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1, Informacées gerais sobre pavimentos Os pavimentos sao estruturas formadas por camadas de ci- ferentes materiais, construidas sobre o solo natural, que per- item que pessoas, animais ou veiculos possam transitar sobre elas de maneira segura, comoda ¢ econémica em qual- ‘quer epoca do ano. (Os materiais que formam as diversas camadas sao escolhi- dos de acordo com 0 seu custo e disponibilidade, sendo que quanto mais proximos da superficie fique a camada, mais resistentes e durdvels deverdo ser. A camada da superlicie externa & denominada camada de rolamento e sera aquela que ficara em contato direto com o trafego. As camadas infe- flores a esta stio denominadas base (quando houver uma s6) ‘ou base e sub-base (quando houver duas). O solo natural, neste caso, 6 denominado de subleito e tem a fungao de su- portar 0 pavimento. ‘Os pavimentos so denominados de acordo como seu com- portamento: rigidos ou flexiveis. Conforme o tipo de camada de rolamento as pavimentas também podem ser classitica- dos como. ™ Pavimentos de Concreto (concreto de cimento portland) Estes pavimentos so constituidos por grandes placas de cconereto, "separadas” entre si por juntas, apoiadas sobre uma, ‘sub-base, Estas piacas ndo devem ter uma espessura menor do que 15 ome a base sobre a qual sao construidas nao tem, de um modo geral, espessura maior do que 15.cm, quer se. jam constituidas por material granular ou establizado com ‘clmento. Estes pavimentos, usualmente de cor cinza claro, ‘também sao chamados de pavimentos rigidos. = Pavimentos de Asfalto junta e cuja espessura é, geralmente, maior do que 10 cm Normalmente esta camada de asfalto se apoia sobre ume base, com espessura de 20 cm ou mais, e esta, eventual mente, sobre uma sub-base. Sao denominados também de pavimentos flexiveis e apresentam uma cor entre cinza-es cure e preto. ™ Pavimentos de Blocos de Concreto (blocos pré-moldados de concreto de cimento portland) Acamada de rolamento é constituida, neste caso, por bloco: de concreto maci¢o, colocados ajustadamente uns aos ou tos, Estes blocos se assentam sobre uma camada de areia ¢ as juntas entre eles sao preenchidas e seladas também con areia, Da mesma maneira como acontece nos pavimentot asfalticos, a camada de biocos de concreto pode estar apoi ada sobre uma base ou sobre o conjunto de uma base mai ma sub-base, cujas espessuras ligeiramente menores oc que as dos pavimentos astélticos. Também podem ser clas sificados na categoria de pavimentos flexivels e a sua cor ¢ cinza-claro. Os pavimentos de blocos de concrete sao uma velha ideic revitalizada: os paralelepipedos de peda, mas cuja atualiza cdo foi realizada com um novo material (0 conereto de ci mento portland) que apresenta vantagens evidentes sobre s de pedra ou de barro cozido. Esta publicagao destina-se a apresentar as recomendagdet basicas para 0 projeto e construcao de pavimentos de bla cos de concreto pré-moldados de concreta para vias de tra fego leve. Nao é dispensada, no entanto, a consulta @ un engenheiro. (concreto asfaltico) (Figura 1 Estes pavimentos so formados por uma camada de rola ‘mento continua de concrete asfaltico, sem qualquer tipo de TIPOS DE PAVIMENTOS CAMADAS PAVIMENTOS DE CONCRETO PLACA DE CONCRETO (Gase + Revestimento) PAVIMENTOS ASFALTICOS, CAMADA ASFALTICA DAVIMENTOS DE BLOCoS Caapanes.oces ROLAMENTO susiciro (Pera 2. Vantagens dos pavimento de Blocos de Concreto Uma das vantagens destes pavimentos & que 4 st Ss a ua camada de rolamento é constituida de pegas pré-moldadas rr oo ao. ue podem ser produzidas tanto com maquinas simples e de pequeno porte, como também st grandes uniaades automatizadas de produgao em massa. do pequeno produtor comercial, do grupo comun ficar a cargo da grande escala industrial de produgao. ‘maquinaria: basicamente uma placa vibrocer Coma 0s blocos de conereto nao so colados entre si, mas fioam soltos e permanecem apenes travados pelo atrito entre as suas faces laterais, a manutengao do pavimento é faci Com isto, a vida util do pavimento pade ser prolongada con- sidoravelment (até 40 anos) e as pecas substituidas podem ser reutiizadas em pavimentos secundarios, o que significa ter pavimentos muito econémicos, principalmente em bait- fos que nao aispoem ainda da rede de Servigos completa (agua, esgoto, gas etc) ou em bom estado. Figure 21) ‘Todos 0s materiais necessarios para a construgao de um pavimento de blocos de concreto ja chegam prontos na obra para o seu uso imediato, o que significa que © fornecimento Fos insumos, a execugae da obra e a colocagao do pavi- mento em servico podem ocorrer, praticamente, dentro do mesmo dia. Esta caracteristica permite desenvolver um pro~ {grama de pavimentagdo por etapas sucessivas que evolui na medida da disponibilidade de recursos. (Figura 22) B ‘Desta maneira, a producao pode ficer resinita a escala itério ou de uma administragao municipal au, no outro extremo, 10 do pavimento ndo se requer muita je-obra local. Para a execuca mpactadora e bastante m&o-c' 0s blocos de concreto devem ser assentados sobre base que deve ser dimensionada de maneira que ela ‘capaz de resistir ao trafego previsto, que pode ser des de pedastres até o de caminhdes pesados. Pelo fato bblocos de concreto serem fabricados com moides, € Px vel produzi-los em diversos formatos € em diversas © com 0 objetivo de torna-los mais decorativos. (Figura 23) Em conseauiéncia disto, o pavimento de blocos de cor serve para zonas de trafego leve (calcadas, passeios gas, quadras desportivas etc.) até pesado (ruas, pat ‘estacionamento, terminais de carga, plataformas ind ou portuarias, patios de aeroportos etc.) proporeionane Se eearepaoeniice Gecoretvae). a (Poue 24) ee ee oe of 4 S & 3. Projeto de Pavimentos de Blocos de Concreto (1) © pavimento de blocos de concreto é formado, usuaimente, de duas camadas: a de rolamento (constituida pelos biocos) e a base, Ambas sao fundamentais para o pavimento porque, sem base, os blocos acabariam afundando no solo natural (subleito) a base sem os blocos constitui um pavimento de ma qualida de de rolamento e de baixa durabiidade. A determinagao das espessuras destas camadas e as especit- cagées de suas caracteristicas Constitui 0 que se denorina Piojeto do Pavimento de Blocos de Concreto” e é a unica maneira de construir um pavimento que satistaga a todas as condigées de trafego preestabelecidas. Um projeto apenas "ba- sseado na experiéncia’ poderd ter como resuttado um pavimen: to.que poderd sofrer uma répida deterioracdo, com perda con siderdvel do investimento realizade ou podera ter um custo desnecessariamente maior do que seria conveniante do ponto de vista estritamente técnico. Portanto & sempre tecomenda vel que se consulte um engenheir. ‘Asequirsardio dadas algumas recomendacoes praticas de como avaiar um projeto de um pavimento apoiado sobre o solo natu ral. Entretanto, quando este pavimento for ser construido so- bbre um pavimento ja existente ou com camada de base consti tuida de materiais recuperados dele, deve-se consultar 0 indi= cado nas paginas 7 € 19. ‘As camadas [As espessuras das diversas camadas que compoem 0 pavi- mento dependem da intensidade do trafego que circulara so- breele, da capacidade de suporte do sole natural e da qualia: de dos materiais com que serao construidas cada uma delas, ‘de modo que esta estrutura seja capaz de durar um determina: do tempo sem deformar-se ou alterar a sua qualidade de rola- mento, De cima para balxo estas camadas sao as seguintes: Figure 3.1) GAA : cy ‘CARGA SOBRE C5 BLOGOS \ abe? e / f f “ARGA SOBRE © SUBLEITO A Cec UMA NE a ™ Camada de blocos de concreto: os blocos devem ter uma espessura minima de 6 cm quando se destinam ac tréfego de pedestres ou de animais @ de 8 cm quando su- jeitos 20 trafego de veiculos, ™ Camada de areia: é formada por 4 om de areia solta, grossa e limpa, sendo que apos 0 seu espalnamento € nivelamento nao devera ser compactada antes de se colo: car os bloces sobre ela (Vide nas paginas 13, 26 e 27) Base: a espessura da base dependeré do material utiliza do na sua construgao, do trafego previsto e da qualidade do solo natural sobre o qual estaré apoiada. Nas Tabelas 1 © 2 se espeoiticam as espessuras necessarias para as ba- ses de acordo com a classe de solo, a intensidade do trate- go e a qualidade da sub-base O solo natural (subleito) Para que 0 solo natural possa ser considerado como uum parametro do projeto de pavimento & necessario classifica- lo de acordo com a sua capacidade de suporte ¢ a sua estabilidade ante a agao da umidade. Assim sendo, é indis- pensavel coletar amostras do material e ensaia-los em la- boratério para que se conhegam todas as suas caracteristi- cas ¢ principalmente o seu indice de suporte California (CBR), que € um dado fundamental para odimensionamen- to do pavimenta, O solo que tiver CBR menor do que 3% devera ser