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MEDICINA ESPIRITUAL Dar O NASCIMENTO DA CONVERGENCIA ‘4.um século ars, Friedrich Kekulé estabeleceu as bases do que hoje se cha- ‘ma Quimica Organica. Tal facanfa, no entanto, no fo obtida através do pro- Ccacimento cientico adotado em sau laboratrio da Ghent University, Curio- eamento, ota grande conquieta da Humanicade acontooau gragas a algumae ima: gens mentais que esportaneamente afioraram quando Kekulé estava semi-adorme- ido, (Observando um redernoinho que o vento provocava em folhas secas, Nikola Tesla eve 0 insight definitive que ihe permis criar seu gerador de correntealterativa,ele- vando assim a elercidade, de mera curiosidade cietiica, a forga motriz da era in- usta, ‘Sa0 do's exomplos,entrotantoe, ce maniesiagoes da percepgo intutiva asvocig- da a0 conhecimento académico. E impreacidivel este equilibria entre intuigbo © ra- 280, Estas consideragées nfo tém. portantc, a ingBnua pretenséo de desmerecer a importanc’a de meiodoogia cientica. Apenas nos empenhamos em incentivar ‘esgale de certos poderes que o pensamerto moderna tem inibido. ‘No passado, o conhecimenio inlutivamante revelado era atribuide & gnoeis, que ‘408 poucoS foi perdendo terreno para a scienta isto ¢, 0 saber gerado ra exoerién- ‘ca Sensorial © que n0s parece importante é lembrar Que o excessivo racionalismo ‘d0$ seculos XVII ¢ XIX, embora nos fenha proporcio- nado 08 confortos da tecnologia, por outro lado nos fo\ i Gificultando a liberagde daquls que todos possul- into. Em ours palavas nos als undo In, enquarto os grandes rover, on patouar ce Atares canproree oor taro buece do auto-oorheomerto, 0 verdadere amr da iberacdo, Neste, quando baccionanerto se comemore Natl, ANO ZERO destacao entero Avaar, come Sto derorrinados os quae que surge como semer- Ecopercament decada ina Sobecsietsra 2 axtoiogia lvaria una quesiaensogante:o grande Guia de fa do aqaro vee rdo soja um rckrduo. Beta ve, provevelmone, srao varios Se iva Ava a presen do um pnsarenio. rales colesvorescico da convenerciverne a huigaa ea razlo, agnosie. soenta? rene de ott oo una vad (980 trazida ao Braeil polos negros es- cravos, o Candombié possul uma flo- sofia cujas raizes so milenares. Esta 16 apresentou novas formas de ponsar ‘arelacdo com afferra © 0 universo.de' xando uma heranga visivel até hoje. fas : na i GG MEDICOM cspmrroay Ama satide tisica & conseqiiéncia de um desequilforio em nosso campo emocional. S40 doengas como ogols- mmo, ignoréncia cu crueldace. Seguin- do esta filosofia, um tratarento com ‘esséncias florals do Dr. Bach recone: lia.@ pessoa com seu Eu Superior. 207 a 44 onEAPARECIMENTO Do CRISTO Interpretariteraimente oreaparecimento de Cristo, arunciadoros Evangelos seta ao equivocado quanto querer compreender nossos sonhos enquanto uma ‘ealidade. Toda cultura se recicla periodicamente e cada Nova Era é marcace Por um herdi ou Avatar. No Ocidente, onovo advent do espiritoinaugura uma no- va consciéncia, woumz on @ANO ZERO oi somente a partir de 1741 que o negro passou ater alma pelo menos para a Igreja Ca ‘lica. Neste ano, a bula pay mmensa Postorum, do papa Bento XIV atesta que os negros, ape sar de infgis, poderiam ser convert dos a0 ristianismo, camo todas as domais ragas. Porém, se o negro ganhave o direito de ter alma, esta alma seria branca, atrelada aos conceitos da religido oficial. A \groja nao poderia jamais conceber 0 quanto era or nal a concepgao de alma trazida pelos negros escravos vindos da Attica para o Brasil. Tam confiava da prolundidade ce s mitos, da complexidade de seus ri tos e da tenacidade de sua (6 A manifestagao das orengas nati vas africanas trouxenovas formas de sentir e pensar a relagao com a terra @ 0 universo, Diverscs grupos étni- cos deixaram uma neranga visivel ate hoje. Alravés dela, € possive! sentir e conviver com a presenca di- vina dos orixas (do pove loruba), dos ‘Nos candombies sincrotizados, # déla de uma divindade vind ee eee inkis (Angolas-congo) Weies) dos vodus Resisténcia Come o\ possivel a sobrevivéncia dessas culluras no Brasil? Alguns studiosos chamam atengao para o lato de que, na Africa, quando o ind viduo vai para a cidade, abancona por completo sua relagao com a flo- festa e com a tribo de origem. Ele deixa de ladio seus costumes @ as re- ides de seu povo. Nesso sentido, tanto 9 islamiso quanto a cristia nismo 80 associados ao progresso ea entrada no chamado mundo ci vilizado Oranco europeu. No Brasil 0 fenmeno foi inverso. Q negro can- servou as suas tradigdes porque através da memoria de sua gente encontrava forgas para suportar escravidao. Apermissao oficial para a realiza: ¢40 dos batuques, concedida no sé: culo XVIII, garantiu 0 espago par: livre manifestacao da cultura afr'- casa. Esses batuques reuniam numa unica celebragao varias na do alto produz ornamentos que se distanciam do chao 96es negras rivais, servinde como estimulo ao dialogo entre elas, o que acabou conduzirido a uma {uso de tos e rituais de distirtas ¢ aifieanas num mesmo terreir 03 lerreiros @ casas ce candom: ble proliferaram a partir de Salvador ‘A maior parte deles veio da « de loruba, na Africa. Em algun feiros, as trad icdes cos Orixas foram mantidas de ormaortodoxa, ou soja, fisis & heranga do povo loruba Em outros, a grande quantidace a adeptos originarios do povo bantu {gercu uma mistura do tradicoes, mu: sicas e cultos especificos, Como conseaiiéncia natural desse proces so, surgiram 0s Candombiés ao Congo ou Candombie de Angola. J 0 Ingressa de caboclos nos terreircs trouxe elementos indigenas ao can. domble. As comunidades que incor poraram elementos da magia co na tivo americano passaram a formar o chamaco Candombié do Cabocio, muito popular no interior de todo 0 Nordeste. Fotcs de Phils lems Valei-me Oxalé, meu ‘Senhor do Bonfim! endo a Bahia como panto de par tida, a orca eo coder do candomb espaln asil_ combinan o-se com religides mais recent AUmt por exeimplo, qui nhou populardade a partir do inic deste seculo no Rio de Janeiro, foi c resultado da reuniéo ligioes. important do espirtismo n Karr O povo brasileiro é tradicional: mente religioso. No por acaso 0 Brasil ¢ 0 maior pais catolico do mundo. Mas a populagao da Bahia, em particular, tera fama de ser du- plamente mistica. £ comum dizer brincando, que, para 0 baiaro, ‘uma religiao $0 nao basta”. Por is so. na Bahia, geralmente 0 mesmo 10 oxerce sua fé na igreja Ca: e nos terteiros de candomblé origem da pie da que diz nto influenciasse fem jogo de futebol, partide na Bahia terminava semore emoatada." No gptanto, para o bom baiano, 0 santo 30 influ gos de futebo Naturalmente porque tem co! fazer. P dir conse: uu fazer um trabalho! minhos vender vela: igtejes da cid ‘a igreja do Bonfim ou nas inumeras outras fe Salvador Imagens catélicas Oprimeiro candomlé fo) tundacio ppor antigas escravas libenacas, or quando trans Engenho ate hoje. Desde 'bém importantes, fun permanece iacdo o terre Vida rh dos do seoulo XIX, entre os quais a imaging —OS ORIXAS "A nossa religiéo @ __Entre.os pesquisado- ria,om principio, uman-@oua.utlizagio. Apésa fendmeno dos orixas dentro da energia res.oierme Orna ton cectra Gumnzado cue, meriedsawestaron Eeprojan orice pars Positiva: é Agua @fo- obrigado asmaisdiver- 6m vida, estabelecera xa, opoder dele(ou axe) alem ce lagos familiar Tha, @ terra, €p no Sas delinigoes. Em seu vinculosque ne garan- tera faculdade deen- res, abrindorovas tron chéo, 6a verdadelra livro Os Orixas, 0 fran tiriam um controve so- camar-se momentanea _teirae para sua contery- Teligiio dos orixas.” 996 radicado no Basi bracertes forgasdana- mente em um de seus poraneidade. ‘Orixgéumtocona Pierre Verger descreve tureza, como.o trovo, descendentes durante" Umaandlise mais de- decanh asorigens ea dimensso vento, as aguas doces ofendmeno de posses: talnada de suas pala- ida do ser humano, Go percurso dos Orixds, ou salgadas Ou entao Sigpor ee provocaco;” ras revelaqus, com ate, Orixa ¢ a f6, Orixa @ Ga Africa para o Brasil’ assagurando-the a pos- rre Vorger man- o amor ea cignidade, amor OrieaSdignida- “"-Aroigaa dos onxas siblicado go exorcer toma ela Soo orixbs james setpedera oe: de, no riqueza. Ori- seta ligada & nocto de certas alivdades como presa é ancesiralidade _netrar nos misterios Co x46 a riqueza da vor- familia. Afamilia nume- cacae.o trabalho com iricana enfalizando © queé Orxa Eleé por si Gadeira consciéncia rosa, originaria de um rmeiais. Quainda, garar- aspecto familiar Ja Me mesmo 8 consciencia, do que 6 Orixé.” mesmo antepassado tindo a aquisiggo de Beata da uma interpre- a riqueza intonor, tra i i ‘que engloba os vivos © connecimento das pro- _tagdo mais dalética pa-_zendo 0 conhec mento ‘amar (05 morios. O Orixa se- priededes das plantas ra'acempreensdo do do propio ser IEMANJA | OXOSSI | OSSAIN | KANGO Reinha das Aguas | Rel das Florestas | Orixa das Plantas | Orixé de Justica do Mar Tropicais Selvagens xu esté acima do | Eseunomedervace | [Pei de todas as tlo- HER ctopttons, : bem @ do mal luma expresso restas selvagens ‘nao hd Orixé.” Conhecido como o | rubé que significa “a | do mundo tropical. | Este dito tradicional mensageiro entre os | deusacujos filnos sao | Protege aqueles que | do candomble define humanoseasdivinda- | peixes’. No Brasil, 60 | vivem ¢acacae tiram | bern a importancia de des, encarregado de | orixd feminino mais Ossain, Ele 6 0 dono atar @ dé importante e popular de todas as folhas li- municag Na Rio de Janeiro, os tUrgicas @ macicinals homens figis vlo as praias Ine | dade. Na umbanda e | cuja forca sagrada é Orixa gui fenderhomenagense | nos candomblés de | imprescindivel até Corpora nip gandom- | pedir béngaos no uiti- | caboclo,¢ comumvé- | mesmo para 08 deu- bie. E mo dia do ano. Em | lo representato com | ses. Salvador # grande | um cocer. Suadanca | — Toda as folnas do festa da dousa acon- | imitecaga saperse- | cullo abs orixés de- tece no dia2de feve- | quicdo de rastros ce | vomserapannadasina | ciooe de origem ci. ral, Animaia no cho do | selva, ondeicrescem | canapraticadasnoes- Dizem as iendas | baracto.” livrenientes Onomade | tado que iemanjaé mae de | "‘Também cnamado at suasim- | 0 oxé, machado de todos 03 outros orixas | de" orei de Keto”, usa as pala- | duas laminas quesim- s e que seus seios ras- | 0 erukers (espanta- | vras jue desper- | boliza Xango, tem a dos de tarota de den- | gados deramorigema | mosces). insignia de is poderes so | forma estilizada de 8, care asada na | todos 9s rios do mur- | dignidade dos reis | a parte mals/secreta | um nomem com 0 1o- brasa, bem tostadi- | go. Ela protege os | africanos,emeouspa. | do culto ads deuses | go duplo soore a ca- ‘nha, @ cachaca, ratu- | pescacores, garantin- | ramentos, assim co- | iorubas.