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I SERIE -N¢ 71 —DE 23 DE MAIO DE 2019 3483, ARTIGO 160" (Apreensto de aerenve) ‘No interesve da soberania nacional conforme determinado ppelas autoridades de defesa competentes, qualquer aeronave pode ser apreendida, empregando para o efeito todos os meios que forem julgados necessarios, incluindo aterragem forgada no caso de se encontrar em voo no espago area sobre 0 ter ritério nacional ARTIGO L61" (Crimes) (Os crimes contra a seguranga a aviagao civil sto reaula- dos pela Lei n® 24/15, de 14 de Setembro —Lei dos Crimes: Contra a Aviagtio Civil e demais legislago aplicével ARTIGO 162" (Caritas dos Services AéreasPublicas) 1. A fixagao de pregos pela prestagao de Servigos Aéreos Pablicos € livre, devendo, contudo, os respectivos provedo- res notificar a Autoridade Nacional da Aviagao Civil sobre os ‘mesmos ¢ promover a sua publicagao. 2. Sempre que houver indicios fundados de que a aplica- «80 de uma tarifa constitui uma pritica proibida ou perseaue fins predat crios, monopolisticos ou busque vantagens comer- ciais indevidas, as autoridades competentes do Estado devern, \ervir para restringir a aplicagao de tal tarifa 3. As restrigdes a que se refere 0 ntimero anterior so defi- nidas por decreto executive conjunto dos tinslares dos orgies encarreaues das Finangas Publicas e da Aviagaio Civil ARTIGO 168° (Pravo para procedtmento das i ‘Todo 0 procedimento por qualquer infracgto prevista no presente capitulo é instaurado a qualquer altura, atéao decurso de 12meses, contados a partir da data da ocorréncia. egoes) CAPITULO XI Disposigdes Finais ¢ Transitorias ARTIGO 164" (ma) Os valores das taxas, bem como os mecenismos de ecbranga, nos termos da presente Lei, sto estabelecidos pelo Titalar do Poder Executivo. ARTIGO 168° ‘revozac oes) Erevogada a Lei, n° 1 /08, de 16 de Janeiro — Lei da Aviagio Civil, Lei’ 4/15 de 10 de Abril — Lei de Alteracdo {Lei da Avingio Civil e toda a leaislagao que contrarie a pre~ sente Lei. ARTIGO 166° Diividas « asses) As diividas e as omissées resultantes da interpretagio € da eplicagao da presente Lei sio resolvides pela Assembleia Nacional ARTIGO 167 (Entrada em vig) A presente Lei entra em vigor 4 data da sua publicacao. ‘Vista ¢ aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, ‘aos 19 de Margo de 2019. © Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos Promulgada aos 13 de Maio de 2019. Publique-se. Presidente da Reptblica, JoS0 Manuet, Goncatves: LoureN¢o. Lein 1519 de28de Maio Havendo nevessidade de se proceder & reforma legislativa de modo a dotar a autoridade do coméreio, de instrumentos legais necessérios para melhor sustentar a sua acgiio na orga- nizagao do Sector do Comercio Interno, Conwvietos de que, no quadro da reforma das actividades: cometciais ¢ de servigos mercantis, se afigura necessério regular 0 exercicio das actividades de coméreio de retalho, designadamente, o comércio ambulante, feirante e de ban- cada de mercado. A Assembleia Nacional aprova, por mandato de povo, nos termes das disposigdes combinadas das alineas) do artigo 161.° ed) don® 2 do artigo 166°, ambos da Constiuigao da Replica de Angola, aseguinte: LEI SOBRE AORGANIZACAO, EXERCICIO E FUNCIONAMENTO DAS ACTIVIDADES DE COMERCIO AMBULANTE, FEIRANTE E DE BANCADA DE MERCADO. CAPITULO I Disposicoes Gerais ¢ Comuns SECCAOL Disposicoes Gerais ARTIGO 1” (Objecta) A presente Lei tem por objecto estabelecer regras sobre 8 ‘rganizaeto, o exercicio e o fiuneionamento das actividades de comeércio ambulante, feirante ¢ de bancada de mercado, ‘sem prejuizo dos usos e costumes, nos termos ds Constituigao eda Lei ARTIGO2" ‘Ganbito de aplieaeso) 1A presente Lei aplica-se is pessoas singulares ou colec- tivas que exergam as actividades de comércio ambulante, feirante © de bancada de mercado. 2. A presente Lei nfo se aplica a distribuigio domiciliria ‘efechuada por conta de comerciantes cam estabelecimento fxo, A venda de lotarias € outros jogos sociais como tal reaulados por Ici, venda de jomais e outras publicagées periadicas, aos ‘quais se aplicam as regras do coméreio de retalho em geral. 