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PETS M CS nT Cae Ooo “ra si a me ah ee 4 Pen \ f Sane: “ a ll Cate Eee MEMBRANA CELULAR E CITOPLASMA ‘A microscopaeletrénica revel acompleraorgaizaco do citopasma das céllaseucariticas, Ness fotomicrografia, obtisa a pati do corte Uutrafino do erganismo uncelula Khawhinea quartan, pode-se observaroconjunt de balsas membranosas empihadas que constuem v complexo golgense. Mais 4 deta, corada em verde, parte de uma mitocdncria, (Miroscopio eetonica Ge Uansmissdo. cores artiais) Cee acreditam que um d Apesar de extremamente fina, visivel apenas ao micros Spio eletrOnico, a membrana celular é incrivelmente com: Objetivos gerais ™ Compreender a célula viva como um microambiente omplexo e funcionante, reconhecend que no nivel ce- lular de organizagio ocorvem processos bioquimicos es senciais 8 vida [© Volorizar 05 estudos detalhados sobre a cella viva, reco: ‘Nhecendo-os como possiveis geradores de conhecimentos € tecnologias uteis& humanidade, entre eles os relaciona- {40s saiide humana, | Valorizar 0 estudo dos processos energéticoscelulares como forma de compreender as relagées de interdependéncia en: {tre 05 eres vivos ea composigaofsica-quimica do ambiente, Objetivos didaticos % Conhecer as caractersticas bisicas, quanto 8 estrutura, & funga0 e 20s erganismos em que acorrem, dos seguintes envoltérios celulares: membrana plasmatica, glicocalice (ou glicocali) e parede celulésica. D construindo o modelo atual de célula Aclaboragao de explicagdes ou de modelos paraos fendme- nos naturais depende do cantexto histérico e & realizada com base em hipéteses e/ou dados experimentais. O modelo de cé lula como unidade basica da vida comecou a ser construido ouco antes da década de 1840, quando os fundamentos da teoria celular foram aceitos A teoria celular parece-nos hoje t20 dbvia que as vezes, su bestimamos sua importancia para a Biologia. Pessoas, minho- «as, cogumelos,alfaces e bactérias s30 todos constituidos pela ‘mesma unidade estrutural e funcional a célula Leuodeto (cable brane sanguinea) a> Neurénio a {cots vormeina ‘sangunea) "= Compreender como processos de difusio. transporte ativo, tendocitose e exacitose contribuem para a entrada ou saids de substincias na célula = Compreender a célula como uma entidade tridimensional ro interior da qual ha diferentes organelas, que funcionam integradamente no metabolism celular. "= Conhecer as diferentes partes das células eucariéticas e ‘associar corretamente a estrutura e a fungao principal de cada uma delas = Conceituar respiracdo celular e fermentagao e compreen- der as principais etapas desses processos, identificando os locais da célula onde ocortem. "= Compreender os aspectos gerais da formacio das molécu- las de ATP identificando-as como intermediadoras dos pro cess0s energéticos celulares. "= Conhecer as etapas fundamentais do processo da fotossin- tese, localizando as regides do cloraplasto onde ocorrem., € cexplicar e papel da agua como eagente nesse proceso. E verdade que ha diferencas entre as céulas dos diversos or- {ganismos e mesmo entre eélulas de umn organism. As maiores diferengas sio encontradas entre as bacténias, que apresentam, célula procaristica, destituida de nucleo e de organelas mem: bbranosas, © 0s demais eres vivos, que tém células eucariticas Foire as células eucaristicas, a presenga de plastos no eitoplas- ima das células vegetais as diferencia das células animals, nas. ‘quai ndo ha esas organelas. As células vegetars também so dotadas de uma parede celular, ausente nas células animais. Apesar das diferengas, uma andlise dos aspectos celulares ‘essenciais mostra que todas as células eucariéticas partlham a ‘mesma estrutura basica funcionam de modo muito parecido. Neste médulo estudaremos esses aspectos fundamentais da es- trutura e do metabolismo dessas células. (Fig. 1) Cota muscuar estnada esquettica al Cala do opto co tata Figura 1 Representagio ‘esquemitica de alguns tipos de {tluias humanas Note