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3010312023, 21:18, Lein# 3512014, de 20 de Junho [N° e artigos: 425] Lei n.* 35/2014, de 20 de Junho (versio actualizada) LEI GERAL DO TRABALHO EM FUNGOES PUBLICAS Contém as seguintes alteracdes: Retificacio n.° 37-A/2014, de 19 de Agosto Lei n.* 82-B/2014, de 31 de Dezembro Lei n.* 84/2015, de 07 de Agosto + Lein.? 18/2016, de 20 de Junho Lei n.* 42/2016, de 28 de Dezembro Lei n.* 25/2017, de 30 de Maio Lei n.? 70/2017, de 14 de Agosto Lei n° 73/2017, de 16 de Agosto Lei n° 49/2018, de 14 de Agosto Lein.* 71/2018, de 31 de Dezembro DLn.* 6/2019, de 14 de Janeiro Lei n° 79/2019, de 02 de Setembro Lei. 82/2019, de 02 de Setembro Lei n° 2/2020, de 31 de Marco Di n.* 51/2022, de 26 de Julho DLn.* 84-F/2022, de 16 de Dezembro SUMARIO ‘Lei Geral do Trabatho em Funcées Publicas Lei n.* 35/2014, de 20 de junho Lei Geral do Trabalho em Funcées Piblicas Aassembleia da Repéblica decreta, nos termos da alinea c) do artigo 161.° da Constitui¢ao, 0 seguinte: Artigo 1.° Objeto A presente lei aprova a Lei Geral do Trabatho em Funcées Publicas. artigo 2." ‘Aprovacao E aprovada, em anexo a presente lei e que dela faz parte integrante, a Lei Geral do Trabalho em Fungaes Publicas, abreviadarente designada por LTFP. Artigo 3.° Contagem dos prazos 0s prazos previstos na LTFP contam-se nos termos do Cédigo do Procedimento Administrative, Artigo 4.° Publicacao 1 Sao publicados na 2." série do Diario da Repiblica, por extrato: a) Os atos de nomeacao, bem como os que determinam, relativamente aos trabalhadores nomeados, mudancas definitivas de orgio ou servico ou de categoria; ) 0s contrates por tempo indeterminado, bem como os atos que determinam, relativamente aos trabalhadores contratados, mudancas definitivas de érgao ou servico ou de categoria; Cc) As comissées de servico; d) Os atos de cessacao das modalidades de vinculo de emprego publico referidas nas alineas anteriores. 2 - Dos extratos dos atos e contratos consta a indicagao da carreira, categoria e posigao remuneratéria do nomeado ou contratado. Antigo 5.° Outras formas de publicitacko 1 Sao afixados no érgao ou servico e inseridos em pagina eletrénica, por extrato: a) Os atos de nomeacao e as respetivas renovacoes; ) Os contratos a termo resolutivo e as respetivas renovagoes; ©) Os contratos de prestacao de servico e as respetivas renovacies; d) AS cessacées das modalidades de vinculo referidas nas alineas anteriores. 2.- Das extratos dos atos e contratos consta a indicagao da carreira, categoria e posicao remuneratéria do nomeado ou contratado, ou, sendo o caso, da funcao a desempenhar e respetiva retribuicao, bem como do respetivo prazo. 3 - Dos extratos dos contratos de prestacao de servicos consta ainda a referéncia a concessio do visto 0u a emissio da declaracao de conformidade ou, sendo o caso, & sua dispensabilidade. Artigo 6.° Exercicio de funcées publicas por beneficiérios de pensées de reforma pagas pela seguranca social ou por outras entidades gestoras de fundos hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclois 1109 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho (Revogado.) Artigo 7.° Duragao dos contratos a termo certo para a execucéo de projetos de investigagao e desenvolvimento 11- Nos contratos a terma certo para a execusio de projetos de investigacio e desenvolvimento a que se refere o artigo 122.° da Lei n.° 62/2007, de 10 de setembro, o termo estipulado deve corresponder 8 duracio previsivel dos projetos, nio podendo exceder seis anos, 2.- 05 contratos a que se refere 0 nimero anterior podem ser renovados uma dinica vez, por periodo ‘gual ou inferior ao inicialmente contratado, desde que a durac3o maxima do contrato, incluindo a Tenovacao, nao exceda seis anos. 3 - Os contratos de duracao superior a trés anos esto sujeites a autorizacio dos membros do Governo responsaveis pelas dreas das finangas e da Administracao Publica e da tutela 1a) No momento da celebracio do contrato, quando o periodo inicialmente contratado seja superior a trés anos; ou b) No momento da renovagao do contrato, quando a dura¢ao do mesmo, incluindo a renovacao, seja superior a trés anos, 4 Os contratos a termo certo para a execusao de projetos de investigacéo celebrados com as instituigBes publicas de investigacao cientifica e desenvolvimento tecnoldgica integradas no Sistema Cientifico e Tecnolégico Nacional sao objeto de regime especial a consagrar no ambito da reviséo da Carreira de investigacao cientifica. Artigo 8.° Contrates a termo ALTFP & aplicavel aos contratos a termo em execucio na data da entrada em vigor da presente lei, exceto quanto as matérias relativas & constituicao do contrato e a efeitos de factos ou situagées totalmente anteriores aquele momento. Artigo 9.° ‘Aplicacéo no tempo 1. Ficam sueitos ao regime previsto na LTFP aprovada pela presente lel os vinculos de emprego pablico e os instrumentos de regulamentacao coletiva de trabalho constituidos ou celebrados antes da sua entrada em vigor, salvo quanto a condigées de validade e a efeitos de factos ou situacdes totalmente anteriores aquele momento. 2.- As dispasigdes de instrumento de regulamentacio coletiva de trabalho contrarias a norma imperativa da LTFP consideram-se automaticamente substituidas pelo conteuido da norma legal, & data de entrada em vigor da presente lei. 3 - Independentemente do prazo de vigéncia do instrumento de regulamentagao coletiva de trabalho, as partes podem proceder & revisao parcial deste instrumento para adequar as suas clausulas & lei, no prazo de seis meses apés a entrada em vigor da presente lei 4-05 acordos coletivos de trabalho em vigor podem ser denunciados no prazo de um ano, a contar da entrada em vigor da presente lei Artigo 10." Ambito de apticacio subjetivo dos acordos coletivos de trabalho 1 - O disposto na LTFP em matéria de Ambito de aplicagao subjetivo dos instrumentos de regulamentacao coletiva é aplicavel aos acordos coletivos de trabalho vigentes & data da entrada em vigor da presente lei 2.- 0 direito de oposicao € 0 direito de opeao previstos respetivamente nos n.os 3 € 5 do artigo 370.° da LTFP devem ser exercidos no prazo de 60 dias, a contar da entrada em vigor da presente lei 3 - Com a entrada em vigor da LTFP sio revogades os regulamentos de extensio emitides ao abrigo da legislacao revogada pela presente lef. Artigo 11. Novo regime disciplinar 1 - O regime disciplinar previsto na LTFP é imediatamente aplicavel aos factos praticados, aos processos instaurados e &s penas em curso de execucao na data da entrada em vigor da presente lei, quando se revele, em concreto, mais favoravel ao trabalhador e methor garanta a sua audiéncia e defesa. 2.- Ao prazo de prescricio da infracao disciplinar previsto no artigo 178.° na LTFP aplica-se 0 disposto no artigo 337. do Cédigo do Trabalho, aprovado pela Lei n.* 7/2009, de 12 de fevereiro, na redagao atual, Artigo 12." Compensagao em caso de cessacio de contrato de trabalho em fungdes pablicas 1 - Em caso de extingao do vinculo de emprego pablico, na modalidade de contrato de trabatho em fungdes piblicas por tempo indeterminado celebrado antes da entrada em vigor da presente lei, a compensacao é calculada do seguinte modo: a) Em relagao ao periodo de duracao do contrato até a data da entrada em vigor da presente lei, 0 montante da compensagao corresponde a um més de remuneracao base por cada ano completo de antiguidade; b) Em relacdo ao periodo de duracao do contrato a partir da data referida na alinea anterior, 0 montante da compensagao € o previsto na LTFP. 2.- No caso de cessacao do contrato de trabalho a termo a compensacio & calculada do seguinte modo: hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols 21108 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho a) Em relacao ao periodo de duracao do contrato até a data da entrada em vigor da presente lei, 0 montante da compensacao o previsto no Regime do Contrato de Trabalho em Funcdes Publicas aprovado pela Lei n.* 58/2008, de 11 de setembro, na redacao atual; ) Em relacao ao periado de duracao do contrato a partir da data referida na alinea anterior, 0 montante da compensagio é o previsto na LTFP. Artigo 13." Situacées vigentes de licenga extraordinaria (Revogado.) Artigo 14." Normas aplicéveis aos trabalhadores integrados no regime de protecao social convergente 0 disposto nos artigos 15.° a 41." 6 aplicavel aos trabalhadores integrados no regime de protecdo social convergente, Artigo 15. Faltas por doenca 1 - Afalta por motivo de doenga devidamente comprovada nao afeta qualquer direito do trabalhador, salvo o disposto nos nimeros seguintes. 2.- Sem prejuizo de outras disposicoes legals, a falta por motive de doenca devidamente comprovada determina a) A perda da totalidade da remuneracio disria nos primeiro, segundo e terceiro dias de incapacidade temporaria, nas situacdes de faltas seguidas ou interpoladas; b) Aperda de 10 /prct. da remuneracao didria, a partir do quarto dia e até ao trigésimo dia de incapacidade temporaria. 3 - Acontagem dos periodos de trés © 27 dias a que se referem, respetivamente, as alineas a) e b) do hndmero anterior & interrompida sempre que se verifique a retoma da prestacao de trabalho. 4 Aaplicagao da alinea b) do n.* 2 depende da prévia acorréncia de trés dias sucessivos e no interpolados de faltas por incapacidade temporaria nos termos da alinea a) do mesmo numero, 5 - Afalta por motivo de doenca nas situacoes a que se refere a alinea a) do n.° 2 nao implica a perda dda remuneracio base didria nos casos de internamento hespitalar, faltas por motivo de cirurgia ambulatéria, doenca por tuberculose e doenca com inicio no decurso do periodo de atribuigao do subsidio parental que ultrapasse o termo deste periodo, 6- (Revogado.) 7 - 0 disposto nos n.os 2 6 no se aplica as faltas por doenca dadas por pessoas com deficiéncia, quando decorrentes da propria deficiéncia. 8 - As faltas por doenca implicam sempre a perda do subsidio de refeicao. 9 - 0 disposto nos niimeros anteriores nao prejudica o recurso a faltas por conta do periodo de férias. Artigo 16." Carreira contributiva 1 - Durante o periodo de faltas por motivo de doenca a que se refere o artigo anterior, mantém-se a Contribuicao total das entidades empregadoras para a CGA, |.P., no caso dos trabalhadores integrados no regime de protecao social convergente, determinada em fungao da remuneragao relevante para 0 efeito & data da ocorréncia da falta. 2.- 0 periodo de faltas por motivo de doenca a que se refere o artigo anterior é equivalente & entrada de quotizacées do trabalhador para efeitos das eventualidades invalidez, velhice e morte. 3 - Nas situacoes a que se refere o nimero anterior, 0 valor a considerar para efeitos de equivaléncia a entrada de quotizacées é determinado com base na remuneracao de referéncia. 4 No caso das faltas com perda parcial da remuneracao, a que se refere a alinea b) do n.* 2 do artigo anterior, a equivaléncia & entrada de quotizagdes do trabalhador respeita unicamente & remuneracao de referéncia. 5 - Aentidade empregadora procede, mensalmente, & comunicacao das faltas ocorridas ao abrigo do artigo anterior, nos termos a definir pela CGA, |. Artigo 17." Justificagao da doenga 1 - 0 trabalhador impedido de comparecer ao servico por motivo de doenca deve indicar o local onde se encontra e apresentar o documento comprovativo previsto nos niimeros seguintes, no prazo de cinco dias ites. 2.- Adoenca deve ser comprovada mediante declaracao passada por estabelecimento hospitalar, centro de sade, incluindo as modalidades de atendimento complementar e permanente, ou instituigdes destinadas a prevencao ou reabilitacao de toxicodependéncia ou alcoolisma, integrados no Servigo Nacional de Saude, de modelo aprovado por portaria dos membros do Governo responsaveis pelas areas da sade e da Administracao Publica. 3 - Adoenca pode, ainda, ser comprovada, através de preenchimento do modelo referide ne niimero anterior, por médico privativo das servicos, por médico de outros estabelecimentos piblicos de saiide, bem como por médicos ao abrigo de acordos com qualquer dos subsistemas de sade da ‘Administracao PUblica no Ambito da especialidade médica objeto do respetivo acardo. 4 Nas situacdes de internamento, a comprovacao pode, igualmente, ser efetuada por estabelecimento particular com autorizacao legal de funcionamento, concedida pelo Ministério da Saude. 5 - Afalta de entrega do documento comprovativo da doenga nos termos do n.* 1 implica, se no for hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols 31109 3010312023, 21:18, Lein. 35120%4, de 20 de Junho devidamente fundamentada, a injustificagao das faltas dadas até & data da entrada do documento comprovativo nos servicos. 6 - Os documentos comprovativos da doenga padem ser entregues diretamente nos servicos ou tenviados aos mesmos através do correio, devidamente registados, relevando, neste iltimo caso, a data da respetiva expedicio para efeitos de cumprimento dos prazos de entrega fixados neste artigo, se a data da sua entrada nos servicos for posterior ao limite dos referidos prazos. 7 - 0 documento comprovativo da doenca pade ainda ser remetido por via eletrénica pelas entidades referidas nos n.os 2 a 4, no momento da certificagao da situacao de doenca, ao servigo em que 0 trabalhador exerce fungées ou a organismo ao qual seja cometida a competéncia de recotha centralizada de tais documentos, sendo de imediato facultado ao trabathador cépia do referido documento ou documento comprovative desse envio. Artigo 18. Neios de prova 1 - Adeclaracao de doenga deve ser devidamente assinada pelo médico, autenticada pelas entidades com competéncia para a sua emissio nos casos previstos no n.