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22 chtcuLo 75. fix) = 7. fix) = x|x] 77 fla) = ¥ eae Sarat fy = 3. See sio fungées pares. f+ 9 é pax? Se fe g sao Lunges im- pares, f + 96 impar? O que se pode dizer se for par eg fori par? Fustfique suas respostas 80, Sefe g sio fungées pares, o produto fy € par? Se fe g sio fungves 72-78 Determine ¢f pat (par os nenhum dos dois, Se vost tvet limpaes, fg 6 impar? © que ve pode dizer se fo preg for im “uma calculadora gréfica, use-a para verificar visualmente sua resposta, ‘Par? Justifique suas respostas. 7. fl) = 1 (2) 12 | Modelos Matematicos: Uma Lista de Fungdes Essenciais ‘Um modelo matemitico é a descrigo matemética (Srequentemente por meio de uma funcio cou de uma equagio) de um fenémeno do mundo rea, como o tamanho de uma populagio, a demanda por um produto, a velocidade de um objeto eaindo, a concentragao de um produto em uma reagio quimica, a expectativa de vida de uma pessoa ao nascer ou o custo da redu- co de poluentes. O propésito desses modelos é entender o fenémeno e talver fazer previsdes sobre seu comportamento futur. ‘A Figura | ilustra 0 processo de modelagem matemstica. Dado um problema do mundo real, nossa primeira tarefa 6 formular um modelo matemtico por meio da identificagio ¢ es- pecificagio das varisveis dependentes eindependentes e da formulagio de hip6leses que sim- plifiquem 0 fendmeno o suficiente, tornando-o matematicamente tratével. Usamos noss0 co- hecimento da situagdo fisica ¢ nossos recursos mateméticas para obter equagSes que relacionem as variveis. Em situages em que nio existe uma lei fisica para nos guiar, pode ser necessério coletardados (de uma biblioteca, da Internet ou conduzindo nossasprOprias ex- perigncias) e examiné-los na forma de uma tabela, a fim de perceber os padres. Dessa re presentagao numérica de uma fungio podemos obter sua representagio gréfica marcando 0s dados. Esse gréfico pode até sugerira formula algébrica apropriada, em alguns casos. Problema Feral 0 mundo real Modelo Resolver Conclusses Ineararewr | | Previsoes sobre rmatemitico || —————> | matemiicas | —————> | omundoreal t FIGURA 1 Process de modelagem ‘© segundo estagio ¢ aplicar a matemética que sabemos (tal como o célculo a ser desen- volvido neste livro) a0 modelo matemstico que formulamos, a fim de tirar conclusées mate- miticas. Entio, em um terceiro estigio,interpretamos essas conclusées mateméticas como in- formagGes sobre 0 fendmeno original e oferecemos explicagdes ou fazemos previsoes. A etapa final 6 testar nossas previsses, comparando-as com novos dados reais. Se as previsbes ndo se ajustam bem & realidade, precisamos refinar nosso modelo ou formular um novo, comegando novamente o ciclo. ‘Um modelo matemstico nunca é uma representagio completamente precisa de uma situa- «io fisica - € uma idealizagdo, Um bom modelo simplifica a realidade o bastante para permitir célculos matemsticos, mantendo, porém, precisio suficiente para conclusbes significativas. importante entender as limitagdes do modelo. A palavza final esté com a Mae Natureza. Existem varios tipas diferentes de fung6es que podem ser usados para modelar as relagées observadas no mundo real. A seguir, discutiremos o comportamento ¢ os grificos dessas fun- {G8es e daremos exemplos de situagdes modeladas apropriadamente por elas FUNGOESEMoDELos 23, (MM Modelos Lineares Quando dizemos que y é uma fungie linear de x, queremos dizer que o grifico da fungio é uma rela; assim, podemos usar a forma inclinagao-inlersecgao da equago de uma rela para isi de qametia em courderadas escrever uma férmula para a fun¢o, como as ta st no Api 8 y= fla) = me +b onde m 0 coeficiente angular da reta e b € a intersecgio com o eixo y ‘Uma caracteristica peculiar das