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Estacas
Estacas
Fundações Profundas:
“Estacas”
____________________________________________________________________________________ 0
ESTACAS:
01 – CONSIDERAÇÕES GERAIS:
b - Transmitir a carga a uma certa espessura de solo de resistência não muito elevada,
utilizando para isso o atrito lateral que se desenvolve entre o solo e a estaca.
f - Alcançar profundidades onde não tenha a ocorrência de erosão ou outro efeito nocivo
que comprometa a estabilidade da estrutura.
____________________________________________________________________________________ 1
b - Forma de instalação no terreno:
• Cravação
• Escavação ou perfuração do terreno
• Reação ou prensagem
• Injeção d’água
04 – TIPOS DE ESTACAS:
Estacas pré-moldadas:
Estacas de madeira:
• São utilizadas sempre abaixo do nível d’água do subsolo.
• Duração ilimitada abaixo do N.A., pois não sofrem o ataque de organismos aeróbios
e organismos inferiores, que delas se alimentam, causando seu apodrecimento.
• Permitem uma emenda fácil, como pode ser visto abaixo.
____________________________________________________________________________________ 2
Madeiras mais utilizadas são:
• Eucalipto
• Aroeira
• Peroba do campo (rosa)
Diâmetros usuais:
• 25 cm Diâmetros aparentes.
• 30 cm
• 35 cm
• 40 cm
} Comprimento disponível de 4 á 10 metros com
possibilidade de emendas.
d = do + 0,02 x l
Desvantagens:
• Dificuldade de encontrar.
• Só para ser utilizada abaixo do N.A.
• Ataque por microorganismos quando utilizada acima do N.A.
• Limitações de carga.
• Alto custo.
Vantagens:
• Facilidade de emendas.
• Duração ilimitada quando utilizada abaixo do N.A.
• Oferece grande resistência a solicitação oriunda de levantamentos e transportes.
____________________________________________________________________________________ 3
Estacas Metálicas:
Perfis: Podem ser utilizados isolados ou soldados como pode ser visto abaixo, formando a
área que precisamos.
Solda
Perfil I Perfil I
Solda
Tubos: Podem ser preenchidos de concreto ou não e também podem ser cravados com a
ponta aberta ou fechada.
Trilhos:
São conhecidos como estacas “TR”. São trilhos de ferrovias que não servem mais como
rolamento, ou seja, perdera 10% de seu peso original, os quais possuem uma ótima
utilização como elemento de fundação profunda.
Podem ser utilizados isoladamente ou conjugados como podem ser vistos abaixo.
DESENHO pág. 6
Dimensões Trilhos A B C D
TR - 37 122,2 122,2 62,7 13,5
DESENHO pág. 6
TR – 45 142,9 130,2 65,1 14,3
TR – 50 152,4 136,5 68,2 14,3
TR - 67 168,3 139,7 69,0 15,9
____________________________________________________________________________________ 4
Desvantagens:
• Falta de conhecimento técnico do produto
• Poucos fornecedores
Vantagens:
• Não fissuram – não trincam – não quebram.
• Fácil descarga e manuseio.
• Custo do frete mais barato em vista de seu peso.
• Pouca vibração de cravação.
• Facilidade de emendas.
• Podem ser utilizadas em galpões com altura de até 4,00 metros.
• Elevada resistência à flexão e compressão.
{
Tipos: e
Moldadas in Loco
L
Estacas curtas: L ≤ 10 m
____________________________________________________________________________________ 5
____________________________________________________________________________________ 6
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________ 7
1 – Estacas Pré-moldadas de Concreto:
São segmentos de concreto armado ou protendido com seção quadrada, ortogonal, circular
vazadas ou não, cravada no solo com o auxílio de bate estacas.
Este tipo de emenda deve ser utilizado em estacas onde além dos esforços de compressão
atuam também os esforços de tração e flexão.
É feita a superposição dos elementos, já com as luvas ancoradas nos mesmos, aplicando-se
a solda em todo o contorno da emenda.
____________________________________________________________________________________ 8
____________________________________________________________________________________ 9
Desvantagens:
• Dificuldades de transporte.
• Devem ser armadas para levantamento e transporte.
• Limitadas em seção e comprimento, devido ao peso próprio.
• Dificuldade de cravação em solos compactos, principalmente em areais compactas.
• Danos na cabeça quando encontra obstrução.
• Cortes e emendas de difícil execução.
• Exige determinação precisa de comprimento.
Vantagens:
• Duração ilimitada quando abaixo do N.A.
• Boa resistência aos esforços de flexão e cisalhamento.
