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Portaria do Conando Geral n° OS{_, ce QA _ de mMAREO de 2016. EMENTA: APROVA AS NORMAS REGULADORAS DE DISPENSAS, LICENCAS HOMOLOGAGKO DE ATESTADO DE SAUDE NO AMBITO DO CBU DA OUTRAS PROVIDENCIAS © Comandante Geral, no uso de suas atribuicées conferidas pelo Art. 10 da Lei n° 15.187, de 12 de dezembro de 2013, atendendo pi osta encaminhada pela Diretoria de Ges tao de Pessoal e pela Diretoria Integrada Metropolitana. RESOLVE: Art. 1° Adotar © mandar por em execugdo as instrugdes nos ocessos de concessdo das Licencas, Dispensas e honologagao dos Atestados de Sade fo ambito do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE), nos termos do anexo I da presente Portaria. Art. 2° Homologar o formulario de atestado de saiide a ser ut lo pelo SISMEPE, no atendimento aos militares do Estado. Art. 3° Estabelecer procedimentos os quais devem ser seguidos pelos Bombeii itares, os quais escslados ce servico estejam em gozo de dispensa, licenca médica o} jun convalescente ainda sem atendimento médico, devem tomar © a Unidade Operacional na qual est4 escalado. Art. 4° Determinar que vodas as OME promovam, junto aos setores competentes, os ajustes necessarios objetivando o fiel cumprimento das disposicées desta Portaria Art 5° Contar os efeitos desta Portaria a partir da data de sua publicacdc, ficando revogada a Portaria do Com Geral n® 012-DPD/DGP, de 21AG013. Recife-re, em JI de MAREO ce 2016. ‘IE CUNHA FILHO - Cel BM @ Geral, Porat do Comando Geet _ way dO i @ aeons ANEXO T NORMAS REGULADORAS DAS DISPENSAS E LICENGAS PARA TRATAMENTO DE SAUDE E HOMOLOGAGKO DE ATESTADOS DE SAUDE capituLo 1 Disposigses preliminares Art. 1° A Dispensa para Tratamento de Sade (DTS) 6 a autorizacao para afastamento do servico concedida ao Bombeiro Militar, pelo Fespectivo Comandante, Chefe ou Diretor, doravante denominado Comandante, baseado em atestado de satide emitido por médico competente. $ 1° © Bombeiro Militar que estiver de DTS ficara obrigado a Prestacéo dos servicos internos, compativeis com o seu estado de sade, durante o expediente regulamentar, entre os quais se incluem: I ~ servico administrative; II - instrucao em sala; IIT - servigos auxiliares, tais como: telecomunicagées, servicos gerais, permanéncia e manutengao de viaturas. $ 2° © Militar do Estado dispensado de exercicios fisicos militares ou profissionais fica isento das seguintes atividades: I ~ exercicios fisicos: a) instruggo com exercicios fisicos de tropa, mesmo que educativos; b) servicos que exijam movimentos rapidos e sincronizados. II - exercicios militare: a) ordem unida; b) maneabilidade. IIE - profissionais: a) atividades que exijam esforcos fisicos; b) atividades a serem oxercidas fora do espaco fisico do aquartelamento em que serve Art. 2° A Licenca para Tratamento de Satide (LTS) € a autorizacao para afastamento total do servigo concedida ao Bombeiro Militar pelo respective Comandante, em razéo de uma condicdo mérbida que cause incapacidade temporaria para © servigo do CBMPE, conforme atestado de sade emitido por médico competente. Art. 3° 0 Bombeiro Militar em gozo de LTS deveré cumprir repouso domiciliar, ficando obrigado a confirmar por escrito seu endereco a autoridade a que estiver subordinado. Parégrafo Unico. Ao Bombeiro Militar em cumprimento de LTS fica texminantemente proibido executar quaisquer atividades incompativeis com 0 seu estado de satide, sendo a inobservancia dessa condicéo motivo de imediata suspens4o da licenga concedida, bem como de instauracéo de processo administrative disciplinar. Art. 4° 0 Bombeiro Militar que descumprir a presente Portaria seré notificado, pelo Comandante, da suspensdo da LTS ou DTS, passando a cumprir expediente administrativo na Unidade onde estiver classificado, até que seja Anspecionado pela Junta Militar de Sade (JMS) ou Junta de Especialistas. Pardgrafo dnico. 