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Coletânea: Ataques Ambientes
Coletânea: Ataques Ambientes
ATAQUES AMBIENTES
EDUCACIONAIS
Um aluno de 15 anos tentou atacar colegas com golpes de faca, nesta terça-
feira (28/3), dentro da escola municipal Manoel Cícero, na Gávea, na Zona Sul do Rio
de Janeiro. De acordo com estudantes, o menor tentou esfaquear colegas e foi contido
por outros alunos e funcionários.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação, em nota encaminhada
ao Correio, os funcionários e professores agiram de forma rápida e o jovem foi
encaminhado para a delegacia de polícia. Eles destacaram também que a unidade
escolar receberá, nos próximos dias, a equipe do Programa Interdisciplinar de Apoio
às Escolas (Proinape).
Caso parecido
O caso ocorreu após um dia do ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro,
em São Paulo, que acabou com uma professora de 71 anos morta. Elizabete Tenreiro
foi assassinada a golpes de faca dentro da sala de aula em que lecionava. O
assassino é um estudante de 13 anos, do 8º ano da instituição de ensino, com histórico
de agressividade e que segundo a própria mãe relatou em depoimento, vinha
apresentando um comportamento incomum, dentro de casa, nos últimos dias. Outras
cinco pessoas foram feridas.
Ataque em escola de Águas Claras seria cometido com bomba, diz polícia
Estudante de escola particular postou, nas redes sociais, ameaça de ataque com data
marcada para esta quarta-feira (29/3)
Amanda Sales postado em 29/03/2023 12:41 / atualizado em 29/03/2023 12:44
Ameaças
Nas publicações, o aluno dizia "aproveitem enquanto podem, amanhã será o
grande dia". Além de afirmar sofrer bullying em uma das capturas de dela.
O estudante ameaçou alunos do 6º, 7º e 8º ano. "Apenas orem e rezem ao
seu Deus. Aproveitem enquanto podem. Amanhã (quarta-feira) será o grande dia",
escreveu.
"O tempo está acabando, seus vermes insolentes. Amanhã, o momento irá
chegar, seus humanos desprezíveis." Apesar do ocorrido, as aulas no colégio não
foram suspensas.
Em comunicado oficial, a escola afirmou que após as autoridades tratarem do
tema elas vão tomar as medidas que forem cabíveis no caso.
Disponível em:
https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADcia/amea%C3%A7
a-em-banheiro-de-col%C3%A9gio-de-porto-alegre-coloca-pais-e-comunidade-
escolar-em-alerta-1.1013416.
Ataque a colégio de Santa Tereza de Goiás deixa 3 alunos feridos, diz polícia
Segundo a Polícia Civil, o suspeito de cometer o ataque é um aluno da unidade de 13
anos, que foi apreendido. Uma das alunas feridas sofreu cortes em pelo menos três
partes do corpo.
Três alunos ficaram feridos após um ataque, na manhã desta terça-feira (11),
em um colégio estadual de Santa Tereza de Goiás, no norte do estado, conforme
informou a Polícia Militar (PM). Segundo a Polícia Civil (PC), o suspeito de cometer o
ataque é um aluno da unidade de 13 anos, que foi apreendido.
O ataque ocorreu no Colégio Estadual Doutor Marco Aurélio, por volta das 8h.
Inicialmente, a PM informou que dois alunos e uma professora tinham ficado feridos.
Logo depois a polícia informou que, na verdade, foram três alunos feridos e que a
professora conseguiu fugir e se esconder em uma das salas. O autor foi contido por
um auxiliar de serviços gerais.
Os alunos feridos foram levados para o Hospital Municipal Dr Tarciso Liberte.
Ao g1, o pai de uma das alunas feridas disse que a filha teve ferimentos nas costas,
rosto e mão. A Secretaria de Segurança Pública de Goiás disse que as alunas foram
socorridas imediatamente e o estado de saúde delas é regular, sem ferimentos
graves.
Em nota, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Santa Tereza de
Goiás lamentou o episódio de violência ocorrido. "Comunicamos que em virtude ao
acontecido, as atividades estarão suspensas dos dias 11 a 14/04."
Guarda Municipal
Antes mesmo da decisão da prefeitura, o Sindicato dos Guardas Municipais
de Campo Grande (SindGM/CG), protocolou uma “solução” para proteger as
instituições de ensino da Capital. O ofício foi endereçado ao Secretário Municipal de
Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga.
De acordo com o documento, mais de 800 servidores realizariam plantões
para garantir a segurança dos ambientes escolares.
"Considerando que temos 205 unidades entre Centros de Educação Infantil e
escolas, empregaríamos o quantitativo máximo de 820 servidores para tal atividade,
uma vez que através das escalas para atendimento do plano de segurança escolar
em dias letivos teríamos permissivo legal para o emprego de escalas de plantão de
12h por 36h, reduzindo o emprego de quantitativo de pessoal, sendo plenamente
exequível tal proposta", destaca o documento.
Ao Correio do Estado, o presidente do Sindicato, Hudson Bonfim, disse que
apesar da disposição da Prefeitura Municipal, a figura do Guarda dentro de uma
escola “não vai mudar nada”. "É uma falsa sensação de segurança, porque ele
(guarda) sozinho não inibe nada. Temos algumas restrições sobre guardas armados
em escolas, temos até um risco à integridade física do profissional”, disse.