\ boca Este fogo 6 ov- ralmente. Como ote- mooarco (ofa) eafle- | Ossainié simboliza- | tro simbolo do orixa. Fenda, Exurecebeain- cha (damata) do por umaheste de | Seus filhos sacrifi- da azeite de dendé, ‘Seu filhos the ofe- | ferro sobre a qual ro- | oam carneiros om sua ‘aguardentee agua pa- recem caca, porcos, | pousa um péssaro. | homenegem. Xangé, ‘areftescar-se. galo, feijao preto ou | Em cada Jado desta | que tematfama de ser fraginho com mitdos | haste ex’stem trés ou- | muito guloso, tam- | de carne, para | Dém aprecia o amaia Dia da semana: se- oundertera ca tlimontofelto com te: Cores: branco o| Seics erpnacos. Os | Dia de semana: | "O'906 do Ossain | srmadoimmanceme. proto adoatoe 60 alto ae | guinea contemboces:gaiose | Iho de qulebos. gola char va Kaja- Cores: azul e verde- bos. No caridom- eer eae Betcoangcasaure | | 018 ca semana: “Bleéa | quarts-feira Dia damane: sé folna @ tem que estar | | Cores: vermeiho e ‘ i portode.o mundo”. | branco i ‘ uiceoe| uf : 8 | ia da semana: 24 oa ou guinea fares, bran 4 a ae “Cor ‘ | coe marrom ‘Amaiar aspiragdo do iniciante nos mistérios {dos rituals 6 aproximar- Se das fonies energet- cas dos Orixas. Pere Mae Beota de leman. (9 passos fundamentals para alcangéias so f. ‘amor e dignidade. Fie também associe a re- ldo dos or xis és for ‘cas vivas da natureza Felacionando suas ‘energlas com os pés no cho, ou sea, 0 contato itelo com aterre, com © real, com 0 concreto, AGuerreira xa feminino que Iguerreia com ar- mane mao. Divide om Xangé 0 dominio do togo e reina tam- bém sobre as tempes- fades. E uma mulhor rosa e autorité- fe forte tempera ‘mento, Casou-se com Wrios Orixés mas é eralmente ascociada axango,Algunashis- ga dosorevom co- SS ieomeenretrs destitlida de precon- ‘Apesar de co- rajosa, tem fama de tajé, detesta absbora nao pode aceitar carneiro. Seu nome angolano 6 Matamba. || Dia de semana quarta-teira ‘Gor: vermeiho OXALA-OBATALA ‘maior de todos 08 ortxés xalé foi encer- regado de for- mar 08 corpos dos seres humanos na argila e neles insu- hae a vida. Tem um temperamento au- dacioso ¢ indepen- dante, jamais se ce- tem para ouvir as opinides alhoias. ‘O suco de igpin (caracol comesti- vol), cuja aparéncia OXUMARE A Serpente Arco- ins xumaré, no can- domblé de Bahie 6 fino do Nana 9 ir- méo de Omulu-Obalu- a6, Elo 6 a Serponte Arco-fris, misteriosa, dubia e iguaimente anterior ao uso do fer 10. Elegaalividadeos mobilidace, a serpen- ‘te que se enrosca em torno da terra para que ela ndo se desta a, Senhor de riqueza @ de tudo que ¢ alon- gado, Oxumaré domi ina o cordao umbilical que liga a crianga & mae. Sua danga € muito bela, Ele gira sobre o proprio corpo, apon- tando sucessiva- mente para a terra para o ¢éu. Os colares que Ihe perten: possuem contas ama: roles e verdes, Os ini- ciados no seu culto sem também o baja, um colar feito de bu- zios org eateirg Cores: contis ‘se assemelna ao es- perma masculino, ‘representa 0 poten- cla! criador deste orixa. Dizem as fen- das que Oxalé criou tudo que 6 vivo Cada ver que ele cri- ava uma arvore. ‘Seu objeto sim- bolo ¢ 0 cajado, ou cetro do mistério, que ele usou em um tempo remoto, para OxUM Rainha das Agua Doces ona de todas as ‘aguas de rio. Fi as mulheres que que- rem ter filhos dirigem ‘seus pedidos a ela. Orixa da riqueza, enteita-se para atrai oshomens. Alguns di- zem que 6 dissimula- dae ego'sta porques6 faz 0 que quer. Sua danga 6 insinuante e ola 0 admira, orgu- thosa, no espelho que ‘az na mao. Seu #66 retine al- guns dos pratos mais gostosos da cozinha balana. Entre eles o mulukun (mistura de cebolas, feljdo fradi- ‘nho, sal e camardes) edu (farinha de mi- lho com mel e azeite doce). Dandaluna e Kisimbi sao seus no- ‘mes no candomblé de cculto angola Dia da semana: sé- ado Cores: amarelo ‘Separar o mundo hu- mano do mundo di- vino. Exister dois tipos de Oxala. Um, jovem eguerrsiro. cha- mado de Oxaguia Outro, vatho esabio, conhecide como Oxaluta, que. cer- cade ao tinal das fes- tas pelos outros deu- ses. Estes, seu ander vacilante, OGUM Senhor ae Guerra cus ioruba do te ro @ de todos os que fazem uso desse metal em suas profi. sdes. Ogum possul tomperamento oxplo- sivo e belicoso. Nas estas, aparece logo depois de Exu e abre ‘caminho para os ou- tros Orixas usando as. No candomblé de cul- to angolarioj seu no- me 6 Nkosi._ : te cee a = Dia da Serpana: tare a-teira Cores: azubescuro, algumas vezes verde sogurigé’eua rou- pe para evitar que tropecp. No can- dombié de cuito an- gola,Oxala tom 0 nomad Na increti- _zado,c0m Noss0 Se- pcotattenes resto @6.8rasil, cote aallabande, oe nto car ico bests Cristo yando Omulu- Obaluaé danca nas festas do can- domblé, parece um bom cob seu rosto Ele escondeas cicatr esque aspustulas de sem ser disoriminado. Gracas ao sofri- mento que viveu, Omulu conquistou 0 poder de curar as ‘doengas dos outros. Gosta de comer aberém {milho cozido ‘enrolado em folhas de bananeira), bode, ge- oe pipoca. No can ‘domblé angola, um de ‘seus nomes é Sumbu. ‘Omulu-Obaluaé pos- sul muitos nomes pe- rigosos, que néo de- ‘vem ser pronunci dos. Dia ca semana: se- gunde-feira Cores: branco e azul 1WANO ZERO Sociedade Sao Jorge do Gantois ou 118 Omi Axé Iyd Mass6 0 0 116 Axé Op6 Aionja Protegidos au nao por irmanda: des, muitos cultos atricanos perpe tuaram-se apenas camutlados pelos ‘ituais catélicos. Trata-se de um dis farce. Ainda hoje podemos observar ‘em muitos candomolés lorubas onto- doxos a presenca de imagens de sanlos na parte externa, as vezes até ro interior do barracéo, Porém, dif cilmente encortraremos essas ima: gens nos altares. Certa vez. a te- mosa mae-de-santo Menininha do Gantois esclareceu: "Ful criada na lgreja, fui batizada, acompanhe procisséo, carreguei andor (..) Se existem homens que adoram o santo de madeira feito por eles, eu adoro a pedra, o santo do negro, que é 4 na- tureza.” Mas enquanto os candomblés mais ortodoxos usam imagens de santos eatdlicos apenas como ele- mentos decorativos, nos candom- bblés de Angola ou do Congo, pode- mos dizor que ‘inaimente existiu um processo de sincretismo, Adaptacao Quando chegaram ao Brasil, os afticanos encontraram um clime to- pical amido ¢ extensas florestas ulio semethantes as deixadas em ‘suas terras, Por isso, ¢ compreensi vel que as religides africanas, com sua forte ligag3o com a natureza, te- nham encontrado aqui as mesmas vibragoes presentes em seu am- biente origina’ E em terras brasileiras os negros tinham mais necessidade de oro- curar 0 seu axé (energia-vital) do ‘quenaArica. sio porque aqui, além Ge escravizados, eles estavam pro bidos de terem familias. Entéo, 3¢ @ permissao oficial ao batuque, segui- Gada benevoléncia da igreja em re- aco ao sincretismo, normalizou as manifestagdes de 16 negra, estas [2 vinham sendo realizadas clandesti- namente nas matas ou perto dos ries, Ao contrario da Igreja oficial, 03 candombiés, desde o principio, nao se limitaram as fungdes religiosas. Eles também etuam como verdadei- ros centros comunitarios, zelando pelo equilibria fisico, mental @ emo- ional de seus figis através do co hecimento milenar sobre as plan- Oxum 6: de Oxum doce e simbollzaa feriidade come sua m ra. luz do sol, cuja cor amarsia simbchiza 1WANO ZERO ‘ase da sabedoria de seus anciaos © sacerdotes As tradig6es transmitida mente sofreram choques de co Poreneidade, ou seja, adaptaral a novas situacdes concretas permanecerem a servico de seu: Drincipios de ordem superior. Ni aso, aresisténcia cultural ocone na meaida em que é compreendida e praticada como forma ancestral de fortalecimento do individuo na luta do dia-a-dia, inserida em um pro- asso de autoconhecimento. Em um candomblé, o aprendiz convive com os mestres, os pais-de- santo e paricina das festase obriga: (Bes da comun dade-terreit modo, a meméria dos rituais 6 trans. mmitida, Mas como meméria também © poesia, 09 mit fe sua const "82 impregnando de met 3 contemporéneas. Eo mesmo movimento de atualizacao que subs: tituiu as antigas quartinhas de barro or novos jarros de na. A di namica destas transtormacdes dei xou seu astro em varios outros abje tos rtualisticos, (O candomblé nao se fundamenta ‘om preceitos Morais, mas em resis: t@ncia. Na medida em que suas liga (goes com a Mae Alrica se atenuam Scandomblé investena relagao com (© meio fisico ¢ cultural que o cir cunda, onde as manifestagdes de sua 16 sstéo vivas. Abre-se espaco pare a aproximacdo de outras tradi ‘g0es, sejam de cultura bantu ou das Culturas amerindias, O espaco As comunidades de cancomblé tusam 0 seu espaco interno de uma forma especifica, mesmo varianda quanto a disposicgo dos quartinnos Gos orixas. Geraimente, a casa de Exd, ou quartinho de Ex fica na en: ttada do tereiro. Permanece tech Go, sendo aberto somente por oca- sido dos rituals. Na sua porta, colo- ce-se alguma estdtue ou simbolo da esenca de Exi Da entrada do terreiro, voem-se 08 quartos dos outros orixés. Eies podem estar dispostos em circulo u emalas, lado a lado. E muito co- mum a exisiéncia de énores e plan- tas ligadas a0 axé dos orixds, assim como fontes naturais ou lagos aif Ciais. A maior parte da construgéo é Sm 2 ‘Nos polis, ae quartnhas (pratos de corbmica}sao substhuldosporlougaindustrialzada Principals representardes ocupada p racdo, em geral uma ampla area coberta, com pe d ito allo @ boa vertilagao, aigumas vezes sem paredes laterais. Ali acontece grande parte das celebra (008 © ceriménias publicas, Uma das espécies de arvores plantadas junto a0 barracao ou aos uartinnos dos orixas 6 a irdko Tambem chamada de ito, ela sig nifica o Tempo na linguagem