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Exemplar para uso exclusive - ROBERTO COSTARD JUNIOR - 299.773.611-04 RNP:0703868926 (Pedido 110871 Imoresso: 0110712008) Convénio ABNT - Sistema Confea/CreaiMutua ABNT - Associagao Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rode Janelro A. Treze de Halo, 19/28 andar (CEP 20003-900 - Cala Postal 1680, Rio de Janel - Enderego elestonico wn bang Copyraht © 2003, ABNT=Associag8o Braid Normas Teenese Pnted in Brazil Impress no Bras Todos os dieitoe reservados MAIO 2003 baixa tensao com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA) ABNT/CB-03 - Comité Brasileiro de Eletricidade NBR IEC 60439-1 - Low-voltage switchgear and controlgear assemblies - Part 1: Type-tested and partially type-tested assemblies Descriptor: Low-voltages switchgear and controlgear assemblies Esta Norma é equivalente IEC 60439-1:1999 Esta Norma cancela e substitui a NBR 6808:1993 Valida a partir de 30.06.2003, tensdo NBR IEC 60439-1 Conjuntos de manobra e controle de Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos Origem: Projeto 03:017.02-003:2002 CE-03:017.02 - Comissao de Estudo de Manobra e Controle de Baixa Tensao Palavra-chave: Conjunto de manobra e controle de baixa 76 paginas Prefacio, 1 Generalidades, 4:1 Objetivo e campo de aplicagao. 1.2. Referéncias normativas.. Definigées. 24 Generalidades, 2.2 — Unidades de construgao dos CONJUNTOS 2.3 Vista externa dos CONJUNTOS 24 Partes estruturais dos CONJUNTOS, ween 2'5 —Condigdes de instalagao dos CONJUNTOS 26 — Modidas de proteao rolativas a choque elétrico 2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS. 2.8 Fung6es eletrénicas 2.9 Coordenagao de isolagao 2.10 Correntes de curto-circuto Classiticagae dos CONJUNTOS. Caracteristicas elétricas dos CONJUNTOS. 44 Tensbes nominais. Corrente nominal (/) (de um cicuito de um CONJUNTO} Corrente suportavel nominal de curta duragao (lo) (de um circuito de um CONJUNTO) Corrente suportavel nominal de crista (/.) (de um circuito de um CONJUNTO} Corrente nominal condicional de curto-citcuito (J) (de um circulto de um CONJUNTO} Corrente nominal de curto-crcuito limitada por fusive (lz) (de um circuito de um CONJUNTO). Fator nominal de diversidade. Frequéncia nominal Informages a serem dadas sobre 0 CONJUNTO. 5.1 Placa de identificagao 5.2 Identiticagao. 5.3 Instrugées para instalagao, operagao e manutengao. Condigéas de sorvigo et 62 63 ‘Condigdes normais de servico. Condigdes especiais de servico. Goncigées durante transporte, armazenamento @ montagem. Projeto e construgao 7A 72 73 Projeto mecanico Invélucro e grau de protegaio Elevacéo da temperatura, Pagina 2 3 3 3 5 5 6 7 8 9 9 Bonvénio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mulua NBR IEC 60439-1:2003 7.4 Protegao contra choque elétrico, a1 78 Protecdo contra curto-circuito e corrente suportavel de curto-circulto or 7.6 _Dispositivos e componentes de manobra instalados em CONJUNTOS 29 7.7 Separagao intema dos CONJUNTOS por barreiras ou divisées 33 78 Conexées elétricas dentro de um CONJUNTO: barramentos e condutores isolados. 33 79 Requisitos para circuitos de alimentago de equipamentos eletrénicos 34 7.10 Compatibildade eletromagnatica (EMC). « “ snnninenenenennnees 35 7.11. Descrigéo dos tipas de conexdes eléticas de unidades funcionais. 36 8 Especificagoes de ensaios ar 8.1 Classificagao de ensaios. a7 8.2 EMsaios de tipo. ..ncnnuenninenn nnn Cnnnannnans OP 8.3 Ensaios de rotina 48 ‘Anexo A (normativa) SegSes minima e maxima de condutores de cobre apropriado para conexao 53 ‘Anexo B (normativo) Método para calcular a segdo das condutores de protegdo com relagao aos esforgas lérmicos devido a corrente suportavel nominal de curta duragao 54 ‘Anexo C (informativo) Exemplos tipicos de CONJUNTOS cannes Sinsunnnannnennnn ne 55 ‘Anexo D (informative) Formas de separagao intema (ver 7.7.) 65 ‘Anoxo E (informativo) itens sujeitos a acordo entre o fabricante © 0 usuario 68 ‘Anexo F (normative) Medico das distancias de iso'agao e de escoamento 69 ‘Anexo G (normative) Correlaco entre a tenséo nominal de alimentagao e a tensdo nominai suportavel de Impulso do equipamento 1% Bibliogratia 76 Figura 1 Relagao U, + Au em fungao do tempo 34 u, Figura 2__ Componente harmanica maxima permitida da tenso nominal de sistema 35 Figura C1 CONJUNTO aberto (Ver 2.3.1) mnsnnn se sn snare 5S Figura G2 GONJUNTO aberto com protecao frontal (ver 2.3.2)... 56 Figura C.3 CONJUNTO do tipo armario (ver 2.3.3.1). ST Figura C4 GONJUNTO do tipo mullicolunas (ver 2.3.3.2). 58 Figura C.6 _ CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver 2.3.3.3) unr senennininnentnncees 5D Figura C6 CONJUNTO do tipo multimodular (ver 2.3.3.5) 60 Figura €.7 Sistema de barramentos blindados (ver 2.3.4) 61 Figura C8 Estrutura de suporte (ver 2.4.2) 62 Figura C.9 artes fixas (ver 2.2.6, 2.4.3, 2.4.4) 63 Figura C10 Parte extraivel (ver 2.2.7) 64 Figura D.1 _Simbolos usados na figura D.2. 65 FiguraD.2 Formas 12. 66 FiguraD.2 Formas 3e 4, 67 Figura F.1 — Medida de nervuras 69 Tabela 1 Valores de fator nominal de diversidade ssn vnunninnnennnnanns V4 Tabela 2 Limites de elevacao da temperatura ai Tabela 3 Segdo dos condutores de protagao (PE, PEN) 24 Tabela 3A. Seo do condutor de cobre para conextio a massa 25 Tabela 4 Valores normalizados para o fator n fone nmnnnnannannnnnnne 28 Tabela 5 —Selegdo de condutores e requisites de instalagao 29 Tabela § _Condigdes elétricas para diferentes posi¢des das partes extraiveis. 32 Tabela7 Lista de verficagées © de ensaios a serem realizados em TTA @ PTTA. 38 Tabela 8 Condutores de ensaio de cobre para correntes de ensaio menores ou iguais a 400 A 38 Tabela 9 Segdes normalizadas de condutores de cobre correspondentes & corrente de ensalo 40 Tabela 10 Tensdes de ensaio dielétrico 42 Tabela 11 Tensées de ensaio dialétrico 42 Tabela 12 Relagdo entre corrente de fuga prestimida e diametra do fio de cabre 45 Tabela 13 Tensbes suportaveis dielétricas para ensaio de impulso, frequéncia de rede © em CC. wenusunnnnnen 50 Tabela 14 Disténcias minimas de isolagaio no ar. 50 Tabela 15 TensGes de ensaio através dos contaios abertos do equipamento apropriado para isolagao 51 Tabela 16 _Distancias de escoamento minimas. 52 Tabela A.1 Segées minimas e maximas dos condutores de cabre apropriados para conexao 53 Tabela 8.1. Valores de k para condutores de protegdo nao incorporados nos cabos ou para condutores de protegaio nus em contato com o revestimento dos cabos. 54 Tabela G.1 Correspondéncia entre a tensdo nominal de alimentagao e a tensao suportavel nominal de impulso do equipamento, no caso da protegao contra sobretensao por supressores de surto conforme IEC 60099-1 75 Prefacio A ABNT - Associagao Brasileira de Normas Técnicas - 6 0 Férum Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido & de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS), sdo elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, dela fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no Ambito dos ABNTICB @ ABNTIONS, circulam para Consulta Publica entre 10 associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém os anexos A, B, F © G, de cardter normativo, @ os anexos C, D & E, de carat informatio. ConvérMBRNEG 60439<1/200G2"Mutua 3 104 RNP:0703868926 (Pedido 110971 Impresso: 0110712008) Exemplar para uso exclusive - ROBERTO COSTARD JUNIOR - 299,773.61 A correspondéncia entre as normas citadas na segdo “1.2 Referéncias normativas” e as normas brasileiras 6 a seguinte 1EC 60050(826)'1982 NBR IEC 60050(826)'1997 - Vocabulario eletrotécnico Intemacional - Capitulo 826: Instalagdes ‘létricas om edificagSes CISPR 11:1990 NBR IECICISPR 11:1995 - Limites @ métodos de medigao de caracteristicas de perturbagao eletromagnética em radiotrequéncia de equipamentos industriais,cientificos e médicos (ISM) 1Gener lades 1.1 Objetivo e campo de aplicagdo Esta Norma aplica-se aos CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensdo (CONJUNTOS com ensaio de tipo totalmente tesiados (TTA) e CONJUNTOS com ensaio de tipo parcialmente testados (PTTA)), em que a tensdo nominal 1ndo exceda 1 000 VCA, a freauéncias que nao excedam 1 000 Hz, ou 1 500 VCC. Esta Norma também se aplica aos CONJUNTOS que incorporam equipamentos de controles e/ou de poténcia, cujas ‘freqdéncias sao elevadas. Neste caso, serdo aplicados requisitos adicionais apropriados. Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS estacionatios ou mévels, com ou sam invéluero, NOTA - Requisitos adicionais pare carlos tos especifices de CONJUNTOS slo especiicados em normas IEC complementares, Esta Norma se aplica aos CONJUNTOS destinados para conexo com a geragdo, a transmisséo, a distribuigao @ a Conversio de energia eletrica, para o controle de equipamento que consome energia elétrica, Também se aplica a0s CONJUNTOS projetados para uso sob condig6es de sorvigo especiais, como, por exemplo, em navios, em veiculos ferrovidrios, por maquinas-ferramenta, por equipamentos de igamento ou em atmosferas explosivas, e para aplicagées domésticas (manobrados por pessoas nao habiltadas), contanto que os requisilos especificos pertinentes ‘ejam respeitados, Esta Norma nao se aplica a componentes individuais e componentes auto-suficientes, como dispositivos de partida de motor, disjuntores, interruptores dispositivos fusiveis, componentes eletrOnicos etc., os quais devem atender as suas rnormas especificas. © objetivo desta Norma é estabelecer as definicdes e indicar as condigdes de servigo, os requisitos de construgso, as Caracteristicas técnicas © os ensalos para CONJUNTOS de manobra e controle de baixa tensao. 1.2 Referéncias normativas ‘As normas relacionadas a seguir contém disposigdes que, ao serem citadas neste texto, constituem prescric6es para esta Norma, As edigdes indicadas estavam em vigor no momento desta publicagao. Como foda norma esta sujeta a revisao, recomenda-se aqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniéncia de se usarem as edigSes mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possul a informagdo das normas em vigor em um dado momento, JEC 60038:1983 - IEC standard voltages IEC 60050(441):1984 - international Eletrotechnical Vocabulary (IEV) ~ Chapter 441:Switchgear, controlgear and fuses IEC 60050(471):1984 - Intornational Eletrotechnical Vocabulary (IEV) ~ Chapter 471:Insulators IEC 60050(604):1987, International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) — Chapter 604: Generation,transmission and distribution of electricity - Operation 1EC 60050(826):1982: International Eletrotechnical Vocabulary (IEV) ~ Chapter 826: Electrical installations of buildings” IEC 60060 - High-voltage techniques IEC 60071-1:1976 - Insulation co-ordination - Part 1: Terms, definitions, princes and rules IEC 60073:1996 - Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification ~ Coding principles for indication devices and actuators 1EC 60099-1:1991 - Surge arresters ~ Par 1: Nor-inear resistor type gapped surge arresters for a.c. systems IEC 60112:1979 - Method for determining the comparative and the proof tracking indices of solid insulating materials under ‘moist conditions IEC 60146-2:1974 - Semiconductor convertors - Part 2: Semiconductor self-commulated convertors IEC 60158-2:1982 - Low-voltage controlgear - Part 2: Semiconductor contactors (sold state contactors) IEC 60227-3:1999 - Polyviny! chloride insulate cables of rated voltages up to and including 450/750 V- Part 3: Non- sheathed cables for fixed wiring IEC 60227-4:1992 - Polyvinyl chloride insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V - Part 4: Sheathed cables for fixed wiring IEC 60245-3:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up fo and including 450/750 V - Part 3: Heat resistant silicone insulated cables *) Ver NBR IEC 60050(826):1997, Aonvénio ANT - Sistema Confea/Crea/Mulua NBR IEC 60439-1:2003 IEC 60245-4:1994 - Rubber insulated cables of rated voltages up to and including 450/750 V ~ Part 4: Cords and flexible cables IEC 60269 - Low-voltage fuses IEC 60364-3:1993 - Electrical installations of buildings ~ Part 3: Assessment of general characteristics IEC 60364-4-41:1992 - Electrical installations of buildings — Part 4: Protection for safety — Chapter 44: Protection against electric shock IEC 60364-4-443:1995 - Electrical installations of buildings ~ Part 4: Protection for safety — Chapter 44: Protection against overvoltages ~ Section 443: Protection against overvottages of atmospheric origin or due to switching® IEC 60364-4-46:1981 - Electrical installations of buildings ~ Part 4: Protection for safely ~ Chapter 45: Isolation and switches IEC 60364-6-54:1980 - Electrical installations of buildings ~ Part 5: Selection and erection of electrical equipment ~ (Chapter 54: Earthing arrangements and protective conductors IEC 60417 (all parts), Graphical symbols for use on equipment - Index, survey and compilation ofthe single sheets IEC 60445:1988 - Identification of equipment terminals and of terminations of certain designated conductors, including general rules for na alphanumeric system IEC 60446:1989 - Identification of conductors by colours or numerals IEC 60447:1993 - Man-machine interface (MMI) - Actuating principles IEC 60502:1994 - Extruded solid dielectric insulated power cables for rated voltages from 1 KV to 30 kV IEC 60529:1989 - Degrees of protection provided by enclosures (IP Code) IEC 60664-1:1992 - Insulation coordenation for equipment within low-voltage systems - Part 1: Principles, requirements and tests IEC 60750:1983 - item designation in electrotechnology IEC 60865 (all parts) - Short-cicuit currents - Calculation of effects, IEC 60890:1987 - A method of temperature-tise assessment by extrapolation for partially type-tostes assemblies (PTA) of low-voltage switchgear and controlgear IEC 60947-1:1988 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 1: General rules IEC 60947-3:1999 - Low-voltage switchgear and controlgear - Part 3: Switches, disconnectors, switch-disconnectors and fuse-combination units IEC 60947-4-1:1990 - Lowcvoltage switchgear and controlgear - Part 4: Contactors and motor-startes - Section 1: Section 1 Electromechanical contactors and motor-starters IEC 61000-4.2:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 2 Electrostatic discharge immunity test - Basic EMC Publication IEC 61000-4-3:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 3: Radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test IEC 61000-4-4:1995 - Electromagnetic compatiilty (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 4: Electrical fast transient burst immumity test - Basic EMC Publication IEC 61000-4.5:1995 - Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4: Testing and measurement techniques - Section 5: ‘Surge immunity tests IEC 61117:1992 - A method for assessing the short-circuit withstand strength of partially type-tested assemblies (PTA) CISPR 11:1990 - Limits and methods of measurement of electromagnetic disturbance characteristics of industrial, scientiN and medical (ISM) radio-frequency equipment "” Ta uma edipdo consolidada 2.1 (1998) que ncll IEC 60364-4-443 (1985) © sua emenda 1 (1998). *°\Ver NBR IECICISPR 11:1995, ConvérMBRNEG 60439<1/200G2"Mutua 5 Exemplar para uso exclusive - ROBERTO COSTARD JUNIOR - 299.773 611-04 RNP:0703868926 (Pedido 110871 Imoresso: 01/07/2008) 2 Definigdes Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definigdes: NOTA - Certas defingées nesta sego permanecem inaleradas ou so modifcadas daguelas da IEC 60050 (IEV) ou de outras publicagées aelEC. 