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Sumário: ISBN 978-65-5608-084-0
Sumário: ISBN 978-65-5608-084-0
Ideia
João Pessoa
2020
Ilustração da capa
O. Von Corven - Tolzmann, Don Heinrich, Alfred Hessel and Reuben
Peiss. The Memory of Mankind. New Castle, DE: Oak Knoll Press, 2001
ISBN 978-65-5608-084-0
1. Linguística. 2. Gêneros acadêmicos. 3.Escrita acadêmi-
ca - didatização. I. Pereira, Regina Celi Mendes. II.Título.
CDU: 81:001.891
Ficha Catalográfica elaborada pela Bibliotecária Gilvanedja Mendes, CRB 15/810
EDITORA
contato@ideiaeditora.com.br
www.ideiaeditora.com.br
APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 7
REGINA CELI MENDES PEREIRA
I PARTE
A RELAÇÃO ENTRE OS TEXTOS E AS DIVERSAS FORMAS DE
CONSTRUIR CONHECIMENTOS
APRESENTAÇÃO
O
nome ateliê pode estar associado a diferentes contextos e
atividades (textos, pintura, escultura, costura etc.) e isso é
muito significativo porque garante que seja mantido,
mesmo nessa diversidade de lugares, um sentido quase único para
o que denomina: espaço de criação e construção. Em um desses
espaços de criação, este livro, em sua versão impressa, publicado
em 2014, foi concebido e gerado, reunindo os trabalhos desenvol-
vidos na primeira etapa do projeto, intitulado Ateliê de Textos
Acadêmicos (ATA), no período correspondente aos anos de 2012 e
1013. De 2014 até 2019, já foram publicados mais quatro livros:
Entre conversas e práticas de TCC (2016), Ateliê de letras: Pro-
jetos no Tear (2017), Escrita na Universidade: panoramas e de-
safios na América Latina, (2018) e, por ultimo, Cultura Discipli-
nar e Epistemes: representações na escrita acadêmica (2019).
Até 2016, o nosso projeto articulou-se às ações do Programa
Nacional de Pós-doutoramento Institucional1
(PNPD/CAPES/CNPq), empreendido no âmbito das pesquisas do
Programa de Pós-graduação em Linguística (PROLING) da Uni-
versidade Federal da Paraíba (UFPB), na área de Linguística Apli-
cada, e vinculado ao Grupo de Estudos em Letramentos, Interação
e Trabalhos (GELIT/UFPB/CNPq). Contou, então, com financia-
mento que permitiu a publicação dos livros acima apresentados e
a participação de duas bolsistas de pós-doutorado Poliana Dayse
Vasconcelos Leitão e Raquel Basílio, que constam como autoras de
capítulos deste livro.
Referências
Introdução
1. Letramento científico
Considerações finais
Referências
APÊNDICE A
NORMAS
GRANDES ÁREAS REVIS- QUANTO À OR- QUANTO AO PLA-
ÁREAS TAS GANIZAÇÃO NO GERAL
ESTRUTURAL
Os resumos devem Os resumos devem ser
Revista de ser apresentados apresentados no forma-
Saúde no formato estrutu- to estruturado [...],
Pública – rado, com até 300 contendo os itens:
RSP palavras [...]. Exce- Objetivo, Métodos,
(Qualis tuam-se os ensaios Resultados e Conclu-
A2) teóricos e os artigos sões. Excetuam-se os
sobre metodologia ensaios teóricos e os
e técnicas usadas artigos sobre metodo-
em pesquisas, cujos logia e técnicas usadas
resumos são no em pesquisas, cujos
formato narrativo, resumos são no forma-
que, neste caso, to narrativo [...].
MEDICINA
comentários. O resu-
mo deve ser dividido
nas seguintes seções:
Objetivo, Materiais /
Métodos, Resultados,
Conclusões. O resumo
não deve incluir refe-
rências e abreviaturas
devem ser mantidas a
um mínimo. No ab-
strato é necessário
para comentários e
editoriais.
Nutrire: Preparação do Artigos originais:
Revista da Artigo [...] Resumo objetivo, métodos,
Sociedade estruturado: deve resultados e conclu-
Brasileira ter no máximo 250 sões (objective, me-
de Ali- palavras e não thods, results and
mentos e pode utilizar abre- conclusions); [...]
Nutrição viaturas e siglas; Artigos de revisão:
(Qualis B4) deve ser estrutura- objetivo, fonte de
do na forma de dados, síntese dos
seções [...] [grifos dados e conclusões
da Revista]. (objective, data source,
data synthesis and
conclusions) [grifos da
Revista].
