= WwW (Comandante do Instituto Universiéeo Miltar DESPACHO N° 170/2021 Assunto: REGULAMENTO DE FREQUENCIA E AVALIACAO DOS CURSOS DE FORMACAO DE SARGENTOS DA UNIDADE POLITECNICA MILITAR Considerando as especificidades do ensino superior militar, plasmadas no Decreto-Lel 1.9 249/2015, de 28 de outubro, e do ensino superior politécnico militar, consagradas no Decreto-Lei n.° 17/2019, de 22 de janeiro e no Regulamento Interno da Unidade Politécnica Militar (UPM) homologado pelo Despacho n.° 2084/2020, de 23 de janeiro, Publicado no Diario da Repiiblica, 2.2 série, n.° 31, de 13 de fevereiro; Considerando que decorre do artigo 18.9 da Portaria n.° 288/2019, de 3 de setembro, diploma que regula 0 regime de atribuicéo do nivel 5 de qualificacao, de acordo com 0 Quadro Nacional de Qualificagdes, que as condigdes de frequéncia € avaliacdo dos alunos do Curso de Formacao de Sargentos (CFS) se encontram previstas no regulamento interno da UPM; Considerando a necessidade de completar e desenvolver as normas regulamentares dos Cursos de Formacao de Sargentos, previstas no artigo 18° da referida Portaria, no Regulamento Interno da UPM, bem como no artigo 40.°-Y do Decreto-Lei n.° 74/2006, de 24 de margo, na redaco que Ihe foi conferida pelo Decreto-Lei n.° 65/2018, de 16 de agosto; Considerando que experiéncia obtida no primeiro ano letivo da UPM suscita a necessidade de alterar o regulamento de Frequéncia e Avaliaao dos Cursos de Formacao de Sargentos da Unidade Politécnica Militar, aprovado pelo despacho 94/2020, de 5 de agosto de 2020 do Comandante do Instituto Universitario Militar (IUM); Considerando que as alteragées visam essencialmente clarificar critérios de avaliagio e atualizar e completar elementos de informacio, tais como os anexos referentes a estrutura curricular e planos de estudos dos CFS. Considerando que o presente regulamento obteve parecer de concordancia dos éraéios de conselho da UPM em 25 de novembro de 2021; Considerando que o Conselho Diretivo do Instituto Universitario Militar, foi ouvido em 14 de dezembro de 2021;ue Comandante do institto Universitirio Miitar Nos termos da competéncia geral do Comandante do IUM, inscrita na alinea g) do nlimero 3 do artigo 10.° do Estatuto do IUM, aprovado pelo Decreto-Lei n.° 249/2015, de 28 de outubro, em conjugaggo com os artigos 59.° e 61.9 do Regulamento Interno da UPM, homolagado pelo Despacho do Ministro da Defesa Nacional n.° 2084/2020, de 1B de fevereiro, Determino: 1. Aaprovacio do Regulamento de Frequéncia e Avaliacdo dos Cursos de Formagio de Sargentos da Unidade Politécnica Militar (RFACFS/UPM), que consta em anexo 20 presente despacho e do qual faz parte Integrante. 2. Opresente despacho revoga 0 despacho 94/2020, de 5 de agosto de 2020, do Comandante do IUM, e entra em vigor na data da sua assinatura. Pedrougos, 15 de dezembro de 2021 O Comandante re fe José Augusto de Barros Ferreira ‘Tenente-General DISTRIBUICAO: + Ramos / GNR / UPM; Nas plataformas do IUM e UPM (1ise/mooale) conhecimento por correio eletrénico e Ordem de Servico.ANEXO. Regulamento de Frequéncia e Avaliagdo dos Cursos de Formaciio de Sargentos da Unidade Politécnica Militar Artigo 12° Objeto O presente regulamento define as normas relativas & frequéncia e avaliago no ambito dos Cursos de Formac¢ao de Sargentos (CFS) da Unidade Politécnica Militar (UPM). Artigo 2.° Ambito disposto no presente regulamento aplica-se a todos os CFS da UPM, sem prejuizo de outras disposigdes legais e regulamentares aplicaveis. Artigo 3.° Siglas e Acrénimos presente regulamento utiliza como siglas e acrénimos: AME — Avaliagdo do Mérito Escolar CCURP — Conselho(s) de Cursos Politécnicos CE ~ Caderneta de Estagio CFS — Curso de Formagao de Sargentos CHOP —Chefes de Departamento Politécnico CP ~Conselho Pedagégico CTC — Conseiho Técnico-Cientifico CTSP — Curso Técnico Superior Profissional DC - Diretor(es) de Curso DGES ~ Diregdo-Geral do Ensino Superior DTSP — Diploma Técnico Superior Profissional ECTS - European Credit Transfer System FA —Formagao Adicional FAME - Ficha de Avaliagio do Mérito Escolar FCT ~ Formagao em Contexto de Trabalho FGC - Formago Geral e Cientifica FT — Formagao Técnica 1/23FUC - Ficha de Unidade Curricular GNR — Guarda Nacional Republicana IUM ~ Instituto Universitario Militar QP — Quadios Permanentes UC — Unidade(s) Curricular(es) UDE ~ Unidade(s) de Destino do Estagio UPM ~ Unidade Politécnica Militar Artigo 4.° Caracterizagao dos cursos 1, Os CFS sfo ciclos de estudos conducentes ao Diploma Técnico Superior Profissional (DTSP), através da integragao de trés componentes de formago que correspondem &s componentes de Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTSP), de uma componente de formagao adicional que pode integrar o CFS em situagdes especifiess previstas no presente regulamente. 2. Os CFS sao constituidos por um conjunto de Unidades Curriculares (UC) organizadas nas seguintes componentes: a) c) Formagaio Geral e Cientifica (FGC): visa dotar e desenvolver as competéncias adequadas 2o exercicio das fungées militares dos sargentos os Quadros Permanentes (QP) dos ramos das Forgas Armadas e do quadro da Guarda Nacional Republicana (GNA), bem como aprofundar o conhecimento em dominios de natureza cientitica que se enquadram no respetivo ambito funcional Formag&o Técnica (FT): integra dominios de natureza técnica orientados para a compreensao das atividades praticas e para a resolugao de problemas no Ambito do desempenho de cargos e do exercicio de fungdes militares de seguranga, tendo em conta as espesificidades das classes, armas, servigos € especialidades dos ramos das Forgas Atmadas e quadros da GNA. Formagéo em Contexto de Trabalho (FCT): visa a aplicagao dos conhecimentos e saberes adauiridos as atividades préticas do respetivo perfil profissional, concretizando-se através de um estag Formagao Adicional (FA), quando aplicavel: visa a concretizagdo de um perfodo de formagao especitico para determinadas classes, armas servigos, especialidades ¢ quadros. 