fungSes lineares & que elas variam a uma taxa constant. Por exemplo, a Figura 2 mostra o gréfico da fungdo linear f(x) = 3x — 2e uma tabela de va- lores amostrais. Note que sempre que x aumenta 0,1, © valor de f(x) aumenta em 0,3. Entio, f(x) aumenta trés vezes mais répido que x. Assim, a inclinagao do grafico y = 3x — 2, isto 6,3, pode ser interpretada como a taxa de vatiagio de y em relagio ax. x | fee 10 10 ul 13 12 16 3 19 1 a2 15 23 FIGURA 2 Ea (a) A medida que o at seco move-se para cima, ele se expande e esfria, Se a temperatura do solo for de 20 “Ce a temperatura a uma altitude de 1 km for de 10°C, expresse a temperatura T (em °C) como uma fungao da altitude h (em km), supondo que um modelo linear seja apro- prado, (b) Faca um gréfico da fungao na parte (a), O que a inelinagio representa? (©) Qual é a temperatura a 2,5 km de altura? sowugéo (@) Como estamos supondo que T'é uma fungdo linear de h, podemos eserever T= mh+b ‘Também nos é dado que T = 20 quando h = 0, entio 20=m-0+b= ‘Bm outras palavras, a interseceo com o eixo y 6 b = 20. ‘Também nos é dado que T= 10 quando ht = 1, en 10=m-1+20 A inclinagao da reta 6, portanto, m ~ 10 — 20 ~ ~10 ea funcao linear procurada é T= 10h +20 FIGURAS (b) 0 grifico esté esbogado na Figura 3. A inclinagio é igual am = —10 °C/km e representa taxa de variago da temperatura em relago & altura, (©) A.umaaltitude de h = 2,5 km, a temperatura é 10,5) + 20= -5°C -— a cALcuLo ‘Se nio existir uma lei fisica ou prinejpio que nos ajude a formular o modelo, construimos um modelo empirico, inteiramente baseado em dados coletados. Procuramos uma curva que s€ ajuste aos dados, no sentido de que ela capte a tendéncia dos pontos dados. [SUITED A Tabela 1 fomece uma lista de niveis médios de diéxido de carbono na atmos- fera, medidos em partes por milhio no Observatério de Mauna Loa em Hilo, no Haval, de 1980 a 2008. Use os dados da Tabela 1 para encontrar um modelo para o nivel de di6xido de carbono. SOlUGAO Usilizamos os dados da Tabela | para montar o grifico de dispersio na Figura 4, onde 1 representa tempo (em anos) ¢ C representa o nivel de CO: (em partes por milhio, ppm). ¢ . TABELA | Nivel de COs Nivel de CO, Axo | _(emppm) Ano | _(emppm) i980 3387 1996 3024 1982 3412 1998 366,5 1984 34d 2000 360.4 1986 3472 2002 3732 1988 3515 2004 3775 1990 354.2 2006 3819 1992 3563 2008 3856 Ts 1999 ~—~«1995—~B000 1994 358.6 FIGURA 4 Diagrama de dispersio para o nivel médio de CO, Modelo linear pelo primeiro Observe que 0s pontos estio muito préximos de uma reta; dessa forma, € natural escolher sum modelo linear nesse caso. Porém, hi intimeras possibilidades de retas para aproximar e3- ses pontos. Qual deverfamos usar? Uma possibilidade é a reta que passa pelo primeiro e 0 timo pontos dados. A inclinagio dessa rela € 385.6 — 38,7 46.9 2008 — 1980 28 1615 e sua equagio€ C= 338.7 = 1.6751 — 1980) a c= 16751 - 2978 A Equagio 1 fomece um modelo linear possivel para o nivel de disxido de carbono; seu _grifico est mostrado na Figuea 5, FIGURAS 119s 1990-1995 2000 «2005 —«aNIO ‘ thtimo pontos dados FUNGOESEMoDELos 25 Note que nosso modelo dé valores mais altos do que os nfveis reas de CO, Um modelo Unmet on cal ea linear melhor seria obtido por meio de um procedimento da estatistica chamado regressdo li- {1° nr eta i aresio plo Mea59 near Se uilzarmos usa clculadora grea inserimos os dados da Tabela 1 no editor de da-_“2Ttmgens, rn des» excolbemes 0 conindo de eprestio linea. (Com o Maple, uilizamos o comaado Gt fauntaarcttaen seat wa.0e (leastsquare] no pacote estatico; com Mathematica utilizamos 0 comando Fit.) A maquina da detalhes serdo esclarecidos na Seso 14.7, ainclinagio ca ntersecgio com o exo y da rea de egessio como vevlae? m=1,65429 @ b= -2938,07 Assim, nosso