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Hipotireoidismo (tireoidite linfocitaria [presumivelmen- te auto-imune] ou necrose ti- reoideana idiopatica, que pode ser uma tireoidite linfocitaria em est4gio final). Outros sinais clinicos sutis podem ser desprezados (ver Tabela 2-5), Resposta completa a uma terapia de infeccao Otica secundaria. Bioquimica sérica (FAS t, coleste- rol f; ALT 1), hemograma (ane- mia), testes tireoideanos (T, li- vre, T, total, T, livre por didlise de equilibrio, ensaios com TSH, teste de estimulagao com TSH, teste de estimulacao com TRH). Terapia de reposicao hormo- nal com levotireoxina (ver adiante). Bom, embora nem todos os pacientes fiquem em remis- sao completa e constante apesar de suplementagao adequada. Seborréia idiopatica* (Defei- to de queratinizacao prima- ria como caracteristica reces- siva autoss6mica com dimi- nui¢ao do tempo de reno- vacao de células epidérmicas e, conseqiientemente, hi- perproliferacao de epiderme, glandulas sebaceas e infun- dibulo folicular. Secundaria a inflamacao, endocrinopa- tia ou deficiéncias nutricio- nais). Formacao de cera excessi- va, mesmo com medicacao topica. Bidpsia (ver anteriormente). Limpadores de ouvido, reti- ndides, corticosterdides. Razodvel a reservado quanto a bem-estar, ruim quanto a cura. Tratamentos 123 1 seca, resumirei as modalidades de tratamento mais comuns e e yulacoes (que podem variar em partes diferentes do mundo), formt ‘i doses. Considerando que uma discussao detalhada de dro- fa isa seus mecanismos de acao, farmacocinética e protocolos a escopo deste livro, pode-se exigir uma leitura adicional. Ver Pea pecomendadas. yeitur reas marcadas com (*) e uma tela colorida sao potencialmente ASC s. Clinicos inexperientes podem consultar um especialista vete- curar conselho adicional com um colega que tenha mais bre aquele agente em particular, Nesta indic in e nerigosa' finario OU PFO conhecimento sol Terapia com Xampus Contra Varias Dermatopatias Uma terapia com xampus pode proporcionar tratamento efetivo de dermatoses com queixas tanto médicas quanto cosméticas (Tabela 3-1). H4 poucos efeitos adversos associados a terapia com xampus, embora sejam reconhecidos. No entanto, a terapia com Xampus é um tratamento sintomatico; ela raramente “cura” uma dermatose. A presci cio de um xampu envolve a selecao do xampu apropriado antes de xampu lanto para a dermatose quanto para O cliente. Os fabri tem empreendido pesquisas e desenvolvimento consideraveis para pro- duzir formulas que formam bastante espuma, possuem odor atraente, Proporcionam pouca irritagao e servem a seus propositos pretendidos. Além de escolher 0 xampu apropriado, as instrucdes do veterinario Sa significativo na eficicia do tratamento. A freqhéncia de ide, ah aa do periodo de contato com a pele —-*_ = lOmin, £ oe geralmente um periodo de contato a erg fe a longo para o proprietdrio de um cao pe Contato inch, ae reduzido! As técnicas para melhorar 0 periodo Ce lem: Levar : ; “Var re * . = ~ e um rel6gio para a area de banho e cronometrat 10min preci ente, 124 Dermatologia para 0 Clinico de Pequenos Animais Y/ Usar o periodo para acariciar e segurar O animal. Y. Massagear a pele durante os 10min; isso sera geralmente agradavel para 0 cao e ocupara tanto O animal de estimagao quanto 0 proprie- tario. VY Levar o cao para fora para brincar com bola ou caminhar com o sabao ainda aplicado (se o clima permitir). Y/Y Enxaguar e retirar oO xampu completamente por, pelo menos, 5 a 10min. A freqiiéncia de aplicagao de xampu variara com a intensidade e 0 tipo do processo patolégico. Em geral, quanto mais grave for a doenca, mais freqiientemente serao indicados banhos. As razoes principais para falha em uma terapia com xampu Sao: 1. Falta de obediéncia do cliente (freqiiéncia e/ou duracao da aplicacao); 2. Escolha incorreta do xampu contra 0 processoO patoldgico; 3. Irritagao pelo xampu. 