de An. ola ¢ @ considerada um orixa em Si. Os ebds (aferendas) a ele desti nados 980 ¢olocados proximo as suas raizes ou entre sous galhos prncipais. Orixas no apartamento Acbservagao de como cada reli- ido se organiza, dispde e convive com seus elementos no espaco. po: de dizer muito a seu respeits. Habi ualmente, quem as estuda presta atencao especial @ esse aspecto. A 3 de espaco Inclui alé 0 orpo do adeplo. Através ce vestimentas, colares, cor regos de mao, 0 iniciado mostra que seu corpo ¢ um espaco sagrado, perience 20 seu orixa de cabeca Aiguns adeptos garantem um es- page para seu orixa no proprio apar tamento onde moram. E 0 caso ce John Mason, babalorixa norto-amo ricano iniciado em candomblé, ou santeria, como s6 diz na Am ‘espanhola e nos Estados Unido: Ele explicou para 0 autor desta ma- téria como cedica aos orixas o es- paco de sua casa ¢ de seu corpo: vous ONY 1WANO ZERO Cada casa nabitada por gente iorubé possui um aliar para Elegba na porta da frente, emb pessoas no 0 vejam. £ sagrado. Um dia, uma lou que orecisava alua mento com trés quartos, mesma, um para o fh © oriva dela, Isto ilustra bem a me nelra de pensar das pess esta cultura: "Minha re um espaco urn pera el 2 out zem parte lagao com Deus 6 semp proxima, tornou-se parte do meu es aco vital @ nao alguma coisa “fora Quando usamnos o eleke (colar que simboliza as cores Gos orixés) em tomo do aescaco, ele toma odo corpo. E ha também os brace letes @ a roupa que vooé vesie, Tudo 960 € ritual, Sou corpo 6 seu tempio. Para ser realmente preciso, seu cor- po torna-se espago riualizado for que ¢ desenhado. Vacé desenha 0 que vai vest Peji ambientes onde os orixas to assentados s40 bastante im- Pressionantes para um observador extomo, Também chamades de pe: ji. cada um term uma histéna especi- fica, embora existam muitos pontos ‘comuns quando se trata do mesmo orixé, Cada pej/ possui uma atmos fera propria Cada sacerdote ali- menia 03 seus orixas de forma extre le abjetos. A|- ins fazem parte de ‘lida no, poderiam ter saido das pratele! ras. de um supermercado. S40 gar- ralas ou pratos novos de porcelana que se estendem ao lado des pe- dias sagradas e estao sempre pro- tegidas, veladas pare nosso olhar inquirider. Como se néo bastasse essa jugagao de elementos aparente mente conflitantes, existe a pre senga de imagens de santos cris taos: Estes emprestam um aura sua vemente ascética ao caos de cores e formas absolutamente inusitadas para a cultura estrangeira Passagem de conhecimento Ainda hoje, a tradigao do can- domblé continua sendo transmitida Alguns candombles concentram varios orixas num mesmo quartinno qi io candomble tradicio [Proximoc a0 chao, pole e poder vor da terra, | oralmente. As escravas libertas que fundaram 0 candomblé — muitas delas sacercotizas virdas do antigo fein loruba — legaram os postos maximos dos primeiros terreiras aos seus descendentes. Desde en 5 exo" cem poder hierarau munidades ides do Brasil Essa hierarquia severa é respor- savel pela manutencao dos precei- tos basicos de religiao. A passa gem do conhecimento continua a ser feita de boca em boca, 0 14d ide observando € ouvindo seu Assim, uma rede de comu- eo baseada na convivencia ‘Alguns adeptos atingem rapicamente @ condieao de fihos-de-santo, como ‘espalhou os rtuais polo pais, por petuanda a tradicao dos orixas. Em bora a grande maioria dos seus pre: licantes seja de origem humilde, 0 candombié possui atuslmente figis ‘6m todas as classes soc iis. Os mesires atricanos se for ‘Alem disso, muitos filhos-ce-sar ‘emigraram de Salvador para outras terras, afastando-se da matriz da cultura do candomblé. As drast transtormagoes do meia ambiente. a desiruicao das florestas tropicals proximas aos grandes centros urba 0s ¢ a oprossao s6cio-econdmica sobre a populacao menos favore Jovem de Ogun ida translormaram 0 candomble, que sempre foi um foco de resisten: cia da cultura negra, em oulras ma- nifestagdes imprevisiveis © misci- genadas, Por tudo iss0, o candomble de: you de ser uma manifestagao der sisléncia exclusivamente negra Hoje ele esi aberto a todas as o: munidades oprimidas, inde dente de sua cor. E uma religiao protundamente solidaria, fraternal humanists. Pritia Galombo & note-omencans. sviouaZ ONY SOCIAL DOS Os numeros representam varias dreas da expressao humana. Seu estudo, a par- tir da presenca deles nos nomes das pessoas ou em- preendimentos, nos ajuda a conhecer melhor a reali- dade que nos cerca e da qual somos fruto. Anna Maria Costa Ribeiro We, ely s numeros apareceram apro. ximadamente ha 11 mil anos Jquando 0 homem precisou identificare cuantiicer as coi as, como, por exemplo: 1 mulher, 3 thos Por volta de 3 mil AC. na Suméria antiga Mesopota- mia, surgivo sisteria numérico, rela- cclonando 1 hora a 60 minutos, sendo aperfeigoado, depois, pelos babiks- nos. Os numeros, a principio, nao passavam de simples tragos ou de- senhos (uma tor de 4 pétalas signiti cava 4 pessoas). Mutio mais tarde, ‘com letras — como os némeros he- braicos e gregos — depois com al- Garismos romanos ¢ finalmente os arébicos. ‘A Numeroiogia tomou-se estudo ‘esolérico dos nmeros correlacio- rando-os as letras. Existor varias ta- belas desses correlagdes Sendo a mais antiga a dos caldeus A mais pogular, no entanto, ¢ a do eso- lerista, fidsofo € matematico grego Pitagoras, considerado 0 pai da Nu- merologia moderna. Posquisadores, sabjos e rosacru- 228, hdrultos anos estudam ou apli cam a Numeroiogia, Na antigui dade, encontramos Platéo, Nicd- mac. Fludd e muitos outros, além des reter8ncias enipcies de Hermes Trmegistus e da cabela, Gada nimero representa uma area de experiéncia humana, fixada nosalgarismos ce 1 29 Todo ser hue mano, desde seu nascimento, de- veria procurar vivenciar esses ox periéncias a fim de que sua passa ‘gem polo mundo fosse mais ade- ‘quaca e evolulda. Sintetizando, as cexperiéncias seriam: 1 —oeexercicio da vontade, prin- cipio masculino e forga mo- + tivadora 2 — a busca da uniao, prinoioio ferninino @ polaridade 3 — a exparsdc ou a fertlidade 4 — a ordem 0 sistema ea lei 5 —0 uso da inteligércia ea I berdade 6 —aresoonsebilidade social ¢ ‘a prestacao de servigos —aexpanseo da consciéncia, a penetracdo nos mistérios ea metalisica 8 — 2 material zagdo dos dese- jo8, 0 poder, o completo ecuilibric ou a morte 9 — a universalidade, a doacao de si mesmo ou a imortali- dace Cada letra da Tabela Numerolé- Qica corresponds & um niimero, ro eben, portanto, a vibraeao dele e atraindo Sua exoeriéncia. Vale lem bbrar aqui o antigo conceito de que Deus geometviza Para se saber cuais 0s faios mais mareantes da vida de uma pessoa se faz um mapsamento numeroio- 9)c0, usando-se, naste caso, a Ta- bela de Pitagoras: Para realizarmos 0 mapeamento numerolégics de uma pessoa ne- cessitamos a data de seu nasci- mento eo nome completo que the foi dado. Os nomes podem ser alterados por diversos motivos. No entanto, 9 home de nascimenio imprimira sem- pre a sua marca, além de indicar quais as experiéncias principals que pessoa precisa para se desen- volver E relerivel que a pessoa compreenda 0 verdadero signif ado do seu nome antes de troca-o, Para que uma mudanca de nome consiga transtormar adequada- mente a vida de ums oessoa, ¢ pre- ciso, anies de mais nada, que ela queira — reaimente — mudar sua vida, modificando-se. $3 que nin guém se transforma além de suas possibilidaces Se a pessoa se casa muda seu rome invesie no ideal de seu casa: mento, podem surgi alleragies na sua expressio de vida. Se nao inves: tir, surgirgo divisdes intornas entra 08 significados do nome anterior e Jo atual, Ou seja, se nao assumir a sua nova posigao, poderd trazer tensées lanto 20 casamenta como & sua propria individualidade. Seria a mesma coisa que alguém se formar TABELA DE PITAGORAS. 34656789 CoD Efe 4 em medicina e continuar proce- denzo come um adolescente. Por- tanto, para um nome novo ter efeito fo seu real potencial é preciso um canstante ¢ dedicado invest mento, Mas o nome origina’ sera sempre 0 mais imporiante, por ser a verdacle de cada ur. Um mapeamento numerologico ¢ bastante complexo, poderdo apre- sentar mais de 15 ndmeros, que de- vem ser integrados entre si, para uma interpretacae correta. No livro “Pratica da Numerologia’, Editora Hipocampo, damos detaihadas in- formagbes sobre este processo. Para encontrarmos um numeto pessoal em cada um dos itens do Mapeamento, fazemos a sequinte reducao: somames os numeros de ‘uma data ou de um noine; ao encon- trarmos um numero de dois ou mais digitos, reduzimos a um digito, so- mando esses numeros entre si Porexemplo: urra pessoa nascida em 30/07/1991, Somamos eet 9+9+1= 57 = 1+2 = 3, Onimero mauisoe 3 Os principals ndmeros de un ma- peamento S80 Numero do Destino — cor- responde & soma dos nimeros da data de nascimento de uma pessoa, coma mostramos acima (ou da cria- 80 de uma emprese). reduzindo sempre a um 36 digito. Este numero 6 imutavel: representa o proposito e a ligdo que uma pessoa tem que ‘aprender nesta vida—o motivo pelo ‘qual nasceu Numero de Expressao — corresponde & soma dos numeros das letras do rome completo, tam- bem se reduzinco ¢ um digit: repre senta 0 caminho que a pessoa de- verd seguir para melhor cumprir 0 seu destino, soma de Avila 4494+341= 18 =148 Assoma total do none 6: 7+ 16= 1+6=7 ‘numero ca Expresséo ¢ 7. Numero da Aima— cores- ponde a soma dos nimeros das vo- gais do nome da pessoa, cortinuan- do com a redugao. Representa aquilo que a pessoa realmente de- ‘seja, no {undo de seu coragéo. No ‘caso de Afonso Avila, ternos: AQOAIA 166191 A soma das vogais, entao, é 14+6+6414+9+1=24 24+4=6 © numero da Alma de Afonso Avila e 6, Numero da Imagem — cor- responde & soma dos nimeros das consoantes co nome, ainda redu- zindo: representa a aparéncia ex- tera, como a pessoa se mostra no mundo. Prosseguindo com o mesmo exemple, temos: NSVL 5143 A soma das conscantes ¢ 6+5414+4+3= 19 = 1+9= 10= 14+0=1 ‘O numero da Imagem de Afonso Avilae 1. Os significados basicos de cada rntimero $80; Cake senta uma é 1— indepensencia, originali- dade, ambigao, liceranga dinamismo 2— cooperacto, sensibilidade unido, cortesia, perspicacia 3 — aiegria, comunicecaa, so- Cabilidade, veriedace 4— organizagto, pratica, esta- bilidade, estorco, segu- ranga, limitagao 5 — libecdade, aventura, pra- eres, mudancas, curios\- dade 6 — responsabilidade, compro- misso, amizade, familia, servigo, protegao 7 — introverséo, estudo, soli- 40, mistico, profundidade, andlise, austeridade 8 — acministracgdo, competén- cia, situagao material, con- trole, determinacao, rege- neragao. 