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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional


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CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

SUBSISTEMA NORMATIVO

Do Conselho Monetário Nacional

• Organização Interna;
• Objetivos;
• Atribuições.

Do Banco Central do Brasil

• Organização Interna;
• Objetivos;
• Atribuições;

DO CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Uma vez decidida a questão pelo Conselho, a decisão é irrecorrível do ponto de vista
administrativo. Nesse caso, ocorre o que se chama de coisa julgada administrativa, não
cabendo mais recursos depois de tramitar em todas as instâncias administrativas. Nesse
caso, o banco, por exemplo, só teria a opção de ir para o Poder Judiciário. Assim, haverá um
processo e julgamento, mas ainda não será o judiciário. .
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O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão cole-
giado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Economia e tem por finali-
dade julgar, em última instância administrativa, os recursos contra as sanções aplicadas pelo
BACEN e CVM e, nos processos de lavagem de dinheiro, as sanções aplicadas pelo COAF
e demais autoridades competentes.

 Obs.: muito difícil que o concurso cobre a estrutura completa do Conselho. Nesse caso,
É
a orientação é que não seja dispensado muito tempo estudando artigo por artigo. É
preciso saber o que faz o Conselho e quais são suas competências.
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Da Organização Interna:

O Conselhinho é um órgão paritário, composto por oito conselheiros titulares e seus


respectivos suplentes, com reconhecida capacidade técnica e notório conhecimento espe-
cializado nas matérias de competência do Conselho. De acordo com o Regimento Interno,
os conselheiros terão mandato de três anos, permitida até duas reconduções consecutivas.

Composição:

O Conselhinho é integrado por:

• dois conselheiros indicados pelo Ministro de Estado da Economia;


• um conselheiro indicado pelo Presidente do Banco Central do Brasil;
• um conselheiro indicado pelo Presidente da Comissão de Valores Mobiliários; e
• quatro conselheiros indicados por entidades representativas dos mercados financeiro
e de capitais.

Paritário, portanto, porque se tem quatro integrantes do governo e quatro dessas enti-
dades. O Presidente do Conselho é um desses dois indicados pelo Ministro da Economia.
O Vice-Presidente do Conselho será um dos membros indicados pela entidade do mercado
financeiro. Isso porque, por “paritário”, entende-se que é preciso haver uma paridade.
Preside o CRSFN um dos conselheiros indicados pelo Ministério da Economia. O Vice-
-presidente do Conselho é designado pelo Ministro de Estado da Economia dentre os con-
selheiros indicados pelas entidades privadas representativas dos mercados financeiro e
de capitais.
O conselheiro titular que tenha exercido três mandatos consecutivos não poderá ser
designado para novo mandato, seja como suplente ou titular, pelo prazo de cinco anos con-
tados a partir da data de extinção de seu último mandato. .
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Recondução pode ser entendida como conduzir novamente uma pessoa a um cargo;
conduzir porque a pessoa não foi eleita, mas indicada – ou seja, conduzida ao cargo. No caso
de duas reconduções, tem-se três mandatos: uma condução + duas reconduções, uma vez
que só se chama de “recondução” a partir do segundo mandato.
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Cada conselheiro titular terá um suplente (todos designados pelo Ministro da Economia),
que o substituirá em suas ausências e impedimentos. E não serão destituídos ou substituídos
no curso do mandato, exceto nas hipóteses de renúncia ou de perda de mandato previstas
no regimento interno, ainda que:
I – haja solicitação do órgão ou entidade que o indicou para destituí-lo ou substituí-lo; ou
II – haja alteração do vínculo do servidor com a administração pública federal, desde que
o vínculo seja mantido.
Assim, por regra, os conselheiros não podem ser removidos do cargo, a não ser em caso
de renúncia ou perda do mandato. Ainda que haja uma solicitação da entidade privada para
que ele deixe o cargo ou seja substituído, ele não o será. .
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Atuam junto ao CRSFN procuradores da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
(PGFN), designados pelo Procurador-Geral, com a finalidade de zelar pela fiel observân-
cia da legislação aplicável, de modo que opinam sobre recursos, comparecem às sessões
de julgamento e reuniões técnicas, bem como assessoram juridicamente a presidência do
Conselho. O Conselho conta também com uma Secretaria Executiva como unidade de apoio
administrativo e gestão.
De acordo com o disposto no Decreto n. 8.652 Compete ao Conselho de Recursos do
Sistema Financeiro Nacional julgar os recursos referentes a decisões:
a) do Banco Central do Brasil relativas à aplicação de penalidade de cassação ou sus-
pensão às sociedades de crédito imobiliário do Sistema Financeiro de Habitação (§2º do art.
43 da Lei n. 4.380 de 21 de agosto de 1964);
b) que apliquem às empresas comerciais exportadoras a penalidade de cancelamento do
Registro Especial na Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil (CACEX) e na Secre-
taria da Receita Federal;
Ou seja, atividades relacionadas a importação e exportação, por regra geral, vão passar
pela Secretaria da Receita Federal e pela CACEX.
c) da Comissão de Valores Mobiliários em processo administrativo sancionador por infra-
ções no mercado de valores mobiliários (§4º do art. 11 da Lei n. 6.385 de 7 de dezem-
bro de 1976);
d) do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), do Banco Central do
Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários e das demais autoridades administrativas compe-
tentes, no que tange a lei de prevenção à lavagem de bens e valores;
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e) do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários, relativas a infração


