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Prof.

Osires de Medeiros

Mecânica Dos Solos i


Mecânica dos Solos I

Introdução a Mecânica dos Solos

Quase todas as obras de engenharia têm, de alguma forma, de transmitir as cargas


sobre elas impostas ao solo. Além disto, em algumas obras, o solo é utilizado como o
próprio material de construção, assim como o concreto e o aço são utilizados na
construção de pontes e edifícios.

A mecânica dos solos é um dos campos básicos da Engenharia Civil que por último se
desenvolveu.

Estuda o comportamento do solo sob o aspecto da Engenharia Civil.


Mecânica dos Solos I

Introdução a Mecânica dos Solos


Conceito de Solo

- A definição do que é solo depende em muitos casos de quem o utiliza. Na língua


portuguesa, solo significa a superfície do chão, original da palavra herdada do latim
“solum”;

- na agricultura, solo é a camada de terra tratável, que suporta as raízes das plantas. Na
geologia, o solo é somente a capa superficial sobrejacente a rocha;

- para o Engenheiro Civil, os solos são um aglomerado de partículas provenientes de


decomposição da rocha, que podem ser escavados com facilidade, sem o emprego de
explosivos, e que são utilizados como material de construção ou de suporte de
estruturas.

OBS: O solo em contato prolongado com a água perde totalmente a sua resistência.
OBS 2: Rochas são agregados naturais de um ou diversos minerais. Na engenharia,
rocha é todo o material que necessita de explosivo para seu desmonte.
Mecânica dos Solos I

Introdução a Mecânica dos Solos

ƒ Mecânica dos Solos nasceu da necessidade dos engenheiros melhorarem os seus


A
conhecimentos para dar uma resposta aos imperativos de segurança, de longevidade e
de economia nas obras.

Em sua prática, o engenheiro civil usa o solo:

ƒ - como uma fundação para suportar estruturas e aterros;


- como material de construção;
- ele deve projetar estruturas para reter os solos de escavações e
obras subterrâneas;
Mecânica dos Solos I

Introdução a Mecânica dos Solos

Histórico

- As soluções físicas e/ou práticas para os problemas de Mecânica dos Solos


começaram a surgir como consequência dos grandes acidentes que ocorreram e que
foram registrados.

Ex:
- escorregamentos de taludes ocorridos por ocasião da escavação do Canal do
Panamá;
- movimentos das estacas e do solo que suportavam muros de contenção na
construção do Canal de Kiel; etc.
Mecânica dos Solos I

Introdução a Mecânica dos Solos

Histórico

- em 1911, Albert Mauritz Atterberg, cientista sueco, propôs os ensaios para a


caracterização da plasticidade dos solos, os quais ficaram conhecidos como “Limites de
Atterberg”

- em 1925, com a publicação do seu livro, o Professor Dr. Karl Von Terzaghi, engenheiro
mecânico autríaco, marcou o início de uma nova etapa. Os historiadores definem que foi
aqui a origem da Mecânica dos Solos, principalmente porque, pela primeira vez
consideravam-se os solos como sendo formados por uma fase sólida e outra fase fluída.
Mecânica dos Solos I

Introdução a Mecânica dos Solos

Aplicações

A aplicação dos princípios da Mecânica dos Solos para o projeto e construção de


fundações é denominada de "engenharia de fundações".