3-1. Tipos de Xampus Selecionados para Tratamento de Dermatopatias Clorexidina. Perdxido de benzoila. Tabela 3-1. Tipos de Xampus Selecionados para Tratamento de Dermatopatias inte OU res- S @ ga Desengordurante (e conseqiientemente res- secante), queratolitico, possivelmente agen- te de limpeza folicular. Em caes com pele seca ou normal, deve-se usar um umectante ap6s 0 xampu! Pode ser irritante, partic larmente em concentracdes de mais de 3%. Nao deve ser usado em gato: por maté Secante, pode ser u: mbém pode ser ninagao ambien- Infeccdes demodicose. a ada 1-14 dias Lactato de etil Pode ser ressecante. Eficacia controversa em estudos diferentes. Piodermatite superficial. a cada 7-14 dias Iodo, Antiftingico, antibacteriano, virucida, espo- ricida, desengordurante, mas também co: rante e potencialmente irritante! Piodermatite superficial. Também pode ser Util na diminui¢ao da contaminagao ambien- tal em pacientes com infecc’o flingica. a cada 7-14 dias Enxofre. ido salicilico. Queratoplastico e queratolitico, antibacteria- no e levemente antifingico. Sinérgico com Acido salicilico. Queratolitico, levemente antiinflamatério, acao sinérgica com enxofre. Seborréia seca, dermatite seborréica. Seborréia seca, dermatite seborréica. 3-14 d Alcatrao. Queratoplastico e queratolitico, antipru: ginoso e desengordurante, Em ces com pele seca ou normal, precisa ser acompanhado de umectante. Nao deve ser usado em gatos! Dermatite seborréica, seborréia oleosa. a cada 3-14 dias SOJUSWE}EY Hidrata 0 estrato corneo, Dermatopatia pruriginosa, pele seca. SZL nn TT 126 Dermatologia para 0 Clinico de Pequenos Animais a ada Tratamento de Infec¢ao Bacteriana ET YW KS da Larva 2e Yarntxern, s(ynas DAG Psew AAAS Y Antibidticos sao usados freqiientemente em dermatologia veterinaria, pois muitas afeccdes se associam com infec¢ao bacteriana secundaria, Caes com alergias crOnicas, dermatoses imunomediadas ou endocrino- patias desenvolvem freqiientemente piodermatites secundarias que exa- cerbam essas afeccdes € precisam de tratamento antibacteriano (Tabela 3-2). Y Nem todos os antibiéticos disponiveis sao Uteis contra infec¢des cuta- neas, de forma que se deve considerar 0 espectro de atividade e a farmacologia das diferentes drogas antibacterianas. or A maioria avassaladora das infecgdes cuténeas em caes € gatos € causada por Staphylococcus intermedius. Infecgdes mistas podem envolver organismos tais como Escherichia coli ou Pseudomonas aeruginosa que, em geral, se desenvolvem intercorrentemente com o agente primario da maior parte dos pacientes, S. intermedius. o» Dosagem e durag’o apropriadas sao importantes para oO éxito de uma terapia antibacteriana. Antibioticos devem ser administrados por 3 semanas ou mais ou até pelo menos 1 semana apos a resolugao dos sinais clinicos. Recidivas sio comuns em pacientes em Cursos farmacoterapicos curtos ou que recebem medicagdes em dosagens baixas! Infeccdes profundas podem levar 6 a 12 semanas para se resolver. Y/Y Piodermatites podem, pelo menos inicialmente, ser tratadas empiri- camente. Se uma terapia apropriada nao resolver