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) MOVIMENTO- O primeiro passo a caminho da prevencao do processo de degradagao da pastagem: ESPECIE FORRAGEIRA MOVIMENTO agre ESPECIES FORRAGEIRAS (01, COMO VAI? Meu nome é Guilherme e sou coordenador da plataforma de cursos online Movimento Agro. ‘Queremos conectar pessoas a0 conhecimento para o desenvolvi- mento do maior setor da nossa economia, o agronegécio, Obriga- do por fazer o download do nosso e-book sobre os critérios para cescolha de espécies forrageiras. ‘O contedo desse e-book foi escrito pelo parceiro do Movimento ‘Agro Adilson Aguiar, Zoatecnista e especialista em Pastagem ‘com 30 anos de experiéncia no assunto, MOVIMENTO agre Antes da avaliacao dos critérios para a escolha da espécie forrageira, 0 técnico que assiste ao produtor deve estudar o ambiente, compreendendo este o clima, 0 solo, as pragas e as doencas de ocorréncia na propriedade e regio. Com estas informacées e dados 0 técnico busca nas fontes de informagao (Anais de Congressos e Simpésios, teses e dissertagdes de pés-graduacao, DVDs, Internet, consulta a pesquisadores e outros as caracteristicas das diferentes espécies forrageiras. ‘Adilson Aguiar AGORA VAMOS AOS CRITERIOS PARA A ESCOLHA DA ESPECIE FORRAGEIRA... EXIGENCIAS CLIMATICAS: Descartar das op¢ées todas aquelas forrageiras que exigem um indice pluviométrico acima do indice da regio e que nao tolerem geadas, se é comuma ocorréncia destas na regido em questo. técnico tem como fonte de informacao a publicagao do Departamento Nacional de Meteorologia (ONMET) que apresenta valores das normais climatol6gicas referentes ao periodo de 1961. 1990 de 209 estacdes meteorolégicas (atualmente sd 394 estacdes) com médias historicas para 9 parametros (atualmente so 29 parémetros). eee ote } e EXIGENCIAS EMSOLO: Descartam-se aquelas forrageiras que nao se adaptam as caracteristicas do solo que o homem néo consegue alterar, tais como relevo e profundidade. Depois aquelas que nao se adaptam a solos mal drenados e por ultimo aquelas que sao exigentes € muito exigentes em fertilidade de solo, em ambientes onde o solo é naturalmente de fertilidade muito baixa e baixa e por alguma razdo nao for vidvel a sua corregao e adubacdo. O técnico tem como fonte de informacdo o mapa de solos da EMBRAPA que traz a 42 classes de solos e suas associacées. Identificada a classe que predomina na regido onde se encontraa propriedade basta ao técnico recorrer aos livros de solos e estudar as caracteristicas daquela classe em questo. Depois amostrar o solo na drea em questao para a andlise laboratorial eee ote (( WD) |<< COMPORTAMENTO FRENTE Ub )) APRAGAS E A DOENGAS: Descartar aquelas forrageiras que sejam susceptiveis s pragas e doencas que aparecem no ambiente em questo, e escolher aquelas pelo menos moderadamente susceptiveis, dando preferéncia aquelas moderadamente resistentes e resistentes. Particular atencao deve ser dada a praga cigarrinha-da-pastagem e cigarrinha-da-cana devido a0 grau de dano econémico que as mesmas causam. MOVIMENTO. agre MOVIMENTO. / yy (i! VA ACEITABILIDADE \\UF_/ PELOS ANIMAIS: Descartar aquelas forrageiras que nao sao bem aceitas pela espécie animal que se pretende explorar, tais como as B. decumbens e o capim-braquiar3o para o plantio de pastagens para eqliinos. Para ruminantes nao ha diferencas significativas em aceitabilidade para diferentes espécies forrageiras, desde que estas estejam separadas em piquetes separados, ou seja, o animal sé vai exercer a preferéncia por uma determinada espécie se no piquete houver misturas de forrageiras, pois do contrério, ele consumird forragem e apresentard desempenho de forma semelhante. Em tempo, o termo palatabilidade nao se aplica aqui