3. As componentes de FGC, FT e FCT que constituem os CTSP, permitem obter 0 DTSP nas areas das tecnologias militares navais, tecnologias militares terrestres, 2/23tecnologias militares aeronduticas e tecnologias militares de seguranga, conforme respondam aos pers profissionais da Marinha, do Exército, da Forga Aérea ou da GNR, respetivamente. 4, Os CFS tém, em regra, a duragéo minima de 4 semestres letivos, a que corresponde o CTSP com um total de 120 European Credit Transfer System (ECTS), e uma duragdo maxima de cinco semesires com um total de 150 ECTS respeitante a cursos que contemplam uma componente de FA. 5. Paralelamente com as atividades inerentes a cada componente de formacao referida no n.° 2, devem ser promovidas atividades complementares que visem a manuteng&o e a promogao da aptidao fisica e psiquica dos alunos, o desenvolvimento dos valores e costumes proprios da natureza militar, bem como outras atividades enquadradas no ambito do n.° 2 do artigo 4.° do Decreto-Lei n.° 17/2019, de 22 de janeiro, e do Projeto Educativo, Cientifico e Cultural da UPM, Artigo 5.° Registo do curso e Diploma Técnico Superior Profissional 1. Os CTSP integrados nos CFS so alvo de registo prévio na Diregdo-Geral do Ensino Superior (DGES), nos termos da lei. 2, O DTSP, a que corresponde o nivel 5 de qualiticacdo do Quadro Nacional de Qualificagdes, é conferido aos alunos que tenham obtide aprovacéio em todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos do CTSP. 3. Pela conclusdo de um CTSP é emitido um diploma nos termos previstos nos artigos 49.° e 49.°-A do Decreto-Lei n° 74/2006, de 24 de marco, na sua atual redagSo, e do artigo 14.° da Portaria n.° 288/2019, de 3 de setembro. 4. A obtengéo do DTSP 6 independente da conclusdo do CFS com aproveitamento, sendo que apenas este Ultimo possibilita o ingresso na categoria de sargentos dos quadros permanentes. Artigo 6. Acesso e ingresso 1. As condigées de acesso ¢ ingresso nos CFS sao as previstas nos regulamentos de admisséo aos CFS, da responsabilidade dos ramos das Forgas Armadas e da GNR nos termos do artigo 17.° da Portaria n.° 28/2019, de 3 de setembro. 2. A admissao é feita por concurso, o qual é conduzido pelos ramos das Forgas Armadas @ pela GNR nos termos do artigo e diploma referidos no numero anterior. 3/23Artigo 7° Regime de inscrigées 1, Os alunos admitidos a frequéncia dos CFS, so inscritos apenas nas UC do 1.° ano curricular, correspondente ao limite maximo de 60 ECTS, mesmo que beneficiem de creditagoes. 2. A inscrigéio nas UC do 2° ano curricular pressupée a aprovagao em todas as UG do ano curricular anterior e reunidas as condigdes para transigéio de ano previstas no artigo 11.2 do presente regulamento. Artigo 8.° Mudanga de curso 1. Nao so autorizadas mudangas de curso em qualquer fase da frequéncia dos CFS, salvo quando ocorram as seguintes condig6es cumulativas: a) Apresentagdo de requerimento ao diretor da UPM, através do qual o aluno fundamenta as raz6es pelas quais solicita a mudanga de curso; b) O aluno possua as condigdes de admissao para 0 curso a que se refere a mudanga requerida; c) O aluno garanta a taxa de assiduidade, a que se refere 0 artigo 22.° do presente regulamento, no curso para que requer a mudanga; 4) Anélise da viabilidade, do intoresse ¢ das implicagdes da mudanga de curso, por parte do chefe do departamento politécnico (CHDP), em articulagao com © respetivo ramo das Forgas Armadas ou com a GNR; e) Emissao de parecer favoravel pelo conselho pedagdgico (CP) da UPM. iz Caso seja autorizada pelo diretor da UPM, a mudanga de curso produz efeitos até 10 dias uteis apés 0 seu deferimento. Artigo 9.° Regime de frequéncia e funcionamento 1. Os CFS sao frequentados em regime de tempo integral ¢ em conformidade com as especificidades decorrentes dos regimes especiais expressamente previstos na lei. 2. As atividades desenvolvidas nos CFS tém cardter presencial, sem prejuizo de outras modalidades que possam ser di fas no sentido de integrar atividades de ensino a distancia nos termos previstos na lei. 3. A frequéncia das aulas das UC é obrigatéria, cabendo aos respetivos docentes assegurar um registo obrigatério da presenga dos alunos. 4/34. Os alunos que obtiveram aprovagao em UC, em resultado de processos de cteditagao da formag&o e experiéncia profissional, podem ser dispensados da frequéncia obrigatéria das aulas relativas as UC objeto de creditacao, sendo empenhados em atividades inseridas no ambito do n.° 5 do artigo 4.° do presente regulamento, 5. Nas situagdes em que 0s alunos tenham obtido creditagéo de UC, cuja dispensa implique um longo periodo de auséncia, os CHDP, em articulagdo com 0 ramo das Forgas Armacias ou GNR, poderao propor o seu empenhamento em atividades do respetive ramo das Forgas Armadas ou GNR, enquadradas no plano de atividades complementares. 6. Para efeitos do disposto no numero anterior, entende-se por «longo perioda» © periode igual ou superior a trés dias completos ¢ seguidos de tempos letivos corridos sem frequéncia de aulas. 7. Os perfodos de férias escolares do Natal, do Carnaval, da Pascoa e das férias de vero s4o fixados anualmente com a aprovagao do calendario letivo e do calendario anual de atividades da UPM. 8. A fixagao do hordrio de funcionamento da componente de ensino presen: de cada curso é da responsabilidade dos CHDP e estipulado em normativo proprio. 9. Cada sesso letiva tem inicio e conclusdo conforme as horas fixadas no hordrio do respetivo curso. Artigo 10.° Estrutura curricular, Plano de estudos e Programa das Unidades Curriculares 1. As estruturas curriculares e os planos de estudos dos CTSP que integram os CFS, estéo sujeitos as normas constantes nos respetivos despachos de registo. 