Você está na página 1de 49

MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM CONCRETOS

Prof. MSc. Phablo Veríssimo I. Dias


Centro Universitário Araguaia
1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.1 Conceitos gerais

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 2
1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.1 Conceitos gerais

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 3
1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.1 Conceitos gerais

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 4
1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.1 Conceitos gerais

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIAS
X
MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 5


1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.1 Conceitos gerais

❑ Manifestações Patológicas: degradações identificadas na edificação, as quais podem

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


ser geradas durante o período da execução, na elaboração do projeto ou ainda adquirida
ao longo do tempo pela utilização da edificação.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 6


1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.1 Conceitos gerais

❑ Manifestações Patológicas Simples: Àquelas que podem ser analisadas e resolvidas através de

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


uma padronização, sendo mais evidentes tanto no diagnóstico quanto em seu tratamento.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 7


1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.1 Conceitos gerais

❑ Manifestações Patológicas Complexas: demandam uma análise muito mais criteriosa e

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


detalhada, cujos mecanismos de diagnóstico, inspeção e tratamento se distanciam dos
convencionais.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 8


1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.1 Conceitos gerais

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


Análise térmica: Termovisor

- Infiltrações;
- Descolamento de fachadas;
- Condutores elétricos;
- Etc.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 9


1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.1 Conceitos gerais

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 10
1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.1 Conceitos gerais

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


o Associada a algum agente, o qual seria aquele
CAUSA
responsável por desencadear a manifestação patológica.

o Determinação da etapa ou fase do processo de


ORIGEM
construção onde a mesma teve seu início.

o Processo pelo qual a manifestação patológica se instaura


MECANISMO
e desenvolve. Conhecer o mecanismo do problema é
fundamental para uma terapêutica adequada.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 11


Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 12
❑ Principais origens de manifestações patológicas em edificações:

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 13
1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.2 Desempenho das construções

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 14
1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.2 Desempenho das construções
❑ ABNT NBR 15575-2013: Edificações Habitacionais – Desempenho.

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


❑ Seguir as observações da norma de desempenho contribui para redução na ocorrência de manifestações
patológicas.
❑ Exigências relacionadas à segurança, habitabilidade e sustentabilidade.
❑ É divida em seis partes:
❑ Parte 1: Requisitos gerais. (atualizada)
❑ Parte 2: requisitos para sistemas estruturais.
❑ Parte 3: Requisitos para sistemas de pisos
❑ Parte 4: Requisitos para sistemas de vedações verticais internas e externas. (atualizada)
❑ Parte 5: Requisitos para sistemas de coberturas. (atualizada)
❑ Parte 6: Requisitos para sistemas hidrossanitários.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 15


1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.2 Desempenho das construções

❑ Vida útil real: é o tempo em que os elementos da

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


edificação conseguem desempenhar as funções ou
atividades para os quais foram projetados, com o mínimo
de desempenho requerido.

❑ Leva em consideração, inclusive, as ações de manutenção.

❑ Vida útil de projeto (VUP): o período estimado de tempo


para o qual um sistema é projetado, a fim de atender aos
requisitos de desempenho estabelecidos nessa norma,
considerando o atendimento aos requisitos das normas
aplicáveis.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 16


Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 17
1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.2 Desempenho das construções
❑ Prazo de Garantia: Prazo de garantia legal: período de tempo
previsto em lei que o consumidor dispõe para reclamar dos

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


vícios/defeitos verificados na compra de produtos duráveis.

❑ Segundo a NBR 14.653-2 – Avaliações de Imóveis:


❑ Defeitos são anomalias que podem causar danos efetivos ou
representar ameaça potencial à saúde ou à segurança do
usuário, decorrentes de falhas do projeto, do serviço ou do
material aplicado na execução da construção.

