Você está na página 1de 5
Qual é a tarefa da educagao? Para. as praticantes da csma Visor em um mun aizadn, Tes ea mas ‘eran e aquo qo ope oy ios siclos Cuma spe deamtnanda raven Via et acergada em aprscnn um mode de ‘xsi some pone em dane de se {a sorte ta hump deans a orm vets Paregeracseclngore de ur ptca de deatncanament, ne een, sons de subornaae se mantan ne en dete agendas cont in ts pase dos tims dessa oie, é alge sues cee Avera, sm coesnnciaem prvcarioeeace Bex chieson Seren Asim cir resources tsponsi que mantenm oequlbioc seers Com oxcklosvais Qunlguer mane csione aes preuno starts negereingar eases Acorn qe prods impaction neuter cme env pesamento de ls 2008 ‘exterminio. O chamado fim do mundo nto € uma mas sim una priteasistémica que sustenta Por mais quetenhamoreide ened. esperar para ver baixar a salvacio dos “ustes" nl nos ‘mais a contemplagio detsa histéria. Ao longo ‘tempo colonial muitos mundos ja aeabaram, esuecidose asassinados. Porém, que perma: spor aqui éa guerra, F, nesse caso, os praicantes jos ao modo domsinante esto a batalhar para ‘exist Cotidianamente efaz ura comas ‘os saberes ¢ as teenologias ancestals da diversidade de jeitos de seni, ibrar ‘ommundo comas coisas que por ele passa. pelea, vos pergunto: qual possibilidade de esse horizonte de desabamento docéu ede dos escombros que asfxiam a dignidade do 2 Me aquieto silencio para sentir 0 sopro do pS das drvores, os biehos e das einzas que sentirescbstruldos pr séeulos de desman edesazranjo das memérias.Recupero yaue esperancam, anunciam. alargam subjetiv- bordam o corpo cdo passagem a outras © que salta dessa magia diz sobre outras igor cola em dogo 0 pentamentos de Doe Taten Kena Wer Beer Politins do sere saber que nos permite eencorsja a ‘gir para sustentaro céuenos erguer dos escombros ‘deur mundo aquebrantado pela dominacio, Aqucles ‘que tem a experincia colonial como marca deman «dese uma atiude responsive em elagio vida Bsa atitude, a meu ver, € parte de um refarimonto de a, ‘um reposicionamento em relago aos tantos uttos ‘Que existem e cdo 0 om de que somos seres incon lusos e que estamos a atravessar a existencia na ‘elagdo.com tudo que aqui faz morada.* Paraos seres que habitam as margens ¢esquinas do planeta, paraas vidasalteradas pela volénca colonial araaqueles que desfrutam dos privilégios da proteglo, ‘dos poderes herdadose mantidos nessa arquitetura de voléncin eexctusio,aeducaglo nio pode ser mera ‘ment entendida como uma pottiea de preparagio para ‘muni Ot como forma deacestoagendacurrcular ‘igente.A educagio nio pode gerar conformidade ¢ alimentar qualquer devaneio universalist Aedicasio ‘io pode estar ligada a qualquer defesa de desenvot. ‘mento do humano ede sew cariter efviizatério que ‘ste calgad em uma tinica igi Em outras pala ‘735, a educagio mio pode estar a servi do modelo dominance. pots ets, em sus radicalidade, a orga ‘oir que possibilits enveredarmose nos mantermos ‘atentos-eatuamtes nos processos de descolonizaa, ‘Nio me cabe, aqui, um amplo debate que escave as dimensées flosficas, socioldgicas,histéricas ¢ ‘antropolégicas da edueagio. O que proponho & dar gem & pulsagio inconformada e esperangosa feducagio como elemento chave para o'trato.da colonial, Nesse contexto,ocolonialismo é ‘com um evento que prinelramente opera 20s sere produzindoassassinatos.encarce tortura, corapro, humilhagio, ubordinagse eae exec ves agen a0 os limites do corpo fsico atéas mais profu ‘camadas da existéneia. A eolonizagio & fe engenharia de destrughodeexistencias € de produ de um mundo monolgk, pela ganinci, excasso de beleza e poes ‘contramio dessa logica produtora de desvios 1s, Gueago emerge como wm radieal Besse prsuts depress dri, puri Atcaio no €apaguador do ert ranosa cose ie Jeomo oposite sberinghocereinio ra INeducsio nto scontormator ue negacta, intra dvi ora ese perequ ose ner com pride [eda como rai dav, como eeporinada Goer on rcs Ream stots Banco acacomoseee tinieos de vivénciasintransferiveis, imensurdveis ¢ {que tém como caracteristicaexistencial dar otom de ‘acabamento de cadauum dendspelas maos dos outa dos afetos rogados nas elagdes. A educagioé uma ‘sfera deautoconhecimento,responsabilidade, liber, dade, esperanga e cura ‘Qual & a tareta da educagio no contexco em que ‘estamos langados? Num mundo que, como ea _apontou poeta, foi enguido eesté penhorada come tum banco de almas, Serépossivelumnaeducagio que no sein bancéria” que propiciea libertagio des ene, ‘éciassubtraidos pelas agdes de eatequese pants, ‘ton interveng%o milltar? Como honraras exstinclae ‘ave serpenteiam no tempo eritalizar a vida come algo queno sejameramente uti! A detec que