2. A informagao respeitante ao plano de estudos de cada CFS, incluindo a referida no ntimero anterior, encontra-se contemplada em anexo ao presente regulamento, do qual faz parte integrante, 3. Os programas das UC que constituem o plano de estudos dos CFS constam das fichas de UC (FUC), elaboradas de acordo com normativo préprio da UPM. 4, A FUC 6 um documento discriminative de cada UC onde esta sintetizado 0 seu modo de funcionamento, contetidos, metodologias de ensino/aprendizagem e de avaliag&o, e outros elementos previstos no modelo aprovado para uso na UPM, sendo ptiblica e acessivel a toda a comunidade escolar. 5/23Artigo 11.° Precedéncias e transicao de semestre e ano 1. Em algumas UC pode ser aplicado um regime de precedéncia, previsto na respetiva FUC, segundo o qual a UC s6 pode ser frequentada desde que o aluno tenha tido aprovagao em determinada(s) UC que the precedem. 2. Os alunos $6 podem frequentar as UC de um semestre se tiverem obtido aproveitamento nas UC do semestre que Ihe precede e desde que obtenham Avaliagao do Mérito Escolar (AME) favoravel 3. Os alunos concluem o 1.° ano curricular ¢ transitam para o 2.° ano quando tiverem obtido 60 ECTS correspondentes as UC que contemplam o 1.2 ano do plano de estudos que frequentam e desde que obtenham AME favordvel. 4. A componente de FA de um CFS, quando existente, sé poder ser frequentada apés a concluso com aproveitamento do CTSP que o integra 5. Mediante requerimento do aluno e parecer do CHDP ou proposta do CHDP, podem ser autorizadas pelo Diretor da UPM, ouvido 0 CP, transigées a titulo condicional de semestre @ de ano letivo, como as que podem decorrer no Ambito das situagdes aludidas no n.° 5 do artigo 16.°, do n.° 7 do artigo 21.°, do n.° § do artigo 22.°e don.°3 do artigo 23.° do presente regulamento. Artigo 12.° Coordenagao do curso 1. Cada CFS possui um Diretor de Curso (DC), nomeado nos termos do regulamento interno da UPM, que é responsavel pela coordenagéo do curso. 2. O DC de um dado CFS corresponde ao coordenador do curso no Ambito do CTSP que o integra. 3. Para além de zelar pelo bom funcionamento das atividades pedagégicas, cientificas e técnicas do curso, compete ainda ao DC a gestéo operacional e de controlo da execugao do curso. 4. Sem prejuizo das competéncias previstas na legislagéo em vigor, compete em especial ao DC: a) Efetuar 0 acolhimento dos alunos e 0 seu acompanhamento ao longo do curso; b) Coordenar e apoiar os docentes no desenvolvimento das suas atividades; c) Cumprir e fazer cumprir o presente regulamento e os normativos relatives a0 planeamento @ concegao, organizagao, execugo e desenvolvimento, ¢ acompanhamento e avaliagao do CFS; 6/23d) Dar conhecimento aos docentes, orientadores, tutores e alunos do presente regulamento e demais regulamentagao que rege o CFS; ) Divulgar junto dos alunos as ofertas de Unidades de Destino do Estagio (UDE); f) Verificar 0 cumprimento das normas de avaliagdo do estagio; 9) Assegurar a existéncia e atualizagao do dossié técnico-pedagégico do CFS; h) Garantir 0 processo de criagao e atualizagao das FUG de todas as UC do CFS, de acordo com o registo do respetivo CTSP pela DGES e com o plano de estudos de formagao adicional aprovado, quando aplicavel; i) Promover e coordenar 0 desenvolvimento das atividades complementares previstas no n.° § do artigo 4.°, sendo que para tal pode recorrer a outros docentes e instrutores do respetivo departamento politécnico da UPM; i) Convocar reuniées com docentes @ alunos do curso e elaborar e arquivar os raspetivos registos; k) Recolher e validar a informagao necessdria & apreciag&o das classificagdes finais das UC e da AME e elaborar as respetivas propostas para validagao em Conselho de Cursos Politécnicos (CCURP). Artigo 13.° Metodologias de ensino e aprendizagem 1. As metodologias de ensino e aprendizagem utilizadas nas componentes de FGC, FT ¢ FA dos CFS devem ser diversificadas, consistentes com os objetivos do curso e com as competéncias a desenvolver nos alunos, de modo a propiciar: a) Niveis elevados de desempenho dos alunos; b) A promogao de competéncias que conduzam os alunos a adquitir métodos de trabalho independente e a capacidade de trabalho em colaboragéo equipa; ©) Atitudes ativas e responsaveis por parte dos alunos. 2. Atipologia a adotar no ensino e aprendizagem em cada UC deve ser definida de acordo com a tipologia da componente de ensino presencial e os itens que caracterizam 0 trabalho independente do aluno. 8. O ensino presencial traduz-se em horas de contacto que podem ser do tipo: teérico (7), teérico-pratico (TP), prético e/ou laboratorial (P), trabalho de campo (TC), estagio (E), orientago tutorial (OT) e outro (0). 4. O trabalho independente, também designado de trabalho auténomo, que se traduz em outras horas de trabalho, pode assumir as seguintes modalidades: 7/23a) Aquisigéo @ sistematizagao de conhecimentos através da leitura da bibliografia de apoio a cada UC; b) Aquisiggéo e sistematizacéo de conhecimentos através da consulta de bibliografia especitica de suporte a elaboracéo de trabalhos escritos de ‘sintese ou monografia; ©) Elaboragéo de trabalhos escritos de sintese ou monografia e sua apresentagao oral (quando prevista na FUC); d) Trabalho auténomo suplementar, desenvolvido em laboratério, em campo ou noutras condigées, destinado a consolidagao de competéncias praticas ou ao desenvolvimento de projetos; €) Preparagao para os momentos de avaliacao. Arligo 14.° Componente de Formacdio em Contexto de Trabalho: Estagio 1. A organizagao dos estagios ¢ da responsabilidade do docente responsavel pela FCT de cada CFS, 0 qual corresponde sempre que possivel ao DC 2. Nas situagdes em que o docente responsdvel pela FOT ndo é 0 DO, a organizagao do estagio carece de validagao do DC. 3. A apresentacdo da lista definitiva da(s) UDE e a sua distrisuigdo pelos alunos, so efetuadas pelo DC até 30 dias antes do inicio do semestre de realizagaio do estagio. 