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CURSO DE DIRBITO PENAL BRASILEIRO Lutz Reais Praoo Volume 1 Cars de dveto pena brasil Sed vv. rte geval =a, 1 812, np. 2008 Vol Curso de eine poral brace te especial ~ as. 121 9 18, Volume 3 Curso de direito penal brasileiro ~ pare expecal~ sts 184 2288. 2 ed. rey, awa © amp. 2002, Volune 4 Curso de direto penal brasileiro ~ pore especial ~ ans. 289 2359-1, ‘Gio de Dito Peal rai, volume 1 pate geass 3 4 120s Regie ‘Prado e6 ale amp S50 Paula: Eos Revi do Tits 200, Bibogeti ISBN Es 203.1976.) - Os Completa ISBN 45.203.25851 ~Valune 1. Dio pena 2 Dieta posal Bras 1. Tl os.3si2 cou-2ea1) ‘nts pra aoe stems: 1 Bo Din pal ST LUIZ REGIS PRADO Ly ¢VRSO DE DIREITO PENAL BRASILEIRO Volume 1 BIBLIOTECA NILO BATISTA ‘ACERVO PESSOAL. Parte Geral arts. 1.°.a 120 4.* edicdo revista, atualizada e ampliada EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS CURSO DE DIREITO PENAL BRASILEIRO Volume 1 Parte Geral ~ arts. 1.120 4 edigao revista, atualizada e ampliada Luz Rects Prapo © dest eaigto: 2008 * EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS LTDA, Diretor Responsive: Camas Hexqu 06 CANALS Fut iste 0 nosso sie: www r.com.r CENTRO DE ATENDIMENTO AO CONSUMIDOR: Tel. 800-702-2433 (igagao gratuita de segunda x sesti-feir, das 8 8 I horas) email de atendimento 20 consumer: sae@rt.com.r fess do Rowgus, #20 + Bara Funds Tel, (One) 3613-8400 «Fax (Onxtd) 36138450 CEP 1736-000 ~ S30 Patio, SP. Basil "908 08 DIRETTOS RESERVADOS, Pi etl opal pu gn moo pres vicina ray pas, mann gat pa owen ae ‘sto de rsenamen de ud supe pce tbe face oes oe "ne an A vio ds eos sn Fe coms ce Be puis Cis go io ml, che oreo © ena ras fa, Ts Ua Le 9410 "tn eo At Heit 03-2008) ats $9 906 1964 Obes Completa HSS MEANT Volume Te os meus pais José e Pera ~ ela in memoriam =, ‘pelo muito do poco que sou Para voce, Lis AGRO OMISSKO 201 Arasilcicade Céncias Crninais. Sio Paul: FT, 7, 1994 ROMERO Gre ex ent asin y estado ents deitas lesa. Cuadernos de Poiacery winal Maid des n. 19,1983. ROXIN, Chun Potice Cnia ee Perec Peowl Tal, Fancisco Muon Cand, Dare 1972: Ie, Reflexes sb a problemen da imtagioen Disco Pena Pees amercsde Dino Pena Tea. Aa Pols dos Saris Nescherng Ce Neva, 1985 RUEDA MARTIN, Mara Anasies La ion dela noche rel stad ene dlc dolso de aecién (Ua imvesigaion alae okey Benen smelics de is valoracions uric penalecenel mio delo meane parelnt: Bosch, 2001 SANTOS, lnrex Cito do A modern orate ao att Rio de lanero: Fetes Bastos, 2000, SILVA SANCHEZ, Tests Minto ot see de msi: concepo y sistema. Bareslona: Bosch, 1986. SOARES Cac, A Macedo, Cddigo enal da Republia dos Enatos Unidos do Bradlecme oe eee, Rind ei: Gane 1908, STRATENWERTH, Gunter aay ‘Cafado on et Derecho eva. Tad, de Marcelo Sancnet e Patricia ifs Wee Mintsriod asic fs, 1986 TAVARES, hare. Teoradofnjunopen ae, Horizonte: Del Rey, 2000: Idem. Algunsaspecos de cctonon, a 3os Revista de ClnciasJuridicas, Maing: inprensa Unhvosds 1 Tan Acontrnisismtomo doscrimesonisevas Riode anne ILACE Ione em, Teoris do dei. Sao Paul: RT. 1980. WELZEL, Hane Descio Perey oe Cait. Tad Juan Busts Ramirez e Sérgio Vater Fez 1) ed Santon cma ic Gils 1970: em. ftradaccisn at flosofi de! Derecho. Teal Feige Gah we hadi: Agu, 1977; dem, La docsna da acin alist hop Find Derecho Penal y Ciencias Penaies Mari: Ministerio deluaticns 1966 ta, Tava sistema del Derecho Penal Tad fosé Cerezo Mie Batcelonas Asch a Team nove sistema javdico- pena: wma iogao&dauvina dacs Tea ‘Tra. Laie Regis Prado Sao Paulos RT, 2001 SUMARIO: Conei de ago ede oni: Teoi cas 1.2 Terie ae rears igs: 4 Teoistelogicaso urcioaisaa= 2. Relasto sae cietag Panel: 21 Relaio causal? 2 Onisto ruil 2 Auséncade asic ‘miss ~4, Tei da imputto objei 202 (CURSO DEDIREITO FENAL BRASILEIRO 1. Conecito de agio e de omissio ( setivo 56 existe enquanto ago humana (Dirito Penal do feta) e nZo.como es ‘lo, conga socal, moda de ser ou atsude (Direito Penal do autor). mormentee ivi livre e demoeritics, em que vigeo prima dei edo resp shivel aos retose garatias funcameniais do hantem, Aden, simples querer pensar, sem quslyuerexteriorizagio,sequer pode ser objeto de considera Do penal: eugizationis poenam nemo patter A ei penal no pode veara simples causago de resultados, mas apens ¢ to somente agaes ou omissdes (contoladas pela Vonade) drgidas lesbo (no peigo de lesio) a bens juticosesseneias. Antes de examina a problemsticarelativa stots da conduta, convém deixar patente a impossbilidade de se elaborato um cancito generico talizate, dv aga «ue envolva ou abranjna ago propriament dita ea css. A propio aes «que toca tentatvas que tem por objetivo encontzaum concito de ago em sei CLWELZEL Hp. cit.p. 91-52; MUNOZ CONDE; F,Teorlageral do delta. 8 TAVARES, J 9. po 72 ~ CL. CERFZO MIR, J La naturaeza do is costs ys re evanca aries, Problems fir ‘meniles del Derecho Pea p S455, CLWELZEL, Hop. ct, p 27665; CEREZO MIR, I. Curso de Derecho Peval eye Up. e749, KAUFMANN, A, Teoria las moemas: fundus ladies peal e188, idem, p. 185-186 (© term causaldade 36 de respite 3 caussidae mata (CEREZO MIR, J. Esnuos sre a dena reforma peel, p20, Contessa pe sis, maiestse, por exemlo, Atle, que conser a ctnena be acai 8omissocomo ums ds as infecundadacieniago Dist, Di se cus omni, Sezun le, quando um evento ssjaeigido pel exca cri cimes coms por miso}, ov ej, prevsto como curses agratani ‘nis Je sonore dl ese lesiou more d pessoa em prgn) Manuale dt Dinto Pol, 9.230). 298 (CURSO DE DIREITO PENAL BRASILEIRO Aka se, nos obra, fundamentalmente, a doutrina em exame e, de conseguin- Jo.ermnalels sisomnico finalista de delito.® mais apropriadamente de cunlo neofi= 1.4 touries teleotigicas ou fmeionalistas 1 Tear personalise da aca A aso & conceituada como manifesiagio da personalidale, iso, “tudo 0 Yue so atfibuido a uma pessoa como centro de alas anfmico-espriuais pale Compreende a exteriorizaglo da personalidad humana, nZo havendo ditieulda- deem oxcluirda ago as hipsteses em que so produzidos efeitos unicamente naesfe- ‘acorporal (somatic) Jo hornem: no dmbito material, vital € animal do set, sem sub Inissi0 ao controle animico-espirtual (do eu). A gio, entendida funcionalmente como exteriorizagio da personalidade, cons iui um elemento bisico egeral que abrange todas a formas de conduta deliiva (1 praconceita). aso omissiva (nio-a¢50) & concebida, em principio, como a falta de fatuagio corporal ~ uma pessoa inconsciente nfo pode realizar nada, tampouco pode ‘omit algo.” ‘Trat-se de um conecito normative (sociale negativo), porque designa com ante- Floridade o aspecto axioligico decsivo para 0 exame jurfico da ago, mas nfo nor- Imativista, vista gue” acolhe cin seu expo « realidade da Vida 9 mals exatamente possIvel,e€ eapaz de considera a qualquer momento os sitimos confecimentos da pesquisa empirica™ esse modo, considera-se a asio como categoria pré-jurdics,coinsidente com a realidade da vida, nie sendo poramente naturalist, nem Bnalista‘* Outros aspectos peculiaces dessa dautrina véen sero critéxo funcional da teoria da imputagio obje- Tiva (lipicidade) e a extensao da culpabilidade a uma nova categoria sistemitia, a responsahilidade (culpabiidade/necessidade preventiva da pena). A culpabilidade ‘poi nos prineipias politico-criminais da teori dos fins da pena. Embora contin ‘pressuposte da punibilidade, nso ¢ por ss6 0 bastante para firma cis que depen- ‘Ue, tamisém, da necessidde a pena do ponto de vista preventivo geal e especial. No se confunde culpabifidade eprevensio, em que pese sr esta lta considerada para 2 formasio dagueln, Ene ns, 0 lepisidor de 1984 aolheaexpressamente alguns postulados dessa comrente jurico- penal (ug ,ars. 20021, ROXIN.C. Tratado de Derecho Pana lp. 252 * idem, p. 282. > dem p. 261, ROXIN,C. 0p p. 265, ld, p. 256s AghozoMassio 299 ‘Como bem se explicita © conceito de agi ors analisado “prejulge, em certas ‘ccasides a tipicidade, a valoragiojurdica implicita no tipo, nos delites de omissao, oconsiderar que oconceitede omissio éumcanceito puramentenormativa"* Alig, ‘anterior conceito de ago, proposto por Roxin como condita pessoalmente imp Livel" - inelufashertamente elementos éxtpicidads [Na vee, embors procure o refer sutorfirrum eonceito nabiém éxito, visto gue 6 indos Snticos (eed. ida buana) e juzos normativo-sdsiais nao tem © condo 10 Wgico estrutural existent enie2g%o ¢ omissio, smpossbili slora da edifieago dein canceito unit. ) Teoria da evitabilidade individval Suistti-se guia