Você está na página 1de 12
1985 AIMe/ONPM, Sér. Geol. 27), Paleont /Estrat. 2) Coletinea de Traballos. Paleontol6gic VARIAGAO MORFOLOGICA DE RESTOS DE PALEONISCIDEOS (PISCES) NO_ PERMIANO DA BACIA DO PARANA* MARTHA RICHTER" ANA EMILIA MENDES PICCOL MARIA CLAUDIA F. SOUZA LIMA’ ABSTRACT This work deals wih paleoichthyological material coming trom four driting cores and six outcrops of rocks belonging to lararé, Palermo, and Estrada Nova units (RS) and iat Formalion (RS and PR), Analysis by ight and scanning elockonic microscopes allowed ‘the determination of soveral morphological types of Paleoniscid ‘Scalos and foeth which were applied in a tentative bio- stratigrapty. ‘Scalos P-1 and P-2 (Elonichthys?) occur in Mtararé, Palermo, fat ‘and Estrada Nova (FS); P-9 ont in ta (RS and PR; P-4 (Elon: ‘chihys gondwanus?) only in facies Caveiras of Estrada Nova For- ‘mation (RS); P (Aerolepsis?) seems to be resrctod to atl (PR) and Rio do Sul (SC) Formations ichtryodonts 1 t #7, 19 and I 10 were found in Estrada Nova (RS); 3, 4, 6 and 8 occur in Ira Formation (RS). iTRODUGAD. Esie estudo tem por objetivo descrever escamas e denies {de paleoniscideos provenienies de atloramentos ¢furos de son- ‘agens em rochas permianas da Bacia do Parané (ig 1). deter inando sua dlstbuigao bio-estatigralica. A maioria dos fos- Suis aqui considerados ocorre dispersa em_diierentes pacotes sedimentares doe estados da Rio Grande do Sul, Santa Cata- Fina @ Parané, onde apresenta caracteristicas blo estratond- Imieas dlstintas. Embora és especies de paleoniscideos brast Telos tonham sido desertas, Elonchihys gondwanus. Hussakot, 1990, Tholonows braziiansis, Dunle & Schactfor, 1958 @ Tho- onosteon santacatarinae Belian, 1978, pouco delalhe € for rnecido sobre suas escamas.o nao se dispde de informagoes a respeito de seus dentos (oxcolo T. brazv¥ensis que possui dent- (0 recizida ou ausente Dunk et Scheer. op. ot: 18). Consideragoes sobre a nalireza dos. métodos geralmente ‘empregados para estudo de paleoniscideos sio encontrados fem Wordig-Maciel (1975), quo. estabelecem ritsios para ds: lingo de padi6es morfoidgicos ullizavels em bio-estrabigralia paleciliolégica. Parla do material estudado por aquela. autora 6 aut revisado, para peritir a ampliacdo do ndmero de tipos ‘ce isiodontes, pols veria-se uma tendéncia a rmuliplicagao de ‘calogorias merfo-estruturas, prinipalmente pela observagao de mmicromamentagio ¢ de dilerencas na estutura dos enamelsides (cer, 1983). SGrmriatinde oUincbers/eeacecn imo de Pe Grane om Gneeonena dn UERGS, 11-122 As alinidades taxonomicas dos tipos morfolégicos. pro- postos sao estabolacidas até o nivel de Ordem. Julga-se prema ‘ura uma determinacao genérica ou especifica delinitva. Tent tivamente, entretanto, as possiveis afinidades sistematicas do ‘material s80 sugeridas. As diiculdades no processo de identi ficagao desses fésseis advém do fato de que a varlacao morfo- ‘estrulural dos elamentos exo-esquolelais dos paleoniscidoos 6 ‘apenas precariamente conhacida em tormos de caracteristicas ‘enéricas e especificas exclusivas. A grande abundancia Ire: ‘uéncia dassas rostos om bacias sedimentares.brasileiras, Porém justifica os intentos. de sua ulilizaczo om correlagio estratigrtica (Quadro I). MATERIAL & METODOS 5 fésseis foram examinados em microscopia épticae ele Ironica de varredura (MEV). As escamas foram fotogratadas, om ‘Sue maior, apoe lorem sido cobertas por uma fina camada de Cloreto de aménio. Os dentes examinados ao MEV foram carbo: retados @ recobertos com uma fina eamada de ouro, Secgoes delgadas das escamas foram proparadas segundo 0 mélodo doscito por Wuraig-Maciel (1975). A omamentacao das 03- ‘camas (lig. 2) fot represeriada a partr do fologalias em au mentos d@ aproximadamonle 15 x ea omamentagto dos denies foi deserita em aumenios de aproximadamente 15 x (lg. 3A) © 100 x (lig, 36). Nas amosiras de rochss examinadas, apenas alguns pou: ‘cos fragmentes de oss0s fazem parte das associagées, néo ssendo possivol, pordm, sua identticagto, (© material examinado pertence ao Museu de Paleontologia {da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (MP-UFRGS) & Museu Histérico e Cultural Vicente Palit (Santa Maria, RS), © {0} coletado ao longo de varios anos, por diversas pessoas ‘As informagées acarca da posigao estratigrafica dos niveis fosslferos 40° aquolas fornecidas polos coletores @ variam quanto ao grau de detalhamento. Os dados gaolégicas foram reinlepretados a partir dos concetos intioduzidos por Figue redo Filho (1972), Schnelder et af (1974) e Borioluzz tal (1580). ‘© Quadro | reine o8 diferentes pos da escamas @ dontes ‘observados em cada locabdade amosiada, sem algumas inlor- ‘magées acerca das espécies de paleoniscideos brasileros cone: dos (outras informagdes em Richter, 19826) s resulladas bio-estratigrticos (Quadro Wl) foram aleanca: dos alravés de Uma analise das lormas de peixes comuns as di: ferenies associagéos encontradas em cada unidade litoestrat- gralca estudada, e de oulras exclusivas de alguns exiratos. O8 restos palecictiolégicos de larga distribuicdo nessas rochas (Elonichiys © Acrolepis?) aparentemente nao server para ‘itar intorvalos. Unidades que fornecem exclusivamente fais fesseis nao pudoram, portato, sor incuidas erm unidades Lio: estraligraicas distintas. O Inlervalo | foi definklo pela presen- {¢a.de Tholonosteon santacatarinae, que, segundo Beltan (1878) apresenia escamas desprovidas do ganoina. Em nenhum outro local da Bacia do Parana, enconirou-se escamas de palecniscideos ‘am tal earaceratiea, © Intarvalo I fol dot canthus. Pode-so variicar a existéncia de dois sub-intervaos, lia e ib, O primeira aprosonta denies de Xenacantius junto & restos do elasmobranguios considerados de habito marinho, 4 ‘ordenie00) 9p sce “4 ean6ig siee89) cues 05 @ 4900 w6% she VIA/gavaI9- « Aila¥o-@ (opidd 0181) S’-B0-¥O $-b1 (sopoenbsous)su-E0-¥ $-£ (0997) ¢S-L1-Ne-01 Wa9VONOS 30 SOuNS-D WoHwa) LvEI'Z3NSILND'ONS VNYIACHYSS1S3-@ (pi9.01149) SEUVOS VUISXISL-L P01, (9HOR OFWs) OVAL! -9 (71020119) VuIWH V OWIXONd' ¥LSIA ¥7138-5 (PRON 9p0u183 Ws) SZ1WH'ESI