a Gversidade de tipos celulares exstentes em um mesmo organise A tridimensionalidade da célula viva Quem jé teve oportunidade de observar cortes de células 20 microsc6pio fot6nico pode ter ficado um pouco decepcio- nado. O que se vé na lamina de microscopia esté bem distante das belas itustragdes colordas etridimensionais das células dos livros didéticos, Por qué? Em primeito lugar, essa diferenca ocorre por limitagdes das técnicas © dos aparelhos de observacdo microscépica, ‘Antes de observar as células teros de maté-as e fixi-las, tentando preservar 20 maximo suas estruturas. Em seguida, precisamos obterfatias celulares muito finas ~ 0s cortes hi tolégicos - que permitam a passagem da luz através delas, ‘nos microsc6pios foténicos, ou de feixes de elétrons, nos mi- croscépios eletrinicos, Em muitos casos, antes ou depois do ‘corte, o material a ser observado passa por tratamentos com substancias corantes, que aumentam os contrastes entre as partes celulares, permitindo distingui-las. Com tantos trata- ‘mentos e intervengdes, nfo € de admirar que a reconstituiga0 ddaimagem do que seria a célula viva efuncionante exija muita imaginagao. Utiize-a para estudar este médulo. (Fig. 2) Geist ee hast Z Nuléelo | NUCLEO conan “canteca { CELULAR Poo Merotsbulos crroso. Peroxisome Complexo golgiense Retcuo Fetiouo fendoplasmatico endoplsmatico tranuicso nfo granulosa Mirotubuios Fitossomo — Feticulo enopiasmatico granuioso Reticdo _— ‘endopismatco io granuioso Membrana pasmaica Parede ceutsica Figura 2 A. Representacio lesquematica de céula ‘animal parcialmente Cortada. B. Representacao lesquematica de celula vegetat parcialmente cortada, ara voct pose reaver aati! fo D caracteristicas das membranas biolégicas (biomembranas) Em fungio do comportamento das células em diversas si- tuagdes ~ elas incham, murcham ou estouram -, 0s primeiros citologistas perceberam que as células deviam ser delimitadas por algum tipo de pelicula muito fina, invisivel até nos mais po: ‘derosos microscépios foténicos moderns; essa pelicula entao hipotética foi denominada plasmatic Com 0 progresso da microscopia eletrénica, a membrana plasmatica foi finalmente visualizada. Nos cortes transversais Dbservados com grande ampliagio ao microscépio eletrénico de transmissao, @ membrana é visualizada como das linhas ‘escuras entremeadas por uma regio central mais clara, com es- ppessura em torno de apenas 8 nm (0,008 jrm ou 0,000008 mm: ‘um milionésimo de mnilimetro). ‘A microscopia eletronica € as andlises bioquimicas revela- ram também que 0 citoplasma de uma célula eucarictica ¢ re pleto dle membranas cujas espessura e composicao quimica s40 Semelhantes as da membrana plasmatica. Esse sistema mem- branoso interne forma um labirinto de tubos e bolsas no cito- plasma, preenchido por um fluido aquoso no qual ha tubulos e filamentos proteicos finissimos, além de particulas de diversos formats e tamanhos. ‘Atualmente utiliz-se 0 termo biomembrana para designar tanto 4 membrana plasmatica como as membranas presentes no interior da célula. (Fig. 3) Figura 3 Fotomicrografia da célula sanguinea denominada infécito fem corte mostrando onl, em marrom,e uma profusao de testruturas membranosas na ctoplasma, em azul (Microscopio letionco de Vansmissac; cores artifiias) Estrutura molecular das biomembranas Anélises bioquimicas de varios tipos de biomembranas -mostracam que seus principais componentes sao substancias do grupo dos fostolipidios. As biomembranas das células animais também contém colesterol, lipidio ausente em células vegeta. {As moléculas de fosfolipidios apresentam uma extremidade eletricamentecartegada, na qual elocalizaogrupofostato, eduas Cadeias apolares constituidas pelo gliceridio. As extremidades letricamente carregadas dos fosfolipidios tendem a atrair as molecules polarizadas de agua, sendo por iss0 denaminadas drotilicas (do grego hydro, agua, e phylos, amigo). As cadeias apolares, por outro lado, tendem a repelir moleculas de agua, Sendo por