finalidade pela evitabilidade «se configura a aslo come area lizagdo de um resultado individualmenceevitivel. Tem por finalidade conseguir ob ‘rum conceito onfmodo de comporamento, fundadana diferenga de resultado: agz0 ‘como “causaglo evitivel do resultado” e omisso “cma ndo-evitamento de vin te sult que se pode evitar. Conduta & 0 evitamenta de uma dferenga de resultado". * [A ago &fruto de um resultado individualmente evitivel. No dizer de Jakobs,(p- sis verbs, "a ago €, portant, a expresso de um serio. Essa expresso de sentido ‘onsste na causagdo individualmente evitéve, isto é, dolosa ou individualmente calposa, de determinadss conseqincias; so individualmente evitaveis aquelas eau ‘ages que no seriam produzidas se concorresse uma motivaco ditigida a evitar as conseqienclas". {A preocupayio aqui é com o sentido da norma de conseguir evitardeterminadas ondutas, segundo as condigbes que as tornam possiveis de ser evitadas, sem qual- {ger relagao com o bindmia vontadefeonsciéncia, por exemplo. A nogio conceitual sleagio depende to-somente da possibilidade de infuir no comportamento median- ‘cum motivag dtigida aevita o resultado Isso quer dizer que a nogide aso & ‘oncebida, de certa forma, com independéncia do agente-homem, Produto de uma concep funcionalisa extrem ou radical, a ago aparece, na ‘ha de Gute Jakobs, como parte da teoria da impusagio (condata do agentelinita ‘ib norma/culpabilidade), que, por sua vez, deriva da fungio da pena. Estabelece-se ‘ner deve ser punido para a estabilidade normativa: agente € punido porque agiv sle modo conteirio & norma e culpavelmente: CCEREZO MIR, 3. Cus de Derecho Pena espa, Up $8 [Em que pese a esulva do autor de que essa fom) nfo ua defn de go, ms gens um pepo metodo gico rite que precisa ser conctetcado através diferencia ‘os crtéis de mpurplo (ROXIN, C. Reflesdes solve» probleme da epatagio em Ditto Penal Problenasfndamentais de Dieio Pena p 11), JAKOBS, G. Derecho Penal p17 JAKOBS, GE! concep jurdico-penaldeacelén pt em, Derecho Penal. 3-177 idem 186 300 (CURSO DE DIREITOFENAL BRASILEIRO ‘A norma jurdiea ~critéio basilar do ondenamento social ~ resultado simples monte de uma absirayo socal, sendo indiferente & nogio do ser humana enquanto rss A ago jeridicamente relevant depende dos pressuposts juidicos da impu- Tuiio®* A eulpabilidade ¢ fondamentada e medida pelo crtério da prevencio geral & 1 pa lem un Fangio simboliea de 10 feclidade 89 Disco io causal e omissio punivel 2. Relagdo causal ‘A causalidade enquanto categoria geal ¢ elemento da ago, j4 que tad ago se wiliza do processo causal, de natureza ontolégica.” De outro lado, nos delitos materias ou nos tipos de resultado (dependentes de um resultado externo},faz-se noeessiria uma relagdo de ewuslidade, isto €, um vinculo ‘entre a conduta do agente e o resultado tipico, Aqui @ nexo causal concreto integra 0 Lipo objetiva das delitos de resultado.” ara se determinar quando uma ago é causa de um resultado, vtas teorias $0 aventadas: 8) Teoria da equivaléncia das condicbes ou da condo sine qua non —Criada poe Glaser sistematizada por Von Biri, causa € a condigao sem a qual 0 resultado 20 teria ocorido (at, 13, CP). Todo efeto ou fesultad € produto de uma sie de eon «es equivalentes, do pontode vista causal. Tudo que concorre para o resultado € ca Saddle, senda decisive “que sem essa condigfo a resultado alo puesse ocorrer como corre? Para a identiicasio do antecedente causal, iliza-se da formula conhe- ida como processo ou método inditive hipotéico de eliminaydo, de acordo com 0 ‘qual é causa de um resultado toda condicio que, suprimida mentalmente, aria des parecer 0 resultado, Nao ha distinglo ene eansa ¢ coadigio. A rai flossfica desta Adoutrna esténa definigio de causa como o antecedente invarivel eincondicionade dealgum fendmeno (Stat Mill). (© Ciidigo Penal brasileiro agasalla essa Joutrina (art 13, eat, CP), prevendo soba ubrica de supervenisncia de causa independente(§ 1) wm limite & amplitude Ainma-se qu“ egnoseiiidle do Dis pertcnce 9 come dos pos 0 die {0 ds 530 polo que 6 no bio do inna, sdsonto pp inten) dost da mp {ogto” GAKOBS, G, op ct, p, 173-178). Una etic inta-sistematica siilaraguela feta | concep sonia tem agi também cobimento, send prj a eulpabilidae plo once de go de lakobs (CEREZO MIR, J, op. 43). CE WELZEL, H, op.cits p66 (C1. COSTA JUNIOR, PI. da. Comentvor ao Céigo Penal lp. 82. C1. BRUNO, A. up city p, 325. Vide, sinda: HUNGRIA, N. Comenndron ao Cédigo Pe hl p26 GIMBERNA TORDEIG, Delos cealificades por el resultado y causa pied AGRO EOMISSAO 301 do conceit de causa. Diz a anigo 13, § 1, do Cédigo Penal: “A superveniéncia de causa relativamente independente exclu a imputagio, quando por si s6 produ 0 ‘resultado; 0 fos anteriores, enfretanto, imputam-se a quem os praticou”. Tratase ‘fo impropriamente chamado rompimento do nexo eausal (quand a ewusa superve- niente inasgura um nove curso ets). Os antece tes casas au condigbes podem se 1. absofutamente independentes: causa ou coadigh pata d ocorncia do res + que em nada contribuern ado (eausa do resultado), La) preexisentes: eausas ou condigdes que ten existéncia anterior ao resulta: do, que @ aneceder, ‘Exemple: A para matar B ministra veneno em seu café. Antes de Inger a bebida, yea falecer em razio dedesahamento do tet, 1.6) concomitantes:causas ou condighesque existom simultaneamente ou acom panama atuasdo humana (causa do resultado final), {Lo} supervenientes: causas ou condigbes que sobrevém, e desempenham a sua ‘fiedeia apos a atvago humana (a causa hurnana do resultado). Exemplo: A fere mortalmenteo barqueiraB, mas antes que sobrevenha, ‘sa morte em conseqincia do ferlment, perece aogado em raze de ‘um ao que faz sogubrar (vira)o barea” sendo provado que 0 ‘erimento em nada contribuiu para o resultado final. 2, relativamente indepe cl lentes: causas ou condigties que contribuem de for ot parcial para aooréncia do resuhtado (que com ek apresentarsrelagao) A causa outa do resultado uo €» nice responsvel por sua veifcay do, 2ua) preesistemtes Exempl: A fere B, hemofiio, que vem a fleeer em razdo do ferimento ‘ecebide endo contribuido para tal sua stwagi patal6gica-hemofia MAGGIORE, G. Derecho Penal. 337 HUNGRIA.N, op et, p. 240, (CURSODE DREITO EVAL BRASILEIRO 302 tants A Fre nna noite mato fra, que ver a flecer em azo de \detitcrmia, fvoresido pela hemoragia qe diminuls as Dostldades de resistnels do organism “8136 (stonomiasufciéncis)produaivo resultado, io dines rl pide eaze as condatasou est fora da lina normal de desdobramento Pr sl (= 86 ats anteriores 80 imputed art. 13, § 1. oie lo Pro gl A fereB que, seeorrdo por uma ambulincia, ver a falecer pt elses om rao de adele com cea cont, hi tl lag de homogenetadfum sequen cosa 21 ja posterior constituir prolongamento do anterior.” “er prolong ort ymplos A ere B, que, kvado uo centro creo, falece em ah ancien rculade al npn alr, ME ieee OL {ec nortalnente obarqciro 8 esta morte favored por uma srarempestade de mao que oferda, em razio da dbilidade cla pelos fermenton no pode manbrar finde eas ves da a ‘embareagio. sp caselidadeadequada (Von Bar e Von Kris) ~ Causa € condigao (eirparaprodezico resultado, Funda-se na aplicagie do juz de posi Hs ttnbabilidade i relagio causa, Esse juzo pode ser 1 subjetvo basen mai en individ ico) ~ conforma previsio do ator (Von Kriss tied Pe ad 6 adequada quando segundo ojutza do magisrad, i essa do esigo iro objetivo ex ante (Thon). Fssaorienta5a0 Foi completada 2) lcm ocierin da prognose objetiva posterior. “0 diagnéstio est na Drege i wa mente do suet” urz0 objetivo ex post>* Pda imput objetva de resultado ~ Pato eoria darlene tp oat jd or Mezger, vem aver um citi normatvo-estivo da causal eA RSRIA. Nop cit p. 240-245; FRAGOSO, H.C. Ligds de Ditto Pena. 170 = Fs, D. B. de. Direlio Penal, Ip. 217 ¢ s83 MIRABETE, J. Manual de Direito Pe : Agsoxowissio 303 dace natural, Sobre essa incide ojutzo de imputagsochjeiva do resultado, jf que nem ‘odo resultado causado € imputével 3 aco do agente. Fundamenta-se no incremento doriscoe no fim de protegz0 da norma:” A eavsagaode um resultado tipico $6 reall. ‘ari 0 tipo objetivo detitvn seo agente eriou unt perigo juridicamvente desaprovado ui nauee. Nio seimputa objciramenteo resultado soe inte de pte da norma econyeviementa a. sede dei eulpoo” Esa teria objet gar ira prevelnea de um eee juriden sobre um imei ata (peur) de 2g (vie infra.) 