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oi mano 

como nao tenho office ficou meio dificil para fazer essa leitura do manual
to encaminhando no formato que consegui por aqui.
Hoje segue da pagina 3 a 10
amanha mando o resto.
Releia atentatamente porque tem hora que voce usa o verbo no passado e outras outras acho que
deveria usar no presente 
 No rodope acho que deve ser Manual de Produção de Mudas da Caatinga (as iniciais com letra
maiscula)

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Este manual foi desenvolvido durante a implantação do projeto de recuperação de


áreas degradadas no Complexo Eólico Ventos de São Clemente. Localizado entre os
municípios de Caetés, Capoeiras, Pedra e Venturosa, no agreste de Pernambuco, o
empreendimento está em operação comercial desde junho de 2016 e é formado
por oito parques eólicos distribuídos em uma área de 3.700 hectares com fator de
capacidade de 55%. O complexo ainda possui 126 aerogeradores que têm potência
instalada de 216 MW, energia suficiente para abastecer mais de 550 mil residências
através de 44 km de linhas de transmissão.

Tais números fazem deste complexo eólico o maior de Pernambuco e um dos


maiores do Brasil e da América Latina. Por meio dos investimentos e de programas
desenvolvidos pela Echoenergia, a região onde o empreendimento está inserido
vem se desenvolvendo nos âmbitos social, econômico e ambiental.

A empresa detentora do complexo eólico possui um Programa de Recuperação de


Áreas Degradadas (PRAD), com vistas à proteção contínua da biodiversidade natural
da região e que consistiu na produção de mudas e replantio das áreas passíveis de
alteração durante a instalação do projeto.

APRESENTAÇÃO.

Considerando a tendência atual, é inevitável a constatação de que cada vez mais a


conservação dos recursos naturais exigirá não apenas a proteção dos
remanescentes de vegetação nativa, mas também a recuperação do que já foi
perdido. A recuperação de áreas alteradas demanda uma intensa produção e
plantio de mudas nativas, o que, por sua vez, não é possível sem a produção de
plantas da região.

A publicação deste “Manual Técnico de Produção de Mudas do Bioma da Caatinga”,


tem por objetivo principal a divulgação do conhecimento sobre técnicas de
produção de mudas nativas da Caatinga, apresentando os resultados dos
experimentos que a equipe da Biosfera, microempresa de prestação de serviços
ambientais contratada para recuperar as áreas alteradas, realizou no Viveiro
Florestal de mudas nativas, localizado dentro do Complexo Eólico Ventos de São
Clemente, empreendimento da Echoenergia Participações S.A., na zona rural do
município de Caetés – PE.

Combinando uma linguagem simples com termos técnicos e conceitos definidos


com o rigor exigido pelas publicações técnicas, este manual destina-se a orientar
proprietários rurais e o público em geral interessados na produção de mudas para
atender à demanda de espécies nativas do Bioma da Caatinga.

1. INTRODUÇÃO.

A produção de mudas para reflorestamento e recuperação de áreas degradadas


vem numa intensa e crescente demanda devido à preocupação mundial com a
preservação do meio ambiente.

Por sua vez, a qualidade da produção dessas mudas exigiu alguns conhecimentos
básicos de quem iria produzi-las. Dentre esses conhecimentos podemos logo
destacar desde a colheita das sementes, a propagação da muda e por fim uma
escolha adequada para cada local do plantio.

O primeiro passo para a produção de sementes e mudas com qualidade, foi


conhecer e entender a dinâmica de germinação de cada espécie que se pretendia
reproduzir. Também foi de extrema importância conhecer os principais tratamentos
pré-germinativos aos quais as sementes foram submetidas a fim de superar a
dormência ou acelerar sua germinação.

Entretanto, além das metodologias técnicas de coleta e de produção da muda, foi


importante considerar o tipo de viveiro que seria construído, bem como o objetivo
da produção que definiu se ele seria: Provisório ou Permanente.

2. TIPOS DE VIVEIROS.

Na construção de um viveiro de mudas, a fase de planejamento é muito importante.


As instalações necessárias e a quantidade de mudas que se projeta produzir
dependerão do objetivo do viveirista ou mesmo da comunidade envolvida na sua
montagem.

VIVEIRO nada mais é que, o ambiente ou local onde se propagam e se desenvolvem


todo tipo de planta. E, foi nele, que as mudas foram cuidadas até adquirir tamanho
e idade suficiente até serem plantadas nos locais definitivos.

Dois tipos de viveiros podem ser destacados:

Viveiros provisórios ou temporários – são aqueles cuja duração é curta e limitada.


Destinados à aclimatação de mudas adquiridas de outras regiões, e também à
produção de poucas mudas, geralmente, localizadas nas proximidades das áreas do
plantio.
Viveiros permanentes ou fixos – são aqueles construídos para durar mais tempo,
sendo utilizados para produção de mudas em quantidades maiores, principalmente
visando à comercialização, doações sistemáticas ou reflorestamentos de grandes
áreas alteradas.

3. O VIVEIRO.

O viveiro florestal do Complexo Eólico Ventos de São Clemente foi projetado


inicialmente para ser provisório, pois, o objetivo era adquirir mudas de
fornecedores legalizados, para o replantio das áreas do PRAD (plano de recuperação
de áreas degradadas) do empreendimento. Entretanto, devido à falta de uma maior
diversidade de espécies encontradas no mercado produtor, restou definido que a
produção se concentraria em mudas de maior valor ecológico, transformando esse
viveiro temporário, num viveiro permanente, servindo, ao mesmo tempo de centro
produtor e distribuidor de mudas para as comunidades da região com interesse em
replantar áreas desprovidas de vegetação em suas propriedades.

É importante ressaltar que no caso de instalação de um viveiro permanente, todos


os procedimentos com relação à produção e à comercialização de sementes e
mudas deverão obedecer à Lei n° 10.711, de 5 de agosto de 2003, regulamentada
pelo Decreto n° 5.153, de 23 de julho de 2004. Dessa forma, o viveiro permanente
deve, inicialmente, ser licenciado junto ao órgão ambiental estadual e em seguida
registrado no Ministério da Agricultura – MA.

Se o objetivo do viveiro for o de comercializar sementes e mudas, esse deverá ser


também cadastrado no Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) do MA.
Contudo, como nosso objetivo era recompor áreas alteradas, fez-se necessário
apenas o licenciamento do viveiro do complexo junto ao órgão ambiental, in casu
CPRH. (????????????)

4. ESCOLHA DO LOCAL.

Para o local da construção de um viveiro deve se levar em conta uma análise


criteriosa de diferentes aspectos de um ambiente. Há que se considerar as
seguintes características sobre a área a escolher:

Inclinação do terreno: Esse deve ser levemente inclinado, a fim de evitar acúmulo
de água das chuvas.

Drenagem: O solo deve oferecer boa drenagem, devendo-se evitar solos


pedregosos ou muito argilosos.

Fonte de água: Deve ser de boa qualidade, limpa e permanente.


Proximidade das áreas de plantio: Para os casos de viveiro temporário e as mudas
direcionadas exclusivamente para a recuperação dessas áreas, o ideal é que o
viveiro fique próximo aos locais de plantio.

Orientação geográfica: O maior comprimento do viveiro deve ficar no sentido do sol


nascente, medida que garantirá ambientes totalmente ensolarados na maior parte
do tempo, e condição primordial para o bom desenvolvimento das mudas.

Proteção das mudas: O local deverá ser cercado para evitar a entrada de animais e
pessoas não autorizadas. O cercamento servirá de proteção das mudas, das
sementeiras, dos sombrites e demais instalações do viveiro.

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