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Sumario Capitulo 1 Capitulo 2 Capitulo 3 se Resisténeia ANATUREZA DAELETRICIDADE............00 00000 cc cea 1 A Estrutura do Atemo 1 A Carga Elétrica 4 OCoulomb .. . 5s O Campo Eletrostatico 6 Diferenga de Potencial 7 ACorrente ............- 7 Fluxo de Corrente. 8 Fontes de Bletricidade . fees 9 Comrentes e Tensies Continuae Alternada. 1... sscssscscesees YW PADROES ELETRICOS E CONVENCOES ................ . 19 Unidades Introdugao 19 Prefixes Métricos . . . . 20 Poténcias de 10. 21 Notacao Cientifica 25 Arredondamento de Nimeros 60.00... eee 26 Simbolos Graficos e Diagramas Elétricos - Diagrama Esquematico ......... feet cece cece eee 34 Diagrama de Linhas Simples ou Unifilar 37 Diagrama de Blocos........... : 37 Diagrama de Fiagio . . : Lee --- 39 Planta da Instalagiio Elétrica. 22... . scenes 40 LEI DE OHM E POTENCIA O Circuito Elétrico Capitulo 4 Capitulo 5 Capitulo 6 Capitula 7 Capitulo 8 Resistores Fixos - Resistores Varidveis Lei de Ohm Poténcia Elétrica Cavalo-Vapor . Energia Elétrica CIRCUITOS SERIE DE CORRENTE CONTINUA - *Tensao, Corrente e Resisténeia em Circuitos Série Polaridade e Quedas de Tensao . Condutores * Poténcia Total em um Circuito em Série Queda de Tensio por Partes Proporcionais CIRCUITOS PARALELO DE CORRENTE CONTINUA ... . Tensito e Corrente em um Circuito Paralelo .......--- Resist@ncias em Paralelo Cireuito Aborto e Curto-cireuito . . . Divisio da Corrente em dois Ramos Paralelos Conduténcias em Paralelo . . A Poténcia em Circuitos Paralelo ‘A Pitha Voltaica ... Pilhas em Série e em Paralelo Pilhas Primérias e Secundérias Tipos de Baterias Caracteristicas das Baterias LEIS DE KIRCHHOFF wees Lei de Kirchhoff para a Tensao (LKT) . Lei de Kirchhoff para a Corrente (LKC) As Correntes nas Malhas....... 6.0005 Tenses nos NOS... eee tenes CALCULO DE REDES Redes em ¥ e em Delta Superposig#o ... - . Teorema de Thevenin Teorema de Norton . >Circuitos Série-Paralelo Circuito Ponte de Wheatstone Transferéneia Maxima de Poténcia . Céleulos de Quedas na Linha Sistema de Distribuiggo com trés Fios 126 136 136 139 157 157 163 165 168 170 174 175 176 179 Capituto 9 Capitulo 10 Capitulo 11 Capitulo 12 MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO . A Natureza do Magnetismo . - Materiais Magnéticos . . Eletromagnetismo Unidades Magnéticas Curva de Magnetizacio BH - Cireuitos Magnéticos . . Indugao Eletromagnética Sistema Internacional de Unidades . GERADORES E MOTORES DE CORRENTE CONTINUA .......... 249 Motores e Geradores - Gerador cc Simples . . Enrolamentos da Armadura oe Excitagiio do Campo Circuito Equivalente do Gerador cc Equagées da Tensao no Gerador e Regulagio de Tensio s-s sss sees es Perdase Eficiéncia de uma Muna co. . 2 258 Motor de Corrente Continua... ... 260 Cireuito Equivalente do Motor ce. 261 Velocidade de um Motor . 263 Tipos.de Motores : 265 Requisitos de Partida dos Motores . . . 267 PRINCIPIOS DA CORRENTE ALTERNADA 218 Geragao de uma Tensio Aliernada . . 278 ‘Medico Angular 279 Onda Senoidal .... - 281 Corrente Alternada . . 281 Freqiiéncia ¢ Perfodo 282 Relagoes de Fase 285 Fasores ...... eee 285 Valores Caracteristicos de Tensao e de Cortente ve. se cess neee 288 Resisténcia em Circuitos ca... eee eee eee 291 INDUTANCIA, REATANCIA INDUTIVA E CIRCUITOS INDUTIVOS 307 YIndugho oe eee 307 As Caracteristicas das Bobinas veces veeee vee y 309 yReatancia Indutiva ......--.. beeen veveeeee. 310 {Undutores em Série e em Paralelo . 