4) Teoria da qualidade do eft on da causa fete (Koblet)~Cavsaé a cond «da qual depend a qualidade desta, Diferercia entre conigdes ettios¢ Sinaia, send que somene ess ites seriam ena deci om econ par «) Teoria da condo maie fea ou atv Bikey, oppo) Causa eu sconce gue que, dete as condies do estado, contibui ais (eft canmente) quis os pea ua produ, Ovalorde uma casa reise au expresso qunttatva, Causa 61 forga que produz am fata" £) Teoria do equiv ow dapreponderncia (Binding) ~Causa vem sero stad densi trios dea fogasobe cut, dt elementos gus desoera «presente com os que devia manté-o ou lev «outa depo" Ea condigto posits em sua repondedncia sobre a nega a auptira do eal pla cin “igo prepandsrant ~ qvaitatvamente diver” liming: hs rise (par 0 bem juriico). au silt fora so dnb emative conforme odie, 18) Teoriadacausa prdxima ou lima Ortmann) ~Causaéailtima condigzo(agio Inumana) que aparece na cadeia causal ou “a dima das condigbes positives de um 1) Teoria da causalidade juritica (Mosca, Mage ore) ~ A causaidade juridica € slsordem pritia.O jurisa “escolhe a causa responséel de um resultado antiurico ‘lala. Ojufzojuritico funciona como um juizo de valor, isto 6, valoa as causas para ‘ins de imputabilidace:* CLMUROZ CONDE, F, op. ci 9.24 CE JESCHIBCK, HH, op cit, p. 389, WESSELS, Ho. p 4447 * CE SIMENEZ DE ASC, L. Tata de Derecho Pena! lp $26 HUNGRIA,N, op. cit, p. 234 CL. GIMBERNAT ORDEIG, 5 0p. cit 9.96 CCE.SOLER, 8. Derecho Pena argentino, fp 281; JIMENEZ DB ASUA.L. opts 580-531, MAGGIORE, G, Derecho Penal, p.326, eid, p33 304 (CURSO DEDIREITOFENAL BRASILEIRO i) emia da exsa humana (Antolised)— A noso de causa para o direito tern ca ‘eric exclasivamente humana, sso porgue “o homern é provido de conscitncia ‘sont. podendo pois dar-se canta das eircunstaneis que impegam ou favoreyam ou peever ose wm derivar de determinadss eausas™ Para gue se pes ane rnexo causal i necassidade de dois elementos: im Palo primeien, o homnein com sia a0 tena dado Inga dente se 9 ni teria cori). Pek tas eon Comiecedente emo qual eve scqumnlo, » evuliado afe decoreria de cosoursi de fatores excepeionais. A nosh le causa iegra a imputabilidade: i) Tear da tpioidaute condicional (Ranier) ~ Seguno essa douttina “vineulo particular para ser causal exige que apresente os equistas da sucesvo a necessida- lee auniformidade, para indica que, inclusive, no campo do diteito, a elagdo causal reveladefinitivamente, nio obstante as peculiridades do ertério adotado para com provérla, os caructeres que sto préprios de toda relagdo de causalidade, na qual os terms sio sucessivos ¢ Lem de estar numa rela de produgo uniformemente ne~ 2.2 Omissdo punivel Oconceito de delta ¢ uno, sendo a ago e omisso formas de conduta idéneas a su realizagdo e que tm estruturaé diversas. Os delites comissivos 6 podem ser pa Vieados mediante eonportaento. De sua ver, os delifos omissivos se verificam Unt- camente através de omissio, (Coma jé exposto, nto hi relagdo de causaidade alguma! na omissio (ex mikilo nihil it. © simples fato de o sujeit ter uma aude passiva deixa ela a imipossibi lidade de originar-se qualquer processo gerador de um resultado, sendo este sin imputado sem a existncia de qualquer nexo eausal. Acentuarse, nesse Passo, que confusdo “da ago com a omisséo e sua hlenificagio com ela Fez com que a ctnelt Penal perseguisse durante quase dois séculosofantasma de una cuusaidade da omis- ‘Jo, que correspondesse. causalidade da agdo. A omissio como no-execusio dew gio nao causa absolutamente nada. A dnica pergunta apropriada dentro do marco «dos deitos de omiss20 referee ao fato de sea exeeuso ds 530 omitida tern evitado fo resultado”. ‘COSTA.IUNIOR,P. J. dope p. 99-10, (CL ANTOLISEL F. Manual di Divito Penal, p 222 RANIERL,S. Manual de Derecho Pea p. 352 ‘Acawsalidade 6 pode ser concebidsenqusnt causaidade materi, pertencente 20 mua ‘do ser, regio pelo prinepio da causalidade; no mando axicGgio averse) sige pane. io impuragio (vide sabre esse pono, KELSEN, Il. Teoria parade Diep. 11S es). WELZEL, Hop. cit, p.292: JESCHECK, Hit, Tratada de Derecho Pena. p. 562; (CUREZO MIR, I Curso de Derecho Penal esto kp. 31 AGRO EOMISSKO 305 ‘Tovavia, a respeito da matéra,reina na doutria brasileira séia divergéncia. A sua origem,talver, este ligada ao conceito naturaltica de omissio Ceara da con. igdo)” acothide no artigo 13, caput, do Cédigo Penal pss livers sult, de que depend a existéncia do crime, somente & imputavel a ssa. Considera-so causa a a¢20 00 a omisat sm a qual ores tu wo teria or 1 Exposigaa de Motivos da newa Parte Geral. da D12984. cons 32, portano, emrclewo angio w omiseSocome ws das formas bisces do canportamento ura, Seo cite consist en una age human. postion segatve (nulla crimes sine wtione), 0 desinatrio da noone Penal todo aquele que realiza a zgao proibid ou emite a ago determinada, desde ‘que, em face ds eieunstincias, the incumba o dever de participar 0 ao ou abster se be fazél0"(n. 12), De qualquer mancira, alguns autores sto fwvorveis& existéncia de uma causali- fade naturelistes," {dgico-naturalistica;” outeos anegam, substitvinda-a por ums causalidade normativa™ ou enfocam a questo por um prisia sarmativossoetal = Como nexo normativo, afirma-se perempitoriamente que “no hé causlidade «alguma na omissio. A omnissio, como abstengio de tvidade devida, nada pode cau. suf" Anda que parithando da dia normativa da omtssio,di-se que, "sea omis, So € anfo-exeeugo~ por pate de um sueito~de determinsda ago, isso no impli ‘a uma auséncia de comportamento”.” Exist, pois uina conduta, “entidade sens Salentase qu es eri (process de etiminacio hips) “quando apicad 4 omiso io funciona de mansraescorreita Basia-cemavratipSse, oem cerera asinenny ‘ualger our tera da cassidade" (TAVARES. Ar conirovesat em tornado eres ‘nustvos p53), No seni ds exstncia de uma causliade ntuaitica na onisto: MARQUES, 1. Tra de Direito Pena. 5 um non faerezlevane para Dirto Penal, poe tinge um bem jridiamente tuteldo"): MARTINS, 3S, Dielto Peal, p. 136: BRNO, ‘8 Dincito Peal lp. 334; NORONHA, E. M.Diria Penal Lp. 98, LUNA. da. Co desde Diriuo Penal. 'TS,COSTA ESHA. A. Comentrio aa Cho Penal p 8, enue out, "ssn posi de Nelson Hung: “qo dena dined um event, pln urd, € condi dele"Comemrios aa Cia Pend 188) FRAGOSOH.C. op citp. 228-23; JESUS, Df, Diet Penal lp. 208: MIRARIEH 4 Marval de Drea Paoli. 10% BITENCOURT, CR. arma de Dee Pop 199: MUNHOZ NETTO. A. Os erimesemissinos nail RAC, 33,9. 1112s HANG, ANS. tai, Cio Penal ua irre jrspadenial. 1p. 29:JORGI. W. W. Cars fe Divito Penal p.245; DELMANTO, C. Cig Pena comertad, p19, CLTAVARES, I. Atgus aspectos da estutra ds crimes emission, RCI. 1197, p. 4 35 Kem, As conrovérsias em ome dos erines anton, 30m Ale coe sane a ‘oncepgio roxiiana de agSo como expresso da personage humana, sehr va ecartrvalortiva social FRAGOSO, H.C. op. cit, p. 234 COSTA JUNIOR, PJ. da. Curso de Direito Peal p53 306 (CURSO DEDIREITOPEKAL BRASILEIRO vel verificdvel", podendo ser postiva (atividade diversa daquela imposta pela nor ‘na) ou nogativa(inatividade, inéreia corpérea),e que sevird de ponto de parids para "um juvo que ir wveriguar se aconduta 6 contra au no # uma norma. Todavi,ine- iste obsticulo para que na omissta possa “ser divisada um momento naturalstien Conseqienremente, se no &exato falar numa causlidade omissva, parece possh ‘mensionara condicionalidade omissiv inp movimentsese on Ue imped uma norma iniponhaa deverc prétfpiea ede que hi, entre eo tidode que existe omiss probe 0 res lado, nexo de evita, isto é, “probabilidade mito grande de que a canduta dovids {era interrompido 0 precessa causil que deserheou no resultado * Ainda agai, essai adiretiva, com forte matiz ontodgieo, de que @ omissto tem ‘como subsirato natural uma 2¢%o finalist efeivamenterelizada (enioesperada pelo ‘ordenamentojurédico), sendo, todavia correta “dizer que a omissa0 € um juizo nor. ‘mativo, Mas no se pode negar que esse juz pressupe ¢ tem como base um evento ‘eal. sto €, um comportamento realizado (..), a omissio jutidicamente relevante 6, ois, aque decorre da realizagio de uma aga fnalista que nao € aquela previsia erm ‘uma norma jridica, Tem, pois, a omissio, obrigatoriamente, como seu substao ha ‘ural uma eonduta finalists.” (Os tipos penais expressann-se normativamente em proibigies ¢ mandstos ov or dens, cujainfragdo df lugar a deltas de estratura diverse: a) tipo de injusto coms. v9: ago viola uma proibigdo (delito comissivo):b) tipo de injustoomissivo: a omis- So ranseside um imperativ, uma orem on eomanda de ate (lito omissve), [Nos delitos omissivos, enconttam-se presentes 0 dever de agir que pode se vis- to, no dizer de nosso mesie Juarez Tavares, como um dever getal immposto pelo ord »namento juridico,diante de cero caso concreto por ele mesmo previsto- dever geral de assisténcia ~ 04, ainds, como dever decorrente de uma especial relagio entre 0 agente ea vitim, ou entre 0 agente ea fonte geradora de perigo, de manera que se presente como garantidor do bem juriieo relaivamente a uma pessoa deterinada ‘0a outras atingidas peta Fonte de perigo dover de pedir o resultado." Exsurgem assim as duas espécies de crime omissiva: 8) Delito omissivo préprio ou puro ~ Conswina-se com simples infragio da oF ‘dem ou comand de agi, independemtemente do resultado. Edelito comam e parle loo de mera atvidade (ex. as, 135 ~omissiode socorro, 244 ~aandono materia, ‘idem. p. 71; vide, anda, do mesmo sser, Nexo casa, p, 13 €8 " ZAFEARONI,E. R; PIERANGELL J. Manual de Dieta Penal bras. 54 LLUISI, LO spo penal ateora finalise anova lesa peal 9. 