a afeccao, sera indicada a realizacao de uma cultura (ver anteriormente). Y Cada amostra para cultura e antibiograma deve ser acompanhada por resultados de exame citolégico e cultura interpretados a luz da citologia, pois o crescimento de microrganismos diferentes nao indi- ca necessariamente que eles existem em numero significativo in vivo. PROC ELLEL asunaeal — TP SeLlAEnrerl® Trimetoprima/ sulfametoxazol Tabela 3-2. Comprimidos revestidos de 5/25mg e 20/100mg, comprimidos de 40/ 200mg, 80/400mg e 160/ 800mg, xarope de 8mg/ 40mg/mL. Antibidticos Selecionados em Dermatotlogia de Pequenos Animais Nao em dobermans. O padrao de resisténcia va- tia, sendo baixo no Rei- no Unido e nos EUA e alto na Australiz Ceratoconjuntivite seca, re- aco droga (erupgoes cutan pr mas gastrointestinais, febre, hipotireoidismo com uso prolongado. aa, m-negativos di Enterobacteriaceae tamt sao suscetiveis (mas nao Pseu- domonas aeruginosa) Infecgdes por bactérias Gram- ‘as. Muitos organismos familia m 15-30mp/kg, a cada 12h (CF) Trimetoprima/ sulfadiazina ax} Comprimidos de 180/ Nao em dobermans. O 820mg, xarope de 9mg/ | padrao de resisténcia va- 41mg/mL. ria, sendo baixo no Rei- no Unido e nos EUA e alto na Australia. att Ceratoconjuntivite seca, re- acdes 4 droga (erup¢des cutaneas, poliartrite, su- pressao de medula 6ssea), hepatointoxicacao, sinto- mas gastrointestinais, febre, hipotireoidismo com uso prolongado. + Infecgées por bactérias Gram-positivas. Muitos or- ganismos Gram-negativos da familia Enterobacteria- ceae também sao suscetiveis (mas nao Pseudomonas aeruginosa). 15-30mg/kg, a cada 12h (C,F). Eritromicina Lincomicina —>- | Comprimidos de 250 e 500mg, comprimidos re- vestidos de 500mg, xa- rope de 20, 40, 80 e 120mg/mL. Comprimidos de 200 e 500mg, capsulas de 500mg. Administre sem alimento. Barato! Desenvolve resis- téncia com relativa rapidez. Nao administre intercor- rentemente com terfenadina, losporina ou cetoconazol. Administre sem alimento. Contra-indicado em coe- Thos, hamsters e cobaias! Vomito, diarréia, nausea. Vémito, diarréia (menos co- mum que com a eritromi- cina), Piodermatite superficial bac- teriana. Infecges pela maior parte dos cocos Gram-positivos, incluin- do Staphylococci. Nocardia e Actinomyces também podem ser suscetiveis. 15mg/kg, a cada 8h, sem alimento (C,F). 20-30mg/kg, a cada 12h, sem alimento (CP). Tetraciclinas Doxiciclina Clindamicina Enrofloxacina Capsulas de 250 e 500mg. Capsulas de 50, 100 e 200mg, pasta de 100mg/ mL, suspensdes de 1 e€ 5mg/mL. Capsulas de 75, 150 e 300mg. Comprimidos de 5,7mg, 22,7mg, 50mg, 68mg, 136mg e 150mg. Nao se deve administra- las junto com anfotericina B ou eritromicina. Em der- matologia veterinaria, usa- das para efeitos imunomo- duladores. Também utilizada para efeitos em células do sis- tema imune e produgao de citocinas. Nao administre intercor- | rentemente com ciclospo- rinas, suplementacao de ferro e agentes diabéticos orais. Nao em animais imaturos| Inefetiva contra organis- mos anaerdbios. Podem ocorrer resisténcias, parti- cularmente em casos de Pseudomonas. Nausea, vomito, descolora- cao dentaria em cdezinhos e gatinhos, reagdes foto- toxicas, hepatointoxica¢ao. Nausea, vOmito, descolora- cao dentaria em filhotes; reagdes fototdxicas. Exantemas cutaneos, vOmi- to, diarréia. Eros6es cartilagineas em cies filhotes, vomito e diar- réia. Podem ocorrer poten- cialmente hipersensibilida- des e sinais no SNC. Pode ocorrer cristalGria em ani- Em combinagao com niaci- namida, usadas para trata- mento de lipus eritematoso discéide ¢ onicomadese patica. Piodermatite superficial bac- teriana, infeccdes microbac- terianas, lipus eritematoso discdide. Infeccdes por cocos Gram-po- sitivos, pela maior parte organismos anaerdbios e Nocardia e Actinomyces. Infec¢des por estafilococos, por micobactérias e pela maior parte dos organismos Gram-negativos. mais desidratados. io- dos por 250-500mg/animal, a cada 8h (em combi- nacgao com niacina- mida, a 250-500mg/ animal, a cada 8h) (CF). 