Você está na página 1de 11
Divenidade como deich] I Diesidade como [IIE Nio-dvesidade,dominasio IV. Def, dfewnge ¢ divesidide lingisca Serena dorinasio como dicuro [Visio de euler: [Caturs como um (Cutuns como séses [Cultura como refexo de clagSes [Cultura como process Jeinon/padeio da lie |e valores, crengase | secocconémicas| cursos envolvidos em comporamentos construc de sentidos studs dalogcns io poemos dir que cles exe eae ign deIogagen [Preaioviao:wraus’ [Decivinorssena [Dees alngage ano [Socooonsncionine: docs oquios | [eauenicdadede |wauborinasexutiasde [raldade erensvanent eras a omar plea cession or mec do pulxtatas ——_eome sre ra cara seni [ica nado Fs nwarndicarnn [ae i poqise (New obra Yen otra, [Pane dapat dalam [Tar gine de inna dees pelo csi exadctniplin guano \inpecanc, dor | cao jee Toaleei dactive |O damm Ocurocaex [hnoromae [0 Ene Owens mah [Disane gobas¢ cae enema [inegrade do Oxo | mpl fess por nade ‘Bis plc Finis Bapaiisk doors [orn Gans |i oprete do api, [Poa afm TVS" coma erades[inoensces nos [Resta gor neo daniade food. hs de gupes optimidos ifreteente Concepsio de musdo: | Naratias univers © rand: [Gandes earatives raver mas a celebrasto Univers grandes narathas snpriksms! [Uaiveras« grandes lnatratvas reads deenvolvimenconoderi- | de hiss caidianas |dependcia aolineiadorglbaie scaiga de inerengio: | Asimdagio Multculsalime |Ancradsmolantimperilisno | Aniesencilisno Police ica Censeradorime Pluraisma literal [Marcio Parmolenisno E eonpose soprcinop deit ln aeohics ‘uc ne re seep) a8 pH anno od conunso i) comer 3p ap epupian © wispour-sod 9 oursymoyoo ureupsoaday — ous — seaiy sgit sess “owsyemojo-sod op ne] seu onnDurayuIOD 9p oBSnpord & wre souna20paqeis9 25 reayeqoy? an EE ee £5 ‘punts ‘or oyoNGOWLNT sdsiod dv vonsynd woe 2 apepueuydrssy $ z APApenveuny “ opsezijeqo|6 ep ele eu eperjde esnsin6bul| v oxany a a 8 ac onward a 130 tal relagio, como acho que devemos, torna-se muito claro que € necessitin ada menos que a transformacao disciplinar’, envolvendo uma reestruturagio principais da 1A. Abaixo, discuto suas cages para uma O CONCEITO DE GLOBALIZAGAO sglobalizacio tem significados diferentes para pessoas di- ferentes em épocas diferentes. Ecoando 0 norte-americano Steger (2003: 13) define globulizasso que podem ser facilmente associadas com 1rés fases do col nofimperia- fismo moderno. A primeira onda centrou-se nas exploragdes comerciais regio- nis lideradas pela Espanha ¢ por Portugal; a segut fmpeto a partir da indus Gra-Betranh, Essas ts ondas spondem exatamente aos és estigios da. globalizaso aos quais 0 cxt- nial Mignolo (1998: 36) se refe 2s do cristianis- izacées espanhola e portuguesa), a missao clvilizadora GLOBALIZAGAO CULTURAL da globalizagao nas vidas socioe no foi ainda captado pelos andlise detalhada e critica da ‘caleurais revela a emergéncia de tits escolas de persamento que se sobrepoem. Os membros da primeira escola — representados pelo tedticy polition Barber (1996), pelo socidlogo Ritzer (1993) e outros — acteditam que algum tipo de smogeneizagio aultural esté ocorrendo e que, nel, a cultura norte-amer alizacio = ocidentalizagao = nor consideram a globalizaio predominantemente um processo de ;, ago é substantivamente diferente da norte- 1 sua vez, ser facilmente caracterizada como medonaldizacio. O termo “medonaldizacio” foi criado por Riczar descrever 0s processos socioculturais pelos quais os principios b: jo de produtws de consumo ¢ a imposigio de padres Estados Unidos e de outras pai (1996: 7) se refere ao MundoMe ccol6gicas ntegeagdo e uniformidade e que pessoas em oda parte com miisia ripida, MTY, Macintosh, ¢ McDonald. te © sio mais amplamente aceitos como evidencias jovens que usam calyas Levis © eénis Nike em partes do mundo, bonés de baseball do afiiado 4 companhia de petréleo) ¢ molerons do Chicago es na MTV e aos sucessos de Hollywood. c Bles cambém enfarizam Texaco (um © cos — AT&T, Sony, nn, Liberty Media, Vivendi Universal, Viacom, sic donoe de mais de dois gue no ano 2000, AOL/Time Warner, Bei fal Elettic, Disney © News Corpor: 14 po, mergulhando © mundo em uma tensto criativa € cadtica que resulta no que Robertson chamou de glocalizagio, onde o global esti localizado © 0 local csté globalizado. Acreditam que a cransmissao cultural ¢ um processo de dois modos, no qual as culturas em contato modelam ¢ remodelam umas as outtas direta ou indiretamente. Afirmam que as forgas da globalizacao ¢ 2s da localizagio so 20 complexas que nio podem set compreendidas na perspectiva limitada de uma dicotomia centro-periferia. © global esté em conjungdo com 0 local, € © local & modificado para acomodar 0 global jo entice © global © o local é vista co wlagio que vai Qualquer resolvida por meio de un nevessidades da cultura q mercantilizagao global bem-sucedida , mado de micromercantilizagao, na qual os producos si adequar a exigencias rel as, A rede de comida répida jorte-americana MeDonal giosas. Serve co comida halal em palses islimicos, seguindo tradigoes religiosas is comida vegetariana na India, onde a maiocia das pessoas no con Podem-se também abragaram 0 consul pode ser vista em um pats alcangar 0 correto equilibrio ocidente € os processos desen' Os membros do tercsiro grupo enfitizam “0 processo, em dots niveis, da da universalizagio do particular” (Roland ngfo para o ideal sublime da univertalidade humana. Acreditam que a 9% todo”, da mesma forma que au tanga de que essa busca por identidades globais ¢ locais, em altima anélise, ignos dinamicos de vida no grande concerto desse planeta globalizado”. Solicitando a criagao de estratégias efetivas que dtem conta do lobal, enter 7: 75). Evista 1a melhor conscién- de preservar campo de nada menos que a transformasao disci dos aspectosprinciy inar, que envolva uma re agi is da LA. HA varias vias abertas para a formagao disciplinar. Neste idando ¢ expandindo © que jd sabemes, focalizarei erés dessas vias — wansformagio de derivante para auténoma, do modemo para o pésmoderno do colonial ‘A seguir, abordo cada um dessas transformagées de for ‘TRANSFORMAGKO DE DERIVANTE PARA AUTONOMA Embora a LA como disciplina tena quase meio séeulo, um consenso sobre uma definigio que capte a natureza ¢ 0 escopo da disciplina ainda pouco claro para os envolvides em sua pritica. Uma revisio da Para ele, a 1s é ‘a aplicagao de co so lingtlstico a Nao ¢ um estudo tedtico. Faz uso de descobertas de ‘Um lingilista lum produtor de ecorias”, O Diciondrio Longman de lingutstica aplicada 15) oferece definigées es: "O estudo da aprendiza tuma segunda lingua ou de uma lingua estrange € de lingiistica em relasao a problemas pritics, tais como lexicogralia, tridugio, patologia da fala etc.” Definigdes mais recentes vim de Brumfie ¢ de Widdowson. De acordo com Brumbic (1995: 27), reais nos quais a li ), € “uma drea de te6ricos da linguagem esta implicita’ © campo tem sido descrito, metaforicamente, como “uma igieja ampla” (Brown, 2000) que acomoda qualquer um e todos, como uma,multiplicidade de aros fem busca de um cixo central (Gass, 2000), ¢ como “o Sacto Impérie Romano” (Widdowson, 2000: 3), por que nao é nada mais que uma ficyao convenience. 