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SISTEMAS ESTRUTURAIS 1

PROFESSOR:FREDERICO FARIA NEVES ALMEIDA

AULA 2 TIPOS DE ESTRUTURAS


SISTEMAS ESTRUTURAIS 1

Professor: FREDERICO FARIA NEVES ALMEIDA

Engenheiro Civil – UFPE - 1981


Curso de Especialização em Engenharia e Segurança no Trabalho – UFPE - 1984
Curso de Especialização em Conservação e Restauração de Monumentos e Sítios
Históricos – CECRE – UFBA- 1990
Curso de Tecnologia da Conservação da Pedra – Veneza/Itália – ICCROM-1995
Mestrado de Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste - UFPE-2011
Engenheiro do IPHAN Aposentado –(1983-2018).
Superintendente Estadual do IPHAN-PE 2003 à 2015
Coordenador Geral do Museu do Homem do Nordeste/FUNDAJ – (2018-2020)
Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Uninassau 2013 – 2022
Professor do Curso de arquitetura e Urbanismo da UNIBRA desde 2022.2
Superintendente de Planejamento e Gestão da Fundarpe
Contato:
(81) 987169164 COORDENAÇÃO DE CURSO:
fredfnalmeida@gmail.com Antônio Carlos Wanderley Filho
SISTEMAS ESTRUTURAIS 1

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

EMENTA:

Conceito de estrutura. Componentes estruturais. Projeto estrutural. Estruturas


planas e espaciais. Pré-dimensionamento. Concreto armado. Estruturas
metálicas e de madeiras.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS:

Capacitar os alunos sobre os sistemas de construção, moldados in loco e


industrializados, disponíveis no mercado atual, permitindo-lhe formar uma
base real para pesquisas específicas, quando da elaboração de projetos.
Desenvolver no aluno a capacidade para distinguir os diversos tipos de apoios
e elementos estruturais, bem como a habilidade para identificar os esforços
de trabalho aplicados nestes elementos.
Apresentar os fundamentos dos métodos de análise e cálculos de esforços
externos aplicados às estruturas.
SISTEMAS ESTRUTURAIS 1

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CHING, FRANCIS D. K. ; ONOUYE, Barry S. ; ZUBERBUHLER, Douglas. SISTEMAS


ESTRUTURAIS ILUSTRADOS: padrões, sistemas e projeto. 2. ed. PORTO ALEGRE:
BOOKMAN, 2015.
REBELLO, Y.C.P. A concepção estrutural e a Arquitetura. São Paulo: Zigurate editora,
2000.

MOLITERNO, Antonio. CADERNO DE PROJETOS DE TELHADOS EM ESTRUTURAS DE


MADEIRA. 4. ed. SÃO PAULO: BLUCHER, 2010.
SISTEMAS ESTRUTURAIS 1

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SILVER, Pete. Sistemas Estruturais. São Paulo: Edgard Blucher, 2013.

DIAS, Luís Andrade de Mattos. ESTRUTURAS DE AÇO: Conceitos, técnicas e


linguagem. 1. ed. SÃO PAULO: ZIGURATE EDITORA, 1997.

SILVA, Valdir Pignatta ; PANNONI, Fabio Domingos. ESTRUTURAS DE AÇO PARA


EDIFÍCIOS: aspectos tecnológicos e de concepção . 1. ed. SÃO PAULO: BLUCHER,
2010.
REBELLO, Yopanan Conrado Pereira, 1949, Estrutura de aço, concreto e madeira:
atendimento da expectativa dimensional, São Paulo. Ed Zigurate Editora. 2005.
DISCIPLINA: SISTEMAS ESTRUTURAIS I