❑ Vícios é anomalia que afeta o desempenho de produtos ou


serviços, ou os torna inadequados aos fins a que se destinam,
causando transtornos ou prejuízos materiais ao consumidor.
Pode ser construtivo ou de utilização;

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 18


Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 19
1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.3 Manutenções prediais

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


❑ Manutenção: conjunto de atividades a
serem executadas a fim de assegurar a
conservação ou recuperação da capacidade
funcional da edificação e dos seus sistemas.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 20


1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.3 Manutenções prediais
❑ A NBR 5674 estabelece requisitos para a gestão do sistema de manutenção de edificações, que inclui meios

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


para preservar as características originais da edificação; prevenir a perda de desempenho decorrente da
degradação dos seus sistemas, elementos ou componentes.

❑ Preventiva;

❑ Rotineira;

❑ Preditiva;

❑ Corretiva.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 21


1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.3 Manutenções prediais

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 22
1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.3 Manutenções prediais

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


❑ Segundo a NBR 15.575-1/2021 (Norma de desempenho), o Manual de uso, operação e
manutenção é o documento que reúne as informações necessárias para orientar as atividades de
conservação, uso e manutenção da edificação e operação dos equipamentos.

❑ Também conhecido como manual do proprietário, quando aplicado para as unidades autônomas, e
manual das áreas comuns ou manual do síndico, quando aplicado para as áreas de uso comum.

❑ De acordo com a NBR 14.037/2011 (Manual de operação, uso e manutenção das edificações), o
manual deve apresentar o modelo de programa de manutenção preventiva e deve mencionar a
periodicidade das manutenções.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 23


Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 24
1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.4 Patologias geradas na etapa de concepção

❑ Podem ser geradas no Anteprojeto, no Projeto Básico ou no Projeto Executivo;

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


❑ Elementos de projeto inadequados (má definição das ações atuantes ou da combinação
mais desfavorável das mesmas, escolha infeliz do modelo analítico, deficiência no
cálculo da estrutura ou na avaliação da resistência do solo, etc.);
❑ falta de compatibilização entre a estrutura e a arquitetura, bem como com os demais
projetos civis;
❑ especificação inadequada de materiais;
❑ detalhamento insuficiente ou errado;
❑ detalhes construtivos inexequíveis;
❑ falta de padronização das representações (convenções);
❑ erros de dimensionamento;

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 25


1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.5 Causas da deterioração nas construções

❑ Segundo a NBR 14.653-2 (Avaliações), deterioração é o desgaste dos componentes de uma

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


edificação em razão de uso ou de manutenções inadequadas;

❑ Mutilação: é a retirada de sistema ou componentes originalmente existentes;

❑ Decrepitude: é o desgaste de suas partes constitutivas, em consequência de seu


envelhecimento natural, em condições normais de utilização e manutenção;

❑ Depreciação Física: perda de valor em função do desgaste das partes constitutivas de


benfeitorias, resultante de decrepitude, deterioração ou mutilação;

❑ Obsoletismo: é a superação tecnológica ou funcional.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 26


1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.5 Causas da deterioração nas construções

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


NBR 16.747:2020

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 27


1. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
1.5 Causas da deterioração nas construções

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


NBR 16.747:2020

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 28


2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.1 Conceitos gerais

❑ É necessário estar atento aos sinais que a estrutura fornece acerca de sua integridade;

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


❑ Sintomatologia: É o estudo e a interpretação do conjunto dos sintomas que indicam
estados doentios;

❑ Assim, pode-se definir a origem, causa e o mecanismo de ação;

❑ Esses sinais podem vir em forma de: fissuras, bolor, eflorescências, corrosão de armaduras
e os ninhos de concretagens.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 29


2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.2 Bolor
❑ Formado por diversas colônias de fungos;

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


❑ Seu aparecimento e manutenção são influenciados pela
temperatura, o pH e a umidade;

❑ Proliferem-se através de infiltrações, umidade na obra,


umidade proveniente do solo, umidade proveniente de
vazamentos, ambientes com pouca ventilação,
condensação de vapor e baixa incidência de radiação;

❑ Pode culminar em outras manifestações, como a corrosão


de armaduras.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 30


2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.3 Eflorescências
❑ São manchas brancas encontradas geralmente na
superfície de estruturas que possuem contato com

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


água;

❑ Sua ocorrência é mais frequente em concretos que


apresentam alta permeabilidade e fissuras;