De acordo com o sindicalista, mesmo presente no espaço escolar, o guarda
civil em nada poderia contribuir em caso de brigas ou coisas semelhantes. “ Se sai
uma briga generalizada, o que o guarda está fazendo lá sozinho? Enquanto operador
de segurança pública isso não é segurança pública. Se formos partir da premissa de
colocar um servidor lá, pagasse o plantão ao guarda, porque não adianta você estar
em uma escola e a briga acontecer na esquina”, salientou.
O profissional destacou o modo como gostaria que as coisas corressem.
“Temos que chamar os servidores, intensificar a patrulha escolar, e se porventura
forem colocar servidores na escola, que seja feito um plantão extra, porque aí o guarda
atuaria na sua folga não desfalcaria o efetivo da rua."
Duas estudantes de nove anos ficaram feridas após serem atacadas por um
aluno da mesma escola, nesta quarta-feira (12), na zona rural de Farias Brito, no Cariri
do Ceará. O suspeito da agressão é um adolescente de 14 anos do 9º ano do ensino
fundamental da instituição. Ele foi apreendido pela polícia.
As alunas do 4º ano do ensino fundamental foram atingidas por objeto
cortante. De acordo com a prefeitura, uma das meninas teve uma lesão superficial na
parte de trás da cabeça, foi encaminhada para o hospital e já teve alta. A outra aluna
teve uma lesão profunda frontal, com exposição do crânio. Segundo a gestão
municipal, ela foi transferida para um hospital em Barbalha, cidade da região do
Cariri, está com sinais vitais preservados e estado geral estável.
De acordo com o Hospital Santo Antônio, para onde ela foi transferida, a
estudante encontra-se na UTI pediátrica, realiza exames e deve passar por cirurgia
ainda na noite desta quarta.
Júnior Almeida, secretário de Educação do município, informou que as aulas
foram suspensas pelos próximos dois dias. Ele disse ainda que o ataque aconteceu
durante o período de aulas, no início da tarde, quando os alunos estavam nas próprias
salas.
A Secretaria da Segurança Pública do Ceará confirmou que o adolescente
apreendido pela polícia é suspeito de ato infracional análogo ao crime de tentativa de
homicídio. Ele foi encaminhado para a Delegacia Regional do Crato.
A prefeitura de Farias Brito afirma que disponibilizou profissionais para auxiliar
as vítimas e familiares, como agentes da assistência social, psicólogos, psiquiatras, e
atendimento médico.
Governador lamenta
O governador Elmano de Freitas que está em viagem à China lamentou o
ataque à escola e disse que o governo vai dispor do que for necessário para apoiar o
município e as famílias. A mensagem foi publicada nas redes sociais na noite desta
quarta-feira (12).
"Reforço que nossas equipes das secretarias da Segurança e da Educação
têm trabalhado em conjunto para identificar possíveis situações suspeitas de
violência, inclusive perfis em redes sociais. A Secretaria da Proteção Social está
atuando no apoio psicossocial às famílias das vítimas, a quem expresso minha
solidariedade pelo ocorrido. Escola é lugar de aprendizado e de paz!", escreveu.
Mais cedo, a governadora em exercício do Ceará, Jade Romero, lamentou o
caso nas redes sociais. Ela está à frente do Executivo estadual enquanto o governador
Elmano de Freitas está em viagem para a China com o presidente Lula.
"Recebi com preocupação a notícia de um episódio de violência ocorrido
numa escola municipal na zona rural de Farias Brito, no Cariri, que deixou duas
crianças feridas. Estou acompanhando o caso, inclusive mobilizando nossos
Dino anuncia medidas para segurança para as escolas e diz que ministério vai
apurar responsabilidade de plataformas
Ministro da Justiça informou que, se redes não retirarem conteúdo considerado ilícito,
poderão ser suspensas. Governo preparou uma portaria com ações voltadas para as
escolas.
Por Vinícius Cassela, g1 12/04/2023 16h33
Apologia ao nazismo
A apologia do nazismo usando símbolos nazistas, distribuindo emblemas ou
fazendo propaganda desse regime é crime previsto pela Lei 7.716/1989, com pena de
reclusão. O texto considera crime:
• Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia,
religião ou procedência nacional. Pena: reclusão de um a três anos e multa – ou
reclusão de dois a cinco anos e multa se o crime foi cometido em publicações ou
meios de comunicação social.
• Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas,
ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para
fins de divulgação do nazismo. Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.
Essa lei é respaldada pela própria Constituição, que classifica o racismo como crime
inafiançável e imprescritível. Isso significa que o racismo pode ser julgado e
sentenciado a qualquer momento, não importando quanto tempo já se passou desde
a conduta.
Inicialmente, não havia menção ao nazismo na legislação, que era destinada
principalmente ao combate do racismo sofrido pela população negra. Apenas em 1994
e 1997 foram incluídas as referências explícitas ao nazismo, por projetos de lei
apresentados por Alberto Goldman e Paulo Paim (PT-RS).
A Polícia Civil de São Paulo informou, nesta quinta-feira (6), que identificou –
no ambiente virtual ou escolar – um aumento de situações que indicam planos de
possíveis ataques em escolas. De acordo com a organização, no período do dia 27
ao dia 31 de março, foram 279 casos registrados.