2.4 Generalidades 244 Cconjuntos de manobra e controle de balxa tensio (CONJUNTOS) Combinagéio de um ou mais dispositivos e equipamentos de manobra, controle, medigo, sinalizagdo, protegao, regulagéo etc., em baixa tensdo, completamente montados, com todas as interconexdes intemmas elétricas e mecanicas e partes estruturais (ver 2.4) sob a responsabilidade do fabricante NOTA 1 - Ao longo desta Norma, a abreviage CONJUNTO 6 usada para designar um conjunto de manobra e controle de balxa tenséo. NOTA 2-- Os componentes do CONJUNTO podem ser eletromecéinicas ou letrnioos, NOTA 3 - Por varias razées, por exemplo, transporte ou produgto, certas operagses de montagem podem ser feos fora da fabrica do produtor. 2444 Conjunto de manobra e controle de baixa tensdo com ensaios de tipo totalmente testados (TTA) CONJUNTO de manobra e controle de baixa tens em conformidade com um tipo ou sistema estabelecidos, sem desvios ue infiuenciem signficativamente o desempenho em relagdo Aquele CONJUNTO tipico verificado que esta em cconformidade com esta Norma NOTA 1 Ao longo desta Norma, a abreviagdo TTA 6 usada para designar um conjunto de manobra e contole de balxa tensdo com todos 9s ensalos de tipo NOTA 2 Por varias razbes, por exemple, vansporte ou produc, certas operagées de montagem podem acorrer fora da fabrica do produtor do TTA. Tal CONJUNTO # considerado como um TTA fomecido quando a montagem 8 executada conforme as instrugbes do Tabricante de tal maneira que a corformidade do tipo ou sistoma estabslecidos com esta Norma 6 garartid, inclusive submissa0 a ersaios e rtina apicvals. 2442 Conjunto de manobra e controle de baixa tensao com ensaios de tipo parcialmente testados (PTTA) CONJUNTO de manobra e controle de baixa tensao contendo disposigdes de tipo ensalado e disposigdes de tipo nao tensaiado, contanto que 0 uilimo & derivado (por exemplo, por melo de céleulo} de disposigbes de tipo ensalado que satisfizeram os ensaios pertinentes (ver tabela 7) NOTA Ao longo desta Norma, a abreviagdo PTA 6 usada para designar um CONJUNTO de manobra e controle de balxa tensao com tensaio de tipo parcialmente estado 242 Circuito principal (de um CONJUNTO) todas as partes condutoras de um CONJUNTO ineluidas em um circuito que @ destinado a transmitir energia elétrica EV 4441-13-02] 243 circuito auxiliar (de um CONJUNTO) todas as partes condutoras de um CONJUNTO incluidas em um circuito (exceto o circuito principal) destinado a controlar, medir, sitalizar, regular, processar dado etc. (IEV 441-13-03 modificado] NOTA 0s circutos auxliares de um CONJUNTO ineliom os cicutas de controle ¢ auxlares dos dispostivos de manobra 244 barramento Ccondutor de baixa impedancia ao qual padem ser conectados, separadamente, varios circultos elétricos NOTA © termo “barramento” no pressupde forma geométrica, tamanho ou dimensdes do condor. 2444 barramento principal barramento no qual podem ser conectados um ou varios barramentos de distribulgso e/ou unidades de entrada e de salda 2442 barramento de distribuigao barramento dentro de uma segéo que é conectado a um barramento principal e a partir do qual so alimentadas unidades de saida 245 uunidade funcional parte de um CONJUNTO compreendendo todos os elementos elétricos © mecanicos que contribuem para execugto de uma mesma fungao NOTA Condutores que s80 conectados a uma unidade funcionsl mas que S80 externos 90 seu compartimento au espapo protegido fechado (por exempla, cabos auxliares conactados a um comparimarta comum) néo S80 considerados come fazendo part da unidade funcional @onvénio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mulua NBR IEC 60439-1:2003 24.6 unidade de entrada Uunidade funcional através da qual a energia elétrica 6 normaimente fomnecida para o CONJUNTO 247 unidade de saida Uunidade funcional através da qual a energia eldtrica é normalmente forecida para um ou mais circuitos de saida 248 grupo funcional grupo de varias unidades funcionais que sao interconectadas eletricamente para a execugdo de suas fungdes operacionais 24.9 condigae de ensai condigéo de um CONJUNTO ou parte dele em que os circuitos principais correspondentes esto desenergizados, mas nao necessariamente desconectados (isolados), enquanto que os circuitos auxiliares associados estao conectados, permitindo tensaios de operagao de dispositives incorporados 24.10 situagdo desconectada condigao de um CONJUNTO ou parte dela em que o circuito principal correspondente e circuitos auxiliares associados estéo desconectados (isolados) 24M jtuagao conectada condigdo de um CONJUNTO ou parte dele em que o circuito principal correspondente e circuitos auxilares associades estéo conectados para a sua fungao normalmente executada 2.2 Unidades de construcdo dos CONJUNTOS 224 Segao (ver figura C.4) Unidade de construgéo de um CONJUNTO entre duas separagées verticals sucessivas 222 ‘subsegao Uunidade de construgao de um CONJUNTO entre duas separagées horizentais sucessivas dentro de uma segao 223 compartimento segdo ou subsegao fechada com excegao de aberturas necessérias para interconexao, controle ou ventilagao 224 unidade de transporte parte de um CONJUNTO ou um CONJUNTO completo adequado para transporte sem ser desmontada 225 parte fixa (ver figura C.9) uma parte constituida de componentes montados e ligados por condutores sobre um suporte comum e que é projetada para instalagdo fixa (ver 7.6.3) 226 parte removivel uma parte que pode ser removida completamente de CONJUNTO ¢ pode ser substituida mesmo que o circuito a0 qual & onectado possa estar energizado 227 parte extraivel (ver figura C.10) uma parte removivel que pode ser movida de modo a estabelecer disténcia de Isolamento da posi¢do conectada para a osicao desconectada © para uma posigdo de ensaio, se tiver, enquanto permanecer mecanicamente fixada a0 CONJUNTO NOTA A distancia de isolamento pode se refer somente aos crcutes principals ou aos ciculos principals e crculas auxiiares (ver 2.210), ver também tabela 6 228 posicao conectada osi¢do de uma parte removivel ou extraivel quando esté completamente conectada para a sua fungao normalmente revista 229 posicao de ensaio osigdo de uma parte extraivel em que os circuits principals correspondentes esto abertos no lado da alimentagao, mas nao necessariamente desconectados (isolados), e 05 circuitos auxiliares estéo conectados, permitindo ensaios de funcionamento da parte extraivel, daquela parte que permanece mecanicamente fixada ao CONJUNTO NOTA A abertura também pode ser alcangada por operagdo de um disposlivo apropriado, sem qualquer movimento mecdnico da parte extaivel. ConvérMBRNEG 60439<1/200G2"Mutua Z 104 RNP:0703868926 (Pedido 110971 Impresso: 0110712008) Exemplar para uso exclusive - ROBERTO COSTARD JUNIOR - 299,773.61 2240 posigdo extraida (posicdo isolada) posicao de uma parte extraivel em que uma distancia de isolamento (ver 7.1.2.2) ¢ estabelecida em circutos principais @ auxllares, permanecendo a parte extraivel mecanicamente fixada 20 CONJUNTO NOTA A distancia de isolamento também pode ser estabelecida por operacso de um dispositive apropriado, sem qualquer movimento mmecanico da parte extraivel 2241 posigao removida posicao de uma parte removivel ou extraivel quando ela esta fora do CONJUNTO, ¢ mecanica e eletricamente separada dole 2242 conexées elétricas das unidades funcionais 22424 conexéo fixa Cconexéio que é conectada ou desconectada por meio de uma ferramenta 22422 conexéo desconectavel conexdo que & conectada ou desconectada por manobra manual do meio de conexéo, sem usar uma ferramenta 22423 conexao oxtraivel ‘conextio que é conectada ou desconectada fazendo © CONJUNTO ficar na condi¢ao conectada ou desconectada 2.3 Vista externa dos CONJUNTOS 234 CONJUNTO aberto (ver figura C.1) CONJUNTO que consiste de uma estrutura que suporta o equipamento elétrico, cujas partes energizadas sto acessiveis, 232 CONJUNTO aberto com protegao frontal (ver figura C.2) CONJUNTO aberto com uma cobertura frontal que assegure um grau de protegao minimo igual a IP2X. As partes energizadas podem ser acessiveis pelos outros lados, 233 CONJUNTO fechado CONJUNTO que & fechado em todos os lados, com possivel excegao na sua superficie de montagem, de maneira a assegurar um grau de protege minimo igual a IP2X 233.4 CONJUNTO do tipo armario (ver figura C.3) uma coluna fechada, em principio assentada no piso, que pode incluir varias se¢6es, subsecSes ou compartimentos 2332 CONJUNTO do tipo multicolunas (ver figura C.4) ‘combinagao de varias colunas mecanicamente unidas 2333 CONJUNTO do tipo mesa de comando (ver figura C.5) CONJUNTO fechado, com um painel de controle horizontal ou inclinado ou uma combinagao de ambos, que incorpora dlispositivos de controle, de medigao, de sinalizagao etc. 2334 CONJUNTO do tipo modular (caixa) (ver figura C.6) CONJUNTO fechado em forma de caixa, em principio para ser montado em um plano vertical 2335 CONJUNTO do tipo multimodular (ver figura C.6) combinagaio de caixas unidas mecanicamente, com ou sem estrutura de apoio comum, com as conexdes elétricas passando entre duas caixas adjacentes por aberturas nas faces 234 barramentos blindados (ver figura C.7) CONJUNTO com ensaio de tipo totalmente testado na forma de um sistema de condutor, inclusive que so espagados e apoiados por material isolanta em um duto, calha ou invélucro semelhante [IEV 441-1207 madificado] © CONJUNTO pode consistir em elementos como: = elementos de canalizagao com ou sem possibilidade de derivacao, ~ elementos de transposigio de fase, de expanséo, elementos flexivels, elementos de alimentacdo ¢ de adaptagao; = elementos de derivagao, NOTA © termo "barramento” néo pressupbe forma geomética, tamanho e dimens6es do condutor. Bonvénio ABNT - Sistema Confea/Crea/Mulua NBR IEC 60439-1:2003 2.4 Partes estruturais dos CONJUNTOS 244 estrutura de apoio (ver figura C.1) estrutura que faz parte de um CONJUNTO projetado para apoiar varios componentes de um CONJUNTO e invéluctos, se houver 242 estrutura de suporte (ver figura C.8) estrutura que nao faz parte de um CONJUNTO, projetada para suportar um CONJUNTO fechado 243 placa de montagem"” (ver figura €.9) placa projetada para suportar varios componentes e apropriada para instalagéio em um CONJUNTO 244 estrutura de montagem* (ver figura C.9) estrutura projetada para suportar varios componentes @ apropriada para instalagao em um CONJUNTO 248 invéluero parte que assegura a protecao de equipamento contra certas infuéncias extemas e protegao contra contalo direto, em qualquer dirego, a um grau de proteao minima igual a IP2X 2.46 fechamento parte do invélucro externo de um CONJUNTO 247 porta fechamento articulado ou deslizante do invélucro 248 fechamento removivel cobertura que 6 projetada para fechar uma abertura de um invélucro externo © que pode ser removida para efetuar cortas ‘operagdes e trabalho de manutengao 249 placa de fechamento parte de um CONJUNTO - geralmente de uma caixa (ver 2.3.3.4) - que 6 usada para fechar uma abertura de um invélucro textemo e projetada para ser fixada, no lugar, por parafusos ou meias semelhantes. Normalmente nao é removida depois do equipamento ser colocado em servigo NOTA Aplaca de fechamente pode ser provida de entradas de cabo. 2.4.10 divisdo parte do invélucro de um compartimento separando-o de outros compartimentos 24.01 barreira parte que assegura a protegao contra contato direto de qualquer diregao habitual de acesso (no minimo igual a IP2X) ¢ Contra arcos de dispositives de manabra e outros, se houver 2.4.12 obstéculo parte que impede contato direto acidental, mas que nao impede um contato direto por agao deliberada 2.4.13 obturador parte mével: entre uma posi¢o na qual permite encontro dos contatos das partes removiveis ou extraiveis com contatos fixos, © ~ uma posiedo na qual se toma parte de um fechamento ou uma divisdo que protege os contatos fos [IEV 441-1307 modificado] 2414 entrada de condutores (cabos) parte com aberturas que permitem a passagem de cabos ao interior do CONJUNTO. NOTA Uma entrada de condutores pode ser, a0 mesmo tempo, projetada como uma calxa de extremidade fechada, ‘Se 656as partes estrutuaisincorporarem disposives, elas podem consi CONJUNTOS independentes, ConvérMBRNEG 60439<1/200G2"Mutua 104 RNP:0703868926 (Pedido 110971 Impresso: 0110712008) Exemplar para uso exclusive - ROBERTO COSTARD JUNIOR - 299,773.61 2415 ‘espacos disponivels. 24154 espago livre espago vazio de uma segao 24182 ‘espaco nao equipado parte de uma sega incorporando somente barramento 24.183 espaco parcialmente equipado parte de uma seco completamente equipada, cam excepao das unidades funcionais. As unidades funcionais que podem Ser instaladas séo definidas em niimero de médulos e em tamanho 24184 espaco completamente equipado parte de uma segao completamente equipada com unidades funcionais nao designadas para um uso especifico 24.16 espace protegido fechado parte de um CONJUNTO destinada a incluir componentes elétricos © que assegure protegao especificada contra influéncias exteras e contato com partes energizadas 2447 bloqueio de inse mecanismo que bloqueia a introdugéo de uma parte removivel ou extraivel em uma parte fixa nao destinada para aquela parte removivel ou extralvel 2.5 Condigées de instalagéo dos CONJUNTOS 254 CONJUNTO para instalagao abrigada CONJUNTO que 6 projetado para uso em locais sob condigdes de servigo habituais para uso abrigado, como especificadas em 6.1 desta Norma 282 CONJUNTO para instalagao ao tempo CONJUNTO que ¢ projetado para uso com condigdes de servigo habituais para uso ao tempo, como especificadas em 6.1 desta Norma 283 CONJUNTO fixe GONJUNTO que é projetado para ser fixado na instalagao, por exemplo, no piso ou na parede 254 CONJUNTO mével GONJUNTO que & projetado de forma que possa ser movida facilmente de um lugar de uso para outro 2.6 Modidas de protegdo relativas a choque elétrico 264 parte energizada Condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em uso normal, inclusive condutor neutro, mas, por conven¢éo, 1ndo um condutor PEN [IEV 826-03-01] NOTA _ Este termo ndo implica necessariamente um isco de choque eric. 262 parte da estrutura condutora exposta parte condutora de equipamenta elétrico que pode ser tocada que normaimente nao é energizada, mas que pode se formar energizada em caso de falha [IEV 826-03-02 modificado] 263 condutor de protegao (PE) Condutor requerido por certas medidas de protege contra choque elétrico para conectar eletricamente quaisquer das partes seguintes: ~ partes da estrutura condutoras expostas; = pattes condutoras externas; ‘tRavénio ABNT- Sistema Confea/CrealMutua NBR IEC 60439-1:2003 = terminal de aterramento principal; = eletrodo de terra = panto aterrado da fonte ou neutro artificial (IEV 826-04-05) 26.4 condutor neutro (N) condutor conectado ao ponto neutro de um sistema e capaz de contribuir para a transmisso de energia elétrica IVEI 826-01-03] 265 condutor PEN Condutor aterrado que combina as fungSes de condutor de protegao e condutor neutro [IEV 826-04-06 modificado} 266 corrente de fuga Corrente resultante de uma falha de isolagdo ou de ruptura na isolagdo 267 corrente de fuga a terra corrente de fuga que escoa para terra 268 protecao contra contato direto prevencdo de contato perigoso de pessoas com partes energizadas 269 protege contra contato indireto revengao de contato perigaso de pessoas com partes da estrutura condutoras expostas 2.7 Passagens para o interior dos CONJUNTOS 274 Passagem de servico para o interior de um CONJUNTO. ‘espago que deve ser usado pelo operador para a aperagdo e superviséo corretas do CONJUNTO 272 Passagem de manutencdo para o interior de um CONJUNTO espago que @ acassivel somente por pessoal autorizado © é destinado para uso quando da manutengao do equipamento instalado 2.8 Fungées eletrénicas 28.4 blindagem protecdo de condutores ou equipamento contra interferéncla causada, em particular, por radiago eletromagnética de ultras condutores ou equipamento 2.9 Coordenagao de isolagao 294 distancia de isolamento distancia entre duas partes condutoras em linha reta, © menor caminho entre estas partes condutoras [2.5.48 da IEC 60947-"] IEV 441-17-31] 292 distancia de secionamento (de um polo de um dispositive na mecdnica de secionamento) distancia de isolamento entre contalos abertos que satisfazem aos requisites de seguranca especificados para secionadores [2.5.60 da IEC 60947-1][IEV 441-17-35] 293 distancia de escoamento menor distancia ao longo da superficie de um material isolante entre duas partes condutoras [2.5.51 da IEC 60947-1] [EV 471-01-08 modificado] NOTA Uma jungao entre duas partes de material isolante 6 considerada como parte da supertce. 