modelo de minimos quadrados para 0 a C= 1.654991 ~ Na Figura 6 fizemos 0 gréfico da reta de regresséo € marcamos os pontos dados. Compa rando-a com a Figura 5, vemos que ela fornece um ajuste melhor que o anterior para nosso ‘modelo linear. FIGURAS Areta de regress ws 1985 19801995 —000~—«00S—«DOTO [SGULEE Use 0 modelo linear dado pela Equagio 2 para estimar o nivel médio de Ci 1987 c predizer o nivel para o ano de 2015. De acordo com esse modelo, quando o nivel de CO; exceders 420 ppm? SOLUGAO Usando a Equago 2 com 1 = 1987, estimamos que o nivel médio de CO, era (1987) = (1,65429)(1987) — 2938,07 = 349.00. Esse 6 um exemplo de interpolagdo, pois estimamos um valor entre valores observados. (De fato, 0 Olservat6rio de Mauna Loa registrou em 1987 um nivel médio de 348,93 ppm; assim, nossa estimativa é bem precisa.) Com # = 2015, obtemos (2015) = (1,65429)(2015) — 2938,07 ~ 395,32, Prevemos entio que o nivel méiio de CO. no ano de 2015 sera de 395,3 ppm. Esse um exem- plo de extrapolagdo, pois prevemos um valor fora da regio de observagSes. Consequente- ‘mente, temos menos certeza da precisio dessa nossa previsio, Usando a Equagao 2, vemos que o nivel de CO; exceders 420 ppm quando 1,654291 — 2938,07 > 420 Resolvendo essa desigualdade, obtemos _, 3358.07 795429 Portanto, predizemos que o nivel de CO: excedera 420 ppm perto do ano de 2030. Esta pre- visio € arriscada porque envolve um tempo bastante remoto de nossas observagses. De fato, = 2029,92 6 cALcuLo -s sia parsbolas, vemos na Figura 6 que a tendéncia era que os nfveis de CO, aumentassem mais rapidamente 1s Gltimos anos; assim, o nivel excederia as 420 ppm muito antes de 2030 - [EN Polinémios Uma fungiio P é denominada polinémio se Pla) = yx" + agage™ bax? onde n é um inteiro ndo negativo ¢ 0s nimetos ao, a, da, .... ay 40 constantes chamadas coe ficientes do polinémio, O dominio de qualquer polinémio € & = (—©, «). Se o coeficiente dominante a, # 0, entio 0 grau do polindmio é n, Por exemplo, a fun P(x) = 2x8 xt Hx) + VT 6 um polinémio de grau 6. Um polinémio de grau 1 é da forma P(x) = mx + 6, portanto, € uma fungao linear. Um polinémio de grau 2¢ da forma P(x) = ax’ + bx + ceé chamado fungio quadratica. 0 gri- fico de P é sempre uma parabola obtida por translagies da parabola y — ax", conforme vere- ‘mos na préxima sego, A parshola abre-se para cima se a > Oe para baixo quando a <0. (Veja a Figura 7.) FIGURAT os de fangdes ‘Um polinémio de grau 3 tem a forma PQ) ax + bx tex td a0 © € chamado fungao edbiea. A Figura 8 mostra o grfico de uma fungio cuibica na parte (a) ¢ os graficos de polindmios de graus 4 5 nas partes (b) c (c). Veremos adiante por que os gra- ficos tém esses aspectos. FIGURAs yee (ryote (y= 385-259 +608 (0s polinémios sio usados comumente para modelar diversas quantidades que ocorrem em ciéncias socisis ¢ naturais. Por exemplo, na Segao 3.7 explicaremos por que os economistas frequentemente usam um polindmio P(x) para representar o custo da produgdo de x unidades de um produto, No exemplo a seguir vamos usar uma fungi quadrética para modelar a queda de uma bola, ‘Uma bola é solta a partir do posto de observacio no topo da Torre CN, 450 m cima do chao, ¢ sua altura h acima do solo & registrada em intervalos de 1 segundo na Tabela 2. Encontre um modelo para ajustar os dados ¢ use-o para predizer o tempo apés o qual a bola atinge 0 SowUGAO Vamos fazer um diagrama de dispersio na Figura 9 e observar que um modelo linear nio é apropriado. Pareve que 0s pontos podem estar scbre uma parsbola; assim, vamos tentar um modelo quadrético. Usando uma calculadora grfica ou um SCA (que usa o méio- do dos minimos quadrados), obtemos o seguinte modelo quadrética ao fh ~ 449.36 + 0961 ~ 490° (errs) (segundes) FIGURAS