O órgão informou que nenhum dos casos chegou a ser consumado, com
exceção do ataque à escola na Vila Sonia, quando uma professora morreu após ser
esfaqueada por um aluno. A vítima era Elisabeth Tenreiro, de 71 anos. Outras três
professoras e dois alunos foram vítimas deste episódio.
No comunicado, a polícia disse ainda que, antes do ocorrido na Vila Sonia, o
trabalho do setor de inteligência da Polícia Civil frustrou, entre os dias 11 e 12 de
março, “dezenas de possíveis atos violentos em escolas”.
“Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nos municípios de
São José dos Campos, Caçapava e Tupã, sendo apreendidos três adolescentes com
celulares, facas, máscara, chips de telefonia, bandanas e caderno de anotações”, diz
a nota.
Segundo a instituição, atualmente 566 policiais militares atuam no
policiamento realizado no entorno das unidades educacionais, por meio do programa
Ronda Escolar, que também estão permanentemente em contato com as direções das
escolas.
O patrulhamento nas imediações também é feito por policiais a pé e em
motocicletas. Em determinadas escolas há o reforço do policiamento por meio do
programa da Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho (Dejem), cuja
adesão é opcional.
Caso em Blumenau
Na quarta-feira (5), um homem de 25 anos invadiu uma creche em Blumenau,
matou quatro crianças e feriu outras cinco nesta quarta-feira. Cerca de 40 crianças
estariam usando o parquinho no momento da invasão.
Conforme o Corpo de Bombeiros, as vítimas fatais eram três meninos e uma
menina, de 5 a 7 anos de idade. Os feridos foram levados a hospitais da região e
atendidos nas unidades de urgência.
O Hospital Santo Antônio, de Blumenau, confirmou à CNN que quatro
crianças feridas deram entrada no hospital: duas meninas de 5 anos e dois meninos,
de 5 e 3 anos.
“A violência é um tema do campo da saúde, mas ela muda as suas formas também.
E hoje nós temos outros fenômenos em que a comunicação tem um componente
fundamental, as redes. Então, a gente precisa promover outras formas que sejam
positivas para juventude com eles - com os jovens do nosso país", afirma a ministra
da Saúde, Nísia Trindade.
Um homem está sendo procurado pela polícia depois de invadir uma creche
em Igarapé do Meio e anunciar um ataque.
Segundo as primeiras informações, ele entrou desarmado no local, e de dirigiu
a uma das salas.
No local, perguntou quantas crianças havia e anunciou que mataria todas
elas.
As professoras se desesperaram e gritaram, e um vigia chegou. Nesse
momento, o homem saiu correndo, embrenhando-se em um matagal próximos.
Educação
Em nota, a Secretaria de Educação detalhou que tomou conhecimento do
caso e a diretoria da escola acionou a PMDF e o Corpo de Bombeiros do Distrito
Federal (CBMDF) para fazer a varredura do prédio. A pasta contou que nada foi
encontrado e as aulas serão mantidas normalmente.
Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2023/04/policia-apreende-
adolescente-suspeito-de-planejar-ataque-a-escola-no-litoral-do-rs.shtml.
Motivações
Em nota ao Portal da Cidade, a Prefeitura de Morungaba disse que as
motivações do invasor ainda estão sendo apuradas. Em sua rede social, o Prefeito
Marquinhos disse em um vídeo divulgado, também nesta manhã, que o indivíduo
participava de um jogo. O prefeito Marquinho solicita aos pais de crianças e jovens
que estejam atentos aos seus filhos quanto ao conteúdo acessado nas redes sociais
da internet.
Diante do ocorrido, o prefeito se reunirá novamente com capitão da Polícia
Militar, Fernando Augusto Biancardi, o sargento PM André Luis Xavier Dutra, e
diretores das escolas municipais, da escola estadual e particulares para buscar
alternativas a fim de melhorar a segurança no acesso dos estudantes.
Prisão e investigações
Agora preso o indivíduo responderá por Homicídio Tentado. A Polícia Civil de
Itatiba, que assumiu o caso, solicitou à Justiça a quebra do sigilo telefônico e de
internet do rapaz, e solicitou a apreensão de aparelhos eletrônicos, como celulares e
computadores para a análise, com o objetivo de ajudar nas investigações. A polícia
apreendeu com o rapaz, 3 facas.
Em Itatiba
Também nesta manhã de quarta-feira, dia 12, o Prefeito de Itatiba, Thomás
Capeletto disse em rede social que cada escola municipal de Itatiba haverá um guarda
municipal dentro das escolas, já a partir de hoje. Ontem, dia 10, em reunião com as
forças de segurança, o Prefeito disse que implantará um sistema digital de
acionamento imediato em caso de situação de risco – um “botão de emergência”
digital acionado por meio de aplicativo instalado no celular de gestores de cada escola.
Vigilantes em colégios
Em relação aos vigilantes que atuam nas instituições de ensino, a secretária
de Educação informou que a rede pública conta com 3.201 profissionais, entre
concursados e terceirizados, que atuam em 700 colégios. A proposta, incialmente, é
de promover rearranjos nesse quadro, antes de fazer eventuais novas contratações.
