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11/02/23, 17:24 Código de Posturas de Farroupilha - RS

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LEI MUNICIPAL Nº 4.192, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2015

Institui o Código de Posturas do Município de


Farroupilha, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE FARROUPILHA, RS


FAZ SABER que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e ele sanciona a seguinte LEI:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este Código contém as posturas destinadas a promover a harmonia e o equilíbrio no território do
Município de Farroupilha, disciplinando os comportamentos, as condutas e os procedimentos do Poder
Público e dos cidadãos, e estabelecendo as normas de polícia administrativa relativas à higiene, à ordem e
à segurança pública, aos bens do domínio público e ao funcionamento de estabelecimentos em geral.

Art. 2º A concessão de licenças, expedição de autorizações, fiscalização, notificações e autos de infração


observarão o disposto nesta Lei e demais disposições legais pertinentes.

Art. 3ºTodos podem utilizar livremente os logradouros públicos, desde que respeitem a sua integridade
e conservação, a tranquilidade e a higiene, nos termos da legislação vigente.

Art. 4º É permitido o livre acesso aos bens de uso especial, nas horas de expediente ou de visitação
pública, respeitada a regulamentação própria.

TÍTULO II
DA HIGIENE PÚBLICA

CAPÍTULO I
DAS ORIENTAÇÕES GERAIS

Art. 5º De acordo
Valorizamos com as determinações
sua privacidade desta Lei e observadas às demais normas aplicáveis, a
fiscalização sanitária e ambiental no território municipal compreende:
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I - a higiene de vias, de logradouros e de equipamentos de uso público;

II - a higiene das habitações e dos terrenos; Aceitar todos

III - a higiene da alimentação e dos estabelecimentos


Personalizaronde são fabricados alimentos;

IV - a higiene dos estabelecimentos em geral; Rejeitar

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V - a higiene de estábulos, pocilgas, galinheiros e similares instalados na zona rural;

VI - a limpeza e a desobstrução de vias;

VII - o controle da qualidade da água fornecida pelo serviço público de abastecimento;

VIII - o controle dos sistemas de eliminação e dos depósitos de dejetos líquidos, sólidos e gasosos;

IX - outras ocorrências concernentes à higiene pública que vierem a ser verificadas.

§ 1º No ato de inspeção, se constatadas irregularidades, será emitido relatório circunstanciado, e


adotadas as medidas e as providências cabíveis em consonância com as disposições desta Lei.

§ 2º Se a apuração da irregularidade não for de competência Municipal, será remitido o relatório às


autoridades competentes.

CAPÍTULO II
DAS VIAS E DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 6º Os serviços de limpeza e conservação das vias e a acessibilidade nos logradouros públicos são de
responsabilidade do Município, que os executará diretamente ou por terceiros, mediante contrato
firmado em obediência às regras de licitação.

§ 1º Os moradores são responsáveis pelos serviços de limpeza e conservação do passeio público da


sua propriedade.

§ 2º É proibido prejudicar, de qualquer forma, os serviços de limpeza de passeios, vias e logradouros


públicos.

Multa: Leve.

Art. 7º Na preservação da higiene pública ficam vedados:

I - a varredura de resíduos do interior dos prédios, residências, terrenos ou veículos para vias e
logradouros públicos;

II - o despejo e o lançamento de quaisquer resíduos, entulhos ou objetos em geral nos terrenos


particulares, várzeas, canais, cursos d`água, bueiros, sarjetas, bocas-de-lobo, vias e logradouros públicos;

III - o lançamento da água de lavagem de veículos ou quaisquer outras águas servidas, esgoto
sanitário, resíduos graxos e poluentes de residências, prédios e terrenos particulares, em várzeas, canais,
cursos d`água, bueiros, sarjetas, bocas-de-lobo, vias e logradouros públicos;
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IV - o lançamento e o depósito de quaisquer materiais ou resíduos que possam prejudicar ou impedir
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a passagem de pedestres ou comprometer o asseio dos passeios, vias e logradouros públicos;
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VI - a condução, em veículos abertos, de materiais que possam, pela incidência de ventos e


trepidação, comprometer o asseio de vias e logradouros públicos;

VII - a retirada de materiais e entulhos provenientes de construção ou demolição de edificações, sem


o uso de instrumentos adequados e atendidas as normas de segurança que evitem a queda dos referidos
materiais em propriedades particulares, nas vias e nos logradouros públicos;

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VIII - o lançamento ou depósito de animais mortos em vias e logradouros públicos, sob qualquer
condição, ou em propriedades particulares;

IX - o escorrimento de água de marquises ou aparelhos de ar condicionado sobre os passeios


públicos;

X - a colocação de propaganda através de panfletos e folhetos em postes, placas de trânsito, placas de


indicações turísticas e nos veículos estacionados, em caso de descumprimento a penalização recairá para
a pessoa física ou jurídica favorecida com a propaganda, desde que pego em fragrante ou comprovada a
participação;

XI - a lavagem em via pública de resíduos de pintura, latas e baldes, bem como ferramentas e
equipamentos da construção civil.

Multa: Leve.

Art. 8º Na carga, descarga ou transporte de materiais ou resíduos devem ser adotadas, pelo responsável
interessado, todas as precauções para evitar que a higiene das vias e dos logradouros públicos fique
prejudicada.

Parágrafo único. Imediatamente após o término da carga ou descarga de qualquer material ou


resíduo, o responsável deve providenciar a limpeza do trecho afetado, recolhendo os detritos ao depósito
ou ao local designado pelo Município.

Multa: Leve.

Art. 9º É proibido abandonar veículos e objetos em passeios, vias ou logradouros públicos, por período
de tempo superior a quinze dias, sendo automaticamente recolhidos e ficando sob a guarda do
Município.

Multa: Média.

Art. 10 Os veículos ou objetos sob depósito e guarda do Município, após sessenta dias de seu
recolhimento, se não reclamados, e após publicação de edital de chamamento, serão vendidos em hasta
pública, correndo por conta do proprietário todos os custos de recolhimento, depósito e do leilão.

CAPÍTULO III
DAS HABITAÇÕES E TERRENOS

Art. 11Os proprietários ou inquilinos têm obrigação de manter livres de vegetação, resíduos, dejetos os
seus quintais, pátios, terrenos e edificações, a fim de evitar a proliferação de insetos, vetores e outros
animais nocivos à população.
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§ 1º O notificado terá o prazo de trinta dias para executar os serviços estabelecidos no caput deste
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§ 2º Decorrido o prazo estabelecido para que os quintais, pátios, terrenos ou edificações sejam
limpos adequadamente, o Município poderá executar a limpeza cobrando do proprietário ou inquilino os
gastos respectivos acrescidos de dez por cento a título de administração.

§ 3º Verificada pela fiscalização municipal a existência de focos ou viveiros, será intimado o


proprietário ou responsável determinando-se o prazo de cinco dias para proceder com o extermínio de
insetos nocivos e outros vetores.

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§ 4º Decorrido o prazo fixado, se o foco ou viveiro não se encontrar extinto, o Município poderá
exterminá-lo, apresentando ao proprietário os gastos respectivos acrescidos de dez por cento a título de
administração.

Multa: Leve.

Art. 12 É vedada a colocação de vasos ou qualquer outro objeto em janelas, sacadas, marquises e demais
lugares de onde possam cair e causar danos a pedestres, vizinhos ou veículos estacionados.

Multa: Leve.

Art. 13 As habitações das zonas rural ou urbana que oferecerem risco aos seus ocupantes, a terceiros ou
ao interesse público, deverão ser consertadas por seus proprietários ou responsáveis.

Multa: Leve.

Art. 14 O escoamento de águas servidas e dejetos devem ocorrer por meio de sistema de esgotamento
sanitário de sistema individual ou de rede pública de esgoto, aprovado previamente pelo órgão municipal
competente.

Multa: Média.

Art. 15 Fica vedado ao proprietário ou inquilino de edificações residenciais unifamiliares e


multifamiliares ou de uso misto:

I - introduzir em canalizações gerais e em poços de ventilação qualquer objeto ou volume que possa
danificá-los, provocar entupimentos ou produzir incêndios;

II - colocar lixo, a não ser em equipamento adequado de coleta;

III - lançar resíduos ou objetos de qualquer espécie através de janelas, portas e aberturas para a via
pública;

IV - estender, secar, bater ou sacudir tapetes ou quaisquer outros materiais em janelas, portas ou
lugares em frente ao logradouro público;

V - utilizar fogão a lenha ou a carvão, lareira e similares junto à parede contígua à outra edificação ou
unidade residencial que possa acarretar aquecimento ou fuligem e sem sistema de exaustão adequado.