isso denominadas hidrofobicas (do grego hydro, JSgua, © phobos, medo, aversio). Em 1972 05 pesquisadores estadunidenses Jonathan Singer (1924-) e Garth Nicolson (1943.), com base na constituicao {uimica e no comportamento das biomembranas, elaboraram lum modelo molecular para explicar sua estrutura altarnente dinamica 'No modelo de Singer e Nicolson as biomembranas seriam constituidas por uma ¢amada dupla - bicamada - de moléculas de fosfolipidios compactadas. Em contato com agua, as molé clas de fosfolipidios se organizam espontaneamente evitando © contato de suas cadeias apolares com 0 meio aquoso. Esse Comportamento leva as moléculas de fosfolipidio a se posicio- rare em uma dupla camada molecular, na qual suas porcoes hidrofébicas ficam orientadas para o centro da bicamada ¢ suas porgdes hidratlicas interagem com a solugao aquosa ras duas faces da bicamada, os meios intracelular e extracelu: lar, Segundo 0 modelo, é essa estrutura em dupla camada que contere as membranas biologicas sua grande estabilidade e di namismo. Embora se desloquen continuamente no plano da membrana, as moléculas de fosfolipidios nunca perdem 0 con- tato umas com as outa. ‘© modelo de Singer e Nicolson também supde a presen: a de moléculas globulares de proteinas incrustadas na bica mada de fostolipidios, como em um mosaico. Algumas dessas proteinas encontram-se em posigao superficial na dupla camada lipidica, enquanto outras a atravessam de lado a lado. A movi ‘mentagao das proteinas na estrutura da biomembrana explica diversas fungOes importantes e levou Singer e Nicolson a deno- ‘minar sua proposta como modelo do mosaico fluido. (Fig. 4) 4 foram identiicadas dezenas de tipos de proteina nas mem- bana celulares. Algumas delas estio voltadas parao exterior e $40 ligadas a motéculas longas de glicidios, que formam uma espécie de matha filamentosa em torno da célula denominada glicocal- Ce. Outras proteinas da membrana formam poros, que permitem 2 passagem de moléculas de gua e ions. Outras proteinas ainda, ‘apturam substancias fora ou dentro da célula, transportando-as através da membrana e soltando-as do lado opasto. Akim disso, determinadas proteinas presentes na face externa da membrana plasmatica atuam no reconhecimento de fatores tsicos e quim ‘cos do meio, desencadeando a reacao celular. iiciios que — ‘gicocalce Camada aunts Ge fostoipisos Figura 4 Representacio esquemstica de parte da membrana plasmatica de acordo com 0 modelo do mosaco fuido. Envoltérios externos & membrana plasmatica ‘A maiotia das células apresenta algum tipo de envoltério externo a membrana plasmitica, que a protege e auxila no de- sempenho de suas fung6es. Os principals envoltorios externos & membrana plasmatica s80 0 glicocélice e as paredes celulares. Glicocalice © oicocalice (do grego giykos, agucar, e do latim calyx, casca, envolt6rio), presente na maioria das células animais © também em certos protozoérios, € uma malha de moléculasfi- lamentosas entrelacadas que envolve externamente a membra- 1a plasmatica, protegendo-a. Os componentes do glicocdlice 20 principalmente glicalipidios (glicidios associados a lipidios) it idios associados a proteinas). (Fig. 5) Membrana plasmatos g ceLULA ANIMAL, Figura 5. Representacio esquematica do glcocilice. Parede celulésica Células de bactérias, de fungos, de certos protozoérios, de algas e de plantas apresentam, externamente a membrana lasmatica, um envoltério relativamente espesso denominado parede celular, Nas algas e nas plantas, a parede celular 6 cons. fiuida fundamentaimente pelo polissacaridio celulose, sendo por isso denorinada p-arecie celuldsica. (Fig. 6) Reticuo Parode ‘endoplasmatco Maccindnia —_coluesica ‘ranuloso Coroplastos | Moléculas de t-= fem Maine fee SEF warts Ss ‘se celiose = a — @eeoee a" NY ‘ eoores” ee Figura 6 Representacio esquemstica da estrutura da parede celulésica [A parede celuldsica € constituida por longas e resistentes microfbrilas do polissacaridio celulose. Essas microfibrilas man: tem-se unidas gracas a uma matriz aderente formada por glico proteinas, hemicelulose e pectina (polissacaricios). Células vegetais jovens apresentam uma parede celular fina ¢ flexivel, a parede celular primaria, eléstica o bastante para permitir o crescimento celular. Depois que a célula vegetal ‘tinge 0 tamanho definitivo, forma-se internamente & parede primaria um envaltério mais espesso e mais rigido, a pare- de celular secundaria. Esta pode conter outros componentes além da celulose, entre eles a lignina (material polimérico cons. tituido por unidades fendlicas e dotado de grande resistencia ‘mecinica) € a suberina (um tipo de lipidio). ‘A principal funcio das paredes das células vegetais € dar rigidez ao corpo vegetal, atuando em sua sustentacao € resis: téncia mecénica; por isso a parede celulésica é também deno- minada membrana esquelética celulésica, Paredes de células vegetais adjacentes apresentam poros, ‘onde nao hé celulose ou qualquer outro tipo de material sepa rando as células.Esses poros sa0 atravessados por fnissimas pon. tes citoplasmaticas, os plasmodesmos, que poem em contato direto 05 citoplasmas das células vizinhas. (Fig. 7) Parade colutsica Figura 7 A esquerda,cepresentagao fesquemtica de células vegetas em corte ‘mostrando a locaizacao dos plasmodesmos Adieta, detathe da estrutura dos plasmodesmos. Note a continuidade da ‘membrana plasmatica em células iinhas © as bolsas do reticulo endoplasmstico ave assain atraves dos plasmadesmos, Membrana plasma ‘Aaoravock pode rece a atnidaes de205,71285. D Permeabilidade celular A cella © um comparimento aquose que geraiment 8qu0s0%, « separagao entre os ambwentes nila etiare em [AS cOhulas de nosso corpo, com excecac banhadas por liquidos provementes do uanque 0 tron elas células mortas da casca mas ts va aa aquosas provenientes da sews absorvida pela ‘a As celulas so altamente dependentes de amnbvertes ac) convequem manter sua organizaya Molecular quark et a depence 4 ter amt: de bata “ “ € 0 ctopias da rem aie plasiratn a Fa¥e wite “ bem conhecida come permeabildade seletiva ia: «alas Certas substan es dda cella pa forma de ATP caracies aah In Waniporte pi : Port, precramn ser umpulwonada: pata dentro ia) para fore da reads) que COmome eretgea Na forma de AIP. caractercarde § be tansporte atiwo Transporte passvo are no Fa Te Maeroec as de agua da reguo de macy concent. para a Fegan de meno: concentracio de agua produc pressao osmatica.Veiarmos como no oo hula ved 0 sotvente © as substincias dissolves (gl Brando ura celula € colocada erm agua pura, a Guantidade desse solvent. Segre mau do gue tenor al em ae 3 jun dinde 0 espaco com as moleculs de wluto. Consequenternente, 4 agua tende a se dundir em iio: quantidade para o interior celular do que no sentido invero, lazendo a ceiulainchar Na osmose Somente a gua se dfunde, uma vez que a membrana plasmabca © semipermeavel, mpedindo ou dificuitando a passagem de solutos. Pelo contran, ‘sOLUgAO HIPERTONICA o ‘sOLUghO MIPOTONICA so.ygho ssorontca Membrana lasmatics Foon 4 Parede a celular Figura 9 A. Representacio esquemitica do comportamento de uma célula animal (em cima) e de uma célua vegetal (embalxo) em solugies de diferentes concentragGes. Em solucio ist6nica(coluna central) ndo ocore alteragao de volume. Em solurdohipertOnica(coluna da dita) ‘35 células perdem agua e murcham. Em células vegetals 0 processo pode levar ao descolamento da membrana plasmitica, o que é chamnado de ‘lasmélise. Em solucdo hipoténica (coluna da esquerda), 2s céulasabsorver gua e incham, podendo se romper se no houver a protesio da parece celular. 