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Avaliação 2 - Oem
Avaliação 2 - Oem
Por:
Rafael F. Zorzi.
JUIZ DE FORA
Novembro/2022
1. Durante o Mundo Bipolar da Guerra Fria que se desenrolou desde o final da II
Guerra em 1945 até o Colapso da URSS em 1991, a maior parte da América Latina
Argentina, Chile, Nicarágua entre outros. Comentar e discutir como LYRA JUNIOR
países do Continente.
1 - Em 1947, Harry S. Truman, o mesmo presidente que havia autorizado o uso das
bombas nucleares no Japão, formulou uma doutrina que justificaria o uso, pelos Estados
Unidos, de guerras assimétricas e híbridas contra o processo descolonização. O
argumento utilizado, é claro, foi o combate ao comunismo e a disseminação da influência
soviética. Os Estados Unidos defendiam a liberdade; seus adversários eram as forças
contra a liberdade. Assim, portanto, tudo o que estava fora do “Mundo Livre” poderia ser
forçado a render sua riqueza em prol da liberdade de outros,
Partindo da mesma ideia que foi dita acima, Lyra Junior e Bellintani concluíram que os
países latino-americanos se transformaram em locais de experiências para combater
governos e insurreições marxistas ou sindicalistas; que os EUA, através de intervenção
armada ou pelo financiamento de grupos pró-capitalismo, dominaram a conjuntura
política e militar nos países latinos.
Dessa maneira, um golpe nunca seria golpe. Afinal, chama-lo de golpe seria admitir que o
governo dos EUA tinham subvertido os processos democráticos de um país ou, pelo
menos, interferido em outro país. O golpe só poderia ser entendido como uma revolta
popular contra um governo autoritário, que foi salvo pela intervenção dos militares
nacionalistas.
2. O Poder Unipolar dos EUA exercido entre 1992 e 2020 não poupou o mundo de
poder imperial americano. Contudo, nos últimos 10 anos esse poder unipolar
vem sendo paulatinamente sendo contestado por potências reemergentes como
Não obstante, durante toda a pandemia, os EUA se valeram do vírus da covid-19 como
arma para potencializar bloqueios econômicos. O que começou com Trump, seguiu com
Biden e, mesmo quando a OMS – a China também cobrou o mesmo – pediu a suspenção
dos bloqueios e sanções econômicas, o gigante do norte ignorou completamente.
Como bem disse Nunes Peres Monteiro, é muito bom relembrar que em muitos momentos
do passado a tentação de considerar que a história teria uma conclusão previsível
revelou-se uma tentação que, mais tarde ou mais cedo, seria desmontada pela realidade.
E o mesmo se aplicaria aos EUA, que, segundo Monteiro, continuarão a exercer uma
preponderância de poder no sistema internacional.
Diz-nos ele: é muito improvável que em 2050 a China tenha atingido uma capacidade de
canalização de recursos para a sua infraestrutura militar semelhante à dos EUA. O mundo
continuará a ser unipolar pelo menos por quatro ou mais décadas.
No entanto, mesmo que os EUA consigam manter a sua supremacia por um futuro
indeterminado, o futuro ele mesmo é incerto. As possibilidades são muitas, e horizonte é
cheio delas.