313 } Cireuitos Indutivos . 316 Qde uma Bobina . . 325 26 yPoténcia em Circuitos RL. ios Capitulo 13 Capituto 14 Capitulo 15 Capitulo 16 Capituko 17 Capitulo 18 CAPACITANCIA, REATANCIA CAPACITIVA E CIRCUITOS CAPACITIVOS .... 0.02... 343 XO Capacitor . 343 ACapacitincia . 346 Tipos de Capacitores . 347 Capaeitores Série ¢ Paralelo 348 Reatancia Capacitiva . 350 suitos Capacitivos . 352 “Poténeia em Circuitos RC. 358 CIRCUITOS MONOFASICOS . 375 0 Circuito RLC Genético . 375 RIC Série 315 REC Paralelo . . . . 379 Ramos RL ¢ RC Paralelo . : : sees . 383 Poténcia e Fator de Poténcia..... . cee cect eee eee 386 GERADORES E MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA .. 411 Alternadores ait Geradores em Paralelo . . 414 Especificagoes 415 Perdase Eficiéncia . 41s Motores de Indugdo Polifaisicos . . 416 Motores Sincronos . . . . 420 Motores Monofisicos . 426 TRANSFORMADORES ........... 440 Caracteristicas de um Transformador Ideal 440 Especificag6es para o Transformador . 445 Razio de Impedincia . 445 Autotransformador . : 447 Pecdas e Bficiénoia de um Transformador 448 Transformador Descaregato. 449 Polaridade da Bobina............... 451 SISTEMAS TRIFASICOS |... 462 Caracteristicas dos Sistemas Trifisicos . . . 462 Ligagoes entre Transformadores Trifisicos 463 Poténcia em Cargas Trifésicas Equilibradas 467 Cargas Trifisicas ndo Equilibradas .. 22.20. 473 RESSONANCIA SERIE E RESSONANCIA PARALELA . Ressonancia Série. O de Cirenitos Série. Ressonancia Paralela . Capitulo 19 Capitulo 20 Indice Analitico Q de Circuitos Paralelos . Largura de Paixa e Poténcia de Circuitos Ressomantes .....22. 0000+ FORMAS DE ONDA E CONSTANTES DE TEMPO ........---.++ Formas de Onda de Circuitos RL Série... - Constantes de Tempo RL . Formas de Onda de Circuitos RC Série + Constantes de Tempo RC ..... Calcule do Tempo t ....-- MEDIDAS ELETRICAS .. Instrumentos Basicos de Medicao .. Amperimetros Voltimetras .....--. Ohmimetros . Multimetros . Medidores de Corrente Altemada « ‘Wattimetros ¢ Medidores de ‘Watl-hora . Medidores Eletrénicos Analégicos - Medidores Digitais 502 503 521 521 528 530 535 535 587 557 557 563 569 S74 S75 584 588 591 Prefacio Este livo pretende constituirse num texto basico que cubra os fundamentos da eletricidade @ 08 cireuitos elétricos. Pode ser utilizado por alunos recém-ingressados na faculdade, em institutos ou cscolas técnicas ou por pessoas que ndo possuam nenhuma experiéncia em eletricidade. texto se sustenta em si através de explicagdes solugdes deliberadamente detalhadas, item por item. Dessa forma, ele também pode ser utilizado como um Livro de consulta para estudos em casa. SupGe-se que 0 leitor disponha de conhecimentos de dlgebra bdsica ¢ de trigonometria. Projetado para fomecer uma base extensa e profunda sobre a natureza da eletricidade © sobre o funcionamento ¢ as aplicagdes de circuitos elétricos, o texto apresenta indmeros exemplos ficeis de serem acompanhados e complementados com diagramas. Partindo da fisica do fluxo da corrente elétrica, o livro descreve e analisa circuitos elétricos tanta com corrente continua quanto com corrente alternada, geradores, motores e transformadores. Para assegurar a atualizagdo do texto com os projetos ¢ téenicas modernas, so apresentados problemas que ilustram as telagdes mais comuns entre tensio ¢ corrente, abrangendo os circuitos ¢ equipamentos tipicas utilizados nos sistemas elétricos atuais Hi varias caracteristicas especiais neste