4. A distribuigao das UDE pelos alunos é efetuada, quando aplicavel, por escolha, de acordo com a antiguidade determinada em fungdo das classiticages provisorias das UC disponiveis no momento da escolha. 5. Para a FCT ¢ elaborado um plano de trabalhos que integra a Caderneta de Estagio (CE), sendo este do conhecimento de todos os intervenientes nesta componente de formagaio. 6. Cada aluno estagidtio ¢ acompanhado por um tutor designado pela UDE, desejavelmente o responsavel pela dtea funcional onde se realiza o estagio, podendo ainda, se necessdrio, ser acompanhado por um docente orientador que faz assessoria ao docente responsavel e representa o respetivo departamento politécnico da UPM. 7. Os estagios que impliquem mais que uma UDE, deverao ser articulados mantendo-se 0 racional previsto no presente regulamento. 8/23Artigo 15.° Regimes de avaliacéo 1. As UC que integram o plano de estudos do CFS regem-se por um regime de avaliagao continua dos conhecimentos @ competéncias. 2. O regime de avaliagéo continua pressupde o acompanhamento regular da atividade letiva e do desempenho do aluno ao longo da duragéo da UC e pode contemplar diferentes tipos e instrumentos de avaliagao. 3. Os alunos que nfo obtenham aproveitamento no regime de avaliagao continua e que cumpram com 0s requisitos de assiduidade previstos no artigo 22.°, tm acesso ao regime de exame, exceto nos casos de UC de FCT (estagio) e de outras UC que, pela sua natureza, o venham determinar, as quais so definidas expressamente nas respetivas FUC. 4.0 regime de exame implica a prestagéo de provas com natureza e complexidade equivalentes as do regime de avaliaco continua. 5. Os alunos que tenham obtido aproveitamento no regime de avaliago continua, e para as UC que permitam a avaliagao por regime de exame, poderéo requerer a realizago de exame de melhoria. Arligo 162 Epocas de exame 1, O regime de avaliagéio de exame contempla as seguintes duas épocas no final de cada semestre, respeitantes as UC lecionadas durante os mesmos: a) Epoca normal de exames; b) Epoca especial de exames e de melhoria. 2. A 6poca normal de exames inicia-se aps 0 decurso da atividade letiva de cada um dos semestres e aplica-se, nas situagdes passiveis de avaliago por exame, aos alunos que nao obtiveram aproveitamento no regime de avaliagao continua, sendo de inscrigéio automatica e realizacao obrigatéria desde que garantidas as condigoes previstas no presente regulamento relativas aos requisitos de assiduidade, de AME e de natureza disciplinar. 3. A 6poca especial de exames e de melhoria inicia-se apés a época normal de exames ¢ aplica-se, nas situagdes passiveis de avaliacdo por exame: a) A alunos abrangidos por situagdes excecionais, que foram impossibilitados de avaliagao em regime de av. jiago continua e ou época normal de exames, ou que nelas n&o ol /eram aproveitamento por forga dessas situagbes excecionais; 9/23b) A alunos que apesar de terem obtido aproveitamento nas UC pretendem efetuar melhoria de nota. 4, A realizagéio de exames em época especial de exames e de melhoria sé pode ser efetuada mediante requerimento ao diretor da UPM e inscrigao prévia do aluno nos prazos fixados para 0 efeito e desde que estejam garantidas as condigées previstas no presente regulamento relativas aos requisites de assiduidade, de AME e de natureza disciplinar. 5. As épocas de exame sao definidas pelo dirstor da UPM no calendirio letivo, sem prejuizo de situagdes excecionais, devidamente justificadas e autorizadas por este, Artigo 17.2 Responsabilidade pela avaliagdo de conhecimentos e competéncias das unidades curriculares 1. A avaliagéo de conhecimentos e competéncias é da responsabllidade do docente que rege a UC, sendo a definigdo da metodologia de avaliagao de cada UC detalnada na FUC, de acordo com o normativo em vigor, contemplando todos os. componentes e critérios de avaliagéo, as respetivas ponderagdes na classificagao final © a indicagao dos regimes de avaliagdo aplicavels. 2. Na existéncia de mais que um docente a lecionar a mesma UC compete 20 docente regente: a) Elaborar a FUC nos termos do disposto na regulamentagao da UPM; b) Elaborar, com a participagao dos restantes docentes, as provas a realizar; ©) Coordenar 0 processo de avaliagao e validar a classificagao final a atribuir; d) Manter um contacto permanente com os restantes docentes da UC, assegurando a qualidade do ensino e o cumprimento do programa definido. Artigo 18.° Avaliagao das componentes de Formagao Geral e Cientifica, Formacao Técnica e Formagao Adicional 1. Aavaliagao das UC que integram as componentes de FGC, FT e FA do CFS podem contemplar os seguintes instrumentos de avaliagao: a) Exame, que corresponde a uma prova escrita ¢ ou oral ou prova especial de ordem técnica ou outra, efetuada no final de um perfodo de formagio, enquadrada no regime de avaliacao por exame; b) Gretha de avaliagao comportamental, ©) Projeto ou trabalho individual ou de grupo com ou sem apresentag&o oral; d) Relatério; 10/232) Testes ou provas escritas e ou praticas; f) Trabalho laboratorial ou de campo; 9) Portfélio individual ou de grupo; h) Simulagdes; i) Qutros instrumentos de avaliagéio que face a espectticidade dos resultados de aprendizagem a avaliar, se revelern mais adequados, 2. Os instrumentos de avaliagao de conhecimentos e competéncias sé poder abordar matérias efetivamente lecionadas e inscritas na FUC. 3. Sempre que a avaliagéo de uma UC implique o recurso a mais que um instrumento de avaliagdo, a classificagdo final ¢ calculada a partir das classificagdes obtidas em cada um dos instrumentos de avaliagao, de acordo com o previsto na respetiva FUC. 4, Em situagdes excecionais, justiti previsto na respetivas FUC, podem exis adas pela natureza das UC e quando 'strumentos de avaliag&o cuja aplicac&o ou utilizag&io se encontra sujeita & obtenggo de aproveitamento em instrumento de avaliagdo que Ihe precede, podendo deduzir-se a falta de aproveitamento a UC pela falta de aproveitamento em um ou mais instrumentos de avaliagao, independentemente da concluséo do perfodo de duragao previsto para a UC. 5. A classificagao final dos instrumentos de avaliagdo utilizados é expressa numa escala de 0 a 20, arredondada as centésimas, considerando-se que 0 aluno obteve aproveitamento com uma classificagao igual ou superior a 9,50. 