passa por Or (e que corresponde ao eixo do
sólido relativo à face [ABC], em rebatimento), tal que ArDr seja o comprimento da aresta do sólido, ou seja, tal que ArDr = AB = BC = AC . Uma vez que os segmentos
[AB], [AC] e [BC] estão em verdadeira grandeza em projeção horizontal, ter-se-á que ArDr = A1B1 = B1C1 = A1C1 . Assim, com o compasso, fazendo centro em Ar
e raio A1B1 , por exemplo, obteve-se Dr sobre a vertical que passa por Or. Uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos horizontais (de nível), o
ponto D mantém a sua cota ao longo do seu rebatimento, pelo que a determinação de D2 é imediata – conduzindo, por Dr, uma linha horizontal (que corresponde
ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento), determinou-se D2, na linha de chamada de D1.

Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é o triângulo [ACD], cuja projeção
frontal é o triângulo [A2C2D2]. O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o vértice D é o único que não integra o contorno aparente – uma vez
que se trata do vértice de maior cota do sólido, o vértice D é visível, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido,
em projeção horizontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Em projeção frontal, o vértice B é o único que não integra o contorno aparente – uma vez
que se trata do vértice de menor afastamento do sólido, o vértice B é invisível, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [AB], [BC] e [BD]). No
entanto, as arestas [AB] e [BC] estão ocultas pela aresta [AC], que visível em projeção frontal. No entanto, a aresta [BD] não está oculta por nenhuma outra aresta,
pelo que se constitui como a única invisibilidade a assinalar, em projeção frontal.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à determinação da aresta [AD] em verdadeira grandeza,
em rebatimento) ou são linhas de chamada. Os traços do plano _ representaram-se também a leve, pois também são um traçado auxiliar.

277.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respetivas projeções, em
função dos dados.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices do tetraedro:
Em seguida construiu-se a projeção horizontal do triângulo ABC em verdadeira grandeza,
pois o triângulo está contido no Plano Horizontal de Projeção. Note que se garantiu que o
vértice C se situa no 1o Diedro. Em seguida determinou-se o centro do triângulo, o ponto O.
Atendendo a que um tetraedro toma a forma aparente de uma pirâmide triangular regular,
sabe-se que o eixo do sólido (relativo à face [ABC]) está contido numa reta vertical (projetante
horizontal), pois a face [ABC] está contida no Plano Horizontal de Projeção. Assim, sabe-
se que os pontos O e D (sendo D o quarto vértice do tetraedro) têm as suas projeções
horizontais coincidentes, o que nos permitiu determinar D1 (a projeção horizontal do ponto
D) – tem-se, imediatamente, D1 > O1. A partir da determinação da projeção horizontal do
ponto D (D1), é possível concluir, imediatamente, a construção da projeção horizontal do
tetraedro. O problema reside, agora, na determinação da projeção frontal do vértice D, uma
vez que não é conhecida a altura de um tetraedro, pois a construção das projeções de um
tetraedro fundamenta-se, precisamente, no facto de todas as suas arestas serem iguais
(terem o mesmo comprimento). Nesta situação, todas as arestas que contêm o vértice
D (as arestas AD, BD e CD) são oblíquas aos dois planos de projeção, pelo que não
se projetam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção – as duas

153
SOLUÇÕES
projeções de cada uma daquelas arestas apresentam deformação. Assim, não é possível medir aquelas arestas em nenhuma das suas projeções. Dessa forma,
e uma vez que a determinação do vértice D passa, necessariamente, pelo facto de todas as arestas do sólido serem iguais (terem o mesmo comprimento), há
que obter uma dessas arestas em verdadeira grandeza, o que, como noutras situações se referiu, implica o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-
-se pelo processo do rebatimento, rebatendo um plano que contenha uma daquelas arestas do sólido. Assim, em primeiro lugar conduziu-se um plano auxiliar
por uma das arestas do sólido que contêm o vértice D – a aresta [CD]. O plano / é um plano de perfil e é o plano projetante (horizontal e frontal) da aresta [CD].
Em seguida, rebateu-se o plano / para o Plano Frontal de Projeção. Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o
Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano / (f/) – f/ roda sobre si próprio, pelo que se tem imediatamente f/ > e2 > f/r. Tendo em conta
que a charneira é uma reta vertical, a sua projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo X, pelo que se tem h/r > X.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível)
– a rotação dos pontos processa-se em planos horizontais (de nível), pelo que os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do
rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento dos pontos C e O. O ponto C tem cota nula (está contido no Plano Horizontal de Projeção), pelo que o arco do
seu rebatimento está contido no Plano Horizontal de Projeção. Assim, Cr situa-se no eixo X, pois Cr tem necessariamente a cota de C. Em seguida, fez-se centro
em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até C1, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto C,
rodando (rebatendo) C1 até ao eixo X (onde se situa h/r), onde se situa Cr. O ponto O foi rebatido de forma idêntica à atrás exposta para o ponto A. Dr tem de
se situar na vertical que passa por Or (e que corresponde ao eixo do sólido relativo à face [ABC], em rebatimento), tal que CrDr seja o comprimento da aresta
do sólido, ou seja, tal que CrDr = AB = BC = AC . Uma vez que os segmentos [AB], [AC] e [BC] estão em verdadeira grandeza em projeção horizontal, ter-se-á
que CrDr = A1B1 = B1C1 = A1C1 . Assim, com o compasso, fazendo centro em Cr e raio A1B1 , por exemplo, obteve-se Dr sobre a vertical que passa por Or.
Uma vez que os arcos do rebatimento estão contidos em planos horizontais (de nível), o ponto D mantém a sua cota ao longo do seu rebatimento, pelo que
a determinação de D2 é imediata – conduzindo, por Dr, uma linha horizontal (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento), determinou-se D2, na linha de chamada de D1.

Determinação dos contornos aparentes do tetraedro:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ACBD], cuja
projeção frontal é o polígono [A2C2B2D2]. O contorno aparente horizontal é o próprio triângulo [ABC], cuja projeção horizontal é o triângulo [A1B1C1].

Visibilidades e invisibilidades na representação do tetraedro:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o vértice D é o único que não integra o contorno aparente – uma vez
que se trata do vértice de maior cota do sólido, o vértice D é visível, bem como todas as arestas que nele convergem (as arestas [AD], [BD] e [CD]). Nesse sentido,
em projeção horizontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar. Em projeção frontal, todos os vértices integram o contorno aparente frontal, pelo que não
é possível reconhecer invisibilidades por esse processo. Por outro lado, há uma única aresta que separa duas faces invisíveis em projeção frontal e que, por isso
mesmo, é necessariamente invisível – a aresta [AB], No entanto, em projeção frontal, esta aresta está oculta por arestas visíveis em projeção frontal (as arestas
[AC] e [BC]), pelo que em projeção frontal, também não há quaisquer invisibilidades assinalar.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções do tetraedro (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois é o
pedido. Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados necessários à determinação da aresta [AD] em verdadeira grandeza,
em rebatimento) ou são linhas de chamada. Os traços do plano _ representaram-se também a leve, pois também são um traçado auxiliar.

278.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A, pelas suas projeções, e o
plano i, o plano horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu
traço frontal, em função dos dados. O plano i não tem traço horizontal (é
paralelo ao Plano Horizontal de Projeção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis. O traço frontal do plano i passa pela projeção
frontal do ponto A (A2), pois o plano i é um plano projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções dos vértices da pirâmide:
A partir da informação, dada no enunciado, de que duas das faces da pirâmide
estão contidas em planos de rampa, foi possível inferir a posição do quadrado
[ABCD] – dois dos lados do quadrado são fronto-horizontais. Assim, e tendo
em conta que o plano que contém o quadrado é paralelo ao Plano Horizontal de
Projeção, foi possível construir o quadrado da base em projeção horizontal, em
verdadeira grandeza (o quadrado projeta-se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção), garantindo-se que o triângulo se situa no 1o Diedro.
As projeções frontais de todos os vértices do quadrado estão sobre o traço
frontal do plano (fi), pois o plano i é um plano projetante frontal. Em seguida
determinaram-se as projeções do ponto O, o centro do polígono. A pirâmide
é regular, pelo que o eixo do sólido é ortogonal ao plano da base – o eixo
da pirâmide está contido numa reta vertical (uma reta projetante horizontal).
Nesse sentido, sabe-se imediatamente que a projeção horizontal do ponto V
(V1) está coincidente com a projeção horizontal do ponto O (O1), pelo que se
tem imediatamente V1 >O1. Não nos é dada nenhuma informação relativa à
altura da pirâmide, pelo que a determinação do vértice do sólido não passa
pela sua altura. De facto, a informação que nos permite determinar o vértice

154
SOLUÇÕES
da pirâmide, tem a ver com o comprimento das arestas laterais do sólido. No entanto, nenhuma das quatro arestas laterais do sólido (as arestas [AV], [BV], [CV]
e [DV]) é paralela a qualquer dos planos de projeção – nenhuma das arestas do sólido se projeta em verdadeira grandeza em qualquer dos planos de projeção.
Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, para obter uma daquelas arestas em verdadeira grandeza. Optou-se pela mudança do diedro de
projeção, de forma a transformar a aresta [DV] (que é oblíqua aos dois planos de projeção) num segmento de reta frontal (paralelo ao Plano Frontal de Projeção).
Para tal, é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo à aresta [DV]. Nesse sentido, será criado um novo diedro de
projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que
se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais e alteram-se as projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas e alteram-se os afastamentos.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo à aresta [DV], o eixo X’ é paralelo a D1V1. As linhas de chamada dos pontos D e V, no novo
diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). D4 é a projeção do ponto D no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve)
– a distância de D4 ao eixo X’ é igual à distância de D2 ao eixo X (que é 8 cm – a cota de D). O4 é a projeção de O no plano 4 e determinou-se em função da sua
cota (que se manteve) – a distância de O4 ao eixo X’ é igual à distância de O2 ao eixo X (que é 8 cm – a cota de O). No novo diedro de projeção, a aresta [DV] está
paralela ao plano 4 (está transformada num segmento de reta frontal) e a sua verdadeira grandeza está na sua projeção no plano 4. Assim, com o compasso,
fazendo centro em D4 e com 7,5 cm de raio (o comprimento das arestas laterais do sólido), determinou-se V4, sobre a vertical (relativa ao eixo X’) que passa por O4
e que corresponde à projeção, no plano 4, do eixo da pirâmide. Note que se teve em conta o facto de o vértice V, da pirâmide, ter cota inferior à base. Atendendo a
que, na mudança do diedro de projeção efetuada, se mantiveram as cotas, transportou-se a cota do ponto V para o diedro de projeção inicial e determinou-se V2,
a projeção frontal do ponto V – a distância de V2 ao eixo X é igual à distância de V4 ao eixo X’. Note que se optou por se representar, também, a aresta [BV] no
novo diedro de projeção, apesar de tal não ser necessário. Tal justificou-se, apenas, porque a mudança do diedro de projeção efetuada torna as duas arestas em
arestas frontais (de frente), e não apenas uma delas.

Determinação dos contornos aparentes da pirâmide:


A partir das projeções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente horizontal é o próprio quadrado [ABC],
cuja projeção horizontal é o quadrado [A1B1C1D2]. O contorno aparente frontal é o triângulo [CDV], cuja projeção frontal é o triângulo [C2D2V2].

Visibilidades e invisibilidades na representação da pirâmide:


Os contornos aparentes acima apresentados são sempre visíveis. Em projeção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é o vértice V, que é
invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, desenhou-se a projeção horizontal da pirâmide (desenhando
as projeções horizontais das arestas laterais do sólido), atendendo a que as arestas laterais [AV], [BV], [CV] e [DV] são invisíveis em projeção horizontal (a base do
sólido é visível em projeção horizontal). Em projeção frontal, há dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e B. Estes, por serem
os vértices de menor afastamento do sólido, são invisíveis (bem como todas as arestas que neles convergem). No entanto, todas as arestas que convergem nos
vértices A e B estão ocultas por arestas visíveis em projeção frontal, pelo que, em projeção frontal, não há quaisquer invisibilidades a assinalar.

Traçado:
O eixo X representou-se a médio, pois é a linha estruturante do exercício. As projeções da pirâmide representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo
do exercício). Todas as restantes linhas são a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso dos traçados referentes à mudança do diedro de projeção efetuada, que foi
auxiliar) ou são linhas de chamada. O traço frontal do plano i (o plano da base), apesar de ser um dado, representa-se também a leve, pois é meramente auxiliar.

10
REPRESENTAÇÃO DE FIGURAS PLANAS II

279.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas suas projeções,
em função dos dados. Em seguida representou-se o plano a, pelos seus traços,
contendo os pontos A e B. Os pontos A e B pertencem ao plano, pelo que o traço
horizontal do plano (ha) passa necessariamente pelas projeções horizontais dos
dois pontos (A1 e B1), pois o plano a é projetante horizontal.

Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano a) não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das
suas projeções em verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do triângulo
em verdadeira grandeza. Para tal, há que transformar o plano a num plano que
seja paralelo a um dos planos de projeção. Nesta situação há que transformar o
plano a num plano horizontal (de nível), pois um plano horizontal (de nível) é um
plano projetante frontal, tal como o plano a (que é um plano de topo) – um plano
horizontal (de nível) é um caso particular dos planos projetantes frontais. Para
transformar o plano a num plano horizontal (de nível), é necessário substituir o

155
SOLUÇÕES
Plano Horizontal de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano a. Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum
com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de
Projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais e alteram-se as projeções horizontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos e alteram-se as cotas.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao plano a, o eixo X’ é paralelo ao traço frontal do plano (fa). As linhas de chamada dos pontos,
no novo diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 e B4 são respetivamente as projeções dos pontos A e B no plano 4 e determinaram-
-se em função dos respetivos afastamentos (que se mantiveram). No novo diedro de projeção, o plano a é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano
horizontal), pelo que o triângulo se projeta em verdadeira grandeza no plano 4 – o plano que contém o triângulo (o plano a) é paralelo ao plano 4. A partir das
projeções dos pontos A e B no plano 4, construiu-se a projeção do triângulo no plano 4, em verdadeira grandeza, o que nos permitiu determinar C4 (a projeção
do vértice C no plano 4), garantindo que o ponto C se situa no 1o Diedro (o ponto C tem de ter afastamento positivo). Conduzindo, por C4, a linha de chamada
no novo diedro de projeção (perpendicular ao eixo X’), determinou-se diretamente a projeção frontal do ponto C (C2), sobre fa (o traço frontal do plano a). Em
seguida, conduziu-se, por C2 (a projeção frontal do ponto C) a respetiva linha de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendicular ao eixo X e determinou-se
a projeção horizontal do ponto C (C1), em função do seu afastamento, que se manteve – a distância de C1 ao eixo X é igual à distância de C4 ao eixo X’. Tendo sido
determinadas as duas projeções dos três vértices do triângulo, foi possível desenhar as duas projeções do polígono no diedro de projeção inicial. Sublinha-se que
a projeção frontal do triângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano a) é projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do triângulo [ABC] no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar para
atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do triângulo [ABC], no diedro de projeção inicial, representaram-se a forte, pois é o pedido. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das linhas necessárias à construção do triângulo) ou são linhas de chamada.

280.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q e S, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. Em seguida
representou-se o plano b, pelos seus traços, contendo os
pontos Q e S. Os pontos Q e S pertencem ao plano, pelo que
o traço horizontal do plano (hb) passa necessariamente pelas
projeções horizontais dos dois pontos (Q1 e S1), pois o plano b
é projetante horizontal.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano b) não é paralelo a
nenhum dos planos de projeção, pelo que o quadrado não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos
de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta,
construir nenhuma das suas projeções em verdadeira
grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do
quadrado em verdadeira grandeza. Optou-se pelo rebatimento
do plano b para o Plano Frontal de Projeção. Começou-se por
se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da
charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução
de um rebatimento). Rebatendo o plano b para o Plano Frontal
de Projeção, a charneira é fb, o traço frontal do plano (a reta de
interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem-se
imediatamente fb > e2 > fbr. A charneira é uma reta vertical, cuja
projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal
do plano (hb) roda até ao eixo X, pelo que se tem hbr > X.
A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) –
os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal
de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos. Para
o rebatimento do ponto Q, conduziu-se uma paralela ao eixo X por Q2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Qr tem
necessariamente a cota de Q. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até Q1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto Q, rodando (rebatendo) Q1 até ao eixo X (onde se situa hbr). A partir do extremo do arco (que se
situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por Q2 – o ponto de interseção das duas linhas é Qr. O rebatimento
do ponto S processou-se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto Q. A partir de Qr e de Sr, construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, em
rebatimento, o que nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Tr e Rr. Para determinar as projeções do quadrado é necessário,
agora, inverter o rebatimento do plano b, o que se processa invertendo o rebatimento dos pontos T e R. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções
do ponto R conduziu-se, por Rr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco
do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a
projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto R, até hb, onde se situa R1 (a projeção horizontal do ponto R). Note que o arco do rebatimento do ponto R

156
SOLUÇÕES
roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos Q e S, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado – os arcos do rebatimento dos
pontos Q e S rodaram no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto R roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por R1
(a projeção horizontal do ponto R), conduziu-se a linha de chamada do ponto R. O ponto R, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu
rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou-se a cota de Rr para a linha de chamada do ponto R, com o recurso a uma paralela
ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se R2, a projeção frontal do ponto R.
O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto T. Conduziu-se, por Tr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se
situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos
centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto T, até hb, onde se situa T1 (a projeção horizontal do ponto T).
O arco do rebatimento do ponto T roda igualmente em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos Q e S, pois trata-se da inversão do rebatimento
efetuado. Por T1 (a projeção horizontal do ponto T), conduziu-se a linha de chamada do ponto T. O ponto T, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco
do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou-se a cota de Tr para a linha de chamada do ponto T, com o recurso a uma paralela
ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se T2, a projeção frontal do ponto T. A partir das
duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono. Sublinha-se que a projeção horizontal do quadrado se reduz a
um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano b) é projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [QRST] (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido.
O quadrado [QRST], em rebatimento, representa-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

281.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projeções, bem como o
plano e, pelos seus traços, em função dos dados. O plano e contém o ponto A, pelo
que o traço frontal do plano (fe) passa necessariamente pela projeção frontal do
ponto A (A2), pois o plano e é projetante frontal.