Com exceção das
contribuições
enviadas às seções
Cadernos Resenha ou Cartas,
de Saúde todos os artigos
Pública submetidos em
(Qualis B1) português ou
espanhol deverão
ter resumo na
ODONTOLOGIA
língua principal e
em inglês. Os
artigos submetidos
em inglês deverão
vir acompanhados
de resumo em
português ou em
espanhol, além do
abstract em inglês.
O resumo pode ter
no máximo 1100
caracteres com
espaço [...].
Resumos: Artigos Resumos: Artigos
Revista de originais: com até originais: [...] contendo
[...].
ARQUITETURA
Os artigos científi-
Cidades cos devem ter
(Presiden- obrigatoriamente
te Pruden- um resumo de, no
te) mínimo, 100 pala-
(Qualis B1) vras e, no máximo,
150 palavras, em
português e inglês.
A critério do autor,
poderá ser enviado
um terceiro resumo
em francês, espa-
nhol ou alemão
[...].
Revista Os artigos deverão [...] resumo (Abstract)
DIREITO
[...].
Cognitio: Todo artigo deve
Revista de ser precedido por:
Filosofia [...] um resumo na
(Qualis B1) língua do texto,
que não deve
ultrapassar 250
FILOSOFIA palavras [...].
Principia: Por favor, inclua
Revista um resumo. [...] Os
In- manuscritos devem
ternacio- incluir também
nal de um abstract em
Episte- inglês, que não
molo-gia exceda 150 pala-
(Qualis B1) vras [...].
As páginas iniciais
Estudos deverão conter: [...]
de Psico- resumo em portu-
logia guês, com mínimo
(UFRN) de 100 e máximo
(Qualis de 150 palavras no
A2) caso de artigos
(estudos empíricos,
estudos teóricos e
revisões críticas);
Gerais: Resumos em por-
PSICOLOGIA
LINGUÍSTICA
incluindo dois
ARTES
A INFRAESTRUTURA TEXTUAL
DE ARTIGOS CIENTÍFICOS E RESUMOS
DA ÁREA DOS ESTUDOS LITERÁRIOS
Evandro Gonçalves Leite
Francisco Edson Gonçalves Leite
Introdução
2. Gênero resumo
Conclusão
Referências
Introdução
figura uma agir regulado por normas. Por fim, segundo o autor,
qualquer agir, por acontecer no contexto do mundo subjetivo, pre-
tende-se autêntico ou sincero em relação àquilo que as pessoas dão
a entender de si mesmas, originando a dimensão do agir dramatúr-
gico.
As ações de linguagem envolvem, portanto, conhecimen-
tos, que vão desde o aspecto sociossubjetivo (representações rela-
tivas às normas sociais e à imagem que convém mostrar de si
mesmo), passando pelo aspecto físico (representação dos parâme-
tros objetivos do ato verbal) até o aspecto verbal (conhecimento
que se tem sobre a língua e sobre os gêneros de texto em uso).
Constituem-se, dessa forma, em textos, materializados em gêneros
textuais que exibem características relativamente estáveis e estão
disponíveis como modelos indexados para as gerações contempo-
râneas e futuras (BRONCKART, 1999). Sobre o processo de elabo-
ração e materialização dos gêneros, interessa-nos o seu contexto de
produção e a organização textual.
O contexto de produção textual, conforme Bronckart (1999),
pode ser determinado pelo conjunto dos parâmetros que podem
influenciar o modo como um texto é organizado. Nesse sentido, o
autor apresenta dois conjuntos de fatores que exercem influência
sobre a organização textual: o primeiro relaciona-se ao mundo
físico e o segundo, aos mundos social e subjetivo.
Quanto ao contexto físico, no qual uma ação de linguagem
se desenvolve em um determinado espaço e tempo, quatro são os
parâmetros a serem considerados na produção textual: o lugar
físico da produção, o momento (extensão de tempo) da produção,
o emissor e o receptor do texto. Já no que se refere ao contexto so-
ciossubjetivo, deve-se considerar outros quatro parâmetros, relaci-
onados aos aspectos sociais (regras, valores, normas etc) e subjeti-
vos (imagem que se dá de si) da interação comunicativa: o lugar
social, a posição social do emissor, a posição social do receptor,
bem como o objetivo da interação.