A engenharia geotécnica (ou


geotecnia) pode ser considerada como a junção da mecânica dos solos, da engenharia
de fundações, da mecânica das rochas, da geologia de engenharia e mais recentemente
da geotecnia ambiental, que trata de problemas como transporte de contaminantes pelo
solo, avaliação de locais impactados, proposição de medidas de remediação para áreas
impactadas, projetos de sistemas de proteção em aterros sanitários, etc.
Mecânica dos Solos I

Introdução a Mecânica dos Solos


Mecânica dos Solos I

Introdução a Mecânica dos Solos

Aplicações
Mecânica dos Solos I

Introdução a Mecânica dos Solos

Aplicações
Mecânica dos Solos I

Fundações: As cargas de qualquer estrutura têm de ser, em última instância,


descarregadas no solo através de sua fundação. São elementos estruturais que têm a
função de receber as cargas oriundas da estrutura de uma edificação e transmiti-las ao solo.
Assim a fundação é uma parte essencial de qualquer estrutura. Seu tipo e detalhes de
sua construção podem ser decididos somente com o conhecimento e aplicação de
princípios da mecânica dos solos.
Mecânica dos Solos I

Fundações:
Mecânica dos Solos I

Obras subterrâneas e estruturas de contenção: Obras subterrâneas como estruturas


de drenagem, dutos, túneis e as obras de contenção como os muros de arrimo,
cortinas atirantadas somente podem ser projetadas e construídas usando os princípios
da mecânica dos solos e o conceito de "interação solo-estrutura".
Mecânica dos Solos I

1- O barranco, formado pelo terreno natural,


foi formado há milhares de anos. Nesse
período o solo foi se acomodando e o talude
foi se estabilizando.

2- Nesse barranco, você pretende


construir um platô (uma parte plana) para
poder construir uma casa. A parte
desenhada em cor laranja seria a parte que
você pretende remover.
Mecânica dos Solos I

3- Quando você retira uma parte do terreno,


a parte que fica tem um alívio de pressão e
quer se soltar ou deslizar.

4- Essa tendência a deslizar existe porque


aquela parte que foi retirada exercia uma
certa pressão sobre aquela parte que
ficou.
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5- O muro de arrimo precisa exercer, sobre a


parte que ficou, uma pressão pelo menos
igual àquela que a parte removida exercia
antes de ser removida
Mecânica dos Solos I

Tirante é uma peça estrutural composta por um ou mais elementos,


que tem por função resistir a esforços, forças ou tensões, de tração.
Mecânica dos Solos I
Mecânica dos Solos I

Projeto de pavimentos: o projeto de pavimentos pode consistir de pavimentos flexíveis


ou rígidos. Pavimentos flexíveis dependem mais do solo subjacente para transmissão
das cargas geradas pelo tráfego.

Problemas peculiares no projeto de pavimentos flexíveis são o efeito de carregamentos


repetitivos e problemas devidos às expansões e contrações do solo por variações em
seu teor de umidade.
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Escavações, aterros e barragens: Para a construção de aterros e de barragens de terra,


onde o solo é empregado como material de construção e fundação, necessita-se de um
conhecimento completo do comportamento de engenharia dos solos, especialmente na
presença de água.

O conhecimento da estabilidade de taludes, dos efeitos do fluxo de água através do


solo, do processo de adensamento e dos recalques a ele associados, assim como do
processo de compactação empregado é essencial para o projeto e construção
eficientes de aterros e barragens de terra.
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Origem e Formação dos Solos

Conceituação de Solo e de Rocha

A palavra solo está relacionada com a palavra terra; pode ser definida como material
solto, natural da crosta terrestre, usado como material de construção e de fundação de
obras.

Uma definição abrangente do termo solo é difícil; depende basicamente do ramo do


conhecimento que o emprega:
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Origem e Formação dos Solos


Conceituação de Solo e de Rocha

⇒Agronomia: material relativamente fofo da crosta terrestre, composto por rochas


decompostas e matéria orgânica, capaz de sustentar a vida: horizontes de solo
possuem pequena espessura.

⇒Geologia: material inorgânico não consolidado e proveniente da decomposição das


rochas, que não foi transportado do seu local de formação.

⇒Engenharia: material granular composto de rocha decomposta, água, ar e


eventualmente matéria orgânica, que pode ser escavado sem o auxílio de explosivos.
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Origem e Formação dos Solos


Conceituação de Solo e de Rocha

Rocha: material que é impossível escavar manualmente; que necessite de explosivo


para seu desmonte.

