Você está na página 1de 5
O trabalho do educador na creche oN 10 Unidade @ Aspectos histéricos e legais da pratica docente na creche Para falarmos sobre pratica docente na creche, devemos refletir primeiro sobre 0 conceito de crianga e inféncia Por muito tempo a crianca foi vista como um adulto em miniatura, porém essa concepedo de infancia foi se transfor- ‘mando a0 longo dos anos. Nos titimos vinte anos, consolidou-se uma ciéncia do desenvolvimento humano que no ‘apenas descreve com precisdo a continuidade do processo de desenvolvimento, mas identifica as caracteristicas pré- brias @ especificas relacionadas & Infancia, Cabe a0 educador conhecer essas caracteristicas para promover de forma eficaz 0 desenvolvimento, cujo objetivo & chegar & autonomia e independéncia proprias do adulto. Para compreendermos a educa¢ao infantil como ho- je ela se apresenta, é necessario 0 entendimento de seu carater hist6rico, marcado por contextos diversos, de or- dem politica, econdmica e social Educagao infantil na perspectiva histérica As criangas sempre usaram suas habilidades de ob- servaco e imitacao para decifrar 0 mundo dos adultos. Em todos os tempos, hé registros de criancas que brin- cavam e se divertiam em intimeros tipos de atividades ‘sem nenhum propésito definido - mas que certamente correspondia, como sabemos hoje, &s suas necessidades de aprender. Alids, esse fendmeno também se observa em diversos outros grupos de animals, especialmente en- tre os mamiferos e os primates. Entre os povos primitives, as criancas aprendiam primei- ro a observer e, a0s poucos, iam sendo introduzidas nos ri- tuais da coleta de alimentos, da caca e da pesca. Nas socie- dads sedentarias, as criangas ficavam em torno da casa até ‘que passassem 3 acompanhar os pais nas terefas agricolas, Mas ¢ nas sociedades urbanas, principalmente a partir da Revolucéo industrial, que comeca a surgir a necessida- de de creches - com o objetivo de cuidar das criancas pa- ra.que as mes pudessem trabalhar. $6 no século XVIll,com Froebel, Pestalozzi e Rousseau, comeca a surgir a preocu- 'pacBo com uma pedagogia especifica para a educacéo in- fantil.Jé Maria Montessori, alicu um profundo conhecimen- to cientifico sobre a crianga a uma capacidade de agude observacéo @ a propostas consistentes para promover © desenvolvimento. Foi a partir dessa tradicao que se desen- volveu a ciéncia do desenvolvimento infantil tal como a co- nhecemos nos dias de hoje. Jean-Jacques Rousseau foi um filésofo que viveu no século XVII Sua flosofa questionava as institulgBes de sua época, as insti- ‘wipes educacionais ~ inclusive as poucas que existiam em sua época. Para ele, ohhomem é bom, nasce Dom ¢ s6 se torna mau pelo ‘convivio com a sociedad. Se o homem vivesse de acordo com as leis da natureza, como viviam os homens primitivos, ele seria bom e no seria pervertido, cultivando as leis naturais da razdo, a capacidade de se manter livre @ a capacidade de julgar ‘Suas deias ~apresentadas no lio intitulado Emilio, ou da educagéo (S40 Paulo, Martins Fontes, 2004) — tiveram mutta importancia ent ‘alguns educadores do século XIX e do século XX, como John Dewey, especialmente no respeito ao rio e as escolhas das ciances. Fonte Adaptade de CAMBI, France Hstdria da Pedagogi, $80 Paulo: Unesp, 1999. De um lado as creches sempre tiverem um cunho eminentemente assistencial, ou seja, 0 de “cuidar”, sem maior preocupacso com o desenvolvimento. J 05 jar- ins de inféncia, tradicionalmente destinados a criancas de 4a6 anos, desde sua origem tinham um compromis- 50 com aspectos relevantes do desenvolvimento infantil, Nas redes de ensino privadas, o Ultimo ano da pré-es- cola, destinado a criancas de 6 anos de idade, hd déca~ Gas ja vinh promovendo a alfabetizacdo de maneira deliberada, movimento