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I SERIE —N° 155 — DE 12 DE SETEMBRO DE 2016 3743, 5) Existéncia de topénimos eonsiderados inoportunos, iguais ou semelhantes, com reflexos negatives nos servigos piblicos enos interesses dos angolanos; ©) Topénimos cujo uso e/ou utilizagao se conelua sserem eticamente incorrectos ou que ofendam a ‘moral publica. ARTIGO 16: (Tepéniznos nto ates) 1. Os topénimos nao ofici existentes a data de entrada em vigor da presente Lei podem ser objecto de apreciagao confirmagao pelos competentes, desde que tenham aceitago no seio da comunidade e respeitem as rearase prin cipios estabelecidos na presente Lei 2. Nio podem ser confirmados os topénimos actuais no oficiais que ofendam a moral piblica ou se repartem a persona- Iidades sem qualquer relevancia histérica ou names desprovidos de qualquer significado para a historia e cultura angolenas. ARTIGO 17" (Disidase amissaes) [As diividas e as omissses resultantes da interpretagio e dda aplicacdo da presente Lei sao resolvidas pela Assembleia Nacional. ARTIGO 18° (Barada em vigor) Apresente Lei entra em vigor a data da sua publicagao, Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, aos 20 de Julho de 2016. © Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos. Pronmilgada a 1 de Setembro de 2016. Publique-se. © Presidente da Repiiblica, Jost: Eouagno Dos SaNos. Lain 1816 Ae 2 de Setembro © actual regime da organizagao funcionamento da ‘Administrago Local do Estado consta, essencialmente, da Lei 1° 17/10, de 29 de Julho, sobre a Organizagao e Funcionamento dos Onaios da A dministrago Local do Estado, com as altera- ‘-0es que Ihe foram introduzidas pela Lei n° 39/11, de 29 de Dezembro , em diplomas legais complementares. Revonhece-se que o regime legal permite que oFxecutivo possa adequar os modelos de organizagao ¢ funcionamento de cada aglomerado populacional ao respective estadio de desenvolvimento, devendo-se, por isso, evitar a complexi- dade normativa tendente a uma excessiva uniformizagao de realidades econdmicas, geouraficas e sociais que reclamam, tratamento relativamente diferenciado, © paradigma legal instituido pela Lein.® 17/10, de 29 de Julho — Lei da Organizagao ¢ do Funcionamento dos Orgiios dda Administragio Local do Estado, est desajustado a reali- dade politico-administrativa do Pas. A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos da alinea b) do artigo 161.°, nos termos da alinea d) don® 2 do atigo 166°, todos da Constituigo da Reptblica de Angola, a sesuinte: LEI DA ADMINISTRACA 0 LOCALDO ESTADO. CAPITULO Disposicdes Gerais ARTIGO 1° (Ovjector Abit) A presente Lei estabelece os principios enormas de organi- aco e funcionamento dos ratios da.Administrago Local do Estado aos quais € aplicivel nos esealdes Provincia, Municipio €eInfraMunicipal ARTIGO 2* ‘Orzanizacto¢ Funcionamento) 1. A organizagio € 0 fincionamento dos Orgtos da Adiinistragao Local do Estado obedecem aos principios da desconcentrastio, descentralizagio simplificagio de proce ddimentos administrativos e da diferencingao, sem prejuizo da inidade de acgio € dos poderes de directo do Executive, vvisando @ aproximagto dos servigos piiblicos aos cidadaos, ‘de modo a garantir a celeridade ¢ a adequagio das decisses dda administragao piiblica a realidade local 2. Os Graios da Administragio Local do Estado observam © principio da estrutura integrada e verticalmente hierarquizada, 3. No seu fuuncionamento, os érsios ¢ servigos locais do Estado prosseguem principios de interesse ptblico, da boa addministragao, do respeito pelos direitos e interesses lexal- ‘mente protegidos dos administrados, garantem a participagao activa dos cidadios, incentivam a iniciativa local na sokugao dos problemas das comunidades e aplicam os