9697. Nese sentido, Vide SANTOS, GP. Inovagdes do Cadizo Penal p. 26: COSTA Ir H. Tavis sceres ‘wnisBo, RT, 587 p. 288 C's omissopemuimente relevant hide deriva, empre. de une mma jurdica que determines priia urna ago e também de ur sabato natal, ded ‘io dt a0 no curr, CT-TAVARES, 1. As contouérias em torn dot eres omisivor, pA. AGROB OMISSKO 307 CP), Perfaz-sediretamente, pois o préprio modelo legal deforma implicita ordena 0 tua, independente do resultado. Pune-se a nfo-real zagio de uma ago que 0 autor posit realizar na situagao concretaem que se encontriva, Nout dize:exatite-sen Infragio a una norma mandamentale na simples otrissio de uma atividade exigida pela ei" Ente 0s seus recuisitos eabe mencionarstwacSo tipi {de um ago cumpridera do mente; capacidade corereta de a exige conhecimentocts situaotpies eas mies nafoinas der: tw devids 'b Delitoonissivaimpriprio (impure) an smo-realizagto ue, por sua ver, lizacio da conde comissvo por omiseiio~ Consiste em ‘ar lugar or omissGoa um resultado tipo, na evituso por quem pain e devia far ‘0, ou sea, por aquele que, na sitaglo conezeta, ins a capacidade de agioe o dever jurico de agit para obstar a lesZo ou perigo de les ao bem jridico tutelad (a ‘ago pica). Impliito a norma est urna ordem ou manda de realizar ago en Peditiva da evento, immputando-se-» ao omitente que nto o evitou, podendo evitilo Bxige-se a ocorréncia do resultado vedad integrente do tipo (ex.:homicio cau. sado por omissdo de alimento por quem podia e devia presti-lo}. O que eatacteriza ssa espcie deitva¢ a transgresso prévia do deverjuridico de impedieo resultado, aque se esiava obrigado” ‘Tratw-se de delito especial, pois to-somente aguele que estando anteriormente ‘emume posigdo de garante do bem juridico, nfo evita oresltadotpico, podendo faze. lo, antar® Pasa posipdo de garantidor— elemento objctive da autoria ~decouse do esteito vinculoexistente a priori entre o omitentee bem juridco protegide.™ Nao ‘basta, conta, que o autor eseja na posigio de parane, fez-se mister que tenha capa. cidade de ago (possibilidade material de evitaro esilado), Em nivel de tipicldade, faz-se mister a concorréncia de uma stuagio tpica; da nfo-tealizagio de uma gio cvitadora do resultado; da capucidade conereta de ajlo (conhecimento da situaga0 “pica do modo de evitar 0 esultadafpossibilidade real de fazé-0); da posiga de _garantidor do bem jundico; da idemidade entre a omissioe a ago, conforme 0 com itd do injusto A ei ponal brasileira" diseiplinou expressamente as fonte (genéticas) do espe cial dover de agi, isto, a posigio de garantidor decome de f es Formals (tori for. WESSELS, J Divito Pon p. 157. FRAGOSO, H.C. ope, p. 241 “8 WELZEL Hop cit, p. 298 “CE BACIGALUPO,E, Delt impropios de omisn, 120 _e su lado, o Ditto postiv espanol (Cédigo Penal de 1995) disci a coms por misono aig 11:Osdsios ov eonsavengbes que const na odayo de mesh ‘ao sero considers como praticados por omit gud ua itv a0 infringe tum especial deverde agi do suor,equvala, segundo ote legs eausago. Para ‘feito omiss er euiprada ag: 5) quando exist ina expec brig legl ou conzetul de star) quad ooritete teas exado una nasa deco para o bet ju 308 (CURSO DE DIRETTO PENAL BRASILEIRO smuléoerjuriico). Assim,“ omissfo € penalmenterelevante quando omitente sittin agrparaevitar o resultado” (art. 13, § 2, CP), O dever de agir~posigao depute — incumbe a quem tskpor ei obrigago de euidado,protesZ0 ou vigilincia~ aqui se encontram ss de orem familia: gle: pu em aye 0 Fit ee 166, 1MeIWe Lit CO), Jogert ir forma, assum # responsabilidad ds impedic o nesukado~ essa oars da acitago voluntiria, conatul ov negacial de um dever de sus, dss do exereciaprofissional; ‘empla:encarregados de obra - engenheirosarquitelos - usuiriss ‘édico em relaco aos pacientes; salva-vidas de praia ou piscina e Sanhistas; guia apn, sari ou turistco e seus seguidores ou exeursonisas, 2 seu comportmento atrocious da ocr do resado— ste pelafote eradora de perg, ie agule que dle o secon Ietpc eveial reads dl roveriete (ps pls as ds filo teh ttrdade: 0 superinbierrquco eo eu sobordinado; pope de inlcioeas para comm material creeped em ua conmror) aia tnd ama ata precedent cradra de una sang de prgo para em jue rnp da ingerenci) "Kempo: um bil nadador convida alguém @ acompané-to em wn ‘mngo nado e, a cera altura, percebendo que a campanheiro perde Togs, nie 0 acode, dexando-o perecer afogado.” ‘sree proepido mediante ua ago ou omisso precedente”. O Céigo Penal porte sp no argo 10:"1- Quando ur tipo egal deerme compre umn eto sk Sesh sbrange no 6.530 equa a produ como a emisaadequada seri thee oar for ainengao dae 2-A msdn de un resultado por omission. °: tan sobre omifnte ecai uo dver jricn que pssoalienteoubigue a evil {ado 3. No caso previso no nme atria pena pode ver especialmente se ra ei poal tains ers que “ningun pode st punigo por om fate previo ela Seo rine, 9 ead lesa ou ego do qua depende a us ext lo € etna de uma apo cu omiso, No pedi um enliado, es fe 0 deve ja Sot mpi equiva caus art. 4, Ctigo Pena tlio), * TBTAVARES., op. cit. p69. Paa Assis Toledo olegsladar de 1984 exabelecev agi onde casalidae normaivo (op ct. 116). * CHCA, Nop. ci, p. 243-244, AGRO OMISSKO 309 Sobre a matéria,expica a Exposigo de Motives da nova Parte Geral, Lei 7.209/ 1984, que “ao introduziro conceito de omissio relevante, e a0 extrema, nc texto da 'si, as hipéteses em que estar presente o dever de apr, estabelece-se a clara identii- cago dos sujeitos a ue se destinam as narmias preceptivas™ (tem 1°), ‘Angueconsa, al enumeraco fi inicialmenteproposta pr Me os terms seguintes 2) fundamentago do de. wer basieamente em wince de um preceito jurigieo qui ossleveres derivados ds relagdes famines b) fundamemtacro Jo sever por especie acca ~ coitatual ou negci c) andamentach deere por lu agi precedente, mediame o qual se requer ulterior intervened: ndamens '0 do dever por ouasrelagées concretas da vida." Essa relago formal das fontes do dever de atua (art. 13, §2.*, CP) &,vontudo, insuficiente para solucionar a ttaidade dos casos, além de ensejar divide innogu range, sob o dngulo da leglidade penal. Ais, o preferivel seria previsio Icyal em «ad tipo delve, de most espectfico, da modalidage comissiva por omissdo inclu sive, para melhor salvaguarda do prine(pio da reserva legal no particular aspocto da ‘axatividade ou determinagao. A problemtica do injusto de omisstoimprépra deve ser resolvida na esfera da ‘iicidade, Ente o itera da equivaléncia™ eo da idemidade,* apontados pels dou trina, d-se preferéncia ao primeio, visto set mais consentineo com reatidade ft «a, Além disso, de acordo com os principios l6gicofonto\igico de idemtdade, ret ‘es da matéra, tem-se que “a” pertence a todo “a” l6zica das terme), «que “todo ‘objeto 80 idntico a si mesmo” (ens est ens). Nesse pens a relagdo ene 4 agaoe comissto ~ de estrutua diferente ~ no épropriamerte de identdade, mas de equiva Aencia, visto que dois objets sio equivalentes quando nao se difercm em relagho ‘edem de isis (veto axiolégico) ov fnaldade pitca (vetorteleol6gieo) em que so considerados Assim, hasta que a omisslo sejato-somente equivaente& ago (que o comteigo do injusto omissivo sea equivalente o espectico da corespondente agi), Ent, a omisso imprépria,o Seu autor (omitent} 56 responde pelo resultado pico quan, totem 0 deverespecificn de agir para evitaro result (assume a posigio de yarante ‘do bem jurtic). Isso significa que nessa hp6teseodesimlor da omissioecuvale a0 \8 ago (cori da equivalénein ou da equiparagao). Realiza-se através da nissan 0 injustotipic exigido para a verifieagto do resltada”" CCMEZGER, E, Bereoho Penal p. 12-123 Cin eset, TAVARES, 1 op itp. 6-68 ‘Acs cquivalénciaeferemse expressamente 0 Céigo Penal espunho art. 11) €Cdig0 alm 13,0, Enea, Juste Tavares cxige a idetdade abrola sare ag 3 omissS0 op itp 9), ogue decile reliag, (CE JESCHECK, WH, Trac de Derecho Penal 4. , 564572. 