8. Fotomicrografias de uma clula animal (em cima microscépio eletrénico de varredura cores atificas) e de uma célua vegetal embaixo, ‘microscépio fotdnico, cores artficias)apds exposiio a uma solucée hiperténica. Transporte ativo Bomba de sédio-potéssio ‘As célulasvivas mantém em seu interior moléculas e fons em concentracées diferen- tes das encontradas no meio externo. Por ‘exemplo, as élulas humanas mantém uma concentragao interna de fons potdsio (K") cerca de 20 a 40 vezes maior que a concen- tragdo existente no meio extracelulr. Ojon > Gessencial a diversos processos cellars, partcipando, por exemplo, da sintese de proteinas e da respiragdo celular. Por outro lado, a concentraglo de fons io (Na*) no interior de nossas células mantém-se cerca de 8 a 12 vezes menor que a do exterior. ara manter as dferencas entre ascon- centragées interna e externa de ons acélu- la gasta energia na forma de ATP; proteinas 6a membrane que hidrolsam ATP, conhe- cidas como bombas de s6dio-potéssio ou ATPase para Na’ e K°, agem nesse pro- cesso, capturando ininterruptamente fons s6dio (Na*) no citoplasma e transportan 60-05 para fora da célula. Na face externa 2 membrana, €3s25 proteinas capturam fons potdssio (K") do meio e 05 transpor- tam para o citoplasma. Esse bombeamento continuo compensa a incessante passagem esses ons por difusso de modo a man- ter constantes suas concentracdes dentro « fora da célula, O bombeamento ativo de fons consome energia da célula na forma de ATP e por isso & denominade transpor (Fig. 10) 1. Tis fons socio (Na) Go cioplasma unem-se ‘20 comploxo prteico da membrana Inci-so novo eel. \ 2.Ocore ane varsernie poussio de un aug ron tose) sangados no cont? pa ctoplasma complex race 5 0q0 3.08 ons feca() & seo ‘bora do (ie sto compioxo tangas oo paraomo0 @ moos / Figura 10 fepresentacio esquemstica do funcionamento da bomba de soo: potas. [Um processo de transporte ativo. Um complexo proteieoincrustado na membrand \ransporta em cada ciclo de atividade, ts los vido (Na) para fora da cella e dis 0% otissio (K") para citoplasma. A energia para c processo provem do ATP 4-Dois ions potassio(K) do reo exracellar lunem-se 20 complexo proteco samnge men ORSEU'B nut W239 4OS 7 SREINBIT SOMOLIEE {Ei 4) opp owoue'op sons eye Pomme’ 2s0y)20uI4 9 2s0y)>06e4 errs eR eS newsejdopue oyn> 1) eS eyreck Nous coieagys op oeSeziuebio ¥ @ suena nd sud emu 8 rn 9 das spo 9p ope ed spp ox Seated Se UDB} OnySO> OF > (Cian eyeuseope | Rupowod wuadin + ltilizacds ule wrgunia = CohiaOe spake cohen, Novas mitocéndrias surgem exclisivamente por autodt= plcacso de mitocdndrias preexstentes. Quando uma céula se Give em duas cétulas-ihas, cada uma delasrecebe aproxima- damente metade do nimero de mitocondrias da célula-me. KX medida que as céulas-fhas crescem suas mitocondtias ‘autoduplicam,restabelecendo & nimerolerigial. ‘A complexidade das mitocndrias, 0 fato'Ge'els, possut rem DNA, sua capacidade de autoduplicacio_e a serelnanca genética € bioquimica com certas bactéas sugerem que eas Bossam ser descendentes de antgosseresprocariicos que um dase instalaram no citoplasma de clulas eucariticas prim ‘as! Essa explicagao para a origem evoltiva das mitocondrias {€ também dos plastos) & conhecida como teorla endossim- bi6tica ou endossimbiogénese. Um fato interessante sobre as mitocondrias & que, em an- ‘mais © em plantas com reprodugo sexuada, estas organelas tém sempre origem matema. Apesar de os gametas mascul- Ros possuirem mitocdndras, estas degeneram logo apés a fe- Cloropasto cundasio, de modo que todas as mitocéndrias do zigoto, € consequentemente de todas as células do novo individu, s80 fugues Aer. Surat: squel AUSENCIA DE Luz Figura 19 Representagio esquemitica de diferentes tipos de plasto. ‘Todos os tipos desenvolvemse a patt de proplastos pesentes, descendents das que estavam presents no gametafemning. _ygsnente no gama famine A de aioe ator UaQusoar i Sry, SorLPUMUSCO —— detmtin poder aetransfomarem our ndcado peas tines traced Plastos Plastos S80 otganelas ctoplasmiticas presentes apenas én (las de plantas & de algas. Poder ser de tes tipos:leuco- plastos (incolores),.cromoplastos (amarelos ou vermelhos) loroplastos (verdes). Leticoplast0s esto presentes em certasrazes e caulestit bberos0s e sua fungao € o armazenamento de substanclas. Um tipo comum de leucoplastos s80 os amiloplastos, 0s quais ars ‘mazenam