HEP (210N 9p0H183"w)eui* OONYS O1-3ONVHO ONVINYS VOYELS3-¢ (2H0N opousa wayaseun'es2 YE-2 (wourws)TaRavo OFs-1 (W3sIISSOS OLNAWVEOTSY -@ 112 Glenacanthus © Orodus. Rassalte-se que Ctenacanthus @ tam- bem encontrado em estratos trancamente continentais (Baird 4978), 0 segundo caracteriza-se pela associagao de Xenacanthus olamenios de fauna e flora terestes (anfibies, tonces de Gimnospermas, oc). ‘Aparentemente, todas as formas de ictiodontes descritas podem ocorrer tanto na Formacao Estrada Nova como na For- ragao Irati (RS). A trequonte associagto destes ictiodontes, (Lia F410) com escamas P-1 @ P-2 (Elonichihys?) leva & supo- Sigdo de que esses elementos exo-esqueletais possam perten- ‘cer a um Unico grupo taxondmico. Serd necessario, por outro lado, obter-se mais informagdes sobre a distibuicao vertical e horizontal das escamas P-1'e P-5 para melhor avalar seu valor como indicadores bio-estaigralicos. As primeiras indicagdes, ‘este sentido, obtidas pela andlise do material aisponive, esto reunidas no Quadro | LOCAIS E NIVEIS FOSSILIFEROS ESTUDADOS Aloramentos 1, Sao Gabriel, RS: Diversos fragmentos de rochas con- onde exclusivamente escamas do tipo P-3 @ oss0s dispersos foram coletados pelo Pe. J. Pivetia, do Museu Vicente Pallot (Ganta Marla, RS) nos berrancos da estrada de ferro que alra vessa a cidade de Sao Gabriel (AS). Tals ragmentos s4o cons- tituidos por folhelhos siticos cinza-escuros a pretos que apre: sentam milimétricas lentes de arenito de coloragao cinza. For- ‘magao lrati (possivelmente facies Tiaraj), Permiano Superior. 2. BR-203, km 258 (Dom Pedilo, FS): Os restos de pe- xes so encontrados em nivais siticos © arenosos (de cores, Cinzas) que apresentam-se aliernados ©, por vezes, em congio- Imerados (vide Wording Maciel, 1976:31). Wordig-Macie! (op. Gh) descreveu deste local uma espécie nova de Xenacanihus, tim ietiodorulito do Ctenacanthus, dentes de Orodus e restos 4 ‘acantédeos e paleoniscideos (aqui descritos como escamas tipo P-1 e P-2, 6 ictiodontes [+1 a r7, L9.@ I-10). Neste local as, ‘escamas e dentes apresentam-so inieiros ou fraturados e, por vezes, desgastados. Formacéo Estrada Nova, facies Caveiras, Permiano Superior (Kazaniano). Coordenadas 94°49°11°W © 30554'13""N 3. Km_9 da antiga estrada Pantano Grando-Alo Pardo (As) (vide Cunha, 1976): Este local forneceu apenas escamas, 4 (Elonichthys gondwanus?), bastante fraturadas, embora apa Tentemente nao tendo sofrido desgaste (as escamas sto bas- tante. delgadas, geralmente). Nao foram encontrados ictiodon- {es, mas apenas alguns ossos dispersos (uma maxila do tipo ppaleoniscideo fossilizou como improssao). Os f6sseis so en- ontrados em coneregdes caleiferas de aproximadamente 0,50 m incluidas em uma sequéncia peltica cinza superposta por sil tito rése0 (Figueiredo F2, 1972) 4, BR-153, km 176 (Estrada Bagé-Acegué, AS): As escamas ‘encontradas neste local apresentam tanto fraturas como marcas de Intenso desgaste. Possiveimento soreram extonsivo transporte por ttagao, Sao encontradas em nivels arenosos (de cor avermalhada a arroxeada) juntamente com um antibio (vide Wardig-Maciel, 1975:32). Formagio Estrada Nova, facies Caveiras, Permiano Supe rior (Kazaniano) '5. Bela Vista do Sul, SC: Atribulse & Formagdo Rio do ‘Sul, segundo os eriérios de Schneider ot ali (1974), 0s ostratos fossilferos citados por Ruedemann (1929) de onde foram cole- tados resios de. Acrolepis? ¢ celacantideos (Bryant, 1929, in Ruedemann op. cit). O matarial original nao fo! examinado, Timitando-se as informagoes sobre 0s restos de pelxes, aquelas {fotnecidas por Bryant (op. cit) Formagao Rio de Sul, Permiano Inferior (Kunguriano) 6, Taid, SC: Tholanasteon santacatarinae © Ctenacanthus gondwanus Santos, 1947, provém de horizonte fossilifero de {Taio vide Daomon, 1974) O primeiro 6 um paleoniscidao bem preservado representando a terceira espécie deste grupo des- rita para o Brasil, Segundo Beltan (1978), esta espécie apr: ‘Senta escamas sem coberluta de ganoina,fato ainda nao cons: falado em nenhuma outra escama de paleoniscideo exarinada, nna Bacia do Parand. Apenas um ictiodorulito de Ctenacanthus, {oi alé agora descrto para estratos desta formagao. ‘Segundo Beltan (informagao verbal), Tholonosteon saniaca- tarinae provém de niveis fossiliferos de Taid (SO). Nao ha, ‘ordi, Informagdes mals precisas quanto ao local de coleta do ‘Quadro 1. Locais de ocorrncia de tipos de escamas @jetiodonies de paleoniscideos na Bacia do Parans. acies | Est] o- Escamas reiodontes Formagio ‘so [est Momo fea [ra [ro oa es [os [re [es [ve Jos [re [or [v2 [19 [r40 ‘rat a? rs [1 i 7 ovrada Nowa ‘caw. | as 2 [x |x x fete [x [x lx [xl [x[x > Estrada nova rca. | as] 3 x lronientys gonawanus? Zavvada nova rarm. [| as 4 [x [x ronienthys? Fo do Su so[ 6 x rolepie? Flo do Sul eal 6 7 oniehtye gonawanus Fo Bonito Par, | so] 7 > 2 fnotonosteon santacatarinae iran ass pal 8 x roepis? Trai Ass. er 9 x 7 rat as [wo |x leromiontnye? c ris frre} x | x x [x x letonicnrnys? Par twa ve wov. | as 19 [x | x lonicntys? ira rs | a [x fermion? Corumbatat P > | 7 | fnoionows brasionss Corumbatat se] [x] x ones? 113 14 LEGENDA i = goa: z Bo& j ; ep ed f z £ 2 = i 5 H 3 ze] [2][2 5 S = 3 fg Lbet oy. § 2 %, # a: 25 z aH 3 2 i 8 55 @ é 8 i = fe] 3 ea, eenTineWTAL siros maT itil 7 mT | mntiny ry eam init A Hit QUADRO JI - CARACTERISTICAS LITO E BIOESTRATIGRAFICAS DAS UNIDADES ANALISADAS . Unico espécimen conhecide (pertencento ao Museu Briténico do Histon Natura), Quanto a Clenacanthus gondwanus segun- do Santos, (1947) fol coletado em um arenito duro, de cor ‘cinza, assoclado a fauna descrita por Reed (1930 ¢ 1935). Formacao Alo Bonito, Membro Paraguacu, Permiano Inte flor (Kunguriano) "7 Teixelta Soares, PR: deste municipio provém éloni- ‘chthys gondwanus Hussakel (1930), coletado em um fothelno proto, aqui atribuido & Formacao Rio do Sul (Schneider et ai, bp, elt), Hussako (op. cit) cila ainda a ocorréncia, no mesmo Tocal, de restos de palgoniscideos indeterminados, © de. um letiodorulito pertencente a elasm obranquic. ‘Formagao Rio do Sul, Permiano Inferior (Kunguriano}. 