2,5-5mg/kg, a cada 24h (se for usada con- tra doencgas imu- nomediadas, devera ser combinada com niacinamida a 250- 500mg/animal, a cada 8h) (C.F). 5-10mg/kg, a cada 12h (C,F). 5-20mg/kg, a cada 24h (C) 5mg/kg, a cada 24h (F). Penicilina V ‘Comprimidos de 125, 250 € 500mg, suspensao oral de 25 e 50mg/mL. em dermatologia, pois a maior parte das cepas de Staphylococcus in- termedius resistente a penicilinas. ida comumente astrointestinais Com administragao oral, reagoes de hipersensibilidade. infe ‘Ges por Actinomyces € pela maior parte dos espiro- quetas e dos cocos Gram- positivos € negativos, que nao produzem penicilinase. Vome/ ke, 2 cada GON (eH, Amoxicilina Comprimidos de 500,750 | Nao éusada comumente | Vomito, diarréia, reagoes | A maior parte dos organis- | 10-20me/kg, a cada e 1.000mg, xarope de | em dermatologia, pois a | alérgicas. mos que causam derma- | 8h (CF). 50mg/mL. maior parte das cepas de topatias € resistente a ampi- Staphylococcus interme- cilina e amoxicilina; por i dius é resistente a amo- ela é raramente indicada. xicilina. Acido clavulinico/ Comprimidos de 12,5/ | Resisténcia in vitro de Sta- | VOmito, diarréia, reacdes | Piodermatite bacteriana. 12,5-25mg/kg, a cada amoxicilina 50mg, 62,5/50mg e 125/ | phylococci extremamente | alérgicas. 8-12h (CF). 500mg, xarope de 12,5/ | baixa, masa sensibilidade 50mg. invitronem sempre se cor- relaciona com os resulta- dos in vivo. Podem ser mais eficazes com administragao acada 8h. Cloxacilina Capsulas de 250 ¢ 500mg, | Efetiva contra a maior par- | VOmito, diarréia, reagdes | Piodermatite causada por co- | 20-40mg/kg, a cada solucao de 25mg/mL. te dos cocos Gram-posi- tivos. alérgicas. cos sensiveis. 8h (CF). Cefalexina Comprimidos de 500 e 1.000mg, c4psulas de 250 e 500mg, comprimidos de 75, 300 e 600mg, xarope de 50mg/mL. Usada comumente em dermatologia veterinaria. VOmito e diarréia; muito ra- ramente, excitabilidade, ta- quipnéia ou discrasias san- gitineas. perficiais e profundas. _. Piodermatites bacterianas su- 20-30mg/kg, a cada 8-12h (C.F). Cefadroxil Comprimidos de 1.000mg, xarope de 50mg/mL. Vomito e diarréia, muito ra- ramente taquipnéia ou discrasias sangilineas. Piodermatites bacterianas su- perficiais e profundas. 20-30mg/kg, a cada 8-12h (C.F). Comprimidos revestidos de 100, 250, 500 e 750mg. Inefetiva contra organis- mos anaerdbios. Pode ocorrer resisténcia, parti- cularmente em caso de Pseudomonas. Comprimidos revestidos sulcados de 25, 50, 100 e 200mg. Pomada a 2%. Nao em animais imaturos! Inefetiva contra organis- mos anaerdbios. Pode ocorrer resisténcia, parti- cularmente em caso de Pseudomonas. Eros6es cartilagineas em cies filhotes; vomito e diar- réia. Podem ocorrer poten- cialmente hipersensibilida- des e sinais no SNC. Pode ocorrer cristaltiria em ani- mais desidratados. Eros6es cartilagineas em ces filhotes, v6mito e diar- réia. Podem ocorrer poten- cialmente hipersensibilida- des e sinais no SNC. Infecgdes por estafilococos, por micobactérias e pela maior parte dos organismos Gram-negativos. 