“Quando retornamos às aulas presenciais no pós-pandemia, a Secretaria de
Educação se deparou com episódios de violência escolar. Desde então, temos atuado
fortemente nas escolas com a cultura de paz”, declarou Hélvia Paranaguá.
Os secretários enfatizaram que o plano deve ter participação de toda a
comunidade escolar e convidaram as famílias a acompanharem de perto os
estudantes. “Os pais, por favor, vistoriem as mochilas dos filhos. Esperamos poder
compartilhar com os esforços das famílias”, pontuou Sandro Avelar. “Fazemos um
trabalho conjunto, no sentido de transmitir paz e segurança. Embora a gente perceba
a preocupação, é preciso que a população entenda que todos os esforços têm sido
feitos.”
Diante das ameaças recentes, o Governo do Distrito Federal (GDF) criou
novos canais de denúncia sobre casos de violência em instituições de ensino.
Agressão
No Ceará, duas crianças de nove anos foram feridas em um ataque à escola
Isaac de Alcântara Costa, na zona rural do município de Farias Brito. Uma delas sofreu
ferimentos superficiais e recebeu alta, mas a outra teve lesões mais graves e foi
"As medidas estão sendo adotadas. Somente a PM está empregando mais de 5 mil
policiais para combater esse tipo de ameaça às escolas. Destinamos 1,7 mil viaturas,
4 aeronaves e 180 motocicletas para fazer o policiamento no entorno das unidades.
Toda denúncia está sendo checada", esclareceu.
Reforço
Na quinta-feira (13), o governador Ratinho Junior (PSD) anunciou uma lista
de medidas para reforçar a segurança na rede estadual de educação.
Além dos 5,6 mil policiais, o governo vai contratar 40 psicólogos e 200
bolsistas da área de psicologia para atender as escolas estaduais.
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que deve destinar R$
20 milhões para 2,2 mil unidades investirem na instalação de câmeras de
monitoramento, portões eletrônicos, aumento de muros e outras reformas.
Prevenção
Na quinta-feira (13/4), o Governo do DF anunciou um conjunto de medidas
para a prevenção da violência e o reforço da segurança em 1.624 escolas e creches
das redes pública e privada, além de faculdades e universidades. As ações envolvem
o reforço no efetivo policial, a participação de vigilantes e o monitoramento da deep
web – uma área da internet que fica “escondida”, tem pouca regulamentação e que,
pela dificuldade de acesso, é usada para o compartilhamento de conteúdo ilegal – e
perfis em redes sociais que fazem apologia à violência nas instituições de ensino.
“O efetivo do batalhão escolar da PM está sendo aumentado para estar
presente na grande maioria das unidades do DF. A quantidade, não divulgaremos por
conta de uma questão de logística e segurança”, explicou o secretário de segurança
pública, Sandro Avelar. “E eles contarão com o apoio do Detran e do Corpo de
Bombeiros neste trabalho, além da presença da Polícia Civil e Militar nas áreas mais
sensíveis e onde forem detectadas denúncias”, disse.
FAKE NEWS
Adolescente que divulgou 'Lista do Massacre' em cidades de MG é alvo de
operação
Segundo o MPMG, informação inicial é que a jovem, que seria de SP, não teria
qualquer informação real sobre massacres e não representa risco; celular e laptop
foram apreendidos
Por José Vítor Camilo Publicado em 17 de abril de 2023 | 14h39 - Atualizado em 17
de abril de 2023 | 14h45
Ameaças em Minas
Escolas de Minas Gerais convivem com uma onda de ameaças de atentados. Os
casos preocupam as autoridades e causam pânico em estudantes, professores e
diretores. Recentemente, ocorreram episódios de violência em escolas de São Paulo,
Santa Catarina e Goiás.
No último dia 9 de abril, circulou nas redes sociais uma “Lista do Massacre", que trazia
35 cidades mineiras que poderiam ser alvo de atentados. O caso levou à falta em
massa de estudantes em escolas de Belo Horizonte e região metropolitana.
O governo de Minas convocou uma coletiva nesta quarta-feira (12) para
anunciar novas medidas de proteção à violência e fortalecimento da rede de proteção
nas escolas. Investimento em câmeras de segurança e orientação para controle mais
rígido de acesso às instituições estão entre as medidas.
Instituições de ensino que sofram ameaças de massacre devem entrar em contato
com a Polícia Militar (PM), por meio do telefone 190. Outra possibilidade é acionar
diretamente o batalhão de polícia mais próximo. Todo o efetivo da corporação está
com a relação de todas as escolas do Estado, sejam municipais, estaduais, federais
ou particulares.
Coletado por Onivan Elias de Oliveira – Cel R/R PMPB
Disponível em https://www.otempo.com.br/cidades/adolescente-que-divulgou-lista-
do-massacre-em-cidades-de-mg-e-alvo-de-operacao-1.2851803.
MPSP quer que pais paguem indenização após filha postar vídeo insinuando
ataque a escola
Adolescente de 13 anos mora em Itapeva e aparece guardando facas em mochila
18 ABR 23
Flávio Dino (PSB) divulgou na manhã desta terça-feira (18) o mais recente
balanço da Operação Escola Segura, que visa combater ataques em instituições de
ensino brasileiras.
Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, 756 perfis
que estimulavam ataques em escolas foram retirados de diferentes redes sociais nos
últimos 10 dias.
Ainda de acordo com o ex-governador do Maranhão, em 100 casos, houve o
pedido para que as plataformas preservassem o conteúdo desses perfis para
abastecer as investigações.
Depois do atentado em uma creche de Blumenau (SC), já houve a prisão e/ou
apreensão de 225 pessoas. Também foram registrados 1.595 boletins de ocorrência.
Ao todo, quase 700 pessoas foram intimadas a depor em delegacias.
Também há mais de 1,2 mil casos em investigação. Até o momento, foram
deflagrados 155 mandados de busca e apreensão.
ATENTADOS
Justiça manda apreender 11 adolescentes por incitar ataques a escolas em
Goiás
Em um dos endereços alvo de mando de busca e apreensão, o pai de um dos
adolescentes foi preso em flagrante por porte de arma de fogo e munições
Por Renato Alves Publicado em 17 de abril de 2023 | 11h14 - Atualizado em 18 de
abril de 2023 | 10h51
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira (18)
um pacote de ações e recursos destinados a prevenir ataques em escolas. Segundo
o ministro da Educação, Camilo Santana, R$ 3,1 bilhões serão transferidos para
Estados e municípios.
O pacote será destinado para a implantação de “ações integradas de proteção
do ambiente escolar”. O valor será investido em infraestrutura, equipamentos,
formação e apoio à implantação dos núcleos de apoio psicossocial nas escolas.
A verba já está prevista no Orçamento da União. Cerca de R$ 1,1 bi será
antecipado do repasse previsto para setembro do Programa Dinheiro Direto na
Outros casos
Conforme noticiado pelo Correio do Estado, outros casos semelhantes
aconteceram em Mato Grosso do Sul no início de abril.
Três adolescentes foram apreendidos no início deste mês durante
investigação de um possível ataque ao Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS)
em Coxim.
De acordo com a polícia, os estudantes tinham entre 16 e 17 anos e
pretendiam realizar um ataque no Instituto, mas foram descobertos em operação da
polícia de busca e apreensão na casa dos adolescentes.
O ataque estava sendo planejado por WhatsApp, entre as mensagens, a
equipe policial encontrou fotos de duas armas e uma adaga. Foi constatado que os
suspeitos pretendiam atacar pessoas da comunidade LGBTQ+.
Em nota o IFMS informou que os estudantes foram suspensos e passaram a
cumprir as atividades letivas em regime domiciliar
Outro caso de possível ataque que ganhou repercussão e gerou preocupação
nos acadêmicos, foram as mensagens de massacre na Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul (UFMS) datado para o dia 20 de abril.
Segundo os acadêmicos foram espalhadas mensagens nos banheiros
masculinos da instituição anunciando os ataques.
Ao Correio do Estado, a administração da UFMS disse que está atuando de
forma conjunta com os polícias para coibir qualquer ação que se enquadre nas
reivindicações e preocupações dos alunos.
"A administração da UFMS está realizando ações com as polícias Federal,
Civil e Militar, além de já ter aberto apuração pela Corregedoria para identificar os
autores da pichação, que poderão ser desligados da Universidade", disse em
resposta.
Em dez dias, 225 pessoas foram presas em prevenção a ataques a escolas, diz
Dino
Ministro afirmou que números mostram que país está diante de uma "epidemia"
R7 18/04/2023 | 12:30
O ministro da Justiça, Flávio Dino, informou nesta terça-feira que 225 pessoas
foram presas nos últimos dez dias em ações feitas pelo governo federal para reprimir
a violência nas escolas. O integrante do governo apresentou alguns dados das ações
promovidas e comparou os números com uma "epidemia".
Veja os números:
• 225 pessoas presas (ou menores e crianças apreendidos)
• 694 intimações de adolescentes suspeitos
• 155 buscas e apreensões realizadas
• 1.595 boletins de ocorrência registrados
• 1.224 casos em investigação em todo o país
• 756 remoções ou suspensão de perfis nas redes
• 100 pedidos de preservação de conteúdos para investigações
• Mais de 7,4 mil denúncias recebidas
• Mais de 377 solicitações de cadastro para novas investigações
A reunião de Lula com os ministros ocorre 13 dias após o ataque que matou
quatro crianças numa creche particular em Blumenau (SC). Dino afirmou que o fluxo
"terrível" dos discursos de ódio na internet não será combatido individualmente, mas
sim de forma coletiva. "Como ministro da Justiça, minha primeira palavra é de que
todos estejamos juntos mobilizando as nossas sociedades, dentro dos estados e
municípios, com campanhas publicitárias, e que envolvam as famílias, o núcleo básico
de estruturação de uma cultura da paz e dos direitos humanos", disse.
A reportagem verificou que o governo quer reforçar a necessidade de firmar
parcerias com todos os entes federativos para políticas de prevenção e enfrentamento
à violência nas escolas, com estratégias de promoção de paz nas instituições
educacionais e de combate aos discursos de ódio, inclusive na internet. "É falsa a
ideia de que fiscalizar e regular a internet é contrária à liberdade de expressão. A
verdade é diametralmente oposta. Só é possível preservar a liberdade de expressão
regulando-a para que não seja exercida de modo abusivo", afirmou Dino.
