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4.

RESULTADOS

4.1 Análise da árvore filogenética global (América do Sul -> Brasil)

A interpretação da variante Delta GK / 478K.V1 (B.1.617.2 + AY.x) no mundo e


na América do Sul foi realizada a partir da árvore filogenética global obtida no GISAID
(Figura 12). Utilizando o filtro da América do Sul, foram mostradas 21191 amostras.
Pode-se observar que inicialmente, os ancestrais das primeiras cepas circulantes da
variante delta se enquadram em três clados principais, o clado 21A, 21I e 21J.

Clado
21J
Clado
21A Clado
21I

Figura 12 – Árvore filogenética global da variante Delta com ênfase na América do Sul e seus
respectivos clados 21A (azul escuro), 21I (azul intermediário) e 21J (azul claro) classificados
pelo Nexstrain. Fonte: Nexstrain (GISAID).

As linhagens circulantes no Brasil foram predominantemente do clado 21J e


apenas duas do clado 21I, como pode-se observar na Figura 13. Ao aplicar o filtro do
Brasil, observou-se o aparecimento de 176 genomas. Dessa forma, para facilitar a
análise, o clado 21J foi subdividido em 21J-A, 21J-B, 21J-C, 21J-D, 21J-E e 21J-F. É
possível observar que os clados 21J-A, 21J-B, 21J-D e 21J-E foram linhagens isoladas
que pouco repercutiram. Enquanto os clados 21J-C e 21J-F foram caracterizados por
maior repercussão e distribuição das linhagens no território brasileiro.

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