livro. Uma delas ¢ a utilizago em todo texto do Sistema Internacional de Unidades (SI), Uma outra ¢ a ultilizagdo continua dos nimeros das equagdes de referéncia, de modo que o leitor sempre poderd saber a fonte de cada equagtio utilizada, Outras caracteristicas incluem formas simplificadas para a solugao de problemas sobre enrolamentos de transformadores trifdsicos, sobre ressonancia série ¢ paralela e¢ sobre formas de onda de circuitos RL e RC Eu gostaria de agradecer a John Aliano, Gordon Roclanaker, e Marthe Grice da Editora McGraw-Hill pelas suas criticas construtivas ¢ esforgos continuos que permitiram que a publicagao deste livro se tormasse uma realidade. Milton Gussow xn CAPITULO 1 A NATUREZA DA ELETRICIDADE AESTRUTURA DO ATOMO A médteria ¢ algo que possui massa e ocupa lugar no espago. A materia é constitufda por Particulas muito pequenas chamadas de dtomos. Toda a matétia pode ser classificada em qualquer um desses dois grupos: elementos ou compostos, Num elemento, todos os étomos so iguais, S#0 exemplos de elementos o alumfnio, o cobre, o carbono, o gesmnfnio ¢ o silicio. Um composto € formado por uma combinagao de elementos. A dgua, por exemplo, é um composto constitufdo pelos elementos hidrogénio e oxigénio. A.mepor- particula se_qualquer.composto_ que ainda contenha as caractertsticas originais daquele composto é chamada de molécula. Elétrons Niicleo Fig. 1-1 Os elétrons ¢ 0 micleo de um étomo 2 ELETRICIDADE BASICA Os dtomos sito constituidos por particulas subatémicas: elétrons, prdtons € néutrons, com- binados de varias formas. O elétron é a carga negativa (—) fundamental da eletricidade. Os elétrons giram em torno do niicleo, ou centro do dtomo, em trajetérias de “camadas” concéntricas, ou drbitas (Fig. 1-1). O proton 6 a carga positiva (+) fundamental da cletricidade. Os protons sio encontrados no micleo. O mimero de protons, dentro do nicleo de qualquer étomo espectfico, determina 0 ndmero atémico daquele étomo. Por exemplo, o tomo de silfcio tem 14 prétons no seu micleo e, portanto, o mimero atémico do silfcio € 14. O néutron, que é a carga neutra fun- damental da eletricidade, também ¢ encontrado no nticleo. Nicteo po Minar de etétrons em érhita protons, 2 ndutzon) 1 aon em Srbite , S \ Gamat ( — j Nicioo \ yO prétoa) \ i / oa (6) Ktomo de Widrog@ein, 1 ektron em Sxbita (b) Atome de hilo, 2 eétrons or érbita ‘Segunda camada (14 protons, 14 néutrons) Nticleo (29 pusitons, 34 néutrons) (Gi Atom de silicio, 14 elétrons em érbita id) Atomo de core, 29 eXétrons om Srbita Fig. 1-2. Estrutura at6mica de quatro elementos comuns ANATUREZA DA BLETRICIDADE = 3. Os dtomos de elementos diferentes diferem entre si pelo niimero de elétrons e de protons que contém (Fig. 1-2). No seu estado natural, um dtomo de qualquer elemento contém um mimero igual de elétrons e de protons. Como a carga negativa (—) de cada elétron tem o mesmo valor absoluto que a carga positiva (+) de cada proton, as duas cargas opostas se cancelam, Um tomo nestas condic&es é eletricamente neutro, ou esté em equilibrio (Fig. 1-2). Exemplo 1.1. Descteva 0s dois dtomos mais simples. O dtome mais simples é o dtomo de hidrogénio, que contém | préton no seu micleo em equi- librio com | elétron que gira em tomo do nicleo (Fig. 1-22). O dtomo seguinte mais simples é 0 tomo de hélio, que possui 2 prétons no seu niicleo equilibrados por 2 elétrons orbitando em tomo do micleo (Fig. 1-24). Um 4tomo estdvel (neutro) possui uma certa quantidade de