6. Excecionalmente, em situagdes devidamente justificadas como as que decorrem de exigéncias de certificagao externa das atividades de ensino e formagao, ¢ desde que contempladas na FUC, podem ser utilizadas escalas de conversdo para apuramento da classificagéo mencionada no niimero anterior. 7. Os coeficientes a atribuir a cada instrumento de avaliagéo adotado para apreciagaio do aproveitamento durante a frequéncia das UC deverdo ser traduzidos em percentagem. 8. A classificagao final das UC expressa-se numa escala numérica inteira de 0 20, considerando-se 0 aluno aprovado com classificagao igual ou superior a 10. 9. Se do calculo da classificagao final da UC resultar fragao de numero, a classificagao final é arredondada para a unidade imediatamente superior ou inferior consoante o seu valor seja, respetivamente, igual ou superior a 0,60 ou inferior a ele. 10. As UC nao passiveis de realizagao de exame, seja ele final ou de melhoria, devem indicar essa mesma informago de forma expressa na FUC. 11. Nas situagées de falta de aproveitamento no regime de avaliagéo continua da UC, passiveis de exame, em que o aluno realiza exame final e obtém 11/23aproveitamento, a classificagao final da UC é de 10, independentemente da classificagao obtida no exame realizado. 12. Para efeitos do cdlculo da classificago nos termos do artigo 28.° 6 considerada a classificacao otida no exame, as centésimas, sendo esta de 10,00 sempre que a classificagéo do exame final seja igual ou superior a este valor. 13. Nas situagdes em que o aluno requer a realizagao de exame de melhoria, € apenas nos casos em que a classificagéio obtida no exame é superior & obtida no regime de avaliagéo continua, a classificagao final da UC resulta da média aritmética simples da classificago obtida no regime de avaliagao continua da UC e da classificagao obtida no exame, sendo que nas restantes situagdes a classificagao obtida no regime de avaliagdo continua da UC a classificacao final da UC. Artigo 19.° Marcagao e realizagdo de provas de avaliagao 1. Arealizagao das provas no Ambito do regime de avaliagao continua obedece 08 critérios fixados pelo regente da UG e observa os seguintes requisites: a) Serem realizadas em periodo definido em horario da aula com necessidade de marcagao pra b) Serem marcadas com um perfodo minimo de antecedéncia de cinco dias uteis; ©) Sempre que possivel, as datas da realizacéo das provas devem ser articuladas entre as diferentes UC a decorrer. 2. As provas de exame obedecem as normas fixadas pelo regente da UC @ devem ser marcadas previamente respeitando, entre a sua realizag&o e: a) Oconhecimento do resultado da avaliagao anterior, um periodo de cinco dias Uteis; b) A realizagdo de exames em época distinta, um periodo de cinco dias utels, 3. A realizago de provas pertencentes a um mesmo curso ndo pode ocorrer no mesmo dia, excetuando-se as provas de exame de melhoria quando tal ndo seja possivel. 4. Os termos @ condigdes referentes A prestagao e vigilancia das proves, Publicagio de notas e dos processes relativos a revisdo de prova ou reclamacao & recurso de class icago, quando aplicével, encontram-se dispostos em normativos préprios da UPM. 12/23Artigo 20.° Avaliagao da componente de Formacao em Contexto de Trabalho 1. A componente de FCT engloba os trés seguintes elementos de avaliagdo expressos, cada um deles, numa escala de 0 a 20, com arredondamento as centésima: a) Aavaliago do desenvolvimento do trabalho na(s) UDE, que deve considerar @ observagio comportamental @ a respetiva avaliagao por meio de uma grelha de avaliacao do estagio e respetivo referencial a integrar a CE, sendo que esta avaliagao pretende avaliar parémetros tais como os conhecimentos, aptidées © atitudes desenvolvidas ao longo do curso, bem como: a assiduidade e pontualidade; a qualidade do trabalho desenvolvido; 0 rigor & destreza; 0 ritmo de trabalho; a aplicagao de normas de seguranga, higiene e satide no trabalho; a capacidade de iniciativa; e a capacidade de relacionamento interpessoal; b) A avaliagéo de um relatério de estdgio que dave contemplar: i} uma introdugéo que contextualize o trabalho desenvolvido e que apresente a fundamentagdo tedrica da area das atividades; ii) a descrigao das tarefas desenvolvidas e dos eventuais resultados; ii) sugestées/comentarios/propostas de melhoria iv) a lista de referéncias bibliogrdficas citadas no corpo do relatério; ©) A avaliagao da prova piiblica da apresentacéio e defesa do relatério de estagio. 2. A avaliagéo da componente de FCT tem por referéncia os objetivos e contetidos fixados no plano de trabalhos que integra a CE. 3. A classificagao final da componente de FCT tem em consideracéo os seguintes elementos: a) A avaliagao proveniente da(s) UDE: 50 %; b) O relatorio escrito: 25 %; c) A apresentagao oral e desempenho nas respostas: 25 %. 4. A prova ptiblica da apresentacao e defesa do relatério de estagio 6 efetuada perante um juri aprovado pelo CHDP, mediante proposta do chefe do gabinete de ensino respetivo, © 0 qual deve integrar, pelo menos, um presidente, o docente responsavel pela componente de FCT e um arguente. 5. A prova referida no niimero anterior tem a duragéio maxima de 60 minutos, cabendo ao aluno uma apresentagao inicial com a duragéio maxima de 20 minutos, ao arguente um tempo de arguigdo maximo de 20 minutos, e 0 direito de resposta em tempo igual ao utilizado pelo arguente. 