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Norma Técnica Dos Socioassistenciais
Norma Técnica Dos Socioassistenciais
DOS SERVIÇOS
SOCIOASSISTENCIAIS
CADERNO DE INSTRUMENTAIS
1
NORMA TÉCNICA DOS SERVIÇOS
SOCIOASSISTENCIAIS
CADERNO DE INSTRUMENTAIS
2
Willian Lobo de Almeida
Prefeito Municipal de Cataguases
Elaboração
Diretoria de Vigilância Socioassistencial
Elaine Ferraz Rodrigues
Agda Roberta Medina
Sarah Chagas Raimundo
Arte Final
Comunicação Visual
Elaine Ferraz Rodrigues
Agda Roberta Medina
3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÂO .......................................................................................................................................... 5
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 6
- MARCO LEGAL –
4
APRESENTAÇÃO
Entende-se que, uma equipe que trabalha de forma organizada, alcança resultados maiores
que os imaginados.
5
INTRODUÇÃO
6
INSTRUMENTAL I
FICHA RECEPÇÃO
7
FICHA RECEPÇÃO
Forma de Encaminhamento
Nome Telefone Demanda apresentada (2) Orienta Cadastr
acesso (1) Técnico CRAS CREAS Outros
ção ador
(1) Forma de Acesso: 1 – Procura espontânea / 2 – Busca Ativa / 3 – Encaminhada pela Rede Socioassistencial / 4 – Encaminhada por outras Políticas Publicas
(2) Demanda Apresentada: 1 – Acesso/cadastro Prog sociais; 2 – Atualização cadastral; 3 – Regularização de benefício; 4 – Acesso ao BPC; 5 – Documentação; 6 – Aluguel Social; 7 – Pagamento de Fatura de água; 8 – Pagamento de Fatura de
luz; 9 – Auxílio funeral; 10 – Auxílio natalidade; 11 – Cesta básica; 12 – Passag intermunic/interest; 13 – Defesa de direitos; 14 – Acesso a Rede Socioassist básica; 15 – Acesso a Rede de Acolhida de Pop Rua; 16 – Acesso a Rede de Socioassist
especial; 17 – SINE; 18 – Educação; 19 – Saúde; 20 – Outros
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INSTRUMENTAL II
Registrar de maneira legível, o Setor, mês e ano de referência, nome do técnico responsável pelo
atendimento, o número da página da ficha de recepção
Na planilha, registrar o dia do atendimento, registrar o nome do usuário, a Forma de acesso
(A): (registro da chegada do usuário ao equipamento, informação indispensável ao estudo do
setor da vigilância socioassistencial). Este registro será feito através de números: 1 – Procura
espontânea; 2 – Busca Ativa; 3 – Encaminhada pela Rede Socioassistencial; 4 – Encaminhada por
outras Políticas Públicas. Informar a Demanda Apresentada (B): (registro da solicitação do usuário
junto ao equipamento, informação indispensável ao estudo do setor da vigilância
socioassistencial). Este registro será feito através de números: B1 – Acesso ao Cadastro de
Programas Sociais; B2 – Atualização cadastral de Programas Sociais; B3 – Regularização do
benefício de transferência de renda; B4 – Acesso ao Benefício de Prestação Continuada - BPC;
B5 – Obtenção/Regularização de Documentação Civil; B6 – Pagamento de Fatura de Água; B7 –
Pagamento de Fatura de Luz; B8 – Auxílio Funeral; B9 – Auxílio Natalidade; B10 – Aluguel
Social; B11 – Alimentação; B12 - Passagem Intermunicipal/Interestadual; B13 –
Proteção/Defesa ao Idoso; B14 – Proteção/Defesa à Pessoa com Deficiência; B15 –
Proteção/Defesa à Mulher; B16 – Proteção/Defesa à Criança/Adolescente em Trabalho Infantil;
B17 – Proteção/Defesa à Criança/Adolescente Vítima de Violência, Exploração ou Abuso
Sexual; B18 – Acesso à Rede Socioassistencial Básica; B19 – Acesso à Rede de Acolhida à
População em Situação de Rua; B20 – Acesso a outros Serviços de Proteção Social Especial; B21
- Acesso ao Trabalho; B22 – Acesso à Educação; B23 – Acesso à Saúde; B24 – Outros
(especificar). Registrar Encaminhamento (C): assinalar para qual serviço o usuário foi direcionado,
ou dentro do equipamento ou para outro setor: C1 – Educação; C2 – Saúde; C3 – SINE; C4 –
Documentação (informar qual); C5 – Conselho de Direito; C6 – Serviços do Sistema de Garantia de
Direitos; C7 – Previdência Social; C8 – CRAS (informar qual); C9 – Rede Socioassistencial de Proteção
Básica; C10 – CREAS; C11 – Rede Socioassistencial de Proteção Especial; C12 – Inclusão Cadastro de
Programas Sociais C13 – Atualização Cadastral; C14 – Outros (especificar).
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FICHA TÉCNICA – ATENDIMENTO DIÁRIO
Forma de acesso
Data Nome do beneficiário Demanda apresentada (B) Encaminhamento (C)
(A)
(A) Forma de Aceso: 1 – Procura espontânea; 2 – Busca Ativa; 3 – Encaminhada pela Rede Socioassistencial; 4 – Encaminhada por outras Políticas Públicas.
(B) Demandas Apresentadas: B1 – Acesso ao Cadastro de Programas Sociais; B2 – Atualização cadastral de Programas Sociais; B3 – Regularização do benefício de transferência de renda; B4 – Acesso ao Benefício de
Prestação Continuada - BPC; B5 – Obtenção/Regularização de Documentação Civil; B6 – Pagamento de Fatura de Água; B7 – Pagamento de Fatura de Luz; B8 – Auxílio Funeral; B9 – Auxílio Natalidade; B10 – Aluguel
Social; B11 – Alimentação; B12 - Passagem Intermunicipal/Interestadual; B13 – Proteção/Defesa ao Idoso; B14 – Proteção/Defesa à Pessoa com Deficiência; B15 – Proteção/Defesa à Mulher; B16 – Proteção/Defesa à
Criança/Adolescente em Trabalho Infantil; B17 – Proteção/Defesa à Criança/Adolescente Vítima de Violência, Exploração ou Abuso Sexual; B18 – Acesso à Rede Socioassistencial Básica; B19 – Acesso à Rede de
Acolhida à População em Situação de Rua; B20 – Acesso a outros Serviços de Proteção Social Especial; B21 - Acesso ao Trabalho; B22 – Acesso à Educação; B23 – Acesso à Saúde; B24 – Outros (especificar).
(C) Encaminhamentos realizados: C1 – Educação; C2 – Saúde; C3 – SINE; C4 – Documentação (informar qual); C5 – Conselho de Direito; C6 – Serviços do Sistema de Garantia de Direitos; C7 – Previdência Social; C8 –
CRAS (informar qual); C9 – Rede Socioassistencial de Proteção Básica; C10 – CREAS; C11 – Rede Socioassistencial de Proteção Especial; C12 – Inclusão Cadastro de Programas Sociais; C13 – Atualização Cadastral; C14
– Outros (especificar).
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INSTRUMENTAL III
Na planilha, registrar nome do usuário, sexo, número de NIS, caso o usuário ainda não esteja
no CadÚnico, informar o motivo), CPF, data de nascimento completa, o local de nascimento,
cor/raça correta, pessoa com Deficiência: (registrar sim ou não, no caso do sim, informar qual
deficiência), filiação (informar nomes legíveis e completos), a condição civil, grau de instrução,
a profissão, o campo de atuação do usuário, situação de renda: (assinalar se usuário esta
empregado, desempregado, aposentado ou pensionista, deve se atentar para registro múltiplo
nos casos de mais de uma renda), endereço: (registrar de maneira legível e completa o nome
da rua, o número, complemento se houver CEP, bairro, distrito se houver e telefone), ponto de
referência para futura localização, as condições de moradia: (registrar se a moradia é própria,
alugada, cedida, o número de cômodos e o valor do aluguel ou financiamento), o tipo de
construção, a situação habitacional, registrar se usuário é beneficiário do programa bolsa
família e informar quais os tipos de benefício o usuário recebe. Recebe Benefício de Prestação
Continuada – BPC (registrar se recebe ou não, se é Idoso ou pessoa com deficiência maior de
18 anos ou pessoa com deficiência menor de 18 anos, se freqüenta escola sim ou não e sem
caso de não, relatar motivo e informar qual deficiência)
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Mulher; Defesa e proteção à criança em trabalho infantil; Defesa e proteção à criança vítima
de violência, abuso ou exploração sexual; Tratamento de Saúde; Outras (relatar qual outra
demanda apresentada).
Estudo Social
Indicação da Família:
Inserção no PAIF com ações: Registrar as ações que serão tomadas para a inserção deste
usuário no PAIF.
- Informe Legal -
O valor que cada família recebe do Programa depende da renda mensal por pessoa e da
composição familiar, isto é, se há crianças, adolescentes, jovens, mulheres grávidas ou que
estão amamentando.
BENEFÍCIO BÁSICO: R$ 89,00 - Pago apenas às famílias extremamente pobres – renda mensal
por pessoa de até R$ 89,00.
Benefício Variável de 0 a 15 anos - BV: R$ 41,00 - Pago às famílias com renda mensal de até R$
178,00 por pessoa, com crianças ou adolescentes de 0 a 15 anos de idade em sua composição.
Benefício Variável à Gestante – BVG: R$ 41,00 - Pago às famílias do Bolsa Família com renda
mensal de até R$ 178,00 por pessoa, que tenham grávidas em sua composição;
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- Pagamento de nove parcelas mensais. Esse benefício só é pago se a gravidez for identificada
pela área de saúde de seu município, sendo a informação inserida no Sistema Bolsa Família na
Saúde.
Benefício Variável Nutris – BVN: R$ 41,00 - Pago às famílias com renda mensal de até R$
178,00 por pessoa, que tenham crianças com idade entre 0 e 6 meses, para reforçar a
alimentação do bebê, mesmo nos casos em que o bebê não more com a mãe.
- Pagamento de seis parcelas mensais. Para que o benefício seja concedido, a criança precisa
ter seus dados incluídos no Cadastro Único até o sexto mês de vida.
- Caso o bebê registrado no Cadastro faleça nos primeiros meses de vida, o benefício será
recebido da mesma forma.