que levou & aprovacso do Estatuto de Grianga e do Adolescente (ECA), em 1990, jé refletia 0 embriao de um novo entendimento a respeito da edu- cago infantil, Com a promulgagSo da Lei de Diretrizes, @ Bases da Educacdo Nacional - LOB 9394/96 (Brasil, 1996), a educaco infantil passou a ser reconhecida co- mo parte integrante da educa¢ao basica, inicialmente. abrangia 0s primeiros sete anos de vida - os primeiros quatro anos em creches e os trés ultimos (correspon- dendo aos antigos jardins de inféncia) na pré-escola, ‘Atuaimente o periodo da pré-escola foi reduzido, fican- do a educagdo infantil voltada para criancas de até 5 anos e NI meses. (© termo usado na legislacao é “educacao infantil", ¢ ela é subdivida em dois segmentos: creche e pré-escola, Esse termo, alérm da no obrigatoriedade de atendimen- to em creches, caracteriza 2 natureza no escolar da ediuca¢ae infantil Isso sugere, de um lado, a importancia, @ a responsabilidade da familia e, de outro, a necessida- de de profissionais, processos, métodos e pedagogia iferenciada para operar as instituicbes que complemen tam o trabalho das familias. ‘Como observado anteriormente, o “curriculo” da edu- ‘aco infantil esta inscrito no préprio processo de de- senvolvimento, O que a Base Nacional Comum Curricu- lar - BNCC (Brasil, 1996) faz é chamar a atencéo para 05 tipos de estimulos e experiéncias que devem ser pro- porcionados as criangas. O objetivo da educagao infan- til, portanto, é promover o desenvolvimento infantil, se- ja no contexto familiar, no caso das criancas de até 4 ‘anos que no frequentam creches, seja em um contexto, institucional de creches e pré-escolas, mas néo escolar. ABNCC eos documentos que a antecederam, espe- clalmente a LOB 9394/96 (Brasil, 196), o Parecer CNE/ CEB 20/2009 e as Diretrizes Curriculares Nacionais pa- ra @ Educacéo Infantil (OCNED), refletem o entencimen- to das autoridades brasileiras a respeito desses temas que tém de ser abordados nos curriculos escolares, gZ Chk) VIV0TTLIILTL ILLES TLD LSAT SST ALLEL SEES SEELEY EET Peis Mar Mclsd ‘Temas Contempordneos Transversais (TCTs) (Oe Temas Contemporéneos Transversals (TCTs) buscam uma contextualizagdo do que é ensinado, trazendo temas que sejam de interesse dos estudantes ¢ de relevancia para seu desenvolvimento como cidado. O grande objetivo é que o estudante nao termine ‘ua educapio formal tendo visto apenas contetdos abstatos e descontextualizados, mas que também reconheca e aprenda sobre os temas que sto releventee para sua atuagéo na sociedade. Assim, espera-se que os TCTs permitam ao aluno entender melhot: como utilizar seu dinheiro, como cuidar de sua sade, como usar as novas tecnologias digitals, como cuidar do planeta em que vive, como entender e respeltar aqueles que eto diferentes e quais so seus direitos e deveres, assuntos que conferem aos TCTs o atrbuto da contemporaneidade. A CIENCIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO E AS POLITICAS PUBLICAS | PARA A EDUCAGAO INFANTIL Ainfancia vem assumindo um papel de destaque nas, politicas publicas desde, pelo menos, o século XVIII, A educagao infantil vern tomando vulto desde meados do século passade. A atencao a primeira inféncia ver au- mentando na medida em que aparecem evidencias cada ‘vez mais sdlidas a respeito do seu impacto no desenvol- viento cognitive e socicemocional das criancas. O que ‘acontece antes e durante a gravidez, as condicées de nascimento das criancas e a qualidade das interacées com adultos apresentam forte relac8o com a trajetéria ‘mais ou menos bem-sucedida do desenvolvimento, Tam bém existe evidéncias sobre o impacto de creches - mas essas evidéncias, inclusive obtidas em paises _Disponivl em: tp /,basenacionaloomum mee qovb/imagenimplementacsa/ contertualizacac_temas.contemporanece