• Boa qualidade do concreto (pois é confeccionada em fábricas apropriadas).
• Diâmetro e comprimento precisos.
• Controle do concreto feito em laboratório.
• Boa capacidade de carga.
2 – Estaca Mega:
São conhecidas também como estacas de reação, sua utilização é feita para reforçar
fundações e também em locais onde não podemos admitir vibrações.
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Vazio ∅ = 5cm
0,50m
0,20m
0,20m
Estaca Mega
Reação
0,50m
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3 – Estacas de Concreto Moldadas “In Loco”:
São executadas com o auxílio de um trado manual do tipo espiral ou cavadeira, em solos
coesivos e sempre acima do N.A.
Diâmetros: 6” = 15 cm 5 Ton
8” = 25 cm 10 Ton
Desvantagens:
• Concreto feito a mão (baixa qualidade).
• Material de escavação mistura com o concreto.
• Só pode ser executada em solos coesivos.
• Só pode ser executada acima do N.A.
Vantagens:
• Elimina transporte de equipamento.
• Facilidade de execução.
• Baixo Custo.
Armadura
Concreto
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b - Estaca tipo Strauss:
São estacas moldadas “in loco”, executadas com revestimento metálico recuperável, de
ponta aberta, para permitir a escavação do solo. Podem ser em concreto simples ou armado.
Como são estacas muito utilizadas no mercado da Construção Civil estamos colocando
abaixo as características das mesmas, sugeridas pela APEMOL (Associação Paulista de
Empresas Executoras de Estacas Moldadas no Local, do Sistema Strauss – 1979).
Desvantagens:
• Não pode ser executada abaixo do N.A.
• Concreto de baixa qualidade (feito à mão).
• Muita lama proveniente escavação.
• Execução lenta.
Vantagens:
• Simples Execução.
• Baixo Custo.
• Capacidade de carga e diâmetros diversos.
I – CARACTERÍSTICAS:
1.1 - Classificação
As estacas moldadas no local, tipo Strauss, são estacas executadas com
revestimento metálico recuperável, de ponta aberta, para permitir a escavação do solo.
Podem ser em concreto simples ou armado.
1.2 - Utilização
São usadas para resistir a esforços verticais de compressão, de tração ou ainda,
esforços horizontais conjugados ou não com esforços verticais.
1.3 - Disponibilidade
As estacas Strauss estão disponíveis no mercado com cargas e características
técnicas seguintes:
DISTÂNCIA
CAPACIDADE DIÂMETRO DIÂMETRO MÍNIMA DO
DE CARGA (t) NOMINAL INTERNO DA EIXO DA
(cm) TUBULAÇÃO ESTACA A
(cm) DIVISA (cm)
20 25 20 15
30 32 25 20
40 38 30 25
60 45 38 30
90 55 48 35
NOTAS:
____________________________________________________________________________________ 13
1.4 - Vantagens
II – EQUIPAMENTO:
Consta de um tripé de madeira ou de aço, um guincho acoplado a motor a explosão ou
elétrico, uma sonda de percussão munida de válvula em sua extremidade inferior para
retirada de terra, um soquete com aproximadamente 300 quilos, linhas de tubulação de aço,
com elementos de 2,00 a 3,00 metros de comprimento, rosqueáveis entre si, um guincho
manual para retirada da tubulação, além de roldanas, cabos e ferramentas. (fig.1)
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Fig. 2 - Início da Perfuração
3.3 - Perfuração
Com a introdução da coroa, o soquete é substituído pela sonda de percussão, a
qual, por golpes sucessivos vai retirando o solo do interior e abaixo da coroa, e a
mesma vai se introduzindo no terreno.
Quando estiver toda cravada, é rosqueado o tubo seguinte, e assim por diante,
até atingir uma camada de solo resistente e/ou que se tenha uma comprimento de
estaca considerado suficiente para garantia de carga de trabalho da mesma. A seguir,
com a sonda, procede-se à limpeza da lama e da água acumulada durante a perfuração.
(fig.3 e 4).
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IV – CONCRETAGEM
4.2 - Para execução do fuste, o concreto é lançado dentro da tubulação e, à medida que é
apiloado, esta vai sendo retirada com emprego de guincho manual. (fig.6, 7 e 8)
Para garantia da continuidade do fuste, deve ser mantida, dentro da tubulação durante o
apiloamento, uma coluna de concreto suficiente para que o mesmo ocupe todo o espaço
perfurado e eventuais vazios no subsolo.
Dessa forma o pilão não tem possibilidade de entrar em contato com o solo da parede da
estaca e provocar desbarrancamento e mistura de solo com o concreto.