Resolução:
O plano que contém o hexágono (o plano e) não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o hexágono não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do hexágono apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das
suas projeções em verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do hexágono
em verdadeira grandeza. Optou-se pelo rebatimento do plano e para o Plano
Horizontal de Projeção. Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento
(a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução
de um rebatimento). Rebatendo o plano e para o Plano Horizontal de Projeção, a
charneira é he, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois planos),
que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente he > e1 > her. A charneira é
uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal do
plano (fe) roda até ao eixo X, pelo que se tem fer > X. A charneira do rebatimento
é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os
arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus
afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam-
-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A. Para tal conduziu-se uma paralela ao eixo X por A1
(que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente o afastamento de A. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde
se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A,
rodando (rebatendo) A2 até ao eixo X (onde se situa fer). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha
horizontal que passa por A1 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. Note que, nesta situação, é dado o ângulo que o lado [AB] faz com fe – esse ângulo está
contido no plano e e é o ângulo que o lado [AB] faz com fe, que não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém
o ângulo (o plano e) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção (à semelhança do hexágono, também as duas projeções do ângulo apresentam deformação).
No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta suporte de [AB] (em rebatimento) e fer. Assim, por Ar (o ponto A
rebatido) conduziu-se uma reta (a reta suporte do lado [AB]) fazendo, com fer, um ângulo de 50º e garantindo-se, ainda, que o ponto B terá cota inferior a A. Note
que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Ar, a que a resolução apresenta é aquela que garante que o ponto B tem cota inferior a A.
Sobre essa reta (a reta suporte do lado [AB]) mediram-se os 3 cm (o comprimento do lado do hexágono) e determinou-se Br. A partir de Ar e de Br, construiu-se
o hexágono em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar os outros quatro vértices do polígono, em rebatimento – Cr, Dr, Er e Fr.

157
SOLUÇÕES
Para a construção do hexágono foi necessária, ainda a determinação do centro da circunferência circunscrita ao polígono, em rebatimento – Or. Para determinar
as projeções do hexágono é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano e, o que se processa invertendo o rebatimento dos pontos determinados. Para
inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto B conduziu-se, por Br, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um
dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos
do rebatimento), desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto B, até fe, onde se situa B2 (a projeção frontal do ponto B). Note que o arco do
rebatimento do ponto B roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento
do ponto A rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto B roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Por B2 (a projeção
frontal do ponto B), conduziu-se a linha de chamada do ponto B. O ponto B, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está
contido num plano frontal (de frente) – transportou-se o afastamento de Br para a linha de chamada do ponto B, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que
corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se B1, a projeção horizontal do ponto B. O procedimento foi
idêntico para determinar as projeções dos pontos C, D, E, F e O. A partir das duas projeções dos seis vértices do hexágono, desenharam-se as duas projeções do
polígono. Sublinha-se que a projeção frontal do hexágono se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano e) é projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do hexágono [ABCDEF] (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido.
O hexágono [ABCDEF], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

282.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projeções, em função dos dados.
Em seguida representou-se o plano /, o plano de perfil que contém a figura, pelos seus
traços, contendo o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano, pelo que o traço horizontal do
plano (h/) passa necessariamente pela projeção horizontal do ponto Q (Q1), pois o plano /
é projetante horizontal, tal como o traço frontal do plano (f/) passa necessariamente pela
projeção frontal do ponto Q (Q2), pois o plano / também é projetante frontal.

Resolução:
O plano que contém o pentágono (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o pentágono não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
planos de projeção (ambas as projeções do pentágono apresentam deformação), pelo
que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções em verdadeira
grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser
possível a construção do pentágono em verdadeira grandeza. Optou-se pelo rebatimento
do plano / para o Plano Frontal de Projeção. Começou-se por se identificar a charneira
do rebatimento (a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre
a execução de um rebatimento). Rebatendo o plano / para o Plano Frontal de Projeção,
a charneira é f/, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda
sobre si próprio – tem-se imediatamente f/ > e2 > f/r. A charneira é uma reta vertical, cuja
projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo X,
pelo que se tem h/r > X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os
planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais
(de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do
rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal
de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em
seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto Q. Para tal, conduziu-se uma paralela ao eixo X
por Q2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Qr
tem necessariamente a cota de Q. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as
projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até Q1, desenhou-
-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto Q, rodando (rebatendo) Q1 até
ao eixo X (onde se situa h/r). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-
-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por Q2 – o ponto
de interseção das duas linhas é Qr. Com o compasso, fazendo centro em Qr e com 4 cm
de raio, desenhou-se a circunferência circunscrita ao pentágono, em verdadeira grandeza,
em rebatimento. Para a construção do polígono em rebatimento (em verdadeira grandeza),
teve-se em conta que é dado, no enunciado, que o lado de maior afastamento do polígono
é vertical, ou seja, é paralelo a f/. Assim, em rebatimento, o lado mais distante de f/r (que
será necessariamente o lado de maior afastamento) tem de ser paralelo a f/r. Recorde
que f/, o traço frontal do plano, é uma reta vertical do plano, pelo que f/ e o lado [RS] do
pentágono têm a mesma direção – são paralelos. Este raciocínio permitiu-nos determinar
a posição do pentágono no espaço e efetuar a sua construção, em verdadeira grandeza.
Para determinar as projeções do pentágono é necessário, agora, inverter o rebatimento
do plano /, o que se processa invertendo o rebatimento dos cinco vértices do polígono.
Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto R conduziu-se, por Rr, uma
linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos
da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1

158
SOLUÇÕES
(onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto R, até h/,
onde se situa R1 (a projeção horizontal do ponto R). Note que o arco do rebatimento do ponto R roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto Q,
pois está-se a inverter o rebatimento efetuado – o arco do rebatimento do ponto Q rodou no sentido dos ponteiros do relógio e o arco do rebatimento do ponto R
roda no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. O ponto R, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano
horizontal (de nível) – transportou-se a cota de Rr para o traço frontal do plano / (f/) com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do
plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se R2, a projeção frontal do ponto R (sobre f/). O procedimento foi idêntico para determinar as
projeções dos pontos S, T, U e V. A partir das duas projeções dos cinco vértices do pentágono, desenharam-se as duas projeções do polígono. Sublinha-se que
as duas projeções do pentágono se reduzem, ambas, a segmentos de reta, pois o plano que o contém (o plano /) é duplamente projetante (é simultaneamente
projetante horizontal e projetante frontal).

Traçado:
Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [QRST] (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido.
O quadrado [QRST], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

283.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano h, pelos seus traços, em
função dos dados. Em seguida representou-se o ponto Q, pelas suas
projeções, em função dos dados e pertencente ao plano h. O ponto Q
pertence ao plano, pelo que a sua projeção horizontal (Q1) tem de
se situar sobre o traço horizontal do plano (hh), pois o plano h é
projetante horizontal.

Resolução:
O plano que contém o círculo (o plano h) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o círculo não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções
do círculo apresentam deformação), pelo que não é possível, de
forma direta, desenhar nenhuma das suas projeções em verdadeira
grandeza. Sublinha-se que a projeção horizontal do círculo será um
segmento de reta (pois o plano h é um plano projetante horizontal –
a projeção horizontal do círculo apresenta a deformação máxima) e
que a projeção frontal do círculo será necessariamente uma elipse.
O problema desta situação reside, precisamente, no desenho da
elipse que é a projeção frontal do círculo. Sublinha-se que a elipse é
uma curva que não tem desenho rigoroso, pelo que o desenho à mão
livre da elipse (que é a projeção frontal da circunferência que delimita
o círculo) requer, pelo menos, oito dos seus pontos, bem como o
retângulo envolvente e, se possível ainda, os seus dois eixos. Assim,
é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma
a ser possível desenhar o círculo em verdadeira grandeza e, depois,
determinar as suas projeções. Optou-se pelo rebatimento do plano h
para o Plano Frontal de Projeção. Começou-se por se identificar a
charneira do rebatimento. Rebatendo o plano h para o Plano Frontal
de Projeção, a charneira é fh, o traço frontal do plano (a reta de
interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem-se
imediatamente fh > e2 > fhr. A charneira é uma reta vertical, cuja
projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do
plano (hh) roda até ao eixo X, pelo que se tem hhr > X. A charneira do
rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à
charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais
(de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano
Horizontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto Q. Para tal,
conduziu-se uma paralela ao eixo X por Q2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Qr tem necessariamente a cota de Q.
Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até Q1, desenhou-se a projeção
horizontal do arco do rebatimento do ponto Q, rodando (rebatendo) Q1 até ao eixo X (onde se situa hhr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-
se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por Q2 – o ponto de interseção das duas linhas é Qr. Com o compasso, fazendo centro em Qr
(o ponto Q rebatido) e com 3 cm de raio, desenhou-se a circunferência que delimita o círculo pretendido. Sublinha-se que entre a elipse (que será a projeção
frontal do círculo) e o próprio circulo (no espaço e em rebatimento), existe transformação (ou homologia) que tem, por eixo, a charneira do rebatimento (que é fh
– o traço frontal do plano). Para determinar os elementos necessários ao desenho (à mão livre) da elipse (atrás referidos), há que inscrever a circunferência num
quadrado de lados paralelos ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento). Construiu-se o quadrado circunscrito à circunferência, em verdadeira grandeza.
Em seguida desenharam-se as suas medianas (os segmentos paralelos aos lados e que passam elo centro do polígono) bem como as suas diagonais. Os pontos
em que as medianas do quadrado (em rebatimento) se apoiam nos lados do quadrado (os pontos Ar, Br, Cr e Dr) são, imediatamente, quatro pontos da
circunferência, cujas projeções frontais nos ajudarão a desenhar a elipse – as suas projeções frontais serão quatro pontos da elipse. Os pontos em que a
circunferência corta as diagonais do quadrado são mais quatro pontos cujas projeções frontais serão os outros quatro pontos que nos permitirão o desenho da

159
SOLUÇÕES
curva da elipse. O diâmetro [AC] da circunferência, por ser paralelo ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), não sofre qualquer deformação, pelo que
corresponderá ao eixo maior da elipse. Por sua vez, o diâmetro [BD], por ser perpendicular ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), é o diâmetro que
sofre a deformação máxima, pelo que corresponderá ao eixo menor da elipse. Para desenhar a projeção frontal do círculo (a elipse) é necessário, agora, inverter
o rebatimento do quadrado, o que se pode processar invertendo o rebatimento de, apenas, dois dos quatro pontos acima determinados – os extremos da mediana
horizontal do quadrado (os pontos B e D). Para inverter o rebatimento do ponto D e determinar as suas projeções, conduziu-se, por Dr, uma linha de chamada
perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1
(onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto D, até hh,
onde se situa D1 (a projeção horizontal do ponto D). Note que o arco do rebatimento do ponto D roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento do ponto Q, pois
está-se a inverter o rebatimento efetuado. Por D1 (a projeção horizontal do ponto D), conduziu-se a linha de chamada do ponto D. O ponto D, no seu rebatimento,
mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou-se a cota de Dr para a linha de chamada do ponto D,
com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se D2, a projeção
frontal do ponto D. O ponto D tem a mesma cota que o ponto Q. O procedimento para inverter o rebatimento do ponto B e determinar as suas projeções foi idêntico
ao exposto para o ponto B. A partir das projeções horizontais dos pontos B e D, foi possível, de forma imediata, desenhar a projeção horizontal do círculo – a projeção
horizontal do círculo é o segmento de reta [B1D1], que corresponde à projeção horizontal do seu diâmetro horizontal (o diâmetro que, em projeção horizontal, não sofre
qualquer deformação, por ser paralelo ao Plano Horizontal de Projeção). Em seguida, desenharam-se as retas suporte das projeções frontais dos lados verticais do
quadrado (os lados que contêm os pontos B e D, precisamente). Uma vez que os outros dois lados do quadrado (os lados que contêm os pontos A e C) são horizontais,
é possível transportar esses lados para a projeção frontal da figura (através dos planos horizontais que contêm esses lados), o que nos permitiu desenhar a projeção
frontal do quadrado. A projeção frontal do quadrado é um retângulo (porque está deformada) e é, já, o retângulo envolvente da elipse. Desenhou-se, também, a projeção
frontal da mediana do quadrado que passa pelo ponto Q e esse procedimento permitiu-nos determinar as projeções frontais dos pontos A e C – A2 e C2. A2 e C2 são,
mediatamente, os extremos do eixo maior da elipse (o eixo que não sofreu deformação), que é [A2C2]. B2, e D2, por sua vez, são os extremos do eixo menor da elipse
(o exo que sofreu a deformação máxima), que é [B2D2]. A2, C2, B2, e D2 são, anda, os pontos em que a elipse é tangente aos lados do retângulo envolvente. Já temos
quatro pontos para o desenho da elipse, bem como o retângulo envolvente e os seus dois eixos. Faltam-nos, ainda, outros quatro pontos para um desenho da curva
(à mão livre) relativamente preciso. Em projeção frontal, desenharam-se as diagonais do retângulo (que são as projeções frontais das diagonais do quadrado).Em
seguida transportaram-se, para as diagonais do retângulo, os pontos em que a circunferência (em rebatimento) corta as diagonais do quadrado – esse transporte
processou-se com o recurso aos planos horizontais (de nível) que contêm os arcos do rebatimento daqueles pontos. Este procedimento permitiu-nos determinar os
quatro pontos que nos faltavam para o desenho da elipse. A partir de todos os elementos determinados, procedeu-se ao desenho da curva (à mão livre), atendendo
às situações de tangência da curva aos lados do retângulo acima referidas.

Traçado:
Os traços do plano h, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representa-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido. A circunferência
em verdadeira grandeza (em rebatimento) representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada ou de transporte.

284.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos
dados.