310 (CURSO DEPIREITO FENAL BRASILERO "Nese particularenfague, decunho inclusive restritvo autoreshi que encontramessa ienidadefequivalencia) no prinepio da criago ou aumento doriseo: no fato de ass rir um compromisso sobre o isa para o bem juridico ~coma uma espe de “bare tlevontengao”” ~ 04a relagio de dominio social” do autor sobre o bem juric. torm-se aeentuad entfo, que o dever deg apenas do Dire positive Jontes formas), mas de Fontes mae iis que procuram, “descavolvee set conte € fungi, pois $6 essux permite capt a possivel ent dude enite acio e omissi.”* [No que tange & admissio de crimes omissivos impe6prios culposas, em prineh pio, de acordo com a nassa fei penal, no impediment, deste que presente seus ‘carueteres. Nessa espécie delitiva, no se impede a ocorréncia de um resultado ifito por infragio & uma norma de cuidado, Exige-se que a inevitabilidade do evento soja esulante do lato de no ter sido observado 0 dever de cuidado que o evento se ei- ‘quadre exatamente ene os quais a norma infeingida procerava evita, © Vide MR PUIG, $. Derecha Penal p. 334, que estabeloee coms cvndiciananes psa {Se garni aio ou aseniode um ergo aibuvel autor equeo perio detest rem stuego de dependence pessoal em relagao a bem jurdico op. cit p34). hustez “Tevaes expe com snp a form vada por Roxin do increment do seo airman «que esse entra enconzasupedinigo legal o artigo 13, § 2°, do Cdigo Penal, que versa ‘Mec aingertncn op sits p 88 9) Tosavin itso deidenidae (ou equine) no pode sero incremento aw aumento do aco pola prépeaomisi, visto que acs, rm {Cemoraturalstcos, a cria de positv, nem mesmo peigo (CE. MIRPUIG, S. Addex tao Trt de Devech Pena le Jeseheck, p- 87) Essa tabsm 3 oini de Cetera Mir de que nuactsomissicra ou increment osc, jigue no relagdo de caside {nes emisioe resultado. O amitente no eva a lao do prigo on 0 increment do Feo, quando podia devia ao, Pott se pode flarem cra ov aumentode tn peg por onsen sentido nome (CEREZO MIR, 3 op. itp. 267-268) ‘apenas nos esos cm gue o compress de garuidor nego fomase pose lat {goe our toma em suas mus uso ral pain, aad como “barra de conte {20 do mesmo, Una vez estabelecdo em ocoapromisso al ree, a se era, isto Erfono contr oxinco qua esse area concretizar-se em relg30 au bent objeto de 0 {ego aparece un utcea dead esta no plano normative, com ofa eomissivo {SILVA SANCHES JOM. Ei deli de usin: conepto ystems, 9.370 ‘Ooi social de eens coun @ conju de conde. previstas nto dns tongue fundamestan unarslglocspeificem eldoaum ater ova una especie de ater ‘ig slo Setrinntes d pssibdade de ataliragio do domo fnlisado fa peo. \osuelitos com ek mentosespeciis da ants, possbilidade de tsar eom dominio do Fo (esfea ontokigic) esr, portant, ar. pessopte algum exigncla norma camo neil do tipo deinjosto GRACIA MARTIN (- AlactarenTugarde otroen el Derecho Penat 39.384 88) (CLROMEOCASABONA,C.M. Limits fosdetitosde comin poromision, RECCRIM, 1-4. p. 38, Aerelaghes bac na slidarodade human ou nasrelagies ities entre © tues afte de perigo so amber destacas (vide FRANCO, A. 5. Crimes comisivos iso, Temar de Direlto Perl. 35. AGAOEOMISSKO 31 porque “Exemplo: A sva-vidas io se di conta que B esta seafogandoy ‘se encotravadistaidoconversando com outas pessoas, 3. Auséncia de acto e de omissio Ascauss de anos de aga ede omisso (esr de wana) podem ser assim enumeradas: ’ : 8) Ato reflexo ~ Movimento de reago a um estimulo interno ow externo ~ato fi Siolégico, ‘Exemplos: convulsio epics; excitaga vensiia (espir0, acess de tose, (Os sos nso astumico (ox: 5 : oem car cei; ego ingusva ‘ou explosiva) sio passiveis de controle pelo querer (atengio) do agente € ‘no cxch ant En de inconsciénia— Atos eslzalosinkependentemente ds vote ©) Coapto fisica iresisivel (vis absoluta) - Fore, consrangimento fisico exte- «ior que obriga materialmente 0 agente. A coagio fsica deve se irresistvel, st & sempossibilidadederesisténcia-oque toma ocvagid alguémmareriatmenteamené ‘lo couto, que pode movimentar-) Atribuigdo do resultado a diversosmbitos de tesponsabilid (CE RUEDA MARTINM.A, tas I impusacitn obesi el ead ene del ‘lla de acta ansinsestigai, stave, abe os inten cldgie a lorctoncs iuriico-penaes en! dbo de To injust,p, 395-397 4a CELARRAURL,E,opctp. 160s. {CELROXIN, C. Die problematt der Objkiven Zurechnun 986,p 18 gpudLARRAURI, Eop.ct, p76 Ne dowtina nacional, dota tal eritrio, por exemple, GALVAO, F. op. ct, p 45-87; CAMARGO, A.L.C.op. cit, p 183-184, JESUS, D. Ede, op. city 38 68, 320 (CURSO DE DIRETO PENAL BRASILEIRO (Quando alguém assume a responsabilidade de evita o resultado, aquele que in- cialmente a detinia deixa de ser responsivel caso esse se produza. Também seriam resalvidos por esse criteria os easos em que hd uma condutaculposa inicial,sucedida por ouia, Por exemplo: “A dirigindo de forma impnudente, oessiosa unt aeident, 8°, feride nessa oponunidade, é evades um hospital e mores ema razode ura inter- ‘ga citrgiea reais com impeieia pela mica °C" clo a hospital eaten pelo ms era mt esfe de espns de 1s vida (cumpre ressafiar que na hipsiese te ni gerou um rsco para vida do tanscunte esi interven xe de win xs similar aos englobaos nas hipeses de desvio de titimo, qu erie realiea um risco pa rmencionada 0 aci io médica). Tea 42.6 A realizagao do plano do autor Eo critério propos par estender a imputagio objetiva A esfera do doo (tip subjtivo). Logo esse pinepio surge ao como anecedente neces alse do Spo objetivo, mas como um elemento necessrio para impataglo de um dlito con sumado alo de doo, Parte-se de un easo de aberrataitus"A" quer matar“B", tras bala desviada eatinge“C", se iho, que amb estava no Toc, ue more ‘Achamads “tora da igualdade valor’ entende haver homicide dolosoconsuma- (6a adotads pelo ago 73 do Céxigo Penal brasileiro). Divise Roxn, no entanto, ‘um concurso formal ene homicidiodoloso tena e homicidia culposo consume. 40. Embora 0 tpo abjativo esteja complet eo resultado seja absorvid pela von- tude do agents, ale no pode se mputado a titulo de dolo. Hs “um principio de imputagio objtiva a aspeco objetivo do tipo ~ a ago deve realizar um perio nao rermitdoc exist um principio de imputagio a aspectosubjetive do tipo a real- zich do plano do autores falaremes de um fato dooso consumado quando.0 Sulladotver realizado o plano do autor. © presupost & que o resulta se desvie Je forma adequada e que exists a vontade do ator no tcantedguele™* Tease, em snes, de um enitéioicermeio enre a cova da conerego (que stents arelevan- cia do cr emi todo case aexistncia de sles tenativa)ea teaia da pualdae de ‘aloe (que vislumbva una hipétese de dlito datos consumado) 4.3 A imputago abjeviva coma teoria do tipo (objetivo): « eoncepyBo de Jekobs A introdugio dos crtérios de imputagdo do resultado mencionadas no debito do ipo 0 permite, porém, reformular de modo global a categoria da tipicidode. CE ROXIN,C, op cits. 2. - ‘esse somid, aa doutina nacional, GALVAO. F. op-ct, p.99 es ARR AUR E09 itp. 762 AGhOEOMISSiO 321 Anda permanece a distingfo entre injustodolosa 2 culposo, o que impede que os «ritérios apresentem idénticaeficcia em ambos os dominios, Adem, também sur- cm difieuldades e divergéncias no tacante &apliengio de semelhantes eritzios na ‘sferados deitos omissivos, i dos eriévios ove fundosnemtam a responsabilidede ~, porsanto, & fe ur teova gora fa inp soserig jetiva~ encomtra-sediiculads se no pre ct Coutrng, precisamente ct rz do met ie ‘winagéo, Claus Roxin empregs umn m&cdaindiaivo, ou se, os ersrios suger mtr da problemticasuscitada por doerminads ess0s concretos. Hé autores p in, que pefitham um opgio metodoligica dstinta com o escapade constuit tn sistema de fmputayo com projego idntica para as eiferentes formas de comport mento penalmente relevantes. ko para sa deer Sree i tyson i eget ans ba ee set saseaatinpeation cermin eee A iomputagio objetiva, para esse autor, “eonsste na interpretago, enquante ala ls comunicagao, de um comportumento, Certanente, & un individino, wa