° 2 do artigo anterior e conter: a) Aidentificac&o do médico; b) 0 némero da cédula profissional do médico; ©) Aidentificacao do acordo com um subsistema de satide ao abrigo do qual é comprovada a doenca;, d) O nimero do bilhete de identidade ou o nlmera do cartio do cidadio do trabalhador; ) A identificagao do subsistema de saiide e o nimero de benefictario do trabalhador; f) Amengao da impossibitidade de comparéncia ao servico; g) A duracio previsivel da daenca; h) Indicacao de ter havido ou nao internamento;, 5) Amencio expressa de que a daenga nao implica a permanéncia na residéncia ou no local em que se encontra doente, quando for o caso. 2.- Quando tiver havido internamento e este cessar, o trabalhador deve apresentar-se ao servico com © respetivo documento de alta ou, no caso de ainda nao estar apto a regressar, proceder & comunicacao e apresentar documento comprovativo da doenca nos termos do disposto no artigo anterior, contando-se os prazos nele previstos a partir do dia em que teve alta. 3 - Cada declaracao de doenca é valida pelo periodo que o médico indicar como duracao previsivel da doenca, o qual nao pode exceder 30 dias, 4 - Se a situacdo de doenca se mantiver para além do periodo previsto pelo médico, deve ser entregue nova declaracio, sendo aplicavel o disposto nos n.os 1 e 5 do artigo anterior, Artigo 19." Doenca ocorrida no estrangeiro 1 - O trabathador que adoeca no estrangeiro deve, por si ou por interposta pessoa, comunicar 0 facto a0 servico no prazo de sete dias ites. 2 - Salvo a ocorréncia de motivos que o impossibilitem ou dificultem em termos que afastem a sua exigiilidade, os dacumentos comprovativos de daenca acorrida no estrangeira devem ser visados pela autoridade competente da missao diplomatica ou consular da area onde o interessado se tencontra doente e entregues au enviados ao respetivo servico no prazo de 20 dias Uteis, a contar nos termos do artigo 72." do Cédigo do Procedimento Administrativo, aprovade pelo Decreto-Lei n. 442/91, de 15 de novembro, na redacéo atual. 3 - Se a comunicacao e o documenta comprovativo de doenca foram enviados através do correio, sob registo, releva a data da respetiva expedicao para efeitos do cumprimento dos prazos referidos nos rndmeros anteriores, se a data da sua entrada nos servicas for posterior ao limite daqueles prazos. 4 Afalta da comunicacao referida no n.* 1 ou da entrega dos documentos comprovativos da doenca hos termos dos nimeras anteriores implica, se ndo for devidamente fundamentada, a injustificagao das faltas dadas até & data da rececao da comunicagao ou da entrada dos documentos. Artigo 20. Verificacio domiciliaria da doenca 1 - Salvo nos casos de internamento, de atestado médico passado nos termos do n.° 2 do artigo 17." e de doenca ocorrida no estrangeiro, pode o dirigente competente, se assim o entender, solicitar a verificacio domiciliaria da doenca. 2.- Quando a doenca nao implicar a permanéncia no domicilio, o respetive documento comprovativo deve conter referéncia a esse facto. 3 - Nos casos previstos no niimero anterior, o trabalhador deve fazer acompanhar o documento Comprovative da doenca da indicacao dos dias e das horas a que pode ser efetuada a verificagao ddomiciligria, num minimo de trés dias por semana e de dots periodos de verificacao diaria, de duas horas e meia cada um, compreendidos entre as 9 e as 19 horas. 4 Se o interessado nao for encontrado no seu domicilio au no local onde tiver indicado estar doente, todas as faltas dadas sdo injustificadas, por despacho do dirigente maximo do servigo, se 0 trabathador nao justiicar a sua auséncia, mediante apresentaco de meios de prova adequados, no prazo de dois dias Uteis, a contar do conhecimento do facto, que the & transmitido por carta Fegistada, com aviso de rececio. 5 - Se o parecer do médico competente para a inspecéo domiciliaria for negativo sao consideradas injustificadas todas as faltas dadas desde o dia seguinte ao da comunicacao do resultado da inspecio, feita através de carta registada com aviso de rececao, e considerada a cilagao de trés dias Uteis, até a0 momento em que efetivamente retome fungdes. Artigo 21. hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols 47109 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho Verificacao domiciliaria da doenca pela ADSE 1 - Averificacio domiciliaria da daenga do trabalhador, nas zonas definidas por portaria dos membros do Governe responsaveis pelas areas das financas e da Administragao Publica, é efetuada por médicos do quadro da Direcao-Geral de Protecao Social aos Trabalhadores em Funcdes Publicas (ADSE) ou por ela convencionades ou credenciados, neste caso por contrato de avenca, cuja remuneracao é fixada or despacho daqueles membros do Governo. 2.- 0 dirigente maximo do servico requisita diretamente & ADSE, por escrito ou pelo telefone, um médico para esse efeito, que efetua um exame médico adequado, enviando, de imediato, as indicagdes indispensavels. Artigo 22.* Verificacao domiciliaria da doenca pelas autoridades de sade 1 - Fora das zonas a que se refere o n.° 1 do artigo anterior, a verificacao domiciliaria da doenca do trabathador é feita pelas autoridades de satde da area da sua residéncia habitual ou daquela em que ele se encontre doente, 2.- Sempre que da verificacio domiciliaria da doenca efetuada fora daquelas zonas resultarem despesas de transporte, deve o servico de que depende o trabalhador inspecionado promover a sua satisfacdo pela adequada verba orcamental. Artigo 23. Intervengao da junta médica 1.- Com excegao dos casos de internamento, bem como daqueles em que o trabathador se encontre doente no estrangeiro, ha lugar a intervencio da junta médica quando: a) 0 trabathador tenha atingido o limite de 60 dias consecutivos de faltas por doenca e néo se tencontre apto a regressar ao servico; b) A atuacao do trabalhador indicie, em matéria de faltas por doenga, um comportamento fraudulento, 2.- No caso previsto na alinea b) do niimero anterior, 0 dirigente do servigo deve fundamentar 0 pedido de intervencao da junta médica, Artigo 24. Pedido de submissio a junta médica 1 Para efeitos do disposto na alinea a) do artigo anterior, o servico de que dependa o trabalhador deve, nas cinco dias imediatamente anteriores a data em que se completarem os 60 dias consecutivos de faltas por doenga, notificé-lo para se apresentar & junta médica, indicando o dia, hora e local onde a mesma se realiza. 2.- Se a junta médica considerar o interessado apto para regressar ao servico, as faltas dadas no Periodo de tempo que mediar entre o termo do periodo de 60 dias e o parecer da junta médica, so Consideradas justificadas por doenca. 3 - Para efeitos do disposto no artigo anterior, o periodo de 60 dias consecutivos de faltas conta-se seguidamente, mesmo nas casos em que haja transico de um ano civil para o outro. Artigo 25." Limite de faltas 1 - A junta médica pode justificar faltas por doenca dos trabathadores por periodos sucessivos de 30 dias, até ao limite de 18 meses, sem prejuizo do disposto no artigo 36.* 2.- 0 disposto no numero anterior nao prejudica a possibilidade de o servico denunciar, no seu termo, 05 contratos de pessoal celebrados ao abrigo da legislacao em vigor sobre a matéria. Artigo 26." Submissao a junta médica independentemente da ocorréncia de faltas por doenca 1/- Quando o comportamento do trabalhador indiciar possivel alteracao do estado de sate, incluindo perturbagao psiquica que comprometa o normal desempenho das suas funcdes, 0 dirigente maximo do servigo, por despacho fundamentado e em razao do direito a protecao da sade, pode mandar submeté-lo a junta médica, mesmo nos casos em que o trabalhador se encontre em exercicio de funcées. 2.- Asubmissio & junta médica considera-se, neste caso, de manifesta urgéncia, 3 - 0 trabalhador pode, se o entender conveniente, indicar um médico por si escolhido para integrar a junta médica. Artigo 27.* Falta de elementos médicos e colaboracio de médicos especialistas 11 Se a junta médica nao dispuser de elementos suficientes que (he permitam deliberar, deve conceder ao trabathador um prazo para obtencao dos mesmos, decorrido 0 qual este deve submeter se novamente a junta médica. 2.- 0 trabalhador é obrigado, nos prazos fixados pela junta médica, a: a) Submeter-se aos exames clinicos que aquela considerar indispensaveis, que sZo, a sua solicitacao, marcadas pela mesma, e integralmente suportados pela ADSE; b) Apresentar-se a junta médica com os elementos por ela requeridos. 3- Ondo cumprimento do dispasto no nimera anterior implica a injustificacao das faltas dadas desde © termo do periodo de faltas anteriormente concedido, a menos que nao seja imputavel ao trabalhador a abtencao dos exames fora do prazo. 4- Sempre que seja necessério, a junta médica pode requerer a colaboracdo de médicos especialistas € de outros peritos ou recorrer aos servicos especializados dos estabelecimentos oficiais, sendo os hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols 51109 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho lencargos suportados nos termos previstos na alinea a) don.” 2, Artigo 28." Obrigatoriedade de submissio a junta médica 1.- 0 trabalhador que, nos termos dos artigos anteriores, deva ser submetido a junta médica pode apresentar-se ao servico antes que tal se tenha verificado, salvo nos casos previstos na alinea b) do 1.* 1 do artigo 23." e no artigo 26." 2.- Salvo impedimento justificado, a nao comparéncia a junta médica para que o trabalhador tenha sido convocado implica que sejam consideradas injustificadas as faltas dadas desde o termo do periodo de faltas anteriormente concedido. 3-0 trabalhador que, nos termas do artigo 26.°, tenha sido mandado apresentar a junta médica e a ela nao comparega, é considerado na situagao de faltas ‘njustificadas a partir da data em que a mesma deveria realizar-se, salvo se a nao comparéncia for devidamente justficada, perante 0 servico de que depende, no prazo de dois dias Uteis, a contar da data da nao comparéncia, ‘Artigo 29." Parecer da junta médica 1-0 parecer da junta médica deve ser comunicado ao trabalhador no préprio dia e enviado de imediato ao respetivo servico, 2.- Ajunta médica deve pronunciar-se sobre se o trabathador se encontra apto a regressar ao servigo fos casos em que considere que aquele nao se encontra em condigdes de retomar a atividade, indicar a duracao previsivel da doenca, com respeito do limite previsto no artigo 25.*, e marcar a data de submissio a nova junta médica, 3 - No caso previsto no n.* 1 do artigo 27.*, as faltas dadas pelo trabalhador que venha a ser Considerado apto para regressar ao servico, desde a data do pedido da submissio A junta médica, sio equiparadas a servigo efetivo. Artigo 3 Interrupcéo das faltas por doenga 1.- 0 trabalhador que se encontre na situacao de faltas por doenga concedidas pela junta médica ou a aguardar a primeira apresentacao a junta médica s6 pode regressar ao servigo antes do termo do periodo previsto mediante atestado médico que o considere apto a retomar a atividade, sem prejuizo de posterior apresentacao a junta médica, 2-- Para efeitos do nimero anterior, a intervencao da junta médica considera-se de manifesta Urgéncia, Artigo 31." CCémputo do prazo de faltas por doenca Para efeitos do limite maximo de 18 meses de faltas por doenca previsto no n.* 1 do artigo 25. contam-se sempre, ainda que relativos a anos civis diferentes: a) Todas as faltas por doenca, seguidas ou interpoladas, quando entre elas no mediar um intervalo superior a 30 dias, no qual nao se incluem os periodos de férias; b) As faltas justificadas por doenca correspondentes aos dias que medeiam entre o terme do periodo de 30 dias consecutivos de faltas por doenga e o parecer da junta médica que considere © trabathador apto para o servico. Artigo 32. Fim do prazo de faltas por doenga do pessoal contratado a termo resolutivo 1- Findo 0 prazo de 18 meses de faltas por doenca, e sem prejuizo do disposto no artigo 37.*, a0 pessoal contratado a termo resolutivo que nao se encontre em condigdes de regressar ao servica é aplicdvel, desde que preencha os requisites para a aposentagao, o disposto na alinea a) dan.* 1 do artigo 34.*, salvo se optar pela rescisio do contrato. 2-- Ao pessoal que ainda nao retina os requisitos para a aposentacao é rescindido 0 contrato. Artigo 33." Junta médica 1 - A junta médica referida nos artigos anteriores funciona na dependéncia da ADSE, sem prejuizo do disposto no n.° 3, 2.- Acomposicgao, competéncia e funcionamento da junta médica referida no niimero anterior séo fixados em decreto regulamentar. 3 - Os ministérios que tiverem servicos desconcentrados e as autarquias locais podem criar juntas médicas sediadas junto dos respetivos servicos. Artigo 34." Fim do prazo de faltas por doenca 1- Findo o prazo de 18 meses na situacio de faltas por doenca, os trabalhadores podem, sem prejuizo do disposto no artigo 38.* a) Requerer, no prazo de 30 dias e através do respetivo servico, a sua apresentacao a junta médica da CGA, LP, reunidas que sejam as condicdes minimas para a aposentacao; by Requerer a passagem a situacao de licenca sem remuneracio. | 2 - No caso previsto na alinea a) do niimero anterior e até & data da decisfo da junta médica da CGA, 1LP,, 0 trabalhador é considerado na situacao de faltas por doenca, aplicando-se-the o regime correspondente. 3 - 0 trabalhador que nao requerer, no prazo previsto, a sua apresentagao & junta médica da CGA, hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols 51109 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho [LP passa automaticamente a situacao de licenga sem remuneracao, sujelta ao disposto no n.* 5 do artigo 281.” da LTFP, 4 (Revogado.) 5 - Passa igualmente a situacao de licenga sem remuneracao o trabalhador que, tendo sido Considerado apto pela junta médica da CGA, |.P,, volte a adoecer sem que tenha prestado mais de 30, dias de servico consecutivos, nos quais nao se incluem férias. 