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GU =RRA Em nenhum outro assunto os : S para samento de Agostinho sao mai: evde sdoxos do pen. atitude a respeito da guerra, £ ineaae que em sua : ICO ¢ amitide considerado como um tala 1ue cle seja quando na verdade é muito mais u 80 da guerra, Sabendo em que consiste a Milena teologo da paz a guerra, mas via nela uma consequencis dev que suscita muitas cobi¢as. Seus eserine ° pecado glorificacao alguma da guerra; ao contra S ndo traem frequentemente lamentos por sua crueldade. oferecem matar a guerra com palavras que matar hh eee aespada (ep. 229,2). Contudo, para e omens com 7 » Para ele, a guerra era como um triste dever ao qual recorrer Para restau: at a paz (ep. 189,6; civ. 19,7). Os males reais nao ena a guerra em si mesma, mas o amor a violencia, 0 desejo sanguinario e a libido dominandi, ou vontade de dominar, nela implicada (c. Faust. 22,74). A reflexao de Agostinho se baseia em sua inter- pretacao da Biblia, particularmente do Antigo Tes- tamento. A guerra era considerada por muitos de seus contempordaneos, inclusive os maniqueistas, como contradi¢ao dos principios pacificos do Novo Testamento. Agostinho viu nas guerras de Moisés uma justa e reta retribuigdo que impedia os pecadores de progredir no mal, agindo contra sua vontade, mas para seu maior bem (c. Faust. 22,74.78; ep. 138,14). Empreendida sem desejo de retaliacgao e sem prazer, a punicdo dos que praticam o mal seria praticamente um ato de amor. O mandamento de “nao resistir a0 homem mau” (Mt 5,39) nao profbe as guerras, pois o mal é um perigo real, nao 0 servico militar. O pre- ceito “a quem te bate numa face, oferece-lhe também a outra” (Lc 6,29) se refere mais a inten¢ao que ao ato. Paciéncia e benevoléncia nem sempre se opdem ao infligir punicao fisica, pois, quando Moisés matou os pecadores, ele o fez motivado por caridade, e nao por crueldade. O amor aos proprios inimigos nao suprime uma “severidade benevolente” em relagao a eles (s. 302,15; s. dom. m. 1,59; 20,63, ¢. Faust. 22,76.79; ep. 47,5, 138,13-15; 189,4). A distingao estabelecida por Agostinho entre a inten¢ao € 0 ato Ihe permite dizer que a guerra nao esta em conflito com a Biblia, de modo que todo ato hostil € justificavel, desde que seja movido pela caridade. Os preceitos e modo que & os, ueRRA gformadl mite, € 0 LO o, eranstont car sua im 19. ere steal SN qatar INteMT no PT i iv erik : ir a6 zerancl® eyauinho nepal a Pom PM seers rm jena EXCH role radelesa 2. aE 0 CITE cas Oe a licos ama eso CTS ofictais PU sen gan maa PEGgo de OUT Vyolencla se ee nao P* express ra viol’ eer rae es ecaminosas cia ocler Prati panes Pre avels POTS ou OUTS BY ep. AZ Assim, Ps . a \ a ao Bor70. ih ao privade a justficacs ac aa guerra justa, 9 para a uerl inho P rece uma apa sao habitual- vor objeto de yr (qu. 6,10). isc ig am pove ou uma mas agoes cometi- gevolver o que fot pros Ov preve explicagao Pode é maneiras. Num sen- : tos justificou uma 2 VOI oe eg reparat 08 errs ‘Num sentido sta é um meio de punir S também os pecados, faltas morais € NO a uso de violencia membros OU de e o status quo amplo, a guerra JY imate aro? Benes podendo igualmente vingat | precisary Tieada por qualquer autoridade agindo em ‘Srdem moral ou da doutrina sag Agostinho nao esclarece aie generos de falas justificam essa guerra. Partindo de Nm 21 ¢ Js B ele afirma que toda guerra apoiada sobre © ¢ Js Tamento divino € uma guerra justa. Os soldados que nela agem por obediencia, sem libido pecadora, SES perdoados de suas faltas (qu. 4.44: 6,10). Os sap Peempreendem guerras justas so quando a injustica do inimigo o exige (civ. 19,7). A defesa da patria, de seus cidadaos e de seus bens ¢ uma Causa justa (civ. 3,10), tanto quanto a negagao do direito de passagem segura (qu. 4,44) ‘A guerra justa 6 pode ser feita pela autoridade legitima. O soberano tem como principal responsabi- lidade decidir se recorrer a guerra € justo € necessario, eos soldados sdevern abedecer, a menos que as ordens deo principe iolem claramente os preceiios divinos. oan wm odie i. ele nao € culpado pelo . mas, se se tecusa a matar, € culpado de traigdo (c. Faust. 