cubstituido, numa profundidade minima de 60 ‘om, O nivel do lengol d’gua deve estar a uma profundida- de minima igual a um metro contado a partir da superficie do pavimento pronto, 4, Projeto de Pavimentos de Blocos de Concreto (2) O trafego O trafego caracteristico de uma via é determinadio pela soma do numero de veiculos comerciais que passam por ela num dia e em ambas diregaes, Para melhorar a estimativa do tré~ {ego didrio se recomenda utlizar a contagem de uma sema- nae dividir o resultado por 7. Como veiculos comerciais deve~ ‘se considerar todos aqueles que tem 6 ou mais pnous, ou seja, 05 caminhdes madios (toc0), 05 caminhdes pesados {trucado) e os onibus. (Os automoveis e veiculos leves nao precisam ser contados. {As informagées fornecidas nesta publicagao nao devem ser usadas em vias onde trafegam carretas ou outros velculos pesados e nem onde passar um numero maior de veiculos comerciais do que aquele exposto nas Tabelas 1 ¢ 2 Espessura da base ‘Apés ser definide qual o tipo de solo do subleito © qual é 0 trafego caracteristico que solicitara 0 pavimento, as Tabelas Pte kd valores de CBR (%) Tabela 1, Espessura de camada de base estabilizada com cimento. +162 podem ser utlizadas para determinar a espessure mini ma da camada de base, de acordo com a qualidade cust do material disponivel no lacal para a sua execugao, As alternativas que sao oferecidas nas tabelas sao: = Tabela 1 - Camada tratada com cimento (solo-cimento, brit graduada tratada com cimento ou concreto compactado con rola) sTabela 2 - Camada de base granular (brita graduada sim ples) ‘Aespessura lida nestas tabelas corresponde & espessura fi nal da camada apos a sua compactagao. A espessura ¢: camada estabilizada com cimento nunca devera ser menc do que 10 em ea de uma base granular nao poderd ter me nos do que 15 cm. As espessuras propostas foram obtida pelo método da Portland Cement Association, para um pe riodo de projeto igual a 15 anos. Dee era sin Tabela 2, Espessura de camada de base granular Be aed Pere Gi ea} Gee ra ies cask eae 5. Projeto de Pavimentos de Blocos de Concreto (3) Como foi mencionado na pagina 5, em determinadas acasides ¢ necessério consteuir um pavimento de blocos pré-moldados de concreto em vias que ja dispdem de um pavimento de conereto, de asfalto, de paraletepipedos ou de material granular Caso 0 padrao da nova via o permita, estes materials jd existentes devem ser aproveltados ao maximo possivel como sustentacao do novo pavimento, dado que usualmente sao de melhor qualidade que o solo natural do /ocal. Por outra parte, as vezes nao ¢ econémico retirar este ‘materia existente para substitui-io por outro, de empréstimo, que va cumpnir a mesma funcao. j ma » SEITE PAVIMENTO Sif. NOVO ‘pAuMENTO EXSTENTE Para.) © primero passo sera classificar qualitaivamente opavimento Na medida em que se vai aprotundando 0 ture deve-se ir id existente e considera-lo como um subleito. Para isso ¢ —_anctando em quai profundidades ocorre mudangas do tipo necessario que se conhega a estrutura deste pavimento de material e ¢ necessariocoletar amostras de cada material (Figura $1) para caracterizi-los em laboratério. Uma sondagem a cada 50 m 6 usuaimente suficiente para este objetivo, a menos ue, em distancias menores, se percebam alteragoes na tex- tura ou na umidade do material (Figura 5.3) * s ESCAVAGHO OK Dk. » >> oe ee 6. Materiais: Formas e Dimensoes dos Blocos (1) Os blocos sie elementos macigos feitos de concreto em maquinas de vibro-compressao, Cujas faces laterais sa0 ver- ticais, ajustando-se umas nas autras com um minimo de fol- ga A face superior dos biocos constitul a camada de rolamento do pavimento, Em um bloco pré-moldado de concreto para pavimento ca- racterizam-se os seguintes elementos: ™ Face superior (ou face de desgaste): ¢ aguela sobre a ual passa 0 trafego © € 2 que define 0 formato ao bioco. Face inferior: tem a mesma forma e dimensGes que a Su- perior @ € 2 que andia 0 bloco sobre @ camada de areia. ™ Faces laterais (ou paredes): podem ser retas ou curvas mas so sempre perpendiculares as duas faces anteriores, Nao tém “ombros” de apoio com os blocos vizinhos e defi- nem a espessura ou altura do bloco. ™ Chanfro: 6 0 recorte em dngulo entre a face superior @ as faces laterals que pode existir num bloca. largura do chantro no deve ser superior a 1 cm € se destina a melhorar 0 as- pecto da peca, a facilitar a sua manipulagao e ajudar no rejuntamento com areia, Espessura: as espessuras dos blacos sao fixadas em fun- 80 do trétego a que se destinam: 6 cm para pedestres & 8 cm para vias de tréfego de veiculos. Os blocos de 10 om, também podem ser usados. O importante é que nao se mis- ture num mesmo pavimento, blocos de espessuras diferen- tes. Os blocos com menos de 6 cm de espessura ndo sé considerades como sendo biocos para pavimentos. Os blo- cos de 10 cm de espessura sao muito pouco utiizados © os de 6 cm se destinam apenas a uma aplicagio bem especifi- ca, recomenda-se utlzar preterentemente os de 8 cm de al- tura com o objetivo de ter um desempenho melhor do pavi- mento e simplificar @ sua fabricagao pela diminuicao do nu- mero de moldes Figures 6.1 62) iD wom | loam : : “For 62 aot o~ 7. Materiais: Formas e Dimensoes dos Blocos (2) A forma do bloco de concreto ndo exerce uma influéncia significativa no mecanismo de funcionamento do pavimento. Pela faciidade de produgao, transporte e montagem em obra s40 preferidos os blocos de dimensdes menores que podem ser facilmente carregados apenas com uma méo, ou seja, no t8m comprimentos maiores do que 25 cm ¢ também apresentam a vantagem de nao quebrarem com facilidade durante o transporte e a manipulacéo. (f ‘$40 definidos trés tipos basicos de formatos de biocos: Tipo 1 @ constituido por formas retangulares - os mais pra ticos e populares em todo o mundo. O formato retangular apresenta a vantagem da sua facilidade de produgao ¢ colo- cago em obra, alem de permitir uma maiar facilidade na cons- trugao de detalhes nos pavimentos. As suas dimensdes $20, usualmente, 20 cm de comprimento por 10 cm de largura @ aS suas faces laterais podem ser retas, curvilineas ou poliédricas, (Figua 71) Resa a Figura 73 © Tipo 2 comesponde aos blocos que, embora possam ser segurados com uma Unica mao, nao podem ser montados na modalidade de espinha-de-peixe, Genericamente apresen- tam um formato em “I” e somente podem ser montados em fileiras travadas. Devem ficar com o seu comprimento per- endicular ou obliquamente a direcao de circulacao dos vei- culos. figura 7.3) Figura Os blocos retangulares podem ser montados nas duas mo- dalidades basicas: em espinha-de-peixe ou em fileiras trava~ das. Porém, quando houver trafego de veiculos o compri- ‘mento sempre deverd ficar perpendicular a diregao das ro: das, no caso de montagem em fileiras, (Figuea 7.2) | aos e6 3 wore Fiqua 0 Tipo 3 de blocos se refere aqueles que, pelo seu paso e tamanho, niéo podem ser apanhados com uma mao s6 (as suas dimenses sao de, pelo menos, 20 x 20 cm). A sua montagem também so pode ser realizada em fileiras trava- das, com a sua dimensao principal perpendicular ou obliqua a diregao do trafego. Nesta categoria de blocos se encon- tram os biocos com forma de cruz, trevo etc. (Figura 7.4) 8. Materiais: Qualidade dos Blocos (1) Os blocos de concrete constituirdo a camada de suporte di- reto do trafego, raza pela qual receberdo todo 0 efeito me- Ccanico dos pedestres, animais e veiculos. 0 fato destes pavi- mentos poderem durar até 40 anos, pressupde que os blo- ‘cos devam ser de qualidade condizente com a vida util pre- vista. Também a sua aparéncia devera ser boa, porque serao a parte visivel do pavimento, Para que a qualidade dos biocas de concreto esteja garanti- da, é necessério que oles atendam as especificagdes da nor- ma NBR 9781- “Pecas de Conereto para Pavimentacao. Especiticagdo", © que os ensaios para a venticacao desta qualidade sejam realizacios de acordo com anorma NBR 9780 Pecas de Concreto para Pavimentagao, Método de En- saio" Embora os blocos sejam produzidos em maquinas, nem to [> das as unidades atingem 2s mesmas dimensdes, o mesmo aspecto ou a mesma resistencia mecénica em razao das va~ agdes que podem ocorrer nas matérias-primas (areia, pe- dra, cimento, agua etc.), nas dimensdes dos moldes metali- ‘cos da maquina © nas variagdes introduzidas ao longo dos processos de cura, estocagem e transporte dos biocos ja prontos. ESPESSURA ff conPrnsento = Dimensoes CO tamanho e a forma dos blocos deverdo ser os mais unifor- mes possiveis, de modo a se conseguir um bom intertravamento entre as faces laterais e uma superficie de rolamento plana. Para isto, as diferengas méximas entre as dimensdes nominais dadas pelo fabricante e as reais, meci- das num determinado lote, nao devem ser superiores a3 mm no comprimento e largura e a 5 mm na espessura ™ Superficie {As superficias dos blocos deverao ter cor