Multa: Leve.

Art. 16Os edifícios de apartamentos unifamiliares e multifamiliares não podem utilizar-se de lixeiras fixas
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nas áreas internas dos prédios.
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Art. 17A limpeza, pintura ou reforma de fachadas de prédios em alinhamento com vias ou logradouros
devera ser sinalizada, isolada e limitada estabelecendo as medidas necessárias de proteção aos
transeuntes e veículos.

Multa: Média.

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Art. 18 O abastecimento de água potável deve ocorrer através de rede pública de abastecimento ou
através de sistema individual aprovado previamente pelo órgão técnico competente e com tratamento da
mesma.

Multa: Média.

Art. 19 Todos os reservatórios de água potável existentes em edificações ou terrenos devem ter
asseguradas as seguintes condições sanitárias:

I - absoluta impossibilidade de acesso, a seu interior, de elementos que possam poluir ou contaminar
a água;

II - tampa removível ou abertura para inspeção e limpeza periódicas.

§ 1º Nas edificações coletivas com mais de cinco unidades, os reservatórios devem, obrigatoriamente,
ter a lavagem e a higienização realizadas, no mínimo, uma vez ao ano.

§ 2º No caso de reservatório inferior, a localização fica sempre condicionada às necessárias medidas


de segurança em relação à proximidade de instalações de esgotos e depósitos em geral.

§ 3º Somente é permitida a abertura e a manutenção de reservatórios de captação de águas pluviais


em edificações providas de rede de abastecimento de água, a bem da saúde pública, podendo ser
utilizada em saneamento, limpeza de passeios públicos e irrigação de jardins.

Multa: Leve.

Art. 20 Na zona rural, as habitações devem observar, no mínimo, as seguintes condições sanitárias e
ambientais:

I - evitar o empoçamento de águas pluviais, de águas servidas e o acúmulo de resíduos sólidos


próximos a qualquer manancial aquífero;

II - proteger principalmente os poços ou mananciais utilizados para abastecimento de água potável;

III - os poços para uso doméstico devem estar distantes, no mínimo, cinquenta metros de pocilgas,
estábulos e similares.

Multa: Média.

Art. 21 Na zona rural, as atividades comerciais, os estábulos, pocilgas, galinheiros e similares,


estrumeiras, depósitos e compostagem de resíduos biodegradáveis, devem ser construídos de forma a
proporcionar os requisitos mínimos de higiene recomendados pelos órgãos técnicos.

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§ 1º Excetuam-se do disposto no caput deste artigo os pequenos abrigos de aves localizados na zona
rural.
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§ 2º Para a instalação de estábulos, pocilgas, galinheiros e similares, estrumeiras, depósitos e
compostagem de resíduos biodegradáveis é necessária a consulta prévia de viabilidade ambiental e a
autorização do órgão técnico competente.

Multa: Leve.

CAPÍTULO IV

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DOS GÊNEROS ALIMENTÍCIOS

Art. 22 Compete ao Município exercer fiscalização sobre a produção, armazenagem, transporte,


comércio e consumo de gêneros alimentícios em geral.

Art. 23 É vedada a produção, o depósito, a exposição ou a comercialização de gêneros alimentícios


contaminados, deteriorados, falsificados, adulterados ou nocivos à saúde, os quais serão apreendidos
pelos encarregados da fiscalização e removidos para local destinado à sua inutilização.

Parágrafo único. O fornecedor de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde


ou à segurança deverá afixar, de maneira ostensiva e adequada, informação a respeito da nocividade ou
periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas em cada caso, conforme orientação expedida
pelo órgão público competente.

Art. 24 Os utensílios, vasilhames, embalagens e outros materiais empregados no preparo, na


alimentação, no acondicionamento, no armazenamento, na conservação e na comercialização de gêneros
alimentícios devem atender a normatização técnica.

§ 1º Os papéis, plásticos ou folhas metálicas destinadas a embalar, envolver ou enfeitar produtos


alimentícios não devem conter substâncias nocivas à saúde.

§ 2º Os produtos utilizados na limpeza e higiene de utensílios e vasilhames empregados no preparo,


manipulação, conservação e armazenamento de produtos alimentícios, devem possuir registro no
Ministério da Saúde, sendo obrigatória a apresentação do rótulo original e demais informações do
produto para fins de fiscalização.

Art. 25 Nos mercados e similares, além das disposições concernentes aos estabelecimentos de gêneros
alimentícios, os alimentos que independem de cocção devem ser depositados em local ou ambientes que
impeçam o acesso às impurezas e vetores, com armazenagem e ventilação adequadas.

Art. 26 Toda água utilizada na manipulação ou preparo de gêneros alimentícios deve ser
comprovadamente potável, proveniente da rede pública de água ou de poço artesiano com análise
reconhecida, com tratamento apropriado.

Art. 27O gelo destinado ao uso alimentar deve ser fabricado com água potável, isenta de qualquer
contaminação e proveniente da rede pública de água ou de poço artesiano com análise reconhecida, e
devidamente licenciado no órgão estadual.

Art. 28 O vendedor ambulante de gêneros alimentícios, além das demais determinações que lhes são
aplicáveis, deverá:

I - zelar para que os gêneros a serem comercializados não estejam deteriorados e contaminados,
apresentando perfeitas condições de higiene, sob pena de multa e apreensão das referidas mercadorias;
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II - utilizar
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vistoriados, periodicamente,
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III - conservar os produtos expostos à venda em recipientes apropriados, isolando-os de impurezas e
vetores;

IV - usar vestuário adequado e limpo e manter-se rigorosamente asseado.

§ 1º O vendedor ambulante não pode comercializar frutas descascadas, cortadas ou fatiadas.

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§ 2º É vedado ao vendedor ambulante de gêneros alimentícios de ingestão imediata tocá-los sem


instrumentos adequados, sob pena de multa e apreensão das mercadorias.

§ 3º O vendedor ambulante de alimentos preparados não pode estacionar em local onde seja fácil a
contaminação dos produtos expostos à venda ou em ponto vetado pelas autoridades sanitárias.

§ 4º Para liberação da autorização expedida pelo Município referente ao comércio ambulante de


alimentos, deverá a Vigilância Sanitária emitir parecer favorável considerando o atendimento dos
seguintes requisitos:

a) declaração contendo os ingredientes utilizados na preparação dos alimentos, modo de preparo,


conservação e distribuição do alimento;
b) atendimento das exigências constantes na legislação sanitária, de maneira a garantir um alimento
seguro ao consumidor;
c) realização do curso de boas práticas de manipulação de alimentos, disponível no site da Anvisa,
EAD ou participação em palestra realizada pela Vigilância Sanitária com a temática alimento seguro.

§ 5º Os alimentos permitidos para comercialização são os abaixo:

a) pães, cucas, biscoitos, bolachas sem recheio, bolos sem cobertura, bolos com cobertura sem risco
(chocolate, açúcar de confeiteiro, leite condensado, coco), chocolates, trufas, frutas, inclusive com
chocolate no palito;
b) doces mantidos à temperatura ambiente, como: cocada, pé-de-moleque, balas, rapaduras,
branquinho, brigadeiro.

Art. 29 A venda ambulante de sorvetes, picolés, doces, guloseimas, pães e outros gêneros alimentícios
de ingestão imediata somente são permitidos em caixas apropriadas ou recipientes fechados,
devidamente vistoriados pelo órgão municipal, competente, para que o produto seja resguardado da
poeira, da ação do tempo, do manuseio aleatório ou de elementos maléficos de qualquer espécie, com a
indicação de data de fabricação e de validade, sob pena de multa e de apreensão das mercadorias.

Multa: Leve.

§ 1º É obrigatória à justa posição das tampas dos vasilhames destinados à venda dos gêneros
alimentícios de ingestão imediata para preservá-los de qualquer contaminação ou deterioração.

§ 2º O acondicionamento de balas, confeitos e biscoitos, providos de envoltórios hermeticamente


fechados, pode ser feito em recipientes abertos.