Benefício para Superação da Extrema Pobreza - BSP: valor diferente para cada família
- Para as famílias do Bolsa Família que continuarem com renda mensal por pessoa de até R$
89,00 mesmo após receberem os outros tipos de benefícios do Programa.
- O BSP é calculado de acordo com a renda e a quantidade de pessoas da família, para garantir
que a família ultrapasse o limite de R$ 89,01 de renda por pessoa.
Benefício Variável Vinculado ao Adolescente – BVJ, limitado a dois benefícios por família: R$
46,00
- Pago às famílias com renda mensal de até R$ 178,00 por pessoa, que tenham adolescentes
entre 16 e 17 anos em sua composição.
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FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Equipamento: _________________________________________ Data ___/____/____
Aposentado Pensionista
Endereço: Complemento
Nº
CEP Bairro Distrito Telefone
Ponto de referência:
Valor (aluguel ou financiamento)
Condições de moradia: Própria Alugada Cedida Nº cômodos:
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DEMANDA INICIAL APRESENTADA
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ESTUDO SOCIAL
Identificação dos potenciais da família quanto: - Considerar: Relações significativas (vizinhanças, família ampliada, amigos, organizações religiosas,
associações comunitárias, grupos culturais, outros); Envolvimento de membros da família em ações que objetivam a superação de vulnerabilidade; Resgate ou reconhecimento de potenciais
adquiridos (habilidades manuais, experiências profissionais, capacidades desenvolvidas, dentre outros); Relação da família com a rede de serviços existentes no território (saúde, educação,
assistência social, cultura, esporte, lazer, outros) e Nível de participação em atividades ofertadas.
Identificação das vulnerabilidades da família quanto: Considerar: Condições socioeconômicas (manutenção da sobrevivência); Histórico de perdas ou
interrupção de relações; Histórico de violação de direitos; Acesso (ou necessidade de) ao Sistema de Garantia de Direitos. Se já acessa, quais medidas/ acompanhamentos realizados; se não,
indicar quais os encaminhamentos realizados; Outras Situações:
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Identificação das vulnerabilidades/ potencialidades do território onde a família reside: - Considerar: Características e
especificidades do território que influenciam e/ou determinam as situações de vulnerabilidade vivenciadas pela família; Características e especificidades do território que podem minimizar as
situações de vulnerabilidade vivenciadas pelas famílias;
__________________________________
Técnico de Referência do Atendimento
carimbo e assinatura
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INSTRUMENTAL IV
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FORMULÁRIO DE VISITA DOMICILIAR
Endereço:
Objetivo da visita:
__________________________________
Técnico de Referência do Atendimento
carimbo e assinatura
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INSTRUMENTAL V
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REDE INTERSETORIAL DE ATENÇÃO E PROTEÇÃO SOCIAL
FICHA INTERSETORIAL DE REFERÊNCIA E CONTRA REFERÊNCIA
REFERÊNCIA
Serviço: Telefone:
Endereço: Nº Complemento
Descrição do caso/situação:
Observações/sugestões de atendimentos:
Data ____/____/____
______________________________
assinatura
ssinatura e carimbo
.............................................................................................................................
.........................................................................................................................................................
CONTRA REFERÊNCIA
Serviço: Telefone:
Endereço: Nº Complemento
Ações realizadas:
Observações/sugestões de atendimentos:
Data ____/____/____
______________________________
assinatura
ssinatura e carimbo
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INSTRUMENTAL VI
Ações propostas para a prevenção das situações de risco e/ou garantia de acesso
socioassistencial e intersetorial, por ordem de prioridade: (registrar as medidas que serão
tomadas após a primeira visita, por nível de prioridade)
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁRIO - PDU
Fragilização dos vínculos familiares Rompimento dos vínculos familiares Confinamento Isolamento
Ações propostas para a prevenção das situações de risco e/ou garantia de acesso socioassistencial e intersetorial, por ordem de prioridade:
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁRIO – PDU
PlANO Nº _____ Data de Elaboração do Plano: ____/____/_____ Data de validade do Plano: ____/____/____ Data para reavalição do Plano ____/____/____ Data de desligamento: ____/____/____
_________________________________________ __________________________________________
Assinatura do Responsável Familiar Carimbo e assinatura do Técnico
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INSTRUMENTAL VII
Isso significa que nenhuma situação de prioridade para o atendimento no SCFV deverá
ser atribuída ao usuário sem que haja possibilidade de comprová-la por meio de documento
técnico no qual a situação vivenciada pelo usuário esteja descrita.
Assim, este é o fluxo de procedimentos a serem realizados até que o usuário chegue
ao SCFV: após ser atendida no PAEFI, a família do usuário em situação de prioridade será
encaminhada ao CRAS. Lá, um técnico do PAIF atenderá a sua família e fará o registro da
situação prioritária do usuário em documento técnico usualmente utilizado para o registro de
informações sigilosas. Nesse documento, deverá ser registrado também o encaminhamento
desse usuário ao SCFV.
Este Instrumenta tem o intuito de facilitar este encaminhamento e uma cópia deste
documento deve ser entregue para o setor de vigilância socioassistencial mensalmente, para a
coleta e estudo das informações.
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TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:
Acordos firmados no ingresso no SCFV: (relatar quais os acordos pactuados com o beneficiário
e seu responsável com o técnico)
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ENCAMINHAMENTO PARA O SERVIÇO DE
CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULO
De: Para:
Endereço: Nº Complemento
Programas e Serviços
Outro__________________
pelos quais a família está PAIF PAEFI PETI PBF BPC MSE Abordagem Social
sendo acompanhada
________________________
Técnico de Referência Nº Registro Profissional Telefone de contato
Composição familiar:
Nome Nascimento Parentesco Escola/Trabalho Turno Esc. Turno SCFV
Mendicância
Carga e descarga Em situação de acolhimento Com medidas de proteção do ECA
Tráfico de Substâncias psicoativas
Seleção/beneficiamento de materiais recicláveis Violência física Negligência
Exploração sexual
Limpeza de pátio (jardinagem)
Trabalho doméstico Violência psicológica Situação de abuso sexual
Transporte de pessoas ou animais de pequeno
porte (carroça) Fora da escola ou com defasagem escolar Vulnerabilidade que diz respeito a
Cuidado de crianças e idosos superior a dois anos pessoa com deficiência
Construção civil
Criança/adolescente em situação de rua Outros___________________________
Trabalho em feiras
__________________________________
Trabalho relativo à pesca
__________________________________
Trabalho rural Em cumprimento de MSE em meio aberto __________________________________
Flanelinha – guardador de carros
Breve histórico da situação:
__________________________________
Técnico de Referência
carimbo e assinatura
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INSTRUMENTAL VIII
FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
Registrar dados do usuário, como nome, sexo, data que o usuário se inscreveu para o serviço,
data de entrada no serviço, data de desligamento do serviço, motivo do desligamento, data de
nascimento, local de nascimento, cor/raça correta, número de NIS, o número do CPF, Pessoa
com Deficiência: (registrar sim ou não, no caso do sim, informar qual deficiência), carteira de
identidade, data de emissão, órgão emissor e o estado de origem, certidão de nascimento:
(caso a certidão seja antiga, registrar número do termo, folha e livro, nos casos da nova versão,
registrar todos os números completos), filiação, nome da Escola: (nos casos de crianças e
adolescentes, registrar o nome completo da escola, série e horário em que estuda), nome
completo e legível do responsável pelo o usuário, grau de parentesco, estado civil do
responsável, grau de instrução do usuário, profissão do usuário, campo de atuação do usuário,
renda: (assinalar se usuário está empregado, desempregado, aposentado ou pensionista, deve
se atentar para registro múltiplo nos casos de mais de uma renda), endereço, ponto de
referência, condições de moradia, tipo de construção, situação habitacional, beneficiário do
Programa Bolsa Família: (registrar se usuário é beneficiário do programa bolsa família e
informar quais os tipos de benefício o usuário recebe).
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FICHA DE INSCRIÇÃO/MATRÍCULA/DESLIGAMENTO DOS SERVIÇOS DE
CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
Equipamento: _____________________________________ CRAS: ________________
Aposentado Pensionista
Endereço: Complemento
Nº
CEP Bairro Distrito Telefone
Ponto de referência:
Valor (aluguel ou financiamento)
Condições de moradia: Própria Alugada Cedida Nº cômodos:
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11
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DEMANDA APRESENTADA / ORIENTAÇÕES / ENCAMINHAMENTOS
__________________________________________
Carimbo e assinatura do Técnico
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INSTRUMENTAL IX
Registrar o nome do grupo, local onde a atividade do grupo foi desenvolvida, endereço legível
e completo, técnico de referência, número real de participantes da atividade, pauta,
metodologia desenvolvida, relatar assuntos que foram provocados pela atividade e os
encaminhamentos realizados durante a atividade.
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REGISTRO DE ATIVIDADES EM GRUPO
Metodologia utilizada:
Dificuldades encontradas:
__________________________________
Técnico de Referência do Atendimento
carimbo e assinatura
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INSTRUMENTAL X
FICHA DE SAÚDE
Instrumental destinado ao levantamento de saúde do usuário que realiza refeições dentro dos
setores de assistência social, preenchimento único, ou quando necessária alteração de
informação, formulário individual de caráter preventivo, levantamento quantitativo de perfil
de usuários, parte integrante do material a ser encaminhado ao setor de vigilância
socioassistencial.
Registrar o nome do usuário, sexo, data de nascimento, a pessoa indicada para ser acionada
em caso de emergência, o telefone da pessoa a ser acionada em caso de emergência, número
completo do cartão do SUS do usuário.
Usuário faz tratamento para quais problemas de saúde? (registrar todos os tratamentos que o
usuário está fazendo)
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FICHA DE SAÚDE
INFORMAÇÕES DE SAÚDE
Possui Cartão de Vacina? Sim Não Cartão de Vacina em dia? Sim Não
Possui alguma restrição alimentar? Não Sim. Qual? _______________________________________
Possui alguma alergia? Não Sim. Qual? __________________________________________________
Faz uso de medicamento contínuo? Não Sim. Qual? _______________________________________
Fumante: Quanto tempo? ______________________________________________
_____________________________________
Coordenador responsável pela coleta de informações
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INSTRUMENTAL XI
LISTA DE PARTICIPAÇÃO
Instrumental responsável por acompanhar e controlar, por meios efetivos, a participação dos
usuários, tendo em vista a necessidade de registrar essa informação no SISC (Serviço de
Informação do Serviço de Convivência), além e ser uma prestação de contas junto a Instância
de Controle Social. Preenchimento destinado a cada ação de cada setor, formulário de
prestação de contas a ser encaminhado juntamente com relatórios de cada setor para o CMAS.