9 — humanitar‘o, despreendi- rrento, espirtualidade, uni- versalicace, sonhador, tolerancia, devicagia Existem alguns numeros chame- cos mesttes, como 11 e 22 usados fot slguns rumerciogos. Erearto 9 s00s consicerados fur- Gamertais 3 significados dos nimeros so impessoais, Cada pessoa podord experiencid-los no sentido positive cee ‘Ou negativo, O niimero 1 no sou ai ecio regat.vo pode lainbein signi ‘02 agress90, desconsicieracao. O ndimero 8 pode indicar manipula 80, destruigac Nao existe numero bom ou mau. Qs numeros podem ser ber ou mal Vivicos, canferme itrio ind vidual. E da responsabilidade de cada um realizar da melhor maneira G8 nimeros de seu nome e de sua data de nascimento, dado que eles $80 0 propdsito ca nossa existéncia 6 fepresentam talentas que nos foram concedidos para desenvolver, eados desses nimeros sa Worios, mastranda cor dades no creseimento pe: Como atirmames, nada é nec figmente negatvo cu positive. Um ‘Gonflito pode comoreender criativ dade e estimulo ac desenvolv Mento, enquan'o que a falta de pro- blemas atrai apatie e desinteresse. No caso do exemplo uti nome de Afonso Avila, temo Niimero do Destiro— 3 Numoro da Exprosczio — 7 Numero da Alma — 6 Niimero da Imagem — 4 _ 0 propésito de vida de Ato Ayila seria viver com alegria, pro- utandotelacionamentos, sendo co- Muricativo e buscando ampliar suas reas de intorosses. Para obior isso, 0 imalhor caminho para ele sera atra- vvés dos estudos, da anélise cuida- Gosa das situagses ou pessoas que encontrar, da ceiesa de sua privat Gade € de um aprofundamento dos acontecimentos de sua existércia. Existe eparertemente um contlito entre a exlroversao e a intioversdo. Dependendo do livre arbitrio, egsa pessoa — se sentira inadap! Seus elacionamentos seréo cor Gados © pouco duradouros ou pro- ‘ourard se aper‘eigoar am algum ec: tudo que melhore sua ci Ge expresséo e comunicacao com o mundo exterior. Na segunda nico: tese, devera dedicar logos momen- tos ao recolhirento e A cisciplina. Entdo, poderao surgir mais situa (@6es de aleoria © maiores oportuni dads de relagdes e contalos. Finalmente, no fundo de seu core- ‘go, Afonso deseja devoiar-se a fa- milia Ou a uma causa, para poder se sentir itil sem deixar de exterar di namismo, independéncia e am- bigao © conhecimento dos niimeros e areas em que atuam, auxiliam a sbrit caminho na vida, a uma compreon: s0 melhor da personalidade e como investir em certos comport” mentos e relacionamentos. Conhe- cer também os numeros das pes- ‘spas que nos so prox mas, comoos filhos, nos germitiré um maior enten- dimento delas nos possioilitaré es- timular 0 desenvolvimento de suas capacicades Na vida material os nlimeros sé0 {30 importantes como nossos curr Culos ou cartelras de identidade. Na vida emocional eles sao a nossa forma de atragéo e sedugio. Na vica spiritual mostram a melhor maneira de evoluire de nos aproximarmas ci Deus. Mes, acima de tudo, nés esta mos mais perto Dele quando esta- mos jelizes. enue ge ANG ZENG! de Spots t. ‘Asirctogers. da Wonid AAC Gente (Sica) ‘toa dos tna Conese tae ASOD @ Fhecmono de Furs Srasira, Aston Fesne «rages ePrdica co Taro ast 1891) Tocke publica poi Era ripoce sous oMW UMA NOVA ESPERANCA PARA GORDOS E MAGROS Como seguir uma dieta equili- brada, saudavel, que possa ajudar 0s gordos a emagrecer e os m: gros a engordar, sem cair nos radi- calismos das proibigoes e nos sa- crificios que afligem o dia-a-dia dos que nao estado satisteitos com © corpo que tém. O médico Joao Luis Curvo de Almeida acha que tem a resposta. Raul Femandes método do doutor Joao Curvo, que ele chama de Dietética Eneraética, pretende nificar a energia das pessoas, tratadas t das individualmente, pois cada caso ¢ um ‘caso, segundo ele. Joao Curvo, A Dietética Energé- tica nao évegetariana. Or. Joo Curvo lem- bra, para comecar, que nds somos ani- mais, nutridos por duas formas de ener- gla: uma que ven do céu — ar, radiagées, sol; sem 0 ar ou 0 sol morreriamos rapida- mente; e outra que vom da terra — atra- vés dos vegetaiseani- ‘mais. Os alimentos ve- getais nos nutrem em vitaminas, sais mine- HANIFEDTia. ASSOCEE HUA Tiss, § ASSOCIE Liguibe | CHON Assovie Aescala Yin e Yang da alimentacao animal + Yin (fro) téxico + refrescante + Yeng (quent + toxico + diffe dig ‘A coeltio pebies trango pat peru came tovi Um caso 8 parte: 0 pero ‘um anvral eonsideraco yn por set gordo. mide, fiderdoe apreciare conta. to coma lama 6 fazes Pesssaas que come m= ‘2 carne de porco $80 Aimidase rn tendencia Inchacos Esso tipo de ‘came pode ser veloulo.ce verminoses, sondo amals perigoaa @ Yenia09 (sot fa). que pode alojar um te) 180 ne cammeira camara ovo no céreb. & diges- to ce eame de 90120 ¢ cil, prevocando muitas toninas @ pemanecenco bastante tempo dentro do ‘axganismo turana, rais ¢ fornecem calo- rigs, Os animais forne- com proteinas, vitami= nas do complexo 8, sais minerais @ tam- ém calorias, além do uma fracdo de eneraia Yang, que éa energia quenie, de movimen: to, O dr. Joao Gurvo recomends o alimen- to animal quando quar dar mais dina- mismo ao individuo, aquect-to ou tonificar stéo indicades sem- pre que houver qu Xas de cansago, impo- téncia, rigidez e ton turas por fraquezé As carnes estao sempre contra-incics das quando houver um excesso de 1ogo, que se manifesta por Inrtagdes, “pavio cure to”, hipertensio, ver- melhidao de faces, excesso de sudorese e calor no corpo. Quando deseja dar uma carne mais yin a seus clientes, 0 or Joao Curvo prescreve peixe grelhado, coe- Iho @ peito de trango. Via de regra, explica elo; as carnes 580 mais yang que qual- quer vegetal, mesmo o mais yang, como 0 repolho, Quando quer uma carne mais yang. ele sugere carneiro, ‘vaca ou moqueca de ‘camara. {A Dietética Energé- tica,efirme c dr. Jodo Curvo, nao podaria sor vogetariana uma vez que ela pretende utlizaras diversas for- mas de energia que ‘cerca ohomem. Por vezes, ele recomenda © vegetarianismo, incipalmente quan do ha excesso de co- lesterol, aeido rico, hipertensao, irritagao einsénia ‘Quando 0 dr. Curvo tala em vegetaria: nismo como dieta, nao esta excluindo produtos de origem animal como lite o queijo. Ele explica que 0 leit umectante @ refr ante. As proprie’ es eneraéticascolei- te, que € uma secre- {gdo, sa0 diferontos da came. Ele pode estar prosonte na dista dos individuos com pre- dominaneia Yang (muito fogo). Para as pessoas que desejam desen- Volver seu lado espiri- tual esto obviamente: indicados os alimen- tos vegetais. Segundo 0 dr, Joao Curvo, ‘quemtiraascamesde ‘sua dieta experimen tera cerlamente uma sensagso de leveza, de limpeza, que 90 "0 flatird nos odores do ‘corpo em uma maior sensagao de calma @ ‘ranquilidade, (Odr. Jodo Curoen- sina que as carnes tém uma toxicidade bem maior do que os vvegetais, pois perma- necem mais tempo dentrode nds. Hauma variagao na toxicid de das carnes (ver es- ‘eala no Box) A Dietética Enorge- tica trabaiha muito com chas 6 temperos. Estes altimos apre sentam caracteris- ticas energéticas bas- tante claras. A pimer ta, por exemplo, nos aquece, tern um movie mento ascendento, que constatado quando os olhos fi- cam injetados, ha suor no buco, na testa e cor Os temperos ardi- dos como gengibre. oz moscada, cebola ealho, apresentam as mesmas caracteris- ticas @ $40 indicados 3 pessoas que se ‘queixam de restriamen- to corporal, cansago, Preguica, tomperatu- ra baixa, pés frios, maos frias, que $80 sintomas de deficién- cia de energia Yang, ou deficiéncia de fo: 90. Porouire lado, por presentarom um mo- vimento ascendente, 80 contra-indicados ‘nas enxaqueces, con- juntivites @ glauco- ‘A opiniao do dr Joao Curvo, na velha discussio enire vege tarianos ¢ camivoros, 6 flexivel. Na pratica, diz ele, observe vege- ‘tarianos radicals tor- narem-s¢ flacidos, anémicos, com pés € mos frios e ciminui gaodeenargiasexual: ‘esto muito espiri- tuais e pouco ani mais". Quango se ‘quer ficar mais meci- {ativo, 656 tirar as car nes. Um vegetaria- niismo puro traz 0 ris- ‘00 de perda de conta- tocoma terrae o lado animal. E 0 equilrio, para o médico, ce da ‘quando os dois lados esto nutridos. deal para o criax dor da Dietética Ener- ‘gética é que a protel- nna animal esteja pre- sente om uma s6 refei (a0 e em pequena quantidade, Os de maisalimentos seriam as leguminosas, 26 faizes, as verduras, cereais e frutas. Os grandes carnivoros, segundo 0 ar. Curvo, ‘correm o risco de fic rem menos espiri- tuais, mais animais © menos sagazes, com © raciocinio mais len- to. "Mas sou contra radicalismos e elubes — nada de ser s6 ver getariano ou mecro- biotico. Quem s6 se. ‘gue uma dieta, empo- bbrece 0 seu aporte de fenergia e limita c seu horizonte, Tambem @ preciso comer ali: mentos de varies co- tes durante o cia. Blas so 0 reflexo de dife- SOLUGAO EQUILIBRADA Ocaminnodomé- | _Aloga e a medita dicoJoao LuisCurvo | 940 foram os veicu- de Almeida até a | ios iniciais da trane- oriagdo da Dielética | formegdo do dr Energética, regime | Joao Curvo, que an- alimentar que é a | tes fazia gindstica mais nova espe- | em academia, sem- Tanga no 96.degor- | pre saindo doia ain- dos, mas também | da mais contraido, dos magros, sempre | As pratioas orientais ‘esquecidos, nao foi | abriram-Ihe o olho longo. Formado em clinica médica.em | So mais saudavel e 1980, pela UFRJ, | abuscade um trat pouco tempo depois | monto de acupuntu- ele ja sentia na pré- | racomodr. Ronaldo Priapelequeamedi- | Azem foi uma conse- cina alopata néo | qiéncia natural. Na mais o satistari brado, com os pe- quenos maies da vi- raduagdo em Nutr- queca, gastrite ¢ in- | Vaisman, sénia Asolugdo, se- | Em 1985, 0 dr gundo ele, era uma | Jogo Curvo entrou Interna, tuto de Acupuntura para uma allmenta- | 5 eel mauuepaa oa lolo Gave do Rio de Janeiro e mo acupunturista Mas