uniforme e formar tum plano continuo, 0 que quer dizer: sem fissuras, ninhos, vazios, bordas quebradas, lascamentos ou corpos estranhos (serragem, sementes etc.). Tanto a cor como a textura super- ficial rugosidade) deverdo ser combinadas especificamente entre o fabricante e 0 consumidor. ™ Arestas e quinas As bordas deverdo ter cantos vivos sem cistorgées ou per- das de material, Sem rebarbas horizontais (va face inferior do bbloco) ou vertieais (na face superior). O mesmo é valido para as quinas e 0s chants. Figura 8.1) aTERIAS ESTRANHOS, Poem - HORIZONTAL | uscum PSSURAS (QUEBRAS RECARGA —ARESTA | Yom Vernical REGULAR Fooue a 9. Materiais: Qualidade dos Blocos (2) A resistencia dos blocos contra o desgaste por abrasio pro- vocado pelo trafego ¢ tao importante quanto a resistencia ecanica contra a ruptura por a¢0 das cargas das rodas. O cesgaste abrasivo produzido pelos pedestres ou pelos an mais é semelhante a0 provocado pelas rodas dos veieulos. Por este motivo, no ¢ recomendavel utiizar em vias para pedestres, os biocos que foram descartados devido a sua baixa resistencia ao desgaste. Para avaliar a resistencia dos blocos, estes deverdo ser tes tados em laboratérios, de modo que atendam as normas bra sileias. Reproduz-se. a seguir, parte da norma NBR 978: PECAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTACAO. 5. Condicées especificas 5.1 A resisténcia caracteristica estimada & compresséo, cal- culada de acordo com 6.5 deve ser a) maior ou igual a 35 MPa, para as solicitacées de veiculos ccomerciais de linha; ‘) maior ov qual a 80 MPa, quando houver tréfego de veicu- Jos especiais ou solicitacGes capazes de produzracentuados efeitos de abrasao. 6. Inspecao 61 Lotes Todas as pecas de um fornecimento devem ser soparadas em lotes constituidos a enitério do comprador e submetidos 20 controle de acertacdo, desde que satislagam és seguintes condigoes: 2) lote dove ser formado por um conjunto de pecas com as mesmas caractenstcas, produzidas sob as mesmas condi- goes e com os mesmos materiais, cabendo ao fabricante @ Inaicagao dos conjuntos que atendam a estes requisites; ) 0 lote deve ser formado por no maximo 1600 m de pavi- mento a ser executado. 6.2 Inspecao Visual {As pecas consttuintes do lote devem ser inspecionadas visu ‘almente objetivando a identificagao de pegas com defeitos que possam vira prejudicar 0 assentamento, o desempenho estrutural ou a estética do pavimento. 6.3 Obteneae de amostra 6.3.1 Decada late, devem ser retradas aleatoriamente pegas interes que constituem @ amostra representativa 6.3.2 A amastra deve ter, no minimo, seis pegas para o fote de até 300 m’, @ uma pega adicional para cada 50 my’ suple- imentar, até perfazero lole maximo de 32 pegas. 6.4 Identifcagao Todas as pecas da amostra devem ser perteitamente ‘dentiicadas indelevelmente, 2 remetidas ao laboratério de ensaios. 65 Ensaio 6.5.1 O ensaio de resisténcia deve ser executado de acordo com a NBR 9760. W 6.5.2 As medidas das pegas devem ser feitas de acordo co 2 NBR 9780. 6.6 Valor caracteristico da resisténcia a compress40 Adimite-se que as resisténcias 4 compressdo obedegam & ol tribuigao normal, send 0 valor caracteristico estimado pe expressao:f,, = f,-t.s Onde: f,, = resisténcia caracteristica a compressao, em MF 1, = resisténcia média des pegas ensaiadas de acordo corr NBR 9780, em MPa; ZC, n-4 {= resisténcia individual das pecas ensaiadas de acordo co a NBR 9780, em MPa; 1 = numero de pegas da amostra: t = coeficiente de Student, fomecidos na Tabala, em fung do tamanho da amostra. i} 8 = desvio padrdo da amostra TABELA - Coeficiente de Student nivel de contianca de 80%) 7. Aceitagao @ Rejeicao Olote deve ser aceito sempre que forem cumpridas simu neamente as condigdes 7.1 4 7.3: 7.1 Na inspecao visual (6.2), 0 lote seré rejeitado se fore constatadas mais de 5% de pecas defeituosas. ‘Nota: A criti do comerador as peqas dlofuosas podem ee substi polo fomacedor eo lote aceite, desde qe curpra as engéncas ae 7267. 7.2 A resistencia caracteristica deve estar de acordo com ‘exigéncias de 5.1. 7.3 As variagdes dimensionais das pegas devem ser infer a0 estioulado em 5.2. — cARGA (aterm 10. Materiais: Manuseio dos Blocos O transporte e a manipulagdo dos blocos, desde a usina até a obra, devem ser feitos de maneira ‘organizada: em pilhas ordenadas e transferidos apenas de mao em méo, sem jagar uns sobre outros, de modo que ndo sejam daniticados e possam ser manipulados faciimente. NN Pogue 10.1 Para o transporte da usina até a obra, as blocos devem ser ‘empilhados ordenadamente sobre a plataforma de caminhdes. (O manuseio devera ser semelhante ao dos tijolos de barro cozido para evitar a ruptura ou @ quebra de quinas e arestas. Os blocos nunca devem ser jogados do caminhao como se fossem pedras. (Figura 10.3) rr) 5 mOE ALTURA Figura 10.2 © empilhamento na obra ndo devera ter mais do que 1.5 m de altura, para evitar a instabilidade de armazenamento. De preferéncia, as pihas deverdo ser construidas de maneira travada entre as sucessivas camadas e evitando que fiquem encostadas contra alguma parede, pelo perigo de tomba- mento. (Figura 10.2) 12 Figura 10 local do empilhamento devera ficar o mais oréximo possi vel da pista em que serao colocados posteriormente. £ con veniente distribuir as pilhas om pequenos lotes ao longo 4, area a pavimentar, para diminuir a distancia de transporte especialimente em ruas.sem saida ou areas mais extensa (pracas, estacionamentos etc.) (Figura 10.3) * Figura 10 CO transporte dentro da obra, entre a pilha e a frente de serv 60, € feito com carrinhos de mao ou carregadelras motorize das, Esta distribuigao é feita, de preferéncia, pelo pessox auxilar. (Figura 10.4) 11.Materiais: Tipos e Qualidade das Areias Para a construgao de pavimentos de biocos de concreto sdo ultilizados dois tipos de arela: uma areia grossa, para as camadas de assentamento dos blocos, ¢ uma arela fina, para o rejuntamento ou preenchimento das juntas entre as faces lalerais dos blocos. E recomendavel que 0 peneiramento, a favagem e a estocagem das areias seja feito sobre um piso firme ou lona para evitar a contaminagao com 0 solo natural. Figura t.t " Areia grossa (camada de assentamento dos blocos) A area grossa para a camada de assentamento das blocos deve ser de qualidade semelhante aquela usada em concre- tos ou argamassas de assentamento. De preferdncia, sera areia de ro, no lugar de saibro ov po-de-pedra, Caso a areia tiver muitas particulas finas (site ou argila), tera que ser lava da com agua aspergida por cima para permitir o escape da gua com as particulas suspensas por baixo. (Pura 11.1) * Apés a lavagem, a areia esta deve ser peneirada em pencira com mathas de 1 cm de abertura, como objetivo de retirar as pedras de maior tamanho @ os corpos estranhos contaminantes, tornando-a também fofa, (Figura 11.2) © Areia fina (rejuntamento) Aateia fina para o enchimento das juntas deve ser semelhar te aquela utiizada em argamassas de revoco de parece: Nao 6 necessario lava-la, mas sim passé-la por uma peneir fina (malhas com 2,5 mm de abertura), para a retirada do graos maiores (pedras e material vegetal) e torné-la fofa, (Figua 11.3) AREIA PARA REIUNTE Figura 11 A areia fina para a selagem das juntas devera estar 0 mai ‘seca possivel no instante do rejuntamento, de modo a facil ‘tara sua penetracao na fresta entre as faces laterals dos blo cos, Em época de chuvas é conveniente manter esta are tampada com uma lona para evitar que encharque. Nao ¢ necessério manter seca a areia grossa da camada de assen: tamento, embora esta condicao faciite o seu manuseio. (Figura 11.4) ao 12.Materiais: As Bases de Solo-Cimento O.sol0-cimento é uma mistura homogénea de solo pulverizado (isento de matéria orgénica), cimento portland ¢ agua, @ {qual se compacta mecanicamente e se submete a uma cura. Apos a hidratagao do cimento, o material atinge uma rigidez muito superior & do solo com que foi dosadio, Para a fabricagao do sola-cimento pode ser utiizado © solo do préprio local, do subleito, ou de algum empréstimo das imediagGes da obra. A qualidade do solo-cimento depende, fundamentalmente, da qualidade oo solo, da sua homogeneidade, da qualidade da compactagao mecanica e da intensidade ¢ duragao da cura. O trago do solo-cimento, ou seja, as quantidades adequadas de solo, cimento @ de agua {que deve ser misturadas, é ceterminado em laboratGrio, a partir de uma amostra do solo que se pretende usar, Desta forma obtem-se um material de qualidade e econémico, Uma vez determinado 0 trago do solo-cimento, a construgéo A mistura de solo-cimento Umido deve ser compactada com da camada é bem simples. 