Resolução:
Em seguida representou-se o ponto Q (o centro do Círculo) pelas suas projeções,
também em função dos dados. O círculo tem 4 cm de raio e é tangente aos dois
planos de projeção, pelo que o ponto Q tem necessariamente 4 cm de afastamento
(o que nos garante a situação de tangência do círculo em relação ao Plano Frontal
de Projeção). Por outro lado, para o círculo (que está contido no plano e) ser
tangente ao Plano Horizontal de Projeção, o ponto Q tem de distar 4 cm do traço
horizontal do plano (he). Assim, a projeção frontal do ponto Q (Q2) dista 4 cm do
ponto de concorrência dos dois traços do plano (medidos sobre fe). Por outro lado,
ainda, Q2 (a projeção frontal do ponto Q) tem de se situar sobre fe (o traço frontal
do plano e), pois o plano e é projetante horizontal. O plano que contém o círculo
(o plano e) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o círculo não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as
projeções do círculo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma
direta, desenhar nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. A projeção
frontal do círculo será um segmento de reta (pois o plano e é um plano projetante
frontal – a projeção frontal do círculo apresenta a deformação máxima) e que a
projeção horizontal do círculo será necessariamente uma elipse. O problema
desta situação reside, precisamente, no desenho da elipse que é a projeção
horizontal do círculo. A elipse é uma curva que não tem desenho rigoroso, pelo
que o desenho à mão livre da elipse (que é a projeção horizontal da circunferência
que delimita o círculo) requer, pelo menos, oito dos seus pontos, bem como o
retângulo envolvente e, se possível ainda, os seus dois eixos. Assim, é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível desenhar o
círculo em verdadeira grandeza e, depois, determinar as suas projeções. Optou-se
pelo rebatimento do plano e para o Plano Horizontal de Projeção. Começou-se
por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano e para o Plano
Horizontal de Projeção, a charneira é he, o traço horizontal do plano (a reta de

160
SOLUÇÕES
interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente he > e1 > her. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo X.
O traço frontal do plano (fe) roda até ao eixo X, pelo que se tem fer > X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que
contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque
estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou-
-se o rebatimento do ponto Q. Para tal, conduziu-se uma paralela ao eixo X por Q1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Qr tem
necessariamente o afastamento de Q. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até Q2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto Q, rodando (rebatendo) Q2 até ao eixo X (onde se situa fer). A partir do extremo do arco (que se situa no
eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por Q1 – o ponto de interseção das duas linhas é Qr. Com o compasso, fazendo centro
em Qr (o ponto Q rebatido) e com 4 cm de raio, desenhou-se a circunferência que delimita o círculo pretendido – a circunferência é necessariamente tangente a fer e a hl,
pois é tangente aos dois planos de projeção. Sublinha-se que entre a elipse (que será a projeção horizontal do círculo) e o próprio circulo (no espaço e em rebatimento),
existe transformação (ou homologia) que tem, por eixo, a charneira do rebatimento (que é he – o traço horizontal do plano). Para determinar os elementos necessários ao
desenho (à mão livre) da elipse (atrás referidos), há que inscrever a circunferência num quadrado de lados paralelos ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento).
Construiu-se o quadrado circunscrito à circunferência, em verdadeira grandeza. Em seguida desenharam-se as suas medianas (os segmentos paralelos aos lados e que
passam elo centro do polígono) bem como as suas diagonais. Os pontos em que as medianas do quadrado (em rebatimento) se apoiam nos lados do quadrado (e que não
se identificaram, por tal não ser absolutamente necessário) são, imediatamente, quatro pontos da circunferência, cujas projeções horizontais nos ajudarão a desenhar a
elipse – as suas projeções horizontais serão quatro pontos da elipse. Os pontos em que a circunferência corta as diagonais do quadrado são mais quatro pontos cujas
projeções horizontais serão os outros quatro pontos que nos permitirão o desenho da curva da elipse. O diâmetro da circunferência que é paralelo a her por ser paralelo ao
eixo de homologia (a charneira do rebatimento), não sofre qualquer deformação, pelo que corresponderá ao eixo maior da elipse. Por sua vez, o diâmetro da circunferência
que é perpendicular a her, por ser perpendicular ao eixo de homologia (a charneira do rebatimento), é o diâmetro que sofre a deformação máxima, pelo que corresponderá
ao eixo menor da elipse. Para desenhar a projeção frontal do círculo (a elipse) é necessário, agora, inverter o rebatimento do quadrado, o que se processa de forma direta.
Um dos lados do quadrado está contido em her, pelo que roda sobre si próprio – a sua projeção horizontal está coincidente com si próprio. A inversão do rebatimento do
outro lado do quadrado que é paralelo a her processa-se de forma direta, através do arco do rebatimento que contém o seu extremo com afastamento nulo – em projeção
horizontal, o lado superior do quadrado é paralelo ao lado inferior. Os outros dois lados do quadrado estão contidos nos planos frontais (de frente) que contêm os arcos do
rebatimento dos seus extremos – transportaram-se os afastamentos desses lados para a projeção horizontal da figura e desenhou-se, em seguida, a projeção horizontal do
quadrado, que é um retângulo (pois está deformada) e é, já, o retângulo envolvente da elipse. A partir da inversão do rebatimento efetuada, foi possível, de forma imediata,
desenhar a projeção frontal do círculo – a projeção frontal do círculo é o segmento do traço frontal do plano (fe) que corresponde à projeção frontal do diâmetro frontal do
círculo (o diâmetro que, em projeção frontal, não sofre qualquer deformação, por ser paralelo ao Plano Frontal de Projeção). Em seguida, desenharam-se as medianas
do retângulo (que são as projeções horizontais das medianas do quadrado) – estas são, de forma imediata, os dois eixos da elipse. Por outro lado, os pontos em que as
medianas do retângulo se apoiam nos lados do retângulo são, de forma imediata, quatro pontos da elipse e são, também, os pontos em que a elipse é tangente aos lados
do retângulo. Já temos quatro pontos para o desenho da elipse, bem como o retângulo envolvente e os seus dois eixos. Faltam-nos, ainda, outros quatro pontos para um
desenho da curva (à mão livre) relativamente preciso. Em projeção horizontal, desenharam-se as diagonais do retângulo (que são as projeções horizontais das diagonais
do quadrado). Em seguida transportaram-se, para as diagonais do retângulo, os pontos em que a circunferência (em rebatimento) corta as diagonais do quadrado –
esse transporte processou-se com o recurso aos planos frontais (de frente) que contêm os arcos do rebatimento daqueles pontos. Este procedimento permitiu-
-nos determinar os quatro pontos que nos faltavam para o desenho da elipse. A partir de todos os elementos determinados, procedeu-se ao desenho da curva (à mão
livre), atendendo às situações de tangência da curva aos lados do retângulo acima referidas.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do círculo (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido. A circunferência
em verdadeira grandeza (em rebatimento) representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada ou de transporte.

285.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em função dos
dados. Em seguida representou-se o ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao
plano e, também em função dos dados. O ponto A, porque tem afastamento nulo, é
um ponto do traço frontal do plano (fe) – o ponto A é o ponto de fe que tem 3 cm de
cota. Os dados permitiram-nos, ainda, determinar a projeção frontal do ponto B (B2).
Sabendo que o ponto B tem cota nula, sabe-se imediatamente que o ponto B é
um ponto do traço horizontal do plano (he). No entanto, não é possível determinar
a projeção horizontal do ponto B, pois não é dado o afastamento do ponto B mas,
antes, a distância de A a B (que é o comprimento do lado do quadrado). Uma vez
que o lado [AB] não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, o lado [AB] não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção – ambas as
projeções do lado [AB] apresentam deformação.

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano e) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação),
pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das suas projeções
em verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar, de forma a ser possível a construção do quadrado em verdadeira grandeza.
Optou-se pelo rebatimento do plano e para o Plano Horizontal de Projeção.
Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento (a identificação da
charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de um rebatimento).

161
SOLUÇÕES
Rebatendo o plano e para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é he, o traço horizontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre si
próprio – tem-se imediatamente he > e1 > her. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fe) roda até ao
eixo X, pelo que se tem fer > X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento
são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos
frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento do
ponto A. Uma vez que o ponto A tem afastamento nulo, o plano frontal que contém o arco do seu rebatimento é o próprio Plano Frontal de Projeção. Assim, e
porque o ponto A mantém o seu afastamento ao longo do rebatimento, sabe-se imediatamente que Ar se situa no eixo X. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde
se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2
até ao eixo X (onde se situa fer).O ponto A é um ponto de fe pelo que Ar se situa sobre fer (no eixo X). Em rebatimento, o comprimento do lado [AB] já está em
verdadeira grandeza, pelo que já é possível medir os 5 cm (o lado do quadrado) em rebatimento, a partir de Ar. Assim, com o compasso, fazendo centro em Ar e
com 5 cm de raio (o comprimento do lado do quadrado), determinou-se Br sobre her (o ponto B é um ponto do traço horizontal do plano – he). A partir de Ar e de Br,
construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Cr, e Dr,.
Para determinar as projeções do quadrado é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano e, o que se processa invertendo o rebatimento dos pontos
determinados. O ponto B é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se, imediatamente, B2 >Br. Para inverter o rebatimento
e determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da
projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento),
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C, até fe, onde se situa C2 (a projeção frontal do ponto C). Note que o arco do rebatimento do
ponto C roda em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto A, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado. Por C2 (a projeção frontal do ponto C),
conduziu-se a linha de chamada do ponto C. O ponto C, no seu rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano
frontal (de frente) – transportou-se o afastamento de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se C1, a projeção horizontal do ponto C. O procedimento foi idêntico para determinar
as projeções do ponto D. A partir das duas projeções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se as duas projeções do polígono. Sublinha-se que a projeção
frontal do quadrado se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano e) é projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do quadrado [ABCD] (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido.
O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

286.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projeções, em função dos dados. Em
seguida representou-se o plano a, pelos seus traços, contendo o ponto R. O ponto R pertence ao
plano, pelo que o traço horizontal do plano (ha) passa necessariamente pela projeção horizontal
do ponto R (R1), pois o plano a é projetante horizontal. Por outro lado, uma vez que o ponto R tem
afastamento nulo, sabe-se que o ponto R é um ponto do traço frontal do plano (fa). É dado, no
enunciado, que o segmento [RS] tem as suas projeções paralelas entre si. A projeção horizontal
do segmento [RS] está necessariamente sobre o traço horizontal do plano a (ha), pois o plano a é
projetante horizontal. Assim, sabe-se que a projeção frontal do segmento [RS] é necessariamente
paralela a ha – por R2 (a projeção frontal do ponto R), conduziu-se uma paralela a ha, que é a reta
suporte do segmento [RS] Por fim, sendo dado que o ponto S tem cota nula (é um ponto de ha),
determinaram-se as projeções do ponto S.

Resolução:
O plano que contém o triângulo (o plano a) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo
que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas
as projeções do triângulo apresentam deformação), pelo que não é possível, de forma direta,
construir nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a
um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a construção do triângulo em verdadeira
grandeza. Optou-se pelo rebatimento do plano a para o Plano Frontal de Projeção. Começou-se por
se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano a para o Plano Frontal de Projeção,
a charneira é fa, o traço frontal do plano (a reta de interseção dos dois planos), que roda sobre
si próprio – tem-se imediatamente fa > e2 > far. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção
horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (ha) roda até ao eixo X, pelo que se tem
har > X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira
que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento,
porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção.
Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos. O ponto R é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se,
imediatamente, Rr >R2. Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto S. Uma vez que o ponto S tem cota nula, o plano horizontal que contém o arco do seu
rebatimento é o próprio Plano Horizontal de Projeção. Assim, e porque o ponto S mantém a sua cota ao longo do rebatimento, sabe-se imediatamente que Sr se
situa no eixo X. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até S1, desenhou-
-se o arco do rebatimento do ponto S, rodando (rebatendo) S1 até ao eixo X (onde se situa har).O ponto S é um ponto de ha pelo que Sr se situa sobre har (no eixo X).
A partir de Rr e de Sr, construiu-se o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar o terceiro vértice do polígono, em
rebatimento – Tr. Para determinar as projeções do triângulo é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano a, o que se processa invertendo o rebatimento
do ponto T. Para tal conduziu-se, por Tr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção horizontal do
arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a

162
SOLUÇÕES
projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto T, até ha, onde se situa T1 (a projeção horizontal do ponto T). Note que o arco do rebatimento do ponto T roda
em sentido contrário ao do arco do rebatimento do ponto S, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado. Por T1 (a projeção horizontal do ponto T), conduziu-se
a linha de chamada do ponto T. O ponto T, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano horizontal (de nível)
– transportou-se a cota de Tr para a linha de chamada do ponto T, com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal
que contém o arco do rebatimento) e determinou-se T2, a projeção frontal do ponto T. A partir das duas projeções dos três vértices do triângulo, desenharam-
-se as duas projeções do polígono. Sublinha-se que a projeção horizontal do triângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que o contém (o plano a) é
projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do triângulo [RST] (o objetivo do exercício) representaram-se a forte, pois são o pedido. O triângulo
[RST], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se
a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

287.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e, pelos seus traços, em
função dos dados.

Resolução:
Em seguida representou-se o ponto O (o centro da circunferência
circunscrita ao quadrado) pelas suas projeções, também em função
dos dados. A circunferência tem 4,5 cm de raio e é tangente aos dois
planos de projeção, pelo que o ponto O tem necessariamente 4,5 cm
de afastamento (o que nos garante a situação de tangência da
circunferência em relação ao Plano Frontal de Projeção). Por outro
lado, para a circunferência (que está contida no plano e) ser tangente
ao Plano Horizontal de Projeção, o ponto O tem de distar 4,5 cm
do traço horizontal do plano. Assim, a projeção frontal do ponto O
(O2) dista 4,5 cm do ponto de concorrência dos dois traços do plano
(medidos sobre fe). Por outro lado, ainda, O2 (a projeção frontal do
ponto O) tem de se situar sobre fe (o traço frontal do plano e), pois
o plano e é projetante horizontal. O plano que contém o quadrado
(o plano e) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que
o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir
nenhuma das suas projeções em verdadeira grandeza. Assim, é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma
a ser possível a construção do quadrado em verdadeira grandeza.
Optou-se por recorrer a uma mudança do diedro de projeção,
transformando o plano e num plano horizontal (de nível) – ver
exercício 279 e respetivo relatório. Para transformar o plano e num
plano horizontal (de nível), é necessário substituir o Plano Horizontal
de Projeção por um outro plano (o plano 4), paralelo ao plano e.
Nesse sentido, será criado um novo diedro de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano Frontal de Projeção (o plano 2), que é o
plano que se manteve. Tendo em conta que se mantém o Plano Frontal de Projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções frontais e alteram-se as projeções horizontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos e alteram-se as cotas.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 2 (o plano de projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao plano e, o eixo X’ é paralelo ao traço frontal do plano (fe). As linhas de chamada, no novo
diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). O4 é a projeção do ponto O no plano 4 e determinou-se em função do seu afastamento (que se
manteve). No novo diedro de projeção, o plano e é paralelo ao plano 4 (está transformado num plano horizontal), pelo que o quadrado e a circunferência em que
se inscreve se projetam em verdadeira grandeza no plano 4. Com o recurso ao compasso, fazendo centro em O4 e com 4,5 cm de raio, desenhou-se a projeção
(no plano 4) da circunferência circunscrita ao quadrado. Note que a circunferência é necessariamente tangente ao eixo X’. Sobre a circunferência, determinou-
se A4 (a projeção do ponto A no plano 4), que é o ponto da circunferência que tem 2,5 cm de afastamento – das duas hipóteses possíveis (existem dois pontos
da circunferência com 2,5 cm de afastamento), a situação apresentada é a que garante que o ponto A é o vértice inferior do polígono. Em seguida, construiu-se

163
SOLUÇÕES
a projeção do quadrado no plano 4, em verdadeira grandeza, o que nos permitiu determinar B4, C4 e D4 (as projeções dos restantes vértices do quadrado no
plano 4). Pelas projeções dos quatro pontos no plano 4 conduziram-se as respetivas linhas de chamada no novo diedro de projeção (perpendiculares ao eixo X’),
o que nos permitiu determinar diretamente as projeções frontais daqueles pontos (sobre fe, o traço frontal do plano e, pois o plano e é projetante frontal). Em
seguida, conduziu-se, pelas projeções frontais dos quatro vértices do quadrado as respetivas linhas de chamada (no diedro de projeção inicial), perpendiculares
ao eixo X e determinaram-se as projeções horizontais de A, B, C e D (A1, B1, C1 e D1), em função dos respetivos afastamentos, que se mantiveram. Tendo sido
determinadas as duas projeções dos quatro vértices do quadrado, foi possível desenhar as duas projeções do polígono no diedro de projeção inicial. Salienta-se
que este exercício poderia ter sido resolvido com o recurso ao rebatimento do plano e. Sublinha-se que a projeção frontal do quadrado se reduz a um segmento
de reta, pois o plano que o contém (o plano e) é projetante frontal.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do quadrado [ABCD] no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar
para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do quadrado [ABCD], no diedro de projeção inicial, representaram-se a forte, pois é o pedido. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das linhas necessárias à construção do quadrado) ou são linhas de chamada.

288.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano /, pelos seus traços, bem como o
ponto A, pelas suas projeções e pertencente ao plano /, em função dos dados.
Uma vez que o plano / é duplamente projetante, as projeções do ponto A situam-
-se sobre os traços homónimos do plano /. Os dados permitiram-nos, ainda,
determinar a projeção horizontal do ponto B, em função da sua cota. O ponto B
pertence ao plano /, que é projetante horizontal, pelo que B1 (a projeção horizontal
do ponto B) situa-se sobre h/ (o traço horizontal do plano /).

Resolução:
O plano que contém o quadrado (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam
deformação), pelo que não é possível, de forma direta, construir nenhuma das
suas projeções em verdadeira grandeza. De forma idêntica, também o ângulo que
o lado [AB] faz com o Plano Frontal de Projeção (que é dado no enunciado) não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção. Assim, é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível
a construção do quadrado em verdadeira grandeza. Optou-se por recorrer a uma
mudança do diedro de projeção, transformando o plano / num plano frontal (de
frente). Note que os planos de perfil e os planos frontais (de frente) são, ambos,
planos projetantes horizontais. Para transformar o plano / num plano frontal (de
frente), é necessário substituir o Plano Frontal de Projeção por um outro plano
(o plano 4), paralelo ao plano /. Nesse sentido, será criado um novo diedro
de projeção que tem, em comum com o diedro de projeção anterior, o Plano
Horizontal de Projeção (o plano 1), que é o plano que se manteve. Tendo em conta
que se mantém o Plano Horizontal de Projeção, tem-se o seguinte:
– no que respeita às projeções, mantêm-se as projeções horizontais e alteram-se
as projeções frontais;
– no que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas e alteram-se os
afastamentos.
Assim, o novo eixo X (o eixo X’) é a reta de interseção do plano 1 (o plano de
projeção que se manteve) com o plano 4 (o novo plano de projeção), o que se
assinalou convenientemente com 4/1. Como o plano 4 é paralelo ao plano /, o
eixo X’ é paralelo ao traço horizontal do plano (h/). As linhas de chamada, no novo
diedro de projeção, são perpendiculares ao eixo X’ (o novo eixo X). A4 é a projeção
do ponto A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve). No novo diedro de projeção, o plano / é paralelo ao plano 4 (está transformado
num plano frontal), pelo que o quadrado se projeta em verdadeira grandeza no plano 4, tal como o ângulo que o lado [AB] do quadrado faz com o Plano Frontal
de Projeção. Assim, a partir de A4 mediu-se ângulo de 60º com o Plano Frontal de Projeção (que está em verdadeira grandeza no ângulo que a reta suporte
do segmento [A4B4] faz com o eixo X). Note que existem duas hipóteses possíveis para medir o ângulo, mas apenas a apresentada garante que o ponto B é o
vértice inferior do polígono. Em seguida conduziu-se, por B1 (a projeção horizontal do ponto B), a respetiva linha de chamada (no novo diedro de projeção), que
é perpendicular ao eixo X’, e determinou-se B4 (a projeção do ponto B no plano 4) sobre a reta suporte do segmento [A4B4]. A partir das projeções dos
pontos A e B no plano 4 (A4 e B4), construiu-se a projeção do quadrado no plano 4, em verdadeira grandeza, o que nos permitiu determinar C4 e D4 (as projeções
dos restantes vértices do quadrado no plano 4). Pelas projeções dos pontos C e D no plano 4 conduziram-se as respetivas linhas de chamada no novo diedro de
projeção (perpendiculares ao eixo X’), o que nos permitiu determinar diretamente as projeções horizontais daqueles pontos (sobre h/, o traço horizontal do plano /,
pois o plano / é projetante horizontal). Em seguida, determinaram-se as projeções frontais dos pontos B, C e D (B2, C2 e D2), em função das respetivas cotas,
que se mantiveram. Tendo sido determinadas as duas projeções dos quatro vértices do quadrado, foi possível desenhar as duas projeções do polígono no diedro
de projeção inicial (que se reduzem, ambas, a segmento de retas sobre os traços correspondentes do plano /, pois o plano / é um plano duplamente projetante).