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4.3 - A concretagem é feita até um pouco acima da cota de arrasamento da estaca,
deixando-se um excesso para o corte da cabeça da estaca.
4.4 - O concreto utilizado deve consumir, no mínimo 300 quilos de cimento por metro
cúbico e será de consistência plástica.
É importante frisar que a coluna de concreto plástico dentro das tubulações, por
seu próprio peso, já tende a preencher a escavação e contrabalançar a pressão do
lençol freático, se existente.
A operação final será a colocação dos ferros de espera para amarração aos blocos e
baldrames, sendo colocados 4 ferros isolados, com 2 metros de comprimento, que são
simplesmente enfiados no concreto. Os ferros servirão apenas para ligação das estacas
com o bloco ou baldrame, não constituindo uma armação propriamente dita.
Quando houver necessidade de colocação da armação para resistir a esforços outros que
não de compressão, devem-se tomar os seguintes cuidados:
a) A bitola mínima para execução de estacas armadas é 32cm;
b) Os estribos devem ser espaçados no mínimo 30 centímetros;
c) As armações serão sem emendas até 6 metros de comprimento, uma vez que os
tripés usuais têm 7 metros de comprimento;
d) Os estribos, sem ganchos, deverão ser firmemente amarrados aos ferros
longitudinais e, se possível, não havendo prejuízo ao aço, soldados;
e) O concreto deverá ser francamente plástico, para vazar através da armação.
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O concreto da cabeça da estaca geralmente é de qualidade inferior, pois ao final da
concretagem há subida de excesso de argamassa, ausência de pedra britada e
possibilidade de contaminação com o barro em volta da estaca.
Por isso, a concretagem da estaca deve terminar no mínimo 20cm acima da cota de
arrasamento.
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c - Estaca tipo Franki: (Standard)
(Bucha Seca)
ª
1 ETAPA: Tubo de revestimento
1,00m
Tubo de revestimento
____________________________________________________________________________________ 19
ª
3 ETAPA:
Vai sacando o revestimento e socando
o concreto com o auxilio do soquete.
Tubo de revestimento
Bulbo ou cebola
ª
4 ETAPA
Armadura estribada
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Desvantagens:
- Alto custo
- Provoca muita vibração
- Dificuldade de transporte de equipamentos
- Espaço da obra deve ser grande para permitir o manuseio no canteiro, do equipamento
FRANKI.
Vantagens:
1,10 x S
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b- Bloco com 02 estacas:
____________________________________________________________________________________ 22
e- Bloco com 05 estacas: SS
S
1,41 x S
C
1,41 x S
SS
S C
Recomendação:
Limite máximo de estacas para um
único bloco
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Valores de C e B
φ
C= + 15cm
2
B = φ + 2 × 15cm
Quando uma estaca de um bloco não pode ser aproveitada, o bloco tem que ser reformulado
e deve atender:
a- Manter o centro de gravidade do bloco ou, no caso de não ser mantido, verificar a carga
na estaca mais carregada.
b- Manter o espaçamento mínimo entre estacas aproveitadas:
2,5 x ∅ para estacas pré-moldadas
3,0 x ∅ para estacas moldadas in loco
c- Manter uma distância mínima de 1,5 x ∅ entre qualquer estaca não aproveitada de uma
nova que a substituirá, porém sempre acima de 30cm.
d- Na reformulação não devem existir diâmetros diferentes de estacas.
Exemplo:
Admitir:
Estaca quebrada
Estaca já cravada
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b- Caso da primeira estaca já estar cravada e a segunda estaca quebra
____________________________________________________________________________________ 25
IX – CAPACIDADE DE CARGA EM ESTACAS
1- Fórmulas teóricas
2- Métodos empíricos
a- Método Aoki - Velloso - 1975
b- Método Decourt - Quaresma - 1978
c- Método Velloso - 1991
Lembrança
a- Método Decourt-Quaresma
Onde:
PU PU = capacidade de carga da estaca
Rl = Resistência lateral por atrito ao longo do fuste
RP = Resistência de ponta
PU = Rl + RP
RP = qp × Ap Resistência de ponta
Rl
qp = k × N p Capacidade de carga do solo junto à
ponta da estaca
k = fator característico do solo
RP
____________________________________________________________________________________ 26
Sl = área = 2 ⋅ π ⋅ R ⋅ H = área de contato ao longo do fuste
ql = 10 ⋅ (
Nl +
1) = Adesão média ao longo do fuste
3
N l = Valor médio se SPT ao longo do fuste, sem levar em conta aqueles utilizados no
cálculo de ponta.