§ 3º É obrigatório ao vendedor ambulante dispor de recipiente apropriado para depósito das


embalagens descartáveis e de resíduos.

Art. 30 Os veículos de transporte de gêneros alimentícios devem atender as normas técnicas adequadas
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para o fim a que destinam e devem ser fiscalizados pelo órgão técnico competente.
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§ 1º Os veículos
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de Privacidade outros meios de transporte de gêneros alimentícios não podem conter,
no espaço onde sejam estes acondicionados, materiais ou substâncias nocivas à saúde e devem ser
mantidos rigorosamente asseados e em perfeito estado de conservação.

§ 2º O transporte de carnes e derivados; pescados e derivados; leite e derivados; produtos de


panificação; confeitaria e congêneres; mel, doces, balas, caramelos, gomas de mascar e similares; café
torrado e moído; gelo; e refeições prontas necessitam de licença para transporte e circulação.

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Art. 31Os veículos empregados no transporte de pescado, de carne e de seus derivados, bem como de
produtos congelados ou que necessitam de refrigeração, devem ser inteiramente fechados, com
carrocerias revestidas internamente com material isolante e de fácil higiene.

Penalidades aos artigos deste Capítulo: conforme Lei Federal nº 6.437, de 20-8-1977.

CAPÍTULO V
DA HIGIENE DOS ESTABELECIMENTOS

Art. 32 Todos os estabelecimentos referidos neste Capítulo devem obedecer, além das prescrições desta
Lei, as demais normas que lhes forem aplicáveis.

Art. 33 Para o funcionamento de hotéis, restaurantes, bares, confeitarias, lanchonetes e


estabelecimentos congêneres devem ser observadas as seguintes prescrições:

I - as cozinhas e as copas devem ter revestimentos lisos e laváveis na cor clara nos pisos e paredes,
devem ser mantidas em perfeitas condições de higiene, em conformidade a legislação vigente;

II - as mesas e balcões devem possuir tampos impermeáveis;

III - os guardanapos e toalhas serão de uso individual, descartáveis ou esterilizáveis em alta


temperatura;

III - os açucareiros devem ser do tipo que permita a retirada de açúcar sem o deslocamento da tampa
ou utilização de sachês;

IV - as louças e os talheres devem ser guardados em armários com ventilação adequada, evitando a
exposição à poeira, insetos e outros vetores, bem como estar sempre em perfeitas condições de uso.

Art. 34 Os estabelecimentos de que trata este Capítulo onde são preparados alimentos para consumo, se
não visíveis aos consumidores, deverão permitir aos clientes visitar os locais em que sejam preparados,
proibidos, porém, qualquer contato do visitante com os alimentos e instrumentos para seu preparo.

Parágrafo único. A visitação às cozinhas serão previstas aos clientes que se sujeitarem as normas
sanitárias.

Art. 35 As casas de carnes, peixarias e abatedouros de animais devem atender os seguintes requisitos de
higiene:

I - permanecer sempre em estado de asseio absoluto, bem como os utensílios;

II - possuir balcões com tampo de material impermeável;


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III - utilizar lâmpadas adequadas na iluminação artificial, proibido o uso das lâmpadas coloridas,
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IV - os funcionários devem usar aventais e tocas brancas ou de cor clara;

V - manter coletores de lixo e resíduos com tampa sem acionamento manual;

VI - ter revestimentos cerâmico (ou similar) nos pisos e paredes;

VI - dispor de sistema adequado para a circulação de ar, natural ou produzido, exceto o de

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ventiladores que incidam diretamente nos alimentos.

Art. 36 Nos salões de barbeiros, cabeleireiros e estabelecimentos congêneres, é obrigatório o uso de


toalhas e golas individuais, devendo ser lavadas após cada uso.

§ 1º Durante o trabalho, os profissionais e auxiliares devem estar limpos e com vestimentas


apropriadas à atividade.

§ 2º Os instrumentos de trabalho, logo após sua utilização, devem ser mergulhados em solução
antisséptica e lavados em água corrente ou em autoclave.

§ 3º É expressamente vedada a utilização do instrumental e utensílios destinados ao serviço de


manicure e pedicure sem a devida esterilização e em desacordo com as instruções da autoridade
sanitária.

§ 4º É obrigatória a utilização, para cada cliente, de lâmina nova e descartável, em barbearias, salão
de beleza, salão de cabeleireiro e estabelecimentos congêneres.

Art. 37 Em todos os locais de trabalho devem ser fornecidos aos empregados, obrigatoriamente,
facilidades para a obtenção de água potável em condições higiênicas.

Nos estabelecimentos licenciados é obrigatória a existência de lavatórios, situados em locais


Art. 38
adequados, a fim de facilitar aos empregados a sua higiene pessoal.

Penalidades aos artigos deste Capítulo: conforme Lei Federal nº 6.437, de 20-8-1977.

CAPÍTULO VI
DA HIGIENE DOS HOSPITAIS, DAS CLÍNICAS,

DAS CASAS DE SAÚDE, DAS

MATERNIDADES E DOS NECROTÉRIOS

Art. 39Em hospitais, clínicas, casas de saúde e maternidades, além das disposições deste Código e
demais normas aplicáveis, é obrigatória:

I - a existência de depósitos de roupa servida;

II - a esterilização de todos os materiais reutilizáveis;

III - a esterilização de louças, talheres e utensílios diversos;

IV - o recolhimento
Valorizamos interno e acondicionamento seletivo dos resíduos e dejetos adequados ao grau de
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contaminação, visando à coleta e o posterior transporte especial até o local de destinação final;
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V - a instalação da copa, cozinha e despensa conforme as exigências desta Lei.

Art. 40 A instalação de capelas mortuárias será feita em edificação isolada, separada e dotada de
ventilação conveniente, e de pias e torneiras apropriadas e em número suficiente, estando distante, no
mínimo, vinte metros das habitações vizinhas e situada de maneira que o seu interior não seja devassado
ou descortinado.

Art. 41 A instalação de necrotérios obedecerá às condições exigidas pela vigilância sanitária.

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Penalidades aos artigos deste Capítulo: conforme Lei Federal nº 6.437, de 20-8-1977.

CAPÍTULO VII
DOS CEMITÉRIOS, INUMAÇÕES E EXUMAÇÕES

Art. 42 Os cemitérios devem ser estabelecidos em pontos elevados, isentos de inundações e distantes de
nascentes e fontes d`água, atendendo as exigências previstas na legislação, devendo, obrigatoriamente,
ser aprovado pelo Poder Legislativo Municipal.

Art. 43 A área de cada cemitério será cercada ou murada, para que a entrada seja apenas pelos portões,
estando dividida em quadras numeradas, com sepulturas e carneiras reunidas em grupo, segundo o
melhor aproveitamento do terreno.

Art. 44 As sepulturas e carneiras devem ter largura e comprimento exigidos para cada caso e
profundidade adequada à natureza e condições especiais do terreno.

§ 1º As sepulturas reunidas em grupo devem ser separadas uma das outras por paredes com
espessura mínima de sete centímetros.

§ 2º As paredes externas podem ser de tijolos ou blocos pré-moldados de concreto e ter espessura
mínima conforme determinação de órgãos ambientais.

Art. 45 Em cada cemitério deve haver um ossuário e um cinzário ou um local separado onde sejam
guardadas ou enterradas as ossadas retiradas das sepulturas, que não forem reclamadas pelas famílias
dos falecidos.

Art. 46 Nenhuma construção de mausoléu, jazigo ou ornamentos fixos e obras de artes sobre sepulturas
ou carneiras serão realizadas sem prévia licença do Município.

Art. 47 Os cemitérios têm caráter secular e são administrados pela autoridade municipal sendo
permitido a concessão, excluídos cemitérios de localidades no interior do Município.

Parágrafo único. As associações religiosas poderão, na forma da lei, manter cemitérios particulares,
estando sujeitos às mesmas normas aplicadas aos cemitérios públicos.

Art. 48 Somente nos cemitérios é permitida a inumação de cadáveres humanos, ficando proibidos em
quaisquer outros lugares.

Art. 49 Nenhuma inumação será realizada sem que tenha sido apresentada, pelos interessados, a
certidão de óbito.