Ação: (registrar de maneira legível, qual ação foi realizada, lembrando que toda ação que se
envolve a participação de usuários)
Nome: (solicitar que os usuários escrevam seu nome de maneira mais legível possível)
Telefone: (solicitar que os usuários registrem de maneira legível o número de telefone onde o
mesmo possa ser encontrado)
Assinatura do coordenador
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LISTA DE PARTICIPAÇÃO
Ação: _________________________________________________________________
_____________________________________
Coordenador
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INSTRUMENTAL XII
Instrumental destinado aos Coordenadores, documento de caráter quantitativo que deverá ser
feito mensalmente e utilizado em todos os setores, parte integrante do material a ser
encaminhado ao setor de vigilância socioassistencial e para a Instância de Controle Social do
CMAS.
Encontros realizados com os grupos: registrar data, qual grupo, tipo de encontro, total de
participantes, local do encontro e orientador social responsável.
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RELATÓRIO MENSAL DE ATIVIDADES DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
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USUÁRIOS INSERIDOS NO GRUPO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS DURANTE O MÊS
Grupo que está vinculado
Vulnerabildades
Identificação do
perfil prioritário
identificadas
relacionadas
Nascimento
Data de
Forma de
Nome Nome da Mãe NIS
Acesso
40
RELATÓRIO MENSAL DE ATIVIDADES DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA
E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
OUTRAS ATIVIDADES DO SETOR
Atendimentos
Tipo de Atendimento Com os orientadores sociais e equipe Em conjunto com técnico de referência
Atendimentos na unidade com
família de usuários do serviço
Atendimentos particularizados
com usuários do serviço
Visitas domiciliares à família de
usuários do serviço
Outros
Encaminhamentos
Tipo de Encaminhamento Qtde Tipo de Encaminhamento Qtde
Para o Sistema de Garantia de Direitos/Sistema
Para outras ações de assistência social
de Justiça
Para acesso à documentação Para acesso a direitos da seguridade social
Para outras políticas setoriais Outros
GESTÃO DO SERVIÇO
Ações de Articulação
Qtde Qtde Qtde
CRAS Justino CRAS Leonardo CRAS Sereno
CADÚnico/Bolsa Família Benefícios Eventuais AABB
Serviço de Proteção Social e
Adolescentes em
Serviço de Abordagem Social Serviço de Acolhimento
cumprimento de MSE de
LA/PSC
Política de Saúde Política e Educação Política de Cultura
Política de Esporte Outras Políticas Setoriais Conselho Tutelar
CMAS CMDCA CMI
Outros do Sistema de Outros: _______________
Poder Judiciário
Garantia de Direitos ______________________
Participação de Trabalhadores em Capacitações, Eventos, e Outras Atividades de Educação
Permanente Aprimoramento Profissional
Instituição Carga
Data Trabalhadores/Participantes Tema
Promotora Horária
Observações
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INSTRUMENTAL XIII
42
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE IMAGEM E SOM DE VOZ
A presente autorização é dada sem ônus e não está limitada a nenhuma condição quanto ao
tempo e território e será respeitada por mim, meus herdeiros e sucessores.
___________________________________________________
Assinatura
43
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE IMAGEM E SOM DE VOZ
Eu, __________________________________________________________________________,
sob o nº ____________________________.
AUTORIZO de forma expressa, o uso e a reprodução de minha imagem e voz obtidas em foto e
vídeo, em material institucional de divulgação sem fins lucrativos a ser veiculado em rede
social, além de trechos em outros materiais de divulgação sem fins lucrativos que a
organização necessitar, sempre com o objetivo de divulgar e registrar a participação da
população nas ações da política social do município.
A presente autorização é dada sem ônus e não está limitada a nenhuma condição quanto ao
___________________________________________________
Assinatura
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INSTRUMENTAL XIV
Instrumental destinado a coleta de informações sobre a criança e adolescente que está sendo
acolhido institucionalmente, documento inicial que pode ser complementado com
informações de outros instrumentais desta normativa além do PIA. Documento técnico
qualitativo, parte integrante do material a ser encaminhado ao setor de vigilância
socioassistencial.
TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:
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FORMULÁRIO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL
I - DADOS DO ACOLHIDO
Nome:
Data de Nascimento: Raça/Cor: Idade: Sexo: F M
Pai:
Filiação Mãe:
Endereço: Complemento
Nº
CEP Bairro Distrito Telefone
Ponto de referência:
Valor (aluguel ou financiamento)
Condições de moradia: Própria Alugada Cedida Nº cômodos:
Tipo de construção:
Situação Habitacional: Casa frente/fundos Apartamento Cômodo Barraco Cortiço
Alvenaria
Madeira Apartamento de conjunto habitacional Invasão Casa isolada Condomínio fechado
Mista
Quantos irmão? _______ Quantos irmãos já foram adotados?______ Quantos estão com outros familiares?________
Possui
irmãos? Estão abrigados? Sim, Não. Porquê?______________________________________________________________
Não Sim
Nome dos
Idade
irmãos
Agressor: Parente Pai Padrasto Madrasta Avô(ó) Irmão Tio(a) Primo(a) Amigo(a)
Desconhecidos Outro:___________________________________________________________
O próprio Álcool; Drogas; Exploração Sexual; Pornografia; Trabalho Infantil: urbano rural;
acolhido está
envolvido Situação De Rua; Desaparecido; Deficiência Mental; Deficiência Física/Saúde; Outros ______
com: ______________________________________________________________________________________
Durante quanto
tempo o acolhido 01 mês 02-06 meses 07meses – 02 anos 03-05 anos mais de 05 anos Período incerto
foi vítima de
agressão? Local da(s) ocorrência(s): _______________________________________________________________________
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No momento da retirada percebeu algum sinal de
Foi elabrada ocorrência policial (BO)? Sim Não ______________
violência? Sim Não
Descrição dos Fatos:
O acolhido e/ou família já foram encaminhados para os serviços da Rede (CRAS, CREAS, CAPS< CAPAS ad, entre outros) antes da
medida excepcional de acolhimento institucional? Quais?
Verificou se existem parentes ou pessoas idôneas (vizinhos, padrinhos, amigos e membros da comunidade local, etc), com vínculo
de afinidade e afetividade disposto a acolherem provisoriamente o acolhido? Sim Não
Nome:
Parente Outros. Especificar: ___________________________________________________________________________
Pessoa 1
Endereço: Bairro
Nº
Cidade Estado CEP CEP
Nome:
Pessoa 2
_________________________________________________________________________
Assinatura do(s) funcionário(s) da Casa
responsável pelo Acolhimento _________________________________________________________________________
Outros responsáveis
_____________________________________________________________________________________
presentes no acolhimento:
Telefone
Assinatura do(s) Conselheiro(s)
Tutelar(es) responsável(eis): Telefone
Assinatura do Coordenador
_____________________________________________________________________________________
da Casa
Parecer da Equipe Técnica:
______________________________ _____________________________
Técnico de Referência do Atendimento Técnico de Referência do Atendimento
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INSTRUMENTAL XV
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À FAMÍLIA NO DOMICÍLIO – SASFD
- INFORME LEGAL –
Condicionalidades são as exigências do programa para que a família receba o benefício. Além
disso, elas são compromissos que as famílias assumem junto ao governo federal e são de
fundamental importância para a manutenção do programa. As condicionalidades são na área
de Saúde e Educação e devem ser cumpridas para que o benefício não seja cancelado,
bloqueado ou suspenso.
Condicionalidades de Saúde
As gestantes e nutrizes devem ser inscritas no pré-natal e comparecer com o cartão de
gestante as consultas nas unidades de saúde próximas à sua residência, seguindo o calendário
do Ministério da Saúde. Outra exigência é a participação nas atividades educativas ofertadas
pelas equipes de saúde sobre aleitamento materno e promoção da alimentação saudável.
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SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À FAMÍLIA NO DOMICÍLIO - SASFD
Setor:
Técnico de Referência:
Caracteização da Família
Faixa Etária dos Membros da Família Beneficiários Situação dos Benefícios
BOLSA FAMÍLIA
BPC – PESSOA C/
NIS do Data de
ADOLESCENTE
60
PBC – IDOSO
DEFICIÊNCIA
6a 15 a 18 a 30 a
CIDADÃO
TOTAL
Nome do Representante da Família Representante da Inserção 0a5 anos
14 17 29 59 Condicionalidades Status
Família no SASFD anos
anos anos anos anos
ou
mais
__________________________________________
Carimbo e assinatura do Técnico
50
Número de c/a fora da
escola (04 a 17 anos
Número de c/a
aguardando vaga na
escola
frequentam o ensino
fundamental
Número de adolescentes
que frequentam o ensino
médio
Número de jovens e
adultos em EJA
Número de Jovens
CARACTERIZAÇÃO DA FAMÍLIA – SITUAÇÃO ESCOLAR
Situação de Rua
Rua
Pop.
Pró-Idoso
51
Centro de Convivência da
Criança e do Adolescente
Oficinas de Convivência e
Serviço de
de Vínculos
Convivência e
Fortalecimento de
Fortalecimento
Vínculos
Em Meio Aberto
MSE
Internação
Educativa –
Medida Socio
Crianças
Quadro Situacional das Famílias no mês: __________/________
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À FAMÍLIA NO DOMICÍLIO - SASFD
Adolescentes
Institucional
Acolhimento
Idosos
Privação de Liberdade
Reclusão
Nº de mulheres
gestantes na família
Saúde
Nº de idosos e deficientes
Contatos com as famílias Participação em reuniões
necessitam de proteção
necessitam de proteção
oficinas palestras e eventos
Nº de deficientes que
social no domicílio
social no domicílio
Nº de idosos que
com PDU
Nº de pessoas Nº de pessoas Nº de
Nº de Nº de Nº de Nº de
Nº de visitas Nº de que que crianças que
abordagens pessoas que pessoas que pessoas que
Nome do Orientador Socioeducativo domiciliares atendimentos participaram participaram participaram
domiciliares participaram participaram participaram
recebidas individuais de reunião de de reunião de oficinas
recebidas de oficinas em palestras de eventos
convivência sócioeducativa lúdicas
__________________________________________
Carimbo e assinatura do Técnico
52
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À FAMÍLIA NO DOMICÍLIO - SASFD
Encaminhamentos
Encaminhamentos
Encaminhamentos
Encaminhamentos
Encaminhamentos
Encaminhamentos
Encaminhamentos
Inserção
Inserção
Inserção
Inserção
Inserção
Inserção
Inserção
Inserção
Encaminhamentos Inserção
__________________________________________
Carimbo e assinatura do Técnico
53
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À FAMÍLIA NO DOMICÍLIO - SASFD
DESLIGAMENTO DA FAMÍLIA
NIS do Representante CPF do Representante Data de
Nome do Representante da Família Motivo de Desligamento
da Família da Família Desligamento
__________________________________________
Carimbo e assinatura do Técnico
54
INSTRUMENTAL XVI
55
FRIDA: uma apresentação necessária
A violência doméstica contra a mulher é uma grave violação aos direitos humanos. Como é por
todos sabido, os números da violência doméstica contra a mulher não param de subir a cada
pesquisa. A magnitude das agressões, a crueldade das ações criminosas e o requinte da vileza
são notícias de todos os dias. O feminicídio, por exemplo, é o crime do momento, sem que
haja uma perspectiva racional para o prenúncio ao menos de um declínio.
