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DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO

DA DEMOCRACIA
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
I - O MOVIMENTO DAS FORÇAS ARMADAS E A ECLOSÃO
DA REVOLUÇÃO
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
FATORES QUE ESTÃO NA BASE DA REVOLUÇÃO
Atraso económico e social
Desenvolvimento tardio Fomento industrial década Emigração Contestação juvenil
de 50 e 60
Estagnação da agricultura Êxodo rural Fuga à guerra colonial

Política do Estado Novo


Recusa da democratização “Primavera Marcelista” Liberalização falhada
(retirada da Ala Liberal)
Manutenção do regime Última oportunidade de
Oposição democrática não autoritário e repressivo
consegue agir reforma do Regime que foi Contestação de
apenas aparente movimentos católicos

Guerra colonial
Guerra em três frentes: Grande esforço Movimentos Condenação Isolamento
Angola, Guiné e financeiro e humano independentistas internacional internacional
Moçambique

Crise económica internacional: Descontentamento dos setores militares:


1º choque petrolífero. • motivos de carreira/profissionais;
• impasse da guerra colonial.
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
FATORES QUE ESTÃO NA BASE DA REVOLUÇÃO
Crise económica Dificuldades de PUBLICAÇÃO DO LIVRO
internacional: Portugal e o Futuro, de
1º choque petrolífero financiamento
António de Spínola

Descontentamento dos setores militares


Impasse da guerra colonial
por motivos de carreira/profissionais

MOVIMENTO DOS CAPITÃES APOIO ALTAS PATENTES


GENERAL SPÍNOLA
FORMAÇÃO DO MFA GENERAL COSTA GOMES

O DESENCADEAR DA OPERAÇÃO “FIM-REGIME”

Objetivos Senhas da Operação

APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA DO
ÊXITO DA OPERAÇÃO
MFA OU “PROGRAMA DOS 3D´S”
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
OPERAÇÃO “FIM-REGIME”
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
OPERAÇÃO “FIM-REGIME”
SENHAS DA OPERAÇÃO
24 de abril - 22:55 horas
A transmissão da canção E depois do Adeus
marca o início das operações militares contra
o regime.

25 de abril - 00:20 horas


Transmissão da canção
Grândola Vila Morena de José
Afonso, sinal de que as
operações militares estavam
em marcha.
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
OPERAÇÃO “FIM-REGIME”

 RTP

Ocupação de  Emissora Nacional


pontos  Rádio Clube Português
OBJETIVOS estratégicos
considerados  Aeroporto de Lisboa
fundamentais  Banco de Portugal
 Marconi

ÊXITO DA Primeiro Comunicado do


MFA difundido pelo Rádio
OPERAÇÃO Clube Português
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
DESMANTELAMENTO DAS ESTRUTURAS DO REGIME
DO ESTADO NOVO

Medidas imediatas:
• Destituição dos órgãos do
poder do Estado Novo:
• Presidente da República,
Almirante Américo Thomaz
• Presidente do Conselho,
Professor Marcello Caetano
• Dissolução da Assembleia
Nacional
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
DESMANTELAMENTO DAS ESTRUTURAS DO REGIME
DO ESTADO NOVO
Criação da JSN
Designação do 1º PRESIDENTE DA REPÚBLICA
(António de Spínola)
Formação do I GOVERNO PROVISÓRIO
16 de maio de 1974
Tomada de posse do I Governo Provisório, presidido
por Adelino da Palma Carlos, com a participação de
personalidades como Mário Soares, Álvaro Cunhal e
Sá Carneiro.

