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PROJETO DE REGULAMENTO DO MUSEU D’ARTES E OFICIOS DE CARREGOSA (MUSEU AOC) PREAMBULO ‘A palavra muscu tem origem no grego mouseion e designa um local onde se guardam ¢ exibem colegdes. Essas colegSes podem ser de objetos de interesse histérico, cultural, artistico ow cientifico ¢ & no muscu que sio estudados, conservados, preservados ¢ exibidos. © ICOM (Conselho Internacional de Museus) define um museut como uma instituigo permanente sem fins lucrativos, ao servigo da sociedade € do seu desenvolvimento, aberta ao piblico, que acquire, conserva, investiga, comunica e expde o patriménio material ¢ imaterial da humanidacle e do seu meio envolvente com fins de educagao, estudo ¢ deleite, No ano de 2021 a Junta de Freguesia de Carregosa, inspirada ‘na ideia de que “Carregosa é terra de Artistas” © a necessidade de criar um espago fisico que tenha por objetivo dar a conhecer ¢ conservar © patriménio material ¢ imaterial da freguesia, promoveu a realizaglo de obras de conservagio e melhoramento no edificio da sua propriedade, denominado “Villa Vasques” com vista & instalagiio ¢ dinamizagdo de um Museu. Um Museu de vocagao territorial a que cabe desenvolver a cultura ¢ a identidade da Comunidade através da manutengdo de um continuo programa de investigagio, preservagio, comunicagio ¢ educagiio, Uma instituigiio museolégica que pretende ser viva, acessivel e inclusiva, que permita a todos 0s cidadios a plena fruigao do patriménio cultural e das experiéneias que este espago cultural proporciona, A uilizagio da Villa Vasques justifica-se por ser 0 edificio piblico da freguesia mais antigo ¢ hist6rieo funcionalmente adequado. Este edificio foi construido em 1883, por ordem da Denemérita Eduarda Elisa de Sousa Vasques para servir, a data, como Escola Prin ria, sendo o edificio escolar mais antigo do concelho de Oliveira de Azeméis. Foi, cntretanto, cedido & Freguesia de Carregosa ¢ reconvertido @ outras fung es, tendo sempre sido utilizado em beneficio da comunidade. Este edificio j4 serviu de apoio aos servigos da Junta de Freguesia e & r6quia, Telescola, Posto Médico, Biblioteca c sede de virias associagdes (Banda de Miisica de Carregosa, Universitirios de Cartegosa, Urate, Columbéfila e Comissiio de Assisténcia Social de Carregosa), destinando-se, atualmente, uma parte, ao Posto de CTT e Servigo de Atendimento ao Fregués (SAF) e a outra 20 MUSEU @’AOC. Nesse intuito foi constituida uma “comissdo instaladora” com a participagao do presidente da Junta de Freguesia, & data, Helena Moreita ¢ de Maximino Tavares, Manuel Ferreira, Jofo Amorim © José Pedro Santos, a qual preparou 0 espago, encetou contatos com diversas personalidades da freguesia para recolha de testemunhos ¢ objetos para dar inicio ao projeto que se denominou de MUSEU D'ARTES » OFICIOS DE CARREGOSA (MUSEU d’AOC). A apresentagdo do espago ao piblico, com a exposigao “PREAMBULO” ocorreu a 13 de julho de 2021, por ocasiao do 31° aniversario de elevagaio a Vila da Freguesia de Carregosa. Com vista a prosseguir este projeto a Junta de Freguesia reconhece numa “comissiio diretiva” constituida por Virginio Azevedo Santos, Susana Maria Oliveira Silva, Mario Silva, Maximino Tavares ¢ Helena Moreira a tarefa de dirigir © organizar os diferentes scrvigos do MUSEU AOC. Esta comissio pretende-se aberta A participago de todos os que queiram fazer parte desta instituigdo museolégiea (MUSEU d’AOC) através da participagio voluntiria; & livre quanto & atuagao, organizagao e programa; orientada pelos interesses, valores ¢ misao increntes a0 MUSEU dAOC ¢ tutelada pela Junta de Fregues , de cuja atuaglio depende financeiramente. Recorrendo aos mais variados meios, suportes multimédia, paingis explicativos ¢ textos complementares, o MUSEU dAOC procura expressar as diversas manifestagdes de criatividade das gentes da Freguesia de modo a promover, compreender e valorizar a sua heranga cultural © presente vegulamento estabelece as normas e procedimentos de organizagio interna ¢ funcionamento do Museu D* Artes e Oficios de Carregosa, de acordo com a Lei n.