É nesse contexto que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP),com parceria do CNJ,
Ministério da Relações Exteriores, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão,
Ministério dos Direitos Humanos, Delegação da União Europeia no Brasil(DELBRA) e
Observatório Nacional de Violência de Gênero,tema oportunidade de unir esforços para
oferecer a resposta mais séria possível, no limite de suas atribuições. Esse é o convite
recíproco, de parte a parte.
O enfrentamento à violência doméstica contra a mulher tem sido prioridade do CNMP, que
desde 2017 percebeu ali um atentado de grau tão elevado aos direitos humanos que coloca
em risco, sem hipérbole, a sobrevivência digna da humanidade.
Desde então, por meio de suas comissões especializadas na defesa dos direitos fundamentais,
o CNMP tem procurado alternativas no combate a tais crimes, especialmente por projetos
internacionais de cooperação com a União Europeia, através de um programa denominado
Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil.
A primeira parceria estratégica foi inaugurada em 2017, tendo como tema a justiça para a
mulher, principalmente sob o enfoque do crime de gênero. Duas questões foram muito
debatidas junto a autoridades da Lituânia (sede do excelente Instituto Europeu de Estatística
de Gênero –EIGE), da Itália e de Portugal (Observatório Nacional de Violência de Gênero da
Universidade Nova de Lisboa): o feminicídio e,também,o Cadastro Nacional de Violência
Doméstica.
56
No curso de 2018 foi iniciada a segunda parceria estratégica. Dessa vez o objeto dos trabalhos
foi a avaliação de risco nos crimes de violência doméstica contra a mulher sob o título
Formulário de Avaliação de Risco para o Cadastro Nacional de Violência Doméstica: um
instrumento para o enfrentamento da violência doméstica contra a mulher.
O projeto de 2018 foi uma continuidade da cooperação já firmada entre a União Europeia e o
Brasil no âmbito dos Diálogos Setoriais. O objetivo do segundo encontro foi testar o Cadastro
Nacional de Violência Doméstica (CNVD) como uma ferramenta no enfrentamento à violência
doméstica contra a mulher.
Depois da análise da realidade da Áustria e de Portugal, ficou patente que o CNVD estava no
caminho certo rumo à aplicação sustentável (gerando informações vitais na prevenção e
enfrentamento da violência doméstica contra a mulher) do cadastro previsto na Lei Maria da
Penha, desde a sua publicação.
A partir daí a missão brasileira buscou, junto aos parceiros europeus, todo subsídio capaz de
dar luz a um formulário de avaliação de risco (risk assessment form) útil a todas as autoridades
envolvidas no enfrentamento da violência doméstica contra a mulher, iniciativa formalizada
pelo acordo de cooperação entre o Conselho Nacional de Justiça, o Conselho Nacional do
Ministério Público e o Ministério dos Direitos Humanos.
Intitulado de FRIDA, o Formulário Nacional de Risco e Proteção à Vida, que surge em razão dos
projetos capitaneados no âmbito do CNMP, traz perguntas, cujas respostas contribuem na
identificação do grau de risco em que a vítima mulher se encontra. O FRIDA, que foi estudado
e desenvolvido cientificamente pelos peritos Ana Lúcia Teixeira, Manuel Lisboa e Wania
Pasinato, indica, de forma objetiva, o grau de risco da vítima em virtude das respostas dadas às
perguntas do formulário, o que pode reduzir a probabilidade de uma possível repetição ou
ocorrência de um primeiro ato violento contra a mulher no ambiente de violência doméstica.
O leitor terá, nas páginas seguintes, um valioso relatório indicando como o FRIDA foi
concebido cientificamente com amparo em modelos internacionalmente reconhecidos e sem
desconsiderar as peculiaridades do nosso país. O texto também explica como o FRIDA já é
empregado, de forma exitosa, pelo Disque 180 e orienta, com detalhes, como o formulário
pode ser adotado em todo o território nacional.
Fica o mais sincero desejo que toda mulher conheça essa nova ferramenta e que as vítimas de
violência doméstica possam exigi-lo quando forem atendidas. Agora é chegada a hora de sua
disseminação.
Verão de 2019.
57
FORMULAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE RISCO EM VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
58
Nº de itens assinalados com “não sabe” ou “não se aplica”
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11-19
0-2 B B B B B B B B B B B M
3 B B B B B B B B M M M M
Nº de itens assinalados com “sim”
4 B B B B M M M M M M M M
5 M M M M M M M M M M E M
6 M M M M M M M M E E E M
7 M M M M M M E E E E E M
8 M M M M E E E E E E E M
9 M M E E E E E E E E E M
10-19 E E E E E E E E E E E
59
FORMULAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE RISCO EM VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER
Nesta parte do formulário a profissional responsável pelo atendimento deverá registrar informações consideradas
relevantes para a compreensão global da situação. O documento de avaliação estruturada consiste em um conjunto de perguntas
que serão respondidas de forma descritiva e suscinta pela(o) profissional. O registro se fará a partir de informações que já foram
prestadas pela vítima acrescentadas aquelas sobre suas condições físicas, emocionais e psicológicas. Ao final, um campo aberto
permite o registro de informações adicionais e que sejam consideradas relevantes para entendimento da gravidade da situação e
medidas que adicionalmente deverão ser consideradas para a proteção da mulher.
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Existem outras informações relevantes com relação ao contexto ou situação da vítima e que
possam indicar risco de novas agressões? (Por exemplo, a mulher tem novo(a) companheiro(a)
ou tomou decisões que anunciam um rompimento definitivo com o agressor (pretende mudar
de casa, bairro, cidade)). Anote e explique __________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Existe o risco da mulher tentar suicídio ou existem informações de que tenha tentado se
matar? _______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
A mulher ainda reside com o(a) agressor(a) ou ele tem acesso fácil à sua residência? Explique a
situação ______________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
60
Descreva outras circunstâncias que, na sua opinião, poderão representar risco de novas
agressões e deverão ser observadas no fluxo de atendimento e ensejar a reavaliação de risco
por outros profissionais. Descreva de forma sucinta a situação ou aspecto que chamou sua
atenção. _____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Tendo em conta a informação recolhida e a sua experiência profissional, que nível de risco
atribui a este caso? (Baixo; Médio; Elevado). Justifique. _______________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
61
ORIENTAÇÕES PARA O USO DO FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE RISCO
As orientações apresentadas neste documento são dirigidas aos profissionais que atuam no
atendimento às mulheres em situação de violência nos serviços especializados e não
especializados. São psicóloga(o)s, assistentes sociais, assessora(e)s jurídicas, policiais civis e
militares, defensora(e)s pública(o)s, promotora(e)s de justiça e magistrada(o)s, médica(o)s e
enfermeira(o)s. Destina-se aos serviços que formam as redes de atendimento a mulheres em
situação de violência nas áreas da assistência psicosocial e jurídica, segurança, saúde e justiça.
Trazer a mulher ao centro das decisões como estratégia de fortalecimento para a saída da
situação de violência em que se encontra.
Quando aplicar
A avaliação de risco deverá ser aplicada a todos os casos de violência doméstica e familiar
contra as mulheres que deverão ser consideradas independentemente de classe, raça, cor,
etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião (artigo 2º, Lei Maria
da Penha).
62
A avaliação de risco também deverá ser aplicada às vítimas diretas ou sobreviventes dos casos
de tentativas de feminicídio. Sempre que estiverem presentes a avaliação deverá ser aplicada
às vítimas indiretas da violência.
São denominados “vítimas diretas aquelas que, individual ou coletivamente, tenham sofrido
diretamente os danos da violência física, psicológica ou emocional – quer tenha sido
consumada ou tentada -, e, como “vítimas indiretas”, os familiares e/ou outros
dependentes da vítima direta. Tratando-se especificamente dos feminicídios, utilizar-se-á
também a expressão “vítimas sobreviventes” para aquelas vítimas diretas cujo desfecho
fatal não se consumou.
A avaliação de risco será aplicada aos casos de violência doméstica e familiar e feminicídios
conforme previsão na legislação – Lei Maria da Penha e Lei do Feminicídio
De acordo com a Lei Maria da Penha (11.340/2006) “configura violência doméstica e familiar
contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.” (artigo 5º, Lei Maria da
Penha). A violência doméstica apresenta-se nas formas da violência física, psicológica, sexual,
moral e patrimonial e pode ocorrer na unidade doméstica, envolvendo relações envolvendo
laços de parentesco, afinidade ou em relações intimas de afeto, independentemente da
coabitação do casal.
• Feminicídios
O atendimento às mulheres em situação de violência deve ser pautado pelo respeito às diferenças.
Cor, idade, orientação sexual, renda e outras características sociodemográficas são também condições de
vulnerabilidade para as mulheres e podem, por um lado, torná-las mais expostas à violência e, por outro
lado, dificultar seu acesso aos serviços e ao atendimento de qualidade.
A atuação dos profissionais no atendimento e aplicação da avaliação de risco deve ser pautada
pelos princípios éticos e de respeito aos direitos humanos das mulheres.
A intervenção profissional deve ter um enquadramento de Direitos Humanos e ser feita numa abordagem de
defesa dos direitos em todas as áreas.