às normas legais e regulamentares que regem o sistema de pagamentos brasileiro (pará-
grafo único do art. 9º da Lei n. 10.214, de 27 de março de 2001);
f) do Banco Central do Brasil que apliquem penalidade de multa, suspensão ou ina-
bilitação temporária para o exercício de cargos de direção na administração ou gerência
em instituições financeiras, pelo descumprimento de normas legais ou regulamentares que
contribuam para gerar indisciplina ou para afetar a normalidade do mercado financeiro e
de capitais;
g) do Banco Central do Brasil relacionadas à retificação de informações, à aplicação de
multas e custos financeiros associados a recolhimento compulsório, ao encaixe obrigatório
e ao direcionamento obrigatório de recursos; bem como as referentes à desclassificação e à
descaracterização de operações de crédito rural;
De acordo com o disposto no Decreto n. 8.652 Compete ao Conselho de Recursos do
Sistema Financeiro Nacional julgar os recursos referentes a decisões:
h) do Banco Central do Brasil referentes à adoção de medidas cautelares que:
(i) determinem o afastamento dos indiciados da administração dos negócios da institui-
ção financeira, enquanto perdurar a apuração de suas responsabilidades;
(ii) impeçam que os indiciados assumam quaisquer cargos de direção ou administração
de instituições financeiras ou atuem como mandatários ou prepostos de diretores ou admi-
nistradores dessas;
(iii) imponham restrições às atividades da instituição financeira ou
(iv) determinem à instituição financeira a substituição da empresa de auditoria contábil ou
do auditor contábil independente (Decreto n. 7.277 de 26 de agosto de 2010).
h) do Banco Central do Brasil referentes à adoção de medidas cautelares que:
(i) determinem o afastamento dos indiciados da administração dos negócios da institui-
ção financeira, enquanto perdurar a apuração de suas responsabilidades;
(ii) impeçam que os indiciados assumam quaisquer cargos de direção ou administração
de instituições financeiras ou atuem como mandatários ou prepostos de diretores ou admi-
nistradores dessas;
(iii) imponham restrições às atividades da instituição financeira ou
(iv) determinem à instituição financeira a substituição da empresa de auditoria contábil ou
do auditor contábil independente (Decreto n. 7.277 de 26 de agosto de 2010).
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Regulamentação Importante:

• Decreto 9889/2019
• n. 68, de 26/02/2016 – divulga o Regimento Interno do CRSFN em vigor;
• n. 352, de 24/07/2018 – define os critérios para a indicação e a seleção de conselhei-
ros para o CRSFN; e cria a composição e o funcionamento do Comitê de Avaliação e
Seleção de Conselheiros do CRSFN.
• ns. 246, de 02/05/2011, e 423, de 29/08/2011 – estabelecem quais são as entidades
do setor privado que indicam conselheiros titulares e suplentes.

DIRETO DO CONCURSO
1. (CESGRANRIO/CAIXA/TÉCNICO BANCÁRIO/2012) O Conselho de Recursos do Sis-
tema Financeiro Nacional é um órgão colegiado, integrante da estrutura do Ministério
da Economia.
Uma das atribuições desse Conselho é julgar, em última instância administrativa, os
recursos de decisões do Banco Central do Brasil relativas a
a. infrações ao Código de Defesa do Consumidor, em instituições bancárias.
b. infrações cometidas por instituições não financeiras internacionais
c. multas recolhidas para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
d. penalidades por infrações à legislação cambial
e. penalidades por infrações ao sigilo bancário

COMENTÁRIO
Violação ao sigilo bancário não é somente crime administrativo, mas penal também.

2. (FCC/BANRISUL/ESCRITURÁRIO/2019) O Conselho de Recursos do Sistema Finan-


ceiro Nacional é um órgão colegiado, integrante da estrutura do Ministério da Econo-
mia, e que tem por finalidade julgar os recursos contra as sanções aplicadas pelo Banco
Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e, nos processos de lavagem de
dinheiro, as sanções aplicadas pelo Conselho de
Controle de Atividades Financeiras (COAF) e demais autoridades competentes em
a. casos de interesse exclusivo de investidores estrangeiros.
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b. processos de segunda instância judicial.


c. situações de litígio entre instituições financeiras estatais.
d. segundo grau e última instância administrativa.
e. arbitragens decorrentes da utilização de instrumentos financeiros derivativos.

COMENTÁRIO
a. casos de interesse exclusivo de investidores estrangeiros.
b. processos de segunda instância judicial. .
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c. situações de litígio entre instituições financeiras estatais.
d. segundo grau e última instância administrativa.
e. arbitragens decorrentes da utilização de instrumentos financeiros derivativos.

 Obs.: operação financeira citada na alternativa e é tirar proveito da variação de preços de


A
um mesmo produto negociado em ambientes diferentes.

3. (CESGRANRIO/BANCO-DA-AMAZÔNIA/2014) O Conselho de Recursos do Sistema


Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da
estrutura do Ministério da Economia.
Com o advento da Lei n. 9.069/1995, ampliou-se a competência do CRSFN, que rece-
beu a responsabilidade de:
a. administrar mecanismo de proteção a titulares de créditos contra instituições
financeiras.
b. zelar pela adequada liquidez e estabilidade da economia, e promover o permanente
aperfeiçoamento do sistema financeiro.
c. atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua atra-
vés das operações de seguro, de previdência privada aberta, de capitalização e de
resseguro.
d. regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem
atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP)
e. julgar os recursos interpostos contra as decisões do Banco Central do Brasil relativas
à aplicação de penalidades por infração à legislação cambial, à legislação de capitais
estrangeiros e à legislação de crédito rural e industrial.
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COMENTÁRIO
a. A descrição relaciona-se ao FGC.
b. A descrição relaciona-se ao Banco Central.
c. A descrição relaciona-se ao CNSP e ao SUSEP.
d. A descrição relaciona-se ao CNSP.
e. A descrição relaciona-se ao CRSFN.
30m

GABARITO
1. d
2. d
3. e

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Beto Fernandes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
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