294 tenséo de operacao maior valor de tenso CA (rm.s.) ou CC que pode ocorter (localmente) entre qualquer isolagao @ uma tensao nominal de alimentagdo, transientes sendo desconsiderados, em condigSes de circuito aberto ou em condigSes notmais de funcionamento [2.5.52 da IEC 60947-1] ConvérMBRNEG 60439<1/200G2"Mutua uu 104 RNP:0703868926 (Pedido 110971 Impresso: 0110712008) Exemplar para uso exclusive - ROBERTO COSTARD JUNIOR - 299,773.61 298 sobretensio temporaria sobretensdo entre fase e terra, entre fase e neutro ou entre fases num determinado local e de duraco relativamente longa (varios segundos) (2.5.53 de IEC 60947-1][IEV 604-03-12 modificado) 29.6 Sobretensées transitérias, No sentido desta Norma sobretenso transitéria sao os seguintes [2.5.54 da IEC 60947-1] 29.6.4 sobretensio de manobra sobretensdo transitéria em um determinado local de um sistema devido a uma manobra especifica [2.5.54.1 da IEC 60947-1) [IEV 604-03-29 modificado} por surto atmosférico Sobretensao transitéria em um determinado local de um sistema devido a uma descarga atmostérica especifica (ver também IEC 60060 e IEC 6007 1-1) [2.5.54.2 da IEC 60947-1], maior valor de pico de uma tensdo de impuiso, de forma e polaridade estabelecidas, que no causa danas sob condigées especificadas de ensaio [2.5.55 da IEC 80947- suportay valor r:m.s. de uma tensdo sencidal de freqiéncia industrial que nao provoque descarga sob condigbes especificadas do tensaio [2.5.56 da IEC 609471] [VEI 604-03-40 modificado] 299 poluigao qualquer presenga de material externo sélido, liquide ou gasoso (gases ionizados), que pode reduzir rigidez dielétrica ou resistividade superficial [2.5.57 da IEC 60947-1] dmero convencional baseado na quantidade de poeira condutiva ou higroscépica, gas lonizado ou sal e, também, na midade relativa e sua freqiéncia de ocorréncia, que resulta em absorgao higroscépica ou condensagao de umidade, que Cconduz a redugao rigidez dielétrica efou resistividade superficial NOTA 1 0 grau de poluigso para o qual os mateiasisolantes de dieposivas e componentes astio exnostos pode ser diferente daquele do macroambiente onde esto localizados os dlspositvos ou componentes, devido a protegdo ofereciéa por melos tals como um invélucro 'u aquecimentointemo, que previnem absorefo ou condensagto de umidade. NOTA2 Para os ofeitos desta Norma, 0 grau de poluigdo & aquele do miccoambianta, [2.5 59 da IEC 60947-1 29.41 microambiente (de uma distancia de escoamento ou de isolamento) Ccondigdes ambientes que cercam a distancia de escoamento ou de isolamento considerada NOTA 0 micoambiente da distancia de escoamento ou de isolamento e no 0 ambiente do CONJUNTO ou dos componentes & que determina efeito sobre a isolagdo. O mieroambionte pode ser melhor ou pir que o ambiente éo CONJUNTO ou dos components. Incl todos 5 fatores cue influenciam a isolagdo, tis como condigses climaticas e eleromagneticas, gerario de poluigdo ete. [2.6.59 da IEC 60947-1 moaiieado} 29.42 categoria de sobretensao (de um circuito ou dentro de um sistema elétrico) ‘numero convencional baseado na limitagao (ou controle) dos valores de sobretens6es transitérias presumidas que ocorrem fem um circuito (ou dentro de um sistema elétrco que tem tensdes nominais diferentes) e que depende dos meios lempregados para aluar nas sobretensbes NOTA Em um sistema eldtico, a vansigdo de uma categoria de sobretensio para outra manor 8 obtida por meios apropriados que salsfazom aos requisites do interface, tals como um dispositvo de protegao contra sobvotensdo ou um arrarjo de impoddincia om série lau paralelo capaz de dssipar, absorver ou desviar a energia em uma corrente de surto associads, para reduzir o valor da sobretensao Transitéra aqusle que corresponde a uma calagoria de sobveiensdo menor desejada. [2.5.60 da IEC 6947-1], 29.13 Supressor de surto dispositive projetado para proteger 0 dispositivo elétrico contra sobretens6es transitorias elevadas ¢ limitar a durasao © ‘freqdentemente 4 amplitude da corrente resultante [2.2.22 da IEC 60947-1 1 [IEV 604-03-51] ‘tBavénio ARNT - Sistema Confea/CrealMutua NBR IEC 60439-1:2003 29.14 coordenagao de isolagio correlagao de caracteristicas de isolagdo de equipamento elétrico com sobretensées esperadas © com as caracteristicas dos dispositivos de proteeo contra sobretensdo, de um lado, e com o microambiente esperado e os meios de proterao, contra poluigdo, de outro lado [2.5.61 da IEC 60947-1] [IEV 604-03-08 modificado] 29.15 campo homogéneo (uniforme) campo elétrico que tem um gradiente de tensdo essenciaimente constante enire os eletrodos, como aquele entre duas esferas onde 0 raio de cada esfera é maior que a distancia entre elas [2.5.62 da IEC 60947-1] 29.16 campo nao homogéneo (nao uniforme) campo elétrico que ndo tem um gradiente de tonsao essencialmente constante entre os eletrodos [2.5.63 da IEC 60947-1] 29.47 tritha formagao progressiva de caminhos condutores que so produzidos na superficie de um material isolante s6lido, devido aos efeitos combinados de fadiga elétrica e contaminagao eletrolitica dessa superficie [2.5.64 da IEC 60947-1] 29.18 dice de resisténcia a trilha (CT!) valor numérico da maxima tenso, em volts, para a qual um material resiste, sem ocorrer o fenémeno de trilhamento, a aplicagao de 50 gotas de um liquide definido de ensaio NOTA Convém que o valor de cada tensfo de ensalo © 0 CT sejam divsiveis por 25, (2.5.65 da IEC 60947- 2.10 Correntes de eurto-circuito 2404 corrente de curto-circuito (.) (de um circuito de um CONJUNTO) sobrecorrante resultante de curto-cicuito dovide a uma falta ou uma ligag incorreta em um circuto olétrice [2.1.6 da IEC 60947-1] [EV 441-1107 modiicado] 2.102 Corrente presumida de curto-crcuito (t,) (de um circuito de um GONJUNTO) corrente que circula quando os condutores de alimentagdo do circuito estao em curto-circuito por um condutor de impedancia desprezivel, localizado tao préximo quanto possivel dos terminals de alimentagao do CONJUNTO 2103 corrente de corte limitada valor instantaneo maximo de_corrente atingldo durante a operacao de interrupcdo por um dispositive de interupgao limitador ou um fusivel IEV 441-17-12] NOTA _ Este concoite 6 de importa particular quando 0 dsposttvo de interup¢do limtador ou 0 fusivel opera de tal maneira que a corrente de pico presumida de um circuito nao 6 aleancada, 3 Classificagéo dos CONJUNTOS (Os CONJUNTOS sao classificados de acordo com ~ vista extema (ver 2.3); = 0 local de instalagao (ver 2.5.1 © 2.5.2); ~ as condig6es de instalagso com respeito a mobilidade (ver 25.3 ¢ 2.5.4} = ograu de proterao (ver 7.2.1), = tipo de invélucro: =o método de montagem, por exemplo, partes fixas ou removiveis (ver 7.6.3 ¢ 7.6.4) - as medidas para a protegdo de pessoas (ver 7.4); = a forma de separagao intema (ver 7.7); = 08 tipos de conextes elétricas de unidades funcionals (ver 7.11) ConvérMBRNEG 60439<1/200G2"Mutua 13 104 RNP:0703868926 (Pedido 110971 Impresso: 0110712008) Exemplar para uso exclusive - ROBERTO COSTARD JUNIOR - 299,773.61 4 Caracteristicas elétricas dos CONJUNTOS Um CONJUNTO € definido pelas caracteristicas eldtricas seguinte, 4.4 Tensdes nominais Um CONJUNTO € defnido pelas tenses nominais seguintes de seus diferentes circutos. 