enesgia, que ¢ igual 4 soma das energias dos scus elétrons. Os elétrons, por sua vez, possuem energias diferentes chamadas de niveis de energia. O nivel de energia de um elétron é proporcional a sua distancia do nicleo, Por- tanto, os niveis de energia de elétrons em camadas mais afastadas do nicleo so maiores do que os de elétrons em camadas mais préximas do nucleo. Os elétrons situados na camada mais externa sfo chamados de elétrons de valencia. Quando se aplica a certos materiais energia externa como. calor, luz ou energia elétrica, os elétrons adquirem energia. Isto pode fazer com que 0 elétron se desloque para um nivel de energia mais alto. Diz-se que um dtomo em que isto aconteceu est4 num estado excitado. Um dtomo num estado excitade é instavel. Ao ser deslocado para a camada mais externa do dtomo, o elétron sofre a minima atragao possfvel pelas cargas positivas dos protons dentro do nucleo do dtomo. Se for aplicada ao 4tomo uma energia suficiente, alguns dos elétrons de valéncia ou da camada mais externa abandonario 0 dtomo. Estes elétrons sfo chamados de elétrons livres. E o movimento dos elétrons livres que produz a corrente clétrica num condutor metélico. Cada camada de um dtomo pode conter somente um certo mimero de elétrons. Este nimero € chamado de cota da camada. Os elétrons em érbita encontram-se em camadas sucessivas deno- minadas pelas letras K, L, M, N, O, P ¢ Q, cada uma delas mais afastada do niicleo. Cada camada contém um niimero maximo de elétrons para a condigdio de estabilidade (Fig. 1-3). Depois da camada K ter sido preenchida com 2 clétrons, a camada L pode conter até 8 elétrons. O nimero mmdximo de elétrons nas camadas restantes pode ser de 8, 18 ou 32, conforme o elemento. Entre- tanto, para a camada mais externa, 0 numero muiximo é sempre 8. Exemplo 12 Mostre 2 estrutura do dtomo de cobre identificando suas camadas de energia (Fig. 1-2). No dtomo de cobre hd 29 prétons no miclea conirabalanceados pelos 29 elétrons orbitais. Os 29 elétrons preenchem a camada K com 2 clétrons e a camada L com 8 elétrons. Os 19 eXétrons restantes preenchem a camada M com 18 elétrons.e, conseqiientemente, sobra 1 elétron que fica na camada N mais extema. Se a cota da camada mais externa de um 4tomo for preenchida, dizse que o elemento formado por tais dtomos ¢ inerte ou estével Quando a camada K é preenchida com 2 elétrons, 4° BLETRICIDADE BASICA Qo P ° N M 8 t 8 3\ ow xk a\ oul ig s\ is\ is 8\ ou) os Q- ww) 32 Niicleo Fig. 1-3 Camadas de energia e 4 cota de elétrons permitida em cada camada temos o gas inerte hélio (Fig. 1-26). Quando a camada mais externa de um 4tomo tem um déficit sna sua cota de elétrons, ela pode ganhar ou perder elétrons, Se um dtomo perder um ou mais elé- trons da sua camada mais externa, o néimero de protons supera o nimero de elétrons e o dtomo Passa a conter wina carga elétrica efetiva positiva. Nestas condigdes, o dtomo é chamado de ion Positivo. Se um dtomo ganhar elétrons, a sua carga elétrica efetiva torna-se nepativa. O tomo é entdo chamado de ton negativo. O processo através do qual os étomos ou recebem ou cedem elé- trons é chamado de ionizagifo. Exemplo 1.3 Descreva o que ocorre com o dtomo de cobre quando ele perde um elétron da sua camada mais externa, O dtomo de cobre torna-se um fon positive com uma carga efetiva de +1. ACARGA ELETRICA Como certos dtomos sio capazes de ceder elétrons e outros capazes de receber elétrons, é possivel produzir uma transferéncia