3484 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 8° (Detinicoes) Para efeitos da presente Lei, as definigées das palavras € cexpressdes usadas fém 0 significado, sentido € aleance que Ihes ¢ atribuido na Lei das Actividades Comerciais, salvo se de outro modo for expressamente indicado, SECGAO TT Disposcoes Comuns SUBSECCAOT Dispesi¢ des Comuns ARTIGO 4° ‘Ctordades competent) 1, Compete aos «Servigos Municipais da Administrago Local» que atendem a0 coméreio o licenciamento ea organi zagao em conereto da actividade mereantil Local, 2. A competéncia referida no nimero anterior, inclui, nomeadamente: 4) A definigfo dos lugares de desenvolvimento da acti- vidade mereantil, objecto da presente Lei: yA definico das condigdes necessérias ao desenvol- vimento da actividade mercantil, CDA fiscalizagao do exercicio da actividade mercantil, com vista garantir o cumprimento do preceituado nha presente Lei ARTIGO 5° (entnencao dos eameretantes) 1 Para o exercicio das actividades de comércio ambulante, feirante e de bancada de mercado, os comerciantes devem ser titulares de documento de identificagto a ser emitido pelos Sarvigos Municipais responsiveis pelo comércio e servigos rercantis adstritos as Antoridades Locais, Oscomerciantes referidos no miimero anterior deve cexibir de forma visivel ¢ inequivoca os sens dados de identi ficasio ¢ os documentos camprovativos de que dispoem para 0 exercicio da actividade comercial 3. Os documentos que comprovem a titularidade da licen para o exercicio da actividade comercial podem ser exibidos ‘nos tabuleiros, bancadas, pavilhoes, veiculos, rebogues ou quaisquer outros meios ou equipamentos admitidos para 0 exercicio da sua actividade, ARTIGO 6° reso) (Os pregos praticados pelos comerciantes devem estar em conformidade com a legislagio em vigor, sendo obrigatéria, a afixagdo dos precos em moeda de curso legal, com digitos enumerais de acordo com as regras da lingua portuguesa, de modo visivel, inequivoco,féeil e perfeitamente legivel, atra- vés da utilizagao de leteiros, etiquetas ou listas, ARTIGO 7° livros comer (Poet (Os comerciantes devem fazer-se acompanhar das facturas ou de documentos equivalentes, comprovativos da aquisiga0 dos prodiitos para venda ao piblico, contendo os elementos prescritos na legislagiio em vigor, para eonsulta¢ fisealizago pelas entidades competentes, ARTIGO 8° (Venda de produts com deeito) 1. Os bens com defeito devem estar devidamente identifi- ccados eseparados dos restantes, de modo a serem facilmente reconhecidos pelos consumidores. 2. Os comerciantes abrangidos pelo regime da presente Lei ficam igualmente sueits @lexislagdo em vigor relativa a respon sabilidade civil sobre a compra e venda de coisas defeituosas. SUBSBCGAO TL Regime de Comercilizagao de Produtos Amentares ARTIGO9* (Embalagen de produtes alimentares) ‘No acondicionamento de produtos alimentares, s6 podem ser usadas embalagens de papel ou de outro material sprovado pot lei, desde que no tenham sido anteriormente utilizadas, danificadas on cuja intesridade haja sido violada e que no contenham desenhes, rasuras, pinturas ou dizeres, impressos ‘ou escrilos na parte interior ARTIGO 10° (Botti de sande) 1. 0s individuos que intervenham no acondicionamento, no transporte ou na venda de produtos alimentares, devem. ser, obrigatoriamente, portadares do Boletim de Sanidade, ‘emitido, nos termos lesais, pelos érgios competentes da Administragio Piblica 2. Havendo clividas sobre o estado de sanidade de ven- dedores ou qualquer um dos individuos referidos no nimero ‘anterior, sto estes intimados a apresentarem-se 8 autoridade sanitéria comp tente, para inspec¢a ARTIGO 11° (eras de hgiene pest 1. Durante todo o periedo de manuseamento de alimentos « outros prodlutos, os comerciantes envolvidos nessa tarefa ever, obtigatoriamente, observar as regras de higiene 2. As rearas de higiene referidas no numero anter «estabelecidas em reawlamento, AgtiGo 12° (Regras de higlene do ambient de trabalho) Durante todo o petiodo de manuseamento de alimentos «© outros produtos, os comerciantes envolvidos nessa tarefa «devem, obrigatoriamente, manter o amibiente de trabalho nas seauintes condigdes 4) Area cireandante deve esta livre de insalubridade; b) 0s eauipamentos, utensils, baneadas € eadeiras deve estar em bom estado de fimeionamento, de so e de conservagio. sto CAPITULO IL Comércio Ambulante SECCAOL Disposicoes Gerais ARTIGO 15° (Vendedor smnbulante) ara efeitos da presente Lei sao considerados vendedores| ambulantes os que I SERIE -N¢ 71 —DE 23 DE MAIO DE 2019 348s @) Transportando produtos e mercadorias do seu comércio, por si ou por qualquer meio adequado, ‘0s venddam ao piblico eonsumidor pelos lugares 4m que transitam; ) Fora dos mereados mumicipais em locais fisos € definidos pela