4.1.1 Tensio nominal de operagao (de um circuito de um GONJUNTO) A tensio nominal de operago (Us) de um circuito de um CONJUNTO é 0 valor de tensio que, combinada com a corrente nominal deste circuto, determina sua utlizagao. Para circuitos polifésicos, 6 a tensdo entre fases. NOTA Valores normalzados de tenses nominais de circuitos de controles so especificadas nas normas pertinentes aos cispositves incorporados. © fabricante do CONJUNTO deve indicar os limites de tense necessaries para funcionamento correte dos circuitos principais e auxiliares. Em qualquer caso, estes limites devem ser tais que a tensao nos terminals do circuito de controle de Componentes incorporados € mantida sob condigSes normals de carga, dentro dos limites especiicados nas normas IEC pertinentes. 4.1.2 Tensao nominal de isolamento (U4) (de um circuito de um CONJUNTO) ‘A tens nominal de isolamento (U/) de um circuito de um CONJUNTO é o valor da tenso para o qual as tensdes de tensaio dielétricas e aistncias de escoamento séo referidas. A tensao nominal de operagdo maxima de qualquer circuito do CONJUNTO no deve exceder sua tensdo nominal de isolamento. & assumido que a tensao nominal de operagao de qualquer citcuto de um CONJUNTO nao val, mesmo temporariamente, exceder a 110% da sua tensao nominal de isolamento. NOTA Para cireuites monotésicas dervados de sistemas IT (ver IEC 6064-3), convém que a tense nominal de isolamenta seja pelo ‘manos igual tendo entre fases da almentagao. 4.1.3 Tensdo suportavel nominal de impulso (Uing) (de um circuito de um CONJUNTO) © valor de pico de uma tensdo de impulso de forma ¢ polardade prescritas que o circuito de um CONJUNTO & capaz de suport, sem falha, sob condigbes especiicadas de ensaio e para as quats se referem os valores das distancias de isolagao. A tensdo suportavel nominal de impulso de um circulto de um CONJUNTO deve ser igual ou maior que os valores declarados para as sobretensdes transitérias que ocorrem no sistema em que o CONJUNTO é inserido. NOTA 0s valores usuals da tensdo suportvel nominal de impulso so aqueles dados na tabela 13. 4.2 Corrente nominal (J) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente nominal de um circullo de um CONJUNTO 6 fixada pelo fabricante, levando em consideragdo a poténcia nominal dos componentes do equipamento elétrico dentro do CONJUNTO, a sua disposigéo e a sua aplicagdo. JEsta Corrente deve ser conduzida sem que haja elevagao da temperatura das varias partes do CONJUNTO acima dos limites especificados em 7.3 (tabela 2), quando for ensaiado de acordo com 8.2.1 NOTA Devio & complexidade dos fatores que determinam as correntes nominais, nenhur valor padro pode ser dado, 4.3 Corrente suportavel nominal de curta duragGo (ley) (de um circuite de um CONJUNTO) A corrente suportével nominal de curta duragao de um circuito de um CONJUNTO é o valor rms. da corrente de curta duragao designado para um circuito, pelo fabricante, que aquele circuito pade conduzir, sem dano, sob as condigses de tensaio especificadas em 8.2.3. Salvo Indicago em contrario pelo fabricante, o tempo 1's. IEV 4441-17-17 modificado] Para CA, 0 valor da corrente é o valor m.s. do componente CA e & assumido que o valor de pico mais alto provavel de acontecer nao excede n vezes este valor r.m.s.; 0 fator m que é dado em 7.5.3. NOTA 1 Se o tempo for menor que 1 5, convém que a corrente suportvel rominal de cuta duragdo @ o tempo sejam incicados, por fexomplo 20 KA, 0.28. NOTA2 A corrente nominal de cuta durago pode ser uma corrente presumida quando 08 ensaios so realizados & tens nominal de Dperacéo ou uma corres real quando os enseios so realzados a uma tensdo inferior. Esta caracteristica @ idéntica & corente nominal presumida de curto-crcuito dtinida na segunda edicdo desta Norma se 9 ensaio 6 realizado na tensdo nominal de operagdo maxima. ‘Dhavénio ABNT- Sistema ConfealCrealMutua NBR IEC 60439-1:2003 4.4 Corrente suportavel nominal de crista (J) (de um circuit de um CONJUNTO) A corrente suportavel nominal de crista de um citcuito de um CONJUNTO é o valor da corrente de pico designado para um Circuito, pelo fabricante, que aquele circuto pode suportar satisatoriamente sob as condigées de ensaio especificadas em 8.2.3 (ver também 7.5.3). [IEV 441-17-18 modificado} 4.5 Corrente nominal condicional de curto-circuito (lz2) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente nominal condicional de curto-circuito de um circuito de um CONJUNTO & o valor da corrente de curto-circuito resumida, especificado pelo fabricante, que aquele circuito, protegido por um dispositivo de protegao contra curto-circuito especificado pelo fabricante, pode suportar satisfatoriamente durante © tompo de funcionamento do dispositive sob as condigaes de ensalo especificadas em 8.2.3 (ver também 7.5.2) Os detalhes do dispositive de protegao contra curto-circuito devem ser especificados pelo fabricante. NOTA Para CA, a corrente nominal condelona! de curto-ckcuite & expressa pelo valor rms. do componente CA, NOTA2 © dispositive de protege contra curte-circuto pode formar uma parte integrante do CONJUNTO ou pode ser uma unidade ‘separada, 4.6 Corrente nominal de curto-circuito limitada por fusivel (Ix) (de um circuito de um CONJUNTO) A corrente nominal de curto-cicuito limitada por fusivel de um circulto de um CONJUNTO & a corrente nominal de curto- Circuito condicional quando um dispositive de protegao contra curto-circuito & um dispositivo-fusivel conforme a IEC 60269. [lV 441-17-21 modificado] 4.7 Fator nominal de diversidade 0 fator nominal de diversidade de um CONJUNTO ou parte de um CONJUNTO que tem varios circuitos principais (por exemplo, uma segao ou subsegao) é a relagao entre a soma maxima, em qualquer momento, das correntes de operagao, de todos os circuitos principais envolvides e a soma das correntes nominais de todos os cieuitos principais do CONJUNTO. ‘0 da parte selecionada do CONJUNTO. Quando o fabricante especiticar um fator nominal de diversidade, este fator deve ser usado para o ensaio de elevacao da temperatura conforme 8.2.1 NOTA Na auséncia de informagdo sobre as correntes de operagdo reais, os valores convencionais seguinlos podem sor usados. ‘Tabela 1 - Valores de fator nominal de diversidado Numero de circuites principals Fator nominal de diversidade 203 08 405 08 aD inclusive 07 10,6 acima) 08 4.8 Freqiléneia nominal ‘A freqiiéncia nominal de um CONJUNTO & 0 valor da freqdéncia que a designa e para a qual as condigées de funcionamento se referem, Se 08 circuitos de um CONJUNTO forem projetados para diferentes valores de freqdéncia, deve ser dada a freqiéncia nominal de cada circuito, NOTA _Convém que a frequéncia esteja dentro dos limites especifcados nas normas IEC pertinentes para os componentes: incerporades. A menos que seja especifcado pelo fabricante do CONJUNTO, € assumida que os imtes s80 98% © 102% da frequancia nominal 5 Informagées a serem dadas sobre o CONJUNTO {As informagées seguintes devem ser dadas pelo fabricante. 