414 € “a investigaséo tebrica e empitica de proble- n coeréncia com essas definigies de base ampla, ‘Um ecame minucioso da licerstura da LA far pensar que 1 definigio mais ampla em si mesma no passa tle ficsio conveniente. Apesar de toda a énfase nos problemas do “mundo seal” e nos “problemas cotidianos” relacionados jamento da lingua esrange eva da pesquisa em LA. rea que excluiram & 2 pedagogia critica, Esse campo, como se a palavra com mundo, a linguagem com a vida. ary Giroux, 2 Alan Lul Pennycook, os como 0 poder reproduzidos ¢ contraditades no uso da linguagem. Tem havide, nos ah ate de pesquisa sobi (cf, por exemplo, Benescl 10 que se interessa por "pro- imo perguntar qual ¢ exatamente 2 motivagao para excluir a pedagogia critica de um volume sobre o estado da arte Os editores que “ pergunta ¢ fornecem uma resposta. Em suas préprias palavras \questionavelmente conhecom a hi da 14” ante compreensio de que cexpressa “cericismo em relagio a todas as metanasrativas” (Lyotard, \A tradicional como um empreendimento por que, como s alega, apenas de desejével_neur lade_profissi : lopédico. um volume e Hé ainda outra frea da 14 que os editores ex dos ingleses mundiais. E bem conhecido que essa area é v estabelecido na LA. cientificas conhecidas, tais como a World intemacional que tem realizado confer Estados Unidos como em lugares tais como Japio, Cingapura ¢ Africa do Sul. Um nimero considerivel de pesquisadores em partes diferentes do mundo esté incansavelmente empenhado na desconstrucio de quest6es so- econdmicas, culturais ¢ ideoldgicas derivadas da expansio do inglés como Iingua global. Mesmo assim, 0 campo nao foi considerado por um grupo de pesquisadores eminentes que alega ter de individual © ampla com a 1A ao redor do mundo”, No caso da lingiifstica critica, pelo menos, sentiram ser necessério dar uma desculpa para descartéla, para jo serem inconseqientes, Contudo, nfo se manifestaram quanto a drea dos weleses mundiais, Para eles, oi subcampo ingleses mundiais no merece nem mesmo ser descartado! a se esforga para preservar as ica © cultural Ho © B. Kumanatioreus ismoderno, os lingilis- 0 da linguagem como itado_fieqitentemente joves que a sentenga com mar uursivos. I usada no sentido foucau sentencial da linguagem; ao contréio, a lingugem em si de em série de enunciados 972: 80). A primeira defin’ cenunciados ¢ textos reais. A segunda se relaciona a formagées clficos, como no “discurso do racimo” ou no “iiscurso do fe csira se relaciona a estruturas sociopeliticas que eriam as con de cnunciados ou particulates. O discuso designa o te tito no qual © conhecimento € producido « reproducido. Inch fo que é, na verdade, pensido ¢ ariculaéo, mas ‘ambém decermina 0 ser dito ou ouvido e © que ¢ silenciado, 0 que ¢ actitével © 0 discurso, nese sentido, € um campo ou dominio dentro do qual 2 Ii Eusada de modos purticulares. Ese campo ou dominio & produzido nas © por mas por que € gerado pelas formagées discursivas, cada qual com suas idco- logias particulares ¢ modos patticulares de controlar o poder, Nenhum texto € inocente ¢ todo texto reflete um fragmento do mundo em que vivemos. Em outras palavras, os textos so politicos porque todas as formagoes discursivas sio politicas. Analisar texto ou discurso significa analisar forma- {goes discursivas essencialmente politicas ¢ ideolégicas por natureza. A relago. entre © discurso © as estruturas macrossociais ¢ também tes Ele descteve 0 » de cada por oucco pensidor franc’s, Pierre Bourdieu ( oy enunciados dh poder simbél caso] usado para a representas algum: ra uansformar a visto de conversacio somente pelo reconhecimen- cexistem oa sala de aula esos e em competi 1m arcabouco conceitual para conduzie a andlise critica le aula que arravessari as fronteiras da sala de aula para gar est renham relagio com o inpur © a weragio em sala de 14 como disci- nao pode se . Em outros termos, ela no pode escapar a ideologia. Vale lembrar que a ideologia nada jcado « service do poder” (Thompson, 1990: 7, énfase do autor). Portanto, “estudur a ideo logia é estudar modos pelos quais o significado serve para estabelecer e sustentar relagdes de dominacao” (Thompson, 1990: 56, énfase do autor). O melhor investigar 0s modos pelos quai simbolicas de vatios tipos, de enunciados cotidia