Você está na página 1de 1

1 – Uma questão que muitas vezes embaça o conceito de religião nas obras de Jung pode ser

apresentada por Nise da Silveira, que relata: “do ponto de vista de Jung a religiosidade é uma
função natural, inerente à psique. Fenômeno universal, a religião é encontrada desde os
tempos mais remotos em cada tribo, em cada povo [...] religião é um instinto”. Partindo desse
preceito, é corretor dizer que, para Jung, a religião não é um instinto, e sim, uma função da
psique. O seu lugar seria, portanto, enquanto experiência psíquica, onde a experiência
religiosa pode ser compreendida como expressão da existência e funcionamento do
inconsciente.

2 – Tanto Piaget quanto Kohlberg se dedicaram a estudar a vida moral. Lawrence Kohlberg
desdobra sua teoria do desenvolvimento moral em seis estágios de raciocínio moral, a saber,
os estágios 1 (orientação da punição e obediência) e 2 (relativista instrumental)
correspondentes ao nível pré-convencional; os estágios 3 (concordância interpessoal) e 4
(manutenção social) ao nível convencional; e os estágios 5 (contrato social) e 6 (princípio
ético universal) que correspondem ao nível pós-convencional. A cada estágio uma
“filosofia” moral é correspondida, um modo distinto de resolver os conflitos morais.

Outro psicólogo a se interessar pelo desenvolvimento da moralidade, conforme foi dito


acima, foi Piaget. Jean Piaget nos apresenta em seus estudos que existem três fases do
desenvolvimento moral: anomia, heteronomia e autonomia. Diz-nos ele: “Toda moral
consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no
respeito que o indivíduo adquire por estas regras”.

3 – A Psicologia da Religião surgiu da necessidade de se estudar cientificamente as


religiões. O investigador da Psicologia da Religião tem como desafio metodológico a
perseguição do conhecimento traçando formas de trabalho que respeitem a especificidade
do saber psicológico e a singularidade das tradições religiosas. Ele precisa manter "um pé
em cada campo", buscando o equilíbrio entre as duas áreas e evitando aproximações
redutivas.

4 – Tanto o condicionamento clássico como o condicionamento operante podem ser vistos


como dois tipos de aprendizagem associativa entre as quais existe uma diferença
significativa. Um, o clássico, destaca que o estímulo neutro pode ser transformado em um
estímulo condicionado, produzindo uma resposta condicionada, enquanto o outro, o
operante, envolve condicionamento de comportamento voluntário, controlável através de
suas consequências – reforços e punições.

5 – Abraham Maslow, um dos principais teóricos da Psicologia Humanista, acreditava na


tendência individual da pessoa para se tornar autorrealizadora, sendo este o nível mais
alto da existência humana. Maslow criou uma escala de necessidades a serem satisfeitas
e, dessa forma, enquadrou a auto-realização como o ápice do desenvolvimento humano.

Você também pode gostar