* 47/2004, de 19 de agosto e ¢ claborado em conformidade com os principios basilares da politica e do regime de protegio € valorizagao do patriménio cultural previstos na Lei n° 107/2001, de 8 de setembro, com os principios da politica muscolégica previstos na Lei n° 47/2004, de 19 de agosto € com as competéncias dos érgfios municipais previstos no Anexo I da Lei n.® 75/2013, de 12 de setembro, na versal atual. A abertura do procedimento administrative tendente a elaboragio do PROJETO DE REGULAMENTO DO MUSEU D’ARTES E OFICIOS DE CARREGOSA, foi aprovada, na reuniao de Junta de Freguesia de 30 de abril, bem como a respetiva publicitagao, nos termos € para 0s efeitos do disposto no artigo 98° do Cédigo do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-lei n.° 4/2015, de 7 de janeiro, Apés consulta piblica, a Assembleia de Freguesia de Carregosa, em sessio ordinaria de , sob proposta da Junta de Freguesia de Carregosa, aprovada em reunido ordinaria de , € em conformidade com o disposto nos artigos 112° e 241° da Constituigao da Repiblica Portuguesa com o preceituado na alinea g), do n° 1, do artigo 25.°, conjugado com a alinea k) do n° | do artigo 33°, ambos do Anexo 1 Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, na versio atual, aprovou o presente regulamento, CaPiTULOT DISPOSICOES GERAIS Antigo 1° Localizagio e contactos 1, O Museu D*Artes e Oficios de Carregosa, daqui m diante designado MUSEU «°AOC, situa- se na Villa Vasques, R. Eduarda Vasques, 3720 - 025 Carregosa 2. © MAOC dispte dos eontactos a definir, Artigo 2° Logétipo O MUSEU «AOC possui logétipo a definir, Artigo 3° Missa0 GH © MUSEU ¢’AOC tem por missio estar ao servigo da sociedade em geral e do seu desenvolvimento zelando pela conservacdo ¢ salvaguarda do patriménio ¢ pela perpetuagao da meméria coletiva manifesta nas artes ¢ oficios do territério da freguesia de Carregosa, Artigo 4” Objetivos ‘Sto objetivos do MUSEU d’AOC: a) Promover ¢ contribuir para o desenvolvimento da investigagio nas areas da Hist6r Historia da Arte, da Arqueologia e do Patrimonio Etnogratfico; b) Promover o estudo, a salvaguarda ¢ a divulgagio do patriménio cultural mével e imével, natural, paisagistico, enquanto fator de identidade e fonte de investigagao; ©) Promover o estudo, a salvaguatda ¢ a divulgagio- do patriménio cultural imaterial manifestado nos dominios das tradigdes orais, das priticas sociais e dos acontecimentos festivos; d) Promover o MUSEU d°AOC enquanto espago de conhecimento, de comunicagao e de lazer; €) Desenvolver parcerias para implementagao de estratégias de valorizagao da meméria eoletiva, reforeando a identidade local através da valorizagaio ¢ da dinamizagao social; f) Desenvolver agdes de estudo, documentagio, transmissio, sensibilizagao, educagio ¢ divulgagao; g) Atingir © manter padres de qualidade ¢ de rigor, por forma a assegurar a satisfaglio da comunidade em que se insere ¢ 0 reconhecimento oficial da sua qualidade técnica, CAPITULO IL NORMAS DE ACESSO AOS ESPACOS DO MAOC Artigo 5° Condigies de acesso 1. Nao & permitido entrar no MUSEU 4AOC com objetos, malas, mochilas ou sacos de grandes dimensdes, devendo ser entregues na zona da rececio. 