Administragio Local, vendam mer- cadotias que transportam, utilizando na venda os seus proprios meios on outros que:a Administragio Local colocar-a sua disposicio;, ©) Transportando a sua mercadoria em veiculos,neles cfectuem vendas, quer em lugares en que trnsitam, «quer em locais fisosdefinidos pela A cministragao Local, fora dos mereados municipais, @ Utilizando veiculos de reboque ox equivalentes, neles confeceicnem refeigdes ligeiras ou outros proditos comestiveis preparados de forma trad cional, na via piblica ou em locais definides pela Administragao Local ARTIGO M4 (1p de vena arate) 1. Para efeitos da presente Lei, consideram-se os seain- tes tipos de venda ambulante 4) tradicional; ) A feita em locais fixos. 2. A venda ambulante tradicional ¢ aquela que se realiza «em locais variaveis, nfo determinados para a venda ambu- Iante, em concreto 3. A vendaambulante tradicional pode ser interdita a par- tir do momento em que o Grado competent da Administragao Piilica,estabelecer locas ficos para a venda ambulante ARTIGO 15 (Ceguistos para oer dco do comérco smbulnte) 1. Aactividade do coméreio ambulante ¢ exclusivamente cexercida por pessoas singulares ou colectivas nao licencia- das para 0 exercieio de outras actividades comercinis,nito povdendo ser praticada por interposta pessoa 2.0 exercicio da vende ambulante ¢ vedado ds soviedades, aos seus mandatarios e aos que exergam outras actividades profissionais, por intesposta pessoa 3, Sé podem ser licenciadas pessoas singulares ou colec- tivas que demonstrem terem cumpride, nos termos da lei, suas obrigagses fiscais no ano anterior ao do pedida de licen- ciamento ou da respectiva renovagio. ARTIGO 16° ireitose deveres) 1. Os vendedores ambulantes tém os segnintes direitos: 4) Serem tratados com dignidade e respeito: ) Terem Cartiio de Identificagao: ) Patticiparem nas actividades de capacitagio promo- vidas pelas autoridades competentes, @ Utilizarem de forma conveniente a sua actividade © espace que Ihes seja concedido, 2. Os vendedores ambulantes tem os seguintes deveres: 4a) Manterem os locais de venda conservados e limps; b) Manterem-se apresentaveis, ©) Comportaremsse com civismonns suas rages com 0s outros vendedores, com as entidades fiscalizae doras, com os clientes € com o piblico em aera; @) Apresentarem os produtos alimentares en perfei- tas condigdes de hiaiene e com propriedades ou caracteristicas orzanolepticasadequadas, @) Acatarem as ordens ¢ indicagoes das autoridades policais, administrativas e fiscalizadoras, para 0 exercicio da actividade, nas condigbes previstas 1a presente Lei: LP Absterem-se de promover a venda exclusiva de bebidas alcodlicas, 5) Absterem-se de adoptar comportamentos esivos 208 direitos e aos leitimos intereses dos constunidares antigo 17 {Cates para exerci da vend ambutante) Tendo em atengio rzbeshigiossanitarias, ubbanisticas, de ‘comodidade para pblico e demeio ambiente, as Autordades Locais podem: 4) Proibira vendla amibulante em todo 0 municipio, em «eterminadas zonas ou muna distancia determinada pelos estabelecimentos comerciais; ) Interditar,ocasionslmente, zonas autorizadas para o exercicio do comércio ambulante, 6) Fomecer meios para o exercicio da actividade, on exizir a sua uilizagio pelos vendedores; 4) Delimitarloesis on zonas de acesso aos veiculos ou reboques ullizades na venda ambulante; ©) Estabelecer zonas ¢ locais especialmente destina- dos 20 comércio ambulante de eattas eatezorias de produtos; P Restringir o exercicio da actividade em detenmi- nadas zonas e locas, ot em todo © municipio, a ‘um nimero fixo de vendedores ambulantes, por raztes relacionadas com a limitagao do espago utorizado, devendo: 10 procedimento de selecgo paraa aribuigo de direitos de uso do expago pibico ser imparcal, transparentee efectuado através de sorteio, por acto piblico, anunciado em edita, em sitiona intemet da Administragae Local, num dos jor nais com maior cireutag3o na zona e zinds no Daledo tio eletrénico dos sevigos,prevendo tun periodo minimo de 20 dias para aceitago de candidaturas, sendo of seleccionades anmn- ciados em sitio na intemet da Administragio Loval eno alto tivo electénico dos servigos 1i) A duragio das autorizages concerts ser imi tadaa um prazo razodvel, atenta anecessidade de amortizar 0 investimento e remunerar 0 capital investido: 3486 DIARIO DA REPUBLICA {tt)Aaibuigao de direitos de uso do espago piblico perniir, em igualdade de condigdes, o acesso 4 actividade a investidores estrangeiros em ter ritério nacional ARTIGO 18° (Atriigio de gates 30s) 1 Sempre que as Autoridades Locais fzerem a atribuigio de lugares de venda fixos em mtimero limitado, esta deve ser efectuada, em acto publico, por sorteo, 2. Do amincio ao resultado do sorteio, deve constar a dura- 0 da antorizagao concedica 3. A.aribuicdo do direito de uso do espaco piblico &sem- ‘pre onerosa, precéria, pessoal, condicionada pelas disposigoes da presente Lei e titulada por documento escrito, 4. 