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NORMA TÉCNICA

DOS SERVIÇOS
SOCIOASSISTENCIAIS
CADERNO DE INSTRUMENTAIS

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NORMA TÉCNICA DOS SERVIÇOS
SOCIOASSISTENCIAIS

CADERNO DE INSTRUMENTAIS

Cataguases, Julho de 2019

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Willian Lobo de Almeida
Prefeito Municipal de Cataguases

João Batista Alves Lima


Vice Prefeito

Mirilane Licazali Caetano


Secretária de Desenvolvimento Social de Cataguases

Elaine Ferraz Rodrigues


Diretora da Vigilância Socioassistencial

Fernanda Natividade Riguete


Diretora da Proteção Social Básica

Luísa Alcântara Franco


Diretora da Proteção Social Especial

Ludmila da Silva Lima


Diretora de Transferência da Renda

Elaboração
Diretoria de Vigilância Socioassistencial
Elaine Ferraz Rodrigues
Agda Roberta Medina
Sarah Chagas Raimundo

Arte Final
Comunicação Visual
Elaine Ferraz Rodrigues
Agda Roberta Medina

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÂO .......................................................................................................................................... 5

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 6

FICHA RECEPÇÃO ........................................................................................................................................ 7

FICHA DE ATENDIMENTO DIÁRIO ............................................................................................................... 9

FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO ....................................................................................... 11

FORMULÁRIO DE VISITA DOMICILIAR ....................................................................................................... 14

FICHA DE REFERÊNCIA E CONTRA REFERÊNCIA ........................................................................................ 20

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁRIO .......................................................................................... 22

ENCAMINHAMENTO PARA O SCFV ........................................................................................................... 25

FICHA DE INSCRIÇÃO NO SCFV .................................................................................................................. 28

REGISTRO DE ATIVIDADES EM GRUPO ..................................................................................................... 31

FICHA DE SAÚDE ....................................................................................................................................... 33

LISTA DE PARTICIPAÇÃO ........................................................................................................................... 35

RELATÓRIO MENSAL DE ATIVIDADES DO SCFV ......................................................................................... 37

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E VOZ ............................................................................ 42

FORMULÁRIO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL ................................................................................... 45

SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À FAMILIA NO DOMICÍLIO ................................................................... 48

FRIDA - FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE RISCO ...................................................................................... 55

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA MULHER VÍTIMA DE VIOLÊNCIA ................................................................ 69

REQUERIMENTO DE BENEFÍCIO EVENTUAL DE CALAMIDADE .................................................................. 74

DECLARAÇÃO DE HIPOSUFICIÊNCIA .......................................................................................................... 76

RECIBO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO EVENTUAL ................................................................................... 78

RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO ................................................................................................................... 80


RELATÓRIO DE VIAGEM ............................................................................................................................ 83

RELATÓRIO SINTÉTICO DE AÇÕES ............................................................................................................. 85

CONTROLE MENSAL DE DADOS DE EXECUÇÃO ........................................................................................ 87

REGISTRO MESNSAL DE ATIVIDADES – CRAS ............................................................................................ 90

REGISTRO MESNSAL DE ATIVIDADES – CREAS .......................................................................................... 96

- MARCO LEGAL –

LEI DO SUAS CATAGUASES ...................................................................................................................... 111

RESOLUÇÃO DO CMAS SOBRE BENEFÍCIO EVENTUAL ............................................................................ 136

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APRESENTAÇÃO

Este documento foi pensado pela equipe de Vigilância Socioassistencial da Secretaria de


Desenvolvimento Social – SEDESC com o objetivo de padronizar os relatórios, de forma a
facilitar e permitir maior clareza na coleta de dados e construção de diagnóstico territorial.

Entende-se que, uma equipe que trabalha de forma organizada, alcança resultados maiores
que os imaginados.

Nesta oportunidade, reafirmamos a crença de que a partir do trabalho fundamentado no


conhecimento e habilidade dos técnicos seremos capazes de dar o salto de qualidade
necessário para que as ações realizadas pela SEDESC avancem na direção da garantia de
direitos, conforme preconiza o SUAS, que tem como centralidade as famílias em situação de
vulnerabilidade e risco.

Contamos com o apoio de todos os coordenadores e técnicos, cuja colaboração é fundamental


na utilização da Norma Técnica.

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INTRODUÇÃO

Para facilitar o dia-a-dia dos executores da política de Assistência Social disponibilizamos o


documento Norma Técnica dos Serviços Socioassistenciais – Caderno de Instrumentais, que
apresenta os instrumentais necessários a execução de cada tipologia de serviço
socioassistencial que compõem a Secretaria de Desenvolvimento Social de Cataguases.

Os instrumentais estão disponibilizados em PDF, organizados de modo a colher dados sobre os


usuários e sobre o desenvolvimento das atividades no serviço, a fim de que toda a rede tenha
o mesmo padrão e unidade na coleta de informações, o que contribuirá para a melhoria da
qualidade do monitoramento da rede e da vigilância socioassistencial.

O serviço socioassistencial deverá ter especial atenção no registro e no preenchimento de cada


um dos instrumentais, pois eles se constituem em instrumentos de coleta primária de dados
para a consolidação do atendimento prestado.

Alguns destes instrumentais deverão ser encaminhados ao setor de vigilância


socioassistencial até o dia 10 do mês subseqüente.

Para cumprir seus objetivos, a Vigilância produz e sistematiza informações, constrói


indicadores e índices territorializados das situações de vulnerabilidade e risco pessoal e social,
identificando pessoas com redução da capacidade pessoal, com deficiência, vitimizações,
ameaças, exploração, abandono etc.

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INSTRUMENTAL I

FICHA RECEPÇÃO

Instrumental destinado ao atendimento de recepção, preenchimento diário e deve ser


utilizado em todos os setores.
Caracteriza-se como primeiro levantamento quantitativo de usuários, parte integrante do
material a ser encaminhado ao setor de vigilância socioassistencial.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Registrar de maneira legível, o Setor, a data do atendimento, o número da página da ficha de


recepção
Na planilha, informar o nome completo do usuário, telefone e forma de acesso (registro da
chegada do usuário ao equipamento, informação indispensável ao estudo do setor da
vigilância socioassistencial)
Este registro será feito através de números:
1 – Procura espontânea: nome dado para qualquer atendimento não
programado na Secretaria de Desenvolvimento Social. Representa uma
necessidade momentânea do usuário. Pode ser uma informação, um
atendimento de urgência.
2 – Busca Ativa: é uma estratégia para fazer com que os serviços, benefícios,
programas e projetos cheguem até as famílias e ao território.
3 – Encaminhada pela Rede Socioassistencial: usuário encaminhado através da é
uma política social constituída por um conjunto de serviços, programas, projetos
e benefícios que compõem o Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
4 – Encaminhada por outras Políticas Públicas: usuário encaminhado pelas
demais políticas do município.
Demanda apresentada: (registro da solicitação do usuário junto ao equipamento, informação
indispensável ao estudo do setor da vigilância socioassistencial).
Este registro será feito através de números:
1 – Acesso/cadastro Programas Sociais; 2 – Atualização cadastral; 3 –
Regularização de benefício; 4 – Acesso ao BPC; 5 – Documentação: (registrar
além da numeração, qual o tipo de documento); 6 – Aluguel Social; 7 –
Pagamento de Fatura de água; 8 – Pagamento de Fatura de luz; 9 – Auxílio
funeral; 10 – Auxílio natalidade; 11 – Cesta básica (registrar além da numeração,
o tamanho da cesta); 12 – Passagem intermunicipal/interestadual (registrar
além da numeração, o destino do usuário); 13 – Defesa de direitos (Idoso;
Deficiência; Mulher; Criança); 14 – Acesso a Rede Socioassistencial básica; 15 –
Acesso a Rede de Acolhida de População de Rua; 16 – Acesso a Rede de
Socioassistencial especial; 17 – SINE; 18 – Educação; 19 – Saúde; 20 – Outros
(especificar)

Encaminhamento: assinalar para qual serviço o usuário foi direcionado, ou dentro do


equipamento ou para outro setor.

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FICHA RECEPÇÃO

Setor: _____________________________________________________ Data: ___/_____________/______ Fl: ____________

Forma de Encaminhamento
Nome Telefone Demanda apresentada (2) Orienta Cadastr
acesso (1) Técnico CRAS CREAS Outros
ção ador

(1) Forma de Acesso: 1 – Procura espontânea / 2 – Busca Ativa / 3 – Encaminhada pela Rede Socioassistencial / 4 – Encaminhada por outras Políticas Publicas
(2) Demanda Apresentada: 1 – Acesso/cadastro Prog sociais; 2 – Atualização cadastral; 3 – Regularização de benefício; 4 – Acesso ao BPC; 5 – Documentação; 6 – Aluguel Social; 7 – Pagamento de Fatura de água; 8 – Pagamento de Fatura de
luz; 9 – Auxílio funeral; 10 – Auxílio natalidade; 11 – Cesta básica; 12 – Passag intermunic/interest; 13 – Defesa de direitos; 14 – Acesso a Rede Socioassist básica; 15 – Acesso a Rede de Acolhida de Pop Rua; 16 – Acesso a Rede de Socioassist
especial; 17 – SINE; 18 – Educação; 19 – Saúde; 20 – Outros

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INSTRUMENTAL II

FICHA TÉCNICA – ATENDIMENTO DIÁRIO

Instrumental destinado ao atendimento dos técnicos, preenchimento diário, individual e deve


ser utilizado em todos os setores, é o primeiro levantamento quantitativo técnico do
atendimento de usuários, parte integrante do material a ser encaminhado ao setor de
vigilância socioassistencial.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Registrar de maneira legível, o Setor, mês e ano de referência, nome do técnico responsável pelo
atendimento, o número da página da ficha de recepção
Na planilha, registrar o dia do atendimento, registrar o nome do usuário, a Forma de acesso
(A): (registro da chegada do usuário ao equipamento, informação indispensável ao estudo do
setor da vigilância socioassistencial). Este registro será feito através de números: 1 – Procura
espontânea; 2 – Busca Ativa; 3 – Encaminhada pela Rede Socioassistencial; 4 – Encaminhada por
outras Políticas Públicas. Informar a Demanda Apresentada (B): (registro da solicitação do usuário
junto ao equipamento, informação indispensável ao estudo do setor da vigilância
socioassistencial). Este registro será feito através de números: B1 – Acesso ao Cadastro de
Programas Sociais; B2 – Atualização cadastral de Programas Sociais; B3 – Regularização do
benefício de transferência de renda; B4 – Acesso ao Benefício de Prestação Continuada - BPC;
B5 – Obtenção/Regularização de Documentação Civil; B6 – Pagamento de Fatura de Água; B7 –
Pagamento de Fatura de Luz; B8 – Auxílio Funeral; B9 – Auxílio Natalidade; B10 – Aluguel
Social; B11 – Alimentação; B12 - Passagem Intermunicipal/Interestadual; B13 –
Proteção/Defesa ao Idoso; B14 – Proteção/Defesa à Pessoa com Deficiência; B15 –
Proteção/Defesa à Mulher; B16 – Proteção/Defesa à Criança/Adolescente em Trabalho Infantil;
B17 – Proteção/Defesa à Criança/Adolescente Vítima de Violência, Exploração ou Abuso
Sexual; B18 – Acesso à Rede Socioassistencial Básica; B19 – Acesso à Rede de Acolhida à
População em Situação de Rua; B20 – Acesso a outros Serviços de Proteção Social Especial; B21
- Acesso ao Trabalho; B22 – Acesso à Educação; B23 – Acesso à Saúde; B24 – Outros
(especificar). Registrar Encaminhamento (C): assinalar para qual serviço o usuário foi direcionado,
ou dentro do equipamento ou para outro setor: C1 – Educação; C2 – Saúde; C3 – SINE; C4 –
Documentação (informar qual); C5 – Conselho de Direito; C6 – Serviços do Sistema de Garantia de
Direitos; C7 – Previdência Social; C8 – CRAS (informar qual); C9 – Rede Socioassistencial de Proteção
Básica; C10 – CREAS; C11 – Rede Socioassistencial de Proteção Especial; C12 – Inclusão Cadastro de
Programas Sociais C13 – Atualização Cadastral; C14 – Outros (especificar).

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FICHA TÉCNICA – ATENDIMENTO DIÁRIO

Setor: ______________________________________________________ mês/ano: __________________________________


Nome do Técnico: ____________________________________________ Fl: _________________________________

Forma de acesso
Data Nome do beneficiário Demanda apresentada (B) Encaminhamento (C)
(A)

(A) Forma de Aceso: 1 – Procura espontânea; 2 – Busca Ativa; 3 – Encaminhada pela Rede Socioassistencial; 4 – Encaminhada por outras Políticas Públicas.
(B) Demandas Apresentadas: B1 – Acesso ao Cadastro de Programas Sociais; B2 – Atualização cadastral de Programas Sociais; B3 – Regularização do benefício de transferência de renda; B4 – Acesso ao Benefício de
Prestação Continuada - BPC; B5 – Obtenção/Regularização de Documentação Civil; B6 – Pagamento de Fatura de Água; B7 – Pagamento de Fatura de Luz; B8 – Auxílio Funeral; B9 – Auxílio Natalidade; B10 – Aluguel
Social; B11 – Alimentação; B12 - Passagem Intermunicipal/Interestadual; B13 – Proteção/Defesa ao Idoso; B14 – Proteção/Defesa à Pessoa com Deficiência; B15 – Proteção/Defesa à Mulher; B16 – Proteção/Defesa à
Criança/Adolescente em Trabalho Infantil; B17 – Proteção/Defesa à Criança/Adolescente Vítima de Violência, Exploração ou Abuso Sexual; B18 – Acesso à Rede Socioassistencial Básica; B19 – Acesso à Rede de
Acolhida à População em Situação de Rua; B20 – Acesso a outros Serviços de Proteção Social Especial; B21 - Acesso ao Trabalho; B22 – Acesso à Educação; B23 – Acesso à Saúde; B24 – Outros (especificar).
(C) Encaminhamentos realizados: C1 – Educação; C2 – Saúde; C3 – SINE; C4 – Documentação (informar qual); C5 – Conselho de Direito; C6 – Serviços do Sistema de Garantia de Direitos; C7 – Previdência Social; C8 –
CRAS (informar qual); C9 – Rede Socioassistencial de Proteção Básica; C10 – CREAS; C11 – Rede Socioassistencial de Proteção Especial; C12 – Inclusão Cadastro de Programas Sociais; C13 – Atualização Cadastral; C14
– Outros (especificar).

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INSTRUMENTAL III

FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO

Instrumental destinado a identificação do usuário durante o atendimento técnico,


preenchimento único, ou quando necessária alteração de informação, individual e deve ser
utilizado em todos os setores, é o segundo levantamento quantitativo técnico do atendimento
de usuários e o mais completo, parte integrante do material a ser encaminhado ao setor de
vigilância socioassistencial.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Registrar de maneira legível o nome do setor de atendimento, a data do atendimento.

Na planilha, registrar nome do usuário, sexo, número de NIS, caso o usuário ainda não esteja
no CadÚnico, informar o motivo), CPF, data de nascimento completa, o local de nascimento,
cor/raça correta, pessoa com Deficiência: (registrar sim ou não, no caso do sim, informar qual
deficiência), filiação (informar nomes legíveis e completos), a condição civil, grau de instrução,
a profissão, o campo de atuação do usuário, situação de renda: (assinalar se usuário esta
empregado, desempregado, aposentado ou pensionista, deve se atentar para registro múltiplo
nos casos de mais de uma renda), endereço: (registrar de maneira legível e completa o nome
da rua, o número, complemento se houver CEP, bairro, distrito se houver e telefone), ponto de
referência para futura localização, as condições de moradia: (registrar se a moradia é própria,
alugada, cedida, o número de cômodos e o valor do aluguel ou financiamento), o tipo de
construção, a situação habitacional, registrar se usuário é beneficiário do programa bolsa
família e informar quais os tipos de benefício o usuário recebe. Recebe Benefício de Prestação
Continuada – BPC (registrar se recebe ou não, se é Idoso ou pessoa com deficiência maior de
18 anos ou pessoa com deficiência menor de 18 anos, se freqüenta escola sim ou não e sem
caso de não, relatar motivo e informar qual deficiência)

Composição Familiar: Informar o nome dos demais componentes familiares; data de


nascimento completa; parentesco/vínculo; escolaridade; profissão; ocupação; renda; Fator de
risco social: (registrar através do número abaixo relacionado o fator de risco social do
componente familiar): 1 – alcoolismo; 2 – Deficiência auditiva; 3 – Deficiência física; 4 –
Deficiência metal; 5 – Deficiência visual; 6 – Desemprego; 7 – Drogadição; 8 – HIV+; 9 –
Problemas psiquiátricos; 10 – Situação de rua; 11 – Trabalho infantil; 12 – Violência doméstica;
13 – Outros (informar qual).

Demanda Inicial Apresentada: Relatar a demanda inicial do usuário, como meio de


atendimento e planejamento do acompanhamento familiar do usuário.

Necessidade de atendimento inicial: Assinalar as necessidades apresentadas no atendimento


inicial: Inclusão Cadastro Único; Inclusão BPC; Atualização Cadastral; Regularização
Descumprimento de Condicionalidades BF; Pagamento Fatura de água; Pagamento Fatura de
Luz; Regularização de documento Civil; Passagem Intermunicipal/ interestadual; Alimentação;
Aluguel Social; Auxílio Funeral; Auxílio Natalidade; Inserção na Rede Socioassistencial Básica;
Inserção na R. Socioassistencial Especial; Inserção no mercado de trabalho; Acesso a Educação;
Defesa e proteção ao Idoso; Defesa e proteção à pessoa com Deficiência; Defesa e proteção à

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Mulher; Defesa e proteção à criança em trabalho infantil; Defesa e proteção à criança vítima
de violência, abuso ou exploração sexual; Tratamento de Saúde; Outras (relatar qual outra
demanda apresentada).

Estudo Social

Identificação dos potenciais da família: - Considerar: Relações significativas (vizinhanças,


família ampliada, amigos, organizações religiosas, associações comunitárias, grupos culturais,
outros); Envolvimento de membros da família em ações que objetivam a superação de
vulnerabilidade; Resgate ou reconhecimento de potenciais adquiridos (habilidades manuais,
experiências profissionais, capacidades desenvolvidas, dentre outros); Relação da família com
a rede de serviços existentes no território (saúde, educação, assistência social, cultura,
esporte, lazer, outros) e Nível de participação em atividades ofertadas.

Identificação das vulnerabilidades da família: - Considerar: Condições socioeconômicas


(manutenção da sobrevivência); Histórico de perdas ou interrupção de relações; Histórico de
violação de direitos; Acesso (ou necessidade de) ao Sistema de Garantia de Direitos. Se já
acessa, quais medidas/ acompanhamentos realizados; se não, indicar quais os
encaminhamentos realizados; Outras Situações:

Identificação das vulnerabilidades / potenciais do território onde a família reside: - Considerar:


Características e especificidades do território que influenciam e/ou determinam as situações
de vulnerabilidade vivenciadas pela família; Características e especificidades do território que
podem minimizar as situações de vulnerabilidade vivenciadas pelas famílias;

Indicação da Família:

Concessão de Benefício Eventual: Após apurar as necessidades do usuário, registrar o motivo


da concessão ou não do benefício eventual.

Inserção no PAIF com ações: Registrar as ações que serão tomadas para a inserção deste
usuário no PAIF.

- Informe Legal -

Quais são os tipos de benefícios?

O valor que cada família recebe do Programa depende da renda mensal por pessoa e da
composição familiar, isto é, se há crianças, adolescentes, jovens, mulheres grávidas ou que
estão amamentando.

O Programa Bolsa Família é composto pelos seguintes tipos de benefícios:

BENEFÍCIO BÁSICO: R$ 89,00 - Pago apenas às famílias extremamente pobres – renda mensal
por pessoa de até R$ 89,00.

BENEFÍCIOS VARIÁVEIS: Cada família pode receber até 5 benefícios:

Benefício Variável de 0 a 15 anos - BV: R$ 41,00 - Pago às famílias com renda mensal de até R$
178,00 por pessoa, com crianças ou adolescentes de 0 a 15 anos de idade em sua composição.

Benefício Variável à Gestante – BVG: R$ 41,00 - Pago às famílias do Bolsa Família com renda
mensal de até R$ 178,00 por pessoa, que tenham grávidas em sua composição;

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- Pagamento de nove parcelas mensais. Esse benefício só é pago se a gravidez for identificada
pela área de saúde de seu município, sendo a informação inserida no Sistema Bolsa Família na
Saúde.

- Caso a gestante identificada tenha a gestação interrompida, ela receberá o benefício da


mesma forma.

Benefício Variável Nutris – BVN: R$ 41,00 - Pago às famílias com renda mensal de até R$
178,00 por pessoa, que tenham crianças com idade entre 0 e 6 meses, para reforçar a
alimentação do bebê, mesmo nos casos em que o bebê não more com a mãe.

- Pagamento de seis parcelas mensais. Para que o benefício seja concedido, a criança precisa
ter seus dados incluídos no Cadastro Único até o sexto mês de vida.

- Caso o bebê registrado no Cadastro faleça nos primeiros meses de vida, o benefício será
recebido da mesma forma.

Benefício para Superação da Extrema Pobreza - BSP: valor diferente para cada família

- Para as famílias do Bolsa Família que continuarem com renda mensal por pessoa de até R$
89,00 mesmo após receberem os outros tipos de benefícios do Programa.

- O BSP é calculado de acordo com a renda e a quantidade de pessoas da família, para garantir
que a família ultrapasse o limite de R$ 89,01 de renda por pessoa.

Benefício Variável Vinculado ao Adolescente – BVJ, limitado a dois benefícios por família: R$
46,00

- Pago às famílias com renda mensal de até R$ 178,00 por pessoa, que tenham adolescentes
entre 16 e 17 anos em sua composição.