FIGURA 10, Diagrama de dispersio para uma bola caindo Modelo quadkstico pasa uma bola eaindo Na Figura 10 fizemos um gréfico da Equagio 3 a partir dos pontos dados e vimos que © modelo quadrético é adequade, A bola atinge o cho quando ¢ assim resolvemos a equago quadrética =4,9017 + 0,961 + 449,36 = 0 A férmula quadrética formece 0,96 + VORP = ATS HV.) 2(= 490) Axraiz positiva € 1 = 9,67; dessa forma, predizemos que a bola vai atingir 0 chio ap6s 9,7 segundos. li Fungdes Poténcias ‘Uma fungio da forma f(x) = x, onde @ é uma constante, 6 chamada fungao poténeia. Ve- sos considerar virios casos (i) =n, onde n € um inteiro positive Os grificos de f(x) = x" para n = 1, 2,3, 4¢ 5 estio indicados na Figura 11. (Bsses so po- linémios com somente um termo.) Jé conhecfamos os gréficos de y ~ x (uma reta passando pela origem, com inclinagao 1) ey = x? [uma parabola —veja o Exemplo 2(b) da Sega0 1.1] a FUNGOES E MODELOS. TARELA 2 Tempo ‘Altura Gegundos) | (metros) 0 450 1 485 2 431 3 408 4 375 5 332 6 279 1 216 8 143 9 61 28 cAtcuLo FIGURA 11. Griicos de x)=" paran=1, 2.3.4.5 FIGURA 12, Familias de fungées poténcias FIGURA 13, Griticos das fungbes raizes A forma geral do grifico de f(x) = x" depende de n ser par ou impar. Se n for par, entéo fla) = x" ser4 uma fungio par e seu gréfico serd similar a0 da pardbola y — x?. Se n for im- par, entdo f(x) = x" ser4 uma fungao impar e seu grafico sera similar ao de y — x°. Observe na Figura 12, porém, que & medida que n cresce, o grifico de y = x" torna-se mais achatado quando préximo de zero e mais inclinado quando |x| = 1. (Se x for pequeno, entio x* é me- nor; x" serd ainda menor; € x seré muito menor, € assim por diante,) (i) @ = Y/n, onde m é um inteiro positive A fungio_f(x) = x" = qr € uma fungio raiz, Para n = 2, ela é a fungio raiz quadrada F(2) = VF, cujo dominio é [0, =) ¢ cujo grafico é a parte superiar da parabola x = y*. [Veja a Figura 13(2).] Para outos valores pares de, o grtico de y = {/ € semelhante ao de y = Para ~ 3, temos a fungio de riz ebica f(x) = Vx, ewjo dominio é(lembre-se de que cada rimero real um uma raiz cibica) ¢ cujo gréfico sera indicado na Figura 13(b). O grifico de yy = 9 para m fmpar (n> 3) 6 similar ao de y = x. ome © fo = (i)as ad 0 grafico de fungo reefproca f(x) = x-! = 1/x esté na Figura 14, Seu gréfico tem a equacio y = 1/x, ouxy = 1,¢6 uma hipérbole com os eixos coordenados como suas assintotas. Esta fun- ‘s80 aparece em fisica e quimica em conexio com a Lei de Boyle, que afirma que, sendo cons- {ante a temperatura, o volume de um gis Vé inversamente proporcional & pressio P: onde C é uma constante. Assim, 0 grifice de V como uma fungio de P (veja a Figura 15) tem ‘o mesmo formato geral da metade direita da Figura 14, FIGURA 15 ‘Volume como ume fangio da pressio temperatura constante As fungSes poténcia também sio utilizadas para modelar as relagSes espécie-érea (Exer- cfeios 26-27), iluminagdo como uma funcdo de uma distancia da fonte de luz (Exercicio 25) © periodo de revolucio de um planeta como uma funcio da sua distancia a partir do sol (Exer- efcio 28). IMM Fungdes Racionais ‘Uma fungdo racional /é a razao de dois polindmios Po) Ox) conde P e 0 so polindmios. O dominio consiste em todos os valores de xtais que Q(x) # 0.Um exemplo simples de uma fungo racional 6a fungio (x) = I/x, cujo dominio é (x x # O}: esta 6 a Fungo reefroca cujo grfico esté na Figura 14. A fungi 0) ast +1 £0) € uma fangio racional com dominio {x |x # +2}. O grifico & mostrado na Figura 16. lM Fungées Algébricas ‘Uma fungio fé chamada fungo algébrica se puder scr construida por meio de operagSes al aébricas (como adigio, subtagio, multiplicagio, divisio ¢ extacio de raizes) a paris de po- lin6mios. Toda fungio racional é aulomaticamente