Art. 50 Na impossibilidade legal de apresentar a certidão de óbito na ocasião do sepultamento, o fato


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deve ser imediatamente comunicado à autoridade policial, ficando o cadáver no necrotério pelo prazo
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Art. 51Salvo em época epidêmica, nenhum cadáver deve ser inumado antes de decorridas oito horas do
falecimento, exceto quando a inumação for autorizada por autoridade médica que informar o óbito.

Art. 52 Qualquer que seja o motivo que obste uma inumação, nenhum cadáver deve permanecer
insepulto por mais de quarenta e oito horas, exceto nos casos de perícia ou quando submetido a processo
de embalsamento ou similar.

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§ 1º O embalsamento será requerido à autoridade sanitária, com indicação das substâncias a serem
utilizadas.

§ 2º A cremação de cadáver obedecerá à legislação específica.

Art. 53 Todas as exumações dependem de licença do órgão municipal competente.

Parágrafo único. A exumação para fins de transferência de cemitério pode ser autorizada mediante
expedição de guia de translado pelo órgão municipal competente.

Art. 54 As exumações procedidas pela polícia ou por ordem das autoridades judiciárias são efetuadas sob
direção e responsabilidade de médicos legistas podendo o Município designar representante para
acompanhar o ato, se o julgar necessário.

Art. 55 Os administradores, gerentes ou responsáveis por serviços funerários ou empresas que


fornecerem urnas para sepultamento, ficam sujeitos às obrigações contidas neste Código e legislação
vigente.

Parágrafo único. O Poder Executivo Municipal regulamentará, por Decreto, a concessão perpétua e
temporária de terrenos e carneiras para sepultura, estabelecendo os respectivos preços, as isenções do
pagamento para carentes, assim como os procedimentos e registros para adequada ordenação dos
serviços dos cemitérios.

Penalidades aos artigos deste capitulo: conforme Lei Federal nº 6.437, de 20-8-1977.

CAPÍTULO VIII
DA HIGIENE DAS PISCINAS DE NATAÇÃO

Art. 56 As piscinas, quanto ao uso, são classificadas em coletivas, públicas e particulares.

§ 1º As piscinas coletivas são destinadas aos associados de clubes ou aos moradores de residenciais
multifamiliares ou de condomínios.

§ 2º As piscinas públicas são destinadas ao público em geral.

§ 3º As piscinas particulares são de uso exclusivo de seus proprietários e pessoas de suas relações.

Art. 57 As piscinas coletivas e públicas devem obedecer, rigorosamente, as exigências legais para seu
funcionamento emitidas pelos órgãos competentes.

Parágrafo único. As piscinas particulares ficam dispensadas dessa exigência, podendo, entretanto,
sofrer inspeçãosua
Valorizamos doprivacidade
órgão municipal competente.

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Art. 58 Toda piscina de uso coletivo e público deve ter pessoa responsável pela sua manutenção.
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Art. 59Os frequentadores de piscinas coletivas e públicas devem ser submetidos a exames médicos com
periodicidade igual ou inferior a noventa dias.

Parágrafo único. Qualquer frequentador que apresentar afecções de pele, inflamação dos aparelhos
visual, auditivo ou respiratório entre um exame médico e outro, deve ser impedido de utilizar a piscina.

Art. 60 As piscinas públicas disporão de pessoa responsável para orientar no horário de funcionamento.

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11/02/23, 17:24 Código de Posturas de Farroupilha - RS

Art. 61 A área destinada aos usuários da piscina coletiva e pública deve ser separada por cerca ou
dispositivo de vedação que impeça o seu uso por pessoas que não se submeterem a exame médico
específico e banho prévio de chuveiro.

Art. 62 Será exigido, a critério da autoridade municipal, exame bacteriológico das águas de piscinas
públicas e coletivas.

Art. 63 A desinfecção da água das piscinas será feita com o emprego de produtos adequados para este
fim.

Art. 64 As piscinas coletivas e públicas devem dispor de vestiários, instalações sanitárias e chuveiros,
separados por sexo.

Art. 65 Toda piscina de uso coletivo e público deve ter químico responsável, registrado no Conselho
Regional de Química.

Art. 66 A entidade mantenedora somente receberá alvará se houver o cumprimento de todas as


exigências normativas estaduais e municipais.

Art. 67 A água das piscinas deve manter sua condição de transparência para não se tornar foco de
proliferação de insetos.

Penalidades aos artigos deste capitulo: conforme Lei Federal nº 6.437, de 20-8-1977.

CAPÍTULO IX
DOS CUIDADOS COM ANIMAIS

Art. 68 É vedada a permanência e abandono de animais em vias e logradouros públicos.

§ 1º O animal recolhido deve ser retirado no prazo máximo de cinco dias, contados da notificação
expedida pelo órgão municipal competente, mediante pagamento de multa e dos custos da respectiva
manutenção.

§ 2º O animal não retirado no prazo previsto será vendido em hasta pública precedida de edital.

Multa: Leve.

Art. 69 Os cães só poderão ser conduzidos nas vias e logradouros públicos presos por corda ou corrente
e, se necessário, com focinheira, sendo o seu condutor responsável pelo recolhimento dos dejetos
produzidos pelos mesmos.

Multa: Leve. sua privacidade


Valorizamos
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Art. 70 Os proprietários de cães ou gatos são obrigados a vaciná-los contra a raiva, em período designado
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pelo órgão de defesa sanitária.

Parágrafo único. A existência de cães hidrófobos ou atacados de moléstias transmissíveis deve ser
comunicada imediatamente à autoridade sanitária do Município, que determinará o sacrifício e
incineração, por conta do proprietário.

Multa: Leve.

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11/02/23, 17:24 Código de Posturas de Farroupilha - RS
Art. 71 É proibida a criação e manutenção na zona urbana central de abelhas e de animais como aves do
tipo galináceos, pombas, avestruz, pavão, codorna, suínos, bovinos, caprinos e cavalares.

Multa: Leve.

TÍTULO III
DA ORDEM E SEGURANÇA PÚBLICA

CAPÍTULO I
DO SOSSEGO PÚBLICO

Art. 72 Para os efeitos desta Lei, consideram-se prejudiciais à saúde, à segurança e ao sossego público
quaisquer ruídos que:

I - atinjam, no ambiente exterior ao recinto em que têm origem, nível sonoro superior a oitenta
decibéis, medidos no cursor C do "Medidor de Intensidade de Som", de acordo com o método MB-268,
prescrito pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

II - alcancem, no interior do recinto em que têm origem, níveis de sons superiores aos considerados
normais pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

III - produzidos por buzinas ou por pregões, anúncios ou propagandas à viva voz, na via pública, em
local considerado pela autoridade competente como "zona de silêncio";

Multa: Média.

Parágrafo único. Por ocasião das festas de fim de ano, de festas tradicionais no Município ou durante
o carnaval, atividades culturais são toleradas excepcionalmente, inclusive em horário noturno,
respeitadas as restrições em zonas de silêncio para casas de saúde, hospitais e casas de repouso de
idosos.

Art. 73 É expressamente proibido perturbar o sossego e o bem estar público com ruídos, algazarras ou
sons excessivos antes das seis horas e após as vinte e duas horas, nas áreas urbanas e rurais, respeitadas
as restrições em zonas de silêncio para casas de saúde, hospitais, casas de repouso de idosos e nas
proximidades de repartições públicas, escolas, cinema, teatro e templos religiosos nas horas de
funcionamento das atividades ou eventos respectivos.

Parágrafo único. Excetuam-se da proibição:

I - campainhas e sirenes de veículos de assistência à saúde e de segurança pública;

II - apitos ou silvos de rondas que visem a tranquilidade pública, emitidos por policiais e vigilantes;
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III - alarmes automáticos de segurança, quando em funcionamento regular.
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Multa: Leve. de Privacidade
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O proprietário de estabelecimento que comercializar bebidas alcoólicas é responsável pela


Art. 74
manutenção da ordem no mesmo.

Art. 75 As desordens, algazarras ou barulhos porventura verificados no estabelecimento, sujeita o


proprietário à multa e no caso de reincidência, ser cassado o alvará.

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Multa: Leve.

CAPÍTULO II
DO TRÂNSITO PÚBLICO

Art. 76 É proibido dificultar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres e veículos em
vias e logradouros, exceto por exigência de obras públicas ou por determinação policial.

Art. 77Sempre que houver necessidade de interromper o trânsito, deve ser colocada sinalização, após a
autorização do órgão municipal competente.