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FORMULÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO
Equipamento: _________________________________________ Data ___/____/____

Nome Sexo: F M TRANS


Nº NIS CPF Nascimento: _____/______/_____
Naturalidade (Município/Estado): Cor/raça: Pessoa com deficiência
Não Sim Qual: _________________
Mãe:
Pai:
Estado Civil: Solteiro Casado Separado Divorciado Viúvo Outro
Ensino: Fundamental Médio Superior Analfabeto Situação do Ensino: Completo Incompleto
Profissão: Ocupação Empregado Desempregado Renda:

Aposentado Pensionista
Endereço: Complemento

CEP Bairro Distrito Telefone

Ponto de referência:
Valor (aluguel ou financiamento)
Condições de moradia: Própria Alugada Cedida Nº cômodos:

Tipo de construção: Alvenaria Situação Habitacional: Casa frente/fundos Apartamento


Madeira Apartamento de conjunto habitacional Cômodo Barraco
Mista Invasão Casa isolada Condomínio fechado Cortiço
Beneficiário do PBF: Não Sim. Qual? Básico BV - Qts. _____ BVG BVN BSP BVJ - Qts. _______
Recebe BPC: Não Recebe Sim. Qual? Idoso Pessoa com deficiência maior de 18 anos Pessoa com deficiência menor
que 18 anos. Frequenta escola? Não. Motivo _____________________________________ Sim. Qual? ______________________
COMPOSIÇÃO FAMILIAR
Data de Fator
Parentesco/
Nº Nome Nascimento Escolaridade Profissão Ocupação Renda de risco
vínculo
(dd/mm/aa) social
1

10

11

12

13

14

14
DEMANDA INICIAL APRESENTADA

Necessidades de atendimento inicial


Inclusão Cadastro Único Alimentação Defesa e proteção ao Idoso

Inclusão BPC Defesa e proteção à pessoa com


Aluguel Social
Deficiência
Atualização Cadastral Auxílio Funeral Defesa e proteção à Mulher
Regularização Descumprimento de Defesa e proteção à criança em
Auxílio Natalidade
Condicionalidades BF trabalho infantil
Defesa e proteção à criança vítima de
Pagamento Fatura de água Inserção na Rede Socioassistencial Básica
violência, abuso ou exploração sexual
Pagamento Fatura de Luz Inserção na R. Socioassistencial Especial Tratamento de Saúde

Regularização de documento Civil Inserção no mercado de trabalho Outra. _________________________


Passagem Intermunicipal/ __________________________________
Acesso a Educação
interestadual

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ESTUDO SOCIAL

Identificação dos potenciais da família quanto: - Considerar: Relações significativas (vizinhanças, família ampliada, amigos, organizações religiosas,
associações comunitárias, grupos culturais, outros); Envolvimento de membros da família em ações que objetivam a superação de vulnerabilidade; Resgate ou reconhecimento de potenciais
adquiridos (habilidades manuais, experiências profissionais, capacidades desenvolvidas, dentre outros); Relação da família com a rede de serviços existentes no território (saúde, educação,
assistência social, cultura, esporte, lazer, outros) e Nível de participação em atividades ofertadas.

Identificação das vulnerabilidades da família quanto: Considerar: Condições socioeconômicas (manutenção da sobrevivência); Histórico de perdas ou
interrupção de relações; Histórico de violação de direitos; Acesso (ou necessidade de) ao Sistema de Garantia de Direitos. Se já acessa, quais medidas/ acompanhamentos realizados; se não,
indicar quais os encaminhamentos realizados; Outras Situações:

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Identificação das vulnerabilidades/ potencialidades do território onde a família reside: - Considerar: Características e
especificidades do território que influenciam e/ou determinam as situações de vulnerabilidade vivenciadas pela família; Características e especificidades do território que podem minimizar as
situações de vulnerabilidade vivenciadas pelas famílias;

Indicação da Família para:


- Concessão de Benefício Eventual:

- Inserção no PAIF com ações de:

__________________________________
Técnico de Referência do Atendimento
carimbo e assinatura

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INSTRUMENTAL IV

FORMULÁRIO DE VISITA DOMICILIAR

Instrumental técnico-metodológico destinado a aproximação do técnico à realidade do


usuário, que proporciona uma coleta de dados mais eficiente, favorecendo assim o
planejamento de ações para superação da circunstância de vulnerabilidade apresentada,
preenchimento de acordo a necessidade do técnico de referência para atingir a superação da
família, documento técnico exclusivo que deve permanecer junto ao prontuário do usuário.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Setor: (registrar de maneira legível o nome do setor de atendimento)

Data: (registrar a data do atendimento)

Nome do Técnico que realizou a visita

Nome do usuário: (registrar nome)

Número de NIS: (registrar o número de NIS)

Endereço: (registrar de maneira legível e completa o endereço do usuário)

Objetivo da visita: (registrar o motivo da visita)

Pessoa(s) da Família que conversou(aram) com o técnico: (informar o nome e o


parentesco/vinculo das pessoas que o técnico entrevistou)

Demandas apresentadas/orientações/encaminhamentos: (Relatar as informações apuradas,


orientações repassadas e os encaminhamentos realizados na hora da visita)

Assinatura do Técnico de Referência do Atendimento e carimbo

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FORMULÁRIO DE VISITA DOMICILIAR

Setor: _____________________________________________ Data: ____/____/____

Nome do Técnico que realizou a visita: _______________________________________


Nome: NIS:

Endereço:

Objetivo da visita:

Pessoa(s) da Família que conversou(aram) com o técnico:

DEMANDAS APRESENTADAS/ ORIENTAÇÕES/ ENCAMINHAMENTOS

__________________________________
Técnico de Referência do Atendimento
carimbo e assinatura

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INSTRUMENTAL V

FICHA INTERSETORIAL DE REFERÊNCIA E CONTRA REFERÊNCIA

Instrumental técnico-metodológico destinado a complementação do serviço, para que a as


pessoas tenham o atendimento de forma integral, com superação das dificuldades,
documento técnico exclusivo que deve permanecer junto ao prontuário do usuário.

Referência se materializa quando a equipe processa, no âmbito do SUAS, as demandas


oriundas das situações de vulnerabilidade e risco social detectada, de forma a garantir ao
usuário o acesso à renda, serviços, programas e projetos, conforme a complexidade da
demanda.

A Contra Referência é exercida quando o setor recebe encaminhamento do nível de maior e


garante a proteção básica, inserindo o usuário em serviço, benefício, programa e/ou projeto
de proteção básica.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Informar o nome da instituição/serviço que realizou o encaminhamento, o telefone da


instituição/serviço, o nome do profissional que está realizando o encaminhando, o nome da
instituição/serviço para onde será encaminhado o usuário, o nome completo do usuário, sem
abreviações, a data de nascimento, idade, sexo, o endereço completo do usuário constando
logradouro e número da residência, o número de telefone de contato atual, se possível mais
do que um número, nome completo e legível da mãe, sem abreviações, o nome do
responsável que está acompanhando o usuário durante o atendimento e o seu parentesco.
Descrição do caso: (relatar sucintamente o histórico ou situações que desencadearam o
encaminhamento do usuário para a rede, utilizar letra legível)
Ações realizadas anteriormente a este encaminhamento: (descrever todas as ações realizadas
anteriormente pela instituição que encaminhou o usuário indicando a data ou o período em
que foram executadas. Conforme o serviço, constar o número de identificação do usuário na
referência e na contra referência)
Observações: (registrar outras informações relevantes com indicativo de atendimento. Citar
todos os serviços referendados.
Assinatura do profissional responsável pelo atendimento com carimbo do profissional ou do
serviço quando for enviado documento impresso. Via on-line não será necessário assinatura.
Na Contra referência: escrever o nome da instituição/serviço a qual deverá receber a resposta
da referência.

FORMAS DE ENVIO DA FICHA DE REFERÊNCIA E CONTRA REFERÊNCIA

Este formulário pode ser enviado pelas seguintes vias de comunicação:


1- Através do malote, principalmente para os serviços ligados as secretarias municipais.
2 – Por e-mail, utilizando o endereço eletrônico institucional.
3 – Por fax, para os serviços que possuem este recurso.
A comunicação verbal por telefone deve ser usada concomitante as demais vias de
comunicação e não isoladamente.

Dúvidas ou sugestões podem ser encaminhadas pelos profissionais de referência da Rede.

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REDE INTERSETORIAL DE ATENÇÃO E PROTEÇÃO SOCIAL
FICHA INTERSETORIAL DE REFERÊNCIA E CONTRA REFERÊNCIA

REFERÊNCIA
Serviço: Telefone:

Nome do Profissional: Encaminhado para:

Nome do Usuário: Nascimento: Idade: Sexo:

Endereço: Nº Complemento

CEP Bairro Distrito Telefone

Nome da Mãe: Responsável/parentesco:

Descrição do caso/situação:

Ações realizadas anteriormente a este encaminhamento (período):

Observações/sugestões de atendimentos:

Data ____/____/____

______________________________
assinatura
ssinatura e carimbo
.............................................................................................................................
.........................................................................................................................................................

CONTRA REFERÊNCIA
Serviço: Telefone:

Nome do Profissional: Encaminhado para:

Nome do Usuário: Idade: Sexo:

Endereço: Nº Complemento

CEP Bairro Distrito Telefone

Nome da Mãe: Responsável/parentesco:

Ações realizadas:

Observações/sugestões de atendimentos:

Data ____/____/____

______________________________
assinatura
ssinatura e carimbo

21
INSTRUMENTAL VI

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁIO - PDU

Instrumental técnico destinado ao atendimento em domicílio para pessoas idosas e pessoas


com deficiência de caráter preventivo de agravos que possam provocar o rompimento de
vínculos familiares e sociais dos usuários, documento técnico exclusivo que deve permanecer
junto ao prontuário do usuário.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Registrar de maneira legível o nome do setor de atendimento e o mês de referência.

Informar o nome da pessoa a ser acompanhada, data de nascimento, o nome do responsável


familiar, o número do NIS da pessoa a ser acompanhada, o nome do responsável pelos
cuidados do idoso/deficiente se houver e o nome do técnico que irá acompanhar o usuário.

Síntese da situação apresentada: (relatar de maneira resumida a situação encontrada na


primeira visita)

Situações de agravo identificadas: (assinalar as situações de agravo encontradas na primeira


visita) - Fragilização dos vínculos familiares; - Rompimento dos vínculos familiares; -
Confinamento; - Isolamento; - Ausência de cuidador; - Violência doméstica; - Maus
tratos/Negligência; - Impossibilidade de acesso a: educação; saúde; transporte especializado;
rede socioassistencial

Ações propostas para a prevenção das situações de risco e/ou garantia de acesso
socioassistencial e intersetorial, por ordem de prioridade: (registrar as medidas que serão
tomadas após a primeira visita, por nível de prioridade)

Ações pactuadas com o usuário/familiar/cuidador: (registrar as ações que ficaram acordados


entre o técnico e os envolvidos no atendimento do usuário)

Ações intersetoriais e/ou socioassistenciais pactuadas para o comprimento do PDU: - Informar


tipo (saúde, educação, assistência social, indústria e comércio, cultura, etc); - O nome do
serviço; - Forma/tipo de pactuação; - Período de acompanhamento; - Nome do profissional de
referência.

SÍNTESE DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁRIO: Registrar de maneira simplificada o


planejamento desenvolvido para o usuário, o número do plano de cada usuário, a data do
planejamento, o período de atuação do plano, data para reavaliação do plano, data de
desligamento, assinatura do responsável pela família e assinatura do técnico.

22
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁRIO - PDU

Setor: _____________________________________________ Data: ____/____/____


Nome do Usuário: Data de Nascimento: NIS

Nome do Representante da família:


Grau de parentesco
Nome do responsável pelo cuidado do Idoso/deficiente:
Técnico Responsável:

Síntese da situação apresentada:

Situações de agravo identificadas:

Fragilização dos vínculos familiares Rompimento dos vínculos familiares Confinamento Isolamento

Ausência de cuidador Maus tratos/Negligência Violência doméstica

Impossibilidade de acesso a: educação saúde transporte especializado redesocioassistencial

Outras situações. Explicar: __________________________________________________________________________

Ações propostas para a prevenção das situações de risco e/ou garantia de acesso socioassistencial e intersetorial, por ordem de prioridade:

Ações pactuadas com o usuário/familiar/cuidador:

Ações intersetoriais e/ou socioassistenciais pactuadas para o comprimento do PDU:

23
PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO USUÁRIO – PDU

Síntese do Plano de Desenvolvimento do Usuário

Situações de Ações a serem desenvolvidas


Resultados
agravo Prazo
Esperados
identificadas CRAS CREAS SAÚDE EDUCAÇÃO INDÚSTRIA/COMÉRCIO OUTROS

PlANO Nº _____ Data de Elaboração do Plano: ____/____/_____ Data de validade do Plano: ____/____/____ Data para reavalição do Plano ____/____/____ Data de desligamento: ____/____/____

_________________________________________ __________________________________________
Assinatura do Responsável Familiar Carimbo e assinatura do Técnico

24
INSTRUMENTAL VII

ENCAMINHAMENTO PARA O SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULO

Procedimentos necessários para encaminhamento para o SCFV:

Ratifica-se que os encaminhamentos para o SCFV, independentemente de se tratarem


de usuários em situação prioritária, inserem-se na lógica da complementariedade do trabalho
social com famílias. Nesse sentido, os usuários poderão ser encaminhados ao SCFV pelo
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) ou Serviço de Proteção e
Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI). Caberá às equipes técnicas dos
referidos serviços indicar situações de prioridade, assumindo a responsabilidade pelo
acompanhamento familiar.

Ressaltamos que a equipe do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos


deve avaliar tecnicamente se o usuário vivencia situação prioritária, com vistas a realizar os
encaminhamentos dos usuários para o serviço, por meio do CRAS de referência.

É importante esclarecer que as situações prioritárias para o atendimento no SCFV


estão elencadas na Resolução CIT nº 1/2013 e na Resolução CNAS nº1/2003. O§2º do art. 3º,
de ambas as resoluções, afirma que a comprovação das situações prioritárias ocorre por meio
de documento técnico que deverá ser arquivado na unidade que oferta o SCFV ou no órgão
gestor, por um período mínimo de cinco anos, à disposição dos órgãos de controle.

Isso significa que nenhuma situação de prioridade para o atendimento no SCFV deverá
ser atribuída ao usuário sem que haja possibilidade de comprová-la por meio de documento
técnico no qual a situação vivenciada pelo usuário esteja descrita.

Assim, este é o fluxo de procedimentos a serem realizados até que o usuário chegue
ao SCFV: após ser atendida no PAEFI, a família do usuário em situação de prioridade será
encaminhada ao CRAS. Lá, um técnico do PAIF atenderá a sua família e fará o registro da
situação prioritária do usuário em documento técnico usualmente utilizado para o registro de
informações sigilosas. Nesse documento, deverá ser registrado também o encaminhamento
desse usuário ao SCFV.

É importante que os profissionais do SCFV estejam atentos para perceber quando


usuários que, a princípio, não estavam em situação de prioridade para o atendimento no SCFV
ao chegarem aos grupos, passam a vivenciá-la(s). Ao fazer essa constatação, cabe ao técnico
de referência do serviço fazer o registro da situação de prioridade relacionada ao usuário e
encaminhá-lo aos profissionais do PAIF, que tomarão as providências técnicas cabíveis junto à
família.

Este Instrumenta tem o intuito de facilitar este encaminhamento e uma cópia deste
documento deve ser entregue para o setor de vigilância socioassistencial mensalmente, para a
coleta e estudo das informações.

25
TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Informar a origem e o destino do encaminhamento, o nome; data de nascimento e número de


NIS;

Registrar o nome do responsável familiar e o número do NIS do responsável; o endereço


completo e telefone do beneficiário; assinalar quais programas e serviços onde a família é
acompanhada;

Registrar qual o técnico de referência do serviço ou programa, o número do registro


profissional e o telefone de contato;

Composição familiar: registrar as informações referente aos membros da residência;

Situação de vulnerabilidade e/ou risco que motivaram o ingresso: (assinalar as opções de


vulnerabilidade;

Breve histórico da situação: (relatar o histórico do usuário);

Acordos firmados no ingresso no SCFV: (relatar quais os acordos pactuados com o beneficiário
e seu responsável com o técnico)

26
ENCAMINHAMENTO PARA O SERVIÇO DE
CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULO
De: Para:

Nome: Nascimento NIS:

Responsável Familiar NIS:

Endereço: Nº Complemento

CEP Bairro Distrito Telefone

Programas e Serviços
Outro__________________
pelos quais a família está PAIF PAEFI PETI PBF BPC MSE Abordagem Social
sendo acompanhada
________________________
Técnico de Referência Nº Registro Profissional Telefone de contato

Composição familiar:
Nome Nascimento Parentesco Escola/Trabalho Turno Esc. Turno SCFV

Situação de vulnerabilidade e/ou risco que motivaram o ingresso


Trabalho infantil: Quais: Em situação de isolamento Egressos de medidas socioeducativas
Outras Situações de vulnerabilidade

Mendicância
Carga e descarga Em situação de acolhimento Com medidas de proteção do ECA
Tráfico de Substâncias psicoativas
Seleção/beneficiamento de materiais recicláveis Violência física Negligência
Exploração sexual
Limpeza de pátio (jardinagem)
Trabalho doméstico Violência psicológica Situação de abuso sexual
Transporte de pessoas ou animais de pequeno
porte (carroça) Fora da escola ou com defasagem escolar Vulnerabilidade que diz respeito a
Cuidado de crianças e idosos superior a dois anos pessoa com deficiência
Construção civil
Criança/adolescente em situação de rua Outros___________________________
Trabalho em feiras
__________________________________
Trabalho relativo à pesca
__________________________________
Trabalho rural Em cumprimento de MSE em meio aberto __________________________________
Flanelinha – guardador de carros
Breve histórico da situação:

Acordos firmados no ingresso no SCFV:

Cataguases – MG, ____de ______________________ de ____________

__________________________________
Técnico de Referência
carimbo e assinatura

27
INSTRUMENTAL VIII

FICHA DE INSCRIÇÃO/MATRÍCULA/DESLIGAMENTO DOS SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E

FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

Instrumental destinado a identificação do usuário dentro do Serviço de Convivência e


Fortalecimento de Vínculos, preenchimento único, ou quando necessária alteração de
informação, individual e deve ser utilizado em todos os setores que possuem o serviço de
convivência e fortalecimento de vínculos, levantamento quantitativo técnico do atendimento
de usuários, parte integrante do material a ser encaminhado ao setor de vigilância
socioassistencial.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Informar qual equipamento e qual o CRAS de referência do usuário.

Registrar dados do usuário, como nome, sexo, data que o usuário se inscreveu para o serviço,
data de entrada no serviço, data de desligamento do serviço, motivo do desligamento, data de
nascimento, local de nascimento, cor/raça correta, número de NIS, o número do CPF, Pessoa
com Deficiência: (registrar sim ou não, no caso do sim, informar qual deficiência), carteira de
identidade, data de emissão, órgão emissor e o estado de origem, certidão de nascimento:
(caso a certidão seja antiga, registrar número do termo, folha e livro, nos casos da nova versão,
registrar todos os números completos), filiação, nome da Escola: (nos casos de crianças e
adolescentes, registrar o nome completo da escola, série e horário em que estuda), nome
completo e legível do responsável pelo o usuário, grau de parentesco, estado civil do
responsável, grau de instrução do usuário, profissão do usuário, campo de atuação do usuário,
renda: (assinalar se usuário está empregado, desempregado, aposentado ou pensionista, deve
se atentar para registro múltiplo nos casos de mais de uma renda), endereço, ponto de
referência, condições de moradia, tipo de construção, situação habitacional, beneficiário do
Programa Bolsa Família: (registrar se usuário é beneficiário do programa bolsa família e
informar quais os tipos de benefício o usuário recebe).

Recebe Benefício de Prestação Continuada – BPC (registrar se recebe ou não, se é Idoso ou


pessoa com deficiência maior de 18 anos ou pessoa com deficiência menor de 18 anos, se
freqüenta escola sim ou não e sem caso de não, relatar motivo e informar qual deficiência)

Composição Familiar: Informar o nome dos demais componentes familiares; data de


nascimento completa; parentesco/vínculo; escolaridade; profissão; ocupação; renda; Fator de
risco social: (registrar através do número abaixo relacionado o fator de risco social do
componente familiar): 1 – alcoolismo; 2 – Deficiência auditiva; 3 – Deficiência física; 4 –
Deficiência metal; 5 – Deficiência visual; 6 – Desemprego; 7 – Drogadição; 8 – HIV+; 9 –
Problemas psiquiátricos; 10 – Situação de rua; 11 – Trabalho infantil; 12 – Violência doméstica;
13 – Outros (informar qual).
Demandas apresentadas/orientações/encaminhamentos: (Relatar as informações apuradas,
orientações repassadas e os encaminhamentos realizados)

Assinatura do Técnico de Referência do Atendimento e carimbo

28
FICHA DE INSCRIÇÃO/MATRÍCULA/DESLIGAMENTO DOS SERVIÇOS DE
CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
Equipamento: _____________________________________ CRAS: ________________

Nome Sexo: F M TRANS


Data da Inscrição Data da Matrícula Data do desligamento Motivo do desligamento:
Abandono Mudança de endereço
Limite de idade Óbito
Nascimento Naturalidade Cor/raça
Outros: _______________________________________
NIS CPF Pessoa com deficiência
Não Sim Qual: _________________
RG Emissão Órgão Emissor/UF Certidão: ( ) Nascimento ( )Casamento
____/_____/_____
Mãe Pai:

Escola Série Horário

Nome do Responsável Grau de Parentesco

Estado Civil: Solteiro Casado Separado Divorciado Viúvo Outro


Ensino: Fundamental Médio Superior Analfabeto Situação do Ensino: Completo Incompleto
Profissão: Ocupação Empregado Desempregado Renda:

Aposentado Pensionista
Endereço: Complemento

CEP Bairro Distrito Telefone

Ponto de referência:
Valor (aluguel ou financiamento)
Condições de moradia: Própria Alugada Cedida Nº cômodos:

Tipo de construção: Alvenaria Situação Habitacional: Casa frente/fundos Apartamento


Madeira Apartamento de conjunto habitacional Cômodo Barraco
Mista Invasão Casa isolada Condomínio fechado Cortiço
Beneficiário do PBF: Não Sim. Qual? Básico BV - Qts. _____ BVG BVN BSP BVJ - Qts. _______
Recebe BPC: Não Recebe Sim. Qual? Idoso Pessoa com deficiência maior de 18 anos Pessoa com deficiência menor
que 18 anos. Frequenta escola? Não. Motivo _____________________________________ Sim. Qual?
______________________
Fator
Data de
Parentesco/ de
Nº Nome Nascimento Escolaridade Profissão Ocupação Renda
vínculo risco
(dd/mm/aa)
social
1

10

11

29
DEMANDA APRESENTADA / ORIENTAÇÕES / ENCAMINHAMENTOS

__________________________________________
Carimbo e assinatura do Técnico

30
INSTRUMENTAL IX

REGISTRO DE ATIVIDADES EM GRUPO

Instrumental de caráter preventivo pautado na defesa e afirmação de direitos e no


desenvolvimento de capacidades dos usuários, destinado ao desenvolvimento de trabalhos em
grupo a fim de fortalecer as relações familiares e comunitárias, além de promover a integração
e a troca de experiências entre os participantes. Preenchimento a cada nova atividade e deve
ser utilizado em todos os setores que trabalhem com SCFV, parte integrante do material a ser
encaminhado ao setor de vigilância socioassistencial.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Informar setor e data da atividade em grupo.

Registrar o nome do grupo, local onde a atividade do grupo foi desenvolvida, endereço legível
e completo, técnico de referência, número real de participantes da atividade, pauta,
metodologia desenvolvida, relatar assuntos que foram provocados pela atividade e os
encaminhamentos realizados durante a atividade.