A JSN ficou encarregue de:


• Respeitar o programa do MFA
• Promover eleições livres para a Assembleia Nacional
Constituinte
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
DESMANTELAMENTO DAS ESTRUTURAS DO REGIME
DO ESTADO NOVO

Medidas imediatas:
• A JSN aprovou várias medidas para
desmantelar as estruturas do Estado
Novo:
• extinguiu as instituições repressivas,
políticas e paramilitares;
• libertou e concedeu amnistia aos
presos políticos;
• autorizou o regresso dos exilados;
• autorizou a formação de associações
políticas e de partidos;
• garantiu a liberdade sindical.
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
A RECONQUISTA DA LIBERDADE PERMITIU
O regresso dos exilados
A libertação dos presos políticos
Comemoração do 1º de Maio (dia internacional do trabalhador)

Comemoração do 1º de Maio
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO NA POLÍTICA
NA SOCIEDADE
REVOLUCIONÁRIO ECONÓMICA
Dos II, III, IV e V
As tensões Sobre a Sobre o modelo Governos
sociais descolonização político Provisórios

Comemoração do 1º de Maio
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NA SOCIEDADE

AS TENSÕES SOCIAIS
• Greves
• Ocupações
• Manifestações
• Associações e assembleias
populares de base

Comissões de moradores
Comissões de trabalhadores

O EXERCÍCIO DO PODER POPULAR


DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO
REVOLUCIONÁRIO

A Revolução de Abril abriu caminho


SOBRE A DESCOLONIZAÇÃO
ao processo de descolonização

Deterioração da situação militar Pressões internacionais por parte


na Guiné e em Moçambique da OUA e da ONU

• Tensões no interior • Reconhecimento Conversações para


do MFA e nas dos movimentos reconhecer a
várias forças nacionalistas independência dos
políticas • Necessidade do territórios
processo de ultramarinos
descolonização
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO
REVOLUCIONÁRIO

DIFERENTES OPINIÕES:
SOBRE A DESCOLONIZAÇÃO
NO QUE RESPEITAVA AO CALENDÁRIO
DA DESCOLONIZAÇÃO E
À SOLUÇÃO A ADOTAR QUANTO AO
PROCESSO DE DESCOLONIZAÇÃO

A falta de consenso em torno


da questão do Ultramar

Tensões no interior do MFA


e nas várias forças políticas
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO
REVOLUCIONÁRIO

julho de 1974
SOBRE A DESCOLONIZAÇÃO O II Governo Provisório promulgou a lei
nº 7/74 que reconheceu o direito à
independência e a transferência de
soberania para os territórios ultramarinos

Iniciaram-se negociações com os


movimentos independentistas
– PAIGC, FRELIMO, MPLA, FNLA e UNITA –
que lutavam pela independência

Apesar do processo de independência


não ter sido pacífico,
originando, em alguns casos, guerra civil,
nasceram, deste processo, novos países
independentes.
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TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO
REVOLUCIONÁRIO

SOBRE A DESCOLONIZAÇÃO

Timor-Leste foi invadido e anexado


TIMOR-LESTE
pela Indonésia em dezembro de 1975.

Após anos de lutas e com a influência de


órgãos internacionais, a Indonésia
reconheceu o direito à sua independência
em 2002.
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TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO
REVOLUCIONÁRIO

SOBRE A DESCOLONIZAÇÃO
Macau tornou-se território chinês em
MACAU dezembro de 1999, conforme um
acordo estabelecido entre Portugal e a
China.
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

QUANTO AO MODELO POLÍTICO

UMA FAÇÃO MAIS A instabilidade e divisão UMA FAÇÃO DO MFA


CONSERVADORA, LIDERADA política conduziu à queda do E GRUPOS/PARTIDOS
POR SPÍNOLA, I Governo Provisório. POLÍTICOS DE ESQUERDA

DEFENDIA: DEFENDIAM:

UMA DEMOCRACIA LIBERAL Formou-se o II Governo A INSTAURAÇÃO DE UMA


DE TIPO OCIDENTAL liderado por Vasco Gonçalves, DEMOCRACIA POPULAR
integrando o MFA e com
UM PROJETO FEDERALISTA apoio de socialistas e A DESCOLONIZAÇÃO
PARA O ULTRAMAR comunistas. IMEDIATA

O Presidente da República, António de Spínola, ficou cada vez mais isolado.