porque o pesquisador nao tem como medir este pardmetro de forma quantitativa, enquanto a aceitabilidade pode ser medida e comparada através de protocolo de pesquisa ja padronizado. agre \ DISTURBIOS METABOLICOS ’/ CAUSADOS AOS ANIMAIS: Descartar aquelas forrageiras que causam distdrbios em uma determinada espécie animal ‘ou em uma categoria dentro da espéci Como exemplo, as distrofias ésseas em eqilinos causadas por excesso de oxalato em algumas forrageiras, a fotossensibilizacao em bezerros, ‘comum em pastagens de B. decumbens, a intoxicagao por nitrato em pastagem de capim-tanner Grass (Braquiaria-do-brejo), MOVIMENTO. \U } Za FORMAS 40) DE PLANTIO: Toda forrageira pode ser implantada através de mudas, mas nem todas podem ser implantadas através de sementes. Esta segunda forma de plantio praticamente nao tem restricées possibilitando o plantio em pequenas e em grandes areas, pelos métodos, manual, ou por trago animal, ou tratorizado ou aéreo. Oinvestimento para o plantio da pastagem pode ser duas a trés vezes mais baixo quando 0 plantio é feito através de sementes comparado com o plantio por mudas, quase sempre feito manualmente. ry ) (| | // FORMAS WY DE USO: Ha que definir as finalidades de exploracdo da area ‘em questo, ou seja - serd exclusivamente para pastejo ou apenas para fenacdo ou ensilagem ou pré-secagem, ou formas destes usos combinadas em uma mesma area. Uma vez definida a forma de uso 0 técnico que assiste ao produtor ird definir o manejo da area: em caso de exploraco sob pastejo definird o método de pastoreio, as alturas alvos de manejo do pastejo, a frequéncia de pastejo; no caso de areas para corte definird a altura e a frequéncia de cortes etc. MOVIMENTO. Es (x rc UL POTENCIAL DE PRODUCAO V D) DE FORRAGEM: E preciso ser definido pelo produtor com a orientacao de um técnico para entao se definir qual nivel tecnolégico da exploragao deverd ser aplicado na drea em questo: sem correcdo e sem adubacao do solo, ou sé com corrego do solo; ou com correcdo e adubacdo sem ou com irrigacao. Ha que se destacar aqui que havers diferencas na producao de forragem apenas em ambientes em nao equilibrio, ou seja, com restricées climaticas ou de solos e sob o ataque de pragas e presenca de doencas. Por outro lado, em sistemas em equilibrio, sem aqueles tipos de restricdes, e com manejo do pastejo orientado pelas alturas alvos de cada espécie forrageira, ndo havera diferencas significativas no potencial de producdo de forragem entre diferentes plantas forrageit ah hs \ el MOVIMENTO. agre RS) ( ie ) QUALIDADE (UV DEFORRAGEM: E comum os produtores e muitos técnicos perguntarem qual ou quais forrageiras so mais recomendadas para sistemas de producao de leite ou de carne, ou seja, eles querem saber qual, ou quais forrageiras, so de melhor qualidade. POR QUE ENTAO NAO SE INCLUIU NESTA LISTA DE CRITERIOS PARA A ESCOLHA DA ESPECIE FORRAGEIRA O PARAMETRO ou MOVIMENTO agro E porque em ambientes em equilibrio ndo ha diferencas significativas para os parémetros, valor, nutritivo da forragem (composi¢ao quimicae digestibilidade), valor alimenticio da forragem (valor nutritivo e consumo de forragem); e qualidade de forragem, avaliada pelo desempenho do animal, mas este assunto serd tema de outro artigo. Observa-se deste resumo que os critérios so muitos, que a andlise de cada um no € tao simples assim, exigindo conhecimentos profundos de fatores dinamicos e complexes, tais como o clima, 0 solo, pragas, o manejo... ensejando a necessidade do produtor, ser orientado por um especialista. Com base nos relatérios da ABRASEM referentes as safras 2014:2015 e 2015:2016 calcula-se que foram estabelecidos por ano no Brasil entre 4 e 5 milhdes de hectares de pastagens apenas por meio