PROFESSOR: FREDERICO ALMEIDA


SISTEMAS ESTRUTURAIS 1
PROFESSOR:FREDERICO FARIA NEVES ALMEIDA

ELEMENTOS VERTICAIS E HORIZONTAIS


SISTEMAS ESTRUTURAIS I

TIPOS DE ESTRUTURAS - ESTRUTURAS DE AÇO

HISTÓRICO: – Os metais já eram utilizados há cerca de 4.000 a 5.000 anos AC. O cobre
foi o primeiro material a ser utilizado na fabricação de armas e ferramentas em
substituição da madeira ou pedra, depois o ouro e a prata, provavelmente por se
encontrarem, todos, em natura. Em seguida a inicia-se a Idade do Ferro, mas o aço já
era conhecido desde os egípcios, romanos e chineses. Na Idade Média o estudo dos
metais sofreu grande desenvolvimento, mas apenas no século XIX é que a ciência dos
metais e suas ligas ganha escala industrial. As cidades crescem, exigindo grandes
espaços e construções. O progresso chega e a arquitetura exige a utilização de novos
materiais, principalmente aqueles que têm maiores resistências. A boa resistência aos
esforços solicitantes foi os principais critérios adotados para o desenvolvimento dos
materiais ferrosos.

UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS SIDERÚRGICOS


- Século XVIIII - FERRO FUNDIDO NA CONSTRUÇÃO DE PONTES EM ARCOS E TRELIÇAS
- Final do Século XIX – Difusão do Ferro Fundido e Laminado e do Vidro como materiais
utilizados nos edifícios públicos.
- Apenas em meados do século XIX o ferro passa a ser mais utilizado do que o fundido
- Só em 1856 o aço passa a ser produzido em escala industrial;
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ESTRUTURA DE AÇO - ESTRUTURA DE AÇO

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO AÇO


VANTAGENS
– Grande Resistência a esforços solicitantes: tração e compressão;
- Menores dimensões dos elementos estruturais;
- Menor peso próprio da estrutura;
- Confiabilidade do aço pois é fabricado com precisão tecnológica;
- É um Sistema Estrutural pré-fabricado;
- Pode ser montada no canteiro de obras;
- Rapidez na montagem e facilidade de desmonte;
- Facilidade de realizar reforços e ou complementos;
- Possui melhor aproveitamento.

DESVANTAGENS
- Custo mais elevados;
- No Brasil, as fontes de matéria prima distantes das siderúrgicos;
- Necessidade de importação do carvão mineral;
- Exige mão de obra qualificada;
- Corrosão;
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ESTRUTURA DE AÇO - TIPOS DE AÇO


PERFIS ESTRUTURAIS: São produzidos com forma e dimensões apropriadas que os
qualificam para absorver determinados esforços;
– LAMINADOS – vem da laminação de tarugos com dimensões padronizadas e
limitadas
- CHAPA DOBRADA – obtidas pelo dobramento de chapas a frio;
- CHAPA SOLDADA; - obtidas pela soldagem de chapas entre si
- PERFIS CALANDRADOS – Podem ser submetidos a encurvamento em relação a
ambos os eixos (calandragem);

APLICAÇÕES DOS PERFIS:


- TRAÇÃO - Resiste bem a qualquer forma de seção de perfil;
- COMPRESSÃO – Exige seções mais rígidas;
- FLEXÃO – Exige formas de seção em o material esteja longe do centro de gravidade
(eixo do momento fletor);
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ESTRUTURA DE AÇO - TIPOS DE PERFIS

PERFIL “H” –

PERFIL “U” –
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ESTRUTURA DE AÇO - TIPOS DE PERFIS

CATONEIRAS –
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ESTRUTURA DE AÇO - TIPOS DE PERFIS

PERFIL “I”

PERFIL “TUBULAR”
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ESTRUTURA DE AÇO - TIPOS DE PERFIS

PERFIL “T”

PERFIL “BARRA”
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ESTRUTURA DE AÇO - TIPOS DE PERFIS

CHAPAS -

BARRAS REDONDAS –
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ESTRUTURA DE AÇO - ELEMENTOS DE LIGAÇÃO

REBITES
PARAFUSOS
SOLDA
DETALHES DE LIGAÇÃO

VIGA X VIGA
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ESTRUTURA DE AÇO - DETALHES DE LIGAÇÃO

VIGA X VIGA VIGA X PILAR


SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ESTRUTURA DE AÇO – TRELIÇAS DE AÇO


SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ESTRUTURA DE AÇO – TRELIÇAS DE AÇO


SISTEMAS ESTRUTURAIS I

TIPOS DE ESTRUTURAS - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

HISTÓRICO: – O americano Thaddeus Hyatt usou pela primeira


vez o CONCRETO ARMADO em vigas em 1877. E 1902 o professor
alemão Emil Morsch publica uma descrição com bases científicas
e fundamentadas do comportamento do concreto-ferro. Partindo
dos resultados de ensaios desenvolveu a primeira teoria sobre o
dimensionamento de peças de concreto armado. No início era
usado o termo concreto- ferro. Só a partir de 1920 passou a ser
usado o termo CONCRETO ARMADO.
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

TIPOS DE ESTRUTURAS - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO


COMPONENTES DO CONCRETO ARMADO
- CONCRETO – É uma mistura controlada de materiais que criam volume,
denominados AGREGADOS, e de materiais colantes, chamado de
AGLOMERANTE.
AGREGADOS mais comuns: Areia e Pedra. O AGLOMERANTE é o cimento. A
ÁGUA dar o efeito colante.
A proporção de CIMENTO, AREIA e PEDRA é denominado TRAÇO.
A RESISTÊNCIA à compressão máxima do concreto é atingida com 28 dias e é
denominada de fck e a unidade normalmente utilizada é MPA (mega Pascal; 1
Mpa = 10 kgf/cm²).
A resistência a condo concreto mais usado é fck=20MPa (200 kgf/cm²).
A resistência a tração foi criada pelo engenheiro brasileiro Lobo Carneiro.

- AÇO – O aço é um material industrializado, uma liga em que os componentes


principais são o ferro e o carbono.
Aços utilizados no CONCRETO ARMADO: CA50 e CA60.
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

TIPOS DE ESTRUTURAS - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO


SISTEMAS ESTRUTURAIS DE CONCRETO ARMADO
- LAJES MACIÇAS – É uma placa de concreto armado cujo plano geralmente é
horizontal, podendo ter inclinações como lajes de coberturas. As lajes podem
ser apoiada em vigas ou diretamente nos pilares (lajes cogumelos).
- LAJES ARMADAS EM UMA SÓ DIREÇÃO
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

TIPOS DE ESTRUTURAS - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO


SISTEMAS ESTRUTURAIS DE CONCRETO ARMADO
- LAJES ARMADA EM CRUZ

-
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ELEMENTOS HORIZONTAIS
LAJES
SISTEMAS UNIDIRECIONAIS – Lajes unidirecionais são mais eficientes para quando se
trata de vãos estruturais RETANGULARES (ou seja quando a relação entre as dimensões
longas e curtas é superior a 1,5:1. São armadas em uma direção entre os apoios. São
adequadas para condições de carregamento entre LEVES E MODERADOS, sobre vãos
relativamente curtos, com 1,8 a 5,5 metros.

• A direção de vencimento de vão da laje é, geralmente, a direção MENOR dos


módulos estruturais retangulares.
• REGRA PRÁTICA PARA ESTIMAR A ESPESSURA DA LAJE.
Para Lajes de Piso = VÃO/28 ≥ 10cm
Para Lajes de Coberturas = VÃO/35 ≥ 10cm
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

TIPOS DE ESTRUTURAS - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO


SISTEMAS ESTRUTURAIS DE CONCRETO ARMADO
- LAJES EM BALANÇO

-
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

TIPOS DE ESTRUTURAS - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO


SISTEMAS ESTRUTURAIS DE CONCRETO ARMADO
- LAJES NERVURADAS

-
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

TIPOS DE ESTRUTURAS - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO


SISTEMAS ESTRUTURAIS DE CONCRETO ARMADO
- LAJES PRÉ-MOLDADAS

-
SISTEMAS ESTRUTURAIS II

ELEMENTOS HORIZONTAIS

LAJES UNIDIRECIONAIS PREMOLDADAS COM BLOCOS CERÂMICOS

Lajes com nervuras premoldadas e blocos cerâmicos


SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ELEMENTOS HORIZONTAIS
LAJES UNIDIRECIONAIS PREMOLDADAS COM BLOCOS DE EPS