Avaliação da atividade – Aspectos Facilitadores: (registrar a avaliação da atividade e ressaltar


os facilitadores desta ação)

Dificuldades encontradas: (relatar quais obstáculos encontrados para a execução da atividade)

Assinatura do Técnico de Referência do Atendimento e carimbo

31
REGISTRO DE ATIVIDADES EM GRUPO

Setor: _____________________________________________ Data: ____/____/____

Identificação do Grupo: ______________________________________________________________________


Local:
Endereço:
Técnico de Referência da atividade:
Número Total de Participantes:
Pauta:

Metodologia utilizada:

Síntese das discussões e encaminhamentos:

Avaliação da atividade – Aspectos Facilitadores

Dificuldades encontradas:

__________________________________
Técnico de Referência do Atendimento
carimbo e assinatura

32
INSTRUMENTAL X

FICHA DE SAÚDE

Instrumental destinado ao levantamento de saúde do usuário que realiza refeições dentro dos
setores de assistência social, preenchimento único, ou quando necessária alteração de
informação, formulário individual de caráter preventivo, levantamento quantitativo de perfil
de usuários, parte integrante do material a ser encaminhado ao setor de vigilância
socioassistencial.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Informar de maneira legível o nome do setor de atendimento e a data da coleta de


informação.

Registrar o nome do usuário, sexo, data de nascimento, a pessoa indicada para ser acionada
em caso de emergência, o telefone da pessoa a ser acionada em caso de emergência, número
completo do cartão do SUS do usuário.

Informações de Saúde: assinalar se possui cartão de vacina e se a vacinação está em dia, se


possui alguma restrição alimentar? (especificar qual), se possui alguma alergia? (especificar
qual), se faz uso de medicamento contínuo (quais), vícios: - Fumante (especificar tempo); - Uso
de álcool (especificar tempo); - Faz uso de drogas (especificar tipo de droga e tempo de uso)

Doenças: - Saúde mental; - Desnutrição; - Hipertensão arterial; - Diabetes; - Convulsões


(assinalar se as convulsões são raras ou freqüentes); Epilepsia; - AVC; - Derrame; - Problemas
cardíacos; - Hanseníase; - Tuberculose; - Problemas respiratórios; - Câncer; (assinalar os
problemas apresentados)

Usuário faz tratamento para quais problemas de saúde? (registrar todos os tratamentos que o
usuário está fazendo)

Coordenador: (registrar de maneira legível o nome do coordenador responsável pela coleta da


informação)

33
FICHA DE SAÚDE

Setor: ____________________________________________ Data: ____/____/____

Nome Sexo: F M TRANS


Nº NIS CPF Nascimento: _____/______/_____
Cartão do SUS Cor/raça: Pessoa com deficiência
Não Sim Qual: _________________
Em caso de emergência acionar: Telefone

INFORMAÇÕES DE SAÚDE
Possui Cartão de Vacina? Sim Não Cartão de Vacina em dia? Sim Não
Possui alguma restrição alimentar? Não Sim. Qual? _______________________________________
Possui alguma alergia? Não Sim. Qual? __________________________________________________
Faz uso de medicamento contínuo? Não Sim. Qual? _______________________________________
Fumante: Quanto tempo? ______________________________________________

Vícios: Uso de alcóol: Quanto tempo? __________________________________________


Uso de drogas: Qual/Quais e quanto tempo? ____________________________________
____________________________________________________________________________
Saúde Mental Desnutrição Diabetes Câncer Convulsões:( )rara ( ) Frequentes
Doenças: Epilepsia AVC Derrame Problemas cardíacos. Qual ________________________
Hanseníase Turbeculose Problemas respiratórios. Qual ________________________
Faz
tratamento
para quais
doenças
Observações:

_____________________________________
Coordenador responsável pela coleta de informações

34
INSTRUMENTAL XI

LISTA DE PARTICIPAÇÃO

Instrumental responsável por acompanhar e controlar, por meios efetivos, a participação dos
usuários, tendo em vista a necessidade de registrar essa informação no SISC (Serviço de
Informação do Serviço de Convivência), além e ser uma prestação de contas junto a Instância
de Controle Social. Preenchimento destinado a cada ação de cada setor, formulário de
prestação de contas a ser encaminhado juntamente com relatórios de cada setor para o CMAS.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Setor: (registrar de maneira legível o nome do setor)

Data: (registrar a data em que o a ação foi realizada)

Ação: (registrar de maneira legível, qual ação foi realizada, lembrando que toda ação que se
envolve a participação de usuários)

Nome: (solicitar que os usuários escrevam seu nome de maneira mais legível possível)

Telefone: (solicitar que os usuários registrem de maneira legível o número de telefone onde o
mesmo possa ser encontrado)

Assinatura: (colher assinatura dos usuários participantes)

Assinatura do coordenador

35
LISTA DE PARTICIPAÇÃO

Setor: _____________________________________________ Data: ____/____/____

Ação: _________________________________________________________________

Nome Telefone Assinatura

_____________________________________
Coordenador

36
INSTRUMENTAL XII

RELATÓRIO MENSAL DE ATIVIDADES DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E


FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

Instrumental destinado aos Coordenadores, documento de caráter quantitativo que deverá ser
feito mensalmente e utilizado em todos os setores, parte integrante do material a ser
encaminhado ao setor de vigilância socioassistencial e para a Instância de Controle Social do
CMAS.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Informar dados referentes a cada grupo de convivência.


Especificar a equipe técnica que atua em cada grupo.

Encontros realizados com os grupos: registrar data, qual grupo, tipo de encontro, total de
participantes, local do encontro e orientador social responsável.

Usuários inseridos no grupo do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo: registrar


uma planilha para cada grupo, informar o nome completo do usuário, data de nascimento,
nome completo da mãe, a forma de acesso, identificação do perfil prioritário (conforme tabela
anexa na planilha), vulnerabilidade (conforme tabela anexa na planilha) e o número de NIS.

Atividades de Socialização e Convívio: informar a data da atividade, qual o tipo de atividade,


total de participantes, local da atividade, facilitador responsável e parcerias se houver.

Outras Atividades: - Atendimentos: quantificar os tipos de atendimento; - Encaminhamentos:


quantificar os tipos de encaminhamentos – Ações de Articulação: quantificar as articulações no
período de referência.

Participação de trabalhadores em capacitações, eventos e outras atividades de educação


permanente e aprimoramento profissional: registrar a data da participação, qual trabalhador
participou, qual instituição promotora, tema e a carga horária.

37
RELATÓRIO MENSAL DE ATIVIDADES DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS

Nome do Grupo: Mês/ano de referência


Endereço: Localização
Horário de funcionamento:
Telefone: E-mail: Território:
Coordenador:
Orientadores Sociais:
Facilitadores:
Equipe Técnica
Estagiários:
Outros:
ENCONTROS REALIZADOS COM O GRUPO DURANTE O MÊS
Total de
Data Identificação do Grupo Tipo de Encontro Local Orientador Responsável
Participantes

38
USUÁRIOS INSERIDOS NO GRUPO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS DURANTE O MÊS
Grupo que está vinculado

Vulnerabildades
Identificação do
perfil prioritário

identificadas
relacionadas
Nascimento
Data de
Forma de
Nome Nome da Mãe NIS
Acesso

Vulnerabilidades Identificação do Perfil Prioritário:


4 – Fora da escola ou com
7 – Situação de abuso e/ou
1 – Beneficiários PBF 1 –Em situação de isolamento defasagem escolar superior a
exploração sexual
2 anos 10 - Vulnerabilidade que diz
5 – Em situação de 8 – Com medida de proteção respeito a pessoa com
2 – Beneficiários BPC 2 – Trabalho Infantil
acolhimento do ECA deficiência
3 – Vivência de 6 – Em cumprimento de 9 – Crianças e adolescentes
3 – Fragilização de Vínculos
Violência/Negligência medida socioeducativa em situação de rua
39
ATIVIDADES DE SOCIALIZAÇÃO E CONVÍVIO
Data da Total de
Tipo de Atividade Local Facilitador Responsável Parcerias
Atividade Participantes

40
RELATÓRIO MENSAL DE ATIVIDADES DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA
E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS
OUTRAS ATIVIDADES DO SETOR
Atendimentos
Tipo de Atendimento Com os orientadores sociais e equipe Em conjunto com técnico de referência
Atendimentos na unidade com
família de usuários do serviço
Atendimentos particularizados
com usuários do serviço
Visitas domiciliares à família de
usuários do serviço
Outros
Encaminhamentos
Tipo de Encaminhamento Qtde Tipo de Encaminhamento Qtde
Para o Sistema de Garantia de Direitos/Sistema
Para outras ações de assistência social
de Justiça
Para acesso à documentação Para acesso a direitos da seguridade social
Para outras políticas setoriais Outros
GESTÃO DO SERVIÇO
Ações de Articulação
Qtde Qtde Qtde
CRAS Justino CRAS Leonardo CRAS Sereno
CADÚnico/Bolsa Família Benefícios Eventuais AABB
Serviço de Proteção Social e
Adolescentes em
Serviço de Abordagem Social Serviço de Acolhimento
cumprimento de MSE de
LA/PSC
Política de Saúde Política e Educação Política de Cultura
Política de Esporte Outras Políticas Setoriais Conselho Tutelar
CMAS CMDCA CMI
Outros do Sistema de Outros: _______________
Poder Judiciário
Garantia de Direitos ______________________
Participação de Trabalhadores em Capacitações, Eventos, e Outras Atividades de Educação
Permanente Aprimoramento Profissional
Instituição Carga
Data Trabalhadores/Participantes Tema
Promotora Horária

Observações

41
INSTRUMENTAL XIII

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E VOZ

Instrumental destinado regularização do uso de imagem e voz de todos os usuários da


Secretaria de Desenvolvimento Social, o direito de imagem é oficialmente reconhecido pelo
Código Civil Brasileiro e o seu uso sem autorização pode gerar indenizações, documento
individual que deve permanecer junto ao prontuário do usuário.

O direito de imagem relaciona-se ao direito de personalidade autônomo. Em síntese, versa


sobre os aspectos da projeção da personalidade física da pessoa, incluindo os traços
fisionômicos, o corpo, atitudes, gestos, sorrisos, indumentárias, entre outros aspectos. Em
vista disso, por se tratar de um direito autônomo ou próprio, reflete diretamente em ação
indenizatória caso ocorra o uso indevido da imagem do indivíduo. Desta forma, qualquer
pessoa, seja ou não famosa, pode exigir judicialmente a proteção do seu direito de imagem.

O direito de imagem está previsto entre os direitos e garantias fundamentais previstos no


artigo 5º da Constituição Brasileira e está regulamentado pelos artigos 11 e 20 do Código Civil.

O que diz a lei sobre o uso indevido de imagem?

A Constituição Federal de 1988 garante a proteção do direito à imagem nos incisos V, X e


XXVIII de seu artigo 5º, dispondo de três concepções do direito: 1- A imagem-retrato, que
decorre da expressão física do indivíduo; 2 – A imagem-atributo que refere-se ao conjunto de
características pessoais apresentadas pelo sujeito perante a sociedade; 3 – E, por fim, proteção
da imagem como direito do autor (inc. XXVIII) . O Código Civil de 2002 também faz alusão à
reputação pessoal e ao direito à honra. Embora a interpretação desta disposição considera o
uso da imagem abusivo somente quando a violação à honra ou quando se destina a fins
comerciais.

42
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE IMAGEM E SOM DE VOZ

Eu,___________________________________________________________, portador (a) da


Cédula de Identidade R.G. nº ______________________, inscrito (a) no Cadastro de Pessoas
Físicas do Ministério da Fazenda (“CPF/MF”) sob o nº ______________________, responsável
legal de ______________________________________________________________________,
portador da Cédula de Identidade R.G. nº _________________________, residente na
_____________________________________________________________________________
_________________________________________________. AUTORIZO de forma expressa a
Prefeitura Municipal de Cataguases através da Secretaria de Desenvolvimento Social, a
utilizar imagens e voz obtidas em foto e vídeo da criança/adolescente acima citado, em
material institucional de divulgação sem fins lucrativos a ser veiculado em rede social, além de
trechos em outros materiais de divulgação sem fins lucrativos que a organização necessitar,
sempre com o objetivo de divulgar e registrar a participação da população nas ações da
política social do município.

A presente autorização é dada sem ônus e não está limitada a nenhuma condição quanto ao
tempo e território e será respeitada por mim, meus herdeiros e sucessores.

Cataguases – MG, ______ de _________________________ de ______

___________________________________________________
Assinatura

43
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA USO DE IMAGEM E SOM DE VOZ

Eu, __________________________________________________________________________,

portador(a) da carteira de identidade nº ___________________________, inscrito(a) no CPF

sob o nº ____________________________.

AUTORIZO de forma expressa, o uso e a reprodução de minha imagem e voz obtidas em foto e
vídeo, em material institucional de divulgação sem fins lucrativos a ser veiculado em rede
social, além de trechos em outros materiais de divulgação sem fins lucrativos que a
organização necessitar, sempre com o objetivo de divulgar e registrar a participação da
população nas ações da política social do município.

A presente autorização é dada sem ônus e não está limitada a nenhuma condição quanto ao

tempo e território e será respeitada por mim, meus herdeiros e sucessores.

Cataguases – MG, ______ de _________________________ de ______

___________________________________________________
Assinatura

44
INSTRUMENTAL XIV

FORMULÁRIO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

Instrumental destinado a coleta de informações sobre a criança e adolescente que está sendo
acolhido institucionalmente, documento inicial que pode ser complementado com
informações de outros instrumentais desta normativa além do PIA. Documento técnico
qualitativo, parte integrante do material a ser encaminhado ao setor de vigilância
socioassistencial.
TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Data de acolhimento: (registrar a data do acolhimento)


Dados do acolhido: Registrar o nome, a data de nascimento, raça/cor; idade; sexo; filiação; o
endereço (de maneira legível e completa o nome da rua, o número, complemento se houver
CEP, bairro, distrito se houver e telefone), ponto de referência; condições de moradia, tipo de
construção, situação habitacional, assinalar se o abrigado está matriculado, em caso positivo,
registrar a série em que está estudando e em qual escola, atendido por Programas Sociais:
(assinalar quais programas, qual o profissional e em caso negativo, registrar justificativa),
informar se o acolhido possui irmãos, quantos são quantos foram adotados, quantos estão
com outros familiares ou outra família, caso negativo, justificar), relacionar o nome dos irmãos
e sua respectiva idade.
Documentos que acompanham o abrigado: (assinalar os documentos que o abrigado possui)
Estado geral de saúde do abrigado: (registrar se o abrigado faz tratamento médico, se
apresenta indícios de distúrbios mentais, se possui alguma doença infectocontagiosa, se está
gestante e de quantos meses, se usa medicamentos controlado, especificar quais)
Caracterização da situação de risco: assinalar se é agressão física, agressão sexual,
negligência/abandono, outros, especificar quais. Assinalar quem é o agressor, em que o
acolhido está envolvido, durante quanto tempo o acolhido foi vitima de agressão, se no
momento da retirada percebeu algum sinal de violência, se foi elaborada ocorrência policial
(BO).
Descrição dos fatos: (realizar breve narrativa dos fatos)
Quais as atitudes comportamentos do acolhido durante a retirada: (relatar o comportamento
do acolhido no momento da retirada)
O acolhido ou a família já foram encaminhados para os serviços da Rede antes da medida
excepcional de acolhimento institucional? (registrar quais)
Verificou se existem parentes ou pessoas idôneas, com vínculos de afinidade e afetividade
dispostos a acolherem provisoriamente o acolhido? (assinalar se sim ou não, caso positivo,
relacionar nos campos abaixo todos os dados completos)
Assinatura do funcionário da Casa responsável pelo acolhimento: (assinar de maneira legível
quais são os funcionários que estão atuando no momento da acolhida)
Outros responsáveis presentes no acolhimento: (assinar de maneira legível)
Assinatura do Conselheiro Tutelar responsável: (assinar de maneira legível qual/ou quais
Conselheiros Tutelares estão no caso e informar seu respectivo contato telefônico)
Assinatura do Coordenador da Casa: (assinar de maneira legível)
Parecer da Equipe Técnica: (registrar parecer sobre o acolhido)
Assinatura dos técnicos responsáveis pela acolhida: (assinar e carimbar a ficha de Acolhimento
Institucional)

45
FORMULÁRIO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

Data de acolhimento: ____/____/____

I - DADOS DO ACOLHIDO
Nome:
Data de Nascimento: Raça/Cor: Idade: Sexo: F M
Pai:
Filiação Mãe:

Endereço: Complemento

CEP Bairro Distrito Telefone

Ponto de referência:
Valor (aluguel ou financiamento)
Condições de moradia: Própria Alugada Cedida Nº cômodos:
Tipo de construção:
Situação Habitacional: Casa frente/fundos Apartamento Cômodo Barraco Cortiço
Alvenaria
Madeira Apartamento de conjunto habitacional Invasão Casa isolada Condomínio fechado
Mista

Matriculado: Sim Não Série: Escola:

Atendido por CRAS CREAS CAPS Outros: ___________________________________________________________________


programas /
Qual Profissional: _________________________________________________________________________________
serviços:
Sim Não Não? Por que? __________________________________________________________________________________

Quantos irmão? _______ Quantos irmãos já foram adotados?______ Quantos estão com outros familiares?________
Possui
irmãos? Estão abrigados? Sim, Não. Porquê?______________________________________________________________
Não Sim

Nome dos
Idade
irmãos

II – DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM O ACOLHIDO


Corpo Delito Se não, por quê?______________________________________________
Certidão de nascimento RG _________________________________________________________________________
CPF Cartão de vacinação
III – ESTADO GERAL DE SAÚDE DO ACOLHIDO
Faz tratamento médico Apresenta indícios de disturbios mentais Possui alguma doença infectocontagiosa
Usa medicamentos controlados? Quais? _________________________________________________________________________
IV – CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO DE RISCO

Agressão Física Agressão Sexual Negligência/Abandono Outros: _________________________________

Agressor: Parente Pai Padrasto Madrasta Avô(ó) Irmão Tio(a) Primo(a) Amigo(a)
Desconhecidos Outro:___________________________________________________________
O próprio Álcool; Drogas; Exploração Sexual; Pornografia; Trabalho Infantil: urbano rural;
acolhido está
envolvido Situação De Rua; Desaparecido; Deficiência Mental; Deficiência Física/Saúde; Outros ______
com: ______________________________________________________________________________________
Durante quanto
tempo o acolhido 01 mês 02-06 meses 07meses – 02 anos 03-05 anos mais de 05 anos Período incerto
foi vítima de
agressão? Local da(s) ocorrência(s): _______________________________________________________________________

46
No momento da retirada percebeu algum sinal de
Foi elabrada ocorrência policial (BO)? Sim Não ______________
violência? Sim Não
Descrição dos Fatos:

Quais as atitudes/comportamentos do acolhido durante o momento da retirada?

O acolhido e/ou família já foram encaminhados para os serviços da Rede (CRAS, CREAS, CAPS< CAPAS ad, entre outros) antes da
medida excepcional de acolhimento institucional? Quais?

Verificou se existem parentes ou pessoas idôneas (vizinhos, padrinhos, amigos e membros da comunidade local, etc), com vínculo
de afinidade e afetividade disposto a acolherem provisoriamente o acolhido? Sim Não
Nome:
Parente Outros. Especificar: ___________________________________________________________________________
Pessoa 1

Endereço: Bairro

Cidade Estado CEP CEP

Nome:
Pessoa 2

Parente Outros. Especificar: ___________________________________________________________________________


Endereço: Bairro

Cidade Estado CEP CEP

_________________________________________________________________________
Assinatura do(s) funcionário(s) da Casa
responsável pelo Acolhimento _________________________________________________________________________

Outros responsáveis
_____________________________________________________________________________________
presentes no acolhimento:
Telefone
Assinatura do(s) Conselheiro(s)
Tutelar(es) responsável(eis): Telefone

Assinatura do Coordenador
_____________________________________________________________________________________
da Casa
Parecer da Equipe Técnica:

______________________________ _____________________________
Técnico de Referência do Atendimento Técnico de Referência do Atendimento

47
INSTRUMENTAL XV
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À FAMÍLIA NO DOMICÍLIO – SASFD

Instrumental técnico quantitativo destinado famílias em situação de risco e de vulnerabilidade


social, por meio de ações socioeducativas que visam: o acesso à rede socioassistencial, a
garantia de direitos, o desenvolvimento de potencialidades, a participação e ganho de
autonomia, intuito de fortalecer a função protetiva da família e prevenir agravos que possam
provocar o rompimento de vínculos familiares. O perfil desse tipo de atendimento é destinado
a famílias e pessoas beneficiárias de programas de transferência de renda (PTR) e benefícios
assistenciais; pessoa idosa e pessoa com deficiência que vivenciam situação de vulnerabilidade
e risco social, beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC); famílias e pessoas
com precário ou nulo acesso aos serviços públicos, fragilização de vínculos de pertencimento e
sociabilidade e/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social.
Este documento deverá ser feito mensalmente e utilizado em todos os setores, parte
integrante do material a ser encaminhado ao setor de vigilância socioassistencial.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Quadro Situacional das Famílias no Mês.


Registrar qual equipamento que desenvolveu as ações e o nome do técnico que realizou os
atendimentos.
Caracterização da Família: registrar o nome completo e legivel do responsável familiar, o
número do NIS do responsável familiar, registrar a data que a família foi inserida no serviço de
acompanhamento familiar(dd/mm/aa), quantificar a faixa etária de cada membro familiar,
quais programas os membros da família utilizam, em qual situação o benefício do membro da
família se encontra.
Caracterização da Família – Situação Escolar: quantificar número de crianças/adolescentes
fora da escola (04 a 17 anos); crianças fora de creche (0 à 3); criança/adolescente qua
aguardam vaga na escola; crianças que frequentam creche; - crianças que frequentam a
educação infantil; crianças/adolescentes que frequentam o ensino fundamental; adolescentes
que frequentam o ensino médio; jovens e adultos em EJA; Jovens e adultos que frequentam
curso superior
Caracterização da Família – Situação Social: População de Rua: (quantificar as situações de
rua); Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo: (quantificar quantos participantes
nos programas: Pró-Idoso; Centro de Convivência da Criança e do Adolescente; Oficinas do
SCFV); Medidas Sócio Educativa – MSE: (quantificar as medidas em meio aberto e as
internações); Acolhimento Institucional: (quantificar crianças, adolescentes e Idosos);
Reclusão: (quantificar privação de liberdade); Saúde: (quantificar de crianças até 07 anos sem
cartão de vacina atualizada; gestantes na família; pessoas com alguma deficiência.
Atividades Desenvolvidas com as Famílias:
Contatos com as famílias: - Nome do Orientador Socioeducativo; - Número de abordagens
domiciliares; - Número de visitas domiciliares recebidas; - Número de atendimentos
individuais.
Participações em reuniões: - Número de pessoas que participaram de reunião de convivência; -
Número de pessoas que participaram de reunião socioeducativa;
Participação em Oficinas: - Número de pessoas que participaram de oficinas; - Número de
crianças que participaram de oficinas lúdicas;
Participação em Palestras e Eventos: - Número de pessoas que participaram de palestras; -
Número de pessoas que participaram em eventos;
Número de Idosos que necessitam de proteção social no domicílio;
Número de deficiêntes que necessitam de proteção social no domicílio;
48
Número de idosos e deficientes com PDU;
Interlocução com a Rede: Quantificar os encaminhamentos e inserções na rede: - Educação; -
Saúde; - Trabalho; Conselho Tutelar; CRAS; CREAS; Previdência Social; Documentação; Outros.
Desligamento da Família: - Nome do Representante da Família (registrar nome completo); - NIS
do Representante da Família; - CPF do Representante da Família; - Data de desligamento da
Família (dd/mm/aa); - Motivo de desligamento.