uma fungio algébrica, A seguir, alguns exemplos be WF (Quando tabalharmos com fungdes algébricas, no Capitulo 4, veremos que seus grficos po- ddem assumir diversas formas. A Figura 17 ilustra algumas dessas possibilidades. & a= OM) 2G—D? FUNGOES E MODELOS. FIGURA 14 A fungio reeiproca FIGURA 16 FIGURA 17 30 cAtcuLo ‘Um exemplo de fungio algébrica ocorre na Teoria da Relatividade. A massa de uma par ‘icula com uma velocidade » & m= flo) = [O° Te tem que my € a massa da particula em repouso e ¢ — 3,0 X 10° kmls é a velocidade da luz no li Fungdes Trigonométricas HG uma revisio de trigonometria e de fungdes trigonométricas no Apéndice D. Em célculo, ‘As iciasdeeferinea est localvaiosconvenciona-se dar a medida de Angulos em radianos (exceto quando explicitamente men- ra ind iv cionado). Por exemplo, quando utilizamas a fungio f(x) = sen x, entende-se que sen x seja seno de um fngulo cuja medida em radianos ¢ x, Assim, os grficos das fungGes seno © cos seno estio na Figura 18. an (faye sea (©) 9G)=c08 FIGURA 18 ‘Observe que tanto pata a fungio seno quanto para a fungio cosseno o domfnio é (— a imagem ¢ o intervalo fechado [~ 1, 1]. Dessa forma, para todos os valores de x temos 2) -1ssenx <1 -1scosxs1 ‘ou, em termos de valores absolutes, Jsenx]<1 feos] <1 Além disso, 0s zeros da fungdo seno ocorrem nos méiltiplos inteiros de 2; isto é, senx=0 quando x= nm, num ntimero inteiro. ‘Uma propriedade importante das fungdes seno ¢ cosseno é que elas so periddicas ¢ tém uum perfodo 27, Isso significa que, para todos os valores de x, sen(x + 2n)=senx ——cos(x + 2m) = cos x A natureza periddica dessas fungées torna-as adequadas & modelagem de fendmenos repeti- tivos, tais como marés, cordas vibrantes ¢ ondas sonaras. Como ilustragio, no Exemplo 4 da Sogo 1.3 veremos que um modelo razodvel para o niimero de horas de luz solar na Filadél- fiat dias apés 12 de janeiro é dado pela fungao an L(t) 2+ 2sse| 250 _ «| ‘A fungi tangente relaciona-se com as fungGes seno e cosseno pela equacio FUNGOESEMoDELOS 31 ¢ seu grifico é ilustrado na Figura 19, Ela ndo esté definida quando cos x = 0, ito é, quando x= Sn/2, 230/2,.... Suaimagem é (~e, 9). Observe que a fungio tangente tem perfodo tele + x)= tex paratodo.x As trés fungies trigonomeétricas remanescentes (cossecante, secante e cotangente) so as reciprocas das fungGes seno, cosseno ¢ tangente. Scus graficos esto no Apéndice D. lll Fungdes Exponenciais As fungdes exponenciais sio da forma f(x) = a’, em que a base a é uma constante positiva, FIGURA 18 Os griticos de y = 2*e y = (0,5)* sio indicados na Figura 20. Em ambos os casos, o domi Y'8x rio € (—%, 9) ea imagem € (0, =) AAs fungdes exponenciais serdo estudadas em detalhes na Segdo 1.5 ¢ veremos que elas si0 leis na modelagem de muitos fendmenos naturais, como creseimento populacional (se a > 1) e decaimento radioativo (se @ < 1) lM Fungées Logaritmicas ‘As fungOes logarftmicas f(x) = log.x, onde a base a é uma constante posiiva, so inversas das fangGes exponenciais e serio estudadas na Segio 1.6. A Figura 21 mosta os gréticas de qua- t two fungées logaritmicas com vérias bases, Em cada caso 0 dominio é (0, =), a imagem é ay Fo 7 (-#,«) eas fangées creseem vagarosamente quando x > 1 (yo (y=0s" [EQUI Classifique as fungdes a seguir em um dos tipos discutidos. FIGURA 20 @ sO) = ©) oe) = © hy - LS (@ ui) 1-14 st sowugko (@) sls) = 5" 6 uma fungio exponencial. (x é 0 expoente.) () a(x) = x° 6a fungio poténcia, (x6 a base) Podemos também consideré-la um polinémio de grau s ) te © Wx) = 6 uma fangto algebrica (@) (= 1 ~ 1 + 516 um polinémio de gran 4. - FIGURA 21 12 | Exercicios 1-2 Classfique cada fungio como uma fungi potéacia, fungo raiz, 1-4 Associe cada equagdo a seu gréfico. Explique sua escolha. (Néo {angio polinomial estabelega seu grav), angio racional, fungio al- use computador ou caleladora gréfica) aéica, angio trigonométia, Fangio exponencial ou fangS0 108 3 yy?) yaa” 1 FG) = logs ) gt) = a \| ony = FE (@ wit) = 1 = Lar 2.541% won = 5 © WO) = sen0 costo 2 @yow Wyn x= 8@-2) @ y= ter cost ws SB necessiro usar uma caleuladoa grliea ou computador 1. As Homework Hins esto disponfveis em www.stewarcaeules com 32 cAtcuLo 4 oyna ya yar 5. (@)Enconire uma equaglo para a familia de fangdes linesres ‘com inclinagdo 2e esboce os gréficas de vétios membros da lami. (b) Encontre wma equagao paras familia de fungdes lineates tis que f(2) = 1 e esboce 0s gros de virios membros da fi ala (©) Qual fungi pertence a amas as familias? 6 © que todos os membros da familia de fungdes lineares fla) = 1+ m(x + 3) cémem comum? Bsboce os grficos de vi Flos membras da familia, 7. © que todos os membros da familia de fungdes lineares fis) =e —x tém em comum? Esboce os gréficos de vérios ‘membros da familia 8 Encontre express6es para as fungSes quardticas eujos grlicos sHio mostrados abaixo. 9. Enconire uma expresso para uma fungio edbica ze f( f(-1) = f(0) = f12) = 0. 10, Estudos receatesindicam que a temperatura media da supesticie dda Terra ver aumentando conlinuamente, Alguns cientistas me- Aelaram a temperatura pela fungao linear T = 0,024 + 8,50, em que Téa temperatura em"Ce 1 representa o mimero de anos desde 1900, (@) O que a inclinaga0 ¢ainterseogio com 0 eixo Trepresentam? (b) Use a equagio para prever a temperatura méaia global em 2100. M1. Se a dose de uma medicagao recomendada para um adulto é D (cm mg), enti, para determinar a desugem apropriada c para uma crianga com a anos de idade, 0s farmacuticos usam a equasio (0417D(a + 1), Suponia que a dosagem para um adulto seja 200 mg, (@) Enconte a inclinagéo do gréfico dec, O que ela representa? (6) Qual é dosagem para um recént-nascido? 1, Uma administrador de bazar de fim de semana sabe por experiéa- cia que se cobrar x délares pelo aluguel de espago no bazar 0 ni- ‘mero y de espagos que ele conseguir’ alugar¢ dado pela equagio y= 200 — 4x, {a Eshoce ogrifico dessa fungao linea. (Lembre-se de que 0 al guel cobrado pelo espayo eo nimero de espagos alugados nio podem ser quantidades negalivas) (6) O que representam a inelinago, a interseegao com o cixo ye ainterseegdo com o eixo x? 1A. A relagdo entre as escalas de temperatura Fahrenheit (F) Celsius (€) € dada peta fungao linear F = $C + 32. {a) Eshoce o gritica dessa fungao. {(b) Qual ainclinagio do gréfica © 0 que ela representa? O que re= presenta a interseegao com o eixo F do grifico? M4, Kelly parte de Winnipeg as 14 he dirige a uma velocidade cons- ‘ante para oeste na rodovia Trans-Canads. Hla passa por Brandon, 2210km de Winnipeg, as 16h (a) Expresie a distinia percomida em fango do tempo decoride, (©) Desenhe o gritica da equagio da pate (a). {© Qual €inelinagio desta rota? O que ela representa? 18, Bislogos notaram que a taxa de cricridos de uma certaespécie de ‘ilo est relacionada com a temperatura de uma maneira que apa- rena ser quase linear. Um grilocrierla 112 vezes por minuto a 20°C © 180 vezes por minuto 229°C, (@) Encontre uma equagio linear que modele a temperatura T ‘como uma fungao dos nimeros de eietdas por minuto (©) Qual € ainclinagio do grfico? O que ela representa? (©) Se os grlos estiverem cricrilando 150 vezes por minuto, es time a temperatura 16, Um administrador de uma fbrica de méveis descobre que custa {$2,200 para fabricar 100 cadeiras ema um diae $ 4.800 para pro- dlurir 300 cadciras em um dia (a) Expresse o custo como uma fungi do némero de cadeiras produridas, supendo que ela sja liner. A seguir, eshoce o gr fico (©) Qual a inclinagio do grifico eo que ela representa? (©) Qual ainterseegao com o xo y do grilico eo que ela representa? 