Foi promovida uma manifestação de setores conservadores da chamada
“maioria silenciosa”, que foi proibida pelo MFA.
30 de setembro 1974
Apresentação da demissão do Presidente da República, general António de Spínola.
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

QUANTO AO MODELO POLÍTICO

O general Costa Gomes foi


nomeado Presidente da
República, pela Junta de
Tomada de posse do III Salvação Nacional.
Governo Provisório, chefiado
por Vasco Gonçalves.
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TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

QUANTO AO MODELO POLÍTICO

A 11 de março de 1975, Spínola liderou Fuga de Spínola e de outros oficiais


um golpe militar que fracassou para Espanha

CRIAÇÃO DO CONSELHO DA REVOLUÇÃO DIVISÕES PROFUNDAS ENTRE OFICIAIS


DO MFA
26 de março de 1975
Formou-se o IV Governo Provisório,
liderado por Vasco Gonçalves que, Reforço da capacidade de intervenção
apoiado à esquerda, visava conduzir o país do COPCON chefiado por Otelo Saraiva
rumo ao socialismo. de Carvalho.

OPÇÕES DA VIDA POLÍTICA

A viragem à esquerda e a
A convocação e realização de
radicalização revolucionária da
eleições livres e pluripartidárias.
vida política portuguesa.
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

QUANTO AO MODELO POLÍTICO


A VIRAGEM À ESQUERDA
OPÇÕES DA VIDA REALIZAÇÃO DAS PRIMEIRAS
E RADICALIZAÇÃO
POLÍTICA PORTUGUESA ELEIÇÕES EM LIBERDADE
REVOLUCIONÁRIA

Divisões entre oficiais do


MFA e entre os membros AS ELEIÇÕES PARA A ASSEMBLEIA CONSTITUINTE
do Conselho da Revolução REALIZARAM-SE A 25 DE ABRIL DE 1975

Plataforma de acordo Sufrágio direto, Resultados dos Partidos


MFA/Partidos assinada por universal e secreto com representação
CDS, FSP, MDP, PCP,PPD, PS. parlamentar: PS 37,9%;
Reconhecimento, por parte PPD 26,4%; PCP 12,5%;
dos partidos, da Participação de CDS 7,6%; MDP 4,1%;
necessidade de se manter a 91,7% dos eleitores UDP 0,7%
influência do MFA na vida
política do país por um Através do voto, a maioria dos eleitores apoiou
período de transição. uma via mais moderada
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

QUANTO AO MODELO POLÍTICO


A VIRAGEM À ESQUERDA
OPÇÕES DA VIDA
E RADICALIZAÇÃO
POLÍTICA PORTUGUESA
REVOLUCIONÁRIA

Face à radicalização e NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA


extremismo político PROSSEGUIAM OS TRABALHOS

Nove membros do ELABORAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO


Conselho da Revolução
publicam o
“Documento dos Nove”.

Formação do IV Governo Provisório


Vasco Gonçalves foi
liderado por Pinheiro de Azevedo.
substituído Fim do período gonçalvista
Melo Antunes
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

QUANTO AO MODELO POLÍTICO

As tropas paraquedistas de Tancos e unidades


25 de novembro de 1975 do COPCON ocuparam pontos estratégicos
e colocaram o país à beira da guerra civil.

O presidente Costa Gomes


declarou o estado de sítio.

Forças lideradas por Ramalho


Eanes, num contragolpe,
neutralizaram as forças de
Tancos e do COPCON.
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

QUANTO À POLÍTICA ECONÓMICA

I AO V GOVERNOS PROVISÓRIOS

Intervencionismo do Estado nos domínios económico e financeiro

A situação político-económica vivida em


Portugal após a Revolução de Abril

Romper com o modelo e as estruturas


económicas que tinham marcado o
Estado Novo

Adotar um programa económico para


eliminar os grandes grupos económicos
monopolistas e capitalistas
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

QUANTO À POLÍTICA ECONÓMICA

I AO V GOVERNOS PROVISÓRIOS

Intervencionismo do Estado nos domínios económico e financeiro

ANTIMONOPOLISTA NACIONALIZAÇÃO DE INTERVENÇÃO NA


SETORES-CHAVE DA ADMINISTRAÇÃO
• Programa económico para ECONOMIA DAS EMPRESAS
eliminar os grandes grupos
económicos, monopolistas e
capitalistas Bancos emissores; bancos privados e empresas
de seguros, setores da eletricidade, petróleo,
• Tensões no mundo rural: em siderurgia, metalurgia, química, celulose, tabaco,
especial no Sul do país (Alentejo bebidas, transportes e comunicações
e Ribatejo)