de elétrons de um corpo para outro, Quando isto ocorre, a distribuigdo igual das cargas positivas ¢ negativas em cada corpo deixa de existir. Portanto, um corpo conterd um excesso de elétrons e a sua carga teré uma polaridade elétrica negativa, ou menos (—). O outro corpo conteré um exoesso de protons ¢ a sua carga terd uma polaridade positiva, ou mais (+). Quando um par de corpos contém a mesma carga, isto ¢, ambas positivas (+) ou ambas negativas (—), diz-se que os corpos tém cargas iguais. Quando um par de corpos contém cargas diferentes, isto ¢, um corpo ¢ positive (+) enquanto o outro é negative (—}, diz-se que eles apresentam cargas desiguais ou opostas. A lei das cargas elétricas pode ser enunciada da seguinte forma: ANATUREZA DA ELBTRICIDADE —§ Cargas iguais se repelem, cargas opostas se atraem. Se uma carga negativa (—) for colocada préxima a uma outra carga negativa (—-), as cargas se repelirdo (Fig. 14a). Se uma carga positiva (+) se aproximar de uma carga negativa (—-), elas se atraitdo (Fig. t-4e). Lh dd \d Cargos igunis nogativas (—) Cargas iguais positivas (#) | e werepeem se repelem Cargas diferentes se atraem fa o & Pig. |-4 Porga entre cargas © COULOMB A quantidade de carga elétrica que um corpo possui é determinada pela diferenca entre 0 namero de prétons ¢ o nimero de elétrons que 0 corpo contém. O simbolo que representa a quantidade de carga clétrica de um corpo é Q, que é expresso numa unidade chamada de coulomb (C). A carga de um coulomb negativo, —Q, significa que 0 corpo contém uma carga de 6,25 X 10* mais elétrons do que prétons*. Exemplo 1.4 Qual o significado de +Q? Uma carga de um coulomb positivo significa que 0 corpo contém uma carga de 6,25 x 10" mais protons do que elétrons, Exemplo 1.5 Um material dielétrico possui uma carga negativa de 12,5 X 10” elétrons. Qual a sua carga em coulombs? Como o niimero de elétrons é o dobro da carga de 1 C (1 C = 6,25 X 108 elétrons), — =20. * Observe, a pégina 21, como utilizar as poténeias de 10. 6 — ELETRICIDADE BASICA OCAMPO ELETROSIATICO A caracteristica fundamental de uma carga elétrica é a sua capacidade de exercer uma forga. Esta forca estd presente no campo eletrostatico que envolve cada corpo carregado. Quando dois compos de polaridade oposta so colocados préximos um do outro, o campo eletrostitico se con- centra na regigo comprecndida entre eles (Fig. 1-5). O campo elétrico é representado por linhas de forga desenhadas entre os dois corpos. Se um elétron for abandonado no ponto A nesse campo, ele serd repelido pela carga negativa ¢ serd atra(do pela positiva. Assim, as duas cargas tenderdo a des- tocar o elétron na diregao das linhas de forga entre os dois corpos. As pontas das setas na Fig. 1-5 indicam 0 sentido do movimento adquirido pelo elétron se ele estivesse em posigées diferentes do campo elctrostético. Linhas de forga cletrostitica Fig. 1-5 O campe eletrosttico entre duas cargas de polaridades opostas Exemplo 1.6 Desenhe © campo cletrostatico que apareceria entre dois corpos carregados negativamente. Quando duas cargas idénticas sfo colocadas proximas uma da outra, as linhas de forga repelem-se mutuamente como mostra a figura abaixo. Um corpo carregado manter-se-4 carregado temporariamente, se ndo houver transferéncia imediata de elétrons para o/do corpo. Neste caso, diz-se que a carga esté em repouso. A eletrici- dade em repouso 6 chamada de eletricidade estdtica.

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