Disponível em:
https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/em-dez-dias-
225-pessoas-foram-presas-em-preven%C3%A7%C3%A3o-a-ataques-a-escolas-diz-
dino-1.1019272.
Autoridades pedem calma, mas pais cogitam não mandar filhos a aula dia 20 por
medo de ataques
Raíssa Oliveira 19/04/2023 às 07:30. Atualizado em 19/04/2023 às 09:04
Apreensão
Mesmo com os esforços para garantir a máxima tranquilidade possível, o
clima de apreensão já foi instaurado. A bióloga Larissa Alvarenga, de 28 anos, mãe
de uma criança de 3 que estuda em uma Escola Municipal de Educação Infantil (Emei)
da capital, diz que não vai mandar o para o colégio nesta quinta.
"Desde semana passada isso piorou à medida que se aproxima o dia 20. Sei
que parte do que está ocorrendo é para instaurar o caos e o medo nas pessoas, mas,
infelizmente, a gente não pode duvidar do ser humano, principalmente com base nas
tragédias recentes", pondera.
A bióloga notou o reforço na segurança, mas avalia que é preciso mais. "As
escolas, em específico a do meu filho, não estão preparadas. Cheguei a ver
policiamento em alguns dias, mas eles não ficam lá. Graças a Deus tenho com quem
deixar meu filho, mas sei que muita gente não. Eu vou preferir resguardar", diz,
decidida.
Um casal que pediu para não ser identificado informou que teme pela
segurança dos filhos, dois adolescentes, de 13 e 15 anos, matriculados na rede
privada. Após diálogo com a escola, optou por manter a rotina.
"Eles irão, mas estou apreensiva. Aliás, infelizmente a escola têm se
transformado no local do medo. Meu marido tem mais segurança e acha que será um
dia normal e que as escolas estarão mais atentas. Eu fico mais insegura. Hoje em dia,
as pessoas estão muito agressivas, tensas, revoltadas. Até para fazer algum tipo de
brincadeira é preciso pensar muito", disse a mãe.
"A Polícia Federal tem uma operação só para investigar grupos neonazistas e que não
segue a urgência necessária dos trabalhos da Escola Segura. É prioridade do
Ministério. As polícias irão aproveitar o conteúdo dessa operação para aprofundar as
investigações", disse ao g1 Estela Aranha, do Ministério da Justiça.
Apreensões
Segundo fontes da Polícia Civil do Rio de Janeiro, os três adolescentes alvos
de mandado de apreensão nesta manhã já foram alvos da polícia fluminense neste
ano. O trio - que é investigado por conversas no submundo da internet - é conhecido
dos investigadores e estava sendo monitorado há meses.
Em Duque de Caxias e São Gonçalo são cumpridos mandados de busca e
apreensão. De acordo com a Polícia Civil, os alvos são pessoas que trocavam
mensagem por rede social.
Já em Curitiba, um adolescente de 16 anos foi apreendido. No estado, um
outro mandado foi expedido para cumprimento contra um adolescente em Guaíra, no
Oeste.
Em São José dos Campos, a apreensão de um adolescente aconteceu no
bairro Frei Galvão, na Zona Leste. Ele apreendido foi levado à sede da Delegacia de
Investigações Criminais (Deic) para o registro do cumprimento de mandado.
Na cidade de Itapira (SP), uma adolescente de 15 anos na zona rural foi
apreendida.
Redes sociais
O secretário Nacional de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça, Marivaldo
de Castro Pereira, informou que a pasta buscou diálogo com as entidades que atuam
nas redes sociais onde foram identificadas mobilizações, após o caso do atentado em
Blumenau (SC) que culminou na recente morte de três crianças em ataque a uma
creche.
Desde então, uma série de operações foram deflagradas com os estados e
com a Polícia Federal, resultando em mais de 265 pessoas presas ou apreendidas e
224 casos investigados em todo o Brasil. “O problema vai muito além da segurança
pública. É um problema que exige ampla mobilização da sociedade, da família, das
comunidades escolares e a retomada do diálogo com os estudantes”, disse Pereira.
Nessa terça-feira, lembrou o secretário, o governo federal destinou R$ 3,1
bilhões para infraestrutura, equipamentos de segurança, ações de formação e suporte
à implantação de núcleos de apoio psicossocial em escolas. “Precisamos buscar a
unidade de toda a sociedade para interromper o discurso do ódio. Temos de retomar
a política de combate ao bullying nas escolas e implementar a lei com a presença de
psicólogos nas escolas”, apontou.
Glamorização de criminosos
A partir dos últimos casos de ataques em escolas públicas, as emissoras de
rádio e tv têm feito alterações na forma como abordam os fatos, em especial não
divulgando os nomes e as imagens dos agressores que, em tese, esperam por
notoriedade de seus atos.
Segundo o diretor de Assuntos Legais e Regulatórios da Associação Brasileira
das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Rodolfo Salema, as emissoras, seguindo
uma regra do bom jornalismo, “evitam a glamorização do criminoso”, mas essa
Plataformas digitais
A diretora de Políticas Públicas para Integridade da Meta, que reúne
Instagram, Facebook e WhatsApp, Monica Steffen Guise, afirmou que é "mito" as
especulações de que a empresa não se importaria com os casos de violência ou que
lucre com a disseminação desse tipo de informação.
