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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS we INSTITUTO DE GEOCIENCIAS PROGRAMA DE POS-GRADUAGAO EM GEOLOGIA DISSERTAGAO DE MESTRADO. Caracterizagao Petrografica e Geoquimica Mineral dos corpos de minério Fonte Grande Sul e Galinheiro, Nivel 11, Mina de Ouro de Cuiaba, Quadrilatero Ferrifero, Minas Gerais. AUTOR - Rodrigo Martins ORIENTAGAO - Prof’. Dra. Lydia Maria Lobato ae BELO HORIZONTE DATA (26/10/00) SO RESUMO ABSTRACT AGRADECIMENTOS CAPITULO 4 = INTRODUGAO - ot 414 APRESENTAGAO o1 1.2-OBJETIVOS, 03 413 LOCALIZAGAO DA AREA oa 14=HISTORICO DA MINA 04 4115- METODOS DE TRABALHO 05, CAPITULO 2 ~ CONTEKTO GEOLOGIC or 4 WNTRODUCAO or 22 - GEOLOGIA DA REGIAO DO QUADRILATERO FERRIFERO o7 28 GEOLOGIA DO GREENSTONE BELT RIO DAS VELHAS. ca 2.31 = Lioestrabgraia 2 2.82 —Goologa Earuturale Metamotismo 7 2.3.3 Dados Goocronolonicos cf 2.3.4 ~ Ouro no Groonstono Bet Rio das Volas 2 CAPITULO'3-GEOLOGIADA MINADE CUIABA 2 3.4 -INTRODUGKO 2 3:2 - LITOESTRATIGRAFIA 25 3.8 ~ DESCRIGOES LITOLOGICAS, 7 28 3.4~GEOLOGA ESTRUTURAL E ALTERAGAO HIDROTERMAL 34 3.5" MINERALZAGAO 39 CAPITULO 4 — CARACTERIZAGAO PETROGRAFICA DOS CORPOS DE MINERIO FONTE GRANDE SULE GALINHEIRO ~ NIVEL. 11 4.1=INTRODUQAO 4.2— CARACTERIZACAO DOS CORPOS DE MINERIO. “4.2.1 Corpo de Mingo Fonte Grande Sul (CFS) 422 ~ Corpo de Minésio Gaiinhero (CG) 4.9 CARACTERIZAGKO PETROGRAFICA “4.3.1 ~ Coscigbes dos Mineras de Minério = Pita 2 Pireotta Areonopiite = Caleopirta| Estalerta 2 Galena 2 Quartz = Catbonatos 2 Gioia, Abia @ Mica 48.2.~ Caractorizagio Tetural 43.2.1 Teduras de Deformagso 4.82:2~ Texuras de Substivigo ou TardiDelormagéo 8 4.4 -OUIMICA MINERAL, n “44.4 -Apresentagao dos Resultados 3 a B iota 6 ‘Asonopicta 7 Caleepita % CAPITULO'S-CARACTERIZAGAODOOURO np 5.4-INTRODUGKO 2 182 CARACTERIZAQAO PETROGRAFICA 20 5:2.1~Corpo Fonte Grane Sul (CFS) 80 522—CorpoGaliaio (CG) 86 53 CARACTERIZAGAO QUIMICA DOS GRAO DE OURO 31 '5.3.1.~Fiura do Ouro 31 CAPITULO 6 ~ DISGUSSOES oy 6.1-RELAGOES TEMPORAIS ENTRE AS FASESMETALIGAS = 88 62 RELAGOES ENTRE TEXTURAS, DEFORMAGAO E ALTERAGAO HIDROTERMAL, 28 63~-MINERALIZAGAO 02 caPiTuLo 7 -CONCLUSOES 105 ‘CAPITULO 0 ~ REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 107 ANEXOS Figura 1 [Mapa de acesso ¢ localizagdo da Mina de Culaba. _ INDICE DE FIGURAS Figura 2 [Mapa goolgico simpncado da repiBo do Quaditero Fenifero, (Rosie, C. A. 8| {Chomafe, oF 1992) A subdvisdo do Supergupo Fo das Vehas & mostrada na Figura 3. Pg to Figua’s Cola stalin do Qtr Forfa Gch & Gaara 65) [Patt Figura [Comparinentagiotexérica ¢ mapa googie simplicado do Supergrupo Rio das Vethas, saqundo Zucchetl & Baliazar (199) Pai [Fgura apa qeoligico do nivel 3 da Mina de Culabé com baso em Vil (1980) Vieira (1982). Pome Figura 6 [Coluna estatigfea da Mina de Culaba proposta por Via (190). P25 | Figura 7 [Colina estraigsea da Nana de Cuiab propos por Vea (1992) Figura Figura 10 Figura 8 | Cou Pa 2s rages da Mina de Cua proposta por Fibro Rodrigues (1998) ga Dilerentes dominbs do FEB soquodo Toledo (1897) Dosenho esqurlico da Debra Culabi sous olomentas geométicos, mostando | Gsposigio dae nie em lage a iva do mar (Fibelo-odiques 190). Pg 3 Post Figura tt Sedo esquemitea da Dobra Cols mostande a vaiagio no plunge com o aumento da protunddade fiber Roadgues 1098). 7 Pot Figura 12 Tipes de mindio seonados na Mina de Cuil Pat Figura 18 Desonho esqueméico mostrande a concantragio de prota nas charneias de dobras [A vansio pvtapirolta 8 bem dfnida, sendo marcada pla diminuigso abmupa da qantidede deur dos dois manera. Cabo sallontar que tanto a pore poe quan | Pivtica.ocorten es. dolr pos do. sufols, sd que ssemdédo core em uantdades ruts poquonas Poss Figua 4 | Mapa de amesraym do corp de indo Fone Grande Sul = Nivel 14 Pg Figura 18 () CUITF01 ~ Mingo bandado tilco do CFCS: (8) Detae da fotografia anterior] mostrando a sufetaglo conrlada pelo bandamento; (C) CUL1FG:04 ~ FFB nio| Siletada