NOTA IMPORTANTE:
Quando: N ≤ 3 adotar 3
N ≥ 50 adotar 50
N = SPT
Finalmente temos:
PU =
Rl + Rp
(kN ou tf)
1,3 4,0
Fatores de Segurança
b- Método AOKI-VELLOSO
PU PU = RP + Rl
Sendo:
PU = capacidade de carga total
RP = resistência de ponta
Rl = resistência lateral
∆l
R=
Rl PU
2
____________________________________________________________________________________ 27
Cálculo da resistência de ponta - RP
Rp = Rp × Ap ou rp × Ap
k × Np
rp =
F1
Rl = ΣU × ∆l × rl
α × k × Nl
rl =
F2
α = coeficiente do solo (tabela)
F2 = coeficiente do tipo de estaca (tabela)
Nl = SPT da camada (∆l)
U = perímetro da estaca
Tabela n°1
Coeficiente F1 e F2
Tipo da estaca F1 F2
FRANKI 2,50 5,0
METÁLICA 1,75 3,5
PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO 1,75 3,5
Tabela n°2
Coeficiente K E α
____________________________________________________________________________________ 28
AREIA ARGILOSA 0,60 3,0
AREIA ARGILO-SILTOSA 0,30 2,0
SILTE 0,40 3,0
SILTE ARENOSO 0,55 2,2
SILTE ARENO-ARGILOSO 0,45 2,8
SILTE ARGILOSO 0,23 3,4
SILTE ARGILO-ARENOSO 0,25 3,0
ARGILA 0,20 6,0
ARGILA ARENOSA 0,35 2,4
ARGILA ARENO SILTOSA 0,30 2,8
ARGILA SILTOSA 0,22 4,0
ARGILA SILTO-ARENOSA 0,33 3,0
2. Pilar de divisa
e=a−
b0 −
2,5 cm
2
R1 = P1 × −
l
l e
n1 = 1,10 × 1
R
Pe
∆
∆ =R −P onde: R2 = P2 − P
P 1 1
2
n2 = 1,10 × 2
R
Pe
____________________________________________________________________________________ 29
ac
S
P1
P2
P1 P2
R1 R2
OBSERVAÇÕES:
____________________________________________________________________________________ 30
3- Associação de pilares próximos
Quando temos a necessidade da associação de dois ou mais pilares num mesmo bloco deve-
se promover a coincidência do ponto de aplicação da resultante das cargas com o centro de
gravidade do bloco.
C.G.
P2 × l
X =
P1 + P 2
= × P1 + P 2
n 1,10
Pe
____________________________________________________________________________________ 31
Exercícios de cálculo de capacidade de carga de estacas
Exercício n°1
Dado o perfil de sondagem abaixo:
Pede-se: calcular a capacidade de carga para uma estaca tipo Strauss com um comprimento
nominal de 7,00m; Diâmetro = 38cm, utilizando o método de DECOURT-QUARESMA.
PU = Rl + Rp
Rp = qp × Ap Resistência de ponta
qp = k × N p
18 + 13 + 25 =
Np = 18,6
3
π × d 2 π × 0,38 2
Ap = = = 0,113m 2
4 4
= ×
qp 400 18,6 7440 =
____________________________________________________________________________________ 32
Rl = ql × Sl = 34,6 × 5,96 = 206,20 kN
PU = Rl + Rp
PU =
Rl + Rp
1,3 4,0
PU =
206,20 + 840,72 =
368,80kN
1,3 4,0
Ou 36,88tf.
Exercício nº 2
Nota:
Dados:
Utilizar o método de cálculo de
Estaca Pré-moldada de concreto
∅ = 26cm = 0,26m Aoki - Velloso
l = 6,0metros
Ap= 531cm2 = 0,05m2 = área
U = 82cm = 0,82m = perímetro
PU = Rp + Rl
Rp = Resistência de ponta
Rp = rp × Ap
k × Np K= tabela n°2 (silte arenoso) = 0,55
rp =
Np= 25 golpes
F1= tabela n°1 (estaca pré-moldada de
F1
concreto)=1,75
0,55 × 25 =
rp = 7,85MN / m = 785 tf / m
2 2
1,75
Rp 785 × 0,05 = 39,25t
=
____________________________________________________________________________________ 33
Rl = Resistência lateral
Rl = ΣU × ∆l × rl
α × k × Nl
rl = ( MN/m
2 2
= 100 tf/m )
F2
l α% 2
K(MN/m ) Nl F2 rl
comprimento tabela 02 Tabela 02 SPT Tabela1
1,00 2,4 0,35 5 3,5 1,20
2,00 2,4 0,35 7 3,5 1,68
3,00 2,0 0,80 8 3,5 3,66
4,00 2,0 0,80 12 3,5 5,48
5,00 2,2 0,55 22 3,5 7,60
6,00 2,2 0,55 25 3,5 8,64
----- Σ=
2
28,26tf/m
R=
PU = 62,42 =
31,2 tf
2 2
Exercício n°3
____________________________________________________________________________________ 34
Pede-se:
Calcular a capacidade de carga para uma estaca do tipo Franki com um comprimento
nominal de 10m e diâmetro de 0,42m, utilizando o método de DECOURT- QUARESMA e
o método de AOKI - VELLOSO.