164
SOLUÇÕES
Salienta-se que este exercício poderia ter sido resolvido com o recurso ao rebatimento do plano / ou, ainda, transformando o plano / num plano horizontal (de
nível) com o recurso a outra mudança do diedro de projeção. Neste último caso, há que ter em conta que os planos de perfil e os planos horizontais (de nível)
são, ambos, planos projetantes frontais. Sublinha-se que as duas projeções do quadrado se reduzem, ambas, a segmentos de reta, pois o plano que o contém
(o plano /) é duplamente projetante (é simultaneamente projetante horizontal e projetante frontal).

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). A projeção do quadrado [ABCD] no plano 4 representou-se a leve pois, neste caso, trata-se de um traçado auxiliar
para atingir ao objetivo do exercício. As duas projeções do quadrado [ABCD], no diedro de projeção inicial, representaram-se a forte, pois é o pedido. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso do eixo X’ e das linhas necessárias à construção do quadrado) ou são linhas de chamada.

289.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas
suas projeções, em função dos dados. Em seguida
representou-se o plano b, pelos seus traços, contendo o
ponto A. O ponto A pertence ao plano, pelo que o traço
horizontal do plano (hb) passa necessariamente pela
projeção horizontal do ponto A (A1), pois o plano b é
projetante horizontal. É dado, no enunciado, que o lado
[AB] do retângulo está contido numa reta que tem as
suas projeções paralelas entre si. Assim, representou-
-se a reta suporte do lado [AB] pelas suas projeções – a
reta s. A projeção horizontal da reta s (s1) está coincidente
com o traço horizontal do plano (hb), pois o plano b é
projetante horizontal. A projeção frontal da reta s (s2)
passa pela projeção frontal do ponto A (A2) e é paralela a
sua projeção horizontal (s1). Por fim, determinaram-se as
projeções do ponto B, sobre as projeções homónimas da
reta s, em função da abcissa do ponto B.

Resolução:
O plano que contém o retângulo (o plano b) não é paralelo
a nenhum dos planos de projeção, pelo que o retângulo
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
planos de projeção (ambas as projeções do retângulo
apresentam deformação), pelo que não é possível, de
forma direta, construir nenhuma das suas projeções em
verdadeira grandeza. Assim, é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar, de forma a ser possível a
construção do retângulo em verdadeira grandeza. Optou-
-se pelo rebatimento do plano b para o Plano Frontal de
Projeção. Começou-se por se identificar a charneira do
rebatimento. Rebatendo o plano b para o Plano Frontal de
Projeção, a charneira é fb, o traço frontal do plano (a reta
de interseção dos dois planos), que roda sobre si próprio –
tem-se imediatamente fb > e2 > fbr. A charneira é uma reta
vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X.
O traço horizontal do plano (hb) roda até ao eixo X, pelo
que se tem hbr > X. A charneira do rebatimento é uma reta
vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que
contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais
(de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo
do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano
Horizontal de Projeção), projetam-se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida,
efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos.
Para rebater o ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo X
por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém
o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente
a cota de A. Em seguida, fez-se centro em e1 (onde se
situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do
rebatimento) e, com raio até A1, desenhou-se a projeção
horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando
(rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa hbr). A partir
do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se

165
SOLUÇÕES
uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O procedimento para rebater o ponto B
foi idêntico ao exposto para rebater o ponto A. Em seguida desenhou-se a reta s rebatida (sr), passando por Ar e por Br. A partir de Ar e de Br, construiu-se o
retângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento – Cr e Dr. Para determinar
as projeções do retângulo é necessário, agora, inverter o rebatimento do plano b, o que se processa invertendo o rebatimento dos pontos C e D. Para inverter
o rebatimento do ponto C e determinar as suas projeções, conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X, onde se situa um
dos extremos da projeção horizontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros
dos arcos do rebatimento), desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto C, até hb, onde se situa C1 (a projeção horizontal do ponto C). Note
que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B, pois está-se a inverter o rebatimento efetuado.
Por C1 (a projeção horizontal do ponto C), conduziu-se a linha de chamada do ponto C. O ponto C, no seu rebatimento, mantém a sua cota, pois o arco do seu
rebatimento está contido num plano horizontal (de nível) – transportou-se a cota de Cr para a linha de chamada do ponto C, com o recurso a uma paralela ao eixo X
(que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento) e determinou-se C2, a projeção frontal do ponto C. O procedimento
para inverter o rebatimento do ponto D e determinar as suas projeções foi idêntico ao exposto para o ponto C. A partir das duas projeções dos quatro vértices do
retângulo, desenharam-se as duas projeções do polígono. Sublinha-se que a projeção horizontal do retângulo se reduz a um segmento de reta, pois o plano que
o contém (o plano b) é projetante horizontal.

Traçado:
Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do retângulo [ABCD] (o objetivo do exercício) representam-se a forte, pois são o pedido. O retângulo
[ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-
-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.

11
REPRESENTAÇÃO DE SÓLIDOS II

290.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano _, pelos seus traços, em
função dos dados. Em seguida representaram-se os pontos A e D,
pelas respetivas projeções, pertencentes ao plano _, também em
função dos dados. Os dois pontos pertencem ao plano _, pelo que as
suas projeções horizontais (A1 e D1) se situam necessariamente sobre
o traço horizontal do plano (h_), pois o plano _ é projetante horizontal.
O ponto A é um ponto do traço horizontal do plano(h_), pois tem cota
nula.

Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o hexágono (o plano _) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o hexágono não se projeta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções
do hexágono apresentam deformação) – é necessário o recurso a um
processo geométrico auxiliar, Optou-se pelo rebatimento do plano _
para o Plano Frontal de Projeção e identificou-se a charneira do
rebatimento. Rebatendo o plano _ para o Plano Frontal de Projeção, a
charneira é f_ (o traço frontal do plano), que roda sobre si próprio – tem-
-se imediatamente f_ > e2 > f_r. A projeção horizontal da charneira é um
ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (h_) roda até ao eixo X, pelo
que se tem h_r > X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo
que os planos ortogonais à charneira são planos horizontais (de nível)
– os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos
do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos
ao Plano Horizontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza
no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento
de cada um dos dois pontos (ver exercício 280 e respetivo relatório) e
construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em rebatimento,
o que nos permitiu determinar os restantes vértices do polígono, em
rebatimento. Note que, em rebatimento, também se determinou o centro
do hexágono (que foi essencial à construção do hexágono), o ponto O.
Em seguida, inverteu-se o rebatimento (ver exercício 280 e respetivo
relatório) e determinaram-se as projeções dos restantes quatro vértices
do hexágono, bem como do seu centro (o ponto O).

166
SOLUÇÕES
Construção das projeções da pirâmide:
A pirâmide é regular, pelo que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano _), que é uma reta horizontal (de nível). Assim, pelas
projeções do ponto O conduziram-se as projeções homónimas da reta h, ortogonal ao plano _ – a reta h, horizontal (de nível), passando pelo ponto O e ortogonal
ao plano _, é a reta suporte do eixo do sólido, sendo que h1 (a projeção horizontal da reta h) é perpendicular a h_ (o traço horizontal do plano _). A altura da
pirâmide é a distância do vértice ao plano da base – como a pirâmide é regular, a sua altura corresponde ao comprimento do seu eixo (o comprimento do
segmento de reta [OV]), que se projeta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção, pois a reta h é paralela ao Plano Horizontal de Projeção.
Assim, a partir de O1 (a projeção horizontal do ponto O), sobre h1 (a projeção horizontal da reta h) mediram-se os 8 cm (a altura da pirâmide), obtendo-se V1
(a projeção horizontal do vértice da pirâmide). Note que se garantiu que a pirâmide se situa no espaço do 1o Diedro, pois o vértice tem afastamento positivo. V2
(a projeção frontal do vértice) está sobre h2 (a projeção frontal da reta h), pois V é um ponto da reta h. A partir das projeções de todos os vértices do sólido,
desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCDEVF], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2D2V2F2].
O vértice E é o único vértice que não integra o contorno aparente frontal – uma vez que se trata do vértice de menor afastamento do sólido, o vértice E é invisível
(em projeção frontal), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [DE] e [EF] (arestas da base) e a aresta lateral [EV] são invisíveis, em
projeção frontal. Já as arestas laterais [AV], [BV] e [CV] são visíveis em projeção frontal, pois situam-se na parte visível do sólido em projeção frontal (trata-se
de arestas que separam faces visíveis em projeção frontal). O contorno aparente horizontal é a linha fechada [BCDEV], cuja projeção horizontal é
o polígono [B1C1D1E1V1]. Os vértices A e F não integram o contorno aparente horizontal – uma vez que se trata dos vértices de menor cota do sólido, os
vértices A e F são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas laterais [AV] e [FV] são invisíveis (em
projeção horizontal). Já as arestas da base que convergem nos vértices A e F (as arestas [AB], [AF] e [EF]) sendo invisíveis, estão ocultas por arestas da base que
são visíveis em projeção horizontal.. As arestas laterais [DV] e [CV] são visíveis, em projeção horizontal, pois situam-se na parte visível do sólido em projeção
horizontal (trata-se de arestas que separam faces visíveis em projeção horizontal).

Traçado:
Os traços do plano _, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a médio
(é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representaram-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do
exercício). O hexágono [ABCDEF], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e da reta h) ou são linhas de chamada.

291.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. Em seguida
representou-se o plano b, pelos seus traços, contendo os pontos A
e B. Os pontos A e B pertencem ao plano, pelo que o traço horizontal
do plano (hb) passa necessariamente pelas projeções horizontais
dos dois pontos (A1 e B1), pois o plano b é projetante horizontal.
Note que o ponto A é um ponto do traço frontal do plano (fb),
pois tem afastamento nulo. Note também que o ponto B é um
ponto do traço horizontal do plano (hb), pois tem cota nula.

Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCD] do prisma:
O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano b) não
é paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que
o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções
do quadrado apresentam deformação) – é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo
rebatimento do plano b para o Plano Frontal de Projeção
e identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo o
plano b para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fb
(o traço frontal do plano), que roda sobre si próprio – tem-
-se imediatamente fb > e2 > fbr. A projeção horizontal da
charneira é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (hb)
roda até ao eixo X, pelo que se tem hbr > X. A charneira
do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos
ortogonais à charneira são planos horizontais (de nível) – os
pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e
os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos
horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção),
projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada
um dos dois pontos (ver exercício 286 e respetivo relatório)
e construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, em
rebatimento, o que nos permitiu determinar os restantes
vértices do polígono, em rebatimento. Em seguida, inverteu-
-se o rebatimento (ver exercício 286 e respetivo relatório) e
determinaram-se as projeções dos outros dois vértices do
quadrado.

167
SOLUÇÕES
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou-se por se representar o plano _, o plano que contém a outra base do sólido. O plano _ é o plano paralelo ao
plano b que dista 8 cm (a altura do prisma) do plano b, garantindo, ainda, que o prisma se situa na totalidade no espaço do 1o Diedro. O plano _ é outro plano
projetante horizontal (outro plano vertical) e está representado, apenas, pelo seu traço horizontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à
semelhança dos planos frontais (de frente) e dos planos horizontais (de nível), porque estes só têm um traço – (h_). O prisma é regular, pelo que as suas arestas
laterais estão contidas em retas ortogonais ao plano da base (o plano _), que são retas horizontais (de nível) cujas projeções horizontais são perpendiculares ao
traço horizontal do plano b (hb). Assim, pelas projeções de cada um dos quatro vértices do quadrado [ABCD] conduziram-se as projeções homónimas da reta
suporte da respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as retas suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas
que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta horizontal (de nível) ortogonal ao plano b a passar por cada um dos vértices do quadrado
[ABCD]. A base do prisma que está contida no plano _ é o quadrado [A’B’C’D’] – os seus vértices são os pontos de interseção do plano _ com as retas suporte
de cada uma das arestas laterais do prisma. Tenha em consideração que os lados do quadrado [A’B’C’D’], em projeção frontal, têm de ser necessariamente
paralelos aos lados correspondentes do quadrado [ABCD]. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos aparentes.
O contorno aparente frontal é a linha fechada [BCDD’A’B’], cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2D’2A’2B’2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que
não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e C’. O vértice A é o vértice de menor afastamento do prisma, pelo que é invisível em projeção frontal,
bem como todas as arestas que nele convergem. Nesse sentido, as arestas [AB] e [AD] (da base [ABCD]) e a aresta lateral [AA’] são invisíveis (em projeção
frontal). O vértice C’ é o vértice de maior afastamento do prisma, pelo que é visível em projeção frontal, bem como todas as arestas que nele convergem.
Assim, as arestas [C’D’] e [B’C’] (da base [A’B’C’D’]) e a aresta lateral [CC’] são visíveis em projeção frontal. O contorno aparente horizontal é a linha fechada
[A’D’C’CDA], cuja projeção horizontal é o polígono [A’1D’1C’1C1D1A1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal
– os vértices B e B’. Os vértices B e B’ são os vértices de menor cota do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que
neles convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da base [ABCD]) e as arestas [A’B’] e [B’C’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis (em projeção horizontal), mas
estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção horizontal. A aresta lateral [BB’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma
outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção horizontal. Já a aresta lateral [DD’], por conter os vértices de maior cota do sólido, é visível em projeção
horizontal (é uma aresta que separa duas faces visíveis em projeção horizontal).

Traçado:
Os traços do plano b, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representaram-se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
O traço horizontal do plano _ (o plano que contém a base [A’B’C’D’] do prisma) representou-se a leve, pois trata-se também de um traçado auxiliar.

292.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B,
pelas respetivas projeções, em função dos dados. Em
seguida representou-se o plano _, pelos seus traços,
contendo os pontos A e B. Os pontos A e B pertencem
ao plano, pelo que o traço frontal do plano (f_) passa
necessariamente pelas projeções frontais dos dois
pontos (A2 e B2), pois o plano _ é projetante frontal.

Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o hexágono (o plano _) não é
paralelo a nenhum dos planos de projeção, pelo que o
hexágono não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções
do hexágono apresentam deformação) – é necessário
o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se
pelo rebatimento do plano _ para o Plano Horizontal de
Projeção e identificou-se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano _ para o Plano Horizontal de
Projeção, a charneira é h_ (o traço horizontal do plano),
que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente
h _ > e1 > h_r. A projeção frontal da charneira é um ponto
no eixo X. O traço frontal do plano (f_) roda até ao eixo X,
pelo que se tem f_r > X. A charneira do rebatimento
é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à
charneira são planos frontais (de frente) – os pontos
mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento
e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em
planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção),
projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento
de cada um dos dois pontos (ver exercício 281
e respetivo relatório) e construiu-se o hexágono em
verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu

168
SOLUÇÕES
determinar os restantes vértices do polígono, em rebatimento. Note que, em rebatimento, também se determinou o centro do hexágono (que foi essencial
à construção do hexágono), o ponto O. Em seguida, inverteu-se o rebatimento (ver exercício 281 e respetivo relatório) e determinaram-se as projeções dos
restantes quatro vértices do hexágono, bem como do seu centro (o ponto O).