Segundo ela, são proibidas a divulgação de políticas de violência e são
removidos conteúdos de quem a propaga. Guise exemplificou com o caso do atentado
em Blumenau, onde foram identificadas as contas do agressor e removidos e
fornecidos os dados às autoridades competentes.
“Treinamos autoridades no Brasil para obter dados juntos a Meta o mais
rápido possível: polícias estaduais e a Federal, secretarias de Segurança Pública,
magistratura e Procuradoria Geral da República (PGR)”, informou a diretora, da Meta,
enfatizando que o Brasil é reconhecido internacionalmente pelo Marco Civil da
Internet, assim como pela Lei Geral de Proteção de Dados.
O diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil,
Marcelo Lacerda, também afirmou que a empresa é colaborativa e que conta com
equipes para identificação, remoção e denúncia de publicações inadequadas.
Somente entre março e abril deste ano, o Google recebeu mais de 700 pedidos
emergenciais de autoridades públicas com foco em assuntos ligados ao terrorismo e
aos ataques às escolas.
“Com foco na cooperação, a gente entende que a educação ativa e constante
é fundamental para que as pessoas que utilizam as nossas plataformas, para
compartilhar conteúdos, os façam de maneira segura. Por isso, a gente trabalha em
parceria com entidades da sociedade civil”, explicou Lacerda.
Experiências
Para o coordenador-geral de Juventude da Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do Ministério
da Educação, Yann Evanovick, é preciso conhecer as experiências de outros países,
como a dos Estados Unidos, mas não importar a mesma forma de enfrentar o
problema, já que as realidades são diferentes.
“Todos os protocolos dos Estados Unidos são questionados e importar para a
dinâmica brasileira é um equívoco”, expôs o coordenador, lembrando que naquele
país já houve 584 pessoas vitimadas em 331 escolas, sendo 34 incidentes somente
em 2021.
O Governo Federal pretende iniciar, agora, segundo Evanovick, uma pesquisa
de caráter nacional para saber a real incidência dos ataques às escolas no Brasil.
SSP cria Centro de Comando para monitorar ataques a escolas nesta quinta (20)
Medida foi tomada após informações de ações coordenadas circularem a internet
19.04.2023, 16:10:00
Reunião
Nesta quinta-feira (20), ocorrerá a primeira reunião do Comitê Estadual
Intersetorial de Segurança nas Escolas e nos Espaços Educacionais da Bahia (Cise),
criado para pensar estratégias de enfretamento a violência nas escolas. O órgão é
composto por representantes do governo e da sociedade civil.
O comitê foi apresentado durante um evento, nesta quarta-feira (19), no
auditório do Centro de Operações e Inteligência (COI) da SSP. Durante o discurso, o
governador Jerônimo Rodrigues (PT) disse que não há como disponibilizar uma
viatura para cada escola, que é contrário a presença de policiais dentro dos colégios
e ao uso de detector de metais. O posicionamento teve apoio de professore e
estudantes.
“Imagine a cena de nossos estudantes sendo revistados por um equipamento
como esse, tendo que abrir a mochila por causa da espiral de um caderno. As câmeras
existem nas escolas para efeito de defesa do patrimônio e para acompanhar o
comportamento, não para ficar assustando. Não vamos colocar cerca com arame
farpado nos muros das escolas, e nem cacos de vidros ou equivalentes. Não vamos
tratar a escola dessa forma”, disse.
Cabe ao Cise propor, implementar e monitorar medidas estruturadas na forma
de Plano de Ação, com definição de metas de resultado e indicadores de
Abraço
As escolas vão funcionar nesta quinta-feira, mas o governador pediu que os
diretores e coordenadores pedagógicos pensem ações especiais para o dia, como
palestras, círculos de conversa, poesias e debates para combater o que ele classificou
como uma cultura do medo. O objetivo é que o dia seja de reflexão e paz, por isso,
ele convidou a comunidade escolar para “abraçar a escola”.
Representantes da sociedade civil alternaram a palavra no púlpito e destacam
que existe um adoecimento psicológico de professores, estudantes e funcionários,
pediram que as famílias redobrem a atenção com os filhos e cobraram do governo
ações efetivas de enfrentamento a violência nesses espaços.
O presidente da Associação Bahiana de Estudantes Secundaristas (Abes),
Vitor Queiróz, afirmou que os alunos estão com medo de ir para a escola, porque
estão se sentindo inseguros. Durante o evento, alguns deles contaram que não vão
para as aulas nesta quinta-feira, e lamentaram a situação.
“Estamos colhendo os frutos dos últimos seis anos do desmonte na educação,
da ciência e da tecnologia. Estamos colhendo os frutos do discurso de ódio, da fake
News, da mentira e de tudo que foi propagado nos últimos governos. De norte a sul
do país, jovens de várias escolas estão se inspirando em fóruns supremacistas e
nazistas para disseminar o terror nas escolas”, disse.
O governo criou um novo canal para denúncia, através do 181. Estudantes,
professores, funcionários e pais podem alertar as autoridades sobre possíveis
ocorrências de ataques. O comitê também é responsável pela elaboração de uma
cartilha com orientações sobre como proceder nessas situações, que será distribuída
nas escolas e em outros espaços públicos.