5-15mg/kg, a cada 12h (CF). Infeccdes por estafilococos, por micobactérias e pela maior parte dos organismos Gram-negativos. 2,5-5mg/kg, a cada 24h, sem alimento (C.F). Efetiva contra organismos Gram-positivos, particu- larmente Staphylococci. Infecces bacterianas super- ficiais localizadas, acne felina. Aplique em areas afe- tadas a cada 12h, evite que o animal lamba a area por 10min (CP. Tratamentos 131 qratamento de Prurido IMUNOTERAPIA ALERGENO-ESPECIFICA* K jmunoterapia especifica foi introduzida na medicina veterindria na década de 1960. Desde entao, tém sido empreendidos varios estudos para qvaliar a eficacia de injecdes contra alergia em caes e gatos. Apesar do uso de diferentes alérgenos (aquosos contra precipitados em alumi- nio) € protocolos, a taxa de éxito total foi comparavel e variou de 45 a 60% em estudos com acompanhamento de 1 ano ou mais até 70 a 100% em estudos com duracao mais curta. Em uma imunoterapia especifica, o individuo fica exposto a extratos de antigenos aos quais j4 demonstrou uma reacao alérgica. Essa exposi- cao comeca em concentracées baixas, que sao aumentadas gradualmen- te com o tempo e, depois de se atingir uma dose de manutencao, sao continuadas indefinidamente ou lentamente reduzidas. Consideracées Antes do Inicio da Imunoterapia Alérgeno-especifica Clinica e relevantemente para a pratica didria, varios problemas-cha- ve precisam ser discutidos com os proprietarios antes de se considerar uma imunoterapia alérgeno-especifica ou “injecoes contra alergia”. Y Taxa de sucesso: cerca de 20% dos pacientes sao extremamente bem- sucedidos e desenvolvem-se sem nenhuma terapia adicional; 40% dos pacientes so bem-sucedidos mesmo que precisem de tratamen- tos adicionais ocasionais, tais como anti-histaminicos, Acidos graxos ¢/ou antibidticos. Os proprietarios ficam satisfeitos com a melhora obtida e consideram as injecdes contra alergia validas, mesmo que a terapia possa ser vitalicia. Outros 20% dos pacientes melhoram, mas © grau de melhora é insatisfatorio. E, em 20% dos pacientes, 4 terapia N40 tem nenhuma influéncia no processo patoldgico. oe variar dependendo do local do tratamento, ca ee (cee “s vacinas usadas € das taxas de dosagem on, me Gina H oe constituem uma boa fonte de informas aproximado. 132 Dermatologia para 0 Clinico de Pequenos Animais / Tempo para a melhora: a primeira melhora pode ser observada to cedo quanto 4 semanas durante a terapia e tao tarde quanto 12 me- ses ap6s © inicio das injecoes contra alergia. Na média, espera-se uma melhora apés um periodo entre 4 e 6 meses. Duracao do tratamento: a minoria dos proprietarios pode interrom- per a imunoterapia de seus caes apds 2 anos, com seus animais de estimacao ficando permanentemente curados e livres de sintomas, No entanto, outros caes exigirao terapia vitalfcia! Envolvimento: caes atopicos sao “de alta manuten¢ao” e, como tais, precisam de cuidados constantes, mais provavelmente novas checagens pelo menos inicialmente regulares e medica¢ao intercorrente. Inje- ces contra alergia nao constituem uma saida facil mas, nesse ponto, constituem o melhor de muitos tratamentos disponiveis e todos es- ses envolvem uma administracao prolongada de algum tipo de me- dicagao. Pontos para se Lembrar Caso se Tenha Pacientes sob Imunoterapia & Pode-se administrar glicocorticdides em base ocasional em niveis de v dosagem antiinflamatorios sem interferir na terapia. Anti-histaminicos, acidos graxos e