pf. Aoeezo em: 24 ago, 2020. desenvolvides, s80 pouco animadoras: apenas creches ‘excelentes tém impacto positivo; creches mediocres cos- ‘tumam causar mais danos do que beneficios (Shonkoft @ Phillins, 2000), A pré-escola também gera efeitos positives compro- vvados, inclusive no Brasil. Também no basta oferecer pré-escola, sua qualidade tem maior ou menor impacto fo futuro desempenho das criancas. Os efeitos da cre- che e pré-escola s80 mais fortes e duradouros no de- senvalvimento cogritivo do que intervencdes posterio- res. J&é no que diz respeito 4s habilidades socioemocionais, essas s80 mais maledveis e suscetiveis, ‘a mudancas até pelo menos os 30 anos de dade, Nos anos 1960, a educacdo infantil passou a ser vis- ta. como um instrumento potencial de reducao de desi- ‘gualdades sociais e recebeu importantes contribuigdes, WO n de estudiosos. O tema passou a merecer especial atenc&o a partir dos achados de James Heckman, que ganhou notoriedade por conquistar um prémio Nobel de Econo- mia por demonstrar os potenciais efeitos econdmicos € sociais de investimentos no que se convencionou chamar de primeira infancia, Em decorréncia dessas mudancas, de pressées sociais, de evidéncias e do conhecimento cientifico acumulado, a partir da segunda metade do sé- culo XX, comecaram a surgir pré-escolas e, progressiva- mente, desenvolveu-se a idela de preparar a crianca para 2 escolarizecdo, especialmente para a alfabetizacdo. f Para saber mais) A partir de meados dos anos 1960 comecaram a surgir politicas publicas voltadas para a primeira in- fancia, a mais conhecida delas é 0 programa Head Start, cujas bases conceituais foram desenvolvidas or Eric Bronfebrenner - um dos maiores estudio- Sos do desenvolvimento infantil da segunda me- tade do século XX. Essas iniciativas estimularam 0. surgimento de diferentes modelos de atendimento © muitas avaliagdes dessas iniciativas. Em paralelo, @ psicologia do desenvolvimento, antes restrita ao Ambito dos psicdlogos, tornou-se parte da ciéncia do desenvolvimento humano, incorporando conhe- clmentos de outras areas, notadamente da Antro- pologia e da Neurociéncia. A publicagdo de Shon- koff Phillips (2000) representa esse novo marco conceitual. Poucos anos depois, comecam a surgir Politicas consolidadas em outros paises, especial- mente no ambito da OCDE, que fez e continua fa- zendo uma série de publicagbes intitulada Starting Strong (“comecando bem”), abundantemente cita- da no documento da PNA. © primeiro documento publicado no Brasil com én- fase na ciéncia do desenvolvimento humano como base para formular politicas de educacdo infantil data de 2008. Esse documento ¢ fruto de um even- to do qual participou James Garbarino, discipulo de Bronfebrenner, e John Bennett, o inspirador da série Starting Strong da OCDE (Bennett; Dickinson; Garba- rino; Freund; Oliveira, 2008), Esse tema foi retomado © aprofundado pela Academia Brasileira de Ciéncias, em 2011. Referéncia de leitura para aprofundamento pedagégico BENNETT, J; DICKINSON, D. K; GARBARINO, J.; FREUND, L; OLIVEIRA, J. B. A. Eolucaggo infantil Comiss8o de Educaco e Cultura da Camara dos Deputades. Brasilia: Confederaco Nacional do Comércio Sesc/Senac e Instituto Alfa e Beto, 2008, SHONKOFF, J. P; PHILLPS, D. A. (org.). From neurons to neighborhoods: the science of early childhood development. Washington, D.C: National Academies Press, 2000. Nesses trabalhos, encontram-se evidéncias sobre a im- porténcia dos estimulos que as criancas recebem - ou deve, receber - nos trés primelros anos e como esses estimulos estruturam a forma como elas iro adauirir novos conheci- mentos em fases posteriores da vida. Isto se deve a0 fato de ainfancia ser um periodo em que o cérebro tem grande plas- ticidade para se