0 solo do subleito (oudeemprés- _ralos pé-de-carneiro ou compactadores manuais, caso 0 S0/0 timo) é destorroado e desmanchado até pd. Aseguiraareaa —_utilzado seja argiloso, ou com rolo ou placa vibratoria, caso pavimentar jd pulverizada é dividida em retanguloseemcada _osolo seja granular. A camada de solo-cimento ja compactada lum deles @ distribuido uniformemente 0 conteudo de um saco _e acabada devera ter a espessura especificada pelo projeto. de cimento de 50 kg, As dimensdes dos retangulos deverao Figura 12.3) ser definidas em fungao da quantidade de cimento que se deve colocar, cu seja, em fungao do trago do solo-cimento e da espessura da camada que se vai construir. 0 solo € 0 cimento sao misturados com pa, grade de discos ou pulvimisturadora, (Figuea 12.1) Figura 12.2 Powe 124 A seguir cada retangulo éregado unfermemente com agquae _Encerrada a compactaglo, 0 soo-cimento deve ser curado mstarago sucessivamente ate que'se tonne uma cor unio durante, pelo menos, dias, crm uma manta que cvbra toda tne endo e possa mals distngurr@ solo co clmenta. Aquan- a area construlda ou com camadas de areia mantidas per sade ce aguatanbemé dteminecacm ungaodotrayge _maneriemente umedeccas por asperso de Sum, da espessura da camada rare os Figua 22 os 0 yer yh ee B 4 oo 13. Materiais: As Bases Granulares ‘As bases granulares so constituidas de agregados pétreos (seixo rolado ou pedra britadal, isento de terra, maternal orga ‘rico ou de graos excessivamente grandes (maiores do que 5 cm). O material utilizado deve proporcionar, apos @ compactacao, um bom travamento entre os grdos e uma ca- mada rigida, sem vazios ou possibilidade de assentamento, ‘Todos os gros com dimensées maiores do que § cm devem ser retirados, para evitar assentamentos irregulares. O agre- gado devera ser lavado com agua se houver presenga de material pulverulento ultrafine. A lavagem é realizada esgui- cchando agua por cima do monte para permitir o escape da ‘agua suja por baixo. ‘A compactagio do agregado tem por objetivo formar uma camada com 0 menor volume de vazios possivel e altamente resistente & deformacao. Para isto nao bastam apenas algu mas passadas com as rodas de um veiculo sobre o material solto, mas utilizar equipamento especialmente adequado para esta finalidade (rolos vibro-compressores), Quanto mais pesado for o equipamento vioro-compressor, mais espessas poderdo ser as camadas a serem compactadas de uma s6 vez. Com um rolo de 10 toneladas padem ser compactados até 20 cm de material salto; com placas vibratérias, até 10 cm de camada, e com dispositives manu- ais até, no maximo, 5 cm. A espessura da camada compactada e acabada deve atender aquela especificada pelo Projeto. No instante da compactaco & conveniente que 0 agregado presente uma ligeira umidade para faciltar a sua acomoda~ {Gdo. Entretanto, 0 teor de agua nao deve encharcar o materi al, Recomenda-se molhar com uma certa antecedéncia para permitir 0 escorrimento do excesso de agua até o instante da compactagao, (Figuras 13.1 6 13.2) Fura 13, 15 15.Preparo do Solo Natural de Fundacao (Subleito) A construgao de um pavimento comega com a inspegao da érea em que sera executado. Existem das variantes possiveis: 0 subleito sera constituido pelo solo natural do local ou estara formado por um pavimento existente. Em ambos 05 casos, a superficie do novo pavimento deverd ficar na cota especificada pelo projeto e, em consequéncia, o subleito deverd apresentar a mesma dectvidade que o novo pavimento (como é indicado na pagina 24) de mado que as camadas fiquem todas com a mesma espessura em toda a area. Figura 15.1 O trabalho deve iniciar com a retirada de todos os objetos estranhos & via: &rvores, rochas, restos de construgdes anti- {928 ou pavimentos antigos, desde que estes nao sejam util: zados como fundacao do novo. As arvores pequenas deve- rao ser ransplantadas para locals afastados, pelo menos, uns 5 mda borda da nova via Pigure 19. Fira 152 A seguir, deve se retirada completamente toda a camada superficial vegetal (plantas e raizes) e aquela de natureza or- ganica {humus de coloragao marrom a preto] ou argilosa, Tam- bem devera ser verificado se ha regioes permanentemente midas (sinal de eventuais nascentes) ou suscetive's de ala gamento na epoca das chuvas (drenagem deficiente). © proximo passo consiste na avaliagao da topogratia do lu {gar de modo a: poder fixar o nivel em que deverd ser instala do o nove pavimento, definir se seré necessario realizar cor- tes ov aterros, adotar inciinagoes, realizar obras de arte com> plementares ete (Figura 15.3) ‘A observacao do local deve incluir os cortes, de modo a com- provar que nao exista o risco de brotar agua posteriormente. Locais com tendéncia a encharcar devem ser dotados de camadas drenantes que permitam 0 escoamento da agua Estas camadas devem ser construidas com solo granular, material pétreo ou solo cuja qualidade for. pelo menos, igual ‘ou metinor que 0 do local (Figura 15.4) 16.Construcao de uma Base sobre o Solo Natural Nos capitulos anteriores foram fixadas as propriedades que de pavimento, ‘executadas, Entretanto, 6 neces ‘proprio solo natural ou aE Fura 16.1 sublelto deve ser estaqueado de modo que os aclives € eclives atendam a geometia definida no projeto como ade quada para a drenagem das aguas. Com cortes e aterros apropriados 52 forma a plataforma da via, que se caracteriza porter uma altura uniforme em toda a sua extensao (Figura 16.1) Figura 16 Sobre © subleto se constroi a base do pavimento, com ca~ madas de espessura constante, Uma nova camada somente @ colocada quando a anterior tiver sido completamente ‘compactada, © sua espessura é determinada em funcao da capacidade de compactagao do equipamento disponivel (Figura 16.2) ‘descritas as qualidades dos diferentes materiais e indicada a mans sano adotar alguns cuidados com relagao ao subleito, seja ele O ‘um pavimento existente. T_T vem ter as diferentes camadas do era como deve ser Deve ser lovada em conta, ao fixar a espessura da cam ue o equipamento pode compacta a diminuicao de est ura que ocorre entre o colchao fofo ea camada compact: (Figura 16.3) A superficie da camada de base deve ficar 0 mais fee possivel, ov seja, com o minimo de vazios, para que ni Herca muita areia da camada de assentamento dos bl ho seu preenchimento, As regiées mais irregulares pc imento, mas este & ser preenchidas com areia ou s00-c! mento deve ser compactado antes da construgao da 6 (Figura 16.4) 17. Construcgao de uma Base sobre um Pavimento Existente As vezes pode ser necessario constnuir um pavimento de blocos de concreto sobre pavimentos antigos, em mal estado, Estes podem ser calgamentos de peara, astaito, concreto ou material granular IRA ALTERNATIA // secunos aureRwaniva Quando se construir um pavimento de blocos sobre um cal- gamento de pedra existente, sera necessario comparar o custo da remocao destas pedras menos 0 valor de venda elas com o prezo de uma nova base de material de emprés- timo que tenha capacidade portante semelhante (Figura 17.0) Figura 17.2 Quanco 0 subleito do novo pavimenta for um pavimento asfaltico, & necessario primeiramente preencher todos os buracos antes de consirur a nova base. isto ¢ executado com soio-cimento ou com conereto pobre Figura 17.2) —= PAWIENTO DE Quando © “subleito” @ formado por placas de conereto, & necessario veriticar se os pedacos fraturados nao se movi- mentam com a agao do trétego. Caso se movam, devem ser removidos e substituidos por concreto pobre. Nascentes de gua devem ser drenadas para fora da area do pavimento, Figua 17.3) As juntas entre as placas devem ser abertas, limpas @ preen- chidas com argamassa de trago 1:4 = cimentorareia, Este preenchimento deve estar endurecido antes de se continuar 2 construgac, (Figura 17.4) 18. Organizagao Seqiiencial do Trabalho (1) ‘A construcao de um pavimento de blocos de conoreto deve ra ater-se a uma sequéncia légica de atividades, de modo a racionalizar 0 trabalho e reduzir os custos. Apenas a boa co- ordenacao entre as diversas etapas sucessivas permite ob- ter um bom pavimento, Uma vez esparramada a camada de areia, esta no pode ser pisada. Por este motivo, a logistica deve prever que os mate~ Fiais destinacos a base © a camada de areia cheguem & obra pelo lado para o qual avanga a obra, © os blooos € a areia de rejuntamento cheguem pelo lado do acabamento, aaa 0 tratamento do solo naturale das camadas que constituro ‘as camadas da base sera realizada de acordo coma tecnica tradicional da construgdo rodoviaria e segundo as recomen- dagdes dadas nas paginas 14,15,18 e 19 pare os civersos imaterais indicados. Para a colocagao da camada de rolamento, que & formada pela camada de areia, pelos blocos e pelo rejuntamento de rela, é muito importante que se tenha previamente pronta todo 0 confinamento e drenagem do pavimento, de modo que a areia ique confinada (Figura 18) 19. Organizagao Seqiiencial de Trabalho (2) Uma vez definida a area a ser pavimentada, é necessério estabelecer a sequéncia do servico, dado que este deverd ser executado por trechas sucessivos caso a area for maior do que 10 m, ‘aproximadamente, Tanta famanho como o