prom suletada: (0) Bosbes, de quarzo locazados junto a0 Xs: (©) [OUTIFe-e1 ~ Contato. sbripio da. FFB com © FC; nolase a Intensa salelago| oneordante coma flag do FO; ()CUI1FG-07 ~ Conalo da FFB com 0 X2 Pgas Figuia 16 Mapa do ameosragem do corpo e mini Galinhiro— Nivel 14 — Pad? Figuaa17 1) CUNNG06 — Aspecto de sufoto macigo, tiieo do CG; (B) Detaled ogra {ntrior mostrando 9 intonsa slfllagao; (C) CUTIG:3 ~ Boudnage que geru o| Jtnamento do vompo, nolase. a sfelago pervasia. No topo conato com o| motabaslto ha base tom 9 FC; (0) CUTTG:04 ~ Restos do bandamento ovina er mei asiletago pervasive: (©) CUT1G:2 ~ Contato da FFB minerazada com 0 FC; tolaso a sulelagia das ehametas do poquenas dobras no FC: (F) CUNIG.0 \Gontelo do melaasallo com a FFB; obsara-so © conato abriplo ene esas duns |Wotogiss ~ Poa (A) CUI1F:04 - Folomicroprafa mostrando cistls de pila tna em meio & gana (2009; (6) CU1F6:0"- Delane do una banda de pita fina; nta-e estas pis | res de ncises,(C} GUTIEG.01 ~ Cristal de pia grossa em meio & uma banda pita tha ({O0x, CUIIFe-Os!20 — Pike grossa iblasiea croscida a patie pitta (3) CUB7FG:01 ~ Pia porroblisica a lade de uma banda de pia fa (Bog. @) CuorreroNa hrs suretada, notase a presen de wales de pla com |quase fm delaranno. P99 Figura 19 (A) CUTIG.OI — Fotomirograta mostando IndusBes de prota om cial de pint [posse @200n) @ GUTIFG:O7NR ~ Prrollaasposta om flmes ventas sepundo © Bandamem pircipa note se indusdos do. arsenopita, (100s), (©) CUNIFG:DI | Massa de prea com ineksbos do arsonopintaswleblasticas (2000; (D) Mesma ft titer 6'que aLP, modiando a texuragranoblistea dos subgrdos que cmpdem a maseas ones panaoporirblasios de praia 200%); (E) CUDTFG.07~ Ves qutzo-| Parbnsicos tacos copn bolsbes do prot; (F) Detao da folo anor mostrand | Pass im bls de nea: nla-e o aturamonto da FFB encavante deste ei m Figura 20 (@ GUTIFG.O7A —Arsonopitas ncsas om esta de pla arsenal nto se acnga do meueSer te on els) E) CUTIFS.OS — Aaregado de ersenopia| aio estalsde prota pia (2008; (C) CUTTEG:O7AB~ Agregado de cra Siraos de arsonopieta en ao 8 uma massa do pita (1000; (O) CUIFG.O reg obldsien de ersenoptaosado ao lado de cst de pla grossa 200%; (| CoTTrooT = Crescimento de pita waitin jaro a pita grossa; nol-so pequona| eettgs pst na ssenopira (0G), (F) CUTIFG:6 - Imagem de MEV mostrando| Slprogeso do atsenizago num ental do isa, ocasionando a geragBo de esas do fasenopia, Figura 24 Figura 23 (0) CUNFG04 -Caleopta preenchond alu e superficie itexarnular de itl No pita grossa. Nolerse.arsonopftaIncuea na pinta (2000 (8) CULIG:O1 Seacapatapoenctondo taturas em esta do pita (S00, (C) CUTTFG-00 ~ Esfeenta cAeRta a eis e pwrolte, Nolaso rofexdes ntemes avermelhadas eractoricas deste mineral (2000; (0) Alenia de bandas marcadas pots Gio de gromsaglo dos oils do quarzo. Obsova-e a presenga de pequends| tat de earbortosomente nas bandas do ranulago mais na (100); (E) Bandas wunsas da FFB, nose tetra granobastea do quarzo e pequencs efits de avtonato em mao & estas de quartz (2009, fF) CUI1G:06 ~ Banda caondtic sued (1003), —_ as __| (A) CU116:01 —Frotramanto de cra grosso de pa e posterior proenchimento por QS 60096) CUI IFA — Catala om etal de pita grossa ocasionane Camas gorap do eas de peta tha. Nota-se o contato serthado ene 0 | Gols eats Magres (00K (C) CULIFC:08 — Textua Durchbowegung om eet obtsto de pita (60s, (2) GULP: ~ Textura Durchbowegung denon eral de pila gossa (ax), (2) CUOTFG:O1 ~ Soktagem de estas de pinta fina | (loon) CUTIES: “SoWtagon do ersals tos de pita (2009 (a) CUI1G.03 — Substuigie incompleta dos carbonates por pita; nola-se 0 aspodte Monae dos atts do ina (2004, () CUTTFG-06 ~ imagem de MEV mostando a Scbattigo. dos earbonetos por eras de pila, (C) CULTFG0S — Cresoimanto a ifolénec de pita grossa sobre urna mattzpotMea @O0X; (0) CUIIG.09 Suoaiutgo de yotia por pa pota'so @ ciao de vrs crt de pista sob rolls Goby) 2) CUTIFE:04 ~ Textua“amalgamarem esas de pila. Osos vecaga de