2
U = 123 cm; A = 1385 cm
Exercício n°01
Dimensionar o pilar isolado abaixo, utilizando estacas pré-moldadas de concreto.
Dados: ∅ = 50 cm
25
Pe = PU: carga de trabalho = 90 tf
25 P = 65 tf
= 1,10 × P = 1,10 × 65 =
n 0,79 ; 1 estaca
Pe 90
S= 2,5 x ∅ = 2,5 x 0,50 = 1,25m
S=1,25m
1,10S = 1,40 m 1,10 x 1,25 = 1,38 ∴1,40m
1,10S = 1,40 m
Exercício n°02
____________________________________________________________________________________ 35
= 1,10 × P = 1,10 × 200 =
n 5,5 ∴ 6 estacas
Pe 40
∅
S = 2,5 x = 2,5 x 0,30 = 0,75 m
φ
c = + 15cm =
30 + =
15 0,30m
2 2
2,10m
C
1,35m
S S
Exercício n°03
Dimensionar o esquema abaixo, utilizando:
Estacas do tipo Pré-moldada de concreto
∅ = 35 cm; PU= 55 tf
4,00
DIVISA
1,90
V.A. 1,00
P1=150 tf P2=200 tf
.25 .25
0,025m
Dimensionamento do P1
e=a−
bo −
0,025
2
a = 0,40m (tabela)
e = 0,40 −
0,25 −
0,025 = 0,25m
2
____________________________________________________________________________________ 36
R1 = − × P1 = − × 1,50 = 159,9t
l 4
l e 4 0,25
S 3,30
0,75m
Dimensionamento de P2
∆P
R2 = P2 −
2
∆P = R1 − P1 = 159,9 − 150
159,9 − 150 =
R 2 = 200 − 195,5tf
2
1,10 × P = 1,10 × 195,5 =
n= 3,91∴ 4 estacas
Pe 55
1,55
C
1,55
____________________________________________________________________________________ 37
____________________________________________________________________________________ 38
XI – COMPORTAMENTO DE GRUPO DE ESTACAS
____________________________________________________________________________________ 39
FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio
Difere do comportamento de um estaca isolada, porque no grupo de estacas é maior
o recalque do que numa estaca isolada, devido ao efeito do bulbo de pressões das várias
estacas, resultando um bloco de pressões de dimensões maiores. Inclusive a capacidade de
suporte de um grupo de estacas é menor do que a soma das capacidades de cargas das
estacas consideradas isoladamente.
∑n
m
⋅e
n1 ⋅ e1 + n 2 ⋅ e2 + ... + n m ⋅ em =
i i
e = 1
n1 + n 2 + ... + nm ∑n
m
i
1
e = 93,75 %
a-)
e = 91,67 %
b-)
e = 87,50 %
____________________________________________________________________________________ 40
e = 81,25 %
e = 80,00 %
e = 77,00 %
e = 78,50 %
Onde e = Eficiência
Exemplo:
____________________________________________________________________________________ 41
Determinar a eficiência de um bloco de seis estacas, segundo o Método de Feld:
e=?
Cálculos:
a
1 condição: 04 estacas com 03 estacas vizinhas; logo:
e=?
16 − 3 ()
4 estacas ⇒
vizinhas = 13 ≈
82%
16 16 16
a
2 condição: 02 estacas com 05 estacas vizinhas; logo:
e=?
⇒ 16 − 5 ()
vizinhas = 11 ≈
2 estacas 69%
16 16 16
Portanto:
∑n
m
⋅e
⋅ + ⋅ + + ⋅ i i ⋅ + ⋅
etotal = n1 e1 n2 e2 ... n m em = 1 = 4 82% 2 69% = 77%
n1 + n2 + ... + n m ∑n 4+2
m
i
1
____________________________________________________________________________________ 42
Anexos:
Projeto Estacas 01
Projeto Estacas 02
____________________________________________________________________________________ 43