amido. Cromoplastos si responsveis pelas cores de'certos fru- 10s, de certas flores, das folhas que se tornam amareladas ou, avermelhadas no outono e de algumas aires, como a cenoura. Sua fungio,em algumas espécies de plantas ainda no € bem Ce Corplastosocoitem em células das parts iluminadas das ‘vegetais © so responsavels pelo processo de Totossintese: Sua ‘cor verde deve-se & presenca do pigmento clorofila, (0s plastos originam-se de pequenas bolsas incolores, 05 roplastes, presentes nas células embriondrias das plantas. Tanto os proplastos quanto certos tipos de plastosjé maduros sao capazes de se autoduplicar. Aém disso, um tipo de plasto pode transformar-se em outro; leucoplastos, por exemplo, po- : eSUR.DYP EAN ‘oyajanbsa0y1> a laaaalace, merenened Serves fed on nn nme trpsep soya sree! sy i apepHuZ9 © ORSOup uo aa ep Le sdoid 6 nb saoSenpue werner sabe So nobus sey, ‘puns 0d sows © 3p evan ‘opoute> ap Jed > un epe> "Lops 2+ owoN -sonnno © ‘ip ayourudon! orp © en try pent TOON) ou SBA eu ap caMoMDN ap cadence ‘yn e904 au} BND Je Op etnuay eps op opt oy eux 2p ossrex3 0 eos Hse pean see gua (H,0); ocorre também liberacao de energia, utlizada na produgdo de moléculas de ATP a partir de ADP e ? Teoricamente uma moiécula de glicose degradada na res- piragio celular fornece energia para produzie 38 moléculas de ATP a partir de ADP e P. Em condicbes normais, no entanto, 0 rendimento € menor, formando até um maximo de 30 molé- culas de ATP por molécula de glicose degradadsa, Essa eficiencia € bem superior & dos methores motores que os engenheiros hhumanos conseguem construi. [A equacdo geral da respiragao aerdbica da glicase em con: igdes normais & HAO, + 60, + 90ADP + oP, —~ —+ 600, + 6HO + aarp A respiragio aerSbica da glicose ocorre em trés etapas me- tabolicas: glicdlise, ciclo de Krebs e fostorilagao oxidativa, Nas _ -_ 200 200 Acide proweo hetio pintc Figura 25 Representacio esquemstica das etapat da glicalve. Para Iniciar oprocesso sto consuridas duas moléculas de ATP. 309 final do processo formam-se quatro moléculas de ATP que significa umn rendimento liquide de dois ATP por molecula de gicore metabolizada 'No pracesso também participam duat molaculas de NAO cada una elas captura dois elétrans eum ion ¥. provenientes da glicore {ormando-se duas moléculas de NADH. Além disso, 280 prod.nds mais dois ons Hiberados para eitosol reaglo entre a acetilCOA € 0 dcido oxalacético disponivel em ‘que € liberada a molécula de coenzima Ae se forma uma mo. Iecula de acide citrico. Ao longo de ito reagbes subsequentes Sao liberadas duas moléculas de gés carbonico, elétrons na for. ‘ma de coenzimas reduzidas e ions H'. © écido oxalacetico & recuperado intacto a0 final do processo e pode se combinat # ‘outra molécula de acetiCoA, reiniciando outro ciclo Os elétrons e 0s fons H° so capturados por molécuias de NAD* ¢ estas se transformam em NADH; outro aceptor de elétrons & 0 dinucleotidio de flavina-adenina ou FAD (do in glés flavine adenine dinucleotide), que ao receber eletrons € 0: fons H" se transforma em FADH, Ao longo de cada ciclo de Krebs formam-se tr8s NADH ¢ um FADH, Em uma das etapas do ciclo a energia liberada permite a formacao de uma molécula de trfostato de guanosine, ou OTP (Go inglés guanosine triphosphate), a partir de COP (citostata de uanosina) e P.O GTP é muito semelhante ao ATP, difenindo deste apenas por apresentar a base nitrogenada guanina em vez de adenina. © GTP fornece energia para processos celvia Fes como a sintese de proteinas, por exempio © CTP tambem ode ser convertido em ATP pela transferancia de seu fostato fenergético para um ADP, de forma similar, GTP pode ser ge. rado pela transteréncia do fosfato do ATP para um GOP bm Festumo, no ciclo de Krebs formam-se 2 CO, + 3 NADH + + TFADH, + 1 GTP (equivalente a um ATP). (Fig. 26) a ‘tv op osm a events. eapes ep anpevedunnsonmduo> sop iguanas oxseesainy 12 anh ean "2 opdendia ev oper op aued JORW ep a=1Y8 ¥ enpeppro oxdey0js04 as a) vows A transferéncia