Lajes treliçadas premoldadas e


blocos de isopor
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

TIPOS DE ESTRUTURAS - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO


SISTEMAS ESTRUTURAIS DE CONCRETO ARMADO
- LAJES TRELIÇADAS

-
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ELEMENTOS HORIZONTAIS

LAJES TRELIÇADAS COM BLOCOS CERÂMICOS


SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ELEMENTOS HORIZONTAIS

LAJES TRELIÇADAS COM BLOCOS DE EPS


SISTEMAS ESTRUTURAIS I

TIPOS DE ESTRUTURAS - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO


SISTEMAS ESTRUTURAIS DE CONCRETO ARMADO
- LAJES COGUMELOS

-
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ELEMENTOS HORIZONTAIS
LAJES COGUMELOS
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ELEMENTOS HORIZONTAIS

SISTEMA UNIDIRECIONAL:
Transfere e distribui os
esforços em uma direção

LAJES
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ELEMENTOS HORIZONTAIS
LAJES
SISTEMA BIDIRECIONAL: Transfere e distribui os esforços em duas direções. As
mais comuns são lajes de concreto armado usadas para vencer vãos QUADRADOS
ou praticamente QUADRADOS. São mais eficientes para quando se trata de vãos
estruturais cuja a relação entre as dimensões longas e curtas é inferior a 1,5:1.
São armadas em duas direções entre os dois sentidos do vão
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

ELEMENTOS HORIZONTAIS

SISTEMA UNIDIRECIONAL: Transfere e distribui os esforços em uma direção

LAJES
SISTEMAS ESTRUTURAIS I

1ª UNIDADE
ELEMENTOS HORIZONTAIS E VERTICAIS
VIGAS – Todas as estruturas de piso e coberturas são formadas por elementos lineares
e planos, como caibros, vigas e lajes projetados para sustentar e transferir as cargas
transversais até os elementos de apoio vertical.
LAJES
SISTEMAS UNIDIRECIONAIS – Transferem os esforços imostos para um par de planos de
sustentação mais ou menos paralelos.

SISTEMAS BIDIRECIONAIS – Transferem os esforços impostos em duas direções, exigindo


dois conjuntos de planos ou pilares de sustentação, mais ou menos perpendiculares entre
si e em relação à direção de transferência dos esforços

ELEMENTOS HORIZONTAIS
VIGAS
SISTEMAS ESTRUTURAIS II
ELEMENTOS HORIZONTAIS

SISTEMA UNIDIRECIONAL:
Transfere e distribui os
esforços em uma direção

LAJES
SISTEMAS ESTRUTURAIS II

ELEMENTOS HORIZONTAIS
LAJES
SISTEMA BIDIRECIONAL: Transfere e distribui os esforços em duas direções. As
mais comuns são lajes de concreto armado usadas para vencer vãos QUADRADOS
ou praticamente QUADRADOS. São mais eficientes para quando se trata de vãos
estruturais cuja a relação entre as dimensões longas e curtas é inferior a 1,5:1.
São armadas em duas direções entre os dois sentidos do vão
SISTEMAS ESTRUTURAIS II
ELEMENTOS HORIZONTAIS

SISTEMA UNIDIRECIONAL: Transfere e distribui os esforços em uma direção

LAJES
SISTEMAS ESTRUTURAIS II
ELEMENTOS HORIZONTAIS
LAJES BIDIRECIONAIS
SISTEMAS ESTRUTURAIS II
ELEMENTOS HORIZONTAIS
LAJES MACIÇAS
SISTEMAS ESTRUTURAIS II
ELEMENTOS HORIZONTAIS
VIGAS DE CONCRETO ARMADO
SISTEMAS ESTRUTURAIS II
ELEMENTOS VERTICAIS
PILARES DE
PILARES DE CONCRETO
CONCRETO ARMADO
ARMADO
SISTEMAS ESTRUTURAIS II
ELEMENTOS VERTICAIS
PAREDES DE CONCRETO ARMADO
SISTEMAS ESTRUTURAIS II
TIPOS DE ESTRUTURAS - ESTRUTURAS DE MADEIRA