5.1 Placa de identificagao Cada CONJUNTO deve ser provide de uma ou mais placas, marcadas de maneira durdvel e localizadas em um lugar em quem elas Sejam visivels e legiveis quando 0 CONJUNTO é instalado. As informagoes especiticadas nas alineas a) © b) devem ser dadas na placa de identificagao. {As informagdes das alineas c) a !), quando aplicavel, devem ser dadas na placa de identificagao ou na documentagao técnica do fabricante: 2) nome ou marca do fabricante; NOTA 0 fabrcante 6 considerado como sendo a organizago que lam a responsabildade pelo CONJUNTO completo b) designagao de tipo ou niimero de identificagao, ou qualquer outro meies de identiicagde que torne possivel a obtengao do fabricante de informacées pertinentes; Convé-MBRNEG69489<1/200Ga)utve 15 ©) IEC 6049-1; ) tipo de corrente (@ freqdéncia, no caso de CA): €) _ tensdes nominais de operagao (ver 4.1.1); 4) tensdes nominais de isolamento (ver 4.1.2); nso Suportavel nominal de impulso, quando especificado pelo fabricante (ver 4.1.3) 9) tens6es nominais dos circuitos auxiiares (se aplicével); hh) _ limites de operagao (ver segao 4); 1) corrente nominal de cada cicuito (se aplicével; ver 4.2); k)_ corrente suportavel de curto-circuito (ver 7.5.2), )grau de protegso (ver 7.2.1); m) medidas para protegao de pessoas (vet 7.4) 1) condigdes de servigo para uso interno, uso externo ou uso especial, se diferente das condigbes habituais de servigo dado om 6.1; ~ grau de poluigao, quando especificado pelo fabricante (ver 6.1.2.3); ©) tipos de sistema de aterramento para o qual o CONJUNTO & projetado; P) _dimensdes (ver figuras C.3 e C.4) indicadas, de preferéncia, na ordem altura, largura (ou comprimento), profundidade; @) peso; 1) forma de separagao intema (ver 7.7); 5) tipos de conexses elétricas de unidades funcionais (ver 7.11); 1) ambiente 1 ou 2 (ver 7.10.1). 5.2 Identificagao Dentro do CONJUNTO deve ser possivelidentificar os circuitos individuais e seus dispositivos de prote¢ao. Onde so indicados 08 equipamentos do CONJUNTO, as indicagSes usadas devem ser idénticas aquelas usadas nos diagramas de ligagbes elétricas que podem ser fornecidos com 0 CONJUNTO e deve estar conforme a IEC 60750. (04 RNP:0703868926 (Pedido 110871 Impresso: 01/07/2008) 5.3 Instrugées para instalacao, operagao e manutencao © fabricante deve especificar, em seus documentos ou catélogos, as eventuais condigdes para a instalagdo, operagao manutengao do CONJUNTO @ os equipamentos contides nela, ‘Se necessério, as instrugées para 0 transporte, a instalagso @ a operacao do CONJUNTO dever indicar as medidas que 0 de importéncia particular para a instalagao, o comissionamento e a operagaio corretos do CONJUNTO. Onde necessario, os documentos acima mencionados devem indicar a exlensao e a freqléncia recomendadas de manutengao, Se © CONJUNTO de circuitos nao for claro com 0 arranjo fisico dos dispositives instalados, devem ser fomecidas informagdes apropriadas, por exemplo, diagramas de ligagées elétvicas ou tabelas, 6 Condigées de servigo 6.1 Condigées normais de servico CONJUNTOS em conformidade com esta Norma sao previstos para serem usados sob as seguintes condigées de servico, NOTA Se forem usados componentes, por exemplo, relés, equipamentos eletrGnicas, que no foram projatados para estas concicSes, convém que sojam tomadas medidas apropriadas para assegurar um funcionamento adequado (ver 7.6.24, segundo pardgrae) 6.1.4 Temperatura ambiente 6.1.1.1 Temperatura ambiente para instalacées abrigadas Exemplar para uso exclusive - ROBERTO COSTARD JUNIOR - 299,773.61 A temperatura ambiente nao excede + 40°C @ a sua média, em um periodo de 24 h, nao excede + 35°C. O limite inferior da temperatura ambiente é - §°C. ‘tBavénio ABNT- Sistema ConfealCrea/Mutua NBR IEC 60439-1:2003 6.1.1.2 Temperatura ambiente para instalagSes ao tempo ‘A temperatura ambiente nao excede + 40°C e a sua média, em um periodo de 24 h, néo excede + 35°C. O limite inferior da temperatura ambiente é: + -25°C em um clima temperado, © + -50°C em um lima artico. NOTA Ouse de CONJUNTOS em um clima artico pode requerer um acordo especial entre o fabrcante e o usuaro 6.1.2 Condigées atmosféricas 6.1.2.1 Condigées atmosféricas para instalagées abrigadas © ar é limpo e sua umidade relativa nao excede 50% a uma temperatura de maxima de + 40°C. Podem ser permitidas Umidades relativas mais altas a temperaturas mais baixas, por exemplo 90% a + 20°C. Convém que seja tomado cuidado com a condensagae moderada, que pode acontecer ocasionalmente devido a variagées de temperatura, 6.1.2.2 Condigées atmosféricas para instalagdes ao tempo ‘A.umidade relativa pode estar, temporariamente, a 100% a uma temperatura maxima de + 25°C. 6.1.2.3 Grau de poluicao 0 grau de poluigao (ver 2.9.10) se refere 8s condigdes ambientais para as quais o CONJUNTO ¢ previsto Para dispositivos de manobra ¢ componentes intermos de um invélucro, ¢ aplicavel 0 grau de poluigdo das condigées ambientais internas do invélucr. Para a avaliagao das distancias de isolagao e de escoamento, os quatro graus de poluigao seguintes no microambiente so estabelecidos (distancias de isolagao e de escoamento de acordo com os diferentes graus de poluigéo sdo dadas nas labelas 14 ¢ 16) Grau de poluigao 1: Nao ocorre poluigdo ou somente uma poluigao seca no condutora Grau de poluigao 2: COcorre, normalmente, apenas poluigdo no condutora. Porém, ocasionalmente, pode ser esperada uma condutividade temporaria causada por condensagao. Grau de poluigdo 3 Ocorre poluigao condutora ou poluigdo seca nao condutora que se toma condutora devido a condensagao. Grau de poluigao 4: ‘A poluigdo provoca uma condutividade persistente causada, por exemplo, por pé condutvo ou pela chuva ou neve. Grau de poluigéo padrio de eplicarbes industria: Salvo prescrigbes em contrério, CONJUNTOS para aplicagSes industrials, geralmente, sao para uso em um ambiente de grau de poluigdo 3. Porém, pode ser considerada aplicagao de outros graus de poluigao, dependendo de aplicagdes Particulares ou do microambiente, NOTA 0 grau de poluigdo do microambiente para o equipamento pode ser influenciado pola instalagdo em um invblucr, 6.1.3 Altitude Altitude do local de instalagdo nao excede 2 000 m (6 600 pés) NOTA Para equipamento eetrnico a ser usado a alitudes acima de 1 000 m pode ser necessario levar em conta a redugio da rigidez diolétrica ¢ co efoto da reigeracao do ar. Conwém que o equipamento eletrénico destinad a operar nestas condigoes soja projetago ou ‘usado canforme um acordo entre fabricanta e 9 usu, 6.2 Condicées especiais de servico Onde exista quaisquer das condigSes de servico especiais seguintes, devem ser cumpridos os requisites especificas aplicvels ou serem feitos acordos especiais entre o usuario e o fabricante. O usuario deve informar o fabricante se tais condigées de servigo excapcionais existiram. Condigées especiais de servigo so, por exemplo: 6.2.4 Valores de temperatura, umidade relativa e/ou altitude diferentes daqueles especificados em 6.1 6.2.2 Aplicagbes onde variagoes de temperatura e/ou pressao do ar ocorrem a uma tal velocidade que uma condensago lexcepcional esté sujeito a ocorrer dentro do CONJUNTO. ConvérMBRNEG 60439<1/200G2"Mutua iz 104 RNP:0703868926 (Pedido 110971 Impresso: 0110712008) Exemplar para uso exclusive - ROBERTO COSTARD JUNIOR - 299,773.61 6.2.3 Poluigdo forte do ar por pé, fumaga, particulas corrosivas ou radioativas, vapores ou sal 6.2.4 Exposigdo a fortes campos elétricos ou magnéticos. 6.2.5 Exposigdo a temperaturas extremas, por exemplo,radiagdo de sol ou fornos. 6.2.6 Alaque por fungo ou pequenos animais. 6.2.7 nstalagéo em locals onde existem perigo de incéndio ou de exploséo 6.2.8 Exposigdo a fortes vibragdes © choques. 6.2.9 Instalagao em tal condi¢ao que a capacidade de circulagao de corrente ou capacidade de interrupedo & afetada, por ‘exemplo, equipamento incorporado em maquinas ou alojado entre paredes. 