- INFORME LEGAL –

Condicionalidades são as exigências do programa para que a família receba o benefício. Além
disso, elas são compromissos que as famílias assumem junto ao governo federal e são de
fundamental importância para a manutenção do programa. As condicionalidades são na área
de Saúde e Educação e devem ser cumpridas para que o benefício não seja cancelado,
bloqueado ou suspenso.

Condicionalidades de Educação estão relacionadas à frequência escolar, é preciso que as


crianças e adolescentes frequentem a escola. E a escola é responsável pelo registro da
frequência.

As famílias tem o dever de:


 Matricular as crianças e adolescentes de 6 a 15 anos em estabelecimento regular de ensino;
 Garantir a frequência escolar de no mínimo 85% da carga horária mensal do ano letivo,
informando sempre à escola em casos de impossibilidade do comparecimento do aluno à aula
e apresentando a devida justificativa;
 Outro dever da família é informar sempre que houver uma mudança de escola. A família deve
se dirigir ao programa Bolsa Família e comunicar a alteração para que tudo seja registrado e
seja feito o acompanhamento efetivo da frequência escolar.

Condicionalidades de Saúde
As gestantes e nutrizes devem ser inscritas no pré-natal e comparecer com o cartão de
gestante as consultas nas unidades de saúde próximas à sua residência, seguindo o calendário
do Ministério da Saúde. Outra exigência é a participação nas atividades educativas ofertadas
pelas equipes de saúde sobre aleitamento materno e promoção da alimentação saudável.

Os responsáveis pelas crianças menores de 7 anos devem:


 Levar a criança às unidades de saúde ou aos locais de vacinação e manter atualizado o
calendário de imunização, conforme diretrizes do Ministério da Saúde;
 Levar a criança às unidades de saúde, portanto o cartão de saúde da criança, para a realização
do acompanhamento do estado nutricional e do desenvolvimento e outras ações, conforme
calendário mínimo do Ministério da Saúde.
Status dos benefícios
 Advertência: a família é comunicada de que algum integrante deixou de cumprir
condicionalidades, mas não deixa de receber o benefício.
 Bloqueio: o benefício fica bloqueado por um mês, mas pode ser sacado no mês seguinte junto
com a nova parcela.
 Suspensão: o benefício fica suspenso por dois meses, e a família não poderá receber os valores
referentes a esse período;
 Cancelamento: a família deixa de participar do PBF.

49
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À FAMÍLIA NO DOMICÍLIO - SASFD

Quadro Situacional das Famílias no mês: __________/________

Setor:
Técnico de Referência:

Caracteização da Família
Faixa Etária dos Membros da Família Beneficiários Situação dos Benefícios

BOLSA FAMÍLIA

BPC – PESSOA C/
NIS do Data de

ADOLESCENTE
60

PBC – IDOSO
DEFICIÊNCIA
6a 15 a 18 a 30 a

CIDADÃO
TOTAL
Nome do Representante da Família Representante da Inserção 0a5 anos
14 17 29 59 Condicionalidades Status
Família no SASFD anos
anos anos anos anos
ou
mais

__________________________________________
Carimbo e assinatura do Técnico

50
Número de c/a fora da
escola (04 a 17 anos

Número de c/a fora de


creche (0 a 3 anos)

Número de c/a
aguardando vaga na
escola

Número de crsiança que


frequentam creche

Número de crianças que


frequentam a educação
infantil
Número de c/a que
Situação Escolar

frequentam o ensino
fundamental
Número de adolescentes
que frequentam o ensino
médio

Número de jovens e
adultos em EJA

Número de Jovens
CARACTERIZAÇÃO DA FAMÍLIA – SITUAÇÃO ESCOLAR

e adultos que frequentam


curso superior

Situação de Rua
Rua
Pop.

Pró-Idoso

51
Centro de Convivência da
Criança e do Adolescente

Oficinas de Convivência e
Serviço de

de Vínculos
Convivência e

Fortalecimento de
Fortalecimento

Vínculos

Em Meio Aberto
MSE

Internação
Educativa –
Medida Socio

Crianças
Quadro Situacional das Famílias no mês: __________/________
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À FAMÍLIA NO DOMICÍLIO - SASFD

Adolescentes
Institucional
Acolhimento

Idosos

Privação de Liberdade
Reclusão

Número de crianças até


CARACTERIZAÇÃO DA FAMÍLIA – SITUAÇÃO SOCIAL

07 anos sem cartão de


vaciação
Carimbo e assinatura do Técnico

Nº de mulheres
gestantes na família
Saúde

Número de pessoas com


alguma deficiência
__________________________________________
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À FAMÍLIA NO DOMICÍLIO - SASFD

Quadro Situacional das Famílias no mês: __________/________

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COM AS FAMÍLIAS


Participação em Participações em

Nº de idosos e deficientes
Contatos com as famílias Participação em reuniões

necessitam de proteção

necessitam de proteção
oficinas palestras e eventos

Nº de deficientes que
social no domicílio

social no domicílio
Nº de idosos que

com PDU
Nº de pessoas Nº de pessoas Nº de
Nº de Nº de Nº de Nº de
Nº de visitas Nº de que que crianças que
abordagens pessoas que pessoas que pessoas que
Nome do Orientador Socioeducativo domiciliares atendimentos participaram participaram participaram
domiciliares participaram participaram participaram
recebidas individuais de reunião de de reunião de oficinas
recebidas de oficinas em palestras de eventos
convivência sócioeducativa lúdicas

__________________________________________
Carimbo e assinatura do Técnico

52
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À FAMÍLIA NO DOMICÍLIO - SASFD

Quadro Situacional das Famílias no mês: __________/________

INTERLOCUÇÃO COM A REDE


Conselho Previdência
Educação Saúde Trabalho CRAS CREAS Documentação
Tutelar Social Outros (especificar)
Encaminhamentos

Encaminhamentos

Encaminhamentos

Encaminhamentos

Encaminhamentos

Encaminhamentos

Encaminhamentos

Encaminhamentos
Inserção

Inserção

Inserção

Inserção

Inserção

Inserção

Inserção

Inserção
Encaminhamentos Inserção

__________________________________________
Carimbo e assinatura do Técnico

53
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL À FAMÍLIA NO DOMICÍLIO - SASFD

Quadro Situacional das Famílias no mês: __________/________

DESLIGAMENTO DA FAMÍLIA
NIS do Representante CPF do Representante Data de
Nome do Representante da Família Motivo de Desligamento
da Família da Família Desligamento

__________________________________________
Carimbo e assinatura do Técnico

54
INSTRUMENTAL XVI

55
FRIDA: uma apresentação necessária

A violência doméstica contra a mulher é uma grave violação aos direitos humanos. Como é por
todos sabido, os números da violência doméstica contra a mulher não param de subir a cada
pesquisa. A magnitude das agressões, a crueldade das ações criminosas e o requinte da vileza
são notícias de todos os dias. O feminicídio, por exemplo, é o crime do momento, sem que
haja uma perspectiva racional para o prenúncio ao menos de um declínio.

A Lei Maria da Penha (11.340/16) é o instrumento principal no enfrentamento à violência


doméstica e familiar contra mulheres no Brasil. Mais do que física, ela abrange abusos sexuais,
psicológicos, morais e patrimoniais entre a vítima e seu agressor – que não precisa
necessariamente ser cônjuge, basta que tenha algum tipo de relação afetiva. O nome da lei é
uma homenagem à biofarmacêutica cearense Maria da Penha, que lutou por 20 anos para ver
seu agressor preso. Maria da Penha sofreu duas tentativas de homicídio pelo marido, e a
primeira – um tiro nas costas enquanto dormia – a deixou paraplégica. Depois de acionar a
Justiça, ONGs e, por fim, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH-OEA), Penha
conseguiu que seu agressor, Marco Antonio Herredia Viveros, fosse condenado. É essencial
que as mulheres busquem os órgãos competentes e continuem denunciando os diversos tipos
de violência sofridos.

É nesse contexto que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP),com parceria do CNJ,
Ministério da Relações Exteriores, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão,
Ministério dos Direitos Humanos, Delegação da União Europeia no Brasil(DELBRA) e
Observatório Nacional de Violência de Gênero,tema oportunidade de unir esforços para
oferecer a resposta mais séria possível, no limite de suas atribuições. Esse é o convite
recíproco, de parte a parte.

O enfrentamento à violência doméstica contra a mulher tem sido prioridade do CNMP, que
desde 2017 percebeu ali um atentado de grau tão elevado aos direitos humanos que coloca
em risco, sem hipérbole, a sobrevivência digna da humanidade.

Desde então, por meio de suas comissões especializadas na defesa dos direitos fundamentais,
o CNMP tem procurado alternativas no combate a tais crimes, especialmente por projetos
internacionais de cooperação com a União Europeia, através de um programa denominado
Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil.

Os Diálogos Setoriais são um programa de parceria estratégica entre o Brasil e a União


Europeia, visando a aproximar as posições dos dois países diante dos grandes desafios globais
e a ampliar oportunidades de intercâmbio e cooperação entre os parceiros brasileiros e
europeus em questões de interesse mútuo.

A primeira parceria estratégica foi inaugurada em 2017, tendo como tema a justiça para a
mulher, principalmente sob o enfoque do crime de gênero. Duas questões foram muito
debatidas junto a autoridades da Lituânia (sede do excelente Instituto Europeu de Estatística
de Gênero –EIGE), da Itália e de Portugal (Observatório Nacional de Violência de Gênero da
Universidade Nova de Lisboa): o feminicídio e,também,o Cadastro Nacional de Violência
Doméstica.

Ao fim dos trabalhos, a Delegação da União Europeia no Brasil e o Conselho Nacional do


Ministério Público assinaram declaração conjunta sobre o enfrentamento à violência
doméstica contra a mulher. Além disso, a AGU e o CNMP assinaram um convênio voltado à
cassação e ao indeferimento de pedido de pensão por morte no caso de feminicídio. O acordo
está em vigor.

56
No curso de 2018 foi iniciada a segunda parceria estratégica. Dessa vez o objeto dos trabalhos
foi a avaliação de risco nos crimes de violência doméstica contra a mulher sob o título
Formulário de Avaliação de Risco para o Cadastro Nacional de Violência Doméstica: um
instrumento para o enfrentamento da violência doméstica contra a mulher.

O projeto de 2018 foi uma continuidade da cooperação já firmada entre a União Europeia e o
Brasil no âmbito dos Diálogos Setoriais. O objetivo do segundo encontro foi testar o Cadastro
Nacional de Violência Doméstica (CNVD) como uma ferramenta no enfrentamento à violência
doméstica contra a mulher.

Depois da análise da realidade da Áustria e de Portugal, ficou patente que o CNVD estava no
caminho certo rumo à aplicação sustentável (gerando informações vitais na prevenção e
enfrentamento da violência doméstica contra a mulher) do cadastro previsto na Lei Maria da
Penha, desde a sua publicação.

A partir daí a missão brasileira buscou, junto aos parceiros europeus, todo subsídio capaz de
dar luz a um formulário de avaliação de risco (risk assessment form) útil a todas as autoridades
envolvidas no enfrentamento da violência doméstica contra a mulher, iniciativa formalizada
pelo acordo de cooperação entre o Conselho Nacional de Justiça, o Conselho Nacional do
Ministério Público e o Ministério dos Direitos Humanos.

Intitulado de FRIDA, o Formulário Nacional de Risco e Proteção à Vida, que surge em razão dos
projetos capitaneados no âmbito do CNMP, traz perguntas, cujas respostas contribuem na
identificação do grau de risco em que a vítima mulher se encontra. O FRIDA, que foi estudado
e desenvolvido cientificamente pelos peritos Ana Lúcia Teixeira, Manuel Lisboa e Wania
Pasinato, indica, de forma objetiva, o grau de risco da vítima em virtude das respostas dadas às
perguntas do formulário, o que pode reduzir a probabilidade de uma possível repetição ou
ocorrência de um primeiro ato violento contra a mulher no ambiente de violência doméstica.

Em síntese, depois de dois projetos de parceria internacional, ainda há um longo caminho a


percorrer. É nesse estágio que estamos no exato momento. A expectativa é que a
convergência de esforços entre o CNMP e o CNJ torne o FRIDA uma ferramenta útil à
sociedade em geral, à humanidade, às mulheres, às vítimas de violência doméstica, às
gerações futuras.

O leitor terá, nas páginas seguintes, um valioso relatório indicando como o FRIDA foi
concebido cientificamente com amparo em modelos internacionalmente reconhecidos e sem
desconsiderar as peculiaridades do nosso país. O texto também explica como o FRIDA já é
empregado, de forma exitosa, pelo Disque 180 e orienta, com detalhes, como o formulário
pode ser adotado em todo o território nacional.

Fica o mais sincero desejo que toda mulher conheça essa nova ferramenta e que as vítimas de
violência doméstica possam exigi-lo quando forem atendidas. Agora é chegada a hora de sua
disseminação.

Verão de 2019.

VALTER SHUENQUENER DE ARAÚJO


Conselheiro do Conselho Nacional do Ministério
Público Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais

57
FORMULAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE RISCO EM VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

Esclarecimento para a mulher sobre a importância do formulário de avaliação de risco.


Leia antes de iniciar as perguntas. Certifique-se de que a mulher compreendeu a importância da avaliação. Caso ela tenha
dúvidas, esclareça antes de iniciar.
Senhora, este formulário contem 19 perguntas sobre a situação de violência que a senhora está relatando. Algumas das
informações já foram registradas antes, mas deverão ser repetidas para que possamos responder corretamente cada uma das
perguntas. Essas informações serão utilizadas para orientar os encaminhamentos que serão dados após a conclusão de seu
atendimento. Caso tenha alguma dúvida ou não compreenda a pergunta, por favor, me avise. Após o preenchimento,
conversaremos sobre o que podemos fazer.

Nome da usuária: ________________________________________ data: ____/____/____


Não Não se
Perguntas Sim Não
sabe aplica
A violência vem aumentando de gravidade e/ou de frequência no último mês?
A senhora/você está grávida ou teve bebê nos últimos 18 meses?
A senhora/você tem filhos(as) com o(a) agressor(a)? (caso não tenham filhos em comum,
registre não se aplica) Em caso afirmativo, estão vivendo algum conflito com relação à
guarda dos filhos, visitas ou pagamento de pensão pelo agressor?
O(A) agressor(a) persegue a senhora/você, demonstra ciúmes excessivo, tenta controlar
sua vida e as coisas que você faz? (aonde você vai, com quem conversa, o tipo de roupa
que usa, etc.)
A senhora/você se separou recentemente do(a) agressor(a), tentou ou tem intenção de
se separar? Especifique: Separou □ Tentou □ Manifestou intenção □
O(A) agressor(a) também é violento com outras pessoas (familiares, amigos, colegas etc.)
Especifique: Crianças □ Outros familiares □ Outras pessoas □
A senhora/ você possui algum animal doméstico? (caso não tenha animal doméstico,
registre não se aplica) Em caso afirmativo, o(a) agressor(a) maltrata ou agride o animal?
O(A) agressor(a) já a agrediu fisicamente outras vezes?
Alguma vez o(a) agressor(a) tentou estrangular, sufocar ou afogar a senhora/você?
O(A) agressor(a) já fez ameças de morte ou tentou matar a senhora/você?
O(A) agressor(a) já usou, ameaçou usar arma de fogo contra a senhora/você ou te fácil
acesso a uma arma? Especifique: Usou □ Ameaçou usar □ Tem fácil acesso □
O(A) agressor(a) já a ameaçou ou feriu com outro tipo de arma ou instrumento?
A senhora/você necessitou de atendimento médico e/ou internação após algumas dessas
agressões? Especifique: Atendimento médico □ Internação
O(A) agressor(a) é usuário de drogas e/ou bebidas alcóolicas
O(A) agressor(a) faz uso de medicação controlada para alguma doença
mental/psiquiátrica?
A senhora/você já teve ou tem medida protetiva de urgência? (caso não tenha tido
medidas protetivas de urgência antes, registre não se aplica) O(A) agressor(a) já
descumpriu medida protetiva de afastamento ou proibição de contato?
O(A) agressor(a) já ameaçou ou tentou se matar alguma vez?
O(A) agressor(a) já obrigou a senhora/você a ter relações sexuais contra a sua vontade?
O(A) agressor(a) está com dificuldades financeiras, está desempregado ou tem
dificuldade de se manter no emprego?
Total
Legenda: B= Risco Baixo; M=Risco Médio; E=Risco Elevado

58
Nº de itens assinalados com “não sabe” ou “não se aplica”

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11-19

0-2 B B B B B B B B B B B M

3 B B B B B B B B M M M M
Nº de itens assinalados com “sim”

4 B B B B M M M M M M M M

5 M M M M M M M M M M E M

6 M M M M M M M M E E E M

7 M M M M M M E E E E E M

8 M M M M E E E E E E E M

9 M M E E E E E E E E E M

10-19 E E E E E E E E E E E

Escala de gravidade de risco: Baixa ( ) Médio ( ) Elevado ( )

59
FORMULAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE RISCO EM VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

Avaliação estruturada realizada pelo(a) profissional

Nesta parte do formulário a profissional responsável pelo atendimento deverá registrar informações consideradas
relevantes para a compreensão global da situação. O documento de avaliação estruturada consiste em um conjunto de perguntas
que serão respondidas de forma descritiva e suscinta pela(o) profissional. O registro se fará a partir de informações que já foram
prestadas pela vítima acrescentadas aquelas sobre suas condições físicas, emocionais e psicológicas. Ao final, um campo aberto
permite o registro de informações adicionais e que sejam consideradas relevantes para entendimento da gravidade da situação e
medidas que adicionalmente deverão ser consideradas para a proteção da mulher.

Durante o atendimento a mulher demonstra percepção de risco sobre sua situação? A


percepção é de existência ou inexistência do risco? (por exemplo, ela diz que o agressor pode
matá-la, ou ela justifica o comportamento do agressor ou naturaliza o comportamento
violento?). Anote a percepção e explique: ___________________________________________

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Existem outras informações relevantes com relação ao contexto ou situação da vítima e que
possam indicar risco de novas agressões? (Por exemplo, a mulher tem novo(a) companheiro(a)
ou tomou decisões que anunciam um rompimento definitivo com o agressor (pretende mudar
de casa, bairro, cidade)). Anote e explique __________________________________________

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Como a mulher se apresenta física e emocionalmente? (Tem sinais de esgotamento emocional,


está tomando medicação controlada, necessita de acompanhamento psicológico e/ou
psiquiátrico?) Descreva __________________________________________________________

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Existe o risco da mulher tentar suicídio ou existem informações de que tenha tentado se
matar? _______________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

A mulher ainda reside com o(a) agressor(a) ou ele tem acesso fácil à sua residência? Explique a
situação ______________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

60
Descreva outras circunstâncias que, na sua opinião, poderão representar risco de novas
agressões e deverão ser observadas no fluxo de atendimento e ensejar a reavaliação de risco
por outros profissionais. Descreva de forma sucinta a situação ou aspecto que chamou sua
atenção. _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Tendo em conta a informação recolhida e a sua experiência profissional, que nível de risco
atribui a este caso? (Baixo; Médio; Elevado). Justifique. _______________________________

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Quais encaminhamentos sugeridos para a mulher ____________________________________

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

A usuária concordou com os encaminhamentos? Sim ( ) Não ( ) Por quê? ________________

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

A usuária demonstra interesse em aderir aos encaminhamentos? Sim ( ) Não ( ) Por


quê?_________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Nome do(a) profissional __________________________ Cargo/função ___________________

Data de preenchimento ____/____/________ Serviço/órgão _________________________

61
ORIENTAÇÕES PARA O USO DO FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE RISCO

As orientações apresentadas neste documento são dirigidas aos profissionais que atuam no
atendimento às mulheres em situação de violência nos serviços especializados e não
especializados. São psicóloga(o)s, assistentes sociais, assessora(e)s jurídicas, policiais civis e
militares, defensora(e)s pública(o)s, promotora(e)s de justiça e magistrada(o)s, médica(o)s e
enfermeira(o)s. Destina-se aos serviços que formam as redes de atendimento a mulheres em
situação de violência nas áreas da assistência psicosocial e jurídica, segurança, saúde e justiça.

O objetivo é oferecer uma ferramenta prática para o trabalho das(os) profissionais no


atendimento das mulheres com procedimentos e orientações padronizadas que visam garantir
um atendimento mais célere e de melhor qualidade.

O atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e familiar é pautado pelos


princípios éticos de respeito à privacidade e intimidade, não revitimização, confidencialidade
das informações e o reconhecimento da importância da palavra, da experiência e das
condições que a mulher apresenta para reagir à violência e mudar sua própria situação.

Trazer a mulher ao centro das decisões como estratégia de fortalecimento para a saída da
situação de violência em que se encontra.

A experiência profissional é fundamental, mas a mulher é a principal especialista em seu


próprio caso e deverá ser escutada de forma atenta e respeitosa. Suas informações,
opiniões e necessidades deverão ser sempre levadas em consideração no atendimento e na
definição dos encaminhamentos.

Objetivos da avaliação de risco

A avaliação de risco tem como objetivo prevenir a ocorrência ou o agravamento da violência


doméstica e familiar contra as mulheres.

A coleta sistematizada e padronizada de informações permite:

 Fundamentar pedidos de medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria


da Penha contribuindo para a celeridade de seu deferimento;
 Orientar a aplicação das medidas de proteção previstas no artigo 11º da Lei Maria
da Penha;
 Prevenir o agravamento da violência para vítimas sobreviventes de feminicídios
e/ou vítimas indiretas
 Organizar o encaminhamento e o acompanhamento das mulheres através da rede
de serviços facilitando a comunicação entre os profissionais com vistas a ampliar a proteção
para as mulheres.

Quando aplicar

A avaliação de risco deverá ser aplicada a todos os casos de violência doméstica e familiar
contra as mulheres que deverão ser consideradas independentemente de classe, raça, cor,
etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião (artigo 2º, Lei Maria
da Penha).

62
A avaliação de risco também deverá ser aplicada às vítimas diretas ou sobreviventes dos casos
de tentativas de feminicídio. Sempre que estiverem presentes a avaliação deverá ser aplicada
às vítimas indiretas da violência.

São denominados “vítimas diretas aquelas que, individual ou coletivamente, tenham sofrido
diretamente os danos da violência física, psicológica ou emocional – quer tenha sido
consumada ou tentada -, e, como “vítimas indiretas”, os familiares e/ou outros
dependentes da vítima direta. Tratando-se especificamente dos feminicídios, utilizar-se-á
também a expressão “vítimas sobreviventes” para aquelas vítimas diretas cujo desfecho
fatal não se consumou.