13/23,6. Concluida a prova publica da apresentagao e defesa do relatdrio do estagio, © juri retine para deliberagdo, sendo lavrada a respetiva ata na qual constam as classificagdes atribuidas a cada um dos elementos de avaliagao referides no n.° 4, sendo a classiticagao obtida registada na CE. 7. A versao final do relatério de estagio deve ser entregue, no prazo de dois dias apés a data de conclusdo do estagio nas UDE. 8. A classificagao final da FCT expressa-se numa escala numérica inteira de 0a 20, considerando-se o aluno aprovado quando obliver classificac&o Igual ou superior a 9,50. 9. Se do célculo da classificagéo final da FCT resultar fracdo de nimero, a classificagao final é arredondada para a unidade imediatamente superior ou inferior consoante o seu valor seja, respetivamente, igual ou superior a 0,50 ou inferior a ele. Artigo 21.° Avaliagao do mérito escolar 1. Tendo em vista avaliar o desempenho do aluno ao longo das atividades de ensino e formag&o, bem como das atividades complementares efetuadas durante o CFS, 08 alunos sao ainda avaliados quanto ao mérito escolar, incidindo esta avaliagao em fatores de natureza comportamental e de qualidades consideradas essencials 20 desempenho de fungdes militares, que se subdividem em trés areas de competéncias: a. Pessoal ‘enquanto competéncias transversais esperadas nos alunos; b. Militares Navais, Terrestres, Aeronduticas_e de Seguranga, enquanto competéncias transversais esperadas nos alunos de um mesmo depariamento c. Técnico-profissionais, enquanto competéncias transversais esperadas nos alunos de uma mesma classe, arma, servigo ou especialidade. 2. O resultado da avaliagdo referida no numero anterior, percecionado pelos docentes, instrutores e pelo DC, contribui para a preenchimento da Ficha de Avaliaga0 do Mérito Escolar (FAME), em termos a definir em norm /0 proprio da UPM, 3. O normativo préprio referido no nimero anterior contempla as areas de competéncia elencadas no n.° 1, clarificando as competéncias consideradas em cada area © respetivo carater eliminatério ou nao, os indicadores, os coeficientes de ponderagai , 08 critérios de avaliagao, a identificagao das atividades complementares associadas quando aplicavel e seu eventual carter eliminatério, e outros elementos de informagdo, ajustados as necessidades identificadas em cada departamento politécnico e curso. 4. A AME 6 apreciada em CCURP para cada um dos trés primeiros semestres do curso, sendo as classificagdes finals de cada semestre propostes pelos respetivos 14/23CHDP ao diretor da UPM, 0 qual, ouvido o CP, as propde ao Comandante do IUM, para homologagao. 5. A classificagao da AME 6 expressa numa escala de 0 a 20, arredondada as centésimas. 6. A obtengao de uma classificagao inferior a 9,50 valores em qualquer uma das reas de competéncia previstas no n.° 1 é considerada avaliagao desfavoravel e motivo de eliminago da frequéncia do CFS. Em regra, as competéncias que integram as dreas de competéncia previstas no n° 1 tém também cardter eliminatério, sendo uma classificag&o inferior a 9,50 valores considerada avaliagao desfavoravel e motivo de eliminagao da frequéncia do CFS. Atentas as especiticidades dos ramos das Forcas Armadas e da GNR, podem ser identificados no normativo referido no n° 3, competéncias nao eliminatérias. 7. Cada competéncia poderd ter associada uma ou mais atividades complementares que poderao também ter carater eliminatério. No caso das atividades complementares identificadas com caréter eliminatério, uma classificagao inferior a 9,50 valores 6 considerada uma avaliagdo desiavorével e motivo de eliminacdo da frequéncia do CFS. 8. Sempre que uma atividade complementar de caracter eliminatério seja “nao observada’, nao efetuada por razSes ndo imputaveis ao aluno, a apreciagao © a nota final da AME, desde que seja favordvel sem essa atividade, ficard pendente até a realizagdo dessa atividade, a qual tera de ser realizadas até ao final do semestre seguinte ou final do periodo letivo do CFS no caso de atividades complementares. associades a certificagéo externa Artigo 22.° Assiduidade 1. E obrigatéria a assisténcia a pelo menos 80% das horas de contacto de cada UC para que o aluno possa ser avaliado, ficando impedido de se apresentar a qualquer época de exames e concluindo-se 0 ndo aproveitamento na UG. 2. Relativamente & UC da FCT aplica-se uma taxa de assiduidade obrigatoria de 90%. 3. O registo das presengas e faltas ¢ efetuado nos termos do disposto em normativo préprio da UPM. 4. Durante a frequéncia da componente de FCT, Estagio nas UDE, as presengas @ as faltas so registadas na CE. 5. As faltas justificadas que ultrapassem os limites resultantes do previsto nos numeros 1 2, podem, mediante requerimento do aluno, ser objeto de compensacao, 15/23em moldes a definir em proposta do departamento politécnico respetivo dirigida ao diretor da UPM, a qual contempla a andlise da situacdo, viabilidade e implicagées, sendo ‘objeto de decisdo, ouvide o CP. Artigo 23.° Faltas, 1, Consideram-se faltas justificadas as motivadas por: 9) h) Doenga ou internamento, desde que comprovada a impossibilidade de assisténcia as aulas ou a momentos de avaliagao; Maternidade e paternidade; Isolamento determinado por doenga infetocontagiosa, comprovada através de declaragao da autoridade sanitaria competente; Realizagao de tratamento ambulatério, em virtude de doenga ou deficiéncia que nao possa efetuar-se fora do periodo das atividades letivas; Preparagéo ou participagao em competigées desportivas de alta competigao; Falecimento de cénjuge ou de pessoa com quem viva em unio de facto ou economia comum nos termos da lel, ou de parente do primelro grau da linha eta ou do segundo grau da linha colateral; Cumprimento de obrigagées legais; Outras situagdes atendiveis que o DC valide como tais. 2. A justificagéo das faltas deve ser entregue no prazo de cinco dias apés a verificagao do facto que motivou a falta. 