6 - 0 dispasto ne nimero anterior nao é aplicavel se durante 0 prazo de 30 dias consecutivos, referido no numero anterior: a) Ocorrer o internamento do trabathador; ) Existir sujeicao a tratamento ambulatério ou a verificacao de doenga grave, incapacitante, confirmada por junta médica, requerida peto trabalhador, nos termos do artigo 39." 7 - 0 trabalhadar esta obrigado a submeter-se aos exames clinicos que a junta médica da CGA, |.., ddeterminar, implicando a recusa da sua realizagao a injustificacao das faitas dadas desde a data que lhe tiver sido fixada para a respetiva apresentacio, 8 - 0 regresso ao servico do trabalhador que tenha passado & situacdo de licenca prevista na alinea b) do n.* 1 nao esta sujeito ao decurso de qualquer prazo. 9 - 0s processos de aposentacao previstos no presente artigo tém prioridade absoluta sobre quaisquer outros, devendo tal prioridade ser invocada pelos servicos quando da remessa do respetivo processo & CGA, LP, Artigo 35." Verificacao de incapacidade 1+ 0s processos de aposentacdo por incapacidade a que seja aplicavel o disposto no artigo anterior sfo considerados urgentes e com prioridade absoluta sobre quaisquer outros, estando sujeitos a um regime especial de tramitacao simplificada, com as seguintes especificidades: a) E dispensada a participagao do médico relator, atenta a prévia intervencao de outra junta médica, que permite caracterizar suficientemente a situacdo clinica do subscritor;, b) Apresenga do subscritor é obrigatéria unicamente quando a junta médica considerar 0 exame médico direto necessario ao completo esclarecimento da situacao clinica; ©) 0 adiamento da junta médica por impossibilidade de comparéncia do subscritor, quando esta seja considerada necesséria, depende de internamento em instituicao de sade, devidamente comprovado. 2.- A junta médica referida no n.* 2 do artigo anterior & a prevista no artigo 91.° do Estatuto da ‘Aposentacio, aprovado pelo Decreto-Lei n.” 498/72, de 9 de dezembro, na redacio atual, nio tendo © requerimento de junta médica de recurso efeito suspensivo da decisao daquela junta para efeito de justificacdo de faltas por doenca. 3 ACGA, L.P., pade determinar a aplicagao do regime especial de tramitagao simplificada a outras situagdes cuja gravidade e rapida evolucao o justifique. Artigo 36, Submisséo & junta médica da Caixa Geral de Aposentagées, I.P., no decurso da doenca O trabalhador pode, no decurso da doenca, requerer a sua apresentacao a junta médica da CGA, LP., aplicando-se, com as devidas adaptacies, o disposto, respetivamente, nos artigos 32.” e 34. conforme os casos. ‘Artigo 37." Faltas por doenca protongada 1.-As faltas dadas por doenca incapacitante que exija tratamento oneroso ¢ ou protongado, conferem 20 trabalhador 0 direito a prorrogacao, por 18 meses, do prazo maximo de auséncia previsto no artigo 25, 2.- As doencas a que se refere o n.* 1 sao definidas por despacho dos membros do Governo responséveis pelas éreas das finangas, da Administracao Publica e da saide. 3 -As faltas dadas ao abrigo da Assisténcia a Funcionarios Civis Tuberculosos regem-se pelo disposto no Decreto-Lei n.° 48 359, de 27 de abril de 1968, alterado pelos Decretos-Leis n.os 100/99, de 31 de marco, e 319/99, de 11 de agosto. 4 (Revogado.) Artigo 38. Faltas para reabilitacio profissional 1-0 trabalhador que for considerado, pela junta médica a que se refere o artigo 33.°, incapaz para 0 exercicio das suas fungdes, mas apto para o desempenho de outras as quais nao possa ser afeto através de mobilidade interna, tem o dever de se candidatar a todos 0s procedimentos concursais para acupacao de postos de trabalho previstos nos mapas de pessoal dos Srgaos ou servicos, desde ue observado o disposto no artigo 95.° da LTFP, aplicavel com as necessarias adaptacoes, bem como 0 direito de frequentar acdes de formacao para 0 efeito. 2.- Enquanto néo haja reinicio de fungdes nos termos do ndmera anterior, o trabalhador encontra-se fem regime de faltas para reabilitacao profissional.. 3 -As faltas para reabilitagio produzem os efeitos das faltas por doenca. Artigo 39.° Junta médica de recurso 1/- Quando a junta médica da CGA, |.P., contrariamente ao parecer da junta médica competente, considerar o trabalhador apto para o servico, pode este ou o servico de que depende requerer a sua apresentacao a uma junta médica de recurso, nao podendo esta deixar de se pronunciar para os hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols T1098 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho efeitos do artigo anterior, quando aplicavel. 2.- Ajunta médica de recurso a que se refere o nimero anterior & constituida por um médico indicado pelo Instituto de Seguranga Social, |.P,, um médico indicado pela ADSE ou pelas juntas médicas previstas no n.* 3 do artigo 33.* e um professor universitario das faculdades de medicina, designado pelos membros do Governo responsavels pelas areas das financas e da Administracao Piblica, que Preside. Artigo 40. Subsidio por assisténcia a familiares ‘os trabathadores em regime de contrato de trabalho em funcdes piblicas integrados no regime de protecio social convergente é aplicavel o artigo 36.° do Decreto-Lei n." 89/2008, de 9 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.* 133/2012, de 27 de junho. Artigo 41." Reviséo das carreiras, dos corpos especiais e dos niveis remuneratérios das comissoes de servico 11 Sem prejuizo da revisio que deva ter lugar nos termos legalmente previstos, mantém-se as carreiras que ainda nao tenham sido objeto de extincao, de reviséo ou de decisao de subsisténcia, designadamente as de regime especial e as de corpos especiais, bem como a integracao dos respetivos trabalhadores, sendo que: a) Sé apés tal revisdo tern lugar, relativamente a tais trabathadores, a execucao das transicoes através da lista nominativa referida no artigo 109.° da Lei n.* 12-A/2008, de 27 de fevereiro, na redacao atual, exceto no respeitante a modalidade de constituicao da sua relacao juridica de emprego piblico e as situacdes de mobilidade geral do ou no érgio ou servico; b) Até ao inicio de vigéncia da revisao: §) As carreiras em causa regem-se pelas disposicées normativas aplicaveis em 31 de dezembro de 2008, com as alteragdes decorrentes dos artigos 156.° a 158.°, 166." e 167.* da LTFP e 113.° da Lei n.* 12-A/2008, de 27 de fevereiro, na redacéo atual; ii) Aas procedimentos concursais para as carreiras em causa é aplicével o disposto na alinea d) do n.* 1 do artigo 37.° da LTFP, bem como no n.* 11 do artigo 28.° da Portaria n.° 83-A/2009, de 22 de Janeiro, alterada e republicada pela Portaria n.° 145-A/2011, de 6 de abril; fil) On.* 3 do artigo 110.° da Lei n.* 12-A/2008, de 27 de fevereiro, na redacao atual, nao thes aplicdvel, apenas o sendo relativamente aos concursos pendentes na data do inicio da referida Vigéncia, 2-- Arevisio das carreiras a que se refere o nimero anterior deve assegurar: a) Aobservancia das regras relativas a organizagao das carreiras previstas na LTFP e no seu artigo 149.*, designadamente quanto aos conteidos e deveres funcionais, ao numero de categorias © as. posicées remuneratérias; b) 0 reposicionamento remuneratério, com o montante pecuniério calculado nos termos do artigo 104." da Lei n.° 12-A/2008, de 27 de fevereiro, na redacao atual, sem acréscimos; ) As alteracdes de posicionamento remuneratorio em funcao das iltimas avaliacoes de desempenho da respetiva diferenciagao assegurada por um sistema de quotas; d) As perspetivas de evoluco remuneratoria das anteriores carreiras, elevando-as apenas de forma sustentavel 3 - Por despacho fundamentado da entidade competente para a abertura do procedimento concursal, pode ser determinada a aplicacao, com as necessérias adaptacées, do disposto nos nos 1 a3 do artigo 40.° da Portaria n.* 83-A/2009, de 22 de janeiro, alterada e republicada pela Portaria n.° 145- A/2011, de 6 de abril, no que se refere & constituicao de reserva de recrutamento pelo prazo de 18 meses. 4-0 disposto non. comissbes de servico. 5 - O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobre quaisquer outras rnormas legais ou convencionais, especiais ou excecionais, em contrério, nao podendo ser afastado ou modificado pelas mesmas. 1do 1.6 aplicdvel, com as necessérias adaptagées, aos niveis remuneratérios das Artigo 42." Norma revogatéria 1+ Sao revogados: a) ALei n.* 23/98, de 26 de maio, alterada pela Lei n.* 59/2008, de 11 de setembro; ) Os artigos 16."'a 18.° da Lei n.* 23/2004, de 22 de junho, alterada pelo Decreto-Lei n.* 200/2006, de 25 de outubro, e pela Lei n.* 53/2006, de 7 de dezembro, e revogada pela Lei n.* 59/2008, de 11 de setembra, com excecio dos artigos que ora se revogam;, ©)ALel n.* 12-A/2008, de 27 de fevereiro, alterada pelas Lets n.os 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3- B/2010, de 28 de abril, 34/2010, de 2 de setembro, $5-A/2010, de 31 de dezembro, 64-8/2011, de 30 de dezembro, 66/2012, de 31 de dezembro, e 66-B/2012, de 31 de dezembro, e pelo Decreto-Lei n.” 4712013, de 5 de abril, com excecao das normas transitérias abrangidas pelos artigos 88.° a 115.°%; d) ALei n.* 58/2008, de 9 de setembro, alterada pelo Decreto-Lei n.° 47/2013, de 5 de abril; fe) ALei n.* 59/2008, de 11 de setembro, alterada pela Lei n.° 3-B/2010, de 28 de abril, pelo Decreto: Lei n.* 1247/2010, de 17 de novembro, e pelas Leis n.os 64-8/2011, de 30 de dezembro, 66/2012, de 31 de dezembro, e 63/2013, de 29 de agosto; f) 0 Decreto-Lei n.* 259/98, de 18 de agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.° 169/2006, de 17 de agosto, e pelas Leis n.os 64:A/2008, de 31 de dezembro, 66/2012, de 31 de dezembro, e 68/2013, de 29 de agosto; 8) 0 Decreto-Let n.* 100/99, de 31 de marco, alterado pela Lein.° 117/99, de 11 de agosto, pelos Decretos-Leis n.os 503/99, de 20 de novembro, 70-A/2000, de 5 de maio, 157/2001, de 11 de maio,, hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols ar109 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho 169/2006, de 17 de agosto, e 181/2007, de 9 de maio, pelas Leis n.0s 59/2008, de 11 de setembro, € 64-A/2008, de 31 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.° 29-A/2011, de 1 de marco, pelas Leis nos 66/2012, de 31 de dezembro, e 66-B/2012, de 31 de dezembro, e pelo Decreto-Lei n.° 36/2013, de 11 de marco; 1) 0 Decreto-Leln.* 224/99, de 18 de agosto, alterado pela Len." 12-A/2008 de 27 de fevereiro; 5) 0 Decreto-Lei n.* 325/99, de 18 de agosto, alterado pela Lei n.* 12-A/2008, de 27 de fevereiro. 2.- Mantém-se em vigor os regulamentos publicados ao abrigo da legislacio revogada pela presente lei, quando exista igual habilitacao legal na LTFP, nomeadamente: a) 0 Decreta Regulamentar n.* 14/2008, de 31 de junho; by APortaria n.* 1553-C/2008, de 31 de dezembro; ) APortaria n.° 62/2009, de 22 de janeiro. 3 - Todas as referéncias aos diplomas ora revogados entendem-se feitas para as correspondentes hormas da presente (ei. Artigo 43.* Disposigdo transitéria 1 - Alegislacao referente ao pessoal com funcées policiais da Policia de Seguranga Publica, a que se refere 0 n.° 2 do artigo 2.° da LTFP, deve ser aprovada até 31 de dezembro de 2014. 2.- Até a data de entrada em vigor da lel especial prevista no numero anterior, 0 pessoal com fungoes policiais da Policia de Seguranca Publica continua a reger-se pela lei aplicavel antes da entrada em vigor da LTFP, ‘Artigo 44." Entrada em vigor 1 - Apresente lei entra em vigor no primeiro dia do segundo més seguinte ao da sua publicacio. 2.- 0 disposto na presente lei nao prejudica a vigéncia das normas da Lei do Orgamento do Estado em vigor. Aprovada em 28 de marco de 2014 ‘APresidente da Assembleia da Repiblica, Maria da Assuncao A. Esteves. Promulgada em 3 de junho de 2014. Publique-se. 0 Presidente da Repiblica, Anibal Cavaco Silva Referendada em 5 de junho de 2014. 0 Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coetho. ‘ANEXO (a que se refere 0 artigo 2. Lei Geral do Trabalho em Fungées Publicas PARTE | Disposicaes gerais TiTULOT Ambito _Artigo 1.* Ambito de aplicagio 1- Apresente lei regula o vinculo de trabalho em fungdes piblicas, 2.- Apresente lei é aplicavel & administracao direta e indireta do Estado e, com as necessérias, adaptacées, designadamente no que respeita as competéncias em matéria administrativa dos correspondentes orgaos de governo préprio, aos servicos da administracao regional e da administrag3o autarquica, 3 - Apresente lei é também aplicavel, com as adaptacées impostas pela observancia das Correspondentes competéncias, aos érgaos e servicos de apoio do Presidente da Repiblica, dos tribunais e do Ministério PUblico e respetivos érgaos de gestao e outros érgaos independentes. 4 Sem prejuizo de regimes especiais e com as adaptacoes impostas pela observancia das correspondentes competéncias, a presente lel ¢ ainda aplicavel aos drgios e services de apoio & Assembleia da Repiblica. 5 - Aaplicagao da presente lei aos servicos periféricos externas do Ministério dos Negocios Estrangeiros, relativamente aos trabalhadores recrutados para neles exercerem fungdes, incluindo os trabalhadores das residéncias oficiais do Estado, nao prejudica a vigéncia: a) Das normas e principios de direito internacional que disponham em contrério; b) Das normas imperativas de ordem piblica local; ©) Dos instrumentos e normativos especiais previstos em diploma préprio. 6 - Apresente lei é também aplicavel, com as necessarias adaptagdes, a outros trabalhadores com contrato de trabalho em funcées pablicas que nao exercam funcdes nas entidades referidas nos rndmeros anteriores. Artigo 2.* Exclusio do ambito de aplicacdo 1 - Apresente lei nio é aplicavel a: a) Gabinetes de apoio dos membros do Governo e dos titulares dos érgaos referidos nos n.os 2 a 4 do hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols e710 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho artigo anterior; b) Entidades publicas empresariais; ) Entidades administrativas independentes com fungdes de regulagao da atividade econémica dos setores privado, publico e cooperative e Banco de Portugal. 