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PATOLOGIA
✓Introdução;
✓Terminologia;
✓Sintomas mais comuns – exemplos;
✓Parecer ou Relatório de Análise de Estruturas;
✓Exemplo de Laudo Estrutural;
Introdução
PATOLOGIA:
PATO vem do Grego PATHOS= doenças
LOGIA vem do Grego LÓGOS= estudo.
Estudo da origem, mecanismo e agentes causadores de anomalias ou falhas
no desempenho de obras.
Patologia x Qualidade
✓ Estruturas mais esbeltas;
✓ Estruturas mais arrojadas;
✓ Estruturas mais econômicas.
Assim como um ser vivo, uma obra está submetida a agentes externos:
temperatura, umidade e ventos; também a ações mecânicas que podem
cansá-la, fadigá-la e até mesmo danificá-la.
PROGNÓSTICO
Juízo ou estimativa de evolução da deterioração , baseada nos resultados do
diagnóstico e em alguns cenários de intervenção.
TERAPIA
Tratamento definido em função do diagnóstico e prognóstico; pode ter prazo
de validade limitado.
Sintomas mais comuns - exemplos
1) Natureza do trabalho.
2) Antecedentes, histórico ou anamnese do caso.
3) Vistoria preliminar.
4) Inspeção detalhada.
5) Diagnóstico do problema.
6) Prognóstico
7) Definição das intervenções (Terapia).
8) Conclusões.
Exemplo de Laudo Estrutural
•Introdução
Trata-se de um edifício em concreto armado que possui vigas de transição
entre as suas colunas, nos diversos pavimentos, e os pilares do Térreo, 1º ,2º
e 3º subsolos.
•Visita técnica
Foi realizada visita técnica, em 28/01 último, por solicitação da Sra. Síndica.
A ocorrência de trincas em pilares e armaduras expostas em lajes e viga,
motivou essa solicitação.
Na visita, sendo realizada inspeção técnica, foi possível constatar patologia em
pilares (ver croqui anexo), lajes e vigas.
Croqui dos pilares
P13 P1 P2
P3 P4
P9
P11 P7
P14 P5
LOJA P10
P6
P12 P8
•Patologia observada
Os pilares P1 a P14 que constam no croqui, nos trechos inspecionados, foram
submetidos a exame tátil-visual e apresentaram diversos pontos de som oco
(teste de percussão) o que sinaliza provável ocorrência de oxidação de
armaduras gerando desplacamento do cobrimento de concreto (ver figuras).
Não foi identificada patologia nos pilares da loja e nem da casa do zelador.
Não foi identificada patologia nos pilares do 3º subsolo.
Um exame visual na face inferior de diversas lajes e de algumas vigas, nos três
subsolos, mostrou pontos de armadura exposta corroída.
Foi levantada uma área de reparo em lajes e vigas de 17 m², incluso 1º e 2º
subsolos. No terceiro subsolo não foi identificada patologia nem em lajes nem
em vigas.
Pilar apresentando
trinca no
revestimento
Janela aberta peça Falcão Bauer no
revestimento de um dos pilares
•Análise
Agentes agressivos, tais como água de chuva e de infiltrações, gás carbônico
proveniente dos veículos, atuando ao longo dos anos, provocam a patologia
observada nos elementos estruturais do edifício visitado.
Além disso, no caso dos pés de pilares, ocorreu ataque químico do produto
usado, segundo informou a Sra. Síndica, para limpeza das pedras; não
recomendamos a utilização desse tipo de produto que, por ser de natureza
ácida é altamente nocivo ao concreto armado.
Assim, a recuperação estrutural dos pilares deve ser feita de maneira a cessar
a corrosão das armaduras e recompor a seção de concreto original.
As lajes e vigas também devem ser igualmente tratadas, apesar da menor
criticidade desses elementos estruturais comparando com os pilares.
•Conclusões
Recuperar estruturalmente os trechos com patologia presentes nos pilares nos
trechos entre o Térreo e 2º subsolo. Não foram identificados trechos com
patologia no 3º subsolo.