Princípio de Segurança
A segurança das vítimas/sobreviventes, e de possíveis vítimas colaterais, incluindo os/as filhos/as e outras
pessoas dos seus círculos familiares e sociais, bem como a segurança dos/as profissionais que as apóiam é
prioritária
63
Princípio do Respeito
A intervenção dos/as profissionais deve ser centrada na perspectiva das sobreviventes/vitimas, com respeito e
empatia pela suas experiências, histórias de vida, contexto cultural e diversidade.
Princípio de Confidencialidade
Princípio de Empowerment
Princípio de Cooperação
Princípio de Responsabilização
As entidades devem ter mecanismos para regularmente avaliar, monitorar, aperfeiçoar e articular os serviços
que prestam às vítimas/sobreviventes de violência doméstica.
Além desse conjunto de princípios, devem ser observados no atendimento para mulheres em
situação de violência os dispositivos legais e diretrizes existentes no país. Entre eles destacam -
se
Acrescenta dispositivos à Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para
dispor sobre o direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter
atendimento policial e pericialespecializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por
servidores do sexo feminino. (Artigo 10A e 12A).1
Diretrizes Nacionais para Investigar Processar e Julgar com perspectiva de gênero as mortes
violentas de Mulheres (ONU MULHERES, 2016)
________________________
1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13505.htm
2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12845.htm
64
Aplicação do formulário de avaliação de risco
Ao todo são 19 perguntas e algumas delas foram organizadas em duas partes para facilitar o
registro da informação e sua qualidade. Todas as perguntas deverão ser lidas e preenchidas
com as respostas correspondentes.
Não Não se
Pergunta Sim Não
sabe aplica
Você já foi agredida fisicamente pelo(a) agressor(a)?
A senhora/você se separou recentemente do(a) agressor(a), tentou ou
tem intenção de se separar? Especifique: Separou □ Tentou □
Manifestou intenção □
65
Após o preenchimento, o profissional deverá realizar a contagem das respostas e anotar os
números correspondentes na última linha do formulário. Com base nesses valores, deverá
procurar na grelha de cotação a célula que cruza o número de Sins assinalados e o número de
Não Sabe + número de Não se aplica, encontrando assim o nível de risco apurado.
66
Uma vez concluído o preenchimento do documento, a(o) profissional deverá, juntamente com
a mulher, tomar decisões quanto às medidas a serem aplicadas e os encaminhamentos que
serão realizados.
Considerando que a avaliação de risco poderá ser iniciada e reproduzida em qualquer serviço
da rede de atendimento, os encaminhamentos dependerão de qual serviço dará início aos
procedimentos e quais serão priorizados na sequência. Ou seja, não se estabelece um fluxo
fixo nem unidirecional de encaminhamentos que deverão ser planejados de acordo com a
realidade de oferta de serviços em cada localidade e, a partir dessa, das necessidades
apresentadas pelas mulheres.
De toda forma é importante reiterar que a avaliação de risco deve ser utilizada para:
• a proteção da mulher frente ao risco imediato, como fundamentação para as medidas
protetivas de urgência e gestão do risco mediante as medidas previstas na Lei Maria da Penha;
• a adoção de procedimentos integrados para minimizar a repetição da violência em curto
prazo com aplicação do artigo 11º da Lei Maria da Penha entre outros que serão adotados
para prevenção da violência através do acompanhamento na rede de atendimento
especializado;
• a melhoria das respostas institucionais para reduzir a incidência da violência doméstica e
familiar por meio do compartilhamento de informações e encaminhamentos realizados a cada
caso.
Medidas de proteção para a mulher previstas no artigo 11º da Lei Maria da Penha
A avaliação da gravidade do risco deverá levar em consideração a necessidade de aplicação de
medidas imediatas e que contribuam para proteger a mulher, seus/suas filhas e familiares de
novas agressões ou ameaças.
67
Medidas Protetivas de Urgência previstas na Lei Maria da Penha
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz
poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas
de urgência, entre outras:
I – suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos termos
da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
II – afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
III – proibição de determinadas condutas, entre as quais:
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância
entre estes e o agressor;
b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;
c) frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;
IV – restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento
multidisciplinar ou serviço similar;
V – prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
§ 1º As medidas referidas neste artigo não impedem a aplicação de outras previstas na legislação em vigor,
sempre que a segurança da ofendida ou as circunstâncias o exigirem, devendo a providência ser comunicada
ao Ministério Público.
§ 2º Na hipótese de aplicação do inciso I, encontrando-se o agressor nas condições mencionadas no caput e
incisos do art. 6º da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, o juiz comunicará ao respectivo órgão,
corporação ou instituição as medidas protetivas de urgência concedidas e determinará a restrição do porte
de armas, ficando o superior imediato do agressor responsável pelo cumprimento da determinação judicial,
sob pena de incorrer nos crimes de prevaricação ou de desobediência, conforme o caso.
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
I – encaminhar à ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de
atendimento;
II – determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após
afastamento do agressor;
III – determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos
filhos e alimentos;
IV – determinar a separação de corpos.
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular
da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras: I – restituição de
bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;
II – proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra venda e locação de propriedade
em comum, salvo expressa autorização judicial;
III – suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;
IV – prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da
prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida
68
INSTRUMENTAL XVII
DADOS DA VIOLÊNCIA: Registrar se o agressor já foi preso, por quanto tempo e por quantas
vezes
Lesão: (registrar somente as informações declaradas pela vítima, assinalar em quais partes do
corpo e sua conseqüência);
INDICADORES DE RISCO
É a primeira notificação da situação de Tem medida protetiva deferida contra Gestante: Sim Não
violência? ele?
Sim Não. Sim Não 1º Trimestre 2º Trimestre
3º Trimestre Não sabe informar
Quantidade:_____________________ Ele cumpre? Sim Não
Nome Idade Data de Nascimento
Nome da mãe
Pai: Vivo Falecido
Identificação
Endereço: Nº Complemento
Ponto de referência:
Dados residênciais
Endereço: Nº Complemento
Ponto de referência:
70
Data de Fator de
Parentesco
Nome Nascimento Escolaridade Profissão Renda risco
/ vínculo
Dados socioeconomicos (dd/mm/aa) social
Ponto de referência:
DADOS DO AGRESSOR
Ocupação/atividade remunerada:
Endereço: Nº Complemento
Ponto de referência:
71
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA MULHER VITIMA DE VIOLÊNCIA
Parte II
O agressor já foi preso, ou esteve preso? Sim Não. Quanto tempo:_______________. Quantas vezes: __________
Tipos de violência Meio de agressão física
Tipologia
Privação de Liberdade
Frequência da violência praticada pelo Há que número de tempo:
Frequência
____________________________________________________________________________________
Outros
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
INDICADORES DE RISCO
A – INDICADORES DE RISCOS DO AGRESSOR
Fatores de risco Tipos
Patologias do Alcoolismo: Usuário de drogas Crime patológico Outras (especificar)
agressor Sim Não ilícitas: Sim Não Sim Não Sim Não
Comportamentos Utilização de armar ou Comportamento
Conflitos com a lei: Condutas persecutórias
agressivos do outros objetos para agressivo com filhos:
Sim Não Sim Não
agressor ameaçar: Sim Não Sim Não
Representações Se não for dele não será Mulher deve sempre
Mulher não precisa Mulher/filhos: posse do
sociais de gênero do de mais ninguém satisfazer sexualmente
trabalhar: Sim Não marido: Sim Não
agressor (mulher): Sim Não o marido: Sim Não
Tem apoio da
Cargos na Rede social Rede social
Fatores econômicos Dificuldades própria família
área de relacionada relacionada com Desemprego
funcionais do financeiras em relação às
segurança com o crime segurança Sim Não
agressor Sim Não violências
Sim Não Sim Não Sim Não
Sim Não
72
B – INDICADORES DE RISCO DA MULHER (FRAGILIDADE)
Fatores de risco Tipos
Uso de medicamentos
Depressão Sofrimento mental Def. física Def. visual
psiquiátricos
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Fatores de Saúde Sim Não
Def. auditiva Outros (especificar) Alcoolismo Faz uso de drogas ilícitas
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Representações Casamento é pra Religiosidade A mulher não deve denunciar o É dever da mulher cuidar do
sociais de gênero da sempre opressora: pai dos próprios filhos marido
mulher Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Mora na mesma Mora próximo ao Tem contato freqüente É perseguida ou
Situação da relação residência com o agressor com o agressor assediada pelo agressor
agressor Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Há histórico de violência Sofreu violência em sua Tem comportamento Tem comportamento
Histórico de
familiar infância explosivo agressivo com os filhos
violência
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
C – INDICADORES DE PROTEÇÃO
Fatores de risco Tipos
Familiar Social Trabalho Serviços Públicos Psicológica
Rede de apoio
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Sentimento de De si própria Famíliar Dos filhos Social
valorização Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Está empregada Renda suficiente para Facilidade de remuneração no Todos os filhos maiores
Fatores
atualmente manutenção da família mercado de trabalho formal ou de 14 anos
Sócioeconomicos
Sim Não Sim Não informal Sim Não Sim Não
Informações complementares relevantes
__________________________________
assinatura e carimbo do Técnico
73
INSTRUMENTAL XVIII
Documento deve ser entregue ao setor de vigilância socioassistêncial ao final de cada mês.
74
AUTORIZAÇÃO PARA BENEFÍCIO EVENTUAL CALAMIDADE PÚBLICA
Eu, __________________________________________________________________________,
portador (a) do RG nº ________________________, CPF nº ____________________________,
residente à Rua _______________________________________________________________,
nº __________, Bairro ____________________________________, neste município, venho
por meio deste requerer a concessão do auxílio de calamidade pública em decorrência de ____
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
__________________________________
assinatura beneficiário
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
I - IDENTIFICAÇÃO
Nome
Sexo: F M
Nº NIS CPF Nascimento: Pessoa com deficiência: Sim Não
Outros: _____________________________________________________________________________________
III – JUSTIFICATIVA
IV – SERVIÇO DE REFERÊNCIA:
____________________________________________________________________
Telefone: Contato com:
__________________________________
assinatura e carimbo do Técnico
75
INSTRUMENTAL XIX
DECLARAÇÃO DE HIPOSUFICIÊNCIA
Instrumental usado para comprovar que uma pessoa não tem condições de pagar os custos
exigidos para ter acesso a alguns serviços como as custas processuais e honorários de
sucumbência de advogado utilizado como recurso metodológico, que indica os aspectos da
realidade social ou as mudanças ocasionadas pelos determinantes dos diferentes fenômenos
sociais. Documento deve ser entregue ao setor de vigilância socioassistêncial e a Instância de
Controle Social do Conselho Municipal de Assistência Social.