2 - Apresente lei ndo é aplicivel aos militares das Forcas Armadas, aos militares da Guarda Nacional Republicana, ao pessoal com funcdes policiais da Policia de Seguranga Publica, ao pessoal da carreira de investigacdo criminal, da carreira de seguranca e ao pessoal com funcSes de inspecio judictaria e de recolha de prova da Policia Judiciéria e ao pessoal da carreira de investigacao e fiscalizagao do Servico de Estrangeiros e Fronteiras, cujos regimes constam de lei especial, sem prejuizo do disposto nas alineas a) e e) don." 1 do artigo 8." e do respeito pelos seguintes principios aplicaveis ao vinculo de emprego piblico: a) Continuidade do exercicio de fungdes piblicas, previsto no artigo 11 b) Garantias de imparcialidade, previsto nos artigos 19." a 24.*; ©) Planeamento e gesto de recursos humanos, previsto nos artigos 28.° a 31.*, salvo no que respeita ao plano anual de recrutamento; d) Pracedimento concursal, previsto no artigo 33.°; @) Organizacao das carreiras, previsto no n.* 1 do artigo 79.*, nos artigos 80.°, do artigo 87."; £) Principios gerais em matéria de remuneragées, previstos nos artigos 145.* a 147.", nos n.os 1 € 2 do artigo 149.°, no n.* 1 do artigo 150.°, e nos artigos 154.°, 159.° e 169.° a 175.° 42 € 85.2 enone 1 Contém as alteracdes introduzidas pelos seguintes Verses anteriores deste artigo: diplomas 1° verso: Lei n." 35/2014, de 20 de Lei n.° 25/2017, de 30 de Maio Jusho Lein.* 70/2017, de 14 de Agosto 2° versdo: Lei n.* 25/2017, de 30 de Maio Artigo 3. Bases do regime e ambito Constituem normas base definidoras do regime e ambito do vinculo de emprego piblico: a) Os artigos 6.° a 10.", sobre as modalidades de vinculo e prestacao de trabalho para 0 exercicio de fungdes publicas; b) Os artigos 13.° a 16.*, relativos as fontes e participagao na legislacao do trabalho; ©) Os artigos 19." a 24.*, relativos as garantias de imparcialidade; d) O artigo 33.", sobre o procedimento concursal; €) Os artigos 70.° a 73.°, sobre direitos, deveres e garantias do trabathador e do empregador pablico; £) 0s artigos 79.* a 83.*, relativos as disposigdes gerais sobre estruturacao das carreiras; g) Os artigos 92." a 100", sobre a mobilidade; hy 0s artigos 144.° a 146.*, sobre principios gerais relativos as remuneragses; 5) Os artigos 176.* a 240.*, sobre o exercicio do poder disciplinar; 3) (Revogada.) ) Os artigos 288.° a 313.*, relativos & extingao do vinculo; 1) Os artigos 347.° a 386.*, sobre a negociacao coletiva, 1m) As constantes do regime de valoriza¢ao profissional dos trabathadores. Contém as alteracdes introduzidas pelos seguintes Versses anteriores deste artigo: diplomas: = 1 versdo: Lei n.* 35/2014, de 20 de Lei n.* 25/2017, de 30 de Maio Junho Artigo 4.* Remissdo para o Cédigo do Trabalho 1 - € aplicavel ao vincuto de emprego piblico, sem prejuizo do disposto na presente lei e com as necessérias adaptacdes, o disposto no Cédigo do Trabalho e respetiva legislacao complementar com as excegdes legalmente previstas, nomeadamente em matéria de: a) Relacao entre a lei e os instrumentos de regulamentacao coletiva e entre aquelas fontes e 0 contrato de trabalho em funcdes pablicas; b) Direitos de personalidade; ¢) Igualdade e nao discriminacéo; d) Assédio; e) Parentalidade; £) Trabalhador com capacidade reduzida e trabalhadores com deficiéneia ou doenca crénica; ) Trabalhador estudante; h) Organizacao e tempo de trabalho; §) Tempos de nao trabalho; }) Promocao da seguranca e salide no trabalho, incluindo a prevencao; ) Comissoes de trabalhadores, associacées sindicais e representantes dos trabalhadores em matéria de seguranca e saiide no trabalho; ') Mecanismos de resolucao pacifica de conflitos coletivos; mm) Greve e lock-out. 2 - Sem prejuizo de disposto no numero seguinte, quando da aplicago do Cédigo do Trabalho e legislacdo complementar referida no numero anterior resultar a atribuicéo de competéncias a0 servigo com competéncia inspetiva do ministério responsavel pela area do trabalho, estas devem ser hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articulado, php tabela-kesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelacleis s0r109 3010312023, 21:18, Lei. 3512014, de 20 de Junho entendidas como atribuidas ao servico com competéncia inspetiva do ministério que dirija, superintenda ou tutele o empregador publico em causa e, cumulativamente, a Inspeco-Geral de Finangas (IGF), no que se refere as suas competéncias de coordenagao, enquanto autoridade de auditoria neste dominio. 3 - Compete Autoridade para as Condi¢des do Trabalho (ACT) a promocao de politicas de prevencdo dos riscos profissionais, a methoria das condicoes de trabalho e a fiscalizagao do cumprimento da legislacio relativa & seguranca e satide no trabalho, 4 = Para efeitos da aplicagao do regime previsto no Cdigo do Trabalho ao vinculo de emprego pablico, as referéncias a empregador e empresa ou estabelecimento, consideram-se feitas a empregador publico e drgao ou servigo, respetivamente. 5 - 0 regime do Cédigo do Trabalho ¢ legislaco complementar, em matéria de acidentes de trabalho @ doencas profissionais, é aplicavel aos trabalhadores que exercem fungdes pablicas nas entidades referidas nas alineas b) e ¢) do n.* 1 do artigo 2.*, com excegao do pessoal integrado no Regime de Protecio Social Convergente (RPSC) aos quais & aplicavel o Decreto-Lei n.° 503/99, de 20 de novembro. 6 - Para efeitos de fiscalizacao do cumprimento da legislacio relativa & seguranca e slide no trabalho, é aplicdvel o regime das contraordenagdes laborais previsto no Cédigo do Trabatho e legislacSo complementar, com as adaptacées constantes do titulo IV da parte I da presente lei. Contém as alteragdes introduzidas pelos seguintes _Versdes anteriores deste artigo: diplomas: 1* versao: Lei n.* 35/2014, de 20 de Lei n.* 25/2017, de 30 de Maio Junho Lei n.* 73/2017, de 16 de Agosto 2 versio: Lei n.* 25/2017, de 30 de Maio Lei n° 79/2019, de 02 de Setembro 3* versio: Lei n.* 73/2017, de 16 de Lei n.* 2/2020, de 31 de Marco Agosto “4 versio: Lei n.* 79/2019, de 02 de Setembro Artigo 5.° Legislagéo complementar Constam de diploma préprio: a) O sistema integrado de gestao e avaliagao do desempenho na Administracao Publica; b) 0 regime de acidentes de trabalho e doencas profissionais dos trabathadores que exercem funcoes pablicas; ©) 0 regime de formacao profissional dos trabalhadores que exercem fungées piblicas; d) Os estatutos do pessoal dirigente da Administracao Publica. TiTuLo Wl ‘Modalidades de vinculo e prestacao de trabalho para o exercicio de fungées piblicas Artigo 6.° Nocao e modalidades 1-0 trabalho em fungdes piblicas pode ser prestado mediante vinculo de emprego piblico ou contrato de prestacao de servigo, nos termos da presente lei. 2.- 0 vinculo de emprego pablico ¢ aquele pelo qual uma pessoa singular presta a sua atividade a um tempregador public, de forma subordinada e mediante remuneracio. 3 - 0 vinculo de emprego pablico reveste as seguintes modalidades: a) Contrato de trabalho em funcdes piblicas; b) Nomeaga ©) Comissao de servico. 4-0 vinculo de emprego piblico pode ser constituide por tempo indeterminado ou a termo resolutivo. Artigo 7.* Contrato de trabalho em fungées publicas 0 vinculo de emprego piblico constitui-se, em regra, por contrato de trabalho em funcdes piblicas. Artigo 8.° Vinculo de nomeagio 1.- 0 vinculo de emprego pablico constitui-se por nomeacao nos casos de exercicio de funcées no Ambito das seguintes atribuigBes, competéncias e atividades: a) Misses genéricas e especificas das Forcas Armadas em quadros permanentes; b) Representacao externa do Estado; €) Informacoes de seguranca; d) Investigacao criminal; ) Seguranca pablica, quer em meio livre quer em meio institucional; hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articulado, php tabela-kisBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclels 117109 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho 1) Inspeca 2.- As fungées referidas no nimero anterior desenvolvem-se no ambito de carreiras especiais. 3 - Quando as fungdes referidas nas alineas b) a f) do n.* 1 devam ser exercidas a titulo transitério, aplica-se, com as necessérias adaptagdes, o regime da presente lei para o contrato de trabalho em fungées piblicas a termo resolutivo.. Artigo 9.° Comissio de service 1.- 0 vinculo de emprego pablico constitui-se por comissio de servico nos seguintes casos: a) Cargos nao inseridos em carreiras, designadamente cargos dirigentes; b) Funcées exercidas com vista & aquisi¢ao de formacao especifica, habilitagao académica ou titulo profissional por trabalhador com vinculo de emprego piblico por tempo indeterminado, 2.- Na falta de norma especial, aplica-se & comissao de servico a regulamentagao prevista para 0 vvinculo de emprego piblico de origem e, quando este nao exista, a regulamentacao prevista para os trabalhadores contratacos. Artigo 10.° Prestacao de servico 1.- 0 contrato de prestacao de servico para o exercicio de funcées publicas é celebrado para a prestacdo de trabalho em drgao ou servica sem sujeicao a respetiva disciplina e direcdo, nem horério de trabalho. 2+ 0 contrato de prestacdo de servico para o exercicio de fungées publicas pode revestir as seguintes modalidades: a) Contrato de tarefa, cujo objeto é a execucdo de trabalhos especificos, de natureza excecional, nao podendo exceder 0 termo do prazo contratual inicialmente estabelecido b) Contrato de avenca, cujo objeto é a execucio de prestacées sucessivas no exercicio de profissio liberal, com retribuicao certa mensal, padendo ser feito cessar, a todo 0 tempo, por qualquer das partes, mesmo quando celebrado com clausula de prorrogacao tacita, com aviso prévio de 60 dias sem obrigacao de indemnizar. 3 - Sao nulos os contratos de prestacao de servico para o exercicio de funcdes publicas em que exista Ssubordinagao juridica, ndo podendo as mesmos dar origem a constituicso de um vinculo de emprego pabtico. 4 Anulidade dos contratos de prestacao de servico nao prejudica a producio plena dos seus efeitos durante o tempo em que tenham estado em execucao, sem prejuizo da responsabilidade civil, financeira e disciplinar em que incorre o seu responsavel, Artigo 11.° Continuidade do exercicio de fungdes publicas 0 exercicio de fungdes ao abrigo de qualquer modalidade de vinculo de emprego piblico, em qualquer dos érgaos ou servicos a que a presente lei é aplicavel, releva como exercicio de funcoes pablicas na carreira, na categoria ou na posicdo remuneratéria, conforme 0s casos, quando os trabalhadores, mantendo aquele exercicio de fungdes, mudem definitivamente de érgio ou servico. Artigo 12.° Jurisdigdo competente So da competéncia dos tribunais administrativos e fiscais os ltigios emergentes do vinculo de emprego piblico, TiruLo Fontes e participagio na legislagéo do trabalho CAPITULO | Fontes Artigo 13.° Fontes especificas do contrato de trabalho em fungdes publicas 1.- 0 contrato de trabalho em funcdes piblicas pade ser regulado por instrumento de regulamentagao coletiva de trabalho, nos termos da presente lei. 2." Sao ainda atendiveis os usos, desde que no contrariem normas legais e de instrumentos de regulamentagao coletiva e sejam conformes com principios de boa fé. 3 - 0s instrumentos de regulamentacao coletiva de trabalho convencionais sao o acordo coletivo de trabalho, 0 acordo de adesao e a decisdo de arbitragem voluntaria. 4-0 instrumento de regulamentagao coletiva de trabalho nao convencional é a decisio de arbitragem necesséria, hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articulado php tabela=kisBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclois 2109 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho 5 - Sa0 acordos coletivos de trabalho 0 acordo coletivo de carreira e 0 acorde coletivo de empregador publico, 6 - 0 acordo coletivo de carreira é a convengao coletiva aplicavel no ambito de uma carreira ou de Um conjunto de carreiras, independentemente do érgio ou servico onde o trabalhador exerca fungies. 7 - 0 acordo coletivo de empregador piblico & a convencao coletiva aplicavel no ambito do érgao ou servigo onde o trabathador exerca funcdes. Artigo 14.° Atticulagio de acordos coletivos 1 - 0s acordos coletivos de trabalho sao articulados, devendo o acordo coletivo de carreira indicar as rmatérias que podem ser reguladas pelos acordos coletivas de empregador publico. 2.- Na falta de acordo coletivo de carreira ou da indicagio referida no numero anterior, 0 acordo coletivo de empregador pablico apenas pode regular as matérias relativas a seguranca e saude no trabalho e duracao e organizacao do tempo de trabalho, excluindo as respeitantes a suplementos remuneratorios. capiTuLo I Participagao dos trabathadores na legislacao do trabalho Artigo 15.° Direito de participacio na elaboragio da legislacso do trabalho 4 - 0s trabathadores com vinculo de emprego pibico tém direito a participar na elaboragao da legislacdo do trabalho, nos termos do presente capitulo, 2 Considera-se legislacao do trabalho, para efeitos do disposto no niimero anterior, alegislagao respeitante ao regime juridico aplicdvel as trabalhadores com vinculo de emprego publico, nomeadamente nas seguintes matérias: a) Constituicao, modificacao e extincao do vinculo de emprego piblico; b) Recrutamento e selecio; €) Tempo de trabalho; 4) Feras, faltas elicencas; ) Remuneracao e outras prestagdes pecuniérias; #) Formagao € aperfeicoamento profissional; 4) Seguranga e sade no trabalho; A) Regime disciptinar; |) Mobilidade; 4) Avaliagdo do desempenho. fy Diretas coletivos; U) Regime de protecao social convergente; 1m) Agio social complementar. Artigo 16.