Para Bronckart (1999), a organização textual pode ser con-
cebida como um folhado, cujas camadas superpostas são três: a
infraestrutura do texto, os mecanismos de textualização e os me-
canismos enunciativos. A primeira delas, a mais profunda, consti-
tui-se pelo plano mais geral do texto, seus tipos de discurso, pelas
modalidades de articulação entre esses tipos de discurso e pelas
sequências que ele comporta. Os mecanismos textuais, que consti-
tuem a camada intermediária, por sua vez, são responsáveis, se-
gundo o autor, por criar séries isotópicas que contribuem para o
estabelecimento da coesão temática. Finalmente, na última cama-
da, estão os mecanismos enunciativos que contribuem em duas
frentes para orientar a interpretação do destinatário do texto: es-
clarecem os posicionamentos enunciativos e evidenciam as avalia-
ções sobre aspectos do conteúdo temático. No primeiro caso, são
as diferentes vozes que se expressam no texto que são responsá-
veis por revelar os posicionamentos enunciativos nele colocados.
No segundo, são as modalizações os mecanismos que traduzem as
avaliações em torno da temática tratada no texto.
Para este trabalho, interessa-nos, a infraestrutura textual,
no que diz respeito, especificamente, ao plano global do texto, que
se relaciona à organização do conteúdo temático no texto. Além
disso, temos como foco de interesse os posicionamentos enunciati-
vos materializados no gerenciamento das vozes nos resumos ana-
lisados.
As vozes, segundo Bronckart (1999, p. 326), “podem ser
definidas como entidades que assumem (ou às quais são atribuí-
das) a responsabilidade do que é enunciado”. Conforme o autor, é
a instância geral da enunciação que, em geral, assume diretamente
a responsabilidade do dizer, numa voz denominada por ele de
neutra.
No entanto, a instância da enunciação tem a faculdade de
colocar em cena outras vozes, que o autor classifica como: vozes de
personagens, que identificam os seres humanos ou agentes das
ações; vozes sociais representadas por determinada instituição soci-
al, grupos, prescrições e a voz do autor, que representa a voz do
próprio agente-produtor do texto / autor empírico, ou seja, aquele
que responde como o “agente da ação de linguagem” (PEREZ,
2011, p. 236). Essas vozes representam, evidenciam, legitimam e se
responsabilizam pelo o que é enunciado.
Uma vez expostos os pressupostos teóricos do ISD com os
quais trabalharemos em nossa análise, apresentamos na seção a
Exemplo 1:
Exemplo 03
Exemplo 4:
R 04 B3 02 05 00 03 03
Total - 06 20 04 12 15
Exemplo 5
Exemplo 6
Exemplo 7
Exemplo 8:
Este trabalho tem como objetivo fazer uma reflexão inicial sobre
o projeto pedagógico do curso de Administração da Universi-
dade Federal de Tocantins (UFT). É parte de uma pesquisa rea-
lizada em Ciências da Educação, especialidade de Desenvolvi-
mento curricular do Instituto de Educação da Universidade Mi-
nho (Portugal), no nível de doutorado. O procedimento adotado
é uma análise documental e qualitativa da Resolução do Conse-
lho Nacional de Educação e da Câmara de Ensino Superior
(CNE/CES) nº 4/2005 – que trata das Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Administração (bachare-
lado) – e também do projeto pedagógico do Curso de Adminis-
tração da UFT. Concluiu-se que esse movimento da universi-
dade de planejar o currículo, na busca de superar a fragmenta-
ção do conhecimento promovido pela lógica da estrutura disci-
plinar, ainda está em processo de discussão inicial, imprescindí-
Palavras finais
Referências
A INFRAESTRUTURA TEXTUAL
EM RESUMOS ACADÊMICOS NAS ÁREAS
DE NUTRIÇÃO E ARQUITETURA:
CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS
Joelma da Silva Santos (PROLING/ UFPB)
Tatiana Fernandes Sant´ana (PROLING/UFPB/UEPB)
Introdução
3. Contextualizando a pesquisa
Resultados
No ano 3, mas não anos 1 ou 6,
as mulheres do grupo de in-
tervenção (comparação vs)
tiveram um risco não estatisti-
camente significativa, da sín-
drome metabólica (OR = 0,83,
95% CI 0,59-1,18). Modelos de
regressão linear simultanea-
mente modelar os cinco com-
ponentes da síndrome metabó-
lica revelou associação signifi-
cativa da intervenção com sín-
drome metabólica no ano 1 (p
< 0,0001), mas não em anos 3
(p = 0,19) e 6 (p = 0,17). As
análises restritas a intervenção
aderentes participantes refor-
çada associações em anos 3 (p
= 0,05) e 6 (p = 0,06). Redução
do colesterol e uso de medi-
camentos de hipertensão foi
19% inferior a 1 ano de inter-
venção contra as mulheres
comparação grupo (ou = 0,81,
Conclusões
O WHI dieta de baixa gordura
pode influenciar o risco de
síndrome metabólica e dimi-
nuir o uso de hipertensão e
para baixar o colesterol medi-
camentos. Descobertas têm
potencial para tradução clínica
significativa.