HISTÓRICO: – Poucos exemplos de estruturas antigas de madeira sobreviveram à


deterioração natural do material e aos incêndios. A madeira e a pedra foram os
materiais pioneiros a serem utilizados como estrutura das edificações. Sabe-se que a
madeira era muito utilizada pelos egípcios e gregos. As primeiras estruturas de madeira
eram orientadas por conhecimentos empíricos. Com o desenvolvimento de teorias
sobre a resistência dos materiais, no século XVII, as construções de madeira passaram a
ter um dimensionamento mais próximos da realidade. As treliças de madeira
possibilitaram a construção de estruturas mais leves e com capacidade de vencer
grandes vãos. Os romanos foram os primeiros a utilizar na construção depoentes. Os
japoneses utilizaram a madeira como elementos estrutural de suas coberturas. O uso
de estruturas de madeira foram convenientemente dimensionadas através de teorias
mais evoluídas da resistência dos materiais, no Brasil a partir de 1922, no Rio de
Janeiro, mas mesmo sendo responsável por mais de 20% das reservas florestais
mundiais, o Brasil não possui ainda um desenvolvimento tecnológico capaz usa-la em
forma sustentável.
SISTEMAS ESTRUTURAIS II

TIPOS DE ESTRUTURA - ESTRUTURA DE MADEIRA

CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS:
– ANISOTROPIA – Não possui características físicas em todas as direções;
- UMIDADE – Importante na definição do uso da madeira. Madeiras muito úmidas ou
muito secas podem ser inadequadas ao uso;
- RETRAÇÃO – É a alteração nas dimensões das peças por ganho ou perda de
umidade;
- DILATAÇÃO TÉRMICA – Apresenta coeficientes de dilatação diferentes nas diversas
direções.

DEFEITOS DA MADEIRA
Os defeitos que a madeira apresenta podem ter origem no processo de constituição e ou
de beneficiamento. Os defeitos da madeira podem provocar diminuição de sua resistência
ou resultados estéticos desagradáveis.

NÓS, FENDAS, GRETAS, ABAULAMENTO, ARQUEADURA DETERIORAÇÃ


SISTEMAS ESTRUTURAIS II

ESTRUTURA DE MADEIRA - DEFEITOS DA MADEIRA

nós
abaulamento

arqueadura

fendas

Deterioração por fungos ou insetos: Nota-se pela cor e integridade da madeira


SISTEMAS ESTRUTURAIS II

ESTRUTURA DE MADEIRA - DEFEITOS DA MADEIRA

Deterioração por fungos ou insetos: Nota-se pela cor e integridade da madeira


SISTEMAS ESTRUTURAIS II

TIPOS DE MADEIRA PARA A CONSTRUÇÃO


VIGA: É uma barra com seções de 6 x 12cm e 6 x 16cm. Também podem ser
encontradas nas dimensões 6 x 20cm e 6 x 30cm. São utilizadas, principalmente, para
vigas de piso. as “madeira de lei” .

MADEIRAS MACIAS: São provenientes de ávores coníferas, apresentam crescimentos


rápido (pinheiros). São distinguidas pela estrutura celular.

• Madeiras de 1ª categoria: isentas de nós, com pequena tolerância a defeitos


• Madeiras de 2ª categoria: Aquelas que apresentam pequenas incidência de nós.
• Madeiras de 3ª categoria: Aquelas que apresentam nós em ambas as faces. Não são
recomendadas para uso estrutural.