Multa: Média.

CAPÍTULO III
DA INVASÃO E DEPREDAÇÃO DE LOGRADOUROS

E DE ÁREAS PÚBLICAS

Art. 78As invasões de áreas públicas serão punidas conforme as determinações estabelecidas nesta Lei,
sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis.

§ 1º Constatada a invasão de área pública, com ou sem construção, o órgão municipal competente
promoverá a imediata desocupação da área e reintegração de posse.

§ 2º Idêntica providência à referida no § 1.o deste artigo deverá ser tomada pelo órgão municipal
competente no caso de invasão e ocupação de faixa de preservação permanente.

§ 3º Em qualquer dos casos previstos neste artigo, o infrator será obrigado a ressarcir o Município dos
gastos provenientes dos serviços realizados para recuperar o bem público.

Art. 79A depredação ou a destruição de prédios públicos, equipamentos urbanos, placas indicativas ou
de sinalização, árvores e jardins ou outras obras públicas, será punida conforme as determinações
estabelecidas nesta Lei, sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis.

§ 1º Em qualquer dos casos previstos neste artigo, o infrator é obrigado a reparar ou reconstruir a
área ou equipamento danificado.

§ 2º Se o infrator não reparar ou reconstruir o que houver depredado ou destruído, é obrigado a


ressarcir os gastos que o Município realizar, acrescidos de vinte por cento a título de multa.

CAPÍTULO IV
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DOS PASSEIOS, MUROS E CERCAS
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80 Os deterrenos
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Art. Privacidadeedificados
ou não, com frente para via ou logradouro público, devem ser
obrigatoriamente dotados de passeios em toda a extensão de testada, bem como do ajardinamento das
áreas quando houver essa exigência.

§ 1º O disposto no caput deste artigo é obrigatório nas vias públicas pavimentadas ou que
apresentem meio-fio.

§ 2º O terreno localizado em via que não apresente pavimentação é facultativa a construção da

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calçada.

§ 3º Os imóveis dotados de portão de entrada, estes deverão abrir para o lado de dentro do imóvel.

Multa: Leve.

Art. 81 O proprietário de terreno, edificado ou não, é obrigado a construir drenos internos para
escoamento de águas pluviais, evitando o desvio ou a infiltração que causem prejuízo ou danos a vias
públicas ou a propriedades vizinhas.

Multa: Leve.

Art. 82O proprietário deverá ser notificado pelo órgão municipal competente a executar passeio, muro,
cerca ou ainda outras obras necessárias de interesse público.

Parágrafo único. O proprietário que não atender a notificação será obrigado a ressarcir os gastos que
o Município realizar pela eventual prestação do serviço, acrescido de dez por cento a título de
administração e dez por cento a título de multa pelo descumprimento.

CAPÍTULO V
DA OBSTRUÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

Art. 83Todo aquele que depositar qualquer tipo de objeto, material ou entulho ocupando, no todo ou
em parte, o passeio, a via ou o logradouro público, e com isso obstruir ou dificultar a passagem de
pedestres ou veículos, ou pondo em risco a segurança da coletividade, fica sujeito:

I - à apreensão do objeto ou material;

II - ao pagamento das despesas de transporte que der causa ou dos serviços de limpeza e remoção.

Multa: Leve.

Art. 84 Somente é permitida a armação de palanques e tablados provisórios, em áreas públicas, para
festividades religiosas, cívicas ou de caráter popular, nas seguintes condições:

I - as características, a localização e o período de permanência serão determinados e autorizados pelo


órgão municipal competente;

II - não devem alterar ou danificar a pavimentação ou o escoamento das águas pluviais, correndo por
conta dos organizadores os serviços de reparo dos estragos porventura verificados;

III - serem removidos, no prazo máximo de vinte e quatro horas, contado a partir do encerramento
das festividades.
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Parágrafo único. Findo o prazo estabelecido, o órgão municipal competente promoverá a remoção do
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palanque ou tablado, cobrando dos responsáveis os gastos pelos serviços realizados acrescido de dez por
cento a título de administração, dando ao material o destino que lhe convier.

Art. 85 A instalação de colunas, suportes e painéis artísticos, de anúncios comerciais, de caixas ou cestas
coletoras de lixo, de bancas de jornal e revistas, de bancos e abrigos, somente será permitida mediante
licença prévia do Município e depois de atendidas as exigências desta Lei.

Parágrafo único. Os relógios e quaisquer monumentos somente podem ser instalados, em

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logradouros públicos em locais previamente definidos e autorizados pelo Município, mediante licitação,
quando cabível, e se comprovado o valor artístico ou cívico ou a utilidade social.
Multa: Leve.

Art. 86 É expressamente proibido depositar ou expor à venda mercadorias sobre os passeios públicos,
vias públicas e praças públicas, salvo autorização prévia do Município.

Multa: Leve.

CAPÍTULO VI
DAS ESTRADAS MUNICIPAIS

Art. 87 O sistema de estradas municipais tem por finalidade assegurar o livre trânsito público nas áreas
rurais e de acesso às localidades urbanas do Município e proporcionar facilidades de intercâmbio e de
escoamento da produção em geral.

Art. 88 Para aceitação e oficialização por parte do Município de estradas ou vias já existentes que
constituem frente de glebas ou terrenos, é indispensável que tenham condição de preencher as
exigências técnicas mínimas para que assegurem o livre trânsito.

§ 1º A aprovação a que se refere o caput deste artigo será requerida pelos interessados, com o
compromisso de doação, ao Município, da faixa de terreno tecnicamente exigível para estradas e
caminhos municipais, segundo as disposições desta Lei e da legislação de parcelamento do solo em vigor.

§ 2º O requerimento deve ser dirigido ao Prefeito Municipal, pelos proprietários das glebas ou
terrenos marginais à estrada ou ao caminho para o qual se deseja aprovação oficial, a fim de que se
integre ao sistema de estradas municipais ou vias de interesse do Município.

Art. 89 Fica proibida a abertura, para uso público, de estradas ou caminhos no território deste Município
constituindo frente de glebas ou terrenos sem a prévia autorização do órgão municipal competente.

§ 1º O pedido de licença para a abertura de estradas previstas, para o uso público, deve ser efetuado
mediante requerimento ao Prefeito Municipal, assinado pelos interessados e acompanhado dos títulos de
propriedade dos imóveis marginais às estradas que se pretende abrir.

§ 2º Após exame do pedido pelo órgão municipal competente, a sua aceitação será formalizada
mediante a expedição da respectiva licença de construção, conforme prescrição da legislação em vigor.

Multa: Grave.

Art. 90 As faixas de domínio das estradas municipais obedecerão aos dispositivos estabelecidos na
legislação municipal.
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Art. 91 Ninguém poderá fechar, desviar ou modificar estradas e vias municipais existentes, assim como
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utilizar sua faixa de domínio para fins particulares.
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Multa: Média.

É proibida a abertura de valetas dentro da faixa de domínio da estrada pública sem licença do
Art. 92
órgão municipal competente.

Multa: Leve.

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O escoamento de águas pluviais de vias existentes ou terrenos particulares deve ser realizado de
Art. 93
modo que não prejudique o leito de rodagem da estrada pública.

Multa: Leve.

Art. 94 É proibido atear fogo na vegetação das áreas de domínio das estradas e vias existentes.

Multa: Grave.

CAPÍTULO VII
DOS MEIOS DE PUBLICIDADE

Art. 95 A exploração de meios de publicidade em vias e logradouros públicos, mesmo que aéreos,
observará a regulamentação municipal.

Parágrafo único. São meios de publicidade todos os cartazes, letreiros, faixas, programas, painéis,
emblemas, placas, anúncios e mostruários, luminosos ou não, feitos por qualquer modo ou processo,
suspensos, distribuídos, afixados ou pintados em paredes, muros ou tapumes.

Multa: Média.

Art. 96 A propaganda em lugares públicos, realizada por meio de ampliadores de voz, alto-falantes,
propagandistas, telões ou telas cinematográficas exige prévio licenciamento do Município.

Multa: Leve.