3. Ao aluno que falte, justificadamente, a um momento de avaliacdo de uma UC deve ser dada a pos: lidade de o substituir ou repetir, no mesmo semestre, em moldes. a definir pelo docente responsavel pela UC, sob coordenagao do DO. Nas situagdes em que no se revela possivel a substituigao ou repetigao do momento de avaliagdo no mesmo semestre, pode 0 aluno, mediante requerimento e proposta do departamento politécnico, ser autorizado pelo Diretor da UPM, ouvido o CP, a realizar a avaliagéo em momento posterior. 4, As faltas sao consideradas como injustificadas quando: a) b) °) Nao tenha sido apresentada justificagao; A justificagéo tenha sido apresentada fora do prazo; AA justificagao nao tenha sido aceite como valida pelo DC. 5. Ando aceitagao da justificagdo de uma falta deve ser sempre fundamentada pelo DC e comunicada ao aluno no prazo de 10 dias, contado a partir da entrega da justificagao. 16/236. Nos casos em que o DC no se pronuncie dentro do prazo previsto no numero anterior a justificaggo é tacitamente aceite como valida, 7. Os alunos que integram 0 CP da UPM gozam do dirsito de relevagao de faltas &s aulas quando motivadas pela comparéncia em reuniées daquele 6rgao, no caso de estas coincidirem com o hordtro letivo. Artigo 24.° Atendimento pedagégico 1. Os alunos tém direito a um period de atendimento semanal pelo docente de io de cada semestre, os docentes publicitam os respetivos hordrios de atendimento. 3. O periodo de atendimento estende-se as épocas de exames. Artigo 25.° Contributo para a qualidade do ensino O contributo dos alunos e dos docentes para a melhoria da qualidade do ensino desenvolvide pressupde uma franca e ativa participagao nas diferentes estruturas da UPM e 0 dever de resposta aos inquéritos pedagégicos efetuados no ambito do Sistema de Gestéo da Qualidade do Ensino Superior Politécnico Militar. Artigo 26.° Principios e infragées disciplinares escolares 1. Os processos de ensino e aprendizagam e de avaliagéo assentam nos principios da igualdade, da equidade e da justiga, e desenvolvem-se no estreito respeito pela ordem e cidadania, bem como pelo cumprimento das normas legais e regulamentares a 2.0 regime disciplinar escolar dos alunos obedece ao preceituado em regulamento préprio da UPM. Artigo 27° Classificagao final do Curso Técnico Superior Profissional 1. Para efeitos de atribuigaio do DTSP, considera-se aprovado no CTSP o aluno que tenha obtido aprovagéo em todas as UC, sendo a classificagao final do CTSP a resultante da média aritmética ponderada, arredondada &s unidades, das classificagdes das UC que integram o plano de estudos, em que os coeficientes de ponderaco de cada UC a utilizar no calculo correspondem ao seu ntimero de créditos ECTS. arpa2. No caso de existirem alunos com UC creditadas, mas sem classificago atribuida, estas no s4o consideradas no célculo da classificagao final referido no numero anterior. Artigo 28.° Classificagao final do Curso de Formagao de Sargentos 1. A classificagéo final do CFS resulta da média aritmética ponderada, arredondada &s centésimas, das classificagdes das UC que integram o plano de estudos, arredondadas as centésimas, em que os coeficientes de ponderagdo de cada UC a utilizar no calculo correspondem ao seu niimero de créditos ECTS, e das trés componentes semestrais de avaliagZo do mérito, de acordo com a seguinte férmula: op = (Late BETS x CFUC) + (80 x CFCTY a N.2 ECTS do CFS ' X 90% + CPFAME x 10% em que: - CFUC ~ Classificagao final da UC; - CFCT ~ Classificagao final da FCT; - CFFAME - Classificago final da avaliagao do mérito escolar obtida através da média aritmética simples da classificacéio da avaliacdo do mérito escolar obtida em cada um dos 3 semestres avaliados. - On. de ECTS refere-se a0 total de ECTS de cada UC que integra o plano de estudos do CFS. 2. No caso de existirem alunos com UC creditadas, mas sem classiticagdo atribuida, estas ndo séo considerades no célculo da classificagdo final referido no numero anterior. Artigo 29° Eliminagao e interrupgao de frequéncia do curso 1. E eliminado da frequéncia do CFS 0 aluno que: a) Nao obtiver aproveitamento em qualquer uma das UC que contemplam o plano de estudos do CFS; b) Obtiver uma classificagao inf 4 9,50 valores na componente semestral de AME, numa das reas de competéncia previstas no n.° 1 do artigo 21.° 18/23do presente reguiamento, ou num dos parametros eliminatérios que integram cada uma das dreas de competéncia e/ou competéncia; c) Por motivos disciplinares, incorra nesta situago; d) Desiste do curso. 2. Podem ainda ocorrer situagdes que resultem na eliminagao ou interrupgao de frequéncia do curso e eventual repeticéo de ano curricular previstas nas normas estatutérias aplicaveis aos militares das Forgas Armadas e da GNR. 3, Acliminagao da frequéncia do curso é objeto de despacho do diretor da UPM. Artigo 30.° Aprovagao e homologagao das classificagdes finais 1. As propostas de classificagées finais das UC, da AME, dos CTSP e dos CFS, bem como as propostas de eli CHDP ao homologagai inag&o e interrupg&o do curso séo apresentadas pelos tor da UPM que, ouvido 0 CP, as propde ao Comandante do |UM para 2, Excetuam-se do exposto no niimero anterior as situagdes de eliminagao de frequéncia do curso enquadradas na alinea d) do n.° 1 do artigo 29.° Artigo 31.° Processo de acompanhamento pelos érgdos de conselho da Unidade Politécnica Militar 1. No ambito das competéncias atribuidas por lei, o conselho técnico-cientifico (CTC) eo CP da UPM efetuam o acompanhamento dos trabalhos do CFS, incluindo a anélise dos relatérios apresentados pelos CHDP no final de cada semestre letivo, nos quais consta obrigatoriamente, uma anélise dos resultados, uma avaliagao do ‘cumprimento dos objetivos propostos e, sempre que oportuno, sugestdes de melhoria de funcionamento des cursos e das UC comtempladas nos planos de estudos. 