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TQ Gestao de Processos s09
TQ Gestao de Processos s09
Sumário
Ciclo PDCA................................................................................................3
Técnicas de melhorias dos processos e soluções de problemas.............4
Aplicando o PDCA.....................................................................................5
Outras metodologias para melhoria de processos....................................7
Análise crítica das unidades funcionais....................................................7
Mensagem Final......................................................................................10
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Ciclo PDCA
Ciclo PDCA
A filosofia do melhoramento contínuo (kaisen) possui como sua mais conhecida representação
o ciclo PDCA, um método gerencial que reflete em suas quatro fases a base da filosofia do me-
lhoramento contínuo.
Deve-se estabelecer os objetivos e metas, para que sejam desenvolvidos métodos, procedimen-
tos e padrões para alcançá-los.
2ª fase: Do (execução)
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3ª fase: Check (verificação)
Nesta fase têm-se duas alternativas. A primeira consiste em buscar as causas fundamentais a fim
de prevenir a repetição dos efeitos indesejados. A segunda, em adotar como padrão o planejado
na primeira fase, já que as metas planejadas foram alcançadas.
Lembramos que o ciclo PDCA já foi estudo em outros componentes, por exemplo “Ferramentas
de Qualidade”, ficando aqui apenas uma breve revisão de conceitos.
Segundo Deming, não basta girar o PDCA com constância de propósito, também é preciso ser
coerente. É importante que as pessoas trabalhem juntas, caso contrário seguirão diversas di-
reções, bem-intencionadas, porém mal-orientadas, enfraquecendo seus esforços, e, às vezes,
trabalhando para fins conflitantes.
Para implantar a prática da melhoria contínua, assim como criar uma cultura de padronização por
toda a empresa, a alta administração tem que estar insatisfeita com o desempenho passado e
precisa ter coragem para mudar.
Uma das aplicações mais usuais do ciclo PDCA é utilizá-lo na análise e na solução de problemas,
permitindo a realização do controle da qualidade em toda a empresa.
Todavia, é preciso que esse método gerencial seja dominado por todos na organização, já que
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promove o tratamento adequado de problemas, a padronização da melhoria contínua e o desen-
volvimento de oportunidades.
O ciclo PDCA pode ser desdobrado em etapas ou passos, sendo normalmente conhecido como
Método de Análise e Soluções de Problemas (Masp). Mas encontram-se na literatura e no
mercado diversas outras denominações cujos passos sugeridos se assemelham, como Método
de Análise e Melhoria de Processos (Mamp) e Quality Circle Story (QC story). Esses méto-
dos, estruturados e sistemáticos, são utilizados pelas equipes para a resolução de problemas.
É importante separar efeito de causa, pois, para um mesmo problema (efeito), pode-se ter uma
série de causas, que uma vez eliminadas ou controladas farão com que o problema seja solucio-
nado ou fique sob controle.
Aplicando o PDCA
Ao utilizar o desdobramento do ciclo PDCA na análise de problemas, a equipe da melhoria passa
a seguir uma metodologia estruturada que permite evitar que sejam tomadas decisões precipita-
das acerca do problema, propiciando o seu claro entendimento, permitindo optar pelo caminho
mais rápido e de melhor custo-benefício, esgotando todas as possíveis soluções.
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Passo 2 – Observação
Passo 3 – Análise
Passo 5 – Ação
●● Coletar dados.
Passo 6 – Verificação
Passo 7 – Padronização
Passo 8 – Conclusão
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●● Planejar a solução dos problemas remanescentes, voltando a executar
o ciclo PDCA.
Em um projeto de implantação de processos a escolha de qual processo atacar primeiro pode ser
um verdadeiro labirinto, principalmente se esta organização possuir uma grande quantidade de
processos.
Se a empresa se decidir por atacar o processo errado ela pode acabar perdendo dinheiro, tempo e
não tendo a sua mudança de modelo de gestão implantada com sucesso.
A organização deve priorizar processos que apresentam o maior número de problemas a serem
corrigidos, pois estes podem ser os responsáveis por grande parte da inadequação de seu proces-
so produtivo como um todo.
Esta fase pode ser tratada como uma das mais difíceis, pois exige um grau de organização bas-
tante aguçado, justamente para que as possíveis melhorias que venham a ser discutidas e desen-
volvidas não venham a causar complicações no momento em que forem introduzidas na operação.
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1) A atividade pode ser suprimida?
a) Se houver informação, padronização e/ou simplificação, a atividade pode ser feita numa uni-
dade funcional anterior ou posterior?
b) Existem fornecedores fora do fluxo? Eles podem ser transformados em subsistemas de apoio?
b) Mais de uma atividade não pode ser iniciada logo no início do processo?
Na figura a seguir temos um exemplo da aplicação destas questões à unidade funcional de com-
pras. Verifique o antes e o depois da aplicação desta metodologia.
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Aplicando as perguntas às atividades, temos:
●● A atividade de emitir o pedido acrescenta valor, mas pode ser feita numa
atividade anterior, ou seja, o comprador pode ele mesmo emitir o pedido
de compra. Para isso o software de apoio deve ser adaptado de modo
que facilite a operação do comprador.
Ao longo dos passos desta metodologia utilizam-se várias ferramentas, como: diagrama de cau-
sa e efeito, lista de verificação, estratificação, diagrama de Pareto, brainstorming, diagrama de
dispersão, entre outros, todas já discutidas em outros conteúdos.
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O uso dessas ferramentas não garante, por si só, a resolução dos problemas; garante apenas
seu entendimento. É preciso também que todos os colaboradores estejam comprometidos com a
filosofia do melhoramento contínuo e conheçam profundamente o processo, o bem ou o serviço
a ser melhorado.
As pessoas precisam ter capacidade de saber quando, por que e como utilizá-las, separadamen-
te ou combinadas.
E é importante frisar que o comprometimento das pessoas com a melhoria do processo, do bem
ou do serviço decorre principalmente da participação na análise e solução de problemas e na
implantação d melhorias contínuas no dia-a-dia da organização.
Mensagem Final
Ao final deste componente curricular sobre Gestão de Processos, é importante destacar que o
objetivo da gestão de processos é decompor a atividade em processos e colocar todos estes pro-
cessos sob controle para que estejam de acordo com os objetivos estratégicos da empresa.
Cada vez mais as áreas de qualidade e processos das empresas, se apresentam como as gran-
des auxiliares na condução dos negócios para alcance dos objetivos estratégicos definidos pela
corporação, atuando conjuntamente na definição, controle e melhoria dos seus processos. Implan-
tando-se os programas de qualidade e processos com comprometimento e foco nos resultados
desejados, mais do que ter sua operação sob controle, as organizações poderão alcançar novos
patamares de excelência e a tão desejada satisfação de seus clientes.
Os conhecimentos adquiridos neste componente curricular poderá ser aplicado por você, futuro téc-
nico de qualidade, em qualquer atividade que venha a desempenhar dentro de uma organização.
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