Art. 97 É vedada a utilização de meios de publicidade que:

I - provoquem aglomerações prejudiciais ao trânsito público;

II - prejudiquem os aspectos e as características paisagísticas da cidade, a paisagem natural, os


monumentos históricos e culturais;

III - reduzam ou obstruam o vão livre de portas e janelas;

IV - pelo seu número e má-distribuição, prejudiquem as fachadas de edificações;

V - obstruam ou dificultem a visão de sinais de trânsito ou de outras placas indicativas;

VI - obstruam ou dificultem a passagem de pedestres em vias ou logradouros públicos.

Multa: Leve.
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CAPÍTULO VIII
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DA POLUIÇÃO CONTRA O ORDENAMENTO URBANO

E O PATRIMÔNIO CULTURAL

Art. 98 Fica proibido pichar, grafitar ou, por qualquer outro meio, conspurcar monumento ou edificação
pública ou particular.

§ 1º Se o ato for realizado em monumento ou bem tombado, em virtude do seu valor artístico,

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arqueológico ou histórico a multa é aumentada em dobro.

§ 2º A infração do disposto neste artigo acarretará lavratura de auto de infração, nos termos desta
Lei.

§ 3º É proibido o uso de áreas ou equipamentos públicos para qualquer atividade privada, que sirva
de suporte ou apoio, exceto atividades temporárias, como por exemplo o slackline.

Multa: Grave e reparo do dano.

TÍTULO IV
DAS DIVERSÕES PÚBLICAS

CAPÍTULO I
DAS ORIENTAÇÕES GERAIS

Art. 99 Para a realização de divertimentos e festejos, nos logradouros públicos ou em recintos fechados
de livre acesso ao público, é obrigatória a existência de autorização ou alvará.

§ 1º O caráter da autorização será provisória e o do alvará será permanente.

§ 2º Excetuam-se das prescrições do presente artigo as reuniões sem convites ou entradas pagas,
realizadas por clubes ou entidades profissionais ou beneficentes, em suas sedes.

§ 3º A Municipalidade poderá indeferir o pedido de licença para funcionamento de um circo ou


parque de diversões e exigir PPCI (Plano de Prevenção Contra Incêndio).

Multa: Média.

Art. 100 O Município poderá, a seu critério, estabelecer caução, como garantia das despesas com
eventual limpeza e recomposição do imóvel utilizado por circo ou parque de diversões.

Parágrafo único. Vistoriado o local, e este estando em condições adequadas, o valor da caução será
restituído.

Art. 101 A concessão de autorização ou alvará deve ser requerida ao órgão municipal competente,
instruída com a prova de terem sido satisfeitas as exigências relativas à construção, à segurança, à higiene
e à comodidade do público, observado o disposto em regulamento.

Parágrafo único. No caso de atividade de caráter eventual ou transitória, a autorização de


funcionamento será expedida a título precário e valerá somente para o período nela determinado.

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CAPÍTULO II
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Portal. Ao FUNCIONAMENTO
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Art. 102Em todas as casas de diversões públicas devem ser observadas as seguintes disposições, além
das estabelecidas pelo Código de Edificações:

I - as salas de espetáculo devem ser mantidas higienicamente limpas;

II - os aparelhos destinados à renovação do ar devem ser conservados e mantidos em perfeito


funcionamento;

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III - devem ter instalações sanitárias independentes para homens e mulheres, não sendo permitido o
acesso comum;

IV - devem ser adotadas medidas permanentes de controle de insetos e roedores;

V - o mobiliário deve ser mantido em perfeito estado de higiene e conservação;

VI - proibição ao consumo de cigarro e assemelhados, em qualquer compartimento da casa de


diversão;

VI - antes do início de qualquer atividade ou apresentação é obrigatório informar aos participantes os


indicativos de segurança, como portas de emergência, extintores e outros equipamentos de segurança
indicados no PPCI.

Multa: Média.

Art. 103As condições mínimas de segurança, higiene e comodidade do público devem ser anualmente
inspecionadas pelo órgão municipal competente.

§ 1º De conformidade com o resultado de inspeção, o órgão municipal competente pode exigir:

I - apresentação do laudo de vistoria técnica sobre a segurança e a estabilidade do prédio e das


respectivas instalações, elaborados por profissional legalmente habilitado;

II - realização de obras ou de outras providências consideradas necessárias;

III - laudo de vistoria dos órgãos municipal e estadual competente quanto às precauções necessárias
para a prevenção sanitária ou de incêndio, respectivamente.

§ 2º O alvará ou autorização de casas e locais de diversões públicas poderão ser cassados e o local
interditado enquanto não forem sanadas as irregularidades apontadas em vistorias.

Art. 104 Os estabelecimentos de qualquer natureza que exercem atividades tipificadas como ilícito penal,
constatada pela autoridade municipal, órgãos da Segurança Pública ou Ministério Público, serão
imediatamente interditados e lacrados e o alvará ou a autorização, se existentes, serão cassados, bem
como será aplicada multa grave.

§ 1º Do ato de cassação, cabe recurso ao Município, sem efeito suspensivo, no prazo de dez dias
contados da cassação.

§ 2º Município poderá suspender a cassação do alvará uma única vez se o proprietário do


estabelecimento preencher as seguintes condições:
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I - comprometer-se,
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repetir a conduta
Ao clicar quetodos”,
em “Aceitar motivou a interdição;
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II - pagar multa Gravíssima;

III - apresentar comprovante de que comparecerá em audiência no Poder Judiciário.

§ 3º desrespeito à interdição sujeitará o infrator à multa grave, sem prejuízo das demais sanções de
lei.

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CAPÍTULO III
DAS NORMAS ESPECÍFICAS DE FUNCIONAMENTO

Art. 105 Na localização de salões de baile, clubes, casas noturnas, os responsáveis devem ter sempre em
vista o sossego e o decoro público.

§ 1º É proibida a instalação dos estabelecimentos citados no caput deste artigo em prédios


residenciais.

§ 2º Qualquer estabelecimento mencionado no presente artigo terá sua licença de funcionamento


cassada quando se tornar nocivo ao decoro, ao sossego e à ordem pública.
Multa: Leve.

Art. 106 Na instalação de circos de lona e parques de diversões, devem ser observadas as seguintes
exigências:

I - serem instalados exclusivamente em terrenos adequados, liberados para tal fim pelo órgão
municipal competente.

II - situarem-se a uma distância mínima de cem metros de casas de saúde, hospitais, casas de repouso
de idosos e estabelecimentos educacionais.

Multa: Média.

CAPÍTULO IV
DAS ORIENTAÇÕES FINAIS

Art. 107Sem prejuízo das recomendações e das sanções previstas nesta Lei, o Município pode fiscalizar e
acatar denúncias e dar encaminhamento às instâncias competentes das infrações a normas legais que se
relacionem com as diversões públicas e o seu bom funcionamento.

§ 1º Constatada a situação contida no caput deste artigo, e considerada sua gravidade, a autoridade
municipal poderá determinar a sua regularização ou suspender o funcionamento.

§ 2º Merecerá especial atenção a observância da Lei Federal nº 8.069, de 11-7-1990, que dispõe
sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, ou seu sucedâneo, nos tópicos que se referem às
diversões públicas, notadamente os seguintes:

I - a fixação, em lugar visível à entrada do local, de informação destacada sobre a natureza do


espetáculo e a faixa etária recomendável;

II - a proibição
Valorizamos de ingresso de crianças menores de dez anos em locais de apresentação ou exibição
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desacompanhadas de seus pais ou responsáveis;
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TÍTULO V
DO FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

COMERCIAIS, DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, INDÚSTRIAS E AGROINDÚSTRIAS

CAPÍTULO I
DO LICENCIAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

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Seção I
Dos Estabelecimentos Localizados

Art. 108 Nenhum estabelecimento poderá funcionar sem prévia licença do Município, a qual só será
concedida se observadas às disposições deste Código e as demais normas e regulamentos pertinentes.

Multa: Média.

§ 1º O alvará será exigido mesmo que o estabelecimento esteja localizado no recinto de outro já
licenciado.

Multa: Média.

§ 2º alvará deverá ser afixado em local facilmente visível.

Multa: Leve.

Art. 109 O alvará ou a autorização poderão ser cassados, observadas previamente as normas relativas à
fiscalização orientadora:

I - quando for constatada atividade diferente da requerida;

II - como medida preventiva, a ordem pública;

III - por exigência da autoridade competente, comprovados os motivos que fundamentarem a


solicitação;

IV - por embaraço à ação fiscal.