de sementes de forrageiras tropicais. Entre as possiveis 15 etapas de um programa de estabelecimento da pastagem que eu adoto a da escolha da espécie forrageira que sera plantada é a mais importante, pois o erro cometido nesta decisdo iré comprometer a possibilidade de se maximizar 0 potencial de producdo com tecnologias ou técnicas que serao adotadas apés o estabelecimento da mesma, Eu adoto nove parametros para orientar o pecuarista quanto a escolha da espécie forrageira: adaptacao as condigées climaticas; adaptacdo as condicées de solo; comportamento frente ao ataque de pragas e doencas; se causa distdrbios metabdlicos aos animais; a sua aceitabilidade pela espécie animal; como é plantada, se por sementes ou por mudas; os objetivos para a sua exploraco, se para pastejo, ou para a conservacao sob as formas de silagem, pré-secado ou feno; 0 método de pastoreio que ser adotado, se lotacdo continua, ou alternada ou rotacionada; e 0 nivel tecnolégico que 0 pecuarista vai adotar na exploracdo da pastagem, se extensivo, se intensivo sem irrigar ou se intensivo irrigado, Quando estes parametros sdo apresentados muitos perguntam: mas e a qualidade da forragem produzida por cada espécie forrageira? E 0 potencial de producdo de forragem? E a capacidade de suporte? Estes parémetros nao foram considerados! Por qué? Eles nao sdo importantes para a escolha de uma espécie forrageira? ‘Sempre foi dada muita énfase aqueles pardmetros por parte dos pecuaristas e técnicos porque de fato a qualidade da forragem ira determinar maior ou menor desempenho individual, enquanto 0 potencial de producao de forragem e, conseqilentemente a capacidade de suporte da pastagem irao determinar maior ou menor taxa de lotagao. Assim a associacao de maior desempenho individual com maiores taxas de lotacdo refletira significativamente na produtividade da pastagem, em quilos ou em arrobas por hectare ou em kg ouem litros de leite por hectare. ‘As empresas que produzem e comercializam sementes de forrageiras, conhecendo como o pecuarista e muitos técnicos pensam, dao énfase naqueles pardmetros em seus materials de propaganda, até mesmo os pesquisadores de empresas publicas de pesquisas os exaltam no lancamento de novos cultivares. Acredita-se que aqueles _parametros _sejam determinados pelo Genétipo que é “a soma total de todos os genes de um individuo - 0 seu potencial ou mérito genético, da qual seus descendentes receberéo uma amostra aleatéria.” Qualquer caracteristica manifestada €denominada no estudo de melhoramento genético por Fenétipo, que é “a aparéncia ou a capacidade produtiva de um individuo. E a expressdo visivel ou mensurdvel das varias caracteristicas que constituem um individuo.” O Fenétipo, ou uma caracteristica, pode ser classificado como qualitativa, por exemplo, as caracteristicas boténicas, ou como quantitativas, por exemplo, as caracteristicas produtivas da forrageira, estas ultimas as que nos interessam neste artigo. Independente da caracteristica em questéo ela é a expresso da heranca genética transmitida pelos antepassados do individuo (0 Genétipo) em um determinado ambiente, e da interacéo genétipo especifico:ambiente especifico. O peso do Genétipo na expresso do Fenotipo tem sido quantificado pelo parametro Herdabilidade da caracteristica, que é “um termo usado para descrever a forca da heranca na determinacdo das diferencas entre individuos em uma caracteristica determinada’. A Herdabilidade indica 0 grau em que o Fenétipo é um indicador de Genétipo e é classificada em Baixa (abaixo de 0,25 ou 25%), Média (entre 0,25 e 0,5 ou 25 a 50%) e Alta (acima de 0,5 ou de 50%). Pois bem, qual é a Herdabilidade para as caracteristicas que determinam 05 parémetros qualidade de forragem