0 Comandante devers providenciar o agendamento de inspecdo de saiide no prazo de 72 (setenta e duas) horas, a contar do momento e1 re (py Aewsere vara Portaria do Comando Geral n® @ "eae 5 que tomou ciéncia do descumprimento da presente Portaria, especificando na solicitac&o, que devera ser encaminhada ac Presidente da JMS, a situacao em que foi encontrado 0 Bombeiro Militar. capiruno rz Da homologacdo de Atestados de Saide Sogo I Atestado de Satide Interno Art. 5° Atestado de satide Interno @ 0 oriundo do Sistema de Satide da Corporacéo (Centro Médico Hospitalar, Centro Odontolégico e Formagses Sanitarias}, preenchido em formulario proprio [eonstante do Anexo II). Art, 6° 0 atestado de saiide Interno deveré ser preenchido de forma legivel, constando o nome do paciente, mimero do SAME, posto ou graduacdo, numero de matricula e sua Unidade. Art. 7° 0 atestado de saiide Interno devera ser emitido em duas vias, sendo que, na primeira via (original), constaré o Cédigo Internacional de Doenga (CID-10) ou diagnéstico por extenso, devendo ser entregue ao paciente para ser encaminhada, por ele ou por pessoa da familia, a sua OMB; § 1° A colocacao do diagnéstico, por meio do nimero do CID, & uma prerrogativa do paciente, devendo o mesmo solicitar sua inclusao no atestado ao profissional de saide. § 2° 0 paciente que néo desejar fazer ciéncia do sen diagnéstico 0 chefe da Secretaria e Controle de Pessoal (SCP) da OME em que serve, deverd ser apresentado 4 JMS, pelo respective Comandante, no primeiro dia util seguinte a expedicgo do Atestado de sade, no horério das 08h as 12h. $ 3° Na hipétese do parégrafo anterior, a JMS enviard ao Comandante da OME de origem do servidor o atestado homologado, sem o CID-10, se comprovados os requisitos necessarios para tanto. S 4° A segunda via do atestado de salide interno devera ser anexada ao prontuério do paciente ou 4 ficha de atendimento, pelo profissional de satide, devendo constar nela, obrigatoriamente, o diagnéstico. Segao Ir Atestado de Satide Externe Art. 8° Atestado de satide externo ¢ aquele oriundo de servico médico alheio a0 Sistema de Saiide da Corporacao. Art. 9° Para ser submetido a andlise pela JMS, 0 atestado de satide externo devera observar 0 seguinte: I~ ser original; II - estar escrito de forma legivel, sem suscitar dividas ou interpretagées dibias; III ~ 0 nome do paciente; IV ~ © diagnéstico por extenso e/ou numérico, constante no CID- 10, observando-se o prescrito no art. 7°; V- 0 tempo de licenga ou dispensa; Vi - estar datado e com os horarios em que o Bombeiro Militar deu entrada e foi liberado do servigo médico ou nosocémio, ou ainda se houve internamento e por que periodo; e VII - a assinatura do profissional de satide com © carimbo constando o mimero de sua inscri¢ao no respectivo Conselno Regional. eben i, AGES 4 Portaria do Comando Geral n* ’ Be at Soe Art. 10. 0 atestado de saiide externo, emitido em favor do Bombeiro Militar, deveré ser entregue por ele ou por pessoa da familia, na sua OME. No dia em que iniciou o periodo da DTS ou LTS, ou excepcionalmente no dia seguinte. $ 1° 0 Chefe da SCP da OME devera lancar, em até 02 (dois) dias Gteis, no banco de dados da JMS, constante do site do SISMEPE (waw.sismepe.pe.gov.br), os dados referentes ao Bombeiro Militar e ao Atestado de Sadde Externe. $ 2° Apos o langamento referido no parégrafo anterior, © Chefe da SCP, no prazo de 02 (dois) dias Uteis, encaminhara, por meio da conta de correio eletrénico corporativa, para a JMS (jms@pm.pe.gov.br) © atestado de saéde externo Gigitalizado para homologagao devendo o original ficar arquivado nos assentamentos do Bombeiro Militar. Art, 11, 0 atestado de sade externo, apés andlise minuciosa pela JMS, poder: I - ser homologade integralmente; II - ser rejeitado por qualquer incorregao: IIT - ser homelogado com retificagdc, caso em que serd aberto Prazo para realizagao de Inspecgo de Satide na JMS; IV - ficar sob pendéncia, aguardando parecer de Junta de Eepecialistas e relatério circunstanciado do profissional de saide emissor do Atestado ou Inspecdo de Saiide do favorecido, situacao que devera ser registrada no banco de dados do STSMEPE. Parégrafo unico. 