Parágrafo único. Suspensos o alvará ou a autorização, o estabelecimento será imediatamente


interditado e lacrado, até que a situação determinante da medida seja regularizada.

Art. 110 Os promotores e participantes de feiras estão sujeitos ao prévio licenciamento no órgão
municipal competente.

§ 1º Consideram-se feiras todos os eventos temporários, cuja atividade principal seja a venda de
produtos industrializados ou manufaturados, com fins comerciais ou não.

§ 2º A empresa promotora da feira também deverá comprovar que ofertou aos órgãos
representativos do comércio e indústria locais, com prazo mínimo de antecedência de sessenta dias,
cinquenta por cento dos espaços da feira para as empresas e entidades do Município de Farroupilha,
Valorizamos
ressalvados os sua privacidade
eventos constantes no calendário oficial do Município.
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§ 3º Paradeobtenção
nossa Política do licenciamento, a empresa promotora da feira deverá apresentar no órgão
Privacidade
municipal competente a documentação estabelecida em regulamento.

Seção II
Do Comércio Ambulante

Art. 111 O exercício do comércio ambulante exige prévio licenciamento no órgão municipal competente,

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sujeitando o ambulante ao pagamento do tributo estabelecido na legislação tributária municipal.

Multa: Média.

Art. 112 Comércio ambulante, para efeitos desta Lei, é toda e qualquer atividade lucrativa, de caráter
permanente ou transitório, exercida de maneira itinerante nas vias e logradouros públicos, inclusive
através de veículos automotores.

§ 1º O ambulante não licenciado para o exercício da atividade que esteja desempenhando fica sujeito
à apreensão da mercadoria encontrada em seu poder.

§ 2º A devolução das mercadorias apreendidas só ocorrerá depois do pagamento da multa a que


estiver sujeito e a apresentação da nota fiscal da mesma.

§ 3º A licença será expressa em dias e será concedida com validade de até 365 dias, podendo ser
renovada, a requerimento do interessado, ressalvado o comércio ambulante de gêneros alimentícios, cujo
licençiamento será anual.

Art. 113 Ao ambulante é vedado:

I - comercializar qualquer mercadoria ou objeto não mencionado na autorização;

II - comercializar a menos de cem metros de distância de estabelecimentos comerciais de produtos


similares;

III - estacionar ou estabelecer-se para comercializar, especialmente produtos hortifrutigranjeiros, nas


vias públicas e outros logradouros, que não os locais previamente determinados pelo órgão municipal
competente;

IV - impedir ou dificultar o trânsito nas vias públicas ou outros logradouros.

Multa: Média.

CAPÍTULO II
DOS DEPÓSITOS DE SUCATA E DESMONTE DE VEÍCULOS

Art. 114 É proibida localização de depósito de sucata e de desmonte de veículos na faixa de cem metros
de distância de escolas, prédios públicos e de saúde, cursos d`água e banhados.

§ 1º A área do terreno deve ser compatível com o volume de sucata armazenada e estar devidamente
murada ou cercada.

§ 2º Nos locais
Valorizamos de depósito de sucata e desmonte de veículos, o Município poderá determinar, a
sua privacidade
qualquer tempo, a execução de obras consideradas necessárias ao saneamento da área.
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CAPÍTULO III
DAS OFICINAS DE CONSERTO DE AUTOMÓVEIS E SIMILARES

Art. 115O funcionamento de oficinas de conserto de automóveis e similares só será permitido se


possuírem dependências e áreas suficientes para o recolhimento de veículos.

§ 1º É proibido o conserto de automóveis e similares nas vias e logradouros públicos, sob pena de

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multa, salvo em caso de pane.

§ 2º Em caso de reincidência, será aplicada multa em dobro e cassado o alvará.

Multa: Média.

Art. 116Nas oficinas de consertos de automóveis e similares, os serviços de pintura devem ser
executados em conformidade com a legislação ambiental vigente e com o Plano Diretor.

CAPÍTULO IV
DOS POSTOS DE SERVIÇOS E DE ABASTECIMETO DE COMBUSTÍVEL

Art. 117 No projeto dos equipamentos e nas instalações dos postos de serviços e abastecimento de
veículos e depósitos de gás, deve constar a planta de localização dos referidos equipamentos e
instalações, com notas explicativas referentes às condições de segurança e funcionamento estabelecidas
na legislação municipal, estadual e federal pertinente.

Art. 118 Os depósitos de inflamáveis devem obedecer, em todos os seus detalhes e funcionamento, o
que prescreve a legislação federal sobre a matéria e a NB 98/66, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, ou sua sucedânea.

Art. 119 Os postos de serviços e de abastecimento de veículos devem apresentar, obrigatoriamente:

I - suprimento de ar para os pneus;

II - perfeitas condições de funcionamento dos encanamentos de água e de esgoto e das instalações


elétricas;

III - equipamento obrigatório para combate a incêndio, em perfeitas condições de uso;

IV - calçadas e pátios de manobra em perfeitas condições de uso;

V - pessoal de serviço adequadamente uniformizado.

§ 1º É obrigatória a existência de vestiário com armários para os empregados.

§ 2º Para serem abastecidos de combustíveis, água e ar, os veículos devem estar, obrigatoriamente,
dentro do terreno do posto.

§ 3º Os serviços de limpeza, lavagem e lubrificação de veículos só podem ser realizados nos recintos
apropriados, sendo estes, obrigatoriamente, dotados de instalação, e sistema de tratamento de efluentes
destinado a evitar a acumulação de água e resíduos lubrificantes no solo ou seu escoamento para o
logradouro público
Valorizamos ou corpos d`água.
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Multa: Média.
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TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

Art. 120 No exercício da fiscalização, fica assegurada a entrada em qualquer hora e a permanência pelo

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11/02/23, 17:24 Código de Posturas de Farroupilha - RS

tempo que se fizer necessário em qualquer local, público ou privado, exceto no interior de edificações
residenciais, observados os termos do art. 5º, XI, da Constituição Federal.

Art. 121 O fiscalizado deve colocar à disposição do fiscal todas as informações necessárias e solicitadas.

Art. 122 Na eventualidade de ser oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa ao
acesso às atividades, instalações ou documentos a serem fiscalizados, os fiscais poderão no uso das suas
atribuições cassar o alvará por obstrução a fiscalização ou requisitar força policial para o exercício de suas
atribuições.

Multa: Grave.

CAPÍTULO II
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 123 Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições deste Código e demais
disposições legais pertinentes.

Parágrafo único. Qualquer cidadão, desde que se identifique, poderá denunciar ao órgão municipal
competente atos que transgridam as normas deste Código e demais disposições legais pertinentes.

Art. 124 É infrator todo aquele que cometer, mandar, constranger ou auxiliar alguém a praticar infração.

Parágrafo único. São também infratores os encarregados da fiscalização que, tendo conhecimento da
infração, deixarem de autuar o infrator.

A infração, além da obrigação de fazer, determinará a aplicação da pena pecuniária de multa,


Art. 125
observados os limites estabelecidos nesta Lei.

Art. 126 Se a pena imposta de forma regular e pelos meios hábeis, não for satisfeita pelo infrator no
prazo legal, a multa será inscrita em dívida ativa e executada na forma da lei.

Art. 127 As multas terão a graduação de valor, de conformidade com o abaixo:

I - Multa Leve = 50 UMRs;

II - Multa Média = 500 UMRs;

III - Multa Grave = 2.500 UMRs.

IV - Multa Gravíssima = 15.000 URMs.

Parágrafo único.
Valorizamos Em caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro e será dobrada a cada nova
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reincidência, até o máximo de dez vezes o seu valor.
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Art. 128 As penalidades
constantes nesta Lei não isentam o infrator do cumprimento de exigência que a
houver determinado e de reparar o dano resultante da infração na forma determinada.

Parágrafo único. O Município deverá ser ressarcido sempre que houver gastos provenientes da
reparação dos danos resultantes de qualquer infração.

Art. 129 Os débitos decorrentes de multa e ressarcimentos não pagos nos prazos regulamentares serão
atualizados na forma da lei.

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CAPÍTULO III
DAS APREENSÕES

Art. 130Os objetos apreendidos serão imediatamente recolhidos ao depósito municipal ou, a juízo da
autoridade autuante, depositados com o próprio proprietário ou detentor ou terceiro, sempre mediante
termo de fiel depositário.