0 direito de uso do espago pilblico niio € renovavel automaticamente 5. 0 sorteio no deve prever condigdes mais vantajosas para o vendedor ambulante cuja atribuigae de lugar tenha caducado, nem para quaisquer pessoas que com este mante- nam vinculos de parentesco ou afinidade, bem como vinculos labornis ou, tratando-se de pessoa colectiva, vinculos denati- reza societaria ARTIGO 19° (Cadactdade da sutrinagao) 1.0 direito de milizagao do espaco publico e privado, mumicipal caduca 4a) Por extingio da actividade ou morte do titular ) Por remancia do seu titular; ©) Por falta de pagamento das taxas referentes a0 us0, dentro do prazo fixado para o efeito Sempre que © vendedor ambulante no cumpra as obrigagoes previstas na presente Lei 2. A caducidade do direito de ocupagao nto confere a0 seu titular dreito a qualquer indemnizagao. 3. A caducidade carece de ser declarada pela Autoridade Local competent 4. Declarada a eadueidade prevista neste artigo, 0 ven- dedor ambulante deve proceder a remogao do equipamento instalado, sob pena da Administragao Local proceder a refe- rida remogao, aps notificacao. 5.A remogao do equipannento @ que se refere 0 nimero anterior decorre a expensas do titular do direito da ocupagio do espago, a quem se imputa, igualmente, as despesas de depésito, as indemmizasoes € sangdes pecunidrias exiaiveis. 6. Aremogio deve ser complementada com a necessaria mpeza do local de modo a repor as condigses existentes & data da ocupagio. ARTIGO 20: (Condutas proibias) E proibido aos vendedores ambulantes: «@) Impetlir ou dificultaro trinsito nos locaisdestinados a circulagto de pedes ou de veiculos, ) Impedirou dificultar o acesso 20 meios de transporte € as paragens dos respectivos veiculos, ©) Impedir ot dificultar 0 acesso a monumentos e @ edificios ou instalagGes, publicos ou privados, ‘bem como o acesso ou a exposigto dos estabele- cimentos comerciais; @ Langar no solo quaisquer desperdicios, restos, lisos cu outros materia susceptiveis de embaragarem via publica ©) Permanecer ou fisar-se em Ingares proibidos ou nite mutorizados, ARTIGO 21° Produtos probidos eh 1. E expressamente proibidaa venda,no comércio ambi lante, dos seguintes produtos: 4) Medicamentos ¢ produtos farmacéuticos, b) Veiculos automéveis, reboques, velocipedes com. ou sem motor e seus acessérios, ) Combustiveis liquidas, solidos, gasosos e Alco! desnaturado, Annas, mumnigSes, polvora e quaisquer outros inate siais explosivos ou detonantes, bem como qualquer cutra arma que vena a ser proibida por lesislago especifica; &) Moedas e notas de banco, excepto quando o ramo de actividade do lugar de venda comesponda & vvenda desse produto estritamente direecionado 10 coleccionismo. 2. Para além dos proditos indicados, encontra-se ainda interdita, por razbes higiossanitarias ¢ de racionalizagao da tiizago do espago pubblico, a venda dos sceuintes produtos: 4) Cames verdes, salgadas e can salmoura, ensacadas, fumadas ¢ enlatadas e mindezas comestiveis, bj Bebidas, com excepto de reltigerantes ¢ dguas sminerais quando nas suas embalagens de origes; ©) Desinfectantes,insecticidas,herbicidas, fungicides, parasiticdtas,raticidas e semelhantes, @ Sementes, plantas e ervas medicinais erespectivos preparados: «@) Méveis artigos de mobilario,colchoariaeantiguidades, P Tapecarias, alcatifas, carpetes, passadeiras, tapetes, oleados e artigos de estofad 8) Aparelhagem radioeléctrica, maquinas e utensilios eléctricos ou 28s candeciro,lntres, seus acessérios ou partes separadas e materiais para instalacoes eléctrias, Wi Instrumentos musicais, discos, assets, videos, DVDs afins, outros artigos musicais, seus acessérios € partes separadas;, 1) Moteriais de construgio, metas e ferragens, 2D Instrumentos profissionais ¢ cientificos e aparelhos de medida e verificagio com excep cio das ferra- ‘mentas e utensilios semelhantes de uso doméstico com artesanal; ras) I SERIE -N¢ 71 —DE 23 DE MAIO DE 2019 87 BH Material para