O documento discute o licenciamento ambiental no Brasil, que consiste em um procedimento administrativo para licenciar empreendimentos e atividades que utilizam recursos ambientais. O licenciamento é regulado por leis federais e estaduais e consiste em três etapas: licença prévia, licença de instalação e licença de operação. O documento também discute os passos do processo de licenciamento e planos de gerenciamento de resíduos.
O documento discute o licenciamento ambiental no Brasil, que consiste em um procedimento administrativo para licenciar empreendimentos e atividades que utilizam recursos ambientais. O licenciamento é regulado por leis federais e estaduais e consiste em três etapas: licença prévia, licença de instalação e licença de operação. O documento também discute os passos do processo de licenciamento e planos de gerenciamento de resíduos.
O documento discute o licenciamento ambiental no Brasil, que consiste em um procedimento administrativo para licenciar empreendimentos e atividades que utilizam recursos ambientais. O licenciamento é regulado por leis federais e estaduais e consiste em três etapas: licença prévia, licença de instalação e licença de operação. O documento também discute os passos do processo de licenciamento e planos de gerenciamento de resíduos.
O licenciamento ambiental é um instrumento de prevenção e fiscalização,
instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente (Lei Federal nº 6.938/1981), que consiste em um procedimento administrativo pelo qual o órgão competente licencia a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos ou atividades
LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981
Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de
estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento por órgão estadual competente, integrante do SISNAMA, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.
RESOLUÇÃO Nº 237 , DE 19 DE dezembro DE 1997
O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das
atribuições e competências que lhe são conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentadas pelo Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990, e tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno, e considerando a necessidade de revisão dos procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental, de forma a efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento de gestão ambiental, instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente; Considerando a necessidade de se incorporar ao sistema de licenciamento ambiental os instrumentos de gestão ambiental, visando o desenvolvimento sustentável e a melhoria contínua.
DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 217, DE 06 DE DEZEMBRO DE
2017
Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial
poluidor, bem como os critérios locacionais a serem utilizados para definição das modalidades de licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais no Estado de Minas Gerais e dá outras providências.
LEI MUNICIPAL N.º 7.277 DE 17 DE JANEIRO DE 1997
O licenciamento ambiental no município de Belo Horizonte é regido pela Lei Municipal N.º 7.277 de 17 de janeiro de 1997, regulamentada pelas Deliberações Normativas do Conselho Municipal de Meio Ambiente – COMAM: DN 19/98 – regulamenta os procedimentos administrativos, DN 20/98 – enquadra outros empreendimentos como de impacto, DN 25/99 – normas específicas para atividades industriais, DN 29/99 – normas específicas para atividades de comércio e prestação de serviços e DN 58/07 (que altera a DN 26/99) – normas específicas para obras de infraestrutura. A DN 48/03 dispõe que o empreendimento caracterizado como de impacto ambiental ou ainda não se enquadre nos critérios previstos, porém cujas características locacionais possam sobrecarregar a infraestrutura urbana ou ter repercussão negativa poderá ser convocado pelo COMAM para o licenciamento ambiental.
É possível identificar elementos comuns à maioria dos licenciamentos,
servindo como orientação para o empreendedor.
Vejamos a seguir os 7 passos para obtenção do licenciamento
ambiental.
1º Passo: Identificar o órgão ambiental competente
A Lei Complementar 140/2011 introduziu as normas definidoras de
competência dos entes federativos para o licenciamento ambiental, são elas:
União caberá, através do IBAMA, licenciar atividades e
empreendimentos (art. 7º, XIII e XIV)
Aos Estados caberá, através do órgão ambiental, licenciar atividades e
empreendimentos (Art. 8º, XIII, XIV e XV).
Aos Municípios caberá, através do órgão ambiental, licenciar atividades
e empreendimentos (Art.9º, XIII, XIV)
2º Passo: Identificar o tipo de licença ambiental a ser requerida, os tipos
de Licenças Ambientais são:
Licença Prévia – LP: estabelece as condições para a viabilidade
ambiental do empreendimento ou atividade
Licença de Instalação – LI: será concedida para a implantação do
empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados. Licença de Operação – LO: será concedida para a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento das exigências constantes nas licenças anteriores, com o estabelecimento das medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas.
3º Passo: Formulário de requerimento ao órgão licenciador
O empreendedor deverá solicitar ao órgão licenciador competente, o
formulário adequado para a atividade que pretende licenciar. Deve então preencher o formulário e apresentá-lo ao órgão ambiental juntamente com os documentos que lhe forem solicitados.
FCE- Formulário de Caracterização do Empreendimento.
4º Passo: Requerimento da licença/autorização e abertura de processo
(art. 10, II, Resolução CONAMA nº 237/1997)
O empreendedor deverá apresentar o formulário ao órgão ambiental
juntamente dos documentos para a formação do processo, incluindo o Relatório de Caracterização do Empreendimento-RCE. Caberá ao órgão ambiental promover o andamento do processo, solicitando do empreendedor todos os estudos necessários para a concessão da licença.
5º Passo: Apresentação de estudos e demais documentos que forem
Solicitados
Iniciado o processo de licenciamento, o órgão ambiental solicitará do
empreendedor a Avaliação de Impacto Ambiental, através da apresentação de estudos capazes de demonstrar os impactos causados pela atividade ou empreendimento sobre o ambiente. A complexidade desses estudos poderá variar conforme as características do empreendimento. Estes estudos serão analisados pelo órgão ambiental e de acordo com o artigo 10, IV, da Resolução CONAMA nº 237 e art. 14, §1º da Lei Complementar 140/2011, o órgão poderá requerer a apresentação de estudos complementares.
