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W - Farmacodinamica
W - Farmacodinamica
2º Grupo
Tema: Farmacodinâmica
Formandas:
Dionísio Bacarai Isac
Elisabete Felipe Jone Sumares
Ester de Nazaré Francisco
Greici José
Rosária Alberto Morreira
Tema: Farmacodinâmica
Formador:
dr. Adriel Miguel Teodoro
1.1. Objectivos............................................................................................................................3
1.1.1. Geral..................................................................................................................................3
1.1.2. Específicos........................................................................................................................3
2. Metodologia............................................................................................................................4
3. Farmacodinâmica...................................................................................................................5
4. Considerações finais...............................................................................................................9
5. Referências Bibliograficas....................................................................................................10
1. Introdução
Os medicamentos, além de permitir alcançar uma maior quantidade de vida, também
permitem uma maior qualidade da mesma, uma vez que sua função é curar as doenças, e
quando isto não é possível, podem servir para controlá-las e/ou aliviar seus sintomas. Por
isso, na sociedade actual os medicamentos devem ser considerados um bem social.
Na actualidade, o número de medicamentos disponíveis é muito alto, além de serem cada vez
mais seguros, eficazes e de qualidade, o que justifica serem as estratégias farmacêuticas mais
utilizadas para manter a saúde dos pacientes. Todavia, nem sempre a utilização de um
medicamento produz um resultado óptimo, seja porque apareçam efeitos adversos ou tóxicos,
ou porque não se consegue atingir os objectivos terapêuticos buscados. O mau uso dos
medicamentos pode retardar a recuperação do paciente, prolongar a hospitalização, causar
dano orgânico transitório ou permanente.
Neste contexto, o presente trabalho fala sobre Interacções medicamentosas no nosso
organismo a sim como descreve as medidas de mitigação dos efeitos adversos, cuidados a ter
durante o manejo de casos.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender a farmacodinâmica.
1.1.2. Específicos
Descrever diferentes interacções medicamentosas;
Explicar os conceitos de terapia combinada e terapia empírica;
Explicar como utilizar o Formulário Nacional de Medicamentos.
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2. Metodologia
O presente trabalho foi realizado com base na revisão bibliográfica de diversos periódicos
científicos nacionais e internacionais, que continham artigos relacionados ao tema.
O presente estudo deu-se início com a pesquisa no site da Biblioteca Virtual em Saúde sobre
os Descritores em Ciências da Saúde. Os meios utilizados para o levantamento da revisão de
literatura com base os manuais da MISAU e artigos da SCIELO (Scientific Electronic Library
Online), Google Académico, Lilacs, Medline e Portal Capes de Periódicos que permitem
acesso a artigos publicados em periódicos indexados com rigor científico.
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3. Farmacodinâmica
Os principais mecanismos de acção dos fármacos são diversos, e variam desde uma simples
reacção química (por exemplo, os antiácidos no estômago, como o hidróxido de alumínio -
Al(OH)3), até a interacção com sistemas enzimáticos (por exemplo, alguns anti-
hipertensivos).
b) Fármacos antagonistas: são aqueles que bloqueiam o receptor, reduzindo ou até abolindo
o efeito da activação deste receptor. Por exemplo, os fármacos anti-histamínicos como a
clorfeniramina, inibem a produção de histamina.
Os fármacos podem ser classificados com base no efeito que se pretenda alcançar:
a) Profiláctico: Fármacos que têm um efeito preventivo, para evitar uma situação que não tem
que ser necessariamente uma doença. Por exemplo, os contraceptivos orais (para a prevenção
da gravidez), cotrimoxazol (para prevenir algumas doenças oportunistas em pacientes
infectados pelo HIV).
b) Substitutivo: fármacos que se utilizam para compensar algum défice do organismo, que
pode ser exógeno (défices vitamínico, de ferro, etc.), ou endógeno (diabetes insulino-
dependente).
c) Etiológico; fármacos que eliminam a causa da doença, como por exemplo os antibióticos.
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Para além dos efeitos terapêuticos desejados, a administração dum fármaco pode ter outros
efeitos não desejados, como toxicidade ou reacções adversas.
De forma geral, as interacções medicamentosas podem ter dois efeitos diferentes: sinergia e
antagonismo.
Como norma geral, antes de administrar simultaneamente dois ou mais fármacos, é necessário
consultar o Formulário Nacional de Medicamentos, onde são indicadas as interacções
medicamentosas de todos os fármacos utilizados nas unidades sanitárias.
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3.3.2. Terapia Combinada
Terapia combinada - é aquela em que se usa mais de um fármaco (antimicrobiano) para o
combate de determinada doença infecciosa, exemplo: o co-trimoxazol (combinação de
trimetropim e sulfametoxazol), coartem (combinação de artemeter e lumefantrina). Outros
exemplos são: tratamento da tuberculose que usa a terapia combinada de rifampicina (R),
isoniazida (H), etambutol (E) e pirazinamida (Z) – HERZ sob a forma de 4DFC – 4 Doses
Fixas Combinadas; Tratamento anti-retroviral (combinação de três anti-retrovirais). É
necessário ter em conta que na terapia combinada pode surgir os efeitos da interacção
medicamentosa.
É necessário ter em conta que logo que o patógeno é identificado, a terapia empírica é
substituída pelo fármaco etiológico e de acordo com a sensibilidade conhecida do patógeno.
Igualmente é necessário saber se o paciente é alérgico a determinado fármaco (sob o risco de
administrar fármacos inapropriados) e a idade do paciente (certos fármacos são contra-
indicados para pacientes muito novos ou com idade muito avançada).
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3.4. Formulário Nacional de Medicamentos
O Formulário Nacional de Medicamentos é um documento que lista os fármacos autorizados
para o seu uso no Sistema Nacional de Saúde. O Formulário inclui informações sobre formas
de apresentação, composição, dosagem, via de administração, indicações terapêuticas, efeitos
secundários, contra-indicações, e outros comentários de interesse.
Cada especialidade farmacêutica está identificada por um código composto por 3 caracteres:
um número correspondente ao capítulo, uma letra correspondente ao sub-capítulo, e um
número que corresponde ao seu número de ordem dentro do sub-capítulo.
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4. Considerações finais
Após feito o trabalho, comprendeu-se que a farmacodinâmica estuda a actividade dos
fármacos no organismo. Os fármacos podem ter efeitos diferentes no organismo: profiláctico,
substitutivo, etiológico e sintomático.
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5. Referências Bibliograficas
Brunton LL, Lazo JS, Parker KL. Goodman e Gilman - As bases farmacológicas da
terapêutica. 11 Edição. Brasil: Mcgraw-Hill; 2006.
Nelson DL, Cox MM. Princípios de bioquímica do Lehninger. 4 edição.W.H. Freeman; 2004.
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