e producao de forragem? E baixa! Ou seja, as diferencas de qualidade e produtividade de forragem entre diferentes espécies forrageiras e para uma mesma espécie sdo mais devidas a0 meio ambiente (leia aqui, manejo) do que ao Genétipo. Mas nao existem mesmo diferencas entre plantas forrageiras para aqueles parametros? Os novos cultivares nao sao superiores aos tradicionais? Ha sim, mas so pequenas e existem mais diferencas por causa das diferencas de ambientes e pela interacdo genétiporambiente do que pelas diferencas entre gendtipos. Os dados das tabelas 1, 2,3 e4 darao suporte estas conclusdes. Tem 20 anos que integrantes do Grupo de Estudos e Trabalhos em Pasto (GET) vem comparando os TABELAI cultivares de Panicum maximum Mombaca e Tanzania e © capim-tifton 85 na fazenda escola na FAZU, em um ema de pastagem intensiva, Na Tabela 1 tem os valores médios para indicadores que refletem os parémetros qualidade (dada pelo GMD) e quantidade de forragem (dada em te kg de MS/ha e TL). Tabela 1-Indicadores de produtividade da terra alcangados em pastagens intensivas entre ‘os anos de 1998/99 e 2002/2003 manejadas em pastoreio de lotacio rotacionada, ME ME Tar Po FORRAGEIRA fay char Msg (UNa) el Tanzinia 54 26 86 53063 Mombaca 50 22 81 50 061 Tifton 8s 57 26 85 59 055 Momento agre Ainda o GET ver comparando a B. hibrida cultivar refletem os parametros qualidade (dada pelo GMD) e Convert HD364 com seus progenitores, desde 2012.Na _quantidade de forragem (dada pela TL) das forrageiras Tabela 2 tem os valores médios para indicadores que _avaliadas. Indicadores de produtividade1 da terra alcangados em pastagens intensivas de B. hibrida Convert cv TABELA II 10264 (8H) seus progenitores, B. decumbens (BD), Brachiaria brizantha cy Marandu (88) e Brachiaria ruziziensis (BR) em um periodo de 450 dias de avaliacao (junho de 2013 a marco de 2014 e de outubro de 2014 a marco de 2015) manejadas em pastoreio de lotagao alternada, FORRAGEIRA INDICADOR Unidade BHHD364 BD BB BR MEDIA Tanzinia UAIhat 446 402 983 360-398 Mombaca kg/eabidia_ 0.76 070 066 074 072 Tifton 8s @hha 62 55 505455 Tifton85 kg PC/kgN 2.93 244 244 260-260 owen agre Avaliando os parametros GMD e TL nos periodos de chuva e de seca, e a produtividade por hectare, de sete cultivares de Brachiaria sp e seis de Panicum maximum, langados pela EMBRAPA, desde o lancamento do primeiro cultivar de Brachiaria, o capim-marandu ou Braquiaréo em 1984, ate o lancamento da B. hibrida cultivar Ipypora, em 2017, e do primeiro cultivar de P. maximum, 0 capim-tanzénia, lancado em 1990, até o lancamento do cultivar Quénia, em 2017 nao encontrei diferencas significativas que justifiquem a escolha de uma planta forrageira para o plantio da pastagem com base naqueles parametros, e muito menos substituir uma planta forrageira em uma pastagem ja estabelecida por outra buscando maiores qualidade e quantidade de forragem, Ainda ha um conceito arraigado de que forrageiras da espécie P, maximum tém melhor qualidade de forragem e produzem mais forragem por hectare que forrageiras de outros géneros ou espécies e, portanto, sao as eleitas Para sistemas intensivos de producdo em pasto, até mesmo justificando a substituicao de um cultivar de uma espécie qualquer por um cultivar de P. maximum. Na Tabela 3 tem os valores médios para indicadores que refletem os parametros qualidade (pelo GMD) quantidade de forragem (TL) de sete cultivares de Brachiaria sp e seis de P. maximum langados pela EMBRAPA nas tiltimas quase trés décadas. agré Ganho médio diario (GMD), taxa de lotacao (TL) e produtividade por hectare em peso corporal (PC) e TABELA IIL ersreparentesis em @/nadecultvaresdeforageitas dos pneros Brachiaria spe Panicum sp, GMD (KG/DIA) FORRAGEIRA