1, Trai, PR: Dois espécimens de paleoniscideos indoter rminados fossiizados como impressao foram coletados junio & ttagao ferroviaria "Engeneiro Gutiorrez” neste municipio, em tm folholho preto, Este cortesponde & descricdo dada por Mendes (1984) para o afloramento da Formagao lrati, Segundo quele autor, 0 alloramento & rico em resios de Mesosaurus Brasiensis, tendo fornecido 0 holdtipo da espécie. Embora os ppaleoniscideos nao tenham sido ainda identificados a nivel Gendrico © especifico, davido a falla da porcao anterior do ronco e cabeca, observa-se que ambos apresentam escamas do tipo P-5, de ornamentagio semelhante a das escamas figu- fadae por Ruedemann (1990) e aribuidas por Bryant (1930) ‘com divida, ao génoro Acrolepis. Formagao lrat, Membro Assisténcia, Permiano Superi 9. BAG73, km 73,4 m (estrada Ponta Grossa-Prudentépo: lis, PR): Os nivels de onde provém as escamas dispersas aqui fenquadradas no tipo P-3, correspondem a descrigao dos esta fos da Formagao frat alorantes ao longo da citada rodovia (Gide Mendes, 1954:54), Coletou-se neste local somenie es- Gamas do. tipo P2 e alguns ossos fraturados © desarticula- dos. O material néo apresenta sinais de desgast. Formagdo Ira, Membro Assisténcia, Permiano Superior. Furos de Sondagens: 10, Sondagem SCA-T&-RS (Cachooira do Sul, RS): Esca mas do tipo P-1 (Elonichthys?) foram coletadas profundida- Jo de 255 m, correspondendo ao limite gradacional entre as Formagoes lrali ¢ Estrada Nova. O material apresenta-se bom presewvado, ‘som desgastes ou fratures, embora os elemen fos estojam desarticulados. Deste nivel provém o ictiadonte 6 14. Sondagem 179 (Minas do Ledo, RS): escamas do tipo At e P-2 loram coletadas a 9¢ 24,5m de prolundidade, em se- ‘Gimentos da Formagao iratt vide Wardig-Maciel 1978. fig 4). ‘2, Sondagem 180 (Minas do Leao, RS): A protundidade de) 349 m coletou-se escamas P-1 © P-2. Os sedimentitos corres: pondem a Formacéo Ira, contendo, logo abaixo deste nivel, fostos de mesossaurigeos (vide Wurdig-Maciel, 1975, ig. 4) 13. Sondagem SCA3-RS (Charqueadas, AS): Foram cuperados restos paleoletiologicos em um sifito cinza do Wta- fare (eerea. de 285 m), na Formacdo Palermo (sillitos cinza ‘claros 308 m), nas facies Tiaraju e Valente da Formagao Ira {i (lltios cinzas e siltitos pretos entre os 274 @ os 265 m), na, facies Gaveiras em sillitos cinzas @ em silitos cinza purpura e atenitos avermelhados da facies Armada da Formagéo Estra da Nova em profundidades que variam entre 250 a 160m. AS fescamas colstadas s#o do tipo P-1 € P-2 “Td. Sondagem SCA-0B-RS (Rio Pardo, RS): Aos 1372 m ‘colelou-se escamas P-1, em um nivel de silito de cor cinza Formagao rat, Permiano Superior PALEOICTIOLOGIA Deserigto @ Discussa0 Classis: OSTEICHTHYES (Ordo: PALAEONISCIDA Incertae sedis Escamas; Todas as escamas examinadas apresentam est tura paleaniscdide Goodrich (1907); P-5 nao pode ser examina da porque ocorre como impress6os. As caracteristicas comuns se ee"sequtos: conlomo rembico ou sub-ombica (exeeo es Gammasfulorais o modiants).Isopedina com lacunas do oso6ct {ce homogoneamente distribuidas ene as lamas, Fibras de Sharpey & canals vasculares de. Williamson (Bwvig, 1961:982) prostelesGdontedes (rig, 1977) goramontecispostos numa Erica eamado. horizontal, no sobrepostos. Odontodes com postas por ortodentina, Getaonte, diversas camadas do ena frelside (ganoina) prismatic, slravessado por canais vascula fos aseendentos,abrindo-se em pontuagdes na superticle ex tera da vscama (pontuagées de tamanos variados, em ale tenles escamos) Sistema “pegrand:sockel" presents Escama P-1 (fig. 2a) Margen lisas e superlice externa pontuada (abertura dos canais ascendentes que altavessam a ganoina). As vezes, cur {os suleos na ganoina, presentes. Superticie anterior de imbri- cago curla, ocupande no maximo 1/5 do comprimento da fescama, Odontodes dispostes em uma (nica camada horizon- fal, nao sobrepostos e, em corte transversal, apresentando a forma de denles curves de épice vollado medialmente. Exemplares, UFRGS-MP-M-265 a MP-M-290; também em Cunha (1976, est. | fig. 12: est I, th. 8) ‘Ocorréncia: Afioramantos 2,4 @ Sondagens SCA-O3-RS, de 246 a 08,1 m, Sondagem SCA-74-RS, a 255 m, Sondagem 179.4 9 6 245 m, Sondagem 180 a 34,9 m, Sondagem SCA-08-RS a 197,2 m (Fomagoes Palermo, Irai ¢ Estrada Nova) Discussdo: As escamas P-1 assomelham-se em forma geral © omamentagao aquelas de Elonichthys punctatus Aldinger, {{997, Em P-1, porém, as margons sao lisas, dilerindo das camas de mesma posigao em E. punctatus, onde sao franca: mente servihadas. Histologicamente, as escamas de €. puncta lus e 28 do tipo P-1 sao semolhantes. As escamas de E. brown! (Qackson) figuradas por Lambe (1910) sao tambem semelhan- tes as escamas P-1 Gardiner (1962), no entanto, por ocasiéo de sua discus- ‘sao a tespeito de Nameichihys, um paleoniscideo africana da Série Beaulord, enfatizou a difculdade de se determinar es: pécies destes actinopterigios primitives através das escamas. Bomente dentro do género Elonichthys, segundo aquele autor, todos os tipos de oramentagio encontrados 0s géneros Na- Imaichthys, Acrolepis © Watsonichthiys podem ocorrer. Mais ‘diante © autor conclu: “Thus it would appear that super. ficial scale characters have litle value in distinguishing bet tween the genera Elonichthys, Namaichihys, Watsonichihys and JAerolopis, and what is more because ofthe variation in the scale ‘rnameniation which can occur over the lenght of the body in these genera, assigment of isolated scales to individual species tan be vary dubius” (Loc. ci: 19) Escama P-2 (lig. 2b) Margens lsas, Superticie externa com cerca de 10 costelas longitudinals, sub-pavalelas, de contornos arredondados. Pe- {quona area anterior de imbricagdo (1/7 ou menos do compri- trento total da escama). Nos sulcos entre as costelas, alloram tcanais ascendentes da rede horizontal vascular. Em secgio transversal, os odontodes t@m a forma de losangos, ea camada {do ganoina, numerosas ondulagoes correspondentes as coste las superticias. ‘Exemplares: UFRGS-MP-291 a MP-M-301; também Cunha (1976), est. 2, figs. 5.6 