Informar o nome completo do solicitante, número de NIS, sua nacionalidade, RG, CPF,
profissão e endereço completo.
Dados para se obter a documentação: registrar o nome completo, em qual cartório o registro
civil foi realizado, data de nascimento, naturalidade, número do livro, número do termo,
filiação completa e legível, endereço completo.
76
DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA
NOME COMPLETO:
NIS: NACIONALIDADE:
RG: CPF:
PROFISSÃO:
ENDEREÇO:
Eu acima identificado, DECLARO, nos termos de parágrafo único do art. 1.512 da lei nº
10.406/02 (Código Civil Brasileiro) e, ou, art. 30,§2º, da Lei nº 6.015/73, que sou
hipossuficiente e não posso pagar os emolumentos referentes ao ato que pretendo obter,
relativamente ao assento feito nessa serventia em nome de:
NOME:
REGISTRO FEITO NO CARTÓRIO:
NASCIMENTO: NATURALIDADE: LIVRO: TERMOS:
NOME DO PAI:
NOME DA MÃE:
ENDEREÇO:
( ) 2º Via de Carteira de Identidade
( ) 2º Via de Certidão de Nascimento
( ) 2º Via de Certidão de Casamento
( ) 2º Via de Certidão de Óbito
( ) ____________________________________________________________________
Declaro ainda, minha ciência ao fato de que as informações aqui prestadas poderão ser objeto
de averiguação, além de que, na hipótese de serem inverídicas, por elas responderei civil e
criminalmente, nos termos 3º, do art.30, da lei nº6. 015/73.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(Assinatura do solicitante)
77
INSTRUMENTAL XX
Informar o nome completo do usuário, NIS, data de nascimento, telefone, endereço completo
com CEP (nos casos de população de rua, registrar a origem do requerente), especificar qual
documento apresentado e seus dados.
78
RECIBO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO EVENTUAL
Declaro ter recebido do CRAS/CREAS a título de benefício eventual, para suprir necessidades
imediatas.
Outros: _______________________________________________________________________
________________________________________
Beneficiário
_________________________________ _________________________________
Técnico que concedeu o Benefício Coordenador (a) do CRAS/CREAS
79
INSTRUMENTAL XXI
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO
Instrumental utilizado como recurso metodológico, que indica os aspectos da realidade social
ou as mudanças ocasionadas pelos determinantes dos diferentes fenômenos
sociais. Documento deve ser entregue ao setor de vigilância socioassistêncial e a Instância de
Controle Social do Conselho Municipal de Assistência Social.
80
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO
EQUIPE DE REFERÊNCIA
Coordenador:
Assistente Social:
Psicólogo:
Agente Adminsitrativo:
DIAGNÓSTICO
TOTAL DE ATENDIMENTOS DIAGNOSTICÁDOS:
Distribuição por Bairros
bairro qtde bairro qtde bairro qtde bairro qtde
Ana Carrara Floresta Justino Santa Cristina
Beira Rio Granjaria Leonardo São Cristóvão
Bela Vista Guanabara Marote São Diniz
Bom Pastor Haidêe Fajardo Menezes São Pedro
Bom Retiro Horto Florestal Morada da Serra São Sebastião
Bonsucesso Horto Florestal 2 Pampulha São Vicente
Sebastião
Carijós Ibraim Paraíso
Adolfo
Centenário Imê Farage Ponte Alta Sol Nascente
Centro Imigrantes Popular Taquara Preta
Cidade Nova Independência Pouso Alegre Thomé
Vila Domingos
Colinas Izabel Tavares Primavera
Lopes
Recanto das
Dico Leite Jardim Vila Minalda
Palmeiras
Distrito
Jardim Bandeirantes 1 Riguete Vila Reis
Indústrial
Fátima Jardim Bandeirantes 2 Santa Clara Vila Teresa
Distribuição por Idade
faixa etária qtde faixa etária qtde faixa etária qtde faixa etária qtde faixa etária qtde faixa etária qtde
0 a 06 anos 12 a 14 anos 18 a 29 anos 46 a 59 anos 65 a 69 anos 80 a 99 anos
07 a 11 anos 15 a 17 anos 30 a 45 anos 60 a 64 anos 70 a 79 anos 100 anos ou +
Distribuição por Sexo
qtde qtde
Homens Mulheres
Distribuição por Raça
qtde qtde qtde qtde qtde
Amarela Branca Parda Preta Indigena
Distribuição por Escolaridade
qtde qtde qtde qtde
Ensino Fundamental
Não escolarizado Ensino Médio Pós-graduação
(1ª a 4ª série/1º ao 5º ano)
Ensino Fundamental
Educação Infantil Ensino Superior
(5ª a 8ª série/ 6º ao 9º ano)
Distribuição por Renda Familiar Per Capita
qtde qtde qtde qtde qtde
De R$ 85,01 a De R$ 230,01 De R$ 680,01 Acima de
Até R$85,00
R$ 230,00 a R$ 680,00 a R$ 937,00 R$ 937,01
Distribuição por Condição de Trabalho
qtde qtde qtde qtde
Formal Informal Desemprego Desocupação que caracteriza desemprego
81
Distribuição por Ocupação
qtde qtde
Empregada(o) Doméstica(o) / diarista ou mensalista Trabalhador(a) de comércio
Auxiliar de serviços gerais Garçom/garçonete
Ajudante geral Segurança
Pedreiro (inclui servente e ajudante) Cozinheiro
Manicure Mecânico
Serviços prediais (pintor, jardineiro, eletricista, etc) Auxiliar de Produção
Cuidadora de criança Catador de material reciclável
Cuidadora de idoso Outros
Distribuição por Programas e Benefícios Socioassistenciais
qtde Qtde
Bolsa Família Casa de Maria
Benefício de Prestação Continuada – BPC PAEFI
Adolescente Cidadão Benefícios Eventuais
Pró-Vida PAIF
Centro de Conivência da Criança e do Adolescente Centro de Convivência do Idoso
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo –
Programa Criança Feliz
SCFV
Distribuição por Vulnerabilidade
qtde Qtde
Insuficiência / insegurança de rendimentos Abuso ou dependência de drogas
Membro familiar em cumprimento de pena restritiva
Criança
de liberdade
Idoso Trabalho infantil
Criança ou adolescente cumprindo medida
Pessoa com Deficiência
socioeducativa
Doença Crônica Violência
Habitação não adequada
Distribuição por Riscos Sociais
qtde Qtde
Egresso de medida socioeducativa Abandono
Rede de proteção deficitária e/ou falta de acesso a
Apartação
serviço
Analfabetismo Confinamento
Evasão / Abandono escolar Isolamento
Conflitos Outros
Preconceito / discriminação
Volumes de Demandas Externas Recebidas pela Unidade
Origem da demanda qtde Origem da demanda qtde Origem da demanda qtde Origem da demanda Qtde
Outros Setores da Entidades Sociais atuando
Política de Saúde Setor do Cadastro Único
Prefeitura na Proteção Social Básica
ESF’S CREAS Poder Legislativo Entidades Sociais
Serviço Especializado de Equipe de Inclusão
CAPS Poder Judiciário
Abordagem Social Produtiva
Serviço Especializado para
CAPS AD Promotoria Pública Outras demandas do SGD
Pessoa em Situação de Rua
Política de Educação Gestão Municipal SUAS Polícia Civil Outros Municípios
Benefícios Eventuais Conselho Tutelar Delegacia da Mulher
Outras
CRAS Defesa Civil Polícia Militar
Famílias inseridas no PAIF ou PAEFI em decorrência de encaminhamentos da rede socioassistencial:
Famílias inseridas no PAIF ou PAEFI em decorrência de outros encaminhamentos:
82
INSTRUMENTAL XXII
RELATÓRIO DE VIAGEM
83
RELATÓRIO DE VIAGEM
IDENTIFICAÇÃO DO SERVIDOR
Nome:
IDENTIFICAÇÃO DO AFASTAMENTO
Percurso:
Data: __________/__________/___________
____________________________________
Nome/Matrícula do Servidor
84
INSTRUMENTAL XXIII
85
RELATÓRIO SINTÉTICO DE AÇÕES
1 – Recursos Humanos
Nome do Funcionário Cargo/Função Ocorrências funcionais
2 - Capacitação
Carga Profissionais
Data Tema Local Funcionários Participantes
Horária envolvidos
3 – Reuniões de Equipe
Data Pauta Funcionários Participantes
__________________________________
Coordenador
86
INSTRUMENTAL XXIV
Instrumental destinado aos Coordenadores, documento de caráter quantitativo que deverá ser
feito mensalmente e utilizado em todos os setores, parte integrante do material a ser
encaminhado ao setor de vigilância socioassistencial e para a Instância de Controle Social do
CMAS.
87
CONTROLE MENSAL DE DADOS EXECUSÃO
A – Atendimento Social
Motivos de Busca Ativa
Família em descumprimento
de condicionalidades do PBF
Outro: ______________
Famílias atendidas com
prioritário no território
Benefício Eventual
Famílias com
Encaminhamento pela Encaminhado por Busca
Total de Pessoas Espontâneo
Rede Socioassistencial outras Políticas Públicas Ativa
Atendidas
B – Demandas Apresentadas
Inserção no Defesa e proteção à
Inclusão Cadastro Regularização de
PAIF mercado de criança em trabalho
Único documento Civil
trabalho infantil
Serviço
Regularização Passagem Inserção na Rede Defesa e proteção Especializado p/
Descumprimento Intermunicipal/ Socioassistencial à pessoa com Pessoas em
de Condicionalidades interestadual Básica Deficiência Situação de Rua
(Albergue Noturno)
Serviço de
Proteção em Defesa e proteção à
Inserção na R.
cumprimento de criança vítima de
Inclusão BPC Fatura de água Socioassistencial
medida violência, abuso ou
Especial
socioeducativa de exploração sexual
LA e PSC
Especificação:
Auxílio Natalidade Aluguel Social Acesso à Saúde Outras ______________________________________
__________________________________
C – Encaminhamentos Realizados
Rede
Educaçã Casa de Promotoria
CAPS AD CREAS Socioassistencial da
o Maria Pública
Proteção Básica
Rede
Adolescente Conselho
SINE ESF’s PROMAC Socioassistencial de
Cidadão Tutelar
Proteção Especial
Serviços Sistema de
Entidades Acesso à
Saúde CRAS Passe Livre Garantia de
Sociais documentação
Direitos
Programa Bolsa Previdência Conselhos de Declaração de
CAPS
Família Social Direitos Hiposuficiência
Especificação:
Outros
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
88
D – Visitas Domiciliares realizadas no mês
E – Atendimentos
Entrevista/Atendimento Individual
Ações Particularizadas no Setor
no Domicílio
Ações Particularizadas no Entrevista/Atendimento Familiar
Domicílio no Setor
Entrevista/Atendimento Individual Entrevista/Atendimento Familiar
no Setor no Domicílio
F – Benefícios Eventuais Concedidos
Auxílio Funeral Pagamento de Fatura de água
Auxílio Natalidade Pagamento de Fatura de energia
Cesta Básica de Alimentos Passagem intermunicipal/interestadual
Aluguel Social Outros: ____________________________
__________________________________
Coordenador
89
INSTRUMENTAL XXV
Assim, do número total de famílias acompanhadas pelo PAIF e que foram registradas na
questão anterior (A1), informe a quantidade de famílias que iniciaram o acompanhamento
pelo PAIF durante o mês de referência.