INVESTIGAÇÃO
Adolescente é conduzido por suspeita de ameaça de atentado em escola de BH
A operação foi realizada na manhã desta quinta-feira (20); o garoto disse que iria
matar professoras e uma aluna da escola com uma espada katana
Por Bruno Daniel Publicado em 20 de abril de 2023 | 12h22 - Atualizado em 20 de
abril de 2023 | 14h31
“Morrer belíssima”
Na postagem no Instagram, a servidora pública também escreveu: “Se eu
morrer hoje, estarei belíssima pelo menos”. O dia 20 de abril faz alusão ao fatídico
massacre cometido em Columbine, nos Estados Unidos, em 1999. Nesse atentado,
dois alunos mataram outros 12 estudantes e uma professora do colégio. No Brasil, o
Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do Ministério da Justiça, registrou
grande circulação de mensagens nas mídias sociais com conteúdo de violência por
ocasião da data.
Lorena Santos costuma publicar no Instagram imagens da rotina como
professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF), além de conteúdos
sobre exercícios físicos, viagens, festas e dicas de beleza. No perfil, com pouco mais
de 5,3 mil seguidores, a educadora se define como mãe, empreendedora e
professora.
Repressão
Em coletiva de imprensa na quinta-feira (13/4), o secretário de Segurança,
Sandro Avelar, e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, anunciaram um plano
de segurança para escolas do Distrito Federal. Entre as ações divulgadas estão:
reforço do efetivo do Batalhão de Policiamento Escolar (BPesc); criação de novos
canais de denúncia; e otimização do uso dos carros das corporações.
Na ocasião, o secretário Sandro Avelar também falou a respeito da
autorização da SSP-DF para contratar policiais temporariamente. A medida visa
ampliar a segurança e coibir a violência em 1,6 mil escolas privadas e particulares,
além de creches, faculdades e universidades.
No entanto, por questões de segurança, segundo o secretário, a pasta não
divulgará a quantidade de servidores nem como devem atuar nos colégios. Até o
momento, não há data para chegada do efetivo, mas os militares convocados serão
voluntários e da reserva.
“Morrer belíssima”
Na postagem no Instagram, a servidora pública também escreveu: “Se eu
morrer hoje, estarei belíssima pelo menos”. A data, 20 de abril, faz alusão ao fatídico
massacre cometido em Columbine, nos Estados Unidos, em 1999. Dois alunos do
colégio alvo do atentado mataram outros 12 estudantes e uma professora. No Brasil,
o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do Ministério da Justiça, registrou
grande circulação de mensagens nas mídias sociais com conteúdo de violência por
ocasião da data.
Lorena Santos costuma publicar no Instagram imagens da rotina como
professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF), além de conteúdos
sobre exercícios físicos, viagens, festas e dicas de beleza. No perfil, com pouco mais
de 5,3 mil seguidores, a educadora se define como mãe, empreendedora e
professora.
Repressão
Em coletiva de imprensa na quinta-feira (13/4), o secretário de Segurança
Sandro Avelar e a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, anunciaram um plano
de segurança para escolas do Distrito Federal. Entre as ações divulgadas estão:
reforço do efetivo do Batalhão de Policiamento Escolar (BPesc); criação de novos
canais de denúncia; além de otimização do uso dos carros das corporações.
Na ocasião, o secretário Sandro Avelar também falou a respeito da
autorização da SSP-DF para contratar policiais temporariamente. A medida visa
Nesta quinta-feira (20), no Dia D pela cultura e paz nas unidades de ensino, a
Polícia Militar do Amazonas (PMAM), ações nas escolas do Estado. A medida teve
como objetivo garantir a segurança dos alunos, professores e colaboradores. Assim
como prevenir possíveis ocorrências nas unidades.
Só na capital, foram empregados 2,5 mil policiais e mais de 350 viaturas na
capital e interior, realizando o patrulhamento no entorno dos colégios. Somente na
capital, a PMAM mobilizou 2 mil homens e mais de 400 viaturas. Já no interior, a
instituição também atuou fortemente com o emprego de 500 policiais e 157 viaturas.
O Comandante-Geral da PMAM, Coronel Vinícius Almeida, esteve na Escola
Estadual Áurea Braga, localizada no bairro Compensa, na zona oeste de Manaus,
onde conversou com alunos, professores e gestão da unidade escolar.
“Toda a nossa tropa está fazendo o policiamento presencial nas escolas da
rede pública e nas unidades de ensino privadas, que solicitaram apoio. São 2 mil
homens atuando durante todo o dia de hoje”, disse o Comandante.
Nise
Para combater este tipo de ameaça, o Governo do Estado criou o Núcleo de
Inteligência e Segurança Escolar (Nise). O Nise representa uma das ações do Comitê
Interinstitucional de Proteção, Monitoramento, Guarda e Segurança Escolar,
coordenado pela Secretaria de Estado de Educação e Desporto e conta com a
participação de vários órgãos do Estado.
SABARÁ
Dois adolescentes são apreendidos suspeitos de planejar explosão em escola
Professora notou comportamento estranho de alunos e em conversa com eles
descobriu que dupla pretendia fazer um ataque
Por Raquel Penaforte Publicado em 20 de abril de 2023 | 16h56 - Atualizado em 20
de abril de 2023 | 18h52