6.2.10 Consideracao de solugbes apropriadas ~ contra perturbagées conduzidas ¢ radiadas diferentes de EMC (compatiolidade eletromagnética, © ~ porturbagées de EMC em ambientes diferente daqueles descrtes em 7.10.1 6.3 Condigées durante transporte, armazenamento ¢ montagom 6.3.1 Um acordo especial deve ser feito entre o usuario e 0 fabricante se as condigées durante transporte, armazenamento .e montagem, por exemplo, condigdes de temperatura e umidade, diferem daquelas definidas em 6.1 Salvo especificagdes em contrério, a gama de temperatura seguinte se aplica: durante transporte e armazenamento, entre = 25°C e+ 85°C e para pequenos periados, que ndo excedam 24 h, até + 70°C. Equipamento submetido a estas temperaturas extremas sem ter sido operado, nao deve sofrer qualquer dano irreversivel & deve operar normalmente nas condigées especiicadas. 7 Projeto e construcdo 7.4 Projeto mecanico 7.44 Goneralidades (Os CONJUNTOS devem ser construidos somente com materiais capazes de resist aos esforgos mecéinicos, elétricos & térmicos, bem como aos efeitos da umidade, que provavelmente serao encontrados em servigo normal Protegae contra corrosao deve ser assegurada pelo uso de materiais apropriados ou pela aplicagao de camadas protetoras equivalentes em superficie exposta, levando em conta as condigtes pretendidas de uso e manutengao, Todo o invélucro ou divisdes, inclusive meios de fechamento das portas, partes extraiveis etc., devern ter uma resisténcia ‘mecanica suficiente para suportar os esforcos aos quais eles podem ser submetidos em servigo normal Os dispositivos @ os circuitos de um CONJUNTO devem ser dispostos de maneira que facille a sua operagao © manutengdo e, a0 mesmo tempo, que assegure o grau necessério de seguranca, 7.1.2 Distancias de isolagao ¢ de escoamento e distancia de secionamento 7.1.2.4 Distancias de isolagao e de escoamento Dispositivas que formam parte do CONJUNTO devem ter distancias que cumpram aos requisites de suas especificagses pertinentes e essas distancias devem ser mantidas durante as condigSes normais de servigo, Quando so dispostos os dispositivos dentro do CONJUNTO, as distancias de isolagdo e de escoamento ou as tensbes suportaveis de impulso espectficadas devem ser cbservadas, levando em conta as condigdes de servico pertinentes. Para condutores energizados sem protegao @ terminals de conexio (por exemplo, barramentos, conexdes entre dispositives, terminal de cabo), as distancias de isolagao e de escoamento ou as tensdes suportaveis de impulso devem Cumprir, pelo menos, com aquelas especificadas para 0 dispositive com que eles estao diretamente associados, Além disso, condigées anormais, como um curto-circulto, no devem reduzir, de maneira permanente, a distancia do isolagdo ou a rigidez dielétrica entre o barramento e/ou outras conexées, como também cabos abaixo dos valores especificados para o dispositivo com que eles esto diretamente associados. Ver também 8.2.2. Para CONJUNTOS ensaiados de acordo com 8.2.2.6 desta Norma, os valores minimos so dados nas tabelas 14 © 16 © as tensdes de ensaio sao dadas em 7.1.2.3. 7.1.2.2 Isolagao das partes extraiveis, No caso de unidades funcionais estarem montadas em partes extraiveis, a isolagae proporcionada deve pelo menos Ccumprir com 08 requisitos da especificagao pertinente ao seccionador"), com 0 equipamento em condigéo de novo, levando fem conta as tolerdncias de fabricacao e mudangas nas dimensdes devido ao uso. ereooosara Ver IE 6024 ‘Bavénio ABNT- Sistema Confea/CreaMutua NBR IEC 60439-1:2003 7.1.2.3 Propriedades diolétricas Quando, para um circulto ou circuitos de um CONJUNTO, a tenso suportével nominal de Impulso for declarada pelo fabricante, os requisitos de 7.1.2.3.1 a 7.1.2.3.7 se aplicam @ o(s) circuito(s) deve(m) satisfazer os ensaios dielétricos © as verificagdes especificadas em 8.2.2.6 e 82.27. Nos outros casos, 08 circuitos de um CONJUNTO devem satisfazer os ensaios dielétricos especificadas em 8.2.2.2, 8.2.2.3, 822408225. NOTA Convém lembrar, porém, que, neste caso, 0s requisites de coordenagao de isolagdo ndo podem ser veiicados. © conceito de coordenagao de isolagao baseado em uma caracteristica de tensao de impulso é preferido, 74.23. Generalidades Os requisitos seguintes estao baseados nos principios da IEC 0864-1 e da a possibilidade de coordenacao de isolagao de equipamento com as condigbes encontradas na instalagao. 5) cireuito(s) de um CONJUNTO deve(m) ser capaz(es) de resistir a tenso suportavel nominal de impulso (ver 4.1.3) de acordo com a categoria de sobretensao dada no anexo G ou, onde aplicavel, a tensdo CA ou CC correspondente dada na tabela 13. A tensdo suportavel entre as distancias de isolagdo dos dispositives de isolagdo apropriados ou das partes extralvels 6 dada na tabela 15, NOTA A correlagao entre a tensio nominal do sistema de alimentagao ¢ a tensdo suportave! nominal de impulso do(s)creuito(s) de um CONJUNTO & dada ne anexo G, ‘A tensdo suportavel nominal de impulso para uma determinada tenséo nominal de operagao nao deve ser menor do que aquela corespondente, no anexo G, a tensdo nominal do sistema de alimentagdo do circuito, no ponto em que o CONJUNTO deve ser usado, e d categoria de sobretensao apropriada, 7.1.2.3.2 Tensdo suportavel nominal de impulso do circulto principal 2) Distancia de isolagdo entre as partes energizadas e as partes destinadas a serem aterradas e entre pélos deve suportar a tensao de ensaio dada na tabela 13 em fungao da tensao suportavel nominal de impulso. b) Distancia de isolagao dos contatos abertos para as partes extraiveis, na posigao isolada, deve resistic a tensdo de ensaio dada na tabela 15 em fungéo da tenséo suportével nominal de impulso. ©) Isolagao sélida de CONJUNTOS associada com a distancia de isolagao a) e/ou b) deve resistir as tenses de impulso especificadas em a) e/ou b), como aplicavel. 7.1.2.3.3 Tense suportavel nominal de impulse de circuitos auxiliares a) Circuitos auxiliares que sao ligados diretamente ao ciccuito principal, com tensao nominal de operagao e sem qualquer dispositive para redugdo da sobretensio, dever atender aos requisitos das alineas a) e c) de 7.1.2.3.2. b) Circuitos auxiliares que ndo so ligados diretamente a0 circuito principal podem ter uma capacidade de suportar sobretensdo diferente daquela do circuito principal. As distancias de isolagao e isolacdo sblida associada de tais reuitos - CA ou CC — devem suportar a tensdo apropriada conforme anexo . 74.2.3.4 Distancias de isolagao Distancias de isolagae devem ser suficientes para permitir que os circuites suportem a tensdo de ensaio, de acordo com 71232071233, Distancias de isolagao devem ter, pelo menos, valores tAo altas quanto os valores dados na tabela 14, para o caso B campo homogéneo. Nao & requerido ensaio se as distancias de isolagao correspondentes & tensao suportével nominal de impulso e 0 grau de poluigdo forem maiores que os valores dados na tabela 14, para caso A - campo néio homogéneo, (© métado de medigdo das distancias de isolagdo é dado no anexo F. 7.1.2.3.8 Distancias de escoamento a) Dimensoes, Para graus de poluigio 1 € 2, as distancias de escoamento ndo devem ser menores que as distancias de escoamento associadas, selecionadas de acordo com 7.1.2.3.4. Para graus de poluigdo 3 e 4, as distancias de escoamento nao devem ser menores que as distancias de escoamento do caso A, para reduzir os r'scos de descarga disruptiva devido as sobretensées, mesmo que as distancias de escoamento sejam menores que os valores do caso A, como permitide em 7.1.2.3.4 (© método de medigao das distancias de escoamento & dado no anexo F. ‘As distancias de escoamento devem coresponder a0 grau de poluigde especificado em 6.1.2.3 e a0 grupo de ‘material correspondente a tenso nominal de isolamento (ou trabalho) dado na tabela 16 ConvérMBRNEG 60439<1/200G2"Mutua 19 104 RNP:0703868926 (Pedido 110971 Impresso: 0110712008) Exemplar para uso exclusive - ROBERTO COSTARD JUNIOR - 299,773.61 Os grupos de materiais sao classificados como segue, de acordo com a gama de valores do Indice de resisténcia & tila (CT) (ver 2.9.18) Grupo de material | 600 sri ~ Grupo de materia 400 < oT! <600 = Grupo de material Illa 175

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