° Exerciclo do direito de participasso 1 - Qualquer projeto ou proposta de lei, projeto de decreto-lei ou projeto ou proposta de decreto regional relativo as matérias previstas no artigo anterior s6 pode ser discutido e votado pela Assembleia da Repiblica, pelo Governo da Repiblica, pelas assembleias legislativas das regies auténomas e pelos governos regionais, depois de as comissées de trabalhadores e associacoes sindicais se terem podido pronunciar sobre eles. 2 - Para efeitos do disposto no niimero anterior, & aplicavel o disposto nos artigos 472.° a 475.° do Cédigo do Trabalho, aprovado pela Lein.° 7/2008, de 12 de Fevereiro, na redagao atual, TiTuLoW Seguranca e sade no trabalho Artigo 16.°-A Disposicao geral Para efeitos do disposto na alinea j) do n.* 1 do artigo 4.° da presente lei, o regime juridico da promocio da seguranca e saiide no trabalho, constante da Lei n.* 102/2009, de 10 de setembro, 6 aplicdvel aos empregadores publicos com as especificidades previstas no presente titulo. Aditado pelo seguinte diploma: ci n.° 79/2019, de 02 de Setembro hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols 131109 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho Artigo 16.°-8 Conceito Para efeitos de aplicacio do disposto no presente titulo, entende-se por ~trabalhador~ a pessoa singular que: a) Mediante remuneracio, se obriga a prestar trabalho em funcdes piblicas a um empregador publica; ) Nao sendo titular de um vinculo de emprego piblico, esteja inserida em ambiente de trabalho do tempregador publico, nomeadamente o estagiario cujo regime de estagio nao cotida com o regime ora revista, o bolseiro e o prestador de servicos. Aditado pelo seguinte diploma: Lei n.° 79/2019, de 02 de Setembro Artigo 16.°-C Informagio ao servigo de seguranga e satide no trabalho (0 empregador piblico deve comunicar ao servico de seguranga e de sade no trabatho e aos trabalhadores com funcées especificas no dominio da seguranca e da sade no trabalho o inicio de exercicio de fungées de todos os trabathadores com vinculo de emprego pablico, incluindo os trabalhadores em situacéo de mobilidade ou de cedéncia de interesse piblico, ¢ das pessoas que néo sejam titulares de uma relacao Juridica de emprego piblico, nomeadamente estagiarios, bolseiros e prestadores de servicos. Aditado pelo seguinte diploma: Lei n° 79/2019, de 02 de Setembro Artigo 16.°-D Servigos comuns 1 - Sem prejuizo do disposto no artigo 82.° da Let n.* 02/2009, de 10 de setembro, o empregador piblice pode recorrer a servicas comuns de seguranca e satide no trabalho partilhados entre os Dorganismos integrantes de um ou varios ministérios com vista & otimizagao dos recursos, sendo aplicével o disposto no artigo 8.° da Lei n.* 4/2004, de 15 de janeiro. 2.- O recurso a servicos comuuns de seguranca e saiide no trabalho nao exonera o empregador pibtico da responsabilidade prevista no artigo seguinte. Aditado pelo seguinte diploma: Li n.° 79/2019, de 02 de Setembro Artigo 16.°-€ Sujeito responsivel pela contraordenacio 1 - 0 empregador public é responsavel pelas contraordenagdes em matéria de seguranca e sade no trabalho, ainda que praticadas pelos seus trabalhadores no exercicio das respetivas fungoes, sem prejuizo da responsabilidade cometi¢a por lei a outros sujeitos. 2-- Assituagao prevista no nimero anterior nao é aplicavel o disposto no n.* 3 do artigo S51.* do Cédigo do Trabalho 3 Aentidade empregadora publica tem direito de regresso sobre o respetivo dirigente maximo, em caso de negligéncia grave ou dolo, que deverdo ser apurados em processo disciptinar. Aditado pelo seguinte diploma: Lei ».° 79/2019, de 02 de Setembro Artigo 16,°-F Valores das coimas e sangdes acessorias 1 - Para efeitos da determinacio da coima aplicavel e tendo em conta a relevancia dos interesses Violados, as contraordenacdes em materia de seguranca e saiide no trabalho classificam-se em leves, graves e muito graves, 2 - Acada escalao de gravidade das contraordenacdes corresponde uma coima, variavel em funcae do grau de culpa do infrator, sendo aplicaveis os limites minimos e maximos previstos no artigo 555." do Cédigo do Trabalho, sem prejuizo do disposto no niimero seguinte. 3 - 0s valores maximos das coimas aplicaveis as contraordenagdes muito graves referidas no n.° 1 s80, elevados para o dobro, 4 - No caso de contraordenagio muito grave ou reincidéncia em contraordenacao grave, praticada com dalo ou negligéncia grasseira, é aplicada ao infrator a sanco acesséria de publicidade, nos termos do artigo 562.° do Cédigo do Trabalho. Aditado pelo seguinte diploma: |i .° 79/2019, de 02 de Setembro hitps wm pgdlsboa.plelsel_print_articulado,php tabela-lisBartigo_id-8nid=2171&nversao-Stabelaclois 1409 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho Artigo 16.°-6 Destino do produto das coimas 0 produto das coimas aplicadas em matéria de seguranca e saide no trabalho reverte: a) Em 50 /pret., para o servico com competéncia inspetiva do ministério responsavel pela area laboral, a titulo de compensacao de custos de funcionamento e despesas processuais; ) Em 25 /pret., para o orcamento da seguranca social; e ¢) Em 25 /prct. para o Orcamento do Estado.» Aditado pelo seguinte diploma: ci ».° 79/2019, de 02 de Setembro PARTE II Vinculo de emprego pitico TITULON ‘Trabalhador e empregador CAPITULO | ‘Trabalhador SECCAO | Requisitos para a constituicdo do vinculo de emprego publica Artigo 17." Requisitos relativos ao trabathador 1 - Além de outros requisitos especiais que a lei preveja, a constituigo do vinculo de emprego Pablico depende da reuniao, pelo trabalhador, dos seguintes requisitos: 2) Nacionalidade portuguesa, quando nao dispensada pela Constituicao, por convencao internacional (0 por tel especial; b) 18 anos de idade completos; €) Nao inibigao do exercicio de funcies piblicas ou nio interdicio para o exercicio daquelas que se ropée desempenhar; 4) Robustez fisica e perfil psiquico indispensiveis ao exercicio das funces; ) Cumprimento das leis de vacinacao obrigatéria, 2 - Anacionalidade portuguesa para o desempenho de funcdes piblicas s6 pode ser exigida nas situagdes previstas no n.* 2 do artigo 15.° da Constituicac Artigo 1 Grau académico ou titulo profissional 1 - 0 exercicio de fungées piblicas pode ser condicionado a titularidade de grau académico ou titulo profissional, nos termos definidos nas normas reguladoras das carreiras. 2 - Afalta do requisito previsto no numero anterior, quando exigivel, determina a nulidade do vincuto ide emprego piblico. 3 - Aperda, a titulo definitive, do grau ou do titulo referidos no n.° 1 determina a cessacéo do vinculo de emprego pUblico, por caducidade. seco i Garantas de imparcialidade artigo 19." Incompatibitidades e impedimentos 1 - No exercicio das suas funcSes, os trabathadores em fungGes piblicas esti exclusivamente a0 servigo do interesse pablico, tal Como & definido, nos termos da lei, pelos Grgios competentes da ‘Administracao. 2- Sem prejuizo de impedimentos prevstos na Constituigéo enoutros diplomas, os trabalhadores com vinculo de emprego pblico estao sujeitos ao regime de Incompatibiidades e impedimentos, previsto na presente seco, Artigo 20.* Incompatibilidade com outras fungBes As fungdes piblicas séo, em regra, exercidas em regime de exclusividade. hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols 151109 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho Artigo 21.° ‘Acumulago com outras fungdes publicas 1 - 0 exercicio de funcées pAblicas pade ser acumulado com outras funcées puilicas néo remuneradas, desde que a acumulagao revista manifesto interesse pablico. 2.- O exercicio de funcées pUblicas pade ser acumulado com outras funcées publicas remuneradas, desde que a acumulagao revista manifesto interesse publico e apenas nos seguintes casos: a) Participacao em comissoes ou grupos de trabalho; b) Participagao em conselhos consultives e em comissdes de fiscalizago ou outros érgaos colegials de fiscalizacao ou controlo de dinheiras piblicos; ¢) Atividades docentes ou de investigacio de duracio nao superior & fixada em despacho dos membros do Governo responsavels pelas areas das financas, da Administracao Publica e da educacéo fe que, sem prejuizo do cumprimento da duracao semanal do trabalho, nio se sobreponha em mais de lum quarto ao horario inerente & funcao principal; d) Realizacao de conferéncias, palestras, aces de formacao de curta duragao e outras atividades de idéntica natureza. Artigo 22.° ‘Acumulagdo com fungées ou atividades privadas 1.- 0 exercicio de funcdes piblicas néo pode ser acumulado com funcées ou atividades privadas, exercidas em regime de trabalho auténomo ou subordinado, com ou sem remuneracao, concorrentes, similares ou conflituantes com as funcdes piblicas. 2 - Para efeites do disposto no artigo anterior, consideram-se concorrentes, similares ou conflituantes ‘com as fungGes pablicas as atividades privadas que, tendo conteudo idéntico ao das fungées pablicas, ddesempenhadas, sejam desenvalvidas de forma permanente ou habitual e se dirijam ao mesmo circulo de destinatarios. 3 - 0 exercicio de funcdes pAblicas pade ser acumulado com fungBes ou atividades privadas que 8) Nao sejam legalmente consideradas incompativels com as fungées publicas; b) Nao sejam desenvolvidas em horario sobreposto, ainda que parcialmente, ao das funcdes piblicas; ©) Nao comprometam a isencao e a imparcialidade exigidas pelo desempenho das funcdes publicas; d) Nao provoquem prejuizo para o interesse publico ou para os direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadaos. 4 -No exercicio das fungées ou atividades privadas autorizadas, os trabalhadores da Administracao Pablica néo padem praticar quaisquer atos contrarias aos interesses do servico a que pertencem ou com eles conflituantes. 5 - Aviolagio do disposto no nimero anterior determina a revogacio da autorizac3o para acumulagio de funcées, constituindo ainda infracao disciplinar grave. Artigo 2: ‘Autorizacdo para acumulagao de fungées 1 - Aacumulacao de fungées nos termos previstos nos artigos anteriores depende de prévia autorizacao da entidade competente. 2 - Do requerimento a apresentar para efeites de acumulacao de funcdes devem constar as seguintes, indicagdes: a) Local do exercicio da fungao ou atividade a acumular; b) Horario em que ela se deve exercer, quando aplicavel; ) Remuneracao a auferir, quando aplicavel; d) Natureza auténoma ou subordinada do trabalho a desenvolver e respetivo conteudo; e) Justificagao do manifesto interesse piblico na acumulagao, quando aplicavel; £) Justificagao da inexisténcia de conflito com as funcoes publicas, quando aplicavel; 8) Compromisso de cessacao imediata da func3o ou atividade acumulada, no caso de ocorréncia, superveniente de conflito. 3 + Compete aos titulares de cargos dirigentes, sob pena de cessacio da respetiva comissio de servigo, nos termos do respetivo estatuto, verificar da existéncia de situacdes de acumulacao de fungées ndo autorizadas, bem como fiscalizar 0 cumprimento das garantias de imparcialidade no desempenho de funcées piblicas. Artigo 24.° Proibigées especificas 1 - 0s trabalhadores nao podem prestar a terceiros, por si ou por interposta pessoa, em regime de trabalho auténomo ou subordinado, servicos no ambito do estudo, preparagao ou financiamento de projetos, candidaturas ou requerimentos que devam ser submetidos & sua apreciacao ou decisao ou & de érgaos ou servicos colocados sob sua direta influéncia, 2 - 0s trabalhadores nao podem beneficiar, pessoal e indevidamente, de atos ou tomar parte em Contratos em cujo processo de formagao intervenham érgios ou unidades organicas colocadas sob sua direta influéncia. 3 - Para efeitos do disposto nas nimeros anteriores, consideram-se colocadas sob direta influéncia do trabathador 0s drgios ou servigos que’ hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols 161109 3010312023, 21:18, Lein. 35120%4, de 20 de Junho a) Estejam sujeitos ao seu poder de direcdo, superintendéncia ou tutela; ) Exercam poderes por ele delegados ou subdelegados; ©) Tenham sido por ele instituidos, ou relativamente a cujo titular tenha intervindo como representante do empregador piblico, para o fim especifico de intervir nos procedimentos em causa; d) Sejam integrados, no todo ou em parte, por trabalhadores por ele designados; ) Cujo titular ou trabathadores neles integrados tenham, hé menos de um ano, sido beneficiados por qualquer vantagem remuneratéria, ou obtide mencio relativa & avaliacio do seu desempenho, em cujo procedimento ele tenha tido interven¢ao; #) Com ele colabarem, em situacio de paridade hierarquica, no ambito do mesmo érgio ou service. 4 - Para efeitos das proibicdes constantes dos n.os 1 e 2, & equiparado ao trabalhador: a) 0 seu cinjuge, nao separado de pessoas e bens, ascendentes e descendentes em qualquer grau, colaterais até ao segundo grau e pessoa que cam ele viva em uniao de facto; ) Asociedade em cujo capital o trabathador detenha, direta ou indiretamente, por si mesmo ou conjuntamente com as pessoas referidas na alinea anterior, uma participacao nao inferior a 10, Iprct. 5 - Aviolagio dos deveres referidos nos n.os 1 e 2 constitui infracao disciplinar grave. 6 - Para efeitos do disposto no Codigo do Procedimento Administrativo, 0s trabalhadores devem comunicar ao respetivo superior hierdrquico, antes de tomadas as decisbes, praticados os atos ou celebrados os contratos referidos nos n.os 1 @ 2, a existéncia das situacées referidas no n.* 4. 7 - Eaplicavel, com as necessarias adaptacées, o disposto no artigo 51." do Cédigo do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 442/91, de 15 de novembro, na redacio atval. caPiTULo II Empregador piblico Artigo 25." Delimitagao do empregador piblico 1.- 0 empregador publico é o Estado ou outra pessoa coletiva piblica que constitui vinculos de temprego piblico nos termos da presente lel. 2 - Ha sucessao na posicao juridica de empregador piblico quando um trabathador com vinculo de temprege piblico com uma pessoa coletiva pablica passa a exercer a sua atividade a titulo definitive para outra pessoa coletiva publica que esteja sujeita a presente lei. 3 = Para efeitos de aplicagao das regras do Cédigo do Trabalho que dependem do numero de trabathadores, 0 empregador publico ¢ equiparado a empresa. Artigo 26.