Se as novas famílias registradas em A.2 não se encaixarem em nenhum dos itens B.1,
B.2, B.3, B.4, B.5 ou B.6, esses campos deverão ser preenchidos com0 (zero).
90
O Bloco 2 do RMA CRAS busca informações sobre os atendimentos particularizados realizados
em cada unidade CRAS do município. Incluem
Incluem-se neste bloco os atendimentos
ndimentos realizados no
próprio espaço do CRAS, bem como aqueles realizados pela equipe técnica do CRAS em outro
espaço do município, como no caso das Visitas Domiciliares, por exemplo.
C.2. Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único: Informe o número total de
famílias que, durante o mês de referência, foram encaminhadas para inclus
inclusão no Cadastro
Único - CadÚnico).
Devem ser contabilizadas apenas as famílias que ainda não estavam cadastradas. Os
encaminhamentos relativos à atualização cadastral devem ser contabilizados no item
seguinte (C.3).
As famílias
lias cadastradas no próprio CRAS (seja por integrante da equipe técnica do CRAS
ou por equipe própria do Cadastro que esteja atuando no espaço do CRAS)deve ser
contabilizado neste item.
O número de atendimentos particularizados que foi informado em C2 deve ser,
necessariamente, menor ou igual ao número informado em C1, pois C2 é um
subconjunto de C1.
Caso a atualização cadastral seja realizada no próprio CRAS (seja por integrante da equipe
técnica do CRAS ou por equipe própria do Cadastro que esteja atuando no espaço do
CRAS), devem ser contabilizadas neste item todas as “atualizações cadastrais” realizadas
no CRAS durante o mês.
O número de atendimentos particularizados que foi informado em C3 deve ser,
necessariamente, menor ou igual ao número informado em C1, pois C3 é um subconjunto
de C1.
91
C.4. Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC: Informe o número total de indivíduos ou
famílias que durante o atendimento, neste mês, foram encaminhados para acesso ao Benefício
de Prestação Continuada (BPC).
C.5. Famílias encaminhadas para o CREAS: Informe o número total de famílias ou indivíduos
que durante o atendimento foram encaminhadas para o Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (CREAS).
Atenção! Cada auxílio-natalidade entregue e/ou concedido no CRAS também deve ser
considerado como um atendimento particularizado em C1.
Atenção! Cada auxílio-funeral entregue e/ou concedido no CRAS deve ser considera do
como um atendimento particularizado em C1.
o As doações recebidas nos CRAS, de qualquer natureza como roupas, acessórios, alimentos
para distribuição entre os usuários da Unidade não devem ser consideradas benefícios
eventuais.
o Cada benefício-eventual entregue e/ou concedido no CRAS deve ser considera do como
um atendimento particularizado em C1.
92
Bloco 3 - Atendimentos coletivos realizados no CRAS: Devem ser contabilizados,
exclusivamente, os atendimentos coletivos (ou em grupo) realizados no espaço do próprio
CRAS, ou ainda, os atendimentos realizados em outros espaços alternativos, desde que
executados diretamente pela equipe técnica do CRAS. Não devem ser contabilizados neste
instrumento os atendimentos realizados por outras unidades de rede referenciada ao CRAS.
Assim, não devem ser registradas as atividades coletivas desenvolvidas por Centros de
Convivência que não pertençam ao CRAS (rede pública ou privada), mesmo quando a ele
referenciada. A característica dessas Unidades é a de possuir equipe e coordenação próprias.
Atenção! Pode ocorrer que o número informado neste item seja igual ao informado no item
A.1, caso todas as famílias em acompanhamento pelo PAIF tenham participado dos grupos
regulares do PAIF neste mês. Os grupos do PAIF devem ser obrigatoriamente ser realizados
pela equipe de referência do PAIF.
93
D.8 - Adolescentes de 18 a 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos:
Informe o número total de adolescentes, com idades entre 18 e 59 anos que, durante o mês
de referência, participaram das atividades desenvolvidas nos Serviços de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos, realizados neste CRAS.
D.6 - Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas (ou em
grupo) de caráter não continuado: Informe o número total de pessoas que participaram,
durante o mês de referência, de palestras, oficinas ou outras atividades promovidas pelo CRAS.
Atenção! Devem ser contabilizadas todas as pessoas que participaram das atividades
coletivas de caráter eventual (atividades não continuadas) que foram promovidas pelo CRAS
durante o mês de referência, mesmo que algumas destas pessoas também sejam participantes
das atividades de caráter continuado.
D.7 - Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF:
Informe o número total de pessoas com deficiência que participaram neste mês das atividades
realizadas Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos ou dos grupos realizados pelo
PAIF.
Atenção! Neste item devem ser contabilizadas todas as pessoas com deficiência,
independente da faixa etária, que durante o mês de referência participaram dos serviços de
convivência ou dos grupos do PAIF realizados neste CRAS. Embora sejam registradas neste
item específico, estas pessoas também devem ser contabilizadas normalmente nos itens D.2 a
D.5,conforme ocaso.
94
95
INSTRUMENTAL XXVI
A.1 - Total de casos (famílias ou indivíduos) em acompanhamento pelo PAEFI: O total de casos
(famílias ou indivíduos) em acompanhamento pelo PAEFI é o resultado da soma entre as
famílias/indivíduos que já vêm sendo acompanhadas pelo PAEFI e a quantidade de novos casos
(famílias ou indivíduos) inseridos no acompanhamento do PAEFI durante o mês de referência.
Assim, do número total de casos acompanhados pelo PAEFI e que foram registrados na
questão anterior (A1), informe a quantidade de famílias ou indivíduos que iniciaram o
acompanhamento pelo PAIF durante o mês de referência.
Atenção! O número de famílias que foi informado em A2 deve ser necessariamente menor
ou igual ao número informado em A1, pois,A2 é um subconjunto de A1.
Os itens B.1 a B.5 e o item B.7 identifica apenas alguns perfis das novas famílias inseridas em
acompanhamento pelo PAEFI. Ou seja, esses itens buscam identificar algumas características
96
desses novos casos. É normal que alguns casos contabilizados no item A2 não se enquadrem
em nenhuma das condições descritas nos itens B1 a B5 e B7, enquanto outros casos podem se
enquadrar
rar simultaneamente em mais de uma dessas condições. Portanto, a soma de B1 a B5 e
B7 não terá, necessariamente, o mesmo valor relatado em A.2.
Se as novas famílias registradas em A.2 não se encaixarem em nenhum dos itens B.1, B.2,
B.3, B.4, B.5 ou B.7, esses campos deverão ser preenchidos com 0 (zero).
É muito importante observar que uma mesma família ou indivíduos pode apresentar
simultaneamente, em mais de um perfil, dentre os citados no formulário. Quando isso ocorrer,
a família/indivíduo deve ser co
contabilizada em todos eles
Atenção! O número de casos que foi informado em B1 deve ser necessariamente, menor ou
igual ao número informado em A2, pois
pois, B1 é um subconjunto de A2.
Atenção! O número de famílias que foi informado em B2 deve ser necessariamente menor
ou igual ao número informado em A2, pois
pois, B2 é um subconjunto de A2.
Devem ser incluídas famílias com crianças em situação ou retiradas do trabalho infantil,
participando ou não do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Isto é, devem ser
considera das aquelas crianças que ainda ttenham
enham algum vínculo com o mundo do trabalho ou
que estiveram na condição de trabalho infantil em algum momento, mesmo que não estejam
mais nessa condição no momento da inserção da família em acompanhamento
O número de famílias que foi informado em B3 deve ser necessariamente menor ou igual
ao número informado em A2, pois
pois, B3 é um subconjunto de A2.
Devem ser incluídas famílias com crianças e/ou adolescentes em situação ou egressos de
Serviços de Acolhimento seja Institucional ou Familiar, ou seja, considerar, também, as crianças
ou adolescentes que já estiveram no Acolhimento
O número de famílias que foi informado em B4 deve ser necessariamente menor ou igual
ao número informado em A2, pois
pois, B4 é um subconjunto de A2.
97
B.5 - Famílias cuja situação de violência/violação esteja associada ao uso abusivo de
substâncias psicoativas: Do total de “Novas famílias inseridas no acompanhamento do PAEFI
durante o mês de referência” (A.2) indique quantas famílias vivenciam
ivenciam situações de violência
ou violação de direitos associada ao uso abusivo de substâncias psicoativas.
Atenção! O número de famílias que foi informado em B5 deve ser necessariamente menor
ou igual ao número informado em A2, pois
pois, B5 é um subconjunto de A2.
Quantidade e perfil das pessoas vítimas de violência ou violações de direitos que ingressaram
no PAEFI durante o mês de referência (apenas indivíduos inseridos no acompanhamento no
mês de referência: O item B busca identificar a quantidade total de pessoas (indivíduos) que
ingressaram no PAEFI durante o mês de referência e traçar um breve ve perfil de sexo e idade
desses casos individuais. O campo Total resulta da somatória desses campos.
Famílias
amílias com adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas em meio
aberto também são consideradas em situação de violência e violação de direi
direitos.
Todas as informações inseridas nos campos B1 a B5 e B7 deverão ser computadas
no campo B6.
O total informado em B.6 não é necessariamente igual a A.2, uma vez que em um
novo caso (família/individuo) inserido no PAEFI poderá haver mais de uma pessoa
vitimada.
timada. Em B.6. devem ser contabilizadas pessoas e não famílias.
