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PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES

Prof. MSc. Phablo Veríssimo I. Dias


Centro Universitário Araguaia
1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.1 Conceitos gerais

❑ Fundações diretas:

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.1 Conceitos gerais

❑ Fundações indiretas:

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.2 Recalque
❑ Recalques sob a ótica do solo:

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❑ Recalque imediato;
❑ Recalque por adensamento primário;
❑ Recalque por adensamento secundário;
❑ Recalque por colapso.
carga

❑ Recalques sob a ótica da estrutura:


❑ Recalque total; solo
❑ Recalque diferencial;
❑ Recalque distorcional.

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1.2 Recalque

❑ Fundações assentadas sobre corte e aterros:

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trincas de cisalhamento nas alvenarias;

❑ Rebaixamento do lençol freático em seção de


corte na lateral inclinada do terreno;

❑ Interferência no bulbo de tensões do edifício


menor em função da construção do edifício
maior;

❑ Falta de homogeneidade do solo.

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.2 Recalque

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.2 Recalque

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❑ Problemas devidos à contração do
solo pela retirada de água por
vegetação próxima:

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1.2 Recalque

❑ Problemas devidos à fundações superficiais

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sobre aterros:

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1.2 Recalque

❑ Problemas devidos a presença de diferentes

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sistemas de fundações na mesma construção:

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1.2 Recalque

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❑ Problemas devidos à heterogeneidade do solo:

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1.2 Recalque

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Deformações côncavas Deformações convexas

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.2 Recalque

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❑ Problemas devidos a flambagem
da estaca:

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.2 Recalque

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.3 Patologias em obras de terra

❑ Redução dos parâmetros de resistência do solo pelo

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intemperismo químico ou físico;

❑ Mudança na geometria do talude: cortes no pé do talude, aterros


no topo, mudanças naturais de inclinação da encosta;

❑ Vibrações ocasionadas por veículos, explosões, terremotos, etc.

❑ Elevação do nível piezométrico da encosta: redução na tensão


efetiva;

❑ Rebaixamento rápido do nível d’água: barragens.

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.3 Patologias em obras de terra

❑ Problemas pela realização de aberturas próximas de edificações com fundações diretas:

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.3 Patologias em obras de terra

❑ Esforços gerados pelo trânsito de veículos:

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.3 Patologias em obras de terra

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.3 Patologias em obras de terra

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.3 Patologias em obras de terra

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SINISTROS EM ARRIMOS MAL PROJETADOS

❑ Não levar em consideração o valor do empuxo da água;

❑ Não prever sobre cargas adicionais no terrapleno;

❑ Não eficiente sistema de drenagem;

❑ Corrosão das armaduras.

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1.3 Patologias em obras de terra

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❑ Solução de muros com sapata corrida para
evitar deslizamentos horizontais:

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1.3 Patologias em obras de terra

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❑ Solução de muros com fundações em estacas:

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1.3 Patologias em obras de terra

❑ Drenagem em muros de arrimo:

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.3 Patologias em obras de terra

❑ Drenos sub-horizontais (ou Drenos

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Horizontais Profundos - DHP) são aplicados
para a prevenção e correção de
escorregamentos nos quais a causa
determinante da instabilidade é a elevação do
lençol freático ou do nível piezométrico de
lençóis confinados.

❑ No caso de escorregamentos de grandes


proporções, geralmente trata-se da única
solução econômica a se recorrer.

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.3 Patologias em obras de terra

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❑ Em relação aos Drenos Verticais, a eventual
necessidade de executar um trecho rodoviário
com aterros sobre depósitos de solos moles, tais
como: siltes ou argilas orgânicas, argilas
sensíveis e turfas pode representar problemas
de solução difícil e onerosa e, a fim de reduzir os
custos de implantação, deve-se realizar
cuidadoso exame do assunto na fase de projeto.

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.4 Reação Álcali-Agregado

❑ A R.A.A. ocorre devido ao processo químico que provém da reação de alguns dos

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compostos mineralógicos do agregado com hidróxidos alcalinos originários do cimento,
água de amassamento e agentes externos, os quais estão dissolvidos na solução dos
poros do concreto.

❑ Essa reação resulta no surgimento de expansões, com ou sem formação de gel, podendo
originar fissuras, aumento de permeabilidade, diminuição da resistência física e química e
consequente ruptura da estrutura.

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.4 Reação Álcali-Agregado

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.4 Reação Álcali-Agregado

❑ Plano de fissuração não contorna o agregado:

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.4 Reação Álcali-Agregado

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.4 Reação Álcali-Agregado

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.4 Reação Álcali-Agregado

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1. PATOLOGIA DAS FUNDAÇÕES
1.4 Reação Álcali-Agregado

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COMO EVITAR?

❑ Especificar um cimento com baixo teor de álcalis e com adições pozolânicas ou de alto-forno;

❑ Recorrer-se aos agregados não reativos (NBR 15.577/2018);

❑ Limitar o teor de umidade, pois a reação só ocorre na presença de água.

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