17, Na superficie do oceano, a press da Sau € igual 8 do ae acima da gua, 1,05 kg/em'. Para cada metro abaixo da supedicie, a pressio da gua cresce 0,10 kg /em* (a) Expresse a pressio da égua como uma fungao da profundidade abaixo da superficie do oceana (©) A que profundidade a pressio é de 7 kg fem? 18, 0 custo mensal do uso de um extra depende da tximero de qui- ometros redados. Lynn descobri que em maio custou USS 380, para diigir 768 km e em junho, US$ 460 para dirigir 1280 km. {a) Expresse o custo mensal C como unsafungo da distincia por- cortida d, presumindo que a relapdo linear proporciona modelo adequado, () Use a parte (a) para predizer @ custo quando forem pereorti= «dos 2.400 km por més. (©) Bsboce o grifico da fungi, O que a incinagio representa? (6) O que representa aintersecgio com 0 eixo y? (©) Por que uma funcéo linear 6 um modelo apropriado nessa si- 1\8-20Para cada diagrama de dsperso, decide qual tipo de Fungo voc® cescolheria como um modelo para os dados. Explique sua escola FUNGOESEMoDELos 33, (©) Use 6 modelo linear da parte (b) para estimar a taxa de cri cridos a 40°C. F223. A cabela di as alturas vencedoras do salto com vara nas Olim= piadas de até 2004 ‘Ano | Alturas) [| Ano [Altra Gm 1596 [330 1900 | a7 100 | 330 wer | sao woos | 350 ros | 5.0 isos | a7 wn | sy wie | 495 ws | 564 1920 | 402 oso | 5378 197 395 vss | 525 jos | 420 tox | 590 ws | 4a a0 | 537 ie | 435 1995 | 592 iss | 430 | 200 | 590 iso | 435 | 2008 | sos 1956 | 436 (21. A tabela mostra as taxas de leera pépica (medida no decurso de toda vida) a cada 100 habitants, de vias rendas familiares, con- forme divulgado em 1989 pelo National Health Interview Survey. IRendimenco | (por poplagto de 100) $4000 Tal $5,000 130 $8,000 1a 12.000 125 16.000 n0 $20,000 a $30,000 105 45,000 94 $90,000 82 (@) Faga um diagrama de dispersio desses dados e decida se um. ‘modelo linear seria apropriado. () Faga-um gritico de modelo linear usando 0 primeiro ¢ 0 ‘imo pontos (6) Enconire e faga um grifico da reta de regressio por minimos uadeados (@) Use © modelo linear de (¢) para estimar ataxa de respondente a uma renda de $ 25.000. (©) De acorda com @ modelo, qual a chance de alguém com uma senda de $ 80,000 sofzer de eeta péptica? (6 Voc# acnarazovel aplicer © modelo a alguém com uma renda e $ 200.0007 Bidlogos observaram que a taxa de cricridos dos grilos de uma certa espécie aparentemente es relacionada com a temperatura ‘A tabela mastra as taxas de canto para varias temperaturas, Temperatura | Taxa de canto J Temperatura [Taxa de canto ©C)—_|teneridos/sini] °C) —_|erievidos/min 20 18 30 1 2 Bs 2 205, 2b 3 218 8 36 235 rs 7 (@) Faca um diagrama de dispersio dos dados. () Enconteee faga um gritico da reta de regress. (@) Faga um diagrama de dispersio e decida se um modelo linear 6 apropriado, (©) Enconire etapa um grético da retade regressio, (6) Use o modelo linear para predizer qual a altura vencedora nas Olimpiadas de 2008 e compare com a altura vencedora de 5,96 m. (@) B razosvel usar 0 modelo para pred 25 Olimpiadas de 21007 72%. A tabela mostra porcentagem da populagio da Argentina que vi- Via em teas rurais de 1955 a 2000, Encontre um madelo para os dados e wil a porcentagem rural em 1988 e altura vencedora para 2002, Poreentagem Poreentagem Ano. rural Ano. rural 1958 04 1980 1 960 264 of 150 1965 236. 