° Pluralidade de empregadores publicos 1.- Os empregadores piblicos podem celebrar contrates de trabalho em regime da pluralidade de empregadores nos termos do Cédigo do Trabalho. 2 - Para efeitos do regime referido no nimero anterior, os empregadores piblicos consideram-se sempre em relagao de colaboracao, Artigo 27.* Exercicio das competéncias inerentes & qualidade de empregador publico 1 - As competincias inerentes & qualidade de empregador piblico, na administracao direta e indireta do Estado, sao exercidas: a) Na administracao direta, pelo dirigente maximo do érgao ou servico; b) Na administragio indireta, pelo érgao de direcao da pessoa coletiva publica. 2.- As competéncias inerentes & qualidade de empregador publico, na administragao autarquica, sao exercidas: a) Nos municipios, pelo presidente da cémara municipal; b) Nas freguesias, pela junta de freguesia; €) Nos servigos municipatizados, pelo presidente do conselho de administragao. CAPITULO IH Planeamento e gestio dos recursos humanos Artigo 28.° Planeamento da atividade e gesto dos recursos humanos 1.- © empregador puiblico deve planear para cada exercicio orcamental as atividades de natureza permanente ou temporaria, tendo em consideracao a missao, as atribuigdes, a estratégia, os. objetivas fixados, as competéncias das unidades organicas e os recursos financeiros disponiveis 2- O planeamento a que se refere o namero anterior deve incluir eventuais alteracées a introduzir nas unidades organicas flexiveis, bem como o respetivo mapa de pessoal. 3 - Para efeitos de elaboracao do plano anual de recrutamento de cada departamento hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articulado, php tabela=lisBartigo_id-8nid=217 1&nversao~Stabelacleis srit09 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho governamental, 0 empregador piblico comunica a respetiva secretaria-geral ou ao érgao ou servico Fesponsavel pela gestio setorial dos recursos humanos as respetivas necessidades de recrutamento de trabalhadores sem vinculo de emprego publica ou com vinculo de emprego publico a termo, especificando 0 numero de postos de trabalho que pretende ocupar, procedendo & sua caraterizacao. 4-05 elementos referidos nos ndmeros anteriores devem acompanhar a proposta de orcamento. Contém as alteracées introduzidas pelos seguintes _Versdes anteriores deste artigo: diplom 1" versao: Lei n.° 35/2014, de 20 de Lei n.* 25/2017, de 30 de Maio Junho Artigo 29.° ‘Mapas de pessoal 1- 0s érgios e servigos preveem anualmente o respetivo mapa de pessoal, tendo em conta as atividades, de natureza permanente ou temporaria, a desenvolver durante a sua execucao. 2- O mapa de pessoal contém a indicacao do nimero de pastos de trabalho de que o érgao ou servigo carece para o desenvolvimento das respetivas atividades, caracterizados em funga0: a) Da atribuicao, competéncia ou atividade que o seu ocupante se destina a cumprir ou a executar; b) Do cargo ou da carreira e categoria que thes correspondam; ©) Dentro de cada carreira e, ou, categoria, quando imprescindivel, da érea de formacao académica 04 profissional de que o seu acupante deva ser titular; d) Do perfil de competéncias transversais da respetiva carreira ou categoria, regulamentado por portaria do membro do Governo responsavel pela area da Administracao Pdblica e complementado ‘com as competéncias associadas a especificidade do posto de trabalho. 3 - Nos érgaos e servicos desconcentrados, o mapa de pessoal é desdobrado em tantos mapas quantas as unidades organicas desconcentradas. 4 O mapa de pessoal ¢ aprovado pela entidade competente para a aprovacio da proposta de orgamento, sendo afixado no érgao ou servico e inserido em pagina eletrénica. 5 - As alteragées aos mapas de pessoal que impliquem um aumento de postos de trabalho carecem de autorizacao prévia do membro do Governo de que dependa o érgio ou 0 servico, de cabimento orcamental e do reconhecimento da sua sustentabilidade futura pelo membro do Governo responsavel pela area das financas. 6 - 0 disposto no nimero anterior nao ¢ aplicdvel & alteracao do mapa de pessoal que decorra do direito de ocupacao de posto de trabalho no érgao ou servico pelo trabalhador que, nos termos legais, a este deva regressar. 7 - Aalteracao dos mapas de pessoal que implique reducao de postos de trabalho fundamenta-se em reorganizacao do drgao ou servico nos termos legalmente previstos, devendo cessar, em primeiro lugar, 0s vinculos de emprego piblico a termo. Artigo 30.° Preenchimento dos postos de trabalho 1 - 0 drgio ou servico pode promaver o recrutamento dos trabalhadores necessarios 20 preenchimento dos postos de trabalho previstos no mapa de pessoal, nos termos do presente artigo. 2- O recrutamento deve ser feito por tempo indeterminado ou a termo, consoante a natureza Permanente ou transitéria da atividade, tal como consta do mapa de pessoal. 3 - 0 recrutamento é feito por procedimento concursal restrito aos trabalhadores detentores de um vinculo de emprego publico por tempo indeterminado. 4-0 érgao ou servico pode ainda recrutar trabalhadores com vinculo de emprego piblico a termo ou sem vinculo de emprego pUblico, mediante procedimento concursal a que possam concorrer os trabalhadores com e sem vinculo de emprego pablico, aberto ao abrigo e nos limites constantes do mapa anual global aprovado pelo despacho a que se refere on.” 6. 5 - Durante a fase de preparacao do Orgamento do Estado e para efeitos de aprovacao do plano anual de recrutamentos previsto no n.* 3 do artigo 28.°, as secretarias-gerais ou os érgaos ou servicos responsaveis pela gestao sectorial de recursos humanos elaboram e remetem aos membros do Governo responséveis pelas areas das financas e da Administracao Pdblica uma proposta setorial de recrutamentos, com base nas necessidades identificadas, fundamentada e validada pelo membro do Governo responsével pela respetiva area, consideradas: a) A demonstracao de existéncia de disponibilidades orcamentais; b) A identificagao das prioridades definidas na area governamental, com demonstracao das politicas pablicas a prosseguir; ©) Aidentificagao das areas com maior caréncia de recursos humanos, por carreira e categoria, 6 - Apés a aprovacao e entrada em vigor do Orcamento do Estado, os membros do Governo responsiveis pelas éreas das financas e da Administragao Pablica aprovam, durante o primeiro trimestre do respetivo ano orcamental, por despacho publicado no Diario da Repablica, o mapa anual global consolidado de recrutamentos autorizados, contendo os postos de trabalho discriminados por: a) Departamento governamental; ) Orgio ou servico; ©) Carreira e categoria; d) Madalidade de vinculagio; ) Tempo indeterminado ou a termo. 7 - Em casos excecionais, devidamente fundamentados, os membros do Governo responséveis pelas areas das finangas e da Administracao Piblica podem autorizar a realizacéo de procedimentos, hitps wm pgdlsboa.plelsel_print_articlado, php tabela=lesBartigo_id-anid=2171&nversao=Stabelaclois s8rt09 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho concursais para além dos limites fixados no mapa anual global a que se refere 0 néimero anterior. 8 - 0 recrutamento de trabalhadores com vinculo de emprego piblico a termo ou sem vinculo de emprego piblico pode ainda ocorrer noutras situagGes especialmente previstas na lei, em razao de aptidao cientifica, técnica ou artistica, devidamente fundamentada, precedido de autorizacao dos membros do Governo referidos no niimero anterior 9 - O despacho autorizador a que se referem os nimeros anteriores é expressamente mencionado no procedimenta de recrutamento. 10 - 0 preenchimento dos postos de trabalho pode ainda ocorrer por consolidagao de mobilidade ou de cedéncia de interesse piblico, nos termos previstos na presente lei Contém as alterasdes introduzidas pelos seguintes Verses anteriores deste artigo: diplomas: 1 versio: Lei n.° 35/2014, de 20 de Lei n.* 25/2017, de 30 de Maio Junho Artigo 31.° Orgamentacao e gestéo das despesas com pessoal 1.- 0 orgamento dos érgios ou servicos deve prever os seguintes encargos relativos aos trabathadores: a) Encargos relativos a remuneracées; b) Encargos relativos aos postos de trabalho previstos nos mapas de pessoal aprovados e para os quals, se preveja recrutamento; ) Encargos com alteracdes do posicionamento remuneratério; d) Encargos relativos a prémios de desempenho. 2.- Compete ao dirigente maximo do érgao ou servico decidir sobre o montante maximo de cada um dos tipos de encargos, podendo optar, sem prejuizo do disposto no n.° 7 do artigo 156.°, pela afetacao integral das verbas orcamentais correspondentes a apenas um dos tipos. 3 - Adecisio referida no numero anterior é tomada no prazo de 15 dias apés 0 inicio da execugdo do orgamento, devendo discriminar as verbas afetas a cada tipo de encargo. ‘4 A decisio referida nos nimeros anteriores pade ser alterada ao longo da execusie orcamental, de acordo com o disposto nos némeros seguintes.. 5 - Quando nao seja utilizada a totalidade das verbas orcamentais destinadas a suportar o tipo de tencargos referido na alinea b) e ¢) do n.* 1, a parte remanescente acresce as destinadas a suportar 0 tipo de encargos referido na alinea d) do mesmo ndmero. 6 - No decurso da execucao orcamental, os montantes orcamentados a que se referem as alineas b), €) ed) do nimero anterior nao padem ser utilizados para suprir eventuais insuficiéncias orcamentais no Ambito das restantes despesas com pessoal. 7 - Em caso de desocupacao permanente de postos de trabalho previstos no mapa de pessoal & anteriormente ocupades, podem as correspondentes verbas orcamentais acrescer ao montante previsto para os encargos com o recrutamento de trabalhadores. Artigo 32." Celebragao de contratos de prestacdo de servico 1 - Acelebracio de contratos de tarefa e avenca apenas pode ter lugar quando, cumulativamente: a) Se trate da execucao de trabalho nao subordinado, para a qual se revele inconveniente 0 recurso a qualquer modatidade de vinculo de emprego publico; b) Seja observado o regime legal de aquisicao de servicos; ¢) Seja comprovada pelo prestador do servico a regularidade da sua situacao fiscal e perante a seguranca social, 2.- Sem prejuizo dos requisitos referidos nas alineas b) e c) do nimera anterior, a celebracio de Contratos de tarefa e de avenca depende de prévio parecer favoravel dos membros do Governo responsaveis pelas areas das finangas e da Administragao Pablica, relativamente a verificagao do requisito previsto na alinea a) do niémero anterior, sendo os termos e tramitacao desse parecer regulados por portaria dos mesmos membros do Governo. 3 - Os membros do Gaverno a que se refere o nimero anterior podem, excecionalmente, autorizar a Celebracdo de um numero maximo de contratos de tarefa e de avenca, em termos a definir na Portaria prevista no numero anterior, desde que, a par do cumprimento do disposto no n.° 1, no sejam excedidos os prazos contratuais inicialmente previstes ¢ os encargos financeiros globais. anuais, que devam suportar 0s referidos contratos, estejam inscritos na respetiva rubrica do orcamento do érgio ou do servico, 4 -Averificacao, através de relatério de auditoria efetuada pela IGF em articulagao com a Diregao- Geral da Administracao e do Emprego Piblico (DGAEP), da vigéncia de contratos de prestaao de servigo para execucao de trabalho subordinado equivale ao reconhecimento pelo érgao ou servico da necessidade de ocupacao de um posto de trabalho com recurso a constituicao de um vinculo de temprego piblico por tempo Indeterminado ou a termo, conforme caracterizacao resultante daquela auditoria, determinando: a) Aalteracdo do mapa de pessoal do érgao ou servico, por forma a prever aquele posto de trabatho; b) A publicitacao de procedimento concursal para constituigae de vinculo de emprego piblico, nos termos previstos na presente lei hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articulado, php tabela-kisBartigo_id-8nid=2171nversao=Stabelaclels s91109 3010312023, 21:18, Lein# 3512014, de 20 de Junho TiTuLo Ml Formacao do vinculo CAPITULO | Recrutamento Artigo 33.° Procedimento concursal 1-0 recrutamento é decidido pelo dirigente maximo do érgio ou servico. 2.- 0 recrutamento € feito por procedimento concursal publicitado, designadamente através de publicacao na 2." série do Diario da Repiblica 3 - Da publicitacao do procedimento concursal consta a referéncia ao niimero de postos de trabalho a ‘ocupar e respetiva caracterizacao, de acordo com atribui¢ao, competéncia ou atividade, carreira, categoria e, quando imprescindivel, area de formagao académica ou profissional que thes: correspondam. 4 Para os efeitos do disposto no ndmero anterior, a publicitacao do procedimento faz referéncia: a) Adrea de formacao académica, quando exista mais do que uma no mesmo nivel habilitacional, nas carreiras de complexidade funcional classificadas de grau 3; b) A area de formacao profissional quando a integracao na carreira nao dependa, ou néo dependa exclusivamente, de habilitacdes literdrias, nas carreiras de complexidade funcional classificadas de grau 1 ou 2, Artigo 34.* Exigéncia de nivel habilitacional 1 - Sem prejuizo do disposto nos nimeros seguintes, pode apenas ser candidato ao procedimento quem seja titular do nivel habilitacional e, quando aplicavel, da area de formacao, correspondentes: a0 grau de complexidade funcional da carreira e categoria caracterizadoras do posto de trabalho para cuja ocupacio o procedimento é publicitado. 2-- Excecionalmente, a publicitacéo do procedimento pode prever a possibilidade de candidatura de {quem, nao sendo titular da habilitac3o exigida, considere dispor da formaco e, ou, experincia profissionais necessérias e suficientes para a substituicao daquela habilitacao. 