Bizuário – Análise Combinatória

Tópico I – Quantidade de divisores de um número.

Usando um número qualquer para começarmos a explicação,
escolherei o 3528.
Se fizermos a fatoração em fatores primos desse número,
encontraremos:
Assim, sabemos que os fatores que aparecem em 3528 são formados,
necessariamente, por 2, 3 e 7. Como consequência,
podemos garantir que os divisores de 3528 devem ser da
forma:
Em que x, y e z assumem valores de acordo com o máximo e o mínimo dos
expoentes de seus fatores no número original.
 x assume valores {0, 1, 2, 3} – 4 possibilidades
 y assume valores {0, 1, 2} – 3 possibilidades
 z assume valores {0, 1, 2} – 3 possibilidades
Pelo PFC, temos, então: 4.3.3 = 36 divisores para o número 3528.
Tópico II – Número de submatrizes
Se eu pergunto quantas submatrizes 2x1 existem em uma matriz 3x3 eu estou
pedindo, basicamente, para você escolher 2 linhas das 3 e 1 coluna das três. OU
SEJA: estou pedindo a combinação de 3 escolhe 2 e a combinação de 3 escolhe
1!

Vejamos:

Tópico III – Permutação Circular

Nos cálculos da Permutação Circular,
devemos levar em consideração que a
simples permutação entre dois fatores não criar, necessariamente, uma nova
configuração. Exemplo:
Assim, para calcularmos as permutações circulares,
usamos:

Tópico IV – Combinações Completas

As combinações completas tratam de um modo mais “inclusivo” de combinação.
Na Combinação Simples, sempre que queremos as maneiras de combinar um
grupo de termos, fazemos as contas sempre sem repetir nenhum termo para
chegarmos à quantidade pedida.
Na CC, no entanto, estas possibilidades são contabilizadas e podem ser
calculadas a partir do seguinte raciocínio:
1. Considerando um problema do tipo: “Em uma loja, são oferecidos n tipos
de bebida. Sabendo disso, de quantos modos podemos comprar p bebidas
nessa loja?”
2. Vamos chamar as
bebidas de x1, x2, ..., xn.
3. Dispomos as bebidas como incógnitas de uma equação em que a soma
delas deve ser p.

4. Agora, podemos pensar nos sinais de

mais como “paredes” das casas que podemos alocar quantidades de bebidas
(bolinhas) de forma a termos p opções ao final.

5. Após isso, basta

permutarmos os n - 1 + p elementos de forma a encontrarmos o número de

combinações possíveis. OBS.: Lembre-se do fato de termos repetição das n-
1 barras e das p bolinhas.
Tópico V – Permutações Caóticas
(DESARRANJO)
Este tipo de permutação nos leva às
organizações dos elementos de modo que
nenhum elemento possa estar na sua posição
original.

TÓPICO VI – Triângulo de Pascal

Propriedades do Triângulo de Pascal:
 Relação de Stifel:
“A soma de termos de colunas consecutivas resulta no termo abaixo e à direita do
primeiro”

 Soma de Linhas:
“A soma das linhas
resulta em potências (da
ordem da linha) de 2.”
 Soma de Colunas:
“A soma de colunas
resulta no termo abaixo e à direita do último termo da coluna somada”
 Soma de Diagonais:
“A soma de diagonais resulta no termo logo abaixo do último termo da diagonal
somada.”
OBS.: Igualdade de Binomiais

TÓPICO VII – Binômio de Newton

OBS.: Termo geral do Binômio de Newton

TÓPICO VIII – Lemas de Kaplanski

 1º Lema de Kaplanski – Usamos este lema para conseguirmos o número de
combinações possíveis para p de n elementos ordenados de forma a não os
ordenar com elementos consecutivos.

 2º Lema de Kaplanski – Este é praticamente o 1º Lema para organizações

circulares, ou seja: o 1º termo é consecutivo do enésimo termo.