Desenvolvende a conexdo entre formas si ity (2000: 7-23, énfase do wergentes: : ideologias lingitsticas representa as percepedes dat lingua- erase de um grupo social ou cultural es de linguagem ¢ discurso basei- ¢ sio freqiicntemente associadas & promo- io ¢ protegio de inceresses politico-econdmices, @ Segundo, ‘us ideologias lingiticas sd0 proveitesamente concebidas como mitsiplas por causa da multiplicidade de divisdes sociais significutivas (classe, genero, cla, elites, gerasbes etc.) dentro de grupos sovioculsurais que tim o potencial de produzir perspectivas divergentes expressis como indices de pertencimento 60 grupo” (p. 12). Ou seja, a8 ideologias s baseiam-se nas experiéncias sociais que nunca sto unifor- wuidas pelas diversas comunidades. papel que liecentes de conscié do grupo faze a se quisermos COLONIAL cescrupulosamente, hecimemto ociden- 46 empr inddstria mundial de ensino de inglés. Coletivamente, entio, esas quatro dimensies colonisis serviram ¢ continuam a servir aos inceresses da LA, Nessa época de gli inglés se acentuam por causa de sua ameaya ds id Tem havido tentativas da parte de Ifdeses “higienizas” a lingua inglesa de walizagio cultural, as quatro comunicagio internacional € incercul tum grupo de lingiistas aplicados formou recen fissional para promover a educago em ingles par sociopoliticos, socioculturais ¢ socioeconomicos do rm (www. teselislam © que se encontra no site sein ter uma aticude particularmente em educagio © pei rica em relayao 20 Embora © campo da Ls, como um todo, interesse por esses desenvolvi dlos paquisadores comegou profis- ‘apresentado em volumes tie como 05 4 por Hall & Eggington (2000), Ricenco (20002), Block & Cameron (2002) ¢ “Tollefson (2002) co bem-vinda. Os partic desses volumes apres ricas ¢ pedagégicas da globalizacio. Co parilch de usar a globalizagdo como protest guagem se tora sel cin diferentes (Cameron, 200. Deve-se ter cuidadl imperial para nao masca © status quo. Exemp| notivel disso se encontra em uma proposia recente'de Wright (2004) no liveo Language Policy and Language Planning: from Nationalism to Globalization. Nesse live, ela faz. uma louvével apresentacio, com muitas 1 tais como politica de identidade, nacionalismo ¢ ccessidade de todas la que as pessoas de- 250). O que ropésitos. pri 146% B. Kunanarannvens ‘quanto mais a lingua € usada em mais € mais espagos, as vancagens sto disuibuidas tio: “O problema ao é tanto © niimero de Falantes, hhegemdnico de linguas colonizis no dominio do conhecimen Jectual © nas culeuras da academi ainda oucra problemética a ser tratada, Qualquer transformasio 4 procura de leis, mas um campo intexpretat Ls que é informado tivo da pesquisa j-coloniais no ests em busca de i deve antes estar e busca do significado. CONCLUSAO ¢ nas humanidades deixa de ser afetada pelos processos ¢ discursos da globalizagdo. Argumentando que a 1A nio pode ser isolada e separada de tais processos ¢ discursos, tentei adic amg Ww para se ta deve 148 0B. Kunnarnnnus (2002), Meoogy Polit: ad Language Policies. Amscerdam: 1993). The Modmaidzstion of Sorte, Thousand Oaks, CA: Pin (2003), The Thee Wares of Cabanon: « Hisory of Developing intone Zed Books “ula 1592), Globalization: Secial Theory end Glbal Culture, London: Sege. 1599), Decoliizing Mebodaloic: Reear and indigeneus Peoples. London: Zed Books, Limon of ‘Oxide Oxford Univeniy Pre iraart, S004, Language Pokey and Language Planning: from Nima to Glabation. lmdon. agave Mec. Repensar o papel da lingtistica aplicada Kanavillil Rajagopalan Twrropugio: uM. escLarrcimmnto: jinar que jamais. pensado quero pleitear & que a0 longo dessa empr nlas, da impossibilidade de priticas passadas, devemos a0 menos tent \per — na mi o do campo de fo SINAIS POstTIVos DE MUDANGA 145. propostas sho yeiculadas

Você também pode gostar