2, B proibida a entrada de guarda-chuvas ou outros objetos volumosos e/ou potencialmente perigosos que, de algum modo, ponham em causa a seguranga e integridade das pegas expostas © das pessoas. 3. O MUSE! J d°AOC pode recusar a entrada a visitantes que se fagam acompanhar por objetos que pelo seu valor ou natureza no possam ser guardados em seguranga na rea de acolhimento, 4, O MUSEU «AOC pode estabelecer restrigdes 4 entrada, por motivos de seguranga. Artigo 6° Horario 1. 0 hordtio de funcionamento do MUSEU d’AOC € estabelecido por deliberagio da Junta de Freguesia de Carregosa ¢ exposto, em local visivel, aos visitantes. 2. O hortirio de funcionamento poder ser alterado sempre que seja necessaria a adaptagio is necessidades dos visitantes ou a condicionantes relacionadas’com os recursos humanos adstritos a0 servigo. Artigo 7° Ingresso 1. O acesso ao MUSEU d°AOC s permitido com a posse de um ingresso que inclui a visita a0 espago expositivo, 2. Os valores de ingresso ¢ as respetivas isengdes sero definidos na tabela de pregos da Junta de el, na frea de acolhimento. Freguesia ¢ afixados em local vi Artigo 8° Acolhimento ¢ apoio ao piiblico 1, MUSEU d’AOC fornece a0 piblico o acolhimento e informagSes ao visitante, tendo em vista a qualidade da visita e o cumprimento da fungio educativa. 2. O percurso muscol6gico normal é feito em regime de visita livre, com exclusdo das ages temporiirias desenvolvidas. 3. O MUSEU d’AOC dispie de Livros de Sugestoes e Reclamagoes. Artigo 9° Normas de visita 1. Durante a visitas exposigdes € permanéncia no MUSEU d’AOC nao é permitido: a) Tocar nas obras expostas; b) Correr nas salas de exposigaio; ©) Entrar com animais, salvo cées-guia; ) Fumar; €) Comer e/ou beber. 2. E autorizada a recolha de imagens ~ fotograficas ou filmicas ~ no interior do MUSEU d’AOC tunicamente para fins de uso privado, no sendo permitida a utilizagtio de tripés ou outro tipo de ispositivos de suporte, tais como bastées de fotografia extensiveis ou selfiesticks, flash ou qualquer outro tipo de luz artificial nos espagos interiores, ¢ desde que tal captagao nio confitue a) com eventuais disposi es em contrat, identificaveis na sinalética; 'b) com eventuais indicagdes em contrario por parte dos colaboradores do MUSEU a’ AOC; ©) com especiais necessidades de seguranga e conservacio preventiva ¢ sempre que da mesma possa decorrer perigo para a seguranga dos im6veis e dos bens culturais méveis neles integrados, 3. Os pedidos de cedéncia, captagiio ou reprocugaio de imagens — fotograficas, filmicas, grdificas ow digitalizadas — com fins comerciais so sujeitos a autorizagio prévia, de acordo com a legislagio m vigor 4. Todos os visitantes que perturhem o normal funcionamento dos servigos do MUSEU d'AQC serio advertidos pelos funciondrios e, em caso de desobediéncia, serdio convidados a abandonar as instalagies e, caso seja necessério, serio contactadas as devidas autoridades. Artigo 10° Acesso As reservas (espélio) 1. © acesso as reservas & permitido aos técnicos que trabalham dirctamente na gestio das colegdes e, eventtalmente, a outros téenicos do MUSEU d’ AOC devidamente autorizados. 