Palavras-chave: Ensaios
clínicos, envelhecimento, gor-
dura dietética, síndrome meta-
bólica.
Considerações finais
Referências
Introdução
Resumo
Pretende-se demonstrar que a tese lacaniana segundo a qual o sujeito se
constitui como efeito da cadeia significante baseia-se em uma noção de
estrutura da linguagem que abarca a inscrição do sujeito em um laço social.
Uma vez que a constituição do sujeito pela linguagem (S1-S2) produz um
sujeito divido ($) e um resíduo denominado objeto a (a), veremos que estes
quatro termos se ordenam, compondo os quatro tipos de discurso. Para tanto,
retoma-se as noções de alienação e separação, a fim de assinalar que o dis-
curso do mestre pode ser extraído dessas operações e ser pensado como
gesto constituinte de todo laço social. A fim de destacar o modo particular
pelo qual Lacan elabora a noção de estrutura da linguagem nela incluindo a
possibilidade de produção do sujeito e de inscrição em um laço social, abor-
da-se também a noção estruturalista de linguagem e a noção de performati-
vo, oriunda da filosofia pragmática da linguagem.
Palavras-chave: sujeito, performativo, discursos.
Resumo
A atuação profissional voltada para crianças com problemas de origem orgâ-
nica, com prognóstico desfavorável, merece reflexão, por sua relação com o
desenvolvimento psicológico da criança. Foi realizado o estudo de caso de
uma criança com diagnósticos de problemas orgânicos e queixas de compor-
tamentos agressivos e competitivos. Analisou-se sua participação, durante
três anos, em projeto de intervenção em grupo, com foco em seus modos de
competê
participação e interações com parceiros. Foram identificadas ncias e modali-
dades cooperativas de participação, que se tornaram mais diversificadas e
complexas ao longo do período de observação. O estudo permitiu uma am-
pliação do olhar para as possibilidades e dificuldades da criança, sugerindo
análises mais abrangentes do desenvolvimento de crianças com múltiplas
queixas.
Palavras-chave: Desenvolvimento e Deficiência; Diagnóstico e Prognósti-
co; Estratégias de Intervenção em Grupo.
Resumo
O presente artigo objetiva demonstrar a influência e importância da herança
psíquica familiar na opção pela não construção de um vínculo amoroso
compromissado, a partir da análise de um caso. Esse artigo baseia-se numa
pesquisa mais ampla que visou compreender esse tipo de opção pelo viés
sociocultural, econômico e psíquico-geracional, cujos resultados evidencia-
ram a dimensão deste último fator psíquico influenciando esse tipo de esco-
lha.
Palavras-chave: transmissão psíquica entre gerações, psicanálise, amor.
Resumo
A espiritualidade está sendo sempre mais pesquisada em sua relação com a
saúde mental. O objetivo da pesquisa é descrever como os psicólogos perce-
bem em suas práticas a relação entre espiritualidade/religiosidade e a saúde
mental. Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa. A
amostra foi composta por 2 grupos de profissionais graduados em Psicolo-
gia. Um grupo foi formado por 5 psicólogos do Centro de Atenção Psicosso-
cial de São Leopoldo, o outro por 5 psicólogos de clínicas particulares, sele-
cionados segundo o método da “bola de neve”, pelo qual o primeiro é esco-
lhido por conveniência, este indica outro e assim por diante. Os dados foram
coletados através de entrevista semiestruturada e interpretados segundo a
análise de conteúdo, identificando três categorias temáticas: 1) Saúde mental
como equilíbrio e sentido da vida; 2) Espiritualidade/Religiosidade como
experiência; 3) Clínica como autoconhecimento e como autonomia.
Palavras-chave: psicologia; espiritualidade; saúde mental; clínica; psicopa-
tologia.