peqvends ils macigos em melo & ura “maiz plea esp0nse"| |(ieey ) Outed foto ante. Past Poss Figura 24 Figura 25 i) CU1F:06 - Texture poiquloblésica em cistal de pla grossa, resutando om ia anagto. de cists, Note so a boda maciga Tire do inclusies, (200 epeUreot-“oxura pongaita em ena do pita fra 200%); (©) CULIFGO7 Sioa grsso de pata arsenal. Observa-so grande nimro de inausées de css ee sesopina 6 parata, sem de marchas mals daa quo caacetzam ost textura reno) cut rciot Pita aserical. Notase a mancha azulads, no ado esquert \Se pitta, dovio to maior ter As (200%) (E) CUI 1FGOS/25 Massa do cists de ivtta com festa amnoaing, caracizada por conlatos poigonals marcados por Pens uipices (00x. F) CUTIF:06~ Cristal de pita com falas prosnchides bor [fries a owe e asenopintas. Paso (a) Pert de astragem para estado do qulnica mineral reatzado no comp do| (0a aie Ponte, Grande Su, nivel 1. Nase a suftagio a. parte das tata, arateristica tipca dest corpo; () Deal da flo anterior, mostando as raturas a anuis de paseagem do Mu e 0 sullla;go das bandas carbondticas; ©) Zoom da [aeramteror deniverio a bandamento. © 2 suflagio quo se Inia nas (tures [roonhdes por uaz (canal). Para Figura 26 Figura 27 [Corel one Fae para. as amostas do nivel 7 istibuigo das popargSes de As nos crisis de pita do nivel 7 (n= 82). Pg a7 | [igua 28 Disibuigso das poporedes de AS nos crilais dpa do nivel Pg7s Figura 28 Covrelagao ent As e§ pata os eritis de pita analsados (n= 122). Pg 75, Figura 30 ‘amosia CUDTEG:00A - (A) Iagom do MEV de cislal de pita pardaimert| {Sittsmado om arsnopia, @) Cristal Jo pa asenical com Au. As manchas mais estan totes menotes de As om relagbo as partes mals daa, Pov Figura 31 | Gorelagio one Ase © paras css do arsonopita anaisados (= 29, | Pa 78 Figura 32 |Esquema demostando a deni ws exes Me mnogo de Au. 979 Figura 33 [Divisio ulitzada para defn a locaeago do paricuas de our, se na Borde ov no] Pa 80 ano do cst Figura 34 | Olimotro equialente va Froqiéndi, () Dibmetvo equislente ve % de Patan. __| Pa 81 igura 35 [Histograma mosiando a rlagio ent Faba Granulosa vs % de pitas © em paso,| Pa 84 Figura 3 |Hstgiama mostnndo eta hospedoir vs % de pints © % em peso, —_ Pa a2 | Rtas da freqiéacia em fungi do didmetro equivalente« do hospedeiro (v=148). _| Pa.62_| (A) CUSIFG:07 ~ Fotomicrograia mostrndo gros de ouro inclusas em, pita fasonical Nota-:e grande quaniiade de incusBes de arsenopinta (800%), (B) rigura 99 {CUOTFG:00N - inagem de NEV mostrando pista arsenical com incisbes de euro € 2) ag 54 tgura 38 | roa com our caizado no contato com a gangs: (C) CU11FG:06 — Pra arsenal ‘com inclusées de ouro © arsanopifis; (0) CUD7FG:09A ~ Prita arsenicalfarsenopiila ‘com restos de pirta corridas; nta-se grande quantidade de our incluso neste crsta ©) Detahe da iragem anterior masirando a presenga de ouro submcrométicn (< 0.8 micras), [&) CUTIFG05 - Owo localiza no conlato enlve dois exisais de pita (200%); (8) CUIIEG:04 — Cwo localzado em fralura do cfistal de pinta grossa (200%), (C) [CULIFG:04 — Our incu junto a bora do um cist de pila ina, Nota-so a estura Figuea 39 | Squiciasica voste cial ea texura macign do gro de owo @o0%; (0)| P9°S {CUOTFG:08A ~ Ouro incuso em pita grossa (500%); (E) CUI1FG:0S — Ouro tyre junto | ganga, prdxino a crisis de praia, caleopiita © arsonapita (200%), (F) [CUOTFG:09A ~ Inagem de MEV mostrando gro de our lve na gang, Iocalzado no | ‘eonalo eve cisais de carbonato e quart. [Figura a0 (A) Otgmoto Equvalente vs Freqiéacl; () Didmeto Equivalent vs % Pikes Pas Figura 41 |Hstograma mostando a lag ene Faixa Gaanonética vs % de pines © em peso] Pg 87 in 60) = Figura 2 | stograme mostando a rela hospedoiro ws % de pnts © em peso (n= 68). Pg? (| Rego da reqiécia om fungSo do metro equvalonte edo hospedero n= 65).