recursos de que dispdem nos termos da lei ARTIOO 3° (Crncpios No exercicio da sua actividade, os éraios ¢servigos locas «do Estado regem-se pelos prineipios da igualdade, lezalidade, justiga, proporcionalidade, imparcialidade, responsabilizagiio ‘¢probidade administrativa ARTIGO 4° ‘(Coutroto Administrative) (0s ératios ¢ ervicos locais do Estado reatizam o controto ‘administrativo no teritério sob sua jurisdigao e desenvolvem as suas actividades em obediéncia a criterios que os tomer, acessiveis as populagdes que a Administracio Publica visa servir, no respeito pela Consttuigao e pela lei ARTIGO 52 (Retases entre os Oraios da Aminstragto Centrale Oreos da ‘Administracao Local do Pstado) As relagdes entre os éraos da Administragio Centrale os ‘Oraios da Administragio Local do Estado estabelecem-se com ‘observncia dos principios da nidade,hierarquiae cocrdenago 3744 DIARIO DA REPUBLICA institucional, podendo o Titular do Poder Executivo, defi- nir a coordenagao das actividades para efeitos orgamentais, programas de investimentos publicos ¢ contratagao publica ARTIGO 6 (Coordenag ca os Or g0s do Poder Toca) 1. No exereicio das suas atribuigoes € competéncias, 08 rads da Administragao Local do Estado, respeitam as for- ‘mas organizativas do poder local nos termos da Constituigiio eda lei 2. Na sua actnagao, os Geaios da Administraco Local do Estado respeitam as atribuigdes e competéncias das autarquias Toeais e a sua autonomia 3. No desempenho das suas funges administrativas, os egos da Administraio Local do Estado, interagem e articulam 1 sun actuaglo, com as autoridades tradicionais, respeitando (5 usos e costumes observados nas onanizagdes comnité- rias que nto conflituem com a Constituigao ea Lei nem com 1 dignidade da pessoa humana, 4. 0 Titular do Poder Executivo regula a coordenago dos planos, programas, projectos acges dos éraios locais do Estado com os do poder local compreendidos no respectivo temitério, visando 0 exercicio hamonioso das respectivas atribuigGes e competéncias, ARTIGO 7° (Garatas dos Admiistrads) 1. Nas stas relagdes com os administrados, os érstios da ‘Administragao Local do Estado observam os principios da Jjustica, fundamentacao, iaualdade de tratamento dos cidadaios Perantea le, imparcalidade, transparéncia e proporcionalidade, « demais principios em vigor que disciplimam a Administragao Publica 2. Os cidadaos tn direto de ser cuvides pela Ainistragdo Piblica, nos processos administrativos susceptiveis de afec~ tarem os seus direitos ¢ interesses legalmente protezidos, 3. Os cidadaos tém direito de ser informados pela admi- histragio, sobre o andamento dos processos em que sejam directamente interessados, bem como 0 de conhecer as deci- sbes que sobre eles forem tomadias 4. Os patticulares interessados devem ser natificados dos actos administrativos, na forma prevista por lei, os quais care ccem de fundamentagao expressa quando afectem direitos ou interesses legalmente protegidos, 5. E garantido aos particulares, 0 direito de acesso aos arquivos e reaistos administrativos, sem prejuizo do disposto na lei emmaterias relativas & seguranga ¢ defesa, ao scexedo de Estado, &investigagao criminal e&intimidade das pessoas. 6. A actividade da Administrago Local do Estado esta sujeita a0 controlo administrativo ¢ judicial nos termos da lei aplicavel. capiruLon Orgios da Administracio Local do Estado SECCAOT Disposicaes Camuns ARTIGO 8° (Orgtos da Administragao Local do Estado) 1 Para efeitos da presente Lei, s80 éraios da A dministragio Local do Estado, os 6raios da administragao da Provincia, os ‘raios da administracaio Municipal e os éngios da adminis- tragdo InfraMunicipal. A Administragao Local do Estado ¢ exercida por oratos

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