Ocorvéncia: Formagao Estrada Nova, facies Caveiras, Per iano Superior. (Local 2); Sondagem SCA-03-RS de 241,90 a 2255 m (Formagao Estrada Nova, facies Armada) e a 267,9.m (Es: {rada Nova, facies Caveiras); Sondagom 180 (Lea0-RS) a 94,9. (Formacao Ira) Discusséo: A deserigao das escamas de Mentzichthys jubbi Gardiner, 1969. (Carboniiero Inferior, "Lower Dwycka Series (Riri) € concordante em termes de ornamantacao com aque: fa das escamas P-1, Elonichthys punctatus Aldinger, entretanto, 115 é erdozouoy Sed PwEDsag © fra BuRosa'g & snapzound sfyayoquorg f : ta Pueos7O = oun soseno}stoepmiss sewreosa ap Son6010\0W sodhL 2 end £ smuoapuad shygyowuorg ya eueosap enggound sfysyouorg I-d euessg-B além de escamas semelhantes a P-1 também aprosonta esca- mas de ornamentacdo similar a de P-2. As mesmas observa {coos feilas para as escamas P-1 sio aplicévels aqui ‘A comparagio com espécies atticanas 6 dificultada pola escassez de detalhes sobre escamas © dontos, tanto om ter ‘mos de ilustragées, como pola caréncia de trabalhos histologh Escama P-3 (lig. 2c) ‘Margem posterior sertllhada (até 10 longos dentes). Su- perficie externa com longas costelas de direqao anteroposte- fior, subparalelas, retas ou levemento recurvadas, as vezes Confluentes a distancias variaveis da margem posterior. Cos- {elas do espessuras varidveis, goralmente triangulares em cor te transversal, Odontodes de forma triangular em seco trans- versal Exemplares: UFRGS-MP-M-902 a MP-M-318 Ocorréncia:lrali, PR, Estacdo Ferroviéria Engenheiro Gu- tierrez (Formagao Irati, Permiano Superior); So Gabriel, RS, barrancos da estrada de ferro, na cidade (Formagao Ira, Per ‘miano Superior). Discussio: Escamas do tipo P-3 56 foram registradas até ‘agora, em rochas da Formacao lrati no Rio Grande do Sul 6 Parana. Nesses Dols Estados, ocorrem em nivels onde nenhum outro tipo fol encontrado, As escamas fulcrais sio numerosas hha associacéo. Algumas escamas fossilizaram ainda associa das, Indicando pouca agitacao das aguas apés a deposigao. O fato' de nenhum outro tipo de escamas tor sido encontrado as- sociado a P-3, bem como a grande simlardade morllégica des: 505 restos, sugere que todo o material perlenca a animais do mesnio grupo laxondmico, passivelmente uma forma desco- ‘nhecida. Escama P-4 (lig, 20) Forma rémbica tendendo a arredondada, delgada. Mar- ‘gem posterior serrilhada (dentes geralmente curios). Costelas Baixas, de contorno avredondado, as vezes restrilas a reaiso mais posterior. Angulo anterodorsal agugado. Odontocom- plexos as vezes presentes, onde ha superposigdo de costelas Exemplares: UFRGS-MP-M.319 a MP.M-325; MPM-990:394, Ocorréncia: Escamas P-4 foram coletadas apenas no aflo- ramento n? 3 (Formagao Estrada Nova, facies Caveiras, Per- iano Superior), onda nao esta0 associadas a outros ipos aqui ‘eseritos. Aiguns lragmentos de ossos lazem parte da associa a0. Discussao: As escamas P-4 assomelham-se aquelas de ‘algumas espécies do género Elonichtiys Giebel, especialmen: {e, E robbinson! Traquair, 1901. Esta espécie, quo abriga em sinonimia algumas espécies anteriormento atribuidas aos gone: fos Palaconiscus, Amblypterus © Pygopterus, parece restrto fentretanto, a0 Carbonitero da Inglaterra. Elonichthys 6 um g@- hero cosmopolita, presente em lormagoes carbonileras € per ‘mianas da Europa, Asia, Groentandia, América do Norte, Aus- tralia, Arica e América do Sul. O exame do material tipo de Eo richilys gondwanus Huseakat, 1990, (ONPM-69-P) mostrou que as escamas desta espécie tondem a ser alongadss ao longo do {eno que une 08 ordos anterodorsal © postero-ventral, Este alongamento é também observado em muitas escamas class= ficadas no tipo P-4. A ornamentacao pode ser compativel com a de E, gondwanus. Escama PS (lig. 22) Margens lias, costelas baixas, paralelas, divergentos a par tir de um eixo que divide a escama om duas motades equiva lentes, uma dorsal outra ventral ‘Exemplaros: UFRGS-MP-M-328 e MP-M.329. Ocorrenela: Ira, PR (Local n® §). Também Bela Vista do Sul, SC (Formagao Rio do Sul, Permian Inferior Bryant 1928, tig. 3. Discussdo: As oscamas classiticadas no tipo P-5 pertencom 1a dois pelxes.paleoniscideos muito incompletos, dos quais, ‘apenas parte do tronco fol presenvado. As nadadeiras 580 Suportadas por numerosas lepidotriquias segmentadas; dorsal ‘ampla; caudal heterocerca; corpo fusiforme alongado. Anal comecando posteriormente & base da dorsal. Fulcra presente. Escamas de omamentacdo semelhante aquelas aqui des critas foram figuradas por Bryant (oc. cit) que as atribui com dividas a0 género Acrolepis. Na verdade, s30 poucas os ele- mentos para que se faga uma determinacao genérica precisa, ‘no atual estigio dos conhecimentos. ‘A ocorténcia das escamas P-5 apenas na Formacao Ia (PR) €@ Rio do Sul (SC), sugore que os pebxes quo as portavam, m0 alingiram os inervalos mais superiores do Permiano (nao foram en: ‘onitados na Formacaa Estrada Nova), e que, pela associagao com ‘grupos marinhos eurihalinas, raprasentam peixes deste mes- ‘mo ambiente. Acrolopis, entretanto, 6 conhecido em sediment tos de origem continental @ marinha, de idade carbonifera ate ppermiana superior, na Europa, Asia 0’ Aica. Caso venha a con: finmar-se a relagio das escamas P-5 com 0 género Acrolepis, este lato dave ser considerado. Dentes: A terminologia aplicada na descrigio dos ictio dontes de paleoniscideos que ocorrem associados as esca- mas de pelses do mesmo gfupo ¢ a do Richter (19832). O re ‘conhecimento de padrées estruturais dos iciodontes ndo visa propriamente uma estratagnalia (sensu Doyle et ali, 1974), mas sim, facltar a sua correlagao com categorias Linneanas onde testes elementos fA sa0 conhecidos om detalho (nonhum deta Ihe desses elementos ¢ conhocido nas rés especies brasloiras de paleoniscideos ja descritos), letiodonte 1-1 (a. 8a) Ietiodonte reto, holo ou hemicostelado, com costetas lon: itudinais na fuste, continuas desde a baso até o limite inferior do capuz apical. Capuz liso. Exemplares: UFRGS-MP-M-43 a MP-M-47 (Wardig-Macil, 1976, “etiodonte A" ost. figs. 1-4; est. 14, fig 2). Gcorréneia: Local n? 4. Ietiodonte +2 (ig. 30) Ictiodonte roto, holo ou homicostelado, com costelas to: itudinais na fuste, continuas desde 2 base até 0 limite in- Ferior do capuz apical. Capuz liso. ‘Exemplares: UFRGS-MP-M-48 @ MP-M-S1 (WardigMacil, 1976, “letlodonte B”, est. 2, figs. 13; est. Ml, fig. 1; est. 14, figs. 34-36), ‘Ocorréncia: Local n° 1 lelodante 1 (la. 8) letiodonte cénico @ curvo com supericie tsa. Exemplates: UFRGS-MP-M-52 a MP-M-57 (Wurdig-Maciel, 1976, “letiodonte C”, est. 4, figs. 1-8; est. 14, 119.1). Ocorréneia: Local 12 4 letodonte 14 (ig. 84) Icitiodonte curva, hemicostolado (uma face lisa), com ca- uz apical liso. Exemplares: UFAGS MP-M-58 a MP-M-99 (Wordig-Macil 1975, est. 4, figs. 7-9) ‘Ocorteneia: Local n° 1. Ieiodonte 15 (lg. e) Ietiodonte curve, com superticie rugosa (rugosidades dos: continuas, fongitudinais) Capuz apical curto, arredondado. Ex- lweridade cisal da fuste aparentemente com um pequeno anel, Exemplar: UFRGS-MP-M-51 donte E", est 3, tg. 2). (Wirdig Maciel, 1975, “toto 7 IST DPVTS Ocorréncia: Local n? 1, Observagio: O capuz apical deste ietiodonte parece ser realmente mais curto que o padrao comum encontrado. Por ser lum exemplar unico este nao fol submetide a cortes histold- gicos que poderiam doterminar a sua constiuigao. Fraturas Induzidas na altura da base do capuz de outros letiodantes de ppaleoniscideos produziram uma supericie irregular. Realmen. fe, hd grande cossdo (laWvez pola presenga de tubulos de dentina que atravessam grande extensao do enameldide e toda 4 ortodentina) entre o capuz e a fuste, nda tengo sido encon: lrados, nos sedimentos, estes elementos separados, AS fra {uras, quando ocorrem, sempre se dio em algum ponto da tus. fe, Nada indica, portanto, que falte neste dento, 0 capuz, que ‘nos outros ictiodontes & sempre-bastante mais longo e pon. tiagudo. letiodonte 16 (Fig. 31) letiodonte sigmoidal, com superticie lisa ao microseépio pico, mas com ranhuras fongitudinais ao MEV. Capuz liso. Exemplares: UFRGS-MP-M-62 a MP-M-71 (Wardig-Maciol, 1975, “Ietiondonte F”, est. 5, figs. 1-10), ‘Ocorréneia: Local n? i, Ietiodonte 7 (ig. $a) letiodonte sigmoidal, holo © hemicostelado. Capuz apical liso. Exemplares: UFAGS-MP.M-72 a MP-M-79 (Wardig-Mi 1975, “Itiodonte G", est. 5, figs. 11-12; est. 6, figs. 1-3 figs. 13; est. 14, figs. 45). Ocorréneia: Local n? 4, He, st 8 Ietodonte 18 (ig. 3h) Ietiodonte cénico, cuno, praticamente liso ao microscépio ‘pico, mas apresentando tubérculos tusiformes dlstriouidos longitudinalmente a0 longo de toda a superlicie da tuste. ‘Capuz estriado longitudinalmente, Exemplares: UFRGS-MP-M-346 (Richter, 1989, fig. 1-3, 7-9) Ocorréncia: Sondagem 5CA-74-RS, profundidade de 255 m, Formagao Ira, Permiano Superior. Ietidonte 1-9 (Hg. 31) Ictiodonte sigmoidal, praticamente liso a0 microscépio 6p- tico, mas apresentando, ao MEV, poquenos tubérculos dist buides longitudinalmente, ao longo de toda a superlicie tema 2baixo do capuz apical. Capuz liso Exemplar: UFRGS-MP-M-947 (Richter, 1983a, “Ietiodonte fig. 11,12). Ocoriéncia: Local ne 1 letlodonte Hy Ietiodinte 1-10 (Fig. 3) Icliodonte curvo, apresentando ao MEV, ténues costelas longitudinais na fuste, capuz apical liso. Toda a superticie da {uste, inclusive as costolas, é recoberta por tubérculos peque- ‘0s (aproximadamente 20 micra, a dimensao maior xem plares: UFAGS-MP-M-348 @ MP-M-249 (Richter, 1983a, “etiodonte uJ", figs. 13-16). Ocorrdncia: Local n? 1 OBSERVAGOES BIO-ESTRATONOMICAS E PALEOECOLOGICAS. (© modo do ocorréncia e 0 estado de preservagéo dos res- tos do pelxes, mosiram-se como bons indicadores das cond 008 de depasicéo © sugestivos da sua autoctonia ov alocto- ‘ia. Elementos esqueletaisarticulades representam fauna au- clone, pois sa0 mantidos coasos através do tacidas moles, 08 quais sio rapidamente destruldos post-mortem. Havendo agr tagdo das Aguas, estos elementos se desatticulam. Pecas exo- esqueletals desarticuladas @ fraturadas indicam que howve transporte do material. Espocialmento as traturas em denies indicam retrabalhamento dos sedimentos apés a deposicao int Cial, pois sao elementos bastante resistentes pela preserica do 'ecidos com alto grau do mineralizagao. Escamas e dentes que além de fraturas também apresentam desgaste, sofreram trans. porte por tracéo om ambiente de alla energia Por desconhecer-se as afinidades sistematicas das esca ‘mas eictiodontes examinados, com aquelas de gonoros e espé- cies conhecidas e por nao estar bem definida a sua exata dis tribuigdo nos diferentes estratos permianos da Bacia do Pa: rand, los ndo podem ainda dar Indicagoes da_paleo-salina: do ambiental, A:ocorréncia, por sua vez, de ‘elementos exclusiva {com influéncia continental) sugere a natureza marinha de ppaleoictiofauna em questo. € 0 caso das escamas P-3, en. Contradas somente na Formacao lrati no Rio Grande do Sul ¢ Parana @ de P-5 (Acrolepis?) das Formagoes tat (PR) @ Pio do Sul (SC) Para consideragoes a respeito da palececologia dos géne- os Xenacanthus © Clenacanthus vide Wurdig-Maciel (1975), ‘Aquela autora conclui que embora Clenacanthus © Orodus 80 jam geraimente encontrados em sedimentitos marinhos, oles ‘do serve para caracterizar tal ambiente no grupo, Passa Dois, Quanto’ a Xenacanthus, considera:o indicative. doa Dienie trancamente continental (facies Amada) ou sob sua infludncia (facies Caveiras). ESTRATIGRAFIA ‘A seqdéncia sodimontar analisada inclui rochas dos gru- os ltararé © Guaté do Supergrupo Tubaréa @ do Grupo Pas ‘8a Dois ocorrentes nos estados do Pio Grande do Sul, Santa Catar ‘na e Parana ‘i coluna estatigritica utilizada neste trabalho foi a pro- posta para a Bacia do Parana por Schnoider et all (1974). No entanto, no presente estudo, no Estado do Rio Grande do Sul, algumas unidades daquela coluna nao foram reconhecidas em va {olalidade. Tentou-se, dosia maneita, correlacionar as un ‘dades ltoestratigréticas detinidas para Santa Catarina e Parand ‘com as utilizades por Figueiredo F° (1972) e Borloluzzi et all (1980), em estudos especticas para o Rio Grande do Sul (0 Grupo ttararé proposto por Schneider et all (op. cit) & composto pelas Formacées: Campo do Tenente, Matra e Rio do Sul. No estado do Rio Grande do Sul ocorreria apenas a For ™magao Rio do Sul (superior). Apesar de aceitar-se que neste estado esteja represontada a parte superior do Grupo lararé, ‘nao pode ser reconhecida a Formagao Rio do Sul como umn todo, ‘As rochas que compdem 0 lararé no Rio Grande do Sul ‘so, principalmente, pelos cinza claros e escuros, argilios vorde- ‘avermelhados @ ritmites, ocorrendo associados ortocongio merados paraconglomerados e, secundariamenta, arenitos. Desa maneira, estas rochas ocorrentes no estado, ltologica- ‘mente, poderiam enquadrar-se também nas outras duas unida- des do grupo e nao apenas na Formacio Rio do Sul, pols @ Campo do Tenente compée-se de depésitos argilosos averme: lhados associados a ritmites © diamictitos, a Matra, do sodi mentacao predominantemente arenosa com algumas camadas de diamictitos, rimitos e argiltos © a Formagao Alo do Sul presenta sedimentitos essencialmente argilosos, rimitos,are- ites @ diarictitas, Ressalte-se ainda que no Rio Grande do Sul o ltararé & composto de sedimentitos de origam lacustte. predominan temente (bacias carboniferas da regiso Leste), marinha (Bude, ‘Acampamento Velho @ Cambai Grande) « deltaica (Mariana Pi mentel-Faxina), vsualizando-se nas regides de Mariana Pimen- telFaxinal, Cachosira do Sul, Pinheiro Machado © Gravata Morungava uma corta influéneg glaclal, respresentada por var- vitos (Gravatal-Morungava @ Ma'iana Pimental-Faxinal) © pav ‘mentos estriados associados a tlitos (Pinheiro Machado @ Ca: hoeira do Sul. Para Schneider et all (op. cit) a Formagao Rig ‘do Sul compée-so do depésitos essencialmente marinhos. 119 Pode-s0, portanto, dizot que 0s dados oblides sobre as ltotogias @ 0s ambiontes do sadimoniagio do Nararé no Ria Grande do Sul nie ovidenciaram carilagdes fines com agu- Ja unidade quer quanto a esto aspocto, quer quanio.& idade sugerida para eslas rochas naquelo Wabalo, Datagdes com base em paloobotAniea (Corea. da Siva & Arondo. 1977) « palinologia (Gueeta-Sommer of ali, 1980) su- ‘orem para 0 llataré no Rio Grando do Sul uma idade qua Conresponde 20s andares Sakmariano-Avinskian (Pormlana Inorion, Schneider of ai (op. cit), uliizande dados de Daemon & Quadros (1970), indicam o andar Kunguriano, estratigeatica- mang acima, dos dotinidos para o Rio Grando do Sul esta forma, 6 proterivel considerar-se, para o Rio Grando 0 Sul. 0 Grupo lararé (Schneider at ail, op. et) como indiviso, Aadotancdo-se a coluna proposta nos outros estados onde acor ‘em estas rochas Os estratos fosilleras desta unidade nos estados de Santa Catarina © Parard (Alloramontos «? 5 € 7, lig. 1) podem sor considefados cemo perioncentes a Formacte Rio do Sul o os ‘que Toram encontiados na parle basal do lestemunho da sons ddayom 5-CA-09 FS (n° 13), 0 Grupo lararé (indviso) Para as formacies Rid Bonito # Palermo do Grupo Guata ‘seguitr'se 0 propasto pla coluna estatigrica adolads. nesta trabalho (Schneider at all op. crt), nho sendo reeonhecidos no Flo Grande do Sul os tiés mambros. que ocorrem na Forma G80 Rio Borito om Santa Catarina @ Porand. © alloramonto focsiltaro de "Taid” (v2.6, fig. 1) 101 incluide no Mombre Pav gougu, parte média do Fi Bonito, © Membio Paraguags & Samposto por ailios cinvas associadcs a arenitos tihds & Tochas carbondlleas originacss em ambionla marinho trans ‘gressive, ‘A Forniagie Rilo Bonito, eom baso em dadas palinolégicos (Bortolur2 et all, 1980), ¢ considerada de idade Permiano In fatioe (rtinskiano-Kunguriano). Na Foimagia Palermo forsm encontrados ragistras, de icliolauna somente no testermunho de sondagem SCA-03 RS (02-18) Os slits e arenitos finos, com laminagdo fentioulat a Maser’ e biowsbagso sbundanie, que compoem @ Foumacio Palermo toram depositados om ambiente rvarinho tinsgressé vo e possiiem idide que corresponde aos andares Kungutiano- iKaneaniano. Sobreposias, pcorram a6 rochas do Grupo Passa Doss, em que a& pertencontes as rmacéos Wat, Seria Alla, Torasina & fio da Rasto sao marcadamente tossildaras, ‘A formagio al, contorme foi proposia por Schnoidar ef al (ep. ch) 6 composta dos membros Faquatel 6 Assisténci, O prmeito, basal, & const|uido va argilitos@ fothalhos cinzas eo Suporter de folhelhos cinzas a protos, felhelhos pirobetumine. $08 © calcérios, ambos depositados em ambiente marinho No Mambo Assisténcla ast inchidos os.allosinentes 8-6 1) do estado do Parand, Para 0 Rio. grande do Sul fol adolada a denominacha 60 facios Tiaraju pata os lolhelhos.cinzas protos. pirtoboluminasos # calchrias associados © de facies. Valonle para os tolhalhos © Sililos cinzas Gam lentes calcarias (Figusiredo F3, 1972). Os dados oblidos através dos Hlogias nos testonuios do sondagens PN-17-S), 175, 180 {lig 1, 10, 11 © 12, espect ‘vamenta) da Formagao lal, nao Wruieam com seguranga gorom ‘elas rochas portoneanies as Taceis Valente ov Tiaras pote fala do jolhwinos.pivobetuminosos, una vez que fothelhos silltos cinzas qoottem nas dias facies. NOs oulras dais Wes femunhos howe a possibiidade de delini-s0 a3 duzs facies (SGA03 AS, n? 13, 0 5GA08 AS, nt 14). Quanto ao allerae ‘mento ne 1 (S40 Gade), pela proxinideae comm a sogde-tpe a descrigdo Hteldgica pensa-so poder incluit na Tacles Tivol, tom dOvidas. Figuoiiedo_F* (op. cit), a0 propor a subdivisio da duos Jacles para a Foimagio Iai Indied como inlerior & Tiaidyu @ superior, 2 Valemo. Tiara sovia 0 conju do. lthel tos frolos, purobeluminosos @ calcdrios associados bom como fo thalhos cinza silitos, intercalados w subjacenios” v Vaton Ue deline-se coma "facies de toinelho « sito cinza-chumbo, 9 (i 120 ‘com ostfatificagao {ina “fratura concéide de: lonles calesrias amarelo palha". Baseando-so nas. doscriglos fiteligicas o nas posicées esttaligrélicas destas facies 6m rolagio aos estratos onde ocor- {em 68 outros dols membros da Formacio Irall, conctu-so que, ao analisar estas rochas:no Rio Grande do Sui, Figuolreda F° (op. cit) englobou na facies Tiaraju 0s. membros Taquaral © Assistincia e quo a facies Valente poderia ser cartelaciond: Vol a Fosmagao Serra Alia, unidade sobrepasta 20 Wall. Fund: monta-se esta correlagio no falo de quo a unidade inforior da Fomagéo lrati (Taquaral) do contom os folholhos. botumino- ‘50s @ calcdrios que sa incluem na superior {Assisténcia). No nosso estado. nao poderia. ocorrer 0 conlrario sondo a wrida de inforior, para o autor, a quo contria as rochas battsnino- 'sa5 @ a superior composia do politos cingas, Gom fratura, con chéide, muito semelhantes & Formagao Serra Alta, A partir da descricéo dada d lacies Tiatajy asta correlacéo seria aceilével. Trabalhos mais detalhados poderdo dotinir melhor asia rele Gao @ equivatincia.. ‘A Formagéo lal, de acoido comm Daemon @ Quadros (1970), ‘pseu dade corresponds ao Permiano Supotior(Kazaniano) Superiormonte, ocorte a Forena cio Serra Alta que & consti lwida de aegilitos © sililos. cinzas com fratura conehdide, laminagao plano-paraleta, tentes © concrecdes calciteras. Estas ‘ochas, soqurida Schneider ofall (0p. cit), foram oxiginadas em ambiente marinho de fguas calmas que sw lorna mais raso e agilada para 0 lope da uniiade, Os “agos sobre 9 ambiente ‘do doposigio lomany mais firme. @ correlagao antertormente indicads, supondo-se estes sedimontitos como produto da recor‘éncia do ambiento deposicional do Membro Taquaval. A idade Indicada para a Fomacdo Serra Alla. por Daomon ‘Quadtos (op. cit) a do-andar Kazaniano (Permiano Supation, (Os pelitos cinzas claros a oscuros com estrulura "Maser" que aparecem sobre os sodimontios da unidade anterior, per tencam a Formagao Teresina. “Figuoiredo F2 (1972), designoua seqiéncia equivalonte & Formacdo Teresina no Flo Grando do Sul de "facies Caveiras" do intorvalo considerado come foma- ho Estrada Nova’ (MUhimann af ali, 1974), ‘A Formacio Estiada Nova no Rio Grande do Sul 6 consi: luis d2 dua facios: Caveiras. © Amada, segundo Figuekoda F2 (0p. ci). A inlovior (Caveiras)" @ caracterizada. pela abun: dancia de poltos, ande as soras cinza @ vermlha sv allem” (Figuolredo F2p, of), possui concregbes calcartas o ostruiura ‘eoné-em-cone. A facios Armada, superior, compoe-se de cama- {das lonticulares. do arenitos vermelhes: com estratilica cdo cru zadla, associadas © conglomorados o lamitos vormothas. ‘Na lacies inlorior foram inclidas as rochas dos allora montos de nfs 2 @ 3 © as da sondagom 5 CA-O8RS (n° 13). A correlagio dos sodimentitos da Formagao Tevosina com 0s da fncias Cavelras da Estrada Nova pads soracolla. Estudos aluaimente em desenvolvimento no Rio Grande do Sut tendem ‘2 comsiderar camo rochas pertoncentes 4 Fomagie Rio do Rasto a partir de aparecimento das cores vermethas (informs: {go verbal Emesto L_ Lavina, UFAGS). Dosta forma, asta. uni ade (Caveiras) pela sua descriqao Wolégica poder, polo mo- nos em parte, ser corretacionavat ao Memrbro Seninha daquota formacio, ambiente doposicional da Formacao Terasina 6 marinha aso polas ltologias © estruluras.sedimentares. prosantes. A idade @ @ conespondente ao Permiano Suparior, andar Kaza~ riano (Daemon © Quadros. op. cit), A facies Amada possui caractoristicas texturals © estru- lurais que poderiam cotrelacioné-as & Formagio Fie do Faslo. provavelmente ao Mombro Morro Polado. © alloramente 0° 4 analisado paleontologicamonte neste lrabalha inclukge na facies Armada, ocorrendo lambém estes: sedimentitos na sqndagem 5 CAOEAS (n° 13), ‘As rochas desta unidad polas suas cores, esimuluras sed imentaros © associagdes, sécimentolagicas indicam deposicaa om ‘anbiento niifamente éorinental, em storms Muviais, ‘A idade abribuida por dados palinolagicos (Daemon @ Qua~ ‘ros, 0p. Gib) A FoImagaa Ria Jo Rasie ¢ Permiang Superior (Kazaniano), 0s contaios entre todas as Unidades analisades sito deli: nitivamente trancicionats CONCLUSOES ‘A anélise da palovictiotauna e féseis associados, em con- junto com dados sedimentoligicos e estratigréticos, conduzi ram as seguintes conclusces: ‘Aparentemente a quase totalidade dos paleoniscideoe bra sileirae conhecidos vveu em ambiente marinho, exceto talvez Einichthys 3p? (escamas P-1 e P-2) 0 qual é encontrado tan- to em estralos marinhos como continentals (¢.9. Formacéo “Estrada Nova, facies Caveires e Armada) ’A frequente associagéo dos ictiodontes 1 a -10 com es ccamas P-1 @ P-2 (Elonichihys?) sugete que estes elementos pos- Sam pertencer a animais de mesmo grupo taxonémico.€ prové- Yel que todos 08 tipos de icliodontes aqui descritos ocorrem tanta na Formagao Irati como na Estrada Nova. Embora a lteratura cite @ ocorténcia dos géneres Acrole- pis @ Elonichthys em muitas formacoes brasileiras represen fados por escamas dispersas, néo se pode ainda assegurar tela identiticago. A mesma ornamentacéo encontrada em es- ames de Acrolepis & também observada em escamas de Ou- {Tos géneros de paleoriscideos tals como Elonichihys, Namaichihys ‘@ Watsonichthys: ‘Atualmente, 0 estudo de associagbes dé escemas © don- tos dispersos de paleoniscideos em diferentes unidades ltoes- aligraficas brasileias lava a0 estabelecimento de uma bio-es- tratigrafia beseada antes em caracteristas morfo-estruurais desies restos, do que em afinidades sistematicas. Os restos Uispersos s4o bons indicadoros da energia paleoambiental orem nada podem indicat, neste esligio de conhecmentos, @ espelta da palecsalinidade. A associagdo de alguns tipos de fescamas © pelxes intelras exclusivamente com fésseis mart ‘hos tipicos, entretanto, sugere a nalureza marinhe eurialina a ictigfauna em questio, € 0 caso das escamas P-3 © PS (Aerolepis?), Thoonottus brazilensis © Tholonosteon santacata- ‘nae. Para as rochas da Formacéo Rio do Sul a presenca de ‘escamas inleitas mostraram que © ambiente de depcsicao ‘everia possuir uma relativa energie, responsével pela desar- ticulagé6 dos elementos esqueletals, no entanto, insuiciente para desgastar as escamas. "A. presenca de Tholonosteon santacatarine representado por um espécimen bem preservado com elementos exquele- {ais arliculados sugerem um ambiente de baixa energia. Sua fssoclagdo com fessels comprovadamente marinhos e sed+ mentacao essencialments fina indica para o Membro Para (9uagu da Formacdo Flo Bonito uma deposigao em ambiente ‘marinho de 4guas calmas. ‘Os restos