2. Os investigadores extermos podem solicitar 0 acesso a pegas que se encontram nas reservas, mediante um pedido devidamente fundamentado dirigido ao MUSEU «AOC. 3. Quando autorizado, o acesso as pegas é sempre acompanhado por um colaborador do MUSEU AOC, em local previamente definido, 4, Os colaboradores autorizados do MUSEU d’AOC e os investigadores externos a quem seja concedido 0 acesso as pegas em reserva so obrigados a manusear os objetos com os devidos cuidados, 5. O acesso is pegas em reserva pode ser interditado nas seguintes situagdes: a) Por limitagées impostas por questées de conservagio; b) Indisponibilidade tempordria dos. colaboradores em acompanhar 0s investigadores que solicitem autorizagio de acesso as pegas em reserva, 6. No caso de nito ser autorizado 0 acesso s pegas deve informar-se por escrito o inves igador, que formulou o pedido dos motivos, que levaram a interdigio do acesso. Artigo 11° Acesso A documentacao 1. 0 MUSEU d’AOC faculta, mediante pedido escrito e fundamentado, 0 acesso a dados constantes nas fichas das pegas, existente em formato digital, ¢ a documentagao relacionade, 2. A informagio relativa a pegas depositadas, condigdes do depésito, plano de seguranga e avaliagao, nfo & piblica e no pode ser di Artigo 12" Normas para a utilizagio das colegdes e documentos por investigadores 1. Os investigadores extemos ou instituigdes que pretendam utilizar informagio cedida pelo MUSBU 4’ AOC devem apresentar uma solicitagao por escrito. 2. Os investigadores ow ituigies devem sempre indicar a autoria da informagio disponibilizada pelo MU! @aoc. 3. Em caso de uso indevido € niio autorizado de dados pertencentes ao MUSEU d’AOC, serio acionados os direitos legais, nos termos estipulados no Cédigo do Direito de Autor © dos Direitos Conexos, na sua redagio atual 4. Os direitos de autor dos textos produzidos pelos colaboradores do MUSEU «AOC no ambito das suas fun 4 Freguesia de Carregosa. CAPITULO IIL GESTAO DO ACERVO. Artigo 13° Acervo 1. © acervo do MUSEU <’AOC € constituide por colegdes representativas da Historia, Arqueologia ¢ Patriménio Cultural da Freguesia de Carregosa, 2. As colegdes distribuem-se pelas seguintes temiticas: Histéria; Binografia; Arqueologia, Arte, Oficios e Patriménio Edificado ¢ Natural 3. O acervo integra também um Fundo Documental Artigo 14° Politica de Incorporagao (O MUSEU 4’AOC possuii uma “Politica de Gestio Muscoldgica do Acervo”, onde esta definida 1 politica de incorporagao nos termos previstos no artigo 12° da lei n.° 47/2004, de 19 de agosto, que aprova a Lei-Quadro dos Museus Portugueses. Artigo 15° Inventirio 1. Sdo seguidas as «Normas de Inventirioy disponiveis no site oficial da Diregdo-Geral Patriménio Cultural e vigentes na Rede Portuguesa de Museus. 2. O inventiio é registado em suporte informitico, utilizando-se base de dados propria igo 16° Conservagio e Restauro 1. © MUSEU @AOC conserva todos os bens das suas colegdes, garantindo adequadas e promovendo as medidas preventivas necessérias & sua conservagio, tendo em conta as normas veiculadas pelas entidades competentes nesta materia. 2. O manuseamento dos objetos s6 pode ser realizado pelos colaboradores do MUSEU d’AOC c/ou pessoas com competéncias téenicas para o efeito. 3. Os colaboradores do MUSEU d’AOC devem ter conhecimento das normas e procedimentos de conservagio preventiva existentes. 4. A politica de conservagio do MUSEU d°AOC consta do Plano de Conservagiio Preventiva. 5. A conservagio ¢ 0 restauro de bens culturais incorporados ou depositados no MUSEU AOC $6 podem ser realizados por técnicos de qualificago legalmente reconheeida, quer integrem o pessoal do MUSEU d’ AOC, quer sejam especialmente contratados para o efeito. Artigo 17° Abatimento 1. 