ONU MULHERES: 2016, p. 59

Crimes aos quais se aplica a avaliação de risco

A avaliação de risco será aplicada aos casos de violência doméstica e familiar e feminicídios
conforme previsão na legislação – Lei Maria da Penha e Lei do Feminicídio

• Violência Doméstica e Familiar

De acordo com a Lei Maria da Penha (11.340/2006) “configura violência doméstica e familiar
contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.” (artigo 5º, Lei Maria da
Penha). A violência doméstica apresenta-se nas formas da violência física, psicológica, sexual,
moral e patrimonial e pode ocorrer na unidade doméstica, envolvendo relações envolvendo
laços de parentesco, afinidade ou em relações intimas de afeto, independentemente da
coabitação do casal.

• Feminicídios

São tipificados os homicídios de mulheres, tentados ou consumados, praticados em razão do


sexo feminino em decorrência da violência doméstica e familiar ou por menosprezo e
discriminação pelo fato de ser mulher. (Lei do Feminicídio, 13.140/2015)

O atendimento às mulheres em situação de violência deve ser pautado pelo respeito às diferenças.

Cor, idade, orientação sexual, renda e outras características sociodemográficas são também condições de
vulnerabilidade para as mulheres e podem, por um lado, torná-las mais expostas à violência e, por outro
lado, dificultar seu acesso aos serviços e ao atendimento de qualidade.

Princípios norteadores do atendimento

A atuação dos profissionais no atendimento e aplicação da avaliação de risco deve ser pautada
pelos princípios éticos e de respeito aos direitos humanos das mulheres.

Princípio de Defesa de Direitos

A intervenção profissional deve ter um enquadramento de Direitos Humanos e ser feita numa abordagem de
defesa dos direitos em todas as áreas.

Princípio de Segurança

A segurança das vítimas/sobreviventes, e de possíveis vítimas colaterais, incluindo os/as filhos/as e outras
pessoas dos seus círculos familiares e sociais, bem como a segurança dos/as profissionais que as apóiam é
prioritária
63
Princípio do Respeito

A intervenção dos/as profissionais deve ser centrada na perspectiva das sobreviventes/vitimas, com respeito e
empatia pela suas experiências, histórias de vida, contexto cultural e diversidade.

Princípio de Confidencialidade

As vítimas/sobreviventes têm o direito à confidencialidade e ao respeito pela sua privacidade.

Princípio de Empowerment

Os/as profissionais devem promover o fortalecimento individual das sobreviventes/vítimas e estarem


conscientes que são elas as agentes da sua própria mudança.

Princípio de Cooperação

Os serviços devem intervir articulados e em rede, num contexto de cooperação interinstitucional.

Princípio de Responsabilização

As entidades devem ter mecanismos para regularmente avaliar, monitorar, aperfeiçoar e articular os serviços
que prestam às vítimas/sobreviventes de violência doméstica.

Além desse conjunto de princípios, devem ser observados no atendimento para mulheres em
situação de violência os dispositivos legais e diretrizes existentes no país. Entre eles destacam -
se

LEI Nº 13.505, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2017

Acrescenta dispositivos à Lei no 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para
dispor sobre o direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar de ter
atendimento policial e pericialespecializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por
servidores do sexo feminino. (Artigo 10A e 12A).1

LEI Nº 12.845, DE 1º DE AGOSTO DE 2013

Dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual.2

Diretrizes Nacionais para Investigar Processar e Julgar com perspectiva de gênero as mortes
violentas de Mulheres (ONU MULHERES, 2016)

________________________
1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13505.htm
2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12845.htm
64
Aplicação do formulário de avaliação de risco

O que é o formulário de avaliação de risco?


O documento apresenta duas partes que devem ser integralmente preenchidas. Na primeira
parte encontram-se 19 perguntas e uma escala de classificação da gravidade de risco. A
segunda parte consiste em perguntas destinadas a avaliar as condições físicas e emocionais da
mulher e condições objetivas para prevenção do agravamento da violência em curto prazo.

Onde a avalição de risco será aplicada?


A avaliação de risco deverá ser realizada no primeiro contato que a mulher estabeleça com um
serviço – seja uma delegacia de polícia, centro de referência, serviço de saúde ou através das
equipes multidisciplinares de promotorias, defensorias ou juizados/varas especializadas.

Quem poderá aplicar a avaliação de risco?


O formulário deverá ser preenchido por profissional devidamente capacitado. Sua aplicação
deve ser realizada durante o atendimento e a mulher deverá ser informada sobre o uso do
instrumento, sua finalidade e a importância em registrar as respostas para cada pergunta.

Como a avaliação de risco será realizada?


Para assegurar a qualidade, integridade e correto uso das informações as perguntas serão
feitas independentemente de as informações já terem sido registradas em outros documentos
durante o atendimento.
Após fazer o esclarecimento para a mulher quanto ao uso, a importância e a finalidade do
formulário, respondendo de forma calma e atenciosa as dúvidas que existirem, a(o)
profissional responsável pelo atendimento deverá realizar a leitura das perguntas uma a uma,
com preenchimento das alternativas correspondentes (sim, não, não sabe, não se aplica).
O seguinte texto deverá ser lido para a mulher de forma pausada e se assegurando que ela
compreende os objetivos propostos:

Esclarecimento para a mulher sobre a importância do formulário de avaliação de risco.

Leia antes de iniciar as perguntas. Certifique-se de que a mulher compreendeu a importância da


avaliação. Caso ela tenha dúvidas, esclareça antes de iniciar. Senhora, este formulário contem 19
perguntas sobre a situação de violência que a senhora está relatando. Algumas das informações já foram
registradas antes, mas deverão ser repetidas para que possamos responder corretamente cada uma das
perguntas. Essas informações serão utilizadas para orientar os encaminhamentos que serão dados após a
conclusão de seu atendimento. Caso tenha alguma dúvida ou não compreenda a pergunta, por favor, me
avise. Após o preenchimento, conversaremos sobre o que podemos fazer.

Ao todo são 19 perguntas e algumas delas foram organizadas em duas partes para facilitar o
registro da informação e sua qualidade. Todas as perguntas deverão ser lidas e preenchidas
com as respostas correspondentes.

Exemplos de perguntas simples e compostos por duas partes:

Não Não se
Pergunta Sim Não
sabe aplica
Você já foi agredida fisicamente pelo(a) agressor(a)?
A senhora/você se separou recentemente do(a) agressor(a), tentou ou
tem intenção de se separar? Especifique: Separou □ Tentou □
Manifestou intenção □

65
Após o preenchimento, o profissional deverá realizar a contagem das respostas e anotar os
números correspondentes na última linha do formulário. Com base nesses valores, deverá
procurar na grelha de cotação a célula que cruza o número de Sins assinalados e o número de
Não Sabe + número de Não se aplica, encontrando assim o nível de risco apurado.

A esta escala correspondem três níveis de risco:


• Risco baixo: “os itens assinalados não indicam, em primeira análise, a probabilidade da
ocorrência de ofensas corporais graves ou de homicídio a curto prazo” (...)
• Risco médio: “estão presentes fatores de risco que podem constituir perigo real de ofensa
corporal grave/homicídio se existirem mudanças no contexto ou nas circunstâncias” (...)
• Risco elevado: “refere-se à existência de fatores de risco que denotam a probabilidade de
ocorrer a prática de ofensa corporal grave ou homicídio a qualquer momento” (Moura, 2016).
Avaliação profissional estruturada
A etapa seguinte é o preenchimento da avaliação profissional estruturada, oportunidade em
que a(o) profissional que está realizando o atendimento deverá registrar informações
adicionais que, na sua experiência e opinião, ajudam a caracterizar a situação de violência
vivenciada pela mulher e os riscos de agravamento que se apresentam. Esta parte do
documento contem perguntar direcionadas às condições físicas, emocionais e psicológicas da
mulher diante da situação que está vivenciando.
A partir do relato colhido durante o atendimento e do conjunto de respostas registradas no
formulário, cabe a(o) profissional agregar informações mais detalhadas que ajudarão a avaliar
a gravidade do risco e definir os encaminhamentos mais adequados para cada caso.
Considerando o conjunto de informações analisado pela(o) profissional, ao final poderá fazer
uma classificação do risco de gravidade. Caso seja diferente daquela obtida através do
formulário, deverá justificar.
O que fazer depois de avaliar o risco?

66
Uma vez concluído o preenchimento do documento, a(o) profissional deverá, juntamente com
a mulher, tomar decisões quanto às medidas a serem aplicadas e os encaminhamentos que
serão realizados.
Considerando que a avaliação de risco poderá ser iniciada e reproduzida em qualquer serviço
da rede de atendimento, os encaminhamentos dependerão de qual serviço dará início aos
procedimentos e quais serão priorizados na sequência. Ou seja, não se estabelece um fluxo
fixo nem unidirecional de encaminhamentos que deverão ser planejados de acordo com a
realidade de oferta de serviços em cada localidade e, a partir dessa, das necessidades
apresentadas pelas mulheres.
De toda forma é importante reiterar que a avaliação de risco deve ser utilizada para:
• a proteção da mulher frente ao risco imediato, como fundamentação para as medidas
protetivas de urgência e gestão do risco mediante as medidas previstas na Lei Maria da Penha;
• a adoção de procedimentos integrados para minimizar a repetição da violência em curto
prazo com aplicação do artigo 11º da Lei Maria da Penha entre outros que serão adotados
para prevenção da violência através do acompanhamento na rede de atendimento
especializado;
• a melhoria das respostas institucionais para reduzir a incidência da violência doméstica e
familiar por meio do compartilhamento de informações e encaminhamentos realizados a cada
caso.

Medidas de proteção para a mulher previstas no artigo 11º da Lei Maria da Penha
A avaliação da gravidade do risco deverá levar em consideração a necessidade de aplicação de
medidas imediatas e que contribuam para proteger a mulher, seus/suas filhas e familiares de
novas agressões ou ameaças.

Medidas de Proteção Imediata à Mulher previstas na Lei Maria da Penha

Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade


policial deverá, entre outras providências:
I – garantir proteção policial, quando necessário, comunicando de imediato ao Ministério
Público e ao Poder Judiciário;
II – encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal;
III – fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro,
quando houver risco de vida;
IV – se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local
da ocorrência ou do domicílio familiar;
V – informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis.

Caso a avaliação esteja sendo realizada na Delegacia de Polícia, os resultados da avaliação


devem, diante das circunstâncias e condições apuradas, aplicar as medidas previstas no artigo
11º da Lei Maria da Penha que deverão ser adotadas de imediato pela autoridade policial, sem
prejuízo da solicitação das medidas protetivas nem dos encaminhamos para acompanhamento
do caso pela rede de atendimento especializado. Caso esteja sendo realizada em outros
serviços, a avaliação e as recomendações deverão ser encaminhadas para as autoridades
competentes para dar seguimento ao atendimento.

Medidas Protetivas de Urgência


Havendo a necessidade de medidas protetivas de urgência, uma cópia da avaliação de risco
deverá ser anexada à solicitação que será encaminhada para a delegacia de polícia, ou ao juízo
competente. A documentação deverá conter um resumo circunstanciado do caso, as medidas
indicadas, cópia da avaliação de risco e uma justificativa para a adoção das medidas.

67
Medidas Protetivas de Urgência previstas na Lei Maria da Penha
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz
poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas
de urgência, entre outras:
I – suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos termos
da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003;
II – afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
III – proibição de determinadas condutas, entre as quais:
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância
entre estes e o agressor;
b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;
c) frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;
IV – restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento
multidisciplinar ou serviço similar;
V – prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
§ 1º As medidas referidas neste artigo não impedem a aplicação de outras previstas na legislação em vigor,
sempre que a segurança da ofendida ou as circunstâncias o exigirem, devendo a providência ser comunicada
ao Ministério Público.
§ 2º Na hipótese de aplicação do inciso I, encontrando-se o agressor nas condições mencionadas no caput e
incisos do art. 6º da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, o juiz comunicará ao respectivo órgão,
corporação ou instituição as medidas protetivas de urgência concedidas e determinará a restrição do porte
de armas, ficando o superior imediato do agressor responsável pelo cumprimento da determinação judicial,
sob pena de incorrer nos crimes de prevaricação ou de desobediência, conforme o caso.
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas:
I – encaminhar à ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de
atendimento;
II – determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após
afastamento do agressor;
III – determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos
filhos e alimentos;
IV – determinar a separação de corpos.
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular
da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras: I – restituição de
bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;
II – proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra venda e locação de propriedade
em comum, salvo expressa autorização judicial;
III – suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;
IV – prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da
prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida

68
INSTRUMENTAL XVII

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA MULHER VITIMA DE VIOLÊNCIA


Instrumental destinado a identificação da mulher vítima de violência, deve ser aplicado no
momento em que a vítima se apresenta, independente de ser o setor destinado a este serviço.
A idéia é atender a vítima enquanto ela está decidida a relatar, pois muitas vezes, passado o
momento de coragem, a vítima acaba desistindo de relatar a agressão. Após o preenchimento
da ficha, o setor deve realizar o acompanhamento da vítima ao setor destinado ao serviço, e
após contato telefônico com o técnico do referido setor, encaminhar por email, cópia
digitalizada da ficha, mantendo assim este documento junto ao prontuário da
vítima. Documento deve ser entregue ao setor de vigilância socioassistêncial ao final de cada
mês.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Registrar o dia da coleta de informação, o número do prontuário da vítima, a forma que a


demanda se apresentou ao setor, assinalar outras notificações, se é a primeira notificação da
violência, se não, registrar quantas vezes foi relatado, se tem medida protetiva contra o
agressor e se ele cumpre e se a vítima está gestante, caso positivo qual período de gestação;

DADOS PESSOAIS DA ATENIDIDA: Registrar informações de identificação da atendida, dados


residenciais, registrar as informações de cunho econômico, composição familiar e situação do
domicílio.

DADOS DO AGRESSOR: Informações de identificação do agressor, dados residenciais e as


informações de sobre o vínculo do agressor com a vítima, sua atividade remunerada, endereço
de trabalho, situação econômica.

DADOS DA VIOLÊNCIA: Registrar se o agressor já foi preso, por quanto tempo e por quantas
vezes

Tipologia: (assinalar quais tipos de violência e qual o meio da agressão física);

Frequência: (assinalar a freqüência da violência e por quanto tempo);

Lesão: (registrar somente as informações declaradas pela vítima, assinalar em quais partes do
corpo e sua conseqüência);

Encaminhamentos da atendida: (assinalar quais encaminhamentos foram relaizados);

Outros encaminhamentos: (detalhar mais algum encaminhamento necessário, principalmente


para os casos que em que a ficha de identificação tenha sido feita fora do setor específico)

INDICADORES DE RISCO

A- Indicadores de Risco do Agressor: (registrar as patologias do agressor, o comportamento


agressivo do agressor, as representações sociais do agressor e os fatores econômicos
funcionais do agressor);
B- Indicadores de Risco da Mulher (Fragilidade): (registrar os fatores de saúde,
representações de gênero da mulher, situação da relação e o histórico de violência)
C- Indicadores de Proteção: (registrar a rede de apoio, sentimento de valorização e os
fatores socioeconômico)

Campo para relatar informações complementares relevantes.


69
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA MULHER VITIMA DE VIOLÊNCIA

Data do Atendimento: Demanda: Outras Notificações:

Espontânea Delegacia da mulher Defensoria


Número do Prontuário: Autoridade Policial Promotoria
Não sabe informar
Encaminhamento da Rede Unidade de Saúde

É a primeira notificação da situação de Tem medida protetiva deferida contra Gestante: Sim Não
violência? ele?
Sim Não. Sim Não 1º Trimestre 2º Trimestre
3º Trimestre Não sabe informar
Quantidade:_____________________ Ele cumpre? Sim Não
Nome Idade Data de Nascimento

Nome da mãe
Pai: Vivo Falecido
Identificação

Mãe: Viva Falecida


Identidade CPF
Raça/Cor declarada: Branca Preto Parda
Amarela Indigena
Escolaridade: Foi declarada orientação sexual?

analfabeto Ensino Fundamental Ensino Médio Superior Pós-Graduação Homossexual Bissexual


Situação do ensino: Completo Incompleto Transexual Não declarado

Endereço: Nº Complemento

CEP Bairro Distrito Telefone


DADOS PESSOAIS DA ATENDIDA

Ponto de referência:
Dados residênciais

E-mail/Facebook: É seguro deixar mensagem? Sim Não


O técnico pode se identificar quando ligar? Sim Não
Outro endereço de confiança/ Nome: Grau de relacionamento:

Endereço: Nº Complemento

CEP Bairro Distrito Telefone

Ponto de referência:

Ocupação/atividade remunerada Grau e tempo de relacionamento com o agressor:


Dados socioeconomicos

Renda pessoal total Renda per capta Situação conjugal atual


Solteira
sem renda
Inferior a 1 salário mínimo União estável
inferior a 1 salário mínimo Divorciada
1-2 salário mínimo
1-2 salários mínimos Casada
3-5 salários mínimos
3-5 salários mínimos Viúva
Acima de 6 salários
Acima de 6 salários mínimos Separada
Não sabe informar
Tempo: _____________________

70
Data de Fator de
Parentesco
Nome Nascimento Escolaridade Profissão Renda risco
/ vínculo
Dados socioeconomicos (dd/mm/aa) social

Possui benefícios: Sim Não Quais? _________________________________________________________________


Dados da residência: Características do domicílio – cômodos:
_______quarto(s); _______banheiro(s); _______ sala(s);
Própria alugada
_________cozinha(s); _______ copa.
cedida outros_____________
Outros _______________________________________
Nome Sexo Idade aproximada
F M
Nome da mãe
Pai: Vivo Falecido
Identificação

Mãe: Viva Falecida


Escolaridade
Raça/Cor declarada:
analfabeto Ensino Fundamental Ensino Médio Superior Pós-Graduação
Branca Preto
Situação do ensino: Completo Incompleto
Parda Amarela Indigena
Endereço: Nº Complemento
Dados residenciais

CEP Bairro Distrito Telefone

Ponto de referência:
DADOS DO AGRESSOR

Vínculo/grau de parentesco com a pessoa atendida


Pai Mãe Cônjuge Patrão/chefe
Padrastro Madastra Ex-conjuge Amigos/conhecidos
Filho Filha Namorado(a) Companheiro(a)
Irmão Irmã Ex-namorado(a) Ex-companheiro(a)
Dados socioeconomicos

Ocupação/atividade remunerada:

Endereço: Nº Complemento

CEP Bairro Distrito Telefone

Ponto de referência:

Renda pessoal total


sem renda inferior a 1 salário mínimo 1-2 salários mínimos
3-5 salários mínimos Acima de 6 salários mínimos Não sabe informar

71
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA MULHER VITIMA DE VIOLÊNCIA
Parte II

Nome: Data Prontuário nº

O agressor já foi preso, ou esteve preso? Sim Não. Quanto tempo:_______________. Quantas vezes: __________
Tipos de violência Meio de agressão física
Tipologia

Física Psicológica Arma de fogo Tapas/empurrões


Moral Patrimonial Envenenamento Espancamento
Sexual Ameaça
Ambiental Institucional Enforcamento Substância/obj. quente
Faca ou objeto cortante Objeto: _____________________
DADOS DA VIOLÊNCIA

Privação de Liberdade
Frequência da violência praticada pelo Há que número de tempo:
Frequência

referido autor: Primeira vez Menos de 1 mês Anos: _____________


Raramente 1-3 meses Do início do
Frequentemente 6-12 meses relacionamento
Parte do corpo: Consequências:
Lesão (informação

Cabeça/face Tórax membros AbortoCabeça/face


PerfuraçãoTórax
ou cortes Tentativa de suicídio
membros Cabeça/face Tór
Gravidez Amputações Ausência no trabalho
declarada)

Órgãos genitais/ânus Órgãos genitais/ânus Órgãos genitais/ânu


DST Perdas dentárias Perda do emprego
Violências Anteriores:_______________ Fraturas Estresse pós-traumático Não se aplica
Cabeça/face Tórax membros Queimadura Transtorno Outros ___________
_________________________________
Órgãos genitais/ânus comportamental ___________________
Violências Anteriores:________________________________________
_________________________________
Interno Externo
Delegacia/IML Albergue
Encaminhamentos da

Orientação Jurídica CRAS _______________________________________________


Acompanhamento Psicológico CREAS_______________________________________________
atendida

Acompanhamento do Serviço Social Programa PVD-PM:____________________________________


Visita domiciliar Programa SMAS:______________________________________
Unidades de Educação:_________________________________
Unidades de Lazer:____________________________________
Outros:______________________________________________
Detalhamento:
____________________________________________________________________________________
encaminhamentos

____________________________________________________________________________________
Outros

____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
INDICADORES DE RISCO
A – INDICADORES DE RISCOS DO AGRESSOR
Fatores de risco Tipos
Patologias do Alcoolismo: Usuário de drogas Crime patológico Outras (especificar)
agressor Sim Não ilícitas: Sim Não Sim Não Sim Não
Comportamentos Utilização de armar ou Comportamento
Conflitos com a lei: Condutas persecutórias
agressivos do outros objetos para agressivo com filhos:
Sim Não Sim Não
agressor ameaçar: Sim Não Sim Não
Representações Se não for dele não será Mulher deve sempre
Mulher não precisa Mulher/filhos: posse do
sociais de gênero do de mais ninguém satisfazer sexualmente
trabalhar: Sim Não marido: Sim Não
agressor (mulher): Sim Não o marido: Sim Não
Tem apoio da
Cargos na Rede social Rede social
Fatores econômicos Dificuldades própria família
área de relacionada relacionada com Desemprego
funcionais do financeiras em relação às
segurança com o crime segurança Sim Não
agressor Sim Não violências
Sim Não Sim Não Sim Não
Sim Não

72
B – INDICADORES DE RISCO DA MULHER (FRAGILIDADE)
Fatores de risco Tipos
Uso de medicamentos
Depressão Sofrimento mental Def. física Def. visual
psiquiátricos
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Fatores de Saúde Sim Não
Def. auditiva Outros (especificar) Alcoolismo Faz uso de drogas ilícitas
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Representações Casamento é pra Religiosidade A mulher não deve denunciar o É dever da mulher cuidar do
sociais de gênero da sempre opressora: pai dos próprios filhos marido
mulher Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Mora na mesma Mora próximo ao Tem contato freqüente É perseguida ou
Situação da relação residência com o agressor com o agressor assediada pelo agressor
agressor Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Há histórico de violência Sofreu violência em sua Tem comportamento Tem comportamento
Histórico de
familiar infância explosivo agressivo com os filhos
violência
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não

C – INDICADORES DE PROTEÇÃO
Fatores de risco Tipos
Familiar Social Trabalho Serviços Públicos Psicológica
Rede de apoio
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Sentimento de De si própria Famíliar Dos filhos Social
valorização Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não
Está empregada Renda suficiente para Facilidade de remuneração no Todos os filhos maiores
Fatores
atualmente manutenção da família mercado de trabalho formal ou de 14 anos
Sócioeconomicos
Sim Não Sim Não informal Sim Não Sim Não
Informações complementares relevantes

__________________________________
assinatura e carimbo do Técnico

73
INSTRUMENTAL XVIII

REQUERIMENTO DE BENEFÍCIO EVENTUAL CALAMIDADE PÚBLICA

Instrumental destinado ao atendimento em período de calamidade pública.