fotografia e cinema e artigos de optica, oculista, relojoaria erespectivas pecas separadas Borracha e plisticos em folha, tubo ou acessérios, rm) Canties SIM de telefonia mével por agentes nii0 autorizados, 1) Produtos de joatharia e ourivesaria, secgAont Produtos Alimentares ARTIGO 22° ransparte arrwnacto, exposiaoe areca) 1. No transporte, na arrumagio, na exposigo e na arre- cadagio de produtos alimentares ¢ obrigateria a separaciio entre alimentos de natureza diferente, bem como da mesma natureza, se de algnm modo poderem ser afectadas pela sua proximidade 2. Quando nao estejam expostos para venda os proda- tos alimentares devemn ser guardados em lusares adequados { preservagao do seu estado ¢ ean boas condi¢des de higiene e salubridade 3. As autoridades sanitrias devem formular instrugGes, mponclo as medidas de higiene e de salubridade a observar pelos vendedores ambutantes, 4 A venda ambulante de produtos alimentares de origemn animal s6 € permitida quanclo esses procitos sejam prepara- dos em estabelecimentos legalmente licenciados, ARTIGO 25° (Exp oscio de produ alimentares) 1. Os tabuleitos, baledes ou bancadas, utilizados para a exposigdo, venda ou arrumagao dos produtes alimentares devem estar colocadas a uma altura minima de 0,70 m do solo e serem constnuidos com material facilmente lavavel. 2. Os equipamentos devem ser de superficie lisa, de facil mpeza e desinfecgao, de material resistente, impennedvel © em bom estado de uso e conservagao. 3. Os equipamentos nao devem possuir pontes corroides. sBorAo mt Servis de Restauraes0 1 de Bebidas em Unidas Mévets on Amovivis ARTIGO 24° Requisitos de automves reboaes roots e outros estabelecmentos moves) 1A actividade comercial em veiculos, reboques eroulottes «© em outros estabelecimentos méveis, 86 € permitida para a confecgao e formecimento de refeigoes liseiras, sandes, prewo ‘no pao, cachorros quentes, bifanas, pastes, hambiraucr,fita, croquetes, risséis, bolos secos e similares e para o comércio debebidas engnrrafadas eenlatadas, nfo sendo permitida em caso algun @ venda exclusiva de bebidas aleooticas 2. $6 €permitida a venda nos veiculos descritos no mimero anterior, quando devidamente inspeccionados pelas autori- dades sanitérias e licenciados pelos érgios competentes da Administragao Local 3. 0s veiculos, reboques € rouottes devem preencher os seauintes requistos: As reas iteriores,incluindo as superficies dos equi- ppamentos eutenslios devem ser construidas em ‘vaterial liso, resstente & corosio, impermedvel e de fcil lavagem, que ni emitem nem absorvem odores,¢ possuam estéticn adequada i actividade comercial exercida; ) Dispor de uma area adequada para as operagses de preparagao ¢ manuseamento dos produtos slimentares, ©) Dispor de equipamentos adequados & armazenagem de substancias perigosas ou nd, comestiveis ou de outro tipo de residuo, em boas condigses de higiene e de facil desinfecgio e a @) Dispor de recipiente com tampa de pedal ou outro comando nao manual ¢ saco plastico no interior emboas condigdes de funcionamento ¢com faci- lidade de desinfecgao e lavage 4. De acordo com a natureza dos produto alimentares a comercializar, os Veiculos automéveis on reboques deve ainda dispor 4) Abastecimento de éaua potivel, quente oa fria com capacidade adequada as necessidades didrias do comércio, ) Um depésito para recolha de és residuais coma ‘mesma capacidade do da alinea anterir, ©) Meio adequado para a lavagem dos géneros slimentares, Meio adequado para a lavagem e desinfecgio dos Uutensilios ¢ equipamentos, ) Ventilagio adequada a actividade exercida: P Lava-louga ean ago inoxidavel com tomeira de comande no manual e dispositiv com toalhas descartaves ¢/ Equipamento de ftio para menutengd ¢ controlo das condigdes de temnperatura adequada a conservagio dos géneros alimenticios; |) Armétios e expositores adequados a preservar os _2éneros alimentares de contaminagies de poeias, insectos e roedores 1) Extintor de p6 quimico, devidamente instaledo, em ‘boas candigBes © com o cestificado de validade dentro do prazo. 5. Os pratos, os copos € as toalhas utilizadas para servir 1s refeig6es e as bebidas, nos veiculos ou atrelados deve ser de material descartavel. 6. Os veiculos automéveis ou reboques nao podem fica cestacionados permanentemente no mesmo local, excepto of locais autorizados pela Autoridade Local competente para o feito, e devem estar sobre apoics que nto sejam de fabrico. 