Todo solo tem origem na desintegração e decomposição das rochas pela


ação do intemperismo.
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Origem e Formação dos Solos

Intemperismo

As rochas que constituem a crosta terrestre estão em equilíbrio. Mas, quando entram
em contato com a atmosfera ou ficam próximas desta situação, as rochas sofrem a
ação de um conjunto de processos físicos, químicos, físico-químicos e biológicos, que
produzem sua destruição.

Portanto, intemperismo é o processo que transforma rochas


maciças e tenazes em materiais plásticos e friáveis (solos). O
intemperismo pode ser físico ou químico.
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Origem e Formação dos Solos

ETAPA 1 - A rocha mãe surge


à superfície da Terra.
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Origem e Formação dos Solos

ETAPA 2 - Os fatores externos,


como o vento, a água, a
temperatura e os seres vivos,
vão desgastando a rocha,
provocando a sua fragmentação
e alteração química.
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Origem e Formação dos Solos

ETAPA 3 - Os restos de seres


vivos colonizam a rocha,
misturados com as partículas
resultantes da fragmentação
desta, originam um solo
pouco espesso - solo primitivo.
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Origem e Formação dos Solos

ETAPA 4 - Depois surgem


pequenas plantas com raízes e
aparecem pequenos animais
que facilitam a desagregação
da rocha e a acumulação de
restos de matéria orgânica,
tornando o solo mais espesso
e complexo.
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Origem e Formação dos Solos

ETAPA 5 - Por último,


começam a desenvolver- se
plantas e a surgirem animais
de maior porte. Os restos
deste organismo e os
materiais resultantes da sua
decomposição vão
enriquecendo o solo, que
acaba por ficar constituído
por diferentes camadas. Este
solo é, então, designado por
solo maduro.
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Origem e Formação dos Solos


Mecânica dos Solos I

Solo residual

Solo saprolítico

Rocha alterada

Rocha intacta
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Origem e Formação dos Solos


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Intemperismo

INTEMPERISMO
ROCHA ROCHAS SEDIMENTARES
MAGMÁTICA
SOLOS
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Intemperismo

INTEMPERISMO físicos ou mecânicos

AGENTES

químicos
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Intemperismo Físico
É o processo de decomposição da rocha sem a alteração química dos seus
componentes.
Repuxo
coloidal

Ciclos
gelo/ Agentes Variações de
temperatura
degelo

Alívio
de
tensões
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Origem e Formação dos Solos

Intemperismo Físico - Variação da Temperatura

ƒDa física sabemos que todo material varia de volume em função de variações na
sua temperatura. Estas variações de temperatura ocorrem entre o dia e a noite, e
durante o ano, e sua intensidade será função do clima local.

ƒ
Acontece que uma rocha é formada de diferentes tipos de minerais, cada qual
possuindo uma constante de dilatação diferente, o que faz a rocha deformar de
maneira desigual em seu interior, provocando o aparecimento de tensões internas
que tendem a fraturá- la.
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Intemperismo Físico- Variação da Temperatura

MECANISMO

A rocha é Cada mineral possui A rocha se deforma de


formada por constante de dilatação maneira desigual em
diferentes térmica diferente seu interior
minerais

Aparecimento de Aparecimento de
fraturas na rocha tensões internas
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Origem e Formação dos Solos

Intemperismo Físico- Variação da Temperatura

ƒMesmo rochas com uma uniformidade de componentes, não tem uma arrumação
que permita uma expansão uniforme, pois grãos compridos deformam mais na
direção de sua maior dimensão, tendendo a gerar tensões internas e auxiliar no
seu processo de desagregação.
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Origem e Formação dos Solos

Intemperismo Físico - Repuxo Coloidal

Repuxo coloidal Caracterizado pela retração da


argila devido à diminuição de
umidade, o que em contato
com a rocha pode gerar
tensões capazes de fraturá-la.
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Intemperismo Físico - Ciclos Gelo/Degelo