os segredos da mesma epoca resol- | nutrigaoeraoassun- | profissional: criar ‘Achavacse desequil: | vou fazer uma pés- | toque oapaixonava ‘A medicina chines fo (Ccidental) om | tradicional, muito i damodeia—enxa- | 0 professor Isaac | gada ao Taoismo {em indicagoes pre | chinese, mas adap- ciosas pera ume al mentacéo equilibra- | sileiro. Profunda mudanga | paraccursocoinsti- | danoseutraladobs- 81¢0, 0 "Livro do im- soto francés Jean Marie Eyssalet com- pletaram a formagao tedrica que o or Jo8o Curva procura- vva. Eyssalet sugeriu- line 08 caminhos bi- bliogréficos que fal- tavam @ uma nova viséo para uma nutri- (940 equilibraca sur- gia — a Dietética Energética, Autor dos livros ‘Magros Yin e Yang e A dieta do Ying do Yang, ambos da Edi- tora Rocco, 0 cr. JoBo Luiz Curvo de Almeida estave no ano passado na Chi- na, fazendo um cur Perador Amarelo” (Hoang Ti Nei King’), @ 0 dt. Joao Curvo sentiu que all estava seu caminho uma alimentagao balanceada que ti- | so no Colegio de vesse como fun ‘Acupuntura de Xan- Mento a dietética | gai, © estudando as novas descobertas no campo da quimi- ca dos alimentos, sempre do ponto de vista do Tao. tada ao homem bra Dois seminarios ‘com 9 médico @ fl6- 'NUCLEO DE TREINAMENTO TECNOLOGICO 92-PROGRAMAGAO-92 nano aie seneens sige Be en 2a aor 38 (erent Gears Sete ones ie yeoman ee 16/17 intaldon Elo de Al «Bal Tora te hes Sa Bete woe corn Se ay pene BE ei crne cattle? Ae da oa see agosto 10/12 Atanas 10/12: Vesorca esi 10/12: Vioncote” Apleaeses nouatlas SETEMBRO: 02 / Of. Geransiomants de Cortratce 2 / Ot: ivormuties pra Enger (05/08; Honaamarta' Conerols ce Prades de Manutengto ‘ouTuBRO: 05 / 07 » Compeatores 18 / 0? « Cemola au Gualicnen /inspacto de Fxbricngso (5 / Or : nnlaceat Everio Pecan (8 / OF < Moja de Exrutuer Maca com Arcos pete ca eoingtes DeZeMeRO, 7 / 09 . Conatroaet ee craig Etrce OF / 0: Matera para Eau osmentes de roca 8F 109. Pertoas oe Ergenty' a ‘OUTROS CURSOS PROGRAMADOS (Osta » Deni) ‘Aamiteseeao de Muntenedo ‘Stross nab anes de Eeaetay Ghrorcaman'o se Cort ce Nanutenese Ifuslagder Cevsear ese Ae Condon so eas Cents So fonumenseo € SoS) ce Cis maemo Pedig Moreno Concala 4020 o do snaito cP 22040 PIONEIRISMO ALTERNATIVO No Rio de Janeiro, hospitais dare- de publica implantam medicinas alternativas. Monica Segreto ando a eval: através de medicina Jca0 chinesa de preventiva, mais eco- Mao Tse Tung némica e que no eeu reogalou a acupuntuta diagndstico prope {das suas ralzes popu- uma viedo hovistica, fares. no eta uma percebendo o hore Guestéo de desconhe- Intogrado a0 clima, & Geramecicinacciden- alimentacéo. e a suas fal mes aidéla de cue emocoes. ‘88 dues juris se corm ‘Nesee ano de 1985, plerortariom. Enaigunspaises a3 arbulatresdolremps meghaigunspalses 22 io Rio introduziramr so chamadas de M?sseusquadrosaHo- See ea eges Ge meopala a eno re- Franga, de medicinas | Connecida como espe, five: Se wet Gialidade médica, O unde odr.Emfio Mira” Mira y Lopez aseu- ¥ Lopez, médico do ea Meee i z médico do Guela Comisséo, im- aes ce ceihnos ge premeniando outros ti- €um dos caminhos ¢& pos de trabalhos que Oe revenge _vieram a pacaibilitar Guta. Sao tartos os 8° 86 uma renovayéo Ccaminhos para a‘elici- 1@.prética mectica, Em dade que a gente se ‘989, o dr. Mira y Lo- pez passa a gerr 0 s0- pergunta como esta- mos ainda tdo atrasa- 10" 0 mediginas alter: ; : Greromecanpo’ TatNas.ca Secretaria quedz‘eapeia demo. so pibico para ent logicament, de um “Aimplartagio des ESAduel de Saide. —_dicinas allemativas.cosemacupurtura,se- outro entoque quanto Imedioinas alternativas ‘Os hospitals do 1A- ra expendido para cu- ao alendimento. Atra~ Biopatncss ogame means erates ce fem 1985. Nessa épo: fonstituiGao —menios através daho- acdo no sistema da mas de diagndsticos, a, fo! elaboraco um Estadual meopatia, como em al- satide@ importante, na_introduz-se 0 que 09. Beecrincnete wells racine, Smita aes Suineleetae: coms. mewee Bee ee eaidases Sedo Municiplo.c rmacos nomeopati- te comamedicina aio- um olhar sobre s! mas imedicinae populares. acosco as medicinas 09 patica, Com agcupun. mo. a discusséo ca Osmedicos ca Comis- no convenoionais tira é possivel minim. qualidade ca alimenta- Cerio Meuisinas Al fonands Alo Ge Ja. Rede Municipal zar os eleitos da qui- G80, a mansira de oo femativas e Tracicio- nero. unico Estado O Hospital Paulino mioterapia nos trata- mo 08 fatores exenos fal, resporsévels por om que hospilais pi- Wemneck oferece va mentos do cAncer, as aluem no indivicua, Gee0 trabalho, obser- cos olerecem & po. tlasopgoes da medic sim como na hipere-_e%e. Na medicina cor vam que tais palavras pulagao0 direito &ho- ~nachinesa,comomas- mese gravidica, por vencional o tratamento néovazemumparado- Teopalia, acupuriurasagens. lai-chi-chuan exempla. seddaponas quandoa x0 Tradicionais sign'- fitoterapia ea cutras © shiatsu, além da die- doenca se manifesta fieam corhecimetos formas altomatvas de itica HA dois meses. © Reeducagdo 2 plano somitco, on dadiversos povosant- eficécia comproveda. — e86@ mesmo trabalho de seu processo de cu- fos.comocsovlertsis, Assim, naora preci. folimplantadotambém —_O ncmnero crescenie£@.6 muito mais lato. ‘Bfricanos, Indios, etc. samerteumacistincéo no Hospital Miguel de pessoas que solici- Todo sistema soliclta Aliornativde tom um quanto & polltica da Couto pelo doutor Fo- 12/108 tratamentcs al- que se prove estar gentdo de oped por Saude publica entre aldo Azen, ea partir ternativos comprova —doente para enido ha- Umsistoma de salde estado municipio rode 92, comUm concur seu sucesso. Tratase, ver um tatamerto. cous MW 9267 260 conhe- (Jee casos ae RM criancas que no canseguem se car bem na escola? Ou mesmo que ja com uma certa idade ainda ‘do comem sozinhas? Qu Indo um pouco mais fundo, criancas que nao conhecam 2u5 limites? Nao éne- cesséio ir muito tongs ara se deparar com pessoas que tém cif Cuidades no process, de aprendizagem. E para solucionar estes Probiemas que surgi. a Psicopedagogia, ma ciéncia que tenta identificar a ralureza dos problemas do eprendizageme enter ‘det os motivos pelos Quais esta se acha comprometida ‘A Psicopecagogia & Lum estudo recente, ou melhor, uma nova tera- pia ja que, enquanto lestudo, nao 6 de hoje que Psicdlogos e P- Gagogos observam ue certas criangas tém mais difiouldades co que cutras para ab- sorverem o corhaci- mento. E téo nove que ainda ndotern uma his teria oficial; sendo as- Sim, ¢ dificil precisar 0 local exato onde sur- giv. Sabe-se que ga- hou muita torga na cerca de 20 anos na Ar- Gentina ena Franca ‘graces aos aponia menios feitos pela psi- copedagoga Sarah Paim, una argentina ue reside ra Franca. No Rio ierepia existe hh 10 anos com a cri: a0 do CEPERY (Cen- tto de Estucos Psico- pedagdgicos), ligado A.uma insti methante em loenaAvgertina Ape- sar de astarentrando naadolescéncia, aPei- ‘copedagogia ainca nio 6 econhecida co- mo uma formagao uni versitévie, mas sim co- mo uma especialize (980. Qu seja, 0 psico- edagogo ou ¢ forma: do em psicologia ou em pedagogia e de~ pois faz um curso do extensto. Maria da Graga Pi- mentel, 43, © Maria ce Fatima Malheiros, 37, io formadas om Po: dagogiaecontinuaram seus esiudos com a Psicopedagogia. Gra- (¢a 4 trabaiha neste ra me desde 82, a princf pio em escolas. Fatima trabalna hé 6 anos em escolas e também em clinicas, Atualmente, as duas dividem uma mesma clinica, onde além de receberem criangas para trate mento individual, for mam olicinas de traba- lho.com gruposde4 ou S criangas que com- Partiinam problemas semeihantes ¢ tm a mesma ‘aixa etaria, "Nos dois casos faze- mos antes ura entra- visla individual de ava- lagao da crianga e da familia, ecurente otra- amento continuamos.a acompanhandoem ca- ‘sae tambem na esco- la’, explica Graga, on uanio fala da impor wancia destas dois ni- cleos no proceso de aprencizagam, E im- ortante salientar que quando se fala ce aprendizagem, esta mos falanco de sua for- ma mais ampla, a aprendizagem que co- mega com a vida. bebe que aprence a mamar, depois a se lo nicar, até ae formulas mateméticas que not turo ele vai ter que de- corar. € justamente nesta fase que Graga e Fatima sdo mais procu- radas. “A maioria dos Pais que nos procuram & devido a dificulda- ‘das que 2 crianga tom no colégio. Este seria lado emergencial ca procura, quando a cr anga esta com notes balsas’, conta Fatima “Muilas vezes elas $E0 Inteligentes, mas tem algum biogueio e em grande parte dos ca 808 esta dificuldade exerce alguma fungeo no nucleo familiar” continua. Mas nem sempre problema es tina criangaouna sua familia, 2eimroe meto- dos de ensino aplica- 08 pela escola. Quan doisto éconstatado, es lescolas geraimente se fecham a crticas, dif- cultando 0 trabaino dos psicopedagogos, Neste caso, sao pou cas as alternativas. “Quando o problema esta na escola 6 mais simples, 6 86 trocar de escola. Agora, so esta a familia é mals com- plicado’,analisa Grace A psicopedagogia investiga as razdes emocionals (ae difculdades no processo de aprendizagem Dentro desta louca vida urbana, onde o aprendizado & de fur damental importéncia Para c desenvolvi- Mento 0 a abeorgao do individuo na soc‘eda- 9, muitas vezee 0 pa: peel do psicopedagogo serd o de recuperar Junto &criarigao prazer de descobrir, esqueci- do devido a posturas negativas do profes- or. Nao que ele faca de propésito, mas tal- vez por probiemas pessoa's ou pe'a falta de paciéncia, causa- dos pelo stress de ‘quem vive numpaisem crise como 0 nosso, Nao se trata, pottanto, de um experimento ce técnicas pedagdgicas, mas sim de uma anali- se individual, para se localizar os pontos on- de houve uma quebre do processa do cone. ‘cimento’ A Psicopeda Gogia seria, entéo, urn ‘maecanismo para pos sibiltar, novamente, o prazer em descabrir.O tratamento néo tem um prazo estipulado. Na Clinica de Graca.e Féti- ma geralmente dura aproximadamente um ano @ melo, mac ja aconteceram casos fem que na availacao inicial o problema foi soluclonado, Difculdadesnoapren- dizado no so excli- sividade ce crianga Muitos adultos apre- sentam 0 mesmo tipo ‘de dificuldade quendo se deparam com um ‘computador ou apare- Ihos eletrénicos, por ‘sxemplo. A Peicope- agogia também trata de gente grande ten fando encontrar as tno- tivos de tas blogueios. E légica que no caso dos adultos, estes nao. uusargo brinquedos ou laréo desenhos. O tra lamento pode se ba sear em dramatize (952s, 0 que nao donxa de ser uma brincacl ra. No fund, todo mune do fem seus bloqueios @ pode ‘entar liberd- los. A Psicopedagogia 6 um método que tem se mostrado bastante eficaz. *O mais impor: tante é ter o caminho aber para direcionar avida deoutas manel- ras", finaliza Fatima Bruno Levinson [7] O CAMINHO DOS ESSENIOS — A Vide Ocul de Cro Reembrada — Anne ¢ Daniel Gran [inno marcas sobre importa do poo essai m pe paral da Miss do Cristo na Ter. Os Anus de Ashe, Almerpetagoda Aura nao essai 38 pigs. rf 18000 ‘AS TRADIQDES CELTAS— A Doi ni do Ose ~ Reber Arelin (Ocunsagadoaxor sree astro dare surg dare Oedere O alaben nico. (momar eregistos cali do etsmo. A cuoepen i Orgemdo Mundo egun ds Deus, Museo. 