de paleoniscideos ocorrentes na Formacdo Pa lermo’ sto insulclonies para caraclerzar a paleo-salinidade. No fenlanto, a presenca de escamas cispersas e retrabalhadas em anjunto. com representantes de regiées continentais como @ flora Dadoxyon e anfibios om siltitos e arenitos com estruturas laser" a lenticular vém comprovar uma deposicao em ambien te de aguas rasas. ‘A ocorréncia na Formacdo trati (Membro Taquaral) de den- tos isolados de Xenacanthus price, considerado um tubaréo de gua doce e de tlara Dadoxyion, sugere que estes estratos fejam, no maximo, de ambiente marinho raso, proxmo a costa fom eventual aporie de material continental. A paleoictiotau- "do Membro Assisténeia da Formacao lati ndo permite con iderecoes quanto a saliidade. O bom estado de preservaco das oscames e peixes inteiros (Acrolapis sp?) indica deposiGéo fem condigdes de baixa energia. ‘As rochas da Formacdo Serra Alla e da facies Valente da Fomacao Irati foram, provavelmente, originadas om ambiente fe aguas rasas no longe da costa, pela presence de conchos- {racees, flora Glossopters, insatos @ escamas retrabalhades, Os testes de peixes nfo sarvem para contimmar deposicéo em re- ‘ido marinha ov continental Na Formagéo Teresina, as litologias @ estruturas sedimen lares presenies nas rochas, bom como a ocorténcia do ge nero Xenacanthus associado a escemas retrabalhadas, esp ‘anos e denies isolados mostram a influéncia de sguas cont nentais(cas0 0 ambiente seja marinho). "A presenca de escamas altamente retrabalhadas, juntaments com’ restos de Xenacanthus, anibios, conchostraceos, Glossopteris © Dadoxylon am’ sedimentitos vermelhos levam 2 inerpretar-se a facies Amada como de origem francamente continental Eslabeleceu-se, a parlir do dados paleoictioldgicos 1uma bioesirallgratia preliminar onde foram definidos dots intervales. ‘0 Intarvalo | caracterza'se pela presenca de Tholonosteon santacetarinae. No estado de Santa Caiarina esta forma esta ‘associada a Ctenacanus gondwanus. Este inlervalo bioestat- (alco abrange 0 Membr Paraguacu da Foimacao io Bonto, 'O I foi estabelecido pela presenca de Xenacanthus e con- tém dois subintervalos: tla @ Id ‘0 subintorvalo la compreence as unidades irati, Serra Alta fe Teresina e 0 subintervalc lib a Formagao Flo do Rasto. 0 Inieror (lla) € mercado pola ocorténcia de Xenacanthus asso- lado a generos considerados marinhos (Orodus @ Ctenacen- thus). O superior (it) mostra uma associacdo comprovadamen- te continental BIBLIOGRAFIA [ADNGER H 197, Pemsche Garsclache aus Gstgronand Muda: Gren, Ko eager, 220) 1382 4 a (A). ars’ De Sle en Grbanlreo Heshvaer shes Am Mus. Now New “Toe aU) $28 ta en tae Dacre dune inplura can e Carine sup otto de Gonnana Am So gee ile 9081. p 20 sesntiitn ta MeCoL, AEM. COREA BA sLvk, 2. CATAULDKAEFZIG Teens eABAGD. NE. SWAP BC GUERRASOMMER. V. MARGLES. Wi Moser Ge mores, RR im. Esse Goole de aca Car Mason eeclatcrangae, RE tn, CONGRESO BAABLEMO DE CEO Tog ote amenry 1000 ans. 1 28632. 20sS) GE, PicOOLL AEM, 17. Irtactns paleopeogies a Bas do Soe eet at Gripe harre. SHEOSKS REGIONAL DE GEOLO- (2 Flo Care 109, An 17-76 vii WU tg Fuel fk ae Wo th pomian Su Ame, Hew Vn 42028 2 come SiN Ze. 8 ARMONGD, 01. 157. Talora Poenars de Marana Ben ot Saucpis & Guu, Bo Grance do Su Bras Passe, te (oie Gnovanese URGE Pore Migr. 727-4. cua Arete Contauga & Paworiope Exhale do Grup Passe ane fa Se Se at Tap in Tor ARISEN AF 18, worn do estos palneéics a de turn «x won ase lastfoas de sopaisrcles de Bala amar — MBC ‘at saclggaten a plsooogrtens. Pots, Un 10). __PEStENSICR: Sere’ oeaatgnta ao eopaozsico o Bac Fe ere AESco prasiveino Be GEOLOGA, 2. Baila. Aras. Sook ‘hot ‘brstnen de Groape, brasha, 542 cone ee inept, OG AEDEL WA. 1574 Suatoanhy, Rapid tom "Sts AMC WENGE BP oa 374 tal apa ft Desp Sea Dg, Project 25 2598, > DUNE SAE SEEFFER, 8. is, Prlninary detention ol a Pater erin si Pensa BaF hs Ceo © Pu FPaEDG FUG P17. Aad Gaga Pa Daa Ro Gch cAenee 36 182 nance sevordet Guten and er Pecos Hs tern si Aca, Paernacay. 9 21 crap One, ome a rnc ne cust CARING EEO, MANEETOGD Me (otis SGunbe, AS" donut Geoctnean, a Se Cavour, USP HuSBAtORST 1a Algune elo peiees co Pamano 0 9 Tritico co Bas “Bam Sagoo, re, oe sana, 11 Laibe” LM 150, Plonceld fees iron he Albert Shas of sew Bruni ‘Smt can Paesn- anda, Dep. Mins Wen, Otewa #8 11 es ene. J. 1864 Contueno heangrata co Sore Paso Ose no E ‘rams Bm Foc. Fos, Cie Unt & Pauses), S80 Pau 1751 MOMUNANN, H:SCANEIDER. AL: TOMIASL F: MEDEINOS, RA: DAEMON. AE Nobusind aa tae Revado svaigetics ca Seca co Parra Por Gas PRIASERAS ton ce Eup Su toe 186 pi (altano DESUL 48) tof Bas Bul gl 121 (CFV, 1951. Msp studios of pacodams and fos esmobrachs 1. Tha ‘ndostootn, wih rma on ha hard tos of ower vraaes in pera fa to. 2}29-454 (RWIS, 1977. A survey of edo (duals) om dovopmet, sucka ‘con sn ples pos of wow ANDREWS, Ma Patt Veretrate Eoin, Soci, Lnnesh se. Symp Sew 4p. FREED, FR. 1820. Uma rov unas Pum Catontera do task. Heragraes Se. ‘0 nner Bras. Fa ena, 10 15,4 nen acid tem he Upper Cabartaur a Bana Cation, A, Aca Tas. Cine Ro ae ne 72) 2042 RICHTER, KGa, Ua catitsa do dries do Paeniseta0s (Peas do Cro Passa Dols RS, Basher, Se Gea. Peto Ae, 8 13-4, —i03 Stuaao an Pasquaa Patoicioigica na Palsetice Basowo, CON ‘GAESSO BRASILEIRO OE PALEONTOLOGIA fied dara 122 [RUEDEMANN, 1908 Fosis rom the Reman ite of Sto Paul, Brand brn Bech ee Bu gon Soe Ame New Yor. a0 47 28 SANTOS, RSS. 1847. Um Clnocansr eo Contains bates. At Acad. bas ene. 199)240 93 SCHNEIDER PL; MUHLMANH, H.; TOMIAS, €., MEDEIROS, RF: DAEMON, RF [NOGUEIINA, AX a7 RensdoEnvalgatcs da ava do Parad In CONGRES, {20 BRASILEIRO DE GEOLOGIA 04 Poo Ag. 10M, aa 4-08 TOWAZZEU, Li & SOLNM JUNIOR, E. TaN Eines de tide Baal po Patworoico Super do flo Grange do Sah, Brot in CONGRESO a LERO De GEGLOGIA 22% Saat GA ime. Amt 1378S 8 "TAQUAR, Ft. 101. Gana ther of Benen Carbonteous Foals — Pato: Ickes Part 1h, Peering Soe (arog) Te eha, NTE WORDIGMACIEL, NL 1075. letosontes wTehodortiee (Pees) Fomagao Esta Neva sus apleao na estate do Grip Pasa Ove Porat, Pot ‘esr, 57168.

Você também pode gostar