__| Py 66. (a) CUt1G:08 — Ax inciso no convo do eit de pinta ross, Nola-se a grande resenga de" burecas" no cal do pita, aspeco titco da maria dos rsa de gu a | ta 12, GOD) (8) CUTTS ~ Also na Doren do esl de pia rosa tgura 44 | ox) (©) CUTIGO8 ~ Aue prota incusos na borda do um cra de pia grossa (000), (0) CUNT 04 ~ Aw incuso em pita asonical 200s), (E) CUNTG:0S ~ Au ‘eta em pila arsenic Nota-se esa do pretta evsenopita em const com a ‘la avsenieal (10x); (F) CU11G:02 Au ocalzado no conta entre dois cistas ___|pia ao, : Figura dé [Dados de nara para dpsios arqueanos de our (Modiicado de Morison of at | Pa 99 003 Proposta de oxlem do oitalzagie das princpas fases metitcas do minério Figura as | permed lore Wes estagos de sultan. a0 esti assocla-se @ minceal | py 98 mde precplaydo de oro, As partes clas nicam os principals momentos de fonnagio de sada manera * Diagrams og af vs mosrando a cova de suleagso pia-pirolta a qual ampona ats duane 3 yetamorssino, Com 9 aumento da duanie © metamoriso| pg 102 Progssh's pla roses © a peta 6 coreda, no motamorsme retogresi0 cameo ners (aig & Vokes 198). Pgs9 Figura 47 INDICE DE TABELAS. “Tabela 1 [Padites ulizades para as anise dos sulfetos © our. Pg 06 “Tabela [Oiisbes estatcicas proposas para o Grupo Nova Uma na década de 60.| Pa 14 Modieada do Vitra & onvera (138, " “Tapela[Proposa de avséoioesiallgrfi para © Superqupo Rio das Vethas, OF Zucchet] Pa 18 fBataza 1006) ww avsla’ | Sintese comparative dos modelos teinieos proposos para o Quadéteo Fenifer| Pg 24 [inadiieado de Toto 1897 “TabelaS [Comparagéo ene os modelos esturalspropostos por Vil (1880), Visa (1992,/ Pa 38 _[Fotede (1697 boi 998) bola mostando sree, teres més de Ave a porcentagons de © es par 0 rapoin6 |cotes Cuinteies Sul Extosio © 0 copoe Fonte Grande o Fate Grande Sul pg 40 Parse sorte 11 valoves medidos, demalznvels valores eslimados com oy Se | Sondageim fades da Minracso Mor Veto SA “Fapeia7 [SeqGes © limiras potas ulizadas na caraclerizapio pegs dos copes de|Pa St niga Fonte Gande Sule Galneto, nivel 11, LP lamina pola, SP soo poi [Composego minerat6ica do capo de ninésio Fonte Grande Su. Pa70| ‘Gompasigio mieraliica do corpo de minéio Gano. Pq esos da anes quaniatves (WOS) dos ctsals de pinta do perl do| Pa7S era, “aola 1 | Resuadoe das ndisesquoniatvas (DS) dos cists de pinta. do nivel, Pais “Tabela 12 | Resultados das andlses quantiavas (DS) das piottas do pertlde atergéo. | Pa 76 Tabla 1 | Resulaos das andtsos quanta (DS) dos crtais dopa dive 1 Pg 76 “Tabola {| Resutades das andlisas quanitaives (WOS) dos estas do arsenopita do perl de | P77 Tabola 15 Rosuilados das andlisos quantavas (WDS) dos eas de calcoptita do port! do| Pa 78| atragz0. Tabela 16 Sogbes © laminas potdesflgadaswlizade para a caracerizagio do ouro do CFS, ee enntes laminas uiteadas para a caracerzagao do ouo n0 CFS ¢ G,) POTS vel {1 so mesadas na label (9. 51 Ciesiicagio do eis princes tpos de depSstos de ow através dos sous valores] Pa ®t Tabela 7 nur (ison of 198 “Tabela 18 | Valores da quince fiura dos gros de ou, ae LISTA DE ABREVIATURAS OF. ‘auaditlere Fanifeo ‘Fas ‘Gasp de minéio Fonte Grande Si ‘co "Corp de mindio Galifeio FB Formac Ferra Bandoda Py. Pia [yas [ Pita Arsnical sp asonopiia| | ‘cep ‘Caton Est stale = cb Earbonato ‘Aw ‘Ouro eV igssipla obnco do Varies ©; Fuacidade do Oxgéni oe ‘ividade do Emote | tn ‘Aided do Seo RESUMO. [AMina de Ouro de Cuiabé esta localizada na porgao norte do Quadilatero Ferrero sid inserida no Giupo Nova Lima, base do greenstone belt arqueano Rio das, Velhas. Este grupe 8 composto’ por uma sequénciavulcano-sedimentar metamorfisada a facies xsto-vordes. Este estudo objetivou a caractorizago petrogrética dos corpos de minério Fonte Grande Sul e Galinheiro, nivel 11, quimica mineral das principais fases minerais © ccaracterizagio dos grios de ouro presontes nestes corpos de minéro, A mineralizaggo est’ hospedada em corpos de formagéo ferrifera bandada sulfelados. Nos corpes de minério Fonte Grande Sul e Galinheiro o suifeto principal 82 pila ooorrendo em menor quantidade piroita © arsenopirita. Calcopinta, tsfalorita e galena o¢orre como minerais tragos. A ganga & composta basicamente por carbonatos © quatizo, A caracterizagéio textural mostra grande quantidade de texturas de deformago © de ‘substituigéo localizadas princpaimente nos cristais de pita, As texturas. do doformagéo encontradas séo a catacléstica, durchbewegung, sombras de presse © Soldagem de cristais. As texturas de substituigdo s’0 a substituigio dos carbonatos do forro por suifetos, de pirralita por pra, do tipo “amalgama’, poiquiobléstica, ‘rriquecimento em atsénio na prta, annealing e preenchimento de fraturas, No corpo de mingrio Fonte Grande Sul 0 ouro ocorre principalmente na pirita arsenical ¢ nas micofraturas ou contatos intergranuiares. No corpo de minério Galinheiro 0 oure ocore em maior quanlidade como inclusées nos crstais de pirta ‘grossa ou alojado nas microfraluras (0 estudo de quimica mineral dos sulfotos revelou variagies significativas nos teores do arsénio em varios cristais de pita, Os demais sulfetos néo aprosentaram variagdes quimicas signiicaives {A sulfetagdo ocorreu am trés estigios distintos: cedo-tecténico, sin- a tardi-tecténico € pos-teclbnico, A principal mineralizacdo ocoreu no segundo estigio de sulfetacao © foi conirolada por variagSes nas alividades do enxofre © do arsénio no fluido hidrotermal devido a zristalizagdo dos sulfetos. ABSTRACT “The Cuieba Gold Mine i located inthe northom portion of Quadiliteo Fertfero and is inserted in the Nova Lina Group, base of Archean Rio das Velhas greenstone bell. This foup is. composed of a volcanc-sodimentary sequence metamorphosed in the ‘reonschist faces. “The objective of the study is tho petrographic characterization of Fonte Granda Sul anc Gainheiro orebodins. at evel 1, Including the mineral chemisty of the main phases and ‘characteization of gold zartcles “The mineralization is hosted by sulcized bodies in banded ion formation. In tho Fonte Grande Sul and Galinneiro orebodies, pyrite is the main sulide, with pyrthotite and frsenopyrit in minor proportion. Chalcopyrite, sphalente and galena occur as trace minerals. The gangue fs composed of carbonates and quartz “The textural characterization shows strong deformation and substution textures, mainly In pyite estas. Ameng the deformational feature, cataciastc, durchbeweg\ng and pressure shadows predominate, The substitution textures encompass iron carbonates by utces, pyotte by pte, “amélgama” type, pokloblastc, arsenic envichmeont in pyrite, annealing, facture filing. In the Fonte Grande Sul orebedy, gold occurs. mainly in arsenical pysite and in imicrotractures or inforeystaine contacts. Inthe Galirheio orebody, gold occurs in larger ‘amounts as inclusions in a coarser pyfte or hosted in miccofactures. ‘The mineral chemisty study of sudes revealed significant vaviatons in the arsenic Contents of some Pyne crystals, The ethers sulfides. do not show signiicant chemical variations, ‘Suldation occurred in tree distint stages: pre-tectonic, syntectonic and pos-tectonic. ‘Tho main gold mineralization pulga occurred In the second stage and was controled by Yariaions n the sulfur and arsenic actly of the hyerofhenmal fu due to the sulide cerystalization AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer a todas a8 pessoas que contibuiram para a realizagdo deste trabalho: = ko Consetho Nacional de Pesquisa (CNP) pela bolsa do estudo concedisa durante parte deste trabalho, = A.ngéncia para 0 Desenvolvimento Tecnoldgico da indistria Mineral Brasileira (ADIMB) pale doserwobsimanto do projelo Caractrizagio de Depésitos Aurferos em Distitos Rneiras Brasco; = ho Programa para © Desenvolvimento Clontfice © Teenolégico (PADCT) pelo apoio financeio; = A orientadoca Prof Dra. Lydia Maria Lobato ao sew maiido Franciscus Baars polo incentvo, dedicago, apoio ¢ pacéncia durante todo este trabalho; Ao Ot, Luis Clio Ribeiro Rodtigues pela contbuigso e incentive durante a realizago ‘esto trabalho; =o colega do mesrado © de nivel 11, Marcos Natal de Souza polas discussées entices © néo-centiicas durante este trabalho e em especial durante as “ongas” ‘stas no nivel 11 da Mina de Culaba; {A Minarago Moro Velho S.A, em especial a0 diretor Eng. Joo Alberto, 20s geélogos Precarco'W. & Viera, Ecberte . Bias, Jaime Ouchini, Paulo de Tarso, ao Taciano C. Hondos pela dedeagdo na contecgdo da seg60s poldas e& todo o pessoal de operagdo a Mina de Cuiaba que sempre esiveram a cisposig8o para colabora, «ho Prof, Dr. Carlos Rosie pela decicapio, confianga © colaboragio durante este trabalho; = Ao Prof. Br. Joaquim Karfunke! pelo apoio em todo este tempo: = os demas profesores @funcionéros do 1GC; = hos amigos @ colgas de mestado Adana do Olvera, Marcos Campelo, Luciano Versi tee it oa, Roto, Matcio AiiKo, Maurice Favacho, Elaine, André Kiumb, Femando Rosa, Sona one outs, = pasamigs Nico, Bog, Carica, Julio, Fu; Ricardo Lara por toda a colaborago; =o Contr do Pesquist Manuel Teva da Cosa pela llizagto de sous aborts; 15%), na {forma dos fragmento (angulares a subangulares) ¢ na balxa sologao dos clasts, a autora classifica esta recha coma uma metagrauvaca, ‘A oigom do quartze-serita loteplagiocigio-carbonato fit 6 controversa. Vieira (1992) interpreta estas camadas como ciclos vulcdnicos, sendo caracterizada granodecrescéncia ‘da base para 0 topo. A base 6 constiuida por fragmentos miliméticos, compostos por fonocristais de plagiaclsio © quartz, sondo que esta proporedo de fragmentos. vai dliminuindo em draco ao topo aonde pradomina material sercco carbonoso, Segundo ‘este autor, a presenga destes ciclos vulcdnicos com contibuigo sedimentar permite Classifica a rocha como um metatuo. A presenga de fenocristals de quartzo @ a auséncia de Kfeldspato indicam uma origem dactica para a rocha, caracterizando-a como um rmetatufo dactico, Vial (1880), baseado nas caractersticas petrogficas juntamente com a andlise de t hinecatizada © Pontos amastrados ‘de dsahamento 7 Galera MAPA DE AMOSTRAGEM DO GORPO DE GORPODE MINER MINERIO GALINHEIRO - NIVEL 11 GALINHEIRO esc 21020 _30m FIGURA 16 — al |WPAGEOLBGICO FORNECIDO PELA WINERAGHO | MORRO VELHO SA. ARACTERAGHO PETROGRAL AE QUMCA NERA. DOS CORPOS FONTE GRANDE ULE GALNERO MEL FIGURA 18 - (A) Plo CUNIG06 - Aspecto de sulfeto macigo, tpico do corpo Galieio; (B) Detahe da fotogatia anterior mostrando a intensa sulfelagéo; (C) Plo CUIGO3 - Boud| nage que gerou afinamento do corpo; nota-se a sifetagdo pervasiva. No topo, contato com| O metabasatto e, na base, li eaibunes9; (D) Pte CUTIG:04 - Restos do bondamento orginal ‘om meio a sulfetagdo parvesiva,(E) Pto CU11G:02 - Contato da FFE mineralizada com o fit catbonoso; nota a suifetepio das chamois de pequenas dobras no FC; (F) Pto CUTIG06 - Contato do melabasato cam @ FF minecalizada; observa-se o coniato abrupto entre estas| Itologas. AMNcTERLAGAO PEIROGIMPICAE UINEA LIE;AL 008 CoANOS FONTEGANNDE ULE CALMEI-MNVEL [eagonrerwermeno . ella ; ae ae aah ellie vie net wig nal is age a wi vara Tea uEStH ‘Tabola 6 - Taboia mostrando re teores més do Au © as porentagons de lenxotto @ AsO; par os compos Gatinhores Sule Extensa © 08 compos Fonte Grande ¢ Fonte Granio Sul Nivols 5,6, 7e 11 valores medidos, demas nives ‘elresestimados com ou sem sondage (dados da Mneragao Moro Velho S.A). cansctemzachoPetoca/iCA€ UMA MNERA. p08 Como FONT GRANDE SUL E.GAINNO-NVEL 4.3 -CARACTERIZAGAO PETROGRAFICA Nest ‘tem so descitas as caractersticas morfelgicas dos principals _minerais, constitutes do minéro dos dois corpos de minério, com éntase nos sulletos. Os principals minerals da ganga sto descitos sucintaments, As considaragées quanto a génese dos minerals metic séo discutkos no final deste capitulo Como jé mencionado anteforment, os dois corpos de minério aqui estudados aprosentam caracteristicas composiclowis distinas, principalmente dovido as condigdes diferentes de deformasio e atoracio hidrotermal impostas a estos. Estos procossos goraram ‘mosificagées mineraligicas o toxturas signicatvas nos dois copes, © corpo Fonte Grande Sul