240 plas. C5000 [5] OLIVRO DENETUNO — Oftéxc a Espriu Reliims sm Subconsien ~ Mariya Warn ( plstet de samp sentiments elisa em rt de rafurdaingpiagane belo, Neu eosspect ao xa At xp om nr pen. 7 ‘an PENDULO — Sua Uilizspo Prisca e Fail — Tom Graves (Come perganar corrtumete ao Péndul, como evita a nile és resporus. A integrgio da Ridesiea i Fisica moder, O ar revel, em sara spl, a conecio entre ‘uso do Pedal e x mente 128 ps. Data eS, AMAGIA DOS CRISTAIS — A Descobera ConceanedoPo- der es Peas — Kevin Sliven (Contd um guise A a do sn eo poder de cata pcr de ‘un esa obra nosreaoscidados mia dos crits 6 gectnde empresa tomo 90 ‘CONOENTRAREM CONTATOCOM SEUS GUIASESPI- DRAB ATRAVESDICIMLIENSO eye Ra “ids pode cali? Que cas tm? O que prdenat sper devs ected stl Como pdees ii oss iis eacortr de hamoni eos tsirmara ec, cara esr deenergaposte. pips, C78 MGB Ao sexo SEXTIDO—ADecio pan io. Shey Vo Stack 32 suns esto anlar com cir, orien abe como proce unt ans esuiose prisons deca ea Numerl, Des element, Peet, Crs Carl zach, Fisegnoneis, Mapa, Tan, Aslogs, Cran 22430 ws dees em aguge lec ompenhas de ‘siro ds prcpas mining. 20 pf Ci $00 0 EQUILIBRIO DA ENERGIA ESTA NO SALTO DO TIGRE — Vigna Coan aera! ei ore guia dein dos sian como prorat pln, rsitiar os chase ques fr- sna fics dela docrsi Te fcr ‘ada, Tadnd a Espana ma rag, 10 ps, ‘ompra de3 ivos Desconto de 10% Ge Beeman: ms BK Ay tekean ress ose phere A eon oe eal BOO eo End Peewee eal ‘Pregos vilidos par os pedidos remetides até 31/12/91 | None | | Citados e esperados por milhdes de seres humanos, os Pet Mu Pee en enter er er ei perenne cn eh aed como seré? Ou quantos serao? eS Oa aT OTL da era de Aquario. Nos quatro tos do planeta a Nova Era é sgio pe- se gra iiciados, mi ocultis jentos © pensado- res ¢ mn clareza ou confuséo, o perfil da Era de Aquario de sua nova Human dade, bem nde se sabe, tais aparigde ria. Como é dito hindu, © Bhagavad-Gita, esta’ manifestag recem entre o: homens “para a salvacao dos justo © a destruigao daqu: cam 0 mal, para o ‘mento da Ler”. No entanto, para que este tera seja compreendido, mes. 0 que parcialmente, & essencial que dois pontos sejam © primoiro 6 0 que diz respeito a0 signo de Aquario. O segundo, a for- ma como un Avaiar é concebido cu abordadd No zodiaco, 0 signo de Aquério tem como regente Urano, o planeta as transformagoes rapidas ¢ radi Este igno em cujo sim. volo et mem ombros um enarme cantaro de gua. A agua que alimenta e mata a sede do cor; que batiza, a fa usou para publica do Mestre J aspecios c quardam um dos principais significadc igno de Aquatio: a iraternida: d uz (etroneamente in morte), mas sim um cAntaro que de alimentar 0 crescimento soc al € politico do género hi be desie céntaro a forca © 0 ‘em meio a um mundo de divergén- ccias egolsticas e guerras das mais variadas? £ bem provavel que um Joma secular da Magonaria e da Re- volugéo Francesa seja revivido nos tempos que se anunciam: Liberdade, /gualdade e Fraternidade. Esta é uma das cheves para era aquariana, pois somente com @ eqiidade e a justica € que os propo- sitos da renovagdo mundial se di- {undirdo por todo o mundo. O Servi 9, portanto, 6 um dos pontos orin Gipais neste novo ciclo histérico, Pole, que adianta umn c&ntaro poten cialmente cheio de solugdes se 0 homem, egoisticamerte, guarda es- te bélsamo para si mesmo? Na No- va Ere no ha espacos para es cone- ciéncias egoicticas. Ainda sob o ciclo processional da Era de Peixes, uma grande 8 pode- rosa mensagem ao futuro fol deli- ‘neada por Jesus, O Cristo. Pedro € Joo, 0s apéstolos, perguntaram & Jesus aonde devoriam preparar @ cola pascal. E Ele respondeu “Ao entrardes na cidade encon. trareis um homem com um caniaro de agua; segui-o até & casa em que ele entrar. (Lucas 22:10)" Portanto, as sementes avataricas de um tempo ainda distante, foram firmadas e semeadas neste momen: to. Um tipo de compromisso secreto {oi selado © assumico pelo grande Avatar da Era de Peixes. A grande ceia, um dos simbolos méximos da coniretemnizagso cristé, 6 realizada um ambiente aquariaro. A sintése da unicidade planetaria foi piasma- da nesta Santa Geia. Um simbolo da Era de Aquario. ‘Todo Avatar é uma semente aqua- jana, seja em que tempo for, pois este signo sempre traz a marca sin- ular do reformador, génio ou herd ‘esse ser quem traz, repentina- mente, novas idéias e concepedes. O agente transfigurador. Mas trans~ figurador de qué? Os seres huma- nos em afinidade com 0 principio aquariaro sao exatamente aqueles ‘ave iutam para subjugar as forgas do autoritarismo capricorniano, simbolo do estado polftico ou do ser numano que cristalizou uma situe~ G0 obsole’a cuja postura no. con- Segue se adequer ao ritmo de no- vos tempos. Essas consciéncias Ccompreenderam aquilo que os cr's- {aos denominam como o “cumpri- mento da Vontade do Pai’, 0 que de forma nenhuma ¢ simpiesmente entregar-se & ominagéo paterra- lista. ‘Cumprir a Vontade do Pai’ fem sua acepozo genuina, ¢ a dis- posigao do homem que jamais se dissocia do destino planetario. Es te ser humano se conscientizou co seu dharma e sabe que cumprir a vortade do Pai é realizar uma meta aquariana Nos anos 60, por conseguinte, uma excepcional oportunidad pa- raa realizagao desta meta se viabi liza em meio & humanidade. Atraves de uma poderosa concentragao de sete pianetas (Sol, Lua, Merciiio, Venus, Marte, Jupiter e Saturno) no signo'de Aquario em tevereiro de 1962, umn canal espiritual ou avatar. 0 fol aberto 0 —por que néo dizer? — inauguraco, Um significado to protundo fol liberadg neste més que ¢ necessario, por fazées ciclicas, que ele seja analisado dentro de um periodo que se estende de 1962 até 2046. No dacorrer deste breve ci- ‘clo, & humanidade tera uma tangl- vel chance de elaborar as profun das reformas que @ nossa estrutura pianetaria tanto necessita No presente estagio, rumo & Era de Aquario, teremos, a partir de 41983, um ciclo extremamente signi- ficativo que aceniuard 0 processo de transformago em nosso plane- ta, Os dois planetas transpessoais, Urano e Netuno, estarao formando uma conjung40 que ocorre aprox! madamente a cada 171 anos. Note- {50 que 08 refiexos deste ciclo come garam a ser sentidos a partir de 1989, em especial nas estruturas de poder do mundo. © autoritarisma, a incoeréncia dos sistemas e regimes ultrapassados comecam a ser questionados ¢, definitivamente, re- duzidos @ po. ‘Se, por um lado, este ciclo de con- jung6es entre os planetas Urano e Netuno desencadeia uma reforma nas estruturas e nas consciéncias arcaicas do nosso mundo, ele tam- ‘bém cria as pré-condiges para que as sementes cicloavataricas — 08 eres humanos que estéo vivendo, participando @ nascendo para a No- va Era, crescam e se desenvol- ‘vam dentro de novos modelos: espi- ritual, politico, artistico ou tecno- K6gico. Neste século ocorreu, até 0 pre- sente momento, somente uma com jung4o cos planetas transpessoais. Foi em 1965/66, quando Urano Plutéo se encontravam no Virgem. Este to ntur al mas protundamente ue a Cura foram ol planeta atrav da Luz. Ele: riangas nas eso matura po do Servico... A pi jungao de Urano e Netuno, asta ver 0 caso de Napoledo, cu em Capricérnio, es ja morte se deu apés esta con- uma necessidade jungéo, e a ‘orga que a sua imagem reestruturar 0 poder em toc veis em nosso pianeta, #eja no carnpo espiritual ou politico, nde a ter uma profunda influéncia onsciéncia dos seres humanos proximos 170 anos ideres de Quo exempio de H. P. 831-1891), uma das aveis pela divul 10 esoterica orienta su dez anos gacao da tradi 10 ocidente, que nasc 0 Tempo de Maturacao do Ciclo Avatarico dos Anos 60 ‘Como toda semente, 08 ciclos as: trolégicos necessitam de um tempo de maluragao para que 0 significado que ele carrega seja ‘compraendice e liberado, ‘Segundo 0s hindus, 0 Supreme Avatar vird de Shambaie, 2 sintese do luz do nossa planeta, ‘90/ANO ZERO Sathya Sel Baba, ser espintualindiano. Um avatar? my period que se jestendedoano be 600 A.C. até 0 ano 600D.C.