3488 DIARIO DA REPUBLICA 7. Nao ¢ permitida a montagem de esplanadas junto de arques de veiculos automéveis ou reboques, salvo com devida autorizagao da Administragao Local. CAPITULO II Coméreio Felrante seccaor Disposicaes Gerais ARTIGO 28° (Requistos para oexericio do comirciofeirante) 1A actividade do comércio feirante € exercida, exclusi- vamente, por pessoas singulares ou colectivas nao licenciadas para o exercicio de outras actividades comercisis, 2. $é podem ser licenciadas pessoas singulares ou colect- ‘vas que demonstrei ter cumprido, nos termos legais, as suas obrigzagdes fisenis no ano anterior a0 do peal de liceneia- ‘mento ou da respectiva renovacdo. sec¢ao nt Organizagio das Fras ARTIGO 26° (pos de tras) 1. As Autoridades da Administracao Local adoptam os seguintes tipos de feiras com caracteristicas gencralistas © mistas 4) Feiras populares; by Feiras lives, ©) Feiras tematicas, Feias de equipamentos e servigos, ©) Feiras de decoragao, Lf Feiras de mobitiario; #) Feiras de atesanato; fh Peiras agricolas, i Feiras de produtos alimentares _) Freitas de vestuario ¢ acessérios de moda; 8 Outras permitidas por lei ou pela respectiva Auto ridade Local. 2. No ambito dasalribuigSese competencias das Autoridades a Administragao Local, incumbe a estas, organizer eautorizar a realizagao de feiras, para satisfazer o interesse do piblico € dos municipes. 3. O desenvolvimento de feiras pode serefeeruado de acordo com os criterios de locais, dias, més, periodicidade e outros. ARTIGO 27° edits) 1. As feiras podem realizar-se em recintos piblicos ou privados, a0 ar livre ou nao, desde que: @ Orecinto esteja devidenente detimitado, acautelando © livre acesso as residéncias e estabelecimentos envolventes; b) Orecinto esteja oruanizado por sectores, de acordo com 0 Classificador das Actividades Heonomicas para as actividades de feirante; ) Os hagares de venda se encontrem devidamente emareados, As regras de funcionamento estejam afisadas em local visivel; ¢) Existam infra-estruturas de conforto, nomeadamente instalages sanitarias, rede piblica ou privada de ‘agua, rede elécttica e pavimentagao do espago, adequadas ao evento; .P Possuam, na proximidade, parques ou zonas de esta- cionamento adequados 4 sua dimensio, 2, Os recintos com espagos de venda destinados a comer ializagao de géneros alimentares devem igualmente respeitar ‘s planos e normas de ordenamento das Autoridades Locais, ARTIGO 28° (Acessoeatribleao do espace de vend) 1. Tem acesso as feiras, a pessoas singulares ou colecti- -vas que tenham efectuado 0 licenciamento da sua actividade através da titularidade do Cartao de Feirante, 2. A atribuigto do espago de venda em feitas realizadas ‘em recintos publicos deve pesmiitir, em igualdade de condi- (des, 0 acesso a actividade 3. A atribuigto do espago de venda em feitas realizadas ‘em recintos publicos deve ser imparcial, transparente e efec- tuada através de sarteio, por acto publico, o qual deve ser ‘anuneiado em edital, em sitiona intemet da Autoridade Local ‘ou da entidlade gestora do recinto, num dos jomnais com maior cireulaga0 no municipio e ainda no balcao unico electronico dos servigos, prevendo um petiodo minimo de 20 dias pata aceitagao de candidaturas, 4. O procedimento referido no mimero anterior érealizado ‘com petiodicidade regular, devendo ser aplicado a todos os Iugares novos ou deixados vagos. 5. Os espagos de venda sao concedidas por tampo determi- nado dentro dos planos das autoridades locais¢ sao amunciadas ‘em sitio na internet da Autoridale Local por edital eno bal- ho tinico eleetrénico dos servigos. 6. As feiras ocasionais aplica-se, com as devidas adapta- ‘es, 0 disposto nos niimeros anteriores. ARTIGO 29° is) 1, O montante da taxa ou 0 prego de atribuigae de esparo dde-venda € determinado em fungao do valor por metro qua- ‘rado ou linear € a existéncia dos sesuintes factores: 4) Tipode local de estacionamento, de viatura, coberto 1 niio coberto; b) Localizagao e acessibilidades: ) Infra-estruturas de conforto, nomeadamente, ins- talagdes sanitarias, rede publica ou privada de ‘agua, rede eléetrica, rede de telecomunicagses, pavimentagao do espago, 4) Proximidade do servigo priblico de transportes, de parques owzonas de estacionamento de viaturas; @) Duragio da atribuigao. I SERIE -N¢ 71 —DE 23 DE MAIO DE 2019 3489 2. liquidagao do valor dataxa ou prego ¢ efectuada auto- maticamente no balcio imico electronica dos servigos, por Ineios electrénicos, ou por outro meio de pagamento permi- Lido por lei, a partir do momento da apresentagao do pedido de cartio de feirante ou apés a conunicagto do resultado do sorteio destinado a atribuigao do espago de venda em fea, 3. Nas situagee de indisp onibilidade do baleao tinico clectrénico dos servigos, a entidade competente dispose de cinco dias apés a comunicagao ou do pedido para efectuar a liquidagao da taxa ou prego, ¢ de cinco dias apos o pagamento para enviar a guia derecebimento ao interessado. 