pessoa lta de subjetividade quem se expressa através do fato. Esta € a razdo pela qual Vide CANCIOMELIA.M:SUAREZGONZALEZ,C.Fstuopeiminar(Lateforulacisn atid tans de aera dea mgt yet) hoa La pace oe en Derecho penal de Ger Jakob, p30, “me Vide CANCIO MELIA, M: SUAREZ GONZALEZ, Cop ct, 52 322 (CURSO DE DIREITO PENAL BRASILEIRO com freqiiéncia milo ser possivel obter o significado (objetivo, no sentido de intersubjetivo) do comportamento sem conhecer a represenlagio intema de quer tua, Por isso, 0 decisivo 6 definir 0 agente que atua em sociedade (a0 qual & Imputado um comportamento), pois essa definigfo também ofersceré as patas sovessérias para interprotar de mado geralmenke wilido tal comportamento (nesse sentido, de manera ehjeiva), devidindo quais de sens cunbecimentes individuais Slo Televuntes sta nivel ~a impetigo dle eomportamenios ~ prupie-se guaita eriéros fundamentais de input: 0 sco perma (deinido normaivamere vom 0 esado 0, ou seja, camo 0 stares quo de lbetdaes de atvago Vigentes, des vinculada da ponderagso de inteesses que deu lug ao seu etabeleimaent;™ 0 prin eipio de confianga (ote na verde nada mais do que wma adaptagaio doris perm tido is circunstincias concretas'®}, a proibigdo de regesso (que busca delimitar de forma sistemstica o ambito da paricipagso panivel dentro da imputacSoabjetivacom fuleroemeritériososetivo-normativos)™ eatcompeténciada vim (earente de maior preciso e ampliagio).!" (© segundo nivel de impuragio objetiva ~ a impuragio objetiva do resultado, ds goal se ocupa priortariamtente a doutrina da imputagio objetiva dominante ~ no presenta na obra de Jakabs 0 mesmo grav de desenvalvimentoalcangado pelo pi mito nivel.* Buscando vineular a realizaglo de rscos com nivel da imputago do ccomportamento, define 9 isco come 0 conjunto de condigées explicativas de um acontecimento ¢ prone a saludo dos problemas dos “comportamento alternatives ajustados 20 Direito’ através do critério da causagao planificada ou nfo. Dessa forma, "© CANCIO MELIA, M.; SUAREZ GONZALEZ, C. opt, 9.67 "9% Pa akobs,nrtco perma se enconiravineulado“h configura da sociede”, sen ‘wala de ums “comer da adequago social” No resolve tna elis de bens, rs "esabolce quais so a hpieses norms de nero, que a seiedade~cuj eta normal 69 que iteressa~ alo Gun ancanisao pars aber a protyao de bens mas um om text de intr (La inp jetta en Derecho penal. 119). ° Vide CANCIO MELA, M: SUAREZ GONZALEZ C.,0p. ct 9.69-70. Aces tl si cpio com rito de inputain obyjesva na dotrina nacional. por exerplo, GALVAO. fopscit. 7.65 s8,p. 108; CAMARGO. A, LC, op ct, p18 JESUS, D. Ed. itp 46 [Nadoutina nacional, vide CAMARGO, A.L. Cop. itp. 184155; JESUS, DE. de, op eit, peabess, CE JAKORS,G., op. itp. 10Be5p. 1, Com efit, pode-se dizer que “nds fala uns teria gral do epltado com inj obj tivo, fi que spate de alga referencia generic a0 resltado coma ance quant ‘is jet do romsiment da norma a fia elto gual € relagio eee oh ‘neato extero da nora, que €coeebido pa akabs como resulta” espectico do juss hl (=ojtivamentsimpatvel eo estado’ no sentido materia" (CANCIO MELIA, ‘Mi SUAREZ, GONZALEZ, Cop. cit, p. 7677). AGROEOMISSAO 303 ‘© comportamento no permit 56 representaré a explicasTo do acontecimento lsi« ‘o quando o curso causal dole derivado tiver sido produto de forma que sua evits to Fosse planificavel, Caso conto, 2 explicagio da lesto estard na eealizagto de vin tisco geral da vida. A inpatagio objsivad Hida peto eda autor se encanta er stim conexto le culpubilidade por ele propos." 0 iniviual de culpabildade enconiva-se im p epg de Iakobs, som mus forga sinda este setor \W injusto ~o lado objetivo do fut, concehido carno expresso objtiva de um rome vimento da nora penal, ou sea, como pertrbagio socal, vem determinado pela tnteragto sos, em eonereto, pela fano que para Takobs todo sistema de impura «lo penal deve cumprirem sociedade: a de possiiltara orientagio no mundo social, sarantindo as expectativas de comportamientoessenciais".™ O injusto ~ pressuposto nocessirio para a realizado juzo de culpabilidade ~ stesempenfa una funglo auiliarno sistema global de imputagdo proposto, que éa ‘ulpabilidade 0 Ambito de delimitagie do penalmente relevant, Vale-se 0 mencionado autor de um eonceito objtive e despersonalizado de in iusto, o que parece possibilitar uma undamentagao distinta ~e mais porosads influtn. ‘is de diversas indoles ~no tocante & culphilidadee os fins perseguidas pelo Di- reito Penal." Para Gunter Jakobs, portanto, a relevnciajurdico-penal de um comportamtento ‘manifesta-se unicamente a partir do tipo objetivo." 1.4 Apreciagao erica Modemamente, como visto, sfirma-se como principio nodular da doutrina da ‘aputagio objtiva a criagdo pela ago humana de un riscojeridicartente dessalora. vo, on seja, #eriago de um risco jurdicamente desaprovade ou tipicament rele ante, que seria comum tos deltos dolaos eculposos A constituigio desserequisito€ feta mediante aaplicagio verifieagz0 de dois "Gros que, no que toca a0 delito datos nfo wsufruem de aceitagao uaanime, a CHJAKOBS,G opi. 18es8:p.NCANCIOMELIA M; SUAREZ GONZAL Crop.cit. p77 ‘Sobre conesite de cupsbitidade derivatoda revenge geal pot clshorado por Sako, vide as exons formuladas por BARATT, A. litepracion prevencién uaa ucts: fundamentacién dels pea dnt de la eri sistmice, Cuadernos de Poca Chima 20,1084, p. 533058, (CANCIO MELIA. Ms SUAREZ. GONZALEZ, C., 09: p82. bide, p83, bide, p88 304 (CURSO DEIREITO PENAL BRASILEIRO ber: apericulosidade objerva da agdo'™ (exige-se que o resultado seja objetivamen: te previsvel para que possa ser imputado a ago) e a infragdo do dever objeivo de cidado, Apso exan Gimer akobs, © dos critézias de imputago objetiva propostes por Claus Roxin e pre diver, ness particular. que ns dlios cviposos prepanders erendintemta doutrinsrio de que» result prodizido deve ser expessin da festa tusdover de cua! e yne deve estar compreendide entre ajuces que wx norma «de euado buseava evar Assim, embora os ertgrios elaborialose desevtes ante tenham sido desenvolvis para os delicos dolosos,veritiea-se ge dou ‘auibui A maria dees 0 ea de elementos do injuste eulposo, sso enseja a importante discusso sobre o papel desempenhado pela teora da impotagao objetiva do resultado: seria ela um elemento necessirio para a composi {0 do tipo pena, ou s6 quando constitedo ese ditimo {pela presenga dos requisitos leaticionalmente exigidos) surgria © problema acerca da imputagio objetiva do re- sultado? Enquanto para alguns a nfo-existGncia do resltadotipieo obstara qualquer investigagio posterior, para outros, € precisamente a inipossibilidade de se imputar objetivamenteo resultado a0 tipo o que cond a nenisténeia de um resultado ipien, De conseguine, a imputago objtiva do resultado Figururia como um anteceden- ‘64 formulagiotiica, A doutrina dominante, prim ~ sobretudo no imbito dos deli- tos eulposos , prefere considerar‘prablemstca da imputagao objetiva do resultado psa afirmag de da presen eu conduta tiple." ™ Vide ese espe, cura xia amplitude adterinaso da conesto de erg ahora pela dutin da inpabeSo obi feka po RUEDA MARTIN. M.A. opi pew Ness sent, pur exemplo, MAURACH, Rs ZIPP, H, Derecho Penal Pp. 166-167; JAKORS,G., op. cit, p. 267 esse La impute ajetnacn Devt Peal. 1708) JESCHECK. HHH. op. cit, 259-260; CEREZO MIR, Jap. cit p. Lf 107; BUSTOS RAMIREZ. op itp 272: MIR PUIG, Sop.cit, 9.238: HACIGALUPO, sop eitsp I2esscLUIZON PENA, D.M. opt p. 382 € x8; TORIO LOPEZ. A,vop cp 396 Coase ena, se esti inradiridns Cm do Dic Penel lem e espn 1 por Enrique Gnbornat Ordig Cop t.p. 145 e 46, ¢ 42-144, , Qu ecla iain lytva? in: Exo Devel Penal, 216-217) gus tad, reohors "a caigeca de eo esd ej evita, cont uma peobabiidade préxim& sete, no caso dey 0 Sujet tvesse obsevado ocuidad obyetvamentedevido” (CEREZO MIR-J-op. cts. 3, nota 9 Alaa a questo da imputaio objetiva do resulta no mbio do tp, por exemple, MAURACH, Rs ZIPF. R. op city p. 167: AKOBS, G. Derecho Penal. PG, 222 GIMBERNAT GRDEIG. E {Que es 1s mpusacin objet’ In: Buus de Derecho Penal 1212644: LUZON PENA, D-M, Guo de Derecho Penal PG ly. 347 38,499 ese 1 ess, Naina nacional, JESUS, D. Ede op ct. QUEIROZ, PA Cori sim ese, Beis BCC, 108, 2001.6 GALVAO, F, op ct p. 19,2138, 18, AGKOROMISSAO 325 44 n0 que concern aos delitos dolosos, examins-se os crtérios de imputagio ‘bjetiva (diminuigdo do risco, previsbilidade objtiva, mbito de protesto da nor na) antes de ser aferida a existncia do dato. No que tange aos delitos