antimicrobianos nao interferem em uma imunoterapia; assim, podem ser usados (e freqiientemente sao) intercorrentemente. Se a condi¢gao de pacientes que recebem injecdes contra alergia se deteriorar repentinamente, avalie sempre quanto a infeccao. Levedu- ras e bactérias sao fatores complicantes comuns secundarios a essas alergias, que podem causar aumentos drasticos no prurido. Uma ci- tologia (ver anteriormente) identificara cocos, bastonetes, leveduras e células inflamatorias e, por meio disso, orientara a terapia antimi- crobiana. Caso nao se detecte nenhuma infeccdo, poderao ser usados anti- histaminicos ou glicocorticéides para regular o prurido do paciente. Se ocorrer um aumento regular no prurido apés a injecao, podera ser necessario ajustar a dose e a freqiiéncia. Doses diminuidas podem ser Uteis. Se ocorrer um aumento regular no prurido antes da injecdo, que melhora grandemente com a injecao do extrato de alérgeno, o intet- valo de tempo entre as injecdes sera, provavelmente, longo demais € > Tratamentos 133 recisara ser encurtado. A dose também podera ser diminuida em a desses pacientes sem diminuicao da eficacia, . nao ocorrer resposta a uma imunoterapia alérgeno-especifica apos : 1 6 meses recomendo que se entre em contato com o dermatolo- ista veterinario Mais proximo para aconselhamento, embora ainda quantidade suficiente de vacinas para alterar a dose e a haja uma aie = frequiencia das injecoes para ajusta-las 4s necessidades desse pacien- teem particular. Muitos pacientes precisam de uma abordagem que se ajuste as suas exigéncias particulares e a ajuda de um veterinario experiente em imunoterapia pode ser de grande beneficio. fu acredito sinceramente que a imunoterapia alérgeno-especifica é atualmente © melhor tratamento disponivel contra dermatite atopica ca- nina, mas SO obtera éxito na maior parte dos animais atopicos se pro- prietarios € veterinarios tiverem expectativas realistas e ficarem preparados para empreender um esforco significativo durante o periodo que, algu- mas vezes, estende-se por muitos meses. Somente entao sera obtido um beneficio maximo! Visto que os primeiros meses sob imunoterapia po- dem ser extenuantes para o proprietario e o veterindrio, considere uma consulta a um dermatologista veterindrio, particularmente se nao for experiente com esta terapia. ANTI-HISTAMINICOS Y Os anti-histaminicos sao agentes adjuvantes no tratamento de pa- cientes pruriginosos. Os anti-histaminicos classicos atuam bloquean- do receptores H,. Os anti-histaminicos de primeira geracao também Possuem efeitos anticolinérgicos, sedativos e anestésicos locais. Os anti-histaminicos de segunda geracdo penetram menos através da barreira hematocerebral ou possuem baixa afinidade pelo cérebro €m comparacao com a acao em receptores H, periféricos. Logo, sao efetivos, ainda que produzam pouca sedagao (Tabela 3-3). A vantagem dos anti-histaminicos é a ocorréncia rara de efeitos adver- eos: Entorpecimento constitui o achado mais comum e pode diminuir POs 2 a 3 dias de terapia. Logo, pode ser valido continuar © trata- ae Por varios dias antes de uma avaliacao final. Sinais sana nS menos comuns. O envenenamento agudo: apos ae Sagem se caracteriza por hiperexcitabilidade do SNC. Em ra- 240 dac < ; 4 ci das Propriedades anticolinérgicas da terfenadina e da cipro- ~ SOWIDA ap ORSUdAIAI “soOsudyur SOSISAPE SOWJo WoId1OIO op sour staarsuas saquatord Jeoynuap! vied vip 3 Ou BriN0€ 2 eIp sb ou Srio0z ‘vip s¢ ou SrocT ‘VIP 5Z OU SHOOT ered Ip