Sobre Benefício Eventual Calamidade Pública:

A prestação de benefícios eventuais em situações de emergência e calamidade está prevista


no caput do art. 22 da LOAS, conforme definição abaixo:

Art. 22. Entendem-se por benefícios eventuais as provisões


suplementares e provisórias que integram organicamente as
garantias do SUAS e são prestadas aos cidadãos e às famílias em
virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade
temporária e de calamidade pública.(BRASIL, 1993)

A regulamentação desse artigo veio com a promulgação do Decreto nº 6.307/07, que,


entre outros, identifica desastres e calamidades públicas como situações que causam
perdas, riscos e danos à integridade pessoal e familiar, razão pela qual pertencem ao
campo de resposta dos benefícios eventuais.

Em relação à definição de estado de calamidade pública, importa destacar que o


regulamento dos benefícios eventuais, disposto no Decreto nº 6.307/2007 define, em seu
art. 8º, parágrafo único:

(...) entende-se por estado de calamidade pública o reconhecimento


pelo poder público de situação anormal, advinda de baixas ou altas
temperaturas, tempestades, enchentes, inversão térmica,
desabamentos, incêndios, epidemias, causando sérios danos à
comunidade afetada, inclusive à incolumidade ou à vida de seus
integrantes. (BRASIL, 2007)

Documento deve ser entregue ao setor de vigilância socioassistêncial ao final de cada mês.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Requerimento de benefício eventual calamidade pública: (preencher requerimento com os


dados completos e legíveis do beneficiário, endereço completo e discriminar as demandas
solicitadas. Datar e coletar assinatura do beneficiário.

Autorização para benefício eventual calamidade pública: (registrar os dados do beneficiário,


endereço, qual serviço a família usa dentro da política de assistência social, assinalar qual
benefício solicitado, descrever a justificativa para o atendimento do benefício, registrar qual
serviço de referência, telefone e contato.

74
AUTORIZAÇÃO PARA BENEFÍCIO EVENTUAL CALAMIDADE PÚBLICA

Eu, __________________________________________________________________________,
portador (a) do RG nº ________________________, CPF nº ____________________________,
residente à Rua _______________________________________________________________,
nº __________, Bairro ____________________________________, neste município, venho
por meio deste requerer a concessão do auxílio de calamidade pública em decorrência de ____

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Cataguases – MG, _____ de __________________________ de ____________.

__________________________________
assinatura beneficiário
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
I - IDENTIFICAÇÃO
Nome
Sexo: F M
Nº NIS CPF Nascimento: Pessoa com deficiência: Sim Não

_____/______/_____ Qual: ____________________________


Endereço: Nº Complemento

CEP Bairro Distrito Telefone

Família possui cadastro: CRAS CREAS Outro serviço:


____________________________________________
II – BENEFÍCIO SOLICITADO
Alimentação Gêneros de Primeira Necessidade Material de Limpeza Cobertor Colchonete

Outros: _____________________________________________________________________________________
III – JUSTIFICATIVA

IV – SERVIÇO DE REFERÊNCIA:
____________________________________________________________________
Telefone: Contato com:

__________________________________
assinatura e carimbo do Técnico

75
INSTRUMENTAL XIX

DECLARAÇÃO DE HIPOSUFICIÊNCIA

Instrumental usado para comprovar que uma pessoa não tem condições de pagar os custos
exigidos para ter acesso a alguns serviços como as custas processuais e honorários de
sucumbência de advogado utilizado como recurso metodológico, que indica os aspectos da
realidade social ou as mudanças ocasionadas pelos determinantes dos diferentes fenômenos
sociais. Documento deve ser entregue ao setor de vigilância socioassistêncial e a Instância de
Controle Social do Conselho Municipal de Assistência Social.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Informar o nome completo do solicitante, número de NIS, sua nacionalidade, RG, CPF,
profissão e endereço completo.

Dados para se obter a documentação: registrar o nome completo, em qual cartório o registro
civil foi realizado, data de nascimento, naturalidade, número do livro, número do termo,
filiação completa e legível, endereço completo.

Assinalar se é 2ª via de Carteira de Identidade, 2ª via Certidão de Nascimento, 2ª via de


Certidão de Casamento, 2ª via de Certidão de Óbito ou outros.

Informar a data da solicitação, assinatura ou digital do solicitante e assinatura de testemunhas.

76
DECLARAÇÃO DE HIPOSSUFICIÊNCIA

NOME COMPLETO:
NIS: NACIONALIDADE:
RG: CPF:
PROFISSÃO:
ENDEREÇO:
Eu acima identificado, DECLARO, nos termos de parágrafo único do art. 1.512 da lei nº
10.406/02 (Código Civil Brasileiro) e, ou, art. 30,§2º, da Lei nº 6.015/73, que sou
hipossuficiente e não posso pagar os emolumentos referentes ao ato que pretendo obter,
relativamente ao assento feito nessa serventia em nome de:
NOME:
REGISTRO FEITO NO CARTÓRIO:
NASCIMENTO: NATURALIDADE: LIVRO: TERMOS:

NOME DO PAI:
NOME DA MÃE:
ENDEREÇO:
( ) 2º Via de Carteira de Identidade
( ) 2º Via de Certidão de Nascimento
( ) 2º Via de Certidão de Casamento
( ) 2º Via de Certidão de Óbito
( ) ____________________________________________________________________
Declaro ainda, minha ciência ao fato de que as informações aqui prestadas poderão ser objeto
de averiguação, além de que, na hipótese de serem inverídicas, por elas responderei civil e
criminalmente, nos termos 3º, do art.30, da lei nº6. 015/73.

-------------------------------------------, MG. --------- de ----------------------------------- 20-------

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(Assinatura do solicitante)

Assinatura a rogo do solicitante, por motivo de:


( ) não saber assinar
( ) estar impossibilitado de assinar
( ) outro motivo______________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
(assinaturas das testemunhas)

77
INSTRUMENTAL XX

RECIBO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS EVENTUAIS

Instrumental destinado a comprovação de atendimento ao usuário e prestação de contas


junto a Instância de Controle Social – ICS do CMAS e ao Setor de Contabilidade da Prefeitura
Municipal de Cataguases. Após releitura do Recebido de Concessão de Benefícios Eventuais,
permaneceram dados indispensáveis para os estudos da Vigilância Socioassistencial, sendo
indispensável o preenchimento completo do recibo.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Assinalar se o atendimento é proveniente do CRAS (qual), CREAS ou Plantão Social.

Informar o nome completo do usuário, NIS, data de nascimento, telefone, endereço completo
com CEP (nos casos de população de rua, registrar a origem do requerente), especificar qual
documento apresentado e seus dados.

Na tabela de benefícios, marcar a quantidade de cada atendimento e o valor do benefício, no


caso de passagem intermunicipal/interestadual, informar o destino no campo outros.

Registrar a data do atendimento e coletar assinatura ou digital do polegar direito do usuário,


assinatura do Coordenador e do Técnico responsável pelo atendimento.

78
RECIBO DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO EVENTUAL

CRAS: ______________________________________________ CREAS Plantão Social

Nome do usuário: ______________________________________________________________

Nº NIS: __________________ Data de Nascimento: ____/___/___ Telefone: ______________

Endereço:____________________________________________________ CEP: ____________

Documento:___________ Número:___________________Exp. por ________ Em: ___/___/___

Declaro ter recebido do CRAS/CREAS a título de benefício eventual, para suprir necessidades
imediatas.

Benefício Quantidade Valor


Auxílio Funeral
Auxílio Natalidade
Cesta Básica de Alimentos
Aluguel Social
Pagamento de Fatura de água
Pagamento de Fatura de energia
Passagem intermunicipal/interestadual

Outros: _______________________________________________________________________

Cataguases, ___ de ______________ de _________

Assinaturas: POLEGAR DIREITO

________________________________________
Beneficiário

_________________________________ _________________________________
Técnico que concedeu o Benefício Coordenador (a) do CRAS/CREAS

79
INSTRUMENTAL XXI

RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

Instrumental utilizado como recurso metodológico, que indica os aspectos da realidade social
ou as mudanças ocasionadas pelos determinantes dos diferentes fenômenos
sociais. Documento deve ser entregue ao setor de vigilância socioassistêncial e a Instância de
Controle Social do Conselho Municipal de Assistência Social.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Setor: (registrar qual setor da coleta de informação);

Mês de Referência: (registrar o mês da coleta da informação);

Equipe de Referência: (relacionar a equipe de referência no período de coleta da informação);

Diagnóstico: Registrar o total de atendimentos no mês de referência e distribuí-los por Bairros,


Idade, Sexo, Raça, Escolaridade, Renda Per Capita, Condição de Trabalho, Ocupação,
Programas e Benefícios Socioassistenciais, Vulnerabilidade e Riscos Sociais.

Volumes de demandas externas recebidas pela unidade: (registrar o volume de demandas


externas recebidas);

Famílias inseridas no PAIF ou PAEFI em decorrência de encaminhamentos da rede


socioassistencial: (quantificar quantas famílias foram inseridas em decorrência de
encaminhamentos da rede no mês de referência no PAIF ou PAEFI);

Famílias inseridas no PAIF ou PAEFI em decorrência de outros encaminhamentos: (quantificar


quantas famílias foram inseridas em decorrência de outros encaminhamentos no mês de
referência no PAIF ou PAEFI);

80
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO

Setor: ______________________________________ Mês de Referência: __________

EQUIPE DE REFERÊNCIA
Coordenador:
Assistente Social:
Psicólogo:
Agente Adminsitrativo:

DIAGNÓSTICO
TOTAL DE ATENDIMENTOS DIAGNOSTICÁDOS:
Distribuição por Bairros
bairro qtde bairro qtde bairro qtde bairro qtde
Ana Carrara Floresta Justino Santa Cristina
Beira Rio Granjaria Leonardo São Cristóvão
Bela Vista Guanabara Marote São Diniz
Bom Pastor Haidêe Fajardo Menezes São Pedro
Bom Retiro Horto Florestal Morada da Serra São Sebastião
Bonsucesso Horto Florestal 2 Pampulha São Vicente
Sebastião
Carijós Ibraim Paraíso
Adolfo
Centenário Imê Farage Ponte Alta Sol Nascente
Centro Imigrantes Popular Taquara Preta
Cidade Nova Independência Pouso Alegre Thomé
Vila Domingos
Colinas Izabel Tavares Primavera
Lopes
Recanto das
Dico Leite Jardim Vila Minalda
Palmeiras
Distrito
Jardim Bandeirantes 1 Riguete Vila Reis
Indústrial
Fátima Jardim Bandeirantes 2 Santa Clara Vila Teresa
Distribuição por Idade
faixa etária qtde faixa etária qtde faixa etária qtde faixa etária qtde faixa etária qtde faixa etária qtde
0 a 06 anos 12 a 14 anos 18 a 29 anos 46 a 59 anos 65 a 69 anos 80 a 99 anos
07 a 11 anos 15 a 17 anos 30 a 45 anos 60 a 64 anos 70 a 79 anos 100 anos ou +
Distribuição por Sexo
qtde qtde
Homens Mulheres
Distribuição por Raça
qtde qtde qtde qtde qtde
Amarela Branca Parda Preta Indigena
Distribuição por Escolaridade
qtde qtde qtde qtde
Ensino Fundamental
Não escolarizado Ensino Médio Pós-graduação
(1ª a 4ª série/1º ao 5º ano)
Ensino Fundamental
Educação Infantil Ensino Superior
(5ª a 8ª série/ 6º ao 9º ano)
Distribuição por Renda Familiar Per Capita
qtde qtde qtde qtde qtde
De R$ 85,01 a De R$ 230,01 De R$ 680,01 Acima de
Até R$85,00
R$ 230,00 a R$ 680,00 a R$ 937,00 R$ 937,01
Distribuição por Condição de Trabalho
qtde qtde qtde qtde
Formal Informal Desemprego Desocupação que caracteriza desemprego

81
Distribuição por Ocupação
qtde qtde
Empregada(o) Doméstica(o) / diarista ou mensalista Trabalhador(a) de comércio
Auxiliar de serviços gerais Garçom/garçonete
Ajudante geral Segurança
Pedreiro (inclui servente e ajudante) Cozinheiro
Manicure Mecânico
Serviços prediais (pintor, jardineiro, eletricista, etc) Auxiliar de Produção
Cuidadora de criança Catador de material reciclável
Cuidadora de idoso Outros
Distribuição por Programas e Benefícios Socioassistenciais
qtde Qtde
Bolsa Família Casa de Maria
Benefício de Prestação Continuada – BPC PAEFI
Adolescente Cidadão Benefícios Eventuais
Pró-Vida PAIF
Centro de Conivência da Criança e do Adolescente Centro de Convivência do Idoso
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo –
Programa Criança Feliz
SCFV
Distribuição por Vulnerabilidade
qtde Qtde
Insuficiência / insegurança de rendimentos Abuso ou dependência de drogas
Membro familiar em cumprimento de pena restritiva
Criança
de liberdade
Idoso Trabalho infantil
Criança ou adolescente cumprindo medida
Pessoa com Deficiência
socioeducativa
Doença Crônica Violência
Habitação não adequada
Distribuição por Riscos Sociais
qtde Qtde
Egresso de medida socioeducativa Abandono
Rede de proteção deficitária e/ou falta de acesso a
Apartação
serviço
Analfabetismo Confinamento
Evasão / Abandono escolar Isolamento
Conflitos Outros
Preconceito / discriminação
Volumes de Demandas Externas Recebidas pela Unidade
Origem da demanda qtde Origem da demanda qtde Origem da demanda qtde Origem da demanda Qtde
Outros Setores da Entidades Sociais atuando
Política de Saúde Setor do Cadastro Único
Prefeitura na Proteção Social Básica
ESF’S CREAS Poder Legislativo Entidades Sociais
Serviço Especializado de Equipe de Inclusão
CAPS Poder Judiciário
Abordagem Social Produtiva
Serviço Especializado para
CAPS AD Promotoria Pública Outras demandas do SGD
Pessoa em Situação de Rua
Política de Educação Gestão Municipal SUAS Polícia Civil Outros Municípios
Benefícios Eventuais Conselho Tutelar Delegacia da Mulher
Outras
CRAS Defesa Civil Polícia Militar
Famílias inseridas no PAIF ou PAEFI em decorrência de encaminhamentos da rede socioassistencial:
Famílias inseridas no PAIF ou PAEFI em decorrência de outros encaminhamentos:

82
INSTRUMENTAL XXII

RELATÓRIO DE VIAGEM

Instrumental destinado ao registro da viagem dos servidores da Secretaria de


Desenvolvimento Social, com o intuito de identificar quais servidores estão capacitados a
serem agentes multiplicadores de informações essenciais para o aprimoramento dos demais
servidores. Documento deve ser entregue ao setor de contabilidade para prestação de contas
e uma cópia no setor de vigilância socioassistêncial juntamente com cópia do material obtido
durante a capacitação.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Identificação do servidor: (escrever nome completo, carga, matrícula e sua lotação);

Identificação do afastamento: (registrar o percurso, a data da saída e a data de chegada);

Comprovantes de participação o evento: (assinalar quais comprovantes possui: - Certificado


e/ou Declaração; - Bilhetes de Embarque; - Lista de Presença; - Ata; - Outros);

Objetivo da reunião: (descrever qual o objetivo da viagem);

Atividades desenvolvidas: (relatar de maneira sucinta as atividades desenvolvidas na viagem


separadas por datas);

Datar e assinar relatório o servidor e pelo contador

83
RELATÓRIO DE VIAGEM
IDENTIFICAÇÃO DO SERVIDOR
Nome:

Cargo: Matrícula: Lotação/ Exercício:

IDENTIFICAÇÃO DO AFASTAMENTO
Percurso:

Data de Saída: Data de Chegada:

COMPROVANTES DE PARTICIPAÇÃO NO EVENTO


Certificado e/ou Bilhetes de Lista de Ata Outros
Declaração Embarque Presença

DESCRIÇÃO SUCINTA DA VIAGEM


Objetivo da Reunião
Data Atividades desenvolvidas

Data: __________/__________/___________

____________________________________
Nome/Matrícula do Servidor

SETOR RESPONSÁVEL PELA PRESTAÇÃO DE CONTAS


Nome do Servidor: Data de recebimento do relatório:

84
INSTRUMENTAL XXIII

RELATÓRIO SINTÉTICO DE AÇÕES

Primeiro instrumental destinado aos Coordenadores, documento de caráter quantitativo que


deverá ser feito mensalmente e utilizado em todos os setores, parte integrante do material a
ser encaminhado ao setor de vigilância socioassistencial e para a Instância de Controle Social
do CMAS.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

Registrar de maneira legível o nome do setor de atendimento e o mês de referência.

1 – Recursos Humanos: informar quais funcionários que trabalharam no setor no mês de


referência, cargos e funções, registrar atestados médicos, faltas, atrasos, férias, etc.

2 – Capacitação: registrar o dia da capacitação, o tema, carga horária, os profissionais que


ministraram a capacitação, local onde foi realizada a capacitação e quais profissionais
participaram da capacitação.

3 – Reunião de Equipe: informar o dia da reunião, a pauta, quais profissionais participaram.

4 – Atividades socioeducativas em grupo: Tipo: (registrar qual a atividade desenvolvida:


reuniões, oficinas e palestras), a quantidade para cada tipo de atividade desenvolvida, o tema
e o objetivo da atividade e o número de participantes para cada tipo de atividade.

5 – Atendimento às situações de Emergência: registrar o dia do atendimento, qual situação de


emergência apresentada, quais profissionais atuaram na emergência, quantas famílias foram
atendidas na emergência e quais foram as medidas tomadas.

Assinatura do Coordenador do Setor

85
RELATÓRIO SINTÉTICO DE AÇÕES

Setor: _________________________________ Mês de Referência: ____/____/____

1 – Recursos Humanos
Nome do Funcionário Cargo/Função Ocorrências funcionais

2 - Capacitação
Carga Profissionais
Data Tema Local Funcionários Participantes
Horária envolvidos

3 – Reuniões de Equipe
Data Pauta Funcionários Participantes

4 – Atividades Socioeducativas em Grupo


Nº de
Tipo Quantidade Tema/Objetivo
Participantes

5 – Atendimento às Situações de Emergência


Nº de
Tipo de Profissionais
Data Famílias Ações
Ocorrência Envolvidos Atendidas

__________________________________
Coordenador

86
INSTRUMENTAL XXIV

CONTROLE MENSAL DE DADOS DE EXECUSÃO

Instrumental destinado aos Coordenadores, documento de caráter quantitativo que deverá ser
feito mensalmente e utilizado em todos os setores, parte integrante do material a ser
encaminhado ao setor de vigilância socioassistencial e para a Instância de Controle Social do
CMAS.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:


Registrar de maneira legível o nome do setor de atendimento e o mês de referência.

Informar o número total de técnicos, de servidores administrativos e estagiários que atuaram


no período de referência.
A – Atendimento Social: (registrar o número total de pessoas atendidas, classificando por
atendimento espontâneo, encaminhamento pela Rede Socioassistencial, por outras políticas
púbicas e por busca ativa, esta, informar os motivos da busca ativa)
B – Demandas Apresentadas: (quantificar as demandas que foram apresentadas ao setor no
período de referência)
C – Encaminhamentos Realizados no mês: (informar os encaminhamentos realizados no
período de referência)
D – Visitas domiciliares realizadas: (registrar o total de visitas realizadas no mês de referência)
E – Atendimentos: (informar as formas de atendimentos realizados no período de referência)
F – Benefícios Eventuais Concedidos: (quantificar por categorias os benefícios eventuais
concedidos no período de referência)
G – Referência e Contra Referência: (registrar quantas ações de referência e contra referência
no período de referência)
H – Articulações: (Informar as articulações realizadas no período de referência)
Assinatura do Coordenador do Setor

87
CONTROLE MENSAL DE DADOS EXECUSÃO

Setor: ____________________________________ Mês de Referência: ___/___/___


Número Total de Técnicos: Nº Total de Servidores Administrativos: Número Total de Estagiários:

A – Atendimento Social
Motivos de Busca Ativa

Família em descumprimento
de condicionalidades do PBF

sociais diagnosticados como


vulnerabilidades e riscos

Outro: ______________
Famílias atendidas com

prioritário no território
Benefício Eventual
Famílias com
Encaminhamento pela Encaminhado por Busca
Total de Pessoas Espontâneo
Rede Socioassistencial outras Políticas Públicas Ativa
Atendidas

B – Demandas Apresentadas
Inserção no Defesa e proteção à
Inclusão Cadastro Regularização de
PAIF mercado de criança em trabalho
Único documento Civil
trabalho infantil

Atualização Defesa e proteção Defesa e proteção à


Alimentação PAEFI
Cadastral ao Idoso Mulher

Serviço
Regularização Passagem Inserção na Rede Defesa e proteção Especializado p/
Descumprimento Intermunicipal/ Socioassistencial à pessoa com Pessoas em
de Condicionalidades interestadual Básica Deficiência Situação de Rua
(Albergue Noturno)
Serviço de
Proteção em Defesa e proteção à
Inserção na R.
cumprimento de criança vítima de
Inclusão BPC Fatura de água Socioassistencial
medida violência, abuso ou
Especial
socioeducativa de exploração sexual
LA e PSC

Serviço de Proteção Social Especial p/ Pessoa c/


Auxílio Funeral Fatura de Luz Acesso a Educação
Deficiência, Idosa e suas Famílias

Especificação:
Auxílio Natalidade Aluguel Social Acesso à Saúde Outras ______________________________________
__________________________________

C – Encaminhamentos Realizados
Rede
Educaçã Casa de Promotoria
CAPS AD CREAS Socioassistencial da
o Maria Pública
Proteção Básica
Rede
Adolescente Conselho
SINE ESF’s PROMAC Socioassistencial de
Cidadão Tutelar
Proteção Especial
Serviços Sistema de
Entidades Acesso à
Saúde CRAS Passe Livre Garantia de
Sociais documentação
Direitos
Programa Bolsa Previdência Conselhos de Declaração de
CAPS
Família Social Direitos Hiposuficiência
Especificação:
Outros
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

88
D – Visitas Domiciliares realizadas no mês
E – Atendimentos
Entrevista/Atendimento Individual
Ações Particularizadas no Setor
no Domicílio
Ações Particularizadas no Entrevista/Atendimento Familiar
Domicílio no Setor
Entrevista/Atendimento Individual Entrevista/Atendimento Familiar
no Setor no Domicílio
F – Benefícios Eventuais Concedidos
Auxílio Funeral Pagamento de Fatura de água
Auxílio Natalidade Pagamento de Fatura de energia
Cesta Básica de Alimentos Passagem intermunicipal/interestadual
Aluguel Social Outros: ____________________________

G – Referência e Contra Referência


CRAS Sereno Casa de Maria
CRAS Justino Programa Bolsa Família
CRAS Leonardo CREAS
Centro de Convivência do Idoso Serviço de Acolhimento Institucional
Centro de Convivência da Criança e do
Serviço Especializado em abordagem Social
Adolescente – CCCA
Serviço Especializado para Pessoas em
Programa Adolescente Cidadão
Situação de Rua
Outros: ____________________________
Programa Criança Feliz
___________________________________
H - Articulações
Política de Saúde Sistema de Justiça

Política de Educação Rede Socioassistêncial no Território

Outras Políticas Setoriais Gestão Municipal do SUAS

Conselho Tutelar Organizações no Território

Delegacia de Defesa da Mulher Equipes do SUAS no Município

Outros do SGD Outros: ____________________________

__________________________________
Coordenador

89
INSTRUMENTAL XXV

REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTO – RMA CRAS

O Registro Mensal de Atendimentos é um sistema onde são registradas informações sobre o


volume de atendimentos e alguns perfis de famílias e indivíduos atendidos/acompanhados nos
CRAS. O registro das informações busca uniformizar os dados das atividades realizadas nas
unidades CRAS em âmbito o nacional e, dessa forma, proporcionar informações consistentes que
contribuam para o desenvolvimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Na medida
em que tais informações são registradas mensalmente pelas unidades, é possível mapear tanto
a oferta
erta de determinados serviços, quanto o volume de atendimentos.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

O Bloco I se refere exclusivamente aos acompanhamentos realizados pelo Serviço de Proteção


e Atendimento Integral à Família – PAIF.