Ocupação de terras
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

QUANTO À POLÍTICA ECONÓMICA

I AO V GOVERNOS PROVISÓRIOS

Intervencionismo do Estado nos domínios económico e financeiro

OCUPAÇÃO DE TERRAS EXPROPRIAÇÃO DE LATIFÚNDIOS

PUBLICAÇÃO DA LEI DA REFORMA AGRÁRIA

INSTITUIÇÃO DE UNIDADES
COLETIVAS DE PRODUÇÃO
(UCP)

CRIAÇÃO DE COOPERATIVAS
DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
TENSÕES POLÍTICO-IDEOLÓGICAS
NO INTERIOR DO MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO

QUANTO À POLÍTICA ECONÓMICA

I AO V GOVERNOS PROVISÓRIOS

Intervencionismo do Estado nos domínios económico e financeiro

Medidas no domínio dos direitos do trabalho:


proteger os trabalhadores,
oferecer melhores condições de vida aos mais desfavorecidos

Fixação do salário mínimo e Aumento e alargamento das


instituição do subsídio de Natal reformas e das pensões sociais

Tabelamento do preço dos


Proibição do despedimento
produtos para controlar a
sem justa causa
inflação
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
CONSTITUIÇÃO DE 1976

A 25 de abril de 1975
realizaram-se eleições para
a Assembleia Constituinte.

Elaborar e aprovar a Constituição.


DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
CONSTITUIÇÃO DE 1976
A Assembleia O TEXTO FINAL DA CONSTITUIÇÃO DE 1976
Constituinte
elaborou a Constituição. Engloba princípios ideológicos de diferentes
quadrantes políticos
A 2 de abril de 1976 foi • Outros de índole
aprovada. • Uns mais moderados revolucionária e à
esquerda
Entrou em vigor a 25 de
abril de 1976. Um Estado de direito A “transição para o
democrático socialismo” a nível social e
económico
A elaboração da
Constituição de 1976 • A democracia
representativa • As expropriações
refletiu, na sua estrutura • O pluripartidarismo • As nacionalizações
e no seu conteúdo, o • A soberania popular • A propriedade coletiva
contexto revolucionário • A separação dos poderes
em que foi aprovada. Órgãos de soberania
o Presidente da República; o Conselho da Revolução;
a Assembleia da República; o Governo e os Tribunais
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
CONSTITUIÇÃO DE 1976
À Assembleia O TEXTO FINAL DA CONSTITUIÇÃO DE 1976
Constituinte, eleita a 25
de abril de 1975, coube
a elaboração e a • Consagrou a liberdade
aprovação da política, os direitos, as
Constituição. liberdades e garantias dos
cidadãos e dos trabalhadores.
Aprovada a 2 de abril de
• Instituiu a democraticidade e
1976, entrou em vigor a autonomia do poder local
partir de 25 de abril do (descentralização).
mesmo ano.
• Consagrou a autonomia e o
governo próprio das regiões
autónomas dos Açores e da
Madeira.
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA DEMOCRACIA
REVISÃO CONSTITUCIONAL
A REVISÃO CONSTITUCIONAL DE 1982
E O FUNCIONAMENTO DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS

A revisão constitucional implementou as seguintes


alterações:
• Reforçou os direitos fundamentais.
• Atenuou a componente ideológico-programática,
nas referências ao socialismo.
• Manteve princípios socializantes ao nível da
economia.
• Reforçou a matriz democrática do regime.
• Extinguiu o Conselho da Revolução e o fim das
funções políticas das Forças Armadas.
• Criou o Tribunal Constitucional e o Conselho de
Estado.

REAFIRMAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE DESCENTRALIZAÇÃO


E AUTONOMIA DO PODER LOCAL E REGIONAL
DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO
DA DEMOCRACIA

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