de elétrons a0 longo da cadeia repiratria libera energia, que é inicialmente utiizada para forgar a trans feréncia de fons H° (protons) do interior da mitocéndria para 0 ‘espaco existente entre as duas membranas envolventes. Esses fons H” acumulados de forma nao espontinea no espaco entre as membranas mitocondriais tendem a se afundir de volta para a matriz mitocondral, mas s6 podem fazé-o passando através cde um determinado complexo de proteinas presente na mem- brana interna da mitocéndria. ssa estrutura proteica, denominada sintase do ATP, é ‘comparéve a turbina de uma usina hidrolétrica: ela possui um rotor interno que gira coma passagem dos ions H’, fomecendo energia utilizada para unir grupos fosfto as moléculas de ADP, produzindo ATP ‘Ao retornarem 20 interior da mitoc6ndtia os fons H com- binam-se a eltrons transportados pela cadeiarespratoria e a {tomas de O provenientes do gés oxigénio, formando molécu- las de gua (H,0). Esse mecanismo de producio de ATP também acorre nos ‘loroplasts e foi comprovado em diversos experiments, tor. rnando-se conhecido como teoria quimiosmética para a pro- ‘duso de ATP. (Fig. 28) ‘A energia liberada durante a passagem dos elétrons pela 2 2 nr 1 ADP 12 NADPH 12 NADP 2) Figura 33 Representacio esquemstica 4o ciclo das pentose, tambérn Aces em jan 2017 Encefalopatias espongiformes transmissiveis ‘8 Os lsossomos estdo implicados em uma série de doen: 25 conhecidas como encefalopatias espongiformes transmissiveis, ou TSE (do inglés tronsmissble spongiform ‘encephalopathis). A mais conhecida delas ¢ a doenga dda vaca louca, ou BSE (sgla do inglés bovine spongiform encephalopathy); sua correspondent humana € 2 nova variante da doenca de Creutzfeldt-jakob, mais conhecida pela sigla nvC}D. 10 Essas doengascaracterizam-se por uma degeneracao lenta do sistema nervoso central decorrente do acimulo de uma proteina fibrosa infectante conhecida como prion, _getalmente adquirda pela ingestao de carne contaminada, (© aspecto esponjaso do cérebro dos doentes deve-se a0 acimulo de fibras dessa proteina 11 Os surtos da doenga da vaca louca no gado bovino da Inglaterra e de alguns outros pases, nas décadas de 1980 «1990, foram provavelmente causados pela pritica de fenniquecer a raga0 dos rebanhos com proteina animal derivada de carcacas. Animals eventualmente contamina dos por prions tiveram suas carcagas reduzidas a poe serv ‘ram de alimento a animais adios, contaminando-os, Casos de avC 0, principalmente em pessoas na nglatera, foram relacionados & ingestdo de carne proveniente de animais Acsquerda, raga daca tricica de Acs je pues et Rvos2d0s er srancia da ssbestose A ares Ghoranamasvando punoes aos infectados por prions. © Brasil esté aparentemente livre da ddoenga porque em nossa pecuaria 0 gado & alimentad {quase exclusivamente com produtos de origem vege 42.0 kuru é uma doenca neurolégica causada por p fendémica entre nativas da Nova Guiné e cuja transmissa festéligada a rituals de canibalismo, Nessas populagoe ‘costuma-se macerar 0 cérebro do cadaver ¢ utilizé- n prepare de uma sopa, ingerida pelos familiares do morto Se este era portador da encefalopatia transmissive, 05 f mrillares cortem 0 risco de contrair a doenga. Como os sintomas levam anos pata se manifesta, foi dificil estabele er a relacao entre os rtuais ea aquisicao da enfermidade 13 Supae-se que quando uma pessoa ou um animal ingere came contaminada por prions, estes nao so digendos € penetram intactos na circulagdo sanguinea. Pelo sangue, 05, prions chegam aos nervos e aos corpos celulares dos neurd ios, nos quaiscomecam a fazer com que proteinas normais similares a eles etransformem em novos prions. Sendo ess tentes digesto, os novos prions formadas acumulam-se 0s Isossomos e acabam por causar a morte das células nervoss Alenta destruigo dos neur6nios aeta 0 funcionamento do sistema nervaso, levando a0 aparecimento dos sintomas tipicos da doenca: perda gradativa da meméria recente © de orientacao espacial, incontinéncia urindria e deméncia memrmmm™m Nao 6 incivel que problemas de ma digesta celular tm coun dveeas humana, algumas dels bastante Pipes? O texto que ecolhemon pare ete quadroaborda Eriportante papel dos lisossomos Oganelas cellars responsive pela digest rede Acompanhe oasunt em detahes no Ttieo fj presentamos no Cua de leas spi intracelular, na manutengio de uadro. Como voct exp 1. Leia 0 primeiro pardgrafo d dabios ‘aia a alguém que € ump digestivos das ula 2. 