Faso € que a educagio deve ser entendida como urna forma de erguerexsténcias, mobiliz-las, uma encan {aria implicada em contraiar toda equalques glen ‘de dominagia.A educagto como dimensao pottice tia, estétiea e de pritica do saber comprometida ‘com. dversidede das existencias e das experiencing ‘ociis€,em suma, um radieil descoloninador nto, por que se reivindica ese pratics algo ‘Que chamam de edueagio, mas que na verdade "Aas cars sgl imoeadsem inprag ns gee comioks GO) en clare stcagae + Mer césace oa Merrire098, * Veraiton Knal2020, Eee mer us ego rm deste de omriades bere Inga meio abies fx como uh apart de ttndteaiel mort copia Ee Teo por ontator de dominio” voce lar ue haa de eda. gu tom Metre pia np fede poder bane, etropataeal ao- fen Desc mnciamaeosoge . $1: albie como ecg 6 erin para mister cmon aga Eade clonal Madosregldores com owas manera eter esaer dorado come pride da riaia de domingo colon Iam toes ok cere oe ts da educagao, enquanto radical de vida es ea a dencelniago. Sea eolnzago fim desantlaento dover ua conto acticin como experince prtica de aicttadenoriesrs poets spun gy oun espe 9 no ieee formas de abr hedcapso 60 ese arternconcnocoqanea os Go mundo. também agua gue noe fa enquno srs de logo Porta, ex -“xperimentat linguagens, descobri-las, se ine or dan skerélscrepetar que nissan Gomoftnaciaocaboco rasa scan asa sem’ por oon abe amar conga ster mod ques qucatal comune oq uma mera ao dns vee poet A edacaia como, ‘imp an Politica de vida, ou seja,tem seus ats focados ‘conan asda apne dang lucagio diz acerca de préticascotidianas: petenc- ‘ments oles foralecimens comeing eae, ‘esponsiva: aprencizagens;e ciculagsa de conhece Imus qu reposioneneviaizemeare coe Papel de interpeli-toe. convact -convoei-los a responder com fesponsablidade,stui-los nos mtilon tempor, ‘spsgos enarratias que so sistematicamentesutere ‘das paraa blindagem de seu protetorado, Patsennes ‘rapes, a educagio os convoca & demancia da repe ‘ago a recuperagio de suas dignidades exits {de sunt assumircompromisso com rlgdes horlgonais eoldgias. cducagionto ea pra, * Tomo Paul ie como cabo Neste cso,» nogto de ERG femme como un pret, ae nica Achat er Ras Stans se nae de ninguém, mas paraayarentiads dasexisténciase sus inserigbes no tempo to algun que far da edueagio uma forma far © mundo e um rogado de esperangas, Je que hi confusio em toro do entendimento real fora. Isso e dara porque a pala foie send investida de valores quea desitalizam pgem meramente como um modo de escolar Jo que reifica,reproduz e normatia padrées de J, competigio edesigualdade. Ha quem [que a educagio ¢um dos principals marcadores sndio humana, ex ego licenca para ira. esquina do future amid com uma velascesa empos imemorais arrsco que a educagio éuma digo do vivo. Como a edueagto éum fendmeno ‘as mais diferentes cultura e sociedades, fem aqueles que prenderam as cols do mundo gindo com os miss diferentes métodos de se ‘vida, Plantasprofersoras,biblotecas que fem em carogos, aulas que se do com a5 mares, rangas sopradas em pé de venta, entre tantos fmodos de fazer Awdweapio se desearncroriza ral no pet sua mulipicidade deforms, mas oda mesma a wma nica coisa que est 8 go de ur politica de dominagio. ‘Dessa mancira, se ela hé de se prender a uma essa sera vida, compreendida em coda. sta dade. Epo o que dem sobre ataldaeducagio matuto com atese de que a nossa difculdade de a ncaa em ua ring ed pau os as dsaciando do da do teadorhe nee ‘pea Spins oto srruoeeaae ai i fas que carne tenporeae ee saat deemvovimentoquendo nosennvote® : id vida porque mea Pt. o mundo que os fo deat a a nesessariamente compreendé-lo, muito menos», a tho massinuaniomaio: Soquetiang oe, Calc deena ea tenene "Nene penton Ani ‘esto pemmote de Desaprender do canone Para as oprmidas da histéria seres de experiénela. Tudo o que se passa na ‘nos atravessa, nos aera e faz com que cada un sj nico, mas habitade por muitos —e nessa. singular tecemos uma ede infinta de apren- “A encancaria da educagho é pari seres que scessam de renascer a0 longo das suas jornadas fe partelra dest ede muitos outros, aeducagto a processos sempre coletivs, afeivs, confit espodacamentos eremontagens do ser Diante jum acontecimento tho sofisticado e de tamanba ide encantamento me pergunte come nos aque ‘enos mantemos eada vez mas adoecidos n escassez de vivincias ¢ a captura de n0ssas lidades por wena ogica dominante, Gerta vez, observava uma conversa entre wma. 1-€ sua professora, que perguntava sobre uma szagem ida nos encontros anteriores. Amenina ja que havia desaprendido o que foi passado. A Totincisiva: “Ue, mas ninguém desaprende

Você também pode gostar