Conclusões e encaminhamentos
Referências
Introdução
3. Contextualização da pesquisa
Considerações finais
Referências
Anexos
PROCESSOS DE DIDATIZAÇÃO
DOS GÊNEROS ACADÊMICOS
O PROCEDIMENTO DE ESQUEMATIZAÇÃO
COMO ESTRATÉGIA DE RECEPÇÃO E DE
CONSTRUÇÃO TEXTUAL
Raquel Basílio da Cunha Dias de Melo
Regina Celi Mendes Pereira
Introdução
1 Ver Anexo I.
2 Ver Anexo II
humanidade há prazer na
milênios. melhor da vida ao
nosso
alcance tem ocu-
pado
alguns dos melho-
res
(e piores) cérebros
da
humanidade há
milênios.
Quadro 1 - Versões
2.4 A autoavaliação
• Como você avalia a proposta de reescrita das suas produções textuais nesta
disciplina? Positiva. Porque estimula a escrita da gramática correta, não só
a gramática como a produção textual. É uma boa forma de extrair o melhor
do aluno.
• Você considera que seu esquema reflete o resumo que você fez? Sim. Com
o esquema ficava fácil saber as ideias principais do texto, entender o que o
autor queria falar e passar com o texto, e ao final entendendo bem o texto
podemos fazer uma boa reescrita.
4 Ver Anexo I
3. Resultados parciais
Agente Conclusão
Produtor
T.C.F. “Enfim, como dito no início do texto, a procura pela felicidade
sempre foi e será o final objetivo na vida de cada uma das pessoas
e essa pesquisa têm sido muito eficaz e vêm abrindo novas discus-
sões sobre o assunto.”
M. C. “A felicidade é a a finalidade da vida do ser humano. Resta saber
se com seu meio de vida pessoal e profissional, as pessoas estão se
conduzindo a tal fim”.
L.C.R. “A felicidade sempre foi e continua sendo um grande fim, a
finalidade suprema da qual se justificam escolhas na vida pública
e privada”
H.B. Ser rico e ser pobre, ambos podem ser muito felizes, basta saber o
que as satisfaz”.
D.M. “A pergunta é “será que a riqueza material é um bom indicador
de bem-estar?” Como faremos para interpretar esses dados diante
das anomalias que os estudos empíricos nos remetem a estudos
nos conduzindo a fins desejáveis”.
J. S.S. “A felicidade está na busca de uma satisfação e uma qualidade de
vida cada vez melhor”
S. “A felicidade sempre foi e continua sendo um grande fim, se não a
finalidade suprema, em nome do qual se justificam as escolhas na
vida pública e privada.”
M.L.G. “Enfim, buscamos viver intensamente atrás da felicidade e o que
ela nos oferece de melhor”
Considerações finais
Referências
ANEXOS
ANEXO I
IMPORTANTE:
ANEXO II
PERSPECTIVAS DE AGIR E
CAPACIDADES DE LINGUAGEM
MOBILIZADAS NA EXPOSIÇÃO ORAL
Roziane Marinho Ribeiro
Introdução
3 Destaques do autor.
discurso organizado a
partir de sequência
expositiva informativa.
inserção de alguns
elementos da planificação
global do texto;
organização do discurso
em sequências informati-
vas e descriti-
vas/explicativas;
percepção e valorização do
contexto físico e
sociosubjetivo da ação;
predomínio de ações
metadiscursivas: além de
expor, o aluno comenta,
analisa, explica, questiona,
compara, propõe...
Exemplo 1
A2: (...) Então... ahn Avran Noam Chomsky nasceu a sete de
dezembro de 1928... é um linguísta... filosófofo e um ativista
político [incompreensível]... seu nome está associado à
questão da gramática gerativa... recebeu vários prêmios
entre eles o mais recente foi o prêmio Sydney da Paz em
2011... É também autor de vários trabalhos sobre as
propriedades automáticas das linguagens formais... sendo o
seu nome associado ao... à hierarquia de Chomsky (...)