Construção das projeções da pirâmide:


A pirâmide é regular, pelo que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano _), que é uma reta frontal (de frente). Assim, pelas projeções
do ponto O conduziram-se as projeções homónimas da reta f, ortogonal ao plano _ – a reta f, frontal (de frente), passando pelo ponto O e ortogonal ao plano _,
é a reta suporte do eixo do sólido, sendo que f2 (a projeção frontal da reta f) é perpendicular a f_ (o traço frontal do plano _).A altura da pirâmide é a distância do
vértice ao plano da base – como a pirâmide é regular, a sua altura corresponde ao comprimento do seu eixo (o comprimento do segmento de reta [OV]), que se
projeta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção, pois a reta f é paralela ao Plano Frontal de Projeção. Assim, a partir de O2 (a projeção frontal do
ponto O), sobre f2 (a projeção frontal da reta f) mediram-se os 9 cm (a altura da pirâmide), obtendo-se V2 (a projeção frontal do vértice da pirâmide). Note que se
garantiu que a pirâmide se situa no espaço do 1o Diedro, pois o vértice tem cota positiva. V1 (a projeção horizontal do vértice) está sobre f1 (a projeção horizontal
da reta f), pois V é um ponto da reta f. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente
frontal é a linha fechada [CDEFV], cuja projeção frontal é o polígono [C2D2E2F2V2]. Os vértices A e B não integram o contorno aparente frontal – uma vez que se
trata dos vértices de menor afastamento do sólido, os vértices A e B são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim,
as arestas laterais [AV] e [FV] são invisíveis (em projeção frontal). Já as arestas da base que convergem nos vértices A e B (as arestas [AB], [AF] e [BC]) sendo
invisíveis, estão ocultas por arestas da base que são visíveis em projeção frontal.. As arestas laterais [DV] e [EV] são visíveis, em projeção frontal, pois situam-se
na parte visível do sólido em projeção frontal (trata-se de arestas que separam faces visíveis em projeção frontal). O contorno aparente horizontal é a linha
fechada [ABCDEV], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1D1E1V1]. O vértice F é o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal – uma vez
que se trata do vértice de menor cota do sólido, o vértice F é invisível (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as
arestas [EF] e [AF] (arestas da base) e a aresta lateral [FV] são invisíveis, em projeção horizontal. Já as arestas laterais [BV], [CV] e [DV] são visíveis em projeção
horizontal, pois situam-se na parte visível do sólido em projeção horizontal (trata-se de arestas que separam faces visíveis em projeção horizontal).

Traçado:
Os traços do plano _, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representaram-se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O hexágono [ABCDEF], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e da reta f) ou são linhas de
chamada.

293.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano e (o plano que contém a base inferior
do prisma), pelos seus traços, em função dos dados. Em seguida representou-se
o ponto A, pelas suas projeções, em função dos dados e pertencente ao plano.
O ponto A pertence ao plano, pelo que a sua projeção frontal (A2) tem de estar sobre
o traço frontal do plano (fe), pois o plano é projetante frontal. Por ouro lado, uma vez
que o ponto A tem cota nula, o ponto A é um ponto do traço horizontal do plano (hb).

Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCD] do prisma:
O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano e) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam
deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se
pelo rebatimento do plano e para o Plano Horizontal de Projeção e identificou-se a
charneira do rebatimento. Rebatendo o plano e para o Plano Horizontal de Projeção,
a charneira é he (o traço horizontal do plano), que roda sobre si próprio – tem-se
imediatamente he > e1 > her. A projeção frontal da charneira é um ponto no eixo X.
O traço frontal do plano (fe) roda até ao eixo X, pelo que se tem fer > X. A charneira
do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira são
planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do
rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais
(paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no
Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A, que
é um ponto da charneira, pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-
-se imediatamente Ar > A1. Em seguida, para construir o quadrado em rebatimento
(em verdadeira grandeza), é necessário determinar o ponto B em rebatimento. Em
primeiro ugar, há que ter em conta o afastamento do ponto B, que é 2 cm – desenhou-
-se uma paralela ao eixo X, situada 2 cm abaixo do eixo X, que é onde tem de se situar Br
(o ponto B, no rebatimento efetuado, mantém o seu afastamento). Em seguida,
com o compasso, fazendo centro em Ar e com 4,5 cm de raio (a medida do lado
do quadrado), determinou-se o ponto da paralela ao eixo X que dista 4,5 cm de Ar
– esse ponto é Br (o ponto B rebatido). Note que se garantiu que o ponto B se situa
no 1o Diedro. A partir de Ar e de Br, construiu-se o quadrado [ABCD] em rebatimento,
em verdadeira grandeza, e inverteu-se o rebatimento, para determinar as projeções
de todos os vértices do quadrado (ver exercício 285 e respetivo relatório).

169
SOLUÇÕES
Construção das projeções do prisma:
Para determinar as projeções do prisma, começou-se por se representar o plano _, o plano que contém a outra base do sólido. O plano _ é o plano paralelo
ao plano e que dista 7 cm (a altura do prisma) do plano e, garantindo, ainda, que o prisma se situa na totalidade no espaço do 1o Diedro. O plano _ é outro
plano projetante frontal (outro plano de topo) e está representado, apenas, pelo seu traço frontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à
semelhança dos planos frontais (de frente) e dos planos horizontais (de nível), porque estes só têm um traço – (f_). O prisma é regular, pelo que as suas arestas
laterais estão contidas em retas ortogonais ao plano da base (o plano e), que são retas frontais (de frente) cujas projeções frontais são perpendiculares ao traço
frontal do plano e (fe). Assim, pelas projeções de cada um dos quatro vértices do quadrado [ABCD] conduziram-se as projeções homónimas da reta suporte da
respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as retas suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os
raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta frontal (de frente) ortogonal ao plano e a passar por cada um dos vértices do quadrado [ABCD].
A base do prisma que está contida no plano _ é o quadrado [A’B’C’D’] – os seus vértices são os pontos de interseção do plano _ com as retas suporte de cada
uma das arestas laterais do prisma. Tenha em consideração que os lados do quadrado [A’B’C’D’], em projeção horizontal, têm de ser necessariamente paralelos
aos lados correspondentes do quadrado [ABCD]. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno
aparente frontal é a linha fechada [ADCC’D’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2D2C2C’2D’2A’2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram
o contorno aparente frontal – os vértices B e B’. Os vértices B e B’ são os vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal),
bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB] e [BC] (da base [ABCD]) e as arestas [A’B’] e [B’C’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis
(em projeção frontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção frontal. A aresta lateral [BB’] é também invisível e, não estando
oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção frontal. Já a aresta lateral [DD’], por conter os vértices de maior afastamento do sólido,
é visível em projeção frontal (é uma aresta que separa duas faces visíveis em projeção frontal). O contorno aparente horizontal é a linha fechada [A’D’DCBB’],
cuja projeção horizontal é o polígono [A’1D’1D1C1B1B’1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os
vértices A e C’. O vértice A é o vértice de menor cota do prisma, pelo que é invisível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem.
Nesse sentido, as arestas [AB] e [AD] (da base [ABCD]) e a aresta lateral [AA’] são invisíveis (em projeção horizontal). O vértice C’ é o vértice de maior cota do
prisma, pelo que é visível em projeção horizontal, bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [C’D’] e [B’C’] (da base [A’B’C’D’]) e a aresta
lateral [CC’] são visíveis em projeção horizontal.

Traçado:
Os traços do plano e, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representaram-se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
O traço horizontal do plano _ (o plano que contém a base [A’B’C’D’] do prisma) representou-se a leve, pois trata-se também de um traçado auxiliar.

294.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o plano /, pelos seus traços, bem como os pontos
A e B, pelas respetivas projeções e pertencentes ao plano /, em função dos dados. Uma
vez que o plano / é duplamente projetante, as duas projeções de cada um dos pontos
situam-se sobre os traços homónimos do plano /.

Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o triângulo (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de
projeção, pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos
planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam deformação) – é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do
plano / para o Plano Horizontal de Projeção e identificou-se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano / para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é h/ (o traço
horizontal do plano), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente h/ > e1 > h/r.
A projeção frontal da charneira é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (f/) roda até
ao eixo X, pelo que se tem f/r > X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo
que os planos ortogonais à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm
os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão
contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam-se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento
de cada um dos dois pontos. Para rebater o ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo X
por A1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar
tem necessariamente o afastamento de A. Em seguida, fez-se centro em e2 (onde se
situam as projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento) e, com raio até A2,
desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A2
até ao eixo X (onde se situa f/r). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X)
conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A1 –
o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O procedimento para rebater o ponto B foi
idêntico ao exposto para o rebatimento do ponto A. A partir de Ar e de Br, construiu-se
o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar o
terceiro vértice do polígono, em rebatimento – Cr. Tenha em conta que se garantiu que
o vértice C se situa no 1o Diedro. Note que, em rebatimento, também se determinou o
centro do triângulo (que, não sendo essencial à construção do polígono, será essencial à
construção das projeções da pirâmide), o ponto O. Em seguida, inverteu-se o rebatimento

170
SOLUÇÕES
dos dois pontos determinados. Para inverter o rebatimento e determinar as projeções do ponto C conduziu-se, por Cr, uma linha de chamada perpendicular ao
eixo X, até ao eixo X, onde se situa um dos extremos da projeção frontal do arco do seu rebatimento. Com o compasso, fazendo centro em e2 (onde se situam as
projeções frontais dos centros dos arcos do rebatimento), desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto C, até f/, onde se situa C2 (a projeção
frontal do ponto C). Note que o arco do rebatimento do ponto C roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos A e B. O ponto C, no seu
rebatimento, mantém o seu afastamento, pois o arco do seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente) – transportou-se o afastamento de Cr para o
traço horizontal do plano / (h/), com o recurso a uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento)
e determinou-se C1, a projeção horizontal do ponto C (sobre h/). O procedimento foi idêntico para determinar as projeções do ponto O.

Construção das projeções da pirâmide:


A pirâmide é regular, pelo que o seu eixo está contido numa reta ortogonal ao plano da base (o plano /), que é uma reta fronto-horizontal. Assim, pelas projeções
do ponto O conduziram-se as projeções homónimas da reta g, ortogonal ao plano _ – a reta g, fronto-horizontal, passando pelo ponto O e ortogonal ao plano /,
é a reta suporte do eixo do sólido. A altura da pirâmide é a distância do vértice ao plano da base – como a pirâmide é regular, a sua altura corresponde ao
comprimento do seu eixo (o comprimento do segmento de reta [OV]), que se projeta em verdadeira grandeza nos dois planos de projeção, pois a reta g é paralela
aos dois planos de projeção. Assim, a partir de O2 (a projeção frontal do ponto O), por exemplo, sobre g2 (a projeção frontal da reta g) mediram-se os 6 cm (a altura
da pirâmide), obtendo-se V2 (a projeção frontal do vértice da pirâmide). Tenha em conta que se poderia ter medido a altura da pirâmide também em projeção
horizontal. Note que se garantiu que o vértice da pirâmide se situa à esquerda da base, como é expressamente pedido no enunciado. V1 (a projeção horizontal
do vértice) está sobre g1 (a projeção horizontal da reta g), pois V é um ponto da reta g. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam-se
os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é o triângulo [BCV], cuja projeção frontal é o triângulo [B2C2V2]. O vértice A não integra o contorno
aparente frontal – uma vez que se trata do vértice de menor afastamento do sólido, o vértice A é invisível (em projeção frontal), bem como todas as arestas que
nele convergem. Assim, a aresta lateral [AV] é invisível (em projeção frontal). Já as arestas da base que convergem no vértice A (as arestas [AB] e [AC]) sendo
invisíveis, estão ocultas pela aresta [BC] da base, que é visível em projeção frontal.. O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ACBV], cuja projeção
horizontal é o polígono [A1C1B1V1]. Todos os vértices do sólido integram o contorno aparente horizontal. A única aresta invisível é a aresta [AB], da base, mas está
oculta por arestas da base que são visíveis (em projeção horizontal). A aresta lateral [CV] é visível em projeção horizontal, pois situa-se na parte visível do sólido
em projeção horizontal (trata-se de uma aresta que separa duas faces visíveis em projeção horizontal).

Traçado:
Os traços do plano _, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representam-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representaram-se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O hexágono [ABCDEF], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e da reta f) ou são linhas de
chamada.

295.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil /, pelos seus traços, bem como
o ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao plano, em função dos dados. Tendo
em conta que o plano / é duplamente projetante, as projeções do ponto A têm de se
situar sobre os traços homónimos do plano.

Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCD] do prisma:
O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano /) não é paralelo a nenhum dos
planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam
deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-
-se pelo rebatimento do plano / para o Plano Frontal de Projeção e identificou-se
a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o Plano Frontal de Projeção,
a charneira é f/ (o traço frontal do plano), que roda sobre si próprio – tem-se
imediatamente f/ > e2 > f/r. A projeção horizontal da charneira é um ponto no eixo X.
O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo X, pelo que se tem h/r > X. A charneira
do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira
são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do
rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais
(paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto A (ver
exercício 282 e respetivo relatório). Nesta situação, é dado o ângulo que o lado [AB]
faz com o Plano Horizontal de Projeção – esse ângulo está contido no plano / e é o
ângulo que o lado [AB] faz com f/r , que não se projeta em verdadeira grandeza em
nenhuma das suas projeções, pois o plano que contém o ângulo (o plano /) não é
paralelo a nenhum dos planos de projeção (à semelhança do quadrado, também as
duas projeções do ângulo apresentam deformação). No entanto, em rebatimento,
esse ângulo já está em verdadeira grandeza no ângulo entre a reta suporte de [AB]
(em rebatimento) e f/r. Assim, por Ar (o ponto A rebatido) conduziu-se uma reta (a
reta suporte do lado [AB]) fazendo, com f/r, um ângulo de 60º e garantindo-se, ainda,
que o ponto B terá cota positiva (para que o quadrado se situe no 1o Diedro). Note
que, das duas possibilidades existentes para medir o ângulo a partir de Ar, aquela
que a resolução apresenta é a que garante isso mesmo. O ponto B, porque tem

171
SOLUÇÕES
afastamento nulo, é um ponto de f/ (o traço frontal do plano), pelo que Br se situa sobre f/r (o traço frontal do plano / em rebatimento). A partir de Ar e de Br,
construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento. Em seguida,
inverteu-se o rebatimento (ver exercício 282 e respetivo relatório) e determinaram-se as projeções dos restantes vértices do quadrado. Note que o ponto B
é um ponto da charneira (é um ponto de f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se, imediatamente, B2 > Br.

Construção das projeções do prisma:


Para determinar as projeções do prisma, começou-se por se representar o plano /’, o plano que contém a outra base do sólido. O plano /’ é o plano paralelo ao
plano / que dista 6 cm (a altura do prisma) do plano /, garantindo, ainda, que a base [ABCD] é a base mais à direita do sólido. O prisma é regular, pelo que as
suas arestas laterais estão contidas em retas ortogonais ao plano da base (o plano /), que são retas fronto-horizontais. Assim, pelas projeções de cada um dos
quatro vértices do quadrado [ABCD] conduziram-se as projeções homónimas da reta suporte da respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as retas
suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta
fronto-horizontal a passar por cada um dos vértices do quadrado [ABCD]. A base do prisma que está contida no plano /’ é o quadrado [A’B’C’D’] – os seus vértices
são os pontos de interseção do plano /’ com as retas fronto-horizontais que contêm cada uma das arestas laterais do prisma. A partir das projeções de todos
os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ADCC’D’A’], cuja projeção frontal é o
polígono [A2D2C2C’2D’2A’2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices B e B’. Os vértices B e B’ são os
vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB]
e [BC] (da base [ABCD]) e as arestas [A’B’] e [B’C’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis (em projeção frontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são
visíveis em projeção frontal. A aresta lateral [BB’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção
frontal. Já a aresta lateral [DD’], por conter os vértices de maior afastamento do sólido, é visível em projeção frontal (é uma aresta que separa duas faces visíveis em
projeção frontal). O contorno aparente horizontal é a linha fechada [D’DCBB’C’], cuja projeção horizontal é o polígono [D’1D1C1B1B’1C’1]. Em projeção horizontal,
existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Os vértices A e A’ são os vértices de menor cota do sólido, pelo que são
invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB] e [AD] (da base [ABCD]) e as arestas [A’B’] e [A’D’] (da
base [A’B’C’D’]) são invisíveis (em projeção horizontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção horizontal. A aresta lateral [AA’]
é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção horizontal. Já a aresta lateral [CC’], por conter os
vértices de maior cota do sólido, é visível em projeção horizontal (é uma aresta que separa duas faces visíveis em projeção horizontal).

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representaram-se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
Os traços do plano /’ (o plano que contém a base [A’B’C’D’] do prisma) representaram-se a leve, pois são auxiliares.

296.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil /, pelos seus traços, bem como o
ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao plano, em função dos dados. Tendo em
conta que o plano / é duplamente projetante, as projeções do ponto A têm de se situar
sobre os traços homónimos do plano.

Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCD] do cubo:
O plano que contém o quadrado [ABCD] (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos
de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do quadrado apresentam deformação) – é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do
plano / para o Plano Frontal de Projeção e identificou-se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano / para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é f/ (o traço frontal
do plano), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente f/ > e2 > f/r. A projeção
horizontal da charneira é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (h/) roda até
ao eixo X, pelo que se tem h/r > X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo
que os planos ortogonais à charneira são planos horizontais (de nível) – os pontos
mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque
estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção),
projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida,
efetuou-se o rebatimento do ponto A (ver exercício 282 e respetivo relatório). Nesta
situação, é dado o ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Horizontal de Projeção
– esse ângulo está contido no plano / e é o ângulo que o lado [AB] faz com h/. que
não se projeta em verdadeira grandeza em nenhuma das suas projeções, pois o plano
que contém o ângulo (o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção
(à semelhança do quadrado, também as duas projeções do ângulo apresentam
deformação). No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira
grandeza no ângulo entre a reta suporte de [AB] (em rebatimento) e h/r. Assim, por Ar
(o ponto A rebatido) conduziu-se uma reta (a reta suporte do lado [AB]) fazendo, com h/r,
um ângulo de 30º e garantindo-se, ainda, que o ponto B se situe no 1o Diedro
(o ponto B tem de ter cota e afastamento positivos). Note que, das duas possibilidades
existentes para medir o ângulo a partir de Ar, aquela que a resolução apresenta é a

172
SOLUÇÕES
que garante isso mesmo. Sobre a reta suporte do lado [AB], em rebatimento, mediram-se os 4 cm (a medida do lado do quadrado), em verdadeira grandeza, o
que nos permitiu determinar Br (o ponto B rebatido). A partir de Ar e de Br, construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu
determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento. Em seguida, inverteu-se o rebatimento (ver exercício 282 e respetivo relatório) e determinaram-
-se as projeções dos restantes vértices do quadrado.

Construção das projeções do cubo:


Para determinar as projeções do cubo, começou-se por se representar o plano /’, o plano que contém a outra face de perfil do sólido. O plano /’ é o plano paralelo
ao plano / que dista 4 cm (a medida da aresta do cubo) do plano /, garantindo, ainda, que a base [ABCD] é a face mais à esquerda do sólido. Um cubo toma a
forma aparente de um prisma regular, pelo que as arestas que não pertencem às faces de perfil estão contidas em retas ortogonais ao plano da base (o plano /),
que são retas fronto-horizontais. Assim, pelas projeções de cada um dos quatro vértices do quadrado [ABCD] conduziram-se as projeções homónimas da reta
suporte da respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as retas suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho,
mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma reta fronto-horizontal a passar por cada um dos vértices do quadrado [ABCD]. A outra face
de perfil do cubo está contida no plano /’ é o quadrado [A’B’C’D’] – os seus vértices são os pontos de interseção do plano /’ com as retas fronto-horizontais que
contêm cada um dos vértices da face [ABCD]. A partir das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno
aparente frontal é a linha fechada [ABCC’B’A’], cuja projeção frontal é o polígono [A2B2C2C’2B’2A’2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram
o contorno aparente frontal – os vértices D e D’. Os vértices D e D’ são os vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal),
bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [DC] e [AD] (da base [ABCD]) e as arestas [D’C’] e [A’D’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis
(em projeção frontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção frontal. A aresta lateral [DD’] é também invisível e, não estando
oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção frontal. Já a aresta lateral [BB’], por conter os vértices de maior afastamento do sólido,
é visível em projeção frontal (é uma aresta que separa duas faces visíveis em projeção frontal). O contorno aparente horizontal é a linha fechada [D’DCBB’C’],
cuja projeção horizontal é o polígono [D’1D1C1B1B’1C’1]. Em projeção horizontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A
e A’. Os vértices A e A’ são os vértices de menor cota do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem.
Assim, as arestas [AB] e [AD] (da base [ABCD]) e as arestas [A’B’] e [A’D’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis (em projeção horizontal), mas estão ocultas por
arestas daquelas bases que são visíveis em projeção horizontal. A aresta lateral [AA’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a
invisibilidade a assinalar em projeção horizontal. Já a aresta lateral [CC’], por conter os vértices de maior cota do sólido, é visível em projeção horizontal (é uma
aresta que separa duas faces visíveis em projeção horizontal).

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se
a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do cubo (com as respetivas invisibilidades) representaram-se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
Os traços do plano /’ (o plano que contém a face [A’B’C’D’] do cubo) representaram-se a leve, pois são auxiliares.

297.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o plano a (o plano que contém a face
[ABC] do sólido) pelos seus traços, em função dos dados. Em seguida
representou-se o ponto A, pelas suas projeções, pertencente ao plano a,
também em função dos dados. O ponto A pertence ao plano a, pelo que
a sua projeção horizontal (A1) se situa necessariamente sobre o traço
horizontal do plano (ha), pois o plano a é projetante horizontal.

Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
Uma vez que os pontos A e B se situam na mesma reta projetante
horizontal, sabe-se que os dois pontos têm as suas projeções horizontais
coincidentes – tem-se, mediatamente, B1 > A1. Por outro lado, uma reta
projetante horizontal (uma reta vertical) é paralela ao Plano Frontal de
Projeção, pelo que o lado [AB] do triângulo (que é vertical) projeta-se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Assim, a partir de A2,
mediram-se os 6 cm do lado do triângulo, em verdadeira grandeza, e
determinou-se B2, a projeção frontal do vértice B. O plano que contém
o triângulo (o plano a) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que o triângulo não se projeta em verdadeira grandeza em nenhum
dos planos de projeção (ambas as projeções do triângulo apresentam
deformação) – é necessário o recurso a um processo geométrico
auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do plano a para o Plano Frontal de
Projeção e identificou-se a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano a
para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é fa (o traço frontal do
plano), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente fa > e2 > far.
A projeção horizontal da charneira é um ponto no eixo X. O traço horizontal
do plano (ha) roda até ao eixo X, pelo que se tem har > X. A charneira do
rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira
são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao
longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos
em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção),

173
SOLUÇÕES
projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos (ver exercício 280
e respetivo relatório) e construiu-se o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar o terceiro vértice do polígono, em
rebatimento. Note que, em rebatimento, também se determinou o centro do triângulo (que, não sendo essencial à construção do polígono, será essencial à
construção das projeções do sólido), o ponto O. Em seguida, inverteu-se o rebatimento (ver exercício 280 e respetivo relatório) e determinaram-se as projeções
do vértice C, bem como do seu centro (o ponto O).

Construção das projeções da pirâmide:


Um tetraedro toma a forma aparente de uma pirâmide triangular regular, pelo que o seu eixo (relativo à face [ABC]) está contido numa reta ortogonal ao plano da
base (o plano a), que é uma reta horizontal (de nível). Assim, pelas projeções do ponto O conduziram-se as projeções homónimas da reta h, ortogonal ao plano a
– a reta h, horizontal (de nível), passando pelo ponto O e ortogonal ao plano a, é a reta suporte do eixo do sólido (relativo à face [ABC]), sendo que h1 (a projeção
horizontal da reta h) é perpendicular a ha (o traço horizontal do plano a). Não se conhece a altura de um tetraedro, mas sabe-se que as suas arestas são todas iguais
(têm todas o mesmo comprimento). De facto, a construção das projeções de um tetraedro passa, necessariamente, pelo igual comprimento de todas as suas
arestas (ver exercício 212 e respetivo relatório), pelo que é necessário estudar atentamente as arestas que não estão contidas no plano a – as arestas [AD], [BD]
e [CD], sendo D o quarto vértice do sólido. Destas arestas, constata-se que a aresta [CD] é horizontal (de nível), pelo que se projeta em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projeção (pois é paralela a este). Assim, em projeção horizontal, com o recurso ao compasso, fazendo centro em C1 (a projeção horizontal do
vértice C) e com 6 cm de raio (a medida da aresta do sólido, que é dada no enunciado), determinou-se D1 (a projeção horizontal do vértice D) sobre h1 (a projeção
horizontal da reta h). Tenha em conta que C1D1= AC = AB = BC e que o comprimento das arestas [AB], [BC] e [AC], apesar de ter sido dado no enunciado, está
em verdadeira grandeza, em rebatimento, aquando da construção do triângulo [ABC] em rebatimento. A partir da determinação de D1, sobre h1, determinou-
-se D2 (a projeção frontal do vértice D) sobre h2 (a projeção frontal da reta h). Note ainda que se garantiu que o sólido se situa no espaço do 1o Diedro. A partir
das projeções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCD], cuja projeção
frontal é o polígono [A2B2C2D2]. Todos os vértices do sólido integram o contorno aparente frontal. A única aresta invisível é a aresta [AB], pois contém os vértices
de menor afastamento do sólido (trata-se de uma aresta que separa duas faces invisíveis, em projeção frontal). A aresta lateral [CD] é visível em projeção frontal,
pois situa-se na parte visível do sólido em projeção frontal (trata-se de uma aresta que separa duas faces visíveis em projeção frontal). O contorno aparente
horizontal é o triângulo [BCD], cuja projeção horizontal é o triângulo [B1C1D1]. O vértice A não integra o contorno aparente horizontal – uma vez que se trata do
vértice de menor cota do sólido, o vértice A é invisível (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [AC], [AB] e
[AD] são invisíveis (em projeção horizontal), mas estão ocultas por arestas que são visíveis (em projeção horizontal), pelo que não há quaisquer invisibilidades a
assinalar em projeção horizontal.

Traçado:
Os traços do plano a, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do tetraedro (com as respetivas invisibilidades) representaram-se a forte, pois são o pedido (são
o objetivo do exercício). O triângulo [ABC], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento e da reta h) ou são linhas
de chamada.

298.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto O e a reta h, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. Em seguida representou-
-se o plano de perfil / (o plano que contém a base da pirâmide) pelos
seus traços, contendo o ponto O. Tendo em conta que o plano / é
duplamente projetante, os traços do plano / contêm as projeções
homónimas do ponto O. Os dados permitiram-nos, ainda, determinar
a projeção horizontal do ponto A – uma vez que a aresta lateral [AV] é
fronto-horizontal e tem afastamento nulo, sabe-se imediatamente que
o ponto A tem afastamento nulo (a sua projeção horizontal, A1, situa-
-se no eixo X). Por outro lado, o vértice da pirâmide é um ponto da reta h
(que contém o eixo da pirâmide) e tem afastamento nulo, pelo que V
(o vértice da pirâmide) é necessariamente o traço frontal da reta h.
Com esta premissa, determinaram-se as projeções do ponto V. Por
fim, atendendo a que a aresta [AV] é fronto-horizontal, todos os seus
pontos têm o mesmo afastamento e a mesma cota, pelo que o ponto A
e o ponto V têm a mesma cota. Este raciocínio permitiu-nos, ainda,
determinar a projeção frontal do ponto A – o ponto A pertence ao plano /
(porque pertence à base do sólido) e tem a cota de V. Os pontos O e A
têm, assim, as suas projeções frontais coincidentes.

Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o pentágono (o plano /) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o pentágono não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as
projeções do pentágono apresentam deformação) – é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento
do plano / para o Plano Frontal de Projeção e identificou-se a charneira
do rebatimento. Rebatendo o plano / para o Plano Frontal de Projeção,
a charneira é f/ (o traço frontal do plano), que roda sobre si próprio –

174
SOLUÇÕES
tem-se imediatamente f/ > e2 > f/r. A projeção horizontal da charneira é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo X, pelo que se
tem h/r > X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas
cotas ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (paralelos ao Plano Horizontal de Projeção), projetam-se
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos – os pontos O e A (ver exercício 282 e
respetivo relatório). Note que o ponto A é um ponto da charneira (é um ponto de f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – tem-se, imediatamente, Ar > A2.
Com o compasso, fazendo centro em Or e com raio até Ar (o ponto A é um ponto da circunferência circunscrita ao pentágono), desenhou-se, em rebatimento
(em verdadeira grandeza) a circunferência em que o pentágono se inscreve e construiu-se o pentágono em verdadeira grandeza (em rebatimento). Isto permitiu-
-nos determinar os restantes vértices do polígono, em rebatimento. Tenha em conta que o enunciado é omisso em relação à posição dos restantes vértices, pelo
que a sequência apresentada é uma das duas possíveis (a sequência dos vértices deve seguir a ordem alfabética, sem trocas de ordem). Em seguida, inverteu-se
o rebatimento (ver exercício 282 e respetivo relatório) e determinaram-se as projeções dos restantes quatro vértices do pentágono.

Construção das projeções da pirâmide:


Uma vez que já foram determinadas as projeções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal
é a linha fechada [BCDEV], cuja projeção frontal é o polígono [B2C2D2E2V2]. O vértice A é o único vértice que não integra o contorno aparente frontal – uma vez
que se trata do vértice de menor afastamento do sólido, o vértice A é invisível (em projeção frontal), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as
arestas [AB] e [AE] (arestas da base) e a aresta lateral [AV] são invisíveis, em projeção frontal. No entanto, as arestas da base [AB] e [AE] estão ocultas por arestas
visíveis, pelo que a única invisibilidade a assinalar (em projeção frontal) é a referente à aresta lateral [AV]. Já as arestas laterais [CV] e [DV] são visíveis em projeção
frontal, pois situam-se na parte visível do sólido em projeção frontal (trata-se de arestas que separam faces visíveis em projeção frontal). O contorno aparente
horizontal é a linha fechada [ABCV], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1C1V1]. Os vértices D e E não integram o contorno aparente horizontal – uma vez
que se trata dos vértices de menor cota do sólido, os vértices D e E são invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem. No
entanto, todas as arestas que convergem naqueles vértices estão ocultas por arestas visíveis, pelo que não lugar à representação de invisibilidades em projeção
horizontal. Note que a aresta lateral [EV], sendo invisível (em projeção horizontal), está ocula pela aresta lateral [BV], que é visível, pois é uma aresta que se situa
na parte visível do sólido (B é o vértice de maior cota do sólido).

Traçado:
Os traços do plano / e as projeções da própria reta h, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas
auxiliares. O eixo X representou-se a médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representaram-
-se a forte, pois são o pedido (são o objetivo do exercício). O pentágono [ABCDE], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar
para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do
rebatimento) ou são linhas de chamada.

299.
Dados:
Em primeiro lugar representou-se o ponto V, pelas suas projeções,
em função dos dados. Os dados do enunciado permitem-nos inferir
um conjunto de dados, que não estando expressos de uma forma
explícita, ainda assim são suficientemente claros. Em primeiro lugar,
trata-se de uma pirâmide regular, pelo que o eixo da pirâmide
está contido numa reta ortogonal ao plano da base – essa reta é
necessariamente ma reta frontal (de frente). Por outro lado, sendo
dado o diedro que o plano e (o plano que contém a base) faz com o
Plano Horizontal de Projeção, e sabendo, precisamente, que o eixo
é ortogonal ao plano da base, é possível inferir que a reta f (a reta
suporte do eixo da pirâmide) faz, com o Plano Horizontal de Projeção,
um ângulo de 30º (a.d.). Já temos um ponto para definir a reta f
(o ponto V, que é um ponto do eixo) e a sua direção. Assim, pelas
projeções do ponto V conduziram-se as projeções homónimas da reta f
(a reta frontal que contém o eixo do sólido). A altura da pirâmide é a
distância do vértice ao plano da base – como a pirâmide é regular, a
sua altura corresponde ao comprimento do seu eixo (o comprimento
do segmento de reta [OV]), que se projeta em verdadeira grandeza no
Plano Frontal de Projeção, pois a reta f é paralela ao Plano Frontal
de Projeção. Assim, a partir de V2 (a projeção frontal do vértice V),
sobre f2 (a projeção frontal da reta f) mediram-se os 7 cm (a altura
da pirâmide), obtendo-se O2 (a projeção frontal do centro da base). O1
(a projeção horizontal do ponto O) está sobre f1 (a projeção horizontal
da reta f). Atendendo a que o plano e é um plano de topo (um plano
projetante frontal), sabe-se que fe (o traço frontal do plano) tem de
passar por O2 (a projeção frontal do ponto O. Este raciocínio permitiu-
-nos desenhar os traços do plano e, em função dos dados.

Resolução:
Determinação das projeções da base da pirâmide:
O plano que contém o quadrado (o plano e) não é paralelo a nenhum
dos planos de projeção, pelo que o quadrado não se projeta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção (ambas as
projeções do quadrado apresentam deformação) – é necessário o

175
SOLUÇÕES
recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do plano e para o Plano Horizontal de Projeção e identificou-se a charneira do rebatimento.
Rebatendo o plano e para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é he (o traço horizontal do plano), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente
he > e1 > her. A projeção frontal da charneira é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (fe) roda até ao eixo X, pelo que se tem fer > X. A charneira do
rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do
rebatimento e os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza
no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento do ponto O (ver exercício 281 e respetivo relatório). Com o compasso, fazendo centro em Or
e com 3,5 cm de raio, desenhou-se, em rebatimento, a circunferência circunscrita ao quadrado (em verdadeira grandeza). O ângulo que o lado [AB] faz com o Plano
Frontal de Projeção está contido no plano e e é o ângulo que o lado [AB] faz com fe (o traço frontal do plano e). Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira
grandeza no ângulo que [ArBr] (o lado [AB] em rebatimento) faz com fer (o traço frontal do plano e rebatido). Este raciocínio permitiu-nos construir o quadrado
em verdadeira grandeza, em rebatimento, inscrito na circunferência e atendendo, ainda, a que A é o vértice de menor cota do polígono e B o seu vértice de menor
afastamento. A construção do quadrado em rebatimento permitiu-nos determinar os quatro vértices do polígono em rebatimento. Em seguida, inverteu-se o
rebatimento (ver exercício 281 e respetivo relatório) e determinaram-se as projeções dos quatro vértices do quadrado.