formato da area terdo uma influéncia sobre a isposigao do trabalho (nao é a mesma coisa pavimentar uma faixa comprida e estreita e uma area ‘mais quadrada), sobre o tipo e quantidade de equipamento, sobre 0 volume de mao-de-obra ou sobre os prazos para a sua execugao. igura 19.7 [As vias s8o pavimentadas em faixas que abrangem toda a sua largura, Estas faixas sao divididas por trés régues cis- postas paralelamente e dentro das quais seré rasada a ca- mada de areia, Estas réguas sZo, usualmente, de 3m de com- primento e esta sera a distancia com que cada trecho avan: ara sucessivamente, (Figura 19.1) # wae | “atocos" | ers Figura 19.2 Em obras extensas, o trabalho pode ser agilizado formando ‘equipes especializadas em cada uma das atividades @ que trabalham simultaneamente executande diversos trechos curtos, ao invés de dedicar-se a um tinico trecho muito com: prido. Esta modalidade tem a vantagem de, em caso de chu- va, nao estragar uma extensdo muito grande da camada de areia estendida (Figura 19.2) Fa 193 Vias que nao possam ser totalmente fechadas ao tréfego para executar a pavimentagao devem ser construidas por meias faixas separadas entre si por um confinamento longitudinal, de modo que se posse deixar uma delas livre para a circula- Ao. Figura 19.3) PROVISOAIO 7 WA Wao Passa Sen wenoriann COOK Figura 19.4 Este confinamento longitudinal pode ter um carater perma- nente ou temporario. Como 0 confinamento permanente afe- ta a estética da via, pode ser adotado 0 provisério constitut- do por um caibro de madeira au um perfil de ago, como se indica na pagina 23, que pode ir sendo retirado na medica ‘que 0 calgamento dos biocos avanga. Figura 19.4 «oh 20. Calcamento: Confinamento Extern iN © continamento 6 um aspecto muito importante no pavimento de blocos de concrete, pelo fato de Que a sua presenca evita que o tréfego solte © separe entre si as pecas que o constituem, Gescaractenzando a camada de ralamento. Sao distinguidos dois tipos de confinamento o exer, que cerca externamente 0 pavimento, @ 0 interno, que margeia todas as instalades inseridas dentro o pavimento. O continamento deve ser canstrui ‘modo que, tanto ela, ido antes do espaihamento da camada de areta, de como os blacos de conereta figuem dentro de uma “Caixa”, cujo fundo formacio pela base compactada & cuja parede é a estrutura de confinamento, Figure 20.7 © confinamento externo é constituide, geralmente, por um Passeio, uma sarjeta ou meio-fic de concreto, Este Confinamento pode estar num nivel acima dos blocos ou ter @ sua superficie rente ao deles. Neste caso, devera ter um bom acabamento para nao interferir com as rodas dos veicu: los, (Figura 20.1) (Os meios-fios executados “in loco” devem ser conctetados com molde rigido € adensamento vibratorio € nunca feitos base de argamassa. Para transite de pedestres devem ter tuma largura de 10 om e para trafego veieular, 15 cm, ambos or 45 cm de altura, de modo que 15 cm penetrem na base. Caso sejam pre-moldados, necessitam de uma contencao lateral de concreto, (Figura 20 No encontro de um pavimento de blocos de concrete cc Outro de tipo de pavimento cujas bordas se encontrem de rioradas, € necessério separa-los por uma pega retangu de concreto (sem tubo drenante). Quando esta borda esti em bom estado e for a de uma placa de concreto, esta me ma serve de confinamento, (Figura 20.3) Ox x os é Em pavimentos para transito de pedestres ou de ciclista ‘especialmente em parques ou jardins, o confinamenta exte no pode ser executado com tabuas de madeira tratada d 4 cm de esoessura e, pelo menos, 20 cm de largura, presa com estacas de 4 x 4 em ou barras de ago de 12 mm d Giametro por 40 cm de comprimento posicionadas a cad 400m de distancia, (Figura 20.4) 21. Calcamento: Confinamento Interno O confinamento nunca deve ser realizado depois de colocados os bloces, ‘Sao 08 blocos que devem ser encostados (como pecas inteiras ou cortadas) ‘no continamento ja executado, Figura21.1 Como confinamento interno so consideradas todas as es- Qs cord6es de confinamento transversal deverdo ser de con- truturas que ficam insenidas dentro do pavimento de blocos —_creto, pré-fabricadas au moldados “in loco", de 18 em de (cdmaras de inspecdo, jardineiras, has de separagao de pis- _largura por 30 cm de profundidade (dos quais 15 cm pene- tas, bocas de lobo efc.), As suas paredes serfio de concreto _trando na base) e em segmentos de 1,5 m de comprimento. (pre-moldados cu concretados “in loca”) com espessura de Se coneretados “in situ’, terdo uma barra de aco de 12 mm 10 om em pavimentos para pedestres, e de 15 cm, se far de reforgo, a 5 cm da face inferior, e serao provides de tubos para veiouios. Se a parede do confinamento interno for _dranantes de 12 mm de diametro, a cada 25 cm, no nivel da renante, ela deverd ser atravessada por tubos de 12mm de ——_camada de areia, iémentro, a cada 25 om, tubos estes que estaraoaonivelda Figura 22.9) camada de areia (Figue 21.1) + * Forcinnonnen |B SoneurERIORASS | Figura 212 Piqua 21.4 Nao é necessério construir, a certos intervalos, cord6es trans: Na construgao do pavimento de uma via por faixas, para evi- versais de confinamento em vias horizontais ou ligeiramente _tar a interrupgao do trafego, se deve executar um cordao de inclinadas. No entanto, isto é imprescindivel quando a sua__—_confinamento longitudinal definitivo, igual aos transversais, inclinacao ultrapassar as 8%, pelo perigo de um desioca- ou um provisorio, um caibyo de 8 x 8 cm fixado ao solo por mento horizontal dos blocos. Neste caso, convém intercalar —_cravagao de feros de 12 mm de didimetro par 40 cm de com- um cordao de confinamento por quadra, em uas, ea cada —_primento, a cada 40 em. 100 m, em rodovias. Figura 21.4) . (Figura 21.2) 23 8 22. Drenagem: Declividade A drenagem & 0 aspecto mais importante para a evacuagao da agua do pavimento, vitando assim a sua acao danosa. E necessario diferenciar a drenagem superfical, destinada @ encaminhar @ aqua que se encontra sobre 0 pavimento (decividades, sumidouros, sajelas etc), da crenagem subterranea, que conduz a égua que se encontra sob o pavimento (rede de dquas pluvias, ios, sifoes ete.) Neste capitulo se dara mais énfase 4 drenagem supericial SEAINCUNAGAG LONGUE PELOMENOS 25% 10 SHO NECERINAS SERIES Taino ~) Freawsrosteet2 Fou 221 ~ A.declividade evacua.a agua da superficie doppavimentocom Quando 0 transite for de podestres, a sarje o into de: manté-la seca, reduzira peaetragao de agua pelas _construida com um desnivel de 3 om em reiacac juntas entte 08 blocos e conductia para a rede subterranea’ do pavimento, Areas nao submetidas a trafoge | Gaso a inclnagao longitudinal da via for maior do que 2.5%, _cionamentos, patios etc) deverdo ter uma deci | a sua decividade transversal tera que ser de, pelo menos, versal minima de 296 | 3% e nao sera necessaria a construgao de sarjetas lterais. agua 22.3 qua 22.1) + + | wuciedneiaeme /RIRaeasEERa | | cemcccsorcowners [sg Fe | sanemor coNeneTo - Q . Quando a indlinacéo longitucinal da via for menor do que Nas aredes dos sumidouros, em pagas de c¢ 2.59%, devem ser construidas sarjetas em ambos os lacos, _ transversal etc, deve-se prever tubos de comun {de acorgo com a grandeza da pendente transversal. Asarjo. vs das suas paredes. Este drenagem obtem- { ta pode ser executada com os mesmos blocos de concreto _tubas de PYG no molde (12 mm a cada 40 en | pre-moldados, assentes sobre argamassa, ou com concreto. _coneretagem, no nivel da face inferior da camack | Para inclinagdes longitudinais inferiores a 1% a sarjeta deve- boca do tubo que fica localizada do lado da ar ra ser de conereto com, no minimo. 