22,74-75; en. Ps. 124.7; civ. 1.2 ep. 47,5). Arguindo sobre a autoridade, Agostino se volta naturalmente para De e Soa provocou der- lata ae ncners eleito propria interdicao de mat: ae ee excecoes a sua Evia iaaneua facil de meni lum Deo auctore Aanleacas geared eee ee (civ. 1,21). gostinho faz das guerras do Antigo nto coM0 INSLTUME Nto. tomo um deus § do fancies oT deus eX maching? ay, 4 rom jeado @ UITIZACAO de gy 1, Emboat t we 1M aise ee as (le 6.10). O eratagen™ pay h araltepoao axostintana de Fide deste | ommunidade diving, que Et ga i pela atte guetta santa, oy ete ano IAVOCOU a autorig. secre os dissidentes rely TIdade mi ilar, embora Jamas jg nesse CONLENLO, Com, tha ity Agostino defend que n no ca Pama forma de caridade, ete ume git ant Ggsero a Hereya de curar (ep 98° 0 othe | Gp, 3.3.20). A PeTSERUICAG 3.6.3, justices 08 €5F07C0S da Igy Me Crist! ra reconauzit 08 hereges a Que Pts BS). A frase coge Cou compeile) ona ASiestim (Le 1416-24) ¢ referda ie Gismaticos. que seriam “constr #8 208 he, cietdoxia da Igceja, a qual darian et. Shu assentument0™ (ep, 93,5) Ca Poteeg Seu Cristo com Uma espada, tami Peay Gevern entrar em conflito para bem os { interpelacao “resistam, mas letencer A uNmpede as autoridades leghinsei impios, cujo poder é um ines eh pet, 2.43.178.195). O clero nao pees eesencia como tal, mas deve pro Pode wtoridades pablicas legitimas ( ae orrept. T; cat. rud. 53). P-878.83 Pade-se reduzir a concepcao agostinians justa a trés critérios simples: a anton Justindo Deus). a justa causa devin ca reta intencao. Entretanto, toda ane fipo esta destinada a ser uma distorio ie sal jeu tumulto interior € tora explcias aims | que, na melhor das hipoteses, estavam a gus escritos. Seus pensamentes die: constituiam precedentes sistematicos pi furos. Considerando a violencia legal, As geomoda a opiniao geral, segundo a qu demonstrar paciéncia € piedade. Ele sugeea® call mundo pecador, uma guerra pode ser pa it justa de ambos os lados (ctv 4, ss claramente ilegais as guerTas dc carlece disuincao clara entie 47 7 edefensivas. De modo parad i mo tempo, limitar a guert@ e justice condicoes. Para ele, 0 OnUS da prov? io querem empreender uma guerra. ae esta em ter explorade come pensit 2s contexto cristao e, assi™, coloce-lae™ limites do discurso mot" cd rept i em ert parbaras; Queda de Roma J ys0eS Co- f5t. Augustine, tp 8) San NN . Ph 73) 369-1 Pe eT 66 (19 ce wy HT ve epi her View! ot xii < je ne Mile Ages. Cormoriige rege us Hr Af BrasoUnR, sponses de The 975, 16-26% onsuria quer ie . eae R.A. MARKUS, Sait Au us pet 978) fe studies CHU or he Just War” eas on (1983) 1-13: Pram saint MQUStI eta querer les Fleuves. Cahiers de Recherche et de ReRexion Reig (1984) 5-8; Mz Bemousto, “Bellu ap 63845 FH By “Love and Hate in Medieval Warfare: The Contribution of Saint Augustine’, Nottingham Medieval Studies 31 (1987) 108-24: WR. STEVENSON, Je, Christion ore ‘OP Just War: Moral Paradox and Political life in s¢ Augustine and His Modem Interpreters, Mercer University Press, 1987.5. Lensan,* The Just War Theory in the Work of Saint Augustine: ugsnu tp (1988) 37-70.

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