§ 1º Toda apreensão deverá constar de termo lavrado pela autoridade municipal competente, com a
especificação precisa do objeto apreendido.

§ 2º A devolução dos objetos apreendidos só se fará depois de pagas as multas devidas e regularizada
a situação.

Art. 131 No caso de não serem reclamados e retirados dentro de quinze dias, os objetos apreendidos,
serão destruídos ou doados para instituições assistenciais.

Parágrafo único. Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, a doação ou destruição
poderá ser realizada de forma imediata.

CAPÍTULO IV
DA NOTIFICAÇÃO

Art. 132 As advertências para o cumprimento desta Lei e das demais disposições legais pertinentes serão
objeto de notificação, expedida pelo órgão municipal competente, por meio de função orientadora.

Art. 133 A notificação será lavrada em três vias, sendo a primeira protocolada no Município, a segunda
disponibilizada ao notificado e a terceira mantida junto à fiscalização, devendo conter:

I - data e hora em que foi lavrada a notificação;

II - local da notificação;

III - nome do notificado;

IV - número de documento de identificação do notificado;

V - endereço do notificado;

VI - assinatura do notificado ou de um responsável;

VII - indicação do fato objeto da notificação e dos dispositivos legais infringidos e as penalidades
correspondentes;
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VIII - prazo pararegularizar
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Parágrafo único. A recusa do notificado ou do responsável em assinar o auto, deverá ser consignada
no respectivo auto, sendo oportunizada, de qualquer forma, ao notificado a sua respectiva via.

Art. 134 Decorrido o prazo fixado pela notificação, sem que o notificado tenha tomado as providências
para sanar as irregularidades apontadas, será lavrado o Auto de Infração.

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Parágrafo único. Mediante requerimento devidamente justificado pelo notificado, poderá o Município
prorrogar o prazo fixado na notificação, nunca superior a três vezes ao prazo anteriormente determinado.

CAPÍTULO V
DO AUTO DE INFRAÇÃO

Art. 135 Auto de infração é o instrumento por meio do qual a autoridade municipal apura a violação das
disposições desta Lei e de outras leis, decretos e regulamentos municipais.

Dá motivo à lavratura de Auto de Infração qualquer violação das normas desta Lei, bem como, o
Art. 136
não atendimento ao determinado no Auto de Notificação.

Art. 137 O servidor titular do cargo de fiscal é a autoridade Municipal competente para aplicação de
todos os atos decorrentes desta Lei.

Art. 138 A autuação será lavrada em três vias, sendo a primeira protocolada no Município, a segunda
disponibilizada ao autuado e a terceira mantida junto à fiscalização, devendo conter:

I - data e hora em que foi lavrada a autuação;

II - local da autuação;

III - nome do autuado;

IV - número de documento de identificação do autuado;

V - endereço do autuado;

VI - assinatura do autuado ou de um responsável;

VII - indicação do fato objeto da autuação e dos dispositivos legais infringidos e as penalidades
correspondentes;

VIII - Prazo para regularizar a situação.

Parágrafo único. A recusa do autuado ou do responsável em assinar o auto, deverá ser consignada no
respectivo auto, sendo oportunizada, de qualquer forma, ao autuado a sua respectiva via.

CAPÍTULO VI
DA DEFESA, DO RECURSO E DO PROCESSO DE EXECUÇÃO

Art. 139 O infrator tem prazo de dez dias úteis para apresentar defesa, contado a partir da intimação da
lavratura do Auto
Valorizamos suade Infração ou de Notificação.
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Parágrafo único. A defesa terá a forma de petição, encaminhada ao órgão municipal competente,
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facultada a anexação de documentos.

Art. 140 Não sendo apresentada no prazo previsto, será lançada multa ao infrator, que, intimado, deverá
recolhê-la no prazo de dez dias úteis.

Art. 141 Recebida a defesa dentro do prazo, produzirá efeito suspensivo de cobrança de multas ou da
aplicação de outras penalidades, até o final do processo.

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Parágrafo único. A apresentação de defesa não terá efeito suspensivo quanto à imposição da cessação
ou remoção sumária das causas a que se relaciona a infração e da reparação dos danos provocados, nos
seguintes casos:

I - ameaça à segurança e à saúde;

II - perturbação do sossego público;

III - obstrução de vias públicas;

IV - ameaça ao meio ambiente;

V - prejuízo à criança ou ao adolescente; e

VI - qualquer outra infração que produza dano irreparável se não for coibida sumariamente.

Art. 142O órgão municipal competente tem prazo de sessenta dias úteis para proferir a decisão sobre o
processo.

§ 1º Se entender necessária, a autoridade pode, no prazo indicado no caput deste artigo, a


requerimento da parte ou de ofício, dar vista sucessivamente, ao autuado ou ao reclamante e ao
impugnante, por dez dias úteis, a cada um, para alegação final ou determinar diligência necessária.

§ 2º Verificado o disposto no § 1.o deste artigo, a autoridade tem novo prazo de trinta dias úteis para
proferir a decisão.

Art. 143 O autuado ou notificado e a fiscalização serão informados da decisão de primeira instância.

Art. 144 Da decisão de primeira instância, cabe recurso ao Prefeito Municipal.

Art. 145 O recurso será realizado por petição, facultada a anexação de documentos.

Art. 146 O Prefeito Municipal tem prazo de trinta dias úteis para proferir a decisão final.

Art. 147 Não sendo proferida a decisão no prazo legal, não incidirá, no caso de decisão condenatória,
quaisquer correções de eventuais valores no período compreendido entre o término do prazo e a data da
decisão condenatória.

Art. 148 O autuado ou notificado e a fiscalização serão informados da decisão de segunda instância.

Parágrafo único. Caso indeferido o recurso, será lançado multa ao infrator, que intimado, deverá
recolhê-la no prazo de dez dias úteis.
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DAS DEMAIS PENALIDADES

Art. 149 Além da obrigação de fazer, da apreensão de mercadorias e produtos objeto da infração e da
aplicação da pena de multa, na forma e termos dos capítulos anteriores deste título, os infratores ficam
sujeitos às penalidades de suspensão temporária e de cancelamento da licença e interdição da atividade
ou estabelecimento e cassação do alvará, nos casos previstos nesta Lei e sempre que as situações de
infringência a seus preceitos não forem removidas.

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Art. 150 A aplicação das penalidades de que trata o artigo anterior dar-se-á por ato da autoridade
municipal, em decisão fundamentada, no expediente administrativo aberto com a Notificação e instruído
com o Auto de Infração, a defesa e sua apreciação e o recurso e sua decisão, quando for o caso.

Art. 151Determinada a aplicação das sanções referidas nesta Lei, sua execução será cumprida pelos
agentes municipais, com auxílio de força policial, quando necessário.

Art. 152 Em caso de resistência que possa colocar em risco os agentes municipais encarregados de
cumprir a decisão, o Município recorrerá à via judicial.

CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 153 Em caso de nulidade de procedimento que importar a ineficácia da medida administrativa
aplicada, caberá à autoridade hierarquicamente superior à que praticar o ato determinar a reabertura do
processo administrativo para tornar efetiva a sanção cabível, após correção do procedimento.

Art. 154 Na aplicação dos dispositivos desta Lei e no exame, apreciação e decisão relativa aos atos
administrativos nela previstos, o Município valer-se-á dos preceitos, institutos, categorias jurídicas e
princípios gerais do direito.

Art. 155 Este Código deverá ser revisado no prazo de cinco anos, contados da data de sua publicação.

Art. 156 O Poder Executivo Municipal regulamentará no que couber o presente Código.

Art. 157 Ficam incluídos no art. 1.º, inciso IV, alínea "f", da Lei Municipal nº 3.079, de 22-12-2005, os
itens 6 e 7, com a seguinte redação:

"6) Feiras comerciais por dia e por participante ... R$ 183,00 7) Feiras beneficentes por dia e por
participante .. R$ 12,00"

Art. 158Este Código entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário,
em especial, a Lei Municipal nº 818, de 17-11-1969, e suas posteriores alterações, e a Lei Municipal nº
4.048, de 15-8-2014.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE FARROUPILHA, 09 de dezembro de 2015.

CLAITON GONÇALVES
Prefeito Municipal

Em 09 de dezembro de 2015.

Francis Cesar Dobner


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Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 05/04/2019

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