1390 Bo 970 a 995, uy 915 190 2000) os 25, Muitas quantidades fisicas so conectadas pelas leis quadradas inversas, isto &, pelas fungdes poténcias da forma f(x) = kx™. Em particulas, a iluminago de um objeto pela fonte de luz € in versamente proporcional ao quadrado da dist@ncia da fonte. Su- pponha que apés escurecer, vod esté em um quarto com somente ‘uma !mpada ¢est4tentando lec um livro. A iuminagao € muito cescuraeentho voct precisa mover até umm cette ponto para a kim pada Qual é a intensidade desta luz?” 28, Faz sentido que quanto maior a érea, maior a quantidade de es- pécies que habitam a regio. Muitos ecologists modelaram are Jago espécie-irea com uma funeo poténca e, em pat ‘quamtidade deespécies de morcegos vivenso em cavernas no ME xico Central fo relatada 2 tea de supericie A de cavernas pela cequacio $= 0,74" (@) A cavernachamada Misién Imposiblepréxima de Puebla, Mé- ico, tem uma érea de superficie de A = 60 m*. Quantas es- pécies de morcegas se esperaencontrar nesta caverna? (©) Se vacé descobrir que quatro espécies de morcega vivem em uma caverna, estime a ézea da cavern. sla, 34 cAtcuLo (227. A tabela mostra a quantidade N de espécies deréptcis ¢ anfibios [F428 A tabela mostra as distincias médias d dos planetas xo Sol (o- habitando as thas eanibenhase a ea A daitha em quilémetos, ‘mando como unidade de medida a distancia da Tera 20 So) © auadrades. seus prfodas T(fompo de revolugdo em anes) he af» Pasa [a r Saba 5 Meicirio | 0387 | 02a Monserat ° venws | 0723 | ots Porto Rico “0 tena | 1.000 | 1.000 Jamaica 2 Mare | 1523 | ssi Hispaniola sa sipier | 5208 | siset cuba isn | sume | 95a | 20887 Urano | 19.90 | 84.008 (@ Utz a fangao poséncs para modeler N como uma funss0 Newno | 30086 | 164784 ae. ()A tha caribenha de Dominica tem uma érea de 754 km’ (Quantas espécies de réptis anfibios voc8 espera encontrar em Dominica? {@) Ajuste um modelo de fungio potéacia aos dados. (©) A Teeceira Lei de Movimento Planetéio de Kepler diz que “O ‘quadtado do perfodo de revolugio de um planeta é propor ‘ional ao cubo de sua distincia média ao Sol". Sou modelo confirma a Tereira Lei de Kepler? Ei Novas Fungées a Partir de Conhecidas Nesta seco, partimos das fungées bisicas definidas na Segio 1.2. obtemos novas fungdes por deslocamenta, expansio ou reflexio de seus grificas, Vamos mostrar também como combi- nar pares de fungGes por meio de operagdes aritméticas ordinétias e por composiczo. IM Transformagdes de Fungdes Aplicando certas wansformagdes aos gréficos de uma fungio obtemos o gréfico de funyses relacionadas. ss0 nos capacilaa fazer o esbogo de muitas fungSes 4 mio e nos permite tam- bbém escrever equages para gréticos dados. Vamos considerarinicielmente as translagies Se c for um ndmero positivo, entio o grafico de y = f(x) + € tio-somente o grafico de y= f(3) deslocado para cima em c unidades (uma vez.que cada coordenada y fica acrescida pelo mesmo némero c), Da mesma forma, se fizermos g(x) = f(x — 0), onde ¢ > 0, entio 0 valor de g em x ¢ igual ao valor de fem x ~ c (c unidades 4 esquerda de x). Portanto, o gr fico de y= fle — «) & precisamente o de y = f(x) destocado c unidades para aditeita (veja a Figura D) Deslocamentos Verticais e Horizontais Suponha c > 0. Para obter o grélico de y= fla) + ¢, desloque o grafico de y = f(x) em c unidades para cima; y= f(x) — ¢, desloque o grifico de y = f(x) em c unidades para baixo; y= fle — ©), desloque o grifico de y = f(x) em c unidades para a dircita; y= flax + ©), desloque o gréfico de y = f(x) em ¢ unidades para a esquerda, ‘Vamos considerar agora as transformagées de expansio c reflex. Sec > 1, entio 0 gr fico de y = ef(x) €0 grafico de y = f(x) expandido por um fator ¢-na dzegio vertical (pois cada coordenada y fica muliplicada pelo mesmo nimero c).O gréfico de y — ~f(x) € 0 ar fico de y = f(x) refletide em torno do cixo x, pois 0 ponto (x, 9) € substituide pelo ponto (x, ~y). (Wejaa Figura 2 ea tabelaa seguit, onde estio os resultados de vias wansformagies, de expansio, compressa reflexio.)

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