4, Para efeitos de alribuigdio de expaco de vendla no recinto dafeira ¢ proibida a cobranea de qualquer outra taxa ou prego para além do previsto na presente Lei. 5. A taxa a que se refere a presente Lei ¢ fixada por acto proprio do Titular do Poder Executivo, ARTIGO 30° (emissi0) a0 aplicdveis ao comércio feirante as nrmas relativas ‘aos produtos alimentares previstas nos artigos 22° € 23.° da presente Lei. CAPITULO IV ‘Comércio de Bancada de Mercado seochor Dispos es Grats ARTIGO 31° (Requlstos para oexereicio do comérc de banca de mercade) 1A actividade de comercio de bancala de mercado € exclu sivamente exercida por pessoas singulares ou colectivas no licenciadas para 0 exereicio de outras actividades comerciz 2. Sé podem ser licenciadas pessoas singulares ou colec~ tivas que demonstrem terem cumprido, nos termios legis as suas obrigagdes fiseais no ano anterior ao do pedido de licen- ciamento ot da respectiva renovacio. ARTIGO 32° (Ctasiteagao de mereados municpats ur anos, suburbanas ¢ruras) 1. Para efeitos da presente Lei entende-se por mercado, 0 tecinto fechado e coberto, explorado pela Administracio Local cu concessionado a privados por esta, nos temmos geras, expec ficamente destinado a venda a retalho de produtos alimentares, corganizado por higares de venda independents, dota de zonas e servigos comuns e possuindo uma imidade de gestao commu, 2. Os mercados municipais desempenham flngoes de abastecimento das poptilagses ¢ de escoamento da pequena produgio agricola através da realizagao de actividades de comércio a retalho de produtos alimentares, predominan- temente os mais pereciveis e de produtos no aimentares, podendo ser realizadas actividades complementares de pres- tagao de servigos 3. Os mercados municipais, urbanos, suburbanos ou murs, classificamse, do ponto de vista de dimensio, em: 4) Mercados municipais de grande dimenstio — os espacos com Area igual ou superior a 270,000 m*; ) Mercados nmunicipais de média dimensao os espagos comerciais com érea igual ou superior a 18.000 ne, ©) Mercadios municipais depequena dimensio os espayos ‘comerciais com fea igual ou superior a 8,000 mi ARTIGO 33° (Atributgzo de espaco de vena) Aplica-se 4 atribuigao de um espago de venda no Mercado ‘Municipal as resras previstas nos artigos 28° e 29° da pre- sente Lei, com as devidas adaptagoes, ARTIGO 34° (Produtos praibdos ¢ mteraiose prods alimentares) ‘Sao aplicaveis vendanno mercado rmmicipal as nonasre- tivas aes proses proibidos einterditos, prevstos no atigo 21°, € ainda as normas relativas aos produtos alimentares ¢ exposi- ‘g8es de produtos alimentares previstas nos artigos 22° ¢ 23° respectivamente, todos da presente Lei. SECGAO TT Requsitor Gerais dos Mereados Municipals ARTIGO 35° (Os mercados municipais sio organizados em espagos de venda independentes, os quais podem assumir as seauintes formas: @) Lajas, que sto espagos de vendas auténomos, que dispoem de uma area propria para exposigto © comercializagao dos produtos, bem como para @ permangacia dos compradores, ) Bancas, que sao espagos de vendas situados no interior dos mercados municipais, constiwidos por uma bancada fixa a0 solo, sem area privativa para permanéncia dos eompradores; ©) Lugares de Terrado, que s80 espagos de vendas situados no interior dos edificios municipais, demarcados no pavimento, sem tana estrumura prépria para a exposiclo, ARTIGO 36" ‘Requisits) (O mercado municipal deve preencher, nomeadamente, os seauintes requisitos 4 Encontrar-sc devidamente delimitade, acautelando 6 livre acesso as residencias ¢ estabelecimentos envolventes; ) Dispor de infra-estruturas necessirias eadequadas a0 fancionamento e a respectiva dimensio, nomea- damente, instalagSes sanitirias, rede publica ou privada de agua, rede eléctrica e pavimentagao do espago: ) Estar onganizados por sectores, de forma a haver perfeita delimitagao entre os tipos de produtos comercializados, particularmente entre sectores de produtos alimentares e nfo alimentares; 