[leitura do texto pela aluna]
Exemplo 2
Antes de iniciar a sua exposição, a aluna mostra à professora
pesquisadora uma folha dobrada que ela traz na mão e,
gesticulando com as mãos de forma ansiosa, pergunta:
A1: Professora... algum problema... posso consultar?... se por
acaso esquecer alguma coisa
PP: Não/ não... de forma nenhuma... pode utilizar
A1: Posso começar? [a aluna se dirige a professora, consulta
o papel que traz e inicia a exposição] Então/boa tarde/
minha exposição oral é sobre a terapia da fala/ o que é/ HUMM
[ruído provocado na garganta] e pra quem é... a terapia da
fala é (... ) o desenvolvimento das atividades [incompre-
ensível] o:::: [consulta o papel] envolve todas as funções que
tem haver com a nossa compreensão, com a nossa expressão
da linguagem oral e escrita (...) O terapeuta, como podem ver,
tem a função de... de prevenir, tratar, eles tratam
especificamente da comunicação (...)
Exemplo 3
A3: O tema do meu trabalho é [aponta para os slides]
Linguagem e suas manifestações e... ao longo do meu trabalho
irei mostrar para vocês, abordar sobre o que é linguagem e
como esta se manifesta... as perguntas que eu espero reso...
as dúvidas que eu espero retirar... ahn::: ao final do trabalho
é ... que vocês fiquem com respostas para as seguintes perguntas:
[faz gestos de enumeração com as mãos] O que é
linguagem? Ahn::: Quais as suas formas de manifestação?
Ahn::: Vou fazer também um contraponto entre a linguagem
gestual e a linguagem verbal e... acho que é só... Em
primeiro lugar... o que é linguagem (...)
Exemplo 4
A4: Boa tarde (...) O que vou trazer pra vocês hoje é um
pouco do do projeto que a gente desenvolveu no... [omissão
do nome do país para não identificar a aluna] que eu tenho
desenvolvido há dois anos e algumas questões que a gente
foi levantando e e queria dividir um com vocês um
pouquinho... o título do meu trabalho é [omissão do título do
trabalho para não identificar a aluna] eu vou esclarecer um
pouquinho esse título e... é isso daí... em primeiro lugar eu queria
apresentar pra vocês o projeto/ é um projeto em Letras e esse
projeto conta com 15 bolsistas estudantes de graduação... é
orientado por uma professora do departamento de Letras, tem
parceria com duas escolas públicas (...) e aí só pra situar um
pouquinho o que a gente tem chamado de gênero eu trouxe
pra vocês duas definições/ é trouxe duas/ definições só pra
esclarecer um pouquinho e a gente entrar no trabalho...é a
primeira definição é do professor Luiz Antonio Marcuschi e
ele diz que os gêneros textuais são [ler a definição nos slides]
e aí Bazerman que é outro teórico dos gêneros textuais traz
que os gêneros não são apenas formas e eu queria focar
nisso só por conta de uma questão que a gente vai apontar
posteriormente os gêneros são lugares onde o sentido é
construído... tá?/ e aí a propósito dos gêneros multisistêmicos
que é uma terminologia que a gente tem usado o que que a gente
trata como gêneros multisistêmicos são gêneros que trazem não
apenas o contéudo verbal mas também imagético então a gente
tem trabalhado com tabelas com mapas com gráficos (...) pra
começar o nosso projeto o que que nós fizemos [descreve a
metodologia do projeto]
Exemplo 5
A5: A minha apresentação é sobre uma classe gramatical...
especialmente irei abordar as conjunções adjeticas relativas...
inicialmente na minha apresentação irei fazer uma breve discussão
sobre as conjunções em geral pra não começar logo nas rela-
tivas e ter um ponto... e em seguida eu seguirei para as frases
relativas... portanto como todos nós sabemos em português nós
temos dois tipos de frases temos a frase simples e a frase
complexa a frase simples é aquela que só tem uma oração ou
seja um sujeito e um predicado... no entanto... de acordo da
citação de Inês Duarte ah... publicado em 2000 no seu artigo
“Língua Portuguesa: instrumento de análise” ela cita o
seguinte [leitura da citação pela aluna]
Considerações finais
Referências
CONTRIBUIÇÕES PARA UM
MODELO DIDÁTICO DO GÊNERO
‘RESUMO DE COMUNICAÇÃO’
Florencia Miranda
Introdução
1Sobre o estudo dos gêneros textuais no ISD, ver Miranda (2012a), Ma-
chado (2005), Coutinho (2008).
(no prelo).
7 O estágio de pós-doutorado foi realizado de janeiro de 2008 a dezembro
gênero que aqui nos ocupa nem na entrada “resumo”, nem na en-
trada “abstract”.