¢ oberso ticlica eavatérico das ‘grandes religioes do mundo contempora ‘neo, como o cristianis- mo, o Islamismo ¢ 0 budisma, por exem- plo. Som contar coma Influéncia que certos instrutores como Pita goras, Cristo e Zo- roastro exerceram nas tradigdes das 05- colas de mistério do Ocidente. Todos, no entanto, tiveram as suas mensagens e verdadairas doutrinas adulteradas no decor- rer do tempo. caber do as legitimas esco- las inicidtices peroe- tuarem a esséncia ou a totalidade de tais doutrines. Em fevereiro de 1962, quando houve uma importante concentra- ‘G20 planetéria— steliumm — no cig ho de Aquério, muitos espir tua- istas disseram que neste momento teria ocorrido algo de muito imoor tante para o progtesso ospititual da Humanidade. Algo (ou nascimento) que esta proiundamente relaciona-~ do com os pilares na Nova Era Assim, em fevereio de 1962 va rigs fatores astrolégicos acentua- ram 0 fator Avatar enire os homens. Vejamos alguns desses fatores, mas antes ¢ essencial que se enten- da que cada um de nds, seres hu- manos, temas, potencialmente. um tipo, um grau de expresso ou mani- festacao avatérical Todo homem ue esliver preparado pode, em al um nivel, tomar-se um canal de realizacdes avatéricas. Dentro de um enfoque avatarico, © signo de Aquario, através do seu 16: gray (5 de fevereiro), 6 um portal de energias cdsmicas. Um ponto de descenso espiritual. O Sol, quando passou nesse grau, possibilitou 0 despertar de uma poroao do Varro de Dous, 08 ideais de uma nova hu manidade. Todo ser humano é, potencial: mente, um canal de manifestacoes avataricas. No entanto, milhoes oe riangas nasceram neste dia, € de acords com 0 proprio espirito € 0 slmbolo aquariano é bem possivel ‘que esta jiberacao espiritual esteja felacionada nao apenas com um personagem, mas sim a um conjur to de seres humanos, a uma vasta rede cicloavatarica, Mas quando estas estruturas-se- mentes (as criangas nascidas neste periods) surgir4o? E perteitamente natural este questionamento. Todos anselam 2 visao de um Avatar em caine @ osso. Mas um detalhe rele- Fente a0 processo de renovagao aquariana nao pode ser excluido. A Fevolugao aquariana se faz primeiro nos planos interiores. No invisivel, fo interior de cada um de nos. Esta no fundo, ¢ a principal revolugao! Os reflexos no plano fisico serao apenas uma conseabéncia do es forgo espiritual Na Era de Peixes, a salvagao es- fava em torno de um messias: Je- sus. o Cristo. Todavia 0 simbolo da Nova Era propoe nao apenas um salvador, um mestre ou poderoso iogue. Nesse novo ciclo pianetario ‘salvador somos todos nds, povos, ‘governs © nagbes: a Humanidade come um todo pode vir a ser, sem sectar'smo ou privilégios, este Ava- tar, carregando em seus ombros a responsabilidade do despertar es- Pirtual do planeta, As Raizes Avataricas de Nossa humanidade "Vir dos céus, ser filho dos deu- ses." Ter como origem os céus € pa- femidade os deuses & um mito que " remonta @ muitas e muitas Eras. A genese e aorigem humana sao qua- ‘se que comum em varios povos e ra- {gas no decorrer de nossa historia evolutva Ter uma consciéncia cada vez malor de si, de sua origem e de sua felagSo com Deus — dependendo de doutrina, pois cada uma decon- \olve uma forma de compreenséo a etea de um Ser supremo — nao é lm dos principais oropésitos das roligides © das oscoias de misterio? Pois bem, a fungao dos avatares na historia espiritual do mundo é, no fundo, exatamente esta: revelar a Luz no interior dos homens e ilumi- nar o caminho que leva a realiza- sio. No mito grego, esta conscienti- | _zaG0 s¢ tornou possivel gragas ac | audacioso alo de Prometeu que rou hou 0 fogo dos Deuses, trazendo-o para os homens na terra. A coragem de crescer, implica, muitas vezes, num alo de tansgresséo. ‘A tradigdo hindu diz que a raga humana esta intimamente ligada 08 Senhores de VErus, 03 Kuma- ras. Estes Filhos do Fogo, como também séo conhecides, seriam os —— odo Avatar é uma se- mente Aquarlana, o germe da Renovacao genitores da raga humana, os cria- dores do homem espiritual. Pode-se dizer que o primeiro passo no pro- ‘cesso de individuacao da humani- dade teve ai o seu inicio. Na obra teoséfica A Doutrina Se- creta, Helena P. Blavatsky fala de ois outros importantes estagios de crescimento da humanidade ocorri- dos nos ciclos das civilizagbes le- muriana e atlante. Estes soriam os primérdios da evolugao humana, “De cera forma, todos 08 ciclos do crescimento humano so, no fundo, poderosos ciclos avatarioos." Um Ponto de Mutacao na Historia Cicloavataria da Humanidade Os espiritualistas no séculoXX, das'mais variadas tendéncias, fa- Jam da proximidade de um grande advento messianico ou, como pro- ponho, um grande ciclo avatarico, Alguns autores ocuttistas ja chega- rem a dizer que nossa humanidade ‘caminha para a ativagdo de um ci- clo espiritual que transcenderé as proporgées de alguns importantes ‘esidgi08 evolutives do passado; por ‘exemplo, o da época em que viveu Buda Mas por que esta fase ern que.vi- ‘veu 0 Buda foi importante? Os registros teoséficos contidos nna obra de H. P. Blavatsky apontam ano de 607 C. como otérmino de um estagio evolutivo na historia hue mane: o fim das idades arcaicas, Em tomo desta época (600 ¢ 500 AC), em varias civilizagées, vive- ram e ensinaram alguns dos maio- res Mensagelros da Luz: Lao-Tsé e Conficio na China, Buda na indie, Pitdgoras na Grécia e, na Pérsia, Zo- toastro, que de acordo com a tradi- ‘cao Parse, a doutrina dos seus se-, Quidores, fo. @ ultima manifestagao ou encamagéo de uma série de do- ze Zoroastros. No século sexto antes da nossa Era, eniretanto, um ciclo planeta de demorada ocorréncia contribuiu significativamente para que esta fe- 82 evolutiva fosse ativada e desen- aa “Ons do pon- to de vista iniciatico, ‘uma importante cha- ‘ve dentro do provesso de desenvolvimento planetério. Sua signl- | ficagdo arquetipica é domesmograudeum Buda ou de urs Cris- i volvida: 08 tés planotas transpes- soais Urano, Neluno e Pluto esta- vam em conjungao no signo de Tou- fo. Portanto, do ponto de vista ci cloavatérico, pode-se dizer que as sementes das mais signiticativas correntes © dovtrinas espirituais do mundo contemparaneo foram se- meadas neste periodo. ‘Sem se esquecer, é claro, que &s- te ciclo ou Ponto de Mutacdo inicia- do em tomo de 600 A.C se comple- ta, de alguma maneira, no século 600 D.C. Primeiro, com Jesus, 0 Cristo, no inicio de nossa era eno 6cul6 sexto com 0 profeta Mame. O nosso quadro de referencia ci- ‘lice para o entendimento da Era ce ‘Aquario preeisa ser abordado em relagao a mais um importante esté- G10 de creseimento, Os hindus tm um proceso de compreenséo e avaliagao ciclica que muito se afina com a con- cepeao astrolégica transpessoal 5 filésafos ¢ iniciados hindus jé fe- lam, ha varios milénios, que 0 nosso planeta esté atravessando um ex- fenso ciclo denominado como Kali Yuga, a idade das Trevas, cujo ink clo se deu no ano 3.102 A.C. com a morte ce Krishna. Q Kali Yuga, entretanto, néo é um ciclo nefasto ou maléfico como mui- tos concebem. Ele é a fase na qual uma nova humanidade se encontra ‘em gestacao. E também, sem divi- da, um ciclo de intensa confronta- do com os aspectos sombrios de nossa psique planetaria, os fantas- mas gerados e sustentados pela nossa numanidade ~ por que n&6 dizer? — 0s frutos amargos do pro- resso da civilizacao E exatamente neste ciclo de tre ‘vas que os Avatares se apresertam com maior forca e prafundidade. O alarmismo, a divulgagao do fim do mundo ou de uma cetdstrofe uhima 880 apenas reflexos de conscién Cias que foram tragadas pelas for (¢ds sombrias de Kali. © Kali Yuga 6 mat interpretaco, pois ndo é somente um ciclo de tre vas. Ele 6 0 estgio transitério no qual uma nova consciéncia plane: téria ou nova Humanidade encon tra-se em gestacao Por esta razao, © final do século passado é consi- derado um periodo fundamental pois no ano de 1898 foram comple- tados 08 5.000 anos dos 432.000 ‘anos que compée o Kali Yuga. Note- 8e que em torno cesta data morte- ram dois importantes espiritualistas de nosso tempo: H.P. Blavatsky (1891) e Baha'UIlah (1882) 0 profeta Persa que muitos consideram como um Avatar da Era de Aquirio. No {que tange a isso, Baha'u'llah tem to- os os méritos, ja que as suas men- sagens @ a sua misséo om si podem sef vistas como totalmente voltadas para este propdsito. Tudo isso em leno univarso islamico, No entan- 10, todos 08 dois foram radiantes se- mentes para a Era de Aquat. Humanidade ‘Como seré.a nossa futura humani- dade? Quando surgirdo Messias ou (0 redentores de um rovo ciclo pla- netario? Em consonéncia com 08 contod- dos basicas do signa de Aquat, ja podemos entender que esta Nova Era sera marcada ndo por um nico Avatar, mas sim por uma manifesta- 0 coletiva. A Humanidade pode Potencialmente, tornar-se o Salva dor. Um simbolo que nd muito tem- Po aprisionamos nos cérceres mais profundos do nosso ser. Mas cuais foram as projecdes ou concepedes deste provesso do re ovagao mundial que se acentua a ‘cada ano, a medida que 0 novo mi- lenio se aproxima? HP. Blavatsky expressou em sua obra a Doutrina Secreta que o desti- ‘no de nosso planeta 6 ser habitado or uma raga de Budas'e Cristos. va a escritora € ast-dioga ooultis- taAlice A. Bailey desanvolveu a so: guinte concepgao: atualmente a nossa humanidade esté no limtiar de um cos mais importantes ciclos es- pirituais de todos os tempos. Se- ‘gundo ela, estamos vivendo um ci- clo Que teria como um dos princi- pais personagens o Avatar Cristo. Dal ela ter desanvoivido o tema da Nova Era juntamente com a Segur- a Vinda de Cristo, no seu livra "O Reaparecimento do Cristo’. O gran de profeta espirita norte-america- no Edgar Cayce disse que o anode 1998 sera fundamental para um im- portante advento messianico Particularmente, ndo consige conceber um Cristo isoladamente Muito menos o Avatar de um pova ou raga. Tal visdo de mane'ra aigu- ma se enquadra dentro dos concel- tos arquetipicos da Era que se apro- xima. Privilégios étnicos, favore- endo processos de dominagao oder, ndo so ideais aquarianos! Entretanto, sera que nao existe nenhurna informagao sobre a ima- ‘gem de um futuro Avatar? Ou alguns caminhos de entendimento para fu- ‘ures man\festacSes no planeta? O Avatar do Kali Yuga ea Era de Aquario Em varios textos sagrados do Ofiente e do Ocidente encontra-se.o relato de uma suprema manifesta- 40 de Luz na Terra encamada num homem. Este avatar surgiré orecisa- mente na idade das Trevas, no Kali Yuga. Para os Cristéos. Ele é 0 Cristo ci tado no Apooalipse (19:11, 12, 13 414, 16), para os budistas do norte 60 Maitreya Buddha, na tradigao par- $e, 08 seguidores de Zoroastio, ele € Sosiosch, 0 seu Salvador citado no Zend Avesta e na tradicao ‘brahrmane € conhecido como o Kal- Ki-Avatara Sem excecao, of relatos simbil cos deste avatar séo sempre os mesmos: “Ele vird montado num ca- valo branco, vestido todo de bran 100". Mas Ele néo vird sozinho, e sim com um exército, uma rede avatar'- ‘ca como diz 0 Apocaliose. Os hindus colocam este avatar como a ultima encarnagao de Vishnu, que é também @ segunda pessoa da trindade hindu, @ Trimur- i tempos ‘Até hoje, j4 aconteceram 9 encar- nag6es de Vishnu na Terra, algumas das quais, mundialmente conheci: das. A linhagem avatarica de Vishnu € a seguinte: 1? Matsya (0 peixe), 2? Kurma (a tartaruga), 3° Varaha (0 javali), 4° Nara Sinha (0 m1962, deacor- = do com as de- Eeeciaracces do dois