3490 DIARIO DA REPUBLICA @ Dispor de espagos identificados e delimitados, com dimensdes adequadas ao volume de vendas € natureza dos produtos; ©) Dispor de um sistema de recolha ¢ remogao de residuos sélidos; 9 Ter afixado as resras de funcionamento; 19) Localizar-se na proximidade de parques ou zonas de estacionamento adequados @ sua dimenséo. aRTIGo 37° (Regulamento dor mercadas) 1, Os mereados municipais devem dispor de um resu- Jamento aprovado pela Administragao Local, no qual so estabelecidas as normas relativas 4 sua orzanizagao, funcio- namento, disciplina,limpeza e seguranga interior 2. Do regulamento devem constar, nomeadamente: i As regras de utilizagao dos espagos de vend: ) Asnormas, de fancionamento, nomeadamente, as que screferem a horério de fimcionamento, condigdes de acesso, documentarao exigida para a entrada € saida das mercadorias ¢ sta comercializacao, condigdes para as operagdes de carga ¢ descarga, circulagdo ¢ estacionamento, ©) As caugdes ou outras formas de garantia exigidas 0s ttalares de espagos de venda; 4) Regras de utilizagao dos espacos commns, &) Os direitos e obrigacdes dos utentes, f As penalidades aplicaveis ao incumprimento do regulamento. 3. Os regulamentos so objecto de divulgagio piblica no sitio da Intemet da cireunserigao, SECCAO ME Requistos Gerais dos Mercados Muni ARTIGO 38 equisitos) 1.0 cométcio exercido nos mercados municipais rurais € realizado em infra-esruturas de construgao definitiva ou provi- s6ria de venda aretalho de produtos rtesenais ¢ auro-pecusrios, organizando-se em postos fixos de venda independentes deno- ‘minados por bancas de mercado. 2. Os mercados municipais rurais podem ser designades ‘por mereados rurais de produtos agricolas, de zado ou por mereados mistos. 3. Nos mercados de gado ou mistos, eve sempre partici- par na fiscalizagao um funcionério dos servigos veterinarios. ARTIGO 39° (Cxtactoe eliza dos mereados rural) 1. Compete as autoridades adninistrativas locas, apes aatorizn- (80 do Titular do Poder Executivo a criagao dos mercados naa. 2. Na escolha dos espagos para a fixagio dos mercados rurais devem ser tidos em conta os planos de ordentamento € os planos das autoridades locais ineridas nos planos mmc pais de ordenamento ¢ devem ser tidos em conta as disténcias a percorrer pelas populagdes, as vias de acesso para concen- tragio os prodtos ¢ para o seu escoamento, ¢ 0 nlimero de pessoas que o mercado pode albergar ARTIGO 40° (stalagio eapetrechaunento dos mereadosruras) 1. Os mereados ruraisrealizamse de preferéncia em recin- tos vedados ese possivel cobertos. 2 Osmercados rurais devem ser apetrechados de balangas « outros instrumentos de peso ¢ medida devidamente aferi- dos, necessarios ao seu fimncionamento. 3. A instalagio eapetrectiamento dos mereados constituet ‘encangos das autoridades competentes da Administragao Local ARTIGO 41° Cransperte) 1.0 transporte dos prosdutes para os mercades rurais deve ser efectuado pelos vendetores compradores sob asa inteira responsabilidade, devendo os govemnos provineiais propor cionar as vias de acesso. 2. O transporte dos produtos deve ser realizado de forma segura, protezido de qualquer contaminagio bioléaica,fisiea, ‘quimica e radiaetiva CAPITULO V Fiscalizacno, Infraccses ¢ Sancoes agrioo 42° (Compstinia para fecatzag50) A fisealiza¢0 do eumprimento das normas previsas na pre= sente Lei compete aos Servigos denspecgao das Actividades ‘Comerciais Municipais, sem prejuizo da competéncia atri- buida as demais autoridades ARTIGO 43° traces e sang oes) 1. Aviolagao do disposto na presente Lei é punida com a aplicagto de multas, nos termos previstos na lei, 2 Aaplicagio de sages € da competencia das Autoriades Locais 3. No imbito do processo, deve ser garantido o principio do contraditorio e da melhor justiga 4. Da aplicagio de sangdes, cabe reclamagio e recurso, nos termos da lesislagio em vigor agrigo 4 (Wisvidas« misses) As diavidas e as omissées resultantes da interpretagao e da aplicagao da presente Lei sto resolvidas pela Assembleia Nacional ARTIGO 48° (Entrada em vigor) [A presente Lei entra em vigor & data da sun publicagao. ‘Vista © aprovada pela Assembleia Nacional, em Landa, ‘0s 21 de Fevereiro de 2019, (© Presidente da Assemibleia Nacional, Fernando ca Piedad Dias das Saas Promulgada, aos 13 de Maio de 2019. Publique-se. Presidente da Repiblica, Joxo Manurt. Goncatves: Lovano. DET STi is0e NEP

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