MECANISMO

Fraturas na rocha Dependendo do clima


podem estar
parcialmente ou
esta água pode Expandindo-se e
totalmente congelar exercendo esforços
preenchidas com
água

Auxiliando no processo Esta expansão tende a


de intemperismo abrir ainda mais as
fraturas pré-existentes
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Origem e Formação dos Solos

Intemperismo Físico- Ciclos Gelo/Degelo

ƒOBS:

◼ a água aumenta em cerca de 8% o seu volume devido à nova arrumação das


suas moléculas durante a cristalização.

◼ Vale ressaltar também que a água transporta substâncias ativas quimicamente,


incluindo sais que ao reagirem com ácidos provocam cristalização com
aumento de volume.
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Intemperismo Físico - Alívio de Tensões

MECANISMO

Irá ocorrer em um contribui no


maciço rochoso
sempre que da
Provoca sua fraturamento e
retirada de expansão formação de juntas
material sobre ou nas rochas
ao lado do maciço
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Intemperismo Físico

Estes processos, isolados ou combinados (caso mais comum)


fraturam as rochas continuamente, o que permite a entrada de
agentes químicos e biológicos, cujos efeitos aumentam a
fraturação e tende reduzir a rocha a blocos cada vez menores.
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Intemperismo Químico
O intemperismo químico envolve alteração dos minerais da rocha transformando-
os em novos compostos. Os processos mais comuns que ocorrem na ação do
intemperismo químico, provocado pela água e decomposição de organismos, são:

Hidratação
Hidrólise

carbonatação.
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Intemperismo Químico - Hidrólise

ƒDentre os processos de decomposição química do intemperismo, a hidrólise é a


que se reveste de maior importância, porque é o mecanismo que leva à destruição
dos silicatos, que são os compostos químicos mais importantes da litosfera.

E
ƒ m resumo, os minerais na presença dos íons H+ liberados pela água são
atacados, reagindo com os mesmos.

O
ƒ H+ penetra nas estruturas cristalinas dos minerais desalojando os seus íons
originais (Ca++, K+, Na+, etc.), causando um desequilíbrio na estrutura cristalina
do mineral e levando-o a destruição.
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Intemperismo Químico - Hidrólise

OH+ penetram nos


Mineral atacado pelos
minerais desalojando
íons H+ liberados pela
os íons originais(Ca++,
água
K+, Na+)

Decomposição da Estrutura cristalina do


rocha mineral é quebrada
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Intemperismo Químico

ƒHIDRATAÇÃO
Como a própria palavra indica, é a entrada de moléculas de água na estrutura dos
minerais. Alguns minerais quando hidratados (feldspatos, por exemplo) sofrem
expansão, levando ao fraturamento da rocha.

ƒ
CARBONATAÇÃO
O ácido carbônico é o responsável por este tipo de intemperismo. O intemperismo
por carbonatação é mais acentuado em rochas calcárias por causa da diferença de
solubilidade entre o CaCO3 e o bicarbonato de cálcio formado durante a reação.
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Intemperismo Químico

ƒ Os diferentes minerais constituintes das rochas originarão solos com


características diversas, de acordo com a resistência que estes tenham ao
intemperismo local.

H
ƒ á, inclusive, minerais que têm uma estabilidade química e física tal que
normalmente não são decompostos.

ƒ
O quartzo, por exemplo, por possuir uma enorme estabilidade física e química é
parte predominante dos solos grossos, como as areias e os pedregulhos.
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Intemperismo Biológico

ƒNeste caso, a decomposição da rocha se dá graças a esforços mecânicos


produzidos por vegetais através das raízes, por animais através de escavações dos
roedores, da atividade de minhocas ou pela ação do próprio homem, ou por uma
combinação destes fatores.