remodelar em funcSo das experiéncias, Ainda nas uiltimas décadas do século XX, foram pro- duzidos importantes documentos relacionados ao proces- so de alfabetizaco e 20 desenvolvimento de habilidades preparatérias que podem e devem ser desenvolvidas antes, da entrada da crianga na escola formal. © livro de Adams (1990) e 0 relatério do National Reading Panel (2000) constituem marcos de referéncia sobre o tema, Na virada para 0 século XXi, so notdveis 0s avan- os do conhecimento cientifico 2 respeito do impacto de determinadas intervencdes no funcionamento cere- bral, © que produziu importantes revisées do conheci- mento cientifico acumulado até o inicio do século e deu impulso a um novo olhar cientifico interdisciplinar para as questdes do desenvolvimento infantil. De modo par- ticuler, foram notéveis os avancos cientificos a respeito de como as criancas desenvolvem e aprendem algumas habilidades fundamentais, particularmente as fungdes de controle executive (Diamond, 2011; Diamond et al., 2019) a importancia da leitura desde o berco (Klass et 21, 2010) e das habilidades preparatorias para o conhe- cimento matemético (Dehaene, 1997; relatério do Ins- titute of Education Sciences, 2013), Referéncia de leitura para aprofundamento pedagégico DEAHENE, S. The number sense: how the mind Creates mathematics. Oxford: Oxford University Press, 1997, INSTITUTE OF EDUCATION SCIENCES (Washington, D.C, Teaching Math to young children. Washington, D.C: Department of Education. IES, 2014, “ls KLASS, P; DREYER, B; MENDELSOHN, A. Reach Out and Read: um programa de incentivo a leitura @ Partir do atendimento em ambulatérios pediatricos. In: Leitura desde o berco: politicas socisis integradas para a primeira infancia, Rio de Janeiro, p. 67- 92, 2010, Trabalho apresentado no 3° Seminario. Internacional do Instituto Alfa e Beto, 2010, Pedagogias da Educa¢ao Infantil: brincadeiras, intencionalidade e o papel do educador As grandes teorias do inicio do século xx deram lu- ‘gar a conhecimentos mais especificos e bem fundamen- tados a partir de segunda metade do século passado e inicio do presente século. Dois dos mais importantes estudiosos do desenvolvi- mento infantil, Jean Piaget e Lev Vigotsky, so conside- rados 0s pais da psicologia do desenvolvimento no mun- do ocidental e nos paises do Leste Europeu, respectivamente. Suas principais contribuigées foram de- senvolvidas ha cerca de 100 anos e deixaram marcas pro- fundas na ciéncia do desenvolvimento, Mas a ciéncia evo- lui, e hoje os conhecimentos sobre a primeira infancia, embora ainda limitados, nos fornecem instrumentos de observacdo, de pesquisa e de intervencéo muito mais avancados ~ como ocorre nas demais areas das ciéncies. Hoje no mais existem “grandes teorias”, mas existem mi- niteorias e conhecimentos especificos que nos permitem entender melhor desenvolvimento infantil nos seus ¢i versos aspectos e na sua interacdo. E permitem a formu- lagao de propostas pedagégicas, como a que é aqui apre- sentada, com base nessas evidencias. ‘A pedagoia da educacéo infantil apresenta duas di- ferencas importantes em relaco 8 pedagogia da educa- ¢80 escolar formal. A primeira refere-se aos contetides: 05 conteidos da educacéo infantil no se exorimem na forma de disciplinas ou matérias escolares, e sim na for- ma de experiéncias ou habilidades a serem adquiridas. Isso afeta a forma como essas informacdes @ contetdos evem ser apresentados - e que tem a ver com a forma como as criangas adquirem conhecimento. A outra grande diferenca da educacso infantil em re~ lac 8 educa¢ao formal reside justamiente na forma como 1s criangas aprendem: a crianca aprende brincando. Brin- ‘car 6 a forma de aprender da crianca: significa imitar,re~ petir, interagir, testar o outro, testar 0 mundo, tentar