0 abatimento de uma pega € 0 processo através do qual esta é definitivamente retirada do acervo do MUSEU «AOC. 2. O MUSEU d’AOC possui uma “Politica de Gestio Muscolégica do Acervo”, onde esti definida a politica de abatimento Artigo 18° Exposigaio 1. MUSEU d’AOC deve conservar 0 seu acervo ¢ ulilizé-lo para 0 desenvolvimento e difus dos conhecimentos, constituindo as exposigdes permanentes e temporarias uma das formas de 0 conseguir, 2. O MUSEU ¢AOC promove a divulgagio dos bens culturais incorporados ¢ em situaglo de depésito através das exposigdes permanentes e temporarias, constituindo a exposigao uma das formas de comunicar com os piiblicos. 3. O MUSEU d’AOC promove a publicagao de catilogos, roteiros, folhetos ¢ outro material de ivulgagio das suas exposigdes 4, Os bens culturais podem ser retirados temporariamente das exposigdes. permanentes, por motivos de cedéncia temporéia ou tratamento de conservagao e/ou restauro. 5. 0 previsto pelo nlimero anterior impde a afixagao de informagao, sobre o motivo da auséncia do bem cultural, acompanhada de registo fotogritico. 6. © MUSEU d’AOC pode realizar exposi ies {empordrias em outros espagos, dentro ou fora da freguesia, Artigo 19° Investigagio Interna e Externa 1. A investigagao interna & desenvolvida pelos técnicos do MUSEU d’AOC e deve quer no estudo das suas colegdes, quer no estudo do patriménio cultural mével ¢ imével localizado na sua érea de influéncia 2. No Ambito da investigagaio Exterma, © salvo limitagées impostas por motivos de confideneialidade e seguranga, 0 MUSEU ’AOC tem a obrigagio, na medida das suas possibilidades, de facultar 0 acesso as suas colegdes e & documentagio relacionada, 3. Para efeitos do disposto no ntimero anterior, o MUSEU d’AOC: 1) colaboraré com investigadores, centros de investigagio, escolas © universidades, © outras entidades piiblicas ou privadas, cujo campo de atuagdo esteja relacionado com o do MUSEU @Aoc. b) procuraré, na medida das suas possibilidades, estabelecer protocolos de colaboragio no dominio da investigagao com entidades externas, de forma a ampliar © conhecimento e a livulgagio das suas colegies. 4, A disponibilizagao de informagoes respeitantes as colegdes do MUSEU d’AOC sera facultada as pessoas ¢ entidades que o solicitarem, mediante a assinatura de protocolos e/ou mediante um pedido escrito ditigido 20 MUSEU AOC, no qual devertio constar a identificagio do investigador ou da instituigéio que faz 0 pedido, 0 que se pretende consultar © 0 fim a que se destina a investigagdo. 5. As pessoas ou entidades so responsiveis por disponibilizar duas cépias dos estudos ou obras produzidas com base na informagao cedida pelo MUSEU d°AOC. 10 Artigo 20° Cedéncia temporaria de peas 1. Os objetos do acervo do MUSEU "AOC podem ser cedidos a titulo de empréstimo para exposigdes temporarias organizadas por outras instituigées desde que cumpram os requisitos expressos no Auto de Empréstimo, parte integrante da “Politica de Gestiio Muscologica do Acervo”. 2. Os objetos que integram as colegdes poderio ser cedidos para investigagao em laboratério, desde que cumpram igualmente os requisitos expressos no Auto de Empréstimo. 3. Todas as codéneias temporarias serio alvo de apreciagiio minuciosa, da qual resultaré um parecer técnico do MUSEU d’AOC para posterior deciséo do Presidente da Junta de Freguesia, 4. 0 MUSEU d’AOC e a Freguesia poderiio deliberar no sentido da no cedéncia de determinado objeto sempre que se considere nao estarem reiinidas condigdes de seguranga ¢ de conservagiio ou em casos em que a pega scja necesséiria ao contexto expositive do MUSEU @ AOC. 5. A entidade responsivel pelo(s) objeto(s) tera de garantir a seguranga ¢ a integridade desde a sua saida até ao seu regresso, bem como seri obrigada a apresentago de documento comprovativo de seguro que cubra todos 0s riscos, sendo 0 valor do seguro determinado pelo MUSEU d’AOC. 6. Bm face da