3 - Asubstituicao da habilitacdo nos termos referidos no numero anterior nao é admissivel quando, para o exercicio de determinada profissao ou fungao, implicadas na caracterizagao dos postos de trabalho em causa, lei especial exija titulo ou o preenchimento de certas condicdes. 4-0 Jiri analisa, preliminarmente, a formacao e, ou, a experiéncia profissionais e delibera sobre a admissao do candidato ao procedimento concursal 5 - Em caso de admissio, a delibera¢ao, acompanhada do teor integral da sua fundamentac& notificada aos restantes candidatos. Artigo 35.° Outros requisitos de recrutamento 1 - Podem candidatar-se a procedimento destinado ao recrutamento para carreiras unicategoriais ou para a categoria inferior de carreiras pluricategoriais: a) Trabalhadores integrados na mesma carreira, a cumprir ou a executar diferente atribuicio, competéncia ou atividade, do érgao ou servigo em causa; b) Trabathadores integrados na mesma carreira, a cumprir ou a executar qualquer atribuicao, competéncia ou atividade, de outro érgio ou servico ou que se encontrem em situaca0 de requalificacao; ©) Trabalhadores integrados em outras carreiras; d) Sendo 0 caso, trabalhadores que exercam os respetivos cargos em comisséo de servigo ou que sejam sujeitos de outros vincules de emprego piblico a termo e individuos sem vinculo de emprego ablico previamente constituido. 2.- Sem prejuizo do disposto em lei especial, podem ainda candidatar-se a procedimento destinado ao recrutamento para categorias superiores de carreiras pluricategoriais trabalhadores integrados na mesma carreira, em diferente categoria, do érgio ou servico em causa, que se encontrem a cumprir ou a executar idéntica atribuicdo, competéncia ou atividade, Artigo 36.° ‘Nétodos de selecdo 1 - Sem prejuizo do disposto nos nimeros seguintes, so métodos de selecao obrigaterios os seguintes: a) Provas de conhecimentos, destinadas a avaliar as competéncias técnicas necessérias ao exer da funcio; ) Avaliacao psicolégica, destinada a avaliar as restantes competéncias exigiveis ao exercicio da fungi, 2.- No recrutamento de candidatos que estejam a cumprir ou a executar a atribuiga0, competéncia 0u atividade caracterizadoras do posto de trabalho em causa, bem como no recrutamento de candidatos em situacao de requalificacdo que, imediatamente antes, tenham desempenhado aquela hitps wm pgdlsbo.plelsel_print_articulado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelasleis 20/108 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho atribuigao, competéncia ou atividade, os métodos de selecao séo 0s seguintes: a) Avaliagao curricular, incidente especialmente sobre as funcées desempenhadas na categoria e no ccumprimento ou execugao da atribuigao, competéncia ou atividade em causa e o nivel de desempenho nelas alcancado; b) Entrevista de avallagao das competénciasexigivels ao exercicio da fungto 3 - Os métodos referidos no nimero anterior podem ser afastados pelos candidatos através de declaracio escrita, aplicando-se-lhes, nesse caso, os métodos previstos para os restantes candidates. 4 -Podem ainda ser adotados, facuitativamente, outros métodos de selegao, designadamente 0 estagio profissional ou outros métodas legalmente previstos. 5 - Sem prejuizo do disposto em lei especial, o empregador publico pode limitar-se a utilizar os métodos de selecio referidos na alinea a) do n.* 1 e na alinea a) don." 2, nos procedimentos concursais para constituicao de vinculo de emprego pUblico por tempo indeterminado, cujos candidatos sejam exclusivamente trabalhadores com vinculo de emprego piblico por tempo indeterminado previamente constituido. 6 - 0 empregador publico pade limitar-se a utilizar 0 método de selegao avaliagao curricular nos procedimentas concursais para constituicao de vinculos de emprego publica a termo. Artigo 37.° ‘Tramitagio do procedimento concursal 1 - 0 procedimento concursal ¢ simplificado e urgente, obedecendo aos seguintes principios: a) A camposicao do Juri do procedimento integra trabathadores do empregador pUblico, de outro 6rgio ou setvico e, quando a area de formagao exigida revele a sua conveniéncia, de entidades privadas; by Nao ha atos ou listas preparatérias da ordena¢ao final dos candidatos; €) Aordenacao final dos candidatos é unitaria, ainda que thes tenham sido aplicados métodos de selecio diferentes; d) O recrutamento efetua-se pela ordem decrescente da ordena¢ao final dos candidatos colocados tem situacio de requalificacio e, esgotados estes, dos restantes candidates, @) A tramitacao do procedimento concursal e a aplicacao dos métodos de selecao ¢ realizada preferencialmente por meios eletrénices. 2-- Atramitacao do procedimento concursal, incluindo a do procedimento destinado a constitui¢ao de reservas de recrutamento para satisfacao de necessidades futuras do empregador piblico e a do procedimento de recrutamento centralizado para satisfa¢ao de necessidades de um conjunto de empregadores piblicos, é regulamentada por portaria do membro do Governo responsavel pela area dda Administracao Publica 3 - Quando a tramitacao fixada nos termos do nimero anterior se revelar desadequada, pode a tramitagdo do procedimento concursal para carreira especial ser regulamentada por portaria do membro do Governo responsavel pela area da Administracao Piblica e do membro do Governo que exerca poderes de direcio, superintendéncia ou tutela sobre o érgao ou servico em cujo mapa de pessoal se contenha a previsio da carreira, Contém as alteracdes introduzidas pelos seguintes _Versdes anteriores deste artigo: diplomas 1" versio: Lei n.* 35/2014, de 20 de Lei n.* 71/2018, de 31 de Dezembro Junho Artigo 38.* Determinac3o do posicionamento remuneratério 1 - Quando esteja em causa posto de trabalho relativamente ao qual a modalidade de vinculo de emprego piblico seja o contrato, o posicionamento do trabathador recrutado numa das posicdes remuneratérias da categoria é objeto de negociagao com o empregador piblico, a qual tem lugar: a) Imediatamente apés o termo do procedimento concursal; ou ) Aquando da aprovacao em curso de formacao especifica ou da aquisicdo de certo grau académico 04 de certo titulo profissional, nos termos da alinea c) do n.* 4 do artigo 84.*, que decorram antes da celebragao do contrato. 2 - Para os efeitos do disposto na alinea d) do n.* 1 do artigo anterior, a negociagao com os candidatos colocados em situacao de requalificacao antecede a que tenha lugar com os restantes, candidates 3 - Anegociacao entre o empregador piblico e cada um dos candidatos efetua-se por escrito, pela ‘ordem em que figurem na ardenacio final, devendo os trabalhadores com vinculo de emprego Pablice informar previamente o empregador da carreira, da categoria e da posiao remuneratoria que detém nessa data. 4-- Em casos excecionais, devidamente fundamentados, designadamente quando o elevade niimero de candidates torne a negociacao impraticavel, o empregador pablico pode optar por enviar uma proposta de adesao a um determinado posicionamento remuneratério a todos os candidatos. 5 - 0 acordo ou a proposta de adesio sao objeto de fundamentacao escrita pelo empregador publico. 6 - Sem prejuizo de disposto no numero seguinte, a falta de acordo com um candidato determina a rnegociacéo com o que se the siga na ordenacao final dos candidatos, néo podendo ser proposto ao candidato subsequente na ordenacao posicionamento remuneratério superior ao maximo proposto € nao aceite por qualquer dos candidatos que o antecedam naquela ordenaga 7 - 0 empregador publico nao pode propor a primeira posicéo remuneratéria ao candidato que seja titular de licenciatura ou de grau académico superior quando esteja em causa o recrutamento de hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-kisBartigo_id-anid=2171&nversao=Stabelaclols 2arioe 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho trabathador para posto de trabalho com contetido funcional correspondente ao da carreira geral de técnico superior. 8 - 0 empregador publico nao pode propor posi¢ao inferior & 4.* posigao remuneratéria ao candidato ue seja titular de grau académico de doutor quando esteja em causa o recrutamento de trabalhador para posto de trabalho com contetde funcional correspondente ao da carreira geral de técnico superior. 9 - Apés 0 encerramento do procedimento concursal, a documentacio relativa ao respetivo processo egocial é publica e de livre acesso. 10 O disposto nos numeras anteriores pode ser aplicavel, mediante lei especial, quando esteja em causa posto de trabalho relativamente ao qual a modalidade do vinculo de emprego pablico seja a nomeacio. 11 - Nao dispondo da faculdade prevista no nimero anterior, 0 posicionamento do trabalhador nomeado tem lugar na ou numa das posicdes remuneratérias da categoria que tenham sido publicitadas Contém as alteracées introduzidas pelos seguintes __Versdes anteriores deste artigo: diplomas: 41* versao: Lei n.° 35/2014, de 20 de DL n.* 51/2022, de 26 de Julho Junho Artigo 39." Curso de Estudos Avangados em Gestao Publica (Revogado.) Contém as alteragdes introduzidas pelos seguintes Versdes anteriores deste artigo: diplomas: = 1" versao: Lei n.* 35/2014, de 20 de + Lei n.* 25/2017, de 30 de Maio Junho Lei 71/2018, de 31 de Dezembro = 2 versio: Lei n.* 25/2017, de 30 de Maio Artigo 39.°-A Programa de capacitagao avancada para trabalhadores em funcdes pablicas 1.- 0 recrutamento centralizado para a carreira geral de técnico superior & seguido de um programa de capacitacio avancada, abreviadamente designado CAT. 2- O CAT € de frequencia obrigatoria para os técnicos superiores colocados nos diversos érgaos & servigas na sequéncia do recrutamento centralizado, constituindo, nestes casos, a formacio inicial prevista no artigo 7.° do Decreto-Lei n.* 86-A/2016, de 29 de dezembro, que integra 0 periodo experimental nas termas previstos nesta lei, e visa assegurar elevados niveis de qualificagao dos trabathadores em dominios comuns a toda a Administragao Pablica, assim como em dominios especializados para os diferentes pertis pratissionais. 3 + 0 CAT pode ser igualmente frequentado por trabalhadores a integrar na carreira geral de técnico superior recrutados através de outra modalidade de procedimento concursal, assim como por outros trabalhadores e dirigentes, nos termos a definir na portaria a que se refere o niimero seguinte. 4-0 CAT & regulamentado por portaria do membro do Governo responsavel pela area da ‘Administracao Publica, competindo a Diregio-Geral da Qualificacao dos Trabathadores em Funcées Pablicas (INA), em articulacao com os empregadores publicos, assegurar a sua execucao. ‘Aditado pelo seguinte diploma: Lei n.° 71/2018, de 31 de Dezembro Artigo 39.°-8 Obtencio de grau de doutor 1 - 0 trabathador com vinculo de emprego piblico, integrado na carreira geral de técnico superior, ue tenha ou venha a obter o grau de doutor é posicionado: a) Na 4.* posicao remuneratoria, nivel 23 da tabela remuneratéria tnica ou; ) Na posicéo remuneratéria imediatamente seguinte Aquela em que se encontra, quando ja esteja posicionado na 4.* posicéo remuneratéria ou superior. 2.- 0 trabalhador com vinculo de emprego publica, integrado em carreira de grau de complexidade 3, ue tenha ou venha a obter 0 grau de doutor é posicionado: a) Na posicéo remuneratéria, ainda que automaticamente criada para o efeito, correspondente a0 nivel 23 da tabela remuneratéria cnica quando a atual remuneragao seja inferior; b) Na posicao remuneratéria imediatamente seguinte aquela em que se encontra, no ambito da mesma categoria, quando ja esteja posicionado numa posicao remuneratéria a que corresponda 0 nivel 23 da tabela remuneratéria Unica ou superior. 3 - Sempre que da aplicacéo do disposto nos nimeros anteriores o trabalhador altere o seu Posicionamento remuneratério para a posicao imediatamente seguinte aquela em que se encontra, ‘ou para uma posico remuneratéria automaticamente criada para o efeita inferior & posi¢ao imediatamente seguinte aquela em que se encontra, o trabalhador mantém os pontos e correspondentes mencdes qualitativas de avaliacao do desempenho para efeitos de futura alteracao de posicionamento remuneratério. 4-01." 2 nao é aplicdvel as carreiras de grau de complexidade 3 em que se exija a titularidade de hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols 2ario8 3010312023, 21:18, ein. 35120%4, de 20 de Junho grau de doutor ou a obtengao do referido grau académico seja valorizado no desenvolvimento das Aditado pelo seguinte diploma: Decreto-Lein.* 51/2022, de 26 de Julho caPiTULO I Forma, periodo experimental e invalidades SECCAO | Forma Artigo 40.° Forma do contrato de trabalho em funsées publicas 1.- O contrato esta sujeito a forma escrita e dele deve constar a assinatura das partes. 2-- Do contrato devem ainda constar, pelo menos, as seguintes indicacoes: a) Nome ou denominacao e domicilio ou sede dos contraentes; ) Modalidade de contrato e respetivo termo quando aplicavel; c) Atividade contratada, carreira, categoria e remuneracio do trabalhador; 4) Local e periode normal de trabatho; €) Data do inicio da atividade; £) Data de celebracao do contrato; 3) Identificacao da entidade que autorizou a contratacio. 3 - Na falta da indicagao exigida pela alinea e) do nimero anterior, considera-se que o contrato tem inicio na data da sua celebracao. 4 Quando o contrato néo contenha a assinatura das partes ou qualquer das indicacées referidas no 1° 2, 0 empregador piblico deve proceder sua corresao, no prazo de 30 dias, a contar da data de requerimento do trabathador para o efeito. 5 - Sem prejuizo do disposto no n.* 1, os membros do Governo responsavels pelas areas das financas da Administracao Publica podem, por portaria, aprovar modelos oficiais de contratos, bem como prever a sua informatizacao e desmaterializacao. Artigo 41." Forma da nomeacao 1 Anomeacéo reveste a forma de despacho e pode consistir em mera declaracio de concordancia com propasta ou informacao anterior que, neste caso, faz parte integrante do ato. 2 - Da despacho de nomeacao consta a referéncia as normas legais habilitantes e & existéncia de adequado cabimento orcamental. Artigo 42.