0 segundo pardgrafo apresenta a doenca de Tay-Sachs ‘Qual é a relagio dessa doenca com 0s lisossomos? 3, Leia o» parigratos 3, 4 ¢ 5 do quadro, que descrevem dduas outras doengas a siicow w a asbestose. Qui telagho de cad 4. Now pardigratos 6 contérn amianto fala se do uso de materiais que ainas-d agua, telhas etc), das reco 5. Com base na letura do nono e do dk 6. Leia 0 parigrafo de niime -mendagies para 0 seu uso e da proibiglo desse produto fem alguns paises. Voce js ouvit falar nesse assunto? Pes quis a situaglo do uso do amianto no Brasil e informe s¢ sobre 0$riscos do uso desse material pa pessoas, sate da imo pataigrafos do quatro, responda:o que ¢ a doenga da vaca louca 11, que comenta sobre a disseminagio da doenga da vaca louca na Inglaterca. Pos que, segundo o texto, © Brasil ests aparentemente livre da doenga? cimo segundo paragrato ¢ apresentade 0 kuru dene também cada por um pron De aco co dessa doenga time pardgrato do quadro (13) é estabelecia a ee 0 entre doers causadas pov prions (des Jouca ¢ kuru) eos lisossomos: Qual é ela? ATIVIDADES See REVENDO CONCEITOS, FATOS E PROCESSOS Construindo o modelo atual de célula 1. Analisea figura 2 cite o nome das estrturascelulares que esto pres ‘no sdo encontradas em clas anim. Caracteristicas das membranas biolégicas (biomembranas) 2, As duas principals substancasorgnicasconsituints das blomembranas 0 2) glciiose deidos naceicos, €)lcos (poisacardios) e proteinas ) lipidios eproteinas. lipids escidos muchos 3. Acxplicago para oarranj das moléculas de fostoipidiose poteinas na membrana plasmatica ficou conhecida como modelo a) da duplachelice €) do mosaico uido, ) da endossimbiose @) da osmoe CConsidere os termos a seguir para responder is quests 45 Ea) Glcedtice €) Parade ous. +b) Membran plasmiticn 6) Parede bacteria } 4. comose dnomina oenvotineconsitudobasiamente por cello, present em clas de plantas : edealgns?( : 5. Como se denomina o envoltétio semelhante a uma malha entrelagada, formada por glcoproteinas e : por glolipdios, presente em celulasarimas? | permeabitdede celular £6. Nocasodea membrana plasmic se permedvela determinada substi esa se ditundir para interior da céula quando 2) sua concentragio no ambiente extero for menor que no ctoplasma, 'b) sua concenragio no ambiente externo for maior que no citoplasma, ) sua concentragéo no ambiente extemo fr igual do citopasm 4 houver ATP disponivel para forneer energia ao transporte. i i Utilize os temas a seguir para responder is questoes de 739, a) Difusso, b) Osmose. ) Permeabilidade sletiva, 7. Como se denomina a propriedade da membrana plasmstica em dear passa cetassubstincias e impedir apassagem de outras? (_ ) 8. Como se denomina a passagem espontines de substincias através da membrana plasmatica, sem necessidade de gasto de energia? () ‘9. Como se denomina a passager apenas de dgua através de uma membrana semipermedvel em dire- ‘fo a0 local de maior concentragio em solutos? (-—) 120, Durante a osmose a égua passa através da membrana semipermesvel da solugio menos concentrada ‘em solute para a solusio a) hiperténica. ) isotbnica ) hipotonica. 4) osmstica, 11, Uma condigio necessitia para que ocorra osmose em uma ola & que a) as concentragSes de soluto dentro efora da célula sejam iguas. 'b) as concentragdes de soluto dentoe fora da clulasjam diferentes. ) haja ATP disponivel para forecerenergia para o transporte de dgua, 4) haja no interior da célula um vaciolo onde o excesso de agua seré acumulado,

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