6º Passo: Análise do processo pelo órgão ambiental
Após a análise de todos os documentos e estudos apresentados,
poderá o órgão ambiental agendar uma vistoria técnica no empreendimento para verificar a veracidade das informações apresentadas, além de colher informações que embasarão o estabelecimento das condicionantes ambientais, que farão parte da licença concedida (art. 10, III da Resolução CONAMA nº 237/97). Posteriormente, serão elaborados Pareceres Técnicos e Jurídicos que integrarão o Processo de Licenciamento. 7º Passo: Concessão de licença ambiental pelo órgão ambiental competente
Após a vistoria, caso não seja necessária a revisão dos estudos ou a
realização de alterações no projeto, a licença ambiental será emitida pelo órgão ambiental, e deverá ser publicada no diário oficial às expensas do empreendedor.
Plano de Gerenciamento de Resíduos
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Superintendência de Limpeza
Urbana (SLU), realizou, no dia 30 de março de 2017, o lançamento da versão final do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Belo Horizonte (PMGIRS-BH). A cerimônia no auditório JK da sede da Prefeitura marcou a entrega do documento à sociedade, cujo resumo está disponível neste portal, em linguagem mais acessível por meio de uma cartilha.
Os trabalhos de elaboração do PMGIRS-BH tiveram início em outubro de 2014,
quando foram criados o Comitê Diretor e o Conselho Consultivo. Desde então, foram várias etapas, contemplando o diagnóstico dos resíduos sólidos, a identificação das possibilidades de gestão associada e o planejamento das ações do PMGIRS-BH, até se chegar à apresentação e divulgação de sua versão final.
O processo de implementação do PMGIRS-BH foi bastante democrático, ao
permitir que o cidadão, convidado a participar das audiências e da consulta pública, sugerisse, inclusive, alterações na versão preliminar do documento. Na ocasião, o edital de convocação para a consulta pública foi publicado no Portal da PBH e no Diário Oficial do Município (DOM). O PMGIRS-BH foi elaborado com recursos do Governo Federal, por meio do contrato de repasse nº 768827/2011.
Objetivo
Prover diretrizes aos Grandes geradores para a elaboração do PGRS,
contribuindo para a redução da geração de resíduos sólidos no Município de Contagem, orientando quanto a caracterização, segregação, acondicionamento, transporte, tratamento e destinação final dos respectivos resíduos.
Conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS os Geradores
deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, redução, reutilização, segregação, reciclagem e destinação final. Atribuiu-se, assim, aos Geradores a responsabilidade sobre o gerenciamento de resíduos produzidos nas atividades de funcionamento. TIPOS E CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS:
Neste item deverá ser estimado o volume de Resíduos em litros, por
classe e tipologia conforme a ABNT NBR 10004:2004 de acordo com as áreas de geração.
Conforme Resolução 275/01 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
– CONAMA, os Tipos de Resíduos produzidos nesta Unidade Geradora, se constituem em:
Orgânicos (Restos de comida, casca de frutas e verduras, grama, galhos
pequenos, etc.);
Rejeitos (Papel higiênico, absorventes íntimos, palitos de dentes, filtros
de cigarro, etc.);
Rejeitos Perigosos e especiais (no caso do modelo simplificado, esses
resíduos deverão obedecer aos seguintes critérios: serem produzidos em pequenas quantidades e em caráter esporádico; se tratarem apenas de lâmpadas fluorescentes, filtros de ar condicionado, baterias e pilhas);
Recicláveis: papel, papelão, plásticos em geral, metais e vidros.
Classificação segundo ABNT NBR 10004:2004
Não perigosos e Perigosos.
Resíduos Perigosos
Resíduos classe I – Perigosos:
São aqueles que apresentam periculosidade por suas propriedades
físicas, químicas ou infectocontagiosas por poderem apresentar risco à saúde pública, provocando ou acentuando de forma significativa um aumento de mortandade ou aumento de incidência de doenças e/ou riscos ao meio-ambiente, quando o resíduo é manuseado de forma inadequada.
Os resíduos serão classificados como perigosos se apresentarem uma
ou mais das seguintes características, denominados fatores de periculosidade, conforme a norma NBR 10004
São aqueles que não apresentam quaisquer das propriedades de
periculosidade relacionadas anteriormente.
Resíduos não perigosos podem ser:
INERTES e NÃO INERTES
Resíduos classe II A – Não Inertes
São quaisquer resíduos que submetidos a um contato dinâmico e
estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, tiverem um ou mais de seus constituintes solubilizados ou lixiviados. Eles podem ter propriedades, tais como: Biodegradabilidade; Combustibilidade e Solubilidade em água.
Resíduos classe II B – Inertes
São quaisquer resíduos que são submetidos a um contato dinâmico e
estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.
Os resíduos inertes são os resíduos ou substâncias que não
solubilizam nem lixiviam.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
A Unidade Geradora de Resíduos Sólidos deve apresentar a proposta
de realização palestras/debates/campanhas entre seus funcionários e clientes, e cronograma de realização visando à conscientização dos mesmos em relação ao procedimento que deverá ser adotado para a efetivação do processo de coleta seletiva que será implantado pelo presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL
Deverão descrever as alternativas de tratamento ou destinação final
adotadas para cada tipo de resíduo; apresentando cópia da Licença Ambiental em vigor da Unidade Receptora dos resíduos e documentos comprovando que os locais definidos para a destinação final dos resíduos não aproveitados na obra possuem capacidade volumétrica para recebê-los.