omissvos impeiprio so subtiiria a relagio de causal gid, Desa forma. imposible de see nstalar com total segura Seo resultado 189 prauzid eas0 a agen imputago objetiva do rest iam.a.pteagio do cri do amen dso, lm dessert oo ane wees nitro sa evidence cele ers dan omit e odours ots deg A problema qu etl dessa existe sna veriiada nos elios vomssiverapolemia aes do moment deapccaraodsincerenes deta "ante ex pase sacs clementoineganedotpoomione oe imo ou pntio de inpetoginojatvaser examina spon come ae ‘Ateariadaimpuago obs do resaltadoqustonaseadoutinads ato, lia, coma conepsto pessoal dein. abererh vaio seen oe dade dono as exiira prenga Jo olo dnc puns ceeee a iad de ue condat Conv, ames ead, indagar iguado dss de iputgd objsia ‘oes spon Algun pene ada taioosea ee ee \aser examina prevamenteconsntaaodo papel Chee dan eae ‘mpg chavadeeraunioarcomoun,pechocarete:auecesera 1 afimasio da ipeiaie de um componament'= Agua dance ares igo aalisam oes de mpage dpa tng Ieee ‘ham lta pesturs optam por examini-ls como citériosadicionsis A ipictdade ‘una esfora da icitade, CAMARGO. A. LC. op. cit, 190; CALLEGARI, A. L.A impute ebjetiva ao Dire to nal. RF, 764 p 440, Aten, amt Rowin que a pincipin mantras pont iio da inser da inputs obama const da agin Reiones sobre leben "sud impatcn objtiva en Desccho Pea Ia Problema cos del Devs Pench $28 055)~adere sms eiso QROXIN,C, Dore Poul, POs. pase eee Vite LARRAURI. opi p. 768-766 Jeseerk dsp a imputagnobesiva no ante ‘4 caceto (soca de 50 ema esters do tp: "oer da impuagss tirade tds tipies 6 mas esttvo que o eri de ngutagco na bio da dvtcna doe enquanto nesta odeisivo€ a cspacdade geval de mini da cnet, na impuagto deal ns ecupamos gor (oo smbie dopo semper nbs om papel desecrate od af iio juz sobre sua cone como ven stron, portant chante so um exaine que abedace a citriosnormarias” (rata de Derecho Penal, PAS. 290) ‘BUSTOS RAMIREZ, bo. cit . 286 Assim se manifesam GIMBERNAT ORDEIG, opi cpa p.217eTORIOLOPEZ, A op 326 CURSO DE DIRETTO PENAL BRASILEIRO [Enguanto a doutrina dominante vishumbra na imputagdo objetiva um elemento nonnative do tipe objetivo, Enrique Gimbernat Ordeig advere, com razo, que ainda ‘gues inypatagaa odjetivaseja vista como um elementaabjetiva do tino, em too case ‘esr eoneebid convo mn elemento diferente das otras, expressamente meio sacos poo Fegislador: A bjetva,diversamentedesteshinwes. na pos- pci "Fantasma que preotre os Na verdad, o que fz a teora da imputagdo objetva nada muis & do que “reunir toda uma série de crtérios normativos excludentes da ipicidad, que em ara ‘didaeaté agora nel estavam peranblanda ~da eausaidade até 2530 ‘ear um lugar sistemitico corre” e, através desses ergrios, “fundamentar porque & lipicidade algo mais que uma justsposigio de elementos ontoldgicos (ago e caus lidade) ¢ axiolégicos (dolo~ e, conforme « caso, elementos subjetivos do injusto Infragdo do dever de cuidado, resultado tpico)” e porque “tudo isso meramente so” ‘mado mio di ainda como resultado urna condta pia, se nao coneorre também — 0 {que & determinado com base em consideragdes sobre oque 0 tipo, qual éa sua fin- Tidade e quais Sio os princpios que devem informi-io~ a imputagio objetiva"™* ‘A correta definigio de impatagio objetiva formulada por Gimbernat coincide, formalmenie, cons 0 que os Finalists denominam adequagao social ~ quando se bus ‘ca fundamentar a exclusto da tipicidade ou inadequagdo social ~ quando se rata de fundamentar a tipicidade.""” Do ponto de vista material, contudo, a adequago social diverge do conceito de imputagso abjetiva proposto pelo ceferido autor, visto que para ele substrato mate- tial dos ipos de injusto nao seria uma ago finalists, [Na verdade, uma doutrina de impatagao objetiva que pretenda apreendero senti= do do comportamenta tipico e delinizar 6 aleance dos tipos de injusto nao & incom tivel com os postulados finalist, Como acertadameate se ussinala, "a doutrina da imputagio objetiva como eoria tivo nfo podem operarde forma isoladu edeseonexa ‘A doutrina finalista, porém, vislumbra coretamente 0 tipo bjetive e 0 subjetivo ‘como uma unidade indssolivel (injusto pessoal, eio-somente por razses did ‘o-metodoldgicas so eles analisados separadamente ‘Tao scontecimento que nfo esta compreendid polo dalo do agente mio pode, em hipstese alguma,ser-Ie aribuide havido como ealizago do tipo objetivo. De consequncia, apenas o tipo subjetivo pode precisa se determinado fo & produto da ‘asualidade oa se 6, ealmente, obra de um agente (© método finalist, portant, superior ao perio pela Joutina da impulasto ‘bjetva, visto que “em nenhum momento asibui ao stjeito a carga de um fato que sob Denhuma citcunstincia pode ser uma obra sua, esto nem sequer de um modo provi "0B isso € assim porque fnalismo “parece ma stg nical na qual ass! ‘natéia do tipo ~a saber: consatar s um fao & obra deum agente ~& completamente ‘conhecida ants que se verifique sea mesa tem, ademas, qualidade de social’ente Inadequada es, por isso, pode ser imbuida do abut da tipicidad”.” esd CCE RUEDA MARTIN, M.A. op.ct p. 142.058, © 439, Cm efeto, “os defensores dt ‘ora da impusgao obeivaparecem considera poesel determina origi a0 ‘pra anise de sta parte ojetiva sem evar cons aditego da vontae do ate, Entstant, ess pretense pode ser ncangada, post ue €aboluameme noses ‘nosis no yin de equa o dado sujet da dregio da sontade de orm que _gravde tenia no pode ser deerme exelasivanente cm um plane ejeties. leva fm cont exlussamente dos cbjetvos.O juz de revise objetivo tem porta ‘o,cm sa bese uma ao nasa eo 6 posse avai apergoidade 59 2 finale do aso porta, 0 dolo" [RUEDA MARTIN. M Aop ci p39, GRACIA MARTIN, L, opt, p23. Reeones Gran Maria gue aimputio ojetiva 16 poe chegar aii res, mas em um meta psteror eepurnde “enna ‘muita energa ma operagdo de muse no tipo abjeiv algo que nao se sabe fe, a0 chee ogo 0 tipo soja, per er mantis nese mesa esd de Iats impute ou ‘conti, devert motivartodaumanovsaivialeornada desfreaqule princi lay {ds impurdso para volar colocarosueto na stg mci uo acontecime nn na «ease, massdumat fore quel fe imptad demo da nargemde eno inerente insrument como otpo objeuvo gue, no final das ost, por ss un esrrnent incom, eto porque 8 permite contemplare ter em cons uma scjt0daeliade sobre 4 gual se ojet ede modo slgum sua ttatiads” (op. cp. 2h 328 ‘CURSO DE DIRESTO PENAL BRASILEIRO A impuagio sbjeva do resado~ nua perspective adcl- pode ese sacoasopange arc ym dso, condtz amen desngraa date fovnsdogmatcn dade de inn stent gorfi) ctax fios eeven Aaa dos fon. posi aoagete perigesjariicamene dst ‘ios ¢ ainda gue totalneate impreviseis do pont de vista subjetivo = através de ti lipo ebjetivo absoluanente desvinculade do ti subjetiv Esse procediment pine representa umn perio inequivoeo na ei ein gue 0 wilizado 0 tipo objetivo para airbus 3 algusm alge que nia esd absesla por so vontade (p. ex. um pevigo juridicantente desaprovailo constantes6 da enfera ds eo ‘hecimento de outr pessoa ~ a contunidade social, uma pessoa ineigentc, um es pectador objetivo et) mpuase esa pesto algo que no € obra sta, Longe de obler 4 uniformizagio dos ertéios de imputagio © a necessérin cepa ligco sistemas, coa a impulagio objets do resalada — leva . 2 20 metodologica, de fodole a extremo ~ pode introduzir uma verdadeira confuse metodolgiea, de arbirdria no sistema juriico-penal, coma construgio cientifcs dotada de grande coeréneia fica, adsita aos valores constitucionais democrétcos, ¢ que deve ter sempre no inatredivel rspeito& liberdade © & dignidade Ua pessoa humana sua predra angular. U1 - Jurisprudéncia ITO PENAL - ALEGAGAO DE EMBRIAGUEZ RESULTANTE DE CASO AGROKOMISS.O 209 Drovas suficientes a pristio em flagrante © as decaracSes das vilimas quanto & Dartcipago do apelante na omprotada criminasa. 