A – Volume de famíliass em acompanhamento pelo PAIF:

A.1. Total de famílias em acompanhamento pelo PAIF: O total de famílias em


acompanhamento é o resultado da soma entre a quantidade de famílias que já vinham sendo
acompanhadas pelo PAIF e a quantidade de novas famílias que in
ingressaram
gressaram no PAIF durante o
mês de referência.

Importante! Se houver exclusão de famílias do acompanhamento pelo PAIF durante o mês de


referência, subtraia a quantidade de famílias excluídas do total informado em A.1.

A.2. Novas famílias inseridas no acom


acompanhamento
panhamento do PAIF durante o mês de referência: Deve
ser registrada a inclusão de novas famílias no acompanhamento pelo PAIF. As novas famílias
devem estar computadas dentro do total de famílias que se encontram em acompanhamento
pelo PAIF no mês de referência.
ncia.

Assim, do número total de famílias acompanhadas pelo PAIF e que foram registradas na
questão anterior (A1), informe a quantidade de famílias que iniciaram o acompanhamento
pelo PAIF durante o mês de referência.

Atenção! O número de famílias qque


ue foi informado em A2 deve ser necessariamente,
menor ou igual ao número informado em A1, pois A2 é um subconjunto de A1.

B - Perfil das novas famílias inseridas em acompanhamento no PAIF no mês de referência:

Os itens B1 a B6 identificam apenas alguns perfis das novas famílias inseridas em


acompanhamento pelo PAIF. Ou seja, esses itens buscam iden identificar
tificar algumas características
dessas novas famílias. É normal que algumas famílias contadas no item A2 não se enquadrem
em nenhuma das condições descritas nos itens B1 a B6, enquanto outras famílias podem se
enquadrar simultaneamente em mais de uma dessa
dessass condições. Portanto, a soma de B1 a B6
não terá, necessariamente, o mesmo valor relatado em A.2.

Se as novas famílias registradas em A.2 não se encaixarem em nenhum dos itens B.1,
B.2, B.3, B.4, B.5 ou B.6, esses campos deverão ser preenchidos com0 (zero).

90
O Bloco 2 do RMA CRAS busca informações sobre os atendimentos particularizados realizados
em cada unidade CRAS do município. Incluem
Incluem-se neste bloco os atendimentos
ndimentos realizados no
próprio espaço do CRAS, bem como aqueles realizados pela equipe técnica do CRAS em outro
espaço do município, como no caso das Visitas Domiciliares, por exemplo.

C - Volume de atendimentos particularizados realizados no CR


CRAS
AS no mês de referência:

Nos campos C1 a C9 devem ser contabilizadas todas as famílias/indiv


famílias/indivíduos que receberam
atendimentos particularizados no espaço do CRAS (ou no caso das visitas domiciliares realizadas
por técnicos do CRAS), independentemente de estarem, ou não, em acompanhamento

C.1. Total de atendimentos particularizados realizados no mês de referência: É a quantidade


total de atendimentos individualizados realizados naquele mês, compreendido como a soma
dos atendimentos individualizados realizados por dia ao longo daquele mês. P Para facilitar a
contabilização, sugere-se
se que, cada profissional realize diariamente a anotação dos
atendimentos particularizados realizados por ele.

Lembre-se! A mera recepção ou a triagem de demanda não se configura como ato de


atendimento e, portanto, não devem ser contabilizados como tal.

O item C1 engloba os campos C2 a C9. Assim, o total informado em C1 deve ser


necessariamente, maior ou igual a cada um dos campos de C2 as C9 individualmente, pois esses
campos objetivam identificar apenas alguns perfis/ações dos atendimentos realizados no
espaço do CRAS.

C.2. Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único: Informe o número total de
famílias que, durante o mês de referência, foram encaminhadas para inclus
inclusão no Cadastro
Único - CadÚnico).

 Devem ser contabilizadas apenas as famílias que ainda não estavam cadastradas. Os
encaminhamentos relativos à atualização cadastral devem ser contabilizados no item
seguinte (C.3).
 As famílias
lias cadastradas no próprio CRAS (seja por integrante da equipe técnica do CRAS
ou por equipe própria do Cadastro que esteja atuando no espaço do CRAS)deve ser
contabilizado neste item.
 O número de atendimentos particularizados que foi informado em C2 deve ser,
necessariamente, menor ou igual ao número informado em C1, pois C2 é um
subconjunto de C1.

C.3. Famílias encaminhadas


ncaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único: Informe o número
total de famílias que, no mês de referência, foram encaminhadas para a atualização de dados
no Cadastro Único (CadÚnico).

 Caso a atualização cadastral seja realizada no próprio CRAS (seja por integrante da equipe
técnica do CRAS ou por equipe própria do Cadastro que esteja atuando no espaço do
CRAS), devem ser contabilizadas neste item todas as “atualizações cadastrais” realizadas
no CRAS durante o mês.
 O número de atendimentos particularizados que foi informado em C3 deve ser,
necessariamente, menor ou igual ao número informado em C1, pois C3 é um subconjunto
de C1.

91
C.4. Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC: Informe o número total de indivíduos ou
famílias que durante o atendimento, neste mês, foram encaminhados para acesso ao Benefício
de Prestação Continuada (BPC).

Atenção! O número de atendimentos particularizados que foi informado em C4 deve ser,


necessariamente, menor ou igual ao número informado em C1, pois C4 é um subconjunto de C1.

C.5. Famílias encaminhadas para o CREAS: Informe o número total de famílias ou indivíduos
que durante o atendimento foram encaminhadas para o Centro de Referência Especializado de
Assistência Social (CREAS).

Atenção! O número de atendimentos particularizados que foi informado em C5 deve ser,


necessariamente, menor ou igual ao número informado em C1, pois C5 é um subconjunto de C1.

C. 6 Visitas domiciliares realizadas: Informe o número total de visitas domiciliares realizadas


pelos técnicos da equipe de referência do CRAS. Considere as visitas domiciliares realizadas
tanto por técnicos de nível superior, quanto por técnicos de nível médio da unidade CRAS.

Atenção! O número de atendimentos particularizados que foi informado em C6 deve ser,


necessariamente, menor ou igual ao número informado em C1, pois C6 é um subconjunto de C1.

C. 7 Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues durante o mês de referência: Informe o


número total de auxílios-natalidade que, durante o mês de referência foram concedidos e/ou
entregues nas seguintes situações: - Auxílio-natalidade concedido e entregue na própria
unidade CRAS; - Auxílio-natalidade concedido no CRAS e entregue em outro órgão/local da
gestão municipal; e - Auxílio-natalidade concedido em outro órgão/local da gestão municipal e
entregue no CRAS.

Atenção! Cada auxílio-natalidade entregue e/ou concedido no CRAS também deve ser
considerado como um atendimento particularizado em C1.

C. 8 Total de auxílios-funeral concedidos/entregues durante o mês de referência: Informe o


número total de auxílios-funeral que, durante o mês de referência, foram concedidos e/ou
entregues nas seguintes situações: - Auxílio-funeral concedido e entregue na unidade CRAS; -
Auxílio-funeral concedido no CRAS e entregue em outro órgão/local da gestão municipal; e -
Auxílio-funeral concedido em outro órgão/local da gestão municipal e entregue no CRAS.

Atenção! Cada auxílio-funeral entregue e/ou concedido no CRAS deve ser considera do
como um atendimento particularizado em C1.

C. 9 Outros benefícios eventuais concedidos/entregues durante o mês de referência: Informe o


número total de outros benefícios eventuais que, durante o mês de referência foram
concedidos se/ou entregues nas seguintes situações: - Benefício-eventual concedido e
entregue na unidade CRAS; - Benefício-eventual concedido no CRAS e entregue em outro
órgão/local da gestão municipal; e - Benefício-eventual concedido em outro órgão/local da
gestão municipal e entregue no CRAS.

o As doações recebidas nos CRAS, de qualquer natureza como roupas, acessórios, alimentos
para distribuição entre os usuários da Unidade não devem ser consideradas benefícios
eventuais.
o Cada benefício-eventual entregue e/ou concedido no CRAS deve ser considera do como
um atendimento particularizado em C1.

92
Bloco 3 - Atendimentos coletivos realizados no CRAS: Devem ser contabilizados,
exclusivamente, os atendimentos coletivos (ou em grupo) realizados no espaço do próprio
CRAS, ou ainda, os atendimentos realizados em outros espaços alternativos, desde que
executados diretamente pela equipe técnica do CRAS. Não devem ser contabilizados neste
instrumento os atendimentos realizados por outras unidades de rede referenciada ao CRAS.
Assim, não devem ser registradas as atividades coletivas desenvolvidas por Centros de
Convivência que não pertençam ao CRAS (rede pública ou privada), mesmo quando a ele
referenciada. A característica dessas Unidades é a de possuir equipe e coordenação próprias.

D - Volume de atendimentos coletivos realizados no CRAS durante o mês de referência:

O acompanhamento familiar do PAIF consiste em um conjunto de intervenções, desenvolvidas


de forma continuada, a partir do estabelecimento de compromissos entre famílias e
profissionais, que pressupõem a construção de um Plano de Acompanhamento Familiar - com
objetivos a serem alcançados, a realização de mediações periódicas, a inserção em ações do
PAIF, buscando a superação gradativa das vulnerabilidades vivenciadas. Esse
acompanhamento, assim como o atendimento, podem ser: a) particularizado, se destinado a
somente uma família ou b) em grupo, se dirigido a um grupo de famílias que vivenciam
situações de vulnerabilidade ou têm necessidades similares.

D.1 Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF: Dentre as famílias


acompanhadas pelo PAIF, indique a quantidade de famílias que neste mês participaram de
atividades nos grupos regulares do PAIF (cada família deve ser contada uma única vez,
independentemente do número de vezes que ela tenha participado das atividades em grupo
realizadas no mês).

Atenção! Pode ocorrer que o número informado neste item seja igual ao informado no item
A.1, caso todas as famílias em acompanhamento pelo PAIF tenham participado dos grupos
regulares do PAIF neste mês. Os grupos do PAIF devem ser obrigatoriamente ser realizados
pela equipe de referência do PAIF.

D.2 Crianças de 0 a 6 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos: Informe


o número total de crianças, com idade de até 6 anos, que neste mês participaram das
atividades desenvolvidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos.

D.3 - Crianças/ adolescentes de 7 a 14 anos em Serv. de Convivência e Fortalecimento de


Vínculos: Informe o número total de crianças ou adolescentes, com idades entre 7 e 14 anos,
que neste mês participaram das atividades desenvolvidas nos Serviços de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos, realizados neste CRAS.

Atenção! Devem ser contabilizadas todas as crianças que participem regularmente do


Serviço, independentemente de serem, ou não, participantes do Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil (PETI).

D.4 - Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos:


Informe o número total de adolescentes, com idades entre 15 e 17 anos, que neste mês
participaram das atividades desenvolvidas nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos, realizados neste CRAS.

Atenção! Devem ser contabilizadas todos os adolescentes que participam regularmente do


Serviço.

93
D.8 - Adolescentes de 18 a 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos:
Informe o número total de adolescentes, com idades entre 18 e 59 anos que, durante o mês
de referência, participaram das atividades desenvolvidas nos Serviços de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos, realizados neste CRAS.

D.5 - Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos: Informe o número


total de idosos (pessoas com idade igual ou superior a 60 anos), que durante o mês de
referência, participaram das atividades desenvolvidas nos Serviços de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos para Idosos, realizados neste CRAS.

D.6 - Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas (ou em
grupo) de caráter não continuado: Informe o número total de pessoas que participaram,
durante o mês de referência, de palestras, oficinas ou outras atividades promovidas pelo CRAS.

Atenção! Devem ser contabilizadas todas as pessoas que participaram das atividades
coletivas de caráter eventual (atividades não continuadas) que foram promovidas pelo CRAS
durante o mês de referência, mesmo que algumas destas pessoas também sejam participantes
das atividades de caráter continuado.

D.7 - Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF:
Informe o número total de pessoas com deficiência que participaram neste mês das atividades
realizadas Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos ou dos grupos realizados pelo
PAIF.

Atenção! Neste item devem ser contabilizadas todas as pessoas com deficiência,
independente da faixa etária, que durante o mês de referência participaram dos serviços de
convivência ou dos grupos do PAIF realizados neste CRAS. Embora sejam registradas neste
item específico, estas pessoas também devem ser contabilizadas normalmente nos itens D.2 a
D.5,conforme ocaso.

94
95
INSTRUMENTAL XXVI

REGISTRO MENSAL DE ATENDIMENTO – RMA CREAS

O Registro Mensal de Atendimentos é um sistema onde são registradas as informações sobre o


volume de atendimentos e quais as famílias atendidas nos CRAS, CREAS e, agora, nos Centro
POP. O registro das informações referentes aos serviços realizados nestas unidades tem como
objetivo uniformizar essas informações em âmbito nacional e, dessa forma, proporcionar
dados qualificados que contribuam para o desenvolvimento do Sistema Único de Assistência
Social (SUAS). Na medida em que tais informações são registradas mensalmente pelas
unidades, é possível mapear tanto a oferta de determinados serviços, quanto o volume de
atendimento.

Especificamente para os CREAS, a principal mudança é a inclusão do bloco relativo ao Serviço


de Abordagem Social, com perguntas relativas ao total e perfil de pessoas atendidas e a total
de abordagens. No perfil de famílias acompanhadas pelo PAEFI foi incluído a pergunta sobre
Famílias cuja situação de violência/ violação esteja associada ao uso abusivo de substâncias
psicoativas. O conteúdo das violações/violências atendidas pelo PAEFI não teve mudança de
conteúdo, mas seu formato foi modificado para contabilizar de forma mais clara os totais de
atendimento.

TUTORIAL DOS CAMPOS DO INSTRUMENTAL:

O Bloco I se refere exclusivamente aos acompanhamentos realizados pelo Serviço de Proteção


e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI.

A - Volume de famílias em acompanhamento pelo PAEFI

A.1 - Total de casos (famílias ou indivíduos) em acompanhamento pelo PAEFI: O total de casos
(famílias ou indivíduos) em acompanhamento pelo PAEFI é o resultado da soma entre as
famílias/indivíduos que já vêm sendo acompanhadas pelo PAEFI e a quantidade de novos casos
(famílias ou indivíduos) inseridos no acompanhamento do PAEFI durante o mês de referência.

Importante! Se houver exclusão de famílias do acompanhamento pelo PAEFI durante o


mês de referência, subtraia a quantidade de famílias excluídas do total informado em A.1.

A.2. Novos casos (famílias ou indivíduos) inseridos no acompanhamento do PAEFI durante o


mês de referência: No item A.2 deve ser registrada a inclusão de novos casos no
acompanhamento pelo PAEFI. Os novos casos devem estar computados dentro do total de
casos que se encontram em acompanhamento pelo PAEFI no mês de referência.

Assim, do número total de casos acompanhados pelo PAEFI e que foram registrados na
questão anterior (A1), informe a quantidade de famílias ou indivíduos que iniciaram o
acompanhamento pelo PAIF durante o mês de referência.

Atenção! O número de famílias que foi informado em A2 deve ser necessariamente menor
ou igual ao número informado em A1, pois,A2 é um subconjunto de A1.

B - Perfil dos novos casos inseridos no acompanhamento do PAEFI no mês de referência:

Os itens B.1 a B.5 e o item B.7 identifica apenas alguns perfis das novas famílias inseridas em
acompanhamento pelo PAEFI. Ou seja, esses itens buscam identificar algumas características

96
desses novos casos. É normal que alguns casos contabilizados no item A2 não se enquadrem
em nenhuma das condições descritas nos itens B1 a B5 e B7, enquanto outros casos podem se
enquadrar
rar simultaneamente em mais de uma dessas condições. Portanto, a soma de B1 a B5 e
B7 não terá, necessariamente, o mesmo valor relatado em A.2.

 Se as novas famílias registradas em A.2 não se encaixarem em nenhum dos itens B.1, B.2,
B.3, B.4, B.5 ou B.7, esses campos deverão ser preenchidos com 0 (zero).
 É muito importante observar que uma mesma família ou indivíduos pode apresentar
simultaneamente, em mais de um perfil, dentre os citados no formulário. Quando isso ocorrer,
a família/indivíduo deve ser co
contabilizada em todos eles

B.1 – Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família: Do total de “Novas famílias/indivíduos


inseridas no acompanhamento do PAEFI durante o mês de referência” (A.2) indique quantas
recebem benefício do Programa Bolsa Família.

Atenção! O número de casos que foi informado em B1 deve ser necessariamente, menor ou
igual ao número informado em A2, pois
pois, B1 é um subconjunto de A2.

B.2 – Famílias com membros beneficiários do BPC: Do total de “Novas famílias/indivíduos


inseridas no acompanhamento do PAEFI durante o mês de referência” (A.2) indique quantas
famílias possuem beneficiários do BPC.

Atenção! O número de famílias que foi informado em B2 deve ser necessariamente menor
ou igual ao número informado em A2, pois
pois, B2 é um subconjunto de A2.

B.3 – Famílias com crianças ou adolescentes em situação de trabalho infantil:


infantil Do total de
“Novas famílias/indivíduos inseridas no acompanhamento do PAEFI durante o mês de
referência” (A.2) indique quantas famílias possuem crianças ou adolescentes em situação ou
retiradas do trabalho infantil.

 Devem ser incluídas famílias com crianças em situação ou retiradas do trabalho infantil,
participando ou não do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Isto é, devem ser
considera das aquelas crianças que ainda ttenham
enham algum vínculo com o mundo do trabalho ou
que estiveram na condição de trabalho infantil em algum momento, mesmo que não estejam
mais nessa condição no momento da inserção da família em acompanhamento
 O número de famílias que foi informado em B3 deve ser necessariamente menor ou igual
ao número informado em A2, pois
pois, B3 é um subconjunto de A2.

B.4 – Famílias com crianças ou adolescentes em Serviços de Acolhimento: Do total de “Novas


famílias inseridas no acompanhamento do PAEFI durante o mês de referência” (A.2) indique
quantas famílias possuem crianças ou adolescentes em serviços de acolhimento.

 Devem ser incluídas famílias com crianças e/ou adolescentes em situação ou egressos de
Serviços de Acolhimento seja Institucional ou Familiar, ou seja, considerar, também, as crianças
ou adolescentes que já estiveram no Acolhimento
 O número de famílias que foi informado em B4 deve ser necessariamente menor ou igual
ao número informado em A2, pois
pois, B4 é um subconjunto de A2.

97
B.5 - Famílias cuja situação de violência/violação esteja associada ao uso abusivo de
substâncias psicoativas: Do total de “Novas famílias inseridas no acompanhamento do PAEFI
durante o mês de referência” (A.2) indique quantas famílias vivenciam
ivenciam situações de violência
ou violação de direitos associada ao uso abusivo de substâncias psicoativas.

Atenção! O número de famílias que foi informado em B5 deve ser necessariamente menor
ou igual ao número informado em A2, pois
pois, B5 é um subconjunto de A2.

B.7 - Famílias com adolescente em cumprimento de Medidas Socioeducativas em meio aberto:


Do total de “Novas famílias inseridas no acompanhamento do PAEFI durante o mês de
referência” (A.2) indique quantas famílias possuem adolescentes em cumprimento de Medida
Socioeducativa em meio aberto, ou seja, de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) e/ou de
Liberdade Assistida (LA).

 Neste item deve


deve-se registrar a quantidade de famílias e não a quantidade de adolescentes
cumprindo Medida Socioeducativa de LA e/ou PSC.
 O número de famílias que foi informado em B7 deve ser necessariamente menor ou igual
ao número informado em A
A2, pois, B7 é um subconjunto de A2.

Quantidade e perfil das pessoas vítimas de violência ou violações de direitos que ingressaram
no PAEFI durante o mês de referência (apenas indivíduos inseridos no acompanhamento no
mês de referência: O item B busca identificar a quantidade total de pessoas (indivíduos) que
ingressaram no PAEFI durante o mês de referência e traçar um breve ve perfil de sexo e idade
desses casos individuais. O campo Total resulta da somatória desses campos.

B.6 - Quantidade de pessoas vitimadas, que ingressaram no PAEFI, durante o mês de


referência (apenas para novos casos) Considerando quantidade de novos casos que
ingressaram no acompanhamento do PAEFI durante o mês de referência, informe a
quantidade de pessoas vitimadas, conforme o sexo (masculino ou feminino) e as faixas etárias
de 0 a 12 anos, 13 a 17 anos, 18 a 59 anos e 60 anos ou mais.

 Famílias
amílias com adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas em meio
aberto também são consideradas em situação de violência e violação de direi
direitos.
 Todas as informações inseridas nos campos B1 a B5 e B7 deverão ser computadas
no campo B6.
 O total informado em B.6 não é necessariamente igual a A.2, uma vez que em um
novo caso (família/individuo) inserido no PAEFI poderá haver mais de uma pessoa
vitimada.
timada. Em B.6. devem ser contabilizadas pessoas e não famílias.

O campo C busca identificar a quantidade total de indivíduos (crianças e adolescentes do sexo


masculino e feminino) que ingressaram no PAEFI durante o mês de referência e traçar um
breve perfil de Sexo e Idade desses individuais. O campo Total resulta da somatória dos valores
registrados nos campos de cruzamento dessas duas variáveis.