❑ São formadas pelo processo de dissolução e


remoção dos componentes hidratados da pasta de
cimento, chamado de lixiviação;

❑ Além de ser um problema estético, denota também


a perda de alcalinidade do concreto.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 31
2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.4 Fissuras

❑ Um concreto fissurado proporciona um meio de entrada ainda maior para agentes agressivos e

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


de degradação;
❑ Podem ser ocasionadas por sobrecarga, retração e fissuras de corrosão.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 32


2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.4 Fissuras

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


❑ Fissuras por sobrecarga:

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 33


2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.4 Fissuras

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 34
5. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
5.4 Fissuras

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 35
2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.4 Fissuras

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 36
2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.4 Fissuras

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


❑ Retração Plástica:

❑ Evaporação precoce da água na superfície dos


pavimentos de concreto ainda no estado fresco;

❑ Não conservação da umidade necessária para as


reações químicas de hidratação;

❑ É evitada mantendo o substrato umedecido (cura).

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 37


2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.4 Fissuras
5.4.1 Fissuras Ativas ou Inativas

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


❑ A checagem pode ser feita com a utilização de “selos”
rígidos (gesso ou plaquetas de vidro coladas), que se
rompem caso a fissura apresente variação de
abertura, ou por meio da medição direta
(fissurômetro) dessa variação.

❑ Para dar tratamento correto à fissura também é


importante identificar o agente causador.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 38


2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.4 Fissuras

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


❑ Classes de agressividade
ambiental:

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 39


2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.4 Fissuras

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


❑ Cobrimentos nominais:

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 40


2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.4 Fissuras
❑ Relação a/c, classe de agressividade e classe de resistência

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 41
Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias
❑ Estados Limites de fissuração:
(NBR 6118:2014)

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 42


2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.5 Corrosão das Armaduras

❑ É a transformação de um metal em íon metálico pela sua interação química ou eletroquímica

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


com o meio em que se encontra (CASCUDO, 1997).

❑ Acontece devido a um conjunto de fatores: presença de água, de ar, área anódica, área
catódica, um condutor metálico (armadura) e um eletrólito (solução acossa existente no
concreto);

❑ O principal mecanismo é eletroquímico;

❑ A corrosão pode ser Localizada ou Generalizada;

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 43


2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.5 Corrosão das Armaduras

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 44
2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.5 Corrosão das Armaduras

❑ Corrosão Generalizada: ocorre pela despassivação por carbonatação do concreto, o qual tem

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


seu pH reduzido para valores inferiores a 9.

❑ Corrosão Localizada: ocorre em ambientes em contato com íons agressivos (despassivação


por cloretos) e sua formação se torna favorável na presença de oxigênio e umidade;

❑ Em condições saudáveis, o concreto apresenta um pH aproximado entre 12,5 e 13,5;

❑ Quando houver a perda de elétrons tem-se íon positivo ou cátion, e quando houver o ganho
de elétron, íon negativo ou ânion. Como os elétrons se localizam externamente ao átomo,
somente haverá a formação de íon pela variação de elétrons.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 45


Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 46
Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias
Ação em que o dióxido de carbono (CO2), reage
com o Ca(OH)2. presente no cimento de cálcio,
formando o carbonato de cálcio (CaCO3).

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 47


Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 48
2. PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
2.5 Corrosão das Armaduras
2.5.1 Recuperação de estruturas sob corrosão

Prof. Msc. Phablo Veríssimo I. Dias


❑ Para uma recuperação estrutural, deve-se começar pelo
diagnóstico das possíveis causas;
❑ Se a perda de seção da barra for de até 10%,
recomenda-se inicialmente efetuar uma limpeza correta
em toda base, criando uma superfície aderente e
marcando as áreas não deterioradas ou não aderidas;
❑ Em seguida, retira-se todo o concreto, para que se possa
fazer a limpeza da barra e revesti-la com tintas
anticorrosivas, e por fim preencher novamente a
seção com um novo concreto;
❑ Entretanto, se a perda for maior que 10%, corta-se a
parte da barra danificada, repõem-se com uma nova
amarrando-a a um trecho íntegro da barra antiga.

PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 27-abr-23 49

Você também pode gostar