15 om de espessura coberta com um padago de geotextl nao tecic | (Pqure 22.2) do se perca areia (Figura 22.4) 23. Drenagem (2) Tanto o nivelamento quanto @ uniformidade da superficie do pavimento de blocos de concreto podem ser considerados como parte das especificagdes da drenagem. Quando ngo os leva em conta, 0 sistema de drenagem nao funciona adequadamente. Esta publicagao no entra nos detalhes dos elementos que constityem a drenagem subterrinea, como a rede de dgues pluvials. ‘Apenas se pretende mostrar a forma de construir um filtro comum de pedras. ‘Ads terminada sua construgao, 0 pavimento com blocos de cconereto devera ter sua superficie 1,5 cm acima de qualquer estrutura de drenagem ou confinamento interno. Isto deve ser levado em canta quando os 4 cm da altura inicial da ca- mada de areia reduz-se a uns 3.cm por efeito da compactagao. Conseqlientemente, a superficie da camada de base deve ficar 9,5 om abaixo da borda dessas estruturas. (Figura 23.3) Fgura 232 Para que a agua possa escoar faciimente sobre o pavimento de blocos, a sua superficie deve resuitar parelna. Uma régua de 3 m de comprimento apoiada sobre a sua superficie ndo dave apresentar, em nenhum panto, um desnivel maior do que 1 cm. Se isto ocorrer, a area deve ser retrabalnada ate conseguir este padrao de qualidade, (Figura 23.2) Figura 23.3 Caso0 lengol treatico suba muito e amolega o solo do subleito ‘ou apareca agua durante a etapa de construgao, deve cons- truirse um dreno fitrante sob a camada de base. Este dreno consiste numa vata preenchida com bnta e tarjpada pela pro. pria base. Se o volume de dgua for excessivo, coloca-se um tubo drenante de concreto para conduzi-laatéa rede de aguas pluviais Figura 23.3) ABER GS | | wessecortncro Y Se | ee roar / Figur 23.4 Quando 0 solo natural for muito fino, é aconselhavel revestir as paredes da vala com um geotextl, colocando-se uma pe- quena camada de brita pare apoiar 0 tubo drenante, cujas perluragdes devem ficar voltadas para baixo. Por iltimo, com= pleta-se a vala com brita, tampa-se com a aba do geotextil © faz-se a continuagao da construgao da base compactada (Figura 23.4) 24, Espalhamento da Camada de Areia (1) A ‘A camada de aroia desempenha trés fungdes: serve como filtra para a dua que penetra pelas juntas dos locos, é a camada de assentamento dos blocos @ produz o intertravamento entre os locos, quando a areia penetra pelas juntas entre as faces laterais. A arela destinada a executar esta camada deve atender aos requisites indicadios na pagina 13. Figura 241 ‘Apds 0 peneiramento, a areia é remisturada diversas vezes ara uniformizaro seu teor de umidade e, em seguida, étrans~ portada ao local da aplicagaio. A areia pode estar Umida, mas nao encharcada. Caso assim esteja deve-se deixar escorrer a agua antes de ubliza-la (Figura 24.1) Figura 24.2 ‘Acamada de areia, esparramada e sarrafeada antes da mon tagem dos blocos, tera uma espessura uniforme ce 4 cm em toda a érea, A camada de areia nao deve ser utiizada para regularizar as reentrancias da base, uma vez que elas aca- ‘bam aparecendo na superficie dos blocos em forma de on- culagdes, (Figura 24.2) Na colocagao da areia se utilizam 3 réquas (madeira ou al minio) de 4 om de altura: duas delas como quias e a terce como sarrafo, As quias se colocam paralelas em ambos lados da via e no centro, de modo 2 cobrir toda a largt apenas com duas passadas. (Figura 24.3) Figura: ‘As guias ficam assentadas sobre a base nivelade compactada. No espaco entre elas se esparrama areia suf ente para cobrir a altura, € mals um pequeno excesso ¢ permita arrasta-la com o sarrafo. Do lado de fora, dois au ares passarao lentamente a régua sobre as guias, uma ad) vezes, sem movimentos de vai-ver. (Figura 24.4) 25. Espalhamento da Camada de Areia (2) Com 0 objetivo de ter a superficie terminada do pavimento de blocos uniforme, é necessério que a qualidade da areia e aespessura da camada sejam constantes ao longo da pista A superficie rasada da areia devera ficar lisa e completa. Caso la seja danificada antes do assentamento, esta area devera ser solta com um rastelo e sarrateada novamente com uma regua menor ou colher de pedreiro, Os varios formados na retirada das quias devem ser preen: chidos com areia solta e rasados cuidadosamente com uma desernpenadeira, evitando danificar as reas vizinhas ja pron tas Figua25.¢ Caso chova abundantemente antes da colocacao dos bio- cos, @ camada de areia encharcada deve ser retirada e subs tiltuida por areia com a umidade natural ‘Se, no momento da chuva, todos os blocos tiverem sido co- locados mas nao compactados ou rejuntados, sera realizada uma inspecao para verficar o estado da camada de areia, Appresenca de sulcos coincidentes com as juntas dos blocos sera a indicacao de que deverio ser retirados todos os blo- 008 € da respectiva camada de areia que se encontra nesta situagao, recomecando novamente o processo descrito. Na auséncia de danos, deixa-se escorrer a agua da chuva antes de iniciar a compactacao. (Figuras 25.1 2 25.2) Figuazs2 26. Colocacao dos Blocos de Concreto: Posicionamento 7 0s blocos de conereto séo colocadas seguindo dois critéros: um padrao de posicionamento (modo relative come ficam posicionados um em relacdo ao outro) e um padrdo de alinhamento fposieao relatva enire o e'xo dos locas @ 0 da vial. Aribos devem ser definidos antes do inicio do calgamento, Quando ha tréfego de veiculos, no podem existr juntas continuas que fiquem paralelas 4 direco do tréfego, devendo ser escolhido um padrao de posicionamento dos blocos em ‘que esta coincidéncia nao seja possivel. Por este motivo, existem padrdes de posicionamento que ‘36 se prestam para vias de trénsito de pedestres. ce tL ij a ‘SIM Figura 26.1 Existe uma diversidade de formas dos blocos, e alguns de- les, como os retangulares, podem ter padroes de posicionamento muito diversos. Todos eles sao utiizaveis em via de transito de pedestres, onde o padréo de alinhamento nao tem importancia, (Figura 26.3) Figura 265, Quando os biocos retangulares sio colocados em fileiras, estas devem ser travadas da mesma maneira que 08 tjolos, de uma parede, e devern ficar alinhadas transversalmente co sentido do trafego. Nas intersegdes com curvas ouesauinas, o padrao de posicionamento deve ser "girado”, de modo que as fileiras fiquem transversais ao fluxo das rodas. Esta mu- danga se realiza mediante o corte preciso dos blocos ou ado- tando um cordao transversal de caigamento. Fileras nunca devem ficar alinnadas com o eixo da via, (Figura 26.3) Pavimentos com tratego veicular tém os blocos dispostos, de preferéncia, no padrae espinha de paixe e alinnados com exo da via num éngulo qualquer. Este padréo tem a vanta~ (gem de nao requerer uma mudanga de alinhamento em cur vas ou esquinas. (Figura 26.2) Blocos em forma de “I”, cruz, trevo etc., que sd podem ser posicionados em fileiras, dever ser colocados de forma per pendicular 20 exo da via. No entanto, no € necessario mu dar 0 padréo de posicionamento em curvas ou esquinas, @ do ser por questies estét (Figura 26.4) 27. Coloca¢ao dos Blocos de Concreto: Inicio Cada padrdo de posicionamento deve obedecer a uma determinada seqiiéncia de montagem dos blocos, de modo a atingir o maximo rendimento. Esta sequiéncia deve permitiro trabalho simulténeo de mais de um colocador, mantando dois blocos ao mesmo tempo, nao tendo que encalxar pegas ‘em vazios, mas apenas desiocando-as /ateralmente. Para conseguir a necessaria coordenacao, deve-se iniciar a colocacao de uma maneira bem definida, a qual varia de acordo com o padrao de posicionamento @ cam o alinhamento escolhide. Convém fazer inicialmente um teste de 2.@.3.m para corrigiro alinhamento e memonzar a sequéncia, TA AUUSTES ] ESCADAS auustes Figura 27.0 Para colocar blacos (dos tipos 1, 2 ou 3) em filsiras transver- sais, pode ser utilizada como guia, tanto um dos lados da via ‘como uma linha no seu eixo. Inicialmente colocam-se uns 25, locos até que o padrae fique definido e, a seguir, se prosse~ ‘gue com um ou dois colocadares (com duas linhas cada um) 8, de preferéncia, um na frente do outro, Ea 1 Sb { ESPINHA DE ts Po ms Wa 1 PEIXE PARA eye i ae | : consti HEEH z “lies Gt cr Figura 273 Para o posicionamento em espinha de peixe, deve-se esco- ler para qual lado se desaja que fique a sua diagonal. Caso se queira 0 avanco da esquerda para a direita, colocar-se-a0 primeiramente uns 18 blocos e, a seguir 1 au 2 colocadores poderdo continuar com as duas filiras sequindo a diagonal sempre da frente para tras, gua 271 oure279 * * - on - EIKODA VIA AJUSTE antes : o o [25 | PONTA DE LANGA Figura 27.2 ‘Seguindo uma linha ou 0 eixo da via se colocam 0s primeiros 10 blocos e, a seguir, os colocadores (até 4) continuam avan- ando simetricamente em linhas obliquas duplas até a ponta encontrar 0 eixo. Os espagos vazios resultantes sao preen- chidos posteriormente. Figura 27.2) 29 T SPINA DE PeixE PARA A ESQUEROA ie | Figura 274 Caso se queira que a diagonal da espinha de peixe avance da direita para a esquerda, somente um colocador podera avancar pela diagonal colocando uma tnica fieira para a frente fe logo a seguinte para tras, Para espinhas de peixe posicionadas em outro Angulo qualquer, recomenda-se em pregar este segundo esquema, embora dé um maior numero de ajustes, (Figura 27.4) 28. Colocacao dos Blocos de Concreto: Alinhamento Um alinhamento correto dos blocos depende de unidades de boa qualidade (dimensdes homagéneas) e esmero dos colocadores durante a montagem. Nao ha muita diferenga no rendimento 08 colocagao de blocos corretamente alinhados ou colocados de forma descuidada. No entanto, a aferenca na aparéncia serd expressiva a Figura 28.1 E importante manter sob controle, ao longo da via, tanto o padrao de posicionamento como 0 alinhamento dos blocos. ‘Com este objetivo deve-se utlizarlinhas longitudinais e trans versais fixadas e esticadas com estacas, varetas ou blocos. (Figura 28.1) Figura 28.2 Definida uma frente de avango, 0 alinhamento da colocacao dos blocos deve ser verificado, pelo menos, com uma linha longitudinal e linhas transversais a cada 5 m. Eventuais desajustes podem ser corrigidos sem