2. O processo de elaboragao e encaminhamento dos relatérios mencionados no ndimero anterior sao definidos em normative préprio da UPM. Artigo 32,° Graduagées As graduagdes dos alunos do CFS estdo estabelecidas nas normas estatutdrias dos militares das Forgas Armadas e da GNR. 19/23Artigo 38° Casos omissos e dividas Os casos omissos @ duvidosos sio resolvides pelo diretor da UPM, e de harmonia com as disposigses legais aplicéveis. Artigo 34° Lista de anexos Sao os seguintes os anexos ao presente regulamento, que dele fazem parte integrante, relativos @ estrutura curricular e plano de estudos dos CFS: a) b) °) a) e) i) 9) hy i) i) k) ») ” 2 aa) bb) ‘Anexo I; Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS Administrativos (L) ‘Anexo Il: Estrutura curricular ¢ Plano de Estudos do CFS Técnico de Armamento (TA) ‘Anexo ill: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS Comunicagdes (C) ‘Anexo IV: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS Condutores Mecanicos de Automéveis (V) Anexo V: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS Eletromecanicos (EM) Anexo VI: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS Eletrotécnicos (ET) ‘Anexo Vil: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS Fuzileitos (FZ) Anexo Vill: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS Manobra (M) ‘Anexo IX: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS Maquinistas Navais (MQ) ‘Anexo X; Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS Mergulhadores (U) ‘Anexo XI: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS Musicos (8) ‘Anexo Xil: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS Operagdes (OP) ‘Anexo Xill: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS Taifa (TF) ‘Anexo XIV: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Administragao Militar (ADMIL) Anexo XV: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Artitharla (ART) Anexo XVI: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Cavalaria (CAV) ‘Anexo XVI: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Engenharia (ENG) ‘Anexo XVII: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Infantaria (INF) ‘Anexo XIX: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Servigo de Material ~ ‘Armamento (MAT-MA) ‘Anexo XX: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Servigo de Material — Eletricidade (MAT-MEe) ‘Anexo XXI: Estrutura curricular ¢ Plano de Estudos do CFS de Servigo de Material ~ Eletronica (MAT-MEa} Anexo Xxil: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Servigo de Material ~ Viaturas (MAT-MV) Anexo XXill: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Musicos e Clarins (MUS CLAR} Anexo XXIV: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Pessoal e Secretariado (PESSEC) Anexo XXV: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Transmissées ~ Eletrénica e Radio (TM-ER) Anexo XXVI: Estrutura curricular @ Plano de Estudos do CFS de Transmissdes — Sistemas de Informagéo e Redes (TM-SIR) ‘Anexo XXVII: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Transportes (TRANS) Anexo XXVIll: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Abastecimento (asst) 20/23ec) dd) e0) ty 99) hh) i) i kk ) Anexo XXIX: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS da Banda e Fanfarra - ‘Misicos (MUS) ‘Anexo XXX: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Construgéo & Manutengao de Infraestruturas (CMI) ‘Anexo XXXI; Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Mecdnicos de ‘Armamento ¢ Equipamento (MARME) ‘Anexo XXXII: Estrutura curricular © Plano de Estudos do CFS de Mecanicos de Eletricidade e Instrumentos de Aviso (MELIAV) ‘Anexo XXXill: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Mecanicos de Eletricidade (MELECT) ‘Anexo XXXIV: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Mecanicos de Eletronica (MELECA) ‘Anexo XXXY: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Mecanicos de Material ‘Aéreo (MMA) ‘Anexo XXXVI Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Mec&nicos de Material Terrestre (MMT) Anexo XXXVil: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Operadores de Circulagao Aérea e Radaristas de Tréfego (OPCART) ‘Anexo XXXVIIk: Estrutura curricular © Plano de Estudos do CFS de Operadores de Comunicagdes (OPCOM) mm) Anexo XXXIX: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Operadores de nn) 00) pe) qq) 1) ss) a) Informatica (OPINF) Anexo XL: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Operadores de Meteorologia (OPMET) ‘Anexo XL: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Opsradores de Sisternas de Assisténcia e Socorro (OPSAS) ‘Anexo XLII: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Operadores Radaristas de Detegao (OPRDET) ‘Anexo XLII: Estrutura curricular ¢ Plano de Estudos do CFS de Policia Aérea (PA) ‘Anexo XLIV: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS de Secretariado e Apoio dos Servigos (SAS) ‘Anexo XLV: Estrutura curricular @ Plano de Estudos do CFS de Administragao Militar ‘Anexo XLVI: Estrutura curricular e Plano de Estudos do CFS das Armas 223T ae 7 Sree EEeerEeeE} SeTRBTETSS Serres € on ze _ es ot frensowes | ous, | eoyquoieeie5 | seamesom convey sei6u) | 200'10'10 I a senburt-222 ssetess ar fama seu » oot ~ oe - on wt [rensoweg | oueyi | eoynua} 010109 | sae nile cop | eoBde6enen | zoo'to'10 8 0858.1) s - we - ee on yeewes | our,) | eayqua a jap "0 ooo 19 z euosep | (5 s uispuodsouvo| ®P 204 | ep | Gham | anbile | orden | rec op extudiog oupero | Srimsen, | “thonoeeq’ | S2890 |sienb seq ansowes sejnouing epepiun LISTS OP SOPMIRS OP OUR “2 94001 ren %0Se oeenbun eae on anvUICTEN — 19h co + Goines 6 eoueg ‘sebubUlg “eve 509° a ~__oeSensiuupe 0 081530 - sre 00'S) 8 ee oaHa - 08 OTL #02 EDIE 8 @PEPITENOD - rE SSID OP IEMAUINT ETS 4. ‘oz0z/69 0'Y eayandey ep oupig ou opeaygnd "Oz SFIPSqBESSIG 100 sovedng oulsug op 1e190-0vSauiq ejed opersifa! “entesIsiuLupy CBISE 8 OPELIEIEIONG - SIEAEN $e. 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