C.1 – Crianças ou adolescentes vítimas de violência intra familiar Considerando as


famílias/indivíduos que ingressaram no acompanhamento do PAEFI durante o mês de
referência, informe a quantidade de crianças e a quantidade de adolescentes vítimas de
violência intra familiar, conforme o sexo (masculino ou feminino) e as faixas etárias de 0 a 6
anos, 7 a 12 anos e de 13 a 17 anos

98
 Neste item deve ser registrada apenas a violência física e psicológica, sejam elas
denominadas como violência intrafamiliar ou doméstica. Situações de violência sexual
necessariamente implicam a presença de violência física e/ou psicológica, mas devem
ser computadas apenas nos itens específicos
 O número total de crianças e adolescentes iinformadonformado em C1 deve ser
necessariamente menor ou igual ao número informado em B6, pois C1 é um
subconjunto de B6

C.2 – Crianças ou adolescentes vítimas de abuso sexual: Considerando as famílias/indivíduos


que ingressaram no acompanhamento do PAEFI durante o mês de referência, informe a
quantidade de crianças ou adolescentes vítimas de abuso sexual, conforme o sexo (masculino
ou feminino) e as faixas etárias de0a 6 anos, 7 a 12 anos e de 13 a 17anos.

Atenção! O número total de crianças e adolescentes informado em C2 deve ser necessariamente


menor ou igual ao número informado em B6, pois, C2 é um subconjunto de B6.

C.3 – Crianças ou adolescentes vítimas de exploração sexual: Considerando as


famílias/indivíduos que ingressaram no acompanhamento do PAEFI durante o mês de
referência, informe a quantidade de crianças ou adolescentes vítimas de exploração sexual,
conforme o sexo (masculino ou feminino) e as faixas etárias de 0 a 6 anos, 7 a 12 anos e de 13
a 17 anos.

Atenção! O número de crianças e adolescentes que foi informado em C3 deve ser necessariamente
menor ou igual ao número informado em B6, pois, C3 é um subconjunto de B6.

C.4 – Crianças ou adolescentes vítimas de negligência ou abandono:: Considerando as


famílias/indivíduos que ingressaram no acompanhamento do PAEFI durante o mês de
referência, informe a quantidade de crianças ou adolescentes vítimas de negligência ou
abandono, conforme o sexo (masculino ou feminino) e as faixas etárias de 0 a 6 anos, 7 a 12
anos e de 13 a 17 anos.

Atenção! O número de crianças e adolescente que foi informado em C4 deve ser necessariamente
menor ou igual ao número informado em B6, pois,C4 é um subconjunto de B6.

C.5 – Crianças ou adolescentes em situação de trabalho infantil: O campo C5 busca identificar a


quantidade total de crianças ou adolescentes (até 15 anos de idade) em situação de trabalho
infantil que ingressaram no PAEFI durante o mês de referência, além de traçar um breve perfil
de Sexo e Idade desses casos individuais. O campo Total resulta da somat
somatória dos valores
registrados nos campos de cruzamento dessas duas variáveis.

Considerando as famílias/indivíduos que ingressaram no acompanhamento do PAEFI durante o


mês de referência, informe a quantidade de crianças ou adolescentes em situação
situa de trabalho
infantil, conforme o sexo (masculino ou feminino) e as faixas etárias de 0 a12 anos e de 13 a 15
anos.

 Observe que a faixa etária aqui vai até os 15 anos e não até os 17 como nas demais
questões.
 O número total de crianças e adolescentes que foi informado em C5 deve ser
necessariamente menor ou igual ao número informado em B6, pois C5 é um
subconjunto de B6.

99
O campo D busca informações sobre os idosos de 60 anos ou mais em situações de violência
ou violações de direitos, que ingressaram no PAEFI durante o mês de referência.

D.1 – Pessoas idosas vítimas de violência intrafamiliar (física, psicológica ou sexual): Do total de
pessoas idosas acompanhadas pelo PAEFI, informe a quantidade daquelas que estão em
acompanhamento por motivo de violência física, psicológica ou sexual, sejam elas
consideradas como violência intrafamiliar ou doméstica, de acordo como sexo (masculino e
feminino). O campo Total resulta da somatória dos valores registrados nos campos de
cruzamento dessas duas categorias.

Atenção! O número total de pessoas idosas informado em D1 deve ser necessariamente


menor ou igual ao número informado em B6, pois, D1 é um subconjunto de B6.

D.2 – Pessoas idosas vítimas de negligência ou abandono Do total de pessoas idosas


acompanhadas pelo PAEFI, informe a quantidade daquelas que estão em acompanhamento
por motivo de negligência ou abandono, considerando o sexo (masculino e feminino). O
campo Total resulta da somatória dos valores registrados nos campos de cruzamento dessas
duas categorias.

Atenção! O número de famílias informado em D2 deve ser necessariamente menor ou igual


ao número informado em B6, pois, D2 é um subconjunto de B6.

O item E busca identificar a quantidade total de pessoas com deficiência em situação de


violência ou violações, que ingressaram no PAEFI durante o mês de referência, bem como
traçar um breve perfil de Sexo e Idade desses casos individuais. O campo Total resulta da
somatória dos valores registrados nos campos de cruzamento dessas duas variáveis.

E.1 – Pessoas com deficiência vítimas de violência intrafamiliar (física, psicológica ou sexual):
Do total de pessoas com deficiência acompanhadas pelo PAEFI, informe a quantidade daquelas
que estão em acompanhamento por motivo de violência física, psicológica ou sexual, sejam
elas consideradas como violência intrafamiliar ou doméstica, de acordo como sexo (masculino
e feminino) e as faixas etárias de 0 a 12 anos, 13 a 17 anos, 18 a 59 anos e de 60 anos ou mais.

 Neste campo, deve ser registrada a violência física, psicológica ou sexual, sejam elas
denominadas como violência intrafamiliar ou doméstica.
 O número total de pessoas com deficiência vítimas de violência intrafamiliar ou doméstica
que foi informado em E1 deve ser necessariamente menor ou igual ao número informado em
B6, pois, E1 é um subconjunto de B6.

E.2 – Pessoas com deficiência vítimas de negligência ou abandono: Do total de pessoas com
deficiência acompanhadas pelo PAEFI, informe a quantidade daquelas que estão em
acompanhamento por motivo de negligência ou abandono, considerando o sexo (masculino e
feminino) e as faixas etárias de 0 a 12 anos, 13 a 17 anos, 18 a 59 anos e de 60 anos ou mais.

Atenção!O número total de pessoas com deficiência vítimas de negligência ou abandono


que foi informado em E2 deve ser necessariamente menor ou igual ao número informado em
B6, pois, E2 é um subconjunto de B6.

O item F busca identificar a quantidade total de mulheres adultas entre 18 a 59 anos em


situação de violência intrafamiliar que ingressaram no PAEFI durante o mês de referência.

F.1 - Mulheres adultas (18 a 59 anos) vítimas de violência intrafamiliar (física, psicológica ou
sexual): Do total de mulheres acompanhadas pelo PAEFI, informe a quantidade daquelas que
100
estão em acompanhamento por motivo de violência intrafamiliar/doméstica, considerando as
idades entre18 a 59 anos de idade.

 Neste campo devem ser registradas a violência física, psicológica e/ou sexual, sejam elas
denominadas como violência intrafamiliar ou doméstica.
 O número total de mulheres informado em F1 deve ser necessariamente menor ou igual ao
número informado em B6, pois, F1 é um subconjunto de B6.

O item G busca identificar a quantidade total de pessoas vítimas de tráfico de seres humanos,
que ingressaram no PAEFI durante o mês de referência, bem como traçar um breve perfil de
Sexo e Idade desses casos individuais. O campo Total resulta da somatória dos valores
registrados nos campos de cruzamento dessas duas variáveis.

Lembre-se que as práticas associadas ao tráfico de pessoas são: o trabalho ou serviços


forçados, escravatura ou práticas similares, a servidão por dívida, a exploração sexual e a
prostituição forçada, a remoção de órgãos, o casamento servil, a adoção ilegal, entre outras.
De uma verificada nos conceitos já mencionados anteriormente.

G.1 - Pessoas vítimas de tráfico de seres humanos: Do total de pessoas acompanhadas pelo
PAEFI, informe a quantidade daquelas que estão em acompanhamento por terem sido vítimas
de tráfico de seres humanos, considerando o sexo (masculino e feminino) e as faixas etárias de
0 a 12 anos, 13 a 17 anos, 18 a 59 anos e 60 anos ou mais.

Atenção! O número total de pessoas informado em G1 deve ser necessariamente menor ou


igual ao número informado em B6, pois, G1 é um subconjunto de B6.

O item H busca identificar a quantidade total de pessoas vítimas de discriminação por


orientação sexual, que ingressaram no PAEFI durante o mês de referência.

H.1 - Pessoas vítimas de discriminação por orientação sexual: Do total de pessoas


acompanhadas pelo PAEFI, informe a quantidade de indivíduos que estão em
acompanhamento por terem sido vítimas de discriminação por orientação sexual.

Atenção! O número total de pessoas vítimas de discriminação por orientação sexual que foi
informado em H1 deve ser necessariamente menor ou igual ao número informado em B6,
pois, H1 é um subconjunto de B6.

O item I busca identificar a quantidade total de pessoas em situação de rua, que ingressaram
no PAEFI durante o mês de referência, bem como traçar um breve perfil de Sexo e Idade
desses casos individuais. O campo Total resulta da somatória dos valores registrados nos
campos de cruzamento dessas duas variáveis.

I.1 - Pessoas em situação de rua: Do total de pessoas acompanhadas pelo PAEFI,informe a


quantidade daquelas que estão em acompanhamento por estarem em situação de rua,
considerando o sexo (masculino e feminino)e as faixas etárias de 0 a 12 anos, 13 a 17 anos, 18
a 59 anos e 60 anos ou mais.

Atenção! O número total de pessoas e situação de rua que foi informado em I1 deve ser
necessariamente menor ou igual ao número informado em B6, pois, I1 é um subconjunto de B6

101
Bloco II – Atendimento realizados no CREAS

O Bloco 2 do RMA CREAS busca informações sobre os atendimentos realizados em cada


unidade CREAS do município. Incluem
Incluem-se
se neste bloco os atendimentos realizados no próprio
espaço do CREAS, bem como aqueles realizados pela equipe técnica de referência do CREAS
em outro espaço do município, como no caso das visitas domiciliares, entre outras.

Nos itens do campo M, deve ser computada a quantidade de atendimentos realizados durante
o mês de referência. Neste caso, se uma mesma pessoa tiver sido atendida cinco vezes
veze no mês
de referência, deve-se registrar os cinco atendimentos.

M.1 - Total de atendimentos individualizados realizados no mês de referência


referência: Informe a
quantidade total de atendimentos individualizados que foram realizados no CREAS durante o
mês de referência.

O atendimento aos indivíduos de uma mesma família deve ser registrado como atendimento
individualizado.

 Nos campos M devem ser contabilizadas todas as famílias/indivíduos que receberam


atendimentos particularizados no espaço do CREAS (ou no caso das visitas domiciliares
realizadas
ealizadas por técnicos do CREAS
CREAS,, independentemente de estarem, ou não, em
acompanhamento
anhamento sistemático do PAEFI
PAEFI.
 Os itens M3 e M4 também são contabilizados no preenchimento do item M1.

M.2 - Total de atendimentos em grupo realiz


realizados no mês de referência: Informe a quantidade
total de atendimentos em grupo que foram realizados no CREAS durante o mês de referência.

Importante! O atendimento a duas ou mais famílias, quando realizado em grupo, deve ser
registrado como 1 (um) atendimento em grupo.

M.3 - Famílias encaminhadas para o CRAS durante o mês de referência


referência: Informe o número
total de famílias cujo atendimento no CREAS durante o mês de referência resultou em
encaminhamento para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).

Importante! Os itens M3 e M4 também são contabilizados no preenchimento do item M1.

M.4 - Visitas domiciliares realizadas no mês de referência


referência: Informe o número total de visitas
domiciliares realizadas pelos técnicos da equipe de referência do CR
CREAS.

Importante! As visitas domiciliares realizadas por técnicos de nível superior ou nível médio
do CREAS também são consideradas atendimentos individualizado.
Os itens M3 e M4 também são contabilizados no preenchimento do item M1.

Bloco III – Serviço dee Proteção Social a Adolescente em Cumprimento de Medida


Socioeducativa (LA/PSC)

As medidas socioeducativas são sanções aplicadas aos adolescentes com práticas de ato
infracional e que estão previstas no Capítulo IV do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Dentre as medidas socioeducativas descritas no ECA apenas a de Liberdade Assistida (LA) e a
de Prestação de Serviço à Comunidade(PSC) são de responsabilidade da Assistência Social.

A Liberdade Assistida (LA) é uma medida socioeducativa aplicada pel


pelo
o poder judiciário visando
acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente a partir de uma intervenção educativa centrada

102
no atendimento personalizado, garantindo a promoção social do mesmo, por meio do
fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, escolarização, inserção no mercado de
trabalho e/ou cursos profissionalizantes e formativos.

A Prestação de Serviços Comunitários – PSC consiste na realização de tarefas gratuitas de


interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais,
hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas
comunitários ou governamentais (Art. 117, ECA).

Para fins de contabilização dos adolescentes em cumprimento de Medida Socioeducativa


deve-se observar que, eventualmente, um(a) mesmo(a) adolescente pode estar cumprindo
simultaneamente as medidas de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade;
devendo neste caso ser computado em ambas as medidas, embora seja contabilizado como
uma única vez no cálculo referente ao “Total de adolescentes em cumprimento de Medida
Socioeducativas” acompanhados pelo CREAS. Em decorrência disso, a soma de J.2 com J.3
pode, eventualmente ser maior que J.1, bem como, a soma de J.5 com J.6 pode ser maior que
J.4.

Atenção! Caso este serviço não seja executado por este CREAS, marcar “Não realiza oferta
do Serviço”. A marcação deste campo impossibilita o preenchimento das questões seguintes
referentes a este bloco. Caso o serviço exista, mas não houve atendimento naquele mês em
específico, preencher J.1. a J.6. com “0” (zero).

O item J busca identificar a quantidade total de adolescentes em cumprimento de Liberdade


Assistida (LA) e de Prestação de Serviço à Comunidade(PSC), bem como, o perfil dos novos
adolescentes inseridos no serviço no mês de referência segundo gênero.

Atenção! Eventualmente um(a) mesmo(a) adolescente pode estar cumprindo


simultaneamente as medidas de LA e de PSC. Portanto, pode ocorrer que a soma de J2 e J3
seja maior que o valor relatado em J1, entretanto a soma de J2 e J3 nunca pode ser menor que
J1.
Só deixará de computar quando o adolescente for desligado.

J.1 - Total de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA e/ou PSC):


Indique a quantidade total de adolescentes que estão sendo acompanhados(as)por este CREAS
por estarem cumprindo medida socioeducativa (MSE)de Liberdade Assistida (LA) e/ou de
Prestação de Serviço à Comunidade (PSC).

Atenção! Nos itens J.1 a J.3 considere a quantidade total de adolescentes que estão sendo
acompanhados pelo CREAS e que estão cumprindo Medida Socioeducativa independente do
mês em que foram inseridos em acompanhamento.
O total de J1 deve ser menor ou igual à somatória de J2 e J3

J.2 - Quantidade de adolescentes em cumprimento de Liberdade Assistida – LA: Do total de


adolescentes que, estão sendo acompanhados(as) por este CREAS, por estarem cumprindo
medida socioeducativa (MSE) indique a quantidade destes que estão em cumprimento de
Liberdade Assistida (LA).

Atenção! O total de J2 (adolescentes em cumprimento de LA) deve ser menor que J1.
J.3 - Quantidade de adolescentes em cumprimento de Prestação de Serviço à Comunidade –
PSC: Indique a quantidade de adolescentes que estão cumprindo medida socioeducativa de
Prestação de Serviço à Comunidade(PSC) que estão sendo acompanhados(as) por este CREAS

103
Atenção! O total de J3 (adolescentes em cumprimento de PSC) deve ser menor que J1.
Quantidade e perfil dos novos adolescentes inseridos no Serviço no mês de referência:

Os itens J4, J5 e J6 buscam identificar a quantidade total de novos adolescentes inseridos nos
Serviços de Medidas Socioeducativas em Meio Aberte durante o mês de referência, bem
como, traçar um breve perfil de sexo desses casos individuais. O campo Total resulta da
somatória dos valores registrados nos campos de cruzamento dessas variáveis.

J.4 - Total de novos adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas (LA e/ou PSC)
inseridos em acompanhamento no mês de referência: Indique a quantidade de novos
adolescentes que cumprem Medida Socioeducativa de PSC e/ou de LA que foram inseridos em
acompanhamento no mês de referência.

É importante observar que esta inserção no acompanhamento se dá a partir da construção do


Plano Individual de Atendimento.

Atenção! Eventualmente um(a) mesmo(a) adolescente pode estar cumprindo


simultaneamente as medidas de LA e de PSC. Portanto, pode ocorrer que a soma de J5 e J6
seja maior que o valor relatado em J4, entretanto, a soma de J5 e J6 nunca pode ser menor
que J4.
O total de J4 deve ser menor ou igual à soma de J5 e J6.

J.5 - Novos adolescentes em cumprimento LA inseridos em acompanhamento no mês de


referência: Do total de adolescentes em cumprimento de MSE que tiveram o
acompanhamento iniciado no mês de referência e que foram registrados no item J.4, indique
quantos(as) estão em cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assistida (LA)

J.6 - Novos adolescentes em cumprimento de PSC, inseridos em acompanhamento no mês de


referência: Do total de adolescentes em cumprimento de MSE que tiveram o
acompanhamento iniciado no mês de referência, e que foram registrados no item J.4, indique
quantos(as) estão em cumprimento de medida socioeducativa de Prestação de Serviço à
Comunidade(PSC).

Atenção! Recapitulando o preenchimento da Questão J.


Bloco IV - Serviço Especializado em Abordagem Social

Conforme a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, Serviço Especializado em


Abordagem Social consiste em “Serviço ofertado de forma continuada e programada com a
finalidade de assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa que identifique, nos
territórios, a incidência de trabalho infantil, exploração sexual de crianças e adolescentes,
situação de rua, dentre outras. Deverão ser consideradas praças, entroncamento de estradas,
fronteiras, espaços públicos onde se realizam atividades laborais, locais de intensa circulação
de pessoas e existência de comércio, terminais de ônibus, trens, metrô e outros.” Tipificação
Nacional de Serviços Socioassistenciais, 2009.

Atenção! Considerando que faz parte do serviço de abordagem a construção de vínculo de


confiança, mesmo que algumas pessoas não permitam os registros, ou não passem
informações pessoais e não desejem ser cadastradas no serviço a abordagem foi realizada,
razão pela qual a mesma deva ser contabilizada.

K - Quantidade e perfil de pessoas abordadas pela equipe do Serviço de Abordagem, no mês


de referência

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K.1 - Pessoas abordadas pelo serviço de Abordagem Social, durante o mês de referência:
Indique a quantidade de pessoas abordadas pelo Serviço de Abordagem Social durante o mês
de referência, conforme o sexo (masculino ou feminino) e as faixas etárias de 0 a 12 anos, 13 a
17 anos, 18 a 59 anos e 60 anos ou mais.

Atenção! No item K.1, cada pessoa deve ser contada uma única vez a cada mês, mesmo que
tenha sido abordada várias vezes durante este mesmo mês.

Situações identificadas pelo serviço Especializado em Abordagem Social, no mês de referência

Atenção! Os itens K.2 a K.6 buscam identificar “perfis/situações” das pessoas abordadas.
Entretanto, pode ocorrer situações nas quais algumas pessoas que foram abordadas e
contabilizadas no item K.1 (número de pessoas abordadas no mês de referência) não
apresentem nenhum dos “perfis/situações” descritos, enquanto que outras pessoas podem
apresentar, simultaneamente, mais de um perfil/situação, portanto, a soma de K.2 a K.6 não
será, necessariamente, igual ao valor informado no total de K.1.

K.2 - Crianças ou adolescentes em situação de trabalho infantil (até 15 anos): Dentre as


pessoas abordadas pelo Serviço de Abordagem Social no mês de referência, indique a
quantidade de crianças ou adolescentes (até 15 anos de idade) em situação de trabalho
infantil.

Considere trabalho infantil qualquer trabalho (remunerado ou não) realizado por crianças e
adolescentes com menos de 16 anos, exceto se na condição de aprendiz.

Atenção! O número total de pessoas informado em K2 deve ser necessariamente menor ou


igual ao número informado em K1, pois, K2 é um subconjunto de K1.

K.3 - Crianças ou adolescentes em situação de exploração sexual: Dentre as pessoas abordadas


pelo Serviço de Abordagem Social no mês de referência, indique a quantidade de crianças ou
adolescentes em situação de exploração sexual.

Atenção! O número total de pessoas informado em K3 deve ser necessariamente menor ou


igual ao número informado em K1, pois, K3 é um subconjunto de K1.

K.4 - Crianças ou adolescentes usuárias de crack ou outras drogas Dentre as pessoas abordadas
pelo Serviço de Abordagem Social no mês de referência, indique a quantidade de crianças ou
adolescentes usuárias de crack ou outras drogas.

Para crianças e adolescentes, é ilícito utilizar qualquer droga. Neste caso, considere as crianças
e adolescentes usuárias de qualquer droga, como álcool, tabaco, maconha, cocaína, crack,
entre outras.

Atenção! O número total de pessoas informado em K4 deve ser necessariamente menor ou


igual ao número informado em K1, pois, K4 é um subconjunto de K1

K.5 - Pessoas adultas usuárias de crack ou outras drogas ilícitas: Dentre as pessoas abordadas
pelo Serviço de Abordagem Social no mês de referência, indique a quantidade de pessoas
adultas usuárias de crack ou outras drogas ilícitas.

Neste item, NÃO considere a utilização de drogas lícitas, como álcool e tabaco.

Atenção! O número total de pessoas informado em K5 deve ser necessariamente menor ou


igual ao número informado em K1, pois, K5 é um subconjunto de K1.
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K.6 – Migrantes: Dentre as pessoas abordadas pelo Serviço de Abordagem Social no mês de
referência, indique a quantidade de pessoas provenientes de outros municípios ou países.
Neste item devem ser considerados também os 'trecheiros’, aqueles indivíduos que se
deslocam de cidade para cidade, permanecendo nelas um período variável e não muito largo
de tempo.

Atenção! O número total de pessoas informado em K6 deve ser necessariamente menor ou


igual ao número informado em K1, pois, K6 é um subconjunto de K1.

L - Volume de abordagens realizadas:

L.1 - Quantidade total de abordagens realizadas (compreendida como o número de pessoas


abordadas, multiplicado pelo número de vezes em que foram abordadas durante o mês):
Indique a quantidade total de abordagens realizadas pelo Serviço de Abordagem Social no mês
de referência.

 Para chegar ao valor de L.1, deve ser somado o número de pessoas abordadas a cada dia
durante o mês de referência. Dessa maneira, se uma mesma pessoa foi abordada quatro vezes
(quatro dias) ao longo do mês, devem ser contadas as quatro abordagens.
 Quando a abordagem é realizada a um grupo de pessoas, deve ser contabilizado para efeito
deste registro, o número de pessoas existente no grupo, ainda que não se tenha estabelecido
uma relação individualizada com cada uma das pessoas.

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- MARCO LEGAL -

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