existéncia de danos causados di nle © processo de cedéncia (transporte, montagem/desmontagem da exposigio), seriio imputados os custos de restauro a entidade a quem foi cedida a pega. 7. A entidade que solicita 0 empréstimo poderd executar reprodugdes fotogrifieas da(s) peca(s) para efeitos de publ ‘io em eatélogo ou material promocional, desde que efetuado o respetivo ido av MUSEU d’AOC, sendo proibida a sua cedéncia ow utilizagao para outros fins. Artigo 21° Seguranca 1 1. Com o fim de garantir a correta preservacao dos bens patrimoniais 4 sua guarda, a seguranga dos seus funciondrios, fornecedores ¢ visitantes, 0 MUSEU d’AOC dispde de um Plano de Seguranga, 2. O MUSEU d’AOC esté equipado com as condigies de seguranga indispensiveis que garantem a proteglo e a integridade dos bens museoldgicos nele integrados, des equipamentos de detegio de intrusio e de incéndio. 3. © MUSEU d’AOC dispée de vigilincia humana a cargo dos seus colaboradores durante 0 periodo de abertura a0 piblico CAPITULO IV INSTRUMENTOS DE DIVULGAGAO Artigo 22° Areas de exposi 1.0 MUSEU «AOC possui uma sala de exposig&o que sera adequado as necessidades coneretas de exposigdo permanente e temporiria. 2. O MUSEU d’AOC, na medida das suas possibilidades, procurard responder as solicitagdes que Ihe sio dirigidas, podendo, no entanto, negar a cedéneia do espago, nas seguintes ituagoes: 4) Indisponibilidade do espago disponivel para exposigdes tempordrias; +b) Quando, no entender do MUSEU d°AOC, os objetivos da exposigiio se nfo enquadrarem na sua missio ¢ objetivos, Artigo 23° Di usio A difusio de informagao faz-se com recurso aos seguintes meios: a) Documentagao impressa: toda a documentagdo grfica produzida pelo MUSEU d’AOC deve conter 0 seu logétipo ¢ da Freguesia de Carregosa, de acordo com o respetivo guia de identidade Visual, bem como outros dados relevantes para 0 conhecimento e identifieagao do MUSEU "AOC. O mesmo deve suceder com todas as coedigdes. 2 b) Intemet: 0 MUSEU d’AOC deve divulgar na Internet, quer no seu sitio eletrénico oficial, quer nas redes sociais onde tem presenga, as atividades que desenvolve; ©) Atividades Itidico-pedagégicas: as atividades desenvolvidas pelo MUSEU d’AOC sfo divulgadas através de contactos com a comunicagao social e da produgio de outros meios de divulga d) © MUSEU AOC poderd dispor de um espago, a funcionar na érea de acolhimento, com exposigdo ¢ vend de artigos, com o propésito de divulgar o patriménio cultural local ¢ como forma complementar de promogao do conhecimento € de difusdo do acervo do MUSEU d’ AOC ce do seu Patriménio. L CAPITULO V ESTRUTURA ORGANICA Artigo 24° © MUSEU d’AOC € tutelado, em termos econdmicos e funcionais, pela Junta de Freguesia, (© MUSEU @’AOC ¢ um servigo orientado pela Comissio Diretiva nomeada pela Junta de Freguesia A Comissio Diretiva é composta por diversos cidadios, voluntirios, de diferentes areas de atuago, com a ineumb a) ») °) cia de: Assegurar, dentro das suas eapacidades e disponibilidade, a totalidade das fungdes museologicas, a saber: estudo e investigaglo; incorporagio; inventirio © documentagao; conservagao; interpretagio; exposicaio © educagiio; claborar o Plano Anual de Atividades, 0 Orgamento ¢ 0 Relatério das Atividades; incentivar a cooperagio ¢ colaboragiio com outros muscus ¢ instituigdes congéneres, nomeadamente as pertencentes & Rede Portuguesa de Museus; 13 d) apoiar os diferentes servigos do Museu na gestio dos diferentes sectores em articulago com a Junta de Freguesia 4. Os instrumentos de gestio do MUSEU d’AOC so 0 Plano Anual de Atividades, 0 Orgamento, © Relatério de Atividades ¢ a Avaliagao, os quais devem ser claborados pela Comissio Diretiva, anualmente, até ao dia 31 de outubro de cada ano, para submeter a aprovacdo da Junta de Freguesia ¢ aplicagao no ano seguinte. CAPITULO VI SERVIGO EDUCATIVO Artigo 25° Servigo Educativo 1. 