st ou 8¥/8rl0¢ ap jenpeis asop ap Oluawny ‘svSes senno we staarssod ors waquiey stuu ‘sdopdaays ysysua pjo a Sol]JOD Wa suNWOD. stew OFS. SPINPIOUISSOIP! S9QSCOIXOYUT “qu/SwoT v vuinba [eo ovsny -os ‘(steuttue souanb -ad vied OA ausw -oquanbay epensturu -pe) 34/SwT ap ruta -0g Jeariatur ovSnjos € eBjeqel PUN aULIAA] 144 Dermatologia para o Clinico de Pequenos Animais anbydy :20-70ds (4D) “(THUI0SZ ap Oosey O Opursn sepeq -WOq £-Z “TWOOL ap Cosey oO opursn sepequog Z]-g) seueur -98 TZ epro v By/Tw9-+ rudy ‘aIUSWTESUSUT a]USWIOS ‘soypeod Wa yproIpul-en -UOD ‘SEI Sapepriqisuas atadiy ‘orsvoyde ap [eooy ou eueiodwa) ovseyuy “asofanayt -PoSa AIUDULJAK od ‘S01 -edeueo ‘vdind ap sepeo -id v apepriqisuasiadiyy -ouu OBU SPU ‘OKS¥oIde ep sai -ur Ugh ndurex woo soprirn Jas Wasp SIRUuTUR SO ‘SOIeUL YOY VU wav" ‘OKSroide e AIULINP JOAIADUT LOY Oxy wa} seu ‘uo-jods ovSyNWU0y v anb oanaya seu 9 dads O (Tw1g9'2 no TuPE'T “TWL9'0 “TUIC'D) ~L'6 B OKSNIOS “TWOSZ 9 OOT ap Sod Se} Wa %67'0 & Apuds yuoidyy (a‘D) seuvwias % Jod ‘aquawyeu -PWAS ORSIDU] ap OYURG NO ansexua owos anbyde ‘ense ap saued 7¢ woe aued | enfig “vinBas aqueiseq vBo1q “BUIJOy} aS -onlpowag ‘syoud say -2apoiQ Jod orSeisayut ‘Qsoiqeosa ‘asojanayian? ‘sajoyyy ered ie vindag "%BLG6 B aOXx -Ud dp [PO ap ORSNIOS ayjOxua ap [eD, ‘oanes -au opedses oneunid o sode (OQ) seurwas g sod anugquop SPIP HI-L Bpeo v aNSexXua a (9) env ap TOL We TWOOT aMIsi] ‘opsuajodiy ‘ermaorssadiy ‘erway -odry ‘opunid ‘orsepas ‘syoudo sajzap -010 10d oxSeisayut a as -o1qeosa ‘asojanayionb ‘euluvd asooIpowiaq ‘ansexud O Jeziyear WoAdp OU SPONSE svos -sod ‘Opryjow yIsa opuenb opensexua Jos dANp OFU Wwequiry, ‘son8exua anus op -TWN JOY QAap OeU TeUTUL OC “TWO 2 TWO‘OT ap OpeNuaUOD zeny (9) Sasout g eped v JaAvialut no (4‘D) OyaWe WOI OA ‘sQuI Ov ZaA BUN ‘B¥/BUWCT-OL “pandas ajueiseq eBo1q sv3ind sod oxSeysayuy “PANPOYTUSIS eplnnpe apeprane twas [ea opp o adwouayuy ‘oanaya 0} -uaweyen wn vied euoMUayN] EP OYaJo Gos seIsa wes—aid “(soww8) Bwu9/Z a CET ap orsuad -sns ‘(sa¥d) Swig'6Or a BW6'F07 ‘BW sOoNSPWOP sIvUTUL SO SOPa], JUD *L-€ BjaqeL ‘Buce ap soprumidwoy PUOINUIINT 145 Tratamentos PIP OI-E pro v ascQ, ‘vrpudsip ‘sagsyna -UOd ‘eISa\sasadiy ‘ors -saidap ‘omwiga ‘exe ‘sojowen — ‘oulsTyend “vuluro e8ind ap sepeo -id & apepyiqisuasrodipy jsoes Wa Opesn Jas AAP OBN “SABD We exleq opeplorxo], ‘pion -[npe owos waq ‘auajaday Z-7'0 & sndurex a suo-jods ‘stpads PULL, (LD) UZL4Z eprd eB as-y ‘vigudsip ‘saosjna -u0d ‘eisaisaradiy ‘ors -saidap ‘owoa ‘vixeie ‘sajowian — ‘owsl]end ‘egind ap sepeo -Id & apepriqisuasiodiy ‘sows Wa OvSvalyes ‘oxieq apepdixo] ap jepuaiog “epDo -hnpe owos wag ‘aquajaday "70 -c00 & sod a stmuds PUL ‘BYCZ < (0) Twr ‘BYSZ-O1 (D) TwS'z ‘BYOT-¢ (9) TW ‘BC < (9) TwH'o ‘SyF < (d) Twg0 Byb > (aq) TWH qeooy vpadory ‘e3jnd ap sepeo -d v opepriqsuasiodry AQUI AP ZIUIOA O IeIODSap apod aquaajos © ‘viogoya v a1 -uatuAnoYTUsIs OKsMUTUIp sajuanbay ense v oxdisodxa no ndwuex woo videia vwp ‘(Tuy 9 Tuc'z “TwT ‘Tw “Tu ap Soqnd) %T'6 & ORSNIOS vplidopepruy (1D) uo-jods OWODd ‘SQyUoWPSUaW By/BwWzZI]-9 REET ‘@ viadoly -IDADT) [LIOJ —|_ ‘SOWOISOTIO -Uv 9 SODLIPUTTID SaUIAA tod saqseisayut ‘soorip “Iv SOWWOA ap O“SUdA -aid ‘asoiqrosa ‘syouds saqapoig. 10d oes -rysayul ‘v3jnd ap sepro {de apepiiqisuasiadipy ‘OIAT] 1 -Sap ORSIATUOD ap OJUDWOUT OU IeJUaLUOD as vied aJUAadaT ony ‘auowepider as-rsiod -sIp ‘oquoe.ne OUSWULONSWISOD, ‘Bwior © OZT ‘09 ‘Sh O€ ‘ST ap soq PUuNDOUIL[ag

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