apresenta como principal slfelo @ pita, ecorrendo em menor proporgéo prratita © arsenopita, A malor parte da prota esta associada & porgdes mais deformadas, principaiments chamairas de cobras. Caleopirta,esfalaita © galena aparecom como mineras-trago nests corpo de mind. A ganga é composta principalmanto por quarto @ carbonates, sendo encontrados ainda om alguns locals plagioclsio (abi), ort, muscovla e residues de matéia carbonosa, No corpo Galinheiro pita ocorre em maior quantidade om relago 0s demais minerais ‘metilcos, se compararmos com a quantidade de pita co CFGS, sendo que a arsenopiita 2 pitrotta ocorrem em quantiades semelhantes. Compltando a mineralogia de motéicos ‘corram ainda a calcopitts a esalerita, Para a caracterizago parografa do minério foram descritas 32 pogas, enlre sogées polls © léminas poids i delgadas dos corpos de minério Fonte Grand Sul ¢ Galinheiro, ‘a quals si mostradas na Tabola 7 ws _ccrtmzagioPETROGIYFGA€ QUICK NAN, 008 CORPOS FONTE GRANDE SULEGALEHERO: Tass Rodi Devic ole CORPS OETARERG SAL RNERS ANAT auirer | re ao age Tex conc | Fre Sfleo mc |x |x cunnss | Fre Ste mecgo x | x curvesa | Fre sale aco x cures | ra Suto macho x |x curs | Fre | suomi endaco x cures ‘nace x] x euii-en sutetomacgo x "RPO DE WiNERIOFONTE GRANDE SUL NVEL F | currret ‘Bandada, sulfetada com pita @ prot x Tx curren anda, suteatacom part | xX |X cure sandaia sittin com pte | x |X cures ania sueiadncompite |X |X curio ann std con pa x curnresn | Fre | taigacom pita tia x] x Curtrose | Fre | wasgacon pn eta x cursos | Fro | Banda sata com pita x curves | Fre | pandede sae com pts x curtrore | FFB | sundae stetatn com pao x cuireaze | FFB Sem ss x Cumnras | FFB | saniat suleniecompisecpiraaa | x | x curnree | Fre | anda seta com pa x ‘Tabola 7 ~ Sopbes ¢ laminas pols witzadas na caracterizagto peogritica dos compos Jominétio Fonte Grande Sule Galea, val 11..P lamina pote, SP ~ sop posda 43:4 -DESCRIGAO DOS MINERAIS-MINERIO PaRITA, A pitta (Fe) & © sifeto mais comum da eros trrestre © do grande parto dos depéstos auriforos mundiais, Sua aeorréncia 6 comum am rochas de qualquer idade geol6gica © de qualquer grau motamérice (Craig & Vokes 1999), © habito cibeo e pirtosdal, a coloragéo amarela clara, 0 médo poder rfletor @ a isolropia & luz polaizada so algumas das principals caractereteas deste mineral quando observado so microscépio. Na jazida de Cuiaba, a pita 6 0 principal sufeto, sendo 0 principal nospadeiro do our, (Ocorre em quase todas as rochas que compSem a esiratigratia da mina, na maioria das vvezes ocorrendo de modo cisseminado. Além disto, ¢ a fase motiica mais fac de ser Vsualizada & oho ni st “onsereR7Agho FTROGRAFEAE QUMIEA MIRA 008 Co; FTE GRADE SU. GBMEIRO-NVEL Nestos compos de minicio, 1a maloria das amostias coletadas, a pirta é 0 sulfeto ppredominanto, variando de 40 « 05 % do volume total de sulfelos. Atvavés da andlise das ‘amostras do nivel 11 6 passivel separar-se tis populages de pirita desertas abairo, 41) Pinta fina Neste razalno 6 chamada pinta fina a pita om exists com granuiag#o do ‘até 900 jim (Figuras 1A ¢ 6). Estes crstas variam de xenoblastoos a idloblastcos, ‘soguidamonto formando agregados que, om alguns locais, marcam o bandamento da FFB. © limites dos gréos geralmente sio retos formando, as vez2s, cibos perflts, sendo ‘observados também imi lobados ¢ iregulares. Incus6es raramente ocorrem, sendo que ‘quando observadas so preferencialmente do pitta, arsenopiita e minerals da ganga, ‘corrend mais raramenie gros de our. 2) Pinta grossa ~ Este pitta apresenta granulagio variando de 300 ym até § mm do tamanho (Figuras 18C © D). Sio ciistais goraimente lciobksticos a hipldiobastcos, ‘ocomrende em menor quantidade cristais xenobtistcos. E o principal pe de pista da Mina do Cuiabé, goraimante compondo as princpais bandas suifetadas. Estos cistais podem sor totalmente macigos ou "zoneados” com seus nicteos poiqulbstion @ bordas macigas. As Inclus6es mais freqUentes so de pinot, arsenopiita © ouo, ecomendo em menor roporgdo esfaleritae calcopiita. Minerals da ganga (quartzo @ carbonatos) ocorrem como Incuséos preforencialmento nos cistas poiqilicos. 