0 Servigo Educative do MUSEU d’AOC tem por misao permitir 4 comunidade 0 acesso aos bens culturais, & sua identificagao, conhecimento ¢ usufruto, entendendo-se por bens culturais aqueles que conserva, bem como outros patriménios considerados fundamentais para a identidade ¢ memstia locais, 2. 0 Servigo Educativo tem por objetivo: ) valorizar as pessoas ¢ os seus contributos, individuais € coletives, e promover ages eapazes de fomentar a participagio da comunidade ¢ de estabelecer diélogos intergeracionais interculturais, fomentando a educagao permanente ¢ o desenvolvimento cultural e da cidadania; b) organizar diversos tipos de visitas e atividades pedagégicas, de acordo com os respetives piiblicos destinatérios, com vista a promover uma articulagao estreita deste equipamento cultural ‘com 0s seus piiblicos, no ambito da educagio formal, informal e no formal; 3. Para a prossecugio dos seus objetivos, 0 Servigo Educativo deve estabelecer parcerias com estabelecimentos de ensino, associagdes ou outros individuos ou entidades de Ambito educativo, cultural ou social, 4. 0 Servigo Educative deve possuit uma equipa multidisciplinar capaz de assegurar uma programagao diversificada e de satisfazer as necessidades ¢ interesses da comunidade. 4 5. As ages promovidas pelo Servigo Educativo destinam-se aos diversos piblicos ainda que, pela relagio estabelecida e continuada, 0 piblico escolar se considere um segmento privilegiado, 6. O Servigo Edueativo apresenta em cada ano letivo um programa de atividades lidico- pedagigicas, que contempla visitas orientadas, programas pedagigicos ¢ atividades teméticas integrado no Plano Anual de Atividades, definindo em cada um dos programas 0 piiblico a que se destina e as eondigdes de participagio, 7. 0 Servigo Educativo deve dispor de espagos adequados a preparagdo ¢ desenvolvimento das suas agies. Artigo 26° Visitas Guiadas 1, © MUSEU ¢”AOC assegurari a realizagio, em horirio & combinar previamente, de visitas orientadas que visem especificamente o contetido das exposigdes que tem patentes; 2. Todos os pedidos de visitas guiadas deverdio ser enviados para o enderego dee MUSEU 4” AOC e efetuados com um minimo de 10 dias titeis de antecedéncia. 3. Em 1s visit 1agdes pontuais também podem ser efet rientadas e restantes atividades durante 0 m-dle-semana, mediante marcagdo prévia ¢ autorizagao superior, para grupos com 0 minimo de 8 pessoas. CAPITULO VII COLABORACOES Artigo 27° Voluntariado 1, © MUSEU @’AOC aceita propostas de voluntariado, através do envio de um pedido por ‘email, onde 0s interessados deverio expor as suas motivagdes, para o seu enderego de ¢-mail 2. O exercicio de atividades em regime de voluntariado desenvolve-s nos termos do estipulado no Decreto-Lei n° 71/99, de 3 de novembro (Bases do enquadramento juridico do voluntariado) 15 © no Decreto-Lei n° 389/99, de 30 de setembro (Estabeleceu as Bases do Enquadramento Juridico do Voluntariado). CAPITULO VIL DISPOSIGOES FINAIS Artigo 28° Casos omissos (Os casos omissos ¢ as diividas suscitadas na interpretagio do presente Regulamento resolver-se- o nos termos da legislagdo em vigor. Artigo 29° Entrada em vigor O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte & sua aprovagio em Assembleia de freguesia, devendo ser publicado em Diario da Repiiblica, 16

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