Chuvas _—_Secas Brachiariasp 0,59 0,30 Panicum sp 061 0,32 Média 0,60 0.31 TLICABECAS/HA) Pc Chuvas —Secas._—_kgha/ano 42 17 618 (20,6@) 39 22 741(24,7@) 405 195 679(22,6@ Na Tabela 4 tem os valores médios para indicadores que refletem o pardmetro qualidade de forragem (pela producao de 1) de seis espécies forrageiras agre Indicadores de produtividade individual (ke de leite/vaca/di) de vacas em lactaco em pastagens TABELA IV tropicais sem supiementacso concentrada FORRAGEIRA: SISTEMA 8. decumbens 8. decumbens 8B. mutica (Angola) B. mutica (Angola) P.purpureum (Elefante) Capim Elefante + 100 kg N Capim Elefante + 200 kg N Capim Elefante + 200 kg N M. minutifiora (Gordura) P.maximum +N S.anceps (Setéria) Média KG/VACA/DIA 97 99 100 97 90 17 135 110 123 118 10.4 110 Momento agre FONTE Alvim etal. (1995) Gomide (2018) Aronovichet al. (1965) Gomide (2018) Dereszet al(2001) Mozzer (1986) Deresz etal (1994) Deresz etal (1990) Vilela et al (1980) Gomide (2018) Alvim (1995) Entéo se as diferencas entre forrageiras para qualidade e quantidade de forragem nao sao significativas quais parametros devem ser avaliados para a escolha da espécie forrageira para o plantio da pastagem? © foco deve estar nos seguintes pardmetros e na seguinte ordem: adaptacao da forrageira as condicdes climaticas da regio j que 0 homem nao consegue interferir nos elementos e fatores climaticos; depois adaptacéo as caracteristicas dos solos da regio, seguindo a ordem relevo (0 homem néo interfere), profundidade (o homem néo interfere), drenagem (ha limitagdes pela legislacéo ambiental) e fertilidade (interferéncia total); e por fim, 0 comportamento da planta forrageira frente a pragas e a doencas ‘Todos os outros parémetros daqueles nove citados no icio deste artigo so passiveis de interferéncia e controle pelo homem, até mesmo o controle de pragas e doencas. E as to desejadas qualidade e quantidade de forragem sao parémetros que o homem tem toda a capacidade de determinar através do manejo correto da pastagem. E se 0 pecuarista pretende intensificar a produgéo animal em pasto comece pelas pastagens cujas espécies forrageiras estejam adaptadas hd anos na sua fazenda, mesmo mal manejadas, desde que o estande de plantas esteja uniforme. Para o pecuarista seria mais facil ter disponivel no mercado, forrageiras que naturalmente apresentassern melhor qualidade e maior quantidade de forragem, independente das praticas de manejo que fossem adotadas. E ele acredita que isso seja possivel, mas infelizmente, nao é. Ele precisa mudar de atitude. Um detalhe: veja nas tabelas 1, 2.e 3 que as TL variaram entre 3,6 a 5,9 UA/ha (GET:FAZU), que 0 desempenho por animal, dado pelo GMD (tabelas 1, 2 € 3) e pela producdo de leite (tabela 4) variou entre 0,445 (EMBRAPA) a 0,72 kg/cabeca/dia (GET:FAZU) e entre 9,7 @ 13,5 kg de leite/vaca/dia (EMBRAPA) € as produtividades por hectare variaram entre 20,6 @fha/ano (EMBRAPA) a 62 @ (GET:FAZU em 450 dias). Pergunta-se: qual € a produtividade média das pastagens brasileiras? Para GMD é de 0,27 ke/dia, para produtividade de leite nao passa de 5 litros/vaca/dia. Para taxa de lotagdo € de 0,84 (gado de corte) a 1,3 UAsha (gado de leite). Para produtividade por hectare é de 3,24 @/ha/ano e menos de 2.000 litros de leite/ha/ano. Entdo pecuarista, se a sua fazenda ainda tem indices na media das pastagens brasileiras, ou que seja 0 dobro ou que seja 0 triplo, se preocupe primeiro em mudar 0 manejo da pastagem para aumentar seus indices de produtividade antes de pensar em substituir a espécie forrageira tradicionalmente explorada. MOVIMENTO agr¢ www.movimentoagro.com.br EiMovimento Agro (Sree coe Movimento Agro IKYIEL EYL ERE RLS

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