° Aceitagéo da nomeasso 1 - Aaceitagao é 0 ato pablico e pessoal pelo qual o nomeado declara aceitar a nomeacéo. 2 - Aaceitacao é titulada pelo respetivo termo, de madelo aprovado por portaria do membro do Governo responsével pela area da Administragao Publica. 3 - No ato de aceitacio, o trabalhador presta 0 seguinte compromisso de honra: “Afirmo solenemente que cumprirei as fungdes que me s8o confiadas com respeito pelos deveres que decorrem da Constituicao e da lei.» 4-0 termo de aceitacao é assinado pelo érgao competente para a nomeagao. 5 - Acompeténcia prevista no numero anterior pode, a solicitacao do érgao ou servico, ainda que por inicfativa do trabalhador, ser exercida no estrangeiro pela autoridade diplomatica ou consular. 6 - Aentidade competente para a assinatura do termo de aceitacéo nao pode, sob pena de responsabilidade civil, financeira e disciplinar, recusar-se a fazé-to. 7 - Sem prejuizo do disposto em lei especial, a falta de aceitagao do nomeado determina a caducidade automatica do ato de nomeacao, © qual nao pode ser repetido no pracedimento em que foi praticado. Artigo 43." Prazo para aceitacao 1 - Sem prejuizo do disposto em lei especial, o prazo para aceitacao da nomeagao ¢ de 20 dias, a contar, de forma continua, da data da publicitagao do ato de nomeagao. 2 - Em casos devidamente justificados, designadamente de doenca e férias, 0 prazo previsto no hndmero anterior pode ser prorrogado, por periodos determinados, pela entidade competente para a assinatura do respetivo termo, 3 - Nos casos de auséncia no Ambito do regime da parentalidade e de faltas por acidente de trabalho ‘ou doenga profissional, o prazo previsto no n."* 1 € automaticamente prorrogado para o termo destas situagées, hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articlado, php tabela-lesBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols 23/108 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho Artigo 44.° Efeitos da aceitagéo 1 - Aaceltagao determina o inicio de funcdes para todos os efeitos legais, designadamente os de percecio de remuneracio e de contagem do tempo de servico, 2 - Nos casos de auséncia por maternidade, paternidade ou adogéo e de faltas por acidente de trabalho ou doenca profissional, a percecao de remuneracao decorrente de nomeacao definitiva retroage & data da publicitacao do ato de aceitacao. 3 - Nos casos previstos non.” 3 do artigo anterior, a contagem do tempo de servigo decorrente de omeacao definitiva retroage & data da publicitacso do respetivo ato. SECCAO II Periodo experimental Artigo 45.° Regras gerais, 1 - 0 periodo experimental corresponde ao tempo inicial de execucao das funcdes do trabathador, nas modalidades de contrato de trabalho em funcdes publicas e de nomeaco, e destina-se a comprovar se o trabalhador possui as competéncias exigidas pelo posto de trabalho que vai ocupar. 2+ 0 periode experimental tem duas modalidades: a) Periodo experimental do vinculo, que corresponde ao tempo inicial de execucao do vinculo de temprego péblico; b) Periodo experimental de funcao, que corresponde ao tempo inicial de desempenho de nova fungao em diferente posto de trabalho, por trabalhador que jé seja titular de um vinculo de emprego pablice por tempo indeterminado. 3 - Concluido sem sucesso 0 periodo experimental do vinculo, este cessa 0s seus efeitos automaticamente, sem direito a qualquer indemnizacio ou compensacao. 4 Concluido sem sucesso o periodo experimental de fungao, o trabalhador regressa a situaco juridico-funcional que detinha anteriormente. 5 - Por ato fundamentado da entidade competente, 0 periodo experimental pode ser feito cesar antes do respetivo termo, quando o trabalhador manifestamente revele no possuir as competéncias exigidas pelo posto de trabalho que ocupa. Artigo 46.° ‘Avaliacéo do trabalhador durante o periodo experimental 1- Durante © periodo experimental, 0 trabathador & acompanhado por um juri, especialmente constituido para o efeito, que procede, no final, a avaliacao do trabathador. 2-- Nos vinculos de emprego piblico a termo, o jari do periodo experimental é substituido pelo superior hierdrquico imediato do trabalhador. 3 - Aavaliacao final toma em consideracao of elementos que o jiri tenha recolhido, o relatério que o trabathador deve apresentar e os resultados das aces de formacio frequentadas, 4 - Aavaliagao final traduz-se numa escala de 0 a 20 valores, considerando-se concluido com sucesso © periodo experimental quando o trabalhador tenha obtido uma avaliacao nao inferior a 14 ou a 12 valores, consoante se trate ou no, respetivamente, de carreira ou categoria de grau 3 de complexidade funcional. 5 - 0 termo do periodo experimental é assinalado por ato escrito, que deve indicar 0 resultado da avaliacao final, 6 - As regras previstas na lei geral sobre procedimento concursal para efeitos de recrutamento de trabalhadores sio aplicaveis, com as necessarias adaptagdes, & constituicao, composicao, funcionamento e competéncia do jéri, bem como & homologacao e impugnacao administrativa dos resultados da avaliacao final, Artigo 47.° Deniincia pelo trabathador Durante o periodo experimental, o trabathador pode denunciar contrato sem aviso prévio nem Inecessidade de invocacao de justa causa, nao havendo direito a indemnizacao. Artigo 48.° ‘Tempo de Serviso durante o periodo experimental 1.- 0 periodo experimental é tido em conta, para todos os efeitos legais, como tempo de servigo efetivo. 2.- 0 tempo de servico decorrido no periodo experimental por trabathador titular de um vinculo de temprege piblico por tempo indeterminado é contado, para todos os efeitos legais, nos seguintes hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articulado, php tabela=lisBartigo_id-anid=217&nversao=Stabelaslois 2ari08 3010312023, 21:18, Lein. 3512014, de 20 de Junho termos: 1) No caso de periodo experimental concluido com sucesso, na carreira e categoria onde tenha decorrido. ) No caso de periodo experimental concluido sem sucesso, na carreira e categoria & qual 0 twabathador regresse, quando seja o caso, Artigo 49.° Duragio do periodo experimental 1 - No contrato de trabalho em fungées piblicas por tempo indeterminado, o periodo experimental tem a seguinte durago: a) 90 dias, para os trabalhadores integrados na carreira de assistente operacional e noutras carreiras ou categorias com idéntico grau de complexidade funcional; b) 180 dias, para os trabalhadores integrados na carreira de assistente técnico e noutras carreiras ou categoria com id€ntico grau de complexidade funcional; ©) 240 dias, para os trabathadores integrados na carreira de técnico superior e noutras carreiras ou categorias com idéntico grau de complexidade funcional. 2 + No contrato de trabalho em fungdes piblicas a termo, o periodo experimental tem a seguinte duracao: a) 30 dias, no contrato a termo certo de duragio igual ou superior a seis meses e no contrato a termo incerto cuja duracao se preveja vir a ser superior aquele limite, b) 15 dias, no contrato a termo certo de duracio inferior a seis meses e no contrato a terme incerta cuja duragao se preveja nao vir a ser superior aquele limite. 3 - Na falta de lei especial em contrario, 0 periodo experimental na nomeagao definitiva tem a dduragao de um ano. 4-05 diplomas que disponham sobre carreiras especiais podem estabelecer outra duracao para 0 respetivo periodo experimental Artigo 50.° Contagem do periodo experimental 1.- 0 periodo experimental comeca a contar-se a partir do inicio da execucao da prestacao pelo trabathador, compreendendo as acées de formagao ministradas pelo empregador pUblico ou frequentadas por determinacao deste, desde que nao excedam metade do periodo experimental. 2.» Para efeitos da contagem do periodo experimental, nao so tides em conta os dias de faltas, ainda que justificadas, de licenga e de dispensa, bem como de suspensao do vinculo. Artigo 51." Redusio e exclusio do periodo experimental e deniincia do contrato 1 - Aduracio do periodo experimental pode ser reduzida por instrumento de regulamentagio coletiva de trabalho. 2 - 0 periodo experimental nao pode ser excluido por instrumento de regulamentacao coletiva de trabalho. 3 - Sao nulas as disposicdes do contrato ou de instrumento de regulamentacao coletiva de trabalho {que estabelecam qualquer indemnizacio em caso de deniincia do vinculo durante 0 periodo experimental. SECCAO II Invatidade do vineulo de emprego publico Artigo 52.° CCausas especificas de invalidade do vinculo de emprego piblico Para além das causas comuns, so causas especificas de invalidade total ou parcial do vinculo de temprego piblico as seguintes: a) Declaragio de nulidade ou anulacéo da decisio final do procedimento concursal que deu origem & constituicao do vinculo; b) Declaracio de nulidade ou anulac3o da decisio final do procedimento concursal que deu origem & ‘ocupacao de novo posto de trabatho pelo trabalhadcr. Artigo 53." Efeitos da invatidade 1-0 vinculo de emprego piblico declarado nulo ou anulado produz efeitos como valido em relacéo ao tempo em que seja executado. 2-- Ao ato modificativo de vinculo que seja invalido aplica-se o disposto no numero anterior, desde ‘que nao afete as garantias do trabalhador em funcdes pablicas. hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articulado, php tabela=lisBartigo_id-8nid=217 1&nversao~Stabelaclois 25/108 3010312023, 21:18, ein. 3512014, de 20 de Junho 3 - Anulidade ou a anulagao parcial nao determina a invalidade de todo 0 vinculo, salvo quando se mostre que este nao teria sido constituido sem a parte viciada. 4 Aparte do conteiido do vinculo de emprego piblico que viole normas imperativas considera-se substituida por estas. Artigo 54. Invalidade e cessagio do vinculo 1 - Ao facto extintivo ocorrido antes da declaracio de nulidade ou anulagao do vinculo de emprego pblico aplicam-se as normas sobre cessagao. 2 - Se for declarado nulo ou anulado o vinculo a termo que ja tenha cessado, a indemnizacio tem por limite o valor estabelecido nos artigos 301.* e 305.* respetivamente para despedimento ilicito ou de denincia sem aviso prévio. 3 - Kinvocacao de invalidade pela parte de ma-fé, estando a outra de boa-fé, seguida de imediata cessacao da prestacao de trabalho, aplica-se o regime da indemnizacao prevista nos artigos 300.* € 308.* respetivamente para o despedimento ilicito ou para a deniincia sem aviso prévio. 4- Para efeitos do previsto no niimero anterior, a mé-fé consiste na constituicao ou na manutenco do vinculo com o conhecimento da causa de invalidade. Artigo 55.° Convalidacao Cessando a causa da invalidade durante a execucao do vinculo de emprego piblico, este considera-se convalidado desde o inicio da execucdo. TiTuLo ml ‘Modalidades especiais de vinculo de emprego piblico CAPITULO | Contrato de trabatho em funcdes péblicas a termo resolutivo Artigo 56.° Regras gerais, 1 - Ao contrato de trabatho em funcées piblicas pode ser aposto termo resolutivo, certo ou incerto, has termas previstos nos artigos seguintes, 2.- Em tudo o que nao seja regulado na presente lei, aplica-se subsidiariamente ao vinculo de temprego piblico a termo resolutive o regime do Cédigo do Trabalho, no que nao seja incompativel, com o dispsto na presente lei. 3 - 0 regime do contrato de trabalho em fungées piblicas a termo resolutivo nao pode ser afastado Por instrumento de regulamentacdo coletiva de trabalho. 4-0 disposto no presente capitulo e o regime do Cédigo do Trabalho em matéria de contrato de trabalho a termo resolutivo aplicam-se, com as necessarias adaptacées, & nomeacao exercida a titulo transitério, 5 - Aconstituigao do vinculo de trabatho em funcées piblicas a termo resolutivo deve obedecer a um rocedimento concursal, cujos métodos de selegao sao os previstos nos n.0s 2 a 6 do artigo 36.° 6 - Nao sao aplicdveis ao vinculo de trabalho em funcées publicas a terma resolutivo as normas relativas a carreiras, mobilidade e colocagao em situagao de requalificagao. Artigo 57." Fundamentos para a celebracio de contrato de trabalho em funcées pablicas a termo resolutivo 1 - $6 pode ser apasto termo resolutivo ao contrato de trabalho em funcées pUblicas nas seguintes, situagdes, fundamentadamente justificadas: a) Substituicao direta ou indireta de trabalhador ausente ou que, por qualquer raz, se encontre temporariamente impedido de prestar servico; b) Substituicao direta ou indireta de trabalhador em relacao ao qual esteja pendente em juizo acéo de apreciacao da licitude do despedimento; ©) Substituicao direta ou indireta de trabalhador em situacao de licenca sem remuneracao; d) Substituigao de trabalhador a tempo completo que passe a prestar trabalho a tempo parcial por periodo determinado; €) Para assegurar necessidades urgentes de funcionamento das entidades empregadoras publicas; #) Execugao de tarefa ocasional ou servico determinade precisamente definide e nao duradouro; g) Para o exercicio de fungoes em estruturas temporérias das entidades empregadoras publicas;, h) Para fazer face ao aumento excecional e temporario da atividade do érgao ou servico;, §) Para 0 desenvolvimento de projetos nao inseridos nas atividades normais dos érgaos ou servicos; 1) Quando a formacio, ou a obtengao de grau académico ou titulo profissional, dos trabalhadores no ambito das entidades empregadoras piblicas envolva a prestacao de trabalho subordinado; k) Quando se trate de érgaos ou servicos em regime de instalacao. 2 - Para efeitos do disposto na alinea a) do numero anterior, consideram-se ausentes, hitps wm pgdlsboa.pleisel_print_articulado php tabela-lisBartigo_id-8nid=2171&nversao=Stabelaclols 26/108

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