a necessidade ce reti- rar Dlocos, mas apenas ullizando cuidadosamente uma cu ‘nha ou talhadeira, (Figura 28.2) Fiowa 283 Para poder checar angulos retos, especialmente no inicio do servigo, € empregada uma linha de 12 m, com as extremida: des unidas e com marcas correspondentes aos 5, 4 ¢ 3m. Colocando as marcas de 3¢ 4 m sobre estacas e esticando 0 Conjunto, a diagonal do triangulo coincidira exatamente com amarca dos 5m, (Figura 28.3) “AD ICIONAIS Figura 28.8 Quando houver interrupgdes na via (sumidouros, caixas de inspegao ou outros confinamentos internos), a sequéncia de colocagao devera ser controlada com linhas em forma de quadricula ao seu redor, de modo a ndo perder 0 alinhanen- to até que esta interferéncia seja ultrapassada (Figura 28.4) 29, Colocacao dos Blocos de Concreto: Equipes de Trabalho a ‘Astapa da montagem dos blocos 6 a atvidade mais importante da construgdo do pavimento, pois fesponde, em grande medida, pela qualidade final deste. Depenciem dela: nivelamento, alinhamento ‘do padrdo de colocacdo, regularidade superficial, largura das juntas etc., fundamentals para © acabamento @ durabilidade do pavimento, Pelo fato de ser uma atividade manual, 6 fundamental ‘exercer um estrito controle sobre cada uma das suas etapas. Prova 29.1 Figura 283 Como os blocos s4o colocados, principalmente, a mao, 0 Aatividade do colocador é a mais cansativa de todas. Para Colocador deverd usar, 20 maximo, luvas de protegao. O'seu —_ndo sobrecarregar a sua capacidade fisica, € conveniente dis frabslo. no nivel do chao. é cansativo. Para evitar fadiga por de equipes nas quals cada fungao possa ser exercida tera que mudar frequentemente de posi¢ao. por todos, em redizio. (Figura 29.1) (Figura 23:3) * * Figura 292 ‘A equipe minima de trabalho sera de trés operarios: um Durante a colocagdo ¢ antes que 08 blocds sejam com Colowacor um auxiliar para transportar e outro para carregar —_—pactados, a circulagao dos operatios e dos materiais sobre Saisinbur. Porém, se a obra permit, poderdo ser utiizadas a areas no terminadas devera ser exclusivamente sobre ‘equipes com maior numero de colocadores protegdes de madeira (tabuas cu chapas grossas) (Figura 29.2) (igure 29.4) 31 B 30. Colocagao dos Blocos de Concreto: Juntas “Além da uniformidade superficial dos blocos, mecénico do pavimento, e de maneira que 0 pavimento ngo soja EL também é importante que as juntas entre eles sejam 2s mais estreitas possivels, de mado que 0 bom intertravamento geranta o bom funcionamento ‘muito permedvel, néo seja afetado ‘pelo escorrimento da agua nem faciite © crescimento de grama etc: 0s blocos so assentados giretamente sobre a camada de areia previamente rasada. Cada bloco @ pego com @ mao, tencostado firmemente contra os outros ja assentados ©, @ seguir, desizado verlicalmente para baixo até tocar na areia. (Figure 30.1) Figura 30:3 Procedimento inadequado € primeiro deitar 0 bloce sobre a areia e, logo, empurra-lo honzontaimente contra os biocos vizinhos. A areia que se arrasta desta forma nao permite um encosto perfeito. (Figura 30.3) Figur 30.2 Procedendo desta forma se consegue a junta com a minima abertura, Esta junta tem, em decorréncia das iregularidades das faces, aproximadamente, 2,5 mm de abertura, No caso ida abertura da junta ficar muito grande, o bloco deve ser patide lateralmente com uma marreta de madeira ou borra~ cha contra 0s blocos adjacentes, para fecha. (Figura 30.2) 32 0s blocos nao devem ser golpeados verticalmente para que fiquem rentes entre si. Os golpes devem ser utlizados ape nas para minimizar as juntas ou para corrigir 0 alinhamento. Em pistas inclinadas & aconselhavel executar a colocacao de baixo para cima (Figura 30.4) 31. Colocacao dos Blocos de Concreto: Ajustes Uma vee terminada @ montagem de todos os blocos inteiros que calbam num trecho, deve-se colocar 08 de alse (ragdes de unidade) nos vazios juntos a confinamentos, estruturas de dronagem ete. Estes ajustes 880 feitos com fragdes dos mesmos biocos interos colocades @ com o ‘mesmo alinhamento ou padréo de posicionamento do resto do pavimento, Enistem trés procedimentos para preparar os pedagas de blocos para ajustes, cade um dando faces de corte de qualidade diferente. Quanto melhor 0 plano de corte, mais cara é a sua abten¢do ‘melhor serd a sua aparéncia e 0 seu comportarnento. Figura. 1 {A forma mais simples de cortar o bloco @ com talhadeira & ‘marreta, apoiando a pega sobre um algo duro e dando um golpe seco. O fioda talhadeira deverd ter uma largura de 8 a 12 om. (Figura 31.1) A pega de ajuste deve ser cortada 2 mm mais curta que 0 ‘espago a ser preenchido. 0 corte manual de ajustes muito pequenos é dificil, Para preencher os vazios de dimensées inferiores a 1/4 do blac, @ melhor usar uma argamassa mui- to seca (1 parte de cimento por 4 partes de areia) socada com forga no vazio. (Figura 31.3) Uma outra maneira de produzir 0 corte da pega de ajuste & com o cisaihamento, entre duas laminas, por golpe ou com auxilio de uma prensa (hidraulica ou paratuso). Por ultimo, © corte de melhor qualidade € executado com serra circular munida de disco abrasivo e, estando 0 bloco preso numa morsa (Figura 31.2) Figura 31.4 No preenchimento com esta argamassa deve-se tomar cui- dado de cobrir os blocos vizinhos com plastico ov papel gros: 50 para evitar © seu manchamento, ApOs 0 endurecimento da argamassa esta protegao ¢ retirada. A argamassa é compactada com soquete ¢ asada com colher de pedreiro (Figura 31.4) 33 32. Compactacao Inicial ‘A compactagdo inicial tem como funcées: rasar os blocos pela face externa, dar inicio 20 adensamento da camada de areia sob 08 blocos @ induzir esta a penetrar, de batxo para cima,nas yjuntas entre as faces laterais de modo de produzir 0 seu intertravamento Piqua set ‘Tanto a compactacie inicial, como a compactagao final rea- lizada logo apds o rejuntamento, devem ser realizadas com uma placa de vibrocompressao de tamanho comum. Evitar equipamentos muito potentes em pavimentos com blocos de 6 om de espessura, pois podem provocar a sua quebra. (Figura 32.1) ‘A compactacao @ 0 rejuntamento com areia devem avang ‘até um metro antes de alcangar a extremidade livre ndo co finada em que prossegue a pavimentagao. Esta faixa se compactada junto com o trecho seguinte. (Figura 323) Na compactacao inicial se deve passara vibrocompactadora, pelo menos, duas vezes, ® em diregoes opostas: primeiro um Eircuito completo num sentido, ¢ logo depois, no sentido con- trano. Deve haver uma sobreposigao dos percursos para evi- tar a formacaio de degra. (igura 322) 34 Fgua a Apos a compactacao inicial, etirar com auxilio de duas Iheres de pedreiro ou chaves de fenda aqueles biocos qt ‘quebraram e substitui-los por novos, Esta operagao deve 5 executada antes do rejunte e da compactagao final, porat nesta fase, essa atividade ainda e facil (Figura 32.4) 33. Selagem das Juntas O rejuntamento com areia 6 necessério para juncionamento mecanico do pavimento. Isto obr qualidac Com rejunte mal feito os biaces ficam soltos Tapidamente. Isto é valido tanto para um pavimentos novos ‘SEM GIMENO SEM CAL "Sem ARGaMASsA| Figura 33.1 rejunte deve ser utlizada areia fina com graos menores ido que 2,5 mm, do tipo utlizade para preparar rebocos de paredes. No instante da colocagao. a areia deve estar bem conter cimento ou cal, Nunca utlizer argamassa, fo que tornaria 0 rejunte muito quedradigo, (Figura 93.1) seca endo e 2 reduzir a percolacao de dgua e garantir 0 iga a utlizar material e mao-de-obra de boa de na execugao deste selo e da compactagao final '@ 0 pavimento perde travamento, deteriorando ‘omo para ja existentes. REIUNTE 35 UTROS = 0.095 Pint e285 | Figue 93.3 ‘Quando muito molhada, a areia pode ser seca estendendo-a numa camada fina exposta ao sol ou coberta, Deve-se evitar solo @ ser frequentemente ‘4 sua contaminagao com 0 arios mais remexida, De um modo geral, nao sdo necess: de 3,5 litros de areia por m’, ou seja, 1 m’ serve para selar 285 av’ de pavimento Figura 83.3) ‘Aarela deve ser passada por uma peneira de malhia quacra- da para retirar 08 gros maiores do que 2,5 mm, os ontamminantes ¢ corpos estranhos e solta-la, para que seaue mais facilmente, (Figure 33.2) Aareiaé posta sobre os blocas de concreto numa fina cama da (insuficiente para cobri-los totalmente) e espaihada com lima vassoura até preencher completamente as juntas. A varrigdo pode ser alternada (desde que se disponha do pes a eeeeite coma comoactagto nal te S&S of se wy & € 35 B (Figura 33.4) 34, Compactacao Final e Limpeza A compactagio final se destina a dar a firmeza definitiva 20 pavimento e, portanto, néo se deve feconomizar esforcos na sua execugao. Porém, mesmo que tenha sido muito bem executada, 0 tréfego posterior continuaré compactando a areia das juntas e acomodandd os blocos, Figura 94.1 A compactagao final se executa com o mesmo equipamento e da mesma forma que a inicial. Apenas