Construção das projeções da pirâmide:


Uma vez que já foram determinadas as projeções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a
linha fechada [ADCV], cuja projeção frontal é o polígono [A2D2C2V2]. O vértice B não integra o contorno aparente frontal – uma vez que se trata do vértice de menor
afastamento do sólido, o vértice B é invisível (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, a aresta lateral [BV] é invisível (em
projeção frontal). Já as arestas da base que convergem no vértice B (as arestas [AB] e [BC]) sendo invisíveis, estão ocultas por arestas da base que são visíveis em
projeção frontal. A aresta lateral [DV] é visível, em projeção frontal, pois situa-se na parte visível do sólido em projeção frontal (trata-se de uma aresta que separa
duas faces visíveis em projeção frontal). O contorno aparente horizontal é a linha fechada [ABVD], cuja projeção horizontal é o polígono [A1B1V1D1]. O vértice C
é o único vértice que não integra o contorno aparente horizontal – uma vez que se trata do vértice de maior cota do sólido, o vértice C é visível (em projeção
horizontal), bem como todas as arestas que nele convergem. Assim, as arestas [BC] e [DC] (arestas da base) e a aresta lateral [CV] são visíveis, em projeção
horizontal. Já a aresta lateral [AV] é invisível em projeção horizontal, pois situa-se na parte invisível do sólido em projeção horizontal (trata-se de uma aresta que
separa duas faces invisíveis em projeção horizontal).

Traçado:
Os traços do plano _, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções da pirâmide (com as respetivas invisibilidades) representaram-se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O hexágono [ABCDEF], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento e da reta f) ou são linhas de
chamada.

300.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C’, pelas
respetivas projeções, em função dos dados. Em seguida
representaram-se os planos / e /’ (os planos de perfil que
contêm as bases do prisma), pelos respetivos traços, e
contendo, respetivamente, o ponto A e o ponto C’. Tendo em
conta que o plano / (o plano que contém a base [ABCD]) é
duplamente projetante, os seus traços contêm as projeções
homónimas do ponto A. De forma semelhante, o plano /’
(o plano que contém a base [A’B’C’D’]) é igualmente
duplamente projetante, pelo que os seus traços contêm as
projeções homónimas do ponto C’.

Resolução:
Determinação das projeções da base [ABCD] do prisma:
Antes de mais, teve-se em atenção que são dados dois vértices
distintos de bases distintas. Assim, em primeiro lugar houve
a necessidade de transportar essa informação para um único
dos dois planos. Uma vez que se trata de um prisma regular,
sabe-se que as suas arestas laterais estão contidas em
retas ortogonais aos planos das bases, que são retas fronto-
-horizontais. Assim, pelas projeções do ponto C’ conduziram-
-se as projeções homónimas de uma reta g, fronto-horizontal –
a reta g é a reta suporte da aresta lateral [CC’] do prisma e o
ponto C é o ponto de interseção da reta g com o plano /. Este
procedimento permitiu-nos determinar um outro ponto da base
[ABCD] – o vértice C. O plano que contém o quadrado [ABCD]
(o plano /) não é paralelo a nenhum dos planos de projeção,
pelo que o quadrado não se projeta em verdadeira grandeza
em nenhum dos planos de projeção (ambas as projeções do
quadrado apresentam deformação) – é necessário o recurso
a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento
do plano / para o Plano Horizontal de Projeção e identificou-se
a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o Plano

176
SOLUÇÕES
Horizontal de Projeção, a charneira é h/ (o traço horizontal do plano), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente h/ > e1 > h/r. A projeção frontal da
charneira é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo X, pelo que se tem f/r > X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que
os planos ortogonais à charneira são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento e os arcos do rebatimento,
porque estão contidos em planos frontais (paralelos ao Plano Frontal de Projeção), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em
seguida, efetuou-se o rebatimento dos dois pontos (o ponto A e o ponto C) – ver exercício 294 e respetivo relatório. A partir de Ar e de Cr, construiu-se o
quadrado em verdadeira grandeza, em rebatimento, o que nos permitiu determinar os outros dois vértices do polígono, em rebatimento. Em seguida, inverteu-se
o rebatimento (ver exercício 294 e respetivo relatório) e determinaram-se as projeções dos restantes vértices do quadrado.

Construção das projeções do prisma:


Para determinar as projeções do prisma, começou-se por se representar o plano /’, o plano que contém a outra base do sólido. O plano /’ é o plano paralelo
ao plano / que dista 6 cm (a altura do prisma) do plano /, garantindo, ainda, que a base [ABCD] é a base mais à direita do sólido. O prisma é regular, pelo que
as suas arestas laterais estão contidas em retas ortogonais ao plano da base (o plano /), que são retas fronto-horizontais. Assim, pelas projeções de cada um
dos quatro vértices do quadrado [ABCD] conduziram-se as projeções homónimas da reta suporte da respetiva aresta lateral. Note que não se identificaram as
retas suporte das arestas laterais, para evitar uma grande densidade gráfica no desenho, mas que os raciocínios sequentes se basearam no facto de haver uma
reta fronto-horizontal a passar por cada um dos vértices do quadrado [ABCD]. A base do prisma que está contida no plano /’ é o quadrado [A’B’C’D’] – os seus
vértices são os pontos de interseção do plano /’ com as retas fronto-horizontais que contêm cada uma das arestas laterais do prisma. A partir das projeções
de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a linha fechada [ABCC’B’A’], cuja projeção frontal é
o polígono [A2B2C2C’2B’2A’2]. Em projeção frontal, existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices D e D’. Os vértices D e D’ são
os vértices de menor afastamento do sólido, pelo que são invisíveis (em projeção frontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [DC]
e [AD] (da base [ABCD]) e as arestas [D’C’] e [A’D’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis (em projeção frontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são
visíveis em projeção frontal. A aresta lateral [DD’] é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção
frontal. Já a aresta lateral [BB’], por conter os vértices de maior afastamento do sólido, é visível em projeção frontal (é uma aresta que separa duas faces visíveis em
projeção frontal). O contorno aparente horizontal é a linha fechada [D’DCBB’C’], cuja projeção horizontal é o polígono [D’1D1C1B1B’1C’1]. Em projeção horizontal,
existem dois vértices que não integram o contorno aparente frontal – os vértices A e A’. Os vértices A e A’ são os vértices de menor cota do sólido, pelo que são
invisíveis (em projeção horizontal), bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB] e [AD] (da base [ABCD]) e as arestas [A’B’] e [A’D’] (da
base [A’B’C’D’]) são invisíveis (em projeção horizontal), mas estão ocultas por arestas daquelas bases que são visíveis em projeção horizontal. A aresta lateral [AA’]
é também invisível e, não estando oculta por nenhuma outra aresta, é a invisibilidade a assinalar em projeção horizontal. Já a aresta lateral [CC’], por conter os
vértices de maior cota do sólido, é visível em projeção horizontal (é uma aresta que separa duas faces visíveis em projeção horizontal).

Traçado:
Os traços do plano /, apesar de integrarem os dados, representaram-se a leve pois, no contexto do exercício, são apenas auxiliares. O eixo X representou-se a
médio (é a linha estruturante do exercício). As duas projeções do prisma (com as respetivas invisibilidades) representaram-se a forte, pois são o pedido (são o
objetivo do exercício). O quadrado [ABCD], em rebatimento, representou-se a leve, pois trata-se de uma construção auxiliar para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são traçados auxiliares (caso das projeções frontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada.
Os traços do plano /’ (o plano que contém a base [A’B’C’D’] do prisma) representaram-se a leve, pois são auxiliares.

12
INTERSEÇÃO DE UMA RETA DE PERFIL COM UM PLANO

301.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B e a reta p, pelas respetivas projeções,
bem como o plano _, pelos seus traços, em função dos dados.

Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano _ (o ponto I), que é o ponto que pertence
simultaneamente à reta p e ao plano _. O plano _ é um plano projetante horizontal, pelo que
a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre h_ (o traço horizontal do plano _).
Isto garante-nos que o ponto I pertence ao plano _. Para que o ponto I pertença à reta p,
a sua projeção horizontal (I1) tem de se situar sobre a projeção horizontal da reta p (p1).
A projeção horizontal do ponto I é, assim, o ponto de interseção de p1 (a projeção horizontal
da reta p) com h_ (o traço horizontal do plano _). Já garantimos que o ponto I pertence ao
plano _ (qualquer que seja a sua projeção frontal, o ponto I pertence necessariamente ao
plano _), mas ainda não se garantiu que o ponto I pertence à reta p. De facto, as projeções
da reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que a condição para que
um ponto pertença a uma reta, neste caso, não é suficiente para que o ponto I pertença
efetivamente à reta. Assim, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-
-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a reta p. Em primeiro lugar identificaram-se
os traços do plano /, que estão coincidentes com as projeções da reta p. Em seguida efetuou-
-se o rebatimento do plano / para o Plano Frontal de Projeção. Começou-se por se identificar a
charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o Plano Frontal de Projeção, a charneira
é o traço frontal do plano / (f/), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente f/ > e2 > f/r.
A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal
do plano (h/) roda até ao eixo X, pelo que se tem h/r > X. A charneira do rebatimento é uma

177
SOLUÇÕES
reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontal (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas
ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano
Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo X
por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez-se centro em e2
e, com raio até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa h/r). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas
linhas é Ar. O rebatimento do ponto B processou-se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto A. Em seguida, desenhou-se a reta p em rebatimento
– a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br. Por fim procedeu-se ao rebatimento do ponto I. Com o compasso, fez-se centro em e2 e, com raio até I1
(a projeção horizontal do ponto I), desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I, rodando (rebatendo) I1 até ao eixo X (onde se situa h/r).
A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X até à reta p rebatida (pr), determinando-se Ir
sobre pr. Este procedimento garantiu-nos que o ponto I pertence à reta p. Para inverter o rebatimento, e tendo em conta que o arco do rebatimento do ponto I
está contido num plano horizontal (de nível), conduziu-se, por Ir, uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco
do seu rebatimento) – o ponto de interseção desta com p2 (a projeção frontal da reta p) é I2 (a projeção frontal do ponto I). Note que a determinação da projeção
frontal do ponto I se poderia ter processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do
diedro de projeção ou com o recurso a uma rotação.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, bem como os traços do plano _, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas
representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que,
neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

302.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto P e a reta p, pelas respetivas
projeções, bem como o plano  , pelo seu traço horizontal, em função dos dados.
O plano   não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis.

Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano   (o ponto I), que é o ponto que
pertence simultaneamente à reta p e ao plano  . O plano   é um plano projetante
horizontal, pelo que a projeção horizontal do ponto I (I1) tem de se situar sobre h 
(o traço horizontal do plano  ). Isto garante-nos que o ponto I pertence ao plano  .
Para que o ponto I pertença à reta p, a sua projeção horizontal (I1) tem de se
situar sobre a projeção horizontal da reta p (p1). A projeção horizontal do ponto I é,
assim, o ponto de interseção de p1 (a projeção horizontal da reta p) com h  (o traço
horizontal do plano  ). Já garantimos que o ponto I pertence ao plano   (qualquer
que seja a sua projeção frontal, o ponto I pertence necessariamente ao plano  ),
mas ainda não se garantiu que o ponto I pertence à reta p. De facto, as projeções
da reta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, pelo que a condição
para que um ponto pertença a uma reta, neste caso, não é suficiente para que
o ponto I pertença efetivamente à reta. Por outro lado, há que ter em conta que o
ângulo que a reta de perfil faz com o Plano Horizontal de Projeção também não
se projeta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projeção – esse
ângulo está contido no plano de perfil que contém a reta p. Assim, é necessário o
recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do plano
de perfil que contém a reta p. Em primeiro lugar identificaram-se os traços do
plano /, que estão coincidentes com as projeções da reta p. Em seguida efetuou-
-se o rebatimento do plano / para o Plano Frontal de Projeção. Começou-
-se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano /
(f/), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente f/ > e2 > f/r. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X.
O traço horizontal do plano (h/) roda até ao eixo X, pelo que se tem h/r > X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais
à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por
fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada um dos dois pontos. Para o rebatimento do ponto P, conduziu-se uma paralela ao eixo X
por P2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota de P. Em seguida, fez-se centro em e2
e, com raio até P1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo X (onde se situa h/r). A partir do
extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por P2 – o ponto de interseção das duas
linhas é Pr. Em seguida, foi necessário representar o ângulo que a reta p faz com o Plano Horizontal de Projeção. Salienta-se que, nesta situação, a reta p está
definida por um ponto (o ponto P) e uma direção (é dado o ângulo que a reta faz com o Plano Horizontal de Projeção), ao contrário da situação do exercício anterior,
em que a reta estava definida por dois pontos. O ângulo que a reta p faz com o Plano Horizontal de Projeção está contido no plano / e é o ângulo que a reta p faz
com h/, o traço horizontal do plano de perfil que a contém. Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre pr e h/r. Assim, por Pr
(o ponto P rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com h/r, um ângulo de 40º e garantindo-se, ainda, que o traço horizontal da reta p (que é o ponto
de interseção de pr com h/r) tem afastamento positivo (para se situar no SPHA). Determinou-se o traço horizontal da reta p em rebatimento (Hr) e procedeu-se
ao rebatimento do ponto I. Para tal, com o compasso, fez-se centro em e2 e, com raio até I1 (a projeção horizontal do ponto I), desenhou-se a projeção horizontal
do arco do rebatimento do ponto I, rodando (rebatendo) I1 até ao eixo X (onde se situa h/r). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma

178
SOLUÇÕES
linha de chamada perpendicular ao eixo X até à reta p rebatida (pr), determinando-se Ir sobre pr. Este procedimento garantiu-nos que o ponto I pertence à reta p.
Para inverter o rebatimento do ponto I, e tendo em conta que o arco do rebatimento do ponto I está contido num plano horizontal (de nível), conduziu-se, por Ir,
uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – o ponto de interseção desta com p2
(a projeção frontal da reta p) é I2 (a projeção frontal do ponto I). Na inversão de rebatimento efetuada determinaram-se, também, as projeções do traço horizontal
da reta p. H2 (a projeção frontal do ponto H) situa-se no eixo X, sobre p2 (a projeção frontal da reta p), pois o ponto H tem cota nula. Com o compasso, fazendo
centro em e1 (onde se situam as projeções horizontais dos centros dos arcos do rebatimento), e com raio até Hr, desenhou-se a projeção horizontal do arco do
rebatimento do ponto H – este arco roda em sentido contrário ao dos arcos do rebatimento dos pontos P e I, porque se está a proceder à inversão do rebatimento.
O ponto em que o arco intersecta a projeção horizontal da reta p (p1) é H1 (a projeção horizontal do ponto H). Note que a determinação da projeção frontal do
ponto I se poderia ter processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – com o recurso a uma mudança do diedro
de projeção ou com o recurso a uma rotação.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, bem como o traço horizontal do plano  , pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio
(é a linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, pois trata-se de um traçado auxiliar para atingir o objetivo do exercício. As restantes
linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento) ou são linhas de chamada. Tendo em
conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

303.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se a reta p e os pontos A e B, pelas respetivas
projeções, bem como o plano l, pelos seus traços, em função dos dados.

Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano l (o ponto I), que é o ponto
que pertence simultaneamente à reta p e ao plano l. Nem o plano nem a reta são
projetantes, pelo que é necessário o recuso ao método geral da interseção de
retas com planos, que se executou em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz-se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu-se um
plano auxiliar – o plano / (que é um plano de perfil). Os traços do plano / estão
coincidentes com as projeções da reta p.
2. Determina-se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou-se a
reta i, a reta de interseção do plano l com o plano /. A reta i é outra reta de perfil
(uma reta de perfil do plano l) e está definida por dois pontos – os seus traços nos
planos de projeção (os pontos F e H). Tenha em conta que a determinação das
projeções da reta i se processou através do caso geral da interseção entre planos.
As projeções da reta i (que é outra reta de perfil) estão coincidentes com os
traços do plano / e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de
interseção da reta p com o plano l. O ponto de interseção da reta i com a reta p
(que são complanares, pois estão ambas contidas no plano /) é o ponto I, que
é o ponto de interseção da reta p com o plano l. Uma vez que as duas retas são
retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de
Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta – é necessário o recurso a
um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do plano /. Efetuou-
-se o rebatimento do plano / para o Plano Frontal de Projeção. Começou-se por
se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o Plano
Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano / (f/), que roda sobre si
próprio – tem-se imediatamente f/ > e2 > f/r. A charneira é uma reta vertical, cuja
projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (h/) roda até
ao eixo X, pelo que se tem h/r > X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical,
pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento
são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do
rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos horizontais (de nível), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater os dois pontos que a
definem – os pontos A e B. Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma paralela ao eixo X por A2 (que corresponde ao plano horizontal que contém o arco
do seu rebatimento) – Ar tem necessariamente a cota de A. Em seguida, fez-se centro em e2 e, com raio até A1, desenhou-se a projeção horizontal do arco do
rebatimento do ponto A, rodando (rebatendo) A1 até ao eixo X (onde se situa h/r). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha
de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de interseção das duas linhas é Ar. O rebatimento do ponto B processou-se de forma
idêntica à exposta para o rebatimento do ponto A. Por fim, desenhou-se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Ar e Br. Em seguida
efetuou-se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater os dois pontos que a definem – os pontos F e H. O ponto F, o traço frontal da reta i,
é um ponto da charneira (é um ponto de f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se imediatamente F2 >Fr. Para o rebatimento
do ponto H, teve-se em conta que o arco do seu rebatimento está contido no Plano Horizontal de Projeção – o ponto H tem cota nula. Assim, Hr situa-se
necessariamente no eixo X. Com o compasso, fez-se centro em e2 e, com raio até H1, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto H, rodando (rebatendo) H1
até ao eixo X (onde se situa h/r), onde se situa Hr. Por fim, desenhou-se a reta i em rebatimento – a reta i rebatida (ir) está definida por Fr e Hr. Em rebatimento,
já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida). Em seguida
procedeu-se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano horizontal (de
nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do

179
SOLUÇÕES
plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou-se I2 (a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois, por Ir
conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa h/r). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do
eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p),
onde se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano l.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, bem como os traços do plano l, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente
a médio (é a linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para
atingir o objetivo do exercício. As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do
rebatimento ou das projeções da reta i) ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer
representação a forte.