Ora bem, a maior singularidade do “resumo de comunica-
ção” é que não se trata de um “resumo” de um texto temporal-
mente anterior (isto é, com existência prévia)11. Aliás, é isto o que
garante, pelo menos em parte ou idealmente, a originalidade do
trabalho que se quer apresentar. Como veremos na caracterização
do processo de produção, o autor do resumo não tem uma comu-
nicação pronta para, quando receber a informação de um congres-
so, sintetizar em um “resumo” e enviar. O circuito é diferente: um
acadêmico (estudante, professor, pesquisador, etc.) recebe a infor-
mação da realização de um evento de seu interesse (congresso,
jornada, encontro, etc.) e decide participar apresentando um traba-
lho. O “resumo” que ele envia é uma “proposta” – poderíamos
dizer até um “mini-projeto” – em que se pode retomar algum texto
anterior (uma parte de uma tese, por exemplo), descrever ou rela-
tar uma pesquisa já realizada ou em andamento, propor uma re-
flexão sobre um determinado tópico, prever um relato de experi-
ência, etc. O conteúdo e a composição do resumo dependerá fun-
damentalmente da área de conhecimento a que se associa 12, mas
seu processo de produção não se compara com a produção de ou-
tros “resumos” (resumo escolar, resumo de telenovela em um jor-
nal ou abstract/resumo introdutório de artigo científico, por exem-
plo) em que há sempre um processo de sumarização do conteúdo
de um texto anterior.
feitos em coautoria.
c) Conteúdos específicos
O conteúdo temático dos resumos de comunicação apre-
senta duas características fundamentais: por um lado, depende do
evento e, por outro lado, deve ter algum grau de originalidade ou
singularidade. Em termos gerais, esses dois aspectos são importan-
tes para os avaliadores dos textos e contam para os trabalhos se-
rem (ou não) aceites para participar no evento.
A dependência temática do evento, que é a primeira carac-
terística mencionada – implica que o tema global do texto deve
20 Como já referi, é possível que nos dados do autor (ou dos autores)
ocorram outras informações, tais como o estatuto (doutorando,
orientador, etc.). Além disso, há eventos em que se solicita explicitamente
o envio dos resumos sem nome do autor, para não afetar o processo de
paga-se um alto preço pois o objeto deixa de ser o mesmo. Nosso desa-
fio – meu e o do Prof. Paul Rivenc com quem desenvolvi esta pesquisa
– foi o de tentar situar nossa reflexão na rede de limitações que o tem-
po impõe aos atores da situação de interação: o sentido se constrói no
eixo tempo, em tempo real, progressivamente; e é assim que ele se
inscreve na memória.
Mecanismo 6: Primeira pessoa do singular (o autor)
A área de estudos da linguagem conta hoje, no Brasil, com mais de
1000 cursos de Graduação e mais de 60 Cursos de Pós-Graduação. (...).
Nesta exposição, vou me dedicar a três aspectos da questão: (...) Trago
aqui sugestões relativas tanto aos desafios de novas iniciativas, ao
financiamento e a uma política para sua ordenação.
Esta comunicação é, ao mesmo tempo, um relato e uma reflexão sobre
minha vivência como professora da Educação Básica (...). Consideran-
do minha participação no programa (...), relato as lições aprendidas,
mas levanto alguns questionamentos (...) É nosso objetivo refletir sobre
essas e outras questões.
Tabela (2). Mecanismos de responsabilização das ações nos resumos
avaliar que aspectos será mais apropriado trabalhar com a turma espe-
cífica. Isso se faz no quadro de um projeto global que justifica a produção
de textos do gênero em causa. Sobre este procedimento, consultar Dolz ;
Noverraz ; Schneuwly (2004).
Considerações finais
30Nas palavras dos autores que conceberam esse intrumento: “Un modèle
didactique est toujours aussi le produit des pratiques historiques précédentes,
une forme nouvelle de ce qui se faisait déjà avant”. (DE PIETRO;
SCHNEUWLY, 2003, p. 38.)
Referências
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______. Textos, identidad genérica y “mezclas” de géneros: elementos
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de ponencia (portugués/español). In: CARIELLO, G. et al (comp.). Tra-
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MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. Produção textual na universidade.
São Paulo: Parábola, 2010.
SCHNEUWLY, B. Genres et types de discours: considérations
psychologiques et ontogénétiques. In : REUTER, Y. Les interactions
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SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J.: Gêneros orais e escritos na escola. Campi-
nas: Mercado de Letras, 2004.