Ou ainda pela liberação de substâncias agressivas quimicamente, intensificando


assim o intemperismo químico, seja pela decomposição de seus corpos ou através
de secreções, como é o caso dos ouriços do mar.
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Intemperismo Biológico

Influência da O ciclo de meio


Fatores
ƒ biológicos de maior
vegetação no ambiente entre
importância processo de solo e planta e
fraturamento da entre animais e
rocha solo.

Pode-se dizer que a maior parte do


ƒ
intemperismo biológico poderia ser classificado
como uma categoria do intemperismo químico
em que as reações químicas que ocorrem nas
rochas são propiciadas por seres vivos.
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Influência do Intemperismo no Tipo de Solo

ƒO intemperismo químico possui um poder de desagregação da rocha muito maior


do que o intemperismo físico.

ƒDeste modo, solos gerados em regiões onde há a predominância do intemperismo


químico tendem a ser mais profundos e mais finos do que aqueles solos formados
em locais onde há a predominância do intemperismo físico.

ƒAlém disto, obviamente, os solos originados a partir de uma predominância do


intemperismo físico apresentarão uma composição química semelhante a da rocha
mãe, ao contrário daqueles formados em locais onde há predominância do
intemperismo químico.
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Influência do Clima no Tipo de Intemperismo

ƒ Conforme relatado anteriormente, a água é um fator fundamental no


desenvolvimento do intemperismo químico da rocha.

ƒDeste modo, regiões com altos índices de pluviosidade e altos valores de umidade
relativa do ar tendem a apresentar uma predominância de intemperismo do tipo
químico, o contrário ocorrendo em regiões de clima seco.
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Origem e Formação dos Solos

Tipos de Solos com Relação à Origem

Com base na sua origem geológica os solos podem ser divididos em dois grandes
grupos:

RESIDUAIS
TRANSPORTADOS
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Origem e Formação dos Solos

Tipos de Solos – Solos Residuais

ƒ
São aqueles que permanecem no local de deposição da rocha que o originou,
observando-se assim uma gradual transição do solo até a rocha sã.

Para que eles ocorram é necessário que a velocidade de decomposição seja maior
ƒdo que a velocidade de remoção do solo por agentes externos.

A velocidade de decomposição depende de vários fatores, entre os quais a


temperatura, o regime de chuvas e a vegetação.
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Tipos de Solos – Solos Residuais

As condições existentes nas regiões tropicais são favoráveis a degradações mais


rápidas da rocha, razão pela qual há uma predominância de solos residuais nestas
regiões (Ex : Centro Sul do Brasil)

Como a ação das intempéries se dá, em geral, de cima para baixo,as camadas
superiores são, via de regra, mais trabalhadas que as inferiores.
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Tipos de Solos – Solos Residuais

RESIDUAL
MADURO

RESIDUAL
JOVEM OU
SAPROLÍTICO

ROCHA
ALTERADA
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Tipos de Solos – Solos Residuais

RESIDUAL • Mais próximos à superfície, e que perdeu toda a estrutura


original da rocha-mãe e tornou-se relativamente
homogêneo.
MADURO

RESIDUAL • Solo que mantém a estrutura original da rocha, inclusive


fissuras e xistosidade, mas perdeu a consistência da rocha.
JOVEM OU • Visualmente pode confundir-se com uma rocha alterada,
mas apresenta pequena resistência ao manuseio.
SAPROLITO

ROCHA • Horizonte em que a alteração progrediu ao longo de


fraturas ou zonas de menor resistência, deixando intactos
grandes blocos de rocha original.
ALTERADA
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Tipos de Solos – Solos Residuais

ƒLATERITAS
– Nas regiões tropicais são
formados solos residuais
chamados de LATERITAS formados
por uma alternância de saturação e
secagem do solo original,
aumentando a concentração de
óxidos de ferro e alumina na parte
superior. São solos vermelhos,
moles quando úmidos, porém
duros quando expostos ao sol.
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