importantes exp ritualistas, teraseins- taladono planota uma grande semente de luz para a Era de ‘Aquatio. © rosacruz frances, Raymond Bernard, relatou, a partir de uma expe. riéncia mistica, que naquele momento a Nova Era important u truto teriam iniciado e sua rondano planeta. Este eminente iniciado ro- sacruz considera o fe- voreiro de 1962 como “uma data considerd- vel na historia ooulta da humanidade”, um Ciclo in clatico...Ja a clariv dente Jane Dixon ume das mais deste adas sensitivas de nosso século, consi- derou este periodo ‘como essoncial paraa espiritualizagéo do nosso planeta. Um ‘Avatar teria nascido. Tanto o primeiro quanto a segunda se reterom muito & re- ito do Oriente Médio no que diz respeito a ‘este novo ciclo espiri- tual homem-leao), 5° Vamena (0 anao), 6 Parasurama (Rama do machado, © guerreito), 7 Rama (o herd), 8° Krishna (Deus-homem), 9° Buda (sabio-santo) e o 10° Kalki-Avatara (ohomem eo cavaio) Todas estas nove manifestagdes ou encamagoes de Vishnu deteri- naram importantes estégios de crescimemto, ou como diriam os Jjunguanos, estagios decisivos no proceso de individuacao planeta- ria Por ser um arquétipo encontrado (em varias tradig6es espirituais, por- tanto, enquanto simbolo ¢ elo de li- gacéo, este ditimo avatar de Vishnu, © Kalki-Avatara significara, tudo in- ica, um importante estagio de de- senvolvimento néo apenas de uma raga ou pals, mas de toda a Humani- dade. As dificuldades em que avaliar este tema, segundo os especialis- tas, € perfeitamente natural, pois Surgimento de qualquer personal dade deste porte sempre vird cerca- do de muitos véus e mistérios. (Os proprios evangelhos colocam com muita propriedade e sutieza a questéo do segredo da Vinda do Cristo: “Mas a respeito daquele dia @ hora ninguém sabe, nem os anjos os céus, nem 0 Filho, sendo so- ‘mente o pai” “assim seré também a vinda do FI- tho 0 homer" “Portanto, vigiai, porque no sabeis em que aia vero vosso Senor” (Mateus 24:36, 39, 42) Os hindus dizem que 0 derradeiro Senhor, © Supreme Avatar de todas as Eras, viré de Shamballa, a Cida- de Sagrada, @ sintese de luz e pleni- tude de nosso planeta. Sham- balla, como propoem os ocuttistas, 6 0 maior centro inicidtico e energé tico de nosso planeta: a assembidia de mentes realizadas que se fund: ram, constituindo a nossa hierar- ‘quia planetaria Dela, portanto, vird a Luz. E para \é caminha a nossa humanidade, pois haverd um dia em que as pala- vras de H.P, Blavatsky serio com- preendidas: “a Humanidade sera uma rage de Cristos e Budas’. Entretanto, para que este futuro se realize é essencial que a nossa con- Cepgdo atual dos avatares seja alte- rada. O Avatar ou conjunto de avata- tes da Era de Aquario precisa ser sentido interiormente, Na Nova Era, © avatar nao vira come um privilégio de ragas ou etnias. Os apéstolos de Aquério certamente virdo para to- dos: judeus € negros, cristacs, bu- distas @ arabes, do Oriente ao Oci dente ‘Amensagem é unificadora, 0 que nao significa perde de identidades sociais ou culturais, Pelo contrario, a Era de Aquério sera um constante Gesatio 20 exercicio da multiolici- dade, SWANO ZERO OICHING titas vezes milena. o | Ching, método oriental de adivinha- Ao por ex: celéncia,nas- ceu na China, Sua base filosotica 6 0 taoismo do Yin @ Yang, 0 todo € rade, 0 masculine e 0 ferinino, assim como Qualquerdualidade Passivel de interpre: tacdo. A origem do | Ching ¢ incerta. A historia se mistura coma lende, se- undo a qual, 0 mandarim Fi Hsi, que che- gouagovernar grande parte da China ‘concebeu es- te sistema de adivi hago “ao contemplar linhas tragadas no lombo de um cavalo-dra- Qo no Rio Amarelo” Outras versées falam Gos simbolos que apareceram sobre o cas- co de uma grande tartaruga colocado no fogo. Sua uilizagéo ¢ simples. Exige apenas que £0 formule uma pergunta conoreta, jo- gando tr8s varetas ou tr8s moedas, seis v 2e8 seguidas. Com as combinacdes de cruzes ou caras e coroas, respectiva- mente, formam-se dois trios de respostas, 08 trigamas, que, juntos, formam o hexa- grama de nossa pergunta, que seré identi- ficado no livro | O consultante do | Ching ira surpreen- der-se com a exatidao, nitidez e preciso das respostas, tendo a sensacao de estar dialogando com um ser vivo. Carl Jung, que estudou profundamente este sistema de advinhac&o, explica este fendmeno através de sua teoria da sincronicidade, em concordéncia com a filosofia tacista, Quang lonelro no ensino de tradicbes mist- (cas tibetanas na Calitérnia cos anos ‘30, Acamski foi um Gos primeiros ho- mens & expressar publicamente que mantinha contelo com seres extraterresires. Nasceu na Poitnia, em 189%, no seiode uira fa- milie profundamonte religiosa. Aos dois anos, ‘emigrou com seus pais para as EVA, onde residiu ate sua morte em 1965, ‘Acs 60 anos, tor- nou-se famoso a0 publicar uma exttaordinéria sogiéne'a foto- grafica de uma ‘Nava que, supu- aha-se, vinha de Venus. ‘Ao lado do maior Donald E Keyhoe ‘Adamski fol um dos pri- meiosaderunciara oxis- tencia de “grupos do si lencio, que seopoem a ver- dace dos discos voadores CO primeito enconiro de Adams- ki.com estes grupos ocorrau em 1958. pouco depois da publicagao de seu ive inside the space shios (Dertro des "a ves espaciais"), quando dois he- ‘mens que nao se ident ficaram Ine ofereceram 35 mil délares para que ele dissesse que sua obre era pura fiocao ‘Adamski recusou a proposta e continuou revi icando a veracidade ce seus contatos com se- res extraterrestres. Este tratialho 0 levoua Euro- pa em cuas ocasiéas. A primeira em 1959, ‘quando foi recebidona Holanda pelaRainhaJu- liane, 0 Principe Bemhard e varios professores Universitaros. A segunda, erm 1963, 0 levaria a oma, onde esieve em audiéncia privada— se- {undo seus bisgratos — com o Papa Joao Xl jd gravemente enfermo. ‘As mensagans @ 08 ensinamentos recebidos dos venusiaros com os quais Adamsk se rola: Cionava astao distribuides em seus trés livros Inside the space ships, Flying saucers nave lan- ‘ded e Behind the fying saucer mystery. O resto do sua obra esta atuaimente sob responsabi- lidade da Fundacdo George Adamski, em Viste (Calitomia). Sous relatos deram inicio a uma in- terminvel série de outros semelhantes em todo ‘© mundo, consolidando um dos aspectos mais importantes do fenomeno Ovn': 0s relstos dos ccontactacos. (ees O MALEFICO DIAMANTE HOPE disinante Oxnns J iwisates oun brilho azul meralico ¢ uma das gemas mais notaveis do mundo. Desde 1958, ele se en contra na Sala de Joias do Museu da Smithsonian Institu- tion. Mas o Hope tam- bém é famoso pelos poderes maléticos ‘cle atribuidos. Seu primeiro pro- prietério foi Luis XIV do Franca. Logo os problemas comega- Tam: perdou seu neto @ casou-se com uma mulher que o fez infe- liz, Ocomerciante cue Ihe vendera o Hope, J. B. Tavornior, morrou ina Russia, cespeda- ‘Gado por caes selva. gens. Luis XVI herdou ‘Hope 9, com ele, a Revolucéo Francesa e 2 guithoti Cadeia macabra © diamante Hope volta @ aparecer em Londres, anos depois, nas mos de Hendrik Fals, que o havia rou- ado de sou pai. Hen- drik suicidou-se pou- ‘60 tempo apos levé-o a Londres. A pedra ppassou para as maos de Henry Philip Hope, de quem ganhou ono: ime. Noinicio do sécu- lo, a colegdo de Hope fol adauirida pelo francés J. Celot, que louqueceu logo da- pois. © proprietério se- ‘quinte foi Katinovski tm russo que morreu apunhalado. Del passou para Habib Bey, que morreu afo- ‘gadono Mediterraneo com sua familia. Si- mon Montharides fi- coucomodiamaniee (© revendeu a0 eulta0 a Turquia, que per- dew 0 trono numa re- volugao. Pouco tem poantes disso, Simon havia morrido num acidante com toda a sua familia. Por intermédio do joalheiro Cartier, 0 Hope chegou as maos da familia McLean, de Washington, e uma nuvem negra baixou sobre ela. O filho ca- icula morreu atropeia- do, o chefe da tamifia faleceu louéo e alcoo- latrae outratfilhatol vie tima ce uma overdose desoniferos. Suaneta morreria, ance de- pois, pela mesma ra 280, OHope passou para ‘a Smithsonian institu tion e até o momento no provocou nenhu- ma tragédia. Talvez, seus poderes maléfi- cos estejam adorme- cidos. Em todo caso, se voce visitar o mu: 50u, love uma amuleto de boa sorte, TIRO PELA CULATRA © diretor do Escritorio Ge Patentes sugeriu ao presidente McKinley que extinguisse o escritério, ume vez que “tudo que po- e ser inventado ja esta in- ventado, enosso escritério festa sempre sendo invadi- {G0 por aqueles que ainda do sabem disso” Julius Frontinus, espe- jsta em armamento do imperador Vespasiano, os- crreveu, ha 1900 anos, em tum informe a seu coman- dante: “Nao aceitarei ne- hum novo plano de mo- dernizagac das maquinas Ge guerra, ja que nao ha Nenhuma esperanca de melhorar onivel técnico.al- cangaco até c momento.” ‘Antes que © tanque fos- '@ introdurido na Primeira ‘Guorra Mundial, o ajudan- tedecampobritanico Mar- shall Haig disse a seu co- Mmandanto: "Senhor, a Ideia de substituir nose cavalaria por earruagens de ferro 6 absurda @ (40 'boa como uma traigho. Uma em cada trés crian- {gas ingleses acredita que o Sol gira em torno da terra Esta concluséo apavoran- te fol a conclusio ce uma pesquisa realizada com 3600 estudantes entre 11 ¢ 16 anos. Uma mesma pro- Rorcéo de criangas cré que 0 leite radioative (co- ‘mo 0 das vacas proximasa Chemaby!) pode ser bebi do apds a fervura © que 0 som &mais rapido doquea luz E em 1948, o almirante William Leahy disse ao Presidente Truman sobrea bomba atomica: "Esta bomba nunca explodird. Digoisso.como espectalis- ta.em explosives, ae Quando Robert Fulton ropes ao imperador Na- poledo Bonaparte a cons- ‘nugao de barcos a vapor para derrotar a frota brité- nica, Napolego calou-o aos gritos, dizendo: "0 ‘qué? Queres navegar con- ‘a 0 vento fazendo fogo 0b as cobertas de barco? ‘Nao tenho tempo para es- Ccutar tais bobagens!” Oscaixdesdos soldados norte-americanos mortos na Guerra do Vielnam, fo- ram todos abertos antes Ge serem enterrados nos Estados Unidos. Compro- \YoU-se entao que, em qua- tro por cento dos casos, existiam indicios mais do que suficientes de que os soldados haviam sido se- pultados vivos, seougz ONY

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