Introdução
Propósito comunicativo
Realizado por
Movimentos retóricos
Realizado por
Estratégias retóricas
são teórica que “[...] relata uma pesquisa que consiste em um levanta-
mento de toda a literatura publicada sobre um tema [...]”, há artigo expe-
rimental que “[...] relata um experimento montado para fins de testarem
determinadas hipóteses [...]” e há artigos científicos empíricos “[...] não
relatam uma pesquisa desenvolvida em um ambiente experimental con-
trolado, mas reportam a observação direta dos fenômenos conforme per-
cebidos pela experiência [...]”.
Texto 01
Nos últimos anos, vários estudos vêm discutindo a importân-
cia de se trabalhar com gêneros orais no ensino de língua mater-
na, contudo, na prática, no livro didático e na sala de aula, as teo-
rias levantadas sobre esse assunto não são contempladas de for-
ma satisfatória. A ênfase do ensino de gêneros orais ainda tem
recaído sobre os gêneros escritos, porém a modalidade oral é tão
relevante quanto a modalidade escrita no processo de ensi-
no/aprendizagem para a formação dos discentes como sujeitos
críticos e, portanto, de fundamental importância nas abordagens
do Livro Didático (LD), tendo em vista que, muitas vezes, é o
único instrumento utilizado pelo professor em sala de aula.
Texto 02
Nos últimos anos, vários estudos têm apontado a importância de se
trabalhar com gêneros orais no ensino de língua materna, contudo,
essa atenção dispensada à modalidade oral não é tão relevante quanto
à voltada para a escrita (MARCUSCHI, 2001b; FORTE-FERREIRA,
2012). De acordo com estas pesquisas, na sala de aula, no livro didáti-
co e no manual do professor, o ensino de língua oral não tem ocupado
o devido lugar, pois a ênfase recai, ainda hoje, sobre o ensino da escri-
ta, que é vista como o principal instrumento para o desenvolvimento
da competência linguística, esquecendo-se que o ensino-
aprendizagem da modalidade oral é tão fundamental quanto o da
modalidade escrita no processo de inserção do sujeito na sociedade
letrada. Conforme Marchuschi (2001b, p. 28):
Considerações finais
Referências
REPRESENTAÇÃO DA ESCRITA DE
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: O RESUMO
EM PERIÓDICOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
QUALIFICADOS PELA CAPES
Introdução
Fonte:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010483332012000200013&script=
sci_abstract&tlng=pt
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1981-
81222013000100006&script=sci_arttext
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-
90742012000100018&script=sci_arttext
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-
59672012000200003
Fonte:
http://www.cchla.ufpb.br/caos/n22/8.%20uso%20da%20internet%20na
%20campanha%20eleitoral%20de%202010.%20Campos%20Leal%20e%20
Bastos.pdf
Fonte:
http://revista.antropos.com.br/v3/index.php?option=com_content&vie
w=article&id=45:artigo-3-as-relacoes-interetnicas-dos-povos-indigenas-
isolados-e-de-recente-contato&catid=11:numero-05-maio-de-
2012&Itemid=5
superfície textual. Para tanto, ora o texto é dito “Este artigo” ora “o
presente trabalho” e ora “o artigo”. Uma adoção de linguagem que
sugere cientificidade pela impessoalidade, o que é próprio do dis-
curso científico.
Finalmente, partindo do plano de expressão para o plano
de conteúdo do resumo examinado da revista Antropos, verifica-
se a presença de um conjunto composto por elementos de lingua-
gem que, na superfície do texto, cooperam para a construção de
uma base semântica que endossa a abordagem dirigida pela revis-
ta no espaço de discussões em que o periódico se insere: as Ciên-
cias Sociais. Diante disso, expressões como “relações interétnicas”,
“povos indígenas”, “política”, “formação de identidade”, “encon-
tro de culturas”, “grupo étnico”, “políticas públicas”, “questão
fundiária” e “movimentos de expressão territorial” agenciam a
compreensão do texto para que ele se justifique no periódico. Essa
ação de linguagem sugere que o texto figura como uma ressonân-
cia de vozes que orbitam, enquanto pretendem discutir, acerca de
questões de ordem social em universo científico.
4. Discussão
Considerações finais
Referências
1. Introdução
[...] cala a voz do outro que ele retoma [...], toma o lugar do
outro indevidamente, intervém no movimento que faz a his-
tória, a trajetória dos sentidos (nega o percurso já feito) e nos
processos de identificação (nega a identidade ao outro, e, em
consequência, trapaceia com a própria).
4. Mestre ou diluidor?
5. Preciso é o tom
Referências
Sobre os autores