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Vivemos em um mundo marcado por uma intensa inter-relação entre as pessoas e os lugares,

graças ao avanço dos transportes e dos meios de informação e comunicação. É nessa facilidade que
muitos imigrantes acabam se tornam alvo fácil para criminosos que aliciam e iludem pessoas em
situações de risco e vulnerabilidade, que acabam tendo seus direitos humanos violados por
promessas falsas.
Segundo estimativas globais da ONU, mais de 2 milhões de pessoas são vítimas do tráfico
humano a cada ano. O movimento clandestino de pessoas alimenta uma rede de diversas atividades
ilícitas, com o intuito de burlar os sistemas legais de imigração e impossibilitar às vítimas desse
crime o acesso aos seus direitos fundamentais de dignidade. Em geral, esse movimento ilegal de
pessoas ocorre transportando-as de países mais pobres para nações com situação econômica mais
estáveis, por meio de aliciadores que prometem inúmeras oportunidades às vítimas. Contudo, a
partir do ingresso do aliciado, este acaba ficando à mercê de uma rede criminosa, às margens da
sociedade, privados de qualquer direito legal, e não conseguem acesso aos mecanismos protetivos
dos cidadãos.
No âmbito global, há a iniciativa global de mobilização em torno de metas comuns para
alcançar a melhor maneira de se lutar contra o tráfico de pessoas, denominado UN.GIFT (Global
Initiative to Fight Human Trafficking - Iniciativa Global da ONU contra o Tráfico de Pessoas).

Segundo o Conselho Nacional de Justiça, existem algumas medidas que podemos tomar para
enfrentar o tráfico humano. São elas:
-Duvide de propostas de emprego fáceis e lucrativas;
-Leia atentamente o contrato de trabalho, buscando informações sobre a empresa contratante e
procurando auxílio jurídico especializado;
-Evite tirar cópias de documentos pessoais e deixá-las em mãos de terceiros;
-Deixe o endereço, telefone e/ou localização do lugar para onde estiver indo viajar para alguém;
-Se informe sobre o endereço e contato de consulados, ONGs e autoridades da região em que
estiver indo viajar;
-Sempre que puder, se comunique com familiares e amigos.

E, se por acaso identificar uma suspeita de tráfico humano, denuncie no Disque 100 do
governo federal e procure ajuda no Ministério Público Federal e/ou em delegacias da Polícia
Federal.

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