4, Nao se acolhe a tese de Bartcipagao de somenos importincia, se 0 réu epectta a agdo deserta no tps eral, utiizando-se de ume faca, manteve a viima s0b grave ameaea, enquanis (9 20u comperea subtray acarteite da mocma.5, Recurso improvido, [TIDE APR 2000010087084—DF~2°T.Grim, ~ Ral. Des. Mariozam Belmiro-DéU02.05:20%8 wp. 128, PENAL © PROCESSUAL PENAL ~ HOMICIDIO CULPOSO (ARTIGO 302, CAPUT, DA LEI N° £.503187 CIC 0 ARTIGO 70 00 CODIGO PENAL} - ABSOL, VIGAO ~ PROVAS ~ INOBSERVANCIA D0 DEVER DE CUIDADO OBJETIVO — MPRUDENCIA ~ LAUDO PERICIAL ~ CAUSA SUPERVENIENTE AELATIVAMEN. TTE INEPENDENTE ~ MANUTENGAO DO DECISUM —AUTOAIA E MATERIAL, DADE INDENE DE DUVIDAS - OS DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS SAO UNIS. SONOS E COERENTES, DEMONSTRANDO TER A APELANTE PERDIDO © CONTROLE DO VEICULO, VINDO A COLIDIR COM O FUSCA E ESTE COM 0. ONIBUS ~ A sentenciaga agiu sem as cautelas devieas, quando devera ter tornado 1 dovida atengdo @ cuidados indispensdveis a segutanca co vansto, maxine ordue @ via estava molhada, inobservando o deve: de culdado objetve, manos. tao através da mprudéncia Ofato do estar em velecidade adequada no moments 49 acidente nao lide, por s 6, a sua culpa, nas terms da artigo 43 do codigo te lwansito, Desse modo, a alegagae de tor visto uma lata na pista, cazao pola qual Berdeu o controle do seu carro, esta dascartada, face 20 seu prcprin daneiments fam jutzo,ceclaragées tastemunnais, além do iaudo que nao constatou a presonga 18 qualquer objeto. A possibildade de pravisdo do resultado também restou peo sente, pois quem trafega em local molhado, tentanco ulrapassayens perigasss © ‘roi repertinamente, tem ciéncia da possiblidade de causar ou soler acidentes, ‘ainda mais quando invade a pista contra, Quanto as alegagdes de nde haver nox ‘ausal ene a coisa do seu veiculo (corsa) © das viimas (fusca) com 9 énibus 10 merece respaldo. A pericia 6 enfética ao conchir ter sido a segunda colsdo (lusca X énibus) conseqdéncia da primeira (corsa X fusca), sendo aquola une Concausa superveniante relativamente independente do fato, corida ha mesma linha de desdobrament fisico da primeira condlta, o que Impu'a lodos 08 resus 'ados ao sou agente. A manulengao da condanacao é medida mperiosa, Negou Se provimento 20 recurso, Unanime. (TJDF — APR 10080510032287 - 2° Crim, = Fel, Des. Yaz de Melo ~ OJU 20.03.2002 — p. 108) ACIDENTE DE TRANSITO ~ CULPA DO MOTORISTA AMPLAMENTE EVI DENCIADA - nacorréneia da hipbiese prevsta no at. 13, §1°, do Cdigo Penal Caleulo da pena. Festa amplamente demonstra a euipa do motovista que, em dia ce chuva, em pista mofhada, ndo reduz a velocdade do veicuo, aim de prevent eventual acidentes, Somente 6 veriicada a ocoréncia da hipétese prevsta no art, 18,81", do Cédigo Penal, quando ha 0 rompimente do nexo causal ertre a conde Draticada pelo agente e o resultado obtido. A primavidade do réu, bem come a Sue onduta amplamente abonada, devom ser levados em conta para a fmagao Ja bena-base, Apelo parciaimente provdo, Unanime, (TJRS ~ ACR 70003232566 ~ 1" ‘SGrim, ~ Rel. Des, Manuel José Martinez Lucas ~ v 27.02.2002). 330 (CURSO DE DIREITO PENAL BRASILEIRO 4 Teoria da qualidade do efeto ou da causa eficiente SS cesta aga dea ule en, | sa pata mee . _$. Teoriada condigdo naisefcacowativa causa con- reer ee eee | dito que contibuiu maiseficarmente para o resultado. c eS a 6 Teoria do equltvie ov da prepondevancia: causa € “Coiotsn 1. Tearias eausats «condo postiva ue pepondera ste & negative fe Omisste a ysaacanaanatisce cn mire eae 2. eoria deuce prbsiona ita ca by reer eatnab-vatoratva:ag50 6 anagao da vontae S. Teoria da couseludade jurdicu: ewolha éa causa ‘no mundo exten responsivel por resultado aniurice da 2. Teoria socal: ai & manifests entra da von | 9 Teoria da causa henna: earacteritica excusiva {ade com relovineia social mente humana da cas 3. Teorla finalisia: agio & exeretio de atvidade eee 4 : x ora da tipcidade condicioal: sucesso, neces finalist Concibuigdes para a teoria do deli sigue niformidade deel causal 2) inelasio do dolo ds eulpa nos tipos de iusto: Dyeoneeito pessoal de injust: Omissao punivel | 1. Conc wanseode peat, nko co ‘mando de atuar (ndo realisagdo de uma determinad ag ‘© eulpabiidade puramente normative bee “8 ada ago | i | inatist que o agente podiafealizar em uma stag con l 4. Teorias eleoldeiens ou fencionalsas: | [eos eee as | 2) teora personals da ago: ago &exteriorizago da | 2. Classifeaga: 2) dito omissivo propia: consume | | personalidad humana; «2 com simples infago do comando de agit independen ‘by teova da vitaitidadeinvida: g0 & reliagio | ‘emente de resultado, Regisiter: | de resultado individualmenteevtivel “| ero pees to “ 7 ~ nfo realizag de agi cumpridora do mandato; ca ae sig coed nea ees \ pecan deat, 7 fica’ der is: +b) delito omissiva impréiprio: configurac3o de resulta- | aman or once sn daugce osha po gen panda } 2 sna nye ese soa nits lg ic 7) teams Idopenene ~ nore ap vitor eta: | Pppesannetemomtunes edn inpael Seema | waurtan ney rig de uni deme | ee “deme ne omtatoc de crea eno ruta paid dx a ere ea a 1) obigisto de cud, protego on viilincia decor | ~fato posterior prolongamento do anterior: mpitabi- vente de eit | Tidade do resultade final (at 13, cape CP. Sa ee 2 Teoria da causalidade adequada; causa & conigio aa re | sais adeqoada para produzir o resultado — 3, Tearkadaimpusagdo objetva:causdepeade dacris- ode pergo jridicamenve desaprovado pelo autor 332 (CURSO DE BIREITO PENAL BRASILEIRO austaciedeagioe | aww ae Dyestados de inconscigncia: ©) eougi lsc ieresistvel vis absolut 8) 350 fori, Teoria da imputagia | Procurafiaroeitéris ormaivon gue permite sr Ahjtiva do resultado. buirum tesla determined compote tise) Chm wists a laorar una cola tal ape tagio para os delice de resultado (Golasos ou culpoxos) dsvivelade do dogmm causal, Claus Rosin elborou wa | ‘ie de cris norativos a saber diminuig do | ating on no crag de un isc jurideaene rl “ante; onctementoou falta de aumento Wo isco permit | 0 inbito de prteio da nora. O denominador comin ‘esses eriirosencont-s principio do isco, polo gal i decisive aber seacondete do ao ciow ov no ise | o jridicamente relevant Je les pce de um be jr dico em relagdo com determnado resultado. Para que un reullado ej objetivamente patel a um comprtamen toe precio qu ate incorpore um rico jurdicamentede- “apoviloconsubtanciads em um revs, i | | a teoria da imputagi objetiva visa separa mero caso, eauaidade, dazu que € realmente obra dos: | Isto, Mor nda posivel conseguir ta props atrovs do po objet, pisese 6 permicimpusrapsujetaceacon- {eeimentsforuitosameracasaldads adage poses er {ualficado como obea sua, Somentesaberemos se ago & sia do sujeo se ete aconesimento se encontrar sire A pla womuade~ tipo objetivo ia subjaive devem ope tarem conjto FY ~ Questées apt tivas 1) E possivel a construgio de vm conceito globalizante de ago? Justiigue 2) Qual o ponto central da teoria causal-naturalista de ago? 3) Oncokantismo ¢ superior & concepeo de dreito tragada pelo positivism juri- ico? 4) O que se entende por estruturas Kégico-objetivas? 51 Quul o conceito finalista de ago humana? fo) Thi csusalidade na omissio? AckOBOMSSiO 333 7) O que caracteriz as concepgies teleoldgicas on funcionalistas de ago? 8) Estabelegs uma comparagdo entre as teoras da equivaléncia das condigbes da causalidade adequada, 9) Quai as fontesformais do dever de aivaeistades pelo Césigo Penal brasileiro? 10) Qual a natureza juridica do ease fortuito? 11) Oque seentende porin ;pulagio objetiva do resultado? 12) Discorsa sobre as concepies de C impuagdo objtiva do resultado, 0s Roxin ¢ Ginter Fakobs em matéria de 13) Quais as principas erfticas Feita 3 teora da imputasio objetiva? V ~ Leitura complementar ANDREUCCI, Riana Antunes. Coa tesisivel pr vlna So Paulo: Buchatshy, 1973, BIERRENBACH, Shilade Albuquerque. Crinet omisivosimpriprios. Belo Horizonte: Del Rey, 1996, CASTRO, Renato de Lim. Alguns sspectos dos crimes omissvos. Revista Juridica, Pots Alegre: Notade, ano 51,1. 304, 2003 [CEKIEZO MIR, José. Cosideraées pollco-criminis sve 0 novo Céigo Penal de 1985, ‘Tra. Laz Regis Prado, Revita de Ciencias Juridica Matingé: prema Universita, 2.1, 1997 ——.0 finstismo, hoje, Trad. Luia Regs Pat, Revita Brasilia de Céacias Criminal So Paulo: BT, 2. 1, (995, COSTAJR, Heitor. Teorasaceeada omissio, Revita dx Tribunais. So Paulo: RT, , $87, 8, FRANCO, Albeno Siva, Temar de Dieta Penal. Si Paulo: Saraiva, 1986. LLUISI Lai. 0 apo pena. a teovia finalist nva tessa penal. Ponto Alege: Séio ‘Antonio Fabs, 1987 |LUNA. verardo da Conha. Teoria finalist da 30, Revisa ce Direito Peal. io be anc: Forense, 1.26, 1979, MUNHOZ.NETO, Aledes. Os erines wisi si. Revista Brasileira de Criminolo la eDireito Penal. Rio de Dari: Frese. 33, 182. PIERANGEL!, Jose Henrique, Condut: peta angular da tears do delito. Everio jurico ‘nai. Sio Paulo: RT, 1982, PRADO, Luiz Regs € CARVALHO, Erika Mendes. Teovias da imputao do revultado ms cproximago erica a seus fandamento, Sao Palos RT, 2002, PRADO, Robervani Pern do. Caso fortuito: um etd juridico-penal. 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