98
Neste item deve ser registrada apenas a violência física e psicológica, sejam elas
denominadas como violência intrafamiliar ou doméstica. Situações de violência sexual
necessariamente implicam a presença de violência física e/ou psicológica, mas devem
ser computadas apenas nos itens específicos
O número total de crianças e adolescentes iinformadonformado em C1 deve ser
necessariamente menor ou igual ao número informado em B6, pois C1 é um
subconjunto de B6
Atenção! O número de crianças e adolescentes que foi informado em C3 deve ser necessariamente
menor ou igual ao número informado em B6, pois, C3 é um subconjunto de B6.
Atenção! O número de crianças e adolescente que foi informado em C4 deve ser necessariamente
menor ou igual ao número informado em B6, pois,C4 é um subconjunto de B6.
Observe que a faixa etária aqui vai até os 15 anos e não até os 17 como nas demais
questões.
O número total de crianças e adolescentes que foi informado em C5 deve ser
necessariamente menor ou igual ao número informado em B6, pois C5 é um
subconjunto de B6.
99
O campo D busca informações sobre os idosos de 60 anos ou mais em situações de violência
ou violações de direitos, que ingressaram no PAEFI durante o mês de referência.
D.1 – Pessoas idosas vítimas de violência intrafamiliar (física, psicológica ou sexual): Do total de
pessoas idosas acompanhadas pelo PAEFI, informe a quantidade daquelas que estão em
acompanhamento por motivo de violência física, psicológica ou sexual, sejam elas
consideradas como violência intrafamiliar ou doméstica, de acordo como sexo (masculino e
feminino). O campo Total resulta da somatória dos valores registrados nos campos de
cruzamento dessas duas categorias.
E.1 – Pessoas com deficiência vítimas de violência intrafamiliar (física, psicológica ou sexual):
Do total de pessoas com deficiência acompanhadas pelo PAEFI, informe a quantidade daquelas
que estão em acompanhamento por motivo de violência física, psicológica ou sexual, sejam
elas consideradas como violência intrafamiliar ou doméstica, de acordo como sexo (masculino
e feminino) e as faixas etárias de 0 a 12 anos, 13 a 17 anos, 18 a 59 anos e de 60 anos ou mais.
Neste campo, deve ser registrada a violência física, psicológica ou sexual, sejam elas
denominadas como violência intrafamiliar ou doméstica.
O número total de pessoas com deficiência vítimas de violência intrafamiliar ou doméstica
que foi informado em E1 deve ser necessariamente menor ou igual ao número informado em
B6, pois, E1 é um subconjunto de B6.
E.2 – Pessoas com deficiência vítimas de negligência ou abandono: Do total de pessoas com
deficiência acompanhadas pelo PAEFI, informe a quantidade daquelas que estão em
acompanhamento por motivo de negligência ou abandono, considerando o sexo (masculino e
feminino) e as faixas etárias de 0 a 12 anos, 13 a 17 anos, 18 a 59 anos e de 60 anos ou mais.
F.1 - Mulheres adultas (18 a 59 anos) vítimas de violência intrafamiliar (física, psicológica ou
sexual): Do total de mulheres acompanhadas pelo PAEFI, informe a quantidade daquelas que
100
estão em acompanhamento por motivo de violência intrafamiliar/doméstica, considerando as
idades entre18 a 59 anos de idade.
Neste campo devem ser registradas a violência física, psicológica e/ou sexual, sejam elas
denominadas como violência intrafamiliar ou doméstica.
O número total de mulheres informado em F1 deve ser necessariamente menor ou igual ao
número informado em B6, pois, F1 é um subconjunto de B6.
O item G busca identificar a quantidade total de pessoas vítimas de tráfico de seres humanos,
que ingressaram no PAEFI durante o mês de referência, bem como traçar um breve perfil de
Sexo e Idade desses casos individuais. O campo Total resulta da somatória dos valores
registrados nos campos de cruzamento dessas duas variáveis.
G.1 - Pessoas vítimas de tráfico de seres humanos: Do total de pessoas acompanhadas pelo
PAEFI, informe a quantidade daquelas que estão em acompanhamento por terem sido vítimas
de tráfico de seres humanos, considerando o sexo (masculino e feminino) e as faixas etárias de
0 a 12 anos, 13 a 17 anos, 18 a 59 anos e 60 anos ou mais.
Atenção! O número total de pessoas vítimas de discriminação por orientação sexual que foi
informado em H1 deve ser necessariamente menor ou igual ao número informado em B6,
pois, H1 é um subconjunto de B6.
O item I busca identificar a quantidade total de pessoas em situação de rua, que ingressaram
no PAEFI durante o mês de referência, bem como traçar um breve perfil de Sexo e Idade
desses casos individuais. O campo Total resulta da somatória dos valores registrados nos
campos de cruzamento dessas duas variáveis.
Atenção! O número total de pessoas e situação de rua que foi informado em I1 deve ser
necessariamente menor ou igual ao número informado em B6, pois, I1 é um subconjunto de B6
101
Bloco II – Atendimento realizados no CREAS
Nos itens do campo M, deve ser computada a quantidade de atendimentos realizados durante
o mês de referência. Neste caso, se uma mesma pessoa tiver sido atendida cinco vezes
veze no mês
de referência, deve-se registrar os cinco atendimentos.
O atendimento aos indivíduos de uma mesma família deve ser registrado como atendimento
individualizado.
Importante! O atendimento a duas ou mais famílias, quando realizado em grupo, deve ser
registrado como 1 (um) atendimento em grupo.
Importante! As visitas domiciliares realizadas por técnicos de nível superior ou nível médio
do CREAS também são consideradas atendimentos individualizado.
Os itens M3 e M4 também são contabilizados no preenchimento do item M1.
As medidas socioeducativas são sanções aplicadas aos adolescentes com práticas de ato
infracional e que estão previstas no Capítulo IV do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Dentre as medidas socioeducativas descritas no ECA apenas a de Liberdade Assistida (LA) e a
de Prestação de Serviço à Comunidade(PSC) são de responsabilidade da Assistência Social.
102
no atendimento personalizado, garantindo a promoção social do mesmo, por meio do
fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, escolarização, inserção no mercado de
trabalho e/ou cursos profissionalizantes e formativos.
Atenção! Caso este serviço não seja executado por este CREAS, marcar “Não realiza oferta
do Serviço”. A marcação deste campo impossibilita o preenchimento das questões seguintes
referentes a este bloco. Caso o serviço exista, mas não houve atendimento naquele mês em
específico, preencher J.1. a J.6. com “0” (zero).
Atenção! Nos itens J.1 a J.3 considere a quantidade total de adolescentes que estão sendo
acompanhados pelo CREAS e que estão cumprindo Medida Socioeducativa independente do
mês em que foram inseridos em acompanhamento.
O total de J1 deve ser menor ou igual à somatória de J2 e J3
Atenção! O total de J2 (adolescentes em cumprimento de LA) deve ser menor que J1.
J.3 - Quantidade de adolescentes em cumprimento de Prestação de Serviço à Comunidade –
PSC: Indique a quantidade de adolescentes que estão cumprindo medida socioeducativa de
Prestação de Serviço à Comunidade(PSC) que estão sendo acompanhados(as) por este CREAS
103
Atenção! O total de J3 (adolescentes em cumprimento de PSC) deve ser menor que J1.
Quantidade e perfil dos novos adolescentes inseridos no Serviço no mês de referência:
Os itens J4, J5 e J6 buscam identificar a quantidade total de novos adolescentes inseridos nos
Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberte durante o mês de referência, bem
como, traçar um breve perfil de sexo desses casos individuais. O campo Total resulta da
somatória dos valores registrados nos campos de cruzamento dessas variáveis.
J.4 - Total de novos adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA e/ou PSC)
inseridos em acompanhamento no mês de referência: Indique a quantidade de novos
adolescentes que cumprem Medida Socioeducativa de PSC e/ou de LA que foram inseridos em
acompanhamento no mês de referência.
104
K.1 - Pessoas abordadas pelo serviço de Abordagem Social, durante o mês de referência:
Indique a quantidade de pessoas abordadas pelo Serviço de Abordagem Social durante o mês
de referência, conforme o sexo (masculino ou feminino) e as faixas etárias de 0 a 12 anos, 13 a
17 anos, 18 a 59 anos e 60 anos ou mais.
Atenção! No item K.1, cada pessoa deve ser contada uma única vez a cada mês, mesmo que
tenha sido abordada várias vezes durante este mesmo mês.
Atenção! Os itens K.2 a K.6 buscam identificar “perfis/situações” das pessoas abordadas.
Entretanto, pode ocorrer situações nas quais algumas pessoas que foram abordadas e
contabilizadas no item K.1 (número de pessoas abordadas no mês de referência) não
apresentem nenhum dos “perfis/situações” descritos, enquanto que outras pessoas podem
apresentar, simultaneamente, mais de um perfil/situação, portanto, a soma de K.2 a K.6 não
será, necessariamente, igual ao valor informado no total de K.1.
Considere trabalho infantil qualquer trabalho (remunerado ou não) realizado por crianças e
adolescentes com menos de 16 anos, exceto se na condição de aprendiz.
K.4 - Crianças ou adolescentes usuárias de crack ou outras drogas Dentre as pessoas abordadas
pelo Serviço de Abordagem Social no mês de referência, indique a quantidade de crianças ou
adolescentes usuárias de crack ou outras drogas.
Para crianças e adolescentes, é ilícito utilizar qualquer droga. Neste caso, considere as crianças
e adolescentes usuárias de qualquer droga, como álcool, tabaco, maconha, cocaína, crack,
entre outras.
K.5 - Pessoas adultas usuárias de crack ou outras drogas ilícitas: Dentre as pessoas abordadas
pelo Serviço de Abordagem Social no mês de referência, indique a quantidade de pessoas
adultas usuárias de crack ou outras drogas ilícitas.
Neste item, NÃO considere a utilização de drogas lícitas, como álcool e tabaco.
Para chegar ao valor de L.1, deve ser somado o número de pessoas abordadas a cada dia
durante o mês de referência. Dessa maneira, se uma mesma pessoa foi abordada quatro vezes
(quatro dias) ao longo do mês, devem ser contadas as quatro abordagens.
Quando a abordagem é realizada a um grupo de pessoas, deve ser contabilizado para efeito
deste registro, o número de pessoas existente no grupo, ainda que não se tenha estabelecido
uma relação individualizada com cada uma das pessoas.
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- MARCO LEGAL -
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