de novo, testar os limites ~ inclusive os limites da paciéncia dos adultos, especialmente dos pais. E 0 ponto de partids ‘em que pais ¢ educadores se apoiam pers estimular e pro- mover o desenvolvimento da crianca. A brincadeira,inicia- da pela crianca ou estimulada pelo educador, constitui & forme privilegiada de a crianga aprender. Nesse sentido, é possivel dizer que brincadeira de crianca é coisa séria, Co- locando os dois conceitos juntos: a crianca aprende muito brincando, mas née aprende tudo sozinha. Nem aprende or meio de aulas ou exposicées didaticas formais - dada sua imaturidade para pensar de maneira abstrata. Ela apren- de por meio de brincadeiras ~ ou seja, experimentando e testando as informacbes. Para a crianca é mais facil apren- der a partir do que é familiar do que a partir do que é con- creto, Por exemplo, ela aprende melhor relacéo de partes de um biscoito do que de um disco metalico. © liidico no {et4 no tipo de objeto, est na abordagem, na forma de lidar com 0s estimulos, que s80 integrados 80s poucos. Por isso, n8o ha aula de iteracia, numeracia ou de ciéncias. Nao ha “aula” de nada: tudo se aprende ao mesmo tempo, mas com foco, uma coisa de cada vez. Tudo se aprende brincando. Para funcionar, & preciso ume organizacéo ri- ‘gorosa pelo educador ~ planejar com seriedade o ave vai ser apresentado na forma de brincadeiras, A intencionalidade na atuacao do educador A intencionalidade que caracteriza as agbes do educa- dor, na educag&o infantil, apresenta caracteristicas proprias trazendo a tona uma visdo de que o papel do educador,nes- ta etapa, é diferente do modelo vinculado aos professores de etanas posteriores da escolaridade, Na educacdo escolar, 18 €nfase é maior no ensino. Sé recentemente outros aspec- tos educativos, particularmente no ambito das competén- clas pessoais e sociais, vem sendo reconhecidos. Na educa- ‘680 infantil isso € mais Obvio - cuidar e educar s80 indissocidveis. Os cuidados, inclusive com questes de se- guranca, s80 muito maiores, pois a crianca é dependente. E (© educar é integrado, ndo existe matérias, disciplinas ou ‘aules - 0 conhecimento deriva da qualidade da proposta de trabalho e, sobretudo, da qualidade das interacées entre os adultos e as criancas. Um novo perfil profissional Considerando as mudancas pelas quais a educacso infantil atravessou nas tltimas décadas, saindo do foco meramente assistencialista e evidenciando 0 aspecto edu- cacional, com aten¢éo principal 20 desenvolvimento in- tegral de bebés e criancas pequenas, cresceu a necessi- dade de que o profissional que trabalha com este segmento seja cada vez mais capacitado e especializado, visto que para a proposta de educacdo voltada a primei- ra Infancia é necesséria uma aprimorada compreenséo do desenvolvimento infantil, assim como de caracteristi- cas e potencialidades da crianca. Além disso, requer uma boa formacSo geral, um conhecimento adequado da li teratura e especialmente da literatura infantil. E, especial- mente, requer treinamento prético supervisionade por profissionais experientes pare habilitar 0 profissional a desenvolver habilidades adequadas de interacao com as criangas, os colegas e colaboradores e os pais. Uhl lyf 1111/11 2 Em dialogo com a BNCC Conceito de aprendizagem segundo a BNCC de Educa¢ao Infantil: 1 Culdar e educer. 2 - Formacao de vinculo. 3 = Incentivar a autonomia 4 ~ Compreender que as criancas, mesmo tendo, Idades iguais, possuem ritmos diferentes. 5 - Escuta ativa. 6 - Exploracdo livre e espacos planejados. As ccriangas devem ser estimuladas a explorar livremente, mas dentro de contextos planejados pelo professor. 7 ~ Organizaco do tempo. O professor deve reforcar a criago de uma rotina para o melhor aproveitamento do tempo. SLR 13

Você também pode gostar