BITOLAS COMERCIAIS:
- TRAÇÃO - Resiste bem a qualquer forma de seção de perfil;
- COMPRESSÃO – Exige seções mais rígidas;
- FLEXÃO – Exige formas de seção em o material esteja longe do centro de gravidade
(eixo do momento fletor);
SISTEMAS ESTRUTURAIS II

TIPOS DE MADEIRA PARA A CONSTRUÇÃO


MADEIRAS DURAS – É proveniente de árvores frondosas . São de crescimento lento (peroba,
ipê, aroeira e o carvalho. As de melhor qualidade são chamadas de “madeira de lei” .
MADEIRAS MACIAS: São provenientes de ávores coníferas, apresentam crescimentos rápido
(pinheiros). São distinguidas pela estrutura celular.
• Madeiras de 1ª categoria: isentas de nós, com pequena tolerância a defeitos
• Madeiras de 2ª categoria: Aquelas que apresentam pequenas incidência de nós.
• Madeiras de 3ª categoria: Aquelas que apresentam nós em ambas as faces. Não são
recomendadas para uso estrutural.
BITOLAS COMERCIAIS:
VIGA: É uma barra com seções de 6 x 12cm e 6 x 16cm. Também podem ser encontradas nas
dimensões 6 x 20cm e 6 x 30cm. São utilizadas, principalmente, para vigas de piso;
TÁBUA: É uma barra com seções de 2,5 x 20cm e de 2,5 x 30cm;
SARRAFO: É uma barra que apresenta as seguintes dimensões de seção: 2,5 x 5cm. 2,5x10cm e
2,5x15cm.
CAIBRO: Barra com seção de 5 x 6cm, é usada para apoio da ripas em coberturas;
PONTALETE: É uma barra com seções de 7,5x7,5cm e de 7,5 x 10cm, usada para composição de
vigas e pilares de madeira.
RIPA: É Uma barra co seção de 2,5 x5 cm. É usada basicamente para apoio das telhas;
PRANCHA: É uma lâmina com espessura superior a 4 cm e largura superior a 40cm.
SISTEMAS ESTRUTURAIS II

USOS DA MADEIRA PARA A CONSTRUÇÃO


VIGA: É uma barra com seções de 6 x 12cm e 6 x 16cm. Também podem ser encontradas nas
dimensões 6 x 20cm e 6 x 30cm. São utilizadas, principalmente, para vigas de piso;

SARRAFO: É uma barra que apresenta as seguintes dimensões de seção: 2,5 x 5cm. 2,5x10cm e
2,5x15cm.
SISTEMAS ESTRUTURAIS II

USOS DA MADEIRA PARA A CONSTRUÇÃO


TÁBUA: É uma barra com seções de 2,5 x 20cm e de 2,5 x 30cm;

SARRAFO: É uma barra que apresenta as seguintes dimensões de seção: 2,5 x 5cm. 2,5x10cm e
2,5x15cm.
SISTEMAS ESTRUTURAIS II

USOS DA MADEIRA PARA A CONSTRUÇÃO


CAIBRO: Barra com seção de 5 x 6cm, é usada para apoio da ripas em coberturas;

PONTALETE: É uma barra com seções de 7,5x7,5cm e de 7,5 x 10cm, usada para composição de
vigas e pilares de madeira.
SISTEMAS ESTRUTURAIS II

USOS DA MADEIRA PARA A CONSTRUÇÃO


RIPA: É Uma barra co seção de 2,5 x5 cm. É usada basicamente para apoio das telhas;

PRANCHA: É uma lâmina com espessura superior a 4 cm e largura superior a 40cm.


SISTEMAS ESTRUTURAIS II

USOS DA MADEIRA PARA A CONSTRUÇÃO


PILARES:

PILAR:
SISTEMAS ESTRUTURAIS II

USOS DA MADEIRA PARA A CONSTRUÇÃO


VIGAS DE MADEIRA:

ASSOALHOS:
SISTEMAS ESTRUTURAIS II

USOS DA MADEIRA PARA A CONSTRUÇÃO


TRELIÇAS DE MADEIRA:

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