que a varncao pode ser allernada ou simultanea com a compactagao. Deve evi tarse que a areia grude na superficie dos blocos e nem for- me protuberdncies que afundem excessivamente os blocos quando a vibrocompactadora passar sobre eles. (Figura 34.1) | dl swoarecaseanre {| | cunawrezseuanas \\Y Se for possivel, 0 excesso da areia para rejunte deve ser ¢ xado sobre o pavimento umas duas semanas, de modo ¢ (© proprio tréfego contribua para completar o selado das j tas, Evidentemente que isto so ¢ recomendavel na ausén de chuvas, quando a frenagem nao for dificultada ou a poe nao incomodar. (igure 34.3) ‘s CONSTRUGAG IMPEZA + semana + VARRICAO DE AREIA TUMPEZA semana + VARRIGAO DE AREIA MPESA Figura 342 Deverdo ser feitas, pelo menos, quatro passadas, em diver- sas diregdes, com a placa vibrocompressora e sobreposicionande parcialmente os percursos sucessivos Encerraca esta operacao © pavimento pode ser aberto a0 trafego. (Figura 34.2) Caso isto néo seja possivel, deverd ser realizada a varrig final e aberta ao trafego. Uma ou duas semanas depois empraiteiro deveré veltar para refazer a selagem & no varricdo. Nao seré permitido jogar aqua sobre o pavimer antes de um més. (Figura 94.4) 56 35. Uso e manutencao Ta Cada pavimento tem seus cuidados caracteristicos, diferentes entre si, tanto na utilzagao como na ‘manutengao. Por este motivo é importante que as autandades que dispdem de pavimentos de locos de concreto saibam como cuidar deles corretamente, identificar os problemas e danos, de ‘modo que os técnicos possam ordenar, em tempo habil, as reparos requeridos. Desta maneira os pavimentos sero permanentemente cmodos para os usuarios @ mais econdmicos para a comunidade. Figura 35.1 Para que uma junta intertravada funcione bem, € necessario que ela permanega permanentemente cheia. Caso fique va~ ia em mals de 1 cm deve ser averiguada a causa deste fato, comgir a anomalia @ novamente preenché-la e completar 0 procedimento descrito anteriormente. A grama nas juntas nao atrapaina e pode ser eliminada com ferramenta adequada, Fgura Figuea 35.2 Em pavimentos que afundam devide a danos nas redes de tubulagdes ou falta local de compactacéo, os blocos deve ser retirados, a anomalia consertada © a area afetada repavimentada. Neste caso, o nivel da base compactada deve ficar uns 2 em mais alta para que com a consolidagao poste- rior, 0 pavimento fique rente ao resto da superficie. (Figura 35.2) Pavimentas que 0 longo do tempo apresenta onchiagdes ferclan gue foram consrvides sobre beses oe quaiaade rite heufolnte, sobre sublets nstaves ov Quo esto Satrtare tangs scores sos revs esse Sisunedo deve ser besqusada ea anomalat@fUica anos etepariretar « oe 53) © pavimento de blocos pré-moldacios de concreto deve ser limpo apenas com varricdo, sendo permitide apenas espora dicamente 0 esquicho com agua. Os vizinhos do pavimento deve ticar informados que a areia das juntas nao consttul sujeira e € necessaria para o seu correto funcionamento, igure 35.4) 36. Orcamento (1) O orgament etapas: 1m Descrigéio da obra e indicagao das espessuras do projato do pavimento. Im Detinigao dos recursos humanos e dos seus rendimentos. 1 Calcul do consumo de materiais. de um pavimento de bloces de concreto consiste de quatro 1 Calculo dos custos unitarios e totais. 1. Descrieao da obra e indicacao das espessuras do projeto de pavimento Tipo de obra: (pu, oon, estacionamenta,paseeio ete) Comprimento do pavimento (C) c = (m) Largura do pavimento (L) L ——(m) Area do pavimento (A) = € x L A = (m!) Numero de blocos por m(N") N= __[un) Total de blocos (Na) = Nx Ax 1,05 Na = _(un) Espessura da base granular (Ebg) Ebg = ___(mm) Espessura da base de solo-cimento (Ebs) Ebs = im) 2. Definigao dos recursos humanos e dos seus rendimentos Numero de colocadores (Nm) Nm Numero de auxiliares (No) No Tamanho da equipe (To) = Nm + No“ Te Rendimento da base (Rb) Rb = Rendimento do continamento (Re) Ro Rendimento da colocacao (Ra) Ra = 3. Calculo do consumo de materiais 3.1 Camada de rolamento Area de biocos (a) a = __{mn) Total de blocos (Na) Na —tun) Vol. areia para camiada (Vac) = a x 0,05m*/m "9 Vac = _(m*) Vol, areia para rejunte (Vas) = ax 0,035 m/e! Vas = __(m') 3.2 Base de solo-cimento (sc) Valores para estimativa. As quantidades dependem do trago \Vol. base solo-cim. (Vis) = C x(L+0,5)xEbs = Vbs = _(m’) Numero de areas de sc (Nts) = Vbs / (0,375) Nts = (un) kg de cimento para base de sc (kebs) = Nts x50 _kebs: («a LLitros de agua para base sc (labs) = Nts x 25 labs= 3.3 Base granular Vol. base granular (Vbq) = Cx (L+ 0,5) x Ebg x 1,10° Vbg = __(m") 3.4 Confinamento Comprimento de confinamento lateral (Le) =Lx27 Le = ___(m) Os rendimentos de obra indicados no item < devem corresponder a valores reais da pratice que correspondam a servigos executados er condigdes similares aos da obra em questo Caso estes ndo estiverem disponiveis consultar outros servigos semelhantes ¢ compara-los posteriormente com os obtidos 91 nero de bloces por metro quadrado depend do tamanho deles. Para blocos de 10x 20m, n = 50. = Para uma via de 6 m de largura, caleula-se uma perda de 3% por ajuste, mais 2% por pecas defeituosas. Quanto mais estretta fo! a via, maior sera o desperdicio, que poder: chegar até 20% em passeios de 1m de largura. E recomendavel fir a largura pare rminimizar as perdas de blocos por corte pare ajuste. 1 alam dos auxiliares também devem ser Incluidos 0s salarios da direqao.e fiscalizagac a obra. '9| Deve acrescentar-se 25% para cobrir perdas por manipulagao, © Deve-se considerar a base 25 em mais large que a plataforma, em cada lado. s considera-e ave a epp6Ohs om estado soto corespondgas a mas. Nabase soe senasatbb erzerso de eapessre renee ks we cr niygipSterminade obra se pode ter tes tipos de continamentos e, SD consequentemente, noitem 3.4 énecessario abrir mais itens para discriminar 0 omprimento de cada um deles 37. Orcamento (2) 4, Custos unitarios e totais. Exemplo. Deve-se construir 250 m de pavimento de blocos de concre- to numa via de 6 m de largura com guias em ambas laterais, utilizando blacos de 10 x 20 x 8 cm (50 unidades por m'), sobre 25 cm de base de solo-cimento. Para 0 servigo dis- pOe-se de um colocador e 4 serventes os quais podem cons- truir (em 8 horas/dia) Rb = 150 mé de base, Ac =16 m de quia, Ra = 150m? de colocagao de blocos (incluindo as areias ea ‘compactagao), As ferramentas foram comprades por um pre- 0 global ¢ os transportes, carrinhos de mao, cortadora de bblocos e a vibrocompactadora foram alugados. 4,4 Caleulos das quantidades unitarias. mBlocos: L = 6m; G= 250m: A = 6x250 = 1500 m* Na = 1500 x 50 x 1,05 = 78.750 blocos. Arias: aniac = 1800 x 0,05 = 75 m' de areia grossa ibcind Yas = 1500 x 0,036 = 11.25 m’ de areia fina, Base solo-cimento: Ebs = 25cm (0,25m): Vs = 250 x (6 + 0,5} x 0,25m = 406,26m! de solo, Nis = 406,25 / (0.375)1084 areas; kbs = 1084 x 50 = 54.200 kg de cimento ou TT Cortadora: Se requer durante os 11 dias da colocagao, igual que os carrinhos de mao. Os veiculos se utiizam durante toda a duragao da obra, 4.2 Caleulo dos custos. Nas colunas “Quantidade” e "Tempo" da Tabela 3 se intro- duzem os dados do exempio. Os de “Custos Unitanios” se preenche com os valores que se tem para a obra. A de "Subtotas” é calculada muttiplicando os dados da coluna anterior (2 ou 3 segundo 0 caso). Os dados desta coluna se somam @ obtém-se 0 “Custo Total” do pavimento. Em ou- tras obras 08 custos podem ser diferentes os indicados neste exemplo Formato para 0 calculo do custo de Lum pavimento de blocos pré-moldedos de concreto SUBTOTAL cusTO. ‘quanti | TEMPO | UNITARIO DADE “at sacos de 50 kg | MATERIA _ [abs «25 = 27 100 Itt de Agua = 27.1 rv RODAGEM : rae eRe ae i Mao-de-obra Bocas = Na Nat Now 4 To =1+ 4 operdros wea Vac Constucao ca ase | area = Vas uma orada se clocam ae conn 150 m/d/6m = 25m de via/d de base o que | BASE Ge SC _ aif dernora 25075 = 5 cas Solo = Vos Wconfinamento Goeis=ise | | Como se confnam ambos iados se executam | | _ | to 260.x2500 mde guas que demoram | GONFINAMENTO | t 18 = 31.25 das, - Me | 500 25 dias, ou seja 32 dias. Voue a 1 WColocacao dos blocos: — ———j A colocagao dos blocos se executa em EQUIESMENTO | ___. hs _| 1500 m?/ 150 m'/d = 10 dias. | Carinhos \ a) id A eqube de 9 operrios demera Votoulos 2 | 860 52 10 = 47 das utes (avecidos por 6 Bo | Cortadora + | ite | 8 semanas ou 2 meses de pagamento de | Vibrocompactacora 1 16d salaro)e 58 das para o auguel co equipemect. reamaentas | FJ WF ocounsriie: Fer. dverses | seu uso 6 variével 20 longo da obra. Bee fe MAO-DE-OBRA | | | MEquipamento: t = — + O trabalho liquido da vibrocompactadora é de 5 Diretor 4 2m dias no inicio € 10 dias no final mais um domin- Colocador 1 2m go, ou seja 5 + 11 = 16.das. No entanto ¢ mais | Serventes 4 | am | Cenwerionte mantéla urante os 47 dis. TomAL | | 39

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