0 atestado de satide externo rejeitado devers ser devolvido A Unidade ou érgao de origem do Bombeiro Militar, por meio de oficio da Diretoria de Satide, no qual constaré as medidas necessarias para a homologagdo do atestado de satide externo com pendéncia. caPiTuLo 111 Dos procedimentos do Bombeiro Militar Art. 12. Na data em que estiver escalado de servico de qualquer atureza e necessitar de atendimento médico de urgéncia, 0 Bombeiro Militar devera informar 4 OME a gual concorre a escala de servigo (administrativa ou operacional), através de informacdéo prestada verbalmente de forma presencial ou por telefone sobre a sua impossibilidade momentanea de assumir 0 servigo, antes do horério previsto de inicio, Paragrafo nico. Sao excludentes deste procedimenta os acidentes nos quais 05 Bombeiros Militares forem vitimas ao deslocar-se para a assun¢éo do servigo. Art, 13. Os atendimentos de urgéncia em unidades médico- hospitalares, clinicas ¢ demais servicos de satide que os Bombeiros Militares forem submetidos no dia em que estejam de servico, deverio ser compativeis com 0 hordrio de inicio do servico. Art. 14. Quando em gozo de Dispensa para Tratamento de Saude (DTS) 0 Bombeiro Militar devera comparecer a sua OME, ou ainda na Unidade Operacional (UOp) na qual estiver escalado de servico, onde cumpriré a Dispensa sob as condigdes preestabelecidas no Artigo 1° desta norma. Parégrafo Gnico. Durante o pericdo de DTS o Bombeiro Militar devera cumprir servigos administrativos, respeitado o preconizado no Art. 1°, até o término da sua dispensa, quando ser reintegrado a esvala regular, se for o caso. Postaria do Comando Geral n* 5 cave e-szava Juice woe Mat 3640213 captTuLo Iv Disposi¢ses Finais Art. 15. Todos os atestados de saiide homologados pela JMS constaréo do Portal da Saiide Militar, hospedado no site do SISMEPE (www.sismepe.pe.gov.br), para serem consultados pelos Comandantes ¢ Chefes de SCP. Art, 16. Sempre que um Bombeiro Militar apresentar um total de atestados de satide superior a 90 (noventa) dias durante o ano, o Comandante deverd solicitar sua inspecdo de saide pela JMS Paragrafo nico. 0 militar submetido a inspecdo de satide deveré ser acompanhado por Oficial de sua Unidade de Origen. Art. 17. Nenhum Bombeire Militar ficara a disposicéo da JMS ou da Junta Superior de Satide (JSS). Art.18. Para fins de homologacéo dos atestados de satide pela Jus, todo Bombeiro Militar dever4 estar cadastrado no site do SISMEPE (wnW.sismepe.pe.gov.br) . Art. 19. A declaragio de comparecimento em estabelecimento médico nao 6 considerada atestado de satide, portanto nao devera ser encaminhada a JMS para homelogagao. Art. 20. Sempre que houver necessidade de esclarecimento em relacdo ao estado de satide do Bombeiro Militar, a JMS podera requisitar sua apresentagdo para a realizacdo de pericia. Art. 21. 0 prescrito nesta Portaria sera aplicado, no que couber, aos servidores piblicos do CBMPE. Art. 22. Os casos omissos serao deliberados pelo Subcomandante Geral, ouvido os escaldes interessados. Con&ndante Geral ala Portaria do Comando Geral n° as ANEXO IT FORMULARIO DE ATESTADO MEDICO SECRETAATA DE DEFESA SOCIAL POLECTA MILITAR DE PERNAMBUCO DIRETORIA DE sAODE (CBNTRO MEDICO HOSPITALAR ATESTADO DE SAUDE owe, SnME Ue P0870 /6RR0, UNTDADE. a) Dispenss para Tratamento de Saide (DTC) Dispensado por. ( } dias, a contar des. J, ‘Bxercicisa Fisicos Bxercicios Militares Bxercicios Profissionais Outras Restrigoes, > > ee any Devendo ser cumprida na OMG no horério do expediente, em virtude da doenca ow can, b) Licenca para Tratanento de Saude (LTS) Licenga do Service por, (14) dias, a contar de /___ Devendo ser cunprida fOra Ga ONE m repouso Doniciliat, em virtude da doonga oo cr, “ ©) Apto a contar de ‘ ‘ — ‘issTnatura do Profisslonal de Galde © Carinbo Exercicios Militares ~ orden unida, a pé, fizme, com ou sem armay oxdem unida, en] marcha, com ou sem arma, © maneabilidade, com ou sem arma Exezcicios Fisicos - instruczo com exercicics tisices de tropa, nesno educative: ~ servigos que exija movimentos rapidos ¢ sincronizacoss Exercicios Profissionais - policianento ostensive geral ou de guarda; — atividades profisssonaisalen da especifica de policial militar gue exijam esforgas tisicos: atividades @ serem exercidas fora do espago fisico do aquartelamento em que serve.

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