304.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N e a reta p, pelas respetivas
projeções, bem como o plano a, pelos seus traços, em função dos dados.

Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano a (o ponto I), que é o
ponto que pertence simultaneamente à reta p e ao plano a. Nem o plano
nem a reta são projetantes, pelo que é necessário o recuso ao método
geral da interseção de retas com planos, que se executou em três etapas,
como em seguida se expõe.
1. Conduz-se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu-
se um plano auxiliar – o plano / (que é um plano de perfil). Os traços do
plano / estão coincidentes com as projeções da reta p.
2. Determina-se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou-
-se a reta i, a reta de interseção do plano a com o plano /. A reta i é outra reta
de perfil (uma reta de perfil do plano a) e está definida por dois pontos – os
seus traços nos planos de projeção (os pontos F e H). A determinação das
projeções da reta i processou-se através do caso geral da interseção entre
planos. As projeções da reta i (que é outra reta de perfil) estão coincidentes
com os traços do plano / e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de
interseção da reta p com o plano a. O ponto de interseção da reta i
com a reta p (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano /)
é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p com o plano a.
Uma vez que as duas retas são retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta
– é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou- -se pelo rebatimento do plano /. Efetuou-se o rebatimento do plano / para o Plano Horizontal
de Projeção. Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira é o traço horizontal
do plano / (h/), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente h/ > e1 > h/r. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal é um ponto no eixo X. O traço
frontal do plano (f/) roda até ao eixo X, pelo que se tem f/r > X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm
os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque
estão contidos em planos frontais (de frente), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada
uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater os dois pontos que a definem – os pontos M e N. Para o rebatimento do ponto M,
conduziu-se uma paralela ao eixo X por M1 (que corresponde ao plano frontal que contém o arco do seu rebatimento) – Mr tem necessariamente o afastamento de M.
Em seguida, fez-se centro em e1 e, com raio até M2, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto M, rodando (rebatendo) M2 até ao eixo X (onde
se situa f/r). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por M1 – o ponto de
interseção das duas linhas é Mr. O rebatimento do ponto N processou-se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto M. Por fim, desenhou-se a reta p
em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por Mr e Nr. Em seguida efetuou-se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater os dois
pontos que a definem – os pontos F e H. O ponto H, o traço horizontal da reta i, é um ponto da charneira (é um ponto de h/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si
próprio) – assim sendo, tem-se imediatamente H1 >Hr. Para o rebatimento do ponto F, teve-se em conta que o arco do seu rebatimento está contido no Plano Frontal
de Projeção – o ponto F tem afastamento nulo. Assim, Fr situa-se necessariamente no eixo X. Com o compasso, fez-se centro em e1 e, com raio até F2, desenhou-
-se o arco do rebatimento do ponto F, rodando (rebatendo) F2 até ao eixo X (onde se situa f/r), onde se situa Fr. Por fim, desenhou-se a reta i em rebatimento – a reta i
rebatida (ir) está definida por Fr e Hr. Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p
rebatida) com ir (a reta i rebatida). Em seguida procedeu-se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I
está contido num plano frontal (de frente), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém o seu afastamento. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X
(que corresponde ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou-se I1 (a projeção horizontal do ponto I) sobre p1 (a projeção
horizontal da reta p). Depois, por Ir conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa f/r). Com o compasso, fazendo centro
em e2 e raio até ao ponto do eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto I até p2 (a projeção
frontal da reta p), onde se situa I2 (a projeção frontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano a.
Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, bem como os traços do plano a, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a linha
estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício. As
restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i) ou
são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

180
SOLUÇÕES
305.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N e a reta p, pelas
respetivas projeções, bem como o plano e, pelos seus traços, em
função dos dados. Note que os traços do plano e estão coincidentes
apenas no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção
sobre o Plano Horizontal de Projeção. De facto, no espaço, não é
possível os dois traços do plano estarem coincidentes, uma vez que
estão contidos em planos de projeção distintos – fe é uma reta frontal
(de frente) do plano com afastamento nulo (pertence ao Plano Frontal
de Projeção) e he é uma reta horizontal (de nível) do plano com cota
nula (pertence ao Plano Horizontal de Projeção). Assim, apesar de, no
papel, os traços do plano parecerem ser uma única reta, deverá ter-se
sempre presente que se trata de duas retas distintas – duas retas do
plano, que são concorrentes num ponto do eixo X.

Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano e (o ponto I), que
é o ponto que pertence simultaneamente à reta p e ao plano e. Nem o
plano nem a reta são projetantes, pelo que é necessário o recuso ao
método geral da interseção de retas com planos, que se executou
em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz-se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p
conduziu-se um plano auxiliar – o plano / (que é um plano de perfil).
Os traços do plano / estão coincidentes com as projeções da reta p.
2. Determina-se a reta de interseção dos dois planos – reta i.
Determinou-se a reta i, a reta de interseção do plano e com o plano /.
A reta i é outra reta de perfil (uma reta de perfil do plano e) e está
definida por dois pontos – os seus traços nos planos de projeção (os
pontos F e H). A determinação das projeções da reta i processou-se
através do caso geral da interseção entre planos. Sublinha-se que
os traços da reta i (o ponto H e o ponto F) não são o mesmo ponto
– o traço frontal da reta i (o ponto F) situa-se no SPFS (tem afastamento nulo e cota positiva) e o traço horizontal da reta i (o ponto H) situa-se no SPHP (tem
cota nula e afastamento negativo). As projeções da reta i (que é outra reta de perfil) estão coincidentes com os traços do plano / e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de interseção da reta p com o plano e. O ponto de interseção da reta i com a
reta p (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano /) é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p com o plano e. Uma vez que as
duas retas são retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta
– é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do plano /. Efetuou-se o rebatimento do plano / para o Plano
Horizontal de Projeção. Começou-se por se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o Plano Horizontal de Projeção, a charneira
é o traço horizontal do plano / (h/), que roda sobre si próprio – tem-se imediatamente h/ > e1 > h/r. A charneira é uma reta de topo, cuja projeção frontal
é um ponto no eixo X. O traço frontal do plano (f/) roda até ao eixo X, pelo que se tem f/r > X. A charneira do rebatimento é uma reta de topo, pelo que os
planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento são planos frontais (de frente) – os pontos mantêm os seus afastamentos ao longo do
rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos frontais (de frente), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada uma das duas retas – as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater os dois pontos
que a definem – os pontos M e N. Para o rebatimento do ponto M, conduziu-se uma paralela ao eixo X por M1 (que corresponde ao plano frontal que contém
o arco do seu rebatimento) – Mr tem necessariamente o afastamento de M. Em seguida, fez-se centro em e1 e, com raio até M2, desenhou-se a projeção
frontal do arco do rebatimento do ponto M, rodando (rebatendo) M2 até ao eixo X (onde se situa f/r). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X)
conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por M1 – o ponto de interseção das duas linhas é Mr. O rebatimento do ponto N
processou-se de forma idêntica à exposta para o rebatimento do ponto M. Por fim, desenhou-se a reta p em rebatimento – a reta p rebatida (pr) está definida por
Mr e Nr. Em seguida efetuou-se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater os dois pontos que a definem – os pontos F e H. O ponto H, o traço
horizontal da reta i, é um ponto da charneira (é um ponto de h/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se imediatamente H1 >Hr.
Para o rebatimento do ponto F, teve-se em conta que o arco do seu rebatimento está contido no Plano Frontal de Projeção – o ponto F tem afastamento nulo.
Assim, Fr situa-se necessariamente no eixo X. Com o compasso, fez-se centro em e1 e, com raio até F2, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto F, rodando
(rebatendo) F2 até ao eixo X (onde se situa f/r), onde se situa Fr. Por fim, desenhou-se a reta i em rebatimento – a reta i rebatida (ir) está definida por Fr e Hr. Em
rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida). Em
seguida procedeu-se à inversão do rebatimento, de forma a determinar as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano frontal
(de frente), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém o seu afastamento. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço
horizontal do plano frontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou-se I1 (a projeção horizontal do ponto I) sobre p1 (a projeção horizontal da reta p).
Depois, por Ir conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde se situa f/r). Com o compasso, fazendo centro em e2 e raio até ao
ponto do eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou-se a projeção frontal do arco do rebatimento do ponto I até p2 (a projeção frontal da reta p),
onde se situa I2 (a projeção frontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano e.

Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, bem como os traços do plano e, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

181
SOLUÇÕES
306.
Dados:
Em primeiro lugar representaram-se o ponto P e a reta p, pelas respetivas projeções, bem como o
plano l, pelos seus traços, em função dos dados. Note que os traços do plano l estão coincidentes
apenas no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projeção sobre o Plano Horizontal de
Projeção. De facto, no espaço, não é possível os dois traços do plano estarem coincidentes, uma
vez que estão contidos em planos de projeção distintos – fl é uma reta fronto-horizontal do plano
com afastamento nulo (situa-se no SPFS) e hl é uma reta fronto-horizontal do plano com cota
nula (situa-se no SPHP). Assim, apesar de, no papel, os traços do plano parecerem ser uma
única reta, deverá ter-se sempre presente que se trata de duas retas distintas.

Resolução:
É pedido o ponto de interseção da reta p com o plano l (o ponto I), que é o ponto que pertence
simultaneamente à reta p e ao plano l. Nem o plano nem a reta são projetantes, pelo que é
necessário o recuso ao método geral da interseção de retas com planos, que se executou
em três etapas, como em seguida se expõe.
1. Conduz-se, pela reta, um plano que a contenha. Pela reta p conduziu-se um plano auxiliar
– o plano / (que é um plano de perfil). Os traços do plano / estão coincidentes com as
projeções da reta p.
2. Determina-se a reta de interseção dos dois planos – reta i. Determinou-se a reta i, a
reta de interseção do plano l com o plano /. A reta i é outra reta de perfil (uma reta de
perfil do plano l) e está definida por dois pontos – os seus traços nos planos de projeção
(os pontos F e H). A determinação das projeções da reta i processou-se através do caso
geral da interseção entre planos. Sublinha-se que os traços da reta i (o ponto H e o ponto F)
não são o mesmo ponto – o traço frontal da reta i (o ponto F) situa-se no SPFS (tem
afastamento nulo e cota positiva) e o traço horizontal da reta i (o ponto H) situa-se no SPHP
(tem cota nula e afastamento negativo). As projeções da reta i (que é outra reta de perfil)
estão coincidentes com os traços do plano / e com as projeções da reta p.
3. O ponto de interseção (ou de concorrência) das duas retas é o ponto de interseção da reta p com o plano l. O ponto de interseção da reta i com a reta p
(que são complanares, pois estão ambas contidas no plano /) é o ponto I, que é o ponto de interseção da reta p com o plano l. Uma vez que as duas retas são
retas de perfil e que as projeções das retas de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, o ponto I não tem determinação direta – é necessário o recurso a
um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do plano /. Efetuou-se o rebatimento do plano / para o Plano Frontal de Projeção. Começou-se por
se identificar a charneira do rebatimento. Rebatendo o plano / para o Plano Frontal de Projeção, a charneira é o traço frontal do plano / (f/), que roda sobre si
próprio – tem-se imediatamente f/ > e2 > f/r. A charneira é uma reta vertical, cuja projeção horizontal é um ponto no eixo X. O traço horizontal do plano (h/) roda até
ao eixo X, pelo que se tem h/r > X. A charneira do rebatimento é uma reta vertical, pelo que os planos ortogonais à charneira que contêm os arcos do rebatimento
são planos horizontais (de nível) – os pontos mantêm as suas cotas ao longo do rebatimento. Por fim, os arcos do rebatimento, porque estão contidos em planos
horizontais (de nível), projetam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projeção. Em seguida, efetuou-se o rebatimento de cada uma das duas retas –
as retas p e i. Para rebater a reta p, é necessário rebater o ponto que a define – o ponto P. Para rebater o ponto P, conduziu-se uma paralela ao eixo X por P2 (que
corresponde ao plano horizontal que contém o arco do seu rebatimento) – Pr tem necessariamente a cota de P. Em seguida, fez-se centro em e2 e, com raio até P1,
desenhou-se a projeção horizontal do arco do rebatimento do ponto P, rodando (rebatendo) P1 até ao eixo X (onde se situa h/r). A partir do extremo do arco (que se
situa no eixo X) conduziu-se uma linha de chamada do eixo X até à linha horizontal que passa por P2 – o ponto de interseção das duas linhas é Pr. Salienta-se que, nesta
situação, a reta p está definida por um ponto (o ponto P) e uma direção (é dado o ângulo que a reta faz com o Plano Horizontal de Projeção), ao contrário da situação
do exercício anterior, em que a reta estava definida por dois pontos. O ângulo que a reta p faz com o Plano Horizontal de Projeção está contido no plano / e é o ângulo
que a reta p faz com h/, o traço horizontal do plano de perfil que a contém. Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre pr e h/r. Assim,
por Pr (o ponto P rebatido) conduziu-se pr (a reta p rebatida) fazendo, com h/r, um ângulo de 60º e garantindo-se, ainda, que o traço frontal da reta p (o ponto F’) tem
cota positiva (para se situar no SPFS). Nesse sentido, determinou-se o traço frontal da reta p em rebatimento – o ponto F’r (o traço frontal da reta p em rebatimento),
que é o ponto de interseção de pr com f/r. Em seguida efetuou-se o rebatimento da reta i. Para rebater a reta i, é necessário rebater os dois pontos que a definem – os
pontos F e H. O ponto F, o traço frontal da reta i, é um ponto da charneira (é um ponto de f/), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se
imediatamente F2 >Fr. Para o rebatimento do ponto H, teve-se em conta que o arco do seu rebatimento está contido no Plano Horizontal de Projeção – o ponto H tem
cota nula. Assim, Hr situa-se necessariamente no eixo X. Com o compasso, fez-se centro em e2 e, com raio até H1, desenhou-se o arco do rebatimento do ponto H,
rodando (rebatendo) H1 até ao eixo X (onde se situa h/r), onde se situa Hr. Note que a rotação do ponto H se processa no mesmo sentido da rotação do ponto P
(no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio) mas, atendendo a que o ponto H tem afastamento negativo, Hr situa-se necessariamente do lado oposto de Pr.
Por fim, desenhou-se a reta i em rebatimento – a reta i rebatida (ir) está definida por Fr e Hr. Em rebatimento, já é possível determinar o ponto de concorrência das
duas retas – Ir é o ponto de concorrência de pr (a reta p rebatida) com ir (a reta i rebatida). Em seguida procedeu-se à inversão do rebatimento, de forma a determinar
as projeções do ponto I. O arco do rebatimento do ponto I está contido num plano horizontal (de nível), pelo que, ao longo do seu rebatimento, o ponto I mantém a
sua cota. Conduzindo, por Ir uma paralela ao eixo X (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco do rebatimento de I), determinou-se I2
(a projeção frontal do ponto I) sobre p2 (a projeção frontal da reta p). Depois, por Ir conduziu-se uma linha de chamada perpendicular ao eixo X, até ao eixo X (onde
se situa h/r). Com o compasso, fazendo centro em e1 e raio até ao ponto do eixo X onde terminou a linha de chamada de Ir, desenhou-se a projeção horizontal
do arco do rebatimento do ponto I até p1 (a projeção horizontal da reta p), onde se situa I1 (a projeção horizontal do ponto I). O ponto I, representado pelas suas
projeções, é o ponto de interseção da reta p com o plano l. Na inversão de rebatimento efetuada determinaram-se, também, as projeções do traço frontal da reta p –
o ponto F’. F’1 (a projeção horizontal do ponto F’) situa-se no eixo X, sobre p1 (a projeção frontal da reta p), pois o ponto F’ tem afastamento nulo. Tendo em conta
que o ponto F’ é um ponto da charneira (é um ponto de f/), é necessariamente um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se imediatamente F’2 >F’r.
Traçado:
As projeções da reta p representaram-se a médio, bem como os traços do plano l, pois integram os dados. O eixo X representou-se igualmente a médio (é a
linha estruturante do exercício). A reta p rebatida representou-se a leve, tal como a reta i rebatida, pois são traçados auxiliares para atingir o objetivo do exercício.
As restantes linhas representaram-se a leve, pois ou são linhas auxiliares (caso das projeções horizontais dos arcos do rebatimento ou das projeções da reta i)
ou são linhas de chamada. Tendo em conta que, neste exercício, o pedido é um ponto, não há lugar a qualquer representação a forte.

182

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