3) Pirita Porfrobléstica - Este po do pita ccore na forma de ciistais goralmento Icioblisticos a hipcioblasticos com até 2 cm de tamanho (Figuras 18E @ F). Incus6es so {requentes predominando crstals de arsenopiita, prota © minerais da ganga. Este tipo do pita ocore juntamanto com a pitta grossa, na forma do cristais isolados, sendo que entre (05 tbs tipos de ira esta 6a que acorre em menor quantidade. (0s tds tnos de cristae de pinta, definidos neste trabalho, possuem lacalmente paquenas vvalagbes composicionas caracerizadas pelo enriquecimento em arsénio. Os cisiais que aprosentam ostas caractaistcas s10 denominados de cristae de pita arsenical, dasectos mais adiante, no item 4.41 No CFGS as pitas fina © grossa ocorrem em quantidades semelhantes, aparecendo em ‘menor nimeco a pita pariebldsticn. Jd no CG ecarre © predominio da pitta grossa sobre ‘ae demaie, 2 FIGURA 18-(A) CUTIFC:04-Fotomicrograta mostando cists de pitta ha ommelo a ganga 2009; (8) CUTTF6:01 -Detate dona banda de pita fina nota-so sta impidos les de neusdes (5003; (C}CUOTFEM1 - Cristal de pita grossa am maio a uma banda de pita fina (1009: (0) CUTIFG:052b - Pita grossa ifoblstea coscida a partir de piroitas (50; () 'CUO7FG:01- Pita prrbléstca ao lad do uma banda do pita fina (50) (F) CUOTFG:06a Frissutotae, ots a preserga de cists de pia com quase 1m 6 tamanno etambem a sufetagéo niciand par da Fatwa cangetenencko PeTROGRFIA OUMICA LI. 008 COANE FOKTE AIDE ULE CALPE EL 1 PIRROTITA, A pirotta(Fey,S) 8 um sulfoto muito comum em depésites aurifores, ocorrende inclusive em ‘alguns dopéstos come hospedeiro do ouro. A anisotropia, 0 méo a babxo poder relotor € a colorago amaronada luz natural sfio as carectersticas mais marcantes deste mineral ‘quando observadio ao microscpi, Kissin & Soot (1982) recenhecem dois pos do pirolta: uma hexagonal, que possui 47 3% e ferro no seu peso aténico total, e outra monoctnica com 46.9 % de Fe. Esta distingao somente 6 possive através da anise por difratomotia do raios-X. Nos corpos de minéo estudados a pirotita ocorre em quantidades que vatiam entre 1 até 70% do total de sulfetos, dependendo do local. So observados quatio modos distintos de ‘coméncia deste minora: (1) como incusBes nos esas de pita (Figura 194); (2) na forma, de “fies” dispostos sogundo o bandamento da FFE (Figura 188); (3) associada & zonas de ‘maior doformago, como chameitas de dobras e/eu zonas de csalhamentos (Figuras 19C & 1) € (4) na forma de "bolssee" nos voios de quarto mais tars (Figuas 19E 6 F). No caso da prota associada as zonas mais deformadias, também da disposta segundo © bbandamento da FFG, na maloia das vazes ocorra como pseudo-porfroblastos enobléstcos. Estes pstudo-porroblasos so compostos. por cistals xenoblasticos, ‘geralmente impos, com até 250 ym de tamanho, O temo psoudo & utlizado ja que hz natural parece trata-se do um chico cristal e, & luz polaizada, os subgrdos fam visiveis (Figuras 19C © 0). Os eantalos eno estes subgtéos sto marcados por pontos tilices, ‘videnciando texura de recristalzagto, (0s “tilmes" sdo constituides por agregados de cristals de pirotta xonobiiscos, geralmente _anastomosados @ orontados segundo a folagto, marcando uma das bandas suifetadas da FFB, Neste caso 6 muito comum a presenga de ioblastos de pinta crescendo sobre os cristais de protita, Inclusdes em pirotita de qualquer tipo so raras, sendo que quando ocorrem as mais comuns #80 caleopita,asenopiitae pitta, Gros de ouro nfo sfio observados inclusos em prot No CFS, a maioria da piroila esd goralmente associada a chameira de dobras ou forms, e incusdes xenobldstices nos cristae do pinta. JA no CG a pirfita ocorre em menor _quantidade, estando om sua maioria na forma de inclusdos nos cists de pita, ea

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